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A IMAGINAÇÃO -Exercícios de visualização .

A IMAGINAÇÃO -Exercícios e treinamento de visualiz ação .

" A imaginação é a mãe da esperança, a fé e seu pro duto. é a luz que penetra a escuridão, o rastreador que desco bre o caminho na floresta. "

"Pratique fazendo esses pequenos “filmes mentais” de tudo que ler: ficará espantado com a facilidade com que poderá relembrá-los e com a clareza com a qual será capaz de formar opiniões definidas, sem emoção, a respeito deles.

Comece mantendo um diário dos fatos mais importante s do dia, transformando cada um deles num pequeno filme mental e anotando sua opinião quanto a sua significação atrá s de cada um deles.

Claro, tudo isso é para o propósito de trazer sua imaginação cada vez mais para sua mente intelectual, sob o con trole de sua vontade — o que é um trabalho e tanto. Entretan to, começará a obter resultados sob a forma de pensar m ais claro

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desde o início e a satisfação de sua leitura aument ará duplamente.

A imaginação governa as emoções; é criadora do dese jo; mensageiro que continuamente esvoaça com a rapidez do raio entre o domínio do pensamento e o reino da reação f isiológica. É o fator de ligação entre todas as três fases da m ente humana e o embaixador alado do homem para o Absoluto.

E “as pessoas só mudam seus hábitos bem estabelecid os quando obrigadas a fazê-lo por uma necessidade ínti ma ou externa”,

O ponto principal a vigiar é a emoção.

Se percebe “estar tomando partido”, a favor ou con tra qualquer pessoa ou situação em seu filme mental — a ntes de haver examinado claramente cada fato intelectualmen te relacionado com a pessoa ou situação — apague o fil me e recomece até não haver o menor traço de preconceito ou emoção, até que possa estar certo de que sua Mente Instintiva não está poluindo o seu julgamento.

AUTO-ANALISE

Relembre, detalhe por detalhe, sem emoção, a mais d olorosa experiência de sua vida; porém ao invés de visualiz ar-se como a figura central do fato, em imaginação ponha um to tal estranho nesse lugar.

Passe cada incidente diante de sua tela mental tão sem emoção como se, de fato, tivesse acontecido àquele estranho em vez de a você; depois esforce-se, como nos outro s exercícios, para extrair a lição deles.

Continue com esse exercício de auto-análise até que toda experiência dolorosa em sua lembrança haja sido dis secada e despojada de seu conteúdo emocional e a verdadeira lição da experiência substituída pelo “velho” acompanhamento doloroso.

Se for bem-sucedido nisto, terá roubado à sua ment e instintiva os materiais que usa para criar seu humor de infeli cidade e notará um novo impulso e leveza de espírito substit uindo a antiga melancolia e ansiedade de sua vida.

CRIANDO DESEJO

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O exercício a seguir para sua imaginação é treiná-l a na arte de criar desejos dentro de si. Comece por imaginar alg um tipo de alimento; visualize-o até que possa vê-lo exatament e como ele é servido; imagine o seu aroma e o intensifique até quase acreditar que pode mesmo cheirá-lo. A seguir imagin e seu sabor — faça-o tão real que fique de água na boca — depois pegue outro artigo de alimentação, e outro, e outro , até que seu apetite fique estimulado.

Primeiro: A imaginação pode ficar sob total control e de sua Mente Intelectual, praticando os exercícios de visu alização conforme o esboçado

Segundo: Se conseguir pôr a imaginação sob total co ntrole, ganhou em larga extensão não só a batalha do passad o, liberando-se das lembranças “prazer e dor” que limi tam sua capacidade para enfrentar o presente: também ganhou a batalha do futuro, pois acontecimentos externos ape nas são importantes para você na medida em que reage a eles ; e se você controla sua imaginação, controla suas reações .

Terceiro: Você tem um milhão de anos de lembranças de prazer e de dor guardadas em sua Mente Instintiva. Não esp ere superá-las em poucos dias ou mesmo em poucas semana s; qualquer prêmio a ganhar vale um longo e paciente e sforço e você deveria fazer da prática de visualizar acontec imentos sem emoção uma parte de sua vida diária: ponha isto em seu mecanismo de pensar até que se torne automático.

Todas as formas inferiores de vida são governadas p or suas imaginações, pois esta faculdade está alicerçada em suas Mentes Instintivas e o modelo que ela reflete na co nsciência deles em qualquer situação dada forma o plano de aç ão a ser seguido.

O desenvolvimento dessa faculdade mágica acompanha o desenvolvimento da memória, pois é como um “rádio i nterno” que irradia para nós — quando enfrentamos determina das situações — as lições derivadas de situações simila res no passado. Claro, nos animais os incidentes não são relembrados do passado, mas resultado desses incide ntes.

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A imaginação tem todas as lembranças esquecidas de um milhão de anos de evolução de onde tirar precedente s das lições de milhares de existências indelevelmente gr avadas no padrão vibratório da Mente Instintiva, em termos de prazer ou em termos de dor.

SEGUNDA LIÇAO

Uma notinha publicada num jornal contou como num pa ís da America Latina, onde o sistema de transporte públi co entrou em colapso devido à escassez de gasolina, o Ministr o da Economia apelou para uma campanha nacional de “pedi r carona”. Furioso com a falta de interesse público p or suas propostas, foi para a rua para dar exemplo, “pedind o carona ele mesmo”. Durante duas horas ficou numa rua de tr ânsito intenso, “de polegar para cima”, com o resultado de que inúmeros motoristas com assentos vazios olhavam par a o outro lado, enquanto outros o xingavam e troçavam d ele.

Tentemos criar isto em quadros visual e auditivo.

Primeiro: “veja” nosso Ministro da Economia como um homenzinho pomposo, com um bigode eriçado, ameaçado r. Segundo: forme um retrato, dele dirigindo-se aos me mbros reunidos do governo de seu país, a dizer-lhes presunçosamente que resolvera o problema do transpo rte. Terceiro: visualize-o numa conferência com a impren sa; faça um quadro mental de uma dúzia de repórteres escreve ndo às pressas em grande cadernos de notas, enquanto dois cinegrafistas esperam para bater fotos dele.

Quarto: visualize os pequenos jornaleiros a correr pelas ruas, sacudindo seus jornais com negros cabeçalhos: “Mini stro Recomenda a Carona”.

Quinto: visualize leitores do jornal dando atenção às outras notícias. e ignorando os cabeçalhos. Sexto: forme u m quadro mental de nosso pequeno Ministro, agitando os braço s à margem de uma calçada, enquanto carros passam na ru a;

tente reproduzir o barulho do tráfego com sua imagi nação, bem como com imagens visuais, ouça o som das buzinas escarninhas que o saúdam

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Sétimo: visualize nosso Ministro caminhando lentam ente para casa, cabeça baixa.

Indubitavelmente, a experiência foi dolorosa para o Ministro, porque ele a misturou com emoções: ódio, desprezo, tristeza, autocomiseração e raiva é provável que tenham desempenhado sua parte ao fazê-lo preparar uma ving ativa medida repressiva, em lugar de sua campanha de part ilha voluntária;

mas quem visualizar os fatos, totalmente divorciad os de seu conteúdo emocional e pessoal, logo se dará conta de que o Ministro falhou em sua campanha por não considerar o fato de que “as pessoas só mudam seus hábitos bem estabelec idos quando obrigadas a fazê-lo por uma necessidade ínti ma ou externa”.

Tivesse ele levado em conta este simples fato e pod eria ter:

<!--[if !supportLists]--> (1) <!--[endif]--> criado a “necessidade íntima” por bem-cuidada campanha de publicidade, dramatizando a necessidade de partilhar as viagens de carro, ou

(2) poderia haver apresentado um decreto justo, cuidadosamente elaborado, tal como suspender as lic enças daqueles que recusassem dar caronas tendo espaço li vre em seus carros — assim impondo a “necessidade externa” .

3- Assim, podemos dizer que sua emoção foi respons ável por uma medida rigorosa e injusta, que atraiu sobre ele o ódio do povo e lhe afetou a carreira política -— que poderi a ter atingido, de certa forma, o destino de seu país o que, até ce rto grau, afeta o destino de qualquer país. A imaginação não controlada é perigosa: seus efeitos podem invalidar urna vida cuidadosamente edificada.

Pela imaginação, agindo a partir da Mente instintiv a, a Consciência Simples do animal sabe, mas o conhecime nto é em forma de lembrança, de prazer ou de dor, ligada a talvez milhares de situações semelhantes enfrentadas atrav és dos séculos de evolução.

O homem avançado usa a imaginação para buscar a ver dade, sem considerar conotações de prazer e de dor, e pa ra diante no tempo para prever resultados de suas ações.

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Assim, o homem se torna grande de acordo com sua capacidade de controlar a imaginação (emoções que c ontrolam as suas ações) e impotente segundo o grau em que su a imaginação o controla.

TERCEIRA LIÇÃO

Tome uma notinha, qualquer uma, de seu jornal e a v isualize da mesma maneira. Primeiro, faça um vívido quadro ment al de cada um dos principais caracteres, depois visualize as situações nas seqüências apropriadas que compõem a pequena nota — cuidadosamente mantendo seus quadros livres de qualquer sinal de emoção — e então tente, afinal, chegar à compreensão do princípio que fez com que o s fatos da nota acontecessem daquele modo.

Lembre-se: o importante é praticar, convertendo as palavras impressas de seu jornal numa série de vívidas image ns mentais — um “cinema mental” que possa relembrar à vontade.

Muitas revistas tipo “Digest” são ideais para prati car a lição acima. Pode começar com o primeiro item que diz Rea der’s Digest e dele fazer um filme mental; depois, a cada dia, pegar um dos artigos que se sucedem, até haver lido toda a revistas; depois de terminar de lê-la deste modo, comece — se m olhar

— a relembrar cada “filme” em todos seus detalhes, do primeiro ao último, só abrindo a revista se ficar “ enguiçado”.

Depois de acabar a revista deste modo, escreva em s eu diário o princípio que aprendeu de cada item.

Escreva esses princípios tão concisamente como os d as primeiras duas lições dadas aqui são escritas, isto é: “Experiência, divorciada do espírito de aventura é fraca, tímida, vã e sem progresso;

ao passo que o espírito de aventura, não controlado pela experiência, é precipitado, temerário e pueril, mas quando os dois se unem grandes resultados podem ser esperados .”