visão jovem_nº 49

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    31.NOVEMBRO.20123EDITORIAL

    WWW.XAVA.CO.MZ

    Compre as suas recargas Celular,Internet e brevemente Energia.

    SIMPLES, FCIL e SEGURO

    BenignoPapelo

    JuventudeAfricana:Herdeiradalutacontraapobreza

    Nascemos emrica edesprovidosde condiessucientes quenos tornemmunidos de

    capacidades acadmicas e prossionais, rero-medemodoparticular condiesnan-

    ceira para os custosdasdespesasda nossa ormao, visto quea ormao acadmica

    peculiar para o desenvolvimento dos nossospensamentoseacredibilizaodos mes-

    mos. Face aissopairaaincerteza doqual seranossaposio uturistaps ormao,actoesse que ehinfuenciado peloconsumismoexterior,desvirtuando dessemodo a

    esperanaea aposta dosnossos progenitoreseeducadores, demelhorar o nvel de

    vida, melhordizendo acabar com apobreza que ehvivida no seioamiliar.

    TNosomos herdeiros de riquezas materiais, somos sim a herana dequem nosnasce,

    somosvistoscomo aorcade combate da luta contraa pobreza, e umaesperanade

    enriquecimentoamiliar.

    Nonos podemos desviaroualheiosdos captulos histricosj vividose escritos

    pelos nossos antepassados,devemossimproduzir novos captulos quesirvam dereernciapara a nossa prxima gerao, paraqueessa mesma gerao noseja

    herdeira dapobreza, massimherdeira uma lutade continuidade dos nossosei-

    tos.

    Abrao Forte

    Editor

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    PublicaodaMozmdia

    edoConselhoNacional

    daJuventude

    Produo: MozViso, Lda.Av. Mao Tse Tung, 1245 Telefone/Fax (+258) 21303188

    email: [email protected]

    Director Geral: Andr Dauane, Directora Editorial: Helga Nunes, Directora Executiva: Vanize Manjate, Editor: Benigno

    Papelo, Redaco:Arajo Arajo, Benilde Antnio,Cndida Manuel, Carolina Dumbrovsky, Clayton Muchanga, Dino Miranda,

    Eunice Ronda, Gizela Nguelume, Iolanda Lipangue, Isabel Gorjo Santos, Hilrio Medina, Jeremias Langa, Joo Luzo, Leop-

    oldina Luis, Limpo Zambo, Masha Tuzine, Nayra Issufo, Nilza Macamo, Osvaldo Inlamea, Ricardo Magaia, Sabir Vasco, Zito

    Ossumane, Colunistas: Eduardo Cruz, Issufo Ibrahim, Jos Bate Efoge, Mohamed Naguib, Nivaldo Thiery, Sara Grosso, Srgio

    Vieira, Ktia Vanessa, Fotograf as: Flashphoto, toosexyonline, Fracncey Zaute, Banda Desenhada: Filipe Batista Design Gr

    co e Paginao: Rui Batista, Departamento Comercial: MozVisao, Lda, Secretariado Administrativo: Indira Mussa

    PRESIDNCIA

    Armando Emlio Guebuza

    Presidente da Repblica de Moambique

    O Presidente da Repblica, Armando Guebuza, disse serundamental que os trabalhadores moambicanos estejamsempre a altura de acompanhar todos os desenvolvimentos domercado de trabalho e suas exigncias uturas.

    O Chee de Estado alava na provncia meridional de Ma-puto, na sesso de abertura do 6 Congresso da Organizao

    dos Trabalhadores de Moambique (OTM), que entre vriostemas de interesse da agremiao vai escolher novos membrosdirectivos.

    Guebuza destacou a importncia do incentivo ormaoprossional, a auto-superao constante e a mobilizao dostrabalhadores no sentido de no se contentarem com os seusactuais nveis de ormao prossional.

    A OTM-CS deve aprimorar a sua capacidade e proactividadepara lidar com estes novos desaos e preparar os seus asso-ciados para esta nova realidade, disse o presidente, que exor-tou os trabalhadores a aderirem ormao prossional, comoorma de enrentar diversos desaos.

    O estadista moambicano reeriu que o governo tem man-

    tido dilogos constantes com os sindicatos e os empregadores,atravs da comisso consultiva do trabalho, como orma de re-colher subsdios sobre assuntos de impacto na vida dos trabal-hadores e dos empregadores.

    Guebuza, que historiou sobre o percurso da agremiao,disse que a OTM-CS uma organizao politicamente madurae socialmente testada, que nasce no alvor e ervor da inde-

    pendncia do pas, depois de uma participao bem-sucedidano processo de transio iniciada em 1974.

    Por seu turno, o presidente do OTM-SC, Carlos Mucareia,revelou que a agremiao tem registado um desenvolvimento,o que justica o actual aumento dos sindicalistas para cerca de130 mil, 15 sindicatos a nvel nacional liados, 1400 estruturasde pontos sindicalistas em todo o pas.

    Ainda sobre o desenvolvimento registado pela OTM-SC,Mucareia disse que a organizao conta actualmente com 19organizaes sindicais de mbito regional, nacional e conti-nental, com quem tem relaes de amizade e cooperao.

    trabalhadores devem acompanhar odesenvolvimento

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    O maior evento de moda da capital, o MozambiqueFashion Week (MFW) est de volta. O evento lanado estaem Maputo, contou com a presena de estilistas, mod-elos e apreciadores de moda. A oitava edio prometemuitas surpresas.

    Tal como no ano passado, a organizao vai incluirno programa de 2012 o concurso escolas e o concursodjs para promover e divulgar trabalhos realizados por

    jovens universitrios que aspiram um dia pisar grandespassereles. Aos djs da praa eito o convite para criarem

    beats prprios para os desles de moda.

    O MFW 2012 vai ainda promover a sensibilizao dasociedade em relao ao combate e preveno contra ocancro da mama, para alm da componente de moda.

    As incries para participar no Mozambique FashionWeek vo ter incio na prxima segunda-eira, dia 9 etero a durao de dois meses.

    Para a presente edio, o MFW dar continuidade a

    duas vertentes introduzidas na edio passada, o Mo-

    zambeat (um desao lanado aos DJs moambicanos

    para criao de msicas dirigidas exclusivamente para

    o evento) e MFW School (um concurso para jovens

    estudantes que tm como sonho ser estilistas).

    Para a primeira vertente, esta edio conta com al-

    guns dos Djs de renome na praa, nomeadamente Dj

    Wireless, Dj Cidinho, Dj Celsinho, Dj Jnior, Dj Bu-

    cho e Dj Serito, que iro tocar nos After Partys do

    Vodacom MFW 2012, culminando com produo de

    um CD contendo as msicas dos Djs vencedores.

    J para a segunda vertente os participantes iro

    beneciar de uma sesso de formao com estilistas

    estabelecidos, recebendo o grande vencedor valiosos

    prmios.

    Vodacom Mozambique Fashion Week contar com

    a presena de vrios estilistas nacionais desde young

    designers e estabelecidos. Contar tambm com es-

    tilistas pan-africanos e ainda com a presena de Fti-

    ma Lopes, uma das maiores estilistas portuguesas de

    todos os tempos, com mais de 18 anos de carreira, que

    este ano deslou as suas propostas Outono/Inverno

    2012/13 na moda de Paris que ir presentear o pblico

    moambicano com as mesmas.

    CAPA

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    Kastelo Bravo, nome artstico de Pedro Armando Pin-ho, decidiu abraar a msica nos nais da dcada de 90.Passou por vrios estilos musicais, at que encontrou oseu, o kuduro moda moambicana, que j um sucesso

    nas pistas de danas, no andasse o tema Tchere Tcherena boca de todos.

    Aps vrios anos a tentar singrar como msico, eisque aproveita uma queda da popularidade do pandza edzukuta para tornar-se conhecido e a decidiu optar pelonome de Kastelo Bravo, para travar de orma brava aquiloque ele chama de evaso de estilos que abaavam aosritmos moambicanos que eram tocados nas discotecas.

    Cantei, rap, ragga, hip hop e outros estilos e com a

    queda do pandza e dzukuta decidi optar por um estilopara que os moambicanos pudessem ter um estilo quepudessem danar nas discotecas e estas, da que decidiazer o kuduro moda moambicana, contou o msicosobre esta sua aposta que acabou sendo acertada, tendoem conta que da para rente o seu nome e estilo de msi-ca passou a constar nas preerncias dos DJs das rdios ediscotecas moambicanas.

    Quando questionado sobre como que conseguiuazer com que os moambicanos passassem a gostar do

    seu kuduro em detrimento do produzido pelos angola-

    STARS

    Kastelo Bravo eo kuduro

    nos, Kastelo Bravo respondeu com um sorriso armando:para mim oi admirvel, a orma como os moambicanosreceberam o meu kuduro, tendo em conta que os angola-nos so os donos deste estilo, tive que colocar alguns el-

    ementos ligados cultura moambicana para que tivesseum toque dierente e que acabou tendo aceitao, disseKastelo Bravo.

    Kastelo Bravo acredita que esta sua aposta vai projec-tar a sua carreira no s ao nvel nacional, mas tambmora de portas, at porque o kuduro um ritmo no stocado por angolanos e moambicanos, mas tambmpor portugueses, por exemplo e o estilo mais danandoem quase toda parte do mundo.

    Tenho inormaes que a minha msica est a to-car em Portugal, Noruega e na rica do Sul e para mimesse um sinal da aceitao internacional, disse KasteloBravo para depois acrescentar que o acto de convida-rem-me para concertos internacionais como o do BurakaSom Sistema outra porta que se abre para a projecointernacional.O sucesso de Kastelo Bravo nas pistas dedanas tem como origem o tema Tchere Tchere que muito tocado e est na boca de todos, at das crianas,tendo merecido a escolha para uma campanha publici-tria de um distribuidor de televiso por satlite que op-

    era em Moambique.

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    31.NOVEMBRO.201211POESIA

    PoesiaCom poesia

    lavomeu rostodisparatado

    e garrantomeusonho alcanado,

    Compoesia,

    oioocantarolar

    da maisdesanadavoz daandorinha

    emdiasde gloriosa cantoria

    Poesiaminha..!

    louvo-te,eubemsei quemetrazes

    com essesaresarrebitados,

    umcoraopurode bondade

    cheiodeviver devontade

    Com poesia

    meussonhos fuem com alegria,

    meu gritosoasonsderimas

    rimassurgidas deversos

    decompostas einexoraveis estroes

    Tempestades da vida,chuvas da morte

    Nuvens voam voam voam!Tempestades trepamMarulham no tnelEscadotes aparecem

    DesaparecemChuva (me)Escorem (me),Descorem (me)Santidades.Vulces aogam (me)Merre (me)DivergnciaDe desejo (me)O mundo que (me)Sabe (me)Trepa (me)Enm

    (me) morte (me).

    Ana Goetsa

    Lily dos Amures

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    A par do mercado de combustveis, o mercado de rangos, especialmente congelados,

    um dos que mais tem se alado nos ltimos tempos, principalmente pela incapacidade dos nos-sos produtores em produzir, armazenar e comercializar, a baixos custos, o suciente para cobrira procura nacional.

    O estado moambicano decidiu restringir a importao de rangos, obrigando os importa-dores a no exceder uma quantidade mxima de quilogramas de rango por ms. Portanto,h necessidade de reetir sobre o impacto que essa medida poder ter sobre os agentes domercado, desde os produtores at os consumidores.

    Impacto sobre o mercadoA verdade que essa medida oi tomada por presso dos produtores nacionais, quese viam incapazes de concorrer com os produtores estrangeiros, principalmente os do Bra-

    sil, Argentina e rica Sul, que ao entrar no mercado nacional custavam cerca de 70 meticais*.Em 2009, para pressionar o governo no sentido de restringir as importaes, os produtores,sob chancela da Associao Moambicana de Avicultores, sacricaram cerca de 26 mil pintos.Essa medida chamou a ateno da opinio pblica nacional sobre a situao desesperada dosprodutores nacionais.

    Ora, independentemente das intenes, o certo que hoje mais caro consumir rango doque antes. Se antes dessa medida o rango custava cerca de 70 meticais (pouco mais de US$2,80 taxa de cmbio de 25 meticais), hoje, este rango custa cerca de 110 meticais (US$4,40), penali-

    zando desse modo o consumidor que perde poder de compra.Com esta medida restritiva, muitos moambicanos esto impedidos de consumir a carnede rango, porque esta se tornou mais escassa e portanto mais cara. Ademais, a medida levantaoutras questes sobre o que interessa aos moambicanos: a escassez de rango para que pou-cos possam consumir ou a abundncia de rango para que a maioria possa consumir? A quemo estado deve proteger: aos consumidores, que so a maioria da populao, ou a minoria queso os produtores? O que o estado deve avorecer: a produo nacional que torna o rango maiscaro, ou as importaes que trazem preos baixos para os consumidores? Essas questes, que partida parecem simples, so importantes porque no nal acabam decidindo o nvel de vida dapopulao. Pois com a escassez vem o aumento de preos! Se os preos orem elevados, certosestratos da sociedade, com menos poder de compra (em Moambique, mais de metade da pop-ulao vive abaixo da linha da pobreza) estaro praticamente proibidos de consumir o rango.

    Para o bem dos moambicanos, desde os produtores, passando pelos comerciantes, at osconsumidores, seria melhor que o estado no restringisse as importaes, mas sim a judasse osprodutores atravs da reduo da carga scal sobre a criao de rangos. Assim, esses produ-tores teriam capacidade de produzir e colocar no mercado a preos competitivos.

    Se mantivermos a restrio, os produtores no vo se preocupar em melhorar a qualidadedo seu produto, porque j tm mercado garantido, penalizando assim o consumidor, que ob-rigado a pagar mais caro por um produto de menor qualidade.

    Essa restrio e a consequente escassez e aumento de preos, para alm de reduzir o poderde compra dos consumidores, tem outros eeitos sobre a economia, pois reduz a capacidade depoupana e investimento de outros trabalhadores e produtores. Para ilustrar o que estou a dizer,vou emprestar o raciocnio de Frdric Bastiat publicado na sua clebre coletnea de ensaios.Vejamos o caso do meu tio, Fernando, que agricultor. Vivendo com a amlia na cidade de Tete,ele cultiva batata reno no planalto de Angnia, Provncia de Tete, que ca a mais de 1700kmda Cidade de Maputo (capital e maior centro de consumo do pas). O Tio Fernando est apos-tando em aumentar a sua produo, tanto que h dois anos decidiu especializar-se no cultivoda batata, que ele acha que importante para a dieta dos Moambicanos, tal como o rango.Antes da restrio importao, a sua amlia consumia 3 rangos por semana, o que lhe custava210 meticais. Mas agora, porque ele obrigado a consumir produto nacional, ele tem que gastar330mtn pela mesma quantidade de rango. So mais 120 meticais que ele tem que pagar pelomesmo produto, com menor qualidade, alis, pelas razes acima citadas.

    Bom, se o objetivo proteger os postos de trabalho, acredito que, se o tio Fernando cassecom os seus 120 meticais, ele poderia contratar mais um trabalhador para lhe ajudar a aumentara produo de batatas nos seus campos, assim tambm continuaria protegendo o trabalho.Se admitirmos que a cada semana cerca de 120 meticais so retirados a cada uma entre 1 mil-ho# de agregados amiliares residentes nas zonas urbanas moambicanas (o rango conge-lado consumido quase que exclusivamente nas zonas urbanas), veremos que semanalmente

    poderamos poupar cerca de 120 milhes de meticais (cerca de US$4 milhes) por semana,que o meu tio e outras amlias moambicanas poderiam reinvestir em reas mais rentveisou mesmo na produo agrcola, contratando mais trabalhadores e adquirindo mais insumosou mesmo poupar atravs do depsito bancrio. Ora, esse valor todo retirado das amliasmoambicanas a cada semana para se proteger a uma industria avcola.

    Ora, as batatas do tio Fernando so igualmente importantes para o pas. Tambm empre-gam muitos moambicanos. Dado que ele tambm tem diculdades para colocar o seu produtono mercado de Maputo, porque Deus lhe destinou a estar longe do Maputo, ele prope que ogoverno aprove uma medida que restrinja a importao de batatas, principalmente da rica

    do Sul, pois assim ele poderia proteger e criar mais empregos. Assim, ele me pediu para redigir

    uma petio a Sua Excelncia o Ministro das Finanas, pedindo uma proteo igual que osavicultores tm. claro que seria justo, porque, assim como o rango, a batata igualmenteimportante para os moambicanos, alis, porque s vezes so companheiros no mesmo prato.

    obvio que se tio Fernando, produtor de batatas, tambm tem direito a proteco dasuas batatas, porque, como os rangos, so igualmente importantes para o pas, sou oradoa concluir que o produtor de leite tambm tem direito, porque este tambm bsico para adieta de todo o moambicano. Assim por diante, tambm o produtor de milho, arroz, acar,cimento de contruo, ca, arroz, carne bovina, ch e a lista seria to enorme que poderiamabrir vrios departamentos para assessorar os produtores a escrever um bom requerimentopara pedir a proteo das suas atividades. Alis, a o problema seria como escolher as reas daeconomia que o governo vai beneciar com protecionismo. claro que as mquinas de lobby ecorrupo acabariam por dominar o sistema, criando grandes conitos entre os consumidores eos produtores, entre aqueles que precisam dos produtos a preos baixos e os que se beneciamcom a restrio e escassez destes produtos.

    Mas porque tudo o que se az tem um custo e consequncias, tais medidas levariam amedidas semelhantes de retaliao por parte de outros pases. E a teramos que voltar para1929, para ver o que aconteceu quando os EUA decidiram restringir as importaes. Naquelaaltura, os EUA j estavam em crise econmica, com quedas sucessivas na bolsa de valores deNova Iorque, mas o Senado, apoiado pelo ento Presidente Herbert Hoover, atravs da amosa

    SmootHawley Tarif Act decidiu aplicar medidas restritivas contra a importao de mais de10 mil produtos. A verdade que tal medida s piorou a situao, pois outros pases comoo Canad e alguns europeus retaliaram com a mesma medida, azendo decrescer o comrciomundial e o produto interno bruto desses pases. Para citar apenas um exemplo, o PIB dos EUAcaiu cerca 50% em 1929-1933.

    Portanto, h necessidade de aprender com a histria, e mais ainda para um pas como onosso que est num processo de integrao regional da SADC. Num mundo globalizado comoo que vivemos hoje, cada vez mais dicil proibir a livre interaco entre as pessoas. cada vezmais natural a interaco entre as pessoas de todo o mundo, partilhando e trocando momentose recursos que tornam as suas vidas melhores. Qualquer restrio a essa ordem natural az comque as pessoas continuem praticando a sua ordem natural, embora escondidos das autoridadesestatais, avorecendo a corrupo. Portanto, como vimos acima, mais uma vez a restrio criaoportunidade para a corrupo.

    ConclusoMoambique um pas que est no processo de integrao regional da SADC, o que em

    si motivo suciente para ir dotando os seus empresrios de cultura de concorrncia, pois embreve j no poderemos restringir mais a entrada de vrios produtos da SADC.

    Esta integrao regional mais importante ainda num pas pobre, que depende da ajudaexterna em cerca de metade do Oramento Geral do Estado, quer em orma de crditos, querem orma de donativos.

    O estado deve trabalhar no sentido de criar condies que promovam o empresariadoatravs da reduo da carga scal ao invs de az-lo custa da reduo do poder de comprados consumidores, pois tal pode levar a situaes de corrupo, conitos e outros males paraa sociedade.

    A sociedade no deve olhar para essas restries e aumentos de preos de orma im-pvida, h que par ticipar, questionar e contribuir no sentido de encontrar solues que visemresolver os problemas beneciando, se no todos, pelo menos a maioria a populao.

    Por ltimo, se Moambique quer se armar no panorama internacional e da melhorar ascondies de vida da sua populao, sejam eles produtores, importadores, comerciantes ouconsumidores, o pas deve apostar na produo especializada e em escala de certos produtosem que tem maior vantagem comparativa em relao aos outros pases da regio e do mundo.E a resposta pode estar na aposta num setor privado capacitado para concorrer num mercadolivre, porque o uturo aponta nesse sentido.

    Por: Henriques Viola o Diretor Executivo do Centro de EstudosMoambicanos e Internacionais (CEMO), com sede em Maputo.

    FONTE:www.ordem

    livre.org

    O.LIVRE

    Mercado nacional de rangos versusrestrio das importaes: umareexo necessria

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    No uma certeza que o rival para o uturo Maserati Ghibli,Mercedes Classe E e BMW Srie 5 se venha a chamar Pajun,mas rumores indicam que o nome ser uma orma de ligaoao Panamera. Quanto ao estilo, ser muito semelhante ao doPorsche Panamera Sport Turismo Concept.

    O novo modelo ter recebido luz verde da administraoda Porsche, depois de provada a viabilidade comercial de ummodelo que ocupar o espao entre o 911 e o Panamera, nocorao do segmento D onde esto as trutas Mercedes E eBMW Srie 5.

    O nome Pajun ser uma orma de ligar o modelo mais

    pequeno ao Panamera, contrao do nome Panamera Jnior.O modelo s estar venda em 2016 e poder surgir com umagama completa, onde no vai altar uma variante de apenas

    MOTORES

    duas portas e at pode surgir uma carrinha.A plataorma ser a nova MSB do grupo VW, que receber

    os novos modelos da Bentley e ser a base da segunda geraodo Panamera. O Pajun ter trao traseira ou integral. Porm,a Porsche pode optar por usar a base do Macan, a plataormahbrida MLB e que ser a base do Audi A4 e do A7.

    No que toca a motores, os blocos a gasolina estaro emdestaque, mas como sucede nas gamas Panamera e Cayenne,um bloco diesel e uma verso hbrida estaro em cima da mesapara o novo modelo.

    O objetivo da Porsche e, em ltima instncia, do grupo VW,

    petiscar uma boa parte das vendas do segmento E Premiumque vale, na Europa, 970 mil unidades e que em 2019 chegar amais de 1,3 milhes de veculos.

    Porsche Pajun: luz verde para a produo

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    J oi apelidado de estrela de rock do mundo tecnolgico. Rob Bishop neste momen-

    to o nico empregado a tempo inteiro da Raspberry Pi Foundation. O jovem evange lista doprojeto conhecido como o computador de 25 dlares passou por Portugal durante os trsdias da sexta edio do Sapo Codebits e esteve conversa com o TeK.

    Durante a entrevista explicou qual o conceito do Raspberry Pi e qual a importnciadeste projeto para alguns segmentos da sociedade: para o ensino e para os programadorestecnolgicos. Os tempos so dierentes e o Raspberry Pi promete acelerar essa mudana,ao dotar todos os interessados que queiram gastar cerca de 40 euros na compra de umdispositivo que tanto pode ser um centro multimdia l em casa como pode ser usada paraprojetos de robtica amadora.

    TeK: Qual o conceito do Raspberry Pi e da Raspberry PI Foundation?Rob Bishop: A Raspberry Pi Foundation neste momento composta por um conjunto

    de administradores (trustees) e de engenheiros, e todos eles trabalham num regime de vol-untariado, undado por Eben Upton, que trabalhava na Universidade de Cambridge e eraproessor de cincias da computao. Um dia ele descobriu que os novos estudantes nauniversidade estavam a ter diculdades e as notas estavam a cair, e isto mau porque setiveres cerca de 40 alunos a e ntrarem por ano e os licenciados orem cada vez piores, maupara a indstria e mau para a economia.

    Ento ele quis encontrar uma maneira de re-inspirar os midos a manterem-se nocurso de cincias e de aprender novas habilidades. E o que ele se apercebeu que na ge-rao anterior deles havia dispositivos como os Spectrum e aqueles computadores do ityoursel, e oi ento que percebeu como que iria ser o uturo e como este iria uncionar.Enquanto a nossa gerao est agarrada Xbox e iPad e a outros dispositivos, ele decidiudesenvolver o Raspberry Pi, uma plataorma computacional de 35 dlares do tamanho deum carto de crdito que e desenhada para ser um instrumento que permita aos jovensaprenderem, criarem e azerem projetos computacionais ou trabalharem conceitos relacio-nados com as cincias da computao. O Raspberry Pi como uma verso digital do Lego.

    E a ideia que isto consiga chegar at s escolas e as escolas possam apostar emreas como a eletrnica apenas gastando poucos dlares em vez de gastarem centenas dedlares, e ainda estamos a trabalhar nesse sentido. J vendemos meio milho de unidadese ainda nem completamos o nosso primeiro ano de negcios. Agora estamos a trabalharnum desenvolvimento de recursos educacionais para que possamos usar um pacote paraescolas, preparado para os proessores, mesmo para aqueles sem grandes conhecimentostecnolgicos, para que possam ensinar atravs do Raspberry Pi.

    TeK: Como que o Raspberry Pi pode mudar o sistema de ensino e as ormas de apre-nder?

    RB: No se trata tanto de o Raspberry Pi mudar o sistema, mais na perspetiva de aspessoas que mudem o sistema o aam usando o Raspberry Pi. Antigamente a educao deTI no Reino Unido era basicamente baseada nos produtos de sotware da M icrosot: como que se utiliza o Word, como que se cria uma olha de clculo. E ns queremos ver mais pro-gramao, queremos ver os midos a construrem algoritmos e a pensarem nos termos decomo os computadores uncionam, e esta uma excelente plataorma para aprender isso.

    O que ns queremos que os midos em vez de serem apenas consumidores de con-tedos, possam ser criadores de contedo. Em vez de ligarem a Xbox televiso atravs doHDMI para jogar, agora podem ligar o Raspberry Pi televiso e azer robs, escrever os seusprprios jogos ou azer websites. tudo acerca de azer coisas, em vez de apenas consumir,e ao azer isto aprender com o processo.

    TeK: Que exemplos a Raspberry Pi Foundation tem de jovens que estejam a azer estetipo de atividades?

    RB: Fizemos uma competio de programao no vero para jovens, em duas catego-rias: at aos treze anos e dos catorze aos dezoito anos, e oi muito bom aquilo que oi con-seguido. Eles zeram programas eletrnicos educativos, zeram jogos, zeram servidoresWebE incrvel ver o que os midos conseguem azer quando lhes so dadas as erra-mentas. Esta uma maneira pouco cara de azer coisas incrveis e por isso que todos osque aqui esto (no Codebits VI), esto aqui, para criarem coisas espantosas, e esta tambmuma maneira acessvel de os estudantes desenvolverem projetos.

    TeK: E o que que o Raspberr y Pi pode azer pela comunidade de programadores?RB: Esse um aspecto interessante. Todo este conceito de inspirar e criar, e de aprender

    e azer coisas, isso prolonga-se por toda a nossa vida e no apenas quando somos jovens.Temos assistido a muitos adultos que j tinham alguns conhecimentos de computao,muitos Web developers, pessoas que costumavam desenvolver aplicaes. Mas ainda ex-istem muitas pessoas que que no tm necessariamente os skills de computao, e esto

    a usar o Raspberry Pi como um brinquedo para, por exemplo, azer arcadas e lanar servi-

    dores Web, entre outros tipos de projetos. Consegues azer coisas de baixo nvel o sucientee at criar um sistema operativo que corram nestes computadores. Nem todas as pessoasconseguem escrever um sistema operativo complexo para usar num Macbook, mas nestepodes at criar o teu prprio sistema operativo para o Raspberry Pi. E isso muito xe.

    TeK: Quais oram os principais desaos em construir um computador to pequeno?RB: Este produto mais uma inovao de negcio do que uma inovao de engen-

    haria. A engenharia no nada de estrondoso. Mas o que oi engenhoso oi gerar o lucrosuciente, atravs das 500 mil unidades vendidas, e atravs dos undos externos. O Rasp-berry Pi inteiramente a utossustentado e isso oi engenhoso.

    Tivemos que trabalhar com distribuidores e certicarmo-nos de que produziriam ovolume suciente para vender em redor do mundo. Ainda existem problemas e existempessoas que tm tido diculdades em conseguir comprar o Raspberry Pi, mas vejamos,quando consideramos que eramos apenas uma empresa de apenas cinco ou seis pessoas ede termos conseguido vender meio milho de unidades espantoso.

    Eu entendo que seja chato para as pessoas terem que esperar pela encomenda, masessa parte est a melhorar agora, e acredito que at meio de dezembro todas as encomen-das tero sido despachadas. A Farnell tem stocks em Portugal, e os nossos amigos da Inmo-tion tm vendido todo o m de semana, por isso sim, estamos numa posio boa.

    TeK: Como que oram os workshops aqui no Sapo Codebits?RB: Foram excelentes. Tivemos 120 pessoas inscritas para seis workshops de uma hora,

    divididos por dois dias, e tivemos uma grande adeso porque havia muitas mais pessoasque queriam vir. E ainda ontem tivemos uma la de pessoas para comprarem o RaspberryPi e tivemos que os racionar a um por pessoa, mas mesmo assim venderam-se todos. Achoque podamos ter duplicado o nmero de Raspberry Pi e ainda assim teramos vendidotudo.

    E isso acontece provavelmente porque eu consigo ver que existe muitas pessoas emPortugal interessadas em hacking, existem muitas pessoas criativas em Portugal, e essacombinao de tecnologia e de ser criativo parece ser muito engraada. E estou desejosode voltar no prximo ano.

    TeK: E como tem sido o Sapo Codebits at ao momento?RB: Tem sido antstico. Tem sido um evento muito xe. Est muito bem organizado,

    gosto muito de trabalhar com o Celso, estivemos a trabalhar nas arcadas juntos, e malconsigo esperar para ver os projetos nos quais as pessoas tm trabalhado e que vo serapresentados, aposto que vo aparecer alguns antsticos. Existem at alguns projetos queesto a utilizador os Raspberry Pi como componente. Demos alguns Raspberry Pi para al-guns projetos para ver o que eles conseguiam azer e sim, tem sido um tempo bem passado.

    TeK: Que tipo de projetos esto a usar o Raspberry Pi?RB: Eu acho que um grupo est a trabalhar numa espcie de mquina de otograas

    que vai permitir que as pessoas interajam com o processo de captura de otograas, atravsdo Raspberry Pi. Apesar de o conceito ainda ser um bocado vago, parece-me muito porreiroe espero que possamos ver mais projetos como este.

    TeK: O que diria a um portugus que no sabe nada sobre o Raspberry Pi?RB: Diria que o dispositivo apel a a dois tipos de pessoas. Para as pessoas que percebem

    de computadores, e provavelmente estes j conhecem o Raspberry Pi como uma excelenteplataorma para azer coisas e as 120 pessoas que estiveram aqui provam-no. E tambm bom para aquele tipo de pessoas que podem at nem saber nada sobre computadores masque querem aprender um pouco de programao, que queiram construir um centro multi-mdia ou uma plataorma barata para os midos. Por poucos euros podes apenas comprare experimentar coisas com o Raspberry Pi, no um investimento assim to grande e aspessoas podem simplesmente ver o que acontece.

    TeK: Quais so os prximos passos do projeto?RB: Neste momento estamos a comercializar o modelo B, e vamos vender um modelo

    A nos prximos meses, que vai estar venda em todo o mundo. O novo modelo parece-seexatamente como o modelo B, mas no tem a conexo de Internet nem o chip de network.Esse modelo vai ter um menor consumo de energia e vai custar 25 dlares. Vai ser ideal paraa rea da robtica ou para as escolas, ou at mesmo para aqueles que usem o Wi-Fi comoligao principal. Vo sair ainda modelos com cmara integrada, que vo gravar em FullHD e vo captar imagens de cinco megapixis: estes tambm vo custar 25 dlares e vochegar nos prximos meses.

    HI-TECH

    Este produto mais umainovao de negcio doque uma inovao deengenharia

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    PALAVRASSOLTAS

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    Juventude Agenda Nacional e Prioridade de Governao

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    Novo estudo diz que as mulheres preerem o sexo. Concorda?Investigadores norte-americanos revelam que os homens so

    mais elizes se recebem carcias, enquanto as mulheres preerem sexo.Ser que os portugueses querem o mesmo?

    Um estudo realizado com casais de meia-idade pelo Instituto Kin-sey da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos da Amrica, deitapor terra tudo aquilo em que sempre se acreditou sobre comporta-mento sexual entre gneros.

    De acordo com a pesquisa, no so as mulheres que valorizammais os preliminares mas sim os homens. Enquanto eles centram asatenes nas carcias, elas preerem ao. Estaremos perante uma rev-oluo sexual? Com a ajuda da sexloga Marta Craword, descubra o

    que explica este comportamento e o quanto uma relao duradourapode ser determinante para uma sexualidade satisatria.

    Ternura masculinaSempre gostei de sexo com tudo a que tenho direito. Incluindo

    preliminares. A troca de carinhos undamental para que o ato em sicorra naturalmente e consiga alcanar o prazer pleno, revela SniaFerreira. A consso desta sioterapeuta, 42 anos, a mais comumentre as mulheres.

    No entanto, aps analisar a importncia do prazer sexual, dosbeijos e dos abraos, em relaes de 25 anos (mdia), o estudo, queenvolveu mais de mil casais entre os 40 e os 70 anos de Espanha, Bra-sil, Alemanha, Japo e EUA, concluiu que os homens que so alvo decarcias por parte das companheiras so trs vezes mais elizes do queaqueles que no tm aeto. As mulheres, por sua vez, no consideram

    que os mimos tenham grande impacto na satisao sexual.Relaes rustradasSer que as mulheres maduras esto mais independentes? Se-

    gundo Marta Craword, a resposta no. Regra geral, as mulheresque so muito apressadas para chegar ao sexo no se sentem bemcom a sua sexualidade ou relao. Sabem que isso az parte do casa-mento, que tm de satisazer o parceiro, portanto, do-lhes sexo, masem doses pequenas. Evitam os preliminares e vo diretamente ao as-sunto, arma.

    Com esta rapidez para chegar meta, o prazer eminino passapara segundo plano. Nada que as incomode. Prioritrio cumprir atarea, evitando abraos e beijos. Ao longo dos anos, a mulher de-ixa de se relacionar aetivamente com o companheiro para no dar aideia de que est disponvel para mais. Adota uma atitude centradaem si, acrescenta a sexloga. Os homens reclamam por uma atenoperdida.

    Sexualidade descontradaOutra das concluses retiradas do estudo que, para as mulheres,

    o sexo melhora com o tempo, com resultados rancamente satisatri-os aps 15 anos de unio. Este ponto de viragem surge numa altura

    em que elas assumem melhor as suas curvas, tornam-se mais desini-bidas e libertas, o que pode ganhar outros contornos quando os lhossaem de casa. Mas nem tudo linear. Para Marta Craword, cada caso um caso.

    Se a mulher chega aos 25 anos de casamento com um parceirointeressante, com humor, acredito que se sinta mais liberta e a relaopossa ser reinventada, sublinha. O acto de estar na menopausa, semreceio de engravidar, ou numa ase prossional estvel tambm ex-plica uma relao mais descontrada. No entanto, se houver um esva-ziamento em termos de conjugalidade, o relacionamento sexual nomelhora. aquela zona vulnervel a situaes extraconjugais, alerta.

    Mente e corpo sos

    Ainda de acordo com os investigadores, os homens so mais el-izes se estiverem de boa sade e tiverem bom desempenho sexual,sendo importante para eles que a parceira atinja o orgasmo.

    medida que a idade avana, certos problemas sicos ou mentaisinuenciam o desempenho e o bem-estar sexuais.

    Com o tempo, os homens vo tendo diculdades erteis ou ejacu-latrias, menos mobilidade, enquanto as mulheres perdem a lubrica-o, principalmente na menopausa.

    Sempre que o sexo associado a uma dor ou mal-estar sico, evi-ta-se. Ignoram, muitas das vezes, que o coito no a principal ormade prazer e a masturbao tambm sexo, arma Marta Craword.Para a especialista, os homens preocupam-se, quase sempre, com oorgasmo da mulher. Mais do que elas. Caso contrrio, podem car apo e gua. Ainda assim, 80 por cento dos casais inquiridos neste es-

    tudo armam estar satiseitos com a sua relao e 60 por cento apre-ciam a sua vida sexual.

    Felicidade a doisOs 4 conselhos de Marta Craword para uma sexualidade plena:

    1. DilogoDiga aquilo de que gosta e o que sicamente lhe causa descon-

    orto, sem nunca ceder a presses ou imposies.2. Tempo undamental. A rapidinha unciona com amantes porque a

    tipologia da relao. O casal deve ter tempo para si, para danar, tervida social, sentir desejo, seduzir

    3. NamorarAlimente a chama com mensagens ou teleonemas, durante o

    dia. Faz-lo apenas duas horas antes de ir para a cama, pouco. Ospiropos ou elogios s vezes tambm caem bem.

    4. Jogos erticosAlgumas prticas, que incluem a masturbao, ajudam o casal a

    gerir o seu tempo e espao, explorando o corpo do parceiro.

    SENSUAL

    Sexo ou abraos?Eis a questo!

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    Sapo desportowww.sapo.mz

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    41.Sesso Ordinria. - 27 de Novembro de2012

    O Conselho de Ministros realizou, no dia 27 deNovembro de 2012, a sua 41.

    Sesso Ordinria.Nesta Sesso, o Governo apreciou e aprovou

    o Decreto que aprova o Estatuto Orgnico doFundo de Investimento e Patrimnio do Abas-tecimento de gua, abreviadamente designadopor FIPAG.

    Constituem objectivos do FIPAG, nomeada-mente:

    - Agir, em nome do Estado, como interlocu-tor principal com o operador privado e gerir oprograma de investimento pblico e privadonos sistemas de abastecimento de gua que lhe

    orem conados e os bens operacionais e de ex-plorao aectos aos sistemas de abastecimentode gua que lhe orem conados, a ttulo tran-sitrio e pelo perodo estipulado;

    - Delegar a explorao ou a gesto dos siste-

    mas de abastecimento de gua a entidade dedireito privado e proceder ao seu acompanha-mento e superviso;

    - Promover a rentabilidade dos servios deabastecimento de gua, atravs da participaonas sociedades, bem como a capacitao e de-senvolvimento de operadores nacionais.

    O Conselho de Ministros apreciou e aprovouainda o Balano da Pescaria de Camaro, noBanco de Soala Campanha de Pesca 2012. eas perspectivas para a elaborao da Estratgiapara o Desenvolvimento da Pescaria do Atum.

    Ainda nesta Sesso, o Conselho de Ministrosapreciou as inormaes sobre:

    - A III Conerncia Nacional sobre Mulher eGnero;

    - A IV Sesso do Frum de Consulta de Terras;

    - A 24. Reunio do Comit de Ministros doComrcio da SADC;

    - A Fbrica de Anti-retrovirais;- Movimento de Navios e Carga nos Portos.

    Alberto VaquinaPimeiro Ministro

    C.MINISTROS

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    Passados cinco meses, Kristen Stewart quebra o silncio peranteos media e ala do caso que teve com o realizador Rupert Sanders,de lmes como A Branca de Neve e o Caador onde a atriz person-agem principal.

    Quando questionada sobre a orma como lidou com a imprensaaps o deslise, Kristen Stewart diz ter enrentado dias diceis que azeram esconder-se das cmaras dos media e otgraos.

    Kristen, que recentemente participou no lme Pela Estrada Fora,pediu desculpas aos seus s dizendo, numa entrevista ao Newsweek,que no era a sua inteno deixar os seus s uriosos e desapontados.

    Na mesma entrevista a atriz disse que o que aconteceu no umacoisa terrvel mesmo quando se amado ou odiado. Reeriu ainda que... honestamente, eu no me importo porque no oi o que aconteceuque me vai impedir de azer as minhas coisas

    Apesar de se sentir ainda um pouco desconortvel com tudo o

    que se passou nos media, a atriz esta a tentar ultrapassar essa ase e ademonstrar-se ao publico.

    Kristen chega a comparar-se as matrioskas dizendo que de caixapara caixa se vai demonstrar ainda mais. Eu estava a comear aechar-me e estava consciente disso, mas agora vou exteriorizar-mepara o mundo., disse a atriz.

    Depois da saga que a lanou para o estrelato ter acabado, Kristensentiu alvio ao ver que o seu status a nvel da ama permanecia, decerta orma, intacto. Arma ainda que cada projeto que inicia paraser acabado.

    Atualmente a atriz encontra-se possivelmente com mais doisprojetos cinematogrcos, nomeadamente Focus ainda em pr-produo e A Branca de Neve e o Caador 2, ainda sem conrmao.

    O actor e mestre de artes marciais, causou mais uma contesta-o, ao armar a uma revista chinesa Southern People Weekly, umapublicao quinzenal do Canto, no sul da China, que: Hong Kongtornou-se uma cidade de maniestaes. Antigamente, as pessoasdiziam que isso acontecia na Coreia do Sul. Agora Hong Kong,dizendo ainda que os residentes de Hong Kong protestam contraos dirigentes chineses, ou contra muitas outras coisas. Eles manies-tam-se contra tudo, As autoridades deveriam precisar os assuntos

    sobre os quais as pessoas tm o direito ou no de se maniestarem.J em 2009 as armaes de Jackie Chan caram mal aoreerir:Eu no sei se preervel ser livre ou no. Com demasiadasliberdades? Isso pode signicar o caos e acabar como em Taiwanarmando que demasiadas liberdades polticas podem derivar emcaos como em Taiwan.

    Todos este comentrios e armaes oram seriamente critica-dos Cyd Ho um deputado pr-democrata, que considera a estrelado kung u considerando-as catastrcas, armando mesmo queEle tornou-se rico e clebre justamente porque Hong Kong umacidade livre, que lhe deu a oportunidade de subir de estatuto so-cial. Essas oportunidades devem beneciar a todos. de lembrarque Chan nasceu em Hong Kong, na antiga colnia britnica, cujaadministrao transitou em 1997 para Pequim sob um estatuto de

    autonomia que garante o exerccio de direitos democrticos noaplicados no interior da China.Considerando tais armaes, Jackie Chan mostrou mesmo o

    seu ponto de vista, mas... sem liberdade onde estaramos?

    CINEMA

    Kristen Stewartquebra o silncio

    Declaraoespolmicas deJackie Chan

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    Truques que uncionam mesmo e que lhe permitem poupar dinheiroSeja para ugir crise e austeridade que marcam os tempos que

    correm ou seja porque gostam de utilizar produtos eitos em casa, hcada vez mais mulheres a voltar s mezinhas de beleza de outros tem-pos.

    Cerveja em vez de amaciador para o cabelo, rodelas de pepino paradesinchar os olhos cansados, mscaras de mel para hidratar a tez...

    Alternativas no altam! Madalena Alada Baptista, editora de belezada revista Saber Viver, experimentou durante alguns dias cinco produ-tos de beleza eitos em casa e diz-lhe se uncionam mesmo.

    Mscara acial

    Vai precisar de uma colher de ch de mel, uma colher de ch de natase meia colher de ch de ocos de aveia. De todos os produtos caseirosque experimentei, esta mscara acial oi a que mais me surpreendeue agradou. J sabia que o mel tinha propriedades suavizantes, mas amistura dos trs ingredientes deixou a minha pele mais macia do quequalquer outra mscara que experimentei at hoje. Depois de a deixaratuar durante cinco minutos, bastou passar o rosto por gua ria atcar completamente limpo.

    parte do ligeiro odor a natas com que quei, motivo pelo qualaconselho azer este tratamento noite antes de dormir, no h umdeeito que possa apontar mscara de mel, natas e aveia. A eccia garantida e nem senti necessidade de aplicar um hidratante de segui-da. Parecia que tinha seguido um minucioso protocolo de gabinete deesttica, com esoliaes, pulverizaes, mscaras e hidrataes, apli-

    cados por mos experientes. Mas no. Foi tudo conseguido em poucotempo e com ingredientes que tinha na despensa.

    Esoliante corporalVai precisar de uma mo-cheia de sal grosso e duas colheres de sopa

    de azeite ou leo de ssamo. Se desejar, junte uma gota de leo essen-cial de rosas ou lavanda. Decidi usar leo de ssamo em vez de azeite,com receio que este pudesse ter um cheiro demasiado orte. Misturei-o com o sal grosso numa tigela e levei comigo para a casa de banho.molhei o corpo com gua quente e esoliei-me calmamente com movi-mentos circulares, comeando pelos ps, passando pelas pernas, cox-as, barriga e costas, terminando nos braos.

    Voltei a ligar a gua e massajei os restos de esoliante at o removercompletamente do corpo. Para alm de sentir que o sal grosso tinha atextura ideal para remover as clulas mortas e a pele seca acumulada

    supercie do meu corpo, o leo de ssamo coneriu um grau de hi-dratao enorme sem deixar qualquer odor desagradvel. De qualquerdas ormas, aconselho-a a tentar az-lo com umas gotas do seu leoessencial avorito para poder sentir uma ragrncia especial ao longodo dia.

    Remdio natural para as olheiras

    Vai precisar apenas de um pepino cru. Pode usar tambm rodelasde batata crua ou saquetas de ch de camomila embebidas em gua.Conesso que j recorro a esta mezinha h algum tempo. Duas rodelasde pepino sobre os olhos ao m do dia, num momento de total relaxa-mento, um dos remdios mais ecazes que conheo para desinamaros papos da zona ocular, amaci-la e, melhor de tudo, atenuar as olhei-ras, um problema que me persegue desde tenra idade. O meu truque guardar o pepino no rigorco.

    Assim, quando estou deitada no so em total estado zen, vou rodan-do as rodelas de pepino e a sensao de rescura prolonga-se duranteos 20 minutos aconselhados pelos manuais. No estranhe, contudo, se,

    no primeiro contacto, sentir um ligeiro ardor. normal e nunca chega aser doloroso, antes pelo contrrio. Vai-se transormando numa rescuramuito agradvel. Experimente recorrer a esta mezinha todas as noites,antes de se deitar, e veja os resultados. depois, comece a espaar a suautilizao para duas ou trs vezes por semana.

    Amaciador para cabelos sem brilhoVai precisar apenas de uma cerveja. E se eu lhe dissesse que pode

    trocar o seu amaciador habitual por cerveja? Parece-lhe uma ideia es-tapardia? Eu tambm pensei que sim, at experimentar esta mezinhaoriginal. L ui eu para o duche com uma garraa de cerveja na mo e,depois de lavar o cabelo com o meu champ habitual, deitei um poucode cerveja sobre a cabea, massajei e deixei atuar dois minutos.

    De seguida, enxaguei com gua abundante, com medo que o cheiroa cerveja me perseguisse o resto da noite! Ainda a duvidar do poder

    amaciador da cerveja, penteei o cabelo e eis o meu espanto quandoconstatei que, de acto, cou super macio, sem qualquer resto daagradvel ragrncia a cerveja. Ainda por cima, depois de seco, estavacom um brilho e volume ora do normal. Adeus amaciador!

    Unhas mais brancasVai precisar apenas de um limo. Pode usar pasta de dentes bran-

    queadora e esreg-la nas unhas com a ajuda de uma escova de dentes.A receita to simples que no precisa de grandes explicaes.

    Basta espremer o sumo de um limo para uma tigela e mergulhar asunhas neste lquido durante cinco a dez minutos.

    Neste momento, pode estar a perguntar-se para que servir estamezinha. Est a ver aqueles dias em que no tem tempo de ir mani-cure, retira o verniz e as unhas cam amareladas e baas?

    Pois, com este remdio, a manicure natural est garantida. No meu

    caso, deixei as unhas de molho durante 10 minutos certinhos para queos resultados ossem visveis. As unhas caram muito branquinhas epolidas, eeito que durou alguns dias. Finalmente, arranjei uma soluoecaz para a alta de tempo que tenho.

    MODA

    Mezinhas debeleza caseiras

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    Neurologista explica por que dormimos e o que se passa no crebroenquanto o azemos

    Dormir uma necessidade to natural que, muitas vezes, no pens-amos nela. Mas precisamente por ser uma necessidade bsica quese torna importante.

    Provavelmente, sabe que essencial dormir oito horas por noite,mas j se perguntou porqu? O que acontece de to importante en-quanto dormimos para este conselho dever ser seguido risca?

    A resposta est nas actividades realizadas pelo seu crebro enquan-to descansa. Para sabermos ao certo o que acontece e como se pro-cessa, almos como o neurologista ngelo Soares, autor da obra Osono eeitos da sua privao sobre doenas orgnicas.

    Como se dene o sono?O sono um estado anatmico e uncional de no acordado, dedesligar da relao com o mundo exterior para que o crebro possatrabalhar para si prprio, dedicando-se s actividades necessrias aoseu uncionamento normal.

    O que que nos obriga a dormir?A nossa prpria estrutura anatmica e siolgica cerebral. Como

    qualquer mquina, o organismo tem necessidade de parar de vez emquando e descansar. Mas no se trata propriamente de descansar, jque justamente quando estamos a dormir que o crebro trabalhamais.

    Que actividades so realizadas pelo crebro enquanto dormimos?Durante o sono, o crebro desliga-se do ambiente exterior e anali-

    sa todas as suas unes e estruturas anatmicas, bem como as se-

    crees que precisa de libertar. Por outro lado, aproveita para repararleses que podem aparecer e complicar a actividade cerebral.

    Quanto memria, esta vai compilar os dados da inormaoamontoados, vai catalog-los e armazen-los correctamente demodo a conseguir, em qualquer altura, recuperar e usar essa mesmainormao. Que substncias so libertadas?

    A acetilcolina um dos elementos undamentais para o sono eno s. um neurotransmissor que existe nos terminais de neurniospraticamente em todo o corpo, incluindo o crebro.

    segregada ao ritmo do relgio biolgico, conorme as neces-sidades e a nalidade, da mesma orma que a noradrenalina ou nor-epinerina e outras. medida que umas aumentam, as outras dimin-uem. um processo de equilbrio constante.

    Qual o papel dos neurotransmissores?

    Qualquer uno do crebro elaborada nas clulas cerebrais, sen-do transmitida ao longo dos neurnios mediante a secreo de neu-rotransmissores. assim que se gera um eeito no neurnio terminalnum determinado rgo, seja o corao, o pulmo ou o intestino. Du-rante o sono, h secrees que so diminudas e outras aumentadas,de modo a poderem ser lanadas em circulao.

    A reparao de leses cerebrais uma das tareas do crebro du-rante o sono. De que leses se tratam?

    Podem ser leses uncionais, quando uma estrutura envolvida nouncionamento normal do crebro no est a 100 por cento, ou lesesanatmicas, que se vem quando se az um TAC ou uma ressonnciamagntica.

    Quando a pessoa est acordada pode haver uma tentativa dereduo desses problemas, mas as leses estruturais so undamen-talmente tratadas durante a noite porque h possibilidade de desviarmuito mais neurotransmissores nesse sentido. H uma reconstruo,de orma a reduzir e at curar a leso estrutural inicial. O que causaestas leses?

    Uma zona do crebro pode car perturbada por cansao ou a-diga e durante o sono que h uma recuperao siolgica dessasestruturas. Mas no caso de uma pessoa que apanhou uma pancadana cabea, que tem um acidente vascular cerebral (uma trombose ouuma hemorragia), ou outro problema, tambm durante o sono e, porexemplo, num estado de coma, que se az a recuperao dessa estru-tura. Pode comear durante o sono, com a ajuda de agentes estranhoscomo medicamentos.

    O sono interere na capacidade de armazenamento ou na ormacomo as memrias so armazenadas?

    Sim, mas undamentalmente na orma. A catalogao eita auto-maticamente. Se no or eita correctamente, as inormaes cam nagaveta errada e nunca mais se consegue recordar o que aconteceutal como se passou. Por outro lado, o actor emocional tem uma in-

    uncia muito grande no processo de catalogao e armazenamento.Recordar uma inormao proporciona uma sensao equivalente que ela originou quando se deu o acontecimento, seja de orma posi-tiva ou negativa. Assim, um acontecimento com conotao negativa armazenado de orma dierente, j que se evitar alar sobre isso paraevitar a sensao desagradvel.

    Dormir bem az com que nos esqueamos menos das coisas?A pessoa, quando dorme bem, tem melhores condies para uma

    capacidade de memria conservada: recebe a inormao, processa-a segundo os trmites habituais, cataloga-a, guarda-a no stio certo,como se osse numa gaveta e, sempre que necessrio, vai gaveta ea inormao correcta est l. Quando no se tem um sono reparador,tudo isso alterado num ou noutro sentido e alguma coisa ser preju-dicada ao evocar ou recuperar a inormao.

    No dormir bem pode vir a reectir-se distncia, segundo o siste-ma imunitrio, o sistema endcrino e muitos outros actores. No sa memria prejudicada, mas a sade alterada e as consequnciaspodem ser srias.

    SADE

    As unes do sono

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    Ao chegar a casa num dia de chuva e rio, sempre uma boa sensa-o entrar no conorto do lar!

    Actualmente existe uma grande variedade de salamandras e bio-lareiras com design de linhas contemporneas, verdadeiras peas dearte que combinam a uncionalidade e o design. Estes produtos tradu-zem um novo conceito de vivncia dos espaos, mantendo o carterromntico atribudo pelo ogo e combinando a tradicional uno deogo aberto com a irreverncia das linhas mais vanguardistas, sem osinconvenientes e perigos das lareiras comuns.

    Aliando uma esttica nica e um carter uncional, as propostasatuais quase relegam para segundo plano a uno de aquecimento.Os modelos de centro assuem o papel principal, reclamando para si oestatuto de alma do espao.

    Ao contrrio das salamandras, as biolareiras conseguem recriar oambiente proporcionado por uma lareira tradicional sem necessitarde quaisquer trabalhos de instalao ou chamin, acilitando a suamobilidade e substituio.

    As biolareiras so alimentadas a biotanol, um lcool de origemvegetal proveniente de acares de plantas. Assim nasce um novoproduto que no produz quaisquer umos, cinzas ou cheiros e que lib-erta unicamente vapor de gua e dixido de carbono numa percenta-gem muito baixa comparando com uma lareira tradicional alimentadaa lenha. Estas caractersticas permitem que as biolareiras possam serintegradas na decorao de qualquer espao, quer seja na sala, noquarto, na cozinha, ou at no exterior. A manuteno resume-se ape-nas carga de etanol.

    MOBILAR

    Uma poltrona, um so e at um biombo de pedra. Ter sido o mr-more o material eleito para esta coleo Louis XV goes to Sparta?

    Ser que assim ?A aparncia da coleo Louis XV Goes to Sparta de acto o mrmore, mas trata-se de um jogo de sensaes.

    Maurizio Galante, criador italiano que tem deambulado entrea moda e o design de interiores, e o criador israelita Tal Lancmanquiseram baralhar os nossos sentidos ao nos induzir para a rieza dapedra.

    Por isso, a imagem do mrmore Carrara, mas anal trata-se da re-produo da imagem num tecido, de seda e viscose, que reveste uma

    poltrona e um so que anal so da mais suave e conortvel espuma. um jogo que nos provoca uma reao de estranheza e surpresa. E

    esse ser mesmo o objectivo dos criadores.A editora da ideia a marca italiana Cerruti Baleri que tem esta pro-

    posta no seu ltimo catlogo.

    Dicas criativas: Salamandrase Biolareiras para aquecer edecorar a sua casa.

    Nem tudo o queparece: MaurizioGalante e Tal Lancman

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