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MORENO-CARMONA, FM

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MORENO-CARMONA, FM

MORENO-CARMONA, FM

MV Msc FRANCISCO M. MORENO-CARMONA

Mestre em Cirurgia – Oftalmologia – FMVZ/USP

MORENO-CARMONA, FM

VISÃO DOS ANIMAIS

MORENO-CARMONA, FM

VISÃO DOS ANIMAIS

Algumas questões recorrentes...

Os animais enxergam em preto e branco?

Por que os olhos brilham?

Os cães são míopes?

Eles não têm noção de profundidade, têm?

Os gatos foram feitos pra enxergar à noite?

Como alguém diz saber como os animais

enxergam????

MORENO-CARMONA, FM

VISÃO DOS ANIMAIS

COMO OS ANIMAIS ENXERGAM?

Esta questão pode ser parcialmente respondida

pelos seguintes aspectos:

Acuidade visual

Habilidade em detectar luz e cores

Características dos parâmetros visuais

individuais

VISÃO►PERCEPÇÃO INDIVIDUAL DO MUNDO

MORENO-CARMONA, FM

Visão dos Animais

Como espécies diferentes com diferentes

parâmetros visuais, a visão dos animais é

diferente da dos humanos

A descrição das habilidades visuais das

espécies não humanas é feita nos termos

correntes da capacidade visual humana

Não é uma representação perfeitamente

ajustada de como os animais vêem.

MORENO-CARMONA, FM

Sensibilidade à Luz

O sistema visual canino não é adaptado

estritamente ao ambiente noturno ou diurno

porém tem uma performance visual

aumentada em condições de baixa

luminosidade

Gatos Mínimo de luz é 6 vezes menor que

o do homem

MORENO-CARMONA, FM

Sensibilidade à Luz

Assim como o homem, os cães e os

gatos usam os bastonetes para a visão

em condições de baixa luminosidade

Bastonetes 25°centrais da retina dos

cães

MORENO-CARMONA, FM

Sensibilidade à Luz

Cães: pico de sensibilidade à luz entre 506 e

510 nm – típico de animais adaptados à

baixa quantidade de luz – regeneração em

aproximadamente 1 hora após exposição à

luz

Homem: pico de sensibilidade à luz em 496

nm – rápida regeneração após exposição à

luz

MORENO-CARMONA, FM

Sensibilidade à Luz

A faixa de comprimento de ondas na

qual a rodopsina dos cães é sensível

sugere que o espectro de luz visível

para os cães é similar ao dos seres

humanos em condições de baixa

luminosidade

Tapetum...

MORENO-CARMONA, FM

Tapetum

Aumenta a habilidade de detectar objetos em

ambientes de pouca luz: excelente refletor

Estrutura com alta celularidade

Entre 9 e 20 finas camadas

Centro rico em zinco e cisteína

Gatos: tapetum reflete 130 vezes mais que o

olho humano (provavelmente é mais eficiente

que o do cão)

MORENO-CARMONA, FM

Tapetum x Retina Humana

MORENO-CARMONA, FM

Retina Humana

MORENO-CARMONA, FM

Retina Animal: Estria Visual

MORENO-CARMONA, FM

Aves

Retina:

Avascular

Sem Tapetum

Coróide bem desenvolvida

Pecten:

Estrutura pigmentada altamente vascularizada de

tamanho variável que se estende do vítreo à

papila do NO

Principal função: nutrição

MORENO-CARMONA, FM

Aves

Fotorreceptores

Variam em tipo e densidade

Cones (inclusive duplos com gotícula de óleo)

Bastonetes

Sem fóvea: maioria das espécies domésticas

1 fóvea

2 fóveas:

Beija flor

Aves de rapina

Passarinhos

MORENO-CARMONA, FM

Aves

Aves possuem 4 ou até 5

tipos de fotopigmentos de

cones

4 deles detectam

essencialmente as mesmas

bandas espectrais que o

humano (vermelho ao

violeta)

O 5° pigmento tem seu pico

de sensibilidade próximo à

porção U-V ( 370 nm) do

espectro de luz

MORENO-CARMONA, FM

Sensibilidade ao Movimento

Provavelmente é um aspecto critico da visão nos cães

Os cães (com tb o homem) são muito mais sensíveis a objetos em movimento do que objetos estacionários

Estudo em 1936: 14 Pastores Alemães

Pessoa (1,73 m) em Movimento: 810 (4 cpg) a 900 m

Pessoa Estacionária: 585 m (2,95 cpg) ou menos

MORENO-CARMONA, FM

Sensibilidade à Intermitência

Pulsos de luz em alta freqüência ► FUSÃO

A freqüência na qual a fusão ocorre varia com a

intensidade e com o comprimento de onda do

estimulo luminoso

Bastonetes caninos podem detectar pulsos numa

freqüência máxima de 20 Hz (semelhante ao

homem)

Maiores intensidades de luz ativam os cones

A fusão nos cães ocorre ao redor de 70 Hz

A fusão nos humanos ocorre entre 50 a 60 Hz

(alguns humanos podem detectar os pulsos a 70 Hz)

MORENO-CARMONA, FM

Perspectiva Visual

Percepção animal

altura relativa dos olhos

(Shih Tzu Dogue

Alemão)

Altura nos cães varia de

18 a 77 cm

aproximadamente

Springer Spaniel Inglês

MORENO-CARMONA, FM

Campo Visual

Área que pode ser vista com um dos olhos quando o mesmo é fixado em 1 ponto

Variação: raça, posicionamento dos olhos no crânio, eixo da órbita

Braquicéfalos mesocéfalos

MORENO-CARMONA, FM

Campo Visual

Aproximadamente 240° (60 a 70° maior que o do

homem)

Cada olho: total de 135 a 150°

120° ipsilateral

15 a 30° contralateral

60°

140

MORENO-CARMONA, FM

Campo Visual

60°

140

Espécie Extensão do Campo

Binocular de Cada

lado da Linha Média

Campo

Monocular

Periférico

adicional

Campo Visual

Total

Cão 30° 90-120° 240-300°

Gato 45-65° 45-80° 180-290°

Cavalo 20-32° 146° aprox 360°

Ruminantes 30° 145° aprox 360°

Suíno 30° 120° 300°

Bovino 30° 50° 160°

Humano 60° 30° 180°

Gellat KN 1991

MORENO-CARMONA, FM

Profundidade

Campo visual sobreposto

Varia largamente

CV binocular (depende da raça): 30 e 60°-

alto, estreito, forma de pêra (estudos

comportamentais)

CV monocular: largo

Grande quando o cão olha p/ longe

Bloqueado pelo nariz (várias raças) quando

olha p/ baixo da linha do horizonte

MORENO-CARMONA, FM

Profundidade

Estereopsia: resultado quando os 2 olhos

vêem o mundo com uma pequena diferença

sendo que as imagens são fundidas numa só

Quando isso não ocorre: visão dupla

Movimento da cabeça resulta em mudança

aparente da posição relativa: Parallax

A percepção de profundidade no cão é

suficiente para seu estilo de vida

MORENO-CARMONA, FM

Acuidade Visual

AV é a habilidade de ver detalhes dos

objetos separados e definidos.

Depende das propriedades ópticas do olho,

da capacidade do olho de gerar uma imagem

precisamente focalizada, da capacidade da

retina em detectar e processar imagem e da

habilidade das vias visuais superiores em

interpretar as imagens enviadas ao cérebro.

MORENO-CARMONA, FM

Acuidade Visual

A AV dos cães é limitada pela retina e

não pelas propriedades ópticas ou

pelos processos neurais pós-retinianos

MORENO-CARMONA, FM

AV – Fatores Ópticos

Bastante estudados

Imagem focalizada: córnea, HA, lente, CV

Refração: dioptrias (d = 1/f; f [m])

MORENO-CARMONA, FM

AV – Fatores Ópticos

Emetropia

Miopia

Hipermetropia

MORENO-CARMONA, FM

AV – Fatores Ópticos

Os cães são emétropes

240 cães = 0,25 d

Há indivíduos míopes (idade, esclerose

nuclear)

Idade: diferenciar da presbiopia

MORENO-CARMONA, FM

Refração: Novo estudo

Equipe Dr Paul Miller e

Dr Christopher Murphy Department of Surgical Sciences,

School of Veterinary

Medicine,University of Wisconsin,

Madison, WI

Cerca de 1500 cães de

90 raças (10 anos)

Raças emétropes

(média):

Springer Spaniel Inglês

Pastor Alemão ()

Golden Retriever

Husky Siberiano

Pastor de Shetland

Retriever do Labrador

Border Collie

Samoyeda

MORENO-CARMONA, FM

AV – Fatores Ópticos

Miopia :

Pastor Alemão:

53% (-0,5 D)

15% (cães-guia)

Rottweiler: 64%

Humanos com -2,0 D: 20/20 ►20/100

Astigmatismo: raro

10 cães em 240: 0,5 a 3,0 D

MORENO-CARMONA, FM

Refração: Novo estudo

Raças míopes (com no mínimo -0,5 D):

Rottweiler (43%),

Collie (54%),

Schnauzers Miniatura (40%)

Poodle Toy (77%).

Pastor Alemão (24%) ()

Raças Hipermétropes:

Pastor Australiano

Malamute do Alaska

Bouvier de Flandres

MORENO-CARMONA, FM

Refração: Novo estudo

Astigmatismo: encontrado em 1% da população

tendo o Pastor Alemão 3,3% de prevalência

Anisometropia foi vista em 6% de toda população

testada sendo que 40% destes foram Pastor

Alemão (considerada quando havia diferença ≥ 1,0

D entre os olhos de um mesmo animal)

O estado refrativo dos cães varia enormemente e

é influenciado pela raça e pela idade.

MORENO-CARMONA, FM

Refração: Novo estudo

MUITO IMPORTANTE:

Submeter todos os cães que precisam ter acuidade

visual normal, ou seja, os candidatos a cão guia,

cães de salvamento, etc., a exames de refração (e

PVE de Varredura...)

MORENO-CARMONA, FM

AV – Fatores Ópticos

O mecanismo de acomodação é muito importante pois objetos em diferentes distâncias devem ser vistos igualmente claros

Acomodação no cão é limitada a 2 a 3 dioptrias

Isto sugere que os cães são capazes de focalizar adequadamente na retina, objetos distantes 33 a 50 cm dos olhos

Distâncias menores que 33 cm: imagem borrada

MORENO-CARMONA, FM

Aves

Algumas particularidades:

Pupila circular:

Estimulação retiniana

Controle voluntário

Acomodação da lente:

‘Pad’ anular equatorial

Mudança na curvatura da

córnea (ausente em aves

aquáticas quando submersas)

Movimento anterior e

deformação da lente

MORENO-CARMONA, FM

AV – Fatores Retinianos

Retina: fator limitante em cães normais

Importante

CGR:Fotorreceptores

Número de CGR

Densidade de fotorreceptores

Área de alta AV: estria visual

Oval

Superior e temporal ao NO

Porção tapetal (sugere amplificação da visão em baixa luminosidade)

MORENO-CARMONA, FM

AV – Fatores Retinianos

Há um menor número de CGR na periferia da

retina em relação à faixa visual

Mamíferos: s CGR em s regiões

diferenças funcionais em regiões diferentes

MORENO-CARMONA, FM

AV – Fatores Retinianos

Raças diferentes possuem diferenças

consideráveis na topografia das CGR

Há variação em indivíduos de uma mesma

raça

Esta variação provavelmente leva a

diferentes AV

MORENO-CARMONA, FM

Cães: Distribuição CGR versus Comprimento do Nariz

MCGREEVY et al., 2004

MORENO-CARMONA, FM

Estimativa da AV

As estimativas da AV canina

variam largamente

MORENO-CARMONA, FM

Escala de Snellen: 20/20

MORENO-CARMONA, FM

Estimativa da AV - Comportamental

AV de 20/95 (4’ 50” arco)

NEUHAUS & REGENFUSS, 1967

Anel Landolt e anel comum (3 Shiba

Inu):

0,23 a 0,33 (20/85 a 20/60)

TANAKA et al., 2000

MORENO-CARMONA, FM

Estimativa da AV - NOC

5’ arco

20/100

EZEH et al., 1990

MORENO-CARMONA, FM

Estimativa da AV – PVE-PR

2 cães adultos

cicloplegiados e

sedados

12,60 cpg – 20/50

ODOM et al., 1983

MORENO-CARMONA, FM

Estimativa da AV – ERG-PR

4 cães adultos cicloplegiados e anestesiados

11,60 cpg – 20/50

ODOM et al., 1983

MORENO-CARMONA, FM

Estimativa da AV – PVE de Varredura

Único estudo

encontrado

3 Beagles adultos:

cicloplegiados

anestesiados

7,00 a 9,50 cpg (20/85

a 20/65)

MURPHY et al., 1997

MORENO-CARMONA, FM

Estimativa da AV – PVE de Varredura

20/20 20/75

Numa distância de 2m da figura (MILLER & MURPHY, 1995)

MORENO-CARMONA, FM

PVE de Varredura

Representa parte da atividade do córtex

visual em resposta à informação visual

conduzida através dos meios ópticos do olho

e processada pela retina e via genículo-

estriada.

A presença de uma resposta evocada

confiável indica que a via visual está intacta

até o ponto no qual a resposta foi gerada.

MORENO-CARMONA, FM

1ª Descrição PVEV

3 filhotes de Bulldog Inglês

Nascimento: 01/03/2003

Canil Indalo In Totem

Abertura da fissura

palpebral: 10 dias de

vida

Fomos capazes de

medir a AV por meio do

PVEV sem uso de

contenção química ou

midriáticos;

Com o desenvolvimento

dos filhotes houve

evidências significativas

do desenvolvimento da

função visual. Moreno-Carmona et al. - Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci.,

São Paulo, v. 43, suplemento, p. 86-92, 2006

MORENO-CARMONA, FM

2ª Descrição PVEV: Husky Siberiano

Moreno-Carmona et al. - Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci.,

São Paulo, v. 43, suplemento, p. 86-92, 2006

MORENO-CARMONA, FM

Esquema PVEV

MORENO-CARMONA, FM

Estimativa da AV – PVE de Varredura

Desenvolvimento da AV do Terrier Brasileiro

14 filhotes (6 machos; 8 fêmeas)

Exames semanais a partir da 3a ou 4a

semana de vida até a 13a ou 14a semana

Sem o uso de midriáticos, sedativos ou

anestésicos

MORENO-CARMONA, FM

Estimativa da AV – PVE de Varredura

MORENO-CARMONA, FM

PVEV

MORENO-CARMONA, FM

MORENO-CARMONA, FM

AV do Terrier Brasileiro

Os filhotes de Terrier Brasileiro atingiram

valores de AV similares aos de adultos ao

redor da 10ª semana de vida;

A AV do Terrier Brasileiro adulto está entre

8,60 cpg (20/70) e 9,57 cpg (20/60).

MORENO-CARMONA, FM

AV do Terrier Brasileiro

MORENO-CARMONA, FM

Recordando... Distribuição CGR versus Comprimento do Nariz

MCGREEVY et al., 2004

MORENO-CARMONA, FM

Comparação da AV do Bulldog Inglês e do Terrier Brasileiro na 4ª semana de vida

RAÇA BULLDOG INGLÊS TERRIER BRASILEIRO

AV 4ª SEMANA DE VIDA 20/170 20/265

MORENO-CARMONA, FM

AV de algumas espécies

Espécie Resolução

(ciclos/grau)

Acuidade Visual

Média

(Snellen)Galago 1,6-3,0 20/261Bovinos 1,8 20/333Koala 2,4 20/250Coelho 3 20/200Gato 3,5-8,6 20/100Cão 4,3-11,6 20/75Tartaruga 4,4-9,9 20/84Lince 5,0-6,0 20/110Pombo 6,4 20/95Cavalo 18,0-23,0 20/30Macaco 38 20/16Falcão 73 20/8Águia 132,0-143,0 20/4

MORENO-CARMONA, FM

Visão de Cores

Há evidências da

existência de 2 tipos de

cones (10 a 20% na

área centralis):

discriminação

comportamental

eletrofisiologia: ERG

fotométrico

1° tipo sensível a

=429 nm (violeta)

2° tipo sensível a

=555 nm (amarelo)

MORENO-CARMONA, FM

Visão de Cores

Sugere-se que o

espectro visível dos

cães é dividido em dois

matizes:

Violeta e azul-violeta:

430 a 475 nm

(provavelmente visto

como azul pelos cães)

Amarelo e vermelho:

500 a 620 nm

(provavelmente visto

como amarelo pelos

cães)

MORENO-CARMONA, FM

Visão de Cores

Provavelmente há uma estreita região do

espectro visível na qual os cães não vêem

cores (Ponto espectral neutro)

= 475 a 485 nm, vistos como azul-

esverdeado por nós provavelmente são

vistos pelos cães como branco ou escalas de

cinza

MORENO-CARMONA, FM

Visão de Cores

MORENO-CARMONA, FM

MORENO-CARMONA, FM

MORENO-CARMONA, FM

Visão de Cores

A maior diferença na visão de cores entre cães e

homens é a incapacidade do cão em diferenciar

entre comprimentos de onda médios e longos

O padrão de reconhecimento de cores dos cães é

similar à uma pessoa com deuteranopia (perda dos

cones sensíveis à luz verde; com tendência em

confundir vermelho com verde (cegueira verde-

vermelho)

Num estudo mais recente (2000) 2 Shiba, fêmeas

(condicionamento operante), foram capazes de

distinguir entre as 3 cores básicas e o cinza.

MORENO-CARMONA, FM

Gatos: sugere-se que sejam tricromatas

com uma classe de cone adicional com pico

em 500 nm (RINGO et al., 1977)

MORENO-CARMONA, FM

Aves – Visão de Cores

Fotorreceptores

Beija flor: espectro de visão

O Beija Flor pode discriminar estímulos na faixa do espectro UV

Visão Tetracromática

UV (380nm)

Azul (480nm)

Verde (540nm)

Vermelho (600nm)

Pesquisa realizada no Departamento de Psicologia Experimental da USP

Grupo da Dra Dora Ventura

(Takase & Ventura, Inv. Ophth. Vis. Sci. 35: 2168, 1994).

BEHAVIORAL SPECTRAL SENSITIVITY IN THE HUMMINGBIRD: A PEAK IN THE UV (J.T. Frutuoso, C.C.A. Pardi, J.M. de Souza, D.F. Ventura) Department of Experimental Psychology, Institute of Psychology; Center for Neuroscience and Behavior, University of São Paulo, São Paulo, Brazil.

MORENO-CARMONA, FM

Como explicar ??

Cães guia de cegos x cores do semáforo??

Como distinguir entre vermelho, amarelo e verde?

Os cães reagem a cores de importância biológica

Provavelmente usam outras “pistas” além das cores propriamente ditas...

Olfato, tato, textura, brilho relativo e posição relativa...

MORENO-CARMONA, FM

Uma coisa é certa...

Nós nunca saberemos

plenamente como os animais

realmente enxergam...

MORENO-CARMONA, FM

Referências:

MORENO-CARMONA, F. M. et al. Acuidade visual de resolução de grades pelo método dos potenciais visuais evocados de varredura: padronização da metodologia para uso em cães. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, v. 43, p. 86-92, 2006.

MCGREEVY, P.; GRASSI, T. D.; HARMAN, A. M. A strong correlation exists between the distribution on retinal ganglion cells and nose length in the dog. Brain, Behavior and Evolution, v. 63, p. 13-22, 2004.

MILLER, P. E.; MURPHY, C. J. Vision in dogs. Journal American Veterinary Medical Association, v. 207, n. 12, p. 1623-1634, 1995.

MURPHY, C. J.; MUTTI, D. O.; ZADNIK, K.; HOEVE J. V. Effect of optical defocus on visual acuity in dogs. American Journal of Veterinary Research, v. 58, n. 4, p. 414-418, 1997.

MURPHY, C. J.; ZADNIK, K.; MANNIST, M. J. Myopia and refractive error in dogs. Investigative Ophthalmology & Visual Science, v. 33, n. 8, p. 2459-2463, 1992.

NEITZ, J.; GEIST, T; JACOBS, G. H. Color vision in the dog. Visual Neuroscience, v. 3, p. 119-125, 1989.

RINGO et al., Tricromatic vision in the cat. Science, 1977; 198:753-755.

ROBERTS, SM. Equine vision and optics. Vet Clin North Am Eq Pract, 1992; 8:451-457.

TANAKA, T.; WATANABE, T.; EGUCHI, Y.; YOSHIMOTO, T. Color discrimination in dogs. Animal Science Journal, v. 71, n. 3, p. 300-304, 2000.

MORENO-CARMONA, FM

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