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1 Vol. 05 - Setembro de 2017 www.apac.pe.gov.br BOLETIM DO CLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA Nº 9

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Vol. 05 - Setembro de 2017 – www.apac.pe.gov.br

BOLETIM DO CLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA

Nº 9

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GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO Paulo Henrique Saraiva Câmara – Governador

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO

Márcio Stefanni Monteiro Morais - Secretário

SECRETARIA EXECUTIVA DE RECURSOS HÍDRICOS Coronel Mário Cavalcanti - Secretário Executivo

AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA

Marcelo Cauás Asfora - Diretor-Presidente

DIRETORIA DE REGULAÇÃO E MONITORAMENTO Maria Crystianne Fonseca Rosal - Diretora

DIRETORIA DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

Gustavo Henrique Ferreira Gonçalves de Abreu - Diretor

DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA Alexandre Lima Diniz de Oliveira - Diretor

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BOLETIM DO CLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA

B. Clima: sínt. climática Recife v.5 n.9 p. 35

Outubro de 2017

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Agência Pernambucana de Águas e Clima – APAC Avenida Cruz Cabugá, nº 1111, Santo Amaro, Recife/PE - CEP: 50040-000

Fone: (81) 3183-1060 / 1061 e Fax: (81) 3183-1058

www.apac.pe.gov.br

© 2017 Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução de dados ou informações contidas nesta publicação, desde que citada a fonte. Disponível também em: < http://www.apac.pe.gov.br/> EQUIPE TÉCNICA Coordenação Geral Patrice Rolando da Silva Oliveira Gerente de Meteorologia e Mudanças Climáticas AUTOR Maria Aparecida Fernandes Ferreira Analista de Meteorologia CO-AUTORES Carlos Alexandre Wanderley da Silva Técnico em Hidrometeorologia

Vinícius Gomes Costa Júnior Analista de Meteorologia Edvânia Pereira dos Santos Analista de Meteorologia Fabiano Prestrelo de Oliveira Analista de Meteorologia Josafá Henrique Gomes Técnico em Hidrometeorologia Hailton Dias da Silva Junior Analista de Meteorologia Roberto Carlos Pereira Gomes Analista de Meteorologia Romilson Ferreira da Silva Analista de Meteorologia Roni Valter de Souza Guedes Analista de Meteorologia Zilurdes Fonseca Lopes Analista de Meteorologia Coordenação de Edição José de Calazans Neto - DRT 3262/PE Gerente de Articulação e Comunicação Normalização Bibliográfica Tarciana Santana Oliveira Analista de Biblioteconomia

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Sum

ário

Apresentação 06

1. Introdução 07 2. Precipitação Acumulada 08 3. Monitoramento da seca 12 4. Condições Oceânicas 21 5. Temperatura do ar 23 6. Apêndice 26

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A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante da administração pública estadual indireta, foi um fato de grande relevância para o fortalecimento da meteorologia em Pernambuco. A Lei Ordinária nº 14.028, de 26 de março de 2010, que criou a APAC, também incorporou legalmente à estrutura administrativa do Estado as competências e responsabilidades relacionadas ao monitoramento e à previsão do tempo e clima no Estado. O estabelecimento do marco legal e institucional tornou possível a formação de um quadro permanente de meteorologistas, contratados através de concurso público, para formar a Gerência de Meteorologia e Mudanças Climáticas da APAC; bem como a realização de um programa consistente de investimentos para a modernização, ampliação e automatização do processo de coleta de dados meteorológicos e climatológicos no Estado. Esses investimentos têm aumentado significativamente a frequência das observações e a quantidade de pontos e de variáveis monitoradas no território pernambucano. A partir desses dados, consistidos e analisados, são geradas informações para as diferentes áreas do governo, bem como são desenvolvidos estudos para identificar e melhor definir os sistemas e os fenômenos meteorológicos que atuam sobre Pernambuco. Contudo, a missão desta Agência estaria incompleta se os dados e as informações produzidos não fossem postos ao alcance de toda a sociedade de forma transparente e democrática. Assim, desde a sua criação, a APAC, através do seu site eletrônico, tem disponibilizado o acesso aos dados climatológicos observados no Estado, bem como aos informativos e boletins sobre o tempo e o clima em Pernambuco. A elaboração e publicação mensal da Síntese Climática são mais um esforço desta Agência no sentido de compartilhar com a sociedade e as entidades congêneres dados, informações e conhecimento. Neste boletim mensal, que a partir de 2013 passou a ser publicado e distribuído em impressos, busca-se apresentar, com um maior aprofundamento técnico, a análise dos parâmetros atmosféricos e dos eventos meteorológicos ocorridos no estado de Pernambuco a cada mês. Todos que operam esta Agência acreditam que o compartilhamento dos dados e das informações é um instrumento essencial à construção do conhecimento. É com esta crença que disponibilizamos esta publicação e que nos colocamos à disposição para receber as sugestões e críticas que tenham por objetivo a melhoria deste produto. Marcelo Cauas Asfora Diretor-Presidente

Apresentação

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O presente boletim é uma síntese climática do

mês de setembro de 2017 para o estado de Pernambuco, constando informações sobre o comportamento das variáveis meteorológicas mensuradas nas estações, como chuva, temperatura e umidade relativa do ar, bem como análises dos parâmetros oceânicos e atmosféricos globais.

O mês de setembro é considerado mês seco em todo estado de Pernambuco, onde ocorrem os menores índices de precipitação mensal. Porém, ocorreram chuvas isoladas na parte sul das Mesorregiões Sertão, Agreste e Zona da Mata de Pernambuco, ficando essas áreas com quantidade de chuvas maior que o esperado para o mês de setembro.

Na RMR, a média da precipitação neste mês foi de 76 mm, representando um déficit médio de 26% abaixo da climatologia que é de 102 mm. Na mesorregião da Zona da Mata a média registrada foi de 88 mm, que corresponde a 47% acima da climatologia que é 60 mm. No Agreste, a média da precipitação registrada em Setembro foi de 59 mm, representando 78% acima da climatologia do mês que é 33 mm. Apesar das chuvas isoladas, o mês de setembro apresentou um déficit de -36% para todo o Sertão, pois na maioria das localidades não foram registradas chuvas, sendo a climatologia da chuva média da região de 8 mm, a chuva média foi de apenas 5 mm.

As temperaturas máximas, que foram registradas no período da tarde nesse mês de setembro, foram menores que a média climática do mês de setembro na maior parte do estado de Pernambuco. A diminuição da temperatura deveu-se a mais nebulosidade do que é normal para esse período, ou seja, quanto maior for a quantidade de nuvens, menor a quantidade de radiação solar que atinge a superfície terrestre, diminuindo as temperaturas durante o dia. As áreas com maiores valores de temperaturas máximas indicam também as áreas com os menores valores de umidade relativa mínima, por isto, a umidade média mínima foi menor nos Sertões do Araripe, Central e Pajeú, nestas áreas os valores ficaram abaixo dos 30%.

Com relação ao Monitor de Secas do Nordeste, houve expansão da seca de intensidade extrema (S4) no Sertão do Araripe e no Sertão Central. Na região do Agreste Setentrional, devido às poucas precipitações ao longo do período, também houve uma expansão da área com seca moderada (S1) e grave (S2). Nas demais áreas do estado, os indicadores não mostram mudanças no grau de severidade da seca.

No Atlântico Tropical Norte, verificam-se temperaturas de até 2°C próximos à costa Africana e à América Central, o que favoreceu a ocorrência de furacões no Atlântico Norte. No Atlântico Tropical Sul as temperaturas ficaram mais frias que o normal na costa da região Sul e Sudeste do Brasil. Esse resfriamento das águas superficiais no Atlântico Sul intensificou o sistema de alta pressão, intensificando também a velocidade do vento na costa leste do Nordeste do Brasil.

1. Introdução

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2.1. ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO ACUMULADA EM SETEMBRO

A distribuição da chuva no Estado no mês de

setembro pode ser observada na Figura 1. Os maiores acumulados ocorreram, principalmente, na Região Metropolitana do Recife, Mata Sul, parte do Agreste Meridional, destacando-se chuvas isoladas no Sertão, onde já se encerrou o período chuvoso.

Na RMR, a média da precipitação neste mês foi de 76 mm, representando um déficit médio de 26% abaixo da climatologia que é de 102 mm. As cidades com maiores volumes de chuva foram: Cabo

de Santo Agostinho (114 mm), Jaboatão (104 mm), e Igarassu (81 mm). Na mesorregião da Zona da Mata a média registrada foi de 88 mm, que

corresponde a 47% acima da climatologia que é 60 mm. Na Mata Sul as precipitações foram maiores que o esperado para o mês, como visto na Figura 1 e na Figura 2, enquanto que na Mata Norte, as chuvas ficara abaixo do esperado. As cidades que registraram os maiores acumulados foram: Amaraji (207 mm), Sirinhaém (170 mm), Zexéu (165 mm), Rio Formoso (155 mm) e Primavera (148 mm), enquanto que os menores valores ocorreram na Mata Norte: Aliança /5 mm), Buenos Aires (7 mm) e Lagoa do Carro (16 mm).

No Agreste, a média da precipitação registrada em Setembro foi de 59 mm, representando 78% acima da climatologia do mês que é 33 mm. As cidades que tiveram os maiores valores acumulados de precipitação durante o mês foram: Bonito (269 mm), Correntes (277 mm), Palmerina (175 mm) e Lagoa de Ouro (168 mm), todas no Agreste Setentrional. Por outro lado no Agreste Meridional, a precipitação foi inferior a 50 mm, com vários municípios com precipitação inferior a 10 mm, como: Frei Miguelinho e Venturos (5 mm), Riacho das Almas (6 mm) e Santa Cruz do Capibarbe (7 mm).

No Sertão, apesar de ser estação seca, ocorreram chuvas significativas de forma isoladas em algumas localidades como: Arcoverde (71 mm), Tacaratu (76 mm), Manari (67 mm) e Triunfo (23 mm). Apesar das chuvas isoladas, o mês de setembro apresentou um déficit de -36% para todo o Sertão, pois na maioria das localidades não foram registradas chuvas. A climatologia da chuva média da região é de 8 mm, e a chuva média foi de apenas 5 mm.

2. Precipitação Acumulada

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Figura 1 – Distribuição espacial da precipitação acumulada (mm) em setembro no estado de Pernambuco.

Figura 2 – Desvio relativo (%) da precipitação acumulada em setembro no estado de Pernambuco.

2.2. ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO ACUMULADA DE JANEIRO A SETEMBRO DE 2017

A precipitação acumulada no ano entre janeiro e setembro, com sua distribuição espacial está representada na Figura 3. A precipitação acumulada dos meses de junho e julho alterou de forma significativa os valores anuais, devido os eventos extremos de precipitação que ocorreram principalmente à porção meridional e central do Agreste e na Mata Sul. Em grande parte do estado foram observados acumulados do primeiro semestre ficaram acima de 600 mm, ressaltando-se a região da Mata Sul, que obteve valores em torno de 2000 mm.

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Os desvios relativos à climatologia na Figura 4 indicam que boa parte do Sertão do Pajeú, do Moxotó, Agreste Meridional e Mata Sul ficaram acima da média. Enquanto que, os déficits anuais de precipitação são encontrados em quase todo o Sertão, no Agreste Setentrional e Mata Norte, entre outros pontos isolados.

Figura 3 – Distribuição espacial da precipitação acumulada (mm) de janeiro a setembro no estado de Pernambuco.

Figura 4 – Desvio relativo (%) da precipitação acumulada de janeiro a setembro no estado de Pernambuco.

A Região Metropolitana do Recife apresentou no acumulado de janeiro a

setembro, valores próximos à média climatológica da região, com o déficit de -14%, e um acumulado médio registrado de 1660 mm, quando a climatologia do período é de 1930 mm. Os municípios que apresentaram maiores valores foram: Cabo (2279 mm), Recife (2013 mm), Jaboatão dos Guararapes (2041 mm) e Ipojuca (1955 mm).

Na Zona da Mata, o acumulado médio registrado durante o mesmo período foi de 1405 mm, que corresponde a 14% acima do esperado para a Região, que é de 1223 mm. As precipitações ocorreram principalmente nos meses de maio, junho e julho. A

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Mata Sul foi a região que choveu e Mata Norte, onde choveu menos. O maiores acumulados de precipitação ocorreram nas localidades de: Sirinhaém (3122 mm), Amaraji (2535 mm), Rio Formoso (2516 mm), Amaraji (2356 mm), Barreiros (2203 mm) e Ribeirão (2193 mm), enquanto que os menores acumulados ocorreram em: Lagoa de Itaenga (613 mm), Timbaúba (695 mm), Pombos (716 mm) e Itaquitinga (778 mm).

A região do Agreste teve sensível melhora na ocorrência de chuva também a partir do mês de junho. O Agreste Central e Meridional foram os que tiveram resultados mais expressivos. Enquanto o Agreste Setentrional e parte norte do central continuam em grande parte com chuvas abaixo do esperado. As cidades que apresentaram maiores acumulados foram: Correntes (2031 mm), Bonito (1966 mm), Barra de Guabiraba (1664 mm), Palmeirina (1582 mm) e Brejão (1546 mm). As cidades que tiveram menores registros de chuva durante o mesmo período foram: Santa Cruz do Capibaribe (270 mm), Gravatá (291 mm), Vertentes (325 mm), Sanharó (322 mm) e Vertente do Lério (355 mm).

No Sertão alguns postos ultrapassaram o total de 700 mm no ano (Sertão do Pajeú), onde os maiores acumulados ocorreram em: Triunfo (1136 mm), Manarí (792 mm), São José do Egito (752 mm) e Calumbi (724 mm) e Ingazeira (702 mm). Porém, a média de chuva na região foi de apenas 408 mm, com déficit de 24%. Os menores valores da precipitação foram registrados nas localidades de: Inajá (5 mm), Belém de São Francisco (75 mm), Santa Maria da Boa Vista (83 mm) e Orocó (99 mm).

A tabela 1 mostra o resumo da quantidade de chuva em cada região do estado

de Pernambuco, para o mês de setembro e o acumulado de 2017. No apêndice, tem-se o acumulado de chuva, a climatologia e o desvio para cada município do estado.

Tabela 1 – Acumulados, climatologias e desvios de chuva nas mesorregiões no mês de setembro e no acumulado de 2017.

Acumulado mensal médio

(mm)

Média Climática

(mm)

Desvio (%)

Acumulado médio (mm)

Média Climática

(mm)

Desvio (%)

Região Metropolitana do Recife

76 102 -26 1660 1930 -14

Zona da Mata 88 60 47 1405 1223 +14

Agreste 59 33 +78 773 714 +8

Sertão 5 8 -36 408 539 -24

Regiões

Setembro

Janeiro a Setembro

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3.1. QUANTIS

A APAC faz o monitoramento da seca através da técnica dos quantis, os quais são elaborados por regiões pluviométricas homogêneas representadas na Figura 5. As regiões pluviométricas homogêneas são regiões com características similares de quantidade e de período de chuvas. O método dos quantis associa a precipitação mensal a cinco intervalos regulares a partir de uma função de distribuição acumulada. A precipitação observada é enquadrada em um intervalo de cinco classes, as quais representam a seguinte classificação climática: Muito Seco, Seco, Normal, Chuvoso e Muito Chuvoso.

Figura 3 - Microrregiões de pluviometrias homogêneas do estado de Pernambuco.

SERTÃO A distribuição temporal dos acumulados de precipitação nas microrregiões do

Sertão pode ser vista nas figuras 4, 5, 6 e 7. A estação chuvosa do Sertão inicia em janeiro e finaliza em abril, sendo março o mês mais chuvoso. Nas microrregiões do Alto Sertão, São Francisco, Pajeú e Moxotó as precipitações ocorridas em janeiro, deixaram as chuvas na categorial muito seco e seco. Em fevereiro, houve melhoria no acumulado de chuva nas regiões do Alto Sertão e Sertão do Pajeú e estas regiões

3. Monitoramento da Seca

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ficaram com chuva na categoria normal, enquanto que, as regiões do Moxotó e São Francisco continuaram com chuva na faixa muito seco e seco, respectivamente.

No mês de março embora tenha ocorrido um aumento do acumulado mensal da chuva, as microrregiões do Alto Sertão, Moxotó e São Francisco passaram da categoria muita seca, para seca apenas. O destaque em março foi para a mesorregião do Pajeú que ficou caracterizado como Normal para o período.

Para o mês de abril, que é o último mês da quadra chuvosa do Sertão, as microrregiões do Alto Sertão, Pajeú e Moxotó tiveram uma pequena evolução passando da categoria seca para a Normal.

Em maio, as microrregiões do Sertão do Pajeú e Moxotó continuaram dentro da categoria normal, sendo o Moxotó o maior destaque, o Sertão do São Francisco evoluiu de seco para normal. Em Junho houve uma melhora na situação das chuvas para o Sertão, onde o Alto Sertão se configurou como muito chuvoso, e o Sertão do São Francisco e do Pajeú como chuvosos. Apenas o Sertão do Moxotó ficou seco. Ressalta-se que nestes meses o Sertão se encontra fora de seu período chuvoso, com baixíssimas médias históricas.

No mês de julho, assim como no mês de junho, as médias históricas são baixas em todas as microrregiões do Sertão. Os acumulados no Alto Sertão, Sertão do São Francisco e Moxotó ficaram na categoria Chuvoso. Apenas o Sertão do Pajeú ficou na categoria de muito chuvoso.

Em agosto, os valores de todas as categorias são menores, neste mês as médias são muito baixas e não impactam sobre a análise anual. Apenas no Sertão do Moxotó a separação das faixas é visível ficando na categoria normal.

Em setembro, como é período seco em todo Sertão, os valores médios são muito baixos. Porém, ocorreram chuvas isoladas no Moxotó e São Francisco, deixando essas regiões dentro da classificação chuvosa.

Figura 4 - Quantis mensais para o Alto Sertão.

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Figura 5 - Quantis mensais para o Sertão do São Francisco.

Figura 6 - Quantis mensais para o Sertão do Pajeú.

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Figura 7 - Quantis mensais para o Sertão do Moxotó.

AGRESTE

O período mais chuvoso do Agreste compreende os meses de abril a agosto, enquanto que os meses de setembro a janeiro são considerados os mais secos. No Agreste Setentrional, Central e Meridional (Figuras 8, 9 e 10) as chuvas no mês de janeiro, fevereiro e março ficaram na categoria de Muito Seco, mesmo com a climatologia baixa no período, ainda assim ficou abaixo dela.

Em abril, começa o período chuvoso do Agreste, e houve uma leve recuperação nos acumulados, com o Agreste Setentrional e Central na classificação Normal, mas o Agreste Meridional atingiu apenas a categoria Seco.

Em maio o Agreste teve grandes alterações em suas categorias, os setores Meridional e Central da região extrapolaram a categoria muito chuvosa, enquanto o Agreste Setentrional ficou dentro do normal. Em junho as chuvas ficaram acima do esperado, mas sem extrapolar os limites como no mês de maio, o qual foi atípico. A região que sofreu um déficit de chuva foi o Agreste Setentrional, enquanto que o Agreste Central e Meridional foram chuvosos.

No mês de julho, as chuvas permaneceram acima da média em especial no Agreste Central e Meridional, na categoria de Muito Chuvoso. No Agreste Setentrional, apesar das poucas chuvas em algumas cidades, ficou na categoria de Chuvoso.

O mês de agosto representa o final do período chuvoso e o decréscimo nas faixas dos quantis. O Agreste Setentrional ficou na categoria Muito Seco, o Agreste Central na categoria Chuvoso e o Agreste Meridional na categoria Normal.

Setembro foi considerado como um mês chuvoso no Agreste Meridional e Central, e na classificação normal no Agreste Setentrional, porém com uma grande variabilidade espacial e temporal das chuvas.

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Figura 8: Quantis mensais para o Agreste Setentrional.

Figura 9: Quantis mensais para o Agreste Central.

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Figura 10: Quantis mensais para o Agreste Meridional.

ZONA DA MATA e RMR

Como observado nas demais regiões do estado de Pernambuco (exceção Sertão do Pajeú e Alto Sertão), a região da Zona da Mata e Litoral (Figura 11) também começou o ano com a classificação Muito Seco, passando em fevereiro para a categoria Seco, evoluindo para a categoria Normal nos meses de março e abril, neste último com média acima dos 200 mm nas duas regiões em conjunto (Mata e Litoral).

Em maio, os valores da Zona da Mata e RMR foram muito influenciados pelas precipitações ocorridas na última quinzena do mês, assim como ocorreu no Agreste Central e Meridional, a Mata Sul elevou os valores médios da região que ultrapassou 300 mm. Em junho e Julho os valores registrados ficaram próximos aos de maio, sendo classificados como Chuvosos, também ressaltando que esses meses compõem parte da quadra chuvosa dessa regiões.

No mês de agosto os valores de chuva reduziram significativamente em relação ao trimestre anterior, ficando abaixo dos 100 mm e na categoria Seco.

Em setembro, a precipitação na região Mata e Litoral foi classificada como normal, salientando que as maiores chuvas ocorreram na Mata Sul, ficando a Mata Norte e Região Metropolitana do recife com chuvas abaixo da média.

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Figura 11: Quantis mensais para Zona da Mata e Litoral.

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3.2. MONITOR DE SECAS DO NORDESTE O Monitor de Secas é um processo de acompanhamento regular e periódico da

situação da seca no Nordeste, objetivando integrar o conhecimento técnico e científico já existente em diferentes instituições estaduais e federais para alcançar um entendimento comum sobre as condições de seca, como: sua severidade, a evolução espacial e no tempo, e seus impactos sobre os diferentes setores envolvidos. Os resultados consolidados com as diversas instituições envolvidas são divulgados mensalmente por meio do Mapa do Monitor de Secas, contendo informações sobre a situação de secas, com indicadores que refletem o curto prazo (últimos 3, 4 e 6 meses) e o longo prazo (últimos 12, 18 e 24 meses), indicando a evolução da seca na região. As categorias de seca (tabela 2) descrevem os efeitos (impactos) da seca nas lavouras, na disponibilidade de água, nas pastagens, etc.

As cores do mapa indicam as categorias de seca. Quanto mais escuro, mais seco está. As letras indicam a intensidade do impacto da seca (Figura 14). O impacto pode ser de Curto(C) ou de Longo Prazo (L) ou de Curto e Longo prazo ao mesmo tempo (CL). As linhas do mapa delimitam em que regiões os impactos da seca são de Longo prazo (L), Curto prazo (C) ou Curto e Longo prazo (CL).

Tabela 2: Estágios de seca, ou categorias, as quais definem a intensidade de seca no mapa do Monitor.

Fonte: Adaptado do National Drought Mitigation Center, Lincoln, Nebraska, U.S.

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Síntese do Traçado do Monitor das Secas do Mês de Setembro de 2017

No estado de Pernambuco, as chuvas do mês de setembro se concentraram na Mata Sul e no Agreste Meridional. Por isso essas áreas permaneceram sem seca ou com seca fraca. Já no Sertão do Araripe e no Sertão Central houve uma expansão da seca de intensidade extrema (S4). No. Na região do Agreste Setentrional, devido às poucas precipitações ao longo do período, também houve uma pequena expansão da área com seca moderada (S1) e grave (S2). Nas demais áreas do estado, os indicadores não mostram mudanças no grau de severidade da seca. Em praticamente todo o estado, os impactos da seca são de curto e longo (CL) prazo, enquanto na Zona da Mata os impactos são de longo (L) prazo, devido às chuvas que ocorreram no período de maio a julho, e no Litoral não há evidências de seca, estando dentro da normalidade para a época, ou seja, sem seca relativa.

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Maiores informações sobre o Monitor de Secas do Nordeste podem ser acessadas no site da APAC (www.apac.pe.gov.br) no link “Monitor de Secas do Nordeste” ou diretamente no site http://monitordesecas.ana.gov.br/

Figura 12: Monitor da secas do Nordeste de agosto (a) e de setembro (b) de 2017.

a b

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Os parâmetros oceânicos de grande escala, observados durante o mês de setembro (Figura 13), apresentaram condições de neutralidade com relação à ocorrência de El Niño ou La Niña, no Pacífico tropical. Os valores de anomalia de TSM registrados em setembro na região do Niño 1+2, Niño 3 e na região do Niño 4 foram respectivamente -1.4°C, -0,2°C e 0,1°C.

No Atlântico Tropical Norte, verificam-se temperaturas de até 2°C próximos à costa Africana e à América Central, o que favoreceu a ocorrência de furacões no Atlântico Norte. No Atlântico Tropical Sul as temperaturas ficaram próximas da normalidade nas áreas próximas do Equador e mais

frias que o normal na costa da região Sul e Sudeste do Brasil. Esse resfriamento das águas superficiais no Atlântico Sul intensificou o sistema de alta pressão, intensificando também a velocidade do vento na costa leste do Nordeste do Brasil.

Figura 13 - Anomalia de temperatura da superfície do mar (°C) referente ao mês de setembro. Fonte: CPTEC/INPE, 2017.

O campo médio das linhas de corrente no nível de 850 hPa (Figura 14) representam o comportamento médio do vento na atmosfera, nos baixos níveis da atmosfera, aproximadamente 1,5 Km de altitude. O Anticiclone do Atlântico Sul permaneceu mais próximo da costa do Brasil inibindo as chuvas na região Sudeste e aumentando a precipitação no leste da região Nordeste, causando chuvas acima do normal no Agreste Meridional e Mata Sul de Pernambuco, devido ao maior transporte de umidade do oceano para o continente.

4. Condições Oceânicas

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Figura 14 – Linhas de corrente em 850 hPa referentes ao mês de Setembro. Fonte: CPTEC/INPE, 2017.

A circulação do vento nos altos níveis (aproximadamente 12 km de altitude) está representada na Figura 15, por meio das linhas de corrente em 200 hpa. Verificou-se a formação do cavado sobre o Nordeste do Brasil, com eixo no Centro-oeste e borda no leste da Região. Enquanto o eixo do cavado inibiu a formação de chuvas, a borda favoreceu as chuvas no setor leste da Região.

Figura 15 – Linhas de correntes em 200 hPa referente ao mês de Setembro. Fonte: CPTEC/INPE, 2017.

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Os maiores valores de temperatura média máxima (Figura 16) foram observados no Sertão do São Francisco, Sertão Central e Sertão do Pajeú, enquanto os menores em áreas de altitude do Agreste Meridional.

Já os menores valores médios da temperatura mínima (Figura 17) foram observados entre o Sertão do Pajeú e Agreste. Os menores valores de temperaturas são influenciados pela ausência de nuvens no período da madrugada, que proporcionam uma maior perda de radiação e, consequentemente, um maior resfriamento da superfície, bem como pela orografia, nos lugares de maiores altitudes.

Figura 16 – Média mensal das temperaturas máximas (°C) em setembro no estado de Pernambuco.

Figura 17 – Média mensal das temperaturas mínimas (°C) em setembro no estado de Pernambuco.

5. Temperatura do Ar

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As temperaturas máximas, que foram registradas no período da tarde nesse mês de setembro, foram menores que a média climática do mês de setembro na maior parte do estado de Pernambuco. A diminuição da temperatura deveu-se a mais nebulosidade do que é normal para esse período, ou seja, quanto maior for a quantidade de nuvens, menor a quantidade de radiação solar que atinge a superfície terrestre, diminuindo as temperaturas durante o dia.

As localidades que se destacam com valores absolutos de temperatura máxima nas mesorregiões foram São José do Egito (33,9 °C), Ouricuri (33,8°C) e Serra Talhada (33,7°C), no Sertão; Surubim (31,5 °C) e Águas Belas (30,8°C), no Agreste; Recife (29,5°C) e São Lourenço da Mata (29,2 °C) na RMR, e Goiana (29,0°C) e Ipojuca (28,7°C), na Zona da Mata.

Enquanto os menores valores absolutos de temperatura mínima do Sertão foram registrados em: São José do Egito (12,5°C), Sertânia (12,5°C) e Arcoverde (14,5°C) e no Agreste: Garanhus (15,0°C) e Brejão (15,4°C).

Em Recife, os extremos de temperatura do ar variaram entre 18,6 °C e 29,5 °C, de absolutos mínimo e máximo, respectivamente.

A umidade relativa do ar representa a quantidade de vapor d´água presente na atmosfera com relação ao máximo de vapor que atmosfera pode reter. Quando a umidade do ar está baixa, as chuvas são escassas e quando se tem aumento da umidade, aumenta também as chances de chuva. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) valores de umidade abaixo de 20% oferecem risco à saúde. Porém, em dias quentes com umidade elevada causa desconforto porque a evaporação do suor do corpo se torna difícil, inibindo a perda de calor. E o corpo se refresca quando o suor que eliminado evapora, retirando calor da pele. A umidade relativa do ar é inversamente proporcional à temperatura e, por isso, os menores valores de umidade ocorrem no período da tarde, horários em que as temperaturas são mais altas.

Por conseguinte, as áreas com maiores valores de temperatura máxima indicam também as áreas com os menores valores de umidade relativa mínima, por isto, a umidade média mínima foi menor nos Sertões do Araripe, Central e Pajeú (Figura 18), nestas áreas os valores ficaram abaixo dos 30%.

Valores acima de 50% são normalmente registrados no setor leste, especialmente no Agreste Meridional. Os registros absolutos das temperaturas e da umidade podem ser vistos na Tabela 3. Os menores valores de umidade relativa do ar forma registrados em Sertânia (11%), Ouricuri (17%), Serra Talhada (18%) e Ouricuri (22 %).

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Figura 18 – Média mensal das umidades relativas mínimas (%) em setembro no estado de Pernambuco.

Tabela 3 – Valores extremos de temperatura ocorridos no mês de setembro em alguns municípios pernambucanos.

Águas Belas

30,8

17,5

48

Araripina 31,2 17,1 29

Arcoverde 29,4 14,9 35

Barreiros 27,8 27,9 73

Brejão 24,9 15,4 64

Cabrobó 32,6 18,2 39

Carpina 27,8 20,5 60

Cupira 26,7 18,3 49

Garanhuns 25,2 15,0 51

Goiana 29,0 20,8 65

Ibimirim 25,2 15,0 51

Ipojuca 28,7 21,1 55

Ouricuri 33,8 17,4 22

Petrolina 33,6 18,3 22

Recife 29,5 18,6 40

Salgueiro 32,4 18,3 29

São José do Egito 33,9 12,5 24

São Lourenço da Mata 29,2 21,1 52

Serra Talhada 33,7 17,1 18

Sertânia 33,0 12,5 11

Surubim 31,5 16,8 26

Vitória S. Antão 27,9 20,4 63

Localidade

Temperatura Máxima Absoluta

°C

Temperatura Mínima Absoluta

°C

Umidade Mínima Absoluta

%

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APÊNDICE

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PRECIPITAÇÃO ACUMULADA EM SETEMBRO

Abreu e Lima 72,8 113,9 -41,1

Araçoiaba (Granja Cristo Redentor) 53,7 65,6 -11,9

Cabo 110,9 101,6 9,3

Cabo (Barragem de Gurjaú) 91 101,6 -10,6

Cabo (Barragem de Suape) 75 101,6 -26,6

Cabo (Pirapama) 114,7 101,6 13,1

Camaragibe 58,4 103,3 -44,9

Igarassu 49,7 89,6 -39,9

Igarassu (Bar.Catucá) 81,1 89,6 -8,5

Igarassu (Usina São José) 76,7 89,6 -12,9

Ipojuca (Suape) - PCD 66,6 106,9 -40,3

Itamaracá 48 94,7 -46,7

Itapissuma 63 88,1 -25,1

Jaboatão (Cidade da Copa) - PCD 104 111,3 -7,3

Jaboatão dos Guararapes (Bar.Duas Unas) 84,2 111,3 -27,1

Moreno 65 86,5 -21,5

Olinda 42,6 118 -75,4

Olinda (Academia Santa Gertrudes) 54,2 118 -63,8

Paulista 57,8 108,4 -50,6

Recife (Alto da Brasileira) 54,8 122,4 -67,6

Recife (Codecipe / Santo Amaro) 46,2 66 -19,8

Recife (Várzea) 52,6 122,4 -69,8

São Lourenço da Mata (Tapacurá) 64 69,7 -5,7

Água Preta 119,4 50,7 68,7

Aliança 4,9 45,6 -40,7

Amaraji 207,5 71,3 136,2

Barreiros 153,1 98,6 54,5

Belém de Maria 143,7 39,6 104,1

Buenos Aires 6,8 43,6 -36,8

Camutanga 23,5 45,9 -22,4

Carpina (Est. Exp. de Cana-de-Açúcar) 27,9 48,1 -20,2

Carpina - PCD 33,2 48,1 -14,9

Catende 112,7 57,9 54,8

Chã de Alegria 36,2 54,7 -18,5

Chã Grande 133,3 42,1 91,2

Condado 58 57,9 0,1

Cortês 0 99,9 -99,9

Escada 134,4 84,4 50

Ferreiros 26,6 47 -20,4

Gameleira 105 74,2 30,8

Glória do Goitá 31,4 43,8 -12,4

Goiana (Itapirema - IPA) 64,7 69 -4,3

Goiana - PCD 93,6 69 24,6

Itambé (IPA) 63 52,6 10,4

Itaquitinga 24,1 58,3 -34,2

Jaqueira 122,9 34 88,9

Joaquim Nabuco 100,6 71,6 29

Lagoa de Itaenga (Barragem de Carpina) 20,4 38,5 -18,1

Lagoa do Carro 16 42,4 -26,4

Macaparana 46,6 43,7 2,9

Maraial 124,9 27,9 97

Nazaré da Mata 67,5 44,6 22,9

Palmares 134,8 75,6 59,2

Paudalho 46,2 76,5 -30,3

Municípios

Acumulado(mm) Média(mm) Desvio (%)

REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE E ZONA DA MATA

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Paudalho (Barragem de Goitá) 27,8 76,5 -48,7

Pombos 48,1 26,3 21,8

Primavera 148,2 70 78,2

Quipapá 78,7 35,1 43,6

Ribeirão 80,7 81,3 -0,6

Ribeirão (Fazenda Capri) 70 81,3 -11,3

Rio Formoso (Usina Cucaú) 155,4 102,9 52,5

São Benedito do Sul 96 31,1 64,9

São José da Coroa Grande 103,5 99,5 4

Sirinhaém 170,4 121,1 49,3

Tamandaré 138 72,4 65,6

Timbaúba 32 40,2 -8,2

Tracunhaém 33 45,7 -12,7

Vicência 15,7 43,3 -27,6

Vitória de Santo Antão (IPA) 63,1 43,3 19,8

Xexéu (Engenho Bom Mirar) 165,3 76,1 89,2

Agrestina 80,2 29,7 50,5

Águas Belas 51,2 20,5 30,7

Águas Belas - PCD 47,4 20,5 26,9

Alagoinha 16,4 34 -17,6

Altinho 53,9 23,9 30

Angelim 120,2 47,1 73,1

Barra de Guabiraba 149 58,1 90,9

Belo Jardim 28,1 18 10,1

Belo Jardim (Açude Bituri) 22,1 18 4,1

Bezerros 24,5 16,7 7,8

Bom Conselho (IPA) 88,4 33,6 54,8

Bom Jardim 18,6 62,6 -44

Bonito 269,1 42 227,1

Bonito (Fazenda Vila Bela) 42,6 46,8 -4,2

Brejão (IPA) 152,3 101,7 50,6

Brejo da Madre de Deus 46,5 24 22,5

Buíque 89,9 26,2 63,7

Cachoeirinha 31,9 13,2 18,7

Caetés 50,7 34,2 16,5

Calçados 67 30,6 36,4

Camocim de São Felix 18,5 31 -12,5

Canhotinho 151,4 43,3 108,1

Capoeiras 86,4 30 56,4

Caruaru 34,6 24,4 10,2

Caruaru (IPA) 39,3 24,4 14,9

Casinhas 24,3 40,8 -16,5

Correntes 277,5 66 211,5

Cumaru 46,2 6,4 39,8

Cupira 65,9 30,8 35,1

Cupira - PCD 47,8 30,8 17

Feira Nova 17,1 28,6 -11,5

Frei Miguelinho (Algodão do Manso) 5 22,3 -17,3

Garanhuns 127 47,6 79,4

Gravatá 13,8 31,4 -17,6

Iati 68,6 26 42,6

Ibirajuba 43 20,7 22,3

Itaiba 25 16,3 8,7

Jatauba 6,1 4 2,1

João Alfredo 52,5 49,7 2,8

AGRESTE

Municípios Acumulado(mm) Média(mm) Desvio (%)

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Jucati 71,2 23,6 47,6

Jupi 85,3 26,7 58,6

Jurema 92,4 29,5 62,9

Lagoa do Ouro 168,5 77,9 90,6

Lagoa dos Gatos 49,4 33 16,4

Lajedo 43 23,5 19,5

Limoeiro 24,2 39,9 -15,7

Machados 65,7 51,8 13,9

Orobó 7,5 54,4 -46,9

Palmeirina 175,5 62,2 113,3

Panelas 61,7 29,2 32,5

Paranatama 128,4 52,3 76,1

Passira 32,9 26,3 6,6

Pedra (São Pedro do Cordeiro) 10 18,9 -8,9

Pesqueira 14,4 18,3 -3,9

Poção 80,3 13,7 66,6

Riacho das Almas 6,5 14,6 -8,1

Sairé 86,8 35,6 51,2

Salgadinho 38,1 30 8,1

Saloá 81,3 50,3 31

Sanharó 9,9 15 -5,1

Santa Cruz do Capibaribe 16,3 6,9 9,4

Santa Maria do Cambuca 26,9 26,3 0,6

São Bento do Una (IPA) 26,5 19,2 7,3

São Bento do Una - PCD 25,4 19,2 6,2

São Caetano 26 21,2 4,8

São João 106,1 47,7 58,4

São Joaquim do Monte 44,8 38,9 5,9

São Vicente Férrer 43,7 45,7 -2

Surubim 35,7 30,2 5,5

Tacaimbó 25,8 18,3 7,5

Taquaritinga do Norte 83 14,8 68,2

Terezinha 59,2 68,8 -9,6

Toritama 20,7 16,5 4,2

Tupanatinga 54 19,1 34,9

Venturosa 5 22,1 -17,1

Vertente do Lério 33,1 29,7 3,4

Vertentes (IPA) 18,6 29,7 -11,1

Afogados da Ingazeira 4 3,7 0,3

Afrânio 0 3,1 -3,1

Araripina 5 3,6 1,4

Araripina - PCD 5 3,6 1,4

Arcoverde (INMET) 71,1 20,5 50,6

Belém de São Francisco (CHESF) 0 3,2 -3,2

Belém de São Francisco (Ibó - CHESF) 0 3,2 -3,2

Belém de São Francisco (IPA) 0 3,2 -3,2

Betânia 0 6 -6

Bodocó 0 6,8 -6,8

Brejinho 0 4 -4

Cabrobó 3 3,5 -0,5

Calumbi 0 15,8 -15,8

Carnaíba 8 5,6 2,4

Carnaubeira da Penha 0 6,7 -6,7

SERTÃO

Municípios Acumulado (mm) Média (mm) Desvio (%)

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Cedro 0 5,6 -5,6

Custódia 3 6,4 -3,4

Dormentes 0 3,6 -3,6

Exu (IPA) 0 4,8 -4,8

Flores 0 6,2 -6,2

Floresta 8,3 12,1 -3,8

Granito 0 4 -4

Ibimirim (IPA) 6,3 5,8 0,5

Iguaraci 0 7,6 -7,6

Inajá (CHESF) 0 7 -7

Ingazeira 0 4,9 -4,9

Ipubi 0 8,6 -8,6

Itacuruba 22 10,3 11,7

Itapetim 3 3,9 -0,9

Jatobá 8 23,4 -15,4

Lagoa Grande 0 3,9 -3,9

Manari 66,8 13,1 53,7

Mirandiba 0 6,2 -6,2

Moreilândia 0 4 -4

Orocó 0 54,4 -54,4

Ouricuri 0 3,8 -3,8

Ouricuri - PCD 1,3 3,8 -2,5

Parnamirim 6,7 4,5 2,2

Petrolândia 18,1 19,7 -1,6

Petrolina 9 2,9 6,1

Petrolina (INMET) 2,6 2,9 -0,3

Quixaba 14 7,9 6,1

Salgueiro 0,5 5,5 -5

Santa Cruz da Baixa Verde 1 25,6 -24,6

Santa Cruz da Venerada 0 3,1 -3,1

Santa Filomena 0 5,1 -5,1

Santa Maria da Boa Vista 0 2,2 -2,2

Santa Maria da Boa Vista (CHESF) 0 2,2 -2,2

Santa Terezinha 4,5 5,1 -0,6

São José do Belmonte 0 7 -7

São José do Egito (IPA) 2 3 -1

São José do Egito - PCD 1,4 3 -1,6

Serra Talhada 1,5 6 -4,5

Serra Talhada (Açude Cachoeira) 0 6 -6

Serra Talhada (IPA) 0 6 -6

Serrita 0 5,3 -5,3

Serrita 0 5,3 -5,3

Serrita (Santa Rosa) 0 5,3 -5,3

Sertânia 0 5,2 -5,2

Sertânia (Cedoca) 0 5,2 -5,2

Solidão 0 5,2 -5,2

Tabira 0 5,5 -5,5

Tacaratu (Sítio Gameleira) 76,1 4,7 71,4

Terra Nova 0 25 -25

Trindade 0 3,8 -3,8

Triunfo 23,3 6,3 17

Tuparetama 0 29,8 -29,8

Tuparetama (Fazenda Riacho) 0 3,8 -3,8

Verdejante 0 3,8 -3,8

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31

PRECIPITAÇÃO ACUMULADA DE JANEIRO A SETEMBRO

Abreu e Lima 1664,1 2165,1 -23,1

Araçoiaba (Granja Cristo Redentor) 1152,5 1359,8 -15,2

Cabo 2079,9 1780 16,8

Cabo (Barragem de Gurjaú) 2279,2 1780 28,0

Cabo (Barragem de Suape) 2082,1 1780 17,0

Cabo (Pirapama) 2273,4 1780 27,7

Camaragibe 1842,2 1970,2 -6,5

Igarassu 1448,1 1848,4 -21,7

Igarassu (Bar.Catucá) 1148,9 1848,4 -37,8

Igarassu (Usina São José) 1230,8 1848,4 -33,4

Ipojuca 1954,7 1858,9 5,2

Ipojuca (Suape) - PCD 1723,8 1858,9 -7,3

Itamaracá 1487,4 1925,2 -22,7

Itapissuma 1444,6 1820,5 -20,6

Jaboatão (Cidade da Copa) - PCD 2041,8 2035,9 0,3

Jaboatão dos Guararapes (Bar.Duas Unas) 1834,3 2035,9 -9,9

Moreno 1537,9 1677,3 -8,3

Olinda 1581,6 2230 -29,1

Olinda (Academia Santa Gertrudes) 1492 2230 -33,1

Paulista 1600,5 2099 -23,7

Recife (Alto da Brasileira) 1485,6 2278,3 -34,8

Recife (Codecipe / Santo Amaro) 1605,4 1537 4,5

Recife (Várzea) 2013,1 2278,3 -11,6

São Lourenço da Mata (Tapacurá) 851,7 1496 -43,1

Água Preta 1735,8 1121,8 54,7

Aliança 792,8 1067,3 -25,7

Amaraji 2535,5 1258,5 101,5

Barreiros 2356,2 1888,7 24,8

Barreiros - PCD 1183,6 1888,7 -37,3

Belém de Maria 1494,5 802,5 86,2

Buenos Aires 884,1 1007,7 -12,3

Camutanga 806,7 1047,7 -23,0

Carpina (Est. Exp. de Cana-de-Açúcar) 950,1 1036,9 -8,4

Catende 1731,9 1035,1 67,3

Chã de Alegria 977,9 1241,9 -21,3

Chã Grande 1529,4 889,5 71,9

Condado 892,6 1288,2 -30,7

Cortês 1624,6 1665,4 -2,4

Escada 1873,1 1502,3 24,7

Ferreiros 1011,6 1069,1 -5,4

Gameleira 2041,2 1592,7 28,2

Glória do Goitá 872,6 1012,6 -13,8

Goiana (Itapirema - IPA) 1323,4 1484,1 -10,8

Itambé (IPA) 1411 1169,4 20,7

Itaquitinga 785,7 1296 -39,4

Jaqueira 1974,4 797,6 147,5

Joaquim Nabuco 1601,9 1509,2 6,1

Lagoa de Itaenga (Barragem de Carpina) 613,4 875,7 -30,0

Lagoa do Carro 777,6 951,9 -18,3

Macaparana 1005,9 980,7 2,6

Maraial 1467,8 742,2 97,8

Nazaré da Mata 1098,2 1078,8 1,8

Palmares 1663,9 1313,1 26,7

Paudalho 1032,1 1503,9 -31,4

Municípios Acumulado(mm)) Média(mm) Desvio (%)

REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE E ZONA DA MATA

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32

Paudalho (Barragem de Goitá) 998,1 1503,9 -33,6

Pombos 716,8 721,2 -0,6

Primavera 2052,4 1266 62,1

Quipapá 1057,9 756,5 39,8

Ribeirão 1621,2 1414,7 14,6

Ribeirão (Fazenda Capri) 2193,2 1414,7 55,0

Rio Formoso (Usina Cucaú) 2516,5 1991,4 26,4

São Benedito do Sul 1283,7 704,2 82,3

São José da Coroa Grande 1621,5 1889 -14,2

Sirinhaém 3122,9 2098,2 48,8

Tamandaré 2094,7 1512,9 38,5

Timbaúba 695,5 943,3 -26,3

Tracunhaém 1074,8 1013,8 6,0

Vicência 878,3 1008,8 -12,9

Vitória de Santo Antão 944,6 903,2 4,2

Xexéu 1717,6 1562,1 10,0

Agrestina 931,5 647,2 43,9

Águas Belas 794,2 564,3 40,7

Águas Belas - PCD 693 564,3 22,8

Alagoinha 559,9 629,6 -11,1

Altinho 697,9 577,7 20,8

Angelim 1093,7 814,6 34,3

Barra de Guabiraba 1664,2 1027,1 62,0

Belo Jardim 478,5 616,3 -22,4

Belo Jardim (Açude Bituri) 558,4 616,3 -9,4

Bezerros 448 499,1 -10,2

Bom Conselho (IPA) 839,7 555,6 51,1

Bom Jardim 560,5 1228,3 -54,4

Bonito 1866,6 748 149,5

Bonito (Fazenda Vila Bela) 1353,5 864,9 56,5

Brejão (IPA) 1546,4 1332 16,1

Brejão - PCD 590,4 1332 -55,7

Brejo da Madre de Deus 977,1 634 54,1

Buíque 1232,3 788 56,4

Cachoeirinha 483,5 442,9 9,2

Caetés 625,3 691,2 -9,5

Calçados 932,1 636,4 46,5

Camocim de São Felix 1319,5 676,7 95,0

Canhotinho 1119,8 800,3 39,9

Capoeiras 759,7 610,5 24,4

Caruaru 558,3 566,4 -1,4

Caruaru (IPA) 676,3 566,4 19,4

Casinhas 444 856,8 -48,2

Correntes 2031,7 974,9 108,4

Cumaru 619,2 530,5 16,7

Cupira 824,7 682,3 20,9

Cupira - PCD 836 682,3 22,5

Feira Nova 538,7 693 -22,3

Frei Miguelinho (Algodão do Manso) 342,3 573,6 -40,3

Garanhuns 1229,7 800,5 53,6

Gravatá 291,0 722,3 -59,7

Iati 682,3 585,2 16,6

Ibirajuba 680,5 534,2 27,4

AGRESTE

Municípios Acumulado(mm)) Média(mm) Desvio (mm)

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33

Itaiba 616,8 556,3 10,9

Jatauba 138,3 464,1 -70,2

João Alfredo 579,5 999,2 -42,0

Jucati 649,6 566,1 14,8

Jupi 905,4 594,7 52,2

Jurema 1005,7 649 55,0

Lagoa do Ouro 1086,1 1066,7 1,8

Lagoa dos Gatos 915,9 728,6 25,7

Lajedo 697,8 563,7 23,8

Limoeiro 687,2 876,9 -21,6

Machados 1047,8 1082,9 -3,2

Orobó 663,2 954,5 -30,5

Palmeirina 1582 932,8 69,6

Panelas 930,9 666,2 39,7

Paranatama 901,2 851,9 5,8

Passira 628,5 593,3 5,9

Pesqueira 500,4 620,5 -19,4

Poção 723,8 564,7 28,2

Riacho das Almas 342,3 450,6 -24,0

Sairé 1087,7 739,9 47,0

Salgadinho 827,4 660,5 25,3

Saloá 787,2 819,4 -3,9

Sanharó 332 583,7 -43,1

Santa Cruz do Capibaribe 270,8 395,3 -31,5

Santa Maria do Cambuca 406,6 632 -35,7

São Bento do Una (IPA) 487,9 554,6 -12,0

São Bento do Una - PCD 502,6 554,6 -9,4

São Caetano 519 564,3 -8,0

São João 901,6 807,6 11,6

São Joaquim do Monte 1034,5 764,2 35,4

São Vicente Férrer 1117,8 1003,9 11,3

Surubim 491,1 654,8 -25,0

Tacaimbó 427,8 575 -25,6

Taquaritinga do Norte 711,1 502,2 41,6

Terezinha 722,6 972,3 -25,7

Toritama 384,3 519,9 -26,1

Tupanatinga 780,5 658 18,6

Venturosa 566,7 662 -14,4

Vertente do Lério 355,8 682,5 -47,9

Vertentes (IPA) 325,5 682,5 -52,3

Vertentes (IPA) 306,9 652,8 -53,0

Afogados da Ingazeira 629 568,8 10,6

Afrânio 373 346,5 7,6

Araripina 606,2 635,8 -4,7

Araripina - PCD 333,6 635,8 -47,5

Arcoverde (INMET) 559,7 642,1 -12,8

Arcoverde - PCD 628,6 642,1 -2,1

Belém de São Francisco (CHESF) 74,8 476,2 -84,3

Belém de São Francisco (Ibó - CHESF) 111,3 476,2 -76,6

Belém de São Francisco (IPA) 95,2 476,2 -80,0

Betânia 336,2 429,4 -21,7

Bodocó 283,1 586,3 -51,7

Brejinho 650,7 574,3 13,3

Cabrobó 175,8 501,3 -64,9

Calumbi 724,3 809,5 -10,5

SERTÃO

Municípios Acumulado(mm)

)

Média(mm) Desvio (mm)

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34

Carnaíba 587 595,5 -1,4

Carnaubeira da Penha 346,5 480,9 -27,9

Cedro 357 577,5 -38,2

Custódia 559,9 490,4 14,2

Dormentes 168 366,1 -54,1

Exu (IPA) 301 582,9 -48,4

Flores 343,6 594,4 -42,2

Floresta 327,7 517,1 -36,6

Granito 173 519,3 -66,7

Ibimirim (IPA) 311,4 506,9 -38,6

Iguaraci 405,8 546,4 -25,7

Inajá (CHESF) 4,6 417,3 -98,9

Ingazeira 702,4 532,2 32,0

Ipubi 488 632,3 -22,8

Itacuruba 234 492,2 -52,5

Itapetim 688,2 597,3 15,2

Jatobá 113,5 628,9 -82,0

Lagoa Grande 110,1 392,3 -71,9

Manari 792,3 469,6 68,7

Mirandiba 465,5 503,4 -7,5

Moreilândia 337 503,9 -33,1

Orocó 99,5 1097,5 -90,9

Ouricuri 294,2 498,4 -41,0

Ouricuri - PCD 300 498,4 -39,8

Parnamirim 231,6 440,9 -47,5

Petrolândia 212,4 578,3 -63,3

Petrolina 142,5 315,2 -54,8

Petrolina (INMET) 107,5 315,2 -65,9

Petrolina - PCD 178,7 315,2 -43,3

Quixaba 548,1 673,5 -18,6

Salgueiro 275,5 471,2 -41,5

Salgueiro - PCD 295,8 471,2 -37,2

Santa Cruz da Baixa Verde 521,2 1102 -52,7

Santa Cruz da Venerada 279 380,3 -26,6

Santa Filomena 183 414,1 -55,8

Santa Maria da Boa Vista 83,4 377,3 -77,9

Santa Terezinha 682,5 598 14,1

São José do Belmonte 554,5 578,2 -4,1

São José do Egito (Faz. Muquén) 751,9 482,9 55,7

São José do Egito (IPA) 626,1 482,9 29,7

Serra Talhada 488,1 556,5 -12,3

Serra Talhada (Açude Cachoeira) 459,3 556,5 -17,5

Serra Talhada (IPA) 643,9 556,5 15,7

Serrita 341 548 -37,8

Serrita (Santa Rosa) 268,5 548 -51,0

Sertânia 418,7 432,2 -3,1

Solidão 606,4 432,2 40,3

Tabira 488,6 620,4 -21,2

Tacaratu (Sítio Gameleira) 669,9 569,8 17,6

Terra Nova 166,7 652,2 -74,4

Trindade 347,5 453,4 -23,4

Triunfo 1136,3 554 105,1

Tuparetama 617 1209,8 -49,0

Verdejante 380,5 493,8 -22,9

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