vinicius de moraes
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Nome: Marcus Vinicius de Moraes
Apelido: Poetinha
Nascimento: 19 Outubro 1913 – RJ
Morte: 9 Julho 1980 - RJ
Ocupações: diplomata,
dramaturgo, jornalista, poeta e
compositor
Gêneros: MPB, Bossa Nova,
Samba, Literatura, Teatro, Cinema
Afiliações: Carlos Lyra, Tom Jobim,
Toquinho, Chico Buarque
POESIAS
• Vários poemas do
autor enquadram-se
na fase de temática
bíblica. Porém, com
o passar dos anos, as
poesias foram
focando um
erotismo que
passava a entrar em
contradição com a
sua formação
religiosa.
• Ariana, a mulher
(1936);
• Novos poemas
(1938);
• Cinco elegias
(1943);
• O caminho para a
distância
• Poemas, sonetos e
baladas
• Pátria minha
TEATRO E MÚSICA
• "As Feras"
• "Cordélia e o
Peregrino"
• "Orfeu da
Conceição"
• "Procura-se uma
Rosa"
• As doze bailarinas
• Como ser Bode
• Como ser ovelha
• Canção de nós dois
• Água de beber
• Garota de
Ipanema
• Aquarela
• Samba de Orly
• Sei Lá... A Vida Tem
Sempre Razão
• Samba de Carioca
• Menina Tropicana
A BOSSA NOVA
• O ano de 1958 marcaria o início de um dos
movimentos mais importantes da música brasileira,
a Bossa Nova.
• Luciana
• Estrada Branca
• Outra Vez
• Chega de Saudade
• Loura ou Morena
• Eu não existo sem você
• Serenata do adeus
• O Nosso Amor
• A felicidade
SACRIFÍCIO
No sangue e na lama
O corpo sem vida tombou.
Mas nos olhos do homem caído
Havia ainda a luz do sacrifício que
redimeE no grande Espírito que adejava o mar
e o monte
Mil vozes clamavam que a vitória do homem forte tombado na
luta
Era o novo Evangelho para o
homem da paz que lavra no
campo.
SONETO DE DEVOÇÃO
Essa mulher que se arremessa, fria
E lúbrica aos meus braços, e nos seios
Me arrebata e me beija e balbucia
Versos, votos de amor e nomes feios.
Essa mulher, flor de melancolia
Que se ri dos meus pálidos receios
A única entre todas a quem dei
Os carinhos que nunca a outra daria.
A miséria e a grandeza de quem ama
E guarda a marca dos meus dentes nela.
Essa mulher é um mundo! —uma cadela
Talvez… — mas na moldura de uma cama
Nunca mulher nenhuma foi tão bela!
OPERÁRIO EM CONSTRUÇÃO
Era ele que erguia casas
Onde antes só havia
chão.
Como um pássaro sem
asas
Ele subia com as casas
Que lhe brotavam da
mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia, por exemplo
Que a casa de um
homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão.
(…)