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PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios CORREGEDORIA DA JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS Secretaria-Geral da Corregedoria Secretaria dos Órgãos Auxiliares da Justiça MANUAL DE PROCEDIMENTOS DAS CONTADORIAS-PARTIDORIAS Vol.3 – Cálculo Previdenciário 5ª edição 2012

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PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO

Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios CORREGEDORIA DA JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E

DOS TERRITÓRIOS Secretaria-Geral da Corregedoria

Secretaria dos Órgãos Auxiliares da Justiça

MANUAL DE PROCEDIMENTOS DAS

CONTADORIAS-PARTIDORIAS

Vol.3 – Cálculo Previdenciário

5ª edição 2012

2

DIREÇÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS

Presidente

Desembargador JOÃO DE ASSIS MARIOSI

Primeiro Vice–Presidente

Desembargador SÉRGIO BITTENCOURT

Segundo Vice–Presidente

Desembargador LECIR MANOEL DA LUZ

Corregedor

Desembargador DÁCIO VIEIRA

Juízes Assistentes da Corregedoria

Dra. Gislene Pinheiro de Oliveira

Dra. Vanessa Maria Trevisan

Dr. Júlio Roberto dos Reis

Secretaria - Geral da Corregedoria

Kleiler Luiz Alves de Faria

Secretaria dos Órgãos Auxiliares da Justiça

João Batista da Silva

Coordenação da comissão de atualização

Edson Vilela de Morais Neto Membros

Antonio Murillo de Moraes Neto

Cláudia Guimarães Vieira Martins Colaboradores

Eliane Maria da Silva Ferreira

Jefferson Araújo Carvalho

Márcio Fernando Pereira Campos

Carlos Roberto Alves Correa

Robson da Silva Britto

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Sumário 1 – Introdução.................................................................................................................................. 3

2 - Previdência Social...................................................................................................................... 5

3 - Cálculo dos Benefícios Previdenciários..................................................................................... 6

4 - Cálculo do Salário de Benefício................................................................................................. 7

5 - Índices de atualização dos Salários de Contribuição para Aferição do Salário de Benefício.... 11

6 - Reajuste das Prestações do Benefício........................................................................................ 13

7 - A Equivalência Salarial.............................................................................................................. 16

8 - A Conversão em Unidade Real de Valor – URV....................................................................... 21

9 - Atualização de Parcelas Vencidas ou de Diferenças de Prestações........................................... 22

10 - Custas, Honorários e Juros....................................................................................................... 26

11 - Benefícios Previdenciários....................................................................................................... 27

11.1 - Aposentadoria por Invalidez Acidentária..................................................................... 28

11.2 - Auxílio Acidente.......................................................................................................... 28

11.3 - Auxílio Doença............................................................................................................ 29

11.4 - Pensão por Morte........................................................................................................ 30

12 – Anexo..................................................................................................................................... 31

13 - Legislação e Bibliografia Pertinente....................................................................................... 40

4

1 - Introdução

O Direito Previdenciário por si só apresenta um apanhado de dispositivos e

situações que ensejam as suas complexas características. Seus institutos muito se

parecem, e se confundem, com a própria evolução da sociedade.

Os cálculos resultantes da formação do direito, nas ações previdenciárias

acidentárias, em vista dos comandos da fértil legislação previdenciária, apresentam um

grau de peculiaridade que não se pode subestimar. Este fato se deve a uma das

principais nuances do Direito: a interdisciplinaridade.

A interdisciplinaridade traz uma idéia dialética, integradora dos diferentes ramos

do Direito. Nesse contexto, dos cálculos previdenciários, tem-se também a participação

da Matemática, da Contabilidade, da Lógica, da Ciência da Computação e outras aptas à

facilitação de tal labor.

Os ingredientes que embasam o cálculo em ações previdenciárias acidentárias

possuem uma variedade de elementos que devem ser observados com redobrada

atenção, todavia, uma vez os entendendo, de fácil resolução se torna a confecção de

cálculos. A boa notícia é que, embora cada ação traga dados muito peculiares às contas,

não há mudanças significativas quanto à metodologia empregada.

Neste breve estudo sobre os cálculos previdenciários nas ações de acidentes de

trabalho, há a preocupação de tentar desmistificar a tão falada complexidade do Direito

Previdenciário, no que concerne às contas ensejadas nessas ações que envolvem os

cálculos previdenciários. Entretanto, seria leviano encontrar aqui uma explicação plena

5

e completa desse assunto, haja vista que, ao passo que emergem os anseios da

seguridade social, o próprio Direito Previdenciário vem se reinventando.

Destarte, tentaremos abordar os principais benefícios previdenciários

acidentários e as principais características de cálculo de cada um, lembrando que nosso

foco está nos cálculos, motivo pelo qual não entraremos no estudo profundo da

legislação previdenciária e abordaremos apenas o que for necessário para a

compreensão dos mesmos.

Por fim, o material a seguir tem o singelo objetivo de servir como mais uma

ferramenta ao profissional que necessita de uma sistematização do trabalho de contas

em ações previdenciárias acidentárias.

6

2 - Previdência Social

Quando se fala em ações previdenciárias, é importante que se identifique a

origem e o posicionamento do Direito Previdenciário dentro da ciência do Direito.

Dessa forma, temos o Direito Previdenciário como um ramo do Direito Público, surgido

a partir da conquista dos direitos sociais no fim do século XIX e início do século XX.

Seu objetivo é o estudo e a regulamentação do instituto Seguridade Social e, em

conseqüência disso, as ações previdenciárias surgem como ferramenta para a tutela

jurisdicional dos amparos securitários ensejados por esse ramo do Direito.

A Previdência Social é uma entidade pública (autarquia previdenciária)

destinada a estabelecer um sistema de proteção social aos indivíduos e seus familiares

contra contingências que os impeçam de desenvolver as suas atividades e necessidades

básicas, podendo ocorrer de forma momentânea ou permanente, dependendo de cada

situação.

Sua missão é assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de

manutenção (condições mínimas de vida e sobrevivência), por motivo de incapacidade,

desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e

prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.

7

3 - Cálculo dos Benefícios Previdenciários

Nos cálculos de apuração de benefício previdenciário acidentário, levam-se em

conta dois aspectos: o cálculo do salário de benefício (SB) e o cálculo da prestação ou

Renda Mensal Inicial (RMI) do benefício.

É necessário que se diga antes que a Constituição garante ao trabalhador, seja ele

urbano ou rural, o recebimento de salário não inferior ao mínimo (art. 7º, inc. VII e art.

201, § 2º, da CF). Isso quer dizer que, a partir da Ordem Constitucional de 1988, mesmo

se o trabalhador receber salário abaixo do mínimo, o cálculo do salário de benefício não

o pode ser.

Nesse ponto, é importante mencionar que essa regra possui uma exceção, uma

vez que o benefício auxílio acidente, por não ser um tipo de benefício que substitua o

salário de contribuição, poderá ter a sua RMI inferior ao salário mínimo, desde que o

SB esteja observando o piso previdenciário.

CF/88, Art. 201, § 2º “Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição

ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário

mínimo.”

Ademais, caso um benefício auxílio acidente esteja sendo pago hoje pelo piso, o

mesmo será equivalente a 50% do salário mínimo vigente na data do pagamento

(veremos adiante que a RMI do benefício auxílio acidente é calculada em 50% do valor

do salário de benefício). Os demais benefícios, por substituírem o salário de

contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado, terão o piso do SB e da RMI

fixados no salário mínimo.

8

4 - Cálculos do Salário de Benefício

O SALÁRIO DE BENEFÍCIO (SB) é o valor básico que vai ser utilizado no

cálculo da renda mensal dos benefícios de prestação continuada. Hoje, conforme o que

dispõe a Lei n.º 8.213/91, esse salário servirá de base para a apuração da Renda Mensal

Inicial – RMI do benefício.

O SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (SC) é o valor sobre o qual é calculado o

percentual correspondente à contribuição devida pelo segurado.

Os cálculos das prestações mensais do benefício começam com a apuração do

salário de benefício. Este, de acordo com as Leis n.ºs 5.890/73, art. 3º, e 6.367/76, art.

5º, era calculado apurando-se a média aritmética dos 12 (doze) últimos maiores salários

de contribuição do trabalhador, não superior a 18 (dezoito) meses imediatamente

anteriores ao acidente.

A partir de 24.07.91, com o advento da Lei n.º 8.213/91, art. 29, até 25.11.99,

essa média para o cálculo do salário de benefício e, conseqüentemente, para as pensões

previdenciárias por acidentes de trabalho, passou a ser apurada por todos os últimos

salários de contribuição dos meses imediatamente anteriores ao do afastamento da

atividade ou da data da entrada do requerimento, até no máximo de 36 (trinta e seis)

contribuições, não superior a 48 (quarenta e oito) meses, todos corrigidos, uma vez que

a Constituição anteriormente já assegurava este critério para as aposentadorias (arts. 201

e 202, CF).

A partir de 26.11.99, data do advento da Lei nº 9.876, que alterou o art. 29 da

Lei nº 8.213/91, o SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO dos benefícios de Aposentadoria por

9

Invalidez, Auxílio-Doença e Auxílio-Acidente passou a ser calculado pela média

aritmética simples dos maiores salários de contribuição correspondentes a 80% (oitenta

por cento) de todo o período contributivo. Importante lembrar que o salário de benefício

não pode ser inferior ao salário mínimo nem superior ao do limite máximo do salário de

contribuição na data de início do benefício (Lei nº 8.213, art. 29 II, § 2º, com redação

dada pela Lei nº 9.876/99).

“Serão considerados para cálculo do salário de benefício os ganhos habituais

do segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de

utilidade, sobre os quais tenham incidido contribuições previdenciárias, exceto o

décimo - terceiro” (Lei nº 8.213, art. 29 II, § 3º, com redação dada pela Lei nº 8.870,

de 15.04.94).

Atualmente, a regra válida para apuração do salário de benefício dos benefícios

previdenciários é aquela explicitada no art. 188-A do Decreto 3.048/99:

Art. 188-A. Para o segurado filiado à previdência social até 28 de novembro de

1999, inclusive o oriundo de regime próprio de previdência social, que vier a cumprir

as condições exigidas para a concessão dos benefícios do Regime Geral de Previdência

Social, no cálculo do salário de benefício será considerada a média aritmética simples

dos maiores salários de contribuição, correspondentes a, no mínimo, oitenta por cento

de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho de 1994,

observado o disposto nos incisos I e II do caput e § 14 do art. 32. (Incluído pelo

Decreto nº 3.265, de 1999).

Assim, conclui-se que o salário de benefício dos trabalhadores inscritos até 28

de novembro de 1999 corresponderá à média dos 80% maiores salários de contribuição

desde julho de 1994, corrigidos monetariamente.

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Para os inscritos a partir de 29 de novembro de 1999, o salário de benefício será

a média dos 80% maiores salários de contribuição de todo o período contributivo.

Então, para se chegar ao valor do salário de benefício, é necessário que haja nos

autos os valores dos salários de contribuição do segurado, conforme mencionado. Daí

atualiza-se essas contribuições pelos mesmos índices da previdência (art. 5º, Lei n.º

6.367/76 e art. 29-A, da Lei nº 8.213/91) até a Data de Início do Benefício - DIB,

conforme estipulado na sentença.

No capítulo destinado aos Direitos Sociais (art. 7º), a Constituição Federal

limitou a duração do trabalho a 08 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) horas

semanais. Assim, quando o trabalhador recebe por hora, a apuração se faz

multiplicando-se o salário/hora por 220 horas (5 dias na semana x 44 horas = 220 horas

semanais); se for diário, multiplica-se o nº de horas trabalhadas por 30 dias (art. 149,

Dec. 611 de 21.07.92).

Exemplo: Suponhamos que foi concedida uma aposentadoria por invalidez com

data de início do benefício – DIB em 09/12/2009 de um contribuinte inscrito na

previdência anteriormente à 28/11/1999. O INSS informou a relação dos salários de

contribuição dos quais eliminamos os 20% menores e utilizamos apenas os 80 %

maiores salários de contribuição a partir de 07/1994, conforme a seguir discriminado:

ITEM DATA MOEDA SALÁRIO

DE CONTRIBUIÇÃO

VALOR CORRIGIDO (até 09/12/09)

Em R$

01 01/07/1994 R$ 200,88 938,40 02 01/08/1994 R$ 200,88 884,61 03 01/09/1994 R$ 206,28 861,36 04 01/10/1994 R$ 252,30 1.037,85 05 01/11/1994 R$ 263,09 1.062,48 06 01/12/1994 R$ 216,48 846,56

11

07 01/03/1996 R$ 832,66 2.568,00 08 01/04/1996 R$ 100,00 307,52 09 01/05/1996 R$ 112,00 342,02 10 01/06/1996 R$ 112,00 336,37 11 01/07/1996 R$ 112,00 332,32 12 01/09/1996 R$ 224,00 657,44 13 01/10/1996 R$ 112,00 328,30 14 01/11/1996 R$ 112,00 327,57 15 01/12/1996 R$ 112,00 326,66 16 01/01/1997 R$ 112,00 323,81 17 01/02/1997 R$ 112,00 318,77 18 01/03/1997 R$ 191,50 542,77 19 01/04/1997 R$ 957,56 2.682,88 20 01/05/1997 R$ 191,50 533,40 21 01/06/1997 R$ 206,35 573,04 22 01/07/1997 R$ 206,35 569,06 23 01/08/1997 R$ 206,35 568,54 24 01/09/1997 R$ 206,35 568,77 25 01/10/1997 R$ 206,35 565,44 26 01/11/1997 R$ 206,35 563,52 27 01/12/1997 R$ 1.031,87 2.794,73 28 01/01/1998 R$ 206,35 555,05 29 01/02/1998 R$ 309,55 825,38 30 01/03/1998 R$ 309,55 825,21 31 01/04/1998 R$ 309,55 823,32 32 01/05/1998 R$ 309,55 824,39 33 01/06/1998 R$ 309,55 822,50 34 01/07/1998 R$ 309,55 820,20 35 01/08/1998 R$ 309,55 823,33 36 01/09/1998 R$ 309,55 824,74 37 01/10/1998 R$ 306,55 816,91 38 01/11/1998 R$ 321,90 858,07 39 01/12/1998 R$ 321,90 859,62 40 01/01/1999 R$ 321,85 851,14 41 01/02/1999 R$ 321,90 841,59 42 01/03/1999 R$ 321,90 805,82 43 01/04/1999 R$ 321,90 790,17 44 01/05/1999 R$ 321,85 789,81 45 01/06/1999 R$ 321,90 792,63 46 01/07/1999 R$ 321,90 784,63 47 01/08/1999 R$ 321,90 772,35 48 01/09/1999 R$ 321,90 761,31 49 01/10/1999 R$ 321,90 750,28 50 01/11/1999 R$ 321,90 736,36 51 01/12/1999 R$ 321,90 718,19 52 01/01/2000 R$ 502,15 1.106,73 53 01/02/2000 R$ 502,15 1.095,56 54 01/03/2000 R$ 502,15 1.093,48

12

55 01/04/2000 R$ 502,15 1.091,52 56 01/05/2000 R$ 502,15 1.090,10 57 01/06/2000 R$ 531,30 1.145,70 58 01/07/2000 R$ 531,30 1.135,15 59 01/08/2000 R$ 531,30 1.110,06 60 01/09/2000 R$ 531,30 1.090,22 61 01/10/2000 R$ 531,30 1.082,75 62 01/11/2000 R$ 531,30 1.078,75 63 01/12/2000 R$ 624,20 1.262,46 64 01/01/2001 R$ 531,30 1.066,46 65 01/02/2001 R$ 531,30 1.061,26 66 01/03/2001 R$ 531,30 1.057,66 67 01/04/2001 R$ 531,30 1.049,27 68 01/11/2001 R$ 531,30 975,07

SOMA R$ 59.427,39

R$ 59.427,39 dividido por 68 = R$ 873,93 Salário de Benefício = R$ 873,93

Atualizamos todos os salários de contribuição até a DIB (09/12/2009), logo após

é feito o somatório total das contribuições atualizadas e apuramos a média aritmética

simples referente às 68 contribuições.

5 - Índices de atualização dos Salários de Contribuição para Aferição do Salário de Benefício

Para apuração do valor do salário de benefício no exemplo anterior, foi

necessário atualizar cada salário de contribuição de suas respectivas competências até a

data de início do benefício – DIB. Para essa atualização, utilizamos os indexadores de

atualização constantes na “Tabela de Indexadores Previdenciários” abaixo discriminada.

Esses índices também são utilizados nos cálculos das prestações vencidas e não pagas

ou para diferenças de parcelas.

13

TABELA DE INDEXADORES PREVIDENCIÁRIOS

PERÍODO ÍNDICE BASE LEGAL De 16/7/64 a 28/2/86 ORTN Lei 4.357/64 De 1º/3/86 a 14/1/89 OTN Dec. Lei 2.283/83, 2.284/86 e 7.735/89 De 15/1/89 a 1º/2/91 BTN MP 295/89 e Lei 7.777/89 De 2/2/91 a 31/12/91 INPC Jurisprudência De 1º/1/92 a 28/2/94 IRSM Lei 8.542/91 – art. 9º, § 2º, e Lei 8.700/93 De 1º/3/94 a 30/6/94 URV Lei 8.880/94 – art. 20, § 5º, e MP 434/94 De 1º/7/94 a 30/6/95 IPC-r Lei 8.880/94 – art. 21, § 2º

De 1º/7/95 a 30/4/96 1 INPC MP 1.053/95, 1.106/95 e 1.398/96 De 30/5/96 2 a 31/1/2004 IGP-DI MP 1.415/96, 1.440/96 e 2.060-2/2000

De 1º/2/2004 a 29/06/2009 INPC3 MP 167 de 19/2/2004 e Lei 10.887 de

18/6/2004 (Pub. 21/6/2004) A partir de 30/06/2009 TR Lei 11.960/2009

1 Com vigência somente até 30/3/96, isto é, o último índice é o de mar/96 (0,29%).

2 Com vigência a partir de abr/96, isto é, o primeiro índice é o de abr/96 (0,70%).

3 Com vigência a partir de jan/04 para os processos consoantes o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003).

Uma observação importante se faz necessária nesse ponto. Na atualização dos

salários de contribuição para apuração do salário de benefício, o INPC é aplicado desde

02/2004 até hoje, conforme Lei 8213/91, art. 29-B:

Art. 29-B. Os salários de contribuição considerados no cálculo do valor do

benefício serão corrigidos mês a mês de acordo com a variação integral do Índice

Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, calculado pela Fundação Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

Porém, no cálculo dos débitos judiciais (cálculos das prestações vencidas e não

pagas ou para diferenças de parcelas), a partir de 07/2009 passou a vigorar a regra

fixada pela Lei 11.960/2009:

Art. 5º: “Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de

sua natureza e para fins de atualização monetária, remuneração do capital e

compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento,

14

dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de

poupança.”

Dessarte, podemos concluir que quando se tratar de débitos judiciais em que a

Fazenda Pública figura como requerida, em nosso estudo representada pela Autarquia

Previdenciária – INSS, o critério de atualização dos cálculos das prestações vencidas e

não pagas ou para diferenças de parcelas, a partir de 07/2009, deverá considerar os

índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de poupança (Taxa

Referencial – TR e juros de 0,5% a.m).

6 - Reajustes das Prestações do Benefício

“É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes em caráter

permanente, o valor real da data de sua concessão” (art. 38, Dec. 611/92).

Estabelecem o art. 5º da Lei n.º 6.367/76 e o art. 3º da MP 2.060-2/2000 que os

VALORES DOS BENEFÍCIOS serão calculados, concedidos, mantidos e reajustados

na forma do regime de previdência social.

As prestações mensais são reajustadas de acordo com os índices estabelecidos

pelos diversos Decretos e Portarias emanados do Ministério da Previdência e

Assistência Social (vide anexo “Tabela de Índices de Reajustes Previdenciários”).

No cálculo dos reajustes das prestações mensais deverá tomar o cuidado de se

observar atentamente à data do início do benefício, tendo em vista que o percentual

referente ao primeiro reajuste é proporcional ao número de meses entre a data de seu

início e a data deste primeiro reajuste, isto é, far-se-á o critério pro - rata do índice no

período em questão.

15

Outro fator importante, também, é observar atentamente a data do início do

benefício. É que o pagamento, quando sua duração for inferior a um mês, deverá ser

feito na base de 1/30 (um trinta avos) de seu valor mensal (art. 149, do Dec. 611, de

21.07.92). Isso quer dizer que, se o valor do benefício, no primeiro mês de vigência, não

integrar o mês completo, deve-se dividir o valor do benefício por 30 e, em seguida,

multiplicar pelo número de dias do mês em que se iniciar tal benefício.

Raciocínio parecido dever ser usado quanto ao valor referente à parcela a título

de 13º salário, ou seja, deve-se observar a quantidade de meses desde o início do

benefício até a última competência do ano (dezembro). Caso se chegue a 12 meses, o

valor será integral e equivalente ao recebido em um mês de benefício. Entretanto, caso

não se chegue aos 12 meses, deve-se dividir o valor do benefício por 12 e, em seguida,

multiplicar pelo número de meses do ano em que se iniciar o benefício.

Ainda no que concerne a parcela a título de 13º salário, é que desde 2006 o INSS

tem pagado a seus segurados o 13º em duas parcelas, uma referente à competência de

agosto e a outra referente à competência de novembro. Nesse caso, quando o benefício

iniciar antes da competência de agosto, deve-se dividir o valor encontrado no

procedimento do parágrafo anterior por dois (uma parcela em agosto e uma em

novembro), entretanto, caso o benefício se inicie após a competência de agosto do ano

em referência, o valor encontrado figurará em parcela única, em novembro desse ano.

Exemplo: Partindo do Salário de Benefício encontrado no exemplo anterior

(R$873,93) com DIB em 09/12/2009, e supondo que a data do cálculo seja em 07/2012,

vamos reajustar o mesmo até essa competência, utilizando para isso os índices de

reajustes previdenciários constantes na “Tabela de Índices de Reajustes

Previdenciários” (Anexo):

16

ITEM DATA

ÍNDICE DE

REAJUSTE

SALÁRIO DE

BENEFÍCIO 1 dez-09 1 873,93 2 jan-10 1,0438 912,21 3 fev-10 1 912,21 4 mar-10 1 912,21 5 abr-10 1 912,21 6 mai-10 1 912,21 7 jun-10 1 912,21 8 jul-10 1 912,21 9 ago-10 1 912,21 10 set-10 1 912,21 11 out-10 1 912,21 12 �S�-10 1 912,21 13 dez-10 1 912,21 14 jan-11 1,0647 971,23 15 fev-11 1 971,23 16 mar-11 1 971,23 17 abr-11 1 971,23 18 mai-11 1 971,23 19 jun-11 1 971,23 20 jul-11 1 971,23 21 ago-11 1 971,23 22 set-11 1 971,23 23 out-11 1 971,23 24 �S�-11 1 971,23 25 dez-11 1 971,23 26 jan-12 1,0608 1030,28 27 fev-12 1 1030,28 28 mar-12 1 1030,28 29 abr-12 1 1030,28 30 mai-12 1 1030,28 31 jun-12 1 1030,28 32 jul-12 1 1030,28

Reparem que o primeiro reajuste é proporcional à DIB (12/2009), de acordo com

a “Tabela de Índices de Reajustes Previdenciários” (Anexo) e que a relação dos salários

de benefícios reajustados mês a mês seriam os valores devidos da aposentadoria por

invalidez caso o percentual da Renda Mensal Inicial – RMI fosse de 100%.

17

7 – A Equivalência Salarial

A Portaria n.º 4.426, de 08.03.89, estabelece que “Os valores dos benefícios de

prestação continuada em manutenção na data da promulgação da Constituição Federal

sejam expressos em números de salários mínimos que tinha na data da sua concessão”.

A equivalência salarial vigorou de 04/89 até 08/91, quando da implantação do

plano de benefícios e custeios pelas Leis n.ºs 8.212/91 e 8.213/91. Embora as Leis n.ºs

8.212 e 8.213 sejam de 07/91, o critério da equivalência salarial deu-se até 08/91

(inclusive), tendo em vista que somente em setembro/91 houve a primeira revisão

salarial pós-lei de planos de benefícios, vigente a partir de julho/91. A disposição da

equivalência dos benefícios previdenciários com o salário mínimo encontra-se

amparada no art. 58 e parágrafo único do ADCT. Utiliza-se como base o salário de

contribuição (ou de benefício) da data da concessão, dividido pelo salário mínimo da

época, achando-se o número de salários mínimos. Daí faz-se a multiplicação deste

número, mês a mês, pelo valor do salário mínimo no período de abril/89 (inclusive) até

agosto/91 (inclusive).

Em 08/1990, de acordo com o que prescreve o art. 11 da Lei 8178/91, é devido

aos trabalhadores um abono no valor de Cr$3.000,00 (três mil cruzeiros), desde que o

valor do salário referente ao mês de agosto de 1990, somado ao valor do abono

concedido, não ultrapasse a Cr$26.017,30 (vinte e seis mil dezessete cruzeiros e trinta

centavos).

Em maio, junho e julho de 1991 serão concedidos um abono no percentual de

10,58% sobre o valor do benefício em 03/1991. (Lei nº 8.178/91, art. 9, § 6°, a ).

18

Em agosto/91, o valor do benefício será o mesmo de julho/91, porém, com o

acréscimo de abono de 54,60% sobre o valor do benefício de março/91 para os

benefícios com valores superiores a Cr$ 17.000,00, e de Cr$ 16.161,60 para valores

inferiores ao salário mínimo (Cr$ 17.000,00) na competência 03/91 (Portaria n.º 3.485,

16.09.91/ Lei nº 8.178/91, art. 9, § 6°, b ).

Lei nº 8.178/91, art. 9, § 6°: No caso dos aposentados e pensionistas da

Previdência Social, são assegurados os seguintes abonos:

a) nos meses de maio, junho e julho de 1991, para os benefícios não inferiores a

Cr$17.000,00 (dezessete mil cruzeiros), o valor obtido pela aplicação do percentual da

variação do índice do custo da cesta básica entre os meses de março e maio de 1991,

sobre o valor do benefício em março de 1991; e para os benefícios inferiores a

Cr$17.000,00 (dezessete mil cruzeiros), a variação, em cruzeiros, do custo da cesta

básica entre os meses de março e maio de 1991, não podendo a soma do benefício e do

abono ultrapassar o valor correspondente à soma do benefício de Cr$17.000,00

(dezessete mil cruzeiros) e do abono referente a esse benefício.

b) no mês de agosto de 1991, para os benefícios não inferiores a

Cr$17.000,00 (dezessete mil cruzeiros), o valor obtido pela aplicação do percentual da

variação do índice do custo da cesta básica entre os meses de março e agosto de 1991,

sobre o valor do benefício em março de 1991; e para os benefícios inferiores a

Cr$17.000,00 (dezessete mil cruzeiros), a variação, em cruzeiros, do custo da cesta

básica, entre os meses de março e agosto de 1991, não podendo a soma do benefício e

do abono ultrapassar o valor correspondente à soma do benefício de Cr$17.000,00

(dezessete mil cruzeiros), e do abono referente a esse benefício.

19

Portaria n.º 3.485, 16.09.91, Art. 1º Será concedido abono relativo à

competência agosto de 1991 a todos os benefícios de prestação continuada da

Previdência Social, da seguinte forma:

I – para os benefícios de valor inferior a Cr$ 17.000,00 (dezessete mil

cruzeiros), na competência março de 1991, o valor do abono será de Cr$ 16.161,60

(dezesseis mil cento e sessenta e um cruzeiros e sessenta centavos) em agosto de 1991,

desde que o valor da renda mensal de março de 1991 somado ao valor do abono na

mesma competência não ultrapasse a Cr$ 26.282,00 (vinte e seis mil, duzentos e oitenta

e dois cruzeiros);

II – para os benefícios de valor igual ou superior a Cr$ 17.000,00 (dezessete mil

cruzeiros), na competência março de 1991, o abono corresponderá em agosto de 1991,

à aplicação de 54,60% (cinqüenta e quatro inteiros e sessenta centésimos por cento)

sobre o valor da renda mensal de março de 1991.

Vale esclarecer que é necessário computar no cálculo da prestação de 09/91 a

variação do salário mínimo do período março/agosto/91, que era reajustado pelo INPC.

Então, dever-se-á aplicar em setembro/91 o INPC pleno do citado período, no

percentual de 147,06% sobre o valor do benefício da competência de 03/91 (Portaria n.º

3.486/91). A partir de 09/91 (inclusive), segue o critério de cálculo/atualização das

prestações pelo INPC.

Portaria n.º 3.486/91, Art. 1º Os valores dos salários de contribuição do

segurado empregado e dos segurados autônomo, empregador e facultativo, em

setembro de 1991, serão reajustados em 147,06% (cento e quarenta e sete inteiros e

seis centésimos por cento).

20

Exemplo: Suponhamos que um contribuinte tenha um benefício aposentadoria

por invalidez concedido em 06/1987 e que seu salário de contribuição, nessa data, seja

Cz$ 5.555,17. O salário mínimo em 06/1987 correspondia a Cz$ 1.969,62. Sendo assim,

a equivalência salarial para o período de 04/1989 a 08/1991 será de 2,82 (Cz$ 5.555,17

dividido por Cz$ 1.969,62).

DATA ÍNDICE

DE REAJUSTE

Nº SALÁRIOS MÍNIMOS

MOEDA VALOR

SALÁRIO MÍNIMO

VALOR DO BENEFÍCIO

(100%) ABONOS

VALOR DO BENEFÍCIO

(100% + abonos)

04/1989 2,8200 NCz$ 63,90 180,20 180,20

05/1989 2,8200 NCz$ 81,40 229,55 229,55

06/1989 2,8200 NCz$ 120,00 338,40 338,40

07/1989 2,8200 NCz$ 149,80 422,44 422,44

08/1989 2,8200 NCz$ 192,88 543,92 543,92

09/1989 2,8200 NCz$ 249,48 703,53 703,53

10/1989 2,8200 NCz$ 381,73 1.076,48 1.076,48

11/1989 2,8200 NCz$ 557,33 1.571,67 1.571,67

12/1989 2,8200 NCz$ 788,18 2.222,67 2.222,67

01/1990 2,8200 NCz$ 1.283,95 3.620,74 3.620,74

02/1990 2,8200 NCz$ 2.004,37 5.652,32 5.652,32

03/1990 2,8200 NCz$ 3.674,06 10.360,85 10.360,85

04/1990 2,8200 Cr$ 3.674,06 10.360,85 10.360,85

05/1990 2,8200 Cr$ 3.674,06 10.360,85 10.360,85

06/1990 2,8200 Cr$ 3.857,76 10.878,88 10.878,88

07/1990 2,8200 Cr$ 4.904,76 13.831,42 13.831,42

08/1990 2,8200 Cr$ 5.203,46 14.673,76 3.000,00 (1) 17.673,76

09/1990 2,8200 Cr$ 6.056,31 17.078,79 17.078,79

10/1990 2,8200 Cr$ 6.425,14 18.118,89 18.118,89

11/1990 2,8200 Cr$ 8.329,55 23.489,33 23.489,33

21

12/1990 2,8200 Cr$ 8.836,82 24.919,83 24.919,83

01/1991 2,8200 Cr$ 12.325,60 34.758,19 34.758,19

02/1991 2,8200 Cr$ 15.895,46 44.825,20 44.825,20

03/1991 2,8200 Cr$ 17.000,00 47.940,00 47.940,00

04/1991 2,8200 Cr$ 17.000,00 47.940,00 47.940,00

05/1991 2,8200 Cr$ 17.000,00 47.940,00 5.072,05 (2)

53.012,05

06/1991 2,8200 Cr$ 17.000,00 47.940,00 5.072,05 (2)

53.012,05

07/1991 2,8200 Cr$ 17.000,00 47.940,00 5.072,05 (2)

53.012,05

08/1991 2,8200 Cr$ 17.000,00 47.940,00 26.175,24 (3) 74.115,24

09/1991 2,4706 (4) Cr$ 183.109,11 183.109,11

(1) Em 08/1990, de acordo com o que prescreve o art. 11 da Lei 8178/91, é

devido aos trabalhadores um abono no valor de Cr$3.000,00 (três mil cruzeiros), desde

que o valor salário referente ao mês de agosto de 1990 (Cr$ 14.673,76), somado ao

valor do abono concedido, não ultrapasse a Cr$26.017,30 (vinte e seis mil dezessete

cruzeiros e trinta centavos).

(2) Abonos de maio, junho e julho de 1991 correspondem a 10,58% sobre Cr$

47.940,00, valor do benefício em 03/1991. (Lei nº 8.178/91, art. 9, § 6°, a).

(3) Abono de agosto de 1991 corresponde a 54,6% sobre Cr$ 47.940,00, valor

do benefício em 03/1991. (Lei nº 8.178/91, art. 9, § 6°, b).

(4) Reajuste de 147,06% referente à variação do salário mínimo do período

março/agosto/91, conforme Portaria n.º 3.486/91.

22

8 – A Conversão em Unidade Real de Valor-URV

Para benefícios com data de início (DIB) anterior a 30.11.93, a conversão em

URV estabelecida pela Lei n.º 8.880, de 27.05.94, deve ser efetivada na prestação de

01.03.94. O Critério é o seguinte (art. 20):

“Divide-se o valor nominal, em cruzeiros reais, da prestação de

novembro/dezembro/93 e janeiro/fevereiro/94 pela URV do último dia desses meses.

Somam- se os valores, em URV, desses meses e divide-se por 4 (quatro), a fim de que se

ache a média aritmética”.

Aqueles benefícios com início posterior a 30.11.93 serão convertidos em URV

em 01.03.94, dividindo-se o valor do benefício de 02/94, em cruzeiros reais, pela URV

do dia 28.02.94 (637,64).

Ressalvado que tal conversão não pode resultar valor, em março/94, menor do

que aquele pago em fevereiro/94. Para saber se o valor de 03/94, em URV, é maior ou

menor que o valor de 02/94 em cruzeiros reais, basta dividir o valor do benefício de

02/94, em cruzeiros reais, pela URV do dia correspondente ao vencimento do benefício

desse mês (02/94).

Outra ressalva é a de que o valor encontrado não poderá ser superior ao teto do

salário de contribuição de que trata o art. 20 da Lei n.º 8.212/91, isto é, R$ 832,66 (art.

20, § 2º, da Lei n.º 8.880/94).

O valor da prestação do benefício de 01.03.94 permanecerá em URV até

30.06.94, quando então é convertido em real pela paridade 1 URV = 1 Real. A partir de

01.07.94, as prestações serão reajustadas anualmente.

23

Exemplo: Suponhamos que os valores de um benefício previdenciário para as

competências de 11/1993, 12/1993, 01/1994 e 02/1994 sejam, respectivamente, CR$

58.910,07, CR$ 73.572,79, CR$ 128.958,39, CR$ 167.968,30. Sendo assim, temos o

cálculo do benefício para a competência de 07/1994 conforme tabela a seguir:

CÁLCULO DA MÉDIA PARA CONVERSÃO DO BENEFÍCIO EM REAL DO DIA 01.07.94

MÊS/ANO BENEFÍCIO URV EM

Nº DE URVS

15/11/1993 58.910,07 238,32 247,19

15/12/1993 73.572,79 327,9 224,38

15/01/1994 128.958,39 458,16 281,47

15/02/1994 167.968,30 637,64 263,42

SOMA 1.016,46

VALOR DO BENEFÍCIO DE 07/94 PELA MÉDIA 254,12

VALOR DO BENEFÍCIO DE 07/94 PELO BENEFÍCIO DE 02/94 EM URVS 263,42

No presente caso, o valor do benefício em 07/1994 será R$ 263,42, uma vez

que o critério de cálculo pelo valor do benefício de 02/1994 em URVs foi mais

vantajoso que o critério de apuração pela média aritmética dos quatro meses (11/1993,

12/1993, 01/1994 e 02/1994).

9 – Atualizações de Parcelas Vencidas ou de Diferenças de Prestações

A atualização de eventuais diferenças de prestações, ou mesmo de prestações

não pagas por parte da Autarquia, far-se-á, a exemplo da atualização dos salários de

contribuição para aferição do salário de benefício, pelos mesmos indexadores (vide

“Tabela de Indexadores Previdenciários”), porém, a partir de 07/2009 passou a vigorar a

regra fixada pela Lei 11.960/2009:

24

Art. 5º: “Nas condenações impostas à Fazenda Pública, independentemente de

sua natureza e para fins de atualização monetária, remuneração do capital e

compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento,

dos índices oficiais de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de

poupança.” (TR + 0,5% a.m).

É bom que se esclareça que, por sua natureza alimentar, eventuais diferenças de

prestações, bem como de prestações vencidas e não pagas, são atualizadas com

incidência da correção monetária desde o VENCIMENTO DE CADA PRESTAÇÃO,

salvo se houver determinação em contrário (Súmulas 43 e 148 do STJ).

Os juros moratórios relativos a benefícios previdenciários são contados desde a

citação (Súmula 204 do STJ).

No Resp 201301-CE está assim anotado: “Tratando-se de dívida de natureza

previdenciária, impõe-se a fluência dos juros de mora a partir da citação válida para a

ação”.

Exemplo: Suponhamos que o INSS tenha sido condenado a pagar um benefício

aposentadoria por invalidez desde 14/04/2006 (data de início do benefício-DIB), e que

continue pagando um benefício auxílio doença, que o segurado já estava recebendo, até

que se inicie o pagamento da aposentadoria. A data de início do pagamento – DIP da

aposentadoria foi em 20/01/2008. Os juros devem incidir no percentual de 0,5% a.m. a

partir da citação válida (01/01/2007) para as parcelas anteriores à citação e dos

vencimentos para as parcelas posteriores à citação. Devem ser deduzidos os pagamentos

feitos de auxílio doença após a DIB da aposentadoria em 14/04/2006. Considerando

uma RMI de R$ 1.000,00, temos o cálculo a seguir:

25

Data do cálculo : 07/2012

APOSENTADORIA INVALIDEZ

JUROS MENSAIS de 0,5000%

DATA ÍNDICE REAJ.

BENEFÍCIO DEVIDO

VALOR PAGO

DIFERENÇA R$

COEFICIENTE DE CORREÇÃO

MONETÁRIA

VALOR CORRIGIDO

% Valor

T O T A L

14/04/2006 1,0000 R$ 566,67 515,67 51,00 1,19084839 60,73 33,5% 20,34 81,07

01/05/2006 1,0000 R$ 1.000,00 910,00 90,00 1,18942109 107,05 33,5% 35,86 142,91

01/06/2006 1,0000 R$ 1.000,00 910,00 90,00 1,18787685 106,91 33,5% 35,81 142,72

01/07/2006 1,0000 R$ 1.000,00 910,00 90,00 1,18870894 106,98 33,5% 35,84 142,82

01/08/2006 1,0000 R$ 1.375,00 1.251,25 123,75 1,18740280 146,94 33,5% 49,22 196,16

01/09/2006 1,0000 R$ 1.000,00 910,00 90,00 1,18764033 106,89 33,5% 35,81 142,70

01/10/2006 1,0000 R$ 1.000,00 910,00 90,00 1,18574314 106,72 33,5% 35,75 142,47

01/11/2006 1,0000 R$ 1.375,00 1.251,25 123,75 1,18066628 146,11 33,5% 48,95 195,06

01/12/2006 1,0000 R$ 1.000,00 910,00 90,00 1,17572822 105,82 33,5% 35,45 141,27

01/01/2007 1,0000 R$ 1.000,00 910,00 90,00 1,16848362 105,16 33,5% 35,23 140,39

01/02/2007 1,0000 R$ 1.000,00 910,00 90,00 1,16278597 104,65 33,0% 34,53 139,18

01/03/2007 1,0000 R$ 1.000,00 910,00 90,00 1,15792269 104,21 32,5% 33,87 138,08

01/04/2007 1,0330 R$ 1.033,00 940,03 92,97 1,15285015 107,18 32,0% 34,30 141,48

01/05/2007 1,0000 R$ 1.033,00 940,03 92,97 1,14986051 106,90 31,5% 33,67 140,57

01/06/2007 1,0000 R$ 1.033,00 940,03 92,97 1,14687863 106,63 31,0% 33,06 139,69

01/07/2007 1,0000 R$ 1.033,00 940,03 92,97 1,14333429 106,30 30,5% 32,42 138,72

01/08/2007 1,0000 R$ 1.549,50 1.410,05 139,45 1,13968729 158,93 30,0% 47,68 206,61

01/09/2007 1,0000 R$ 1.033,00 940,03 92,97 1,13300258 105,34 29,5% 31,08 136,42

01/10/2007 1,0000 R$ 1.033,00 940,03 92,97 1,13017714 105,07 29,0% 30,47 135,54

01/11/2007 1,0000 R$ 1.549,50 1.410,05 139,45 1,12679675 157,13 28,5% 44,78 201,91

01/12/2007 1,0000 R$ 1.033,00 940,03 92,97 1,12197227 104,31 28,0% 29,21 133,52

01/01/2008 1,0000 R$ 1.033,00 940,03 92,97 1,11119369 103,31 27,5% 28,41 131,72

19/01/2008 1,0000 R$ 633,13 633,13 1,11119369 703,53 27,0% 189,95 893,48

T O T A I S ���� 2.764,29 3.172,80 971,69 4.144,49

26

Observações relevantes:

1) O cálculo deve abranger o período que vai desde a DIB (14/04/2006)

até o dia imediatamente anterior ao início do pagamento 19/01/2008,

uma vez que a partir da DIP (20/01/2008) o INSS passou a pagar o

benefício;

2) Durante o período que vai da DIB até a DIP deve-se fazer um reajuste

na competência de 04/2007 no percentual de 3,3%;

3) Foi utilizado o critério pro - rata nos meses da DIB (04/2006), DIP

(01/2008) e para o cálculo do 13º do ano de 2006;

4) Foram deduzidos os valores pagos de auxílio doença a partir da DIB

do benefício aposentadoria por invalidez (consideramos valores

aleatórios para fins de exemplificação);

5) A correção monetária foi feita utilizando os indexadores da “Tabela de

Indexadores Previdenciários” (Incluindo o critério fixado pela Lei nº

11960/2009);

6) Para as parcelas anteriores à citação em 01/01/2007 os juros

permanecem constantes, sendo decrescidos no percentual de 0,5% a.m

para as posteriores a essa data.

27

10 – Custas, Honorários e Juros

As custas pagas pelo autor serão ressarcidas com a devida correção, desde o

respectivo desembolso. Convém ressaltar que, nas ações em que figura como réu na

Justiça estadual, o INSS não é isento de custas; entretanto, especificamente na Justiça

do Distrito Federal, não cabe a cobrança de custas e emolumentos, conforme § 1º, art.

8º, da Lei 8.620/93.

Os honorários podem recair percentualmente sobre: a) o total das parcelas

vencidas, nas quais será computada a correção monetária; b) o total das parcelas

vencidas até a data da prolação da sentença (Súmula 111 do STJ), computada, também,

a correção monetária; c) ser fixos, corrigidos monetariamente desde a data da prolação

da sentença ou desde o trânsito em julgado do acórdão ou desde a decisão que o

determinou.

Convém mencionar que, em alguns julgados, pode ser arbitrada a incidência de

juros sobre os honorários advocatícios.

Por fim, os juros incidentes podem ser de 6% ao ano, conforme arts. 1.062 e

1.063, do CC; de 12% ao ano ou, ainda, de 6% ao ano até 10/1/03; de 12% ao ano, a

partir de 11/1/03. Esses juros podem incidir desde a citação ou desde os respectivos

vencimentos, salvo se outro percentual ou outra data de início de incidência forem

determinados.

Quanto aos juros de mora, é preciso fazer a seguinte observação: o STF, no

julgamento do RE 298.616 (DJ 3/10/03), ratificou entendimento, no qual sustenta que

não são devidos juros moratórios no período compreendido entre a data da expedição e

28

a do efetivo pagamento do precatório, se realizado o pagamento no prazo previsto

constitucionalmente, pois não está caracterizado o inadimplemento.

Por analogia, esse mesmo entendimento tem sido aplicado no tocante ao período

que vai da elaboração da conta até a expedição do Precatório/Requisição de Pequeno

Valor – RPV.

Nesse sentido, é oportuno registrar as seguintes decisões: RE 449.198/PR –

Redator Min. Gilmar Mendes; RE 557.101/SP – Relator Min. Cesar Peluso e RE

552.212/SP – Relator Min. Cármen Lúcia.

A jurisprudência do STJ, por sua vez, tem firmado o mesmo posicionamento de

que não devem ser aplicados juros moratórios no lapso compreendido entre a

homologação da conta de liquidação e seu registro, pois somente haverá mora que

determine sua incidência se o poder público não proceder ao pagamento até dezembro

do ano seguinte ao da apresentação do precatório (AgRg no Resp 1073775; AgRg no

Resp 990340; v Resp 95072).

11 – Benefícios Previdenciários Acidentários

1) Aposentadoria por Invalidez Acidentária;

2) Auxílio Acidente;

3) Auxílio Doença;

4) Pensão por Morte;

29

11.1 – Aposentadoria por Invalidez

Aposentadoria por invalidez é o benefício concedido ao segurado quando esse

for considerado incapaz para o desenvolvimento normal de seus trabalhos e

insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a

subsistência, sendo o benefício pago enquanto durar essa condição.

Valor do benefício

A aposentadoria por invalidez corresponde a 100% do salário de benefício,

sendo o mesmo apurado com base na média aritmética simples dos 80% maiores

salários de contribuição, desde julho de 1994 (para inscritos até 28/11/1999), ou de todo

o período contributivo (para inscritos a partir de 29/11/1999), em ambos os casos

corrigidos monetariamente.

O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistência

permanente de outra pessoa será acrescido de 25%, mesmo que o valor já seja

estabelecido no limite máximo legal (teto previdenciário).

O segurado especial (trabalhador rural) terá direito a um salário mínimo, se não

contribui facultativamente.

11.2 – Auxilio-Acidente

O auxílio-acidente é um benefício concedido ao segurado que, por ter sofrido

um acidente de trabalho, está em condições reduzidas de capacidade laborativa.

30

Valor do benefício

O auxílio acidente corresponde a 50% do salário de benefício, sendo o mesmo

apurado com base na média aritmética simples dos 80% maiores salários de

contribuição, desde julho de 1994 (para inscritos até 28/11/1999), ou de todo o período

contributivo (para inscritos a partir de 29/11/1999), em ambos os casos corrigidos

monetariamente.

11.3 – Auxilio-Doença

É o benefício concedido ao segurado que fica incapacitado para o trabalho por

mais de 15 dias consecutivos. Havendo relação de emprego, o contrato de trabalho fica

suspenso e a empresa não tem obrigação de contar o tempo de serviço, nem de pagar o

salário a partir do 16º dia do afastamento.

Valor do benefício

O auxílio doença corresponde a 91% do salário de benefício, sendo o mesmo

apurado com base na média aritmética simples dos 80% maiores salários de

contribuição, desde julho de 1994 (para inscritos até 28/11/1999), ou de todo o período

contributivo (para inscritos a partir de 29/11/1999), em ambos os casos corrigidos

monetariamente.

O segurado especial (trabalhador rural) terá direito a auxílio-doença no valor de

um salário mínimo, se não contribuiu facultativamente.

31

11.4 – Pensão por Morte

A pensão por morte é o benefício previdenciário pago aos dependentes em

decorrência de falecimento do segurado.

Valor do benefício

Corresponde a 100% do salário de benefício, referindo-se integralmente à

família, não importando o número de dependentes. O mesmo é apurado com base na

média aritmética simples dos 80% maiores salários de contribuição, desde julho de 1994

(para inscritos até 28/11/1999), ou de todo o período contributivo (para inscritos a partir

de 29/11/1999), em ambos os casos corrigidos monetariamente.

A pensão por morte deixada pelo segurado especial (trabalhador rural) será de

um salário mínimo, caso não tenha contribuído facultativamente.

32

12 – Anexo – Tabela de Índices de Reajustes Previdenciários (2012)

FUNDAMENTAÇÃO MÊS/ANO DO

REAJUSTE D I B

REAJUSTE (%)

Até nov/84 89,00

dez/84 74,16

jan/85 59,33

fev/85 44,5

mar/85 29,66

DG 097, de 24.05.85 mai/85

abr/85 14,83

Até Mai/85 70,30

jun/85 58,58

jul/85 46,86

ago/85 35,15

set/85 23,43

Portaria nº 3599/85 - DG 233, de 05.12.85 nov/85

out/85 11,71

Até Mai/85 26,73

jun/85 29,47

jul/85 32,65

ago/85 36,37

set/85 40,81

mar/86

out/85 46,17

Portaria nº 3720/86 - OS 53.113, DE 19.05.86

Nov/85 a Fev/86 26,73

Portaria nº 3919/87 - OS 53.128, DE 20.02.87 jan/87 Até 12/86 20,00

Até Mar/86 41,79

abr/86 38,30

mai/86 34,80

jun/86 31,30

jul/86 27,90

ago/86 24,40

set/86 20,90

out/86 17,40

nov/86 13,90

dez/86 10,40

jan/87 11,70

Portaria nº 3960/87 - OS 53.131, DE 30.03.87 mar/87

fev/87 5,80

Portaria nº 4.008/87 - OS 53.137, DE 27.05.87 mai/87 Até Abr/87 20,00

Portaria nº 53.148/87 - OS 53.148, DE 07.07.87 jun/87 Até Mai/87 20,00

Até Mai/87 7,68

jun/87 4,69

Portaria nº 4084/87 - OS 53.160, DE 20.10.87 set/87

jul/87 4,69

33

ago/87 4,69

Até Mai/87 7,68

jun/87 4,69

jul/87 4,69

ago/87 4,69

Portaria nº 4.107/87 - OS 53.162, DE 20.10.87 out/87

set/87 4,69

Até Mai/87 7,68

jun/87 4,69

jul/87 4,69

ago/87 4,69

set/87 4,69

Portaria nº 4.133/87 - OS 53.164, DE 23.11.87 nov/87

out/87 4,69

Até Mai/87 12,31 Portaria nº 4.155, de 11.12.87 dez/87

jun/87 9,19

Até Mai/87 12,31

jun/87 9,19

jul/87 9,19

ago/87 9,19

set/87 9,19

out/87 9,19

nov/87 9,19

Portarias nº 2.935 e 4.164, de 06.01.88 OS 53.174, DE 20.01.88

jan/88

dez/87 9,19

fev/88 Até Mai/87 12,31 Portaria nº 4.171, de 04.02.88

jun/87 9,19

Até Mar/87 88,90

abr/87 65,14

mai/87 36,52

jun/87 10,80

jul/87 8,79

ago/87 8,52

set/87 8,02

out/87 7,59

nov/87 6,95

dez/87 6,16

jan/88 5,39

Portaria nº 4.192/88 - OS 53.189, DE 13.04.88 mar/88

fev/88 4,63

Portaria nº 4.204, de 07.04.88 abr/88 Até Mar/88 16,19

Portaria nº 4.230, de 05.05.88 mai/88 Até Abr/88 16,19

Portaria nº 4.246, de 03.06.88 jun/88 Até Mai/88 17,68

Portaria nº 4.256, de 17.06.88 jul/88 Até Jun/88 17,68

Portaria nº 4.306/88 ago/88 Até Jul/88 17,68

Portaria nº 4.320, de 01.09.88 set/88 Até Ago/88 21,39

Portaria nº 4.342/88 out/88 Até Set/88 21,39

Portaria nº 4.359, de 04.11.88 nov/88 Até Out/88 21,39

Portaria nº 4.372, de 05.12.88 dez/88 Até Nov/88 26,05

Portaria nº 4.390, de 02.01.89 jan/89 Até Dez/88 26,05

34

Até Mar/87 10,37

abr/87 12,35

mai/87 12,47

jun/87 10,57

jul/87 14,20

ago/87 14,73

set/87 15,02

out/87 15,19

nov/87 15,99

dez/87 16,63

jan/88 17,54

fev/88 17,13

mar/88 15,99

abr/88 14,36

mai/88 12,74

jun/88 10,90

jul/88 8,78

ago/88 7,08

set/88 5,25

out/88 3,00

Portaria nº 4.405, de 25.01.89 fev/89

nov/88 1,09

Portaria nº 4.418, de 03.03.89 mar/89 Até Dez/88 2,43

Portaria nº 4.438, de 06.04.89 abr/89 Até Dez/88 2,43

Portaria nº 4.448, de 09.05.89 mai/89 Até Abr/1989 15,88

Até Fev/89 29,67

mar/89 25,16

abr/89 17,98

Portaria nº 4.490/89 - OS 53.270, de 14.07.89

jun/89

mai/89 9,94

Portaria nº 4.489, de 18.07.89 jul/89 Até Jun/89 24,83

Portaria nº 4.498, de 04.08.89 ago/89 Até Jul/89 28,76

Portaria nº 4.511, de 04.09.89 set/89 Até Ago/89 29,34

Portaria nº 4.535, de 12.10.89 out/89 Até Set/89 35,95

Portaria nº 4.547, de 06.11.89 nov/89 Até Out/89 37,62

Portaria nº 4.561, de 05.12.89 dez/89 Até Nov/89 41,42

Portaria nº 4.582, de 02.01.90 jan/90 Até Dez/89 53,55

Portaria nº 4.594, de 07.02.90 fev/90 Até Jan/90 56,11

Portaria nº 4.611, de 05.03.90 mar/90 Até Fev/90 72,78

Portaria nº 3.407, de 08.06.90 jun/90 Até Mai/90 5,38

Portaria nº 3.513, de 18.07.90 jul/90 Até Jun/90 27,14

Portaria nº 3.561, de 16.08.90 ago/90 Até Jul/90 6,09

Portaria nº 3.590, de 11.09.90 set/90 Até Ago/90 16,39

Portaria nº 3.639, de 10.10.90 out/90 Até Set/90 6,09

Portaria nº 3.726, de 07.11.90 nov/90 Até Out/90 29,64

Portaria nº 3.789, de 05.12.90 dez/90 Até Nov/90 6,09

Portaria nº 3.015, de 07.01.91 jan/91 Até Dez/90 39,48

35

Portaria nº 3.075, de 07.02.91 fev/91 Até Jan/91 28,96

Portaria nº 3.111, de 06.03.91 mar/91 Até Fev/91 6,95

Portaria nº 3.485, de 16.09.91 Ago/91 (5)

Até ago/91

Até Mar/91 147,06

abr/91 112,49

mai/91 82,75

jun/91 57,18

jul/91 35,19

Portaria nº 3.486, de 16.09.91 set/91

ago/91 16,27

Até Set/91 119,82

out/91 90,13

nov/91 57,02 Portaria nº 3.037, de 24.01.92 jan/92

dez/91 24,15

Até Jan/92 130,36

fev/92 82,94

mar/92 46,96 Portaria nº 57, de 13.05.92 mai/92

abr/92 20,84

Até Mai/92 124,79

jun/92 80,55

jul/92 49,4 Portaria nº 447, de 16.09.92 set/92

ago/92 22,38

Até Set/92 141,21

out/92 94,56

nov/92 54,32 Portaria nº 8, de 14.01.93 jan/93

dez/92 25,58

Portaria nº 79, de 02.03.93 mar/93 Até Fev/93 36,67

Até Jan/93 91,71

fev/93 49,88

mar/93 62,71 Portaria nº 210, de 03.05.93 mai/93

abr/93 28,25

Portaria nº 342, de 06.07.93 jul/93 Até Jun/93 40,46

Portaria nº 422, de 10.08.93 ago/93 Até Jul/93 19,26

Até Mai/93 70,74 Portaria nº 470, de 03.09.93 set/93

jun/93 32,98

Portaria nº 522, de 01.10.93 out/93 Até Set/93 25,17

Portaria nº 600, de 29.10.93 nov/93 Até Out/93 24,92

Portaria nº 691, de 02.12.93 dez/93 Até Nov/93 24,89

Até Set/93 75,28

out/93 60,22

nov/93 48,35 Portaria nº 782, de 05.01.94 jan/94

dez/93 37,35

Portaria nº 845, de 01.02.94 fev/94 Até Jan/94 30,25

Até Jul/94 42,86

ago/94 34,67

Portaria nº 2.005, de 08.05.95 mai/95

set/94 27,7

36

out/94 25,8

nov/94 23,5

dez/94 19,59

jan/95 17,03

fev/95 15,16

mar/95 13,98

abr/95 12,39

Até Mai/95 15,00

jun/95 14,54

jul/95 11,61

ago/95 9,17

set/95 7,78

out/95 8,96

nov/95 8,71

dez/95 7,29

jan/96 7,00

mai/96

fev/96 5,11

mar/96 4,32

Portaria nº 3.253, de 13.05.96 e 1.415/96

abr/96 4,09

Até Mai/96 7,76

jun/96 7,14

jul/96 6,53

ago/96 5,92

set/96 5,31

out/96 4,71

nov/96 4,11

dez/96 3,51

jan/97 2,92

fev/97 2,33

mar/97 1,74

abr/97 1,16

Portaria nº 3.971, de 05.06.97 - MP 1.609-B/97 jun/97

mai/97 0,58

Até Jun/97 4,81

jul/97 4,4

ago/97 3,99

set/97 3,59

out/97 3,18

nov/97 2,78

dez/97 2,38

jan/98 1,98

fev/98 1,58

mar/98 1,18

abr/98 0,79

Portaria nº 4.478, de 04.06.98 jun/98

mai/98 0,39

Até Jun/8 4,61 MP 1824, de 30.04.99 e

jun/99

jul/98 4,22

37

ago/98 3,83

set/98 3,44

out/98 3,05

nov/98 2,66

dez/98 2,28

jan/99 1,9

fev/99 1,51

mar/99 1,13

abr/99 0,75

Portaria nº 5.188, de 06.05.99

mai/99 0,38

Até Jun/99 5,81

jul/99 5,31

ago/99 4,82

set/99 4,33

out/99 3,84

nov/99 3,35

dez/99 2,86

jan/00 2,38

fev/00 1,90

mar/00 1,42

abr/00 0,95

MP 2.022-17, de 23.05.2000 e

Portaria nº 6.211, de 25.05.2000 jun/00

mai/00 0,47

Até Jun/2000 7,66

jul/00 7,34

ago/00 5,87

set/00 4,6

out/00 4,15

nov/00 3,99

dez/00 3,68

jan/01 3,12

fev/01 2,33

mar/01 1,83

abr/01 1,34

Portaria nº 1.987 de 04.06.2001 jun/01

mai/01 0,50

Até Jun/2001 9,20

jul/01 8,55

ago/01 7,36

set/01 6,52

out/01 6,05

nov/01 5,06

dez/01 3,72

jan/02 2,96

fev/02 1,87

mar/02 1,56

abr/02 0,93

Portaria nº 525 de 29.05.2002 jun/02

mai/02 0,25

38

Até Jun/2002 19,71

jul/02 18,98

ago/02 17,63

set/02 16,63

out/02 15,67

nov/02 13,88

dez/02 10,15

jan/03 7,25

fev/03 4,67

mar/03 3,16

abr/03 1,77

Portaria nº 727 de 30.05.2003 jun/03

mai/03 0,38

Até Jun/2003 4,53

jul/03 4,59

ago/03 4,55

set/03 4,36

out/03 3,51

nov/03 3,11

dez/03 2,73

jan/04 2,18

fev/04 1,34

mar/04 0,94

Portaria nº 479 de 07.05.2004 mai/04

abr/04 0,37

Até mai/2004 6,355

jun/04 5,932

jul/04 5,405

ago/04 4,641

set/04 4,120

out/04 3,944

nov/04 3,767

dez/04 3,313

jan/05 2,432

fev/05 1,851

mar/05 1,405

Portaria nº 822 de 11.05.2005 mai/05

abr/05 0,670

Até mai/2005 5,010

jun/05 4,280

jul/05 4,395

ago/05 4,364

set/05 4,364

out/05 4,208

nov/05 3,607

dez/05 3,050

jan/06 2,640

fev/06 2,251

Portaria nº 342 de 16.08.2006 MP nº 316 de 11.08.2006

abr/06

mar/06 2,017

39

Até abr/2006 3,300

mai/06 3,170

jun/06 3,040

jul/06 3,110

ago/06 3,000

set/06 3,020

out/06 2,850

nov/06 2,410

dez/06 1,980

jan/07 1,360

fev/07 0,860

Portaria nº 142 de 11.04.2007 abr/07

mar/07 0,440

Até abr/2007 5,000

mai/07 4,730

jun/07 4,450

jul/07 4,130

ago/07 3,800

set/07 3,190

out/07 2,930

nov/07 2,620

dez/07 2,190

jan/08 1,200

Portaria Interministerial nº 77 de 11.03.2008 mar/08

fev/08 0,510

Até 03/2008 5,920

abr/08 5,380

mai/08 4,710

jun/08 3,720

jul/08 2,780

ago/08 2,190

set/08 1,970

out/08 1,820

nov/08 1,320

dez/08 0,930

Portaria Interministerial MPS/MF Nº 48, de 12.02.2009 fev/09

jan/09 0,640

Até fev/2009 7,720

mar/09 7,390

abr/09 7,170

mai/09 6,580

jun/09 5,950

jul/09 5,510

ago/09 5,260

set/09 5,180

out/09 5,010

nov/09 4,770

Lei Nº 12.254 de 15.6.2010 jan/10

dez/09 4,380

Portaria Interministerial MPS/MF Nº 568, de 31.12.2010 jan/11 Até jan/2010 6,470

40

fev/10 5,540

mar/10 4,800

abr/10 4,060

mai/10 3,310

jun/10 2,870

jul/10 2,980

ago/10 3,050

set/10 3,130

out/10 2,570

nov/10 1,640

dez/10 0,6

Até jan/2011 6,080

fev/11 5,090

mar/11 4,530

abr/11 3,840

mai/11 3,100

jun/11 2,520

jul/11 2,290

ago/11 2,290

set/11 1,860

out/11 1,410

nov/11 1,080

Portaria Interministerial MPS/MF Nº 02, de 06 de janeiro de 2012 - DOU de 09/01/2012

jan/12

dez/11 0,51

jan/12 6,200

fev/11 5,660

mar/11 5,250

abr/11 5,060

mai/11 4,390

jun/11 3,820

jul/11 3,550

ago/11 3,110

set/11 2,650

out/11 2,000

nov/11 1,280

Portaria Interministerial MPS/MF Nº 15, de 10 de janeiro de 2013 -

DOU de 11/01/2013

jan/13

dez/11 0,740

41

13 - Legislação e Bibliografia Pertinente

- Dec. Lei 7.036, de 10.11.44;

- Lei 5.316, de 28.11.67;

- Dec. Lei 61.784, de 28.11.67;

- Lei 5.890, de 08.06.73;

- Lei 6.367, de 19.10.76;

- Dec. 79.037, 24.12.76;

- Dec. 89.312, de 23.01.84;

- Lei 2.171, de 13.11.84;

- Lei 7.604, de 26.05.87;

- Dec. 83.080, de 24.01.79;

- Lei 8.114, de 12.12.90;

- Lei 8.212, de 25.07.91;

- Lei 8.213, de 25.07.91;

- Dec. 357, de 09.12.91;

- Dec. 611, de 22.07.92;

- Lei 8.620, de 05.01.93;

- Lei 8.542, de 23.12.92;

- Lei 8.647, de 13.04.93;

- Lei 8.689, de 27.07.93;

- Lei 8.870, de 15.04.94;

- Lei 8.880, de 27.05.94;

42

- Lei 8.700/93;

- Lei 9.032, de 28.04.95;

- Lei 9.063, de 14.06.95;

- Lei 9.528, de 10.12.97;

- Lei 9.876, de 26.11.99;

- MP 1.053/95, 1.106/95 e 1.398/96;

- MP 1.415/96 e 1.440/96;

- MP 2.060-2, de 23.11.2000;

- Lei 9.032, de 28.04.95;

- Lei 8.620, de 05.01.93;

- Lei 8.742, de 07.12.93;

- LC 108, de 29.05.01;

- LC 109, de 29.05.01;

- Lei 11.960, de 20.06.09;

- Dec. 3.048/1999;

- CF/1988;

- Súmulas 110, 111, 178 E 456 STJ (honorários);

- Súmulas 234 e 236, STF (custas e honorários);

- Pinto Martins, Sérgio, Direito da Seguridade Social, 20ª ed., editora Atlas S.A;

- Sítio do Ministério da Previdência e Assistência Social (www.mpas.gov.br).