viroses da alface prof. dr idalmir dos santos alan d menegassi cilas pinnow elesandro bonhoerfen
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Viroses da Alface
Prof. Dr Idalmir dos Santos
Alan D MenegassiCilas PinnowElesandro Bonhoerfen
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Introdução
Alface: Lactuca sativa L Produção (São Paulo)
60000 ton Valores: R$ 25 milhões
Viroses Difícil controle Ocorrência ao longo do ano
Principais LMV – Lettuce mosaic virus Mosaico da alface Big-vein – Lettuce big-vein associated virus (LBVaV) - Mirafiori lettuce big-vein virus (MLBVV) Vira-cabeça – vírus do gênero Tospovirus Mosqueado – Lettuce mottle virus (LeMoV)
Menor importância (menor perda na produção)
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LMV Doença viral mais importante Transmissão :
Sementes Afídeos ( pulgão )
Sintomas : Fácil reconhecimento no estádio adulto Mosaico Amarelecimento foliar Clareamento de nervura Má formação e distorção da cabeça Necrose de folhas e nervuras Pode levar planta à morte Folhas jovens não crescem
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Mosaico da Alface
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Etiologia : Vírus da família Potyviridae Muitos hospedeiros, 60 gêneros17 famílias
botânicas Myzus persicae, afídeo mais eficiente Genoma do vírus possui uma única molécula de
RNA
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Piolho Verde (Myzus persicae) é um inseto encontrado em todas as partes do mundo e tem sido encontrado
em 500 tipos de plantas e é vetor de 120 vírus.
Forma alada de Mizus persicae
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Pulgão Imagem de afídio obtida através de um
microscópio eletrônico de varredura
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Controle
Sementes sadias Deve-se evitar o plantio perto de campos velhos de
alface que tenham sido infectadas; Programas com aplicações de inseticidas podem
ajudar na redução da disseminação do vírus no campo;
Programas fitossanitários como eliminação de ervas daninhas, hospedeiras de vetores e eliminação de restos de cultura;
Sempre que possível, deve-se utilizar variedades resistentes ou tolerantes.
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Big Vein
Vírus MiLV – Mirafiori lettuce virus (causa os sintomas) LBVV – Lettuce big-vein virus (historicamente atribuido como o
causador)
Etiologia Transmissão
Fungo de solo: Olpidium brassicae (parasita obrigatório) Colonização à plantas sadias (zoósporos) Necessidade de filme de água movimentação dos esporos fúngicos
Incidência Inverno
Temperaturas amenas Alta umidade e solos encharcados (facilidades ao vetor)
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Big Vein
Sintomas Engrossamento das nervuras
Coloração mais clara do tecido foliar Hiperplasia das células
Controle
Controle do vetor Difícil oósporos ficam infectivos durante muitos anos (até 20 anos)
Mudas provindas de substrato de boa qualidade
Eliminação de ervas hospedeiras (vetor) Sonchus asper Sonchus oleraceus
Irrigação Evitar encharcamento de solo
Oósporos liberam zoósporos (esporos)
Sonchus oleraceus
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Doença/Problema: Podridão radicular Agente: Olpidium
brassicae
Esporos de resistência em corte de raiz. Este fungo é um parasita obrigatório que não causa muitos danos aparentes, no entanto, é vetor do vírus LBVV (letuce big vein virus), que causa clareamento internervural nas folhas.
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Vira-cabeça
Gênero: Tospovirus
Etiologia Espécies
TSWV Tomato spotted wild virus TCSV Tomato chlorotic spot virus* (SP) GRSV Groundnut ringspot virus* (Nordeste)
Transmissão Maneira circulativa propagativa Vetor: espécies de TRIPES Alimentação adquire vírus e o transmite
Incidência Verão
Altas temperaturas Alta umidade relativa do ar
Desenvolvimento vetor TRIPES
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Vira-cabeça
Sintomas Manchas necróticas
Anéis cloróticos e necróticos Amarelecimento e Bronzeamento das folhas e
nervuras Murcha marginal Paralisação do crescimento
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Vira-cabeça
Controle
Controle do vetor Fumigação do solo Eliminação dos restos culturais
Inseticidas sistêmicos Eliminação de invasoras Mudas sadias Rotação de culturas
Brócolis e couve-flor Milho
Cooperação entre vizinhos
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Agente: Tomato spotted wilt virus
Descrição: Folha com lesões negras;
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Mosqueado Vírus
LeMoV – Lettuce mottle virus LMV - Lettuce mosaic virus Família: Sequiviridae Gênero: Sequiivirus
Transmissão Afídeo Hypero-myzus lactucae Sementes
1,33 a 16,5% Incidência
Inverno Temperaturas amenas
Controle Mudas não infectadas Inseticidas Eliminar plantas que servem de fonte de inóculo
Asteráceas
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Os sintomas induzidos pelo LeMoV em alface incluem o mosqueado e o mosaico, podendo dependendo do cultivar ser semelhantes àqueles causados pelo LMV, tornando difícil a distinção desses dois vírus com base somente na sintomatologia
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Cultivares de alface testadas para reação ao Lettuce mottle virus (LMoV). Botucatu, fevereiro a abril de 2002.
REAÇÃO a LMoV
Tolerantes Annie, Brasil-48, Classic, Elisa, Gorga, Jackal, Lucy Brown,
Niner, Onondaga, Salinas-88, Summertime, Vanguard-75
Suscetíveis Ag-605, Astral, Calgary, Challenger, Coolguard, Desert Qeen,
Eldorado, Empire, Fall Green, Haven, Ithaca, La Jolla, Marisa, Mohawk, Montello, Nabuco, Noumea, Raider, Shardshooter, Sonoma, Sundevil, Tainá, Tinto, Valleygreen.
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Referências
Manual de Fitopatologia / edição de Hiroshi et. al., 4 ed. São Paulo: Agronômica Ceres, 2005
Universidade Estadual Paulista. Disponível em <www.fca.unesp.br/arquivo_de_noticias/alface.php> ; Acessado em 15/08/2007