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Visite minha página:

http://dietapaleosimplificada.com.br/

Para que você saiba

pelo menos um bocadinho:

(Este texto foi preparado com amor e carinho

para salvar vidas.)

Hotei é o nome que se dá em japonês para um monge gordo que é personagem fictício considerado o Deus chinês da Abnegação e da Fartura. Pessoas menos instruídas pensam que ele é o buda e não sabem que o Buda não era um monge era um asceta e praticava sacrifícios e jejuns e era bem magro como você pode ver na ilustração a seguir. Utilizei a imagem de Hotei apenas como ilustração da capa deste ebook, e como ele era o Deus da abnegação para os chineses certamente irá me perdoar.

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Há pessoas que não cuidam da própria saúde, cometem desatinos comendo demais e ficam gordas. Isso prejudica a saúde e faz com que morram cedo, além de trazer inúmeros outros problemas. Mas esse problema tem uma solução definitiva e rápida e essa solução tem nome; A DIETA PALEO SIMPLIFICADA. Essa dieta, diferente das outras, é a preferida dos gordos e principalmente dos muito gordos porque permite a você comer muito e comer comida de verdade. Falarei um bocadinho sobre ela aqui.

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Há pessoas que quando jovem são atléticas parecem ter o corpo do Batman...

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...mas depois, quando adultas elas infelizmente

engordam.

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Sou coah e uma de minhas especializações é acompanhar pessoas que queiram emagrecer definitivamente, com muito sucesso e sem olhar para trás. Com a finalidade de motivar pessoas e também para servir de guia a meus clientes estou publicando este pequeno e-book onde esclareço as perguntas mais frequentes que recebo e onde incluo uma tradução do Hilton Souza do Paleodiario, que me autorizou a fazê-lo. Aproveito para agradecer meu amigo Fernando Ryushin Sedano que muito gentilmente reviu os textos originais deste e-book tendo apresentado sugestões preciosas. Gosto muito de trabalho como Coach, na realidade essa é a profissão que faz milagres e me considero um fazedor de milagres quando atendo meus clientes. Os segmentos em que atuo são: Coach para formação de Coaches com ênfase no Marketing para Coaches. Coach de Gestão para executivos que queiram deslanchar em suas carreiras. Coach de emagrecimento através da Dieta Paleo Simplificada para pessoas que estão cansadas de tentar dietas que não funcionam.

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Sou muito bem preparado nos três segmentos em que atuo e possuo extensa formação na área, apesar de achar que mais importante que minha formação é minha competência em conseguir resultados para meus clientes. Quem se interessar por meu trabalho basta seguir estes três links: http://marconatali.com.br/ http://dietapaleosimplificada.com.br/ http://marconatali.com.br/transformacionalismo/

Tenho um prazer renovado ao rever meus clientes uma vez por semana online pelo Skype ou pelo Zoom e trocar ideias com eles, ver seus progressos e a transformação que trazem para suas vidas é o que mais me alimenta. É sempre um prazer conversar com eles, nunca me canso de ouvi-los, de interagir com eles.

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Não aceite emagrecer com o acompanhamento de um especialista que nunca foi gordo.

Quem nunca passou por esse pesadelo não

vai saber compreender você, aceitar você, conduzir você e acompanhar você, até que você consiga chegar ao peso que deseja.

Cheguei a passar dos 120 quilos, peso que

atingi quando morava no Rio e escolhi me vitimar com uma paixão.

E sim, escolhi ser vitimado por uma paixão, porque paixões como a obesidade não vitimam ninguém, é você quem se vitima, pois sempre é uma decisão sua e não das circunstâncias.

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VAMOS RECORDAR ALGUMAS COISAS QUE VOCÊ JÁ SABE:

(Se Não sabe vai aprender agora) Nosso cérebro se alimenta de colesterol, se

você não o ingere, o próprio corpo o fabricará, pois sem ele você não conseguiria viver.

Mas ainda existem muitos especialistas que

apesar de formados ainda mantém o ranço de informações desatualizadas do passado e ignoram isso.

Por não saberem disso se você os procura para emagrecer falarão sobre os malefícios do colesterol,

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da gordura e das calorias, repetindo em sua ignorância, crenças e opiniões sem nenhum respaldo científico sobre o que engorda você.

E é por isso, por querer seu bem, que estou me

dando ao trabalho de escrever todas estas páginas lhe passando um bocadinho do que sei e pode crer, mesmo sendo apenas um pouco, fundamenta-se em pesquisas pesadas, extensas e profundas, além de muito bem abalizadas em princípios científicos.

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Quando pensar em pesquisas pesadas e extensas lembre-se deste carinha aqui embaixo:

Na época em que prevalecia a opinião e não a pesquisa bem fundamentada (O Dr. Ancel Keys um fisiologista esparramou mentiras que matou e vitimou milhares de pessoas ao redor do mundo.), se acreditava que o quanto você comia afetava sua forma física e lhe causava barriga grande, celulites, papada etc e botava colesterol em alguns órgãos vitais (coração, pâncreas, intestino, estômago).

Mas essas afirmações não passam de opiniões

e opiniões não têm respaldo científico

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Para que você saiba o que penso a respeito de opiniões examine com vagar a ilustração a seguir e reflita:

A opinião se fundamenta no medo e na ignorância e distila o ódio que aumenta a agressividade humana.

Vou citar a você três trabalhos proeminentes sobre a dieta que pratico, vale a pena evitar a ignorância e devorar (epa) cada um desses livros com fome de gordo!

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Sei mais do que o que está nesses livros porque devo isso a mim mesmo e a meus pacientes que me procuram para emagrecer com o Coach, mas sou honesto com você, ninguém precisa de mim para emagrecer, basta ler esses três livros e praticar o que está neles.

Pô você está entregando o ouro para os bandidos disse um de meus filhos – eles vão ler esses livros e saberão tudo que precisam para emagrecer, não vão mais contratar seus serviços como Coach.

Bom, nem todo mundo pode me contratar, nem todos podem pagar pelos meus serviços, não sou o Coach mais caro do mercado, mas cobro taxas razoáveis e o razoável está bem acima do que o brasileiro médio consegue pagar e pode crer, eu mereço cada tostão que você investir em obter meu Coaching para seu processo de emagrecimento!

Mas acontece que muita gente me procura e não tenho tempo para atender a todo mundo e quero ajudar as pessoas proporcionando a elas o que ninguém fez por mim quando eu era gordo.

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Andam dizendo por aí que eu emagreço até bola de bilhar, mas isso não é verdade.

Porque para emagrecer é preciso comprometimento.

Sim eu emagreço você se você conseguir ter uma vaga comigo, mas é preciso mais um detalhe: precisa fazer isso com comprometimento!

Sem comprometimento nem comece, nada na vida dá certo sem comprometimento.

Vou contar minha história para que compreenda isso de uma vez por todas.

Desculpe falar de mim, é chato falar de si mesmo, mas desta vez é preciso fazer isso porque meu objetivo é ajudar você.

Não estou lhe contando isto por vaidade.

Não sou do tipo vaidoso, tenho apenas um par de sapatos, não compro uma peça de roupa para mim há mais de vinte anos.

Só compro roupas para presentear minha mulher e ela me presenteia com roupas de vez em quando porque fica chateada de eu ligar tão pouco para minha aparência.

Amador versus “profissional”.

Quando eu tinha trinta e oito anos de idade (Agora tenho 66.) passei por uma grande paixão e quando aquela gatinha me abandonou entrei em profundo

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estado de depressão que me conduziu a parar de trabalhar e a comer demais.

Isso me levou a pouco mais de 120 quilos onde permaneci mais ou menos por um ano.

Como havia parado de trabalhar, devido ao desespero da paixão, consumi minhas economias ao longo desse ano e passado esse tempo tendo esgotado minhas reservas financeiras tive que voltar a trabalhar e iniciei minha luta contra o peso.

Nessa luta tentei o que me parecia tudo que poderia fazer.

Mas embora tenha pensado que tentava o suficiente e tenha tentado muita coisa, não era absolutamente tudo.

Mesmo assim tive alguns progressos e perdi alguns quilos.

Mas eu queria mais, muito mais, queria retornar ao peso que eu tinha aos dezoito anos, ou seja, não alcancei o peso que eu desejava.

Foi então que eu li uma frase (Não me lembro se era do Millôr Fernandes.) que dizia: “Noé que era um amador construiu a arca e saiu-se bem, os profissionais construíram o Titanic e ele naufragou.”

Aquilo ficou na minha cabeça de gordo.

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Eu estava indo aos profissionais, estava consultando nutricionistas e endocrinologistas e não conseguia emagrecer.

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Eu queria desesperadamente emagrecer e fazia tudo que eles me mandavam e só perdia alguns quilos.

Estava na hora do amador assumir o comando, ou seja – eu.

A meu ver eu tinha que assumir a responsabilidade por meu emagrecimento de uma forma mais pessoal, não era suficiente seguir o que os profissionais me diziam, eu o amador, me conhecia melhor do que eles.

Mas como fazer isso?

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Eu sabia o que eu queria fazer (emagrecer), mas não sabia o como fazer isso.

Foi então que lendo o livro Marketing de Guerra do Al Ryes e do Jack Trout encontrei outra frase que tinha a resposta que eu precisava.

Eles diziam mais ou menos assim: “A galinha está envolvida em fornecer os ovos, mas o porco esta comprometido em fornecer o bacon.”

A princípio essa frase me chocou um pouco.

Para fornecer os ovos a galinha tinha apenas que botá-los, mas para fornecer o bacon o porco tinha que morrer.

Depois da enésima tentativa de seguir os profissionais conseguindo apenas emagrecimentos medíocres, caiu a ficha e entendi aquela frase.

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A galinha estava “envolvida” com os ovos porque não tinha comprometimento algum, mas o porco estava comprometido com o bacon porque ele tinha que morrer para que o bacon fosse obtido.

Entendi o que estava me faltando!

Eu precisava me comprometer mais, muito mais, me comprometer absolutamente.

E o que significava essa coisa de me comprometer absolutamente?

Eu iria emagrecer ou morrer tentando!

A frase dos escritores Al Ryes e Jack Trout que lançaram o Marketing de Guerra nos anos 1980 e que menciona que a galinha está envolvida com a produção de ovos e que o porco está comprometido com o fornecimento do bacon é talvez a melhor frase para fazer você perceber a profunda dimensão do comprometimento.

Não basta se envolver é preciso se comprometer e isso implica em chegar lá ou morrer tentando.

Realmente quando você gera comprometimento dá o passo decisivo em direção a uma transformação radical em sua vida.

Hoje, muitos anos depois, percebo que essa é a única maneira de emagrecer, tem que haver comprometimento!

As nutricionistas me diziam que eu tinha, como homem adulto, que ingerir pelo menos 2500 calorias

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por dia para permanecer magro e saudável, mas como eu anotava tudo o que comia, eu sabia que quando eu passava de mil calorias eu engordava e ficava cada vez menos saudável.

Hoje sei que as calorias não importam, pois não é o quanto você come que engorda você é o que você come.

Naquele tempo eu engordava ao passar das mil calorias, mas não era a quantidade de calorias que

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eu consumia que me engordava, eu engordava porque eu ainda consumia carboidratos.

Mas mesmo ainda não tendo descoberto isso desisti do acompanhamento médico e de procurar as nutricionistas percebi que teria que assumir a total responsabilidade por meu peso, não bastava entregar essa tarefa aos profissionais que me assessoravam e que, com seus conselhos errados, não conseguiam me fazer emagrecer.

Então percebi que eu o amador, como Noé, tinha que resolver o assunto.

Resolvi vestir a carapuça e o fiz tão completamente que ela foi até meus tornozelos.

Assumi que tinha que me comprometer e que em uma escala de comprometimento de zero a 10 deveria optar pelo 11.

E foi o que fiz.

Na época morando no Rio fui a todos os sebos que consegui encontrar (ainda não havia a internet e tudo tinha que ser movido a feijão, andando a pé mesmo), fui a dezenas de sebos e comprei todos os livros de emagrecimento que pude encontrar.

Enchi pelo menos três prateleiras de minhas estantes.

Li muito e fiz novas tentativas.

As nutricionistas me aconselhavam a me pesar apenas uma vez por semana.

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Comprei uma balança ergométrica e passei a me pesar todos os dias contrariando o conselho das nutricionistas e só então percebi que o que me engordava eram os desatinos nos fins de semana, pois relaxava minha disciplina.

Aprendi também que a palavra disciplina vinha do latim “disciplinare” que significa “ensinar algo a si mesmo”.

Eu me esforcei mais, importei livros e conheci dietas que eram atacadas pelos médicos brasileiros que desconheciam a grande verdade que não é o número de calorias que engorda, não é o quanto você come que o engorda é o que você come.

Com os novos conhecimentos e muita disciplina (Não é preciso força de vontade, apenas disciplina.) cheguei ao platô de 80 quilos, mas não consegui passar daí.

Então me lembrei de uma frase do Mickey Mouse: “Sou um homem ou um rato?”, isso reforçou minha decisão e me fez recordar que o único comprometimento real é aquele em que você diz a si mesmo que “Ou faço ou morro tentando.”

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Pois é, me dediquei como um líder – o capitão do navio –, pois os muitos esforços que eu estava fazendo ainda era uma atitude de pessoa comum – os marujos – que fazem parte da tripulação do navio – já que não era absolutamente tudo que poderia ser feito.

Cheguei então sem querer à dieta paleo (Que eu ainda não sabia o que era.).

Li o livro QUANDO EU ERA VIVO do Medeiros e Albuquerque e descobri que ele tinha uma doença que não lhe permitia comer nada além de ovos.

Descobri também que ele chegava a se alimentar com duas dúzias de ovos por dia, o que contrariava tudo que os médicos brasileiros ensinavam sobre o colesterol.

Ele viveu mais do que seus conterrâneos da mesma época e enterrou todos os médicos que trataram dele.

Um de meus pacientes tinha problemas com os ovos, mas não era com os ovos que ele comia, ele dizia que não tinha motivação para emagrecer, que gostava de comer e que só queria emagrecer porque senão perderia os ovos e a linguiça.

Ele gostava muito de sexo e era mulherengo, queria emagrecer para atrair as gatas e se divertir enquanto ainda podia, pois a velhice estava chegando a passos largos.

Já estava na idade do Condor – com dor aqui, com dor ali...

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Comecei a pesquisar sobre os ovos e descobri que ele é o segundo melhor alimento do mundo depois do leite materno e que havia alguns médicos esclarecidos que defendiam sua ingestão e passei a comer apenas ovos e folhas.

Finalmente rompi a barreira dos oitenta quilos tendo alcançado os 67,5 quilos que eu pesava aos dezoito anos.

EMAGRECI NO TOTAL 53 QUILOS.

Considerando que minha mulher pesa 43 quilos eu a perdi e mais dez quilos de lambuja.

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Recorrendo aos “profissionais” e a seus conselhos emagreci apenas um bocadinho e imaginei que estava fazendo absolutamente tudo, mas não estava.

Assumindo a responsabilidade e procurando os meios que dependiam exclusivamente de mim, o amador, consegui alcançar meu objetivo e aprendi o sentido da disciplina e do comprometimento.

Hoje sei que você não precisa comer apenas ovos, há milhares de opções a seu dispor na Dieta Paleo Simplificada, o que é preciso é comer comida de verdade.

Venha ser magro junto comigo, a sensação é muito boa, faz você se sentir bem, lhe dá saúde, uma silhueta esbelta e elegante e aumenta sua chance de viver mais, muito mais.

Não sei se você notou, mas um dos três livros que citei lá em cima chama-se A DIETA DA MENTE.

E ele não tem esse nome atoa não, se você não eliminar os carboidratos, vai continuar gordo e além

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de perder os ovos e a linguiça vai perder o cérebro também.

E isso significa incluir em sua lista de problemas a falta dos ovos, da linguiça, das roupas e também o Mal de Parkinson, a demência senil, o Mal de Alzheimer, o déficit de atenção, a epilepsia, a esclerose lateral amiotrófica, a ansiedade, as enxaquecas, a depressão, a redução da libido (Ah! Já falei dos ovos e da linguiça.) e muito mais.

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Bom se você gosta de ser gordo é porque gosta de problemas – se era isso que você queria, “pó pará cê conseguiu”.

E o grande problema que você cultivou com os dentes, tem nome: insulina.

E a insulina tem causa: carboidratos.

E de onde provém esses mefistofélicos alimentos que nos matam?

Principalmente dos grãos o grande ingrediente da dieta brasileira.

As leguminosas (o feijão) os cereais (o arroz), as massas (trigo é o pior cereal da atualidade), o pão (o trigo rides again), a batata (puro carboidrato), as

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frutas (muito carboidrato chamado frutose) e os produtos industrializados como a margarina, o salame a linguiça (sempre ela), os frios, e tudo aquilo que vem em caixinha, pacote, garrafa... ah, e é claro, o açucar e o álcool (que vira açucar no organismo).

Eu já lhe falei de um fisiologista lá atrás o Dr. Ancel Keys que desvirtuou uma pesquisa para vender ao mundo a ideia de que deveríamos comer menos gorduras e mais carboidratos.

E o pior é que ele conseguiu, e os especialistas engoliram isca, anzol, linha, vara e pescador.

E por consequência o povo, habituado a ouvir os especialistas, engoliu isso tudo também.

Como resultado de se acreditar em mentiras a obesidade humana alcançou patamares nunca antes atingidos.

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Muito antes do Dr. Atkins, do Gary Taubes, do William Davis e do Dr. Perlmutter, dezenas de médicos e pesquisadores, como o Dr. Herman Taller, William Banting, Frederick Banting, Dr. Pennington e muitos outros já haviam comprovado que é o carboidrato que causa a obesidade e a maioria das doenças degenerescentes e autoimunes

Mas ninguém prestou atenção a eles, a inteligência não é um apanágio de ninguém (nem do gordo), talvez a bunda grande seja.

Mas não tenho tanta certeza.

Os estudos desses médicos, cientistas e pesquisadores comprovaram sem a menor sombra de dúvidas que o consumo de carboidratos é que

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causa a elevação na glicose sanguínea e que prejudica as funções cognitivas do cérebro.

E não tente se enganar procurando pães integrais e outras besteiras do mundo industrial.

“Você sabia que duas fatias de pão integral podem elevar a taxa de glicose mais do que duas colheres de sopa de açúcar?” William Davis

O carboidrato é um macro nutriente que está presente na maioria dos alimentos ingeridos neste século XXI e em geral os comemos com mais frequência.

Estão presentes em qualquer tipo de massa (pão, macarrão, lasanha, biscoito), qualquer tipo de cereal (trigo, arroz, milho, cevada, centeio, aveia), qualquer tipo de leguminosa (feijão, ervilha, soja, amendoim, lentilha, grão de bico), qualquer tipo de comida açucarada (refrigerante, suco, doces, sobremesas).

As frutas contém altas doses de carboidrato a Frutose.

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Isso significa que jamais você poderá comer frutas e voltar a ingerir carboidratos?

É claro que não, significa apenas que deve evitá-los até atingir seu peso ideal e depois poderá voltar a incluí-los em sua alimentação de forma parcimoniosa para que possa verificar em que proporção determinadas quantidades não irão afetá-lo.

E isso é fácil de fazer é só ter disciplina por um curto período de tempo e não venha com essa de que você não tem força de vontade.

Ninguém precisa de força de vontade, basta ensinar algo a si mesmo e é isso que a palavra disciplina significa em latim.

Motivação é só isso: ter um motivo para a ação.

Ter um motivo para agir.

Se você tem um motivo dedique-se para valer (Com comprometimento.) e em três tempos você chega ao peso que deseja (Mais rápido do que pensa.).

E então pode se permitir a reintrodução paulatina e parcimoniosa das frutas e dos carboidratos que gosta.

Na foto a seguir você me vê com 80 kg dentro das calças de quando tinha 120 kg (Acho, não lembro, pois esse tempo passou).

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A revista Time admitiu o erro que cometeu ao publicar a pesquisa do Dr. Ancel Keys e se retratou publicando matérias mais bem fundamentadas:

Há mais ou menos 30 anos entre essas capas.

No artigo recente admitiu que a orientação de comermos menos gordura e mais grãos integrais estava completamente equivocada.

Para manter a saúde de seu corpo e principalmente de seu cérebro é preciso comer comida de verdade, conceito criado por Banting nos idos de 1860.

Pode ser que você acredite que comer feijão com arroz, trigo, soja, aveia e outros cereais seja comer comida de verdade, mas infelizmente não é.

Não são alimentos de verdade nem são saudáveis, a ciência já provou isso.

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O consumo de grãos é algo muito recente na história da humanidade, tendo cerca de 10 mil anos apenas e isso, em termos históricos, representa menos de 1% da história da evolução humana!

O resultado de comer esse tipo de comida (Já que não é alimento.), é devastador e hoje se sabe que é o responsável por quase todas as doenças modernas que você possa imaginar.

Tirando os grãos e o açúcar da nossa alimentação, o que resta para comer, o que é essa tal de “comida de verdade” de que falava o Banting?

Existe “comida de verdade” em praticamente todas as categorias de alimentos: verduras, legumes, carnes, ovos, frutas, raízes, castanhas e até mesmo em alguns óleos vegetais extraídos a frio.

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E seja sincero, não é uma variedade boa?

Primeiro criamos nossos hábitos depois nossos hábitos nos cria, costumamos comer basicamente os mesmos alimentos todos os dias.

Esse pão com manteiga e café com leite de manhã é porcaria, você merece coisa melhor.

Comida de verdade é ovos com bacon e talvez café com uma colher de manteiga dentro ou creme (Sem açúcar.).

Caso você não saiba seu corpo possui três sucos digestivos principais: a ptialina (na boca) e a pepsina e o ácido clorídrico no estômago.

Só que isso obedece uma certa hierarquia.

A palavra “protos” do grego significa “aquilo que vem primeiro”, daí a proteína ser considerada mais importante que os demais alimentos.

Então embora a digestão dos carboidratos se inicie na boca com a ptialina e prossiga no estômago com a pepsina, se você ingerir qualquer tipo de proteína com os carboidratos, a digestão para quando o alimento chega no estômago.

Por que para? Porque a proteína vem primeiro e isso causa a emissão do ácido clorídrico que irá digerir a proteína e como vai inibir a emissão da pepsina o carboidrato vai virar duas coisas: cocô e gordura acumulada.

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Se você come uma deliciosa caçarola de frango com batatas, ou pizza, ou macarrão com almôndegas, a proteína que ingeriu será parcialmente aproveitada e os carboidratos vão pesar em seu estômago como um tijolo e virar cocô.

Você notou que eu disse parcialmente aproveitada?

E por que eu disse isso?

Porque o organismo humano só consegue metabolizar um grama de proteína por cada quilo de peso.

Isso significa que um homem grande com cerca de cem quilos de peso só consegue absorver cem gramas de proteínas o que equivale a um bifinho pequeno.

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Então aqueles pós que os musculadores ingerem de nada serve para eles e não aumenta os músculos deles, apenas vira cocô e ainda contribuem (Se eles ingerem carboidratos.) para que acumulem gordura no organismo.

Quem come aqueles pós, com nomes criativos para aumentar as vendas (ou será um nome “creatino”?) está ingerindo cocô e depois ainda reclama quando os gordos acusam os fortões de ter um cérebro de merda (Ou pior ainda de não terem cérebro algum.).

Eu não penso que os musculadores tenham um cérebro de merda, tenho grandes amigos que praticam esse esporte, mas se além de praticar o esporte eles ao invés de comer a boa e velha carne ingerem esses pós, passo a ter minhas dúvidas.

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Se você quer se alimentar melhor do que 90% da população basta cortar o açúcar e o trigo, isso vai ajudar a manter sua mente mais clara e seu corpo mais sadio.

Mas se quiser emagrecer isso não será suficiente, terá que cortar todos (O máximo que puder.) carboidratos por algum tempo e depois, só depois que chegar a seu peso ideal, poderá reintroduzi-los de forma parcimoniosa e estudada, nunca como os ingeria antes.

Não os coma nem mesmo aos finais de semana.

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Se você quer um método rápido e prático para emagrecer basta se perguntar toda e qualquer vez que for comer alguma coisa: Isto é comida de verdade?

Se não for por mais delicioso que lhe pareça jogue no lixo ou dê a algum inimigo que esteja sentado à mesa com você.

Aliás algumas esposas usam essa tática para se livrarem de maridos birrentos (E gordos.) trocando-os (Depois que morrem ou até mesmo antes.) pelo Ricardão que é sarado, amigável, e gosta de servir linguiça antes do lanche que pedem no motel...

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Puxa fazer essa pergunta ainda não lhe permite entender o que seja “comida de verdade”?

Bom eu lhe disse lá no começo que vou lhe ensinar um bocadinho.

Aprenda de uma vez por todas como identificar comida de verdade, basta saber duas coisinhas.

Comida de verdade é alimento. Portanto:

1 – Não vem em lata, pacote, garrafa ou caixinha.

2 – Alimento é feito de um só ingrediente.

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Pense um pouco: uma laranja é uma laranja (Sim as frutas são alimentos – comida de verdade - mas evite-as enquanto quiser emagrecer.), brócolis é brócolis, picanha é picanha e pancetta é pancetta e é alimento e é deliciosa e por ser porco mais saudável que a carne de gado como diz meu amigo o Fernando Astorino.

Mas pense nas comidas industriais (São comidas, mas não são alimento e é claro não são “comida de verdade”.).

Veja por exemplo o caso do iogurte grego que é uma iguaria para os desavisados: “leite integral (Reconstituído, isso eles não dizem no rótulo, contém açúcar, leite em pó desnatado e creme de leite.) + um preparado a base de mel (Que contém água + frutose + mel (Até isso tem, acredite) + amido + aromatizantes + conservantes (Sorbato de potássio) + espessante (Goma guar e goma xantana) + acidulante (Ácido cítrico) + amido modificado + frutose + fermento lácteo + proteínas lácteas + estabilizantes (Para que o apodrecimento não seja notório.) + gelatina e pectina + glúten.

E é claro que a indústria que o prepara artificialmente (Se fosse natural teria um só ingrediente e seria “comida de verdade”.) coloca bem grande no rótulo: SAUDÁVEL.

Citando a Matéria da Revista Time

Matéria de capa da Revista Time de 12 de junho de 2014, escrita por Bryan Walsh e traduzida por Hilton Sousa do Paleodiario.

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Coma manteiga. Os cientistas rotularam a manteiga inimiga. Eis o porque de estarem errados. Infartos, Artérias entupidas: Não culpe a gordura. Obesidade, diabetes, colesterol alto: Por décadas, ela tem sido o nutriente mais vilificado na dieta americana. Mas a nova ciência revela que a gordura não é o que tem ferido nossa saúde. O sabor da minha infância foi o sabor de leite desnatado. Nós espalhávamos margarina amarela brilhante sobre pãezinhos; comíamos mingau de aveia com pouca gordura feito no microondas, temperado com maçãs e canela; colocávamos molho sem gordura nas nossas saladas. Apenas fazíamos o que nos diziam. Em 1977, o ano anterior ao meu nascimento, um comitê do senado liderado por George McGovern publicou a sua pedra fundamental, os “Objetivos Dietários para os Estados Unidos”, instigando os americanos a comer menos carnes vermelhas, ovos e laticínios, e trocá-los por mais calorias vindas de frutas, legumes e especialmente carboidratos. Por volta de 1980, esse conhecimento foi codificado. O departamento americano de agricultura (USDA) publicou as suas diretrizes dietárias, e uma das primárias era evitar o colesterol e gorduras de todos os tipos. O Instituto Nacional de Saúde recomendavam que todos os americanos acima da idade de 2 anos diminuíssem o consumo de gordura, e naquele mesmo ano o governo anunciou os resultados de um estudo de 150 milhões de dólares,

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que tinha uma mensagem clara: coma menos gordura e colesterol para reduzir o seu risco de infarto. A indústria alimentícia – e os hábitos alimentares americanos – entraram na dança. As prateleiras das lojas encheram-se de iogurtes “light”, jantares congelados low-fat, biscoitos sabor queijo, biscoitos doces. Famílias como a minha seguiram o conselho: carne bovina desapareceu do prato do jantar, ovos foram trocados no café da manhã por cereais ou apenas claras, e o leite integral quase desapareceu integralmente. De 1977 a 2012, o consumo per capita dessas comidas caiu enquanto as calorias vindas dos supostamente saudáveis carboidratos aumentou – nenhuma surpresa, dado que pães, cereais e macarrão estavam na base da pirâmide alimentar da USDA. Nós estávamos embarcando em um “vasto experimento nutricional”, conforme o cético presidente da Academia Nacional de Ciências, Philip Handler, pontuou em 1980. Mas com cerca de 1 milhão de americanos morrendo anualmente de doença cardíaca no meio dos anos 80, nós tínhamos que tentar algo. Quase quatro décadas depois, os resultados chegaram: o experimento foi uma falha. Nós cortamos a gordura, mas quase por qualquer medição, os americanos estão mais doentes que nunca. A prevalência de diabetes tipo 2 aumentou 166% de 1980 a 2012. Quase 1 em cada 10 americanos adultos tem a doença, custando ao sistema de saúde 245 bilhões de dólares por ano, e

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estima-se em 86 milhões o número de pré-diabéticos. Mortes por doença cardíaca caíram – um fato que muitos especialistas atribuem a melhores sistemas de cuidados intensivos, menos tabaco e o uso generalizado de drogas que controlam o colesterol, como as estatinas – mas a doença cardiovascular continua sendo o assassino número 1 no país. Mesmo as crescentes taxas de exercícios não foram capazes de nos manter saudáveis. Mais de 1/3 do país é atualmente obesa, fazendo dos EUA um dos países mais gordos num mundo que engorda cada vez mais. “Os americanos foram orientados a cortar a gordura para perder peso e evitar a doença cardíaca”, diz o Dr. David Ludwig, o diretor da Fundação Novo Equilíbrio para Prevenção da Obesidade, no Hospital Infantil de Boston. “[Mas] Há um caso assombrosamente forte que aponta pelo oposto”. Defender esse caso é controverso, apesar da evidência que o suporta. A vilificação da gordura está atualmente entranhada em nossa cultura, com a sua relação de amor/ódio à comida e a sua obsessão com o peso. Ela ajudou a remodelar vastas colheitas da agricultura, à medida que hectare após hectare de milho subsidiado foi plantado para produzir os adoçantes que agora enchem as comidas processadas. Ela mudou negócios, com o mercado dos substitutos da gordura – os ingredientes artificiais que tomam o lugar da gordura na comida empacotada – crescem 6% ao ano. Ela até mesmo mudou a maneira como falamos, ligando termos morais aos nutrientes em

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debates sobre colesterol “ruim” versus colesterol “bom” e gordura “boa” versus gordura “ruim”. Tudo isso significa que o conhecimento estabelecido não vai mudar silenciosamente. “Essa é uma mudança enorme de paradigma na ciência”, diz o Dr. Eric Westman, diretor da Clínica de Medicina de Estilo de Vida da Universidade Duke, que trabalha com pacientes em dietas ultra low-carb. “Mas os estudos que a suportam existem”. A pesquisa que desafia a idéia de que a gordura torna as pessoas gordas e é um risco sombrio para a doença cardíaca está se acumulando. E as apostas são altas – para pesquisadores, agências de saúde pública e para o público mediano que simplesmente quer saber o que por na boca 3 vezes por dia. Temos sabido há algum tempo que as gorduras encontradas em vegetais tais como azeitonas e em peixes como salmão podem na prática proteger contra doença cardíaca. Agora está se tornando claro que mesmo a gordura saturada encontrada em um bife malpassado ou em uma colherada de manteiga – inimigos públicos números 1 e 2 – tem um efeito mais complexo, e em alguns casos, mais benigno no corpo do que se pensava anteriormente. A nossa demonização da gordura pode ter saído pela culatra de maneiras que estamos apenas começando a compreender. Quando os americanos cortaram as calorias da manteiga, carne e queijo, elas não desapareceram simplesmente. “O pensamento era que se as pessoas reduzissem a gordura saturada, eles a trocariam por frutas, legumes e verduras saudáveis”, diz Marion Nestle,

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professora de nutrição, estudos alimentares e saúde pública da Universidade de Nova Iorque. “Bem isso foi ingênuo”. Novas pesquisas sugerem que é o consumo excessivo de carboidratos, açúcar e adoçantes o principal responsável pelas epidemias de obesidade e diabetes tipo 2. Carboidratos refinados – como aqueles em pão de “trigo”, açúcar escondido, biscoitos low-fat e massas – causam mudanças na nossa química corporal que encorajam o corpo a armazenar as calorias como gordura e intensificam a fome, tornando muito mais difícil a perda de peso. “O argumento contra a gordura era total e completamente furado”, diz o Dr. Robert Lustig, um pediatra da Universidade da Califórnia em São Francisco, e presidente do Instituto Nutrição Responsável. “Nós trocamos uma doença por outra”. O foco míope na gordura aleijou a nossa dieta e contribuiu para a maior crise de saúde que o país enfrenta. É hora de por um fim à guerra. O Homem Gordo (Fat Man) Há muito nos dizem que menos caloria e mais exercícios levam à perda de peso. E queremos acreditar que a ciência é puramente uma questão de dados – que a melhor pesquisa vai sempre produzir a resposta correta. Mas às vezes a pesquisa não é páreo para uma personalidade forte. Ninguém incorpora melhor esse conceito que o Dr. Ancel Keys, o imperioso fisiologista que criou a base para a luta contra a gordura. Keys construiu sua fama durante a Segunda Guerra Mundial, quando foi

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encarregado pelo exército de desenvolver o que se tornaria a “Ração K”, os suprimentos de comida não-perecíveis carregados pelas tropas para o campo de batalha. Foi nos anos seguintes que o medo da doença cardíaca explodiu nos EUA, decorrente do infarto do presidente Dwight Eisenhower em 1955. Naquele ano, metade de todas as mortes nos EUA, eram devidas à doença cardíaca, e muitas das vítimas eram homens aparentemente saudáveis, derrubados repentinamente por um infarto. “Havia um medo enorme tomando o país”, diz Nina Teicholz, autora do novo livro The Big Fat Surprise. “A epidemia de doença cardíaca parecia emergir do nada”. Keys tinha uma explicação. Ele postulou que altos níveis de colesterol – uma substância cerosa, parecida com gordura, presente em algumas comidas bem como ocorrendo naturalmente no corpo – iria entupir artérias, levando à doença cardíaca. Ele tinha uma solução também. Uma vez que a ingestão de gordura aumenta o colesterol LDL, ele raciocinou que reduzir a gordura na dieta poderia reduzir o risco de ataques cardíacos (os níveis de colesterol LDL são considerados um marcador para doença cardíaca, enquanto o alto colesterol HDL parecer cardioprotetor). Nos anos 50 e 60, Keys procurou expor essa hipótese, viajando pelo mundo para coletar dados sobre dieta e doença cardiovascular. Seu trabalho seminal, o Estudo dos Sete Países, concluiu que as pessoas que comiam uma dieta pobre em gordura saturada tinham níveis menores de doença cardíaca. A dieta ocidental, rica em carne e laticínios, correlacionava-se com altos

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índices de doença cardíaca. Esse estudo ajudou Keys a chegar à capa da Time em 1961, na qual ele admoestava os americanos a reduzir as calorias vindas da gordura em suas dietas em 1/3 se eles queriam evitar doença cardíaca. Naquele mesmo ano, seguindo-se ao aviso de Keys, a Associação Americana de Cardiologia (AHA) alertou os americanos pela primeira vez a cortar a gordura saturada. “As pessoas devem conhecer os fatos”, Keys disse à Time. “Então se eles querem comer até morrer, deixe-os”. O trabalho de Keys tornou-se a fundação de um corpo de ciência que implicava a gordura como grande fator de risco para a doença cardíaca. O Estudo dos Sete Países foi referenciado perto de 1 milhão de vezes. A vilificação da gordura também adentrou ideias emergentes sobre controle de peso, que focavam-se em calorias consumidas versus calorias gastas. “Todo mundo assumiu que era tudo a respeito das calorias”, diz Lustig. E uma vez que a gordura contém mais calorias por grama que a proteína ou carboidratos, o pensamento era que se removêssemos a gordura, as calorias iriam junto. Isso é o que Keys, que morreu em 2004, acreditava, e agora é o que a maioria dos americanos acredita também. Mas a pesquisa de Keys tinha problemas logo de início. Ele escolheu os seus dados a dedo, deixando de fora países como a França e a Alemanha Oriental, que tinham dietas ricas em gorduras mas índices baixos de doença cardíaca. Keys deu ênfase à ilha grega de Creta, onde quase nada de queijo e carne era consumido e as pessoas viviam até idade avançada com artérias limpas. Mas

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Keys visitou Creta em anos que se seguiram à Segunda Guerra, quando a ilha ainda estava se recuperando da ocupação alemã e a dieta era artificialmente magra. Ainda mais confuso, os gregos da ilha vizinha de Corfu comiam muito menos gordura saturada que Creta, e ainda assim tinham números muito mais altos de doença cardíaca. “Era altamente falho”, diz o Dr. Peter Attia, presidente e diretor da Iniciativa da Ciência da Nutrição, um centro independente de pesquisa da obesidade. “O estudo não tinha o nível do trabalho epidemiológico que se faz hoje em dia”. A confiança inabalável de Keys e seu desejo de derrubar qualquer pesquisador que discordasse foi no mínimo tão importante quanto seus grandes conjuntos de dados. (Quando o bioestatístico Jacob Yerushalmy publicou um artigo em 1957 questionando a relação causal entre gordura e doença cardíaca, Keys respondeu bruscamente num impresso, afirmando que os dados de Yerushalmy eram muito ruins). O trabalho de pesquisa de keys também adentrou uma narrativa de que os americanos tinham no passado comido uma dieta largamente baseada em plantas antes de mudarem, no século XX, para refeições ricas em carne vermelha. A doença cardíaca se seguiu, como se estivéssemos sendo punidos por nossos pecados dietários. A realidade é que números desse tipo sobre a dieta americana são raros antes do meio do século XX, e não existem antes de 1900. Registros históricos sugerem que os americanos sempre foram onívoros vorazes, esbaldando-se com a quantidade de carne

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de caça disponível país afora. No seu livro “Colocando a carne na mesa americana” (N.T.: tradução livre do título “Puttin meat on the american table”), o historiador Roger Horowitz conclui que o americano médio no século XIX comia entre 68 e 90kg de carne por ano – alinhado com o que comemos atualmente. Mas a mensagem anti-gordura chegou ao público, e por volta dos anos 80 estava tão entranhada na medicina e nutrição modernas que tornou-se quase impossível desafiar o consenso. O Dr. Walter Willet, atualmente cabeça do Departamento de Nutrição da Escola de Saúde Pública de Harvard, me diz que no meio dos anos 90 ele tinha em mãos uma evidência contrária que nenhum dos principais jornais americanos de ciência iria publicar. “Havia uma crença forte de que a gordura saturada era a causa da doença cardíaca, e havia resistência a qualquer coisa que questionasse isso”, diz Willet. “Acabou que a coisa tem muito mais nuances”. Ele vinha coordenando um estudo epidemiológico de longo prazo que acompanhou as dietas e saúde cardíaca de mais de 40.000 homens de meia-idade. Willet descobriu que se os sujeitos substituíssem comidas ricas em gorduras saturadas por carboidratos, eles não tinham nenhuma redução em doenças cardíacas. Willet eventualmente publicou essa pesquisa no Jornal Britânico de Medicina em 1996. Em parte por causa do trabalho de Willet, a conversa em torno da gordura começou a mudar. Descobriu-se que gorduras mono e polinsaturadas – os tipos encontrados em alguns vegetais e peixes – eram benéficas à saúde do coração. A dieta mediterrânea,

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rica em peixe, nozes, legumes/verduras e azeite de oliva, cresceu em popularidade. E é importante notar que a dieta mediterrânea não é pobre em gorduras. Até 40% das suas calorias vem de gorduras poli e mono insaturadas. Hoje em dia, grupos médicos como a Clínica Mayo abraçam essa dieta para pacientes preocupados com a saúde cardíaca, e mesmo a “gordurofóbica” AHA tornou-se receptiva a ela. “Há evidência acumulando-se de que a dieta mediterrânea é uma maneira muito saudável de se comer”, diz a Dra. Rose Marie Robertson, chefe de ciência da AHA. Mas e a gordura saturada ? Aqui, o conhecimento popular tem sido mais difícil de mudar. As diretrizes dietárias da USDA de 2010 recomendam que os americanos obtenham menos de 10% das suas calorias diárias vindas da gordura saturada – o equivalente a meio bife de hambúrguer, excluindo-se o queijo, bacon e maionese que geralmente acompanham. A AHA é ainda mais estrita: americanos acima de 2 anos de idade devem limitar a ingestão de gordura saturada a menos de 7% das calorias, e os 70 milhões de americanos que se beneficiariam de baixar seus níveis de colesterol deveriam mantê-la abaixo de 6% das calorias – o equivalente a duas fatias de cheddar por dia. Alguns especialistas dizem que não estão confortáveis por deixar a gordura saturada de fora. “Quando você troca gordura saturada por poli e mono insaturada, você diminui o LDL”, diz o Dr. Robert Eckel, ex-presidente da AHA e co-autor das diretrizes recentes do grupo. “Isso é tudo o que eu preciso saber”.

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Mas esse não é o panorama completo. Quanto mais aprendemos sobre a gordura, mais complexos os seus efeitos no corpo aparentam ser. A verdade sobre a gordura A ideia de que a gordura saturada é ruim para nós faz um certo sentido instintivo, e não apenas porque nós usamos essa mesma frase para descrever a coisa oleosa que dá sabor aos nossos bifes e os quilos que carregamos em volta da cintura. Quimicamente, eles não são tão diferentes. As gorduras que correm no nosso sangue e acumulam-se nas nossas barrigas são chamadas triglicérides, e altos níveis deles foram ligados à doença cardíaca. Não é preciso muita imaginação para assumir que comer gordura nos tornaria gordos, entupiria nossas artérias e nos daria doença cardíaca. “Também soa como senso comum – você é o que você come”, diz o Dr. Stephen Phinney, um bioquímico nutricional que tem estudado dietas low-carb há anos. Mas quando os cientistas mastigam os números, a conexão entre gordura saturada e doença cardiovascular torna-se mais tênue. Em 2010, uma metanálise – basicamente, um estudo de outros estudos – concluiu que não havia evidência significativa de que a gordura saturada esteja associada com um risco aumentado de doença cardiovascular. Esses resultados foram ecoados por noutra metanálise publicada em março de 2014 nos Anais de Medicina Interna que abordou quase 80 estudos envolvendo mais de meio milhão de pessoas. Um time liderado pelo Dr. Rajiv

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Chowdhury, epidemiologista cardiovascular da Universidade de Cambridge, concluiu que a evidência atual não suporta o baixo consumo de gordura saturada ou o alto consumo de gordura polinsaturada, que são frequentemente consideradas saudáveis para o coração. Apesar de os autores terem sido criticados pela maneira como avaliaram a evidência, eles continuam defendendo a conclusão, fazendo notar que o objetivo do seu estudo é mostrar que existe a necessidade de mais pesquisa. “A mensagem principal é que ainda há muito trabalho que precisa ser feito”, diz Chowdhury. Dado que o caso da gordura saturada era considerado encerrado há tempos, mesmo pedidos de re-examinar as evidências marcam uma mudança séria. Mas se o novo pensamento sobre a gordura saturada é surpreendente, pode ser porque nós entendemos errado o que a carne e os laticínios fazem aos nossos corpos. É uma verdade não controversa que a gordura saturada vai aumentar os níveis de colesterol LDL, que estão associados a maiores taxas de doença cardíaca. Essa é a maior evidência biológica que condena a gordura saturada. Mas o colesterol é mais complicado que isso. A gordura saturada também aumenta os níveis do chamado bom colesterol, HDL, que remove o LDL que pode se acumular nas paredes arteriais. Aumentar tanto o HDL quanto o LDL faz da gordura saturada um “lava-a-jato cardíaco”. Além disso, cientistas agora sabem que há dois tipos de partículas de LDL: algumas são pequenas e densas, e outras são grandes e esponjosas. As grandes parecem ser em sua maioria inofensivas – e

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são os níveis dessas que ingestão de gordura aumenta. A ingestão de carboidratos, enquanto isso, parece aumentar as partículas pequenas e grudentas que agora parecem estar ligadas à doença cardíaca. “Tais observações me levaram a questionar o quão forte a evidência era pela conexão entre gordura saturada e doença cardíaca”, diz o Dr. Ronald Krauss, cardiologista e pesquisador que fez trabalhos pioneiros sobre LDL. “Há um risco de que as pessoas tenham sido guiadas na direção errada ao usarem o nível de LDL ao invés das partículas de LDL como fator de risco”. É importante compreender que não há coisa tal como placebo em um estudo de dieta. Quando reduzimos os níveis de um nutriente, temos que trocá-lo por outra coisa, o que significa que os pesquisadores estão sempre estudando nutrientes em relação uns aos outros. É também importante compreender que a nova ciência não está dizendo para as pessoas dobrarem seus cheeseburguers ou misturar grandes quantidades de manteiga ao café, como fazem alguns seguidores de dietas ultra low-carb. Enquanto a gordura saturada parece ter, no pior caso, um efeito neutro na obesidade e doença cardíaca, outras formas de gordura podem ser mais benéficas. Há evidência de que os ômega-3, os tipos de gordura encontrados na linhaça e no salmão, podem proteger contra doença cardíaca. Um estudo de 2013 publicado no Jornal de Medicina da Nova Inglaterra mostrou que uma dieta rica em gorduras poli e mono insaturadas reduz significativamente o risco de grandes eventos cardiovasculares.

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E há variedade mesmo dentro da categoria da gordura saturada. Um estudo de 2012 mostrou que as gorduras dos laticínios – atualmente a fonte de onde os americanos tiram a maior parte de sua gordura saturada – parecem ser mais protetoras do que as gorduras encontradas na carne. “A maior questão aqui é comparativa”, diz o Dr. Frank Hu, especialista em nutrição da Escola de Saúde Pública de Harvard. “Você está comparando a gordura saturada com o quê?”

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Novas pesquisas sugerem que não é a gordura o que tem alimentado a epidemia de obesidade. A dieta não-antecipada A indústria alimentícia não é nada menos que inventiva. Quando se deparou com a guerra à gordura nos anos 80, os fabricantes se adaptaram, enchendo prateleiras de supermercado com biscoitos, bolos e waffers sem gordura. O pensamento para os consumidores era simples: gordura é perigosa, e esse produto não tem gordura; logo ele deve ser saudável. Essa foi a era do SnackWell, a marca de biscoito sem gordura criada pela Nabisco em 1992, que em 2 anos tinha ultrapassado o veterano Ritz (N.T.: biscoito similar ao Salpet) como o lanche número 1 da nação. Mas sem gordura, algo tinha que ser adicionado, e os americanos acabaram fazendo uma troca perigosa. “Nós simplesmente cortamos a gordura e adicionamos uma pilha de comida-lixo de baixa gordura que aumentou a ingestão calórica”, diz o Dr. David Katz, fundador do Centro de Pesquisa e Prevenção da Universidade de Yale. “Foi uma dieta de consequências não-antecipadas.” Tais consequências foram severas. Entre 1971 e 2000, o percentual de calorias vindas de carboidratos aumentou quase 15%, enquanto a parte das calorias vindas da gordura acompanhou as recomendações dos especialistas. Em 1992, a USDA recomendou até 11 porções diárias de grãos, comparadas com apenas 2 ou 3 porções de carne, ovos, castanhas, feijões e peixes combinados.

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Escolas pelo país baniram o leite integral, e ainda assim o leite adoçado com chocolate permanece no menu, desde que tenha pouca gordura. A idéia aqui era em parte cortar calorias, mas os americanos acabaram comendo mais: 2586 calorias por dia em 2010, comparado com 2109 por dia em 1970. Nesse mesmo período, as calorias vindas de farinha e cereais subiram 42%, e a obesidade e diabetes tipo 2 tornaram-se verdadeiras epidemias. “É inegável que tomamos o caminho errado”, diz Jeff Volek, fisiologista da Universidade de Connecticut. Pode ser difícil de entender porque uma dieta rica em carboidratos pode levar à obesidade e diabetes. Tem a ver com a química sanguínea. Carboidratos simples, como pão e milho, podem não parecer açúcar no seu prato – mas no seu corpo, é nisso que eles são convertidos quando digeridos. “Um pão não é diferente de um pacote de balas para o seu corpo”, diz o Dr. Dariush Mozaffarian, novo reitor de ciência da nutrição da Universidade Tufts. Esses açúcares estimulam a produção de insulina, que faz com que as células de gordura entrem em modo de armazenamento agressivo, levando ao ganho de peso. Uma vez que menos calorias ficam disponíveis para o corpo, começamos a nos sentir famintos e o metabolismo começa a desacelerar em tentativa de economizar energia. Comemos mais e ganhamos mais peso, nunca nos sentindo cheios. “A fome é o prego no caixão de um programa de perda de peso”, diz Westman da Universidade Duke. “Uma dieta com pouca gordura e poucas calorias, não funciona”. Como esse processo se repete, nossas células tornam-se mais resistentes à insulina, o que

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nos faz ganhar mais peso, que apenas aumenta a resistência à insulina num ciclo vicioso. Obesidade, diabetes tipo 2, triglicérides altos e HDL baixo seguem-se – e a ingestão de gordura mal está envolvida. As calorias, no final das contas, não são criadas todas iguais. “Quando nos focamos na gordura, os carboidratos inevitavelmente aumentam”, diz Ludwig, que foi coautor de um comentário recente do Jornal da Associação Médica Americana (JAMA). “Você não daria lactose a pessoas que são intolerantes a lactose, mas ainda assim nós damos carboidratos a pessoas que são intolerantes a eles”. Dietas ultra low-carb tem entrado e saído de moda desde que o Dr. Robert Atkins começou a promover sua versão quase 50 anos atrás. (Ela nunca foi popular com a medicina convencional; a Associação Americana do Diabetes uma vez se referiu à dieta Atkins como o “pesadelo de um nutricionista”). Estudos feitos por Westman mostraram que trocar carboidratos por gorduras poderia gerenciar e mesmo reverter a diabetes. Um estudo de 2008 no Jornal de Medicina da Nova Inglaterra observou mais de 300 sujeitos que tentaram tanto dietas com pouca gordura, com pouco carboidrato e mediterrâneas, e mostrou que as pessoas nas dietas low-fat perderam menos peso que nas outras duas, sendo que ambas tinham altas concentrações de gordura. Tais resultados não são surpreendentes – estudo após estudo tem demonstrado que é muito difícil perder peso em uma dieta muito pobre em gorduras, possivelmente porque gordura e carne podem produzir uma sensação de saciedade que é

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difícil atingir com os carboidratos, tornando mais fácil simplesmente parar de comer. Nem todo especialista concorda. O Dr. Dean Ornish, fundador do Instituto de Pesquisa de Medicina Preventiva, sem fins lucrativos, cuja dieta low-fat, quase vegana, reverteu bloqueio arterial em um estudo, preocupa-se com o fato de que um aumento do consumo de proteína animal possa vir com seus próprios problemas de saúde, e aponta para estudos que ligam a carne vermelha em particular, a níveis mais altos de câncer de cólon. Há também o fato desconfortável de que a carne, especialmente a bovina, tem um impacto enorme no planeta. Aproximadamente um terço da área terrestre livre de gelo é usada de uma maneira ou de outra, para criar gado. Mesmo se comer mais gordura for melhor para nós – que Ornish não acredita ser -, poderia ter consequências ambientais sérias se levar ao aumento do consumo de carne. “Estes estudos simplesmente dizem às pessoas o que elas querem ouvir”, diz Ornish. “Há uma tendência reducionista a procurar pela solução mágica”. A guerra à gordura está longe de acabar. Os hábitos do consumidor estão profundamente formados, e indústrias inteiras são baseadas em demonizar a gordura. A TV está cheia de reality shows sobre perder peso. As alas de supermercado estão cheias com lanches sem gordura. A maioria de nós ainda sente um toque de vergonha quando devoramos um bife. E publicar pesquisa científica que contradiz ou questiona o que tem sido dito sobre gordura saturada há temos, pode ser tão difícil agora quanto foi para Willet nos anos 90. Mesmo especialistas

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como o Dr. Hu, de Harvard, que diz que as pessoas não deviam se preocupar com a gordura total, traça a linha da exoneração total da gordura saturada: “Eu me preocupo que se as pessoas pegarem a mensagem de que a gordura saturada está ok, eles vão adotar hábitos não saudáveis”, diz. “Nós deveríamos focar na qualidade da comida, da comida de verdade”. Quase todo expert concorda que seríamos mais saudáveis se mais das nossas dietas fosse composto do que o escritor Michael Pollan chama bruscamente de “comida de verdade”. O aumento assombroso da obesidade nas últimas décadas não vem apenas dos carboidratos refinados bagunçando o nosso metabolismo. Mais e mais do que comemos chega a nós projetado pela indústria alimentícia para nos fazer querer mais. Há evidência de que o processamento em si aumenta o perigo apresentado pela comida. Estudos sugerem que carne processada pode aumentar o risco de doença cardíaca de uma maneira que carne não processada não faz. A maneira como comemos – se nós cozinhamos ou se pegamos fast-food – importa tanto quanto o que comemos. Então não se sinta mal sobre o creme no seu café ou as gemas nos seus ovos ou o filé ocasional com molho béarnaise se você tem o dom da culinária – mas não ache que o fim da guerra à gordura significa que você pode comer toda a comida congelada que quiser. Como Katz diz, “a verdade dura e fria é que a única maneira de comer bem é comendo bem”.

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O que, eu estou grato em dizer, não tem que incluir leite desnatado. Fim do texto traduzido pelo Hilton Sousa do Paleodiario.

Marco Natali continua: Entenda todo gordo carrega um saco de batatas que ele poderia ter deixado no supermercado.

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ESCLARECIMENTO FINAL:

Amo meus amigos e cultivo muito apreço por meus pacientes já que nos irmanamos na condição de pessoas que tiveram problemas de obesidade.

Tive o trabalho de escrever todas estas páginas por puro amor e carinho por você, não posso perder um amigo como você, nem eu nem o mundo, todos precisamos de você, o mundo, eu, sua esposa, seus filhos e filhas.

Você é um cara precioso para todos nós e eu tinha que fazer este esforço para preservar sua vida, seus sonhos, sua inteligência e tudo aquilo que você faz por seu próximo e o muito a mais que ainda vai fazer se conseguir continuar vivendo e, com certeza, uma silhueta mais magra vai fazer você se sentir melhor, mais elegante, mais bem disposto e não só se sentir como se tornar mais saudável.

Nem tudo que você pode você deve e afinal é só por

algum tempo, depois você reintroduz

parcimoniosamente o que gosta e desde que

parcimonioso vai se manter magro.

Convença-se e mude, até os carrapatos engordam.

Sabe como?

É fácil, basta ter a disciplina do tamanho de um

carrapato, acredito que você tenha mais disciplina

que um carrapato, estou errado?

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Por favor não tenha a disciplina de um carrapato,

adote a disciplina de uma borboleta ou de uma

libélula – elas tem cintura fina, não tem?

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Se ainda não consegui motivar você, adote uma

postura mais espírita como a do “Allan Gordec” na

ilustração a seguir:

Você não tem que se consolar com o que não pode

controlar é sua reação diante disso que o atrapalha.

Abraço do amigo de sempre Marco Natali.