vida económica nº 1610, de 23 outubro 2015, de executivos · também a gestão, marketing, vendas...

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UNIVERSIDADE EUROPEIA Crescimento de 30% para Formação de Executivos Este suplemento faz parte integrante da Vida Económica nº 1610, de 23 outubro 2015, e não pode ser vendido separadamente FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS 5$021 2·&$//$*+$1 “DEAN” DA PORTO %86,1(66 6&+22/ Com mais de 30 anos de vida empresarial e formação de H[HFXWLYRV FHUWLӾFD TXH D (VFROD TXH lidera é a mais próxima do tecido empresarial português DEBATE FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS (0 32578*$/ 48( 2325781,'$'(6" NOVA SBE Escola TXHU HVWDU no top 10 mundial em 10 anos TRÊS CEOS H[SOLFDP SRUTXH contratam pessoas com Formação de Executivos Portugal pode tornar-se um hub para a Formação de Executivos • Ensino online é porta aberta SDUD R PXQGR TXH SRGH SRWHQFLDU atração de alunos Págs. 4 e 5 Pág. 8 Pág. 2 Pág. 6 Pág. 3

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Page 1: Vida Económica nº 1610, de 23 outubro 2015, DE EXECUTIVOS · Também a Gestão, Marketing, Vendas e Re-cursos Humanos, enquanto funções estratégicas da organização, continuarão

UNIVERSIDADE EUROPEIA Crescimento de 30% para Formação de Executivos

Este suplemento faz parte integrante da Vida Económica nº 1610, de 23 outubro 2015,

e não pode ser vendido separadamente

FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS

“DEAN” DA PORTO

Com mais de 30 anos de vida empresarial e formação de

lidera é a mais próxima do tecido empresarial português

DEBATE

FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS

NOVA SBEEscola

no top 10 mundial em 10 anos

TRÊS CEOS

contratam pessoas com Formação de Executivos

• Portugal pode tornar-se um hub para a Formação de Executivos

• Ensino online é porta aberta

atração de alunosPágs. 4 e 5

Pág. 8 Pág. 2 Pág. 6 Pág. 3

Page 2: Vida Económica nº 1610, de 23 outubro 2015, DE EXECUTIVOS · Também a Gestão, Marketing, Vendas e Re-cursos Humanos, enquanto funções estratégicas da organização, continuarão

sexta-feira, 23 de outubro 2015 FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS2

Universidade Europeia quer crescer 30% na formação de executivosA Universidade Europeia pretende crescer 30% em número de alunos na Formação de Executivos em consonância com o crescimento geral da Universidade em Portugal, de acordo com declarações do CEO da Laureate Universities para Espanha e Portugal, Nelson Santos de Brito. Fatores que podem contribuir para este crescimento são uma forte interação com empresas de renome, um corpo docente com experiência empresarial e internacional, assim como a forte mobilidade oferecida pelo maior Grupo de ensino superior, Laureate.

Para a Formação de Executivos, a Universidade Europeia, pertencente ao Grupo Laureate Universities, pre-tende que os “níveis de crescimento estejam a par dos restantes ciclos

de estudo, ou seja, na ordem dos 30%”, afirma Nelson Santos de Brito, CEO Laureate Interna-tional Universities para Portugal e Espanha.

“A nossa oferta formativa para executivos responde às inquietações competitivas do mer-cado empresarial, nomeadamente, através de programas que atendem, de forma muito obje-tiva e prática, à emergência e imprevisibilidade dos problemas organizacionais; desenvolvimen-to de instrumentos e competências com elevado potencial de adaptação aos contextos emergen-tes da atual sociedade de conhecimento”, expli-ca o CEO.

E prossegue, “em termos funcionais, somos líderes na área digital, cujos programas irão con-tinuar na vanguarda do respetivo conhecimen-to. Também a Gestão, Marketing, Vendas e Re-cursos Humanos, enquanto funções estratégicas da organização, continuarão a ser prioritárias na qualidade dos nossos programas executivos. Em termos sectoriais, a nossa Pós-Graduação em Gestão Hoteleira, pelo sucesso que tem vindo a registar, é seguramente um programa a apostar e a continuar a fornecer inputs de alto nível a este setor de atividade”.

A relação com o mercado há muito é uma prioridade de todas as escolas de negócios por-tuguesas e a Universidade Europeia não foge à regra, alimentando a interação com os vários protagonistas do mundo da educação. Nesta re-lação está a Universidade ao nível da estrutura enquanto instituição -, sendo de salientar que o Grupo Laureate é o maior mundialmente, presente em 28 países e em mais de 80 univer-sidades, totalizando 1 milhão e alunos -, mas também o corpo docente, assim como os alunos e as empresas.

“A envolvência com o mercado empresarial começa desde a génese dos cursos, isto é, as em-presas são convidadas a participar no processo de inovação dos cursos, contribuindo na elabo-ração dos conteúdos programáticos e na defini-ção do perfil profissional que se pretende obter. É um exercício conjunto, entre a Universidade e as empresas, que se vai prolongando ao longo do curso, dentro e fora da sala de aula. Existem pro-jetos como a elaboração de case studies, fóruns de debate, simulação da atividade real, entre outras iniciativas que aproximam o estudante à

realidade empresarial”, acentua. As empresas com quem a Universidade cola-

bora são muitas e variadas, destacando o CEO as seguintes: Brisa Inovação, EDP, EDP Starter, TIE, Start UP Lisboa, InterCapital, Turismo de Portugal, PPM Coachers, SAS, Wunderman, Santa Casa – Lisboa, KPMG, ISACA, AXA, IPAI – Instituto Português de Auditoria Inter-na, e Winning.

Quanto ao perfil dos nossos alunos, o CEO releva três ou quatro características que se têm vindo a consolidar nos anos recentes, a saber: “pessoas que já se encontram no mercado de trabalho e que possuem forte ambição profis-sional, evidenciando elevados índices de moti-vação para o sucesso e realização; com potencial de evolução e desenvolvimento, em termos de mobilidade de carreira, incluindo internacional; que pretendem obter, atualizar ou aprofundar ferramentas e competências empregáveis, tendo em conta o atual ambiente de negócios altamen-te competitivo e empreendedores que preten-dem desenvolver o próprio negócio ou otimizar projetos que já possuem”.

O corpo docente da Formação de Executivos da Europeia destaca-se, de acordo com o CEO “pelo perfil empresarial - embora com experiên-cia e rigor académicos - o valor mais relevante e que tem sido reconhecido pelos nossos estudan-tes, resulta do portfólio experiencial dos nossos docentes”. E acrescenta “isto permite-lhes aliar facilmente o conhecimento atual sobre um de-terminado assunto, com a resolução prática de problemas, muitas vezes trazidos pelos próprios alunos, numa lógica de interatividade constan-te, permanente e desafiante para todo o grupo envolvido”.

O corpo docente é também uma compo-nente importante no que concerne às experiên-cias internacionais, sendo possível contar com docentes internacionais como, por exemplo, Ashok Rao, na área do empreendedorismo; mas também analisar case studies internacionais com grupos de trabalho de várias nacionalidades e, para além do corpo docente, contar com a par-ceria de empresas conceituadas, mundialmente, que em muito contribuem para a riqueza dos programas e dos projetos desenvolvidos.

Existe ainda a apetência natural, por serem um Grupo internacional de grande envergadu-ra, de integrar alunos de programas oriundos de outros mercados e desenvolver competências suscetíveis de potenciarem a mobilidade inter-nacional•

Nelson Santos de Brito, CEO da Laureate International Universities para Portugal e Espanha, o maior grupo mundial de educação superior à qual pertence a Universidade Europeia, presente em 28 países e online, em mais de 80 universidades e instituições e com mais de 1 milhão estudantes, prevê em Portugal um crescimento de 30% para a Formação de Executivos.

3 CEO respon de Executivos

1.Contrataria alguém com formação de

executivo e porquê?

2. Estaria disposto a remunerar

substancialmente um executivo que trouxesse mais valor à sua empresa e, se sim, pode referir a percentagem de compensação?

3. executivos portugueses vs estrangeiros?

João Paulo Carvalho, Quidgest

1. “Seria necessário que também de-monstrasse capacidade em funções de

engenharia e de produção. Entre um gestor e um engenheiro, entre quem decide e quem faz, privilegio o engenheiro. De uma forma geral, há um desequilíbrio na nossa sociedade entre a quantidade de pessoas que decidem e a quan-tidade de pessoas que sabem fazer e fazem. E, nas empresas, precisamos mais destas. Por outro lado, dependeria da formação. Não acredito na formação baseada em casos de estudo de em-presas de grande dimensão, em que se isolam fatores de sucesso. Como se o sucesso de uma organização resultasse mais de uma ideia única do que de uma consistência de atuação, de uma estratégia.”

2. “Sim. O mérito deve ser reconhecido. 7% do aumento do volume líquido de

negócios é o número mágico para esse reconhe-cimento (não lhe chamaria compensação). Para mim, faria também sentido que esse reconheci-mento fosse partilhado pela sua equipa.”

3. “Não sei se diferem muito uns dos ou-tros. Penso que os executivos tradicio-

nais nem sempre exercem cabalmente as suas funções de gestão. Mais do que de executivos, as empresas precisam de empreendedores por conta de outrem. Os executivos têm muitas vezes preocupações que não coincidem com os interesses das empresas onde trabalham: a mini-mização do risco pessoal, a preferência por es-colhas “seguras” (mesmo que sejam muito mais caras), a aversão ao risco e a desconsideração da inovação, a tendência para a normalidade, para evitar o “out of the box”, a exigência de “ovos para fazer omoletas”, a desculpabilização. Por definição, a gestão não existiria se os recursos fossem ilimitados. Mas alguns executivos só conseguem trabalhar até os seus recursos serem

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3FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS sexta-feira, 23 de outubro 2015

limitados. Os Portugueses têm a vantagem cultural de se moverem bem, mes-mo em situações em que outros se encontram com-pletamente bloqueados. Os executivos estrangeiros têm muito mais dificulda-de em atuar em contextos não planeados ou em que o planeamento falhou. Os executivos nacionais são suficientemente abertos para se ajustarem a estes contextos não tão bem en-quadrados.”

Leandro Pereira, CEO da Winning

1. “No caso de ter-mos dois perfis

semelhantes, daríamos certamente preferência a um profissional com este tipo de formação. Sa-bemos, pela experiência que temos na formação de executivos através da Winning Management School, que os profissio-nais que frequentam estas formações além de atuali-zarem os conhecimentos, adquirem um conjunto de competências fundamen-tais que permitem elevar a inteligência e performance das suas organizações.”

2. “Não podemos apontar uma per-

centagem especifica mas, obviamente, considera-mos que um executivo que aporta valor à empresa deve ser reconhecido e va-lorizado financeiramente.”

3. “Não temos da-dos que nos per-

mitam avaliar essas dife-renças mas consideramos que a diferença está no empenho e atitude, na educação, nas qualifica-ções e neste tipo de forma-ção, muito mais do que no país de origem.”

Ana Calado Pinto,Vogal da Comissão Diretiva da Aporvela

1. “Sim, garanti-damente, não só

pela maior transversali-dade e proximidade dos conteúdos destes progra-mas à vida real e às neces-sidades das empresas, mas também pela aplicabilida-de imediata das compe-tências adquiridas.”

2. “Naturalmente que em função

do perfil e proposta de valor do candidato, da robustez e proveniência da sua formação, bem como, do Match dos seus Skill´s, e Mindset com a Cultura e Core Business da Aporvela, estamos dis-poníveis para uma pro-posta de compensação mais competitiva, ajusta-da caso a caso, podendo

ser superior entre 15 a 30%.”

3. “Considerando a experiência

internacional da Apor-vela, nomeadamente na organização das The Tall Ships Races, entendemos que os candidatos estran-geiros estão habitual-mente mais globalizados (horizontes mais largos sem “fronteiras” de paí-ses ou continentes), mais

focados na quantificação, organização, métodos e línguas. Por isso, consi-deramos de importância crítica estas competên-cias e a vantagem compe-titiva que os programas executivos conseguem proporcionar aos candi-datos Portugueses e que traduzem a sua proposta de valor face às forma-ções de cariz mais teórico e académico.”•

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dem a 3 perguntas sobre Formação

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alha

m e

faz

em a

for

maç

ão e

m s

imul

-tâ

neo

logo

est

ão m

aior

itari

amen

te e

m L

is-

boa.

O q

ue d

enot

a um

a m

obili

dade

bai

xa”.

Jo

ão V

iera

da

C

unha

re

fere

qu

e “é

ót

imo

as E

scol

as P

ortu

gues

as e

star

em n

os

rank

ings

” po

rque

“é

publ

icid

ade

e vi

sibi-

lidad

e pa

ra a

mar

ca”,

tod

avia

“um

est

udo

da E

urop

eia

mos

tra

que

os a

luno

s tê

m n

os

resu

ltado

s do

s ra

nkin

gs u

ma

font

e de

in-

form

ação

sup

lem

enta

r e

não

prio

ritá

ria

e qu

e ap

enas

26%

, 1

em c

ada

4 al

unos

va-

lori

za e

ssa

font

e de

info

rmaç

ão n

a ho

ra d

e es

colh

er a

for

maç

ão”.

“M

uita

s pe

ssoa

s ob

-se

rvam

qua

is as

Uni

vers

idad

es m

elho

r cl

as-

sifi c

adas

na

prox

imid

ade

da su

a lo

caliz

ação

ha

bitu

al”.

E v

inca

que

“há

um

a op

ortu

ni-

dade

de

inte

rnac

iona

lizaç

ão q

ue é

o E

nsin

o on

line

e po

r qu

e é

impo

rtan

te?

Um

est

udo

feito

a 8

75m

il pe

ssoa

s, pe

la U

nive

rsid

ade

de U

nico

n no

s Est

ados

Uni

dos,

dem

onst

ra

que

os c

lient

es d

o en

sino

onlin

e nã

o sã

o os

m

esm

os d

a fo

rmaç

ão t

radi

cion

al d

e ex

ecu-

tivos

. São

mai

oria

s su

b-re

pres

enta

das

(não

af

roam

eric

anos

ne

m

asiá

ticos

) 31

5 m

il,

dess

a ca

tego

ria,

est

ão e

m fo

rmaç

ão d

e ex

e-cu

tivos

e M

BA

face

a 1

66 m

il em

form

ação

de

exe

cutiv

os o

nlin

e. 2

6% d

os i

ndiv

íduo

s na

form

ação

onl

ine

são

de p

aíse

s em

des

en-

volv

imen

to p

ara

9% fa

ce t

o fa

ce. 7

8% d

os

exec

utiv

os o

nlin

e sã

o in

tern

acio

nais

par

a 14

% n

a fo

rmaç

ão tr

adic

iona

l”.

“A

form

ação

on

line

é um

a op

ortu

-ni

dade

mui

to g

rand

e pa

ra a

for

maç

ão d

e ex

ecut

ivos

”, f

risa

, to

davi

a “h

á um

pon

to

rara

men

te é

disc

utid

o qu

e é

o en

sino

de

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idad

e on

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é m

uito

car

o”.

Na

Uni

-ve

rsid

ade

Euro

peia

e n

a La

urea

te e

m g

eral

, ex

iste

“um

inv

estim

ento

sér

io d

e de

zena

s de

milh

ares

de

euro

s na

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onl

ine”

.

“Os

prog

ram

as

resi

denc

iais

, M

BA

, C

urso

Ger

al d

e G

estã

o, s

ão u

ma

pequ

e-na

par

te d

o qu

e fa

zem

os [

Esc

olas

de

Ne-

góci

os],

porq

ue o

gro

sso

da f

orm

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de

exec

utiv

os é

par

a pe

ssoa

s que

já e

stão

a tr

a-ba

lhar

, log

o tê

m a

pos

sibili

dade

de

faze

r a

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em

sal

a”.

E p

ross

egue

que

“nã

o é

à to

a qu

e H

arva

rd d

eu u

m p

asso

com

o H

arva

rdex

, co

m a

ulas

onl

ine

que

cust

am

3.00

0 eu

ros

por

pess

oa”,

log

o “h

á um

a op

ortu

nida

de d

e di

vers

ifi ca

ção

e de

neg

ó-ci

o”.

Soft

war

e da

s pe

ssoa

s te

m d

e se

r at

ualiz

ado

“Est

amos

no

iníc

io d

o ci

clo

virt

uoso

, um

coc

ktai

l ex

plos

ivo

no b

om s

entid

o,

para

faze

r cre

scer

doi

s mer

cado

s: ex

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ivos

de

fora

pos

sam

vir

faze

r fo

rmaç

ão e

m P

or-

tuga

l e o

mes

mo

a ní

vel n

acio

nal”

, anu

ncia

Lu

ís R

odri

gues

, R

espo

nsáv

el p

ela

Form

a-çã

o de

Exe

cutiv

os d

a N

ova

SBE

. “H

á um

a co

mbi

naçã

o de

fat

ores

que

nes

te m

omen

-to

joga

a n

osso

fav

or. O

Wor

ld E

cono

mic

Fo

rum

tod

os o

s an

os p

ublic

a um

rel

atór

io

mun

dial

par

a co

mpe

titiv

idad

e gl

obal

ond

e av

alia

114

fat

ores

par

a 14

4 pa

íses

e d

epoi

s pu

blic

a ra

nkin

gs p

ara

tudo

. Um

des

ses

fa-

tore

s é q

ualid

ade

das e

scol

as d

e ec

onom

ia e

ge

stão

e, i

ndep

ende

ntem

ente

dos

ran

king

s qu

e ca

da u

m p

ossa

ter

, a v

erda

de é

que

as

esco

las

de e

cono

mia

e g

estã

o po

rtug

uesa

s es

tão

na q

uart

a po

sição

no

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tóri

o W

orld

E

cono

mic

For

um,

empa

tada

s co

m E

spa-

nha.

É fr

uto

do e

sfor

ço d

e to

dos n

ós e

qua

l-qu

er fa

cto

em q

ue e

stej

amos

em

qua

rto

no

mun

do é

not

ável

, sen

do q

ue o

paí

s no

gera

l es

tá e

m 3

6º/3

7º.”

Luís

Rod

rigu

es c

onta

um

epi

sódi

o em

qu

e pe

rgun

tava

a u

ma

alun

a al

emã

com

o tin

ha v

indo

par

ar a

Por

tuga

l qu

e lh

e re

s-po

ndeu

“pe

guei

nos

ran

king

s e

vim

por

ali

abai

xo e

esc

olhi

o p

rim

eiro

síti

o on

de g

os-

tava

de

vive

r qu

e er

a Po

rtug

al”.

“A q

ualid

ade

da f

orm

ação

é p

erce

tível

; Po

rtug

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stá

na m

oda;

tem

est

e cl

ima;

o

cust

o de

vid

a ra

zoáv

el e

con

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não

esq

ue-

cer q

ue n

os ú

ltim

os q

uatr

o an

os fo

mos

for-

çado

s a e

nvia

r par

a ce

nten

as d

e m

ilhar

es d

e pe

ssoa

s, qu

e ch

egam

lá f

ora

e qu

e sã

o tr

a-ba

lhad

ores

exe

cutiv

os f

antá

stic

os.

As

pes-

soas

ouv

em:

rank

ings

, pe

rfor

man

ce,

qua-

lidad

e vi

da e

sol e

per

gunt

am o

nde

assin

o?

Est

amos

no

iníc

io d

este

cic

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ace

ntua

. “A

N

ova

é a

mai

or e

mel

hor

esco

la a

lem

ã de

ge

stão

for

a da

Ale

man

ha, t

em 2

00 a

luno

s al

emãe

s só

nos

mes

trad

os. O

s es

tran

geir

os

dize

m m

arav

ilhas

e v

olta

m”.

“N

este

mom

ento

em

barc

ámos

[N

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SBE

] na

“lou

cura

”, u

m c

ampu

s tot

alm

ente

fi n

anci

ado

com

apo

ios

priv

ados

e t

ivem

os

de ir

bat

er à

por

ta d

as e

mpr

esas

. Not

ámos

qu

e no

s pr

imei

ros

10-1

5 m

inut

os e

stão

a

faze

r um

fre

te e

m r

eceb

er-n

os, m

as a

o ou

-vi

r co

m a

tenç

ão p

erce

bem

o q

ue o

ens

ino

na N

ova

ofer

ece

e qu

e há

mui

tas o

port

uni-

dade

s.” L

uís

Rod

rigu

es s

alie

nta

que

bast

a pe

nsar

em

“no

s pr

óxim

os d

ois

anos

não

co

mpr

ar,

não

faze

r m

anut

ençã

o do

sof

t-w

are,

no

fund

o, o

equ

ipar

ado

à id

eia

pe-

regr

ina

de q

ue a

s pe

ssoa

s nã

o pr

ecisa

m d

e at

ualiz

ação

”. “

Com

eça

a de

sper

tar

a co

ns-

cien

cial

izaç

ão d

e te

r de

atu

aliz

ar o

soft

war

e hu

man

o, ta

nto

no m

erca

do n

acio

nal c

omo

inte

rnac

iona

l. H

aja

espa

ço p

ara

cons

trui

r es

cola

s e d

ar fo

rmaç

ão”,

frisa

.

Por

tugu

eses

pod

em s

er e

xem

plo

para

o m

undo

Raf

ael F

ranc

o, A

ssoc

iate

Dea

n da

AE

SE

(IE

SE,

mai

s de

20

esco

las

pelo

mun

do,

dest

acan

do-s

e a

Uni

vers

idad

e de

Nav

arra

e

a E

scol

a de

Saú

de),

apon

ta tr

ês g

rand

es r

a-zõ

es p

ara

as e

scol

as d

e ne

góci

os e

xist

irem

e

pres

tare

m u

m b

om se

rviç

o, a

sabe

r: o

ape

lo

ao e

mpr

eend

edor

ismo;

o fi

nanc

iam

ento

e a

pr

ocur

a da

étic

a no

s neg

ócio

s.

Qua

nto

à m

etod

olog

ia p

refe

rida

pel

a A

ESE

foc

a-se

no

estu

do d

e ca

sos,

“disc

u-tin

do m

ais

de 1

50 c

asos

por

sem

ana”

, de

ac

ordo

com

Raf

ael F

ranc

o, “

caso

s pr

ópri

os

da E

scol

a e

de H

arva

rd,

que

com

port

am

todo

o t

ipo

de p

robl

emas

rea

is e

apel

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à in

terd

isci

plin

arid

ade”

. “U

m c

aso

não

é ex

ercí

cio

de m

arke

ting,

são

pro

blem

as e

m

cont

exto

real

”, su

blin

ha.

O A

ssoc

iate

Dea

n le

mbr

a qu

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atu

al

cont

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de

mud

ança

e d

esafi

o n

eces

sita

de

uma

pers

petiv

a em

pree

nded

ora,

faze

r nov

o e

dife

rent

e ao

nív

el d

os p

roce

ssos

de

negó

-ci

o”. L

ogo,

“no

s pro

gram

as d

a A

ESE

exi

ste

um p

rofe

ssor

tut

or, q

ue a

com

panh

a o

alu-

no p

ara

aval

iar o

s res

ulta

dos e

um

coa

chin

g pa

ra a

s so

ft s

kills

, al

ém d

e um

ter

ceir

o ap

oio

pers

onal

izad

o, u

sual

men

te p

rota

go-

niza

do p

or u

m a

lum

ni q

ue é

um

a vo

z cr

iti-

ca e

des

afi a

dora

dos

pro

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s em

pres

aria

is”.

A e

scol

a dá

tam

bém

apo

io fi

nan

ceir

o ao

s pr

ogra

mas

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pree

nded

ores

, E

xecu

ti-

vos

e M

BA

. “T

emos

um

fun

do d

e ap

oio

ao in

vest

imen

to (

capi

tal d

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sco)

, cha

ma-

dos

Fina

ves,

con

stit

uído

s po

r fu

ndos

com

um

val

or d

e ce

rca

de u

m m

ilhão

de

euro

s ca

da e

que

pot

enci

a o

alav

anca

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to d

os

DEB

ATE

VID

A E

CO

MIC

A –

DES

AFI

OS

E O

PORT

UN

IDA

DES

PA

RA A

FO

RMA

ÇÃ

O D

E EX

ECU

TIVO

S EM

PO

RTU

GA

L

*Agr

adec

imen

to

à U

nive

rsid

ade

Eu-

rope

ia

e ao

IS

EG

, am

bas

inst

itui

ções

qu

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avel

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te

acol

hera

m

o V

ida

Eco

nóm

ica

no

que

se

prop

õe

torn

ar-s

e um

pér

iplo

de

deba

-te

s pe

las

Uni

vers

ida-

des

port

ugue

sas

no

âmbi

to

dos

Supl

e-m

ento

s de

dica

dos

à ed

ucaç

ão q

ue o

se-

man

ário

pub

lica.

“As

pess

oas

ouve

m: r

anki

ngs,

per

form

ance

, qua

lidad

e vi

da e

so

l e p

ergu

ntam

ond

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sino

? E

stam

os n

o in

ício

des

te c

iclo

”,

Luí

s R

odri

gues

, Nov

a S

BE

PORT

O B

USI

NES

S SC

HO

OL

Ana

Mar

ia S

ousa

, Res

pons

ável

pel

a ár

ea d

e Fo

rmaç

ão p

ara

Exec

utiv

os

“Em Po

rtuga

l tem

os tr

ês

Busin

ess S

choo

ls no

rank

ing

mais

impo

rtant

e par

a nós

. Es

tamos

ao la

do de

paíse

s com

o Ca

nadá

, Chin

a e Es

panh

a.”

UN

IVER

SID

AD

E EU

ROPE

IA

João

Vie

ira

da C

unha

, Dir

etor

do

Inst

itut

o de

In

vest

igaç

ão e

Esc

ola

Dou

tora

l “N

ão é

à toa

que H

arva

rd

deu u

m pa

sso c

omo

Harva

rdex

, com

aulas

on

line q

ue cu

stam

3.000

euro

s por

pe

ssoa

logo

há um

a opo

rtunid

ade

Form

ação

de Ex

ecut

ivos”

ISEG

José

Ver

íssi

mo,

Mar

keti

ng &

St

rate

gy, M

arke

ting

& E

xter

nal

“10%

dos n

osso

s alun

os

são i

nter

nacio

nais

e o Br

asil t

em

um po

tencia

l eno

rme p

ela lín

gua

e por

que o

s alun

os qu

erem

dif

eren

ciar-

se co

m um

diplo

ma

euro

peu.”

NO

VA S

BELu

ís R

odri

gues

, Dir

etor

da

Form

ação

de

Exec

utiv

os“In

depe

nden

temen

te do

s ra

nking

s que

cada

um

poss

a ter

, a ve

rdad

e é qu

e as

esco

las de

econ

omia

e ges

tão

no re

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io do

Wor

ld Ec

onom

ic Fo

rum

em Po

rtuga

l estã

o na q

uarta

po

sição

no m

undo

.”

AES

E Ra

fael

Fra

nco,

Ass

ocia

te D

ean

“Os p

ortu

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es tê

m um

a gra

nde c

apac

idade

de

se ad

aptar

, colo

car-

se de

igua

l par

a igu

al,

ser t

olera

ntes

e po

dem

ser u

m ex

emplo

para

o mu

ndo.”

CATÓ

LICA

PO

RTO

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SIN

ESS

SCH

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LA

na C

ôrte

-Rea

l, A

ssoc

iate

Dea

n “O

Bras

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a co

meça

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r por

uma f

ase

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licad

a e ne

ste

mome

nto o

merc

ado Á

frica

susc

ita

todo

o int

eress

e aos

bras

ileiro

s e

meno

s aos

portu

gues

es.”

Page 5: Vida Económica nº 1610, de 23 outubro 2015, DE EXECUTIVOS · Também a Gestão, Marketing, Vendas e Re-cursos Humanos, enquanto funções estratégicas da organização, continuarão

sexta-feira, 23 de outubro 2015 FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS6

Luís Rodrigues, diretor da Formação de Executivos da Nova SBE, falou ao Vida Económica da importância dos rankings, da internacionalização e da colaboração com as empresas, aspetos que contribuem para multiplicação de distinções da Escola de Negócios cuja ambição é estar no top 10 mundial das Escolas de Negócios na próxima década.

“Temos como objetivo ser uma das melhores escolas de gestão da Europa e queremos estar entre as 10 melhores no espa-ço de uma década”, anuncia

Luís Rodrigues, Diretor da Formação de Executivos Nova SBE. E prossegue “para esse efeito, é preciso crescer em qualidade e em dimensão”. Neste sentido, “a Nova SBE apresentou o ano passado o novo Campus da Nova SBE em Carcavelos que pretende inaugurar no ano letivo 2017/2018, um projeto, estratégico para a escola e para o país que ambiciona um efeito multiplicador: atrair e desenvolver o melhor talento; continuar a transfor-mar o ensino superior numa indústria exportadora competitiva; gerar iniciativas empreendedoras e melhorar a perceção de Portugal no mundo através de uma rede internacional de “embaixadores” de exce-lência – os estudantes”.

A Nova SBE posiciona-se como uma das escolas de negócios com maior prestí-gio na Europa, com condições ideais para atrair o melhor talento e construir uma

proposta de valor distintivo num merca-do cada vez mais competitivo. Ao nível da Formação de Executivos, de acordo com o Financial Times, são uma escola com uma enorme presença no mundo, classifi cando-se a Formação de Executivos na 14ª posição do ranking mundial em “localização internacional”, à frente de escolas como Oxford, Stanford, London Business School e Harvard.

“Os rankings”, segundo Luís Rodri-gues, “são uma ferramenta externa im-portante de avaliação das escolas e dos programas. Para os alunos são importan-tes porque, juntamente com outros ele-mentos informativos/emocionais, contri-buem para a tomada de decisão sobre a escola e o programa mais indicado para os objetivos dos alunos”. Estas distinções in-ternacionais ainda oferecem “informação variada sobre taxas de empregabilidade, níveis de internacionalização, valores de investimento/retorno, entre outros dados importantes. “Esta informação é natu-ralmente muito valorizada pelos futuros candidatos uma vez que lhes permite an-tecipar a qualidade dos programas que

uma escola em qualquer parte do mundo oferece e compará-la com outras equiva-lentes”, frisa Luís Rodrigues e “estas ava-liações são também importantes para as escolas porque permitem às instituições melhor classifi cadas atrair os melhores alunos num círculo virtuoso assente no pressuposto que as escolas mais bem clas-sifi cadas oferecem os melhores programas e, consequentemente, melhores oportu-nidades de emprego e um maior sucesso profi ssional/pessoal”.

A internacionalização faz parte do ADN da Nova School of Business and Economics e tem dois ângulos – oferta de programas fora de Portugal e atração alunos e professores de fora de Lisboa. “A escola afi rmou-se, desde a sua fundação, como uma escola aberta ao exterior, a pri-meira portuguesa de Economia e Gestão a ensinar em inglês e a contratar professo-res de origens muito diferentes, mas que em comum tinham uma extraordinária reputação académica e este conhecimen-to, adquirido nesta experiencia de inter-nacionalização, acabou naturalmente por ser partilhado com os alunos”, conclui Luís Rodrigues•

O ensino online não é um automóvel, é uma carroça diferente

Será que os sites de ensino online como o Coursera mudaram radicalmente a forma como as pessoas aprendem como o

automóvel mudou radicalmente (quando comparado com a carroça) a forma como as pessoas se deslocam?

Um estudo da Wharton School mostra que na formação de executivos, a resposta é não. O ensino online apenas complementa as aulas presenciais. É uma carroça diferente, mas continua a ser uma carroça. O ensino online apenas faz com que a formação de executivos chegue a mais participantes internacionais, vindos de países em desenvolvimento, e a mais participantes de minorias étnicas.

Portugal precisa de aproveitar o ensino online para que a formação de executivos chegue a mais pessoas. É que as melhores escolas de gestão portuguesas são no Porto e em Lisboa. A formação de executivos online permite que os gestores que estão fora destas duas cidades possam também aprender a gerir melhor. E é muito importante que isso aconteça porque alguns destes gestores são responsáveis pelos setores mais importantes da economia nacional como é o caso do turismo (que é quase 10% do PIB).

Por exemplo, um estudo da Universidade Europeia mostra que os sites como o TripAdvisor estão a obrigar a uma profi ssionalização cada vez mais rápida dos gestores hoteleiros, que precisam de cada vez mais de formação em gestão, marketing e liderança. No entanto, apenas um terço das dormidas são em Lisboa e no Norte onde estão as melhores escolas de gestão. Os gestores hoteleiros fora destas localidades não se podem deslocar ao Porto ou a Lisboa todas as noites. Não têm acesso a esta formação. A formação de executivos online pode ajudar.

Se a formação de executivos online é apenas uma nova carroça, que leva o ensino tradicional da gestão a mais pessoas, quando é que teremos uma mudança radical forma de ensinar gestão como tivemos na forma de transportar pessoas com o automóvel? Só quando as tecnologias forem integradas no ensino e fi zerem parte do dia-a-dia de quem aprende gestão — online ou offl ine•

Campeã dos rankings em PortugalPelo 2º ano consecutivo, a Formação de Executivos da Nova School of Business and Economics foi considerada pelo Financial Times como a escola portuguesa com maior presença no mundo e pelo 3º ano consecutivo recebeu a distinção máxima de 5 Palmas e o estatuto de “UNIVERSAL Business School” na Convenção da EDUNIVERSAL - a agência internacional de rankings para o ensino superior que avalia as melhores escolas de negócios do mundo.

JOÃO VIEIRA DA CUNHADiretor do Instituto de Investigação e Estudos Doutorais da Universidade Europeia

Nova SBE quer estar no “top ten” mundial

A Porto Business School possui, há mais de uma década, um serviço desenvolvido pela área de Gestão e Desenvolvimento de Carreira, que está dedica-

do e é exclusivo para os participantes dos programas de MBA. Este serviço promo-ve – durante e após a frequência dos pro-gramas de MBA – um conjunto de inicia-tivas e trabalho individual, com vista ao desenvolvimento de carreira dos alunos de MBA e à sua colocação no mercado de trabalho. “Ao longo dos anos fomos sentindo, por parte de participantes de outros programas, uma forte procura de iniciativas que permitissem o desenvolvi-mento de competências e ferramentas de apoio à gestão de carreira. É precisamente neste sentido que surge o ‘Upgrade Your Professional Life’, um programa exclusi-vo para a comunidade alumni da Porto Business School, que, durante ou após o período de formação na escola de ne-gócios, procura um apoio personalizado para o desenvolvimento de competências e ferramentas fundamentais para o de-senho do percurso profi ssional”, explica

Paula Responsável pela Gestão e Desen-volvimento de Carreira da Porto Business School.

Este é um programa modular, consti-tuído por um módulo “obrigatório” – o Be Aware, realizado em grupo – e dois módulos complementares, que assentam em sessões de treino e acompanhamen-to individualizado – o Be Prepared e o Beside You. Trata-se de um programa

exclusivo para alunos e antigos alunos de programas de longa duração da Porto Business School, ou seja, está direciona-do para a comunidade de participantes que frequentou programas como Pós--Graduação ou o Curso Geral de Gestão. O programa pode ainda ser frequentado por antigos alunos de edições mais anti-gas dos programas de MBA, que apesar já terem contactado com uma grande parte dos temas desenvolvidos no progra-ma Upgrade, desejam revisitar os temas e aperfeiçoar as competências. “Na maioria dos casos, os participantes pretendem de-senvolver competências e adquirir ferra-mentas de apoio ao desenho do percurso profi ssional”, considera Paula Rodrigues. “Através deste programa, os profi ssionais encontram uma possibilidade de contac-tar com os vários temas que envolvem a gestão de carreira”, acrescenta. “Se, por um lado, temos participantes que estão à procura de um novo projeto profi ssional, por outro, há aqueles que estão empre-gados mas veem o programa como um investimen to de evolução pessoal e pro-fi ssional”, conclui•

Paula Rodrigues, Responsável pela Gestão e Desenvolvimento de Carreira da Porto Business School, afi rma que os alunos veem no programa “Upgrade Your Professional Life” uma ferramenta para melhorar a carreira.

“Upgrade Your Professional Life”

Para uma orientação na carreira pós-formação de executivos

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7FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS sexta-feira, 23 de outubro 2015

Vítor da Conceição Gonçalves, Di-retor do Progra-ma Estratégia e

Competitividade do ISEG, fala da “necessidade de au-mentar a produtividade da economia portuguesa como algo fundamental para a melhoria da compe-titividade” e de “uma eco-nomia competitiva como base crucial para a prospe-ridade”. É neste contexto que aponta como finalida-de última do Programa de Formação de Executivos que lidera o “ter um im-

pacto significativo na com-petitividade da economia portuguesa, focando-se no desenvolvimento profissio-nal dos participantes para conseguir melhorias nas empresas, regiões e país”.

O Programa Estratégia e Competitividade foi rea-lizado em parceria com a Harvard Business School/Institute for Strategy and Competitiveness sobre Competitividade e Estraté-gia para o Desenvolvimen-to das Empresas e Clus-ters – CEDE. O CEDE é realizado no âmbito do

acordo com a Harvard Bu-siness School, o Institute for Strategy and Compe-titiveness e o Network for the Microeconomics of Competitiveness, de que o ISEG é membro filiado. O Programa é baseado nos materiais desenvolvidos pelo Institute for Strategy and Competitiveness da Harvard Business School, sob a orientação científica de Michael Porter.

O programa é eminen-temente prático, baseando--se no estudo e discussão em grupo de casos reais.

“Com a utilização dos materiais e da metodolo-gia da Harvard Business School temos um curso interativo, pragmático, so-lidamente fundamentado em termos científicos, com uma orientação global e com a utilização de varia-díssimos casos. Com esta abordagem procuramos treinar os participantes para que nas organizações onde trabalham (públicas e privadas) possam con-tribuir para a melhoria da competitividade”, acentua o Diretor do Programa•

Michael Porter orienta programa do ISEG

Formação visa melhorar competitividade da economia portuguesa

O Diretor do Programa Estratégia e Competitividade (ISEG) fala de uma formação que pode melhorar a competitividade de empresas, regiões e país.

10 dados sobre procura

e oferta da formação de executivos*

1. Empresas são usualmente as

financiadoras de alunos da Formação de Executivos em Portugal

2. MBA são na sua maioria pagos pelos alunos

3. Crise chegou mais tarde ao Ensino e

nesse período a aposta na formação aumentou

4. Maioria das Escolas de Negócios portuguesas

nota retoma e aumento da procura

5. Foco de formação de executivos reflete

mudanças económicas no triângulo da lusofonia África- Brasil-Portugal

6. Estudo Unicon reflete que escolas

de pequena dimensão, ausentes de rankings, são mais inovadoras na oferta formativa

7. Seis é o número de pessoas que trabalha

exclusivamente para fazer evoluir critérios de avaliação dos rankings em algumas escolas de negócios

8. Universidades Corporativas são

encaradas como oportunidades pelas Escolas de Negócios

9. Pessoas com formação fora da área da gestão

são maioria de alunos para a Formação de Executivos na AESE

10. Empresas de formação são muitas

vezes preferidas pela proximidade à empresa

*colhidos durante as várias conversas e entrevistas para este suplemento

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sexta-feira, 23 de outubro 2015 FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS8

sa escola é pequena, se considerarmos escolas de referência na Europa, que têm um volume muito maior. Por isso, crescer e ganhar escala é também um objetivo estratégico para a Porto Business School. O terceiro desafio é algo que eu defino, de forma ampla, como aumentar o nosso “impacto”. Em última análise, poderá ser avaliado na concretização da nossa missão: criar impacto nos indivíduos e nas organizações, atra-vés da qualidade e relevância dos programas que desenvolvemos.

VE – Conferiram-lhe a si e à sua equipa mais poderes, capacidade de decisão. Enca-ra este aumento de poder como um sinal de confiança no seu trabalho, mais responsabi-lidade em termos de objetivos financeiros assim como reputação…?

RO - É em simultâneo e um mandato para a mudança. São necessárias condições para al-cançar objetivos estratégicos de conhecimento, impacto e reputação. A mudança nunca é fácil. Para alcançar estes objetivos temos de ser inova-dores, apaixonados e corajosos.

VE – Que opinião tem das escolas portu-guesas de negócios e da formação de exe-cutivos?

RO - As escolas de negócios portuguesas já competem globalmente e não apenas no mercado interno, como muitos afirmam. Os programas de formação para executivos que oferecemos têm qualidade internacional e são semelhantes aos que são oferecidos por escolas de negócios de todo o mundo. A nossa qualida-de é reconhecida nos rankings mundiais. Recen-temente, o ranking do “Financial Times” (FT) – que avalia a formação para executivos à escala global – colocou três escolas de negócios portu-guesas, uma delas a Porto Business School, no top 100 mundial. Analisando os números deste ranking, proporcionalmente, Portugal é o 2.º país do mundo com mais escolas de negócios no top mundial, facto que atesta a qualidade das escolas de negócios portuguesas.

VE - Quais as diferenças e vantagens em estudar na Porto Business School?

RO - A Porto Business School tem carac-terísticas que a tornam excelente, de acordo

com os padrões internacionais. O “Financial Times” classificou os nossos programas de for-mação para executivos entre os melhores da Europa. Mas o contexto internacional atual é muito mais competitivo do que aquilo que era há duas ou três décadas. Hoje em dia, há novos “players”, por isso o ROI (Return on Invest-ment) da formação para executivos é cada vez mais escrutinado. Conscientes disso, as soluções de aprendizagem que a Porto Business School oferece ao mercado são muito diferentes do que eram há uns anos. A aplicação prática, a entrega de ferramentas e de frameworks que os partici-pantes consigam transpor facilmente para o seu trabalho e que os ajudem a resolver problemas e a alcançar resultados são características diferen-ciadoras essenciais nos nossos programas. Além disso, a Porto Business School conta com uma ligação muito estreita a um conjunto de em-presas e outras organizações de referência, com uma participação decisiva na gestão da Escola e que asseguram uma efetiva ligação do mundo académico ao universo empresarial português. A participação das empresas na Porto Business School tem uma extensão muito superior à ob-servada em qualquer outra escola de negócios portuguesa.

VE – São muitas as pessoas a elogiar a capacidade de adaptação dos portugueses a outras culturas; todavia, em Portugal, assim como noutros países, ensinar “soft skills” é um dos principais desafios na formação para executivos. Como podemos explicar isso?

RO - Efetivamente, as “soft skills” são uma tendência muito forte na formação para execu-tivos e a Porto Business School tem vindo a ser diferenciadora nesta área, desde há muitos anos, sendo conhecida no mercado por esta mais-valia. Nesta matéria, apresentamos programas especí-ficos de comunicação, negociação e liderança. A par disso, temos vindo a integrar metodologias experienciais diferenciadoras, de grande impacto, nos nossos programas de formação, nomeada-mente o Caminho de Santiago e o Caminho para a Liderança, e outras experiências de imersão e multidisciplinares, integrando, na formação para executivos, temáticas de outras áreas do conheci-mento, como a medicina, o desporto, a história, a arte e a música. Adicionalmente, a visão inter-nacional é obrigatória em todos os programas e temas, como a ética, a sustentabilidade e as estra-tégias fora de mercado estão presentes de forma transversal nos nossos conteúdos.

VE - Quem considera serem os concor-rentes principais de Portugal no que concer-ne à formação de executivos?

RO - A competição é cada vez mais global, especialmente nos programas à medida para as organizações. As escolas de negócios estrangeiras estão a abordar as empresas portuguesas que têm operações internacionais e que também procu-ram programas internacionais lá fora, por vezes em combinação com ofertas de uma escola de negócios doméstica.

VE – A economia portuguesa é uma preocupação ao estruturar a estratégia da Porto Business School?

RO - Não é uma preocupação. É um fa-tor que tem de ser tido em conta. Com cada problema vem uma oportunidade. Ouvimos as empresas e clientes prospetivos individuais e adaptamos/ajustamos a nossa oferta às suas necessidades. Em alguns casos criamos mesmo novos programas•

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Ramon O’Callaghan é, desde 4 de maio de 2015, o novo Presidente da Direção da Porto Business School, eleito pelo Conselho Geral e de Supervisão. O novo Dean conta com uma extensa experiência em cargos de direção de escolas de negócios na Europa e Ásia Central. No passado foi Dean de TIAS Business School (Universidade de Tilburg, Holanda), Deusto Business School (Espanha) e mais recentemente, da Nazarbayev University Graduate School of Business (Cazaquistão), um projeto desenvolvido em colaboração estratégica com a Duke University (EUA).

Enquanto docente, lecionou nas áreas de gestão estratégica, tecnologia e inovação, em programas de formação para executivos desenvolvidos pelo INSEAD, London Business School, MIT Sloan, Purdue University e Solvay Brussels.

Do percurso de mais de 30 anos de experiência profissional destaca-se ainda a ligação ao mundo empresarial. Ramon O’Callaghan iniciou a carreira profissional na Texas Instruments, como project manager. Trabalhou como consultor para organizações, como, por exemplo, a IBM, KPMG, Philips, Pricewaterhouse-Coopers, Shell, Comissão Europeia.

É de referir que a nova Direção detém agora maiores poderes executivos, tendo os estatutos da Porto Business School sido ajustados no sentido de agilizar e autonomizar a nova equipa. Dean e vice Dean respondem, assim, diretamente ao Conselho Geral e de Supervisão, que reúne os representantes dos acionistas da Porto Business School e é presidido, atualmente, por Luís Filipe Reis, Chief Corporate Center Officer da Sonae•

TEXTO: DORA TRONCÃO

Seis meses depois de se tornar Dean da Porto Business School, Ramon internacional das escolas e atribui à sua escola de

“a participação das empresas na Porto Business

Vida Económica (VE) - Do balanço que fez quando assumiu funções quais são os seus principais passos e objetivos para estes quatro anos de liderança da Porto Business School?

Ramon O’Callaghan (RO) - Estabelecemos os nossos objetivos, tendo por base três pontos que definimos como estratégicos: reputação, crescimento e impacto.

Em linha com as ambições internacionais da Universidade do Porto, a Porto Business School ambiciona ser reconhecida como uma escola de negócios de topo na Europa. Sabemos que uma das formas como seremos avaliados é pela posi-ção que alcançarmos nos rankings e, por isso, teremos de atingir um patamar superior nos rankings internacionais. A dimensão da nos-

“As escolas

estão a abordar as empresas

operações internacionais,