visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

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FORNO DE CAL VISÃO GERAL Luciano Oliveira [email protected] 2013-07

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Esta apresentação mostra as principais partes do forno de cal em uma planta de celulose. O forno de cal é um equipamento de grandes dimensões, e tem função vital no processo kraft.

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Page 1: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

FORNO DE CAL

VISÃO GERAL

Luciano [email protected]

2013-07

Page 3: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

Localização no processo

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Page 4: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

Ciclo de recuperação kraft

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madeira celulose

Page 5: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

Introdução

• A produção de celulose utiliza o digestor como um equipamento-chave para efetuar o cozimento dos cavacos de madeira.

• Os agentes químicos principais de cozimento no digestor são o hidróxido de sódio (NaOH) e o sulfeto de sódio (Na2S), e estes encontram-se na forma de licor branco.

• Após o cozimento, o NaOH e Na2S são segregados, e vão para a caldeira de recuperação, a fim de iniciar o processo de regeneração.

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Page 6: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

Introdução

• Na saída da caldeira de recuperação, o NaOH e o Na2S a serem recuperados encontram-se na forma de licor verde bruto.

• Para se converter licor verde em licor branco, a cal é um componente essencial. Ela é misturada à água, e então adicionada ao licor verde, reagindo e transformando-o em licor branco.

• A cal adicionada não é perdida, pois ela será regenerada no forno de cal.

• Os caustificadores, juntamente com os equipamentos da queima da lama, formam o chamado ciclo da lama.

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Page 7: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

Diagrama básico

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Para digestor

Da caldeira de recuperação

Page 8: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

Planta de licor branco e caustificação

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Page 9: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

Objetivo principal da calcinação

• Regenerar a cal.

CaCO3 -> CaO + CO2

A cal regenerada servirá de químico auxiliar no processo de regeneração da hidróxido de sódio (NaOH) e sulfeto de sódio (Na2S).

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Page 10: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

Zonas do forno de cal

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Zona de secagem

Zona intermediária

Zona de resfriamento e

descarga

Zona de calcinação (queima)

Zona de secagem Evaporação da água existente na lama

Zona intermediária Aquecimento da água até a temperatura de calcinação

Zona de calcinação Conversão química do carbonato de cálcio. Lama acima de 760oC.

Zona de resfriamento Resfria a cal para descarga e armazenamento

Page 11: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

O Forno de Cal

• Tubo de aço de grandes dimensões, revestido internamente com tijolos refratários.

• Possuem leve inclinação (de 1,5o - 3o), que facilita o movimento do fluido no interior do tubo.

• Temperatura interna na zona de queima acima de 1000 oC.

• Velocidades típicas: 0,5 a 2 RPM, com controle de velocidade.

• Possui sistema de emergência para evitar parada do forno quando quente.

• Tempo de retenção do fluido dentro do forno entre 2 a 4 horas.

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Page 12: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

Combustíveis:• Óleo• Gás natural• Metanol• Hidrogênio

Ar• Primário• secundário

Fluxograma básico da calcinação

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Saída de cal queimada (CaO)

Saída de CO2

Entrada de carbonato de cálcio (CaCO3), na forma de lama de cal.

Page 13: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

Partes principais da calcinação

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Precipitador eletrostático

Queimador

Rolos de apoio

Rolo de escora

Silo de cal queimada

Transportador de cal queimada

Descarga

Resfriador de cal

Zona de entrada de lama

Secador de lama

Acionamento

Anel de rodamento

Forno

Page 14: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

Secador de lama e precipitador eletrostático

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Page 15: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

Secador de lama

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Lama entra sai do filtro de lama de 20% a 30% de umidade.

A lama secada a 75 –80% é conduzida à alimentação do forno.

Os gases de combustão aquecidos transportam a lama úmida para o ciclone, evaporando parte da umidade.

Os gases de combustão são conduzidos para o precipitador eletrostático.

Fluxo de lama de cal

A pré-secagem da lama aproveita o

calor dos gases de combustão para

reduzir a energia necessária no

processo de queima. Torna o

processo mais eficiente, e o forno

de cal mais curto.

Page 16: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

Precipitador eletrostático

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Page 17: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

Precipitador eletrostático

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O material particulado, em quantidade aproximada de 5-15% da produção do forno, retorna ao processo.

Os gases que saem do forno secam a lama, e o arraste de particulado é precipitado eletro-estaticamente, num precipitador de placas e martelos.

ID Fan – ventilador de tiragem. Controla a produção.

Chaminé

Page 18: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

Zona de alimentação de lama

• Chapas helicoidais para transportar a lama para dentro do forno.

• Correntes que aumentam a taxa de transferência de calor para o leito de cal.– Em sistemas com pré-

secagem de lama, as correntes não são fundamentais, e normalmente não usadas.

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Page 19: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

Rolos de apoio e acionamento

• Coroa segmentada.

• O forno nunca poderá parar aquecido, sob o risco de danificar o costado.

• Necessário motores de emergência para acionar o forno numa falha elétrica, evitando assim qualquer dano.

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Page 20: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

Rolo de escora

• Objetivo principal é servir como calço mecânico, caso o forno se mova axialmente além dos limites.

• O correto funcionamento é que o forno esteja em ligeiro contato com o rolo de escora, sendo que todo o peso do equipamento seja distribuído nos rolos de apoio.

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Page 21: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

Queimador

• Fonte de calor para provocar a reação térmica.

• Possui diversas configurações, conforme o combustível a ser queimado.

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Ar primário

Page 22: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

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Queimador

Page 23: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

Queimador

• O comprimento e largura da chama são fundamentais para a correta operação do processo.

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Chamas muito longas causam queda da eficiência e produção.

Chamas muito pequenas são muito quentes, e podem causar danos no refratário, além de lama excessivamente queimada.

Uma chama adequada tem comprimento de cerca de 3 vezes o diâmetro do forno.

Page 24: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

Queimador

• A chama nunca deverá tocar o refratário.

• Deve sempre ser direcionada ao leito de cal.

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Page 25: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

Revestimento refratário

• O forno possui de 2 a 3 tipos de diferentes revestimentos refratários em suas regiões, composto basicamente de sílica e alumina, a fim de resistir ataques químicos e alta temperaturas.

• Adições típicas de alumina:– Zona de queima: tijolos com 70% de alumina

– Zona intermediária: tijolos com 40% de alumina

– Zona de alimentação: tijolos comuns

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Page 26: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

Resfriador de cal

• Utiliza o ar secundário induzido, que é aquecido pelo contato com a cal queimada. Isto facilita a combustão no queimador, economizando energia.

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Page 27: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

Descarga de cal

Grelhas Dutos de descarga

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Page 28: Visão geral do forno de cal em plantas de celulose kraft

Silo de cal queimada

• Armazena a cal recuperada no forno de cal.

• Recebe do transportador de cal, e é dosada no slaker (apagador), de acordo com a taxa definida pela planta.

• Devido a perdas de processo, lama virgem tem que ser usada para reposição.

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