vol. 04- novembro de 2016 nº boletim do ... climatico... · 7 a criação, pelo governo de...

34
1 Vol. 04- Novembro de 2016 – www.apac.pe.gov.br BOLETIM DO CLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA Nº 11

Upload: others

Post on 15-Jan-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

1

Vol. 04- Novembro de 2016 – www.apac.pe.gov.br

BOLETIM DO CLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA

Nº 11

Page 2: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

2

GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO Paulo Henrique Saraiva Câmara – Governador

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE PERNAMBUCO

Thiago Arraes de Alencar Norões - Secretário

SECRETARIA EXECUTIVA DE RECURSOS HÍDRICOS José Almir Cirilo - Secretário Executivo

AGÊNCIA PERNAMBUCANA DE ÁGUAS E CLIMA

Marcelo Cauás Asfora - Diretor-Presidente

DIRETORIA DE REGULAÇÃO E MONITORAMENTO Maria Crystianne Fonseca Rosal - Diretora

DIRETORIA DE GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

Gustavo Henrique Ferreira Gonçalves de Abreu - Diretor

DIRETORIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA Alexandre Lima Diniz de Oliveira - Diretor

Page 3: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

3

BOLETIM DO CLIMA SÍNTESE CLIMÁTICA

B. Clima: sínt. climática Recife v.4 n.11 p. 34 Novembro de 2016

Page 4: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

4

Page 5: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

5

Agência Pernambucana de Águas e Clima – APAC Avenida Cruz Cabugá, nº 1111, Santo Amaro, Recife/PE - CEP: 50040-000

Fone: (81) 3183-1060 / 1061 e Fax: (81) 3183-1058

www.apac.pe.gov.br

© 2016 Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução de dados ou informações contidas nesta publicação, desde que citada a fonte. Disponível também em: < http://www.apac.pe.gov.br/> EQUIPE TÉCNICA Coordenação Geral Patrice Rolando da Silva Oliveira Gerente de Meteorologia e Mudanças Climáticas AUTOR Zilurdes Fonseca Lopes Analista de Meteorologia CO-AUTORES Carlos Alexandre Wanderley da Silva Técnico em Hidrometeorologia Edvânia Pereira dos Santos Analista de Meteorologia Fabiano Prestrelo de Oliveira Analista de Meteorologia Josafá Henrique Gomes Técnico em Hidrometeorologia Hailton Dias da Silva Junior Analista de Meteorologia Maria Aparecida Fernandes Ferreira Analista de Meteorologia Roberto Carlos Gomes Pereira Analista de Meteorologia Romilson Ferreira da Silva Analista de Meteorologia Roni Valter Souza Guedes Analista de Meteorologia Thiago Luiz do Vale Silva Analista de Meteorologia

Vinícius Gomes Costa Júnior Analista de Meteorologia Coordenação de Edição José de Calazans Neto - DRT 3262/PE Gerente de Articulação e Comunicação Normalização Bibliográfica Tarciana Santana Oliveira Analista de Biblioteconomia

Page 6: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

6

Sum

ário

Apresentação 06

1. Introdução 07 2. Precipitação Acumulada 08 3. Monitoramento da seca 11 4. Condições Oceânicas 18 5. Temperatura 20 6. Anexos 24

Page 7: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

7

A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante da administração pública estadual indireta, foi um fato de grande relevância para o fortalecimento da meteorologia em Pernambuco. A Lei Ordinária nº 14.028, de 26 de março de 2010, que criou a APAC, também incorporou legalmente à estrutura administrativa do Estado às competências e responsabilidades relacionadas ao monitoramento e à previsão do tempo e clima no Estado.

O estabelecimento do marco legal e institucional tornou possível a formação de um quadro permanente de meteorologistas, contratados através de concurso público, para formar a Gerência de Meteorologia e Mudanças Climáticas da APAC; bem como a realização de um programa consistente de investimentos para a modernização, ampliação e automatização do processo de coleta de dados meteorológicos e climatológicos no Estado.

Esses investimentos têm aumentado significativamente a frequência das observações e a quantidade de pontos e de variáveis monitoradas no território pernambucano. A partir desses dados, consistidos e analisados, são geradas informações para as diferentes áreas do governo, bem como são desenvolvidos estudos para identificar e melhor definir os sistemas e os fenômenos meteorológicos que atuam sobre Pernambuco.

Contudo, a missão desta Agência estaria incompleta se os dados e as informações produzidos não fossem postos ao alcance de toda a sociedade de forma transparente e democrática. Assim, desde a sua criação, a APAC, através do seu site eletrônico, tem disponibilizado o acesso aos dados climatológicos observados no Estado, bem como aos informativos e boletins sobre o tempo e o clima em Pernambuco.

A elaboração e publicação mensal da Síntese Climática é mais um esforço desta Agência no sentido de compartilhar com a sociedade e as entidades congêneres dados, informações e conhecimento. Neste boletim mensal, que a partir de 2013 passou a ser publicado e distribuído em impressos, busca-se apresentar, com um maior aprofundamento técnico, a análise dos parâmetros atmosféricos e dos eventos meteorológicos ocorridos no estado de Pernambuco a cada mês.

Todos que operam esta Agência acreditam que o compartilhamento dos dados e das informações é um instrumento essencial à construção do conhecimento. É com esta crença que disponibilizamos esta publicação e que nos colocamos à disposição para receber as sugestões e críticas que tenham por objetivo a melhoria deste produto.

Marcelo Cauas Asfora

Diretor-Presidente

Apresentação

Page 8: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

8

Page 9: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

9

O presente boletim é uma síntese climática do mês de novembro de 2016 para o estado de Pernambuco, constando informações sobre o comportamento das variáveis meteorológicas mensuradas nas estações, como chuva, temperatura e umidade relativa do ar, bem como análises dos parâmetros oceânicos e atmosféricos globais.

Novembro é climatologicamente o mês com menor acumulado de chuva nas regiões do Agreste, Zona da Mata, Região Metropolitana do Recife e no Sertão, é o último mês do período com menor acumulado de chuva. As chuvas observadas no Sertão ocorreram na segunda quinzena de novembro nas mesorregiões do Alto Sertão e São Francisco e a região sertaneja, como um todo, ficou 85% com chuva abaixo da média climatológica. A pouca chuva registrada no

Agreste correu praticamente na parte central da região, na primeira quinzena do mês, sendo que, a chuva foi 76% abaixo da climatologia da região. Na Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife (RMR) as precipitações também ocorreram na primeira quinzena do mês de novembro, sendo que, na primeira região o déficit de chuva foi de 55% e na segunda de 62%.

Os dias e as noites foram mais quentes do que normalmente são observadas no mês de novembro, ou seja, tanto a temperatura máxima média quanto a temperatura mínima média permaneceu acima da média climatológica como observado também ao longo do ano. No Agreste, Zona da Mata e RMR o acréscimo foi de 1 °C e no Sertão de 1,8 °C com respeito a temperatura média máxima. Quanto à temperatura média mínima o aumento foi de aproximadamente 2 °C na Região Metropolitana do Recife, no Sertão de 1, 4 °C e na região do Agreste. de 1 °C.

Uma vez que a temperatura do ar é inversamente proporcional à umidade relativa do ar, o aumento da temperatura foi refletido nos valores da umidade relativa do ar. Na segunda quinzena foram observados os menores valores de umidade relativa, em especial, na região do Sertão onde foram observados vários dias com umidade abaixo de 20%.

Quanto às condições oceânicas e atmosféricas, houve diminuição da área de resfriamento no oceano Pacífico equatorial no decorrer do mês de novembro e a anomalia média da Temperatura da Superfície do Mar (TSM) ficou em torno de -0,6°C. No oceano Atlântico Sul a TSM manteve-se em torno do normal ao longo do litoral do Nordeste do Brasil (NEB). Sistemas meteorológicos em altos e baixos níveis propiciaram massa de ar seco sobre o estado de Pernambuco o que favoreceu ainda mais a elevação da temperatura e a diminuição da umidade relativa do ar. .

1. Introdução

Page 10: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

10

2.1. ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO ACUMULADA EM NOVEMBRO

A média climatológica de chuva, no mês de

novembro, na região do Agreste é de 16,8 mm, na Zona da Mata de 26,3 mm, na Metropolitana do Recife de 38,7 mm e no Sertão de 25,1 mm. Nos primeiros quinze dias do mês a chuva foi isolada e fraca na RMR e Zona da Mata (em particular na Mata Sul). Os municípios com os maiores acumulados de precipitação na RMR foram Cabo de Santo Agostinho (34 mm) e Ipojuca (26 mm) enquanto que na Zona da Mata foram registrados em Amaraji (31 mm) e

Barreiros (27 mm). No Agreste, os maiores índices de precipitação foram em Brejo Madres de Deus e Lagoa dos Gatos (25 mm) e Barra de Guabiraba (22 mm). No Sertão, a pouca chuva ocorrida foi localizada nas mesorregiões do Sertão do Araripe (os maiores valores foram registrados em Ipubi com 34 mm e Araripina com 30 mm) e São Francisco (maiores valores de chuvas em Afrânio (32 mm) e Petrolina (16 mm)) na segunda quinzena do mês.

Em termos de desvio relativo da precipitação climatológica no mês de novembro (Figura 2), a pesar de ser um mês do período seco, praticamente todos os municípios apresentaram chuva abaixo do que é esperado na região do Sertão, sendo que, em 76 % dos munícipios não houve registro de chuva, assim, a região ficou com 85% com chuva abaixo da média climatológica. No Agreste, choveu 24% (4 mm) da climatologia (17 mm), logo, a chuva na região ficou 76 % abaixo da média climatológica. Na Zona da Mata, a climatologia de novembro é 26 mm e a precipitação registrada foi 12 mm o que gerou um desvio negativo de 55 % com relação ao esperado. A chuva na Região Metropolitana do Recife teve desvio negativo de 62% o que significa que choveu apenas 15 mm dos 39 mm que corresponde o acumulado médio no mês. A distribuição espacial da precipitação observada no referido mês, em milímetros (mm), e o desvio em relação à média histórica em percentual (%), estão apresentados nas Figuras 1 e 2, respectivamente. Este mês, ocorreram chuvas fracas e isoladas no Agreste, na Zona da Mata e RMR. Na região do Sertão praticamente não houve registro de chuva.

.

2. Precipitação Acumulada

Page 11: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

11

Figura 1 – Distribuição espacial da precipitação acumulada (mm) em novembro/2016 no estado de Pernambuco.

Figura 2 – Desvio relativo (%) da precipitação acumulada em novembro/2016 no estado de Pernambuco.

2.2. ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO ACUMULADA DE JANEIRO A NOVEMBRO DE 2016

A Figura 3 apresenta a distribuição espacial da precipitação acumulada de janeiro a novembro de 2016. No Sertão, o acumulado médio foi de 570 mm com valores variando entre 160 mm e 700 mm. Neste período, a chuva acumulada ficou 32% abaixo da média climatológica a qual é de 574 mm. A distribuição temporal dessas chuvas foi bastante irregular, uma vez que as chuvas se concentraram em janeiro, e nos meses subsequentes as chuvas ficaram muito abaixo do esperado.

Na região do Agreste, os maiores acumulados ocorreram no Agreste Meridional e o menor no Agreste Setentrional, respectivamente 200 mm e 1180 mm. O desvio de chuva, nesta região, foi em geral 37% abaixo do esperado, sendo o valor médio de precipitado de 736 mm. Na Zona da Mata houve um déficit de apenas -19% e os

Page 12: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

12

municípios da Mata Sul com maiores acumulados de chuva. Na Região Metropolitana do Recife choveu 70% da média climatológica. Em todas as regiões pernambucanas, no seu período de maior ocorrência de precipitação, a chuva foi mal distribuída tanto temporalmente (chuvas concentradas em poucos dias) como espacialmente (chuvas concentradas em pequenas áreas).

Figura 3 – Distribuição espacial da precipitação acumulada (mm) de janeiro a novembro no estado de Pernambuco.

Figura 4 – Desvio relativo (%) da precipitação acumulada de janeiro a novembro no estado de Pernambuco.

Page 13: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

13

3.1. QUANTIS

A APAC faz o monitoramento da seca através da técnica dos quantis, os quais são elaborados por regiões pluviométricas homogêneas representadas na Figura 5. As regiões pluviométricas homogêneas são regiões com características similares de quantidade e de período de chuvas. O método dos quantis associa a precipitação mensal a cinco intervalos regulares a partir de uma função de distribuição acumulada. A precipitação observada é enquadrada em um intervalo de cinco classes, as quais representam a seguinte classificação climática: Muito Seco, Seco, Normal, Chuvoso e Muito Chuvoso.

Figura 5 - Microrregiões de pluviometrias homogêneas do estado de Pernambuco.

SERTÃO A distribuição temporal dos acumulados de precipitação nas microrregiões do

Sertão pode ser vista nas figuras 6, 7, 8 e 9. A estação chuvosa do Sertão inicia em janeiro e finaliza em abril, sendo março o mês mais chuvoso. Nas mesorregiões do Alto Sertão, São Francisco e Moxotó as precipitações ocorridas em abril, deixaram as chuvas na categorial muito seco e, seco no Sertão do Pajeú.

3. Monitoramento da Seca

Page 14: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

14

A quadra chuvosa do Sertão foi marcada por grande variabilidade tanto espacial quanto temporal da chuva. Em janeiro todas as mesorregiões do Sertão ficaram com chuva na categoria Muito Chuvosa devido à ocorrência da chuva bem distribuída tanto temporalmente quanto espacialmente. Em fevereiro, no Sertão do Moxotó a chuva foi classificada na categoria Chuvosa, no entanto, a mesma foi concentrada em poucos dias e as demais regiões o mês foi classificado entre Muito Seco a Seco.

Em março quase todas as regiões ficaram com chuva nas categorias Seco a Muito Seco, exceção para a mesorregião do Sertão do Pajeú onde o mês foi classificado como Chuvoso. Porém, a chuva foi centrada em praticamente cinco dias dos quais em apenas um dia (30/03) ocorreram os maiores valores de precipitação fazendo com que o Sertão do Pajeú mudasse da categoria Seca para Chuvosa. De todos os meses da quadra chuvosa da região do Sertão, o de abril foi o mais seco onde todas as regiões ficaram na categoria de Seco a Muito Seco.

Em maio, a quantidade de chuvas foi praticamente igual a março no Alto Sertão e como se espera pouca chuva o mês climaticamente foi considerado chuvoso. No Sertão do São Francisco foi considerado normal e no Sertão do Pajeú seco. A partir de junho, o volume de chuva no Sertão é climatologicamente muito baixo, assim, a técnica dos quantis não caracteriza perfeitamente o período, ficando difícil de analisar as categorias com relação ao mês. Os meses de julho a novembro ficaram classificados como Muito Seco em todas as mesorregiões do Sertão.

Figura 6 - Quantis mensais para o Alto Sertão

Page 15: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

15

Figura 7 - Quantis mensais para o Sertão do São Francisco

Figura 8 - Quantis mensais para o Sertão do Pajeú

Page 16: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

16

Figura 9 - Quantis mensais para o Sertão do Moxotó

AGRESTE

O período mais chuvoso do Agreste compreende os meses de março a agosto, enquanto que os meses de setembro a janeiro são considerados os mais secos. No Agreste Setentrional, os meses com maiores quantidades de precipitação foram janeiro e maio (Figura 10). Sendo janeiro considerado um mês muito chuvoso, enquanto que maio foi considerado com chuva dentro do normal. Os meses de junho a agosto quando se esperava os maiores volumes de precipitação do ano por se tratar dos meses mais chuvoso da região, ocorreram os menores valores de precipitação, desse modo, esses meses foram considerados Muito Seco, assim como, os meses subsequentes.

Figura 10: Quantis mensais para o Agreste Setentrional

Page 17: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

17

Na região do Agreste Central as maiores precipitações registradas ocorreram nos meses de janeiro e maio, ficando janeiro classificado como Muito Chuvoso e maio como Chuvoso. Os meses de junho e julho foram caracterizados como Seco, o mês de agosto choveu em sua normalidade, enquanto setembro ficou na faixa muito chuvoso; outubro e novembro ficaram na categoria normal. Vale salientar que os últimos meses não tem significância climática em termos de chuva (Figura 11).

Figura 11: Quantis mensais para o Agreste Central

No Agreste Meridional, as precipitações também foram concentradas nos meses de janeiro e maio. O mês de janeiro foi classificado como Muito Chuvoso e fevereiro como Chuvoso. Porém, no período chuvoso, apenas maio foi classificado como Chuvoso, ficando o mês de abril como Muito Seco a seco; nas mesmas categorias foram classificados os meses de junho a novembro (Figura 12).

Figura 12: Quantis mensais para o Agreste Meridional.

Page 18: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

18

ZONA DA MATA e RMR

Na Zona da Mata e Litoral (Figura 13) o comportamento da chuva foi considerado muito atípico para as regiões, com os maiores volumes de chuvas decorridos fora da quadra chuvosa e os menores na estação chuvosa, com déficits significativos de precipitação nos meses de junho, julho e agosto os quais foram classificados como Muito Seco. Os meses de setembro a novembro ficaram na categoria seca.

Figura 13: Quantis mensais para Zona da Mata e Litoral (2016).

3.2. MONITOR DE SECAS DO NORDESTE O Monitor de Secas é um processo de acompanhamento regular e periódico da

situação da seca no Nordeste, objetivando integrar o conhecimento técnico e científico já existente em diferentes instituições estaduais e federais para alcançar um entendimento comum sobre as condições de seca, como: sua severidade, a evolução espacial e no tempo, e seus impactos sobre os diferentes setores envolvidos. Os resultados consolidados com as diversas instituições envolvidas são divulgados mensalmente por meio do Mapa do Monitor de Secas, contendo informações sobre a situação de secas, com indicadores que refletem o curto prazo (últimos 3, 4 e 6 meses) e o longo prazo (últimos 12, 18 e 24 meses), indicando a evolução da seca na região. As categorias de seca (tabela 1) descrevem os efeitos (impactos) da seca nas lavouras, na disponibilidade de água, nas pastagens, etc.

As cores do mapa indicam as categorias de seca. Quanto mais escuro, mais seco está. As letras indicam a intensidade do impacto da seca (Figura 14). O impacto pode ser de Curto(C) ou de Longo Prazo (L) ou de Curto e Longo prazo ao mesmo tempo (CL). As linhas do mapa delimitam em que regiões os impactos da seca são de Longo prazo (L), Curto prazo (C) ou Curto e Longo prazo (CL).

Page 19: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

19

Tabela 1: Estágios de seca, ou categorias, as quais definem a intensidade de seca no mapa do Monitor.

Fonte: Adaptado do National Drought Mitigation Center, Lincoln, Nebraska, U.S.

Síntese do Traçado do Monitor das Secas de outubro de 2016 para Pernambuco

Em Pernambuco, as poucas chuvas que ocorreram no mês de novembro colaboraram para o agravamento da seca no Estado, indicando que houve uma expansão (para leste) das áreas de secas com intensidade Extrema (S3) e Excepcional (S4). Assim como na Paraíba, uma estreita faixa de seca Grave (S2), observada no litoral e Zona da Mata pernambucana (no mês outubro), também foi substituída pela seca Extrema (S3). Em relação aos impactos, estes se mantiveram de curto prazo (C), na faixa da Zona da Mata e, de curto e longo prazo (CL), nas demais áreas do Estado.

Maiores informações sobre o Monitor de Secas do Nordeste podem ser acessadas no site da APAC (www.apac.pe.gov.br) no link “Monitor de Secas do Nordeste” ou diretamente no site http://monitordesecas.ana.gov.br/

.

Figura 14: Mapa do Monitor de Secas do Nordeste de outubro e novembro.

Page 20: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

20

As anomalias de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) observadas no mês de novembro de 2016 estão apresentadas na Figura 15. No oceano Pacífico Equatorial as anomalias de TSM Permaneceu negativa, no entanto, houve diminuição da área de resfriamento próximo à linha Data neste mês em comparação ao mês de outubro. Na área do El Niño 3.4, em média, a anomalia foi de -0,6 °C.

No oceano Atlântico Sul, houve expansão da área com temperatura em torno da normalidade, em especial, na parte litorânea da parte norte da região Nordeste do Brasil em comparação ao mês anterior.

Figura 15 - Anomalia de temperatura da superfície do mar (°C) referente ao mês de novembro. Fonte: CPTEC/INPE, 2016.

As linhas de corrente representam o comportamento médio do vento na atmosfera. O campo médio das linhas de corrente no nível de 850 hPa (baixos níveis da atmosfera – aproximadamente 1,5 Km) no mês de novembro de 2016 está representado na Figura 16. Nesse mês, a Alta Subtropical do Atlântico Sul (circulação anti-horária), sistema responsável pela indução de ventos alísios no Nordeste, esteve com sua crista alongada em direção ao interior do Brasil.

4. Condições Oceânicas

Page 21: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

21

Figura 16 – Linhas de corrente em 850 hPa referentes ao mês de novembro. Fonte: CPTEC/INPE, 2016.

A circulação do vento nos altos níveis, aproximadamente 12 km de altitude, está representada na Figura 17. Verificou-se que o eixo do cavado permaneceu sobre o Nordeste do Brasil, causando subsidência do ar e inibindo a formação de nuvens de chuva nessa Região.

Figura 17 – Linhas de correntes em 200 hPa referente ao mês de novembro. Fonte: CPTEC/INPE, 2016.

Page 22: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

22

Os dias e as noites nos pernambucanos foram mais quentes do que o normal no mês de novembro. A temperatura máxima média climatológica para a região do Sertão é de 33,1 °C e foram registrados 34,9 °C o que proporcionou uma anomalia positiva de 1,8 °C acima da climatologia. A variação da temperatura máxima média na região sertaneja ficou entre 34,2°C a 39,9 °C (Floresta).

Agreste, Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife a anomalia positiva da temperatura máxima média foi em torno de 1 °C. Na primeira região, os valores de temperatura máxima variaram entre 31 °C a 38,4 °C (Águas Belas) e nas duas últimas de 30,5 °C a 34 °C (São Lourenço da Mata e Vitória de Santo Antão). A distribuição espacial das médias das temperaturas máximas registradas no mês de novembro pode ser observada na Figura 18.

Figura 18 – Média mensal das temperaturas máximas (°C) em novembro de 2016.

As temperaturas mínimas usualmente ocorrem no período da madrugada,

antes do nascer do sol e, as menores temperaturas do estado são registradas nas áreas de maior altitude e nas noites de céu claro, devido à maior perda radiativa. No mês de novembro a temperatura mínima média, na região do Sertão, teve um acréscimo de 1,4 °C, assim, a temperatura mínima média registrada foi de 22,4 °C ao invés dos 21 °C que normalmente são observados na região.

No Agreste, normalmente a temperatura média em novembro é em torno de 18,9 °C e o registrado foram 19,9 °C o que ocasionou uma anomalia de 1°C. As maiores anomalias positivas de temperatura mínima média ocorreram nas regiões da Zona da Mata e Metropolitana do Recife com cerca de 2 °C. A Figura 18 mostra a distribuição espacial das médias das temperaturas mínimas registradas no mês de novembro.

5. Temperatura do Ar

Page 23: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

23

Figura 19 – Média mensal das temperaturas mínimas (°C) em novembro de 2016.

A umidade relativa do ar representa a quantidade de vapor d´água presente na atmosfera com relação ao máximo de vapor que atmosfera pode reter. Quando a umidade do ar está baixa, as chuvas são escassas e quando se tem aumento da umidade, aumenta também as chances de chuva. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde) valores de umidade abaixo de 20% oferecem risco à saúde. Porém, em dias quentes com umidade elevada causa desconforto porque a evaporação do suor do corpo se torna difícil, inibindo a perda de calor. E o corpo se refresca quando o suor que eliminado evapora, retirando calor da pele.

A umidade relativa do ar é inversamente proporcional à temperatura e, por isso, os menores valores de umidade ocorrem justamente na mesorregião do Sertão. Por outro lado, os maiores valores ocorrem na Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife, devido a maior proximidade do oceano. Em novembro, devido ao aumento das temperaturas do ar, foram registrados baixos valores de umidade relativa (Figura 20).

Como era de se esperar, os menores valores de umidade ocorreram na região do Sertão, onde a umidade mínima média variou entre 20% e 30%, como se ver na Figura 20. Os menores registros diários de umidade relativa foram registrados praticamente em todo o Sertão, última semana do mês, com valores variando entre 10 a 20%.

Na região do Agreste, a umidade relativa mínima média teve valores variando entre 16% e 50%, em Águas Belas foi onde houve os menores. Na RMR e Zona da Mata, devido à proximidade com o oceano, as localidades não sofreram com baixos valores de umidade relativa do ar, os valores médios ficaram entre 40% a 60%, sendo que o município de Vitória de Santo Antão foi o que apresentou os menores valores de umidade relativa, principalmente na última semana de novembro. Na Tabela 2 podem ser visualizados os valores extremos da temperatura e umidade relativa do ar em alguns municípios pernambucanos.

Page 24: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

24

Figura 20 – Média mensal das umidades relativas mínimas (%) em novembro de 2016.

Tabela 2 – Valores extremos ocorridos no mês de novembro de 2016 em alguns municípios pernambucanos.

Águas Belas

38,4

20,0

16 Brejão 33,1 16,2 23 Caruaru 34,4 17,1 27 Garanhuns 32,9 16,9 25 Surubim 34,0 19,8 28 Goiana 33,3 17,3 35 Carpina 33,1 21,0 35 Barreiros 31,9 20,1 40 Palmares 33,8 20,2 35 Vitória S. Antão 33,9 20,1 36 Ipojuca 31,3 23,4 51 Recife 33,1 20,7 48 São Lourenço da Mata 33,8 22,2 41 Araripina 35,9 19,1 10 Arcoverde 35,7 17,9 15 Ibimirim 38,9 19,1 11 Ouricuri 38,4 21,8 11 Salgueiro 38,4 21,6 10 Cabrobó 38,0 22,1 23 Floresta 39,9 18,6 11 Petrolina 38,4 22,1 12

Localidade

Temperatura Máxima Absoluta

°C

Temperatura Mínima Absoluta

°C

Umidade Mínima Absoluta

%

Page 25: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

25

26. APÊNDICE

Page 26: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

26

REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE E ZONA DA MATA

Abreu e Lima 13,7 44,3 -69

Araçoiaba (Granja Cristo Redentor) 4,3 26,5 -84 Cabo 20,8 35,0 -41 Cabo (Barragem de Gurjaú) 24,0 35,0 -31 Cabo (Barragem de Suape) 5,7 35,0 -84 Cabo (Pirapama) 34,2 35,0 -2 Camaragibe 20,5 40,1 -49 Igarassu 14,4 35,1 -59 Igarassu (Bar.Catucá) 16,0 35,1 -54 Igarassu (Usina São José) 13,4 35,1 -62 Ipojuca 25,6 38,2 -33 Ipojuca (Suape) - PCD 14,2 38,2 -63 Itamaracá 7,5 37,2 -80 Itapissuma 1,0 34,7 -97 Jaboatão (Cidade da Copa) - PCD 24,6 41,6 -41 Jaboatão dos Guararapes 16,1 41,6 -61 Jaboatão dos Guararapes (Bar.Duas Unas) 19,1 41,6 -54 Moreno 11,3 34,5 -67 Olinda 13,4 45,7 -71 Olinda (Academia Santa Gertrudes) 13,9 45,7 -70 Olinda (Alto da Bondade) 11,9 45,7 -74

Paulista 20,3 42,1 -52 Recife (Várzea) 16,2 47,8 -66 São Lourenço da Mata (Tapacurá) 0,5 29,9 -98 Água Preta 8,1 27,4 -70 Amaraji 31,0 28,2 10 Barreiros 27,3 46,5 -41 Barreiros - PCD 16,4 46,5 -65 Belém de Maria 24,6 15,1 63 Buenos Aires 2,0 22,0 -91 Camutanga 4,2 24,1 -83 Carpina - PCD 7,8 20,8 -63 Catende 20,5 20,2 1 Chã Grande 7,9 20,9 -62 Condado 0,0 26,3 -100 Escada 11,7 32,9 -64 Gameleira 23,0 27,6 -17 Glória do Goitá 10,2 23,1 -56 Goiana (Itapirema - IPA) 9,3 29,1 -68 Goiana - PCD 10,6 29,1 -64 Itaquitinga 4,5 26,2 -83 Jaqueira 14,4 14,8 -3 Joaquim Nabuco 12,0 27,9 -57 Lagoa de Itaenga (Barragem de Carpina) 8,2 17,0 -52 Lagoa do Carro 7,5 19,1 -61 Macaparana 3,5 24,1 -85 Nazaré da Mata 5,8 22,2 -74 Palmares 8,1 30,6 -74 Paudalho 13,0 29,8 -56 Paudalho (Barragem de Goitá) 4,1 29,8 -86 Pombos 9,4 18,0 -48 Primavera 14,0 28,6 -51 Quipapá 10,8 13,9 -22 Rio Formoso (Usina Cucaú) 24,5 48,5 -49 São Benedito do Sul 15,9 12,8 24

PRECIPITAÇÃO ACUMULADA EM NOVEMBRO DE 2016

Municípios

Acumulado(mm) Média(mm) Desvio (%)

Page 27: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

27

São José da Coroa Grande 18,5 46,0 -60 Sirinhaém 23,8 45,6 -48 Tamandaré 18,6 20,9 -11 Timbaúba 2,4 24,2 -90 Tracunhaém 11,8 20,5 -42 Vicência 2,5 23,2 -89 Vitória de Santo Antão (IPA) 14,6 26,7 -45 Vitória de Santo Antão - PCD 16,4 26,7 -39 Xexéu (Engenho Bom Mirar) 20,5 28,8 -29

Agrestina 4,3 13,6 -68

Águas Belas 0,0 19,3 -100 Águas Belas - PCD 1,0 19,3 -95 Alagoinha 0,0 15,5 -100 Altinho 2,5 11,6 -78

Angelim 1,3 15,0 -91 Barra de Guabiraba 21,9 22,3 -2 Belo Jardim 0,0 17,8 -100 Bezerros 6,0 10,9 -45 Bom Conselho (IPA) 0,0 22,5 -100 Bom Jardim 3,9 28,1 -86 Brejão (IPA) 5,8 30,2 -81 Brejo da Madre de Deus 25,5 19,6 30 Buíque 9,0 26,3 -66

Cachoeirinha 0,0 8,2 -100 Canhotinho 6,6 13,2 -50 Capoeiras 4,2 13,1 -68 Caruaru 0,0 13,1 -100 Casinhas 0,0 19,1 -100 Correntes 21,5 20,5 5 Cumaru 3,5 27,1 -87 Garanhuns 2,0 18,1 -89 Gravatá 5,4 15,9 -66

Ibirajuba 5,5 9,8 -44 Itaiba 4,6 22,1 -79 Jatauba 0,0 14,3 -100 João Alfredo 1,0 21,3 -95 Jucati 0,4 14,3 -97 Jupi 0,2 13,9 -99 Jurema 6,1 11,2 -46 Lagoa do Ouro 2,0 26,2 -92 Lagoa dos Gatos 25,1 13,4 87

Lajedo 3,0 12,3 -76 Limoeiro 7,0 17,2 -59

Machados 3,8 25,4 -85 Orobó 0,0 12,0 -100

Palmeirina 2,5 20,8 -88

Panelas 11,7 12,0 -3 Paranatama 0,0 20,8 -100 Passira 0,0 9,6 -100 Pesqueira 0,0 23,6 -100 Poção 0,0 18,8 -100 Sairé 6,0 16,4 -63 Salgadinho 0,0 11,7 -100

AGRESTE

Municípios Acumulado(mm

) Média(mm) Desvio (%)

Page 28: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

28

Saloá 0,0 19,9 -100 Sanharó 0,0 10,6 -100 Santa Cruz do Capibaribe 0,0 2,5 -100 Santa Maria do Cambuca 0,0 15,4 -100 São Bento do Una - PCD 0,4 18,6 -98 São Caetano 0,0 14,6 -100 São João 0,0 16,3 -100 São Joaquim do Monte 0,0 16,2 -100 São Vicente Férrer 4,3 24,3 -82 Surubim 0,0 12,7 -100 Tacaimbó 0,0 16,4 -100

Taquaritinga do Norte 0,0 7,4 -100 Terezinha 12,5 25,0 -50 Toritama 1,6 5,5 -71 Tupanatinga 7,0 23,7 -70 Venturosa 0,0 24,4 -100 Vertente do Lério 0,0 15,8 -100 Vertentes (IPA) 0,0 15,8 -100

Afogados da Ingazeira 0,0 12,3 -100

Afrânio 32,0 45,3 -29 Araripina 29,5 38,7 -24 Arcoverde (INMET) 0,0 26,5 -100 Arcoverde - PCD 0,0 26,5 -100 Belém de São Francisco (CHESF) 0,0 9,8 -100

Belém de São Francisco (Ibó - CHESF) 12,7 9,8 30 Belém de São Francisco (IPA) 0,0 9,8 -100 Betânia 0,0 20,1 -100 Bodocó 27,3 29,1 -6 Brejinho 0,0 8,1 -100 Cabrobó 0,0 4,6 -100 Calumbi 0,0 27,4 -100

Carnaíba 0,0 18,6 -100 Carnaubeira da Penha 0,0 23,6 -100 Cedro 0,0 30,0 -100 Custódia 0,0 18,2 -100 Dormentes 0,0 47,0 -100 Exu (IPA) 0,0 36,8 -100 Flores 0,0 25,2 -100 Floresta 0,0 23,9 -100 Floresta (CHESF) 0,0 23,9 -100 Granito 20,0 35,0 -43 Ibimirim (IPA) 0,0 21,8 -100 Iguaraci 0,0 18,2 -100 Inajá (CHESF) 0,0 25,2 -100 Ingazeira 0,0 13,1 -100 Ipubi 34,0 39,4 -14 Itacuruba 0,0 25,2 -100 Itapetim 0,0 8,1 -100 Jatobá 0,0 31,6 -100 Lagoa Grande 15,0 44,6 -66 Manari 0,0 21,6 -100 Mirandiba 0,0 26,0 -100 Moreilândia 0,0 11,0 -100 Orocó 10,0 25,3 -60 Ouricuri 0,0 40,2 -100

SERTÃO

Municípios Acumulado(mm

)) Média(mm) Desvio (%)

Page 29: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

29

Parnamirim 0,0 31,9 -100 Petrolândia 0,0 28,7 -100 Petrolina 9,5 41,7 -77 Petrolina (INMET) 16,5 41,7 -60 Quixaba 0,0 19,8 -100 Salgueiro 0,0 29,9 -100 Santa Cruz da Baixa Verde 0,0 28,8 -100 Santa Cruz da Venerada 0,0 38,9 -100 Santa Filomena 0,0 51,2 -100 Santa Maria da Boa Vista 0,0 37,5 -100 Santa Maria da Boa Vista (CHESF) 0,4 37,5 -99 Santa Terezinha 0,0 10,4 -100 São José do Belmonte 5,0 28,2 -82 São José do Egito (Faz. Muquén) 0,0 7,1 -100 São José do Egito (IPA) 0,0 7,1 -100 Serra Talhada 0,0 27,7 -100 Serra Talhada (Açude Cachoeira) 0,0 27,7 -100 Serra Talhada (IPA) 0,0 27,7 -100 Serrita 0,0 30,0 -100 Serrita (Santa Rosa) 0,0 30,0 -100 Sertânia 0,0 19,9 -100 Sertânia (Cedoca) 0,0 19,9 -100 Solidão 0,0 19,9 -100 Tabira 0,0 13,3 -100 Tacaratu (Sítio Gameleira) 0,0 12,0 -100 Terra Nova 0,0 31,6 -100 Trindade 3,0 23,2 -87 Triunfo 0,0 39,7 -100 Tuparetama 0,0 29,0 -100 Tuparetama (Fazenda Riacho) 0,0 10,5 -100 Verdejante 2,0 10,5 -81

REGIÃO METROPOLITANA DE RECIFE E ZONA DA MATA Abreu e Lima 1392,6 2269 -39

Araçoiaba (Granja Cristo Redentor) 1233,5 1414,9 -13 Cabo 1595,6 1859,7 -14 Cabo (Barragem de Gurjaú) 1679 1859,7 -10 Cabo (Barragem de Suape) 1282,8 1859,7 -31 Cabo (Pirapama) 1385,4 1859,7 -26 Camaragibe 1607,7 2062,8 -22 Igarassu 1308,7 1926,1 -32 Igarassu (Bar.Catucá) 1136,9 1926,1 -41 Igarassu (Usina São José) 1432,4 1926,1 -26 Ipojuca 1474,5 1944,4 -24 Ipojuca (Suape) - PCD 1168,2 1944,4 -40 Itamaracá 1532,4 2008,7 -24 Itapissuma 1494,7 1897,1 -21 Jaboatão (Cidade da Copa) - PCD 1497 2132,8 -30 Jaboatão dos Guararapes 1437,5 2132,8 -33 Jaboatão dos Guararapes (Bar.Duas Unas) 1268 2132,8 -41 Moreno 1046,7 1753,4 -40 Olinda 1686,7 2337,6 -28

Municípios Acumulado(mm)

)

Média(mm) Desvio (%)

PRECIPITAÇÃO ACUMULADA DE JANEIRO A NOVEMBRO DE 2016

Page 30: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

30

Olinda (Academia Santa Gertrudes) 1531,3 2337,6 -34 Olinda (Alto da Bondade) 1742 2337,6 -25 Paulista 1524,9 2196,6 -31 Recife (Várzea) 1609,2 2392,1 -33 São Lourenço da Mata (Tapacurá) 973,1 1558,4 -38 Água Preta 1500,8 1169,7 28 Amaraji 1872,1 1316,4 42 Barreiros 1791,9 1985,3 -10 Barreiros - PCD 1430 1985,3 -28 Belém de Maria 938,9 836,1 12 Buenos Aires 813,4 1048,2 -22 Camutanga 748,1 1095 -32 Carpina - PCD 808,2 1077,2 -25 Catende 1154,2 1079,3 7 Chã Grande 891,7 931,4 -4 Condado 941 1341,7 -30 Escada 1324,8 1572,9 -16 Gameleira 1306 1661,7 -21 Glória do Goitá 798,2 1056,9 -24 Goiana (Itapirema - IPA) 1487,5 1545,5 -4 Goiana - PCD 1478,6 1545,5 -4 Itaquitinga 898,1 1348,8 -33 Jaqueira 1102,3 832,1 32 Joaquim Nabuco 1298,1 1572 -17 Lagoa de Itaenga (Barragem de Carpina) 526,3 908,9 -42 Lagoa do Carro 922,3 988,4 -7 Macaparana 820,4 1025,4 -20 Nazaré da Mata 1071,7 1119,8 -4 Palmares 1235,4 1375,1 -10 Paudalho 909,3 1568,2 -42 Paudalho (Barragem de Goitá) 1154 1568,2 -26 Pombos 655,3 756,1 -13 Primavera 1499,5 1325,5 13 Quipapá 666,5 788,3 -15 Rio Formoso (Usina Cucaú) 1546,7 2096,4 -26 São Benedito do Sul 751,6 733,1 3 São José da Coroa Grande 1041 1984,7 -48 Sirinhaém 1518,4 2197 -31 Tamandaré 1254,6 1559,1 -20 Timbaúba 801,9 987,4 -19 Tracunhaém 911,7 1052,9 -13 Vicência 954,4 1051,2 -9 Vitória de Santo Antão (IPA) 809,1 954,5 -15 Vitória de Santo Antão - PCD 941 954,5 -1

Xexéu (Engenho Bom Mirar) 1052,4 1622,4 -35

Page 31: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

31

Agrestina 646,9 674,2 -4

Águas Belas 427,7 596,6 -28 Águas Belas - PCD 460,4 596,6 -23 Alagoinha 403,3 665,8 -39 Altinho 415,9 600,3 -31

Angelim 461,1 853,3 -46 Barra de Guabiraba 1183,8 1073 10 Belo Jardim 316,4 651,1 -51 Bezerros 442,3 522,2 -15 Bom Conselho (IPA) 325,2 595,6 -45 Bom Jardim 724,1 1282,6 -44 Brejão (IPA) 573,9 1395,8 -59 Brejo da Madre de Deus 637,6 669,7 -5 Buíque 415,7 836,4 -50

Cachoeirinha 248,5 457 -46 Canhotinho 522 833,1 -37 Capoeiras 503,1 646,2 -22 Caruaru 369,8 590,7 -37 Casinhas 356,8 896,3 -60 Correntes 900,6 1026,1 -12 Cumaru 502,4 569,6 -12 Garanhuns 542,7 851 -36 Gravatá 523,5 754,8 -31

Ibirajuba 408 554 -26 Itaiba 200,1 592 -66 Jatauba 212 484,4 -56 João Alfredo 769,2 1041,7 -26 Jucati 338,5 600 -44 Jupi 470,4 628,4 -25 Jurema 517,3 674,6 -23 Lagoa do Ouro 421,7 1122,5 -62 Lagoa dos Gatos 665,8 758,8 -12

Lajedo 412,5 591 -30 Limoeiro 702,5 910,8 -23

Machados 940,6 1131 -17 Orobó 617,9 990,5 -38

Palmeirina 817,5 982,3 -17 Panelas 438,2 692,8 -37 Paranatama 484,5 899,8 -46 Passira 559,5 614,8 -9 Pesqueira 275,3 659,7 -58 Poção 574 597,1 -4 Sairé 627,5 773,6 -19 Salgadinho 430,1 686,7 -37 Saloá 411,8 864,7 -52 Sanharó 262,5 611,2 -57 Santa Cruz do Capibaribe 280,1 401,2 -30 Santa Maria do Cambuca 349,7 665,3 -47 São Bento do Una - PCD 348,5 590,1 -41 São Caetano 199,5 590,6 -66 São João 481,4 850,5 -43 São Joaquim do Monte 518,3 797,4 -35 São Vicente Férrer 856 1049,4 -18 Surubim 354 684,1 -48 Tacaimbó 247,8 605,3 -59

AGRESTE

Municípios Acumulado(mm)

)

Média(mm) Desvio (mm)

Page 32: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

32

Taquaritinga do Norte 478,6 518,8 -8 Terezinha 587,2 1024,3 -43 Toritama 300,4 533,4 -44 Tupanatinga 522 699 -25 Venturosa 425 704,6 -40 Vertente do Lério 348,6 716,5 -51 Vertentes (IPA) 339,8 716,5 -53

Afogados da Ingazeira 480,1 590,5 -19

Afrânio 463 404,9 14 Araripina 494,3 686,8 -28 Arcoverde (INMET) 581,1 683,1 -15 Arcoverde - PCD 403,4 683,1 -41 Belém de São Francisco (CHESF) 170,4 490,4 -65

Belém de São Francisco (Ibó - CHESF) 275 490,4 -44 Belém de São Francisco (IPA) 336,8 490,4 -31 Betânia 170,8 458,2 -63 Bodocó 276,1 628 -56 Brejinho 667,1 591,2 13 Cabrobó 459,6 509,6 -10 Calumbi 540,3 853,7 -37

Carnaíba 436 625,6 -30 Carnaubeira da Penha 462 514,4 -10 Cedro 492 618,9 -21 Custódia 527 519,6 1 Dormentes 332 426,3 -22 Exu (IPA) 520 636,6 -18 Flores 432,5 632,8 -32

Floresta 302,9 551,7 -45 Floresta (CHESF) 291,2 551,7 -47 Granito 399 571,1 -30 Ibimirim (IPA) 408,4 538,9 -24 Iguaraci 361,7 577,4 -37 Inajá (CHESF) 238,4 451,4 -47 Ingazeira 508 554,9 -8 Ipubi 553,6 685,3 -19 Itacuruba 161,1 526,9 -69 Itapetim 610 616,2 -1 Jatobá 182,3 676,6 -73 Lagoa Grande 402 454,3 -12 Manari 541 502,4 8 Mirandiba 513,1 540,7 -5 Moreilândia 469,5 522,9 -10 Orocó 314 1146,8 -73 Ouricuri 208,7 556,4 -62 Parnamirim 317,7 486,9 -35 Petrolândia 209,5 621,2 -66 Petrolina 351,5 367,3 -4 Petrolina (INMET) 342 367,3 -7 Quixaba 569,6 706 -19 Salgueiro 361 514,7 -30

SERTÃO

Municípios Acumulado(mm

)) Média(mm) Desvio (mm)

Page 33: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

33

Santa Cruz da Baixa Verde 607,2 1152,4 -47 Santa Cruz da Venerada 274,5 434,2 -37 Santa Filomena 199,5 477 -58 Santa Maria da Boa Vista 284,4 429,3 -34 Santa Maria da Boa Vista (CHESF) 286,7 429,3 -33 Santa Terezinha 570,5 617,1 -8 São José do Belmonte 290,5 619,2 -53 São José do Egito (Faz. Muquén) 523,1 495,3 6 São José do Egito (IPA) 562,4 495,3 14 Serra Talhada 396,3 597,3 -34 Serra Talhada (Açude Cachoeira) 369,8 597,3 -38 Serra Talhada (IPA) 459,1 597,3 -23 Serrita 430,3 589,6 -27 Serrita (Santa Rosa) 300,7 589,6 -49 Sertânia 252,6 465,3 -46 Sertânia (Cedoca) 324,5 465,3 -30 Solidão 400,7 465,3 -14 Tabira 430,6 643,7 -33 Tacaratu (Sítio Gameleira) 613,9 590,9 4 Terra Nova 411 700,7 -41 Trindade 257 487,1 -47 Triunfo 678,5 608,2 12 Tuparetama 296 1262,1 -77 Tuparetama (Fazenda Riacho) 267,7 512,1 -48 Verdejante 421,9 512,1 -18

Page 34: Vol. 04- Novembro de 2016 Nº BOLETIM DO ... climatico... · 7 A criação, pelo Governo de Pernambuco, da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC, uma autarquia especial integrante

34

Agência Pernambucana de Águas e Clima – APAC Avenida Cruz Cabugá, nº 1111, Santo Amaro, Recife/PE - CEP: 50040-000

Fone: (81) 3183-1060 / 1061 e Fax: (81) 3183-1058