vocÊ dÁ o seu melhor todos os dias. continue … · vocÊ dÁ o seu melhor todos os dias....

12
VOCÊ DÁ O SEU MELHOR TODOS OS DIAS. CONTINUE FAZENDO ISSO. Qualquer hora é hora de falar sobre doação de órgãos. Pode ser à mesa do jantar, no caminho para o trabalho ou até mesmo ao receber este folheto. Leia, no verso, depoimentos de quem viveu essa experiência e converse com sua família. Assunto não vai faltar. E a gente espera que bom senso também não. Doação de Órgãos. Fale sobre isso.

Upload: lytuong

Post on 08-Nov-2018

225 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

VOCÊ DÁ O SEU MELHOR TODOS OS DIAS. CONTINUE FAZENDO ISSO.

Qualquer hora é hora de falar sobre doação de órgãos. Pode ser à mesa do jantar, no caminho para o trabalho ou até mesmo ao receber este folheto. Leia, no verso, depoimentos de quem viveu essa experiência e converse com sua família. Assunto não vai faltar. E a gente espera que bom senso também não.

Doação de Órgãos. Fale sobre

isso.

Em uma ocasião, em que estávamos assistindo à televisão em família, passou uma propaganda sobre doação de órgãos. No primeiro momento, alguns tiveram receio, porém meu irmão Danilo tomou iniciativa dizendo: “Tai! Podem doar cada pedaço meu, não vou usar mesmo, e tenho certeza de que quem precisar será grato e lembrará de mim.” Mal sabíamos o que estaria por vir, um assassinato o tirou de nós. Doamos seus órgãos respeitando a vontade dele. Todos nós estamos na fila da morte, só não sabemos de quem será a vez!

Daniel Lofh, irmão de doador, Curitiba/PR

Por que eu? Essa foi uma das primeiras perguntas que fiz após meu transplante, sabendo das filas à espera de um órgão, entre crianças, mães, pais de família. Por que eu?Hoje a minha pergunta seria diferente. Por que somente alguns? Diariamente perdemos pessoas que podem ser doadoras, que poderiam ser doadoras de vida e de esperança a muitas famílias. Optar pela doação de órgãos é acreditar na vida e permitir felicidade ao próximo.

Daphne Strauss, receptora de fígado, Curitiba/PR

Para nós familiares, é de certa forma um meio de amenizar a dor. Saber que o coração dele bate forte em outro peito preenche um pouco a tristeza e a dor de ter perdido alguém tão especial e querido por todos. Por meio dessa campanha, venho pedir que as pessoas parem e pensem: apesar da dor, tristeza, falta e saudade, podem fazer outras famílias felizes com o gesto da doação.

Aline Rodrigues da Cruz, esposa de doador, Maringá/PR

Permaneci na máquina de hemodiálise durante quatro anos com diversas limitações, dificuldades e baixa qualidade de vida, o que comprometia meu trabalho.Em 2011, recebi transplante de rim. Hoje, digo que nasci de novo. Agora tenho 2 anos de vida, antigamente eu estava morto.

Samoel O. Santana, receptor de rim, Londrina/PR

VOCÊ DÁ O SEU MELHOR TODOS OS DIAS. CONTINUE FAZENDO ISSO.

Qualquer hora é hora de falar sobre doação de órgãos. Pode ser à mesa do jantar, no caminho para o trabalho ou até mesmo ao receber este folheto. Leia, no verso, depoimentos de quem viveu essa experiência e converse com sua família. Assunto não vai faltar. E a gente espera que bom senso também não.

Doação de Órgãos. Fale sobre

isso.

A dor da perda e a saudade são coisas difíceis de se conviver, mas seria muito pior se não tivéssemos tomado a decisão certa. No momento em que fomos abordados com a pergunta se queríamos doar os órgãos do nosso ente querido, no caso os da minha mãe, tivemos a certeza que sim, era a melhor decisão a ser tomada, pois os órgãos nela não mais ajudariam, mas com certeza devolveria a vida a outras pessoas. Na minha família já teve caso de um parente próximo que recebeu um rim e hoje vive e trabalha normalmente. Penso em minha mãe todos os dias, sinto saudades, sinto tristeza de tê-la perdido, mas em compensação sinto uma alegria imensa de ter ajudado a realizar o sonho dela, que era o de ser doadora.Mãe, vou te amar para sempre!

Antonio A. S. França, filho de doadora, Maringá/PR

A gente nunca imagina que uma situação de doação de órgãos vai acontecer com alguém que a gente ama. Sempre parece uma coisa teórica. De repente a vida apronta e em 24 horas seria necessário um doador para salvar a vida da minha irmã. Pelo que passamos, ficou o aprendizado que nesta vida nada nos pertence, nosso próprio corpo foi somente emprestado por Deus.Nossa gratidão à família, iluminada, que soube reconhecer a continuidade da vida quando esta se colocou diante dela.

Evelyn Strauss Fleming, irmã de receptora, Curitiba/PR

Mesmo no momento de extrema dor com a falta da nossa mãe querida, vimos a continuação da vida no outro, através da doação dos órgãos dela. A partir de seu amor e da sua vontade, possibilitamos, junto à Central de Transplantes, a esperança da vida. Conversar sobre isso com sua família é de extrema importância. Doar órgãos é doar vida!

Simon e Débora Slompo, filhas de doadora, Curitiba/PR

SUA VOZ PODE FALAR MAIS ALTO DO QUE IMAGINA.

Qualquer hora é hora de falar sobre doação de órgãos. Pode ser à mesa do jantar, no caminho para o trabalho ou até mesmo ao receber este folheto. Leia, no verso, depoimentos de quem viveu essa experiência e converse com sua família. Assunto não vai faltar. E a gente espera que bom senso também não.

Doação de Órgãos. Fale sobre

isso.

Recebi transplante de coração no dia 27 de dezembro de 2011. Considero que recebi um presente de Natal porque eu não podia andar e vivia no hospital internado. Depois do transplante, ganhei outra vida, acabou a canseira. Agora tenho saúde e vida tranquila. Hoje tenho um filho de 5 anos e vivo para ele, aproveito cada dia usufruindo das alegrias da vida.

Narciso Aparecido Lissi, receptor de coração, Londrina/PR

Passado 1 ano e 7 meses do meu transplante renal, não é possível lembrar de tudo pelo que passei e não me emocionar. Não me sentia bem e após várias consultas e exames veio o diagnóstico: insuficiência renal, e com isso três sessões de hemodiálise por semana. Foi um susto, tive medo e, às vezes, até chorava tentando entender tudo que estava acontecendo. Me cuidava e sabia da importância da hemodiálise na minha vida, pensava que o transplante demoraria. Não desanimei. Sabia que Deus estava comigo. Para a surpresa de todos, veio a notícia inesperada, o transplante. Ao receber a notícia, fiquei muito feliz, a emoção tomou conta de mim. Eu sabia que para essa minha alegria estar acontecendo uma família sofria com a perda do seu ente querido, que, mesmo em um momento tão difícil e de dor, pensou em ajudar o próximo. Hoje, tenho uma vida normal, trabalho, namoro, viajo, mas sempre cuidando e tomando meus remédios para evitar a rejeição. Agradeço a Deus todos os dias e peço que Ele abençoe as famílias doadoras.

Renata G. P. de Oliveira, receptora de rim, Cascavel/PR

Num momento tão difícil, vem a dor de saber que perdemos uma pessoa tão especial e nunca mais teremos a chance de estar novamente com ela. Sabendo que a doação de órgãos é muito difícil, não tive dúvidas que era o que eu mais desejava, dar continuidade à vida, e que em algum lugar o coração dela estaria batendo em outra pessoa. Por isso, seja um doador de órgãos, ajude a salvar vidas. A doação da minha falecida esposa ajudou a salvar oito pessoas, e isso diminui a dor de saber que a vida acabou para ela e traz a certeza de que essas pessoas serão gratas por toda a vida.

Lucimar Del Puppo, esposo de doadora, Corbélia/PR

SUA VOZ PODE FALAR MAIS ALTO DO QUE IMAGINA.

Qualquer hora é hora de falar sobre doação de órgãos. Pode ser à mesa do jantar, no caminho para o trabalho ou até mesmo ao receber este folheto. Leia, no verso, depoimentos de quem viveu essa experiência e converse com sua família. Assunto não vai faltar. E a gente espera que bom senso também não.

Doação de Órgãos. Fale sobre

isso.

10,11,12,13,14 de junho de 2012, dias de angústia esperança e dor. Meu filho, Everton Luis Mikalzenzen, foi atropelado em frente de casa, teve traumatismo craniano e no dia 13 confirmaram sua morte cerebral. Foi quando a equipe médica veio falar comigo a respeito da doação de órgãos. Essa é uma conversa bastante dolorosa porque uma mãe perder a esperança de ter o filho de volta sufoca, paralisa. Não é uma decisão fácil. O mais importante para essa decisão veio das vezes que eu e meu filho conversávamos a respeito de tudo, até mesmo sobre doação de órgãos e ele sempre dizia: “mãe, se eu morrer antes de você e tiver alguma coisa em mim que possa ser usada em alguém, por favor, ajude quem precisar.” Saber que essa era a vontade do meu filho me ajudou muito na decisão. Acredito que se os pais soubessem o que os seus filhos pensam, e querem, haveria mais doações e mais pessoas sendo ajudadas. Hoje, posso dizer que a dor de perder meu filho e a alegria de saber que tantas pessoas estão podendo viver por mais um tempo se misturam. Fico imensamente feliz por estas pessoas e, mesmo sem saber quem são, rezo por elas.

Audia Nádia Mikalzenzen, mãe de doador, Cascavel/PR

A vida só renasce se existirem doadores. É um momento difícil e triste para aceitarmos tal procedimento, mas é uma recompensa divina saber que estes atos salvam vidas preciosas de pais, mães, filhos, irmãos e até mesmo a nossa. Vidas que aguardam a esperança de cura. Se todos nós somos potenciais receptores de órgãos e tecidos, somos todos doadores. A nossa doação foi uma decisão abençoada, salvou três vidas.

Marina Brema Pires Virtuoso, mãe de doadora, Curitiba/PR

Autorizei a doação de córneas do meu marido que faleceu em 2001. Na ocasião, meus filhos eram adolescentes. Meu marido era professor, um homem parceiro, amigo, muito amado pelos colegas de trabalho e um personagem reconhecido na cidade de Londrina por seu caráter. Autorizei a doação porque ele era uma pessoa muito boa, e eu queria que outra pessoa visse o mundo com o mesmo amor com que ele via.

Jandira Lopes Genez, esposa de doador, Londrina/PR

NENHUMA FAMÍLIA GOSTA DE FALAR SOBRE MORTE. CONVERSE SOBRE VIDA.

Qualquer hora é hora de falar sobre doação de órgãos. Pode ser à mesa do jantar, no caminho para o trabalho ou até mesmo ao receber este folheto. Leia, no verso, depoimentos de quem viveu essa experiência e converse com sua família. Assunto não vai faltar. E a gente espera que bom senso também não.

Doação de Órgãos. Fale sobre

isso.

10,11,12,13,14 de junho de 2012, dias de angústia esperança e dor. Meu filho, Everton Luis Mikalzenzen, foi atropelado em frente de casa, teve traumatismo craniano e no dia 13 confirmaram sua morte cerebral. Foi quando a equipe médica veio falar comigo a respeito da doação de órgãos. Essa é uma conversa bastante dolorosa porque uma mãe perder a esperança de ter o filho de volta sufoca, paralisa. Não é uma decisão fácil. O mais importante para essa decisão veio das vezes que eu e meu filho conversávamos a respeito de tudo, até mesmo sobre doação de órgãos e ele sempre dizia: “mãe, se eu morrer antes de você e tiver alguma coisa em mim que possa ser usada em alguém, por favor, ajude quem precisar.” Saber que essa era a vontade do meu filho me ajudou muito na decisão. Acredito que se os pais soubessem o que os seus filhos pensam, e querem, haveria mais doações e mais pessoas sendo ajudadas. Hoje, posso dizer que a dor de perder meu filho e a alegria de saber que tantas pessoas estão podendo viver por mais um tempo se misturam. Fico imensamente feliz por estas pessoas e, mesmo sem saber quem são, rezo por elas.

Audia Nádia Mikalzenzen, mãe de doador, Cascavel/PR

A vida só renasce se existirem doadores. É um momento difícil e triste para aceitarmos tal procedimento, mas é uma recompensa divina saber que estes atos salvam vidas preciosas de pais, mães, filhos, irmãos e até mesmo a nossa. Vidas que aguardam a esperança de cura. Se todos nós somos potenciais receptores de órgãos e tecidos, somos todos doadores. A nossa doação foi uma decisão abençoada, salvou três vidas.

Marina Brema Pires Virtuoso, mãe de doadora, Curitiba/PR

Autorizei a doação de córneas do meu marido que faleceu em 2001. Na ocasião, meus filhos eram adolescentes. Meu marido era professor, um homem parceiro, amigo, muito amado pelos colegas de trabalho e um personagem reconhecido na cidade de Londrina por seu caráter. Autorizei a doação porque ele era uma pessoa muito boa, e eu queria que outra pessoa visse o mundo com o mesmo amor com que ele via.

Jandira Lopes Genez, esposa de doador, Londrina/PR

VOCÊ DÁ O SEU MELHOR TODOS OS DIAS. CONTINUE FAZENDO ISSO.

Qualquer hora é hora de falar sobre doação de órgãos. Pode ser à mesa do jantar, no caminho para o trabalho ou até mesmo ao receber este folheto. Leia, no verso, depoimentos de quem viveu essa experiência e converse com sua família. Assunto não vai faltar. E a gente espera que bom senso também não.

Doação de Órgãos. Fale sobre

isso.

A doação foi feita porque era o último desejo da minha esposa. Eu e meus dois filhos também somos doadores. Apesar do momento difícil, o que nos confortou no dia, e nos conforta até hoje, foi quando um amigo no velório nos lembrou que, apesar da nossa dor, no mínimo cinco famílias estariam felizes, rezando e agradecendo eternamente pelo ato de amor; por pessoas saírem da escuridão e verem o sol, o céu azul, os pássaros, por não precisarem mais ficar horas na máquina de diálise, pelo coração estar batendo mais forte em alguém,e por ela ainda estar viva. Mas o que mais nós questionamos é o porquê de as pessoas não doarem, se não vai mais ser usado e a terra irá consumir, quando tantas pessoas precisam para serem felizes e viverem. TERMOS FEITO A DOAÇÃO NOS FEZ MUITO BEM.

Gilberto Mafazolli, esposo de doadora, Curitiba/PR

Antes do acidente ocorrido com nosso filho Walace, nunca tínhamos pensado na possibilidade da doação de órgãos. Acho que nunca tínhamos conversado sobre o assunto, talvez porque a morte para nós parecia um assunto muito distante. Filhos e netos jovens, pais ainda com saúde. Também não tínhamos na família pessoas que precisassem de doação, nem mesmo conhecidos, então o assunto nunca foi cogitado por nós.Em meio àquele momento difícil em nossas vidas, com nosso filho numa UTI em coma, fomos informados da morte cerebral. Foi o momento mais difícil de nossas vidas. A única possibilidade que havia com a morte dele era doar esperança de vida a outras pessoas. Analisando agora, depois de quatro meses que ele se foi, temos certeza de que agimos corretamente, certos de que ele não deixaria de praticar um ato de amor e de solidariedade, salvando uma vida ou possibilitando que outras pessoas vivessem.

Evelyn Strauss Fleming, irmã de receptora, Curitiba/PR