· web view"na verdade, o desafio agora é muito maior. não apenas de ampliação do que já...

50
1 Pressclipping em 21.julho.2014 “Uma viagem de mil milhas começa com um único passo.” (Lao Tzu) Opinião Uma tributação vergonhosa Aristóteles Atheniense* A Associação Comercial de São Paulo, aliada ao Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), divulgou, através do "Impostômetro", que até 26 de junho passado o brasileiro pagara R$ 785 bilhões nas 91 modalidades de tributos a que está sujeito. Mas, se o governo mantiver a mesma voracidade tributária, em 31 de dezembro deste ano este valor atingirá R$ 1,7 trilhão. Durante a Copa do Mundo, o IBPT elaborou um estudo em relação ao ímpeto fiscal, constatando que entre os 32 países que participaram do certame o Brasil aparece na 29ª colocação em termos de qualidade de vida assegurada aos cidadãos. Segundo o presidente executivo daquele órgão, João Eloi Olenike, "estamos à frente apenas de países como a Nigéria, Costa do Marfim e da Bósnia e Herzegovina, que oferecem as piores condições aos habitantes pelo que pagam de impostos". Entretanto, em termos de arrecadação, entre os que disputaram a Copa da Fifa, o Brasil ocupa o 6º lugar com um PIB expressivo, perdendo apenas para Estados Unidos, Japão, Alemanha, França e Inglaterra. No ranking da tributação, a cachaça é onerada em 88,7%. Cada latinha ou garrafa de cerveja carrega 56% de impostos. O absurdo não fica apenas nisso se levarmos em conta o que é pago na conta de luz (45,81%) e na de telefone (47,87%). O descalabro ocorre, igualmente, na alimentação, em que um pacote de biscoito é recheado com 38,50% de impostos, mais caro que o panetone IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Upload: ledang

Post on 05-May-2018

216 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

1

Pressclipping em 21.julho.2014

“Uma viagem de mil milhas começa com um único passo.” (Lao Tzu)

Opinião

Uma tributação vergonhosaAristóteles Atheniense*

A Associação Comercial de São Paulo, aliada ao Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), divulgou, através do "Impostômetro", que até 26 de junho passado o brasileiro pagara R$ 785 bilhões nas 91 modalidades de tributos a que está sujeito. Mas, se o governo mantiver a mesma voracidade tributária, em 31 de dezembro deste ano este valor atingirá R$ 1,7 trilhão.

Durante a Copa do Mundo, o IBPT elaborou um estudo em relação ao ímpeto fiscal, constatando que entre os 32 países que participaram do certame o Brasil aparece na 29ª colocação em termos de qualidade de vida assegurada aos cidadãos.

Segundo o presidente executivo daquele órgão, João Eloi Olenike, "estamos à frente apenas de países como a Nigéria, Costa do Marfim e da Bósnia e Herzegovina, que oferecem as piores condições aos habitantes pelo que pagam de impostos".

Entretanto, em termos de arrecadação, entre os que disputaram a Copa da Fifa, o Brasil ocupa o 6º lugar com um PIB expressivo, perdendo apenas para Estados Unidos, Japão, Alemanha, França e Inglaterra.

No ranking da tributação, a cachaça é onerada em 88,7%. Cada latinha ou garrafa de cerveja carrega 56% de impostos. O absurdo não fica apenas nisso se levarmos em conta o que é pago na conta de luz (45,81%) e na de telefone (47,87%).

O descalabro ocorre, igualmente, na alimentação, em que um pacote de biscoito é recheado com 38,50% de impostos, mais caro que o panetone que, não fazendo parte da nutrição diária, é onerado em 34,63%.

A anunciada política governamental em favor da educação não corresponde ao que é obtido na venda de materiais escolares, se nos ativermos aos impostos que recaem sobre a caneta (48,69%), o lápis (36,19%), o apontador (43,19%) e a régua (45,85%). Isto com base nas tabelas atualizadas em março de 2014, disponível nos sites do Sinprofaz (Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional).

Esses números contradizem abertamente com o programa social alardeado pela presidente Dilma Rousseff, que tem como carro-chefe o projeto "Minha Casa, Minha Vida". Com efeito, embora o Executivo venha se ufanando pelas vantagens proporcionadas aos menos favorecidos, não se acanha em onerar essa mesma classe em termos de alimentação e educação.

A liderança que o Brasil desfruta em tributação no mundo deveria constituir motivo de vergonha para os atuais dirigentes, mormente se esse ônus não corresponde aos benefícios auferidos pelos contribuintes.

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 2:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

2

Resta a esperança de que o resultado do pleito de outubro possa contribuir para, pelo menos, atenuar essa cobrança avassaladora.

* Advogado e conselheiro nato da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)

Prorrogação por mais 50 anos da Zona Franca de Manaus causa discussão e novos desafios

Aguardada desde 2010, a prorrogação dos incentivos fiscais promete, a partir de agora, 'virar o jogo' da economia amazonense, atraindo investimentos e empregos

17 de Julho de 2014JULIANA GERALDO

Segundo o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL-Manaus), Ralph Assayag, os efeitos serão positivos (Arquivo-AC)

Foi aprovada ontem, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e no plenário do Senado em dois turnos, a Proposta de Emenda a Constituição (PEC), que estende os incentivos da Zona Franca de Manaus (ZFM) até 2073. Aguardada desde 2010, a prorrogação dos incentivos promete, a partir de agora, “virar o jogo” da economia amazonense, atraindo investimentos e garantindo mais emprego e renda para o Estado.

Entretanto, os próximos 50 anos implicam desafios que precisam ser solucionados em tempo hábil. Empresários, consultores e estudiosos ouvidos por A CRÍTICA falaram sobre o assunto. Para eles, há que se comemorar a prorrogação, mas sabendo de que ela não é suficiente para ativar todo o potencial da economia amazonense.

Para o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, a prorrogação representa tempo suficiente para que o modelo amadureça e desenvolva outras matrizes econômicas de forma a desfazer a dependência do Estado em relação ao parque industrial. “Em paralelo, não podemos deixar de trabalhar questões que historicamente afetam nossa competitividade como infraestrutura, logística, comunicação e energia”, relacionou.

Outro ponto importante, segundo Périco, passa pelo resgate da autonomia e da autoridade da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), dando-lhe mais independência do Governo Federal.

Gestão

Já na avaliação do economista e consultor empresarial José Laredo, a solução, para não repetir os mesmo erros da primeira fase do projeto, é a modernização da gestão.

“A ZFM é uma grande empresa. É preciso estabelecer metas a cumprir por seus gestores, com sistemática, fiscalização e avaliação de resultados por meio, por exemplo, de um Conselho Especial Gestor Local que

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 3:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

3

possa dar suporte com experiência e recomendações essenciais para redirecionar o modelo para os anos vindouros”, sugeriu.

Efeito prorrogação

A vitória da prorrogação deve impactar diversos setores da economia local em curto prazo. Os novos investimentos, por exemplo, “congelados” pela incerteza da permanência do modelo, começam a ser reativados. “Em breve vamos anunciar projetos de grande porte que estavam aguardando a confirmação obtida hoje (ontem)”, declarou o secretário de planejamento e desenvolvimento econômico do Amazonas, Airton Claudino.

No comércio, os efeitos também serão positivos. Segundo o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL-Manaus), Ralph Assayag, com a prorrogação, a indústria acelera, gera empregos, aumenta o consumo e aquece o comércio. “Apostamos que em menos de um ano, estaremos colhendo os frutos dessa boa notícia”.

Prorrogação da Zona Franca é insuficiente para atrair aportesThais Carrança Juliana EstigarríbiaBruna Kfouri

A prorrogação dos benefícios tributários da Zona Franca de Manaus (ZFM) até 2073, aprovada na quarta-feira (16) pelo Senado, pode destravar investimentos no polo. No entanto, especialistas ouvidos pelo DCI avaliam que, além do incentivo fiscal, o desenvolvimento da infraestrutura local é necessário para o avanço da indústria no Amazonas."A prorrogação é fundamental para a manutenção do dinamismo da economia local", avalia o economista e professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Rodemarck Castello Branco. "Como os incentivos terminariam em 2023, investimentos em projetos de implantação e diversificação, que exigiam prazo de maturação maior, estavam deixando de ser realizados. Tendo a certeza de mais esse período longo, provavelmente os investimento se tornarão realidade", diz.Para o professor, porém, são necessários novos fatores de competitividade regional. "É preciso uma infraestrutura que permita facilitar o escoamento da produção, como portos modernos e novos sistemas fluviais", afirma. Um polo de tecnologia local, integrado aos centros mundiais das multinacionais presentes na região, também deve ser desenvolvido, avalia.Castello Branco acredita que a prorrogação deve servir de incentivo para o estado construir alternativas à dependência econômica da zona franca. "Tendo agora um prazo maior, é preciso estabelecer um planejamento estratégico que defina o cenário para os próximos anos, aproveitando melhor as vocações naturais da região, como o turismo e a biotecnologia", propõe o especialista.O presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, também acredita que a prorrogação é bem-vinda, apesar de não ser suficiente para garantir a competitividade destas empresas. "A questão logística é imprescindível para desenvolver a zona franca, além de incentivos a novos segmentos da indústria", pondera.Périco destaca que o Amazonas tem potencial para desenvolver segmentos importantes como fármaco e cosméticos, petrolífero e agrícola, além dos negócios já realizados na ZFM. "É importante reduzir a dependência do polo de Manaus", analisa.Para o superintendente da ZFM, Thomaz Nogueira, a prorrogação dará maior tranquilidade e

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 4:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

4

visão de longo prazo aos investidores, mas vai gera novos desafios. "Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de logística", diz, em nota.De janeiro a maio deste ano, o investimento médio mensal no polo foi de US$ 10,7 bilhões, leve alta em relação aos US$ 10,6 bilhões de igual período de 2013. Nos cinco primeiros meses deste ano, as indústrias da ZFM faturaram R$ 35,8 bilhões, avanço de 17% ante 2013. No ano passado, a receita somou R$ 83,3 bilhões.

Lei de informáticaA Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) comemorou o fato da prorrogação dos benefícios da ZFM ter sido acompanhada do alongamento em 10 anos da vigência da Lei de Informática, que terminaria em 2019. Para o presidente da Abinee, Humberto Barbato, a medida garante isonomia competitiva da indústria de tecnologia da informação do resto do País em relação ao polo de Manaus.Pelo PLC 61/2014, até 2024 valerá redução de 80% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). De 2025 a 2026, o recuo será de 75%; e de 2027 a 2029, de 70%, quando termina o benefício.Na visão do economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, entretanto, só incentivos não serão suficientes para desenvolver a indústria de tecnologia.

Fonte: DCI – SP

Relato insuficiente

Acusação de assédio moral depende de provas e testemunhas12 de julho de 2014, 06:48h

A acusação de assédio moral só tem relevância se houver a comprovação de testemunhas. Dessa forma, a 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Goiás determinou que um faxineiro de uma escola não tem direito a indenização por assédio moral em ação contra a diretora. Para a corte, faltou comprovar que as atitudes de perseguição por parte da chefia aconteceram e foram frequentes. A votação foi unânime.

O relator do processo, desembargador Gilberto Marques Filho, entendeu que, para caracterizar o assédio moral, é imprescindível “a prática reiterada de condutas abusivas, humilhações e intimidações com o objetivo de desestabilizar a vítima emocionalmente, abalando sua saúde psíquica e sua dignidade”. 

O caso envolve um funcionário de uma escola de Cidade Ocidental (GO) e a diretora da unidade. Ele alegou ter sido vítima de uma armação: além de reclamações constantes sobre seu trabalho, teria sido acusado pela professora de assediar uma aluna. Ajuizou, então, uma ação pedindo R$ 50 mil como indenização por danos morais.

Porém, ao analisar os relatos das testemunhas, o desembargador constatou que, “da situação narrada, é impossível configurar assédio moral, bem como o complô para prejudicá-lo”. Para o magistrado, as

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 5:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

5

testemunhas também não demonstraram, em seus depoimentos, que o servidor era sequer alvo de depreciação por parte da diretora. Com informações do Centro de Comunicação Social do TJ-GO. 

Revista Consultor Jurídico, 12 de julho de 2014, 06:48h

Desvio de dinheiro

Réu do mensalão tucano, senador Clésio Andrade renuncia ao cargo15 de julho de 2014, 20:04h

O senador Clésio Andrade (PMDB-MG), réu no processo conhecido como mensalão tucano, renunciou nesta terça-feira (15/7) ao seu mandato. Segundo o parlamentar, problemas de saúde teriam motivado a saída. Com isso, a ação, que corre no Supremo Tribunal Federal, pode passar a tramitar na primeira instância.

Andrade segue o ex-deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que renunciou ao seu cargo em fevereiro. O tucano também era acusado por envolvimento no esquema. Um mês depois, o STF enviou o processo para a primeira instância da Justiça de Minas Gerais.

Os ex-parlamentares são acusados de fazer parte de um esquema de desvio de recursos públicos e financiamento irregular da campanha à reeleição para governador de Minas Gerais do próprio Azeredo, em 1998. O tucano acabou perdendo o pleito.

A suspeita é que o dinheiro teria saído de estatais mineiras para agência SMPB, do empresário Marcos Valério, "sob a justificativa formal de patrocínio a três eventos esportivos". Valério já foi condenado por envolvimento no mensalão do PT. Segundo a Procuradoria-Geral da República, R$ 3,5 milhões — R$ 9,3 milhões em valores atuais — teriam sido desviados.

O mensalão mineiro ocorreu em 1998, mas a acusação só foi apresentada pelo procurador-geral da República ao STF em 2007. Em 2009, o Supremo aceitou a denúncia. Diferentemente do caso petista, o processo tucano foi desmembrado e apenas as ações contra Azeredo e Andrade permaneceram no STF.

Revista Consultor Jurídico, 15 de julho de 2014, 20:04h

Dentro do restaurante

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 6:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

6

Constrangimento por cobrança indevida gera indenização por danos morais16 de julho de 2014, 08:47h

O constrangimento causado por uma cobrança indevida feita em público deve ser indenizado. Por conta disso, o juiz Fernando Cézar Barbosa de Souza, titular da 2ª Vara Cível do Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza, condenou uma churrascaria a pagar R$ 3 mil por danos morais para um casal cobrado indevidamente dentro do restaurante.

De acordo com o processo, oito dias após gastar R$ 82,20 no restaurante, a mulher voltou ao estabelecimento na companhia de outros amigos. Dessa vez, ela foi abordada por dois garçons e um segurança, na frente de outras pessoas, e acusada de não ter pago a conta na última vez em que frequentou o local.

Os funcionários exigiram que fosse apresentado algum comprovante de pagamento. O casal explicou que, mesmo após mostrar o documento, não houve sequer pedido de desculpa por parte da churrascaria. Por isso, ajuizaram ação na Justiça requerendo indenização por danos morais no valor de R$ 60 mil. 

Em contestação, a empresa alegou não haver possibilidade de acontecer abordagem como a descrita, por conta treinamento que todos os garçons recebem. Porém, o juiz afirmou que os argumentos do casal foram devidamente comprovados por meio dos depoimentos de testemunhas. 

O magistrado disse também que o fato lesivo voluntário encontra-se devidamente comprovado. Isso porque a cobrança de dívida já paga aconteceu na frente de diversas pessoas que frequentavam o restaurante, denotando que os autores eram desonestos e os obrigando a mostrar o comprovante de pagamento do cartão de crédito. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-CE.

Processo 0479658-80.2011.8.06.0001

Revista Consultor Jurídico, 16 de julho de 2014, 08:47h

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 7:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

7

CEO da Microsoft anuncia demissão de 18 mil funcionários, a maior na história da empresaPostado em: 17/07/2014, às 11:38 por Redação

Conforme este noticiário antecipou na terça-feira, 15, os rumores de que a Microsoft estaria planejando sua maior rodada de demissões dos últimos cinco anos se confirmaram. O CEO da companhia, Satya Nadella, enviou nova carta aos funcionários na manhã desta quinta-feira, 17, informando-os que 18 mil postos de trabalho serão extintos no próximo ano. O executivo explica que a medida visa a simplificação do trabalho, bem como a integração e alinhamento estratégico da divisão de celulares da Nokia, adquirida em setembro passado.

Distribuído por e-mail, o texto de Nadella detalha que, do total de cortes previstos para todos os mercados nos quais a Microsoft opera no mundo, "o trabalho em direção a sinergias e alinhamento estratégico da Nokia deve representar cerca de 12,5 mil postos de trabalho, entre profissionais e trabalhadores de fábrica".

A empresa começará reduzindo 13 mil empregos, e a vasta maioria dos trabalhadores cujos postos serão eliminados serão notificados nos próximos seis meses. Nadella ainda ressalta que todos passarão por esse processo "da forma mais cuidadosa e transparente possível" e que será oferecida indenização a todos os empregados afetados pelas mudanças, bem como terão auxílio nessa transição em todos os locais.

A reestruturação é a maior da história da companhia, superando os 5,8 mil postos de trabalho cortados em 2009. Na semana passada, Nadella circulou outra carta aos empregados, na qual adiantou que a Microsoft iria adotar nova direção estratégica e que a cultura corporativa teria de mudar profundamente para que ela possa ser colocada em prática, sem comentar sobre as possíveis demissões.

Cortes no Brasil

Procurada pela reportagem de TI INSIDE Online, a subsidiária da Microsoft no Brasil confirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o anúncio de demissões também afetará a operação brasileira, sem revelar, porém, o número de empregados que serão demitidos.

"O plano de reestruturação da Microsoft é uma ação global. O anúncio feito hoje por Satya Nadella reforça os planos da companhia para simplificar operações e alinhar a aquisição do negócio de dispositivos móveis e serviços da Nokia à estratégia global da corporação", diz o comunicado enviado à TI INSIDE.

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 8:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

8

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 9:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

9

A garantia estendida: golpe ao consumidor Publicado por Rafael Tocantins Maltez - 2 meses atrás

Enquanto aguardava na fila de um estabelecimento comercial, percebi uma consumidora que estava no caixa para pagar a aquisição de um aparelho eletrônico. A funcionária do caixa informou a existência de dois preços do produto: um com a garantia de 1 ano e outro com a garantia estendida de 2 anos. A diferença era de R$40,00. A consumidora tinha aparência humilde e contou várias vezes o dinheiro que estava em suas mãos. A funcionária pressionou, mencionando as vantagens da garantia estendida e as desvantagens de não adquiri-la. A consumidora ficou um bom tempo pensando (afinal R$40,00 é quantia nada desprezível). Por fim, a consumidora acabou por adquirir a garantia estendida, vale dizer, desembolsou mais R$40,00, além do preço do produto.

Infelizmente, não foi o caso de uma preocupação do fornecedor em disponibilizar uma comodidade ou benefício ao consumidor. Na verdade, tratou-se de mais uma artimanha do fornecedor, que age de má-fé e por conta disso passa a auferir um enriquecimento indevido à custa muitas vezes de pessoas humildes, revelando insensibilidade e ganância a patamares vergonhosos.

Isso porque o Código de Defesa do Consumidor dá ao consumidor o direito à garantia legal a qual possui mesmo conteúdo da garantia estendida. Em outras palavras, o fornecedor brasileiro cobra pelo que deveria prestar sem ônus ao consumidor, já que o valor da garantia legal já está inserido no preço do produto.

Como assim?

O CDC confere ao consumidor o prazo de 90 dias (em relação a produtos e serviços duráveis) para recamar dos vícios existentes. Em se tratando de vício aparente o prazo inicia-se a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços. Em se tratando de vício oculto, o prazo inicia-se no momento em que ficar evidenciado o vício.

Dessa forma, vamos exemplificar para esclarecer. Se o consumidor adquirir um produto com 1 ano de garantia (legal e contratual) com garantia estendida de 1 ano, terá 2 anos para reclamar de eventual vício. Contudo, se adquirir o produto com a garantia que lhe é dada (no nosso exemplo 1 ano), terá 1 ano para reclamar de eventuais vícios, bem como, em relação aos vícios ocultos, o prazo de 90 dias a partir do momento que ficar evidenciado o vício.

Mas poderia surgir uma dúvida: até quando existiria essa garantia legal em relação aos vícios ocultos já que o prazo somente começa a fluir após o momento em que ficar evidenciado o vício? Deve existir um prazo, já que não pode haver imposição legal para que o fornecedor dê garantia eterna ao produto ou serviço.

Entende-se que o critério é o da vida útil do produto. Assim, dentro da vida útil do produto, existe a garantia legal de 90 dias para os vícios ocultos, iniciando-se o prazo no momento em que ficar evidenciado o vício.

Portanto, percebe-se com facilidade o engodo que representa a garantia estendida. Não há motivo para se pagar mais para se ter prazo dilatado de garantia, uma vez que o consumidor tem o direito à garantia legal em qualquer momento que surja o vício oculto, dentro da vida útil do produto ou serviço, devendo reclamar no prazo de 90 dias a partir do surgimento desse vício.

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 10:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

10

Em conclusão percebe-se como nossa sociedade perdeu em boa-fé, em consideração, em cuidado, em proteção, em respeito. O fornecedor cria um mecanismo psicológico para que o consumidor pague por algo a que já tem direito, e o mais triste, muitas vezes de pessoas as quais essa quantia faz muita diferença.

Má-fé de universidade

Diploma de pós lato sensu para quem se matriculou em mestrado gera dano16 de julho de 2014, 14:47h

A instituição de ensino que deixa de oferecer o título prometido frustra a expectativa dos seus estudantes e age de má-fé, gerando dano moral. Esse foi o entendimento da 20ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo ao condenar uma universidade a indenizar em R$ 20 mil uma ex-aluna que recebeu diploma de pós-graduação lato sensu apesar de ter se matriculado em curso de mestrado. Foi a alternativa que a instituição encontrou por não ter o curso reconhecido pelo Ministério da Educação.

A estudante disse que encontra “sérios obstáculos” para exercer sua profissão, perdendo oportunidades em sua carreira pela falta do título prometido. Ela afirmou ter sido vítima de propaganda enganosa e abusiva, pois, se soubesse que o curso não era reconhecido, jamais teria arriscado perder seu tempo e dinheiro. Relatou ainda sofrer danos psicológicos ocasionados pela frustração de ficar sem o título almejado.

O pedido foi rejeitado em primeiro grau, sob o fundamento de que ocorrera prescrição. Como a ação foi proposta em 2005 e a assinatura do certificado de conclusão do curso ocorreu em 1999, o juízo de primeira instância avaliou que a autora perdera o prazo de cinco anos estabelecido no Código de Defesa do Consumidor.

Para a relatora do caso no TJ-SP, a desembargadora Maria Lúcia Pizzotti, deveria ser aplicado no caso o Código Civil — diploma legal mais favorável ao consumidor —, que fixa prazo prescricional de dez anos em situações de inadimplemento contratual. Maria Lúcia avaliou ainda que houve dano moral, “já que foi oferecido curso que sabidamente não se prestava para o fim pretendido”, sem informação no contrato de prestação de serviço firmado entre as partes.

Por unanimidade, os integrantes do colegiado também condenaram a ré a indenizar por danos materiais. Como o valor da pós-graduação lato sensu era menor que o do curso de mestrado na instituição, a estudante deverá receber o montante equivalente à diferença entre os cursos, acrescido de correção monetária e de juros. Com informações da Assessoria de Comunicação Social do TJ-SP.

Clique aqui para ler o acórdão.

Apelação: 9181286-74.2008.8.26.0000

Revista Consultor Jurídico, 16 de julho de 2014, 14:47h

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 11:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

11

Empresa de telefonia é condenada ao pagamento de indenização por danos morais Publicado por Jornal da Ordem - Rio Grande do Sul - 2 dias atrás

A cliente teve seu nome inscrito indevidamente em cadastro de restrição de crédito Ela alega que foi vítima de uma contratação fraudulenta em seu nome, sustentando desconhecer tal contratação

A empresa de telefonia móvel Telefônica Brasil S/A foi condenada pela Justiça potiguar ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 3 mil, em favor de uma cliente, que teve seu nome inscrito indevidamente em cadastro de restrição de crédito A decisão é do juiz Otto Bismarck Nobre Brenkenfeld, em processo da 4º Vara Cível de Natal (TJRN)

A autora alega que foi vítima de uma contratação fraudulenta em seu nome, sustentando desconhecer tal contratação, e exige pela desconstituição do débito, exclusão dos registros de restrição creditícia e condenação ao pagamento de indenização por danos morais

Para o magistrado, a inscrição indevida do nome da autora comprometeu a sua credibilidade, bem como dificultou a obtenção de crédito perante o comércio, circunstâncias que indicam que a fixação da indenização no valor de R$ 3 mil mostra-se razoável à reparação dos danos sofridos

Na decisão, o magistrado atesta que ao valor da multa devem ser acrescidos juros moratórios no percentual de 1% ao mês, a partir do evento danoso, conforme previsto pela Súmula nº 54, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) As custas e honorários advocatícios, fixados em 10% do valor da condenação devem ser suportados pela demandada

(Processo nº 0148396-3020138200001)

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 12:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

12

Como reagir a uma abordagem policial? Cartilha didática ensina como se portar quando for abordado pela Polícia Militar e reforça quais são os direitos e deveres do cidadão considerado suspeito Publicado por Pragmatismo Político - 2 dias atrás

Uma cartilha elaborada pelo Programa de Apoio Institucional às Ouvidorias de Polícia e Policiamento Comunitário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, ensina como se portar quando for abordado pela Polícia Militar. Tendo em vista os recentes abusos policiais, o “guia do enquadro” gerou repercussão nas redes sociais.

A cartilha reforça quais são os direitos e deveres do cidadão considerado suspeito pela Polícia Militar. Para que a abordagem não se torne uma grande crise, recomenda-se não correr, deixar as mãos visíveis, evitar movimentos bruscos, não tocar no policial, não fazer ameaças ou falar palavras ofensivas.

O que grande parte da população e até os próprios policiais desconhecem é que algemar o suspeito não é uma necessidade. Na verdade, um cidadão não pode ser algemado se ele não estiver violento ou tentando uma fuga. Outros direitos importantes são a possibilidade de pedir para um não policial ser testemunha em caso de revista e de só se submeter a isso caso o oficial seja do seu mesmo sexo.

Confira outras informações na cartilha:

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 13:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

13

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 14:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

14

Fonte: Pragmatismo Político

Barrada por obesidade, professora aprovada em concurso protesta Aprovada em concurso público da rede estadual de ensino de São Paulo, professora não pode assumir o cargo porque foi considerada obesa Publicado por Pragmatismo Político - 1 dia atrás

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 15:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

15

Professora aprovada em concurso é barrada por obesidade. Alunos protestam (reprodução)

A professora Mariana Cristina Justulin, aprovada em concurso público da rede estadual de ensino de São Paulo, não pode assumir o cargo porque foi considerada obesa pelo Departamento de Perícias Médicas do Estado (DPME). Mariana leciona em três escolas municipais em Bariri, no interior do Estado.

O caso de Mariana não é o primeiro. Em 2011, cinco mulheres denunciaram que foram reprovadas no exame médico por excesso de peso. Na época, o governador Geraldo Alckmin admitiu que a obesidade poderia barrar a contratação de servidores devido a critérios técnicos estabelecidos pelo estatuto do funcionário público.

A notícia da sua inaptidão veio através do Diário Oficial, já que ela fez todos os exames exigidos no edital e foi informada pelo médico de que poderia desempenhar a função. O DPME se baseou no Índice de Massa Corporal (IMC), reconhecido para Organização Mundial da Saúde (OMS) para reprovar a professora. O índice de Mariana fica em 43, sendo que o peso ideal seria entre 18,5 e 24,9.

Mariana questiona a decisão do DPME afirma que o critério do IMC não é especificado no edital, que diz que o candidato deve “gozar de boa saúde”. A nutricionista Marina Palaro Massucato considera o IMC um método vago para avaliar a saúde de uma pessoa. “O índice avalia se uma pessoa está obesa e isso não significa, necessariamente, que ela tenha problemas de saúde”. Ela acredita que a atitude do Estado foi extremamente preconceituosa.

A professora de Bariri pediu reconsideração da perícia e espera ser convocada para novos exames. Além disso, ela pensa em entrar na Justiça com uma ação de danos morais contra o Estado.

O DPME informou, através de nota que é “obrigação da administração pública zelar pelo interesse coletivo e provisionar futuros custos que caberia ao Estado arcar, como licenças médicas e afastamentos”, ressaltando que isso não significa que o candidato não possa exercer a profissão. Em relação à obesidade, o Departamento justifica que “a obesidade mórbida (IMC maior que 40/classificação OMS), é considerada doença grave e requer avaliação mais detalhada. Com tal classificação de doença grave, há um choque

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 16:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

16

junto ao artigo 47, inciso 7 do referido Estatuto, que determina que o candidato deve ‘gozar de boa saúde’”

Fonte: Pragmatismo Político

É muita m !... Publicado por Espaço Vital - 2 dias atrás

O juiz Ivan Alves Barros, da 1ª Vara da Comarca de Surubim (PE) foi afastado pela Corte Especial do TJ de Pernambuco, acusado de desrespeito e ameaça a advogados, membros do Ministério Público e jurisdicionados.

A medida foi decidida por 9 votos a 4, na segunda-feira (14), em decorrência da abertura de processo administrativo disciplinar contra o magistrado.

Segundo a OAB de Pernambuco - autora da representação - o magistrado responde a outros três processos. Em memorial enviado ao tribunal, a entidade aponta uma série de condutas abusivas supostamente cometidas por Alves Barros.

De acordo com o documento encaminhado pela Ordem pernambucana, o juiz teria dito: Se colocassem todos os advogados de Surubim no liquidificador e batesse não teria um só copo de suco de merda.

Conforme a OAB pernambucana, o juiz também teria usado uma arma para intimidar os presentes a uma audiência, exibindo, colocando-a sobre a mesa, e, até mesmo, apontando-a para advogados e partes.

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 17:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

17

O presidente da OAB-PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves, que fez a sustentação oral em nome da entidade. Na tribuna, ele afirmou que, desde 2007, os advogados que atuam na cidade se queixam do juiz.

Aguinaldo Fenelon, procurador-geral do Ministério Público de Pernambuco, também comentou o caso. Só acredita quem vai até lá ver o que acontece. Tivemos dificuldades em nomear promotores para a cidade de Surubim porque ninguém quis ir para lá. Estas exceções devem ser combatidas para que não se tornem regra".

Surubim tem 68 mil habitantes e é conhecida como" a capital da vaquejada ". (Com informações da OAB-PE e da redação do Espaço Vital).

Contraponto

A assessoria de imprensa do TJ-PE foi contatada pelo Espaço Vital, na tentativa de ouvir o contraponto do magistrado. Em resposta, ela afirmou que" o juiz Alves Barros não foi encontrado para comentar o caso ".

http://espaco-vital.jusbrasil.com.br/noticias/128081197/e-muita-m?utm_campaign=newsletter&utm_medium=email&utm_source=newsletter

O papel do STF no julgamento das Ações de Correção do FGTS Publicado por Luiz Manesco - 2 dias atrás

O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço foi criado pela lei 5.107/66, para que o trabalhador não ficasse desamparado economicamente em caso de desemprego.

Em 1988, esse direito passa a ser reafirmado em nossa Constituição em seu artigo 7º, inciso III. Posteriormente a lei 7.839/89 que revogou a lei 5.107/66 estabeleceu em seu artigo 11 que: “os depósitos efetuados nas contas vinculadas serão corrigidos monetariamente, com base nos parâmetros fixados para atualização dos saldos dos depósitos de poupança, e capitalizarão juros de 3% a. A.”

No ano seguinte com a criação da lei 8.036/90 que disciplina a matéria do FGTS a mesma prevê em seu artigo 13 que: “Os depósitos efetuados nas contas vinculadas serão corrigidos monetariamente com base nos parâmetros fixados para atualização dos saldos dos depósitos de poupança e capitalização juros de (três) por cento ao ano."

Em 1991 com a criação de outra lei, a 8.177/91 prevê em seus artigos 1º e 17 a fixação da Taxa Referencial (TR) como índice de correção do FGTS. Diz assim o artigo 17:"A partir de fevereiro de 1991, os saldos das contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) passam a ser remunerados pela taxa aplicável à remuneração básica dos depósitos de poupança com data de aniversário no dia 1º, observada a periodicidade mensal para remuneração". Até aí, tudo bem. O problema é que a partir de 1999, como é fartamente sabido por todos, a TR foi se desvalorizando até chegar no patamar em que se encontra hoje, índice praticamente zerado.

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 18:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

18

Em recente julgado, o STF admitiu no RE: 747706 que a Taxa Referencial não pode ser usada como índice de correção monetária.

Ora, se a TR não é índice de correção monetária, isso significa que o fundo do FGTS está sem correção, necessário portanto, que seja efetuada a correção monetária do fundo pelos índices legais que medem a inflação, podendo ser o INPC ou IPCA ou outro índice que possa repor as perdas inflacionárias.

Diante disso, conclui-se que essa injustiça contra o trabalhador pode ser corrigida pelo STF em seu papel como guardião da Lei.

O STF, tem agora, a oportunidade de fazer história mais uma vez julgando justamente as ações de correção do FGTS, fazendo com que prevaleça seu papel em favor do Direito e da Justiça, ou julgar conforme as preferências políticas e governamentais fazendo com que toda a sociedade fique ainda mais descrente em sua atuação que vem se desgastando cada vez mais.

Projeto revoga norma que retira vantagem do MEITramita no Congresso Nacional proposta que retira de boa parte das empresas que contratam serviços prestados por MEIs (Microempreendedores Individuais) a obrigação de recolher 20% de tributos à Previdência, e mais adicional de 2,5%, em alguns casos.

Leone Farias

Tramita no Congresso Nacional proposta que retira de boa parte das empresas que contratam serviços prestados por MEIs (Microempreendedores Individuais) a obrigação de recolher 20% de tributos à Previdência, e mais adicional de 2,5%, em alguns casos.

Trata-se do PDC (Projeto de Decreto Legislativo) 1.473/2014, do deputado Antonio Carlos de Mendes Thame (PSDB-SP), que tem como foco revogar a instrução normativa 1.453/2014, da Receita Federal.

A norma do Fisco estendeu para todos os serviços, a exigência de recolhimento da contribuição previdenciária patronal de quem contrata esses empreendedores. Antes de a instrução normativa entrar em vigor, em fevereiro, a cobrança se restringia a contratações de atividades como hidráulica, elétrica, pintura, alvenaria, carpintaria e reparo de veículos realizados por MEIs. Detalhe, a regra da Receita exige o recolhimento retroativo por serviços prestados a partir de 9 de fevereiro de 2012.

Para o deputado Mendes Thame, a norma do Fisco representa um retrocesso, já que, quando se criou a figura do microempreendedor individual, o objetivo era estimular a formalização. Tanto que o regime de tributação dos MEIs é simplificado – com a cobrança mensal de R$ 36,20, correspondente a 5% do salário-mínimo, de contribuição previdenciária, mais R$ 1 de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) e R$ 5 de ISS (Imposto sobre Serviços).

Segundo ele, da mesma forma que muitos Estados arrebentaram com o Simples (regime simplificado), com a substituição tributária, causando bitributação, agora se cobra 20% das empresas que tiverem contratos com os microeemprendedores individuais. É uma distorção brutal que precisa ser corrigida”,

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 19:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

19

assinalou. Ele citou ainda que a lei que institui o MEI (de 2008) já levou 4,1 milhões de empreendedores à formalização. No Grande ABC, até o momento, são 48.117 profissionais.

SEM BENEFÍCIO - Além de considerar que a norma da Receita retira a atratividade do MEI e pode significar o retorno da informalidade, o diretor regional do Sescon-SP (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo) no Grande ABC, Daniel Zocarato, avaliou como um absurdo a retroatividade da medida.

Zocarato afirmou ainda que esses 20% de contribuição previdenciária não revertem em benefício algum aos empreendedores. “É só uma carga tributária adicional”, disse. E dessa forma, segundo ele, fica mais vantajoso, em vez de contratar MEIs, preferir os serviços de pequenas empresas, para as quais não há a exigência de recolhimento desse tributo sobre os contratos.

Por sua vez, o coordenador de estudos do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), Gilberto Luiz do Amaral, observou que a instrução normativa iguala a contratação do serviço de microempreendedor individual à de pessoa física, para fins de recolhimento para a Previdência. “Mas o MEI é pessoa jurídica”, ressaltou.

Amaral citou ainda que as cobranças que já havia para ramos de elétrica, hidráulica e reparos de veículos, por exemplo, tinham como justificativa o fato de serem atividades intensivas de mão de obra (ou seja, que empregam muita gente), mas já possuíam mero efeito arrecadatório, na sua avaliação. Para ele, o ideal seria o governo revogar a norma da Receita.  

Link: http://www.dgabc.com.br/Noticia/750132/projeto-revoga-norma-que-retira-vantagem-do-mei?referencia=minuto-a-minuto-topo Fonte: Diário do Grande ABC

Mudança importante pra quem vive em União Estável Publicado por Advocacia de Família Adriano Ryba & Ana Carolina Silveira - ADVFAM - 3 dias atrás

Casar ou viver junto são formas de relacionamentos afetivos com efeitos jurídicos muito semelhantes. O matrimônio civil passa uma ideia de respaldo documental, o que até então era precário na união estável. Em julho de 2014, o Conselho Nacional de Justiça editou o Provimento 37 que assegura a averbação das

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 20:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

20

relações de fato perante o Registro Civil de Pessoas Naturais. A norma traz importantes modificações nos direitos das pessoas que apenas vivem como se fossem casadas.

O novo regramento permite que os companheiros possam averbar escritura de união estável ou sentença judicial que tenham reconhecido e/ou dissolvido um relacionamento familiar. Significa que pode inscrever quando começa e quando termina, ou apenas uma das opções. Essa anotação será transcrita também nas certidões de nascimento, casamento e óbito dos envolvidos.

Na prática, permite que inicie uma união estável e já faça o registro enquanto ela ocorre. Caso termine, terá a prova inserida em todos os documentos dos envolvidos. Caso um faleça, a certidão de óbito terá essa anotação e impedirá que os herdeiros deixem o (a) companheiro (a) de fora da partilha. Se um deles for interditado por incapacidade civil, a nomeação do curador será feita com mais cautela, pois os filhos não terão como ocultar a existência daquela outra pessoa que vive junto.

O registro da união estável é diferente da sua conversão em casamento. Não envolve troca de estado civil. Porém, somente as pessoas aptas a se casar (solteiros, divorciados e viúvos) são beneficiados; quem está separado de fato do ex-cônjuge e vive com outra pessoa, precisa ter o reconhecimento judicial do novo relacionamento.

A nova regra jurídica ainda tem imperfeições, como excluir o registro dos Contratos de Convivência previstos expressamente no art. 1725 do Código Civil, assim como falha ao não especificar quem tem legitimidade para pedir a averbação no Registro Civil: os dois companheiros, apenas um deles ou mesmo

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 21:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

21

um credor. De qualquer forma, é uma inovação muito relevante que finalmente permite que as uniões estáveis reconhecidas possam ser transcritas para a certidão de nascimento ou óbito, conferindo um status de maior dignidade para as pessoas que escolheram viver juntas.

Por fim, espera-se que esse regramento simplifique a documentação exigida das pessoas que precisam provar a união estável, seja perante a Administração Pública, planos de saúde e clubes sociais. Com a certidão do Registro Civil, não precisa mais apresentar sentenças judiciais ou contratos com informações íntimas. O maior ganho é que inúmeras injustiças ocorriam pela omissão proposital da união estável, o que deve diminuir sensivelmente quando houver a sua transcrição perante o Cartório de Registro Civil.

Leia o Provimento 37/2014 do CNJ aqui.

Operação Recibos Falsos - Receita Federal, Polícia Federal e Ministério Publico Federal desarticulam esquema de fraude na restituição do imposto de rendaOperação "Recibos Falsos"

A Receita Federal, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal executam hoje, 16, em Salvador/BA a Operação “Recibos Falsos”, com objetivo de combater esquema de fraude em Declarações do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física - DIRPF.

Estão sendo cumpridos dois mandados judiciais de busca e apreensão na residência e no escritório de um contador. Participam da operação 8 servidores da Receita Federal e 8 policiais federais. Com as buscas, a Receita pretende colher provas contra o mentor do golpe.

A Fraude

A fraude consistiu na inclusão de falsas despesas médicas, odontológicas e de instrução em mais de duas mil declarações, dos anos-calendário 2008 em diante, de um grupo de contribuintes que contratou os

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 22:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

22

serviços de um mesmo contador. Na tentativa de burlar a fiscalização, os contribuintes intimados pela Receita Federal apresentavam recibos e notas-fiscais eletrônicas falsas, produzidas pelo próprio contador, segundo depoimentos prestados por alguns dos intimados. As consultas médicas e os tratamentos dentários ou de fisioterapia declarados nunca aconteceram.

Com o esquema, os contribuintes obtinham redução do Imposto de Renda a Pagar – IAP ou aumento do Imposto de Renda a Restituir - IAR. A Receita Federal estima que 5 milhões de reais possam ter sido indevidamente deduzidos nas declarações.Sanções previstasTodos os contribuintes envolvidos serão notificados pela Receita Federal. Antes da notificação, é possível a autorregularização da situação fiscal, mediante apresentação das declarações retificadoras e pagamento das diferenças devidas.

Os que não regularizarem a situação fiscal serão autuados pelos valores devidos, acrescidos de multas de até 150% sobre o valor do imposto apurado e de juros moratórios, podendo ser representados pelos crimes contra a ordem tributária para aplicação das sanções penais.

Já o contador que oferecia o serviço e falsificava os recibos e/ou as notas deverá responder a processo criminal e sofrer representação junto ao conselho de classe a que pertence.

A Receita Federal alerta aos contribuintes que desconfiem de pessoas que prometem facilidades para reduzir o valor de imposto a pagar ou o aumento do imposto a restituir.

Coletiva

O Delegado da Receita Federal do Brasil em Salvador, Raimundo Santana, concederá entrevista coletiva às 14h30min de hoje (16) para fornecer mais detalhes sobre a operação. A coletiva será realizada no Edifício-Sede da Receita Federal em Salvador, na Rua Alceu Amoroso Lima, nº 862, no bairro Caminho das Árvores.

Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil na 5ª Região Fiscal

Assessoria de Comunicação

Telefone: (71) 3416-1006/7/8 e-mail: [email protected]

Link: http://www.receita.fazenda.gov.br/AutomaticoSRFsinot/2014/07/17/2014_07_16_17_26_18_937949184.html Fonte: Receita Federal

Empreendedores devem ficar atentos a impostos e regrasFernanda Bompan

O empreendedorismo é crescente no País. Contudo, especialistas chamam atenção para algumas questões que esses executivos pouco observam antes de abrir seu próprio negócio.

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 23:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

23

Para o professor da FAAP, Thiago Costa, e sócio diretor da agência Evcom, esses alertas estão relacionados tanto aos aspectos pessoais do empresário - tal como verificar se tem o perfil empreendedor -, quanto estudar as regras estabelecidas pelos governos - a exemplo das legislações tributárias e trabalhistas."Existem vários casos que a pessoa resolve ter seu próprio negócio depois de se aposentar ou quando é demitido, mas ele precisa pensar em diversos fatores e ver se corresponde a esse perfil. É preciso saber que você será seu próprio chefe. Se tiver problemas com computador ou com telefone ou até a limpeza do estabelecimento serão sua responsabilidade. Facilidades da grande corporação não existem mais", cita.Sérgio Approbato Machado Júnior, presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo (Sescon-SP) também alerta para essas questões pessoais. "Contudo, saber as legislações ligadas à sua atividade, os riscos do negócio também é importante."Costa afirma que nos primeiros dois anos de sua empresa, por conta da falta de conhecimento no pagamento de impostos, o governo era como fosse seu "sócio majoritário". Ou seja, tudo que ganhava ia para pagar tributos. "Assim que contratei um contador eficiente, minha rentabilidade subiu imediatamente 25%. Por isso é bom contratar bons especialistas", aconselha, cuja opinião é endossada por Machado Júnior.Por outro lado, a legislação trabalhista é uma das principais questões que poucos empresários observam e que o governo precisa reformular, segundo o sócio diretor da Evcom. "Os encargos trabalhistas são nosso calcanhar de Aquiles. O custo de um funcionário chega a ser o dobro do seu salário. Muitas vezes o empresário opta por não crescer porque não tem como contratar mais empregados", diz. "O governo deveria fazer uma mudança que diminuísse a carga tributária para pequenas empresas na hora de contratar", sugere.De qualquer forma, Costa aponta que a alta carga tributária e burocracia são os maiores problemas que ele e seus clientes enfrentam no País. "Os processos estão melhorando, mas toda vez que pede uma certidão, precisa reconhecer, é um trabalho desnecessário", exemplifica o professor e executivo.EntravesDe acordo com pesquisa feita pelo Sescon-SP com os associados, a carga tributária e a burocracia são os principais entraves para os negócios, que afetam principalmente as empresas de pequeno a médio porte, mesmo as que estão no Simples Nacional, conforme o presidente do sindicato.A enquete mostrou que dos 600 entrevistados, 42% citaram a alta carga tributária como grande vilão da empresa. Outros 26% apontaram ainda a burocracia. "Existem três legislações que precisam ser observadas, e estão em constante alteração, que são a tributária, trabalhista e previdenciária. Se a empresa é pequena e mesmo que tenha atualizado sua gestão, pode ter dificuldades para fazer mudanças rápidas, por não contar com grandes departamentos", entende Machado Jr.A falta de mão de obra qualificada, problema enfrentado por quase todos os setores, foi mencionada por 17% das empresas consultadas. Com 10% das respostas, a infraestrutura do País ficou em quarto lugar e por último, a falta de crédito foi citada por 5% dos entrevistados. "Neste último caso, afeta ainda mais as pequenas empresas, por terem dificuldade de conseguir o crédito e quando conseguem os juros são mais altos do que seria para grandes companhias, porque a instituição financeira avalia o risco da operação", afirma.Para ele, uma reforma tributária ampla traria muitos benefícios para o País, entre eles a criação de um ambiente mais atrativo para a entrada de investidores estrangeiros. "A simplificação do sistema tributário é uma necessidade para o desenvolvimento sustentado. Não precisamos de aumento na arrecadação, mas de eficiência na gestão dos recursos."

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 24:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

24

Investigação criminal

Baixo número de inquéritos mostra "colapso" de órgãos de segurança16 de julho de 2014, 10:16h

Por   Reinaldo Chaves

O número baixo de inquéritos policiais abertos no Brasil e o consequente montante reduzido de ações propostas pelo Ministério Público coloca em discussão várias maneiras de melhorar a investigação e a ação penal no país.

Segundo informações publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo, obtidas a partir da Lei de Acesso a Informação, a Polícia Civil de São Paulo só abre inquéritos para investigar um em cada dez roubos registrados. Entre 2004 e 2013, apenas 9,3% do total de boletins de ocorrência desse tipo de crime resultaram na abertura de investigação criminal. Com isso mais de 2 milhões de casos foram deixados de lado no período. 

Sobre pessoas desaparecidas, a Polícia Civil de São Paulo registrou mais de 18 mil boletins de pessoas desaparecidas na capital em 2012 e 2013, mas em apenas 51 casos os policiais instauraram inquéritos para investigar as circunstâncias dos sumiços e fazer buscas — ou 0,3% do total. 

Para o ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio (foto) esses dados demonstram que a polícia investigativa precisa de mais estrutura para agir. “O que precisamos fazer é aparelhar a Polícia Civil, aparelhar a inteligência principalmente, e também remunerar condignamente e melhorar a estrutura da carreira”, afirma.

Já o ministro do STF Gilmar Mendes comenta que é compreensivo, em casos de pequenos crimes, bagatelas, que ocorra a ausência de um processo investigatório individualizado, mas que isso não é tolerável em crimes mais sérios como roubos e homicídios.

“Muitas vezes não há sequer a abertura de inquérito. Isso foi encontrado, por exemplo, pelo CNJ [Conselho Nacional de Justiça] em Alagoas em relação a homicídios. Ou quando o inquérito era aberto não tinha prosseguimento. Isso demonstra todo um sistema em colapso. É uma situação preocupante não só em São Paulo ou Alagoas, mas em todo o país”, comenta.

Para o ministro, o enfrentamento desses problemas precisa acontecer com a modernização do sistema de Justiça como um todo, incluindo a polícia, o Ministério Público e a Justiça e todo seu aparato.

Controle do MPMendes também ressalta que há condições previstas e prontas para uso que poderiam melhorar essas situações no país, como o controle externo do Ministério Público.

“Nós temos na Constituição a previsão do controle externo do Ministério Público. Há o CNMP [Conselho Nacional do Ministério Público], que pode coordenar essas ações com o CNJ. E por parte dos secretários

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 25:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

25

de Justiça também há boa vontade para articular essas ações. O Ministério da Justiça certamente deveria fazer mais nessa área. Mas muitas coisas que são descontinuadas, não tem prosseguimento”, afirma.

Já o ministro Marco Aurélio defende ações como o acesso do Ministério Público aos sistemas de registro de Boletins de Ocorrência e acompanhamento de inquéritos penais, mas tem restrições.

"O MP pode e deve requerer essas informações. É inconcebível que integrantes do Ministério Público coloquem uma estrela no peito e um revólver na cintura e investiguem. Isso é inconcebível, é uma concentração de poder. O Ministério Público, sendo ele o titular da ação penal, a tendência será ele jogar no lixo o que não interessar à investigação, à persecução criminal, por isso precisamos nos afastar dessa ótica da concentração de poderes. O Ministério Público pode acompanhar os inquéritos penais, deve pedir diligências, fiscalizar a polícia. O que é inconcebível é que ele se arvore como investigador”, comenta.

O ministro Gilmar Mendes (foto) também defende que não se deve invadir a competência dos órgãos e, sim, exercer ações de forma compartilhada e cooperativa. Mas para isso ele destaca a necessidade de uma coordenação.

“Há muitos estados com deficiências financeiras, por isso a necessidade de um modelo de suprimento de recursos e para isso a União deveria participar. A grande responsabilidade na questão da segurança pública hoje no Brasil é da União. Em termos de presídios, por exemplo, temos hoje R$ 1 bilhão que não são gastos e estão parados no Fundo Penitenciário. Temos todo o instrumentário institucional para agir, falta a articulação”, diz.

Realidade duraOs inquéritos policiais no Brasil têm várias deficiências como a falta de rotinas normatizadas, na grande parte dos estados, sobre os procedimentos de registro e instauração de inquérito. Também há muitas formas de registrar uma morte violenta ou suspeita e nem todas as classificações resultam em instauração de inquérito e, especialmente, inquérito por homicídio.

Quem relata isso é a juíza da 24ª Vara de Porto Alegre, Tais Schilling Ferraz. Hoje ela é convocada no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em auxílio à 5ª Turma, e foi coordenadora do Grupo de Persecução Penal da Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp) de julho de 2010 a julho de 2013, além de conselheira do CNMP entre 2009 e 2013. A Enasp reúne vários órgãos, como CNMP, CNJ e Ministério da Justiça. 

Ela participou da equipe da Enasp que fez um levantamento nacional sobre os procedimentos que antecedem os inquéritos nos casos de homicídio. Foi um trabalho que auxiliou a chamada Meta 1 da Enasp — isto é, identificar as causas de subnotificação nos crimes de homicídio, permitindo o direcionamento de esforços específicos para sua eliminação, de forma que a cada morte violenta ou suspeita corresponda um inquérito.

Um dos pontos verificados na pesquisa nacional com policiais e com o MP foi que os agentes não se comunicam adequadamente durante a investigação. “Delegados e investigadores pouco conversam com os peritos. E os peritos também pouco se conversam. Um exemplo verificado foi que ao fazer o exame necroscópico, na maior parte dos estados o médico-legista não está de posse do registro de ocorrência realizado pela polícia judiciária ou das conclusões da perícia de local de crime, mesmo no caso de perinecroscopia. O grande problema disso é que muitas vezes o legista deixa de avaliar, através da necropsia, eventual hipótese, levantada pelo investigador do local, que poderia auxiliar na solução da investigação”, detalha.

Ela é a favor do acesso da Promotoria aos sistemas de registro de BOs e o acompanhamento de inquéritos penais, bem como uma mudança nas rotinas e, principalmente, de estruturação das polícias civis. O

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 26:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

26

levantamento nacional mostrou essa necessidade, incluindo sobre a Meta 2, que tratava da conclusão dos inquéritos policiais por homicídio instaurados há mais tempo.

“No levantamento que fizemos juntamente com a divulgação dos resultados da Meta 2 havia estados há mais de 10 anos sem fazer concurso ou sem aumentar seus quadros de investigadores, delegados, peritos. Em alguns estados não há quase nenhum perito no interior. A falta de material de trabalho é gravíssima e mesmo quando há fornecimento de equipamentos pelo Ministério da Justiça, ocorrem situações em que ficam sem uso porque falta quem os opere ou falta condições elétricas ou de rede para o funcionamento”, comenta.

Tais conta que no Rio de Janeiro já há um termo de cooperação para o Ministério Público ter acesso aos sistemas de registro de BO e acompanhamento de inquérito policiais, mas vê resistência para isso ser adotado em outros locais. Além disso, a juíza também defende a criação de rotinas específicas, como a de investigação de local de crime, de registro de ocorrência e instauração de inquéritos, a rotina da cadeia de custódia da prova e rotinas de comunicação. "Um dos grandes problemas que enfrentamos é justamente não falarmos a mesma língua em todo o país em matéria de registros criminais”, diz.

Outra providência necessária em sua visão é a classificação adequada dos crimes de homicídio. “Mortes violentas ou suspeitas não devem ser classificadas como falecimento, encontro de cadáver, resistência seguida de morte, e sim como homicídios. Se depois, durante a apuração, se descobrir que não foi um homicídio, faz-se a reclassificação, e não o contrário. A forma de classificar o fato tem inúmeras consequências práticas e é determinante para a adequada investigação”, explica.

Prescrição e seleçãoO professor e promotor de Justiça em Minas Gerais André Luís Alves de Melo também aponta outras dificuldades sérias no Brasil que deveriam ser atacadas, como a prescrição de processos.

“O número de prescrições é enorme, inclusive com recursos protelatórios, mas o curioso é que não há pesquisa sobre isto, mas seria um escândalo. O processo perde a finalidade de buscar uma sanção ou uma verdade processual, e passa a ser meio de prescrição em razão do volume e mantém o mercado jurídico. Veja, em uma Vara com 7 mil processos, temos apenas 700 execuções penais, logo há um gargalo que tem sido ignorado”, comenta.

Melo ainda afirma que alguns promotores apenas “denunciam” e não se preocupam com a tramitação dos processos. “Não basta denunciar, pois a pauta de audiências judiciais de instrução gira em torno de 60 por Vara mensalmente, logo não adianta lotar a secretaria de denúncias criminais”, explica.

Para minimizar esse problema específico ele é a favor do aumento dos acordos penais, mas vê dificuldades porque muitos defensores preferem que os casos acabem prescritos. “Os acordos penais poderiam agilizar como no caso de porte de arma de fogo. Mas não é algo banalizado como a transação penal no juizado especial. O promotor teria que denunciar e o acordo seria, em regra, no mínimo previsto para o tipo penal. Em geral, 95% das condenações são próximas ao mínimo legal, então as discussões no processo penal geralmente são apenas para retardar e conseguir prescrição”, explica.

Sobre o acesso do Ministério Público aos sistemas da polícia, Melo conta que em Minas Gerais os promotores têm senha para acessos ao o sistema da PM, mas não têm acesso ao sistema da polícia civil. Porém ele pondera que mesmo numa situação com maior número de inquéritos o Ministério Público não teria estrutura ou mesmo necessidade de abrir em todas as ocasiões ações penais, como em crimes menores. Por isso ele defende também a criação de critérios para a abertura de ações penais.

“A questão não é ‘mais ações penais’, mas ‘melhores ações penais’, e para isto precisamos fazer a triagem, como Roxin [jurista] prega na Alemanha. Lá  mesmo vigorando a obrigatoriedade da ação penal,

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 27:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

27

o promotor arquiva 60% dos inquéritos com base no princípio constitucional implícito da proporcionalidade, ou seja, faz um controle das prioridades”, conta.

Ele conta que, na França, o MP também faz controle das prioridades. Na Itália, pequenos furtos dependem da representação da vítima, ou seja, esta participa. Em Portugal e Espanha também os pequenos furtos fazem triagem por meio de critérios de representação da vítima ou pelo número de condutas criminais do suspeito.

“Hassemer, jurista alemão, entende que a investigação é obrigatória, e caberia ao MP fazer a triagem das prioridades. No Brasil invertemos, a investigação é facultativa, e se a polícia remete ao MP, então é ele que fica obrigado. Além dos inquéritos não instaurados, temos o fato de que a PM não atende a todos os chamados pelo 190, ou seja, temos um Estado Policial em vez de Estado Democrático de Direito, esta seletividade parece que precisa ser discutida, isto é o debate atual na Europa”, complementa.

Comendo na mãoPara o jurista e professor Lenio Streck (foto) a estrutura de inquérito no Brasil e a consequentemente investigação é arcaica. Ele também considera que hoje mais de 80% dos processos judiciais são produtos de autos de prisão em flagrante, portanto, sem investigação. “Na Câmara em que atuei durante 15 anos, a 5ª Criminal do TJ-RS, esse percentual chegou a 92% no ano passado”, destaca.

Outro problema para Streck é a seletividade nos inquéritos que chega a ser social. “Por falta de controle, a polícia escolhe o que ‘tocar para a frente’. E o Ministério Público, titular da ação penal, acaba ‘comendo na mão’ da polícia. E não estou descobrindo a pólvora. Isso é do século passado. Não devemos, entretanto, colocar a culpa só na polícia. O Estado deve saber que tipo de polícia quer. Parece que não quer uma polícia bem aparelhada. Mas isso também não seria suficiente. O titular da ação penal deveria ter o amplo controle do que se deve investigar”, comenta.

Sobre o controle da atividade policial pelo Ministério Público, ele é favor, mas vê dificuldades para sua implantação porque sequer se sabe como isso poderia ser efetivado. "Quando digo que há pouca inteligência, falo da questão da circulação de informações. Na era da informática, não é possível que o MP tenha que clamar para saber quantas ‘reclamações’ o povo está fazendo nos balcões dos órgãos de segurança”, opina.

A respeito da estrutura do Ministério Público para atuar em um cenário de aumento do número de inquéritos penais, Streck afirma que essa questão se insere na crise da função e da estrutura do “sistema” e do mito da obrigatoriedade da ação penal.

“Enquanto o sistema está colapsado, dezenas ou centenas de milhares de ações penais inócuas são intentadas. Tem sentido movimentar a máquina por um furto de fios de cobre avaliados em R$ 30? Isso é uma reprodução perversa de um sistema que usa o direito penal como fator de exclusão e etiquetamento. Estamos brincando de combate ao crime, quando processamos cotidianamente milhares de ladrões e pequenos estelionatários por quantias irrisórias e, ao mesmo tempo, aceitamos que, na sonegação de tributos, a ausência de prejuízo seja fator de isenção de pena. O que é mais grave? Sonegação ou furto? Quantas condenações por lavagem de dinheiro houve desde a lei em 1998? Vamos comparar esses números com as condenações por furtos qualificados. Já fiz isso. É de arrepiar. Aliás, as penas desses dois delitos parecidas. Isso tudo é sério? Parte do Ministério Público ainda acredita na obrigatoriedade da ação penal”, discorre.

Entre as providências para resolver essas situações Streck defende transformar ações penais que tratam de crimes contra o patrimônio sem violência em ação penal condicionada à representação e a criação de um novo Código Penal.

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 28:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

28

“A lei de Contravenções Penais deveria ser declarada não recepcionada urgentemente. Um novo Código Penal deve ser feito. Vamos falar de uma teoria do bem jurídico constitucionalmente adequado? O nosso Código é de um tempo em que Tício, Mévio e Caio eram os protagonistas, em uma sociedade liberal-individualista. Ou proto-liberal. Hoje os crimes que devem merecer o cuidado por parte da polícia e Ministério Público são os de perfil transindividual. Um novo Código penal deveria cuidar disso, sem galerias lotadas e sem corporativismos. Um novo Código de Processo deve tratar da nova estrutura de investigação”, defende.

Como modelos de comparação ele cita o alemão, o da Costa Rica ou da Colômbia, que poderiam servir de base, principalmente da relação Ministério Público-Polícia Judiciária e Magistratura. Para ele, é preciso ficar claro quem deve fazer o quê. "Por exemplo, se o Ministério Público tem poder de investigar, deve ter a obrigação de buscar provas também em favor do indiciado”, exemplifica — clique aqui para ler mais.

Sobrecarga de atividadesO criminalista Alberto Zacharias Toron (foto), do escritório Toron, Torihara e Szafir Advogados, cita também como dificuldade a quantidade de atribuições que a Polícia Civil possui.

“Essa é a velha preocupação de um abolicionista, o Louk Hulsman, que até propõe o fim do Direito Penal. Ele diz que mesmo que não se queira acabar com o Direito Penal, para um sistema que já se apresenta sobrecarregado, não se pode colocar novas matérias debaixo da proteção penal porque isso implica em uma sobrecarga do sistema. Eu observo que um dos aspectos desta eventual dificuldade da polícia apurar ou iniciar a apuração dos fatos possa ter a ver com a sobrecarga de atividades”, afirma.

Para Toron, a Polícia Civil deveria se incumbir apenas de atividades realmente importantes para a segurança pública. Quanto ao controle externo da Polícia Civil pelo Ministério Público ele aponta que já há ações nesse sentido também no Estado de São Paulo, mas ele questiona sua eficácia até pela estrutura do MP.

“Em São Paulo temos o Dipo [Departamento Técnico de Inquéritos Policiais] que é um órgão especializado no controle da polícia. O próprio juiz pode ter acesso junto com o Ministério Público a dados policiais. Eu acho que a polícia nem se nega a dar esse acesso ao Ministério Público. O que ocorre são dificuldades materiais, ligadas à impossibilidade da investigação e à impossibilidade de cumprir por falta de meios”, afirma.

Reinaldo Chaves é repórter da revista Consultor Jurídico.

Revista Consultor Jurídico, 16 de julho de 2014, 10:16h

Normas internacionais

Direito e contabilidade possuem divergências a serem resolvidas17 de julho de 2014, 13:14h

Por   Marco Antonio Papini

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 29:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

29

A implantação das normas internacionais de contabilidade após a chegada da 11.638/2007 (nova Lei das S/A), iniciada na década passada no Brasil, tornou evidente a coexistência de duas correntes, uma legalista, outra interessada em demonstrar a natureza econômica dos eventos.

Parte dos contadores prontamente demonstrou-se favorável às IFRS (International Financial Reporting Standards), por aumentarem sua autonomia na interpretação e registro das informações geradas pelas empresas, algo que alguns estudiosos da contabilidade sempre pleitearam.

Os advogados, no entanto, em sua grande maioria reforçaram a defesa dos códigos legais (code law) como base para a aplicação das regras contábeis, a partir de leis e instruções normativas da Receita Federal ou órgão equivalente.

Em meio a tal cenário, eis que surge a Lei 12.973/2014, resultante da conversão com emendas da Medida Provisória (MP) 627/2013, procurando inserir as normas IFRS no Regulamento do Imposto de Renda (RIR).

Todo esse quadro, sem dúvida, amplia sensivelmente a possibilidade de novos conflitos de entendimento entre contadores e advogados a cada balancete fechado.

O leasing financeiro desponta como exemplo emblemático disto, já que os contadores (via práticas contábeis adotadas no Brasil, uma mera tradução das IFRS) na verdade consideram que o arrendatário tem a intenção de ficar com o bem ou usufruir de todos os benefícios econômicos dele decorrentes, isto é, a concretização simultânea de um empréstimo e um ativo.

Mas, para grande parte dos advogados, cuja análise tem como ótica o campo das leis, trata-se simplesmente de um contrato de arrendamento mercantil, em nada relacionado a uma transação de compra e venda.

Exemplos assim deixam claro que a aplicação das normas IFRS pressupõe uma profunda reflexão sobre o relacionamento existente entre contadores e advogados, cada qual conhecendo seus limites e o respectivo campo de ação, um processo cultural demorado, convenhamos.

Aos operadores do Direito cabe procurar um melhor entendimento da contabilidade e como ela funciona, priorizando hoje, mais do que nunca, a essência sobre a forma, contanto que não se afronte a norma legal.

Os contadores, por sua vez, devem sempre analisar o impacto em seus clientes dos aspectos jurídicos por trás das normas contábeis, posto que sua função primordial é fornecer informações confiáveis ao usuário externo – investidores, acionistas, credores, seja a empresa de capital aberto ou fechado, mas não pode se esquecer que também deve atender a legislação fiscal.

Às duas áreas, portanto, compete atenuar as divergências recíprocas com base no diálogo e no entendimento, o que em regra já ocorre no alto clero, representado pelas grandes bancas de advocacia, empresas e organizações de contabilidade, uma prática que nas chamadas Pequenas e Médias Empresas (PMEs), infelizmente, ainda se restringe à ação isolada de abnegados profissionais.

Marco Antonio Papini é sócio-diretor da Map Auditores Independentes e vice-presidente da CPAAI Latin America

Revista Consultor Jurídico, 17 de julho de 2014, 13:14h

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 30:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

30

Lei anticorrupção não colouEm vigor desde janeiro, a nova regra, que prevê multa e sanções para empresas cujos funcionários forem pegos em atos de corrupção, não mudou comportamento dentro das organizações. Elas permanecem sem se adequarPatricia Büll [email protected]

Passados seis meses desde que a lei 12.846/13, conhecida como lei anticorrupção, entrou em vigor no Brasil, as empresas ainda não se movimentaram para se adequar a ela, afirma o sócio do Zaroni Advogados, Raphael Zaroni. Segundo ele, esta é a primeira lei no país voltada exclusivamente para a prevenção, combate e repressão de atos corruptos, inclusive com a responsabilização das empresas.

“A maior parte das organizações ainda não esboçou qualquer movimento para se adequar à nova lei. Um dos motivos é que elas ainda não perceberam que, quando aplicada, a lei vai gerar responsabilidades também para a pessoa jurídica, e não apenas os envolvidos diretamente, como estava previsto até então”, diz Zaroni.

O fato de a lei ainda não ter sido regulamentada é outro motivo que atrasa ainda mais a adoção imediata de medidas mais contundentes pelas empresas. “A lei precisa de regulamentação, inclusive pelos estados, após o decreto do governo federal”, diz Zaroni. Apesar disso, no entendimento do advogado, se ficar confirmada a prática do ato corrupto, a empresa será sim responsabilizada, ainda que haja pendências na lei.

Sócio do setor Compliance da Siqueira Castro Advogados, Fernando Villela de Andrade Vianna afirma que a falta de regulamentação cria uma falsa sensação de segurança para as empresas. “Essa sensação faz com que as elas adiem a adoção das medidas de adequação à nova legislação. Mas o fato é que, assim que for regulamentada, ela passa a valer no dia seguinte. Portanto, as empresas não podem alegar desconhecimento ou estar despreparadas", afirma.

Além disso, diz Vianna, acaba sendo criada uma insegurança jurídica muito grande, pois estados e municípios passam a editar os próprios decretos, se antecipando ao decreto federal, que irá prevalecer quando for editado. Ele cita como exemplo o estado e a cidade de São Paulo, que já editaram decretos regulamentado a lei anticorrupção. No caso do estado, o decreto vale desde fevereiro e o texto do município, desde maio. Isso significa que empresas nessas localidades, se forem pegas em atos de corrupção poderão ter processos instaurados.

“Na prática, entretanto, é difícil que isso ocorra antes do decreto federal. Mas pode vir a acontecer”, salienta Vianna. O custo dos programas de compliance tem sido apontado como um dos inibidores para as empresas se adequarem, especialmente as pequenas e médias, já que prevê mapeamento e mudanças em todos os processos, desde a contabilidade até a área de tecnologia da informação. Mas Vianna destaca que é possível que elas adotem formas mínimas de se precaver.

Como exemplo, ele cita a criação de um código de ética e conduta, que deve ser distribuído para todos os colaboradores — tanto antigos como novos funcionários. Outra medida é a criação de um canal de

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 31:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

31

denúncia anônimo. “Todas essas ações têm um custo relativamente baixo e são o pontapé inicial para atender o que determina a nova legislação” , diz Vianna.

Pela nova lei, empresas condenadas por corrupção sofrerão punições administrativas e civis, como indenizações aos cofres públicos e, em casos extremos, extinção compulsória das atividades. Mas,no momento da aplicação das sanções, será levado em conta a existência de procedimentos internos de integridade, auditoria, incentivo à denúncia de irregularidades e a aplicação efetiva de códigos de ética. Empresas que demonstrarem políticas de prevenção à corrupção terão tratamento diferenciado da Justiça.

“No exterior, na maioria dos casos ter um código de conduta que de fato é aplicado acaba isentando as empresas de responsabilidade de atos de corrupção praticados por seus funcionários. Aqui será diferente. Daí a necessidade das empresas realmente adotarem medidas de compliance”, explica o sócio da Zaroni Advogados.

A expectativa é que a aplicação da lei ajude a reduzir a exposição do Brasil em casos de corrupção. No ano passado, o relatório da Transparência Internacional sobre a percepção de corrupção colocou o país como o 72º colocado entre os 177 analisados. Dinamarca e a Nova Zelândia empataram em primeiro lugar em que a população tem menor percepção de que seus servidores públicos e políticos são corruptos.”Ter um lei rígida, mas que funcione ajudará o Brasil a mudar essa imagem de país corrupto", afirma Zaroni.

Danos morais

Emissora não deve indenizar ex-juiz Nicolau por chamá-lo de “Lalau”11 de julho de 2014, 14:29h

O Superior Tribunal de Justiça negou pedido de indenização por danos morais do ex-juiz Nicolau dos Santos Neto contra a TV Ômega. Ele pedia reparação por ter sido chamado, no programa Rede Fama, de “ladrão” e citado em músicas como “Lalau”.

Em dezembro de 2000, o apresentador do programa veiculou reportagem humorística sobre superfaturamento e desvio de dinheiro público na construção da sede do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, na época presidido pelo ex-juiz (foto). O pedido de indenização já havia sido rejeitado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

Ao negar o recurso, o ministro Marco Buzzi afirmou que a liberdade de manifestação do pensamento não constitui direito absoluto e deve ser relativizada quando colidir com o direito à proteção da honra e da imagem dos indivíduos ou ofender o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana.

De acordo com a jurisprudência do STJ, no entanto, não há ofensa à honra do cidadão quando, no exercício do direito fundamental da liberdade de imprensa, informações verdadeiras e de interesse público são divulgadas, principalmente no caso de atividade investigativa.

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 32:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

32

Para Buzzi, o TJ-SP adotou o entendimento do STJ para se manifestar sobre a inexistência de dano moral no caso, pois as afirmações apontadas como ofensivas não decorreram de criação fantasiosa dos comunicadores. Os magistrados consideraram que a reportagem em questão apenas narrou de forma humorística os atos criminosos praticados pelo ex-juiz.

A decisão da corte estadual, mantida pelo ministro Marco Buzzi, concluiu que não há no processo comprovação de que a alcunha “Lalau” tenha sido criada pela emissora ou mesmo pelo apresentador do programa. “Aliás, diversas músicas foram criadas na ocasião para ilustrar os atos praticados pelo então juiz de direito, pelos quais inclusive foi condenado”, afirma o acórdão. Com informações da assessoria de imprensa do STJ.

AREsp 147.136

Revista Consultor Jurídico, 11 de julho de 2014, 14:29h

Poucas empresas conseguem sair da recuperação judicial 18 de julho de 2014 08:36

Por Beatriz Olivon

Em setembro de 2008, o trabalhador Adriano Sidnei Mazza foi demitido da Avibras Indústria Aeroespacial, logo após a fabricante entrar em recuperação judicial. Cerca de 200 pessoas foram dispensadas. Mas oito meses depois, quando já estava em outro emprego, foi chamado de volta. “A empresa estava em melhor situação. Voltei para a mesma mesa. Outros desligados também retornaram aos seus cargos”, diz Mazza.

A Avibras é uma das 178 empresas que tiveram recuperação judicial encerrada desde a entrada em vigor da Lei º 11.101, de 2005. Desde então, 1.136 companhias recorreram ao instituto, de acordo com levantamento da Serasa Experian. Dessas, pelo menos 590 já deveriam ter encerrado a recuperação, seguindo o prazo de dois anos concedidos pela norma.

Questões burocráticas e econômicas justificam o pequeno número de empresas recuperadas, segundo especialistas. Há casos de companhias que recorreram ao instituto tardiamente, praticamente à beira da falência. Outras conseguiram solucionar seus problemas econômicos, mas enfrentam pequenos problemas – como pendências judiciais – que impedem o encerramento da recuperação.

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 33:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

33

“O que é sucesso? Salvar a atividade econômica? Empregos? Há muitos casos em que a atividade foi salva, por meio de venda, mas a empresa desapareceu”, afirma Thomas Felsberg, do Felsberg Advogados. De acordo com o advogado, é complicado terminar um caso. “Há litígios trabalhistas e fiscais intermináveis e questões institucionais que dificultam o término.”

As empresas também têm que lidar com o tempo do Poder Judiciário. O frigorífico Mataboi, que está em recuperação judicial desde 2011, protocolou o pedido de encerramento em abril e aguarda a decisão judicial. Quando entrou em recuperação, tinha 3,5 mil empregados e cinco plantas que processavam 2.050 animais por dia. Hoje, são 2,7 mil funcionários em três plantas e 2,3 mil animais processados. O faturamento voltou a crescer em relação ao período pré-crise, segundo a companhia.

“O número de empresas que saem da recuperação judicial não reflete a realidade do mercado”, afirma Júlio Mandel, do Mandel Advocacia. Segundo o advogado, a falta de uma sentença encerrando o período não significa que ela não tenha cumprido seu objetivo. “Se depois de dois anos a empresa pede para levantar a recuperação, mas tem um banco reclamando de juros de contrato, ela não consegue uma sentença formal de encerramento.”

A Avibras é uma das poucas empresas que conseguiram encerrar o processo em dois anos. “Nosso plano foi transparente, não teve desconto [do pagamento das dívidas a credores] e o prazo de pagamento foi curto”, diz Carlos Augusto Pereira Lima, advogado da empresa. De acordo com Lima, a recuperação dependia da entrada em vigor de contratos de exportação – e estes precisavam de garantias que a empresa conseguiu com bancos públicos e apoio dos ministérios da Defesa e da Fazenda, o que colaborou para a capitalização.

Uma das dificuldades mais comuns encontrada pelas empresas para sair da recuperação judicial está no “dinheiro novo”, segundo Alfeu Alves Pinto, sócio de Boccuzzi Advogados Associados. “As linhas de crédito são cortadas e a empresa não tem mais acesso a financiamentos. A recuperação, sem dinheiro, é muito difícil e lenta”, afirma. Por isso, o advogado diz que o prazo de dois anos, na prática, não existe mais. “Hoje, os planos de recuperação são feitos para 10 ou 15 anos.”

Boa parte dos pedidos, segundo a Serasa, foram feitos de 2012 para cá. Entre eles, está o da LBR Lácteos Brasil que, nesta semana, publicou as propostas das empresas interessadas em comprar ativos que colocou à venda dentro de seu plano de recuperação judicial, aprovado no começo de 2013.

No dia 1º de abril, vieram os efeitos práticos na unidade de São José do Cedro (SC). Os trabalhadores foram impedidos de entrar, de acordo com um ex-funcionário que, assim como a esposa, estava no grupo de cerca de 160 pessoas que perderam o emprego naquele dia. Eles receberam o que foi acordado entre

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 34:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

34

empresa e o sindicato da categoria cerca de 45 dias depois, tempo suficiente para atrasar contas e precisar pedir dinheiro emprestado. Mesmo com um novo trabalho, o ex-funcionário gostaria de voltar ao antigo emprego.

Entre as 178 empresas que conseguiram encerrar a recuperação judicial estão Eucatex, Refrima, Petroluz Distribuidora, Algodoeira Nova Prata, Algodoeira Rio Verde, Recrosul, Cristal Calçados, Guimasa, Refrisa, Cory e Bombril Holding, entre outras.

O juiz Daniel Cárnio Costa, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, afirma tentar encerrar os processos no prazo de dois anos, ainda que existam empresas que prefiram “continuar penduradas na recuperação”. De acordo com o magistrado, principalmente nas comarcas sem varas especializadas, há operadores do direito que ainda “não sabem muito bem” aplicar a lei de recuperação judicial, o que também é um obstáculo ao seu encerramento.

O magistrado também diz que, muitas vezes, os documentos anexados ao processo já mostram a inviabilidade – nos casos em que a companhia já está fechada há um ano, por exemplo. “Não se trata de ressuscitar empresas, mas recuperar”, afirma.

O advogado Domingos Refinetti, sócio do escritório Stocche Forbes diz que, atualmente, há alguma resistência de juízes em aprovar planos “despropositados demais”. Muitas vezes, segundo ele, uma empresa não se recupera porque o plano de recuperação é feito apenas para pagar credores. “Para uma recuperação judicial ser um sucesso nos termos em que a lei propõe, teria que, além de pagar credores, reestruturar dívidas, voltar a funcionar, dar empregos e pagar impostos”, afirma o advogado, que atua na área como representante de credores.

De acordo com o advogado, já há uma corrente que defende ser melhor uma falência rápida do que uma eterna recuperação judicial. “No ambiente acadêmico, entre juízes e advogados, já existe essa ideia. Mas para os credores é um problema”, diz. Na falência da Mesbla, por exemplo, só 15 anos depois os trabalhadores começaram a receber (leia abaixo).

Para especialistas, a falência pode ser evitada se as empresas passarem a procurar a recuperação judicial mais cedo. “Hoje, no Brasil, quando pede a recuperação, a maioria das empresas está em situação em que, talvez, fosse melhor o pedido de falência”, afirma Renata Oliveira, sócia da área de contencioso do Machado Meyer.

Argentina usa Copa do Mundo no Brasil para enquadrar sonegadores 18 de julho de 2014 09:12

FELIPE GUTIERREZ

DE BUENOS AIRES

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 35:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

35

Mais de 100 mil argentinos foram ao Brasil durante a Copa, segundo a Polícia Federal. Cem deles têm um novo motivo para lamentar o final do evento: foram pegos pelo fisco do país natal por terem gastado, só com a viagem ao Mundial, mais do que afirmam receber durante o ano inteiro.

O órgão responsável por cobrar impostos investigou 2.000 torcedores que declaram receber até 72 mil pesos por ano (cerca de R$ 19.500).

Eles adquiriram pacotes turísticos que variavam entre R$ 11 mil e R$ 27 mil para ver a Argentina chegar ao segundo lugar.

O fisco excluiu esses contribuintes da categoria que eles dizem pertencer, a dos “monotributistas”.

A contadora tributária Lorena Almada, da consultoria Fiscalex, explica que eles estavam enquadrados em um regime semelhante ao que é o Simples no Brasil.

“Esses contribuintes declaram que faturam pouco e que, por isso, não conseguem se enquadrar no regime geral de impostos.”

Os “monotributistas” não pagam uma porcentagem do que ganham, mas, sim, uma taxa fixa.

Para combater a evasão fiscal, o órgão que cobra impostos vigia os movimentos desses contribuintes cruzando informações, especialmente quando gastam pessoais de um valor incompatível com o que afirmam ter recebido. Viagens ao estrangeiro e consumo fora da Argentina incluídos.

“Em função do Mundial, o fisco analisou os gastos com os cartões de crédito, hospedagem em hotéis e compra de pacotes turísticos”, diz Miguel Iannitto, da AMI consultoria contábil.

Depois que a Argentina passou da semifinal, os preços das passagens aéreas chegavam a cerca de R$ 9.000, e, mesmo assim, esgotaram.

O fisco argentino informa que também pediu dados à Receita Federal para obter mais informações.

Segundo a mídia argentina, entre os cem contribuintes detectados estavam duas irmãs que ficaram conhecidas por participar de um programa de humor na TV e que foram ao Mundial, Victoria e Stefanía Xipolitakis.

Não é a primeira vez que o governo usa um evento esportivo para cruzar dados que turistas declaram ao pagar o imposto: o mesmo foi feito em uma luta de boxe entre o argentino Marcos Maidana e um norte-americano Floyd Mayweather, que aconteceu em maio, em Las Vegas.

Então, 17 argentinos foram identificados e tiveram que pagar mais impostos.

REVISTASIsto É DinheiroTrancando os errosEmpresários brasileiros são os mais propensos do mundo a terceirizar os departamentos contábil e fiscal de suas companhias

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

Page 36:  · Web view"Na verdade, o desafio agora é muito maior. Não apenas de ampliação do que já temos, mas, fundamentalmente, da diversificação, da superação de dificuldades de

36

Um peso para as EmpresasInflação acumulada em 12 meses estoura o teto da meta e detona uma queda de braço entre a indústria e o varejo

A Copa que o Brasil ganhouO maior evento esportivo do mundo criou milhares de oportunidades de negócios fora dos gramados e modernizou a infraestrutura

Carta CapitalNo jogo econômico, a China goleia o BrasilNo comércio bilateral, a China ataca com a indústria e o Brasil se defende com commodities

Isto ÉGrana curtaCom a alta da inflação, o endividamento elevado e a queda do poder aquisitivo, tem sobrado menos dinheiro no final do mês. Saldo dos depósitos na poupança foi o mais baixo desde 2011

ÉpocaQue falta faz um bom líderPresidentes e técnicos não fazem parte de nossa família. Vamos fingir que somos órfãos

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato