vj_port_9_la_pnld_2014_pag_242_271.pdf

30
Anúncio publicitário e anúncio de propaganda

Upload: ricardo-saade-rocco

Post on 03-Oct-2015

84 views

Category:

Documents


7 download

TRANSCRIPT

  • Anncio publicitrio e anncio de propaganda

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 242 3/3/12 13:14

  • Converse com os colegas 8Responda sempre no caderno.Captulo

    O que voc vai aprender #Caractersticas da publicidade e da propaganda #Estratgias de argumentao #Processos de formao de palavras #Uso de aspas

    Embora muito usadas como sinnimos, publicidade e propaganda so termos que designam diferentes aes e tipos de comunicao.

    A propaganda se ocupa da divulgao de ideias e pessoas, busca a adeso a alguma campanha ou comportamento; intenta uma aproxi-mao ideolgica com o pblico-alvo, para estimul-lo, por exemplo, a alterar algo em seu modo de vida.

    A publicidade, por sua vez, uma forma de comunicao que se dedica divulgao de produtos e servios est vinculada com o modo de produo capitalista, o mercado e a cultura de consumo e sua finalidade promover a venda do que anunciado ou fortalecer a marca do anunciante.

    Neste captulo, voc vai estudar propaganda e publicidade e os recur-sos que ambas utilizam para persuadir as pessoas e atingir as finalidades dos anunciantes.

    Swim

    Ink 2, LLC

    /Corbis/Latin

    stock

    1. Observe com ateno esta ima-gem. O que podemos ver dentro da vitrine e fora dela?

    2. Observe as crianas retratadas na imagem.a) Que sentimentos elas parecem expressar?b) Que atitude das crianas demonstra esses

    sentimentos?

    3. Observe os objetos dispostos na vitrine.a) Quais so eles?b) Por que esses objetos esto dispostos dessa maneira?c) Que inteno pode haver nessa disposio?

    4. Que sentidos das crianas parecem ser atingidos pela imagem da vitrine?

    5. As crianas retratadas tiveram o interesse e a ateno desperta-dos pelas mercadorias da vitrine. Se voc estivesse no lugar de-las, qual dos produtos expostos atrairia seu interesse? Por qu?

    6. Esta imagem um anncio publicitrio. a) Que produto est sendo anunciado? b) Que recursos so usados na imagem para apresentar o produ-

    to ao pblico?c) De que forma esses recursos ajudam a chamar a ateno do

    pblico sobre o produto?

    243

    Pster mostrando crianas observando doces em uma vitrine, 1911.

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 243 3/3/12 13:14

  • 244

    LEITURA 1

    anncio publicitrio

    Anncio publicitrio das sandlias Havaianas. Agncia AlmapBBDO.

    And

    reas Heinige

    r/Alm

    ap-BBDO

    O que vOc vai ler

    No Brasil, as aes de publicidade tiveram incio no sculo XIX, quando aparecem nos jornais os primeiros anncios de venda de imveis e escravos, oferta de servios de profis-sionais liberais e artesos.

    No incio do sculo XX, com o aparecimento das revistas, os anncios tornam-se mais sofisticados, com ilustraes coloridas e textos mais objetivos.

    Entre as dcadas de 1920 e 1950, surgem as agncias especializadas, os painis de estra-da e os slides coloridos para serem exibidos nos cinemas. No rdio, os jingles fazem sucesso cantando lojas de departamentos, xaropes e produtos alimentcios.

    A partir dos anos 1950, a consolidao da sociedade de consumo e o advento da tele-viso trazem novo impulso de renovao e aprimoramento tecnolgico para a publicidade brasileira, que desde a dcada de 1970 passa a ser reconhecida nos festivais internacionais como uma das melhores do mundo.

    O texto que voc vai ler faz parte de uma campanha criada para uma marca popular de sandlias.

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 244 3/3/12 13:14

  • 245

    caPtulO

    8 A

    nncio pub

    licitrio e an

    ncio de prop

    agan

    da para entender o texto 1. Esse anncio publicitrio de sandlias procura influenciar o

    consumidor a comprar o produto. a) Que ideia transmitida pela parte verbal desse texto indica tal finalidade?

    b) Essa ideia constitui um argumento racional? Explique.c) A parte visual do texto, perfeitamente articulada verbal, tambm procura persuadir o leitor. O que ela sugere?

    2. Observe agora este outro anncio.

    a) O ttulo do anncio acima recria a fala tpica de um grupo social. Qual ele?

    b) Embora o texto traga marcas do discurso desse grupo so-cial, o responsvel por essa fala no , necessariamente, um de seus representantes. A quem se pode atribuir a fra-se? Justifique sua resposta.

    3. O anncio Prometo construir casas. apresenta, alm da imagem, trs pequenos textos: ttulo, logotipo e slogan. a) Qual a funo de cada um?b) No anncio Confie na opinio de quem tem duas vezes mais ps do que voc, esses elementos tambm esto presentes? Identifique-os.

    Anncio publicitrio do brinquedo Lego. Agncia DM9.

    Slogan

    Imagem

    Logotipo

    Ttulo

    Estudo do textoaNot

    E

    Geralmente o anncio de publicidade composto por ima-gem, ttulo, assinatura ou logotipo e slogan. No entanto, trata-se de um gnero flexvel, que comporta variaes.H peas de publicidade cujo corpo textual desenvolve a

    ideia do ttulo, outras que no tm imagem e outras ainda que omitem o nome do produto e do anunciante para deixar o leitor na expectativa de sua revelao.

    Ag

    ncia DM9

    Os PriMeirOs annciOs PublicitriOs dO brasil

    O mais antigo anncio publicitrio de que se tem notcia no Brasil foi publicado em 1808, no jornal Gazeta do Rio de Janeiro. Era uma oferta de venda de casa. Com o surgimento das

    revistas, na dcada de 1920, as campanhas publicitrias comearam a mostrar os produtos que refletiam os hbitos de consumo da poca.

    Anncio de meias.

    Coleo particular/Fotog

    rafia: ID/BR

    Responda sempre no caderno.

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 245 3/3/12 13:14

  • 246

    Estudo do texto

    Otextoeoleitor1. ReleiaoannciopublicitrioConfienaopiniodequemtemduas

    vezesmaispsdoquevoc.a)Aqualpblicodirigido?b)Comopodemosidentific-lo?

    2. Emqualsuporte(jornal,revista,outdoor,etc.)vocsupequeesseannciopoderiaserpublicado?

    3. OslogandapublicidadePrometoconstruircasasdefineobrin-quedoanunciadocomoOcandidatodamaioriadascrianas.a)Crianasrecm-alfabetizadasgrandepartedogrupoconsumi-

    dordessetipodebrinquedoreconheceriamapardiapresentenotexto?Justifiquesuaresposta.

    b)Comqualpblicootextodesseannciopublicitriodialoga?

    Ocontextodeproduo1. Observeobusdoor(publicidadequecirculaemnibus)aolado.

    BusdoornoestadodeSergipe.

    ANOT

    E

    O grupo de pessoas que uma propaganda ou uma campanha pre-tendem atingir constitui seu pblico-alvo. Essas pessoas so iden-tificadas por alguma caracterstica em comum: regio onde moram, idade, sexo, poder aquisitivo, atividade profissional, interesses, etc.

    ANOT

    E

    A deciso sobre quem o pblico-alvo de um anncio de publi-cidade ou de propaganda determina o seu espao de circulao e o suporte que o abrigar: jornal, revista, outdoor, panfleto, nibus ou outros. As caractersticas desse suporte, por sua vez, podem ser criativamente aproveitadas, passando a integrar a prpria estratgia persuasiva do anncio.

    Trilha Propaganda. Disponvel em: . Acesso em: 13 maio 2011.

    AticadapublicidadeDesdeaentradaemvigordoCdigodeDefesadoConsumidor(1990),ficaramproibidasaspubli-

    cidadesenganosaseabusivas.Vocsabediferenci-las?I. Publicidade enganosaaquelaque,porserinteiraouparcialmentefalsa,induzoconsumidoraumaavaliao

    erradaarespeitodaqualidade,daquantidade,dopreooudequalqueroutracaractersticadeumproduto.II.Publicidade abusivaaquelaqueexploraomedoouasuperstio,incitaviolncia,aproveita-se

    dainocnciadascrianas,adotadiscursodiscriminatrio,desrespeitavaloresambientaisouinduzoconsumidorasecomportardeformaprejudicialouperigosasuasadeousegurana.Discutacomseuscolegaseoprofessor.

    III.Vocjviumaterialpublicitriocomessascaractersticas?IV.Oquesedevefazerquandoasempresasfazemusodepublicidadeenganosaouabusiva?

    a)Queml,geralmente,annciosveiculadosembusdoor?b)Qualarelaoentreaimagem,naproporoqueapa-

    recenoanncio,eoprodutoqueestsendodivulgado?c)Oannciopublicitriodessebusdoorestadirecionadoa

    umpblicoespecfico?Explique.d)Emrelaoaumarevista,quaisasvantagenseasdes-

    vantagensdeumapeapublicitriaembusdoorparaumanunciante?

    anncio

    Paraboapartedosestudiososdacomunicao,otermoanncio designadeformagenricaaspeaspublicitriasedepropagandaemdiversosformatoseparadiferentessuportes:cinema,rdio,televiso,revista,jornal,outdoor,busdoor,etc.Tantoapublicidadeouapropagandaimpressacartazes,folhetos,placas,etc.quantoosfilmesouosmateriaissonorosdessanaturezasochamadosdeanncios.

    6P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 246 3/3/12 4:20 PM

  • 247

    caPtulO

    8 A

    nncio pub

    licitrio e an

    ncio de prop

    agan

    da

    3. Observe a imagem ao lado. a) Essa publicidade de uma empresa do setor de alimentos homenageia os pro-fissionais especialistas em nutrio. Que elementos do texto fazem refern-cia a essa profisso?

    b) No texto aparecem palavras cujos sons se repetem. Quais so elas?

    c) Localize no texto uma palavra inventa-da e explique sua formao.

    d) Que efeito de sentido o uso dessa pala-vra provoca no anncio?

    e) Quais os possveis benefcios comer-ciais que a empresa espera obter com um anncio como esse?

    a linguagem do texto 1. Observe o anncio de publicidade de uma revista semanal dirigida ao

    pblico adulto.

    Anncio publicitrio da revista Veja,

    Editora Abril. Agncia AlmapBBDO.

    a) Que palavras o leitor identifica na imagem central?

    b) Que caractersticas elas apresentam em relao forma?

    c) Essas palavras, ao serem organiza-das de modo original no espao dis-ponvel, criam novos sentidos. Quais so eles?

    aNot

    E

    A repetio de sons pode ser usada como recurso expressivo na publici-dade e na propaganda.

    Octop

    us Com

    unicao/DeN

    adai

    Ren

    ato Fernande

    z e Rob

    erto Fernand

    ez/Ag

    ncia Alm

    apBBDO

    Propaganda do Dia do Nutricionista.

    aNot

    E

    A forma como as palavras que compem um texto se organizam no es-pao e interagem com as imagens pode fazer com que adquiram novos sentidos. Esse mais um recurso da linguagem potica empregado nas peas de propaganda.

    2. Releia a frase.

    Quem l Veja entende os dois lados.

    Que relao pode ser feita entre as palavras que aparecem na imagem central e essa frase?

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 247 3/3/12 13:14

  • PRODUO DE TEXTO

    248

    Responda sempre no caderno.

    aqueciM

    entO

    O anncio reproduzido abaixo foi publicado no ano de 1942, na edio brasileira da revista Selees do Readers Digest. Leia-o.

    Num mundo em transformao constante

    Os instantneos so mais preciosos que nunca...

    Amigos e famlia tm hoje mais valor que nunca... A vida e as ocupa-es domsticas ganham novo relvo, e o lbum de instantneos muito mais apreciado! Por isso, os instantneos que V.S. tirar este ano talvez venham a ser os mais preciosos da sua coleo.Use a mquina fotogrfica sempre que puder. E j que s se contenta

    com o que bom fotos claras, cheias de vida consegue-a com a Pel-cula Kodak Verichrome. A Verichrome a preferida de milhes de ama-dores. Qualquer mquina comum tira melhores fotos quando carregada com Verichrome. Pea Verichrome nas lojas que vendem Kodak.

    EASTMAN KODAK COMPANY, ROCHESTER, N.Y., E.U.A.Revendedores nas principais cidades das Amricas

    O texto desse anncio tanto por sua dimenso, quanto pelo vo-cabulrio utilizado tornou-se ultrapassado.

    Considere o pblico-alvo dessa publicidade e, aproveitando ao mximo a ideia contida nele de que amigos e famlia tm hoje mais valor que nunca, redija um texto mais sinttico e coloquial para o mesmo produto e a mesma imagem.

    anncio publicitrio cartaz

    propostaImagine que uma fbrica est lanando um novo modelo de bicicleta,

    com caractersticas inovadoras, e contratou sua equipe para vender esse pro-duto. Junte-se a trs colegas para criar um anncio publicitrio, pensando que ele poder ser veiculado em outdoors e em revistas de grande circulao.

    Observem a imagem a seguir e, a partir dela, imaginem como ser a bi-cicleta de seu anncio.

    Aps o trabalho de criao, apresentem a publicidade para a classe, numa exposio oral.

    Fac-smile/Kod

    ak

    Spe

    cialized

    Bicycle Com

    pone

    nts/Acervo do

    fabricante

    Anncio publicitrio da Kodak, de 1942.

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 248 3/3/12 13:14

  • 249

    caPtulO

    8 A

    nncio pub

    licitrio e an

    ncio de prop

    agan

    da

    planejamento e elaborao do texto 1. Inicialmente, o grupo deve conceber seu produto com base nas seguintes

    questes.a) Quais so suas caractersticas?b) Quais so seus diferenciais?c) Qual seu modelo? E sua marca?

    2. Na etapa de criao do anncio, o grupo deve discutir os aspectos a se-guir. Um componente do grupo anotar as ideias sobre a publicidade.a) Qual o pblico-alvo que se pretende atingir?b) Que imagens podem se associar a esse produto?c) Quais so as caractersticas da linguagem que ser utilizada?

    3. Durante a execuo, o grupo deve prestar ateno aos tpicos listados.a) O anncio precisa de um ttulo e, se for conveniente, um texto que o complemente.

    b) Peas publicitrias usualmente trazem o logotipo e o slogan do pro-duto. Decida com seu grupo se o anncio produzido tambm trar esses elementos.

    c) A imagem deve ser atraente para funcionar como elemento persuasivo, ou seja, ela deve despertar no leitor a vontade de comprar o produto.

    4. Antes de escrever a verso final, o grupo deve fazer um rascunho do anncio.a) Distribuam em uma folha o texto e a imagem que sero utilizados nela.b) Prestem ateno ao tamanho da letra e da imagem. Ficar legvel?c) Planejem os recursos que sero usados para chamar a ateno do leitor (cores, palavras destacadas, recortes de imagens, etc.).

    avaliao e reescrita do texto 1. A avaliao deve verificar se os objetivos foram cumpridos, com base em

    algumas perguntas.

    2. A partir dessa avaliao, o anncio publicitrio pode ser aperfeioado an-tes de ser apresentado para a classe.

    sim no

    O material est adequado ao pblico-alvo?

    O anncio tem elementos que chamam a ateno do consumidor?

    A publicidade que o grupo criou desperta o desejo de compra?

    Textos e imagens esto associados?

    Dicas de como apresentar o anncio publicitrio O grupo deve preparar a apresentao com antecedncia, dispondo o anncio, de forma visvel e atrativa para os colegas, em cartazes.

    Durante a apresentao do material, os alunos devem se revezar, explicando o processo de criao adotado, os elementos que foram utilizados e os objetivos que esperam atingir.

    Aps a explanao, os alunos podem se colocar disposio da classe para perguntas e outros esclarecimentos.

    Fabiana Salom

    o/ID

    /BR

    ID/BR

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 249 3/3/12 13:14

  • REFLEXO LINGUSTICA

    250

    Responda sempre no caderno.

    Processos de formao de palavras: onomatopeia, abreviao e sigla

    1. LeiaatiradeFernandoGonsales.

    Fernando Gonsales. Nquel Nusea.

    a)Noprimeiroquadrinho,oscavaleirosseguramcenourasqueseroofe-recidasaseuscavalos.Oqueelesesperamqueosanimaisfaam?

    b)Porqueosanimaisnofazemoqueeraesperadoporseusdonos?c)Oquerepresentamasletrasdosegundoquadrinho?

    Alm da composio e da derivao, h outros processos de formao de palavras em portugus; a onomatopeia um deles.

    OnomatopeiaNo segundo quadrinho da tira de Fernando Gonsales, a mastigao dos

    cavalos caracterizada pela representao do som dessa ao: crt, crt, crt. Crt uma onomatopeia.

    AbreviaoObserve a nota publicada no jornal eletrnico ltimo Segundo.

    Ao ler a nota, o leitor observa a presena das palavras moto, quilo e foto. Elas so formas abreviadas dos substantivos motocicleta, quilograma e fotografia.

    ANOT

    E

    Onomatopeia a palavra que procura reproduzir de forma aproximada um som ou um rudo. Muitas palavras so formadas a partir desse processo. Ex.: zum-zum, bumbo, tique-taque, pingue-pongue.

    Uma moto de apenas dois quilos foi exibida nesta quinta-feira em Leipzig, na Alemanha. Veja a foto ao lado:

    AMicrobike,umamotode2quilosedotamanhodeumsapato,foiexibidanestaquinta-feiraemLeipzig(Alemanha)parapromoverumafeirademotocicletasque

    comeanodia1odefevereiro.Fotografiade2008.

    Fernan

    do Gon

    sales/Ace

    rvo do

    artista

    Seb

    astia

    n Willno

    w/AFP

    /Getty Im

    ages

    Disponvel em: . Acesso em: 4 nov. 2011.

    7P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 250 3/3/12 6:23 PM

  • 251

    caPtulO

    8 A

    nncio pub

    licitrio e an

    ncio de prop

    agan

    da

    SiglaVeja como Aline se sente e se comporta na tira abaixo.

    Aline, de Ado Iturrusgarai.

    Aline menciona a TPM, ou seja, a Tenso Pr-Menstrual, para explicar por que ligou para o Servio de Atendimento ao Consumidor de determinado suco.

    ampliao do vocabulrio da lnguaEmprstimoObserve as seguintes palavras, ligadas ao universo da informtica: blog,

    site, e-mail, link, chip, mouse. Todas elas esto incorporadas ao nosso dia a dia e, no entanto, so palavras da lngua inglesa.

    NeologismoNecessidades lingusticas alavancam a criao de novas palavras ou a

    atribuio de significados novos a palavras antigas. Por exemplo, a palavra blogueiro, que designa a pessoa que tem blog (pgina pessoal na internet), foi criada a partir do emprstimo blog e do sufixo -eiro.

    aNot

    EAbreviao uma maneira de formar novas palavras por meio da elimina-

    o de parte de uma palavra j existente. Ex.: pneumtico pneu

    aNot

    E

    Palavras novas so chamadas de neologismos. Para cri-los, os falantes podem fazer uso dos diferentes processos de formao vocabular disponveis na lngua.

    aNot

    E

    Emprstimo ou estrangeirismo ocorre quando uma palavra de outra ln-gua passa a fazer parte da lngua portuguesa, com adaptao da pronncia e da grafia ou no. Os emprstimos surgem do contato com outras culturas e das novas prticas sociais.Ex.: pizza (italiano), suti (francs), karaok (japons), jeans (ingls).

    aNot

    E

    Sigla uma palavra criada a partir de iniciais de outras palavras que for-mam uma sequncia.Ex.: Registro Geral RG Instituto Brasileiro de Opinio Pblica e Estatstica Ibope Cdigo de Endereamento Postal CEP

    Ado Itu

    rrusgarai/A

    cervo do

    artista

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 251 3/3/12 13:14

  • 252

    REFLEXO LINGUSTICA | Na prtica Responda sempre no caderno.

    As palavras invenetasCom capricho e inventividade, obra de termos fictcios vira um convite produo de neologismos[...] Ateno todos: chegou novo vocabulrio na praa, de pala-

    vras que no existem, mas se encaixam feito luva s situaes e conceitos que projetam. Elas esto no Pequeno Dicionrio Ilustrado de Palavras

    Invenetas (editora Sagui), um ricamente ilustrado voca-bulrio de palavras inexistentes, criadas pelo arquiteto, designer e jornalista Marclio Godoi, para quem inven-tar uma palavra criar um lugar, alargar uma fronteira.[...] A palavra inveneta, a que d na veneta, para ele

    um refrigerante: pode matar sedes muito especficas. E temos sedes distintas, induz a leitura de Palavras

    Invenetas. Por vezes, essa sede beira o jogo de crianas com as palavras, e o livro parece brincar de bate-bate ao esculpir termos como computadinho, equipamento que ficou obsoleto,inutileza, licena que as coisas tm para sair mais cedo, cloeca, a roupa muito ntima da galinha, ou coca-coa, a crise de abstinncia de refrigerantes. [...]

    Luiz Costa Pereira Junior. Revista Lngua Portuguesa, So Paulo, Segmento, n. 29, mar. 2008.

    1. Leia o anncio classificado.

    a) Quais foram as abreviaes usadas no anncio? b) A que palavras essas abreviaes correspondem?c) Por que o autor desse texto fez uso de abreviaes?d) Pesquise em jornais, revistas ou na internet e crie um glossrio (lista de palavras com suas definies) de abreviaes usadas com frequncia.

    2. O texto abaixo um trecho de uma resenha crtica.

    a) Com base nesse trecho da resenha, pode-se concluir que o autor recomenda aos leitores da revista que comprem o dicionrio Palavras invenetas? Justifique sua resposta com trechos do texto.

    b) Complete o quadro abaixo em seu caderno, explicando como foram formados os neologismos do texto.

    neologismo radical(is) Processo de formao

    inveneta

    computadinho

    inutileza

    coca-coa

    BUTANT - Apto. 2 dts, 2 vgs, c/lav., reforma-do, claro, arejado, lazer completo. Tel.: 0000000

    c) A palavra refrigerante, apesar de no ter sofrido acrscimos ou decrscimos, tam-bm , no texto, um neologismo. Por qu? Que sentido essa palavra tem no texto?

    Fabiana Salom

    o/ID

    /BR

    ID/BR

    ID/BR

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 252 3/3/12 13:14

  • 253

    caPtulO

    8 A

    nncio pub

    licitrio e an

    ncio de prop

    agan

    da

    3. No dia a dia, utilizamos uma srie de vocbulos de origem africana. Ob-serve as palavras do quadro abaixo.

    samba dend berimbau quitute candombl

    quiabo senzala orix ax acaraj zumbi moleque

    a) Podemos dizer que essas palavras so emprstimos de lnguas africa-nas. Quando voc supe que elas foram incorporadas lngua portu-guesa falada no Brasil?

    b) Essas palavras esto relacionadas a determinadas reas da vida cotidiana. Quais so essas reas?

    c) Como podemos relacionar a origem dessas pa-lavras com os aspectos da realidade a que elas se referem?

    d) Qual o significado das palavras candombl e ax?

    4. Leia o trecho abaixo, extrado de uma matria de jornal.

    Uaaaahhh Zzzzzzzz. Mais do que a fala do gato Garfield, a onomatopeia ilustra o que

    aconteceu com 1 787 motoristas que viajavam por estradas federais em 2001. At junho deste ano, a Polcia Rodoviria Federal acredita que o sono tenha provo-cado 876 acidentes, contra 237 por ingesto de lcool. [...]

    Jos Augusto Amorim. Folha de S.Paulo, So Paulo, 8 dez. 2002. Caderno Veculos.

    a) Apesar de o ttulo da matria fazer referncia a apenas uma onomato-peia, h outro vocbulo dessa natureza no texto. Que vocbulo esse?

    b) As onomatopeias utilizadas remetem ideia de sono, mas fazem refe-rncia a momentos diferentes. Identifique-os.

    c) Quais so os motivos que tornam a referncia personagem Garfield pertinente nesse contexto?

    5. Leia a tira.

    a) A quem a personagem Filipe est se dirigindo nos dois primeiros qua-drinhos? Com qual finalidade?

    b) H diversos motivos para Mafalda perguntar se Filipe ficou bobo. Liste ao menos trs.

    c) H nessa tira uma sigla e uma onomatopeia. Identifique-as e explique seu significado.

    Joaqun Salvado

    r Lavado

    (QuINO)

    Toda M

    afalda - Martin

    s Fontes, 199

    1

    Marcos Guilherme/ID/BR

    Mafalda, de Quino.

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 253 3/3/12 13:14

  • 254

    1. Observe a situao dos amigos de Aline na tira a seguir.

    a) Que resposta do policial era esperada diante da declarao de um dos rapazes de que havia um serial killer no prdio?

    b) O policial parece irritado ao responder. Que elementos revelam isso e qual o motivo da irritao?

    c) Explique por que a concluso a que o rapaz chega no ltimo quadrinho produz humor.

    d) O garoto foi chamado de anglicista (pessoa que imita os hbitos dos pa-ses de lngua inglesa). Que possveis fontes influenciaram sua linguagem?

    2. Observe as imagens abaixo.

    a) Do ponto de vista do uso da lngua, o que elas tm em comum?b) Reescreva os textos que aparecem nas imagens, usando as palavras correspondentes em portugus, quando possvel.

    c) Por que as lojas e empresas utilizam palavras em outras lnguas para divul-gar seus produtos?

    d) Pense nas vitrines, nos anncios, nas revistas, nas pginas da internet, nos cardpios, nos convites com os quais voc tem contato. Quais so as palavras ou expresses em ingls mais usadas no nosso cotidiano?

    e) Em sua opinio, qual o papel desses emprstimos para a construo da lngua portuguesa?

    Aline, de Ado Iturrusgarai.

    Estrangeirismos na moderna lngua portuguesaLNGUA VIVA

    Ado Itu

    rrusgarai/

    Acervo do

    artista

    Fac-smile/JC Im

    agem

    Caio Esteves/Folhapress

    Mire

    lla Spine

    lli/ID

    /BR

    Moacyr Lo

    pes Junio/Folhapress

    Responda sempre no caderno.

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 254 3/3/12 13:14

  • 255

    caPtulO

    8 A

    nncio pub

    licitrio e an

    ncio de prop

    agan

    da

    3. Leia um trecho da crnica O nome das coisas, de Mario Prata.

    a) Que situao serve de ponto de partida para essa crnica?b) A partir dessa situao, de que assunto trata o cronista? c) Por que o comprador e a vendedora no se entendiam? O que prova esse fato, no texto?

    4. Leia estas informaes, obtidas de um dicionrio etimolgico.

    a) A data que aparece em alguns verbetes indica a poca em que a palavra comeou a ser usada na lngua portuguesa. O atual nome dos abajures e lustres uma palavra criada recentemente?

    b) Qual a origem das palavras abajur, lustre, spot e luminria?

    aNot

    E

    A ampliao do vocabulrio da lngua por meio da entrada de vocbulos estran-geiros no um fenmeno recente. Como herana da invaso moura na Pennsu-la Ibrica, ocorrida ainda na Idade Mdia, ficaram no portugus palavras de origem rabe, como aougue, azeite, almoxarifado, lcool, lgebra, algodo, armazm.Como resultado do contato entre portugueses e indgenas no perodo

    colonial, foram incorporadas na lngua dezenas de termos em tupi que desig-nam elementos da fauna, da flora e da geografia brasileiras, tais como arara, jaguatirica, abacaxi, caboclo, carioca. Como marca do prestgio cultural da Frana nos sculos XVIII e XIX,

    restaram-nos termos como abajur, suti, butique, garagem, chal, toalete.Contemporaneamente, a hegemonia dos Estados Unidos na poltica, nos

    campos da economia, da cultura de massa e da tecnologia tem trazido in-meras palavras em ingls para o nosso dia a dia. Por exemplo: show, shopping, site, web.

    Outro dia fui comprar um abajur. A mocinha me olhou e perguntou: Luminria?Eu olhei em volta, tinha uma poro de abajur. No, abajur mesmo,

    eu disse. De teto?Fiquei olhando meio pasmo para a vendedora, para o teto, para a rua.Ou eu estava muito velho ou ela estava muito nova. No meu tempo

    e isso faz pouco tempo , o abajur a gente punha no criado-mudo, na mesinha da sala. E l em cima era lustre. Lustre?Descobri que agora tudo luminria. Passou por spot, virou

    luminria. Pra mim isso pior que bandeirinha virar auxiliar de arbitragem e passe (no futebol) a chamar-se agora assistncia. Quem so os idiotas que ficam o dia inteiro pensando nessas

    coisas? Mudar o nome das coisas? Por que eles no mudam o prprio nome? [...]Pra que mudar o nome das coisas? [...]

    Mario Prata. O Estado de S. Paulo, 19 jun. 2002.

    Marcos Guilherme/ID/BR

    abajur sm. quebra-luz 1 abaju 1899, abat-jour 1880 etc. 1 Do fr. abat-jour. luminria sf. aquilo que alumia 1 lumynaria XIV. Do lat. Luminaria, nomin. neutro plural de luminaris. No port. med. ocorre a forma divergente lumeeira (sc. XIII).

    lustre sm. lampadrio 1813. Do fr. lustre.spot sm. lampa eltrica dotada de um refletor que concentra a luz em um feixe estreito. Ingl.

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 255 3/3/12 13:14

  • 256

    LEITURA 2

    anncio de propaganda

    Banco de Olhos. 19- Anurio do Clube de Criao de So Paulo de 1994.

    Ag

    ncia DM9

    O que vOc vai ler

    A propaganda a criao e a propagao de mensagens ideolgicas, religiosas e po-lticas. A raiz latina propagand- tem o sentido de aquilo que precisa ser espalhado. J na Roma Antiga, Tito Lvio (59 a.C.-17 d.C.), com sua obra Ab urbe condita libri, faz uma ntida propaganda estatal pr-Roma, ao contar a histria da Repblica Romana e os feitos de seus governantes.

    A propaganda seria utilizada na Primeira e na Segunda Guerra Mundial, como arma de guerra que consistia em manipular a opinio pblica, e tambm no perodo da Guerra Fria, em que os Estados Unidos e a ento Unio Sovitica rivalizavam na conquista de aliados.

    O termo propaganda, porm, tem origem no sculo XVII, quando o papa Gregrio XV cria a Sagrada Congregao Catlica Romana para a Propagao da F (Sacra Congrega-tio Christiano Nomini Propaganda, nome depois simplificado para Propaganda Fide, Pro-pagao da F), departamento encarregado da expanso do catolicismo nos territrios missionrios.

    Assim como a publicidade, a propaganda veiculada em diferentes suportes, e hoje est difundida na internet. Existem vrias tcnicas de gerao de propaganda, atualmente estudadas e exploradas pelos profissionais da mdia, que produzem materiais diversos, muitos deles visando mobilizao do pblico em torno de alguma causa social.

    O texto que voc vai ler agora tem essa caracterstica e faz parte de uma campanha nacional.

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 256 3/3/12 13:14

  • 257

    caPtulO

    8 A

    nncio pub

    licitrio e an

    ncio de prop

    agan

    da para entender o texto 1. O anncio de propaganda da pgina ao lado combina imagem e tex-

    to para criar impacto no leitor.a) Como est dividido o espao? Descreva as partes que compem o anncio.

    b) Como pode ser interpretado o espao em branco no lugar dos olhos?

    c) Que relao se pode estabelecer entre a imagem esquerda e a imagem direita nessa propaganda?

    2. Que sentido se constri na relao entre o texto e a imagem?

    3. O apelo Doe Montanhas pode ser considerado convencional, pre-visvel? Justifique sua resposta.

    4. O ponto de partida, tanto para a criao de propagandas por pro-fissionais da rea quanto para a interpretao de quem as l, , fre-quentemente, a associao de ideias.a) Quais so as ideias que podemos associar com a imagem que apa-rece esquerda da propaganda? E com a imagem direita?

    b) Como o uso das cores contribui para a construo desses sentidos?

    o texto e o leitor 1. Em captulos anteriores, voc j estudou textos que tm por obje-

    tivo conquistar a adeso do leitor, levando-o a mudar sua opinio sobre determinado assunto, desenvolver simpatia ou antipatia por uma ideia, assumir posio diante de certa situao.a) D exemplos de gneros textuais com essa funo.b) Qual o principal recurso desses gneros para atingir seu objetivo?

    2. Assim como a carta argumentativa, o editorial ou o artigo de opi-nio, o anncio de propaganda tem por finalidade conquistar a ade-so do leitor.a) De que modo o cartaz Doe Montanhas. procura convencer o lei-tor a doar seus olhos?

    b) Esse modo se assemelha ao que seria utilizado em outros textos argumentativos (carta do leitor, artigo de opinio, etc.), caso eles abordassem o mesmo assunto? Explique sua resposta.

    Estudo do textoaNot

    E

    H textos argumentativos que visam convencer o pblico leitor a aceitar uma ideia, ou algo que em determinado momento se acredita ser uma verdade (exemplos: alimentar-se base de fast-food prejudi-cial sade; a emisso desenfreada de gases poluentes vem alterando o clima do planeta). Esses textos tm carter demonstrativo, objetivo e trabalham com

    a razo.

    Responda sempre no caderno.

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 257 3/3/12 13:14

  • 258

    Estudo do texto

    3. Leia este anncio de propaganda.

    a) Que fato a imagem retrata?b) A que se refere a frase: Por causa do desma-tamento, muitas espcies no tm mais onde morar.?

    c) Qual a relao estabelecida entre a imagem e o texto da propaganda?

    d) De que modo o texto verbal e o texto no verbal (imagem) da propaganda se articulam para trabalhar os conceitos de causa e conse-quncia?

    e) Qual o efeito criado para o leitor por essa articulao?f) Qual o objetivo da campanha da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educao Ambiental (SPVS)?

    4. Para a propaganda, no basta alcanar a concordncia do leitor. Ela precisa tambm provocar sua ao.a) Baseando-se nas peas de propaganda Doe Montanhas. e Por causa do desmatamento, muitas espcies no tm onde morar., explique e exem-plifique a afirmao acima.

    b) Sob esse ponto de vista, o que prioritrio para a propaganda: convencer ou persuadir? Por qu?

    c) Compare os anncios Doe Montanhas. e Por causa do desmatamento, muitas espcies no tm mais onde morar.. Como cada um deles trabalha razo e emoo?

    Anncio de propaganda da Sociedade de Pesquisa

    em Vida Selvagem e Educao Ambiental.

    aNot

    E

    Tanto a publicidade quanto a propaganda se valem do tipo de estratgia que considere mais eficiente para o contexto do anncio e o pblico que pretendem conquistar. Estratgias de convencimento, racionais e objetivas, apelam razo ou cons-

    cincia do pblico, fazendo-o aceitar como verdade o que se afirma. Estratgias de persuaso, emotivas e subjetivas, apelam emoo e sensibilidade do pbli-co, motivando-o ao desejada pelo anunciante.

    o contexto de produo 1. Qual o provvel pblico-alvo do anncio de propaganda Doe Montanhas.?

    2. Onde voc supe que ele possa ser divulgado?

    3. A campanha para a doao de olhos no comercial, destinada a vender um produto. Qual o seu objetivo?

    Ag

    ncia JWT

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 258 3/3/12 13:14

  • 259

    Captulo

    8 A

    nnc

    io pub

    licitrio e an

    ncio de prop

    agan

    da

    Utilidade pblicaA pesquisa A Imagem da Propaganda no Brasil, realizada em 2004 pelo Ibope,

    revelou que 92% dos brasileiros consideram muito importante a propaganda de utilidade pblica.

    Com base nessa informao, discuta com seus colegas e o professor.

    I. A propaganda eficaz para mudar comportamentos da populao? Na pesquisa, os entrevistados julgaram que os temas de combate s drogas na escola, prostituio e ao analfabetismo so os mais importantes para serem abordados pela propaganda de utilidade pblica.

    II. Na sua opinio, quais outros temas mereceriam entrar nessa lista?

    Doe Montanhas.

    Confie na opinio [...]

    Mobiliza o leitor por meio da emoo ou da razo?

    Procura convencer o leitor a aceitar uma ideia ou a aderir a uma causa?

    Procura fortalecer uma marca comercial ou levar o consumidor a optar por certo produto ou servio?

    A que pblico o anncio se dirige?

    A linguagem do texto 1. Releia o anncio Doe Montanhas.. Que modo verbal empregado no

    texto? Por que ele foi utilizado?

    Comparao entre os textos 1. Copie a tabela em seu caderno e complete-a com informaes dos dois

    anncios estudados no captulo.

    2. Em Doe Montanhas., a mensagem verbal curta e impactante. Pensando na leitura de Confie na opinio de quem tem duas vezes mais ps do que voc., responda s questes: a) Essas caractersticas da mensagem verbal podem ser generalizadas tanto

    para a publicidade quanto para a propaganda?b) Quais so as outras caractersticas da mensagem verbal da linguagem utilizada no anncio de sandlias?

    c) Em que ela se assemelha linguagem utilizada no primeiro texto do captulo?

    3. Qual o papel das imagens em cada um dos anncios?

    Sua opinio 1. Voc viu que o anncio publicitrio e o anncio de propaganda so gneros

    em que texto e imagem se articulam para criar uma estratgia persuasiva. O objetivo da publicidade influenciar o leitor/consumidor, levando-o a consu-mir determinado produto ou servio; j a propaganda tem por fim convencer o leitor/cidado a aceitar uma ideia ou adotar um comportamento. Em que medida cada anncio estudado neste captulo cumpre essa funo?

    ID/BR

    7P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 259 3/3/12 6:49 PM

  • PRODUO DE TEXTO

    260

    Responda sempre no caderno.

    anncio de propaganda cartaz

    propostaVoc vai criar uma campanha pela valorizao da sua escola. Para isso,

    precisa divulgar sua comunidade as qualidades dela. A pea chave da campanha ser um cartaz, que ser reproduzido e co-

    locado em locais de grande movimento de alunos, pais, professores e fun-cionrios. Para cri-lo, procure partir da atmosfera retratada em uma das fotografias abaixo.

    aqueciM

    entO

    Rena-se com outros trs colegas. Vocs realizaro juntos uma sesso de brainstorming. Brain storming, palavra em ingls cuja traduo tempestade de ideias, uma tcnica bastante usada pelas equipes das agncias de publicidade e propaganda para iniciar a criao de uma campanha.

    Para comear, vocs devem definir um lder e um secretrio.

    Caber ao lder conduzir a sesso, que decidir como vai ser uma campanha pela preservao do verde na cidade.

    O que pode ser feito para incentivar as pessoas a cuidar do verde na cidade onde vocs moram? O grupo deve conversar sobre essa questo, dando sugestes de imagens e textos adequados para uma pea de propaganda sobre o tema. Caber ao secretrio registrar em seu caderno as ideias mencionadas. Ao trmino da sesso, que durar no mximo quinze minutos, elas sero lidas para todos, e o grupo eleger a melhor.

    Para finalizar, o lder de cada equipe relatar, para toda a classe, qual seria a imagem e o texto que seu grupo usaria caso a campanha viesse a ser desenvolvida.

    Amizade entre colegas de classe.

    Cuidando do espao escolar.

    Paul A. S

    oude

    rs/Corbis/Latin

    stock

    Daniel S

    mith

    /zefa/Corbis/Latin

    stock

    Mon

    key Business Im

    ages/Dream

    stim

    e.com/ID

    /BR

    Tronco cortado de rvore.

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 260 3/3/12 13:14

  • 261

    caPtulO

    8 A

    nncio pub

    licitrio e an

    ncio de prop

    agan

    da

    planejamento e elaborao do texto 1. Defina qual aspecto da escola voc pretende destacar: tradio, tamanho,

    localizao, qualidade de ensino, caractersticas dos alunos e/ou dos pro-fessores e funcionrios, atividades extracurriculares, relao com a co-munidade ou outro.

    2. Realize, individualmente, uma tempestade de ideias. Anote em seu ca-derno todas as possibilidades que lhe vierem mente.

    3. Selecione a melhor ideia e comece a lhe dar forma.a) Pense em como voc quer atingir o leitor: pretende emocion-lo, choc--lo, diverti-lo, surpreend-lo?

    b) Que tipo de imagem voc pretende usar: uma fotografia j existente, uma fotografia nova, produzida especialmente para esse fim, uma ilus-trao, uma colagem, um smbolo tradicional da escola?

    c) Que tipo de texto verbal voc vai associar a essa imagem: um que a complemente ou que simplesmente a reforce; um que privilegie a razo ou que privilegie a emoo?

    4. Ao elaborar seu cartaz de propaganda, considere os seguintes aspectos.a) Ele deve chamar a ateno do leitor. Para isso, importante que tenha bom tamanho e abordagem inovadora.

    b) A propaganda deve mobilizar o leitor para uma ao ou postura (orgulhar-se da escola, divulg-la, cuidar dela, aproveitar as atividades e os espaos que oferece, etc.). Experimente fazer essa convocao por meio de um tex-to curto, com uso de verbos no modo imperativo.

    avaliao e reescrita do texto 1. Copie a tabela abaixo no caderno e complete-a, com base na observao

    de sua produo.

    2. Depois de avaliar seu texto, faa as alteraes que julgar necessrias para aperfeioar o cartaz.

    3. Rena-se novamente com os colegas com quem voc fez o aquecimento.

    4. Conte a eles como voc concebeu a ideia da sua propaganda, argumente a favor de sua eficcia e, finalmente, mostre o cartaz que voc criou. Res-ponda s perguntas que eles fizerem e oua atentamente os comentrios em relao ao trabalho.

    5. Participe ativamente da apreciao da propaganda criada pelos mem-bros do grupo.

    6. Depois de todos os cartazes apresentados, o grupo eleger um deles para fazer a propaganda: ser reproduzido e afixado em locais previa-mente combinados com o professor.

    sim no

    O texto verbal e a imagem esto articulados com inteno persuasiva?

    O apelo parece eficaz para atingir o pblico-alvo (comunidade escolar)?

    A linguagem utilizada simples e direta?

    A imagem e o texto esto organizados de modo que o leitor possa entender todas as informaes da propaganda?

    Fabiana Salom

    o/ID

    /BR

    ID/BR

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 261 3/3/12 13:14

  • REFLEXO LINGUSTICA

    262

    Responda sempre no caderno.

    processos de formao de palavras: composio e derivao

    1. Observe a tira abaixo.

    a) Por que a queda do espantalho comemorada pelos pssaros?b) Por que o nome pica-pau adequado espcie de pssaro que se apre-senta, no contexto da tira, como heri?

    H vrios modos pelos quais as palavras foram e ainda so criadas na lngua portuguesa. Um deles a composio e o outro, a derivao.

    ComposioA palavra pica-pau, empregada pela personagem no quadrinho, forma-

    da pelo verbo picar, flexionado, e pelo substantivo pau, unidos por meio de hfen. Esse processo de formao de palavras chamado de composio.

    Fernando Gonsales. Nquel Nusea: nem tudo que balana cai. So Paulo: Devir, 2003. p. 33.

    Nas palavras compostas por justaposio, cada radical mantm sua forma original.

    aNot

    E

    Nas palavras formadas por composio, existe a unio de dois ou mais radicais. A composio pode se dar por justaposio ou por aglutinao.

    beija + flor beija-flor peixe + boi peixe-boi

    plano + alto planalto lobo + homem lobisomem

    Nas palavras compostas por aglutinao, os radicais se modificam para formar a nova palavra.

    DerivaoObserve a tira abaixo.

    Fernando

    Gon

    sales/Acervo do

    artista

    Garfield, de Jim Davis.

    2002

    Paw

    s, In

    c. All Rights

    Reserved/Dist. by universal/uclick

    Nessa tira, Garfield est impaciente para receber seu presente, em uma noite de Natal. Ao expressar sua ansiedade, ele usa a palavra gorducho para se referir a Papai Noel.

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 262 3/3/12 13:15

  • 263

    Captulo

    8 A

    nnc

    io pub

    licitrio e an

    ncio de prop

    agan

    da

    Gorducho uma palavra formada pelo radical gordo e pelo su-fixo -ucho. Esse processo de formao de palavras chamado de derivao.

    A derivao prefixal aquela que se d pelo acrscimo de um prefixo palavra primitiva.

    A derivao sufixal aquela que se d pelo acrscimo de um sufixo palavra primitiva.

    Derivao imprpria

    Chama-se derivao imprpria o processo pelo qual uma palavra passa, em determinado contexto, de uma classe gramatical para outra. Veja os exemplos: brincar (verbo) o brincar prprio das crianas (substantivo)

    bonito (adjetivo) voc canta bonito (advrbio)

    ANOTE

    Derivao o processo pelo qual uma palavra nova se for-ma a partir de uma palavra j existente (chamada primitiva). Na maior parte dos casos, a derivao est ligada ao acrscimo de um sufixo, um prefixo ou ambos palavra primitiva.

    in- (prefixo) + feliz infelizdes- (prefixo) + fazer desfazer

    danar (verbo) dana (substantivo)resgatar (verbo) resgate (substantivo)

    Brasil + -eiro (sufixo) brasileiro

    Os sufixos so classificados como nominais, verbais e adver-biais, conforme as palavras que originam.

    Sufixos nominais do origem a substantivos ou a adjetivos.

    gota + -eira (sufixo) goteira substantivogrande + -alho (sufixo) grandalho adjetivo

    Sufixos verbais do origem a verbos.

    suave + -izar (sufixo) suavizar verbogota + -ejar (sufixo) gotejar verbo

    Finalmente, sufixos adverbiais do origem a advrbios. O nico sufixo adverbial utilizado em portugus -mente. Ele

    se aglutina a adjetivos para indicar especialmente a circunstncia de modo, como se pode perceber nos exemplos.

    feliz + -mente felizmente advrbiocalmo + -mente calmamente advrbio

    A derivao parassinttica aquela que se d pelo acrscimo simultneo de um prefixo e um sufixo palavra primitiva.

    en- (prefixo) + surdo + -ecer (sufixo) ensurdecera- (prefixo) + noite + -ecer (sufixo) anoitecer

    A derivao regressiva, diferentemente das anteriores, no amplia a palavra primitiva por meio de afixos. Ao con-trrio, nela ocorre a reduo de uma palavra para a criao de outra, como mostram os exemplos a seguir.

    Marco

    s Guilherme/ID/BR

    Veja tambm o contedo multimdia Formao das palavras.

    7P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 263 07/04/12 19:03

  • 264

    REFLEXO LINGUSTICA | Na prtica Responda sempre no caderno.

    1. Observe como a personagem da tira ao lado chegou a uma situao limite.a) A atitude da personagem no primeiro quadrinho contrasta com sua atitude no segundo quadrinho. Como ela age em cada um desses momentos?

    b) Copie o quadro a seguir no seu caderno. Observan-do a tira, preencha-o com as palavras pedidas.

    La vie en rose, de Ado Iturrusgarai.

    Processo de formao vocbulo Origem

    Palavra com derivao sufixal

    Palavra com derivao prefixal

    Palavra composta (na forma reduzida)

    Palavra originria de marca comercial

    2. Na tira a seguir, Zero e Quindim no se conformam com o que veem no banheiro.

    Recruta Zero, de Mort e Greg Walker.

    a) Por que os recrutas acham o nome pneuzinho inapropriado?b) Como se formou a palavra pneuzinho?c) O texto apresenta uma palavra formada por derivao prefixal. Que palavra essa e qual seu radical?

    3. Observe este cartaz.a) Que recursos foram usados para cha-mar a ateno do consumidor?

    b) Cite outras palavras que tm o mes-mo radical que gelo.

    c) Cite palavras derivadas de saco, ter-mo que tambm aparece no texto.

    d) A palavra sacol designa um tipo de sorvete comercializado dentro de um saquinho plstico. Ela formada a partir dos radicais saco e picol. Essa palavra composta por aglutinao ou justaposio? Justifique a resposta.

    4. Observe, a seguir, duas expresses que usam a palavra gelo em sentido conotativo. O que significa cada uma delas?a) Dar um gelo em algum. b) Quebrar o gelo.

    Ado Itu

    rrusgarai/A

    cervo do

    artista

    2008

    King Features Syndicate/Ip

    ress

    Ape

    rture8

    /Dream

    stim

    e.com/ID

    /BR

    ID/BR

    Fotografia de cerca de 2000.

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 264 3/3/12 13:15

  • 265

    caPtulO

    8 A

    nncio pub

    licitrio e an

    ncio de prop

    agan

    da

    1. Benedito Cujo um sujeito que s pensa em estudar.

    Benedito Cujo, de Fernando Gonsales.

    a) Quando sua namorada insinuou que ele teria outras garotas, Benedito respondeu citando o nome de vrias rivais. Como so formados esses nomes?

    b) A resposta de Benedito teve um efeito cmico. Por qu?

    2. Leia a seguir uma fbula de Millr Fernandes.

    a) O nome original dessa fbula, que foi escrita por Esopo, A raposa e o bode. Que procedimento usou Millr Fernandes para reescrev-la?

    b) Reescreva o texto em seu caderno, voltando a grafia das palavras for-ma original.

    3. O processo de formao de palavras utilizado em A baposa e o rode existe em portugus? Explique sua resposta.

    4. Observe a moral que finaliza a fbula. Ela apresenta-se na forma conven-cional? Explique sua resposta.

    5. Crie uma frase enigmtica utilizando o mesmo procedimento empregado por Millr Fernandes na fbula lida. Depois, troque-a com um colega.

    Processos de formao de palavras e efeitos humorsticosLNGUA VIVAaNot

    E

    A formao de novas palavras seja por meio dos processos tradicionais disponveis na lngua, seja por meio de processos inovadores pode ser usa-da como recurso para a criao de efeitos humorsticos nos textos.

    A baposa e o rodePor um asino do destar uma rapiu caosa, num pundo pro-

    foo do quir no consegual saiu. Um rode, passi por alando, algois tum depempo e vosa a rapendo foi mordade pela curio-sidido. Comosa rapadre perguntou que que esti faz aendo?.Voo ent so nabe? respondosa a mapreira rateu. Va em a mais terrca svel de teste a histoda do nordria. Salti aquei no foo deste pundo e guardarar a ei que brotgua sim pra m. Porr, se vocem quis, como mau compedre, per me fazia companhode. Sem pensezes duas var, o bem saltode tambou no pundo do foo. A rapente, imediatamosa, trepostas nas cou-lhes, apoifre num dos xides do bou-se e salfoo tora do fou, enquava berranto: Adrade, compeus. MORAL: Jamie confais em qu estade em dificuldm.

    Millr Fernandes. Fbulas Fabulosas. Rio de Janeiro: Nrdica, 1991. p. 78.

    Fernando

    Gon

    sales/Acervo do

    artista

    Marcos Guilherme/ID/BR

    Responda sempre no caderno.

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 265 3/3/12 13:15

  • 266

    1. Leia o texto abaixo.

    [...]

    Aos dez anos, Miguel Arcas confessa que ficou muito ansioso quando mudou de escola para comear o sexto ano do ensino fundamental num colgio mais puxado. Alm de mais matrias e professores, ele teve que encarar os colegas novos.

    Fiquei com medo de no fazer amigos na escola nova, porque eu achei que ia encontrar um pessoal mais mimado e elegante. Mas as pessoas so legais, brincalhonas como eu.

    [...]Leticia de Castro. Tudo a seu tempo. Folha de S.Paulo, So Paulo, 10 mar. 2008. Suplemento Folhateen.

    a) De acordo com o texto, Miguel mudou para um colgio mais puxado. Levante hipteses para explicar a razo pela qual essa palavra foi colo-cada entre aspas.

    b) Como a autora marca, no texto, o incio e o trmino do depoimento de seu entrevistado?

    As aspas so um sinal de pontuao usado nas seguintes situaes. Para isolar uma citao ou, nos dilogos, marcar a mudana de interlo-cutor (em substituio ao travesso).

    A lona armada em formato circular o sinal de que o circo chegou cidade. Ali dentro, a plateia inquieta e ansiosa espera o comeo do espetculo. Interjei-es de curiosidade podem ser ouvidas a metros de distncia, at que o senhor de cartola anuncia: Respeitvel pblico, o show vai comear! []Amanda Zeni. Respeitvel pblico. Revista da Cultura, n. 32, p. 27, mar. 2010.

    Para destacar o ttulo de uma obra.

    H dez anos, o fotgrafo Marco de Bari clica corpos tatuados em estdio, ambiente em que as pessoas podem ficar mais vontade para revelar a intimidade.

    O resultado do trabalho pode ser visto na exposio Corpos Marcados.

    Disponvel em: . Acesso em: 11 ago. 2011.

    Para destacar palavras, sejam elas arcasmos, neologismos, grias, etc.

    A eleio indita no Brasil de uma mulher para a Presidncia da Repblica lanou uma questo lingustica: Dilma Rousseff a presidente ou a presidenta do pas? Araci Reis de Frana. Presidente ou presidenta? Disponvel em: . Acesso em: 8 dez. 2011.

    Nas palavras estrangeiras (nesse caso, pode-se optar pelo itlico no lu-gar das aspas).

    Pais transformam quartos dos filhos em playgroundEscorregador e trepa-trepa ganham espao no dormitrio das crianas. Designer de interiores desaconselha decorao temtica.

    Disponvel em: . Acesso em: 4 nov. 2011.

    O uso das aspasQUESTES DE ESCRITA

    Marcos Guilherme/ID/BR

    Responda sempre no caderno.

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 266 3/3/12 13:15

  • 267

    caPtulO

    8 A

    nncio pub

    licitrio e an

    ncio de prop

    agan

    da

    Para apontar o carter irnico de uma palavra ou expresso.

    No caso abaixo, por exemplo, a palavra mantra (definida no Dicionrio Houaiss da lngua portuguesa como slaba, palavra ou verso pronunciados segundo prescries ritua lsticas e musicais, tendo em vista uma finalidade mgica ou o estabelecimento de um estado contemplativo) deve ser lida quase como seu oposto.

    Professora de ginsticaVamos l que eu t sem tempo, vamos l que

    t sem tempo.Ela corria repetindo esse mantra. E nessa de

    vamos l que eu t sem tempo, ela dava mais ou menos cem voltas em torno do quarteiro e de l, j corria para a academia.[...]

    Ingrid Guimares e Helosa Priss. Os melhores momentos de ccegas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. p. 53.

    para sab

    er m

    ais livros

    O preo do consumo, de Daniela Palma e Ivan Jaf. Editora tica.Como peixe no aqurio, de Menalton Braff. Edies SM.Publicidade a linguagem da seduo, de Nelly de Carvalho. Editora tica.Site (Clube de Criao de So Paulo). Acesso em: 6 jan. 2012.

    tica/Arquivo da ed

    itora

    Marcos Guilherme/ID/BR

    Jingle1. Jingle uma mensagem publicitria musicada cujo refro, simples e curto,

    pode ser lembrado com facilidade. Pode servir tanto para a publicidade de produtos como para a propaganda de ideias e valores.

    2. Tente relembrar com seus colegas e seu professor alguns jingles famosos, podem ser antigos ou atuais. Observem as mensagens, so fceis de ser decoradas?

    3. Formem grupos com quatro ou cinco colegas. Pensem em uma campanha de utilidade pblica para algo que todos vocs defendam e criem um jingle. Inventem uma nova letra para alguma melodia conhecida, ou componham tambm a melodia. Na letra, usem rimas e repeties, recursos frequentes nesse tipo de composio.

    4. Ensaiem o jingle e, com a orientao do professor, apresentem-no classe. Aps as apresentaes, faam uma votao para escolher o jingle que mais agradou a todos. Ensaiem o jingle vencedor com toda a classe e o apresentem a outras turmas da escola.

    tica/Arquivo da ed

    itora

    Edies SM/

    Arquivo da ed

    itora

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 267 3/3/12 13:15

  • 268

    Responda sempre no caderno.ATIVIDADES GlObais | Reflexo lingustica

    1. Leia a tira da personagem Aline.

    a) Aline quer virar estilista. Que verbo ela usa para indicar o que pretende fazer?

    b) Procure em um dicionrio ingls/portugus o significado da palavra custom. De que modo ele auxilia o entendimento do termo customizar?

    c) Qual processo de formao deu origem palavra customizar?

    d) Em seu caderno, liste no mnimo seis palavras que contm o sufixo -izar. Indique o significado que ele agrega aos radicais aos quais se liga.

    e) Nos dois primeiros quadrinhos, podemos observar o emprego de algumas onomato-peias. Quais so elas?

    f) Para que foram empregadas?

    2. Leia a definio de alguns termos de informtica.

    a) O texto do dicionrio de tecnologia define algumas palavras usuais no universo da informtica. Quais dessas palavras podem ser consideradas estrangeirismos?

    b) De qual lngua foram incorporadas?

    c) Qual das palavras definidas no um estrangeirismo? Ela composta ou derivada?

    d) A palavra netiqueta combina as palavras (inter)net + (et)iqueta. Qual o processo de formao dessa palavra?

    NAVEGADORPrograma utilizado para navegar na Web. Oferece a maioria dos recursos da Rede, como cor-

    reio eletrnico, transferncia de arquivos e acesso a grupos de discusso.

    NETEm ingls, rede. O termo utilizado como sinnimo para internet.

    NETFINDServio de localizao de endereos de usurios. preciso fornecer ao servidor de netfind

    o nome da pessoa e uma indicao de onde ela trabalha para que o programa tente identi-ficar o endereo.

    NETIQUETA (ou netiquette)Conjunto de regras que disciplinam o comportamento na internet. Ensina, entre outras coisas,

    como se comportar em grupos de discusso e como escrever mensagens de forma a preservar a eficincia da Rede e ampliar o potencial de comunicao.

    Disponvel em: . Acesso em: 4 nov. 2011.

    Aline, de Ado Iturrusgarai.

    Ado Itu

    rrusgarai/A

    cervo do

    artista

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 268 3/3/12 13:15

  • o que voc aprendeu neste captulo

    269

    caPtulO

    8 A

    nncio pub

    licitrio e an

    ncio de prop

    agan

    da

    Publicidade e propaganda

    Processos de formao de palavras

    ^ A publicidade tem o objetivo de vender um produto ou servio ou de criar uma imagem favorvel de uma empresa ou marca. Para isso usa argumentos para convencer o pblico (consumidores) das vantagens de certo produto ou servio, s vezes comparando-o com o que a concorrncia oferece. ^ A propaganda pode ser institucional, social ou poltica e seu intuito divulgar uma ideia ou doutrina, promover uma causa, arregimentar adeptos. Para isso emprega argumentos a fim de persuadir o pblico (cidados) a abraar uma opinio, a aceitar uma ideia e agir em conformidade com ela. ^ Pblico-alvo o segmento de pblico a quem se destina determinada campanha, seja ela publicitria ou de propaganda. O pblico-alvo da publicidade ou da propaganda determina o suporte em que o anncio ser veiculado: jornal, revista, TV, internet, outdoor, busdoor, etc. ^ Estratgias de convencimento, racionais e objetivas, apelam razo ou conscincia. Estratgias de persuaso, emotivas e subjetivas, apelam emoo e sensibilidade da pessoa, motivando-a ao desejada pelo anunciante. ^ Publicidade e propaganda costumam utilizar imagens como recurso expressivo e explorar jogos de palavras e a livre associao de ideias. So comuns os recursos emprestados da linguagem potica, como as figuras de linguagem, a metfora, o exagero, a comparao e as brincadeiras entre som e significado.

    ^ Composio: unio de dois ou mais radicais para gerar um sentido novo. Justaposio: unio em que cada radical conserva sua forma original. Aglutinao: unio em que os radicais se modificam para formar a nova palavra.

    ^ Derivao: acontece quando uma nova palavra surge a partir de uma palavra j existente. Prefixal: acontece quando acrescentamos um prefixo palavra primitiva. Sufixal: acontece quando acrescentamos um sufixo palavra primitiva. Parassntese: acrscimo, ao mesmo tempo, de um prefixo e um sufixo palavra primitiva.

    ^ Abreviao: eliminao de parte de uma palavra para formar uma nova palavra. ^ Sigla: formada com as iniciais de outras palavras. ^ Onomatopeia: palavra criada a partir da imitao de um som ou rudo. ^ Emprstimo ou estrangeirismo: acontece quando incorporamos palavras de outras lnguas. ^ Neologismo: acontece quando criamos novas palavras.

    Para fazer sua autoavaliao, releia o quadro O que voc aprendeu neste captulo. Dos assuntos tratados neste captulo, qual voc achou mais interessante? Por qu?

    A tempestade de ideias, do aquecimento para a primeira produo de texto, foi produtiva? Voc acha que a mesma tcnica poder ser aplicada na realizao de outros trabalhos, no futuro?

    Qual foi a repercusso da campanha de valorizao da escola que vocs realizaram?

    Voc sabe diferenciar anncio de publicidade e anncio de propaganda?

    Voc tem dvidas em relao aos processos de formao de palavras e aos estrangeirismos? Quais?

    autoavaliao

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 269 3/3/12 13:15

  • oRalIDa DE

    270

    Responda sempre no caderno.

    Discurso de formatura1 Leia este texto.

    Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma das melhores universidades do mundo. Que a verdade seja dita, eu nunca me formei na universidade. Isso o mais perto que eu j cheguei de uma cerimnia de formatura. Hoje, eu gostaria de contar a vocs trs histrias da minha vida. E isso. [] s vezes, a vida bate com um tijolo na sua

    cabea. No perca a f. Estou convencido de que a nica coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Voc tem que descobrir o que voc ama. Isso verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que voc ama. Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a nica maneira de ficar realmente satisfeito fazer o que voc acreditaser um timo trabalho. E a nica maneira de fazer um excelente trabalho amar o que voc faz. Se voc ainda no encontrou o que , continue procurando. No sossegue.Discurso de Steve Jobs aos formandos de Yale. Disponvel em: . Acesso em: 9 dez. 2011.

    Esses so trechos do discurso de Steve Jobs, o fundador da empresa de tecno-logia Apple, na formatura dos alunos da Universidade de Stanford, nos Estados Uni-dos, em 2005.

    a) A quem ele se dirige em seu discurso? b) Como Steve Jobs se apresenta em seu discurso? Que tom ele emprega ao falar

    para a plateia? c) Que tipo de linguagem ele emprega em sua fala?

    Na maioria dos casos, o discurso de formatura redigido previamente para ser lido numa solenidade. Uma dose de emoo faz parte do contexto do discurso de formatura. Geralmente quem prepara e expe o discurso de formatura o orador da turma, repre-sentando todos os colegas, ou um convidado especial.

    produo de texto: discurso de formaturao que voc vai fazer

    Voc e seus colegas vo preparar um discurso de formatura, que ser exposto para a classe. Forme um grupo de trs a seis componentes com seus colegas de sala.

    Seleo do evento1 Escolha uma das sugestes.

    Crie um discurso para a formatura de sua prpria turma que est concluindo o Ensino Fundamental.

    Pesquise com o grupo uma especialidade profissional (por exemplo: Auxiliar de Enfermagem, Cadetes da Aeronutica, Tcnico de Informtica, Gastronomia, etc.) Crie um discurso para a formatura da turma que est concluindo o curso.

    Alexand

    ra W

    yman/Getty Im

    ages

    Steve Jobs (1955-2011). Fotografia de 2010, Califrnia (Estados Unidos).

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 270 3/3/12 13:15

  • 271

    preparao da apresentao

    2 Definam o local do evento e o tempo de durao do discurso de formatura. Lembrem--se de que discursos longos, com mais de dez minutos, tornam-se montonos e dis-persam a audincia.

    3 Discutam a forma de apresentao do discurso. O orador deve dirigir-se diretamente ao pblico presente cerimnia, fazendo referncia situao que esto vivenciando. importante saudar os pais e familiares dos formandos, os professores, amigos e as autoridades presentes.

    4 Reflitam sobre o significado da solenidade para os alunos que esto se formando. Qual o valor do que aprenderam durante o curso? Se for o caso, por que escolheram esta profisso? Discu-tam seus projetos e sonhos para o futuro.

    5 Lembrem-se de que o discurso de formatura um texto que apresenta certa formalidade: evitem o emprego de gria e lin-guagem popular. Procurem utilizar linguagem objetiva para ser compreendida por todos. Evitem cair no exagero e utilizar linguagem empolada, chaves e esteretipos.

    6 Caso tenham optado pela primeira sugesto, mencionem amigos e situaes que comparti-lharam durante os anos escolares. Agrade-am as oportunidades que tiveram. O dis-curso de formatura registra um momento de celebrao.

    apresentao do discurso

    7 Ensaiem a apresentao do discurso, revezando-se no papel de orador da turma. Leiam o discurso vrias vezes, primeiro silenciosamente e depois em voz alta, at que as palavras e frases se tornem familiares. importante ressaltar que falar em pblico uma habilidade que se desenvolve com bastante treino.

    8 Verifiquem o tom de voz, a entonao e as pausas entre as frases e os pargrafos. O ritmo de leitura capta a ateno dos presentes? Prestem ateno tambm no olhar do orador. Ele deve se estender para toda a plateia.

    9 O orador pode acrescentar comentrios e brincadeiras com a plateia na hora da apresentao para dar um tom mais descontrado e simptico ao discurso.

    avaliaoCom a ajuda do professor, avalie o discurso de formatura. O discurso foi claro, de modo a ser entendido pela audincia? O ritmo de leitura foi bom? O orador conseguiu se expressar com naturalidade ao fazer o discurso? Despertou o interesse da audincia?

    O discurso de formatura estava bem preparado? Houve meno aos pais e fami-liares e aos professores? Os alunos fizeram referncia ao perodo de estudo que cursaram e ao significado do curso que concluram? Expuseram fatos e tiveram bons argumentos?

    A linguagem utilizada foi adequada? O discurso foi compreendido pela maioria das pessoas? As palavras e expresses escolhidas foram apropriadas?

    Mire

    lla Spine

    lli/

    ID/BR

    5P_VJ_P9_LA_C08_242A271.indd 271 3/3/12 13:15