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1 Pressclipping em 07.julho.2014. "A vida se contrai e se expande proporcionalmente à coragem do indivíduo." (Anaïs Nin) Jornal do Brasil Segunda-feira, 7 de Julho de 2014 Papa Francisco recebe pela primeira vez vítimas de padres pedófilos Publicidade O papa Francisco recebeu hoje (7), pela primeira vez no Vaticano, seis vítimas de padres pedófilos, anunciou a Santa Sé. O grupo - dois alemães, dois britânicos e dois irlandeses - foi recebido pelo papa na Casa de Santa Marta, onde Jorge Mario Bergoglio mora desde que foi escolhido em março de 2013. O encontro foi precedido por uma missa na capela. Francisco anunciou o encontro privado no fim de maio. As associações de vítimas aguardavam a reunião e estavam surpresas por ainda não ter ocorrido. Elas avaliavam que o Vaticano não tinha feito o suficiente na luta contra a pedofilia. O papa anunciou repetidamente "tolerância zero" e a vontade de impor "sanções muito severas". Francisco comparou todo padre que abusa de uma criança a alguém que comete o pior sacrilégio, "uma missa negra". Ele criou uma comissão de peritos para a proteção da infância no seio das instituições da Igreja Católica. O escândalo, revelado nos anos 2000, atingiu dezenas de milhares de crianças, em diferentes países, da Irlanda aos Estados Unidos. Os fatos IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Pressclipping em 07.julho.2014.

"A vida se contrai e se expande proporcionalmente à coragem do indivíduo." (Anaïs Nin)

Jornal do BrasilSegunda-feira, 7 de Julho de 2014

Papa Francisco recebe pela primeira vez vítimas de padres pedófilos

Publicidade

O papa Francisco recebeu hoje (7), pela primeira vez no Vaticano, seis vítimas de padres pedófilos, anunciou a Santa Sé. O grupo - dois alemães, dois britânicos e dois irlandeses - foi recebido pelo papa na Casa de Santa Marta, onde Jorge Mario Bergoglio mora desde que foi escolhido em março de 2013. O encontro foi precedido por uma missa na capela.

Francisco anunciou o encontro privado no fim de maio. As associações de vítimas aguardavam a reunião e estavam surpresas por ainda não ter ocorrido. Elas avaliavam que o Vaticano não tinha feito o suficiente na luta contra a pedofilia.

O papa anunciou repetidamente "tolerância zero" e a vontade de impor "sanções muito severas". Francisco comparou todo padre que abusa de uma criança a alguém que comete o pior sacrilégio, "uma missa negra". Ele criou uma comissão de peritos para a proteção da infância no seio das instituições da Igreja Católica.

O escândalo, revelado nos anos 2000, atingiu dezenas de milhares de crianças, em diferentes países, da Irlanda aos Estados Unidos. Os fatos remontam às décadas de 1960 e 1970. A Igreja é acusada de ter tolerado e por vezes protegido os criminosos sem ouvir as vítimas.

06/07 às 16h53 - Atualizada em 06/07 às 17h10

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Como importar um camaro amarelo sem pagar imposto 3 de julho de 2014 09:17

Por   Isaias Coelho

Artigo produzido no âmbito das pesquisas desenvolvidas no Núcleo de Estudos Fiscais (NEF) da FGV Direito SP. As opiniões emitidas são de responsabilidade exclusiva de seus autores.

Recentemente, um juiz federal em Goiás decidiu, em Mandado de Segurança, que a importação de automóvel para uso pessoal não está sujeita ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).[1] Não é porque eu morra de inveja do feliz possuidor do esportivo, performance car, Camaro Coupe ZL1 amarelo, mas custa a entender por que ele vai deixar de pagar o IPI de que não escapa o comprador, no Brasil, de automóvel de fabricação nacional.

O juiz de Goiás não é andorinha solitária, está muito bem acompanhado. São numerosas as decisões de tribunais federais afastando o IPI na importação de automóvel para uso próprio. Há também muitas decisões do Superior Tribunal Federal no mesmo sentido.[2] Só falta uma súmula vinculante para consagrar a insensatez.

Referidas decisões invocam como base o artigo 153, parágrafo 3º, inciso II, da Constituição, o qual determina que o IPI seja não-cumulativo. Há claramente um mal-entendido sobre o que significa ser o imposto não-cumulativo. Como qualquer bom dicionário esclarecerá, imposto cumulativo é aquele que cumula, que amontoa, que é cobrado “em cascata” nos vários estágios de comercialização.

Pode-se evitar a cumulatividade de duas maneiras. Primeiro, cobrando o imposto de uma só vez (imposto monofásico), como, por exemplo, um imposto de vendas a varejo. A segunda é cobrando o imposto em cada etapa de comercialização (imposto plurifásico), porém, eliminando, em cada etapa, o imposto pago nas etapas anteriores, o que se consegue através do mecanismo de compensação (crédito). Esse segundo método foi adotado na Constituição para eliminar possível cumulatividade do IPI.

Interessante observar que a Constituição não simplesmente dispôs que “O [IPI] será não-cumulativo”, que seria já suficiente para coibir práticas de cumulatividade pelo legislador ordinário. Talvez reconhecendo a escassez de conhecimentos sobre finanças públicas, o constituinte houve por bem tirar quaisquer dúvidas acrescentando uma explicação: “O [IPI] será não cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores”.

Com isso, não deveria pairar dúvidas de que a eliminação da cumulação se faz através do mecanismo de crédito. Que só é acionado, como é óbvio, se tiver havido pagamento de imposto na operação anterior. A aplicação do princípio de não-cumulatividade para dispensar do IPI a importação de automóveis escapa a toda lógica. É non sequitur, conclusão que não deriva das premissas.

O que as decisões estão implicando é que o comprador deve pagar IPI se comprar um carro brasileiro, e não o pagará se, ao invés, importá-lo. Chevrolet Camaro sem IPI, Fiat Uno com IPI. Proteção aduaneira ao contrário, punição tributária para a produção no país! Quem imaginaria que a Constituição seria interpretada como lesiva à industria nacional!

Note-se que o mesmo método de eliminação da cumulatividade empregado pelo IPI é utilizado pelo ICMS e pelas contribuições PIS/Pasep e Cofins. Portanto, novas decisões judiciais, se alinhadas com as sentenças supracitadas, têm potencial de desestruturar os principais impostos sobre o consumo.

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Para restaurar o bom-senso e a lógica da Constituição — que neste particular está impecável, embora talvez tenha sido infeliz ao acrescentar a explicação mencionada, a qual não logrou fazer-se entender — basta revisitar o sentido de não-cumulatividade ao aplicá-la nas decisões futuras.

Há, entretanto, uma solução superior. O IPI é imposto velho e complexo. Requer uma tabela de incidências (TIPI, ou Tabela do IPI) que só é entendida por especialistas em merceologia. Sua estrutura multifásica gera complexidade desnecessária, restituições laboriosas e contencioso caro e inequitativo. Se a regra de não-cumulatividade não é bem entendida pelos juízes, como a entenderá o comum do povo?

É tempo de simplificar o IPI, (1) reduzindo sua cobertura a poucos produtos e (2) introduzindo a tributação em etapa única em lugar da tributação multifásica. Isso pode ser feito sem perda de receita tributária. Que tal avançarmos na simplificação?

[1] “Importação de Camaro para uso pessoal está livre da incidência do IPI” em Migalhas de 1º de julho de 2014; disponível em http://goo.gl/7q5htI. O inteiro teor da decisão encontra-se em http://goo.gl/OrCSOz.

[2] Ver Recursos Extraordinários 550170, 255090, 255682, 412045 e 501773, disponíveis no sítio do STF.

Isaias Coelho é especialista em política tributária, é doutor em Economia pela University of Rochester e pesquisador sênior do Núcleo de Estudos Fiscais (NEF) da Escola de Direito de São Paulo (Direito GV).

viaConJur – Isaias Coelho: Como importar um camaro amarelo sem pagar imposto.

Pesquisa do CFC: Perfil do contador brasileiroMais uma pesquisa que apresenta o perfil e as dificuldades encontradas pela classe contábil. A colaboração do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e conselhos regionais é determinante para atingir 12.544 respostas.

postado 01/07/2014 09:22 - 2663 acessos

Conhecer como atuam os contadores do Brasil é de fundamental importância para saber quais são as principais dificuldades da classe a fim de auxiliá-los. Os professores Ricardo Lopes Cardoso e André Carlos Busanelli de Aquino, com o apoio do sistema CFC/CRCs, lançaram a "Pesquisa Perfil do Profissional da Contabilidade 2012/13", cujo resultado está disponibilizado gratuitamente no portalcfc.org.br.

Recentemente foi divulgado o resultado Pesquisa Nacional das Empresas Contábeis (PNEC) realizada nos mesmos moldes desta, ou seja, com participação anônima e voluntária. A pesquisa do CFC representou 2,5% do universo de contadores e técnicos.

Abaixo transcrevo e comento alguns dos números revelados pela pesquisa:

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- 21% tem sua própria empresa de contabilidade/auditoria, 9% são autônomos e 11% são funcionários das empresas contábeis. Chamo a atenção que quase 27% são funcionários das demais empresas da iniciativa privada. Assim é possível concluir que as empresas contábeis são formadas por grande parcela de funcionários que não estão registrados junto ao CRC;

- Mais de 60% gozam menos de 15 dias de férias anualmente. Este número revela a dificuldade da administração do tempo ou a necessidade de trabalhar para aumentar a renda;

- 37,4% desenvolvem paralelamente outras atividades com o objetivo da complementação da renda e/ou porque se trata de uma atividade complementar. As principais atividades citadas são consultor, professor, desenvolvimento de software, comércio e produtor rural;

- Quase 70% responderam que 80% ou mais da renda é proveniente da atividade contábil; 8% disseram que a renda proveniente da atividade contábil não passa de 40% da receita total;

- As principais dificuldades apontadas, já conhecidas de todos nós e também reveladas pela PNEC são:

            1) Burocracia dos órgãos públicos (78,6%);

            2) Constantes mudanças na legislação (76,8%);

            3) Falta de valorização pela sociedade (76,4%);

            4) Carência de bons cursos a preço acessível (68,1%);

            5) Falta de unidade da classe (65,6%);

            6) Concorrência desleal (57,7%).

Esta pesquisa é mais uma ferramenta importante para conhecer a realidade, mas de pouca utilidade se ficar somente nisto. Precisamos buscar soluções para ajudar a solucionar os principais entraves na vida dos contadores que sabiamente estão elencados nesta pesquisa.

Como acreditar na honestidade da vida política?Jornal do BrasilPublicidade

Um país pobre como o nosso pode acreditar na honestidade da vida política? Uma campanha de um candidato a deputado estadual de um partido como o PMDB, para se eleger, terá um gasto superior a 1 milhão de dólares. Isso se for um candidato conhecido. 

Nos quatro anos de mandato, esse mesmo candidato não ganhará mais do que R$ 600 mil, no máximo. Tendo gasto R$ 2,4 milhões, quem compensará a diferença? Como se vê, nas prestações de contas, mesmo o parlamentar perdendo dinheiro e tendo que pagar a sua campanha, seu patrimônio

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sempre aumenta. Isso considerando um candidato conhecido, já com mandato. Imagina os candidatos que se elegem a primeira vez, sem nenhuma base política, devem gastar mais de 2 milhões de dólares. 

Alguém pode acreditar na honestidade desse senhor que vai para a Assembleia Legislativa fiscalizar e legislar em nome do povo? E no fim do seu mandato sempre tem o seu patrimônio maior do que quando se candidatou pela primeira vez. Essas observações são para um deputado estadual. Imagina, senhores, para um deputado federal, o gasto não será menor do que 5 milhões de dólares. E a receita desses senhores não será maior do que R$ 1 milhão nos quatro anos de mandato. 

Como o povo pode acreditar que esses senhores vão defender os seus interesses? A opinião pública, os formadores de opinião, se preocupam com as corrupções, como têm que se preocupar. Mensalão, Pasadena, Alstom, Metrô de São Paulo, privatizações, "anões do orçamento", estádios superfaturados, Odebrecht, Andrade Gutierrez, e todos os outros alavancadores de corrupção. Tudo isso faz com que o povo tenha certeza de que um senador eleito, tendo gasto em uma campanha mais de R$ 20 milhões e não ganhando nos oito anos de mandato mais do que R$ 4 milhões, tendo feito, então, em prejuízo de mais de R$ 15 milhões, pois o que gastou em uma campanha que se elegeu, menos a receita. O povo pode acreditar que esse senhor vai defender os seus interesses?

Depois de tantos absurdos onde o povo, mesmo o mais pobre, está absolutamente esclarecido que isso não é normal. As campanhas em países desenvolvidos, pode haver algum interesse dos políticos em defender segmentos empresariais, já que esses políticos eleitos com financiamentos privado podem ser lobistas desses empresários. Mas em um país que o gerador de lucro e negócios é o estado, o município ou a União, com certeza o povo sabe que todos esses escândalos que nós vimos e que destroem o Brasil há mais de 60 anos pela bactéria da corrupção, continuará sendo essa mesma bactéria destruidora da dignidade, da moral das instituições brasileiras. Ou se faz uma reflexão urgente dessas barbáries, ou nosso futuro os sociólogos deveriam dar um diagnóstico, imediatamente. 

Empresário é vítima de quadrilha que usa nome da Receita Federal em AL 3 de julho de 2014 08:23

Um empresário de Maceió denuncia ter sido vítima de uma suposta quadrilha que usa o nome da Receita Federal para aplicar um golpe. Os estelionatários teriam se passado por funcionários da receita e ofertaram o leilão de um produto pelo qual não haveria concorrência. O prejuízo ultrapassaria os R$ 60 mil.

Segundo a advogada do empresário, Anne Caroline Fidelis de Lima, as conversas por e-mail, telefonemas e os documentos solicitados pelos golpistas levaram a vítima a acreditar que o negócio era lícito. “Outras possíveis vítimas devam ficar atentas e não se constranger em recorrer ao judiciário e à força policial, uma vez que se tratam de vítimas de uma quadrilha extremamente engenhosa”, destaca a advogada.

Minutos depois da negociação, um cheque no valor de R$ 62 mil foi descontado em uma agência bancária de São Paulo, onde, segundo os golpistas, o empresário arremataria o produto leiloado. “Por enquanto, o que nós temos é que um golpe existiu e algumas pessoas se identificaram como servidores da Receita

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Federal. Se há ou não o envolvimento de servidores da própria Receita ou de alguma agência bancária só será elucidado com as investigações”, expõe Anne Caroline.

O delegado da Receita Federal em Alagoas, Plínio Feitosa, esclarece que a Receita não faz esse tipo de leilão e não realiza contatos por e-mail. Ainda segundo Feitosa, o telefonema só ocorre para convidar a pessoa a comparecer pessoalmente à sede do órgão. O delegado destaca também os cuidados necessários para evitar esse tipo de golpe. ”Sempre que tiver alguma dúvida, o contribuinte deve procurar a própria Receita Federal. Nós temos um serviço de plantão fiscal esclarecedor”, afirma Feitosa.

viaG1 – Empresário é vítima de quadrilha que usa nome da Receita Federal em AL – notícias em Alagoas.

O caso das “Notícias Siscomex” 4 de julho de 2014 08:07

Por Rogério Pires da Silva

A surpresa já se tornou um hábito legislativo no Brasil e a maioria das leis entram em vigor já na data de sua publicação – mesmo sendo recomendável que o legislador contemple prazo razoável para que a lei seja amplamente conhecida antes de vigorar (art. 8º da LC nº 95, de 1998).

As normas aduaneiras costumam surpreender os operadores do direito, igualmente, mas nesse ramo o Poder Executivo Federal vem inovando, já que certos atos normativos entram em vigor mesmo sem publicação no Diário Oficial da União – posto que divulgados apenas na internet.

É o caso das “Notícias Siscomex”, veiculadas exclusivamente no Portal Siscomex e editadas pelo Departamento de Operações de Comércio Exterior (Ministério do Desenvolvimento). Importadores são surpreendidos rotineiramente no Brasil com a edição de regras daquele tipo após o embarque da mercadoria no exterior. As “Notícias Siscomex” estipulam modificações relevantes no tratamento aduaneiro de importações, como a exigência de licenciamento prévio, ou a obrigação de comprovação do preço de mercado no exterior.

O Executivo Federal vem inovando, já que certos atos entram em vigor mesmo sem publicação no Diário Oficial

Com frequência o tempo necessário para o atendimento às novas exigências (mesmo que após o embarque) compromete os custos da importação, onerando os gastos com a armazenagem dos produtos, a ponto de tornar desvantajoso o negócio em algumas situações.

É conveniente amparar o importador quanto a custos e burocracia que só são conhecidos no desembaraço aduaneiro, mas que eram desconhecidos no momento do embarque no exterior. Ainda que não publicadas no Diário Oficial, as “Notícias Siscomex” deveriam sempre assegurar um prazo razoável antes da vigência, para que pudessem ser assimiladas pelos operadores desse ramo.

 

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Mas o que salta aos olhos é que as “Notícias Siscomex” (como qualquer outro ato normativo) não estão dispensadas de publicação no Diário Oficial. A exigência vem prevista no art. 1º do Decreto-Lei nº 4.657, de 1942 e no Decreto nº 4.520/02.

A publicação no órgão oficial remete à necessidade de se demarcar formalmente o prazo inicial de vigência da norma (embora seja possível comprovar a data de divulgação pela página na internet), mas sobretudo é um imperativo de segurança jurídica, pois se cada órgão do Executivo decidisse divulgar seus atos somente pelos respectivos portais na internet, seria tarefa difícil tomar conhecimento das normas. É intuitivo que a publicação concentrada num só órgão oficial, próprio para essa finalidade, evita a trabalhosa consulta a múltiplas fontes esparsas.

O Poder Judiciário chegou a examinar situações em que importadores foram surpreendidos com exigências baixadas pelas “Notícias Siscomex” depois do embarque da mercadoria, mas nos poucos precedentes até aqui identificados as exigências só foram afastadas quando consideradas retroativas.

O Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região (com sede no Rio Grande do Sul), por exemplo, dispensou a exigência de licença prévia em face de importações já embarcadas à época da divulgação da respectiva “Notícia Siscomex”, mas com fundamento na impossibilidade de efeito retroativo daquele ato (Apelação Cível nº 5006293-70.2011.404.7208/SC, j. 5.9.2012, Rel. Des. Federal Dr. Fernando Quadros da Silva). O mesmo ocorreu no julgamento do Agravo de Instrumento nº 5015671-43.2011.404.0000/SC, j. 16.11.2011, em decisão da lavra do mesmo relator.

Em outro precedente, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter multa exigida pelo Fisco junto a importador que teria deixado de informar, à autoridade aduaneira, a correta modalidade da declaração apresentada para despacho (declaração preliminar) – obrigação que, no caso concreto, vinha prevista na Notícia Siscomex nº 45/99, considerada descumprida pelo importador (Recurso Especial n. 1.247.667/SC, j. 19.3.2002, Rel. Min. Castro Meira).

Vale dizer, nos processos onde o tema foi ventilado ainda não houve discussão explícita sobre a necessidade de publicação daqueles atos no Diário Oficial da União.

O importador cuidadoso deve envidar todos os esforços para conhecer as regras em vigor no tocante à operação de comércio exterior que pretenda iniciar, mas não se pode esperar que se adapte a uma norma divulgada apenas pela internet, com vigência imediata, que passa a exigir licença prévia (ou seja, antes do embarque da mercadoria no exterior), especialmente se o embarque já ocorreu.

Em outras palavras, se no Brasil não é possível evitar a surpresa em matéria de comércio exterior (porque nem sempre as regras em vigor no momento do embarque são aquelas que serão aplicadas à importação no ato da apresentação da declaração de importação para registro), e se prevalece, ao fim e ao cabo, a vigência imediata como regra nas normas aduaneiras, então é imperioso que se assegure ao operador do direito pelo menos o conhecimento prévio da norma, não sendo possível ignorar a necessidade de sua publicação na imprensa oficial – por mais prática e difundida que seja a disponibilização do texto em portais na internet.

 Rogério Pires da Silva é advogado em São Paulo, sócio de Boccuzzi Advogados Associados

viaO caso das “Notícias Siscomex” | Valor Econômico.

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Novo SIMPLES NACIONAL, vai valer a pena?

Especialistas e representantes de setores tentam impedir que as mudanças nas regras para entrar no Simples Nacional sejam aprovadas com a tabela de alíquotas prevista no projeto de lei 221/2012, em final de tramitação no Senado Federal como projeto de lei da câmara (PLC) 60 de 2014

Fernanda Bompan

 Especialistas e representantes de setores tentam impedir que as mudanças nas regras para entrar no Simples Nacional sejam aprovadas com a tabela de alíquotas prevista no projeto de lei 221/2012, em final de tramitação no Senado Federal como projeto de lei da câmara (PLC) 60 de 2014.

O assessor parlamentar do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), Gilson Paranhos, e que discutirá hoje o tema com senadores, informou que, principalmente para os escritórios de arquitetura que têm receita bruta anual abaixo de R$ 180 mil haverá uma alíquota de 16,93%, enquanto para outros segmentos, como advocacia, a taxa é de 4,5%. Além disso, no Lucro Presumido, a alíquota para arquitetos declarados como pessoa jurídica é de 16,33%.

"O problema é que 70% das empresas de arquitetura enfrentam esse problema", explicou o especialista, ao acrescentar que essa situação deve ocorrer com outros setores, como engenheiros, médicos, publicitários, jornalistas, dentistas, veterinários, psicólogos e economistas.

Simulações feitas a pedido do CAU/BR indicam que o quadro se agrava nas quatro faixas de receita seguintes até R$ 900 mil por ano. Para a empresa com receita anual de até R$ 360 mil, a diferença é de 16,33% no Lucro Presumido, para 17,72% no Simples. Quem fatura até R$ 540 mil por ano, continuará na alíquota de 16,33% no Lucro Presumido, contra 18,43% no Simples. Na faixa de faturamento anual até R$ 720 mil, as alíquotas são de 16,33% no primeiro caso, e 18,77% no segundo regime especificado. E, por fim, para a empresa que fatura até R$ 900 mil por ano, a diferença é de 16,33% para 19,04%.

A única vantagem com a manutenção da tabela seria se a pessoa jurídica tiver empregados, por conta dos benefícios da desoneração da folha de pagamento.

Arrecadação

"De qualquer forma, as regras deveria respeitar o princípio da isonomia. O risco é que esses profissionais optem por trabalhar na informalidade para não ter que arcar com esses custos. Mas acredito que o objetivo do governo é de não perder arrecadação de impostos", ressalta Paranhos.

Sérgio Approbato Machado Júnior, presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no estado de São Paulo (SesconSP), endossa a opinião do representante do setor de arquitetura. "Com a universalização e as novas atividades propostas pelo projeto de lei, quase 500 mil empresas com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões poderiam se beneficiar do Simples. Mas, diante da inflexibilidade do governo [de aprovar o projeto sem emendas] será preciso fazer e refazer contas, pois aderir ao Simples pode virar um mau negócio com a imposição da nova tabela. Em alguns casos, é preferível pagar oito tributos a um só, se essa guia única de recolhimento aumenta o valor total. Não tem lógica."

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Substituição tributária

Outra mudança pedida pelas entidades de classe é o fim da substituição tributária para pequenas empresas. Com essa regra, elas devem antecipar o pagamento de um tributo, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), para a cadeia, o que afeta o fluxo de caixa.

Segundo o estudo elaborado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), uma empresa enquadrada no Simples Nacional, com faturamento mensal de até R$ 15 mil, inserida na alíquota de 1,25%, paga o ICMS de R$ 187,50. Contudo, se o produto estiver encaixado no regime de substituição tributária, com Margem de Valor Agregado (MVA) de 50%, por exemplo, a empresa pagará, antecipadamente, no momento da compra, R$ 900 de ICMS.

Se o empresário não tiver condições de excluir a coluna referente ao ICMS (1,25%), corre o risco de pagar, no momento da venda, mais R$ 187,50, referente ao ICMS, ou seja, em duplicidade. Uma empresa que pagaria somente 1,25% de alíquota do ICMS pelo Simples passa a ser obrigada a pagar 18% de alíquota sobre o MVA, acrescido de 1,25%.

O estudo estima que mais de R$ 61 bilhões serão gastos com tributação com o Simples em 2014. E que a exclusão das pequenas empresas do regime de substituição tributária, deverá elevar o número de empresas formais.

O presidente do Sebrae, Luiz Barreto, lembrou que, de acordo com a proposta em tramitação no Senado, os segmentos de vestuário e confecções, móveis, couro e calçados, brinquedos, decoração, cama e mesa, produtos óticos, implementos agrícolas, instrumentos musicais, artigos esportivos, alimentos, papelaria, materiais de construção, olarias e bebidas não alcoólicas não estarão mais sujeitos a esse mecanismo de arrecadação.

"Outra vantagem para as micro e pequenas empresas é a desburocratização, que permitirá um menor tempo de abertura e fechamento das empresas e a criação de salas do empreendedor nas prefeituras, que serão a entrada única de documentos", complementou Barreto.

Link: http://www2.4mail.com.br/Artigo/Display/033352000000000 Fonte: Fenacon/DCI - SP

Estado de calote

"Brasil trabalha para sustentar a burocracia"29 de junho de 2014, 09:52h

Por   Márcio Chaer   e   Leonardo Léllis

Ao concluir a primeira grande radiografia da advocacia de Estado no Brasil, os editores deste site e da publicação não tiveram dúvida em cravar uma chamada ousada para a obra: “O Novo Quarto Poder”, é a manchete de capa do Anuário da Advocacia Pública do Brasil.

A pujança e a eficiência do braço jurídico da União, dos Estados e municípios, entretanto, é vista com reservas por um dos advogados que, em 57 anos de atuação, mais projeção alcançou na história do Brasil:

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Ives Gandra Martins. Para ele, o poder público não tem obrigações, só direitos. Situação inversa à dos cidadãos. O tributarista elogia a atuação dos advogados públicos que, segundo ele, fazem um bom trabalho, mas têm um cliente que está acostumado a desrespeitar os direitos do cidadão.

Ícone da defesa da livre iniciativa, defensor ferrenho do capitalismo e adversário feroz do esquerdismo em qualquer tonalidade, Ives Gandra surpreendeu a opinião pública ao criticar publicamente e com eloquência o ‘justiçamento’ dos acusados no mensalão — segundo ele, um conjunto de deliberações movidas e turbinadas pelo clamor público, sem nexo com a doutrina e a jurisprudência. Mas essa tangência eventual com o PT não passa de um ponto fora da curva no universo das ideias desse jurisconsulto. 

Convidado a opinar sobre a assimetria nas relações entre o Estado e o cidadão, Ives castiga sem clemência a forma como o governo central exercita o poder. O advogado afirma que o país é tributado para pagar salários do funcionalismo e não para a manutenção do serviço público. O Judiciário, em grande parte, diz ele, se associa na empreitada de buscar receitas que mantenham a máquina burocrática.

Leia a entrevista: 

ConJur — Como o senhor analisa o atual nível das relações entre o Estado e o particular no Brasil? Ives Gandra da Silva Martins — Nos Estados Unidos, o presidente Obama — segundo o Torquato Jardim, ex-ministro do TSE — tem 200 cargos em comissão. Outros dizem que um pouco mais. Todos os demais funcionários públicos federais são concursados. No Brasil, com um PIB sete vezes menor, a Presidente Dilma tem 22 mil comissionados. E também um alto índice de corrupção, concussão e peculato que se concentra basicamente entre os cargos em comissão, também chamados de “cargos de confiança”. Muitos dos que aparelham o Estado têm necessidade de viver das benesses que os cargos dão. Isso explica a carga enorme de desvios que a imprensa noticia diariamente. Um exemplo: todos os programas sociais do governo federal consomem R$ 60 bilhões da receita tributária federal, que está em torno de 1trilhão de reais. É o eleitor mais barato. Custa, pois, 6% da arrecadação federal — sendo que a arrecadação global, considerando estados e municípios, está se aproximando dos 2 trilhões de reais. Isso significa que grande parte dos nossos recursos vai para os detentores do poder. Haja vista o déficit da Previdência, sobrecarregado pelos múltiplos benefícios oferecidos ao funcionalismo. 24 milhões de aposentados do povo geram déficit inferior a R$ 50 bilhões, enquanto os do serviço público (em torno de um milhão de beneficiários) superam essa quantia. Os próprios investimentos públicos ficam abaixo dos R$ 100 bilhões. Todo o resto é sugado pela máquina. O governo francês reduziu o número de ministérios para 16. No Brasil são 39. Alguns ministros ficam sem despachar com a presidente da República por meses. Em outras palavras: os cidadãos trabalham para sustentar a burocracia, os detentores do poder, e não o Estado prestador de serviços mínimo. Decididamente, a burocracia brasileira não cabe dentro do PIB. 

ConJur — Os direitos e obrigações do cidadão e do Estado são observados simetricamente no Brasil? Ives Gandra — Num país em que se trabalha para sustentar os detentores do poder (carga tributária de 37% no Brasil, contra 31% no Japão e Estados Unidos; 25% na China e na Rússia) é evidente que os direitos dos cidadãos estão sendo pisoteados de forma fantasmagórica por parte do poder público, que é profundamente desleal em relação aos cidadãos. Temos a atuação judicial nas cobranças pretendidas e duvidosos créditos por penhoras on line; recusa de certidões negativas que impedem empresas de entrar em licitações; e privilégios de procuradores da Fazenda Nacional garantidos com honorários de sucumbência de 20% e que conseguem no Judiciário, quando o Poder Público perde, que os honorários sejam de apenas 1% — o que implode o principal princípio de uma democracia, que é o da igualdade. Para o poder público, vale o final do famoso livro de George Orwell, a Revolução dos Bichos, ou seja, todos são iguais perante a lei. Mas alguns são mais iguais que outros.

ConJur — Quais são os principais problemas que o senhor identifica?Ives Gandra — Para sustentar o gigantismo da máquina burocrática, o governo não hesita em criar regras

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inescrupulosas para garantir receitas. O que lembra outro pensamento, este do jusfilósofo alemão Konrad Hesse: “A necessidade não conhece princípios”. E, no Brasil, não conhece porque o devedor do Estado é cobrado por todas as formas de coação. Nem sua dignidade é poupada, enquanto o Estado brasileiro é um notório caloteiro. Basta lembrar os precatórios e qualquer execução que tenha por vítima o contribuinte, em que todas as formas de expedientes são usadas por seus adversários. Nos meus 57 anos de exercício profissional, o Brasil se transformou numa república fiscal incomensuravelmente pior do que tínhamos nos tempos da ditadura, quando o contribuinte tinha muito mais direitos, nessa área, que hoje. Os magistrados eram mais independentes. A tal ponto que, quando decidem a favor do contribuinte, receia-se que sejam levantadas suspeitas sobre sua índole e autonomia. Maledicências oficiais que objetivam inibir as decisões contra o Erário. Se o Brasil não destruir a adiposidade malsã da máquina burocrática, ela matará o país, com esses fatores concorrentes que testemunhamos, como a alta da inflação, a queda do PIB, a balança comercial negativa, o balanço de pagamentos estourando, a elevação do risco Brasil e todos os indicadores que deram fundamento ao Plano Real, como o superávit primário, as metas de inflação e o câmbio flexível, que estão sendo projetados para o espaço. 

Conjur — Diante desse cenário de abusos, haveria como se reexaminar o poder coercitivo do estado contra o cidadão, em matéria cível?Ives Gandra — Eu tenho a impressão de que a única solução é o voto. Eleger governantes com outra mentalidade. E nós temos, no Brasil, uma tendência de entender que o estado pode tudo e deve fazer tudo. Os políticos entram com essa mentalidade. E o que nós temos visto é um crescimento monumental da máquina administrativa. Então, eu acho que a única revolução que podemos fazer é através do voto e do esclarecimento à população de que nós, escravos da gleba, estamos vivendo em pleno século XXI o que os escravos da gleba viviam na época medieval. Os nossos senhores feudais são os governantes, e nós somos apenas campo de manobra para eles fazerem com os nossos bens o que quiserem. E estamos em um caminho que é mais triste, de apoio permanente aos regimes bolivarianos, onde o cidadão vai perdendo completamente o seu direito de ser. Vê-se, em relação à Venezuela de hoje, à Bolívia, ao Equador, um apoio monumental da atual estrutura governamental, dos atuais detentores do poder. Dizem que o Paraguai é uma ditadura, porque dentro da Constituição só restou um presidente, que depois concorreu ao Senado sem nenhum problema, sem nenhum trauma. Em compensação, a presidente Dilma se deixa fotografar ao lado de Fidel Castro como se estivesse ao lado de um deus. Assassino notório, que matou 17 mil pessoas em paredão, sem julgamento. Uma inversão absoluta. Testemunhamos, gradativamente, uma redução dos direitos de cidadania. Isto, a meu ver, é o grande drama que vamos ter de enfrentar através do voto. É preciso esclarecer o povo, porque as migalhas dos programas sociais têm eleito os governos. E esses programas sociais, na verdade, mantêm, com algumas migalhas, um contingente de votos que permite a perpetuação no poder de pessoas que pensam mais na detenção do poder do que fazer do país um país moderno, competitivo, com condições de concorrência com outros BRICs e, evidentemente, com condições de concorrência com países desenvolvidos. Eu acho muito difícil essa mudança senão através do voto.

Conjur — Este governo tem defeitos próprios, como qualquer outro. Mas a hipertrofia do Estado e a assimetria na relação entre o particular e o Estado, é característica comum de todos os governos desde o tempo do Império, não é? Ives Gandra — É como um câncer, que existe desde o Império, mas hoje estamos com metástase em todo o organismo social. Se compararmos a hipertrofia no atual governo, com situações similares no passado, vemos que os próprios militares poderiam ser considerados monges trapistas nesse departamento. Há cerca de 20 anos, a carga tributária era de 22%, 23%. É a carga que sustenta a administração pública. Estamos falando da carga tributária que existia em 1992, 1993, na gestão de Itamar Franco. Hoje estamos com uma carga de 37%. Os serviços públicos continuam, se comparado com de outros países, muito ruins. O que ainda funcionou foram os privatizados, rodovias etc.

Conjur — Voltando para o cenário da máquina judiciária. Há casos que chamam a atenção. Houve uma desapropriação de fazendeiros, na área onde foi construída Itaipu, para reforma agrária. Os

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donos das terras não foram indenizados. Posteriormente, os colonos da reforma agrária, que nem chegaram a plantar, foram desapropriados para criação da represa. Esses colonos foram indenizados. Como se passaram 30 ou 40 anos, o valor do crédito dos fazendeiros ficou enorme. O tamanho da cifra é motivo para não pagar?Ives Gandra — A máquina só funciona contra o cidadão, porque temos um estado aético e caloteiro. É preciso entender isso para compreender a realidade brasileira. Os precatórios: quantas vezes eles mudaram a Constituição para continuar caloteiros? E quando cresce a dívida, fica mais evidente a vocação caloteira do nosso poder público, a vocação aética. Eles dizem: “Não, agora temos de cuidar do interesse público.” Para mim, interesse público não existe. Existe interesse dos detentores do poder. Interesse público é interesse da sociedade. Quem diz: o interesse individual não pode prevalecer sobre o interesse público, está mentindo. O interesse individual é o interesse da sociedade a quem o poder público deveria servir. Mas, na verdade, o poder público, quando fala em interesse público, ele quer dizer: “Pelo meu interesse de detentor do poder, de gastador da máquina burocrática, os valores muito grande nós não devemos pagar. E é o que está acontecendo com os precatórios. O próprio Supremo que decidiu a favor do cidadão com os precatórios teve que colocar “n” condições, e eles não conseguem executar de qualquer forma.

Conjur — E qual é a responsabilidade do Judiciário nesse contexto?Ives Gandra — Eu ouvi de muitos agentes ligados aos defensores do poder público, quando se trata de questões de valor: “De onde é que saem seus recursos, senhores magistrados? Saem da nossa receita.” Há uma manifestação, na imprensa, de uma queridíssima amiga, por quem tenho uma profunda admiração, a ministra Ellen Grace, de que os ministros do STF mereciam aumento, porque tinham garantido uma receita da União como não havia antes. Declaração criticada pela OAB. Ora, a função do Supremo não é garantir receita, é fazer justiça. Então, na prática, esta mentalidade hoje é uma mentalidade não só do Executivo ou do Legislativo, que é um notório desperdiçador de recursos. Há procuradores da Fazenda Nacional que dizem: “Como é que se pode dar aumento de vencimento se as decisões forem contra o Fisco?” E quando procuradores da Fazenda Nacional são assessores de ministros nos tribunais. Quer dizer, eles são procuradores, vão para o tribunal e depois voltam a ser procuradores. Como aconteceu no caso de uma procuradora que era advogada da procuradoria, foi para a assessoria e decidiu no próprio caso em que ela era advogada.

Conjur — Que notícia sairia...Ives Gandra — E a Ordem [dos Advogados do Brasil] levou o caso para o CNJ e o CNJ decidiu, por 11 a 4, que não havia problema nenhum. Hoje se fala em matéria tributária federal e em judiciário independente, quando sabemos que pelo alto número de questões em exame, são os assessores, não concursados, que decidem. Eu fui de banca examinadora de três concursos de magistratura, sendo dois de Magistratura Federal e um de Magistratura Estadual. Examinei o quê? 7 mil ou 8 mil candidatos, para aprovar menos de cem. Exames muito mais difíceis do que qualquer doutoramento, eu tinha pena dos candidatos. Para decidir em primeira instância. Pois nos Tribunais Superiores são não concursados que, na maior parte das vezes, decidem em nome dos Ministros, porque eles não têm mesmo condições de atender a todos os processos. E quando esses assessores são parte — e todo procurador da Fazenda Nacional, não licenciado, é parte, não é magistrado — é evidente que alguma coisa está desequilibrada em nosso sistema.

Conjur — Como é que o senhor vê o uso da rescisória? No caso da Usina de Itaparica, o governo rompeu o compromisso do financiamento da obra. O construtor financiou com seus próprios recursos, o caso foi julgado, o direito à reparação foi estabelecido e transitou em julgado. Na fase da execução, reverteu-se a coisa julgada...Ives Gandra — Mas não é só esse caso. Eu tenho visto a Procuradoria da Fazenda Nacional constantemente entrar com rescisórias depois do trânsito em julgado, porque, na pior das hipóteses, atrasa incomensuravelmente o pagamento. O que vale dizer que esse é um instrumento que tem sido utilizado para não pagar. Porque, como eu disse, o estado brasileiro é naturalmente caloteiro. É duro dizer isso. Costumo dizer que democracia eu terei no dia em que eu chegar para a presidente da República e chamar:

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“Vossa senhoria, que está a meu serviço.” E ela me disser: “Vossa excelência, a quem eu sirvo.” Porque eu sou cidadão a quem ela serve, e ela está a meu serviço. Mas no Brasil, quando o cidadão vira autoridade, a partir deste momento ela se torna VIP (Very Important People)... Basta dizer, você tem dois tipos de tratamento em qualquer lugar, aeroportos etc, todas as autoridades são VIPs. E nós somos NIPs (No Important People), precisamos ficar em qualquer lugar, apertados, sem condições. Porque o povo está a serviço do governo, que sendo aético diz: “Nós temos o direito de ser caloteiros. Nós temos o direito de ser aéticos. O interesse público é o nosso interesse. Se houver possibilidade, nós fazemos serviços públicos.” Mas não é da essência do exercício do poder o serviço público. Eu tenho um livrinho, “Uma Breve Teoria do Poder.” Você lê lá: o poder é necessariamente aético e quem busca o poder sabe que vai ser aético, vai se identificar com o poder — e no Brasil isso é monumental —, e aí tem todos os direitos. O povo é campo de manobra. E quanto mais, por exemplo, um cidadão tem direito, mas seu crédito é grande, menos chance ele tem de receber. Rescisórias são uma das formas mais fáceis de ir atrasando, porque nunca se aplica ou raramente se aplica ao poder público as penas de litigante de má-fé. Basta entrar com uma rescisória, qualquer juiz suspende imediatamente até que a rescisória seja decidida. Se eu tenho um crédito a receber, suspenso, eu sei que vou levar 10, 12 ou 15 anos para receber aquele crédito, mesmo que eu venha a ganhar.

Conjur — Com a globalização do Direito, surgiram foros internacionais, tribunais aos quais se pode recorrer na área de direitos humanos. Haveria, no campo cível e empresarial, digamos, no direito econômico, como recorrer a algum foro? Ives Gandra — Eu acho que não. Até porque, mesmo nos casos de direitos humanos, você não vê nenhuma decisão internacional ser aplicada no Brasil, nunca foi. E por uma razão muito simples: o artigo 5º, inciso 35, da Constituição, declara que toda lesão pode ser levada ao poder judiciário. O cidadão pode recorrer da decisão internacional e dizer: “Não. Eu tenho o direito de recorrer aqui, porque o crime foi praticado aqui. Por exemplo, a lei da anistia, com aquela ideia de se recorrer à Costa Rica. O que disseram os membros do Supremo: “Pode recorrer ao Tribunal de São José. Mas isso não vai ter valor nunca, porque nós não vamos cumprir.” No caso do Cesare Battisti, o STF disse o seguinte: “Temos que devolver, porque o crime foi praticado lá, o cidadão era de lá, etc.” Se não fosse o Lula, e o Supremo ter fragilizado a sua jurisprudência, ele teria sido imediatamente expatriado e mandado de volta para a Itália.

Ressarcimento para paciente que teve dente tratado com clipe de escritório Publicado por Espaço Vital - 2 dias atrás

Um centro odontológico da cidade de Garopaba (SC) terá de, antecipadamente, bancar gastos para o tratamento de uma paciente que sofreu sérios prejuízos em sua saúde bucal, após implante dentário realizado com a utilização de um clipe de escritório.

A 6ª Câmara de Direito Civil do TJ-SC confirmou antecipação de tutela concedida em 1º grau, em ação original que segue em tramitação e cobra indenização por danos materiais e morais. A decisão determina que os réus paguem antecipadamente os gastos que a consumidora tiver com o novo tratamento.

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A ação tem como réus o Centro de Multiespecialidades Odontológicas Ltda., o Instituto de Pós Graduação e Atualização em Odontologia e o dentista Vanderlim Branco Camargo.

Os autos dão conta que a mulher procurou os serviços odontológicos do estabelecimento, "seduzida pela proposta de ser atendida por profissionais qualificados e pagar apenas o custo do material utilizado".

Após exames iniciais, foram propostos implantes dentários e mudança na coloração dos dentes, procedimentos estes iniciados e pagos antecipadamente.

A paciente disse ter ouvido, durante o tratamento, "comentários dos dentistas sobre a falta de pinos utilizados para a colocação dos implantes, e a sugestão de um dos profissionais para o uso de clipe de escritório, o que de fato ocorreu".

Os autos revelam ainda que, uma semana após o tratamento, a mulher perdeu um dos dentes, ocasião em que pôde constatar a presença de parte de um clipe já oxidado - situação comprovada por dentista da rede pública que a atendeu.

Em sua defesa, o centro odontológico alegou que a utilização de material não esterilizado é admitida em casos provisórios, e que a paciente interrompeu o tratamento antes do seu término.

O relator do caso, desembargador Ronei Danielli, anotou que os agravantes em nenhum momento negaram ou explicaram a utilização de clipes de escritório na boca da paciente, pelo contrário, deram a entender que, por ser provisório, permite-se o uso de material não esterilizado, evidentemente não projetado para tanto.

"A isso dá-se popularmente o nome de 'improviso'". Ele classificou tal conduta como "inconcebível, notadamente quando ocorrida em escola de pós-graduação, responsável por formar novos profissionais na área específica de conhecimento".

A advogada Luciana Gularte atua em nome da consumidora. (Proc. Nº 2013.086023-1 - com informações do TJ-SC e da redação do Espaço Vital).

Escreva direito: use clipe

A forma mais correta de escrita da palavra é clipe. E 'clip' é a forma original em idioma inglês.

Clipe é um substantivo comum masculino e se refere a uma pequena peça de metal ou plástico que serve para prender folhas de papel. Também pode significar uma pequena jóia feminina com uma mola para a prender na roupa ou nas orelhas. O plural da palavra clipe é clipes.

Clipe é um estrangeirismo, tendo sua origem na palavra em inglês chip. Enquanto em alguns estrangeirismos os brasileiros usam a palavra na sua forma original (como mouse, delivery, shopping, site, que o Espaço Vital apregoa ser saite) - em outros utilizamos a forma aportuguesada da palavra.

No caso em questão, a palavra 'clip' foi aportuguesada para clipe com base na sua pronúncia e nas regras da língua portuguesa (tal como batom, abajur, boxe...).

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Paim assina portaria do Fies para mestrado e doutorado Publicado por Contexto Jurídico - 4 dias atrás

O ministro da Educação, Henrique Paim, anunciou hoje (1º) a extensão do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)à pós-graduação. Inicialmente, o Ministério da Educação (MEC) abrirá processo para a adesão das instituições e, posteriormente, para os estudantes. A inscrição manterá fluxo contínuo. Paim assinou a portaria que regulamenta a adesão das mantenedoras.

Segundo o MEC, a nova modalidade do Fies terá 31,6 mil potenciais beneficiários, matriculados em mais de 600 programas de pós-graduação stricto sensu ofertados por cerca de 170 instituições privadas.

“Existe uma demanda importante, principalmente de alunos de cursos de mestrado profissional”, disse o ministro. Ele lembrou também que, com o Plano Nacional de Educação (PNE), o país tem o compromisso de elevar as matrículas da pós-graduação. “O financiamento vai ser um grande suporte para que se possa fazer essa ampliação. Por isso, temos que ter muito cuidado para que não só seja a feita a ampliação, mas que ela seja feita com qualidade”, acrescentou.

Segundo Paim, o financiamento já estava previsto. Além disso, era demanda antiga do setor privado. A pasta informa, no entanto, que o Fies da Pós-graduação não atenderá a cursos de especialização, os chamados lato sensu, nem cursos de ensino a distância.

Alunos já contemplados com bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) pelo Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (Prosup) não poderão solicitar o financiamento.

As regras do finciamento serão publicadas em portaria no Diário Ofial da União. A Capes não confirma se serão as mesmas da graduação.

De acordo com Paim, na graduação há 1,6 milhão contratos formalizados pelo Fies até o momento. No ensino superior privado, 40% dos alunos são apoiados por programas como o Fies ou o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece bolsas de estudo parciais ou integrais na graduação.

O último parágrafo do texto foi alterado às 20h23 para correção de informação: até o momento, há 1,6 milhão de contratos formalizados pelo Fies na graduação, e não 1,6 mil, como tinha sido publicado

FONTE:AGÊNCIA BRASIL

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Grendene será indenizada por concorrente que copiou modelo de sandáliaReprodução por terceiros configura concorrência desleal que busca aproveitar-se de sua fama e conceito.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Uma fábrica de calçados de MG foi condenada a indenizar a Grendene por copiar modelo de sandália da marca. A concorrente deverá desembolsar R$ 4,6 mil – valor que lucrou com a comercialização irregular do calçado – e se abster de fabricar, comercializar, expor à venda ou distribuir o produto copiado, sob pena de multa de R$ 50 mil. Decisão é da 16ª câmara Cível do TJ/MG.

Na ação, a Grendene narra que a fábrica Calçados Baby Bum Ltda. fabricou e comercializou um modelo de sandália que copiou o modelo Rider Papeete Travel, de sua propriedade. Segundo a empresa, a sandália tem configuração registrada no INPI, como desenho industrial, e sua reprodução por terceiros configura concorrência desleal que busca aproveitar-se de sua fama e conceito.

Segundo o desembargador José Marcos Rodrigues Vieira, relator do recurso, "a proteção da criação industrial pode ser concedida não só nos casos de violação ao direito de propriedade, já concedido pelo Inpi, mas também em casos de concorrência desleal".

"Ainda que a Grendene não tivesse o direito definitivo sobre o desenho industrial objeto da discussão travada nestes autos, poderia o Judiciário determinar medidas que evitassem a prática de atos lesivos, como o desvio de clientela."

O magistrado deu parcial provimento ao recurso da fábrica mineira apenas para reduzir o valor da condenação, uma vez que a decisão de 1º grau não considerou um erro de cálculo da perícia, constatado em 2ª instância.

Processo : 0312684-05.2007.8.13.0452

Confira a íntegra da decisão.

Marco Civil da Internet entra em vigor; veja como ele pode afetar sua vida Do UOL, em São Paulo

Sancionado pela presidente Dilma Rousseff no dia 23 de abril, o Marco Civil da Internet entra em vigor nesta segunda-feira (23). A proposta equivale a uma "Constituição", com os direitos e deveres dos internautas e das empresas ligadas à web. Apesar da aprovação, o site "Convergência Digital" informa que o ministério da Justiça trabalha na criação de uma consulta pública para regulamentar alguns dos tópicos mais polêmicos - essa consulta deve ficar para depois da Copa.  

Veja a seguir como o Marco Civil pode afetar, na prática, a vida de quem usa a internet no Brasil.

NeutralidadeO Marco Civil garantirá a neutralidade da rede, segundo a qual todo o conteúdo que trafega pela internet é

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tratado de forma igual. Em uma comparação simples, o marco garantirá que a sua internet funcione como a rede elétrica (não interessa se a energia será usada para a geladeira, o micro-ondas, a televisão) ou os Correios (o serviço cobra para entregar a carta, sem se importar com o conteúdo dela).

As empresas de telecomunicações que fornecem acesso (como Vivo, Claro, TIM, NET, GVT, entre outras) poderão continuar vendendo velocidades diferentes - 1 Mbps, 10 Mbps e 50 Mbps, por exemplo. Mas terão de oferecer a conexão contratada independente do conteúdo acessado pelo internauta e não poderão vender pacotes restritos (preço fechado para acesso apenas a redes sociais ou serviços de e-mail).

O Dízimo do Dízimo...

Justiça penhora 10% dos bens da Igreja Mundial para a Band Publicado por Wagner Francesco - 2 dias atrás

A Justiça determinou a penhora de 10% do faturamento bruto da Igreja Mundial, incluindo dízimos e doações, para a Band. A medida faz parte do processo que o Grupo Bandeirantes move contra a instituição liderada por Valdemiro Santiago por falta de pagamento

De acordo com informações do jornal “O Estado de S. Paulo”, 10% do faturamento bruto da Mundial será penhorado, após decisão da Justiça — no início do ano, a Band já havia conseguido a penhora de R$ 2,1 milhões.

A Band entrou com processo contra Santiago depois da quebra de contrato, em outubro do ano passado, feita por conta da inadimplência das horas locadas. A emissora não confirma o valor, mas de acordo com jornalistas da área de TV a dívida estava entre R$ 13 milhões e R$ 21 milhões.

Será que a penhora dos bens em 10% é simbólica? De qualquer maneira, o fato é que ficar devendo não é exemplo de cristão, pois a Bíblia diz "A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor (Romanos 13:8).

Já passou da hora de acabar com esta coisa de imunidade religiosa, não acham? A igreja há muito deixou de ser sem fins lucrativos. Aliás, dá mais lucro que muita empresa...

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"Cura gay" é barrada nos EUA Suprema Corte dos EUA determina aplicação de lei que proíbe 'cura gay' – aconselhamento psicológico que visa a transformar menores gays em heterossexuais Publicado por Nelci Gomes e mais 1 usuário - 3 dias atrás

A Suprema Corte dos EUA abriu o caminho para iniciativas que impedem a “cura gay“, ao determinar a aplicação de uma lei da Califórnia que proíbe o aconselhamento psicológico que visa a transformar menores gays em heterossexuais.

A Lei da Califórnia deveria entrar em vigor no ano passado, mas ficou em espera por conta de ações que tentaram derrubá-la. A Justiça não atendeu ao recurso de apoiadores da chamada conversão ou terapia reparativa.

Os juízes mantiveram uma decisao de agosto de 2013 que dizia que o banimento cobria atividades profissionais que cabem ao estado regular, e que não violava a liberdade de expressão dos profissionais e dos pacientes buscando tratamento.

No ano passado, o Tribunal de Apelações dos EUA foi favorável ao entendimento, defendido por legisladores da Califórnia, de que terapias destinadas a mudar a orientação sexual para menores de 18 anos estavam fora das pesquisas científicas e têm sido repudiadas pelos principais grupos médicos, além serem consideradas potencialmente perigosas.

“A Suprema Corte decidiu bloquear qualquer abertura possível para se permitir mais abuso infantil psicológico na Califórnia”, disse o senador estadual Ted Lieu, autor da lei, nesta segunda-feira. “A recusa do Tribunal em aceitar o apelo de terapeutas com fundamentos ideológicos extremos e que praticam o charlatanismo de terapia de conversão gay é uma vitória para o bem-estar da criança, da ciência e dos princípios humanos básicos.”

A lei diz que terapeutas profissionais e conselheiros que ofereçam tratamentos destinados a eliminar ou reduzir atração pelo mesmo sexo em seus pacientes estão apresentando conduta não profissional e, por isso, est ão sujeitos a sofrer revisões em seus licenciamentos. A lei, entretanto, não abrange ações de pastores e conselheiros leigos que forneçam terapias de “cura gay” por meio de programas da igreja.

Os grupos que criticam a lei argumentam que os legisladores não têm comprovação científica de que a terapia faz mal. O governador de Nova Jersey Chris Christie assinou uma lei proibindo a prática em seu estado no ano passado.

Fonte:http://www.geledes.org.br/cura-gayebarrada-nos-eua/

Fonte da imagem:http://www.polarimagazine.com/heroes-villains/pro-gay-cure-charity-infiltrates-government/

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Em experimento secreto, Facebook manipula emoções de usuários Algoritmo de 700 mil usuários foi manipulado por uma semana em 2012. Resultado mostrou que humor de usuários varia de acordo com conteúdo. Publicado por Tiago Albuquerque - 6 dias atrás

Durante uma semana em 2012 o Facebook manipulou o algoritmo usado para distribuir os posts no feed de notícias do usuário para verificar como isso afetou o seu humor.

O estudo, conduzido por pesquisadores associados ao Facebook, pela Universidade de Cornell, e pela Universidade da Califórnia, foi publicado em junho na 17ª edição dos Anais da Academia Nacional de Ciência.

Os pesquisadores pretendiam verificar se o número de palavras positivas ou negativas nas mensagens lidas pelos usuários resultaria em atualizações positivas ou negativas de seus posts nas redes sociais.

Observou-se que os usuários que tiveram o feed manipulado utilizaram palavras positivas ou negativas dependendo do conteúdo ao qual foram expostos.

Os resultados do estudo foram propagados quando a revista online Slate and The Atlantic abordou o assunto no sábado.

"Estados emocionais podem ser transferidos para os outros por meio do contágio emocional, levando as pessoas a experimentarem as mesmas emoções de modo inconsciente", afirmam os autores da pesquisa.

"Estes resultados provam que as emoções expressas pelos outros no Facebook influenciam nossas próprias emoções, o que evidencia o contágio em larga escala via redes sociais."

Enquanto outros estudos usam metadados para estudar tendências, este parece ser o primeiro a manipular dados para verificar se há reação.

A pesquisa é considerada legal de acordo com as normas do Facebook, mas seria ética?

"#Facebook FEED DE USUÁRIOS MANIPULADOS PARA EXPERIMENTO PSICOLÓGICO EM MASSA... Sim, está na hora de encerrar a conta do FB!", lia-se em post do Twitter.

Outros tweets usavam expressões como "super perturbador", "assustador" e "mau", assim como manifestações irritadas, para descrever o estudo.

Susan Fiske, professora da Universidade de Princeton que editou o artigo para publicação, disse a The Atlantic que ela ficou preocupada com a pesquisa e entrou em contato com os autores.

Eles disseram que o conselho institucional aprovou o estudo, já que "o Facebook manipula a atualização do feed dos usuários o tempo todo".

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Fiske admitiu ter ficado "um pouco assustada" com o estudo.

O Facebook disse a The Atlantic que "considera cuidadosamente" a pesquisa e que há "um processo de avaliação interna".

O Facebook, maior rede social do mundo, informa ter mais de um bilhão de usuários ativos.

Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/06/em-experimento-secreto-facebook-manipula-emocoes-de-u...

Regulamentação necessária

Advocacia e lavagem: é preciso desfazer alguns mal-entendidos03 de julho de 2014, 15:25h

Por   Luiz Armando Badin,   Heloisa Estellita,   Pierpaolo Cruz Bottini   e   Celso Sanches Vilardi

A revista eletrônica Consultor Jurídico publicou, nos últimos dias, algumas reportagens sobre o tema da advocacia e da lavagem de capitais[1]. Se tanto Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) como advogados têm seus pontos de razão, há manifestações, especialmente por parte destes últimos, que veiculam preocupações alarmistas, que não guardam conexão com a realidade.

Desde 1998, com a promulgação da Lei de Lavagem de Capitais, várias pessoas e instituições têm o dever de comunicar ao órgão fiscalizador brasileiro — o Coaf — a realização de transações suspeitas de formarem parte de um processo de lavagem de capitais. Ou seja, transações que, envolvendo valores suspeitos de serem provenientes da prática de crimes, sejam capazes de esconder a origem desses valores, sua propriedade, sua localização etc. Assim, por exemplo, bancos, administradoras de cartões de crédito e corretoras de valores mobiliários estão sujeitas, há muito anos, à comunicação de operações suspeitas.

Em 2012, foram feitas diversas alterações na Lei de Lavagem de Capitais. Uma delas, que aqui interessa, foi a de incluir pessoas que prestem assessoria, consultoria, contadoria, auditoria ou qualquer tipo de assistência em certas operações imobiliárias, financeiras e societárias, no rol das pessoas obrigadas a comunicar operações suspeitas ao Coaf. E a questão que se coloca, então, é se os advogados também estariam sujeitos a tal obrigação.

De um lado, como reconhece o Coaf, a advocacia tem órgão regulador próprio: o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, que é a instância que detém competência exclusiva para regulamentar a matéria.

Quanto a uma eventual regulamentação, especialmente no que tange à obrigação de reportar operações suspeitas, o grande temor é o da quebra da necessária relação de confiança que deve existir entre o profissional e seu cliente para o bom aconselhamento jurídico. Esse temor nos parece infundado. Isto porque o Estatuto da OAB fixa a inviolabilidade das informações em posse do advogado, de forma que a obtenção de qualquer dado sobre o cliente ou suas atividades no exercício de funções típicas de advocacia

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– litigiosa ou consultiva – está protegida por uma lei especial e não pode ser objeto de comunicação a quem quer que seja.

Assim, a atuação contenciosa, em litígio, judicial ou administrativo, na defesa de interesses de seus clientes, seja em matéria civil, penal, administrativa etc., bem como a consultoria de caráter jurídico são atividades típicas da advocacia, e nelas está devidamente resguardado o sigilo profissional. Neste caso, a confidencialidade inerente à relação entre o advogado e seu cliente é um instrumento legítimo da realização de direitos fundamentais e tem a ver com o desempenho da função constitucional do advogado. A obrigação de comunicar se limitaria, portanto, aos casos de consultoria extrajurídica, atividade estranha inclusive à regulação pelo Conselho Federal da OAB.

Por outro lado, o profissional da advocacia, embora dispensado de comunicar atividades suspeitas de seus clientes, tem o dever de se abster de colaborar com elas, quando tem razões claras e objetivas para delas desconfiar. Em especial no âmbito consultivo, os serviços prestados por advogados podem contribuir, ainda que involuntariamente, para a prática de crime de lavagem de capitais por seus clientes. Nesse âmbito parece importante uma regulação por parte da OAB. A falta de diretrizes, ao contrário de assegurar a liberdade do exercício profissional, acarreta insegurança. Os demais profissionais, intervenientes nestas mesmas operações nas quais advogados prestam consultoria farão a comunicação ao Coaf quando houver suspeita de lavagem. É o que sucederá com os que prestem serviços de aconselhamento, assistência, assessoria ou consultoria (Resolução Coaf 24), além de auditores e contadores (Resolução CFC 1.445), e, mais recentemente, das Juntas Comerciais (DREI, Instrução Normativa 24, de 2014). Nestes casos, não só o Coaf tomará ciência da transação, como os advogados serão os únicos intervenientes legalmente desprotegidos.

Por isso, é importante que a OAB fixe os parâmetros para a atuação dos advogados nessa seara, conferindo segurança e evitando que o profissional seja responsabilizado no exercício de suas funções. Para isso, podem ser levadas em consideração experiências estrangeiras, como o guia de boas práticas voluntárias dos Estados Unidos da América (2010). Elas nada mais são do que recomendações básicas de cautela, que dão mais tranquilidade para que o advogado, neste novo ambiente normativo, exerça eticamente a sua profissão.

É crescente o número de advogados investigados e processados por supostamente contribuírem para a lavagem de capitais de seus clientes em operações como as elencadas na lei. Se os constrangimentos da existência de uma investigação ou de um processo penal já são graves para a vida pessoal e profissional de qualquer cidadão, são ainda mais penosos para os advogados, que dependem de sua credibilidade e reputação para operar no mercado jurídico.

A inviolabilidade e o sigilo não impedem esse crescente número de investigações criminais contra os advogados, daí porque regular o tema, bem ao contrário de afrontar nossas prerrogativas, é medida responsável que ajudará a classe, estabelecendo os limites que não podem ser ultrapassados. Uma regulamentação zelosa e consistente poderia proteger os advogados e, de sobra, reforçar a grandeza de seu mister para a administração da justiça, tão bem posta no texto constitucional.

[1] http://www.conjur.com.br/2014-jun-26/coaf-apoio-oab-comunicacao-operacoes-suspeitas; http://www.conjur.com.br/2014-jun-28/oab-votara-regra-obrigacao-advogado-delatar-cliente; http://www.conjur.com.br/2014-jun-30/coaf-planeja-ampliar-atuacao-mira-setores-orgao-regulador

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Quase metade dos microempreendedores estão com impostos atrasados2 jul 2014 - Simples Nacional

Cinco anos após a criação da figura jurídica do MEI (Microempreendedor Individual), que permite a formalização de pessoas que atuam por conta própria e faturam até R$ 60 mil por ano, mais de 4,1 milhões de empreendedores aderiram ao programa, segundo levantamento do Sebrae Nacional.

Porém 45% destes estão inadimplentes no pagamento de seus tributos, que ficam em torno de R$ 40 ao mês (varia conforme a categoria profissional), de acordo com dados da Secretaria da Micro e Pequena Empresa.

Esta inadimplência e o não envio da declaração anual podem levar a perda dos benefícios oferecidos aos MEIs, multa e juros até o pagamento dos carnês em atraso e a exclusão do programa.

Para tentar diminuir o número de atrasos, os carnês para o pagamento dos tributos estão sendo enviados pelo correio -antes era preciso imprimir os boletos pela internet.

FORMALIZADOS

Dentre as 470 atividades que podem aderir ao MEI, as que tiveram mais formalizações foram veendedores de roupas, cabeleireiros e pedreiros. Juntos, elas correspondem a 22% dos MEIs, diz o Sebrae.

Entre os benefícios da formalização estão a obtenção de um CNPJ e o direito a aposentadoria e licença maternidade. O empreendedor Ele também pode contratar um profissional que receba até um salário mínimo.

A formalização do MEI pode ser feita de forma gratuita, na internet, no Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br), no campo Formalize-se.

Fonte: Rondonotícias – RO

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TRF3 reafirma entendimento de que é inconstitucional a obtenção de informações sobre movimentação bancária sem prévia autorização judicial Publicado por Tribunal Regional Federal da 3ª Região e mais 2 usuários - 3 dias atrás

Decisões confirmam jurisprudência de que o acesso direto pelo Fisco dos dados financeiros é ilegal

Utilizar informações extraídas de extratos bancários obtidos por meio de requisição de informações sobre movimentação financeira, sem permissão judicial, é inconstitucional. Esse é o entendimento adotado pela Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), conforme decisões recentes, publicadas no Diário Eletrônico no mês de junho.

As decisões são respaldadas em jurisprudência do próprio TRF3 e do Supremo Tribunal Federal (STF). Os tribunais têm julgado a inconstitucionalidade do acesso direto do Fisco às informações sobre movimentação bancária, sem prévia autorização judicial, para fins de apuração fiscal, afastando também a aplicação da Lei Complementar 105/2001 e da Lei 10.174/2001.

A Lei Complementar 105/01 teria possibilitado ao Fisco utilizar informações fornecidas por bancos à Receita Federal, pertinentes à movimentação financeira dos contribuintes. As pessoas físicas e jurídicas fiscalizadas alegam que a quebra do sigilo fiscal somente é possível por determinação judicial, caso contrário, violaria os princípios do devido processo legal, contraditório e ampla defesa.

O desembargador federal Márcio Moraes, relator de processos sobre o tema na Terceira Turma, tem determinado à autoridade coatora que se abstenha de utilizar dados bancários obtidos sem autorização judicial nos autos de procedimento administrativo da Receita Federal.

Na conformidade do decidido pelo Supremo Tribunal Federal, a Terceira Turma desta Corte já decidiu pela anulação de auto de infração lavrado com base no cruzamento de dados decorrentes do acesso direto do Fisco à movimentação bancária do contribuinte, afirmou.

As decisões, por fim, tem afirmado a ilegalidade do procedimento fiscal pela obtenção de extratos bancários e, consequente quebra de sigilo de dados, sem a devida autorização judicial.

Apelação/reexame necessário 0000640-94.2008.4.03.6113/SP

Apelação cível nº 0001275-05.2008.4.03.6104/SP

Assessoria de Comunicação

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Arquitetos querem repaginar o SimplesCategorias profissionais da área de serviços começam a se mobilizar para migrar para uma tabela de alíquotas do Simples Nacional menos onerosa, que compense a opção por este regime tributário

 Categorias profissionais da área de serviços começam a se mobilizar para migrar para uma tabela de alíquotas do Simples Nacional menos onerosa, que compense a opção por este regime tributário. O setor de serviços recebeu o sinal verde para ingressar no Simples no projeto de atualização que foi aprovado no início de junho pela Câmara dos Deputados.

Mas foi criada uma tabela (6) para os novos optantes, com alíquotas que variam de 16,93% a 22,45%. Com estes valores, só haverá redução da carga tributária para as empresas que tenham uma folha de salários significativa. O texto aprovado pela Câmara deverá ser votado neste mês pelos senadores, que já recebem pedidos para emendas alterando o enquadramento nas tabelas.

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), por exemplo, enviou ofício a 81 senadores, além de um estudo que mostra a inexistência de benefício tributário para as micro e pequenas empresas sem funcionários. Em alguns casos, haverá aumento de carga tributária com a opção. Uma empresa sem funcionários, com receita bruta anual de até R$ 180 mil, por exemplo, vai recolher uma alíquota total de 16,93%. No lucro presumido, o recolhimento seria de 16,33%. Além dos arquitetos que trabalham individualmente como pessoas jurídicas, a tabela proposta afeta outras profissões regulamentadas, como engenheiros, médicos, publicitários, jornalistas, dentistas, veterinários, psicólogos e economistas.

O assessor parlamentar do CAU, Gilson Paranhos, afirmou que havia uma expectativa anterior de enquadramento com alíquotas menores, em que a opção pelo Simples de fato seria vantajosa. “Se não há como revisar os valores das alíquotas da tabela 6 agora, ao menos poderíamos migrar para a tabela 4, que tem alíquotas que vão de 4,5% a 16,85%, como foi permitido aos advogados”, analisa. Na votação na Câmara, foi aprovada emenda permitindo aos advogados, além de corretores de seguros e de imóveis e fisioterapeutas, recolherem pela tabela 4.

De acordo com o estudo preparado pelo CAU, se nada for alterado no Senado, o quadro se agrava nas quatro faixas de receita seguintes até R$ 900 mil por ano. Para uma empresa com receita anual de até R$ 360 mil, a diferença é de 16,33%, caso esteja no lucro presumido, para 17,72%, se enquadrada no Simples Nacional. O aumento maior da carga tributária acontece para quem fatura até R$ 900 mil por ano. Nesse caso, no lucro presumido, a empresa recolheria 16,33%. No Simples, a alíquota seria de 19,04%.

De acordo com o vice-presidente administrativo do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis no Estado de São Paulo (Sescon-SP), Wilson Gimenez Júnior, as alíquotas da tabela 6 incluem a contribuição previdenciária, o que explica o fato de trazer vantagens apenas para as empresas com folha de salários. Sobre a pressão dos setores por alteração no texto, o dirigente afirmou que o Sescon apóia toda e qualquer medida com o objetivo de reduzir a carga tributária, sobretudo das micro e pequenas empresas.

E se o texto passar sem alterações, será baixa a adesão ao Simples das categorias profissionais que trabalham individualmente como pessoas jurídicas. “Apesar disso, é um avanço a permissão para que todas as empresas de serviços ingressem no Simples Nacional. E será mais fácil pleitear no futuro a redução das alíquotas”, destacou, ao lembrar a luta dos contadores pelo ingresso no regime tributário e alteração das alíquotas. Quando a categoria obteve o sinal verde para entrar no Simples, o recolhimento era pela Tabela 5, com alíquotas entre 17,5% a 22,9%. A categoria se mobilizou, pressionou e, na última revisão da legislação, ocorrida em 2006, os contadores passaram a recolher pela Tabela 3, mais vantajosa do ponto de vista tributário.

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O Acordo – O texto aprovado pela Câmara foi resultado de um amplo acordo envolvendo Estados, Municípios, a Receita Federal e o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). A criação da tabela 6 foi proposta pela Receita Federal em troca da universalização do Simples Nacional. Nas discussões para aprovar o texto, o governo se comprometeu a revisar as tabelas e alíquotas e a enviar em 90 dias contados a partir da sanção presidencial um projeto de lei com os novos valores. Essa revisão será coordenada pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE), com base em estudos feitos por instituições como a FGV, Fundação Dom Cabral e Fipe, além da Receita Federal.

Além da universalização do Simples Nacional, o texto aprovado pela Câmara disciplina a substituição tributária para as micro e pequenas empresas, uma reivindicação antiga de entidades ligadas ao setor produtivo. Os segmentos de vestuário e confecções, móveis, couro e calçados, brinquedos, decoração, cama e mesa, produtos óticos, implementos agrícolas, instrumentos musicais, artigos esportivos, alimentos, papelaria, materiais de construção, olarias e bebidas não alcoólicas não estarão mais sujeitos a esse mecanismo de arrecadação. A restrição ao uso da substituição tributária no universo de micro e pequenas empresas – que concentra o recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) num único contribuinte, fazendo com que o restante da cadeia pague de forma antecipada, antes de realizar a venda – foi negociada com o Confaz durante a tramitação do Projeto de Lei 323, aprovado pelo Senado Federal. O conteúdo do PL foi incorporado ao texto base da proposta que atualiza o Simples Nacional, que tramita na Câmara.

Desburocratização – Outro ponto importante é a desburocratização, que permitirá um menor tempo de abertura e fechamento das empresas e a criação de salas do empreendedor nas prefeituras, que será a entrada única de documentos. Além disso, o projeto também protege o Microempreendedor Individual (MEI) – categoria prevista na Lei Geral e que fatura por ano até R$ 60 mil – de cobranças indevidas realizadas por conselhos de classe, por exemplo, e ainda veda a alteração do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de residencial para comercial.

Link: http://www.dcomercio.com.br/2014/07/02/arquitetos-querem-repaginar-o-simples Fonte: Diário do Comércio

Brasil: de 20º para 12º mais violento do mundo em dois anos Publicado por Luiz Flávio Gomes e mais 1 usuário - 6 dias atrás

As eleições estão se aproximando e nenhum candidato, até agora (ao menos publicamente) está dando a devida atenção para a violência epidêmica que está corroendo as bases do tecido social nem tampouco para o genocídio estatal macabro (que mata, por razões étnicas, raciais ou socioeconômicas, entre 5 e 20 mil jovens por ano, por meio de execuções sumárias, atingindo prioritariamente os de cor negra ou parda, favelizados ou periferizados). Esse mesmo genocídio massivo, que é fruto de uma política estatal nunca oficializada, também vitimiza centenas de policiais anualmente.

O Brasil, em 2010, conforme levantamento do Instituto Avante Brasil (baseado em dados do UNODC-ONU e Datasus do Ministério da Saúde), somava 52.260 homicídios (27,3 mortes para cada 100 mil habitantes); em 2012 apresentou crescimento de 7,8%, em números absolutos, registrando 56.337 mortes (29 para cada grupo de 100 mil habitantes). Levando-se em conta exclusivamente os países que

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atualizaram seus números em 2012, o Brasil passou da 20ª posição (em 2010) para a 12ª (em apenas dois anos e depois de feitos os ajustes numéricos pelo Unodc).

Interessante notar que, em números absolutos, o Brasil continua sendo o campeão mundial (56.337 assassinatos), deixando para trás Índia (43.355), Nigéria (33.817), México (26.037) etc. Para o ano de 2014, segundo projeção feita pelo Instituto Avante Brasil, estima-se que o número de mortes absolutas possa chegar a mais de 58 mil. Tudo isso significa que, no Brasil, são registradas mais de 10% das mortes de todo o planeta. Em onze anos (2002-2012) foram assassinadas no nosso país 555.884 pessoas (perto de 50 mil por ano). Jamais, no entanto, tínhamos batido a casa dos 56 mil. E mais: “o dado por até estar subestimado. Um estudo recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estima que o volume de homicídios é maior e já teria ultrapassado a marca de 60 mil anuais. O aumento das mortes classificadas como “causa indeterminada”, desconfia-se, seria na verdade um subterfúgio de autoridades estaduais para maquiar a realidade” (Carta Capital 25/6/14: 30).

Quem levanta e estuda todos esses números é a criminologia, que deve ganhar autonomia absoluta frente ao direito penal, ou seja, aos seus conceitos legais e normas (profunda alteração epistemológica, consoante Ferrajoli: 2014/1: 83 e ss.). O penalista (com sua visão normativista) não consegue ver no cipoal de homicídios no Brasil uma grande fatia que é, na verdade, um genocídio massivo de responsabilidade direta do Estado (que mata muito no nosso país, por intermédio dos seus agentes e ainda provoca centenas de mortes destes mesmos agentes). Ferrajoli diz: “A criminologia deve ler e estigmatizar como crimes – crimes de massa contra a humanidade [destacando-se, dentre eles, o genocídio estatal] as agressões aos direitos humanos e aos bens comuns realizados pelos Estados e pelos mercados” (2014/1: 84). Os Estados e os mercados (frequentemente em conjunto) geram danos sociais imensos e já não podem ficar obscurecidos em termos de responsabilidade. Para que isso ocorra, necessário se faz “dar autonomia à criminologia, frente ao direito penal dos nossos ordenamentos assim como diante dos filtros seletivos formulados por ele mesmo” (Ferrajoli). Compete, em suma, aos criminólogos a denúncia de todos os “crimes” que geram danos sociais, ainda que não descritos, por ora, como tais, nas leis. O direito penal não pode limitar o estudo da criminologia, que tem diante de si a tarefa de ir até às últimas consequências pelo menos no que diz respeito ao genocídio massivo estatal (de jovens, negros, pardos ou brancos, favelizados ou periferizados).

Leia a Pílula para Alma do dia: http://migre.me/kbAHB

1. Pílulas para a alma (17) O mar nos convida a nos transformarmos em marinheiros

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Justiça condena Maternidade de Nova Iguaçu por bebês trocados Publicado por Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e mais 5 usuários - 6 dias atrás

A 24ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) condenou a Maternidade Nossa Senhora de Fátima, de Nova Iguaçu, a pagar uma indenização, por danos morais, no valor R$150 mil a uma mulher que foi trocada na maternidade quando bebê. A troca só foi descoberta 29 anos depois.

Os pais que criaram a mulher também foram indenizados. A decisão destaca a dor psicológica da mãe, que sofreu por todos esses anos com desconfianças por parte do marido, dos familiares, amigos e vizinhos, que duvidavam do fato de a criança ser efetivamente filha do seu companheiro, especialmente porque o bebê que levaram para casa tem pelé negra, enquanto ela, o esposo e a família, pelé branca.

É certo que nenhuma quantia vai ser suficientemente capaz de fazer desaparecer a desestabilização do núcleo familiar, o sofrimento enfrentado pelos apelantes, muito menos vai restituir a convivência com a filha biológica do casal, escreveu a desembargadora relatora do processo.

Processo: 0040225-94.2010.8.19.0038

MG/ NC

Chance perdida

Advogada que perdeu prazo deve indenizar cliente reprovada no exame de Ordem03 de julho de 2014, 16:43h

A perda de prazo recursal constitui falha grave por parte do advogado contratado e gera a necessidade de reparação civil pelos danos morais causados ao cliente. Com esse entendimento, a 14ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais condenou uma advogada a pagar indenização de R$ 2 mil por danos morais e R$ 500 por danos materiais a uma estudante de Direito por não ter apresentado a tempo recurso administrativo contra a correção de um Exame de Ordem.

A estudante foi reprovada na segunda fase da prova por três décimos. Por achar que merecia 1,2 ponto a mais, contratou a advogada para apresentar um recurso administrativo na comissão de exames com o objetivo de ter sua prova revisada. Mais tarde, a autora descobriu que a profissional contratada perdera o prazo recursal.

O juízo de primeira instância determinou que a advogada pagasse R$ 500 por danos materiais, equivalente ao valor que a aluna pagou pelo serviço. Insatisfeita, a cliente recorreu ao TJ-MG, alegando que sofrera danos morais “pela perda da chance em exercer a advocacia”. Os desembargadores rejeitaram esse

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argumento, concluindo que o recurso não era suficiente para a candidata ter a certeza de que iria alcançar o que pretendia.

O colegiado, por outro lado, avaliou que a advogada tinha o dever de meio, ou seja, deveria empregar com diligência seus conhecimentos para o sucesso da causa. “É inequívoco o dano de natureza psíquica que a atitude da ré, ora apelada, causou à autora, ora apelante, pois esta última, tendo sido desclassificada do exame para o qual prestou por margem ínfima, naturalmente passou a crer na possibilidade de reversão de tal resultado com base nas informações que lhe foram prestadas pela ré”, afirmou o relator, desembargador Rogério Medeiros.

Para ele, o advogado “é uma espécie de juiz da causa” quando informa ao cliente a possibilidade ou não de êxito na propositura de uma determinada medida judicial ou administrativa. Se quem ele representa confiou nas informações, o representante não pode perder prazos ou desistir da medida sem avisá-lo. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-MG.

Clique aqui para ler o acórdão.

Revista Consultor Jurídico, 03 de julho de 2014, 16:43h

Criar perfil falso em rede social gera dano moral indenizável Lesão a honra Publicado por Daniel Lopes - 2 dias atrás

A criação de um perfil falso em rede social, por si só, configura lesão à honra subjetiva da pessoa e gera indenização por dano moral. Foi esse o entendimento da 16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais ao confirmar uma decisão de primeira instância.

No caso, uma servidora pública municipal é acusada de criar, em 2009, um perfil falso no Orkut de uma servidora estadual. A criadora da página foi condenada por danos morais a pagar uma indenização de R$ 8 mil. A decisão confirmou sentença da juíza Roberta Rocha Fonseca, da 2ª Vara Cível, Criminal e de Execuções penais de Sacramento, no Triângulo Mineiro. A servidora estadual era mulher do prefeito na época.

Por medida judicial, ficou comprovado que o endereço do IP (internet protocol) da máquina onde foi criada a página era o da servidora municipal. Segundo a vítima, a acusada se referia a ela com expressões como “pé-de-lã”, usada para designar pessoas que traem seus parceiros. A ofendida ainda argumentou que a servidora municipal utilizou suas fotos e procurou se insinuar diante de sua rede de relacionamentos.

Defesa

A acusada argumentou que a conclusão sobre a sua culpa se baseou apenas em uma presunção e que o IP não está localizado no equipamento de informática do usuário e sim na conta junto ao provedor de acesso

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à internet. Afirmou ainda que o valor da indenização fixada é incompatível com a ausência de dolo na causa de eventual ofensa.

Sem provas

Mas o desembargador Francisco Batista de Abreu, relator no TJ-MG, afirmou que a acusada “não trouxe aos autos qualquer prova no sentido de que o seu roteador não era bloqueado por senha pessoal ou, ainda, que foi permitido acesso a terceiro”.

“O ato ilícito que provocou os danos à moral da primeira apelante tem autoria certa e determinada, tendo em vista a identificação da empresa provedora (Onda Internet Ltda.), pela Google, a qual, por força de medida judicial, fez a individualização da usuária do site e do referido perfil, o que vale dizer que a segunda apelada só pode se esquivar da obrigação de indenizar se provar que permitiu o acesso do seu computador a terceiros ou, ainda, que o seu roteador, para acesso à internet sem fio, é desbloqueado para livre uso de terceiros, o que não se verifica nos autos”, concluiu.

O desembargador ainda rejeitou o recurso para aumentar o valor da indenização. Os desembargadores Otávio de Abreu Portes e Pedro Aleixo Neto votaram de acordo com o relator. Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-MG.

Apelação Cível 1.0569.12.002571-7/001

Fonte: http://www.conjur.com.br/2014-jul-02/criar-perfil-falso-rede-social-gera-dano-moral-indenizavel

Governo federal aceita elevar Fundo de Participação dos MunicípiosProposta do governo federal prevê que aumento seja feito em duas parcelas de 0,5%, sendo a primeira em 2015 e a segunda em 2016

Raquel Stenzel

 O governo federal prometeu nesta quinta-feira se esforçar para aprovar no Congresso Nacional um aumento das transferências de recursos da União para as prefeituras por meio da elevação em um ponto percentual do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

A proposta do governo federal prevê que o aumento seja feito em duas parcelas de 0,5 ponto percentual, sendo a primeira em 2015 e a segunda em 2016.

"Na prática, isso representará aproximadamente 3,8 bilhões de reais a mais para as prefeituras de todo país", disse a Secretaria de Relações Institucionais em nota, acrescentando que a decisão foi tomada após várias reuniões com a entidade coordenadora da Marcha dos Prefeitos.

O FPM atualmente é constituído de 23,5 por cento da arrecadação líquida do Imposto sobre a Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), depois que o percentual foi elevado, também em um ponto, pela emenda constitucional 55, de 2007.

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Duas Propostas de Emenda Constitucional (PEC) que tratam da elevação do FPM tramitam no Congresso. "O governo fará um esforço junto ao Parlamento para atingir o consenso em torno da proposta de elevação em um ponto percentual", disse a nota.

Link: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/governo-federal-aceita-elevar-fundo-de-participacao-dos-municipios/89817/ Fonte: Administradores

TJ-SP considera adolescente prostituta e inocenta estuprador Publicado por Wagner Francesco - 2 dias atrás

Em fevereiro de 2011, o fazendeiro foi preso em flagrante com duas adolescentes, uma de 13 e outra de 14 anos, dentro de sua caminhonete na zona rural de Pindorama

Os desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo inocentaram o fazendeiro G. B., de 79 anos, preso em flagrante estuprando uma adolescente de 13 anos em Pindorama, interior de SP, em 2011. A alegação para a absolvição é que a jovem era prostituta.

Em fevereiro de 2011, G. B. Foi preso em flagrante com duas adolescentes, uma de 13 e outra de 14 anos, dentro de sua caminhonete na zona rural de Pindorama. Ao ser detido, alegou que havia pago pelo sexo.

Ficou comprovada a relação sexual apenas com a adolescente de 13 anos. As duas meninas alegaram que haviam saído para fazer programa, tendo recebido R$ 50 a mais velha e R$ 30 a mais nova.

Após a prisão, G. B. Ficou detido por 40 dias e foi liberado. Na primeira instância, o fazendeiro foi condenado a oito anos pelo estupro de vulnerável. O Ministério Público, então, recorreu da decisão e conseguiu a absolvição do réu.

Leia mais aqui

Então quer dizer que a gente já pode legitimar a prostituição infantil? Prostituição infantil deixou de ser crime? Mas de todas as perguntas que eu tenho vontade de fazer, a principal é: Senhores desembargadores, e se fosse a sua filha?

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TJRJ condena programa humorístico a indenizar autor de novela em R$ 100 mil Publicado por Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e mais 2 usuários - 2 dias atrás

A 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ) condenou a TV Bandeirantes a indenizar em R$ 100 mil, por danos morais, o autor de novelas Walcir Carrasco. O programa Pânico na Band ainda deverá retirar da internet (incluindo vídeos do Youtube) quaisquer imagens, caricaturas ou piadas referentes ao autor da ação, e terá que pagar multa de R$ 50 mil caso faça qualquer referência aele nas chamadas do programa ou no próprio humorístico.

Uma caricatura que exacerbe certo traço físico de somenos, ou mesmo algum trejeito qualquer não tem igual peso ao daquela que superdimensione a sexualidade da pessoa, porque, com isso, adentra-se universo peculiar, que abrange valores caros e sensíveis à pessoa humana, sendo certo que não é dado a ninguém explorá-lo de maneira a expô-la ao ridículo, propiciando o escárnio incontido e generalizado pela capilaridade decorrente da ampla audiência nacional do programa em voga, altamente lucrativa, diga-se de passagem, afirma a desembargadora Elizabeth Filizzola, relatora do acórdão.

A decisão da 2ª Câmara Cível foi dada depois que o autor da ação, Walcir Carrasco, recorreu da sentença aplicada na 1ª instância (17ª Vara Cível), que havia julgado improcedente o pedido de indenização.

Processo nº 0260433-61.2012.8.19.0001

FB/PC

Dívida solidária

Coincidência de sócios é indício de grupo econômico para Execução Fiscal03 de julho de 2014, 08:26h

A existência de indícios de que várias empresas formam um só grupo econômico é suficiente para que todas elas respondam solidariamente em uma ação de Execução Fiscal. Esse foi o entendimento do juiz federal Hélio Nogueira, convocado pela 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, ao manter decisão que reconhecera a formação de grupo econômico entre uma empresa jornalística, um estabelecimento de artes gráficas e uma indústria metalúrgica de Guarulhos (SP).

O trio, alvo de uma Execução Fiscal apresentada pela Fazenda Nacional, dizia que o juízo de primeira instância havia errado ao reconhecer que as empresas poderiam ter bens penhorados por uma mesma cobrança. Segundo a defesa, a decisão baseara-se apenas em prova documental, sem levar em conta o princípio do contraditório, e a coincidência de sócios, gestores e endereço entre as pessoas jurídicas não seria o bastante para a responsabilização solidária.

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Conforme o juiz original, uma série de indícios comprovou a relação conjunta entre as partes: todas as sociedades tiveram como gerentes ou administradores as mesmas pessoas, ocorreu divisão de partes societárias e houve repartição de fatores produtivos (insumos físicos e recursos humanos) ou de suas remunerações (salário, lucro, juros e aluguéis, por exemplo).

O relator do caso no TRF-3 adotou a mesma tese. “Visualiza-se íntima ligação entre as empresas executadas, conectadas com intuito de formação de um conglomerado empresarial com mesmo objetivo social, inclusive com as sedes fixadas em mesmo endereço. Há apenas subdivisão de estruturas formais, mas que se utiliza de várias empresas para o desempenho de atividades de siderurgia e de jornalismo.”

Nogueira afirmou ainda que a identidade de dirigentes no controle das diversas sociedades demonstra “a existência de uma unidade voltada para a obtenção de lucros empresariais”. Segundo ele, as mudanças estruturais nas sociedades agravantes sugerem a ocorrência de fraude. Diferentemente do que dizia a defesa, o magistrado afirmou que a presunção da existência de fraude não depende de ação autônoma e até permite a desconsideração da personalidade jurídica das empresas. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-3.

Clique aqui para ler a decisão.

Processo 0009717-26.2014.4.03.0000

Revista Consultor Jurídico, 03 de julho de 2014, 08:26h

TRF3 NEGA ISENÇÃO DE IPI A COMPRADOR DE VEÍCULO IMPORTADO PRA USO PRÓPRIO 29 de junho de 2014 22:56

Proprietário de automóvel apreendido deve recolher tributo como destinatário final do bem

A Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), por unanimidade, negou provimento à apelação em mandado de segurança a um comprador de veículo importado para uso próprio que pedia a liberação e a isenção de pagamento do imposto sobre produtos industrializados (IPI) para o automóvel apreendido em 2009 no Porto de Santos – SP.

O acórdão foi publicado no Diário Eletrônico no dia 16 de junho e confirmou a decisão da sentença de primeira instância que havia julgado improcedente o pedido. Para o desembargador federal Mairan Maia, relator do processo, o impetrante adquiriu o automóvel para seu próprio uso, tratando-se de destinatário final, obrigando ao recolhimento do IPI.

“Nesse caso, há a incidência do tributo de uma única vez, razão pela qual não se aplica a técnica da não cumulatividade como forma de evitar a oneração da cadeia produtiva”, afirmou.

A decisão destaca ainda que o artigo 51 do Código Tributário Nacional considera como contribuinte, entre outros, o importador de produto industrializado ou quem a ele se equiparar. Além disso, o impetrante está sujeito tanto ao pagamento do IPI quanto ao do ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços).

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O acórdão está baseado em jurisprudência do TRF3. “Como já se manifestou esta Sexta Turma, seria despropositado reconhecer que a parte impetrante, como pessoa física, não é contribuinte do IPI, mas o é do ICMS, por força da nova redação dada à alínea ‘a’ do inciso IX do parágrafo 2º do artigo 155 da Constituição Federal pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001″, finalizou o magistrado.

Apelação cível número 0000014-29.2013.4.03.6104/SP

viaNotícias: Notícia.

Bancos estão entre setores que pagaram menos tributos

Empresas  de dez importantes setores da economia registraram redução no pagamento de impostos e contribuições federais de janeiro a maio deste ano. Juntos, esses setores já foram responsáveis por uma queda de R$ 13,68 bilhões nas receitas do governo no período.

No ranking da lista está o setor financeiro. De janeiro a maio, os bancos reduziram em R$ 8,217 bilhões o recolhimento dos tributos. Em segundo lugar, ficou a indústria automobilística, que pagou R$ 1,891 bilhão a menos. E em terceiro, a indústria de extração de minerais metálicos, que reduziu em R$ 1,1 bilhão os impostos pagos.

Também estão nessa lista negativa para o Fisco os setores de produtos químicos, telecomunicações, metalurgia, máquinas e equipamentos, bebidas, celulose e papel e comércio de veículos.

Revisão

Diante do fraco desempenho das receitas até maio, a Receita Federal reduziu de 3% para 2% a previsão de crescimento da arrecadação no ano. Até maio, a arrecadação registra crescimento de apenas 0,31%. Segundo o secretário-adjunto da Receita, Luiz Fernando Teixeira Nunes, o novo valor pode até mesmo ser revisto na próxima programação orçamentária quando serão revistos os parâmetros e as variáveis usadas para as previsões de receitas e despesas do Orçamento da União.

O secretário disse que a previsão de 2% leva em consideração a recomposição integral das alíquotas do IPI para automóveis, prevista para o inicio de julho. Segundo ele, a decisão de recomposição gradual ou integral das alíquotas ainda não foi tomada. Teixeira ponderou, no entanto, que "no momento" a decisão com a qual a Receita trabalha é de aumento integral da alíquotas do IPI de automóveis. No início do mês, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sinalizou com uma elevação gradual da alíquota. "Estamos trabalhando com o retorno", afirmou.

Nunes afirmou também que a previsão de impacto das desonerações neste ano é de cerca de R$ 100 bilhões. A arrecadação das receitas administradas pela Receita Federal caiu 6,39% no mês passado ante maio de 2013 - uma queda ainda maior que os 5,95% da arrecadação total. No mês passado, o recolhimento de receitas administradas pela Receita somou R$ 85,926 bilhões.

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Autoescola: condicionar pagamento de aluguel veicular para fazer prova prática de direção Publicado por Sérgio Henrique - 2 dias atrás

Condicionar pagamento de aluguel de carro para que o aluno possa refazer a prova de direção é condicionar a venda de um serviço a outro serviço (venda casada).

Nas áreas de provas de direção veicular só podem adentrar, para a efetivação de provas práticas, os veículos de autoescolas. Nesse caso, o aluno consumidor não tem opções de escolha, ou seja, se faz a prova no carro de autoescola ou veículo próprio.

Quando o aluno consumidor se nega a pagar o aluguel veicular, para refazer a prova prática de direção, a autoescola o impede, literalmente. Caso o aluno consumidor não disponha de dinheiro para pagar o aluguel veicular (veículo da autoescola), o processo de habilitação fica paralisado na autoescola – o DETRAN não fica sabendo o motivo da paralisação. Sendo o prazo para obtenção da habilitação de trânsito terrestre de doze meses, o tempo de paralisação do processo, pelo motivo ora examinado, acarreta prejuízos ao aluno consumidor. Entre vários problemas enfrentados pelos alunos consumidores de CFCs – cito alguns como greve, de servidor do DETRAN ou de autoescola, problemas no processamento de dados no DETRAN quanto à biometria digital -, o que compromete o prosseguimento do processo a habilitação de trânsito terrestre, a paralisação do processo pelo condicionamento de pagar aluguel veicular para aluno fazer aprova de direção, ainda mais onera o aluno consumidor.

O que diz o CDC sobre “venda casada”:

“Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

I – condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos”.

Qualquer aluno que se encontra em tal situação deve procurar o PROCON e relatar o caso, pois tal prática limita a ação do aluno consumidor e o prejudica no processo de habilitação. Não há margem de escolha ao aluno consumidor – fazer ou não fazer a prova de direção veicular no veículo da autoescola (CFC). Além disso, é “exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva” (art. 39, V, do CDC).

Quanto ao pacote - conglomerado de serviços oferecidos pela autoescola como material didático, aulas teóricas e práticas de direção veicular e aluguel do carro para a primeira tentativa de prova veicular no DETRAN – não se trata de arbitrariedade, pois a autoescola é uma empresa privada que pode explorar [executar], sob credenciamento, os serviços de processo de capacitação, qualificação e atualização de profissionais, e de formação, qualificação, atualização e reciclagem de candidatos e condutor (RESOLUÇÃO Nº 358. DE 13 DE AGOSTO DE 2010, do CONTRAN).

Não menos importante, a autoescola (CFC) é obrigada a fornecer veículo para o candidato (aluno) que fará prova de direção. O veículo deve estar funcionando adequadamente para a prova de direção veicular, isto é, caso o veículo apresente algum defeito, mesmo que pequeno, a autoescola é responsabilizada pela reprovação do candidato na prova prática de direção veicular.

Exemplos que podem induzir o examinador de trânsito quanto ao "erro" [falta] do candidato durante todas as etapas do exame (arts. 18, 19 e 20, todos da RESOLUÇÃO Nº 168, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2004,

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com as alterações das Resoluções nº 169/05; nº 222/07; nº 285/08; nº 347/10, nº 360/10, nº 409/2012, 413/2012 e 420/2012):

Câmbio que esteja muito duro prejudicando a troca de marcha; Cinto de segurança que não permite o ajuste adequado ao corpo do motorista, ocasionando

desconforto e ajuste; Indicador de mudança de direção que tarda a ser acionado mesmo que o candidato o tenha

acionado - a haste do comando do acionamento do indicador de mudança de direção (pisca-pisca) se mexe pela ação motora da mão do aluno, mas a luz no painel veicular demora a ser acionada ou a própria luz [lâmpada] do indicador de mudança de direção;

Retrovisor que se mexe pela trepidação veicular, o que pode fazer com que o candidato angule o retrovisor durante o percurso.

Acontecendo alguns dos fatos exemplificados acima, o candidato à habilitação de trânsito terrestre deve relatar algum dos exemplos ao examinador de trânsito. Todavia, diante de arbitrariedade do examinador de trânsito, não acolher a reclamação do candidato, o candidato deve comunicar o fato ao DETRAN.

Magistrado de SP é condenado por extorsãoProcuradoria-Geral de Justiça de SP denunciou que o juiz exigia da vítima dinheiro e bens para não decretar falência de empresa.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

O TJ/SP condenou o juiz de Direito Gersino Donizete do Prado à pena de oito anos e quatro meses de prisão em regime fechado por ter extorquido 177 vezes o empresário José Roberto Ferreira Rivello, de Santo André. A decisão unânime é do Órgão Especial.

A Procuradoria-Geral de Justiça de SP denunciou que o magistrado exigia da vítima dinheiro e bens que totalizaram R$ 500 mil ao longo de três anos, para não converter em falência o processo de recuperação judicial da empresa de Rivello. Prado era magistrado titular da 7ª vara cível de São Bernardo do Campo.

De acordo com o jornal Valor Econômico de hoje, 4, a denúncia relata que o juiz chegou a receber pagamentos de até R$ 20 mil por mês e exigiu da vítima uma gargantilha de ouro cravejada de esmeraldas e avaliada em R$ 11,5 mil; relógios de grifes de luxo como Rolex e Bvlgari, avaliados em R$ 20 mil e R$ 12,9 mil; três canetas da marca Mont Blanc, um notebook da marca Sony Vaio, uma mala de viagem Louis Vuitton, ternos super cem da Brooksfield, um telefone celular modelo Iphone, xampus que custavam R$ 500 a unidade.

A ação traz que o empresário foi obrigado a arcar com o conserto das rodas do automóvel do juiz e a pagar uma homenagem a ele na Academia Brasileira de Arte, Cultura e História.

Em 2011, a Corregedoria Geral afastou Gersino de suas funções por 90 dias para evitar "a possibilidade de (o magistrado) alterar provas e coagir testemunhas".

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Envio de torpedos a clientes pela Oi é considerado abusivo pelo STJ Publicado por Nelci Gomes - 4 dias atrás

BRASÍLIA - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) considerou procedente ação proposta pelo procurador Julio Machado Teixeira da Costa, do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), contra a Telemar Norte Leste, pela prática de enviar torpedos aos consumidores com veiculação de promoções e campanhas publicitárias. O pedido foi julgado procedente para condenar a Oi a oferecer aos seus consumidores a opção de receber ou não mensagens de texto conhecidas como torpedos referente a campanhas publicitárias, sob pena de multa diária equivalente a R$ 10 mil, conforme sentença e acórdão de 2010, o que foi confirmado agora pelo STJ.

A ação, proposta originalmente em 2008, nasceu da instauração de inquérito civil a fim de verificar se as empresas Claro, Tim, Oi e Vivo enviavam para o consumidor torpedos, a fim de veicular promoções e campanhas publicitárias, e se mantinham cadastro dos consumidores que optaram em não receber tais mensagens como regula a Lei Estadual nº 4.863/06.

No decorrer da investigação, se apurou que apenas a Oi, com o pretexto de cientificar o consumidor acerca das promoções e campanhas publicitárias, enviava para o consumidor mensagens através de torpedos sem que mantivesse cadastros dos consumidores que optavam em não receber tais mensagens, infringindo, portanto, a lei estadual. A Oi sustentava à época que a mencionada lei estadual era inconstitucional e, por isso, não devia ser observada.

A Lei Estadual nº 4.863/06 prevê que as operadoras de telefonia celular facultarão aos seus clientes, por ocasião da contratação, a opção de receber ou não torpedos referentes a promoções e campanhas publicitárias. Em 2004, Teixeira da Costa propôs ação contra a Intelig, Telemar e Embratel para que os consumidores pudessem optar por não serem alvos de telemarketing, mas ela teve seu pedido julgado improcedente.

Procurada, a Oi disse não comentar ações em andamento.

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Os diferentes tipos de proteção da propriedade intelectual Por Henrique Steuer Imbassahy de Mello

Publicado por Marcello Pupo - 5 dias atrás

A propriedade intelectual abrange uma série de matérias, cuja proteção é regida pelo conjunto das leis de propriedade industrial e direitos autorais

Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências.

Lei de Direitos Autorais - Lei 9610/98 94291

As patentes, que podem ser de invenção ou modelo de utilidade, visam à proteção das criações de caráter técnico que preencham os requisitos legais de novidade, atividade inventiva (ou ato inventivo) e aplicação industrial. Produtos e processos industriais podem ser protegidos pelas patentes.

Os registros de desenho industrial visam a proteção de objetos bi ou tri-dimensionais que sejam novos e originais na sua aparência frente a outros objetos conhecidos. O funcionamento do objeto não é protegido pelo registro de desenho industrial.

As marcas visam à proteção de sinais distintivos, tais como palavras, imagens ou sua combinação, que servem para identificar um produto ou serviço.

O segredo de fábrica envolve toda informação relativa a um produto ou processo industrial que é mantido em sigilo. De forma similar, o segredo de negócio abriga as mais variadas informações relativas a um negócio, que propiciam ao seu detentor vantagens sobre os concorrentes. Tal como no segredo de fábrica, a divulgação ou exploração não autorizada do segredo de negócio constitui crime no Brasil.

A concorrência desleal é objeto de um capítulo da lei da propriedade industrial e contempla diversas situações que configuram os chamados atos de concorrência desleal tendentes a prejudicar a reputação ou negócios alheios, a criar confusão entre os estabelecimentos comerciais, industriais ou prestadores de serviço.

Finalmente, os direitos autorais, tratados por lei própria, visam a proteção das criações de caráter intelectual tais como músicas, textos, esculturas, obras teatrais e projetos de arquitetura e engenharia. De forma geral, o direito autoral protege apenas a forma de expressão da criação.

Henrique Steuer Imbassahy de Mello é sócio do escritório Dannemann Siemsen

Artigo publicado na VDI Brasil

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Mulher é condenada a pagar R$ 15 mil por agressão e difamação Publicado por Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul e mais 3 usuários - 4 dias atrás

Sentença proferida na 2ª Vara Cível de Paranaíba julgou procedente a ação movida por R. da S. G. contra A. de F. D., condenada ao pagamento de R$ 15.000,00 de danos morais por difamar a autora e agredi-la em seu estabelecimento comercial.

Narra a ação que no dia 24 de outubro de 2011 a ré foi ao seu local de trabalho e, na presença de funcionários e clientes do estabelecimento, passou a ofendê-la verbalmente. Além disso, a ré deu um tapa no rosto da autora.

Alega que o suposto motivo das agressões seria o fato da ré ter emprestado seu nome para que seu tio financiasse um veículo que foi alienado ao companheiro da autora, o qual teria atrasado duas parcelas do pagamento.

Em contestação, a ré alegou que se dirigiu ao local de trabalho da autora com o intuito de que fossem pagas as parcelas em atraso e foi a autora quem se exaltou ameaçando agredi-la fisicamente e que por isso começaram a discutir. Afirma que apenas ameaçou desferir um tapa no rosto da autora, a qual imediatamente investiu contra ela puxando seus cabelos. Além de contestar a ação, a ré pediu a condenação da autora ao pagamento de danos morais.

De acordo com o juiz que proferiu a sentença, Plácido de Souza Neto, pela análise dos depoimentos das testemunhas “foi a parte ré quem se dirigiu até o local de trabalho da autora e passou a imputar-lhe fato ofensivo à sua reputação, atribuindo-lhe a qualidade de ladra. Além disso, segundo testemunhas, a ré proferiu xingamentos contra a pessoa da autora, tais como vagabunda e biscate ”.

Acrescentou o juiz: “Como se não bastasse a ofensa à honra, esta se deu de forma pública, no local de trabalho da autora, onde estavam presentes funcionários e clientes, o que contribuiu para que as ofensas rogadas contra a autora tenham maior repercussão social”.

Além da difamação, disse o juiz “que já configurou o pleiteado dano moral, restou demonstrado nos autos que a ré iniciou a luta corporal havida entre as partes, eis que teria desferido tapa no rosto da autora”. Desse modo, julgou procedente o pedido de danos morais da autora e improcedente o pedido da ré.

Processo nº 0801092-96.2012.8.12.0018

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As meninas sexualmente exploradas por apenas R$ 1 Documentário mostra vida de meninas exploradas sexualmente e serve de alerta. Conteúdo faz referência a meninas que acabaram abusadas por apenas R$ 1, por um pacote de biscoito ou por ofertas como a de uma casa

Publicado por Luis Soares - 3 dias atrás

“Se a esmola é demais, o santo desconfia” é a frase de alerta em campanha da organização não governamental (ONG) contra o tráfico de pessoas 27 Brasil. Para mostrar a realidade das vítimas nas cidades-sede da Copa do Mundo, a ONG produziu o documentário R$ 1 – O Outro Lado da Moeda, com depoimentos de mulheres e meninas enganadas por falsas promessas. De acordo com a organização, a maioria dos 27 milhões de escravizados no mundo é crianças ou jovens.

“O tráfico de pessoas tem várias faces, mas na questão sexual, o início da cadeia é a exploração sexual de crianças e adolescentes”, disse a diretora executiva da 27 Brasil, Tatiane Rapini. “Há casos em que o pai vende a própria filha ou a menina é enganada com falsas promessas, como a de que vai ser modelo”, completou. Pessoas também podem ser traficadas para o trabalho forçado e para a retirada de órgãos, atividades que movimentam US$ 32 bilhões por ano.

A falta de informação sobre a exploração de crianças e adolescentes, que é crime hediondo, aumenta a vulnerabilidade de vítimas. Somada à falta de acesso a políticas públicas, faz com que “acreditem que podem melhorar de vida”. No Brasil, na maioria das vezes, as meninas acabam traficadas para outras regiões do país, não necessariamente para o exterior. O fluxo é maior do Norte e Nordeste para o Sudeste, mas há também do Sul para o Norte.

“Manaus tem um histórico de muitas questões [de exploração], inclusive, nas populações ribeirinhas. Nossas organizações parceiras lá, reportam casos de meninas indígenas que sofrem, são levadas e vendidas, é complicado”, acrescenta Tatiane. Em entrevista à Agência Brasil, a lider Maria Alice da Silva Paulino, da etnia Karapãnam confirmou o problema nas aldeias.

Com a exibição do R$ 1 – O Outro Lado da Moeda em áreas públicas, a 27 Brasil quer alertar as possíveis vítimas e estimular a sociedade a denunciar às polícias, ao Conselho Tutelar ou ao Disque 100. A entidade indica que são os próprios brasileiros o público-alvo da exploração. “É duro dizer isso, mas quem procura essas meninas menores de idade são homens casados, atrás de uma aventura. Ou seja, pessoas normais”, esclareceu Tatiane.

O documentário faz referência a meninas que acabaram exploradas sexualmente por apenas R$ 1, por um pacote de biscoito ou por ofertas como a de uma casa. Já foi exibido em Brasília, no Lixão da Estrutural, em Belo Horizonte, na Fifa Fan Fest e segue em direção a Fortaleza. Chega à cidade-sede da final do campeonato, o Rio, em 11 de julho.

Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/07/meninas-sexualmente-exploradas-por-apenasr1.html

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Mudanças na legislação fazem crescer demanda por formação Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 08:04 hs.

01/07/2014 - Imagine um piloto que faz um plano de voo prestando atenção apenas na paisagem. Ele sabe que, se não olhar para o painel de controle pode colocar em risco a sua vida e a dos seus passageiros. É assim também com os empresários: se só olharem para o movimento, mas não para a contabilidade, podem pôr em risco o seu negócio e o emprego da sua equipe. Quem faz esta analogia é Diego Germán Báez, sócio- executivo da Heartman House, consultoria especializada em planejamento estratégico e em reestruturações, que tem ajudado os seus clientes a entender a contabilidade como um benefício na gestão, e não como um problema.Báez é um dos vários agentes do mercado que vêm percebendo uma evolução do trabalho do contador no Brasil, que deixou de ser apenas um informante fiscal do governo e tem se tornado, cada vez mais, uma peça importante na gestão empresarial. "A contabilidade sempre foi estática, mas de uns tempos pra cá têm acontecido mudanças do mundo analógico para o digital", explica Márcio Massao Shimomoto, sócio-diretor da King Contabilidade, sobre as novas exigências que a receita tem feito para informatizar os processos contábeis e facilitar a fiscalização. Para Marcelo Lico da Costa, sócio no Brasil da auditoria internacional Crowe Horwarth, o mercado atual exige que o profissional de contabilidade tenha conhecimento em questões tributárias, contabilidade internacional, conceitos de riscos e finanças corporativas, pontos que definem a estratégia de um negócio. "Quem não tiver estes conhecimentos ficará para trás. O contador atual não pode ser um mero conhecedor de práticas contábeis, precisa estar antenado", recomenda.

A contabilidade brasileira vem se modernizando nos últimos dez anos e boa parte dos processos de contabilidade e de escrituração, como o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), vem sendo digitalizada. Todas essas mudanças na legislação têm impactado a profissão, valorizando o trabalho do contador e provocando uma corrida às salas de aula. Para Eduardo Flores, professor do curso de Ciências Contábeis da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), as novas gerações que estão se formando após 2010 começam a aprender que a contabilidade é muito mais que preenchimento de números e compreendem a extensão da contabilidade para o negócio. "Antes, os alunos eram filhos de contadores e trabalhavam atendendo o governo e o Fisco. Hoje a contabilidade é usada para a tomada de decisão nas empresas", diz Flores, que agora recebe entre seus alunos advogados, administradores e economistas, que buscam a contabilidade como segunda formação. Eles correspondem hoje a mais da m etade dos alunos da Fecap.

Aliás, nos últimos três anos, o professor conta, o número de alunos nas salas da Fecap mais que dobrou, de 200 para 429 alunos. É o caso também da Faculdade Santa Marcelina. "Houve um aumento de procura no nosso curso porque há uma maior valorização da profissão de contador no mercado", diz Reginaldo Gonçalves, coordenador do curso de Ciências Contábeis. A procura por vagas nas universidades se reflete em um aumento de profissionais na área nos últimos dez anos.

O aumento da procura de cursos especializados e as inovações nos currículos universitários, no entanto, vão levar um tempo para serem sentidas de fato no ambiente empresarial, que ainda não tem as suas demandas plenamente atendidas. Um relatório do Banco Mundial sobre normas e códigos de contabilidade, contemplou, entre as suas principais recomendações, o reforço do currículo do ensino de contabilidade em instituições de ensino superior, além de sugerir um programa de educação continuada obrigatório para todos os contadores registrados, e não apenas de auditores, como acontece atualmente. "O diagnóstico é muito importante e não tem nada de exagerado", diz Flores sobre o relatório.

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Outro dos problemas citados é que as universidades que estão antenadas com esses novos padrões estão concentradas especialmente no eixo São Paulo-Rio de Janeiro. "O problema é capacitar o número de profissionais do mercado. Em função das exigências do governo, o tempo acaba sendo bastante restrito", diz o coordenador da Santa Marcelina.

A falta de escolas especializadas e atualizadas para atender às novas exigências da legislação, especialmente a transição do registro manual para o digital, tem se tornado uma oportunidade para empresas como a Universidade Wolters Kluwer Prosoft, especializada em educação a distância, que tem oferecido e dado treinamentos em todo o País. "Atendemos contadores no Brasil inteiro e em regiões remotas. A legislação federal é comum a todos e temos treinamentos específicos para legislações estaduais. Estamos em todas as capitais do Norte, Nordeste e do Centro-Oeste", diz Mauricio Martos, diretor de serviços dessa universidade. Ao todo, a Wolters Kluwer Prosoft, atende 30 mil clientes, a maioria empresas, e tem mais de cem mil usuários. Com essas ferramentas, as empresas podem acompanhar o aproveitamento dos seus colaboradores nos treinamentos, por exemplo.

Há também no mercado cursos de atualização para quem já é formado. A BlueTax, de São Paulo, oferece cursos de um a três dias de duração, que custam entre R$ 500 e R$ 2.000.

Segundo José Adriano Pinto, coordenador científico da BlueTax, há demanda para esses cursos desde 2006, mas a procura ainda é menor do que eles avaliam da demanda real. "O contador trabalha com calendário de entrega, não de forma preventiva", diz.

DCI SP

Fonte: Portal Contabilsc - Florianópolis/SC

Descubra as principais qualidades de um professor excelente Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 09:24 hs.

30/06/2014 - Você é professor e quer se tornar um educador melhor para os seus alunos? Conheça as principais qualidades de um ótimo professor e comece a cultivá-las

Ter a iniciativa de resolver problemas é o papel de um ótimo professorPara serem profissionais excelentes e contribuírem profundamente na formação dos alunos, professores devem desenvolver certas qualidades e características.

Conheça quais qualidades são essas e o que você deve fazer para cultivá-las:

1 – PreocupaçãoProfessores excepcionais se preocupam com o bem-estar e felicidade dos seus alunos. Para isso, eles devem conversar com os estudantes, conhecer um pouco da vida pessoal de cada um e levar em consideração os problemas que eles tiverem em casa.

2 – ComunicaçãoPara ser um professor excelente é necessário desenvolver a capacidade de se comunicar de

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maneira eficaz e clara com os seus alunos, tanto para ensinar o conteúdo da disciplina, quanto para dar feedbacks e conversar com eles.

3 – Pensar “fora da caixa” Pensar “fora da caixa” é uma habilidade essencial para os professores. Ter ideias fora do padrão de pensamento e aplicá-las em suas aulas fará com que você seja marcante para os seus alunos.

4 – ProatividadeTer a iniciativa de resolver problemas e encontrar estratégias melhores para as aulas é o papel de um ótimo professor. O processo de aprendizado e ensinamento não é passivo: todos devem estar ativamente envolvidos.

5 – MultimídiaUtilizar recursos multimídia na sala de aula é uma ótima maneira de ser inovador e atrair a atenção dos alunos. Busque por imagens, vídeos, documentários, músicas, etc., que façam os estudantes aprenderem de uma forma diferente.

6 – DesafiosProfessores excelentes não ficam satisfeitos em apenas ensinar: eles também precisam desafiar seus alunos a terem novos raciocínios e padrões de pensamento.

7 – PaciênciaA paciência é uma das características mais importantes para os professores. Entender que nem sempre os alunos entenderão rapidamente o conteúdo é essencial para que a experiência na sala de aula seja mais positiva. Por isso, educadores devem cultivar o máximo de paciência possível.

Shutterstock Fonte: Universia Brasil

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