História do VinhoO vinho possui uma diversificada história, e cada garrafa pode ter a sua.

O vinho é uma das primeiras criações da humanidade, representando toda uma série de descobertas, entre elas, a fermentação e a oxidação.

É possível imaginar um homem da Idade da Pedra, colocando alguns cachos maduros em alguns recipientes e deixá-los fermentar.

No Antigo Egito, já era mencionada a colheita, o vinhedo e o nome do vinicultor. Os Babilônios, chegaram a promulgar leis regulamentando a exportação de vinhos.

Na Epopéia de Gilgamesh, 1800 a.C., se falava em termos poéticos de um vinhedo mágico.

História do Vinho

Quem foi a primeira pessoa que bebeu esse sumo excitante e delicioso?

E onde surgiu o primeiro vinhedo? Provavelmente ninguém sabe. Mas, um passo muito importante para determinar a origem dos primeiros vinhedos, foi o cultivo.

Foram encontradas pepitas de videiras cultivadas no Cálcaso, a Leste do Mar Negro, por volta de 7.000 anos. Atualmente este território compreende os paises da Turquia, Georgia e Armênia.

História do VinhoA lenda mais citada sobre a descoberta do vinho, é uma versão persa que

fala sobre Jamshid, um rei Persa semi-mitológico. Na corte de Jamshid, as uvas eram mantidas em jarras para serem apreciadas fora da estação. Certa vez uma das jarras estava cheia de suco e as uvas espumavam e exalavam um cheiro estranho. Uma donzela do Harém tentou se matar ingerindo o possível veneno.

História do VinhoOutro aspecto importante para determinarmos este primeiro

período da história do vinho, é que os gregos da Antigüidade – assim como os romanos – reservavam um lugar importante para o vinho em suas vidas.

A pratica e a crença cristã descendem diretamente dos rituais gregos e romanos. A utilização do vinho em forma sacramental está ligado diretamente com o judaísmo.

A religião é tão importante para o vinho, ou vice-versa, que o vinho é citado cinqüenta e cinco vezes, no Velho Testamento, e dez vezes no Novo Testamento. E não podemos esquecer de Noé e nem do primeiro milagre de Jesus Cristo.

História do VinhoO vinho e a religião tem um relacionamento muito próximo, tanto que, na

Idade Média, o cultivo da videira estava em perigo. Somente a Igreja, que necessitava do vinho e era capaz de garantir uma continuidade do consumo, foi a grande responsável pela sobrevivência da viticultura.

Os monges não se contentaram em fazer vinho, Eles o melhoraram. Os Cistercienses na Borgonha foram os primeiros a iniciar melhorias no cultivo da vinha.

Aos poucos o vinho voltou a expandir. Com esta ressurreição do negócio, apareceram as grandes frotas de navio. Para o homem medieval, o vinho e a cerveja não eram um luxo, mais sim uma necessidade, pois as cidades ofereciam uma água impura e perigosa.

“A água sozinha não é sã para o inglês”, Andrew Boorde (1542).

História do VinhoSomente no final do séc. XVII apareceu no mercado uma nova exigência:

passaram a pedir vinhos de qualidade e com apelo estético social.

Em 1714 um comerciante parisiense solicitou ao seu fornecedor em Bordeaux, que fizesse um “bom vinho, que fosse fino, velho escuro e encorpado.

Mas não foi somente de glorias que viveu o mundo dos vinhos. As pragas chegaram para atormentar a vida dos vitivinicultores. Mas precisamente no Midi, apareceu pela primeira vez em 1860, a mais devastadora das pragas da videira: a filoxera.

Após 40 anos de estragos, encontraram uma solução: os porta enxerto. Além da filoxera, outras duas pragas causaram danos aos vitivinicultores, o Oídio e o Míldio.

História do VinhoÉ inegável que o mundo do vinho teve que dedicar boa parte do séc. XX

para se recompor das crises da segunda metade do séc. XIX. Os esforços empenhados para superar as conseqüências da filoxera e as crises econômicas resultaram na elaboração da legislação vitícola, com o intuito de combater a fraude. Assim nasceu o sistema francês de Denominações de Origem (AOC).

Entre as muitas evidencias da sabedoria grega para o uso do vinho são os escritos atribuídos a Eubulus, por volta de 375 a.C.. “Eu preparo três taças para o moderado: um para a saúde, que ele sorverá primeiro, a segunda para o amor e o prazer e a terceira para o sono. Quando esta taça acabou os convidados sábios vão para casa. A quarta taça é a menos demorada, mais é a da violência; a quinta é a do tumulto; a sexta da orgia, a sétima a do olho roxo; a oitava é a do policial; a nona da ranzinzice e a décima a da loucura e da quebradeira de móveis