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Maio de 2016 Violações de leis trabalhistas e ambientais por usinas do Estado de São Paulo - Brasil Deberson F. Jesus Olivier Genevieve Ben Richardson Açúcar Ético

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Maio de 2016

Violações de leis trabalhistas e ambientais por usinas do Estado de São Paulo - Brasil

Deberson F. Jesus Olivier Genevieve Ben Richardson

Açúcar Ético

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Sumário Agradecimentos…...…………………………………………………………………………………….………2 Introducão…….……..……………………………………………………………..........................................3 Metodologia………….……………………………………………………………………………………….….6 Direito do Trabalho: Inquéritos civis do MPT-SP…………………………………………………………….9 Direito ambiental: As multas e advertências da CETESB ….……………………………………………..12 Violações Legais: Processos no Tribunal de Justiça de São Paulo ......………………………………...13 Conclusão………….………..……………………………………………………………………………….…14 Referências……...………………………………………………………………………….…………………..16 Anexos…………,,………………………………………………………………………………………………17

Agradecimentos

Este documento foi escrito por Deberson Ferreira Jesus (Doutorando em Sociologia Política na Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil, e pesquisador visitante na Universidade de Warwick, Reino Unido), Olivier Genevieve (Professor na Lyon Business School, França) e Ben Richardson (Professor de Política na Universidade de Warwick, Reino Unido). Os três pesquisadores são membros da Açúcar Ético.

Açúcar Ético é uma rede de pesquisadores que visa proteger os direitos humanos e colaborar no desenvolvimento das condições sociais e ambientais da indústria global de açúcar. Neste ínterim, disseminamos estudos e estratégias de melhores práticas que visam tornar a produção e derivados da cana-de-açúcar mais justa e sustentável. A Açúcar Ético não possui pessoal permanente e depende de doações filantrópicas e contribuições voluntárias de trabalho. Destaca-se que somos membros da Bonsucro desde o seu projeto inicial em 2005. Mais informações sobre Açúcar Ético está disponível em: http://www.sucre-ethique.org/?lang=pt_br

Este projeto de pesquisa contou com a assistência de Sindicatos dos Trabalhadores Rurais em várias regiões de São Paulo, funcionários públicos do Ministério Público do Trabalho, do Judiciário, e da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo e, finalmente, jornalistas e trabalhadores da cana no estado de São Paulo. O projeto se beneficiou do fundo de pesquisa do Professor Dr. Ben Richardson “Leverhulme Early Career Fellowship” no projeto global “Social Justice in the Sugar Cane Industry”. Contamos também com uma subvenção £1.250 da Universidade de Warwick por conta do projeto ESRC Impact Acceleration Account, subprojeto “Sustainable Sugar and Global Standards: The Workers’ Perspective”.

A foto da capa é de propriedade das Nações Unidas. Foto (2007) 'Cortador de Cana’, Brasil (Severino Ramos de Andrade)'. Foto ID 160753. 01/01/2007. Orindiúva, Brasil. www.unmultimedia.org/photo/ Arquivo licenciado sob Creative Commons Attribution-NonCommerical-NoDerivs 2.0 Generic.

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Introdução

O objetivo deste relatório é chamar a atenção para a continuidade de inadequadas práticas comerciais entre usinas certificadas pela Bonsucro no Estado de São Paulo - supostos líderes da indústria em termos de produção de cana sustentável - e sugerir como a certificação pode melhor contribuir para a sua correção.

Bonsucro foi estabelecida para assegurar a empresas e consumidores que o açúcar e etanol

comercializados foram produzidos de acordo com normas sociais e ambientais mínimas. Para conseguir isso, organismos de certificação independentes devem auditar usinas contra um padrão de sustentabilidade global aprovado por múltiplos membros filiados a Bonsucro. Dentre os membros estão empresas como a Bacardi, BP, Coca-Cola, Mondelez, Nestlé, PepsiCo, Shell e Unilever, bem como organizações não governamentais, tais como Solidaridad, WWF e de nós mesmos - Açúcar Ético.

A certificação teve grande sucesso no Brasil, onde 43 usinas foram certificadas desde o seu

lançamento em 2011, incluindo 31 no Estado de São Paulo; o centro da indústria da cana no Brasil. O que visualizamos neste relatório é que, durante esse tempo, pelo menos 18 dessas usinas foram investigadas pelas autoridades públicas por violações trabalhistas e ambientais e efetivamente consideradas culpadas. Deste modo, a certificação não oferece qualquer garantia de conformidade legal.

Isto é importante porque o primeiro critério do padrão de produção Bonsucro é "cumprir as

leis aplicáveis", incluindo as leis nacionais, estaduais e municipais. Este é um dos critérios principais, o que significa obrigatoriedade de atendimento para que uma usina possa receber a certificação. Além disso, existem também critérios e indicadores fundamentais adicionais no padrão de produção Bonsucro que abordam especificamente o tipo de questões trabalhistas e ambientais que já estão consagrados na legislação brasileira (por exemplo, não usar trabalho forçado, reserva ambiental legal, controlar cuidadosamente a queima da cana). Resumindo, na concepção da Bonsucro, seguir a lei é absolutamente central para uma produção de cana e derivados sustentáveis.

No entanto, é importante ressaltar que não é apenas a Bonsucro que monitora a produção de

cana-de-açúcar em conformidade com as Leis. Muitas empresas também o fazem através de seus códigos de conduta internos. Por exemplo, o primeiro requisito para um fornecedor da Coca-Cola em seus princípios orientadores é que os fornecedores "devem cumprir todas as leis locais e nacionais, regras, regulamentos e exigências aplicáveis na fabricação e distribuição de nossos produtos e suprimentos e na prestação de serviços" (Coca-Cola 2011, p.2). Nossa correlação fica clara quando se observa que a produção brasileira de cana é atualmente a maior fonte do açúcar para a Coca-Cola no mundo (Coca-Cola 2013, p. 2).

PepsiCo tem uma exigência similar em seu Código de Conduta para Fornecedores e também

lista o Brasil como seu maior fornecedor de açúcar. Uma auditoria realizada em nome da PepsiCo em seus fornecedores com base em São Paulo concluiu que " não há evidências de violações de direitos humanos ... saúde e segurança e não foram encontradas violações nas práticas ambientais" (PepsiCo 2015: 2). Nossos resultados contradizem diretamente esta avaliação. A Shell – que também é coproprietária do grupo de usinas Raízen - afirma em seu Código de Conduta que todos os seus negócios devem "cumprir com as leis e regulamentos aplicáveis" (Shell 2015: 11).

Apesar das derrogações identificadas, acreditamos que a Bonsucro tem um papel a

desempenhar na redução e remoção de tais práticas. Existem muitos benefícios em engajar as usinas e destilarias em um processo de certificação que as obrigue a reconhecer publicamente o valor da sustentabilidade, aferindo o seu desempenho em relação a uma série de critérios exigentes e desenvolvendo sistemas de monitoramento interno para, finalmente, abrir-se ao escrutínio de auditores. Também é importante deixar claro que este relatório focou apenas nas usinas certificadas, de modo que é bem possível que as usinas não certificadas têm registros sociais e ambientais ainda piores.

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O objetivo aqui é chamar a atenção para as lacunas do processo de certificação. Sua principal falha, como vemos, é o fato de não se aproximar suficiente e adequadamente das entidades públicas responsáveis pela supervisão e regulação da indústria da cana de açúcar. Para além disso, ainda faz com que seja difícil para os auditores de terceira parte verificarem se existem verdadeiros problemas de conformidade legal. Esta falha também alija potenciais aliados como o MPT, inspetores ambientais e outros agentes públicos da oportunidade de participar nesse diálogo multilateral.

Por estes motivos, sugerimos que a Bonsucro integre os organismos públicos de maneira

mais plena e permanentemente em seu processo de certificação. Sugerimos, também, que a Bonsucro desenvolva uma estratégia clara para lidar com processos judiciais e condenações contra membros certificados. Nos parece insustentável para a organização certificar produtos de cana-de-açúcar como sustentáveis e posteriormente verificar que foram produzidos a partir de irregularidades trabalhistas e ambientais. Outrossim, os compradores de açúcar e etanol também podem e devem exigir mais de seus fornecedores diretamente. Bonsucro ainda não tem o efeito de alavanca comercial para impulsionar a mudança em toda a indústria, já grandes marcas multinacionais têm.

O relatório é focado em 31 usinas certificadas pela Bonsucro no Brasil, concentradas no

Estado de São Paulo. Essas usinas são apresentadas na Tabela 1. A primeira seção descreve a metodologia, enquanto na segunda seção são analisadas as autuações realizadas pelo Ministério Público do Trabalho no Estado de São Paulo – MPT-SP. A terceira seção centra-se nas multas e advertências ambientais da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB. A quarta seção analisa os processos em curso no Tribunal de Justiça de São Paulo – TJ-SP. Por fim, na quinta seção apresentamos algumas conclusões e sugestões. Todos os detalhes são apresentados nos anexos 1, 2 e 3.

5 Tabela 1: Usinas certificadas pela Bonsucro em São Paulo e sua conformidade legal Primeira Certificação Bonsucro

Usina Grupo Corporativo Autoridade Pública que mostra inconformidade

12/07/2011 Usina Maracaí Raízen Energia S/A

25/10/2011 Açucareira Zillo Lorenzeti S.A. Copersucar (Zilor) CETESB

25/10/2011 Usina Barra Grande de Lençóis S.A. Copersucar (Zilor)

25/10/2011 Usina Santa Adélia S.A. Copersucar MPT-SP, CETESB, TJ-SP

25/10/2011 Usina Açucareira São Manoel S.A Copersucar

25/10/2011 Usina Quatá Copersucar (Zilor)

06/12/2011 Usina Moema de Açúcar e Álcool Ltlda Bunge MPT-SP, CETESB, TJ-SP

08/12/2011 Unidade Conquista do Pontal Odebrecht Agroindustrial MPT-SP, TJ-SP

12/12/2011 Unidade Costa Pinto Raízen Energia S/A MPT-SP*, CETESB, TJ-SP

12/12/2011 Usina Bom Retiro Raízen Energia S/A TJ-SP

12/03/2012 USJ Açucar e Alcool S.A. USJ CETESB

01/08/2012 Usina Alta Mogiana Usina Alta Mogiana S.A MPT-SP, CETESB

09/08/2012 Unidade Santa Elisa LDC SEV Bioenergia S/A TJ-SP

04/10/2012 Usina Iracema Grupo São Martinho MPT-SP*, CETESB

15/11/2012 Unidade Bonfim Raízen Energia S/A CETESB

19/12/2012 Unidade Gasa Raízen Energia S/A MPT-SP, TJ-SP

13/03/2013 Unidade Univalem Raízen Energia S/A MPT-SP

18/04/2013 Usina São Luiz S/A Copersucar

21/10/2013 Unidade Dois Corregos Raízen Energia S/A

04/11/2013 Santa Cruz S/A Açúcar e Alcool Grupo São Martinho MPT-SP*, CETESB

08/11/2013 Unidade Junqueira Raízen Energia S/A

18/11/2013 Unidade Industrial Severínia Guarani S.A.

18/11/2013 Unidade Industrial Cruz Alta Guarani S.A.

09/01/2014 Unidade Serra Raízen Energia S/A CETESB, TJ-SP

16/06/2014 Usina Vertente Ltda Guarani S.A.

22/12/2014 Usina Santo Antonio Copersucar CETESB, TJ-SP

23/12/2014 Unidade Diamante Raízen Energia S/A MPT-SP, CETESB, TJ-SP

23/12/2014 Unidade Destivale Raízen Energia S/A CETESB

12/01/2015 Unidade Paraguaçu Raízen Energia S/A

10/07/2015 Noble Group Noble Group

22/12/2015 Unidade Araraquara Raízen Energia S/A

29/12/2015 Andrade Açúcar e Álcool S.A. Guarani S.A.

Fonte: Elaborado pelos autores. Notas: (1) Linhas em cinza indicam que alguma inconformidade legal foi identificada no presente relatório; (2) * = Investigação em andamento.

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Metodologia

O relatório é baseado em decisões oficiais de autoridades públicas em suas investigações. Primeiro, acessamos os certificados de procedimentos de inquéritos civis do Ministério Público do Trabalho (MPT) da 15ª região de São Paulo. Destaca-se que foi necessário aos pesquisadores um pedido formal ao MPT para liberar detalhes dos registros (ver Figura 1). Na sequência, o relatório foi suplementado por infrações recolhidas da base de dados de multas da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) e servimo-nos da ferramenta de busca on-line para consulta de Processos do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Figura 1: Exemplo de certificado de procedimentos do MPT utilizados nesta pesquisa.

Fonte: Elaborado pelos autores. O poder do inquérito civil, realizado pelo MPT, é amparado pela Lei de Ação Civil Pública (Lei 7.347 / 85) e pela Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 1988. Ele foi projetado para permitir que os procuradores do Ministério Público possam recolher provas e verificar se existem evidências suficientes para a apresentação de uma ação civil pública no Tribunal de Justiça (Ação Civil Pública - ACP). O inquérito civil foi inspirado de maneira semelhante à condução de uma investigação policial para averiguar uma atividade potencialmente criminosa (Mazzilli, 1999).

Para além da ACP, o inquérito civil pode ser concluído através de um "ajuste de conduta" no qual o empregador investigado aceita suas irregularidades e se propõe a sanar ou corrigir as inconformidades legais. O resultado é o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), um documento assinado pelo empregador perante o procurador da República ou um Promotor de Justiça para atender e se adequar aos interesses e direitos dos trabalhadores agredidos, além de cessar e talvez reparar o prejuízo ou dano causado. O objetivo do TAC é resolver o problema de forma a evitar

7 complicações, custos e atrasos recorrentes do mecanismo judicial formal. No entanto, são verdadeiros contratos entre o MPT e a parte ré, fora do processo, extrajudicialmente, dispensando homologação judicial para ter força executiva em caso de descumprimento. (Costa, 2014).

É importante destacar que os inquéritos civis executados pelo MPT se destinam a proteger a esfera social contra abusos sistemáticos na relação de trabalho. Exemplos disso incluem condições degradantes de trabalho, trabalho infantil, trabalho forçado, uso fraudulento de mecanismos de terceirização (cooperativas de trabalho ou empresas subsidiárias para disfarçar a terceirização) e falta de instrumentos coletivos extrajudiciais lesivos aos interesses dos trabalhadores, tais como comitês de saúde e segurança. Por fim, os inquéritos civis não são projetados para lidar com as relações interpessoais, como casos pontuais de assédio moral ou demissão sem justa causa.

Na averiguação de denúncias de irregularidades trabalhistas (que podem ser feitas anonimamente), desde que estejam acompanhadas de evidências suficientes para iniciar a investigação, os promotores do MPT têm o dever de investigar. Isso significa que praticamente qualquer denúncia é suficiente para se iniciar um inquérito civil. Tendo isso em vista, devemos ter o cuidado de atribuir culpa tendo por base simplesmente que uma investigação foi conduzida. Para fazer esse julgamento, foi necessário saber o resultado da investigação. Ou seja, saber se ao final houve uma ACP ou um TAC firmado, ou se a queixa foi arquivada por não haver irregularidade, por insuficiência de provas ou porque não foi considerado um caso sistemático aos interesses coletivos.

Neste relatório, nos concentramos apenas nas investigações que levaram à ação judicial (ACP) ou ajustamento de conduta (TAC). Apresenta-se também os Processos de Acompanhamento Judicial (PAJ) realizados pelo MPT. O PAJ se refere ao processo de acompanhamento realizado pelo MPT quando um inquérito civil resulta em um processo judicial, ou se o proponente da ACP não é o MPT. Os promotores do MPT têm o dever de participar e acompanhar todos os casos judiciais relacionados à sua competência.

Os certificados de inquéritos civis do MPT consultados, têm data de emissão em 5 de agosto de 2015. Foi utilizado como parâmetro de pesquisa a razão social das usinas certificadas Bonsucro e finalizamos a análise usando o serviço de procedimentos de consulta on-line do MPT em 18 de janeiro de 2016. O resumo dos resultados da filtragem de dados com base nas decisões do MPT pode ser visualizado no Anexo 1. Ressaltamos que apenas foram consultados os casos considerados pelo MPT da 15ª região de SP, com sede localizada na cidade de Campinas, que abrange 599 dos 645 municípios do Estado de São Paulo, ou seja, cerca de 21 milhões de habitantes. Deste modo, é muito provável que no MPT da 2ª região de SP, com sede na cidade de São Paulo, e jurisdição em outras cidades do Estado de São Paulo, também existem dezenas de inquéritos tendo como respondentes as usinas certificadas pela Bonsucro.

A pesquisa consultou o banco de dados acessível ao público de multas atribuídas pela CETESB para os anos de 2013, 2014 e 2015. Com base nos relatórios mensais disponíveis, a busca foi executada a partir da razão social das usinas certificadas (ver figura 2). Para o TJ-SP, igualmente foi utilizada a razão social das usinas como parâmetro de busca, no entanto apenas os casos em curso retornam como resultado, sendo que casos concluídos não são encontrados por este mecanismo. Sublinha-se que a pesquisa no TJ-SP não foi exaustiva, de modo que muitos casos relevantes foram omitidos deste relatório. O objetivo da pesquisa era simplesmente ilustrar exemplos de casos judiciais contra usinas certificadas podem ser facilmente encontrados. Os resultados de ambas as pesquisas podem ser visualizados nos Anexos 2 e 3, respectivamente.

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Figura 2 - Exemplo de página do relatório mensal de multas da CETESB

Fonte: Elaborado pelos autores. Imagem da página 47 do mês de outubro de 2014. Disponível em: http://www.cetesb.sp.gov.br/servicos/documentos-emitidos/autuacoes/.

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Direito do Trabalho: Inquéritos civis do MPT-SP

O MPT tem usado um sistema digital a partir do ano 2000 no qual todos os inquéritos, a partir desta data, são visíveis. A primeira coisa a se destacar é que existem centenas de graves acusações relacionadas a condições degradantes de trabalho, trabalho infantil, trabalho forçado, terceirização fraudulenta e muitos outros para as usinas certificadas pela Bonsucro. Apresentamos na Tabela 2 algumas definições legais dessas infrações a fim de contextualizar à realidade brasileira. No entanto, como mencionado anteriormente, este relatório se concentra apenas em casos em que uma decisão foi tomada depois que a usina fora certificada pela Bonsucro; aqueles inquéritos civis que estão ainda ativos (merecem atenção) e aqueles nos quais, ao ser arquivados, o MPT encontrou motivação suficiente para abrir uma ACP ou culminou previamente em um TAC ou, ainda, os processos que aparecem sob a forma de PAJ. Os casos abaixo, portanto, são exemplos nos quais as usinas foram formalmente flagradas em irregularidades legais, violando a lei brasileira e o padrão Bonsucro para uma produção de cana sustentável.

Tabela 2: Relevantes Leis do Trabalho no Brasil para este relatório

Geral No Brasil, todas as normas, crimes e obrigações referente ao Direito do trabalho e ao Direito processual do trabalho são reguladas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Inicialmente criada pelo Decreto-lei no. 5.452, de 1º de maio de 1943 e reiteradamente atualizada e reescrita desde então, a CLT é composta por oito capítulos que abrangem e especificam direitos de grande parte dos grupos trabalhistas brasileiros. Nos seus 922 artigos são encontradas informações como: identificação profissional, jornada do trabalho, salário mínimo, férias anuais, segurança e medicina do trabalho, proteção ao trabalho da mulher da criança e do adolescente, previdência social e regulamentações de sindicatos das classes trabalhadoras. Basicamente a fundamentação para as acusações do MPT são oriundas de algum desrespeito a CLT.

Trabalho forçado/ escravo

Em 2003, após uma longa campanha liderada pela Pastoral da Terra (organização da sociedade civil) a legislação federal brasileira mudou a forma de reconhecer e responder a 'trabalho escravo'. Desde então a seção 149 do Código Penal Brasileiro define trabalho escravo como: "Reduzir alguém a condição análoga à de escravo”, a saber: sujeitando a pessoa a trabalho forçado ou longos dias de trabalho penosos ou submeter uma pessoa a condições degradantes de trabalho ou restringindo, por qualquer meio, a sua mobilidade em razão de uma dívida contraída em relação ao empregador ou um representante desse empregador "(ILO 2009, p.14). No contexto brasileiro, portanto, o significado da escravidão evoluiu além do estereótipo colonial e agora é usado para se referir às danosas e "coercivas práticas de recrutamento e de emprego que afetam, em sua maior parte, trabalhadores do setor rural" (ILO 2009, p.9). No restante deste artigo, o termo "trabalho forçado" serão usados.

Trabalho Infantil

A Constituição Federal Brasileira de 1988 no seu Artigo 7° XXXIII determina a proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos. São caracterizados como trabalhos perigosos o trabalho na extração de pedra, areia, mármore, granito, pedras preciosas, limpeza de lixo e produção de fertilizantes, extração de tabaco e colheita manual da cana-de-açúcar, bem como outras dezenas de atividades incluídas em uma extensa lista dentro de 13 categorias profissionais. A principal legislação brasileira sobre este assunto é a Lei No. 8.069 de 13 de julho de 1990, denominada de "Estatuto da Criança e do Adolescente". O artigo 2° dessa norma considera criança a pessoa que tem de zero a doze anos incompletos e adolescentes, de doze a dezoito anos.

Tráfico de trabalhadores

Infrações relacionadas ao tráfico de trabalhadores são tipificadas e criminalizadas nos termos dos artigos do Código Penal 149, que trata do trabalho análogo ao de escravo; 206 que trata sobre o aliciamento para o fim de emigração em casos onde há fraude e; 207, que trata do aliciamento de trabalhadores de um local para outro do território nacional mediante fraude ou cobrança de qualquer quantia do trabalhador, ou, ainda, não assegurar condições do seu retorno ao local de origem. Estas infrações são, portanto, tratadas separadamente a outras formas de tráfico de seres humanos, como para fins de exploração sexual.

10 Terceirização do trabalho

Como parte de um esforço para combater práticas de exploração e abusos trabalhistas, os órgãos de fiscalização de São Paulo utilizam-se do controverso marco legal sobre a terceirização para argumentar que a plantação e colheita são atividades fins e, portanto, devem ser realizadas pela usina. Este entendimento vai em oposição aos usineiros e agricultores que querem manter os seus custos salariais e carga administrativa o mais baixo possível, no entanto, os tribunais brasileiros em última análise, têm se mantido ao lado dos promotores do trabalho, permitindo-lhes acusar e pressionar legalmente usinas como a Zilor que desde então tentaram encontrar maneiras de contornar a decisão através da criação de empresas de fachada frouxamente reguladas (Richardson 2015, p.188-189).

Usina Conquista do Pontal S/A, localizada na cidade de Mirante do Paranapanema Desde que recebeu a certificação Bonsucro em 18 de dezembro de 2011, a usina teve três

procedimentos investigatórios do MPT que resultaram em Ação Civil Pública e um procedimento que resultou em Termo de Ajuste de Conduta (TAC). Os procedimentos que geraram uma acusação oficial, resumidamente, se referem a fraudes para descaracterizar a relação de emprego; desvirtuamento da intermediação de mão-de-obra ou da terceirização de serviços; más condições de trabalho; falta de órgãos e medidas de proteção; inadequadas condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho; jornada de trabalho, descanso e intervalos irregulares; atividades e operações penosas; contribuições previdenciárias, benefícios e remuneração dos trabalhadores em desacordo coma lei. O TAC firmado em 27 de maio de 2015 - resultado do Inquérito civil: 000066.2015.15.005/5 – foi em decorrência de inadequadas (insalubres) condições de trabalho. Destaca-se que ao firmar um TAC a empresa está, automaticamente, admitindo em juízo que cometeu as irregularidades elencadas.

Raízen Energia S/A – Unidade GASA, localizada na cidade de Andradina A partir da certificação em 19 de dezembro de 2012, constam nos registros do MPT três

procedimentos investigatórios. Destes, dois resultaram em Ação Civil Pública contra a usina (IC - 000041.2012.15.004/0 e IC - 000110.2015.15.004/3) e um ainda está em andamento (IC - 000129.2015.15.004/8). Os procedimentos que deram razão à instauração da ACP foram, resumidamente, por causa de atividades e operações insalubres de trabalho, bem como outros temas relacionados com más condições do ambiente de trabalho. O inquérito civil em curso se refere a denúncia sobre jornada de trabalho, descanso e intervalos em desacordo com a Lei.

Raízen Energia S/A – Unidade Univalem, localizada na cidade de Valparaíso A partir da certificação em 13 de março de 2013, a pesquisa constatou um inquérito civil (IC -

000077.2013.15.004/2) que resultou em um Termo de Ajustamento de Conduta firmado em 26 de setembro de 2013. As irregularidades constatadas referem-se a falta liberdade e organização sindicais.

Raízen Energia S/A – Usina Costa Pinto, localizada na cidade de Piracicaba Desde a certificação desta unidade em 12 de dezembro de 2011 existe um inquérito civil

ainda em curso (IC - 000424.2014.15.000/5), ou seja, não foram finalizados todos os procedimentos investigatórios. No entanto, destaque-se que a denúncia é gravíssima pois refere-se ao aliciamento e tráfico de trabalhadores, fraudes com o registro de empregados e pagamentos não contabilizados.

Raízen Energia S/A – Unidade Diamante, localizada na cidade de Jaú A partir da certificação em 23 de dezembro de 2014, constam nos registros do MPT um

inquérito civil (a partir da Notícia Fato NF - 000133.2014.15.001/0) que resultou em uma Ação Civil Pública contra a usina. Esta é uma das denúncias mais graves, pois se refere a trabalho análogo ao de escravo, tráfico de trabalhadores e trabalho indígena; desigualdade de oportunidades e discriminação nas relações de trabalho; assédio moral e discriminação a trabalhadores. Ressalta-se

11 que, para dar início a ação no Tribunal de Justiça, o MPT considerou ter em mãos evidencias suficientes para comprovar as denúncias.

Usina Alta Mogiana S/A, localizada na cidade de Orlândia Desde a certificação em 1º de agosto de 2012 constam dois inquéritos civis que resultaram

em TACs. O primeiro (PP – 000506.2014.15.006/0) tratou de fraudes trabalhistas na relação de emprego. O segundo (PP - 000167.2014.15.006/8) tratou de fraudes trabalhistas relacionadas a colusão (conluio para enganar os trabalhadores) e seguro-desemprego.

Usina Iracema S/A, localizada na cidade de Iracemápolis

Desde a certificação desta unidade em 4 de outubro de 2012 existe um inquérito civil ainda em curso (IC - 000424.2014.15.000/5), ou seja, não foram finalizados todos os procedimentos investigatórios. No entanto, destaque-se que a denúncia é gravíssima pois se refere ao aliciamento e tráfico de trabalhadores, fraudes com o registro de empregados e pagamentos não contabilizados.

Usina Moema Açúcar e Álcool de LTDA, localizada na cidade de Orindiúva

Certificada desde 6 de dezembro de 2011 constam nos registros do MPT três procedimentos investigatórios (IC 000183.2013.15.007/2; IC 000245.2013.15.007/4 e, IC 000575.2014.15.007/3) que resultaram em Ação Civil Pública contra a usina. As investigações trataram resumidamente de irregularidades nas condições de trabalho, falta de órgãos e medidas de proteção; atividades e operações insalubres; irregularidades na duração e pagamentos dos trabalhadores.

Usina Santa Adélia S/A, localizada na cidade de Jaboticabal A partir da certificação da usina em 25 de dezembro de 2011, constam nos registros do MPT

seis inquéritos civis. Dois dos quais (IC - 000036.2014.15.006/8 e IC -000137.2015.15.004/2) ainda ativos, sem conclusão do inquérito, que tratam de denúncias sobre más condições do ambiente de trabalho, falta de equipamentos de segurança, falta de proteção contra incêndio e atividades e operações insalubres. Outros dois Processos de Acompanhamento Judicial ativos (PAJ - 000177.2012.15.004/3 e PAJ - 000014.2015.15.004/9) que tratam da discriminação nas relações de trabalho com pessoas com deficiência e irregularidades relacionadas a duração do trabalho e pagamentos, jornada de trabalho, descanso e intervalos, remuneração e benefícios. Por fim, dois Procedimentos Preparatórios (PP - 000016.2015.15.004/3 e PP - 000117.2015.15.004/8) onde se investigou questões relacionas a más condições do ambiente de trabalho. Esses procedimentos já estão arquivados. Para o primeiro, o arquivamento em 12 de junho de 2015 se deu a partir da assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). O segundo, arquivado em 17 de setembro de 2015 concluiu ter evidências suficientes para o ajuizamento de uma ação.

Usina Santa Cruz S.A, localizada na cidade de Américo Brasiliense

Desde a certificação desta unidade em 4 de novembro de 2013 existe um inquérito civil ainda em curso (IC - 000464.2013.15.007/9), ou seja, não foram finalizados todos os procedimentos investigatórios para averiguar a denúncia de práticas coletivas e/ou institucionalizadas de assédio moral. Verifica-se que apesar da denúncia inicial não ter partido do MPT, este órgão mantém um Processo Acompanhamento Judicial (PAJ - 000286.2013.15.007/0) que trata de uma acusação de exploração do trabalho infantil.

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Direito ambiental: As multas e advertências da CETESB

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) é a agência governamental

responsável pelo controle, fiscalização, monitoramento e licenciamento de atividades geradoras de poluição no Estado de São Paulo. É, portanto, um aliado no nível estadual do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), que opera no nível federal.

De relevância para a produção e processamento da cana, a CETESB tem por finalidade preservar e restaurar a qualidade da água, do ar e do solo. A companhia é responsável por impor multas e advertências de acordo com a legislação ambiental vigente no Brasil. Mais uma vez, a nossa principal conclusão é que muitas usinas certificadas têm, reiteradas vezes, violado as leis ambientais e, por extensão, o padrão de sustentabilidade Bonsucro. Detalhes completos dos casos podem ver verificados no anexo 2.

A maioria das multas e advertências se referem a queimadas irregulares dos canaviais. No entanto, há também multas graves por desrespeitar e/ou destruir florestas nativas ou Áreas de Preservação Permanentes (APP). Por exemplo, as aplicadas em maio de 2015 e outubro de 2014 a USJ Açúcar e Álcool S/A - Fazenda São João no valor de 475.962.50 Reais (aproximadamente £95,000) e 713.943.75 Reais (aproximadamente £142,000) respectivamente. Igualmente um bom exemplo a multa aplicada em outubro de 2015 à Usina Alta Mogiana S/A - Fazenda Sant`Ana no valor de 43.800.00 Reais (aproximadamente £8,700) pelo mesmo motivo.

Encontramos também no banco de dados multas gravíssimas por poluição da água, rios e mananciais. Como exemplo citamos a multa de 8.000 UFESP (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo) aplicada em novembro de 2015 à Raízen Energia S.A. Unidade Bonfim. Uma UFESP é uma unidade de valor estabelecido pelo Estado de São Paulo para facilitar as transações fiscais, atualizada periodicamente com base nas alterações em certos índices financeiros. O valor de uma UFESP em 2015 era de 21,25 Reais. Por consequência, a multa aplicada no caso foi efetivamente

170.000 Reais (aproximadamente £34,000).

Tabela 3: Relevante Leis Ambientais no Brasil para esta pesquisa

Geral A legislação ambiental brasileira é uma das mais completas e complexas do mundo. Apesar de não serem cumpridas da maneira adequada, só a nível nacional existem ao menos 17 leis ambientais além de dezenas de decretos e regulamentos que visam garantir a preservação do patrimônio ambiental do país. São importantes exemplos a Lei dos Agrotóxicos – No. 7.802 de 10/07/1989, Lei de Crimes Ambientais – No. 9.605 de 12/02/1998 e a Lei No.12.651 de 25/05/2012 conhecida como Novo Código Florestal Brasileiro.

Queimada dos canaviais

A Lei Estadual Nº. 11.241 de 19/09/2002 regulamentada pelo Decreto-Lei nº 47,700 de 2003, estabelece a eliminação gradual da queima de cana-de-açúcar no estado de São Paulo, em áreas superiores a 150 hectares. A eliminação da queima passa a ser uma razão variável, com 20% no primeiro ano, acrescida de 10% no quinto ano e depois acrescida à razão de 20% a cada cinco anos até perfazer os 100%. Em terrenos onde o declive é equivalente ou inferior a 12% estabeleceu o prazo final para 2021 e onde a declividade é superior a 12% para 2031. Adicionalmente, em 2007 o Governo do Estado através do programa Etanol Verde, celebra com o Setor Canavieiro Paulista de maneira voluntária o Protocolo Agroambiental que antecipa os prazos finais para prática da queima da palha, em áreas mecanizáveis de 2021 para 2014 e nas áreas que dependem do corte manual de 2031 para 2017.

Áreas protegidas

O Novo Código Florestal de 2012 (Lei nº. 12,651) afirma que os proprietários rurais têm a obrigação de manter uma reserva legal de pelo menos 20% em sua propriedade. O Código Florestal também proíbe o desmatamento de vegetação primária em encostas íngremes e ao longo das margens de rios e riachos, todos os quais são classificados como Áreas de Preservação Permanente - APP

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Violações Legais: Processos no Tribunal de Justiça de São Paulo

Em nossa pesquisa superficial no site do Tribunal de Justiça de São Paulo encontramos

diversos casos em diferentes etapas processuais, incluindo alguns com decisões primárias contra as usinas. Todos os detalhes podem ser vistos no Anexo 3. Verificamos que o longo prazo para sentenças no sistema judicial reforça a dificuldade de interpretar essas decisões em relação a Bonsucro. Por exemplo, a Usina Costa Pinto foi certificada pela Bonsucro em dezembro de 2011, no entanto, um processo iniciado contra a usina em 6 de março de 2003, somente em 11 de março de 2015 foi julgada culpada e obrigada a cumprir com o dever de refazer reserva legal de 20% de área de proteção permanente. Isto significa que não está totalmente claro se a usina estava a "cumprir as leis aplicáveis" quando a auditoria Bonsucro ocorreu. Com teor e decisão semelhantes, o mesmo se aplicou a processos contra a Raízen – unidade Gasa e Diamante, Usina Santa Adélia, Usina Santo Antônio e Usina Santa Elisa.

A Raízen Energia S.A – Unidade Diamante também foi condenada em setembro de 2015 por discriminar trabalhadores que processaram a empresa ou tiveram problemas de saúde ou baixa produtividade em safras anteriores. A decisão é da Vara do Trabalho de Jaú e atendeu a denúncia do MPT. A sentença também proíbe a companhia de discriminar mulheres e pessoas maiores de 45 anos na hora da contratação. Além das obrigações, a Raízen terá de pagar 3 milhões de Reais (aproximadamente £530,000) por danos morais coletivos em favor do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador).

Parece haver uma prática generalizada neste grupo corporativo. Outra usina Raízen, a unidade Serra, foi condenada pela Justiça do Trabalho em duas ações movidas pelo MPT a pagar 10,5 milhões de Reais (aproximadamente £1,800,000) em indenizações por danos morais coletivos. Na primeira sentença, proferida pelo juiz José Antônio Ribeiro de Oliveira Silva, da 2ª Vara do Trabalho de Araraquara, a empresa foi proibida de terceirizar atividades de “plantio, colheita, carregamento e transporte” de cana-de-açúcar, em qualquer um de seus estabelecimentos na região. A empresa também foi proibida de entrar em novos contratos com empresas ou pessoas interpostas para o fornecimento dessas atividades. Pelos danos morais coletivos, pagará indenização de 3 milhões de Reais (aproximadamente £530,000) em prol da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Araraquara. O descumprimento acarretará multa diária de R$ 5 mil por item e por empregado prejudicado. De acordo com o MPT, a Raízen contratava pequenas empresas, inidôneas financeiramente, para transportar cana-de-açúcar. Consta no processo vários casos de abuso de jornada de motoristas, que muitas vezes dirigiam 12 horas por dia, 7 dias por semana, sem o direito ao descanso semanal remunerado. Ainda neste processo, as irregularidades renderam 29 autos de infração à empresa em fiscalização do MPT.

A segunda decisão, proferida pela juíza Cláudia Bueno Rocha Chiuzuli, da 1ª Vara do Trabalho de São Carlos, se refere a sobrecarga térmica enfrentada pelos trabalhadores nos canaviais. A decisão resultante do inquérito civil do MPT, que deu origem ao processo, determinou que a empresa deve monitorar a exposição de calor dos trabalhadores no corte da cana-de-açúcar. Em caso de risco de sobrecarga térmica, a empresa agora tem o dever de conceder pausas ou suspender as atividades. Pelos danos causados à coletividade, a empresa pagará uma indenização de 7,5 milhões de reais (aproximadamente £1,300,000).

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Conclusão

“A produção de cana-de-açúcar no Brasil segue as mais rigorosas normas de trabalho que devem servir como um exemplo para as indústrias de cana em todo o mundo”. (Unica e Apex-Brasil, 2016)

Este relatório tinha um propósito simples, avaliar se as usinas certificadas pela Bonsucro se mantêm em conformidade com as legislações ambiental e do trabalho, a partir do ponto de vista das autoridades públicas de São Paulo. Encontramos as usinas em desconformidade. Descobrimos que 19 das 31 usinas certificadas no Estado de São Paulo tiveram decisões e sentenças proferidas contra elas após sua certificação, às vezes por várias ofensas. Este relatório poderia de fato ser ainda pior, pois algumas decisões, como da ACP contra a Unidade Diamante da Raízen em Diamante por trabalho análogo à de escravo, tráfico de trabalhadores e mão de obra indígena irregular, assédio moral e discriminação a trabalhadores está pendente, e há outros bancos de dados judiciais que podem revelar muitas outras violações. Finalmente, devemos reconhecer que a qualidade das inspeções e dos procedimentos penais executados pelas autoridades públicas não são isentas de críticas e, portanto, algumas violações podem não ser identificadas e/ou ficar impune.

É verdade que essas práticas devem ser contextualizadas e ser reconhecido que importantes

passos foram realizados por usinas de São Paulo em relação a alguns indicadores e melhores práticas trabalhistas e ambientais. Por exemplo, enquanto milhares de trabalhadores eram rotineiramente 'libertados' do trabalho forçado no resto da indústria da cana-de-açúcar na década de 2000, o primeiro caso em São Paulo só foi relatado em 2009 (Walter e Machado 2014, p. 201). Em uma avaliação encomendada pela Coca-Cola de seus fornecedores no Brasil (baseados principalmente em São Paulo) também não encontraram nenhuma evidência de trabalho forçado nessas usinas e fazendas (Arche Advisors, 2016).

No entanto, observamos que estes esforços não são suficientes para garantir e respeitar os

direitos humanos e laborais mais básicos. Em um grupo focal realizado por um dos autores (Richardson) em abril de 2014, os trabalhadores de uma das usinas de São Paulo queixaram-se sobre o sofrimento causado por empresas que se recusam a empregar pessoas a partir de 'listas negras' do setor informal ou não pagar por cuidados de saúde em decorrência do trabalho. Em síntese, as leis violadas pelo setor sucroenergético no Brasil não são "crimes sem vítimas", sem consequências humanas (ver também Repórter Brasil, 2011).

Antes desta publicação e considerando o conteúdo deste relatório, o Secretariado da

Bonsucro conduziu uma investigação interna sobre o descumprimento da lei pelas usinas certificadas. Como resultado, eles nos forneceram importantes comentários sobre as usinas em questão:

As usinas reivindicaram que das violações ambientais relacionados a 'queima da cana irregular’ se trataram de acidentes ou atividade criminal. Quanto a violação relacionado com poluição das aguas por conta de um rompimento do sistema de tratamento de águas residuais, a usina informou que isso foi posteriormente reparado. Estas violações foram consideradas pelos organismos de certificação da Bonsucro, respectivamente, como "não sistemáticas" e não conformidades legais “menores”. Isto significa que elas não são contraditórias a norma da Bonsucro.

As usinas também relataram que elas não eram responsáveis por algumas das violações legais citadas no relatório. Por exemplo, nos casos em que eles estavam cultivando em terras arrendadas. Segundo as usinas, eles estavam sendo indevidamente cobrados para obrigação de manter reservas legais mínimas, função que repousaria nos proprietários.

Na maioria das respostas as usinas afirmaram que concordaram com a decisão das autoridades públicas e levaram a cabo as ações corretivas ou de soluções mutuamente negociados para a conformidade.

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Esta resposta destaca o fato de que o organismo de certificação precisa descriminar melhor entre as não-conformidades “maiores” e “menores” ao avaliar as usinas de cana-de-açúcar; claramente nem todo lapso legal garante necessariamente que a auditoria falhou. Os sistemas judiciais, por sua vez, também devem estabelecer inquestionavelmente em quem a responsabilidade legal reside na tomada de suas decisões; e por fim, pesquisadores como nós devemos ter cautela na interpretação dos resultados (embora consideremos que neste argumento das usinas de que a terra poderia estar registrada e nome de proprietários "independentes", estes estão permanentemente ligados a usina através de laços familiares ou empresariais pois sempre “voltam” a arrendar). Finalmente, a resposta também destaca que, em muitas ocasiões, as usinas respondem positivamente aos veredictos proferidos e se esforçam para se adequar a eles. Isso deve ser reconhecido.

No entanto, o fato é que, para além da boa vontade, as leis permanecem não cumpridas.

Especificamente aquelas relativas as questões trabalhistas, não há nenhuma evidência de que as usinas não foram culpadas. Para além disso, não podemos concordar que graves infrações ambientais possam ser facilmente descartadas como não-conformidades 'menores'; a pesada poluição da água é um problema ambiental grave que devidamente recebeu uma multa alta. Independentemente se as usinas deveriam ter sido desqualificadas para a certificação Bonsucro como resultado de sua acusação, as práticas em questão são claramente problemáticas apenas no fato delas aparecerem, e se manterem ao ponto de se esforçam para se adequar.Claramente as coisas devem mudar, a começar pela certificação de usinas baseadas em um processo de auditoria que faz apenas uma fotografia instantânea da empresa. Este problema já assolou o Compromisso Nacional para a Melhoria das Condições de Trabalho na produção de cana-de-açúcar - um acordo tripartido assinado em 2009 pelas associações dos empregadores, governo federal e representantes dos trabalhadores, que tentaram abordar preocupações, tais como a saúde e segurança no trabalho e práticas de pagamento transparentes. O compromisso foi abandonado apenas quatro anos depois em consequência da violação generalizada de seu código de conduta e práticas de auditoria inconsistentes. O resultado foi a perda de credibilidade tanto das usinas quanto das empresas de certificação (Garvey et al, 2015; Richardson, 2015).

Sabemos que a Bonsucro, apenas por si, não pode resolver esses problemas. Trata-se de uma organização em um sistema complexo de usinas, grupos empresariais, associações industriais, subcontratados, agricultores, sindicatos (alguns mais autônomos do que outros), agências reguladoras, organismos de inspeção, e muitas outras instituições políticas e legais - todos estes, juntos moldam como a indústria de produção de cana-de-açúcar é governada.

Esta complexidade deve ser reconhecida. A Bonsucro deve sempre considerar em seus

processos de reformulações da norma, a melhoria contínua e o monitoramento de sistemas de regulação já existentes. Esta é a promessa feita pela certificação de jurisdição. Ela envolve os governos subnacionais, e tem grande vantagem na organização de diálogos multilaterais em torno das preocupações de sustentabilidade em sua localidade específica, além de monitorar a implementação das medidas acordadas. Como resultado, os esquemas de certificação (e compradores e consumidores) têm a garantia de que certos critérios são cumpridos de maneira mais sistemática e "localmente gerenciada".

No Brasil, essa abordagem para certificação é testada através do chamado Sistema de Desempenho Territorial na indústria da soja no Estado de Mato Grosso. (Earth Institute Innovation, 2016). O projeto também está presente no Estado do Acre, onde, na década de 2000, o governo estadual introduziu uma série de planos de gestão de terras destinadas a zonear e restringir atividades de desmatamento. (Pollon e Zwick 2015). Estas diferentes experiências com certificação de jurisdição mostram que a governança transnacional dos recursos naturais está evoluindo. Na verdade, a Bonsucro já foi envolvida em discussões no Brasil sobre este tema. Esta é uma oportunidade para envolver as autoridades estatais existentes que não deve ser desperdiçada.

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Referências Arche Advisers (2016) Child Labor, Forced Labor, and Land Use in Brazil’s Sugar Industry, Report prepared for The Coca-Cola Company, December 2015. Available at: http://www.coca-colacompany.com/content/dam/journey/us/en/private/fileassets/pdf/human-and-workplace-rights/TCCC-Brazil-Report.pdf Coca-Cola (2011) Supplier Guiding Principles. Available at: http://www.coca-colacompany.com/content/dam/journey/us/en/private/fileassets/pdf/unknown/unknown/SGP_Brochure_ENG.pdf Coca-Cola (2013) The Coca-Cola Company Committment: Land Rights and Sugar. Available at: https://www.coca-colacompany.com/content/dam/journey/us/en/private/fileassets/pdf/2013/11/proposal-to-oxfam-on-land-tenure-and-sugar.pdf Costa, L. C. da (2014) ‘Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e Seus Limites’, Revista Jus Navigandi, Teresina, 19: 4140, 1 November 2014. Available at: https://jus.com.br/artigos/30469 . Garvey, B., Tyfield, D. and de Mello, L. F. (2015) ‘Meet the Boss…Same as the Old Boss? Technology, Toil and Tension in the Agrofuel Frontier’, New Technology, Work and Employment, 30: 2, 79-94. Earth Innovation (2016) Jurisdictional Certification Approach to Support Sustainable Palm Oil Production. Available at: http://earthinnovation.org/wp-content/uploads/2016/01/Jurisdictional-Certification-Approach-to-Support-Sustainable-Palm-Oil-Production-.pdf International Labour Office (2009) Fighting Forced Labour: The Example of Brazil. Geneva: ILO. Mazzilli, H. N. (1999). O Inquérito Civil. São Paulo: Saraiva. Pollon, C. and Zwick, S. (2015) ‘Jurisdictional REDD: Getting to Scale’, Ecosystem Marketplace, 24 March 2015. Available at: http://www.ecosystemmarketplace.com/articles/jurisdictional-redd-getting-to-scale/ Repórter Brasil (2011) Assessment of Working Conditions in Sugarcane Production, Presentation

given to Biofuel Watch Centre, December 2011. Available at: http://iet.jrc.ec.europa.eu/remea/sites/remea/files/files/documents/events/glass_working_conditions.pdf Richardson, B. (2015) Sugar. Cambridge: Polity. Shell (2015) Our Code of Conduct: Making the Right Decisions. Hatfield, UK: Charterhouse Print Limited. Walter, A. and Machado,P. G. (2014) ‘Socio-Economic Impacts of Bioethanol from Sugarcane in Brazil’ in Rutz, D. and Janssen, R. (eds.) Socio-Economic Impacts of Bioenergy Production. London: Springer, 193-214. UNICA and Apex-Brasil (2016) ‘Responsible Labor Conditions’ webpage. Available at: http://sugarcane.org/sustainability/responsible-labor-conditions

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Anexos Anexo 1: Inquéritos civis do Ministério Público do Trabalho Anexo 1 – Procedimentos MPT

Usina Procedimento Situação Teor

Usina Conquista do Pontal

IC - 000334.2011.15.005/7 PAJ - 000515.2011.15.005/5

19/12/2011 ARQUIVADO POR AJUIZAMENTO DE AÇÃO PAJ - Ativo – Processo em andamento

-03. FRAUDES TRABALHISTAS -03.01. FRAUDES PARA DESCARACTERIZAR A RELAÇÃO DE EMPREGO -03.01.04. Desvirtuamento da Intermediação de mão-de-obra ou da Terceirização de serviços

IC - 000470.2011.15.005-9 PAJ - 000335.2012.15.005/6

11/09/2012 ARQUIVADO POR AJUIZAMENTO DE AÇÃO PAJ - Ativo – Processo em andamento

-01. MEIO AMBIENTE DO TRABALHO -01.01. CONDIÇÕES DE TRABALHO, ÓRGÃOS E MEDIDAS DE PROTEÇÃO -01.01.07. Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho -01.01.15. SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho -01.02. INSTALAÇÕES, MÁQUINAS, RESÍDUOS, SINALIZAÇÃO, TRANSPORTE, INSPEÇÃO, EMBARGO E INTERDIÇÃO -01.02.13. Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais -09. TEMAS GERAIS -09.06. DURAÇÃO DO TRABALHO E PAGAMENTOS RESPECTIVOS -09.06.02. Jornada de Trabalho -09.06.03. Descanso e Intervalos

IC - 000489.2013.15.005/9 PAJ - 000218.2014.15.005/8

21/07/2014 Arquivamento. Ajuizamento de ação PAJ - Ativo

-01. MEIO AMBIENTE DO TRABALHO -01.01. CONDIÇÕES DE TRABALHO, ÓRGÃOS E MEDIDAS DE PROTEÇÃO -01.01.03. Atividades e Operações Penosas -01.03. OUTROS TEMAS RELACIONADOS COM O MEIO AMBIENTE DE TRABALHO -09.10. FGTS E CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS -09.14. REMUNERAÇÃO E BENEFÍCIOS

IC - 000066.2015.15.005/5

Acompanhamento 27/05/2015 TAC firmado

01. MEIO AMBIENTE DO TRABALHO -01.03. OUTROS TEMAS RELACIONADOS COM O MEIO AMBIENTE DE TRABALHO

Usina Alta Mogiana

PP - 000506.2014.15.006/0

19/09/2014 TAC firmado (Termo de Ajuste de Conduta)

-03. FRAUDES TRABALHISTAS -03.02. FRAUDES NA RELAÇÃO DE EMPREGO -03.02.04. Lide Simulada

PP - 000167.2014.15.006/8

11/06/2014 TAC firmado (Termo de Ajuste de Conduta)

-03. FRAUDES TRABALHISTAS -03.02.03. Colusão -09.14. REMUNERAÇÃO E BENEFÍCIOS -09.14.07. Seguro-Desemprego -09.17. OUTROS TEMAS

Raízen – Gasa

IC - 000041.2012.15.004/0 PAJ -

IC - 30/10/2012 ARQUIVADO POR AJUIZAMENTO DE AÇÃO Inicial em 26/03/2012

MEIO AMBIENTE DO TRABALHO -01.01.02. Atividades e Operações Insalubres -01.03. OUTROS TEMAS RELACIONADOS COM O MEIO

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000220.2012.15.004/0 PAJ - Ativo

AMBIENTE DE TRABALHO

PAJ - 000060.2012.15.004/0

Ativo MEIO AMBIENTE DO TRABALHO

IC - 000110.2015.15.004/3 PAJ -?

17/09/2015 Arquivamento. Ajuizamento de ação Civil Pública

01. MEIO AMBIENTE DO TRABALHO -01.02. INSTALAÇÕES, MÁQUINAS, RESÍDUOS, SINALIZAÇÃO, TRANSPORTE, INSPEÇÃO, EMBARGO E INTERDIÇÃO -01.02.13. Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais

IC - 000129.2015.15.004/8

Ativo 09.06. DURAÇÃO DO TRABALHO E PAGAMENTOS RESPECTIVOS -09.06.02. Jornada de Trabalho -09.06.02.01. Jornada Extraordinária em Desacordo com a Lei -09.06.03. Descanso e Intervalos -09.06.03.01. Intervalo Intrajornada

Raízen – Univalen

PP - 000077.2013.15.004/2

26/09/2013 TAC firmado (Termo de Ajuste de Conduta) 29/10/2013 Arquivamento. TAC cumprido

-08. LIBERDADE E ORGANIZAÇÃO SINDICAL -08.10. OUTROS TEMAS RELACIONADOS COM A LIBERDADE E A ORGANIZAÇÃO SINDICAL

Raízen – Costa Pinto

IC - 000424.2014.15.000/5

Ativo – Não finalizado todos os procedimentos investigatórios.

-02.02. ALICIAMENTO E TRÁFICO DE TRABALHADORES -09.04. CTPS E REGISTRO DE EMPREGADOS -09.14.05. Pagamentos não Contabilizados

Raízen – Diamante

NF - 000133.2014.15.001/0 PAJ - 000232.2014.15.001/1

NF – Arquivado PAJ - Ativo

-02. TRABALHO ANÁLOGO AO DE ESCRAVO, TRÁFICO DE TRABALHADORES E TRABALHO INDÍGENA -06. IGUALDADE DE OPORTUNIDADES E DISCRIMINAÇÃO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO -06.01. ASSÉDIO MORAL E DISCRIMINAÇÃO A TRABALHADORES -06.01.03. Formas de Discriminação -06.01.03.04. Lista Discriminatória

Usina Iracema

IC - 000424.2014.15.000/5

Ativo -02.02. ALICIAMENTO E TRÁFICO DE TRABALHADORES -09.04. CTPS E REGISTRO DE EMPREGADOS -09.14.05. Pagamentos não Contabilizados

Usina Moema

IC 000183.2013.15.007/2

13/01/2016-Arquivamento. Ajuizamento de ação Denunciante anônimo

MEIO AMBIENTE DO TRABALHO - 01.01. CONDIÇÕES DE TRABALHO, ÓRGÃOS E MEDIDAS DE PROTEÇÃO - 01.01.02. Atividades e Operações Insalubres - 01.01.09. EPI e EPC - Equipamentos de Proteção Individual ou Coletiva - 09.06. DURAÇÃO DO TRABALHO E PAGAMENTOS RESPECTIVOS - 09.06.01. Anotação e Controle da Jornada - 09.14. REMUNERAÇÃO E BENEFÍCIOS - 09.14.06. Salário Mínimo Nacional, Normativo ou Profissional

IC 13/01/2016 - 01. MEIO AMBIENTE DO TRABALHO

19

000245.2013.15.007/4 Arquivamento. Ajuizamento de ação

- 01.01. CONDIÇÕES DE TRABALHO, ÓRGÃOS E MEDIDAS DE PROTEÇÃO - 01.01.09. EPI e EPC - Equipamentos de Proteção Individual ou Coletiva - 01.03. OUTROS TEMAS RELACIONADOS COM O MEIO AMBIENTE DE TRABALHO - Especificação: Abrigo contra intempéries - 09.06. DURAÇÃO DO TRABALHO E PAGAMENTOS RESPECTIVOS - 09.06.01. Anotação e Controle da Jornada

IC 000575.2014.15.007/3

13/01/2016 Arquivamento. Ajuizamento de ação

- 01.01. CONDIÇÕES DE TRABALHO, ÓRGÃOS E MEDIDAS DE PROTEÇÃO - 01.01.01. Acidente de Trabalho Típico ou por Equiparação - 01.01.15. SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - 01.02. INSTALAÇÕES, MÁQUINAS, RESÍDUOS, SINALIZAÇÃO, TRANSPORTE, INSPEÇÃO, EMBARGO E INTERDIÇÃO - 01.02.07. Máquinas e Equipamentos

Usina Santa Adélia

PAJ - 000177.2012.15.004/3

Ativo -06. IGUALDADE DE OPORTUNIDADES E DISCRIMINAÇÃO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO -06.02. PESSOA COM DEFICIÊNCIA OU REABILITADA -06.02.02. Cota Legal - Art. 93 da Lei nº 8.213/91

IC - 000036.2014.15.006/8

Ativo 01. MEIO AMBIENTE DO TRABALHO -01.02. INSTALAÇÕES, MÁQUINAS, RESÍDUOS, SINALIZAÇÃO, TRANSPORTE, INSPEÇÃO, EMBARGO E INTERDIÇÃO -01.02.09. Proteção contra Incêndios

PAJ - 000014.2015.15.004/9

Ativo -09.06. DURAÇÃO DO TRABALHO E PAGAMENTOS RESPECTIVOS -09.06.02. Jornada de Trabalho -09.06.03. Descanso e Intervalos -09.06.03.01. Intervalo intrajornada -09.14. REMUNERAÇÃO E BENEFÍCIOS

PP - 000016.2015.15.004/3

Acompanhamento 12/06/2015 TAC firmado

-01. MEIO AMBIENTE DO TRABALHO -01.03. OUTROS TEMAS RELACIONADOS COM O MEIO AMBIENTE DE TRABALHO

PP - 000117.2015.15.004/8

17/09/2015 Arquivamento. Ajuizamento de ação

01. MEIO AMBIENTE DO TRABALHO -01.02. INSTALAÇÕES, MÁQUINAS, RESÍDUOS, SINALIZAÇÃO, TRANSPORTE, INSPEÇÃO, EMBARGO E INTERDIÇÃO

IC -000137.2015.15.004/2

Ativo -01. MEIO AMBIENTE DO TRABALHO -01.01. CONDIÇÕES DE TRABALHO, ÓRGÃOS E MEDIDAS DE PROTEÇÃO -01.01.02. Atividades e Operações Insalubres

Usina Santa Cruz

PAJ - 000286.2013.15.007/0

Ativo 07. EXPLORAÇÃO DO TRABALHO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

20

IC - 000464.2013.15.007/9

Ativo 06.01.01. Assédio Moral

Annex 2: Fines and Warnings of CETESB Anexo 2 - Multas e Advertências da CETESB

Ano Mês Tipo Usina / Unidade certificada

Valor Legislação Resumo

2013 MAI MULTA RAÍZEN ENERGIA S.A FAZENDA DA SERRA, 01 USINA DA SERRA - IBATÉ

5000.00 REAIS

ARTIGO 48 DO DECRETO FEDERAL 6514/08, COM REDAÇÃO DADA PELO DECRETO FEDERAL 6686/08.

Destruir/desrespeitar APP

2014 OUT MULTA USJ AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A FAZENDA SÃO JOÃO, CAIXA POSTAL 13 - ARARAS

713943 REAIS

ARTIGOS 48, 49, 50 E 60, INCISO I DO DECRETO FEDERAL N° 6514/2008, CUMULADO COM O ARTIGO 48 E 49 DA RESOLUÇÃO SMA Nº 32/10.

Destruir/desrespeitar APP

2015 MAR ADVERTÊNCIA

SÃO MARTINHO S/A FAZENDA USINA IRACEMA, 00 FAZENDA APARECIDA - IRACEMÁPOLIS

0 ARTIGO 48 DO DECRETO FEDERAL 6514/08, COM REDAÇÃO DADA PELO DECRETO FEDERAL 6686/08.

Destruir/desrespeitar APP

2015 MAI MULTA USJ AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A FAZENDA SÃO JOÃO, CAIXA POSTAL 13 - ARARAS

475962 REAIS

ARTIGOS 48, 49 E 50 DO DECRETO FEDERAL N° 6514/2008, CUMULADO COM O ARTIGO 48 E 49 DA RESOLUÇÃO SMA Nº 32/10.

Destruir/desrespeitar APP

2015 OUT MULTA USINA ALTA MOGIANA S/A - AÇÚCAR E ÁLCOOL RUA FAZENDA SANT`ANA, 0 - SÃO JOAQUIM DA BARRA

43800.00 REAIS

ARTIGO 43 DO DECRETO FEDERAL 6514/08, COM REDAÇÃO DADA PELO DECRETO FEDERAL 6686/08, CUMULADO COM O ARTIGO 43 DA RESOLUÇÃO SMA 32/10.

Destruir/desrespeitar APP

2013 MAI ADVERTÊNCIA

AÇÚCAREIRA ZILLO LORENZETTI S/A FAZENDA SÃO JOSÉ S/N, 000 - MACATUBA

0 ARTIGOS 58; 58-A, INCISO III E 62, INCISO III DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Falta de licença para nova fonte de poluição

2013 MAI ADVERTÊNCIA

USINA MOEMA AÇÚCAR E ÁLCOOL LTDA FAZENDA MOEMA, S/Nº - ORINDIÚVA

0 ARTIGO 58-A INCISO III DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Falta de licença para nova fonte de poluição

2013 MAI MULTA USINA MOEMA AÇÚCAR E ÁLCOOL LTDA FAZENDA MOEMA, S/Nº - ORINDIÚVA

4000.00 UFESP

ARTIGOS 58-A INCISO III E 62 INCISO III DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Falta de licença para nova fonte de poluição

21 2013 NOV ADVERT

ÊNCIA USJ AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A FAZENDA SÃO JOÃO, CAIXA POSTAL 13 - ARARAS

0 ARTIGO 58, 58-A INCISO III E 62, INCISO III DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Falta de licença para nova fonte de poluição

2015 FEV ADVERTÊNCIA

USINA SANTA ADÉLIA SA RODOVIA SP 326 KM, 332 - JABOTICABAL

0 ARTIGOS 58, 58-A INCISO III E 62 INCISO III DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Falta de licença para nova fonte de poluição

2015 FEV MULTA USINA GUARIROBA LTDA. FAZENDA GUARIROBA, S/Nº - PONTES GESTAL

2000.00 UFESP

ARTIGO 62 INCISO III DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES

Falta de licença para nova fonte de poluição

2015 NOV ADVERTÊNCIA

SÃO MARTINHO S/A FAZENDA USINA IRACEMA, 00 FAZENDA APARECIDA - IRACEMÁPOLIS

0 ARTIGO 58, 58-A INCISO I E 62 INCISO I DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Falta de licença para nova fonte de poluição

2014 FEV ADVERTÊNCIA

USINA SANTA ADÉLIA S/A SP 326 , KM 332 - JABOTICABAL

0 ARTIGO 18º, INCISO V DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição da água

2014 JUL MULTA RAÍZEN ENERGIA S.A FAZENDA DA SERRA, S/N.° ÁREA 1 - IBATÉ

5001.00 UFESP

ARTIGOS 2º E 3º INCISO V, ARTIGO 11 INCISOS IV E V E ARTIGO 18, INCISO V, DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição da água

2014 OUT ADVERTÊNCIA

RAÍZEN ENERGIA S/A- FILIAL COSTA PINTO RUA ACESSO AO BAIRRO COSTA PINTO, 0 ÁREA 1 - PIRACICABA

0 ARTIGO 11, INCISO V DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição da água

2014 NOV MULTA RAÍZEN ENERGIA S.A - FILIAL BONFIM RODOVIA BRIGADEIRO FARIA LIMA , 0 KM. 321 - GUARIBA

4000.00 UFESP

ARTIGO 11, INCISO IV E V DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição da água

2015 NOV MULTA RAÍZEN ENERGIA S.A. UNIDADE BONFIM RODOVIA BRIGADEIRO FARIA LIMA , 0

8000.00 UFESP

ARTIGO 11, INCISO IV E V DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição da água

22

KM. 322 - GUARIBA

2013 JAN ADVERTÊNCIA

USINA SÃO JOSÉ S/A AÇÚCAR E ÁLCCOL FAZENDA SÃO JOSÉ, CAIXA POSTAL 51 - RIO DAS PEDRAS

0 ARTIGOS 2º E 3º INCISO V DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição da água, ar ou solo

2013 FEV ADVERTÊNCIA

AÇUCAREIRA QUATÁ S/A FAZENDA QUATÁ, 000 - QUATÁ

0 ARTIGOS 2º, COMBIANDO COM 3º, INCISO V DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição da água, ar ou solo

2013 FEV ADVERTÊNCIA

RAÍZEN ENERGIA S/A FILIAL COSTA PINTO BAIRRO COSTA PINTO, 0 ÁREA 1 - PIRACICABA

0 ARTIGO 2º E INCISO V DO ARTIGO 3º DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição da água, ar ou solo

2013 MAI ADVERTÊNCIA

USINA SANTA ADÉLIA S/A SP 326 , KM 332 - JABOTICABAL

0 ARTIGOS 2º COMBINADO COM 3º, INCISO V DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição da água, ar ou solo

2013 JUN ADVERTÊNCIA

USINA SÃO FRANCISCO S/A RODOVIA CARLOS TONANI - KM 97,5, 975 - SERTÃOZINHO

0 ARTIGOS 2º, 3º INCISO V E 18 INCISO V DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição da água, ar ou solo

2013 AGO ADVERTÊNCIA

RAÍZEN ENERGIA S.A FAZENDA DA SERRA, 01 USINA DA SERRA - IBATÉ

0 ARTIGO 2º, 3º INCISO V E 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição da água, ar ou solo

2013 OUT ADVERTÊNCIA

USINA MOEMA AÇÚCAR E ÁLCOOL LTDA FAZENDA MOEMA, S/Nº - ORINDIÚVA

0 ARTIGOS 2º E 3º INCISO V DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição da água, ar ou solo

2013 NOV ADVERTÊNCIA

SÃO MARTINHO S/A USINA IRACEMA, 00 FAZENDA APARECIDA - IRACEMÁPOLIS

0 ARTIGO 2º COMBINADO COM 3º, INCISO V, E 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição da água, ar ou solo

2014 JAN ADVERTÊNCIA

RAÍZEN ENERGIA S/A - FILIAL DOIS CÓRREGOS FAZENDA SANTO ANTONIO, CX.

0 ARTIGO 2° COMBINADO COM 3 ° INCISO V DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição da água, ar ou solo

23

POSTAL 144 - DOIS CÓRREGOS

2014 JUL ADVERTÊNCIA

USJ AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A FAZENDA SÃO JOÃO, CAIXA POSTAL 13 - ARARAS

0 ARTIGOS 2º E 3º, INCISO V DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES, COMBINADO COM O ITEM 3 DO ANEXO III RESOLUÇÃO CONAMA 436 DE 22 DE DEZEMBRO DE 2011.

Poluição da água, ar ou solo

2014 SET ADVERTÊNCIA

USINA MOEMA AÇÚCAR E ÁLCOOL LTDA FAZENDA MOEMA, S/Nº - ORINDIÚVA

0 ARTIGOS 2º E 3º INCISO V DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição da água, ar ou solo

2014 OUT ADVERTÊNCIA

USJ AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A FAZENDA SÃO JOÃO, CAIXA POSTAL 13 - ARARAS

0 ARTIGO 2º, 3º INCISO V DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição da água, ar ou solo

2015 FEV ADVERTÊNCIA

AÇUCAREIRA ZILLO LORENZETTI S/A RUA FAZENDA SÃO JOSÉ S/N, 000 - MACATUBA

0 ARTIGO 2° COMBINADO COM O ARTIGO 3, INCISO V DO DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição da água, ar ou solo

2015 JUN ADVERTÊNCIA

USINA SANTA ADÉLIA S/A RODOVIA SP 326 KM 332, 0 POSTO COMBUSTIVEL - JABOTICABAL

0 ARTIGO 2º COMBINADO COM 3º INCISO V DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição da água, ar ou solo

2015 AGO ADVERTÊNCIA

USJ AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A FAZENDA SÃO JOÃO, CAIXA POSTAL 13 - ARARAS

0 ARTIGOS 2º E 3º INCISO V DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição da água, ar ou solo

2015 OUT ADVERTÊNCIA

RAÍZEN ENERGIA S/A - FILIAL DIAMANTE FAZENDA SÃO JOSÉ, 0 CX. POSTAL 174 - JAÚ

0 ARTIGO 2º, C/C INCISO V DO ARTIGO 3º DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES

Poluição da água, ar ou solo

2015 OUT ADVERTÊNCIA

RAÍZEN ENERGIA S.A. - FILIAL DESTIVALE RODOVIA ELIEZER MONTINEGRO MAGALHÃES, 0 KM-58 - ARAÇATUBA

0 ARTIGO 2º COMB. 3º INCISO V E 51 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição da água, ar ou solo

24 2013 JAN MULTA USINA SANTO

ANTONIO S/A FAZENDA SANTO ANTONIO, ZONA RURAL - SERTÃOZINHO

5001.00 UFESP

ARTIGO 26 E 80 PARAGRAFO 2º DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2013 FEV ADVERTÊNCIA

USINA SANTA ADÉLIA S/A SP 326 , KM 332 - JABOTICABAL

0 ARTIGO 80 § 1° DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2013 JUN ADVERTÊNCIA

USINA SANTA ADÉLIA S/A SP 326 , KM 332 - JABOTICABAL

0 ARTIGO 80 § 1° DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2013 JUN ADVERTÊNCIA

USINA SANTA ADÉLIA S/A SP 326 , KM 332 - JABOTICABAL

0 ARTIGO 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2013 AGO ADVERTÊNCIA

RAÍZEN ENERGIA S.A FAZENDA DA SERRA, 01 USINA DA SERRA - IBATÉ

0 ARTIGO 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2013 SET MULTA AÇUCAREIRA ZILLO LORENZETTI S/A FAZENDA SÃO JOSÉ S/N, 000 - MACATUBA

150.00 UFESP

ARTIGO 31 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2013 SET ADVERTÊNCIA

RAÍZEN ENERGIA S.A - FILIAL BONFIM RODOVIA BRIGADEIRO FARIA LIMA S/Nº, 0 KM. 321 - GUARIBA

0 ARTIGO 80 § 1° DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2013 OUT MULTA USINA SANTA ADÉLIA S/A SP 326 , KM 332 - JABOTICABAL

5001.00 UFESP

ARTIGO 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2013 NOV MULTA SANTA CRUZ S/A - AÇÚCAR E ÀLCOOL RODOVIA SP 255 - KM 70, 0 - AMÉRICO BRASILIENSE

5001.00 UFESP

ARTIGO 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES

Poluição do ar e queimada irregular

2014 MAI MULTA USJ AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A FAZENDA SÃO JOÃO S/N, CAIXA POSTAL 13 - ARARAS

7500.00 UFESP

ARTIGOS 2.º E 3.º INCISO V E 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

25 2014 MAI MULTA USJ AÇÚCAR E

ÁLCOOL S/A FAZENDA SÃO JOÃO S/N, CAIXA POSTAL 13 - ARARAS

7500.00 UFESP

ARTIGOS 2.º E 3.º INCISO V E 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2014 JUN MULTA USJ AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A FAZENDA SÃO JOÃO, CAIXA POSTAL 13 - ARARAS

7500.00 UFESP

ARTIGOS 2º, 3º INCISO V E 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2014 JUL MULTA USINA ALTA MOGIANA S/A - AÇÚCAR E ÁLCOOL RUA FAZENDA SANT`ANA, 0 - SÃO JOAQUIM DA BARRA

5001.00 UFESP

ARTIGO 26, DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2014 JUL MULTA USINA SANTO ANTÔNIO S/A FAZENDA SANTO ANTÔNIO, S/N - SERTÃOZINHO

7500.00 UFESP

ARTIGO 4º INCISO(S) I DO DECRETO ESTADUAL Nº 47.700, DE 11/03/2003, COMBINADO COM OS ARTIGOS 2º, 3º INCISO V E 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976

Poluição do ar e queimada irregular

2014 AGO MULTA USJ AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A FAZENDA SÃO JOÃO, CAIXA POSTAL 13 - ARARAS

5001.00 UFESP

ARTIGO 4º INCISO V DO DECRETO ESTADUAL Nº 47.700, DE 11/03/2003, COMBINADO COM O ARTIGO 26 DO REGULAMENTO DA LEI ESTADUAL Nº 997/76, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468/76.

Poluição do ar e queimada irregular

2014 AGO MULTA USJ AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A FAZENDA SÃO JOÃO, CAIXA POSTAL 13 - ARARAS

150.00 UFESP

ARTIGO 31 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2014 AGO MULTA USINA SANTO ANTÔNIO S/A FAZENDA SANTO ANTÔNIO, S/N - SERTÃOZINHO

7500.00 UFESP

ARTIGO 2º, 3º INCISO V E 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2014 AGO MULTA USINA SANTO ANTÔNIO S/A FAZENDA SANTO ANTÔNIO, S/N - SERTÃOZINHO

7500.00 UFESP

ARTIGO 2º, 3º INCISO V E 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2014 SET ADVERTÊNCIA

AÇUCAREIRA ZILLO LORENZETTI S/A FAZENDA SÃO JOSÉ S/N, 000 - MACATUBA

0 ARTIGO 31 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2014 SET MULTA SANTA CRUZ S.A. AÇUCAR E

5001.00

ARTIGO 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO

Poluição do ar e

26

ALCOOL RODOVIA SP-255, S/ NU FAZ SANTA CRUZ - AMÉRICO BRASILIENSE

UFESP DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

queimada irregular

2014 SET MULTA SANTA CRUZ S.A. AÇUCAR E ALCOOL RODOVIA SP-255, S/ NU FAZ SANTA CRUZ - AMÉRICO BRASILIENSE

5001.00 UFESP

ARTIGO 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2014 SET MULTA USINA ALTA MOGIANA S/A - AÇÚCAR E ÁLCOOL RUA FAZENDA SANT`ANA, 0 - SÃO JOAQUIM DA BARRA

5001.00 UFESP

ARTIGO 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2014 SET ADVERTÊNCIA

USJ AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A FAZENDA SÃO JOÃO, CAIXA POSTAL 13 - ARARAS

0 ARTIGO 2º COMBINADO COM 3º INCISO V E 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2014 SET ADVERTÊNCIA

USJ AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A FAZENDA SÃO JOÃO, CAIXA POSTAL 13 - ARARAS

0 ARTIGO 4º INCISO I DO DECRETO ESTADUAL Nº 47.700, DE 11/03/2003, COMBINADO COM OS ARTIGOS 2º COMBINADO COM 3º INCISO V E 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08

Poluição do ar e queimada irregular

2014 SET ADVERTÊNCIA

RAÍZEN ENERGIA S/A- FILIAL COSTA PINTO RUA ACESSO AO BAIRRO COSTA PINTO, 0 ÁREA 1 - PIRACICABA

0 ARTIGOS 2º COMBINADO COM 3º INCISO V E 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2014 SET ADVERTÊNCIA

RAÍZEN ENERGIA S/A- FILIAL COSTA PINTO RUA ACESSO AO BAIRRO COSTA PINTO, 0 ÁREA 1 - PIRACICABA

0 ARTIGOS 2º COMBINADO COM 3º INCISO V E 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2014 OUT MULTA USINA MOEMA AÇÚCAR E ÁLCOOL LTDA FAZENDA MOEMA, S/Nº - ORINDIÚVA

5001.00 UFESP

ARTIGO 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2014 OUT MULTA USJ AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A FAZENDA SÃO JOÃO, CAIXA

7500.00 UFESP

ARTIGO 2º, 3º INCISO V E 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº

Poluição do ar e queimada irregular

27

POSTAL 13 - ARARAS

8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

2014 NOV MULTA USINA SANTO ANTÔNIO S/A FAZENDA SANTO ANTÔNIO, S/N - SERTÃOZINHO

7500.00 UFESP

ARTIGO 2º, 3º INCISO V E 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2014 DEZ ADVERTÊNCIA

SÃO MARTINHO S/A FAZENDA USINA IRACEMA, 00 FAZENDA APARECIDA - IRACEMÁPOLIS

0 ARTIGO 4º INCISO I DO DECRETO ESTADUAL Nº 47.700, DE 11/03/2003, COMBINADO COM O ARTIGO 26 DO REGULAMENTO DA LEI ESTADUAL Nº 997/76, APROVADA PELO DECRETO Nº 8468/76.

Poluição do ar e queimada irregular

2014 DEZ MULTA SÃO MARTINHO S/A FAZENDA SANTA CRUZ, ROD.SP-225, KM 70 - AMÉRICO BRASILIENSE

5001.00 UFESP

ARTIGO 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2015 JAN MULTA RAÍZEN ENERGIA S.A. UNIDADE BONFIM RODOVIA BRIGADEIRO FARIA LIMA , 0 KM. 322 - GUARIBA

7500.00 UFESP

ARTIGO 4º INCISO I E V DO DECRETO ESTADUAL Nº 47.700 DE 11 DE MARÇO DE 2003, COMBINADO COM OS ARTIGOS 2°, 3º INCISO V E 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2015 SET MULTA USINA MOEMA AÇÚCAR E ÁLCOOL LTDA FAZENDA MOEMA, S/Nº - ORINDIÚVA

5001.00 UFESP

ARTIGO 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2015 OUT MULTA USINA ALTA MOGIANA S/A - AÇÚCAR E ÁLCOOL RUA FAZENDA SANT`ANA, 0 - SÃO JOAQUIM DA BARRA

5001.00 UFESP

ARTIGO 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2015 OUT MULTA USINA SANTA ADÉLIA S/A RODOVIA SP 326, KM 332, S/Nº BRIGAD FARIA LIMA - JABOTICABAL

5001.00 UFESP

ARTIGO 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕE

Poluição do ar e queimada irregular

2015 OUT MULTA SÃO MARTINHO S/A FAZENDA USINA IRACEMA, 00 FAZENDA APARECIDA - IRACEMÁPOLIS

7500.00 UFESP

ARTIGO 4º INCISO I DO DECRETO ESTADUAL Nº 47.700, DE 11/03/2003, COMBINADO COM OS ARTIGOS 2º, 3º INCISO V E 26 DO REGULAMENTO DA LEI ESTADUAL Nº 997/76, 997, DE 31 DE MAIO DE 1976APROVADO PELO DECRETO Nº 8468/76 DO

Poluição do ar e queimada irregular

28

REGULAMENTO DA LEI Nº

2015 NOV MULTA SÃO MARTINHO S/A FAZENDA USINA IRACEMA, 00 FAZENDA APARECIDA - IRACEMÁPOLIS

7500.00 UFESP

ARTIGOS 2º E 3º INCISO V E 26 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do ar e queimada irregular

2013 SET ADVERTÊNCIA

RAÍZEN ENERGIA S.A. - FILIAL DESTIVALE RODOVIA ELIEZER MONTINEGRO MAGALHÃES, 0 KM-58 - ARAÇATUBA

0 ARTIGO(S) 2º C/C 3º, INCISO V E 51 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do solo

2013 DEZ MULTA USJ AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A FAZENDA SÃO JOÃO, CAIXA POSTAL 13 - ARARAS

150.00 UFESP

ARTIGO (S) 2º E 3º INCISO V COMBINADOS COM ARTIGOS 51 E 52 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do solo

2014 AGO ADVERTÊNCIA

USINA SANTA ADELIA S/A - UNIDADE PEREIRA BARRETO RODOVIA FELICIANO SALLES DA CUNHA, S/N KM 643 - PEREIRA BARRETO

0 ARTIGOS 2º, 3º INCISO V E 51 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do solo

2015 JUL ADVERTÊNCIA

SÃO MARTINHO S/A FAZENDA USINA IRACEMA, 00 FAZENDA APARECIDA - IRACEMÁPOLIS

0 ARTIGO 2.º, 3.º INCISO V, 51 E 52 DO REGULAMENTO DA LEI Nº 997, DE 31 DE MAIO DE 1976, APROVADO PELO DECRETO Nº 8468, DE 08 DE SETEMBRO DE 1976 E SUAS ALTERAÇÕES.

Poluição do solo

*O valor da UFESP no ano de 2015 foi R$ 21,25 (Fonte Gov. do Estado de São Paulo - Comunicado CAT 23, de 18-12-2014 DOE-SP de 19-12-2014)

Annex 3: Processes of the Court of Justice of São Paulo Anexo 3 - Processos TJ-SP

Nome da Organizaçao

Processo Tipo de ação Data Petição inicial

Assunto síntese

Usina Santa Adelia

0101224- 58.2004.8.26.0222

ACP/civil 29/03/2004 Req. ASSOCIACAO DE DEFESA E PROTECAO DOS DIREITOS DO CIDADAO

0000060-90.2011.8.26.0291

Crimes ambientais /Criminal

06/01/2011 Crimes contra o Meio Ambiente e o Patrimônio Genético

0003006-84.2009.8.26.045

ACP / Dano Ambiental

24/08/2009 não destinar ao menos 20% da área do imóvel à reserva florestal legal

29

9

0004433-24.2009.8.26.0619

ACP / Dano Ambiental

21/07/2009 reserva florestal legal de 20% da área das propriedades rurais

Usina Moema

0010518-33.2011.8.26.0400

Crimes ambientais /Criminal

05/12/2011

0001938-94.2006.8.26.0430

ACP / crime Ambiental

17/07/2006 Improcedente

0000913-31.2015.8.26.0430

ACP / Dano Ambiental

12/02/2015 Queimada e não reparação - acordo

Usina Conquista do Pontal

0001216-70.2015.8.26.0357 -

Ação Civil Pública / Dano Ambiental

04/08/2015 Aplicam, nas extensas áreas de plantio de cana-de-açúcar que mantem ou fomentam neste município, agrotóxicos de alta periculosidade por via aérea, por meio de aviões, colocando em risco o meio ambiente e a saúde humana.

Usina Bom retiro

0002231-77.2004.8.26.0125

ACP / Civil 01/07/2004 Arquivado

Usina Costa Pinto

0020804-53.2007.8.26.0451

ACP / Dano Ambiental

13/07/2007 Decisão 2011 improcedente

0003477-37.2003.8.26.0451

ACP/ Dano ambiental

06/03/2003 Decisão em 11/03/2015 Procedente - Dever de refazer rezerva legal de 20%

USJ - Fazenda São João

0001426-65.2002.8.26.0038

ACP/ Dano ambiental

20/03/2002 Decisão em 04/12/2013 procedente - Recompor reserva legal e flora

0013375-98.2011.8.26.0320

ACP/ Dano ambiental

29/06/2011 Decisão em 24/10/2013 procedende - queima de palha

Usina Guariroba

0003391-50.2012.8.26.0128

Inquerito policial / crime ambiental

17/12/2012 Fase de instruções ainda

Unidade Sta Elisa

0000854-45.2015.8.26.0300

Inquerito policial / crime ambiental

14/04/2015 Fase de instrução MP

0003008-54.2009.8.26.0459

ACP/ Dano ambiental

24/08/2009 Decisão em 15/12/2010 procedente - recompor resersa legal de 20%

0007530-64.2010.8.26.0597

ACP/ Dano ambiental

01/07/2010 Decisão em 19/01/2015 procedente - recompor reserva legal de 20%

Raízen - Unidade Gasa

0000531-97.2012.8.26.0024

ACP/ Dano ambiental

23/01/2012 Decisão em 14/02/2013 Procedente - recompor reserva legal de 20%

Usina santo antonio

0101224-58.2004.8.26.0222

ACP - Req. ASSOCIACAO DE DEFESA E PROTECAO DOS DIREITOS DO CIDADAO

29/03/2004

0949076-85.2012.8.26.0506

ACP/ Dano ambiental

03/09/2012 Decisão em 02/02/2015 - O réu não nega que exercia a posse do imóvel na época dos fatos, de modo que é parte legítima para figurar no polo passivo da demanda, pois o só fato de o réu ser possuidor do imóvel onde houve queimada de cana-de-

30

açúcar

0902097-65.2012.8.26.0506

ACP/ Agrotóxicos Queima de canavial sem autorização em 2008

0000073-83.2007.8.26.0597

ACP/ Dano ambiental

05/01/2007 Decisão em 08/08/2008 procedende - recompor reserva legal de 20%

Raízen - Unidade Diamante

0022485-54.2006.8.26.0302

ACP/ Dano ambiental

21/12/2006 APP

31

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