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Jornal da Metrópole, Salvador, 15 de março de 20182

Publisher Editora KSZDiretor Executivo Chico KertészEditor Bárbara Silveira Projeto Gráfico Marcelo Kertész

Grupo Metrópole Rua Conde Pereira Carneiro, 226 Pernambués CEP 41100-010 Salvador, BA tel.: (71) 3505-5000

Editor de Arte Paulo BragaDiagramação Dimitri Argolo CerqueiraRedação Bárbara Silveira, Gabriel Nascimento e Matheus MoraisRevisão Bárbara Silveira

Fotos Tácio MoreiraComercial (71) 3505-5022 [email protected]

Jornal da

Boca quente

APITO SURDO Falando em Marcelo Nilo, durante seu ato de filiação ao PSB, ele suge-riu que a chapa de Rui não conte com a presença do vice-governador, João Leão (PP). Despercebido que só ele, o homem de Antas só esqueceu de um detalhe: atualmente seu apito é sur-do, surdinho da Silva, e já não apita mais nada.

TOME JEITO! Tem chamado atenção negativa-mente a administração do prefeito Timóteo Brito, na cidade de Teixei-ra de Freitas, na Bahia. Ruas esbu-racadas e lixo para todo o lado são apenas algumas das queixas que o Jornal da Metrópole tem recebido diariamente. Alô prefeito, o povo tá na bronca!

CHEIO DE MORAL Prestes a indicar o nome que vai dis-putar uma vaga ao Senado na cha-pa encabeçada pelo governador Rui Costa (PT), o senador Otto Alencar (PSD) também pode ser coordenador da campanha de reeleição do petista. Questionado sobre o assunto, ele saiu com essa: “Não carto e nem descarto”. Bem ao estilo Marcelo Nilo de ser!

VAI, SILVIO! Apesar de negar que será candidato ao Senado numa possível chapa encabeça-da por ACM Neto, o presidente do FNDE, Silvio Pinheiro, seria uma excelente aposta do PSDB. Além de jovem, pode-ria substituir Jutahy Magalhães, nome tido por muitos como “pesado demais” para concorrer ao Senado. Seria matar dois coelhos com uma cajadada só!

SE DÊ POR SATISFEITO Dizem nos bastidores que, na me-lhor das hipóteses, o PSB deve ele-ger dois deputados federais: o pró-prio Marcelo Nilo e a atual senadora Lídice da Mata, presidente do par-tido na Bahia. Enfraquecido com a chegada de Nilo à legenda, o depu-tado Bebeto Galvão tende a não se reeleger.

DE OLHO EM 2019A secretária de Desenvolvimento Urba-no do Estado, Jusmari Oliveira (PSD), vai mesmo concorrer à uma vaga na As-sembleia Legislativa da Bahia. Já outro secretário, o de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, apesar de ter se filiado re-centemente ao PSD, não concorrerá no pleito. Tudo com as bençãos de Otto Alencar.

nilson bastian/camara dos deputadosreproducao/instagramwilson dias/abr

tacio moreira/metropress reproducao/facebook paula froes/govba

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Jornal da Metrópole, Salvador, 15 de março de 2018 3

Você repórter

TÁ OSSO!Reze para não precisar usar o banheiro do supermercado Todo Dia, da rua Thomaz Gonzaga, em Pernambués. “O local abriga uma série de serviços, posto do SAC, casa lotérica. Tentei usar o banheiro e estava fechado”, conta o estudante Luan Sousa. Segundo ele, depois de muita insistência, um funcionário abriu o banheiro, mas já avisou: “Não tem água”. Osso!

SAN MARTIN SEM PESCOÇOAndar pela Avenida San Martin, em Salvador, não tem sido tarefa fácil. Na última terça-feira (13), o leitor Rodrigo Alves flagrou inúmeros bueiros sem os pescoços — estrutura que nivela o asfalto e a boca de lobo. “E o pior é que são vários ao longo de toda a via”, reclamou. Ai não tem amortecedor que aguente!

ISSO É ÁGUA? Parece barro, água com lodo ou qualquer coisa do tipo. Mas essa é a água “tratada” oferecida pela Embasa aos moradores de Cosme de Farias, em Salvador. A denúncia foi feita por um ouvinte que procurou a Metrópole e decidiu não se identificar. “Olha como a água está caindo”, lamentou. Assim não dá, né?

Sugestões?

[email protected]

reproducao/google street view foto do leitor/divulgacao

fotos do leitor/divulgacao

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Fotos Tácio MoreiraTexto Bárbara [email protected]

“Só no Jardim de Alah são vários buracos. Você tem que andar olhando para o chão”

– Luciana Souza, administradora

QUEM TEM CORAGEMVAI A PÉ Calçadas de Salvador causam

vergonha e expõem o pedestre ao risco constante. Apesar de muitas promessas, programa de requalificação da Prefeitura parece não surtir efeito

A administradora Lucia-na Souza até tentou correr na orla de Salvador no últi-mo final de semana, mas o projeto foi por água abaixo após poucos metros. “Deixei o carro no Bompreço do Jar-dim de Alah e andei cerca de 10 metros pelo passeio até pisar em um buraco e virar o pé”, contou. O acidente de Luciana não é raro entre os que precisam utilizar os fa-

migerados passeios de Sal-vador.

Apesar de a Prefeitura se basear em um estudo que mostra que 28% dos sote-ropolitanos vão à escola ou ao trabalho a pé para criar o programa “Eu Curto Meu Passeio”, em 2014, quatro anos depois as queixas ainda são muitas. “Só nesse trecho do Jardim de Alah são vários buracos. Você precisa andar olhando para o chão para não ter um acidente mais grave”, completou Luciana.

No bairro da Graça. a falta de manutenção faz com que as raízes das árvores destrua os passeios, podendo provocar acidentes

Nem mesmo o Corredor da Vitória, uma das áreas mais nobres de Salvador, escapa das calçadas em péssimo estado de conservação

Cidade

O programa “Eu Curto Meu Passeio – Salvador acessível a todos” foi lançado em janeiro de 2014, durante o primeiro mandato de ACM Neto (DEM), com toda pompa. Na ocasião, o prefeito afirmou que o pro-jeto previa a instalação de piso tátil e rampas de acesso, além da requalificação de 120

quilômetros de passeio. “Es-tamos sendo duros e rigorosos com as empresas, privadas ou públicas, que comprometem a infraestrutura de ruas e pas-seios”, afirmou, ressaltando que no caso de imóveis, cabe-ria ao proprietário zelar pela manutenção e limpeza das calçadas.

MUITAS PROMESSAS EM 2O14

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Em Canabrava, uma tampa de boca de lobo quebrada preocupa pedestres que circulam na área No Vale do Ogunjá, o pedestre tem como opção a buraqueira ou o risco do asfalto

Cidade

Do Corredor da Vitória, uma das localidades mais caras de Salvador, ao bairro de São Mar-cos, nenhum pedestre escapa dos passeios pouco cuidados que representam risco a todos os pedestres. “Semana passada teve dois atropelos por conta da falta de um passeio. As pessoas andam no meio da rua”, contou o publicitário Adriano Antunes. A situação é similar no bairro de Canabrava. “Quando a gente sai do Conjunto Mata Atlântica I não tem mais passeio. Nem aquela tampa de água pluvial não tem mais (…) uma senhora já caiu. A gente precisa passar por um matagal ou na pista”, reclamou Eliomar Andrade.

A gestão municipal argumen-tou que mais de dois mil e qui-nhentos passeios foram recupe-rados. “Há uma média de 153 km de passeios já notificados, o que é requalificação garantida. Foram 5.949 donos de imóveis notifi-cados”, frisou. Caso a notificação não seja cumprida, o proprietário deve pagar uma multa de até R$

1.826,22. Porém, ninguém foi multado em 4 anos de programa. “No caso de não atendimento à notificação, a Prefeitura fará a obra e cobrará do responsável o valor gasto acrescido de multa de 30%”, explicou o Município. Mas será que a prefeitura tem arcado com a parte dela na história? É a pergunta de todo pedestre...

DO CORREDOR DA VITÓRIA A SÃO MARCOS: PEDESTRES RECLAMAM DA BURAQUEIRA

SE O MORADOR NÃO FAZ... TAREFA É DA PREFEITURA!

4 ANOS

é o tempo que já dura o programa “Eu Curto Meu Passeio”

OS MELHORES PROFISSIONAIS EM TODAS AS ÁREAS

AV. ANITA GARIBALDI, 1133, CENTRO ODONTOMÉDICO SALA 1208 TEL. 71 3052-1880

eliomar andrade/foto do leitor

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Fotos Tácio MoreiraTexto Matheus [email protected]

Revitalização teve início em 2011 e se

arrasta até hoje

Cidade

OBRA AMARRADA DE CORDA Oficialmente há mais de 7 anos em obras, só 25% das promessas para a Feira de São Joaquim saíram do papel

Criada na década de 1960 e considerada uma das mais tradicionais do país, a Feira de São Joaquim vive em com-passo de espera. Lançada com status de grande obra do go-verno Jaques Wagner (PT), em 2011, até agora só 25% da re-forma do local saiu do papel.

Até 2013, durante a ges-tão de Domingos Leonelli na Secretaria de Turismo, a obra passou pelas mãos de diferen-tes construtoras, que sempre repassaram o pepino ao des-cobrir que o projeto não era exequível. A situação da feira começou a melhorar em 2014, na gestão de Rui Costa, quan-do foram entregues o Galpão Água de Meninos e a Enseada

de São Joaquim, além da rea-locação de parte dos feiran-tes. Porém, o avanço não foi suficiente para pôr fim a in-

terminável revitalização. O Jornal da Metrópole

esteve no local e encontrou lixo acumulado, mau cheiro,

desorganização e um clima de insatisfação entre os feiran-tes. Enquanto esperam pelas mudanças prometidas, eles amargam uma queda vertigi-nosa nas vendas.

“Há 10 anos o movimento aqui era maior, hoje caiu pela metade, bem menos da meta-de”, lamentou Fernando Tei-xeira, que vende artesanato na feira há 20 anos.

Turista em extinçãoVendedor de artesanato em São Joaquim desde a década de 1990, Fer-nando Teixeira ressalta que até os turistas sumiram do local. “Vinha gente de outros países tirar foto, agora nem isso”, disse.

“Estamos regredindo”Há mais de 40 anos em São Joaquim, o responsável pelos banheiros do local, popularmente conhecido como “Babau” é só tristeza: “Se não houver evolução com o tempo, a tendência é envelhecer. Estamos regredindo”, queixou-se.

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7ANOS

é o tempo que já duram as obras da Feira de São Joaquim.

“No olhar do feirante, não existe mais interesse do governo em tocar a obra”

– Marcílio Santos, feirante

Cidade

Como se não bastasse o prejuízo para os feirantes, a morosidade da obra impacta também no trânsito da região de São Joaquim. “O retorno próximo a entrada fica com-pletamente travado. Em efeito cascata, para tudo”, reclamou o motorista Eloi Luís. Apesar das queixas, a Transalvador

afirmou que realiza uma ope-ração especial na região. “São quatro agentes de trânsito e duas viaturas atuando entre o Centro Múltiplo Escola Oscar Cordeiro e o Ferry Boat, para coibir estacionamento irre-gular, em fila dupla, além da ocupação irregular da via por feirantes”, disse em nota.

O presidente da Associação de Feirantes de Salvador, Nil-ton Filho, teme que a obra não termine. “Tivemos uma reunião com a Conder [Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado] e eles dão as mesmas explicações de sempre. Isso já tem mais de dois anos”, disse. Segundo o presidente, as me-

lhorias que já foram feitas não têm manutenção e estão se de-teriorando. “O sistema de gás canalizado só funcionou duran-te 8 meses, hoje não funciona mais. Todo mundo voltou a usar gás de botijão. Como uma feira com 39 mil metros quadrados só tem dois policiais fazendo segurança?”, questionou.

Responsável por acompa-nhar o andamento da revitali-zação — que é executada pela Conder — a Secretaria de Tu-rismo afirmou que “as demais fases de requalificação terão seu cronograma definido após autorização do Ministério do

Turismo e da Caixa Econômi-ca Federal”.

A pasta ressaltou ainda que está empenhada na bus-ca de solução “que assegure o avanço da intervenção en-quanto o trâmite documental segue em andamento”.

MOROSIDADE GERA TRÂNSITO CAÓTICO

MELHORIA SEM MANUTENÇÃO E SEGURANÇA PÍFIA : “SÓ DOIS POLICIAIS”

JOGO DE EMPURRAComerciantes reclamam da revitalização parcial da feira e cobram a retomada da obra que foi iniciada em 2011, na gestão de Wagner

Basta chover para os inúmeros buracos se transformarem poças, acumulando lama e muita sujeira bem próximo aos alimentos

Associação dos Feirantes cobra retomada da obra e manutenção da parte concluída

R$ 40 milhões já foramO Governo da Bahia já investiu R$ 40 milhões na obra de requa-lificação da Feira de São Joaquim desde 2011. Da quantia, R$ 1,7 milhão veio do Ministério do Turismo.

Obra pela metadeO vendedor Francisco Cardoso, o popular “Bola de Fogo”, cobrou a atuação imediata das autoridades na feira. “O certo é fazer o todo, não a metade. É daqui que tiramos nosso pão”, reclamou.

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“O viaduto da Federação empoça água. É só fazer um furo que a água cai”

“Precisam de manutenção não só na estrutura, mas no guarda-corpo, que é onde o pedestre passa diariamente”

– Fernando Peixoto, arquiteto

– Ernesto Carvalho, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Bahia

Leia mais no

www.metro1.com.br

Fotos Tácio MoreiraTexto Gabriel [email protected]

RISCO NAS ALTURAS Velhos e sem manutenção, alguns viadutos de Salvador oferecem perigo a pedestres e motoristas

Nascida entre vales, Salva-dor ostenta viadutos. Uns são necessários, outros nem tanto, mas o que não dá para negar é que boa parte está caindo aos pedaços. Esta semana, o Jornal da Metrópole foi às ruas para elencar os piores — aqueles que geram mais insegurança tan-to nos motoristas, quanto em pedestres — e chegou aos se-guintes elevados: Dona Canô, entre São Rafael e Av. Pinto de Aguiar; Rômulo Almeida, no Dique do Tororó; Marechal Mascarenhas de Morais, na Fe-deração; e o de Brotas, sobre a Av. General Graça Lessa, no Ogunjá. Em todos esses falta, no mínimo, manutenção ade-quada para evitar acidentes. Será que vai ficar assim?

Cidade

BROTAS / OGUNJÁ

CARDEAL DA SILVA / GARIBALDI

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Pedra desprendeu de viaduto e matou um

homem em 2016

“Percebi há algum tempo que a base de dois pilares centrais está rachando, quebrando. Acho que pode desabar”

– Leitor surpreso com o estado de conservação do viaduto

Cidade

DIQUE DO TORORÓ

O titular do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU--BA), Ernesto Carvalho, lem-brou de um incidente no via-duto do Campo Grande, que vitimou um pescador, e afir-mou que a falta de conserva-ção representa riscos. “[Esse] foi construído em 1911, mas só foi ter a sua primeira revisão na década de 90. Não pode ficar nisso. Passou por uma revisão

agora de novo”, disse.Ainda segundo ele, além da

ausência de cuidado, outros fa-tores podem acelerar o processo de deterioração dos elevados. “A urina tem propriedades ácidas com relação ao cimento e con-creto, e não só isso, os viadutos são utilizados para acúmulo de lixo e as vezes isso é queimado. Isso afetou o viaduto, inclusive, no Ogunjá”, acrescentou.

XIXI PODE CORROERESTRUTURA DE VIADUTOS

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Fotos Tácio MoreiraTexto Matheus [email protected]

Jornal da Metrópole vai continuar

acompanhando

Lojas fechadas e poucos clientes fazem parte da rotina dos lojistas da Baixa dos Sapateiros desde a diminuição de ônibus na região

Mas o presidente da Al-basa, Ruy Barbosa, voltou a discordar das declarações de Fábio Mota. Para ele, a afirma-ção do secretário reflete a má vontade do Município com o centro comercial.

“Parece que eles querem

tirar [os ônibus] para benefi-ciar o shopping. Quando ele [Fábio Mota] diz que a Baixa dos Sapateiros não tem mais atividade, ele está provocando a morte da gente. Se eu tiro o sangue, vou acabar de matar o defunto”, criticou.

“ESTÁ PROVOCANDO A MORTE”Ainda em entrevista à Me-

trópole, Mota voltou a insistir na tese que a queda no comér-cio foi que desaqueceu o trans-porte na Baixa dos Sapateiros e região. “É o inverso. Não foi o transporte que desaqueceu o comércio. Hoje a quantida-de de viagens é maior que no passado. O ônibus não pode fi-car parado. Pessoalmente, eles [Albasa] nunca marcaram uma reunião para que eu não com-parecesse. Desde que vocês co-meçaram essa campanha nun-ca foi marcada uma reunião comigo”, alegou.

“COMÉRCIO DESAQUECEU TRANSPORTE”

Comerciantes procuram solução para reativar o comércio da Baixa dos Sapateiros

DE VOLTA À ESTACA ZERO Após reunião marcada, Fábio Mota nega que tenha recebido convite para discutir problema da Baixa dos Sapateiros

Mais uma semana passou e o impasse entre os comer-ciantes da Avenida J.J Seabra, a Baixa dos Sapateiros, e a Pre-feitura de Salvador continua. A reunião que estava marca-da para a terça-feira (13) com representantes da Associação dos Lojistas da Baixa dos Sapa-teiros e Barroquinha (Albasa) foi adiada para esta quinta--feira (15).

Porém, procurado pelo Jor-nal da Metrópole, o secretá-rio de Mobilidade, Fábio Mota, disse que desconhece a exis-tência da reunião. “Eu nunca fui convidado para reunião ne-nhuma com o pessoal da Baixa dos Sapateiros. Todas as vezes que eles estiveram aqui eu os recebi na minha sala. Foram mais de 10 vezes. As reuniões estão sendo feitas com o gabi-nete, direto com João Roma”, disse revoltado.

Mas a indignação de Mota

é rebatida pelo presidente da Albasa, Ruy Barbosa, que pro-meteu não desistir de lutar pela circulação dos ônibus nos terminais do Aquidabã e da Barroquinha. “Continua a mes-ma coisa, mas acredito que vai melhorar. Essa mudança nas linhas de ônibus afetou toda a cidade, não só a gente aqui. Acostumar o povo a isso vai ser complicado”, analisou.

Enquanto o impasse não se resolve e a Prefeitura decide sobre reuniões com Fábio Mota ou João Roma, as vendas na Baixa dos Sapateiros, conside-rado o maior comércio popular da cidade, vão de mal a pior.

40ÔNIBUS

circulam por hora na Baixa dos Sapateiros. Número já chegou a 200

Cidade

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EntrevistaAngelo Coronel , presidente da Assembleia Legislativa da Bahia

Presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL--BA), Angelo Coronel con-versou com Mário Kertész na última quarta-feira (14), e comemorou os avanços da Casa. “A Assembleia vive um momento que nunca viveu. Ano passado foi recorde em aprovação de projetos, de-volveu dinheiro ao Executivo pela primeira vez na histó-ria para aplicar nas obras de Irmã Dulce. Estamos apoian-do a Associação dos Autistas, conseguimos equipar a sede deles em parceria. Foi um projeto chamado “Assembleia de Carinho”. Tenho recebido até críticas do MP [Ministé-rio Público da Bahia] dizen-

do que a AL-BA não tem essa prerrogativa. Quero dizer que tem sim, estamos ajudando. Se isso for fora da lei, vou fi-car fora da lei a vida toda. Até o último dia do mandato vou fazer isso”, justificou.

Sobre o inquérito admi-nistrativo que investiga a contratação de cerca de 300 servidores através do Regi-me Especial de Direito Ad-ministrativo (Reda), Coronel se defendeu. “Sou criticado, mas estou economizando R$ 6 milhões. A economia é o que vale, você está agindo de boa fé. Tenho um inquérito administrativo nesse projeto e estamos nos defendendo. Economizar para mim é o mais importante”, completou o presidente da Assembleia.

Segundo Coronel, Lúcio Vieira Lima tem o MDB “como extensão de sua casa”

Fotos Tácio Moreira

“ASSEMBLEIA VIVE MOMENTO QUE NUNCA VIVEU”Presidente da AL-BA ignora queixas sobre programa “Assembleia de Carinho”, criticado pelo MP

Coronel não descarta a possibilidade de o MDB mi-grar para a base de apoio do governador Rui Costa (PT). O deputado afirmou que sente “uma conversa diferente” en-tre a legenda e o governador. “Não abre o jogo, mas não sentimos nada áspero deles com Rui Costa. Não estou di-zendo nada, mas pode aconte-cer. A partir do momento que o grupo de [ACM] Neto exclui o MDB, eles vão procurar outro abrigo. Tudo pode acontecer até 7 de abril”, analisou.

Na opinião do presidente da Assembleia, o prefeito de Salva-dor, ACM Neto (DEM), será can-didato ao governo do Estado nas eleições de outubro. Para ele, a demora no anúncio da candida-tura é um “charminho” feito pelo democrata. “Todos têm convic-ção de que ele sairá candidato. Neto construiu um grupo em torno dele. Se ele não sair, vai gerar uma frustração”, afirmou. “Rui é um excelente governador e Neto é um bom prefeito. Vai ser uma boa disputa. Evidente que estamos apoiando Rui, mas não podemos negar o mérito de Neto, que transformou Salvador. São praticamente dois prefeitos. Quem ganha com isso são os moradores de Salvador”, com-pletou.

MDB NA BASE DE RUI? “PODE ACONTECER”

“CHARMINHO” DE NETO: “SAIRÁ CANDIDATO”

“Apoiamos Rui, mas não podemos negar o mérito de Neto”

DE VOLTA À ESTACA ZERO

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