visita de estudo museu da Água

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Mãe d’Água Amoreiras Escola Secundária de Seomara da Costa Primo Ano lectivo 2008/2009 Data: 28 de Março de 2009. Hora: 9:30/12:30 horas. Local: Estação de Metro da Falagueira. Visita de Estudo Organizadores: Augusta Nogueira Alfredo Garcia EFA Secundário: Sociedade, Tecnologia e Ciência Turma: EFA S 1A Mãe D'Água Amoreiras Projectado e construído para receber e distribuir as águas aduzidas pelo Aqueduto das Águas Livres, o Reservatório da Mãe d'Água das Amoreiras ficou concluído em 1834. Componente essencial do abastecimento urbano de água, foi concebido pelo arquitecto húngaro Carlos Mardel. De linhas arquitectónicas de uma sobriedade invulgar, a construção assenta sobre um envazamento elevado em relação às ruas circundantes e onde, no interior, surge a cascata e a Arca d'Água com 7,5 metros de profundidade e uma capacidade rondando os 5 500 m3. E.S.S.C.P. - Alexandra Valente - Germânia Vicente - Luís Saraiva - João Oliveira - Clementina Nunes - Carlos Ramalhinho - Josefa Neto - Augusta Nogueira - Alfredo Garcia - Dulce Marinho - José Leal - Lídia Dias - Lurdes Henriques - Maria João Costa Professores: Formandos: Aqueduto das Águas Livres e Mãe d’Água

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Page 1: Visita De  Estudo  Museu da Água

Mãe d’Água

Amoreiras

Escola Secundária de Seomara da Costa Primo

Ano lectivo 2008/2009

Data: 28 de Março de 2009.

Hora: 9:30/12:30 horas.

Local: Estação de Metro da Falagueira.

Visita de Estudo

Organizadores:

• Augusta Nogueira

• Alfredo Garcia EFA Secundário: Sociedade, Tecnologia e Ciência

Turma: EFA S 1A

Mãe D'Água Amoreiras Projectado e construído para receber e distribuir as águas aduzidas pelo Aqueduto das Águas Livres, o Reservatório da Mãe d'Água das Amoreiras ficou concluído em 1834. Componente essencial do abastecimento urbano de água, foi concebido pelo arquitecto húngaro Carlos Mardel. De linhas arquitectónicas de uma sobriedade invulgar, a construção assenta sobre um envazamento elevado em relação às ruas circundantes e onde, no interior, surge a cascata e a Arca d'Água com 7,5 metros de profundidade e uma capacidade rondando os 5 500 m3.

E.S.S.C.P.

- Alexandra Valente - Germânia Vicente - Luís Saraiva - João Oliveira - Clementina Nunes - Carlos Ramalhinho - Josefa Neto

- Augusta Nogueira - Alfredo Garcia - Dulce Marinho - José Leal - Lídia Dias - Lurdes Henriques - Maria João Costa

Professores:

Formandos:

Aqueduto das Águas Livres e Mãe d’Água

Page 2: Visita De  Estudo  Museu da Água

O CICLO URBANO DA ÁGUA O desenvolvimento da sociedade levou a um aumento das necessidades de distribuição de água para as populações e a um consequente aumento da necessidade de rejeição das águas residuais produzidas. Estas necessidades são satisfeitas através dos serviços de águas que, juntamente com os serviços de resíduos sólidos urbanos, fazem parte dos serviços de saneamento básico

PRINCIPAIS ETAPAS DOS SERVIÇOS DAS ÁGUAS E RESÍDUOS: Um sistema de abastecimento de água é um conjunto de infra-estruturas e equipamentos interligados, que têm como função fornecer água para consumo humano, em quantidade e qualidade adequadas, de modo a satisfazer as exigências estabelecidas na legislação nacional aplicável.

Um sistema de abastecimento de água é constituído pelos seguintes órgãos: - captação, - estação elevatória, - posto de cloragem ou estação de

tratamento de água (ETA), - Adutora, - reservatório e rede de distribuição (rede de

abastecimento).

O Aqueduto das Águas Livres ergue-se sobre o vale de Alcântara, na cidade de Lisboa, em Portugal.

Considerado como um dos locais mais bonitos de Lisboa na actualidade, a construção de um aqueduto para levar água à cidade deu, a D. João V (1706-1750), a oportunidade para satisfazer a sua paixão pelas construções grandiosas, uma vez que a única área de Lisboa que tinha água era o bairro da Alfama.

O projecto foi custeado com a receita de uma taxa sobre a carne, o vinho, o azeite e outros produtos alimentares. Apesar de só ter sido concluído no século XIX, em 1748 já atendia a função de fornecer água à cidade.

Na primeira fase da sua construção, até à chegada a Lisboa em 1748, contou com a participação de arquitectos e engenheiros militares famosos, nomeadamente António Canevari (italiano), Manoel de Azevedo Fortes, Silva Pais, Manuel da Maia, Custódio Vieira (autor da arcaria sobre o vale de Alcântara) e Carlos Mardel (húngaro). Manuel da Maia e Carlos Mardel haveriam de ter, após o grande terramoto de 1755, um papel crucial na reconstrução da Baixa Pombalina.

O caminho público por cima do aqueduto, esteve fechado desde 1853, em parte devido aos crimes praticados por Diogo Alves, um criminoso que lançava as suas vítimas do alto dos arcos e que foi o último decapitado da História de Portugal. Actualmente é possível fazer um passeio guiado por cima dos mesmos. Também é possível, ocasionalmente, visitar o reservatório da Mãe d’Água.

Características A sua conduta principal apresenta a extensão de 19 quilómetros, embora o comprimento total, incluindo os canais secundários, seja de 58 quilómetros. A sua parte mais conhecida são os 35 arcos sobre o vale, o mais alto dos quais mede 65 metros de altura.

Na extremidade do aqueduto, a Mãe d’Água das Amoreiras é uma espécie de castelo que outrora serviu como reservatório. O desenho original, de 1745, foi do arquitecto Carlos Mardel. Completado em 1834, tornou-se num popular local de encontro para os monarcas e as suas amantes. Actualmente esse espaço, requalificado como Museu da Água, é utilizado para exposições de arte, desfiles de moda e outros eventos.

Rua Elias Garcia. 329 2700-323 Amadora

21 498 59 90