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8042 boul. St-Michel Satellite - Écran géant - Événements sportifs Ouvert de 6 AM à 10 PM 37 37 376-2652 Vol. XXII • N° 394 • Montreal, 7 de junho de 2018 ATENDIMENTO Missão de Santa Cruz em Montreal 15 de junho (sexta-feira) das 14h30 às 18h30 16 de junho (sábado) das 10h00 às 14h00 Agende a sua reunião através do telefone 416 260 2839 425 University Avenue, suite 100 Toronto, ON, M5G 1T6 | Tel: (001) 416 260 2839 Fax: (001) 416 260 1329 | E-mail:[email protected] EDITORIAL OBSESSÃO Por Carlos DE JESUS Não compreendo a obsessão de alguns portugueses pelo antigo regime. So- bretudo de quem, da minha geração, viveu aquela época. Aos mais novos perdoo-lhes a ignorância, aos mais velhos acuso-os de Alzheimer política. Dizer que Portugal está pior, só por má fé ou santa ignorância. Acusar toda a classe política de corrupção é por no mes- mo saco, por mor de uma minoria, todos Cont. na pág 2 Mundial na Rússia... Caderno sobre os 8 Grupos Por Norberto Aguiar, págs. 15 a 19 Adjunto parlamentar do ministro dos Assuntos Municipais e da Ocupação do Território Adjunto parlamentar do ministro da Segurança Pública 450 628-9269 [email protected] Jean Rousselle Deputado de Vimont 4650, boul. des Laurentides - bureau 415, Laval (Québec) H7K 2J4 Feliz Dia de Portugal! Sempre presente... por si! RE/MAX Action Inc. Agence Immobilière Francisco Lopes Agente de imóveis 1314, Avenue Greene Westmount (QC) H3Z 2B1 (514) 813-0007 [email protected] “Está no caminho certo, invista no seu futuro: Sonhe e compre a sua casa”!

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8042 boul. St-MichelSatellite - Écran géant - Événements sportifs

Ouvert de 6 AM à 10 PM

3737376-2652

Vol. XXII • N° 394 • Montreal, 7 de junho de 2018

ATENDIMENTO

Missão de Santa Cruz

em Montreal

15 de junho (sexta-feira)

das 14h30 às 18h30

16 de junho (sábado)

das 10h00 às 14h00

Agende a sua reunião através

do telefone 416 260 2839

425 University Avenue, suite 100

Toronto, ON, M5G 1T6 | Tel: (001) 416 260 2839

Fax: (001) 416 260 1329 | E-mail:[email protected]

EDITORIAL

OBSESSÃO• Por Carlos DE JESUS

Não compreendo a obsessão dealguns portugueses pelo antigo regime. So-bretudo de quem, da minha geração, viveuaquela época. Aos mais novos perdoo-lhesa ignorância, aos mais velhos acuso-os deAlzheimer política.

Dizer que Portugal está pior, só pormá fé ou santa ignorância. Acusar toda aclasse política de corrupção é por no mes-mo saco, por mor de uma minoria, todos

Cont. na pág 2

Mundial na Rússia...Caderno sobre os 8 GruposPor Norberto Aguiar, págs. 15 a 19

Adjunto parlamentar do ministro dos Assuntos Municipais e da Ocupação do Território

Adjunto parlamentar do ministro da Segurança Pública450 628-9269

[email protected]

Jean RousselleDeputado de Vimont

4650, boul. des Laurentides - bureau 415, Laval (Québec) H7K 2J4

Feliz Dia de Portugal!

Sempre presente... por si!

RE/MAX Action Inc.Agence Immobilière

Francisco LopesAgente de imóveis1314, Avenue GreeneWestmount (QC) H3Z 2B1(514) [email protected]

“Está no caminho certo, invista no seu futuro: Sonhe e compre a sua casa”!

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Página 27 de junho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

MUDANÇA NO AR• Por Carlos DE JESUS

As eleições em data fixa têm esta desvan-tagem. Um ano antes da data marcada, já os exér-citos começam a limpar as armas, a lubrificar amáquina de guerra e a encher o arsenal de artilhariapesada. Já ninguém pensa no presente. Todostêm os olhos, aqui no Quebeque, em outubro.Um ano de campanha começa a ser desgastante.Não só para os que vão dar a cara nos cartazes co-mo aqueles que têm a obrigação de escolher omenos mau.

Apesar das sondagens darem regularmente aCoalition Avenir Québec (CAQ) como a grandefavorita nesta pré-campanha, muita coisa pode a-contecer. A única coisa que provavelmente vamos“adivinhar” é que os caquistas vão ocupar o espaçotradicional dos pequistas no panorama políticode “la belle province”. A ponto de ganharem?Talvez. Depois de 15 anos de governo Liberal, énatural que as gentes queiram mudar. Experi-mentar sangue novo. Para ver no que vai dar. Tantomais que a mudança, se houver, nunca será radical.Na verdade, os três partidos mais importantes doQuebeque são todos do extremo centro…

Mesmo os pequistas, com a sua agenda inde-pendentista, já perderam a capacidade de metermedo. A ideia da autonomia provincial foi campoque já deu uvas. Veja-se o que se está a passar como Bloc Québécois, os irmãos independentistasem Otava, que depois de já terem sido a OposiçãoOficial na Câmara dos Comuns, estão agora emvias de serem arquivados nos compêndios da his-tória. A atual chefe, apesar de todos os esforçospara se impor, contra tudo e contra todos, acabade ser “expulsa” da chefia do partido. Os poucosdeputados que lhe restavam já se tinham demitidoem bloco! Que esta triste descida aos infernos doBloc sirva de lição ao Parti Québécois (PQ) paraque este saiba sair do palco com elegância e honra.

Digamos que a pré-campanha começou coma realização dos congressos partidários, onde seacicatam as tropas. O primeiro a lançar o baile,foi o Parti Québécois (PQ) no qual só havia uminimigo a abater, a CAQ. Foi, a seguir, o congressoda CAQ durante o qual nem se falou do PQ. Nofim de semana passado foi a vez dos liberais. Tam-bém não mencionaram o PQ. O inimigo vilipen-diado foi uma vez mais a CAQ.

Não se pode dizer que o Parti libéral du Qué-bec (PLQ) se dê já por vencido, apesar de todas asdesistências e saídas estrondosas de alguns dosseus “grandes canhões”. A verdade é que os libe-rais são duma têmpera fora do comum, ou nãofossem o partido mais antigo do Quebeque. Nin-guém se admirará se o Dr. Couillard tirar para forada manga, à boca das eleições, alguns trunfos ines-perados. A entrada em cena de Alexandre Taillefer,“l’enfant terrible” da nova economia e dos meiosde comunicação, é desta água. A celeuma que a suaimplicação na campanha liberal causou é propor-cional ao peso político do homem que muitos jáveem como seu futuro líder. Como sabemos, afi-nal não é a campanha, com todo o tiroteio cerradode que é capaz, quem vai impor a última decisãonas urnas. Por vezes é uma frase assassina no de-bate dos “chefes”, ou uma aparição inspirada num“talk-show” popular que pode fazer mudar o cur-so das intenções de voto.

Os eleitores são acima de tudo pessoas emoti-vas que seguem as modas e as tendências do mo-mento, mas que na altura crucial pensam duas ve-zes antes de empenharem o seu futuro e o dos se-us descendentes. L P

os homens e mulheres que se dedicaram a tiraro país da ignorância, da miséria e do despo-tismo.

Portugal, hoje, não tem de que se enver-gonhar no seio das nações desenvolvidas. Osnúmeros falam por si.

Na educação, éramos um país de analfa-betos. Em 1960 nem sequer havia pré-escolari-dade. Em 2016, mais de 90% das crianças fre-quentavam o ensino pré-escolar. A taxa de es-colarização passou de 8 % em 1961 para 97%no primeiro ciclo, 89% no segundo ciclo e87% no terceiro ciclo.

O mesmo progresso se verificou no cam-po da saúde. Mais médicos, mais enfermeiros,mais hospitais, mais medicamentos comparti-cipados pelo Estado. A título de exemplo, ospartos em hospitais eram menos de 20% em1960 e 99% em 2016, o que explica a mortali-dade infantil quase nula atualmente. Pensõesde reforma, fora da função pública e das gran-des empresas, não existiam. Hoje, mesmo queinsuficientes, abrangem quase toda a popula-ção.

Em termos de criação de riqueza, Portugaltambém deu um grande salto. O PIB que erade 38 mil milhões de euros em 1960 já roçava185 mil milhões em 2016.

E que dizer do facto de Portugal, em 2017,estar no 3º lugar dos países mais pacíficos domundo, de ter sido eleito o melhor destino tu-rístico e ser o melhor país para expatriados?

O país é perfeito? Claro que não. Mas vaiavançando. “Os bois são lentos, mas a terra épaciente” como dizia um slogan de Abril.

Fonte: https://www.pordata.pt/e b o ok s/PT2017 v20170710/mob i l e /index.html#p=1

EDITORIAL...Cont. da pág 1

AEA HOMENAGEIA ALZIRA SILVA E DUARTE MENDESEMIGRAÇÃO PARA O CANADÁ É TEMA DE CONFERÊNCIASNo âmbito das comemorações dos

65 anos de Emigração para o Canadá, a Associa-ção dos Emigrantes Açorianos (AEA) promo-verá a realização de conferências alusivas aotema no Teatro Ribeiragrandense (RibeiraGrande, ilha de São Miguel), no dia 15 de junho(sexta-feira), a partir das 19h30.

Durante o encontro serão homenageadosDuarte Mendes e Alzira Silva, antigos respon-sáveis pela pasta da Emigração e Comunidadesem governos regionais liderados por MotaAmaral e Carlos César, respetivamente.

Três académicos emigrantes serão oradoresno encontro: José Carlos Teixeira, cate-dráticona Universidade da Columbia Britânica, e SaraVieira, doutoranda na mesma universidade, emVancouver, além de Nisa Remígio, investigadorana Universidade Concórdia, em Montreal. Tam-bém farão intervenções Suzanne Cunha, presi-dente da Casa dos Açores do Ontário, e o autordo livro «De uma Ilha para a Outra – Fragmen-tos de Memória», José Luís Jácome.

A sessão de conferências «65 Anos deEmigração para o Canadá» contará com rece-ção animada pelo Grupo de Teatro AJURPE euma degustação de produtos regionais. A en-trada é gratuita, mas sujeita a inscrição préviaem [email protected] ou pelo 91 447 0520. Pode consultar o programa completo emwww.aeazores.org L P

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UMA ESCRITORA E UMA ANTOLOGIA.• Por Carlos DE JESUS

LUSOPRESSE – Como convidada doFestival Internacional de Literatura MetropolisBleu, esteve em Montreal a escritora portu-guesa Cristina Carvalho. Pela mesma ocasiãoprocedeu ao lançamento de dois dos seus livrosem tradução francesa e inglesa, “Rebellion” e“Modigliani, roman”. Esteve também com osamigos da Biblioteca José d´Almansor, noCentro Comunitário Santa Cruz.

Filha de dois escritores, Rómulo de Carva-lho, aliás António Gedeão, e de Natália Nunes,Cristina de Carvalho começou a escrever muitocedo, com apenas cinco anos, embora só vies-se a publicar muitos anos mais tarde. Comoela disse na ocasião, “Fui acumulando experiên-cia porque penso que um autor com 20 anosnão tem grande coisa para dizer. Tem que ter30 ou até mesmo quarenta. Antes disso tempouco material ainda”.

Com a sala repleta de amigos daquela bi-blioteca, a escritora foi questionada sobre osseus temas prediletos. Respondeu que não temnenhum. Gosta de escrever para a juventude.“Escrever para as crianças é muito difícil. Aleitura é um ato solitário e é difícil prender osjovens. Ler é uma seca. Ler exige recolhimento,solidão. Ler não é uma atividade fácil. Os jo-vens hoje pegam num tablet e já não se interes-sam pelos livros. Na viagem de avião para cávinha num banco ao meu lado uma famíliacom uma criança com pouco mais de dois anos.Veio a viagem toda entretida a brincar com otablet. Hoje é difícil interessar as crianças. Te-nho alguns livros para a juventude, para aquelaidade em que descobrem a leitura. Fora dissoescrevo ficção.”

Também escreve romances biográficos,o que lhe exige muito trabalho, muita pesquisa.Mas não gosta de escrever livros muito gran-des. Curiosamente encontrou uma editora cana-diana que só quer livros curtos, até um máximode 130 ou 140 páginas.

Depois deste encontro, seguiu-se, no

mesmo local, a apresentação do livro “Anto-logia Literária” dos autores de origem portu-guesa do Quebeque.

Trata-se de um recenseamento, quaseexaustivo, de todos aqueles que já publicaramobra inédita em prosa ou poesia. Esta obra foipublicada por iniciativa dos “Amigos da Bibli-oteca José d’Almansor” em parceria com a“Caixa Portuguesa Desjardins”.

A coordenação e organização desta anto-logia deve-se a Manuel Carvalho. A capa e ografismo são da autoria de Maria João de Sousa(MAJAO).

L P

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Página 37 de junho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

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gaudreauassurances.comgaudreauassurances.comLUSOPRESSE – As Festas do SenhorSanto Cristo de Montreal tiveram mais umavez lugar em Santa Cruz, nos passados dias 19e 20 de maio.

No sábado, dia da mudança da imagem deEcce Homo, a temperatura não esteve comose esperava e queria. Mas mesmo assim, osfestejos realizaram-se perante uma forte assis-tência. Para isso contou, certamente, a vindado cantor português David Garcia e a sua Ban-da. A sua atuação começou por volta das20h30, prolongando-se por cerca de duas ho-ras. Antes, porém, assistiu-se ao concerto daFilarmónica Portuguesa de Montreal, sob abatuta do maestro Leonardo Aguiar.

Ainda no sábado, procedeu-se à aberturado bazar e realizou-se Missa, da responsabili-dade do Padre Fong, pároco de Santa Cruz.

Domingo, Dia MaiorAs festividades, no domingo, começaram

pelas 14h00, com a celebração solene da Euca-ristia, presidida pelo Padre Ricardo Pimentel,que veio propositadamente do concelho daPovoação, para oficiar as grandes Festas deSanta Cruz. O Padre Ricardo Pimentel tambémagiu como orador principal das Festas do Se-nhor Santo Cristo. A sua pregação durante aMissa, e depois no momento do recolher daprocissão, foi muito apreciada, ao merecer osaplausos de toda a assistência, que este ano de-ve ter batido o recorde do que tem acontecidonos últimos anos. Isto mesmo nos confirmouo presidente da Associação QuebeQuente Sau-dades da Terra, que é quem tem a responsabi-lidade de organizar os festejos, desde o anopassado. «... E se a temperatura, no sábado,tem ajudado, as Festas ainda tinham sido me-lhores», palavras de Roberto Carvalho em con-versa com o jornalista do LusoPresse e daLusaQ TV.

Com a Igreja Santa Cruz repleta de fiéis, aEucaristia desenrolou-se de forma assaz har-moniosa, destacando-se a atuação do GrupoCoral do Senhor Santo Cristo.

Já a procissão saiu à rua pelas 16h00. Oseu percurso foi o habitual, saindo da Igreja,

EM SANTA CRUZ...

FESTAS DO SENHOR SANTO CRISTO COM OUTRA PUJANÇA!• Por Norberto AGUIAR

subindo a rua Clark até à rua Villeneuve, paradepois descer a rua St-Urbbain até Santa Cruz.

A procissão, talvez com a temperatura aajudar, pois no domingo o Sol fez a sua apa-rição, pareceu-nos maior, com muitas promes-sas, e acompanhada das duas bandas de músicada comunidade, a Portuguesa de Montreal e ado Divino Espírito Santo de Laval.

Recolhido o cortejo e com o parque daigreja completamente cheio, passou-se à partelúdica das Festas do Senhor Santo Cristo deMontreal, ano de 2018.

Atuou primeiro o Rancho Folclórico Es-trelas do Atlântico de Laval, cuja prestação ra-iou a perfeição. Depois foi a vez da Filarmó-nica do Divino Espírito Santo subir ao palcopara impressionar os amantes deste tipo demúsica, sempre muito presentes em ocasiõessemelhantes.

Para terminar asatuações no palcoprincipal, visto o ar-raial continuar depoisno salão grande daIgreja Santa Cruz, apresença do sempreadmirado Toni Meloe o seu famoso Con-junto Starligth. Foi acereja em cima do bo-lo!Comes e bebes

À volta do par-que da igreja, além dobazar e, claro, do pal-co, várias barracas on-de os peregrinos po-diam comprar bifa-nas, fava guizada, etc.;e todo o tipo de bebi-das.

Nota: No decor-rer da Missa, o PadreFong haveria de a-nunciar o falecimen-to do Padre ThomasLeblanc, que foiquem fundou a comu-

nidade católica portuguesa noano de 1964.

L P

Foto LusoPresse.

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Página 47 de junho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

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LusoPresseLe journal de la Lusophonie

SIÈGE SOCIAL6475, rue Salois - AuteuilLaval, H7H 1G7 - Québec, CanadaTéls.: (450) 628-0125 (450) 622-0134 (514) 835-7199Courriel: [email protected] Web: www.lusopresse.com

Editor: Norberto AGUIARAdministradora: Anália NARCISOContabilidade: Petra AGUIARPrimeiros Diretores:• Pedro Felizardo NEVES• José Vieira ARRUDA• Norberto AGUIAR

Diretor: Carlos de JesusCf. de Redação: Norberto AguiarAdjunto/Redação: Jules NadeauConceção e Infografia: N. Aguiar

Escrevem nesta edição:

• Carlos de Jesus• Norberto Aguiar• Daniel Bastos• Osvaldo Cabral• Ludmila Aguiar• Francisco Lopes• Anália Narciso

Revisora de textos: Vitória Faria

Societé canadienne des postes-Envois depublica-tions canadiennes-Numéro deconvention 1058924Dépôt légal Bibliothèque Nationale du Québec etBibliothèque Nationale du Canada.Port de retour garanti.

LusaQ TVProdutor e Realizador:• Norberto AGUIARContatos: 514.835-7199

450.628-0125

Programação:• Segunda-feira: 21h00• Sábado: 11h00(Ver informações: páginas 5 e 9)

A IMPUNIDADE DOS DINHEIROS PÚBLICOS• Por Osvaldo CABRAL

E se houvesseuma lei que consa-grasse medidas puni-tivas aos gestores dedinheiros públicos,quando se compro-vasse que a sua açãofoi desastrada e negli-gente?

Com a quantida-de de casos que vai aparecendo aos nossos o-lhos, lá fora e cá dentro, a introdução de me-didas num futuro regime de responsabilidadefinanceira dos gestores de dinheiros públicosseria muito bem-vinda e certamente apreciadapor todos os contribuintes.

Ora, a verdade é que já estivemos maislonge desta medida.

O Presidente do Tribunal de Contas, VítorCaldeira, e a Procuradora-Geral da República,Joana Marques Vidal, pronunciaram-se hápoucos dias sobre esta possibilidade, defenden-do a consagração da figura da “ação popularfinanceira”.

Ela já existe em Espanha e, a surgir emPortugal, o único receio é que esta figura possater “utilização abusiva”.

A figura das “ações populares” não é no-vidade no nosso corpo jurídico, pois constada Constituição Portuguesa, no número 3º doartigo 52º, quando confere “a todos, pessoal-mente ou através de associações de defesa dosinteresses em causa, o direito de ação popularnos casos e termos previstos na lei, incluindoo direito de requerer para o lesado ou lesados acorrespondente indemnização ou a persegui-ção judicial das infrações contra a saúde públi-ca, os direitos dos consumidores, a qualidadede vida, a preservação do ambiente e do patri-mónio cultural; e assegurar a defesa dos bensdo Estado, das Regiões Autónomas e das autar-quias locais”.

Bastaria acrescentar as responsabilidadesaos “gestores dos dinheiros públicos”, oumoldar uma lei específica que não permitisseos tais abusos de utilização, e certamente tería-mos gestores das empresas públicas do Estado– cá e lá – muito mais sérios e muito mais cui-dadosos na gestão do nosso património.

Da forma como as coisas estão, tal comose vai vendo, é um convite à autêntica impuni-dade.

O próprio Presidente do Tribunal deContas reconhece “alguns obstáculos” no atu-al regime, que resultam “em larga medida, deuma evolução acelerada da gestão financeirapública (domínio onde surgiram novos tiposde entidades, contratos e normas contabilís-ticas)”.

E Vítor Caldeira explica: “Esta realidadetraduziu-se em dificuldades de tipificação deilícitos financeiros e respetiva imputação, desi-gnadamente em matéria de responsabilizaçãopela utilização indevida dos recursos públicos.

É por isso que o Presidente do TC defendea clarificação da lei, de modo a que “sejam res-ponsabilizáveis por ilícitos financeiros todosos agentes que gerem ou utilizam dinheirosou bens públicos, independentemente da quali-dade ou título com que o façam, com uma de-finição igualmente clara das condições de res-ponsabilização dos mesmos e a atualização

dos parâmetros de avaliação de culpa”.Joana Marques Vidal, que já foi represen-

tante do Ministério Público na Seção Regionaldos Açores do Tribunal de Contas, conhecen-do bem todo este processo, defende tambémum novo quadro jurídico, dizendo que é preciso“uma clara definição das diversas fases processu-ais e das competências dos diversos interveni-entes no processo de responsabilização finan-ceira”.

São boas propostas que deviam fazer dou-trina junto dos legisladores.

Talvez só assim se acabe com os avultadosdisparates que se fazem por aí com dinheirospúblicos, onde não faltam negócios ruinosos,outros muito duvidosos e uma impunidade pe-rante a delapidação dos dinheiros dos nossosimpostos.

É só olharmos à nossa volta…

O NOVO PROMOTOR IMOBILIÁ-RIO – O Governo Regional, em matéria deintervenção pública, através das suas empresase organismos, não acerta uma.

Agora decidiu celebrar um contrato-pro-grama plurianual com a SDEA – Sociedade parao Desenvolvimento Empresarial dos Açores(a tal que foi entregue a Vítor Fraga como pré-mio pela derrota nas autárquicas) num valoraté cerca de 5 milhões de euros, destinado a re-cuperar 138 habitações do Bairro Beira Mar,na Base das Lajes, para instalação de escritóriostecnológicos!

Olha, já agora entreguem também ao novopromotor imobiliário o anunciado mamarra-cho que vão construir no lugar da defunta fá-brica da Sinaga...

6 DE JUNHO – Não fosse o “6 de junho”e hoje os Açores não seriam o que são.

43 anos depois bem poderíamos recuperaro velho slogan que ecoou nas ruas das nossasilhas no ano quente de 1975: “Lisboa, escuta:os Açores estão em luta!”.

Hoje falta-nos voz.Falta-nos voz em Lisboa e falta-nos voz

em Bruxelas.Conformados e relativizados, os poderes

dos Açores subjugaram-se, nos últimos anos,aos ditâmes da política partidária nacional.

O ministro das Finanças não desbloqueiaas verbas para a cadeia de Ponta Delgada?

Paciência, calemo-nos perante a degra-dação e façamos de conta que tudo vai bem.

Acenam-nos com satélites, air centers, su-percomputadores, centros de segurança, obser-vatórios marinhos?

Pois façamos a festa perante tanta genero-sidade.

Temos mulheres na Cofaco há 48 anos areceber sempre o mesmo ordenado?

Pois amanhem-se, porque os fundos re-gionais e comunitários são para ajudar os pa-trões, que nem são de cá, em vez dos trabalha-dores, que vivem cá.

Resignados, havemos de chegar a algumporto.

Que não o da Praia da Vitória nem o dePonta Delgada, porque o nosso Primeiro pre-fere Sines.

Apetece relembrar a voz do historiadorjorgense João Soares de Albergaria, há quase200 anos, na sua “Corografia Açórica”: “OsAçores por sua posição geográfica, salubridadedo seu clima, robustez e atividade dos seus na-

turais, fertilidade prodigiosa do seu solo, suaextensão e defesa natural, são da maior conside-ração na balança política. (...) Muitos são osEstados livres e independentes que não têmuma só das muitas vantagens que têm os A-çores”.

No “6 de junho” também se pensava as-sim, como na “Corografia Açórica”.

Mas hoje estamos mais Antero de Quen-tal, quando avisou que “um dos piores sinto-mas da desorganização social, que num povolivre se pode manifestar, é a indiferença da partedos governados”.

E é isto.Do “6 de junho”, resta o sonho. L P

Festival PortugalCom programa preenchido

LUSOPRESSE – O Festival Por-tugal Internacional de Montreal é já estefim de semana que se realiza. E, tambémcomo sempre tem acontecido, é apresen-tado no parque da Igreja Santa Cruz, passapelo boulevard St-Laurent e tem ação noParque de Portugal.

Assim, na sexta-feira, a partir das20h00, atuarão, na primeira parte, o talen-toso cantor Jason Coroa e, depois, subiráao palco uma das estrelas da música popu-lar portuguesa, Ana Malhoa.

Já no sábado, o programa começa às14h00 com atividades para crianças, se-guem-se-lhe o musical infantil «Os brasi-leirinhos», o DJ Jeff Gouveia, a Catsy Pi-mentel, Patsy Gallant, Sangre Ibérico e,por fim, Anna Dominguez, que vem dosEstados Unidos.

Para o domingo, Dia de Portugal, deCamões e das Comunidades Portuguesas,está determinado o desfile na St-Laurent,pelas 13h00. Às 14h30, realizar-se-ão ascerimónias oficiais do 10 de Junho, comintervenções de várias entidades, com inci-dência para o cônsul geral de Portugal emMontreal. Na mesma ocasião estava pre-vista a atribuição de uma Medalha das Co-munidades a Meaghan Benfeito, que nãoacontecerá por ela estar ausente do país.A este propósito, contamos, em ediçãofutura do LusoPresse, esclarecer algunspontos em suspense...

De seguida haverá o habitual momen-to de folclore.

Ainda no domingo, e outra vez noparque de Santa Cruz, o arraial começaráàs 17h00, com a atuação do DJ The BestMix Kizomba. Logo depois virá o CoroCénico Brasileiro, seguido da cantora por-tuguesa Sofia Ribeiro.

Entretannto, para encerramento dasfestividades, subirá ao palco, pelas 20h00,Kássio, outro cantor português. L P

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Página 57 de junho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

Feliz Natala todos!

O vosso programa de televisão em português!OOOOOOOOOOOOOOO vvvvvvvvvoooooooooosssssssssssssssssoooooooooo ppppppppppprrrrrrroooooooooggggggggggggrrrrrrrraaaaaaaaaammmmmmmmaaaaaaa dddddddddddddeeeeeeee ttttttttttteeeeeeeeellllllllllleeeeeeeeeevvvvvvvviiiiiiiisssssããããããããooooooo eeeeeeeemmmmmmm ppppppppoooooooorrrrrrrrttttttttuuuuugggguuu

LE JOURNAL DE LA LUSOPHONIE

Éditeur et rédacteur en chef : Norberto AguiarDirecteur : Carlos de Jesus

Hora Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo5:00 BossBen MAG TV Yoga Passion Apputamento con Nick & Silvana MM YOGA Vivere bene AVA TV5:30 Yoga Passion Il Est Écrit Hello Beirut Saluti Da MCT6:00 Hay Horizon BossBen Voix Succes Escu TV Madagascar TV Yoga Passion Hay Horizon6:30 LusaQ TV MM YOGA Il Est Écrit Table de Maria7:00 MAG TV Table de Maria Saluti Da Voix Succes AVA TV Hay Horizon Zornica7:30 Il Est Écrit Good Taste Vivere bene Il Est Écrit Hello Beirut8:00 Shalom MTL Madagascar TV Yoga Passion Table de Maria MAG TV Il Est Écrit Pinoy Pa Rin8:30 Voix Succes Shalom MTL Arts & Lettres Yoga Passion Echo Femme et Pouvoir Il Est Écrit9:00 Escu TV AVA TV Ça va causer BossBen Voix Succes Madagascar TV BossBen9:30 Echo Fatto in casa a MTL MAG TV10:00 Femme et Pouvoir Hello Beirut Escu TV LusaQ TV Padelle & Grembiuli Voix Succes Escu TV10:30 Arts & Lettres Zornica Hey Latino TV Madagascar TV Yoga Passion Zornica Yoga Passion11:00 Personalité Femme et Pouvoir Tele-Ritmo V Hey Latino TV MCT LusaQ TV MAG TV11:30 Ça va causer Pinoy Pa Rin Tele-Ritmo V Escu TV Padelle & Grembiuli Shalom MTL12:00 LusaQ TV Fatto in casa a MTL Shalom MTL BossBen Zornica12:30 Table de Maria Voix Succes Hello Beirut MAG TV Pinoy Pa Rin Arts & Lettres13:00 Good Taste Ça va causer Madagascar TV MCT Arts & Lettres AVA TV Personalité13:30 Pinoy Pa Rin MAG TV Fatto in casa a MTL Personalité Table de Maria14:00 Madagascar TV Table de Maria Hay Horizon Voix Succes Ça va causer Arts & Lettres MCT14:30 Hey Latino TV MCT Pinoy Pa Rin Personalité Hey Latino TV15:00 Tele-Ritmo V Escu TV BossBen Echo Hey Latino TV Ça va causer Tele-Ritmo V15:30 Hey Latino TV Arts & Lettres Tele-Ritmo V16:00 AVA TV Tele-Ritmo V Femme et Pouvoir Personalité Femme et Pouvoir Hay Horizon16:30 Voix Succes Zornica LusaQ TV Echo17:00 Hay Horizon Echo MCT Yoga Passion Table de Maria Good Taste Ça va causer17:30 Personalité Pinoy Pa Rin Table de Maria Hello Beirut Table de Maria18:00 BossBen AVA TV LusaQ TV Hay Horizon BossBen Hello Beirut AVA TV18:30 Shalom MTL MCT19:00 OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN) OMNI NEWS (PUN)19:30 OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA) OMNI NEWS( ITA)20:00 Apputamento con Nick & Silvana Saluti Da Padelle & Grembiuli Vivere bene Fatto in casa a MTL Apputamento con Nick & Silvana Padelle & Grembiuli20:30 Zornica Arts & Lettres Personalité Shalom MTL Pinoy Pa Rin Hey Latino TV Table de Maria21:00 LusaQ TV Hay Horizon Hello Beirut Ça va causer AVA TV Tele-Ritmo V Echo21:30 MCT Escu TV Hello Beirut22:00 OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN) OMNI NEWS (MAN)22:30 OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN) OMNI NEWS (CAN)23:00 Ça va causer BossBen AVA TV Madagascar TV Echo Hay Horizon Apputamento con Nick & Silvana23:30 Hello Beirut Arts & Lettres Vivere bene0:00 BossBen Escu TV BossBen Escu TV Personalité Shalom MTL Voix Succes0:30 Zornica Hay Horizon Tele-Ritmo V MAG TV LusaQ TV1:00 Hay Horizon LusaQ TV Hey Latino TV Table de Maria Hay Horizon1:30 MAG TV Tele-Ritmo V Echo LusaQ TV Personalité2:00 AVA TV Table de Maria Ça va causer Madagascar TV Good Taste Ça va causer2:30 Personalité Pinoy Pa Rin Pinoy Pa Rin Yoga Passion3:00 Yoga Passion Good Taste MCT Femme et Pouvoir BossBen MCT AVA TV3:30 Hey Latino TV Hello Beirut Table de Maria Zornica Echo4:00 Tele-Ritmo V Ça va causer Zornica Madagascar TV AVA TV Escu TV Zornica4:30 Shalom MTL MAG TV Hello Beirut Personalité

s!!!uuês

chef : Norberto Aguiarsussus

Sexta-feifeirara SáSábado DDommingingoggMM YOGA ViVi b

PROGRAMA SEMANAL

3204 ,Jarry Est514-729-9494

8042, St-Michel514-376-2652

5825, Henri-Bourassa514-321-6262

GRILLADES PORTUGAISES

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Página 67 de junho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

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Em TorontoDaniel Bastos promove história e arte portuguesa

No âmbito das comemorações doDia de Portugal no Canadá, o historiador Da-niel Bastos apresenta no dia 16 de junho (sába-do), às 10h00, na Galeria dos Pioneiros Portu-gueses em Toronto, o seu mais recente livro“Terras de Monte Longo”.

A iniciativa, aberta à comunidade portu-guesa de Toronto, é promovida pela Galeriados Pioneiros Portugueses, um Museu criadoem 2003 que se dedica à perpetuação da me-mória e das histórias dos pioneiros da emigra-ção portuguesa para o Canadá.

A obra, uma edição trilingue (português,inglês e francês) com prefácio do fotógrafofranco-haitiano que imortalizou a história daemigração portuguesa, Gérald Bloncourt, foiconcebida a partir do espólio de um dos maisaclamados fotógrafos portugueses da sua gera-ção, José de Andrade (1927-2008).

Neste novo livro, realizado com o apoiodo Centro Português de Fotografia, e da Dire-ção Geral do Livro, dos Arquivos e das Biblio-tecas, o historiador cujo percurso tem sido ali-cerçado no seio das Comunidades Portuguesas,esboça um retrato histórico conciso e ilustradodo interior norte de Portugal em meados dosanos 70.

Através de imagens até aqui inéditas, queJosé de Andrade captou nessa época em povoa-dos rurais entre o Minho e Trás-os-Montes, oautor de livros sobre a emigração, aborda asmemórias do passado, não muito distante, doPortugal profundo e rural na transição da dita-dura para a democracia, um período fundamen-

tal da história contemporânea portuguesa,marcado por décadas de carências, isolamento,condições de vida duras e incontáveis episódiosde emigração “a salto”.

Refira-se que a edição da obra deveu-seem grande parte ao mecenato de empresas quepartilham uma visão de responsabilidade sociale um papel de apoio à cultura. Com particulardestaque para o grupo empresarial do comen-dador luso-canadiano Manuel da Costa, umdos mais ativos e beneméritos empresáriosportugueses em Toronto.

Durante a sua estadia na maior cidade doCanadá, Daniel Bastos será ainda curador daexposição “Con-Textos de Criatividade”, daautoria do mestre-pintor Orlando Pompeu,que é inaugurada no dia 5 de julho (quinta-fei-ra), às 18h00, no espaço da Peach Gallery emToronto.

A convite da Peach Gallery, uma das maisrecentes e vibrantes galerias de arte em Toronto,o escritor e historiador desvendará junto dacomunidade luso-canadiana a obra e percursode um dos mais conceituados artistas plásticosportugueses da atualidade, detentor de umaobra que está representada em variadas coleçõesparticulares e oficiais em Portugal, Espanha,França, Alemanha, Inglaterra, Áustria, Croácia,Brasil, México, Estados Unidos, Dubai e Japão.

Comprar ou vender uma casa

Transações e desafios únicosÉ um prazer estar de novo convosco, através deste meio de comunicação excelente

que temos ao nosso dispor, o jornal LusoPresse.

Hoje, o assunto que levamos aos nos-sos leitores tem deveras importância. Antes,porém, desejo explicar que o corretor de imó-veis desde sempre foi obrigado a obedeceràs leis de regulamentação no exercício da suaprofissão. Sendo assim, o agente de imóveispode trabalhar não somente como técnicode compra e venda de casas, como pode in-cluir no seu currículo conhecimentos e valo-res no que respeita ao aconselhamento aocliente antes de qualquer transação.

Mais se informa que os corretores deimóveis são profissionais licenciados ao abri-go da lei sobe a alçada da OACIQ para garan-tir que o Imobiliário seja um ramo seguro, esem riscos para ambas as partes, tanto paraquem compra como para quem vende.

Com intuito de proteger o cliente, nomomento de exercer a sua função, o corretordeve firmar um contrato de mediação com odono do imóvel.

Este documento deve ser feito em duasvias e assinado por ambos, e nele devemconstar ainda o valor e condições de venda,a percentagem ajustada e o estabelecimentodo prazo em que o corretor completa a media-ção imobiliária. Os corretores sindicalizadospossuem benefícios, tais como: preços espe-ciais na colocação de anúncios de publicidade

de imóveis. O nome do Agente deve constarpor extenso no dito anúncio, bem como aempresa, para além dos seus contactos telefó-nicos.

No que respeita a custos, os corretorestêm ampla experiência como especialistasno mercado permitindo-se ajudar e aconse-lhar o cliente para que o preço da sua casa se-ja o mais correto e que no retorno obtenhao melhor ganho.

Se o leitor vive num lugar, mas desejaprocurar casa noutras redondezas, localizeentão o bairro, a povoação ou a cidade eprocure um corretor imobiliário, fique a saberque todos os agentes imobiliários possuemum grande background no domínio da imo-biliária. Logo após, com toda a experiênciade mercado que ganhamos, ao longo dostempos, iremos ajudá-lo a fazer face a quais-quer desafios. E não se esqueça que cada tran-sação é diferente e envolve ocasiões únicas.Quando pretendemos fazer algo melhor, senão conhecemos bem o assunto, por vezes,cometem-se erros irreparáveis. Estamos cápara ajudar a completar a vossa felicidade.

No próximo texto falaremos de recur-sos e nos serviços que o corretor ofereceaos seus clientes.

Francisco Lopes

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Página 77 de junho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

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Página 87 de junho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

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NO SALÃO INTERNACIONAL DE ALIMENTAÇÃO...PRODUTOS AÇORIANOS; AZEITE PORTUGUÊS

• Por Ludmila AGUIAR

SIAL 2018SIAL Canada (Salon international de l’ali-

mentation) já existe há 15 anos. Este ano, oevento teve lugar no Palais des Congrès, de 2 a4 de maio passado. Esta feira reúne mais de1000 expositores nacionais e internacionaisde 50 países e acolhe mais de 18 500 visitantesprofissionais do Canadá, Estados Unidos, etambém de outros países. A SIAL é a maiorfeira no setor alimentar.

Este ano, a participação portuguesa esteveem foco! O Governo Regional dos Açorespromoveu a presença de várias empresas. Estafeira permitiu aos empresários açorianos fazera promoção dos seus produtos, assim comodesenvolver e estabelecer contactos. O objeti-vo é de dar a conhecer essas empresas no Cana-dá e fazer entrar os produtos regionais dosAçores em novos mercados.

CEPAALQuando se fala de azeite, pensa-se de ime-

diato na Itália, na Espanha ou na Grécia. MasPortugal também produz azeite e de alta qua-lidade! Para quem não conhece a CEPAAL –Centro de Estudos e Promoção do Azeite doAlentejo – esta associação, sem fins lucrativos,tem como objetivo valorizar e promover o a-zeite do Alentejo dentro e fora de Portugal.

Sabiam que Portugal é o sétimo maior

produtor de azeite no mundo e o quarto maiorexportador? Em 2017, as vendas internacionaisde azeite português foram de 496 milhões deeuros, com destino para o Brasil, Angola, Es-panha e Itália.

No contexto das várias iniciativas que aCEPAAL previa realizar no mercado de Mon-treal, o LusoPresse foi convidado para partici-par em duas ações, que decorreram nos dias 3e 5 de maio.

Foi com muito gosto que assistimos aum jantar e prova de azeites em pareceria coma chef Helena Loureiro, no Restaurante Hele-na. Um serão de sabores ricos e diversificadosem companhia do Eng. Henrique Herculano,Diretor Técnico da CEPAAL, e AntónioMonteiro, da Herdade do Esporão. A CE-PAAL também esteve presente no SIAL Ca-nada. L P

Correio dos Leitores

«OBCECADO?Vale mais haver quem o critique,

que não haver quem o leia. É nesta óticaque me proponho comentar o Editorialde 17 de maio último. Desde que Trumpfoi eleito, nas páginas do LusoPresse nãofal-tam editoriais a criticar a suagovernação. No entanto, ele foi eleito paragovernar os EUA, sem ter necessaria-mente que dar satisfações a opiniões ter-ceiras. Que não se goste de Trump aceita-se, mas em bom jornalismo deve colocar-se lado a lado os prós e os contras da pes-soa criticada. Um bom jornalista não deveser tendencioso. E pelos vistos ele não éassim tão mau como o Sr. o pinta, atéporque metade dos americanos estãodispostos a reelegê-lo. E isso não é o mais

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triste no meio distotudo. Isso é o que o Sr.não quer que aconteça.Daí eu ter dúvidas dequem é realmente oOBCECADO.

Se o Sr. Carlos deJesus parasse de se pre-ocupar com Trump (a-final o que nos interes-sa Trump?) e se debru-çasse sobre a políticaportuguesa, analisan-do e criticando a in-

competência governativa de Portugal,denunciando a corrupção vergonhosa quevai destruindo o Pais e os benefíciossociais da classe política versus particulares,dando a conhecer aos imigrantesportugueses a podridão que por lá vai,prestaria um bem melhor serviço àcomunidade. Embirrando com Trump,não só nada resolve, como corre o riscode não ser lido. Trump não tem lugar numjornal comunitário. E ninguém o intitularáde OBCECADO se trouxer aos imigranteso que se passa no nosso país. Isso sim,diz-nos respeito.

Manuel Martinho,Montreal»

Resposta de Carlos de Jesus:«Respeito a sua opinião, só lamento

que não me tenha dado factos positivos afavor do senhor Trump. Quanto à políticaportuguesa, sugiro que leia o meu editorialdeste número.»

L P

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A Caixa Desjardins Portuguesa deseja a todos os Portugueses um Feliz Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades!

Caixa Portuguesa

Dia de Portugal10 de Junho 2018

50 anos ao serviço dos Portugueses no Quebeque

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Página 117 de junho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

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Página 127 de junho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

Em Vimont...Jean Rousselle visa um terceiro mandato

• Por Anália Narciso (Texto) e David Boulineau (Foto)

Foi no passado dia 28 de maio que foilevada a efeito a convenção política liberal deVimont, importante bairro da cidade de Laval,para a escolha do candidato às eleições provin-ciais de outubro próximo.

Deputado nas duas últimas legislaturas,Jean Rousselle apresentou-se à Convenção Li-beral de Vimont como candidato único, sendopor isso eleito por aclamação.

Pode dizer-se, por ser verdade, que Jean

Rousselle goza de um apoio incondicional dosliberais do seu círculo eleitoral, assim comoboa parte do eleitoral vimontês, razão pela qualé deputado há oito anos.

«A paixão pela política continua muitoviva dentro de mim. Por isso, estou feliz porsolicitar um terceiro mandato aos meus con-cidadãos de Vimont e de Auteuil, que muitoorgulhosamente represento na AssembleiaNacional», diria Jean Rousselle depois de em-possado.

De seguida, o deputado candidato a depu-tado enumeraria parte das grandes realizaçõesdo Governo de Philippe Couillard, começandopor falar no equilíbrio das Finanças Públicas,que agora liberta somas significativas para in-vestir noutras prioridades. «Depois de maiode 2014 foram criados 224 800 novos empre-gos no Quebeque; a taxa de desemprego nuncaesteve tão baixa como agora; mais de um mi-lhão de quebequenses passaram a ter médicode família; houve redução de impostos, paraalém de investimentos avultosos em matériade Saúde e de Educação», atalharia Jean Rous-selle. L P

Por outro lado, há que dizer que o deputa-do liberal de Vimont está muito presente nasua circunscrição, não regateando esforços jun-to dos organismos locais, apoiando-os sempreque há necessidade para isso. Também qual-quer cidadão tem a escuta atempada do deputa-do, o que permite ser muito apreciada a suacondição como deputado, independentementeda sua cor política.

Resta dizer que na Equipa do deputadoJean Rousselle há um toque bem português,na pessoa da sua conselheira política, a simpa-tiquíssima lusodescendente Anabela Monteiro.

Orlando Pompeu inaugurou exposição...“Metamorfoses Pompeuanas” em Guimarães

No sábado 19 de maio o mestre-pintor Orlando Pompeu inaugurou na Pousa-da de Santa Marinha (Prémio Nacional de Arquitetura em 1985), um Small Luxury Hotellocalizado num antigo Mosteiro Agostiniano do século XII em Guimarães, a exposição“Metamorfoses Pompeuanas”.

A inauguração da exposição de um dos mais conceituados artistas plásticos portu-gueses da atualidade, detentor de uma obra que está representada em variadas coleçõesparticulares e oficiais em Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Brasil, Estados Unidos,Dubai e Japão, encheu-se de amigos, admiradores e colecionadores do pintor de referêncianacional e internacional.

Nesta nova exposição, assente em pintura com aguarela, Orlando Pompeu expandeo seu inconfundível e notável universo artístico marcado pela cor, forma, criatividade econtemporaneidade.

Refira-se que a exposição, que computou um prelúdio musical abrilhantado pela vi-olonista polaca Malgorzata Markowska, e a pianista checa Ingrid Sotolarova, estará pa-tente ao público até ao dia 19 de setembro, durante o período normal de funcionamentoda unidade hoteleira localizada num mosteiro cuja antiguidade se confunde com o pró-prio tempo da nacionalidade. L P

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Feliz Dia de Portugal a todosos nossos clientes e amigos!

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Página 137 de junho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

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IMPACTO NA MAJOR LEAGUE SOCCER

DEPOIS DE QUATRO DERROTAS SEGUIDAS, UMA VITÓRIA SOFRIDA• Por Norberto AGUIAR

Depois de quatro derrotas seguidas,o Impacto de Montreal acabou por obter asua quarta vitória... E ela foi conseguida, nãosem que o Impacto tenha passado por algunscalafrios, sábado passado, no seu estádio, diantedo Dynamo de Houston, por sinal uma equipaque está a fazer um campeonato razoável, combastas hipóteses de ficar nos seis primeirosclassificados da sua zona, a Oeste, isto é, quedá lugar à fase eliminatória de fim de temporada.

Com 14 jogos disputados e 10 derrotassofridas, não se pode dizer que as quatro vitó-rias, a última conseguida sábado, posicione oImpacto nos lugares cimeiros do Campeonato,longe disso. Mas dá, pelo menos e por agora,para recuperar um pouco a moral dos seus joga-dores, até aqui tão maltratados pelo seu presi-dente, treinador e... Média.

Com efeito, para uma equipa que se diziater como objetivo conquistar um dos primei-ros seis lugares da sua zona (Este) neste cadavez mais competitivo campeonato da MajorLeague Soccer, a verdade é que as coisas estãopretas, pois os 12 pontos atuais são muitopoucos para um universo de 14 jogos já dispu-tados...

Muito se tem criticado os jogadores doImpacto pelo futebol apresentado neste iníciode época e que, como se sabe, só deu para ga-nhar quatro desafios em 14 possíveis. Mas oque não se quer ver, em nossa opinião, são du-as coisas. A primeira diz respeito aos jogadorescontratados este ano para virem dar uma mais-valia ao Impacto como equipa. A outra é quetodas as equipas também se reforçaram; e re-forçaram-se, pelos vistos, melhor do que fezo Impacto.

Jogadores como Laurent Ciman, PatriceBernier e, sobretudo, Dzemaili, não foram sub-tituídos por elementos à altura. Diremos quevieram muitos, quase todos avulso... E os quevieram como sendo craques – Taider, AlexandreSilva, Jeisson Vargas, Rudy Camacho... – aindanão provaram nada, daí que a equipa não estejaa render o que todos esperavam.

Mas há outros elementos, alguns que tam-bém passam pelo treinador.

Rudy Garde não conhece pura e simples-mente a mecânica da Major League Soccer, on-de o futebol praticado é de «campo aberto»,

sem sistemas ultradefensivos. Aqui todos jo-gam para ganhar. E se assim não pensares, écerto que a derrota nunca andará muito longe.E não adianta dizer que os jogadores não seesforçam o suficiente, o que até nem é corretoe pode mesmo se tornar contraproducente.

Chegados aqui, surge outra questão. Se osjogadores não são suficientemente valiosos,de quem é a culpa? Claro, de quem os contra-tou! E quem foi que os contratou? Aquelesque estão à volta da equipa técnica que aqui,por estas bandas, pode muito bem não ser opróprio treinador...

Perceberam agora?

Vitória sofrida, mas que dá moralForam 90 minutos com o credo na boca,

isto porque mais uma derrota do Impacto, atépor ser em casa, daria azo a muita coisa, mesmoao despedimento, estamos certos, do treinador.

Foram três pontos valiosíssimos, que de-ram «gasolina» para mais uma semana, quandoo Impacto vai a casa do Dallas FC, que é, ape-nas, o líder da Divisão Oeste da MLS. Se nestasaída o Impacto conseguir pelo menos umponto, poder-se-á dizer que a recuperação serápossível, até porque ainda faltam 20 jogos parao final do Campeonato... A tempo de participarna fase eliminatória de fim de temporada? Éuma pergunta de resposta difícil, até porqueem julho é tempo de uma janela para reforçose não se pode adivinhar, aqui e agora, quaissão as intenções de Joey Saputo, o grande chefedo Clube.

O campeão não tem feito melhor...Para se ver que muitas vezes não é uma

questão de jogadores, tome-se o exemplo doToronto FC, campeão da época passada e re-cente finalista vencido da Liga dos Campeõesda CONCACAF – perdeu o troféu na marcadas grandes penalidades.

O Toronto FC, com todos os campeões de2017 e com o mesmo treinador, em 12 jogostem apenas 11 pontos. Ainda sábado esteve avencer o Columbus Crew, em casa deste, por 3-0,mas quando termi-nou a contenda, o re-sultado registava umempate a três golos...

Outro caso suigeneris prende-secom a carreira do

Sounders de Seattle, campeão em 2016 e fina-lista vencido em 2017 e que também está a fa-zer uma prova de miséria. Integrado na zonaOeste, o Soun-ders já disputou 11 jogos, queapenas equivalem a oito míseros pontinhos...

Não querendo ir mais longe, ainda driría-

mos que o La Galaxy, das equipas mais ricas daliga, com jogadores como os irmãos Dos San-tos, Ibrahimovic e outras vedetas, também an-da pelos baixos da zona Oeste, onde tem 17pontos em 14 jogos.

Para voltarmos ao momento atual do Im-pacto, apetece-nos dizer que os reforços quepreconizávamos para determinados lugares daequipa em 2018 não foram preenchidos e queeram um central, um médio de ataque e umponta de lança, todos da categoria de um Piatti,ou pelo menos por lá perto. L P

Nacho Piatti, um número 10 de grande classe. Foto Impacto.

A Direção do Clube deseja aos seus associados e à Comunidade Portuguesa

em geral um Feliz Dia de Portugal!

Assista aos jogos do Mundial nas nossas amplas instalações.

E boa sorte à Seleção Nacional!

Clube Portugal de Montreal4397, Boul. St-Laurent, Montréal

(514) 844-1406

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Página 147 de junho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

Um improvável obrigado ao Pe. André Thomas LeBlanc• Por Arlindo VIEIRA, especial para o LusoPresse

Fazer história da... HistóriaLiga Comercial de Futebol, uma pedrada no charco...

Tenho vindo a relatar princípios da minha ligação à ComunidadePortuguesa de maneira ad hoc, isto é, com avanços e recuos, conformeme vou lembrando daqueles primeiros tempos.

E comecei por falar do ano em que cheguei: 1975. Depois falei de1976, e por aí adiante. Nessa altura, como também já fiz saber, andavaprincipalmente pela cidade de Ste-Thérèse, mesmo se a minha moradaera em Montreal, na rua St-Dominique, não muito longe da rua Duluth.Era a partir dali que me dirigia à Flor do Lar para me abastecer de litera-tura portuguesa de maneira a não perder o meu contacto com as ilhas,com o futebol nacional e com a política lusa, a qual vivia dias de enor-míssima efervescência.

Era, igualmente, a partir da Flor do Lar que ia fazendo conhecimentocom outras pessoas, na sua maioria oriundas do continente, por seremas que mais recorriam aquele estabelecimento comercial para comprarjornais, etc. De resto, num texto futuro tentarei por no papel algunsdos nomes dessas primeiras pessoas com quem me relacionei.

Criação da Liga Comercial de FutebolAndava eu a seguir os Bravos, de Ste-Thérèse, equipa da Associação

Portuguesa daquela cidade, por um lado e o Luso Stars, da AssociaçãoPortuguesa do Canadá, pelo outro, onde, recordo, tive papel mais doque ativo, quando na comunidade começavam a aparecer rapazes, e ou-tros homens de barba rija, a darem uns pontapés na bola por tudoquanto era parque... Começaram devagarinho, sem noção organizativa,pois o que valia era divertir, ao jogarem de forma «avulsa», digamos as-sim, onde nem equipamentos havia. Alguns, até, jogavam descalços ede conhecimentos técnicos estamos conversados.

Mas foram esses rapazes, e homens, que, depois, deram azo a quese fosse criando a ideia de que algo haveria que fazer, pois já eram mui-tos a recorrer a esses campos da cidade, quase todos à volta daquilo aque se convencionou chamar do Bairro Português, Jeanne-Mance, Lau-rier, Molson, etc., para jogarem à bola. Para isso também contou muitoo facto de em Montreal só haver uma equipa de futebol de origem por-tuguesa, o Luso Stars, que para toda aquela gente era vista como inaces-sível, por fatores vários que aqui e agora vamos deixar de lado...

Foi assim que alguém pensou, e bem, organizar uma liga onde to-das as equipas, formadas pouco a pouco, pudessem jogar de forma or-ganizada.

E se alguém pensou, não muito tempo depois, essa liga começoua funcionar, com várias equipas, todas elas, numa primeira fase, ligadasa comércios portugueses, desde peixarias a mercearias, de restaurantes aoficinas de mecânica... De uma comunidade pacata, amorfa mesmo, is-to futebolisticamente falando, de repente passou-se para uma comuni-dade vibrante, com centenas de pessoas implicadas, já não só de joga-dores, mas agora também com dirigentes e adeptos desses mesmosgrupos.

O aparecimento das equipas, agora reunidas numa liga, que no seuauge atingiu o impressionante número de 16, foi tão surpreendente quechegou a ser motivo de inveja para muitos dos que há anos andavam li-gados ao futebol comunitário, mas que nunca tinham conseguido chegara tão alto patamar. De resto, algumas tentativas foram levadas a cabo demaneira a por cobro a tal movimento.

Em vez de esmorecer os novatos dirigentes responsáveis pela liga,a verdade é que essa atitude acabou por dar ainda maior elan ao novo or-ganismo, como contaremos no próximo artigo.

Norberto Aguiar

BOUCHERVILLE - 22 de Novembro de 1964,manhã cinza e fria de um domingo de outono. Estamos namagnífica capela do Hôtel Dieu de Montréal, encimada pelocélebre arquiteto Victor Bourgeau de um majestoso zim-bório, e onde aos domingos se reunia naquele tempo a inci-piente Comunidade Portuguesa de Montreal.

A missa aproximava-se do fim. O oficiante, o Pe Le-Blanc, naquele seu português um pouco esforçado que apren-dera nos anos 50 em Fátima, para onde tinha sido enviadopara se ocupar dos noviços que aspiravam professar na Or-dem dos Pregadores, faz uma pequena resenha sobre o avan-ço dos trabalhos e lança um apelo a novos voluntários.Vim depois a perceber que se tratava das obras de reconver-são em igreja, para a comunidade portuguesa, do edifício do4440 da rua Clark. O entusiasmo parecia tal que não deixavadúvidas de que tudo estaria pronto para que o Natal já lá fos-se celebrado.

Depois de entoar um último trecho em cantochão, odominicano lança por fim um sonante Ite missa est, ao qualo povo em coro replica com um fugaz mas entusiasta Deogracias. Mesmo se muitos ignoravam o exato significadodaquela arenga final da missa, que naquele tempo era aindacelebrada em latim, todos sabiam que anunciava o fim da ce-rimónia.

Lembro-me que, acabado de chegar na quarta-feira an-terior, aquela missa do último domingo antes do Adventofora um autêntico bálsamo para as feridas ainda não saradasdas despedidas e da partida. Depois de tantas andanças emudanças, aquela missa em latim, em tudo igual à que deixá-ramos lá na terra, teve o efeito apaziguador das unções repa-radoras que apetecem saborear e prolongar.

Já muitos se precipitavam para a escadaria que dá para aserventia que atravessa o terreno que se estende até à Pine,ainda verde mas já um pouco queimado pela neve que caíratrês dias antes, quando a minha mãe, pegando-me pela mãoe empurrando a minha timidez, insiste: «vamos ali falarcom o senhor padre para ver o que é que ele acha que é me-lhor fazermos para continuares a estudar para padre».

Mal lhe beija a mão pedindo-lhe a benção, a minha mãedesata: «Olhe senhor padre este menino andava no seminárioe nós em troca da licença militar que o reitor conseguiu parao mano mais velho com a promessa de ele ficar no lugar de-le, prometemos ao reitor que o moço voltaria para lá, já queas autoridades canadianas exigiam que tinha de vir toda a fa-mília, conforme rezava de todo o processo de imigração. Omiúdo quer voltar, mas eu já lhe disse que também pode serpadre aqui e que Deus vai compreender, se nós não cumprir-mos a promessa ao reitor. O que é que o senhor padreacha?»

Lembro-me daquela figura algo imponente para umacriança, mas muito solícita, que ouço a replicar à minhamãe: «Aqui no Canadá as crianças não vão tão cedo para oseminário, mas vou falar com um amigo que é diretor dumcolégio católico que talvez ele possa ir para lá. Depois irápara o seminário maior, se ainda for essa a vocação dele.Depois eu telefono».

O problema é que nós ainda não tínhamos telefone.Depois de se inquirir onde morávamos, disse-nos que apartir da nossa casa, no 3979 da rua Coloniale, logo abaixoda Duluth, era muito fácil ir ter com ele à sua residência.«Não tem nada que errar: seguem pela Dututh abaixo até àrua Saint-Denis, que toda a gente conhece, e é logo ali ao vi-rar da esquina. Estejam lá amanhã cedinho que eu vou lá aocolégio com ele.»

Tão ansioso fiquei que logo nessa tarde fui praticar ocaminho e no outro dia de manhã lá estava a bater à portado convento que bem me intrigava pelo nome gravado emsemi arco no pórtico: Sanctuaire du Rosaire et de Saint-Ju-de. De Judas, o Iscariotes, conhecia eu a infame traição e sa-bia que não podia ser santo, mas naquela idade ainda não ti-nha aprendido que havia um outro apóstolo como o mesmonome, de apelido Tadeu, e que era santo de muita devoção

por estas terras.Chegado à portaria fui acolhido por um frade encapu-

zado, com ares de bonacheirão, mas cuja simpatia transpa-recia por detrás daquela túnica branca e do escapulário,próprios do hábito dominicano.

O meu francês de terceiro ano do Pe Amilcar Fontesem Portugal deu para entender que o Pe LeBlanc já o tinhaavisado da minha provável visita. Deu meia volta ajustandoo cinto de couro e balançando o enorme rosário que pendiasobre o hábito e desapareceu.

Minutos depois, aparece o Pe LeBlanc envolvido nu-ma grande capa preta que lhe tapava o hábito por completo.Parecia pronto a afrontar o rigor do outono que para umcaloiro no país como eu já era mais que inverno. Em jeitode saudação, dá-me uma pequena palmada no ombro e ar-remata: «Eh rapaz tens que arranjar um agasalho melhorpara os dias mais frios que para aí vêm. Se os teus pais nãopuderem, havemos de arranjar roupa que não te deixe passarfrio». Era assim o Pe LeBlanc.

Eu, que sou de natural tímido, nem balbuciei um agra-decimento à generosidade que o clérigo demonstrava aoquerer-me vestir adequadamente, ocupado que fiquei a ma-gicar no que acabara de ouvir: «os dias mais frios que paraaí vêm...». Para quem ainda mal se restabelecera da borrascaque apanhara pela Duluth abaixo, só lhe vinha à cabeça a-quele refrão conhecido: para melhor está bem está bem,para pior já basta assim.

«Vamos ali para a esquina apanhar o autobus paraaprenderes o caminho, porque a partir de amanhã tens queir sozinho», sentenciava ele galgando os degraus e apontan-do para a paragem do outro lado da rua.

Pouco depois chegou o 31. Entre perguntas sobre osmeus conhecimentos de francês e os conselhos sobre omelhor itinerário, apanhar o 55 na Saint-Laurent até à Saint-Joseph e depois apanhar o 27 até à De Lorimier, chegámosao destino, o Collège Ville-Marie.

Mandou-me esperar à entrada do gabinete enquantoeu, nervoso e cheio de ansiedade, tentava compreender oque sairia daquele interminável conciliábulo entre o frade eo diretor. Pela porta entreaberta apercebi-me que se tratavade um venerando ancião sentado numa cadeira de rodas.

Entretanto, pelo intercom uma voz anuncia: «Le pro-fesseur Rousseau et l’élève Normand Lavigne sont appelésau bureau du directeur». Feitas as apresentações da praxe eas recomendações ao professor e ao aluno que, percebimais tarde, acabara de ser encarregado de ser o meu mentore o meu chaperon, lá vou eu a caminho da sala de huitième.

Mal tive tempo de balbuciar umas tímidas palavras dedespedida ao Pe LeBlanc que me ia dizendo: «Estás em bo-as mãos rapaz, vais ver que vai correr tudo bem». E correu.

Agora que o Pe LeBlanc partiu, lamento não ter tidoa oportunidade de lhe lembrar esta história, provavelmentesemelhante a tantas outras que ele proporcionou.

Porque outros o farão, nem lhe vou agradecer por termudado a história da nossa comunidade, simplesmentelhe dizer um grande obrigado por ter mudado a minha his-tória.

L P L P

Em outubro próximo...Retomadas as Festas da Ribeira Grande

LUSOPRESSE – O nosso jornal está em condições de informar que as Festas da Ribeira Grande, em Montreal, in-terrompidas há alguns anos a esta parte, serão retomadas em outubro próximo. As garantias foram-nos dadas por IldebertoSilva, individualidade ribeiragrandense bem conhecida na comunidade.

Podemos ainda informar que uma delegação da Câmara Municipal da Ribeira Grande, chefiada pelo seu jovem e pro-missor presidente, Alexandre Guadêncio, marcará presença nas festividades montrealenses.

Desta forma, estejam, pois, todos os ribeiragrandenses atentos a outras novidades de que iremos dando conta até aocitado acontecimento. L P

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Página 157 de junho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

Vendido

Vendido

Vendido

CONSULADO GERAL DE PORTUGAL

MONTREAL

Mensagem por ocasião do Dia de Portugal, de Camões e das ComunidadesPortuguesas

O Dia 10 de Junho é uma data de especial relevância para todos os portugueses, poisneste dia celebramos a nossa herança comum, dando também um particular destaque aos nossos compatriotas e aos lusodescendentes espalhados pelo mundo, que conferem ao nosso país uma dimensão muito superior aos seus limites territoriais.

Numa altura em que a relação entre Portugal e o Canadá se encontra numa faseparticularmente positiva, com a recente bem-sucedida visita do nosso Primeiro-Ministro a este país, gostaria assim de expressar o meu reconhecimento pelocontributo da Comunidade Portuguesa do Quebeque e das Províncias Marítimas para o atual dinâmico relacionamento bilateral em diversas áreas.

Enquanto representante oficial português, é com orgulho que noto que muitosmembros da nossa diáspora tem vindo a assumir aqui um crescente protagonismo, seja na esfera política, na administração pública, no mundo empresarial, ou nosmeios cultural e desportivo, tendo hoje cargos e desempenhos de assinalável responsabilidade e visibilidade, que muito contribuem para a imagem positiva que o nosso país goza no Canadá.

No quadro da aprendizagem da Língua de Camões, e dos desafios geracionais que secolocam à nossa Comunidade, gostaria também de salientar a importância das Escolas Comunitárias enquanto polos dinamizadores da ligação dos luso-canadianosà cultura portuguesa e, por essa via, da nossa vida comunitária. A este respeito, julgo que os nossos esforços conjuntos, com vista a se reverter o declínio, que se vemsentido nos últimos anos, do número de alunos que frequentam as escolas, são cadavez mais prementes.

Como importante elemento de coesão da nossa Comunidade, queria também deixar aqui um particular agradecimento a todos os dirigentes e voluntários das nossasassociações, e dos diversos organismos comunitários, pelo constante apoio queprestam aos nossos compatriotas em variadas vertentes.

Desejando a todos os Portugueses e Lusodescendentes um excelente Dia de Portugal, aqui vos deixo uma especial saudação de amizade e de reconhecimento pelo constante trabalho em prol do nosso país e das nossas comunidades!

Montreal, 4 de junho de 2018,

O Cônsul-Geral de Portugal em Montreal, José Guedes de Sousa

Um Campeonato mais proletário…

Por Norberto Aguiar

O Campeonato do Mundo de Futebol, que começa dia 14 de junho, na Rússia, quanto a nós, vai ser o mais proletário de quantos se disputaram até hoje. Ou pelo menos é isso que esperamos. E se assim for, é o Futebol que sairá

vencedor…É uma análise polémica, mas é a opinião que temos. E temo-la pelo que tem acontecido ultimamente em vários estádios do planeta, onde equipas mais poderosas veem-se batidas por conjuntos teoricamente mais modestos. Ainda recentemente, a Alemanha viu-se batida pela Áustria, uma seleção de segundo plano e que nem vai ao Mundial.Outro exemplo vem de Portugal, campeão da Europa em título, que ainda recentemente fez alguns jogos e viu-se em dificuldade contra equipas como a Tunísia, o Egito, já para não falarmos na Bélgica, uma equipa um tanto ou quanto com um estatuto um pouco mais elevado.Mas também a França, derrotada em casa (2-3) pela Colômbia. A Polónia contra a Nigéria (0-1). A Escócia x Costa Rica (0-1). E ainda a Espanha contra a Suíça (1-1), a Sérvia diante de Marrocos (1-2) e podíamos continuar…Espera-se é que a arbitragem esteja à altura. E não há razões para que não esteja visto estar decidido a utilização do vídeo.Com esta medida, somos de opinião que quem mais vai ganhar são as seleções mais pequenas, muitas vezes vítimas da fórmula «em caso de dúvida, beneficia-se a seleção maior», naturalmente motivados pelos interesses comerciais em jogo. Agora, não. O vídeo não vai deixar impune «roubos de igreja», como dizia o outro… Também os «mergulhos para a piscina» dos jogadores mais batoteiros vão ser sancionados com mais a propósito. Felizmente.Quanto aos candidatos ao título, vamos deixar isso para outra ocasião, mais próxima da fase final.Agora, nos textos que assinamos relativos aos oito grupos, a nossa opinião está lá estampada. É uma opinião que vale o que vale.Entretanto, desejos de um bom início de campeonato para todos.

Consulado Geral de Portugal em Montreal

COMUNICADO

DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS

EM MONTREAL

O Cônsul-Geral de Portugal em Montreal e o Conselheiro das Comunidades Portuguesas têmo prazer de informar que a cerimónia comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e dasComunidades Portuguesas terá lugar no domingo, dia 10 de junho, às 14h30, no Parque de Portugal em Montreal (esquina Boulevard Saint-Laurent com a Rua Marie- -Anne- ).

Mais se informa que antecedendo a cerimónia em apreçoâmbito do sendo que o respetivo percurso se iniciará no adro da Missão Santa Cruz (esquina da Rua Rachel com a Rua Saint-Urbain), a partir das 13h00, terminando depois no Parque de Portugal.

Salientando a importância destas festividades, convidam-se todos os membros da Comunidade Portuguesa e todos os Amigos de Portugal a estarem presentes.

Montreal, 1 de junho de 2018

José Guedes de Sousa Daniel Loureiro

Cônsul-Geral de Portugal em Montreal Conselheiro das Comunidades Portuguesas

14 DE JUNHO - 15 DE JULHO

CADERNO

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14 DE JUNHO - 15 DE JULHOwww

Éditeur etrédacteur en chef :

Directeur :

Este grupo, o mais fraco de todos, inclui a Rússia como cabeça de série, apenas por ser o anfitrião

do Campeonato, o Uruguai, que saiu do pote 2, o Egito, do pote 3 e vice-campeão africano, e a Arábia Saudita, proveniente do pote 4, o último nestas considerações de escolhas em cabeças de séries e todos os... outros. Este sistema, não se esqueça, só tem como finalidade proteger os grandes países de futebol, evitando que se defrontem logo na fase de grupos. Para nós, claro, trata-se de uma verdadeira injustiça que, agora e mais do que nunca, deveria ser pura e simplesmente abandonada!É o grupo mais fraco e também o mais equilibrado, por baixo, como já perceberam. Daí que, no final da primeira fase, quando serão apenas os dois primeiros países apurados para a fase então a eliminar, não seja novidade que uma qualquer destas quatro equipas possa seguir em frente na competição.A Rússia adquire algum (pouco) favoritismo por jogar diante do seu público, pois não se vê nada de extraordinário na sua equipa, a começar pelas suas individualidades, todas desconhecidas do grande público. Já o Uruguai parece ser quem tem mais

hipóteses de vencer este Grupo «A». Pela tradição - tem 2 títulos mundiais 30 e 50 e 15 sul-americanos, sendo o último em 2011 – e pela qualidade de alguns jogadores, como os atacantes Luís Suarez (Barcelona), Cavani (Paris St-Germain) e os defesas Diego Godín e José Maria Giménez, ambos do Atlético de Madrid, por exemplo.O Egito, que tem como referência o excelente avançado do Liverpool, Mahamed Salah, pode ser a surpresa deste conjunto de quatro equipas.Com um treinador credenciado como é o argentino Hector Cúper, tudo pode acontecer.Da Arábia Saudita sabemos muito pouco. Que deu luta ao Japão na corrida para o Mundial, ao ficar no seu grupo de apuramento a um ponto dos nipónicos. Que passou por muita confusão ao nível de treinadores, começando com um de origem holandesa (Van Marwijk), prosseguindo com outro (Edgardo Bauza, por apenas 2 meses) e acabando no argentino Juan Antonio Pizzi, que é quem vai dirigir a equipa no Mundial... Em suma, os nossos favoritos para passarem à segunda fase são o Uruguai e o Egito.

Grupo «A», o elo + fraco...

14/06/18 11:00 Rússia x Arábia Saudita Moscou - L15/06/18 08:00 Egito x Uruguai Ecaterimburgo19/06/18 14:00 Rússia x Egito São Petersburgo20/06/18 11:00 Uruguai x Arábia Saudita Rostov-On-Don25/06/18 11:00 Uruguai x Rússia Samara25/06/18 11:00 Arábia Saudita x Egito Volgogrado

Rússia Egito

Uruguai Arábia Saudita

GRUPO A

Ora aqui está. Neste Grupo «B», logo de caras, há duas equipas de pote 1, mesmo se a FIFA relegou a Espanha, incompreensivelmente, para o pote 2 em detrimento de

uma Polónia sem cartel equivalente a nuestros hermanos, a não ser que ainda estejam «em data» os terceiros lugares da Polónia em 74 (Alemanha) e 82 (Espanha)...Para uma equipa de Espanha campeã europeia em 2008 e 2012, e campeã mundial em 2010, esta caída no pote 2 deste Mundial Rússia 2018 foi não só uma injustiça como mesmo um verdadeiro escândalo! A este propósito, os dirigentes fifeiros deveriam ter vergonha desta decisão, como de resto em outras, como se verá mais adiante. Como defesa, os responsáveis pelo futebol da FIFA alegaram os pontos conquistados pela Polónia neste úlltimo ciclo entre mundiais, nos jogos disputados, com vantagem para os homens do Leste europeu... Alevá, como se diz em bom micaelense.Assim sendo, foi Portugal, pelo que tem feito ultimamente a nível internacional, a se quedar no prestigioso pote 1, aquele que alberga as melhores equipas no ranking global. De resto, tinha graça que Portugal, campeão europeu em título, fosse arredado de tal desiderato.Numa apreciação sucinta a cada equipa deste grupo, fácil é constatar que Portugal e Espanha teem o caminho aberto para passar à segunda fase.Comecemos por Portugal, porque além de estar auréolado de campeão do Velho Continente, possui o jogador melhor do mundo, Cristiano Ronaldo. E ter Cristiano Ronaldo em campo, mesmo que seja numa forma minimalmente aceitável – depois de uma época, mais uma, empolgante da sua parte – é meio caminho para que cada jogo seja prenúncio de vitória. É verdade que ele não joga sozinho. Mas também é verdade que Portugal, sem Ronaldo, como de resto se tem visto, não é a mesma equipa.

Na mesma ordem de ideias, Portugal também tem de contar com um Pepe em forma e um Patrício em pleno, como aconteceu em França. Se assim não for...Quanto à Espanha, que nos parece em fase de declínio, será sempre uma formação a ter em conta, mercê da capacidade de algumas das suas principais individualidades.Do pote três vem o Irão do treinador português Carlos Queiroz. A equipa do Irão, que se classifica pela segunda vez consecutiva para o Mundial, sempre com Carlos Queiroz ao seu leme, é neste momento a melhor equipa da Ásia, à frente do Japão, Austrália e outros. E isto à custa do treinador nascido em Moçambique e que já liderou Portugal no Mundial da África do Sul, em 2010, quando foi afastado pela Espanha, que viria a ser coroada campeã, de forma polémica, com um golo fora de jogo a escassos minutos do fim da partida...Apesar de estar bem cotada a nível asiático, o Irão, para se classificar teria de fazer, pelo menos, dois jogos do outro mundo de maneira a eliminar um dos dois pesos pesados deste grupo que são Portugal e Espanha.A última equipa deste grupo, que vem do pote 4, é Marrocos. Do seu futebol também se sabe pouco, apesar de ter no seu plantel uma série de jogadores a alinhar nalguns clubes europeus. Exemplo disso, para além da curiosidade, está em Manuel da Costa, o defesa central que alinha numa equipa da Turquia (Basaksehir) e que já passou pela Primeira Divisão portuguesa (Nacional da Madeira). Manuel da Costa é filho de pai português e mãe marroquina, nascido em França. Em resumo, para os dois primeiros lugares os candidatos são Portugal e Espanha. Irão e Marrocos degladir-se-ão para fugir ao último lugar do grupo. A menos que haja uma grande surpresa. Mas como no futebol tudo pode acontecer...

Portugal e Espanha, na fase seguinte!?

15/06/18 11:00 Marrocos x Iran São Petersburgo15/06/18 14:00 Portugal x Espanha Sochi20/06/18 08:00 Portugal x Marrocos Moscou - L20/06/18 14:00 Iran x Espanha Kazan25/06/18 14:00 Espanha x Marrocos Kaliningrado25/06/18 14:00 Iran x Portugal Saransk

Portugal Irão

Espanha Marrocos

GRUPO B

Especialidades portuguesasChurrasco sobre carvão3750, rue Masson (Montréal, Qc) H1X 1S6Telf.: 514.721-8885

Restaurante

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14 DE JUNHO - 15 DE JULHOwww

Éditeur etrédacteur en chef :

Directeur :

Este Gupo «C» tem a França como favorita incontestável, fazendo jus à sua presença no pote

1. Há, até, quem a veja como candidata ao cetro mundial... Difícil de acreditar, mas que, quem sabe, será essa uma possibilidade real?Temos o exemplo do último Campeonato da Europa, quando a França se apresentou como candidata, até por jogar em casa, e foi o que se viu... «deixou-se» bater por Portugal!O Peru, afastado destas andanças há anos largos (30), surge surpreendentemente como inquilino do pote 2, em desfavor de outras equipas mais em voga nos tempos que correm. Mas atenção que o Peru tem trabalhado afincadamente para fazer boa figura neste campeonato.Para chegar à segunda fase? Possivelmente, já que Dinamarca e Austrália são conjuntos do seu nível.A Dinamarca, pequeno país do Norte da Europa, que já foi campeão continental, não nos parece com equipa para fazer floreados. Mas tem concerteza capacidade para lutar por um lugar na fase a eliminar da prova. Para isso terá de se bater abnegadamente com os seus três parceiros, se bem que com a França

as coisas possam fiar mais fino. Mas ganhando à Austrália e ao Peru tem a questão arrumada. Mas... há sempre um mas na vida. É o que se vai saber dentro de dias.Finalmente, a Austrália, a terra dos cangurus, aquela que fica por «baixo» do planeta, e que de há anos a esta parte tem investido muito no futebol, que não faz muitos anos era uma modalidade subjugada ao raguebi e ao criquet, nomeadamente.Hoje, a Austrália tem um Campeonato Nacional de Futebol que não envergonha, com equipas já mais bem apetrechadas por jogadores internacionais que, assim, teem dado azo a que valores locais se possam juntar nos muitos campos de futebol, alguns deles com assistências significativas.É esta Austrália mais virada para o futebol que fará parte deste Grupo «C» e cujas pretensões, a passar adiante, são legítimas. Resta agora saber se terá arcaboiço para isso.

A hora da França?

16/06/18 06:00 França x Austrália Kazan16/06/18 12:00 Peru x Dinamarca Saransk21/06/18 08:00 Dinamarca x Austrália Samara21/06/18 11:00 França x Peru Yekaterinburg26/06/18 11:00 Dinamarca x França Moscou - L26/06/18 11:00 Austrália x Peru Sochi

França Dinamarca

Peru Austrália

GRUPO C

Este Grupo «D» é, talvez, o grupo de conjuntos mais equilibrados, com vantagem natural para a Argentina,

antiga campeã e terra de futebol, bastando para isso ver a «multidão» de futebolistas que pululam por tantos campeonatos nacionais de tantos países. Além disso, tem Messi!, o jogador que todas as equipas queriam ter.Mas a Argentina não tem só Messi. Tem muitos outros jogadores de primeiro plano, que fazem furor nas melhores equipas da Europa, como são exemplos, Iguain, Aguero, Otamendi, Dybala, Bannega e muitos outros. No papel, a Argentina é a equipa que tem o melhor plantel de quantas estarão no Mundial. Parecidas só mesmo o Brasil e a França.Mas como nomes, muitas vezes, não fazem boas equipas, a verdade é que a Argentina não é mais candidata do que as candidatas...Posto isto, somos de opinião que tudo vai depender, uma vez mais, da forma como Messi se vai apresentar nesta grande competição, isto na medida em que ele, só por si, pode levar o seu país ao mais alto patamar do futebol mundial. Com estatuto de pote 2 está a Croácia, uma equipa que desde que entrou nestas andanças - por via da sua recente independência – tem marcado uma presença muito airosa. Ainda nada ganhou, nem prevejo que ganhe agora, mas a verdade é que apesar da sua pequena dimensão como país tem feito coisas bonitas,

como o terceiro lugar do Mundial de França, em 1998. Depois daquele brilharete, a Croácia nada mais fez de significativo em Mundiais. Já no Europeu, desde 1996, ano de estreia, tem marcado presenças muito aceitáveis. Foi até aos quartos de final em 1996 e 2008, e oitavos de final em 2016, quando foi eliminada por Portugal.Mas atenção, que a Croácia, com jogadores como Luka Modric (Real Madrid), Yvan Rakitic (Barcelona) e Mario Mandzukic (Juventus) pode surpreender a qualquer momento.Já a Islândia do nome de jogadores de difícil pronunciação, que fez bonito no último Europeu, vai tentar a sua sorte, que é passar à fase imediata da prova. Se conseguir, os abnegados islandeses podem voltar a marcar uma posição de realce, agora no Mundial, onde marcam presença também pela primeira vez. Porém, nada de pódios, que o país de apenas 500 mil habitantes não tem potencial para tanto.A seguir vem a Nigéria, durante muito tempo a equipa africana que se pensou podia chegar a um patamar de primeiro plano num Mundial. Mas, até agora, uma ou outra boa prestação e nada mais.Em 2018, fazendo parte deste forte Grupo «D», mais uma vez a Nigéria arrisca-se a ficar pelo caminho precocemente, o que é pena.

Argentina e quem mais?

16/06/18 09:00 Argentina x Islândia Moscou - S16/06/18 15:00 Croácia x Nigéria Kaliningrado21/06/18 14:00 Argentina x Croácia Nijni Novgorod22/06/18 11:00 Nigéria x Islândia Volgogrado26/06/18 14:00 Islândia x Croácia Rostov-do-Don 26/06/18 14:00 Nigéria x Argentina São Petersburgo

Argentina Islândia

Croácia Nigéria

GRUPO D

Restaurante de gastronomia portuguesa de requinte internacionalTraga o seu vinhoSala privada para grupos e banquetes até 150 pessoas

3706, rue Notre-Dame ouest (ouest de Atwater)Telf.: 514. 303-6402RESTAURANTE

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14 DE JUNHO - 15 DE JULHOwww

Éditeur etrédacteur en chef :

Directeur :

Um favorito sem contestação, Brasil, e três equipas de valor semelhante que se vão esgrimir pelo lugar que faltará para

acompanhar o mais medalhado país de futebol mundial no passo adiante na prova.Com efeito, ninguém porá em dúvida o favotitismo do Brasil para ganhar este grupo e passar à fase seguinte do Campeonato. Só um maluco poderá contestar neste momento o poderio do Brasil, uma equipa que desde que Tite tomou as suas rédeas, tem dado cartas pelos estádios por onde tem passado.Para além disso, o seu melhor jogador – que também é um dos três melhores do Mundo, a par de Cristiano Ronaldo e Messi –, que estava lesionado há várias semanas, já está de volta aos relvados e logo aparecendo em boa forma, como demonstrou recentemente no jogo contra a Croácia, em desafio levado a efeito na cidade de Liverpool, em Inglaterra.No jogo de Liverpool, a Croácia resistia ao melhor futebol dos brasileiros. Mas o nó não desatava. Vai daí, entra em campo Neymar e tudo se resolve: o Brasil ganha por 2-0 e é Neymar quem marca o primeiro golo!Tudo isto para dizer que o Brasil, neste momento, deve ser, ao nível das apostas, o maior candidato ao título de campeão do Mundo.Com o Brasil «já apurado» para a fase seguinte, resta falar, agora da Suíça, oriunda do pote 2, mesmo se a Costa Rica, pote 3, teve brilhante comportamento no último Mundial,

no Brasil, quando chegou aos quartos de final e só foi eliminada por uma Holanda cheia de sorte, até nas grandes penalidades decisivas, que tombaram para o seu lado, por 4-3.Uma Suíça que teve de ir ao play-off, depois de ter liderado o grupo em que estava Portugal do primeiro (vitória, por 2-0, sobre a equipa nacional) ao último jogo, de novo contra Portugal, quando então perdeu, também por 2-0, e disse adeus ao apuramento direto…É esta Suíça que terá de se bater com sérvios e costarriquenhos se quiser dar mais um passo adiante na prova.A favor da Costa Rica está o brilharete no Brasil, quando chegou aos quartos de final depois de ter vencido um grupo onde pontificavam a Itália, Uruguai e Inglaterra! Quatro anos depois, nada garante que a Costa Rica possa repetir a graça. Mas também nada impede que volte a dar nas vistas, indo longe na prova. Passar a fase de grupos neste quadro de quatro equipas, já será um êxito assinalável para um pequeno país como é a Costa Rica.Da Sérvia, fiel depositária da grande Jugoslávia, pouco se sabe de positivo ou negativo. Que tem alguns jogadores jovens com algum talento, como o benfiquista Andrija Zivkovic, já se sabe. Mas que vai ter arcaboiço como equipa para ultrapassar estes três fortes obstáculos, aí pomos as nossas dúvidas.Brasil na fase seguinte. E três galos para um poleiro.

Até onde pode ir o Brasil?

17/06/18 08:00 Costa Rica x Sérvia Rostov-do-Don17/06/18 14:00 Brasil x Suiça Samara22/06/18 08:00 Brasil x Costa Rica São Petersburgo22/06/18 14:00 Sérvia x Suiça Kaliningrado27/06/18 14:00 Sérvia x Brasil Morcou - S27/06/18 14:00 Suiça x Costa Rica Nijni Novgorod

Brasil Costa Rica

Suíça Sérvia

GRUPO E

Um grupo que conta com um campeão Mundial. Estamos a falar da Alemanha, por acaso a

detendora do cetro conquistado no Brasil, e de mais três outras Taças Jules Rimet. Melhor que a Alemanha só o Brasil, com cinco troféus, o último conquistado no longínquo ano de 2002, na prova desenrolada no Japão e Coreia do Sul.É verdade que é o atual campeão. Mas muito sinceramente não vemos a Alemanha repetir o triunfo do Brasil, no qual, à parte os 7-1 infligidos ao país anfitrião, não teve um brilhantismo por aí além. De resto, na final, diante da Argentina de Lionel Messi, os deuses estiveram do seu lado, até na forma como obtiveram o golo vitorioso.Mas os teutónicos vão passar à segunda fase. Mal do futebol alemão se isso não acontecesse. No entanto, daí para a frente já não metemos as nossas mãos no lume…O segundo favorito neste grupo é o México, atual campeão da CONCACAF, a sua confederação. Mas atenção que a Suécia sabe surpreender de vez em quando e nada garante que não seja agora, nesta prova russa.O México, atualmente, deve ter o melhor conjunto de jogadores da sua história, com Carlos Vela e os irmãos Dos Santos na liderança. Mas será isso suficiente para que o México chegue longe na prova como é vontade dos seus dirigentes e milhões de

adeptos? Nada mais incerto…Seja como for. Se os mexicanos não brilharem desta vez, não sabemos então quando isso acontecerá.Da Suécia, outrora uma equipa temida, sobretudo pela sua pujança física, tudo pode acontecer, que é seguir em frente ou ficar pelo caminho logo no dealbar da prova.Sem grandes nomes, nem mesmo Zlatan Ibrahimovic, que antecipadamente abandonou a seleção, nada esperamos de sensacional por parte dos azuis e amarelos da Escandinávia.A Coreia do Sul aparece aqui como o parente pobre do grupo. Vem da Ásia sem grande cartel. De resto, nos jogos de preparação que efetuou, os resultados não foram nada consentâneos com a vontade dos seus adeptos, ao perder com a Bósnia, Polónia e Irlanda do Norte. Ao invés, só venceu duas equipas menores, a Letónia e as Honduras, que estão fora da competição…Mas nunca fiando. Equipas como a Coreia já começam a ter um futebol mais evoluído que aqui há anos e como teem uma forma física impressionante, nunca se sabe o que podem fazer no decorrer de um jogo de futebol.Mas, para bem do desta maravilhosa modalidade, era preciso que surgissem surpresas e porque não vindas de equipas oriundas da Ásia, da África…

Alemanha + fraca... Mas sempre candidata.

17/06/18 11:00 Alemanha x México Moscou - L18/06/18 08:00 Suécia x Coréia do Sul Nijni Novgorod23/06/18 11:00 Coréia do Sul x México Rostov-do-Don23/06/18 14:00 Alemanha x Suécia Sochi27/06/18 11:00 Coréia do Sul x Alemanha Kazan27/06/18 11:00 México x Suécia Iekaterinburgo

Alemanha Suécia

México Coreia do Sul

GRUPO F

Restaurante

Aceitamos encomendas! * Assumimos o custo das taxas.

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14 DE JUNHO - 15 DE JULHOwww

Éditeur etrédacteur en chef :

Directeur :

A Bélgica, do pote 1, tem sido das equipas mais badaladas dos últimos tempos. No entanto, a julgar pelo que fez no

último Campeonato da Europa, que Portugal arrebatou, a Bélgica ainda tem muito que dar ao dedo se quiser ombrear com os glutões do futebol mundial.O curioso é que a Bélgica até apresenta figuras de cartaz internacional, como Lukaku, Hazard, Courtois, só para falar nestes. Mas, depois, em jogos a doer, a coisa não marcha. Veja-se o que aconteceu no jogo contra Portugal recentemente. Os belgas a jogarem em casa não foram além de um empate a zero. E Portugal não fez alinhar o seu maior craque, o Cristiano Ronaldo, de férias, a gozar o belo sol do sul de Espanha.É verdade que a Bélgica ganhou com alguma facilidade o apuramento para esta prova a disputar na Rússia. Mas uma vez iniciada a competição vamos a ver se as expetativas saem ou não mais uma vez furadas.Outro candidato sempre adiado nas grandes competições continental e mundial é a Inglaterra. Apesar de ser considerado o país do Futebol e ter o melhor campeonato nacional do planeta, a verdade é que a Inglaterra acaba sempre por ficar pelo caminho da eliminação precoce, como aconteceu ainda em 2014, ao ficar em último lugar num grupo encabeçado pela Costa Rica e pelo Uruguai (segundo), já para não falar na Itália (terceira), também eliminada…

Longe vai o ano (1966) em que, em casa, a Inglaterra venceu o Mundial.Do Magrebe vem a Tunísia, uma equipa simpática e que aqui há dias, em jogo amigável, disputado em Braga, deu água pela barba a Portugal.Apesar disso, pensamos que o melhor que a Tunísia poderá fazer na prova russa é lutar por um lugar na fase eliminatória, principalmente se a Inglaterra voltar a dececionar… Caso contrário, ao fim de três jogos estará de regresso a casa.Outra equipa com poucas possibilidades de aceder à fase seguinte é o Panamá, pequeno país da América Central e que participa pela primeira vez na sua história num Campeonato do Mundo. Esta inédita participação, trata-se, está bem de ver, de um grande orgulho para todos os panamianos, que há quatro anos não foram ao Brasil por apenas… um golo!E sem querermos ofuscar esta participação do Panamá na grande festa do futebol mundial, temos de dizer que o seu apuramento foi desta vez feito através de um golo que não foi golo, o que fez desqualificar os Estados Unidos da América, então pobres no pecúlio de pontos conquistados, numa prova qualificativa pouco menos que desastrada…Neste desenlace, no mínimo desconcertante, achamos que a FIFA teve responsabilidades no que aconteceu. Mas, enfim…

Inglaterra candidata ou apenas fogo de vista?

18/06/18 11:00 Bélgica x Panamá Sochi18/06/18 14:00 Tunísia x Inglaterra Volgogrado23/06/18 08:00 Bélgica x Tunísia Moscou - S24/06/18 08:00 Inglaterra x Panamá Nijni Novgorod28/06/18 14:00 Inglaterra x Bélgica Kaliningrado28/06/18 14:00 Panamá x Tunísia Saransk

Polónia Senegal

Colômbia Japão

GRUPO G

Vamos lá compreender isto. A Polónia, como cabeça de lista, à frente da Colômbia quando esta seleção

americana está melhor classificada no ranking da FIFA… De resto, já demos, noutro texto deste mesmo dossiê, a informação de que a Polónia também tinha arredado a Espanha do mesmo pote. Simplesmente incompreensível!Relativamente às possibilidades de apuramento neste grupo, que é o que mais interessa para o nosso trabalho, refira-se que a Polónia, apesar de cabeça de série, vai ter de trabalhar muito se quiser seguir em frente na prova.É que a Colômbia, principalmente, e Senegal e Japão são seleções, hoje em dia, com capacidade para fazer frente a muitas equipas, mesmo às de topo.Assim sendo, a Polónia não tem de antemão «carta branca» para passar adiante.A Colômbia, atualmente, é uma das melhores seleções do panorama futebolístico internacional. Porque tem muito bons jogadores no estrangeiro, casos de Falcão, James Rodriguez, Quintero, Cuadrado, e muitos outros nos melhores campeonatos europeu e americano.Neste momento a Colômbia é a terceira força futebolística da América do Sul, apenas superada pelo Brasil e Argentina. Daí que não nos surpreenda que faça boa

prova na competição russa. De resto, cremos que ela é, neste grupo, a principal seleção a seguir para os oitavos de final.O Senegal, menos conhecido do público afeto ao futebol, forma um conjunto de bons jogadores, quase todos a jogar na Europa. No entanto, a nível de conjunto, as seleções africanas deixam sempre muito a desejar, sobretudo se o jogo não lhes corre logo de feição.Se um dia essa mentalidade mudar, atenção que o jogador africano tem grande potencial técnico e físico, virtudes que podem beneficiar as suas equipas, levando-as para patamares superiores. Para já? É o que vamos saber dentro de dias.Do pote 4 vem o Japão, seleção de quem francamente temos esperado sempre mais. Não basta ser a primeira ou segunda seleção da Ásia. É preciso competir com as melhores formações europeias e de outros continentes. É isto que tem faltado aos nipónicos, hoje com um campeonato competitivo, onde não faltam os bons jogadores.Atendendo às equipas deste grupo, seria com tristeza que veríamos o Japão fora da prova logo na fase de grupos.Vamos esperar para ver.

O Grupo onde tudo é possível...

19/06/18 08:00 Colômbia x Japão Saransk19/06/18 11:00 Polônia x Senegal Moscou - S24/06/18 11:00 Japão x Senegal Iekaterinburgo24/06/18 14:00 Polônia x Colômbia Kazan28/06/18 11:00 Japão x Polônia Volgogrado28/06/18 11:00 Senegal x Colômbia Samara

Bélgica Tunísia

Inglaterra Panamá

GRUPO H

R.S. Plomberie inc.7813, rue Cartier, MontréalTel.: (514) 725-6531 - Fax: (514) [email protected]

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Página 207 de junho de 2018 L u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s eL u s o P r e s s e

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