violência e seu enfrentamento

Violência e seu

enfrentamento

EDINILSA RAMOS DE SOUZACLAVES/ENSP/FIOCRUZ

Taxas* de mortalidade por Causas ExternasTaxas* de mortalidade por Causas Externas

Brasil, 1980 a 2005Brasil, 1980 a 2005

Fonte: SIM/MS

0,0

10,0

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30,0

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Ano

Tx p

or

100.0

00 h

ab

.

75,9

69,3

59,0

Mortalidade por causas externasBrasil, 2005

Causas de morte N %Sexo masculino

N %

Todas as causas 1.006.827 - 582.311 57,8

Causas externas 127.633 12,7 de todas causas

106.651 83,6

Acidentes de transporte

36.611 28,7 das causas externas

29.798 81,4

Agressões 47.578 37,3 das causas externas

43.665 91,8

Armas de fogo (*) 36.060 28,3 das causas externas

33.799 93,7

(*) Engloba mortes por acidente, suicídio, agressão e intenção indeterminada envolvendo armas de fogo.

Dados de Mortalidade

Brasil, 2005N %

Homicídios – total47.578 37,3 das externas

Sexo masculino – 92

Homicídios por armas de fogo33.419 70,2/total de homic.

Sexo masculino - 94

Homicídios nas capitais 14.774 31,0/total de homic.

Municípios brasileiros 5.564

Municípios com homicídios 3.330 59,8

DADO IMPORTANTE PARA O GESTOR

Na faixa dos 15 aos 29 anos

Ocorreram mortes por acidentes de transporte em apenas 51,3% dos municípios do país.

Óbitos por agressões, em somente 42,4%.

DADO IMPORTANTE PARA O GESTOR

Mais de 80% dos homicídios se concentram nas cidades de grande porte, onde se aglomeram 47% da população brasileira.

Ao contrário

As mortes por acidentes de transporte se dispersam pelos municípios de pequeno porte.

Padrões e Tendências dos Homicídios no Brasil

Taxas de homicídio, segundo sexo. Brasil, 1991 a 2005

0,0

10,0

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60,0

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

Masculino

Feminino

Total


Taxas de homicídios segundo faixas etárias e sexo. Brasil, 2005

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

0a9 10a14 15a19 20a24 25a29 30a39 40a49 50a59 60 +

Faixas etárias

Ta

xa

s/1

00

.00

0 h

ab

.

Masculino

Feminino

Total

Gráfico 2: Taxas de mortalidade por causas externas na faixa etária dos 15 aos 29 anos, segundo sexo. Brasil, 1980-2005

0

50

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200

1980

1981

1982

1983

1984

1985

1986

1987

1988

1989

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

Anos

Taxa

s por

100 m

il hab

.

Masculino

Feminino

Total

Número e proporções de óbitos por tipos de acidente de transporte e de agressão na faixa etária dos 15 aos 29 anos, segundo sexo. Brasil, 1980 – 2005

Acidente de Transporte

1980 2005

Masculino % Feminino % Masculino % Feminino %

Pedestre 544 10,46 152 11,63 1553 14,88 442 20,81

Motociclista 22 0,42 8 0,61 3025 28,98 378 17,80

Veiculo a motor 555 10,67 121 9,26 2328 22,31 594 27,97

Outros 4082 78,45 1026 78,50 3531 33,83 710 33,43

Total 5203 100,00 1307 100,00 10437 100,00 2124 100,00

Agressão

Masculino % Feminino % Masculino % Feminino %

Estrangulamento 49 0,80 17 2,70 153 0,62 88 5,32

Afogamento 5 0,08 2 0,32 17 0,07 5 0,30

Arma de fogo 2914 47,58 212 33,65 19342 78,39 992 60,01

Objeto cortante e penetrante 1128 18,42 176 27,94 3109 12,60 369 22,32

Outros meios 2029 33,13 223 35,40 2052 8,32 199 12,04

Total 6125 100,00 630 100,00 24673 100,00 1653 100,00


Homicídios segundo grandes regiões brasileiras, 2005

Região Número % Taxa

Região Norte 3.682 7,74 25,05

Região Nordeste 12.986 27,29 25,45

Região Sudeste 21.637 45,48 27,57

Região Sul 5.616 11,80 20,82

Região Centro-Oeste 3.657 7,69 28,09

Total 47.578 100,00 25,83

Taxas por 100.000 habitantes

Taxa de mortalidade por homicídios. Capitais brasileiras, 2005

66,76

63,4261,92

54,2945,30

42,3439,50

38,04

37,4337,26

36,3034,43

33,9531,49

30,78

29,0028,31

28,1626,4125,82

25,4824,01

23,9522,68

21,2617,22

11,05

0,00 10,00 20,00 30,00 40,00 50,00 60,00 70,00 80,00

Recife Maceió

Vitória Porto Velho

Belo HorizonteCuiabá

João PessoaSalvador

Rio de Janeiro

Curitiba Macapá

Belém Porto Alegre

Aracaju Fortaleza

Manaus

Goiânia Brasília

Campo GrandeSão PauloTeresina

São LuísBoa Vista

Florianópolis Rio Branco

Natal Palmas

Cidades20 acima7 abaixo

Brasil25,83

Ano de 1997

Novo Código de Trânsito – Lei 9.503 de 23 de setembro

Caiu 18,1% a taxa de mortes por acidentes de transporteno país, entre 1997 e 2000

Nesse período deixaram de morrer 6.111 pessoas por acidente de transporte

A partir de 2000 - inversão da tendência de queda

Algumas medidas de enfrentamento

Ano de 2003 Estatuto do Desarmamento – Lei 10.826 de 23/09

Ano de 2004 Grande campanha pelo desarmamento voluntário Resultado: entrega de mais de 450 mil revólveres


Brasil – Indicadores de Saúde Em 2004 as mortes por causas externas caíram 8%, em relação a 2003, após uma década de crescimentoEntre os homens de 15 a 39 anos, decresceram 16%Internações por lesões com armas de fogo diminuíram4,6% no país. Referendo popular de 23/10/2005 perguntava aos eleitoresSE A VENDA DE ARMAS E MUNIÇÕES DEVIA SER PROIBIDA NO BRASILResultado: 67% responderam que não


0,0

5,0

10,0

15,0

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25,0

30,0

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45,0

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Ano

Ac. transporte Homicídios

%

Proporção de óbitos por Acidentes de Transporte e Proporção de óbitos por Acidentes de Transporte e Homicídios em relação às Causas ExternasHomicídios em relação às Causas Externas

Brasil, 1980 a 2005Brasil, 1980 a 2005

Fonte: SIMMS

Ministério da Saúde

Portaria 737/GM de 16/05/2001 Aprova a Política de Redução da Morbimortalidade por

Acidentes e Violência

Portaria 936/GM de 19/05/2004Dispõe sobre a Rede Nacional de Prevenção da Violênciae Promoção da Saúde e a Implantação e Implementação

de Núcleos de Prevenção à Violência em Estados e Municípios


Ministério da SaúdeMais de 100 Núcleos de Prevenção da Violência

Estaduais, Municipais e Acadêmicos

Projeto de Prevenção dos Acidentes de TrânsitoPiloto com 5 municípios na primeira etapa.

Segunda etapa mais 12 cidades

Monitoramento e vigilância de serviços sentinelaNotificação de um mês em serviços de emergência

Notificação da Violência em serviços de saúde


Ministério da Saúde – Plano de Governo

Programa de Saúde nas Escolas (inclui violência)

Ambientes de Trabalho Saudáveis (inclui acidentes de trabalho)

DESAFIOS - Atuar nos determinantes Formar profissionais

Fortalecer políticas locais Adequar o PSF

Ampliar agenda de promoção (redução de danos, violência)


Projetos e Programas de Organizações Governamentais

Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde – articuladas com as políticas ministeriais e locais

(Núcleos de Prevenção da Violência, Projeto de Prevenção de Acidentes de Trânsito,

Centros de Prevenção da Violência contra o Idoso)

Fundação Oswaldo Cruz (projetos sociais, Fórum de Enfrentamento

da Violência, CLAVES, Cursos)


Movimentos Sociais e Organizações Não Governamentais

Movimento de Vítimas e de Parentes (violência e acidentes de trânsito)

Movimento de mães (mães de Acari)

Movimentos de mulheres, negros e homossexuais

Org. não governamentais (Viva Rio, Observatório de Favelas)Grupos de jovens de favelas (Afro Reggae)


OBRIGADA

violência e seu enfrentamento

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