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TRÓIARESORT Em busca da afirmação ÍNDIA Incrível e incomparável FACEBOOK Siga-nos em www.facebook.com/viajarmagazine ONLINE Descarregue a edição digital em www.viajarmagazine.com.pt OS NOVOS DESAFIOS da promoção 25 a BTL TUR I SMO REL I G I OSO e M I GOLFE em destaque MAGAZINE PARA PROFISSIONAIS Nº 312 - 2ª série Preço 2,00 AVIAÇÃO COMERCIAL E TURISMO Março 2013 moving your way www.europcar.pt Um mundo de soluções de mobilidade para o ajudar a servir melhor os seus clientes Destino convidado Centro mostra diversidade e genuinidade ão MA O 3

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TRÓIARESORT Em busca da afirmação ÍNDIA Incrível e incomparável

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OS NOVOS DESAFIOS

da promoção

25a BTLTURISMO RELIGIOSO

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GOLFE

em destaque

MAGAZINE PARA PROFISSIONAISNº 312 - 2ª série Preço 2,00

AVIAÇÃO COMERCIAL E TURISMOMarço 2013

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www.europcar.pt

Um mundo de soluções de mobilidadepara o ajudar a servir melhor

os seus clientes

Destino convidadoCentro mostra diversidade e genuinidade

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3V I A J A R

2013 / MARÇO

O B S E R V A Ç Ã O

MI, Golfe e Turismo Religioso são segmentos-chave desta BTL

Estrangeiros gastam 8,6 mil milhões de euros em PortugalOS GASTOS dos turistas estrangei-ros em Portugal atingiram um novo recorde no ano passado de 8,6 mil milhões de euros, mais 460 milhões que em 2011 e mais mil milhões que em 2010, segundo os dados publicados pelo Banco de Portugal.O aumento da receita turística no passado em 5,6% relativamente a 2011 e em 13,2% face a 2010 é ainda mais acentuado quan-do comparado com os anos de 2009 e 2008, face aos quais teve incrementos de 24,6% ou 1,6 mil milhões de euros e 15,7% ou 1,1 mil milhões de euros, respetiva-mente. Em Dezembro de 2012, por sua vez, os gastos dos turistas estrangeiros em Portugal ascenderam a 600,4 milhões de euros, mais 4,9% ou mais 27,9 milhões que em 2011. Relativamente aos anos de 2010 e 2009, o mês de Dezembro do ano passado foi mais forte em 6,9% ou 38,7 milhões de euros e 20,8% ou 103,3 milhões de euros, respetiva-mente.Entretanto, os gastos dos portu-gueses em viagens e turismo no estrangeiro tiveram uma quebra em Dezembro de 1,3% ou 2,88 milhões de euros face ao mês homólogo do ano anterior, o que se refletiu num quebra do ano em 0,9% ou 27,59 milhões de euros.Os dados publicados pelo Banco de Portugal mostram que os gas-tos dos portugueses em viagens e turismo no estrangeiro ascende-ram a 22,6 milhões de euros em Dezembro, que além da quebra relativamente a Dezembro de 2011 também representa uma quebra face ao mês homólogo de 2010 em 1,6% ou 3,6 milhões. Durante o ano de 2012, os portu-gueses despenderam em viagens e turismo no estrangeiro 2,945 mil milhões de euros, menos 0,9% ou 27,59 milhões que no ano anterior, menos 3,2% ou menos 25,9 milhões que em 2010 e ainda menos 1,8% ou menos 27 milhões que em 2009. Com os gastos dos turistas estran-geiros em Portugal a aumentar 5,6% para um valor recorde de 8,6 mil milhões de euros, o saldo entre gastos e receitas ficou nos 5,6 mil milhões de euros, mais 9,4% que em 2011.

Destaque

OMEMORAR 25 ANOS é uma etapa de peso, sobre-tudo quando tem agregado a si um nome como BTL,

que reúne não só um historial de sucesso, como também o espaço de eleição para os profi ssionais ligados à área turística, funcionado como o grande barómetro do mercado, e pon-te estratégica entre continentes.Não é novidade que Portugal é por excelência um país orientado para o Turismo. A cada ano, a cada edição BTL, este potencial é revelado, inclu-sive pelas mensagens de acolhimento. “O Mundo faz escala aqui” é um dos principais claims deste ano, para re-ceber os seus visitantes, profi ssionais e público em geral. Potenciar novos contactos e promo-ver novos negócios são os principais objetivos da organização. Os resulta-dos de 2012 comprovam que a BTL continua a ser um espaço de eleição, onde, no ano passado, estiveram presentes mais de 65 mil visitantes, mais de 900 expositores e mais de 45 destinos. No que diz respeito ao programa de Hosted Buyers, a últi-ma edição contou com a presença de mais de 2200 visitantes profi ssionais, agendaram-se mais de 2400 reuni-ões, e estiveram presentes 398 com-pradores convidados, oriundos de 28 países.A pensar em novas áreas de ação, a 25 ª edição da BTL aposta este ano nos segmentos de Turismo Religioso, o Golfe e a Meeting Industry, que vão estar com especial destaque ao nível da programação para “hosted buyers”. Para MI, esta edição da BTL inclui uma agenda de trabalho organizada nesse sentido, já que Portugal é, cada vez mais, pela sua posição estratégi-ca, o destino ideal para a organização

de reuniões, viagens de incentivo, con-ferências, exposições e eventos.É desde há alguns anos sabido que Portugal é destino de eleição de gol-fe de mercados como o alemão e in-glês. O objetivo é que mais mercados descubram o potencial do nosso país. Assim, a Feira integra o PortugalGolf Show, um evento de golfe que tem vindo a ter cada vez mais destaque a nível nacional. Distinguido como melhor destino in-ternacional para férias de golfe pelos “Travel Agent Choice Awards”, e em outubro último como melhor destino de golfe da Europa pelos World Tra-vel Awards 2012, o golfe é um dos produtos turísticos estratégicos para Portugal, e como tal um dos segmen-tos com maior destaque na próxima edição do certame. Ao integrar o PortugalGolf Show a BTL aumenta, assim a oferta junto dos buyers, no sentido de combater a sazonalidade, já que o turismo de golfe, é por si só um segmento com muito potencial.Outras apostas passam pelo turismo

rural - com a BTL Rural no pavilhão 2 -, e o enoturismo, que se estreia com destaque na feira (no pav. 3), graças a uma parceria com a Vinitur, operador recetivo especializado em turismo de vinho e gastronomia para Portugal. Segundo a organização, o enoturismo conta com “presença agrupada e forte de empresas do se-tor”.Com o objetivo de fomentar a pro-moção turística e visibilidade dos principais destinos nacionais, foi criado em 2008 o destino convidado nacional. Este ano a região eleita foi a zona centro, que reúne os distritos de Castelo Branco, Coimbra, Aveiro e Viseu. Presentes na BTL desde 2009, e sobejamente conhecidos pela multi-plicidade de ofertas e contrastes, são uma referência a nível gastronómico, cultural e de lazer.Desde a sua primeira edição até 2012 a BTL foi visitada por 994.618 visitantes profi ssionais e grande pú-blico que responderam à chamada das 15.261 empresas e entidades expositoras presentes ao longo de 24 edições.O investimento da organização na feira tem rondado os 10 milhões de euros nas últimas 10 edições, com o valor investido em promoção a ron-dar os 3 milhões de euros para o mes-mo período.

DIRETOR GERALJosé Madureira

DIRETOR EXECUTIVOFrancisco Duarte

EDITOREDIMOTO Soc. Publicações Periódicas, Lda.

ASSINATURASMarcia Peroni e-mail: [email protected]

ADMINISTRAÇÃO E REDACÇÃORua Prof. Alfredo Sousa, nº1 1600-188 LISBOATels.: 21 754 31 90 e-mail: [email protected]

FOTOGRAFIAArquivo, Fotolia, Casa da ImagemRogério Sarzedo, Raquel Madureira

PAGINAÇÃOCatarina Lacueva, Jose Rodrigues, Leonor Gaspar

PUBLICIDADETeresa Gabriela Tels.: 21 754 31 90e-mail: [email protected]

IMPRESSÃOGAR - Rua Henrique Paiva Couceiro, 1 Venda Nova 2700-450 Amadora

TIRAGEM: 7 000 exemplares

DEPÓSITO LEGAL: 10 534/85

REGISTO NO ICS:108098 de 08/07/81

PROPRIETÁRIO:José MadureiraNº Contr.: 112963692

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NAS COMEMORAÇÕES DAS BODAS DA PRATA

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PROMOÇÃO DO TURIS-MO DE PORTUGAL no exterior vai diminuir ao nível de participação em

feiras internacionais, que custa anu-almente mais de 5 milhões de euros, e será reforçada com a criação de um circuito de 26 workshops a reali-zarem-se em 16 mercados. Frederico Costa, presidente do Tu-rismo de Portugal, que falava num almoço, em Lisboa, com os respon-sáveis de vendas da TAP em todo o mundo, dedicou a sua intervenção aos novos desafi os da promoção turística, referindo que vão aconte-cr alterações ao nível da estratégia e da acção pontual nos mercados. “Vamos participar em menos feiras. Mas em alternativa às feiras vão se realizar 26 workshops em 16 mer-cados”. “A TAP participa ativamente na promoção dos workshops do Turismo de Portugal no exterior”, a decorrer este ano. Carlos Paneiro, director ge-ral de Vendas da TAP, reforçou que a companhia fez uma parceria estraté-gica com o Turismo de Portugal para apoio a estas iniciativas, até “porque muitos destes mercados são rotas para onde a TAP voa”.Carlos Paneiro precisou, ainda, que a TAP vai oferecer as viagens a dois técnicos que o TP enviar aos mer-cados internacionais, assim como uma terceira viagem a ser sorteada nestes workshops, que a companhia considerou serem igualmente do seu interesse.No que respeita à ação nos merca-dos, são duas as orientações iden-tifi cadas por Frederico Costa, que evidenciou algumas alterações face ao que tem vindo a ser feito: “A pri-meira tem a ver com a diversifi cação de mercados, que tem que acontecer, salvaguardando os mercados tra-dicionais. E aqui estamos a falar na Rússia, na Ucrânia, na Polónia, na China, nos Emirados, fazer mais no Brasil, na Venezuela, Colômbia, México e Canadá.” A estratégia não passa, segundo Frederico Costa, por ir e ter planos para todos os merca-

dos, “mas temos que começar a fa-zer trabalho lá, o Turismo de Portu-gal tem essa obrigação.”“A segunda, que vão ver menos tam-bém, é publicidade. Vamos desviar um pouco dessa orientação”, referiu Frederico Costa, considerando que “é muito importante falar de Portu-gal e tratar da imagem do País. Mas, nesta fase, precisamos de resultados já e, portanto, vamos falar menos de Portugal e tentar apoiar mais a venda: ir a circuitos mais comerciais, trabalhar mais com os operadores. Vamos trabalhar muito mais online e ser mais efi cazes no que fazemos em termos de imagem.”

REEQUILÍBRIO AÉREO

Por fi m, o TP vai “estar, em 2013, muito mais focado no reequilíbrio

entre a dependência low cost, char-ter, tradicional, tradicional bandeira. A verdade é que alguns dos nossos destinos estão muito dependentes de low costs e temos que reequilibrar o transporte – com algum risco, é claro”, afi rmou Frederico Costa, frisando que “é prejudicial fi car-mos dependentes de um só tipo de operação, seja ela um operador, um mercado ou uma companhia aérea. Este reequilíbrio é fundamental em alguns destinos”, nomeadamente o Algarve.Como tal, “vai haver uma muito maior abertura do Turismo de Por-tugal para trabalhar, tentar captar ou suportar e sustentar novas rotas ou já existentes.O ano que está a começar vai ser para o Turismo “muito idêntico” a 2012, em que, embora com “alguns

resultados operacionais positivos”, o setor teve um ano “muito, muito difícil”, pela “grande pressão sobre os resultados das empresas”, alertou o presidente do Turismo de Portugal.Para estas previsões concorrem as crises económicas em alguns dos mais importantes mercados para a hotelaria portuguesa, como o pró-prio mercado interno e o espanhol, mas também questões estruturais que pressionam a viabilidade das empresas do setor. Superar a baixa taxa de ocupação dos estabelecimentos hoteleiros por-tugueses foi o primeiro desafi o iden-tifi cado por Frederico Costa, que a esse propósito sublinhou que se se tratasse de uma fábrica de parafu-sos, a realidade actual signifi caria que “metade da produção não sairia para fora da fábrica, não seria se-quer posta à venda”, porque “a pro-cura que nós todos criamos, com as nossas acções, com a nossa comer-cialização, com a nossa venda, mais ou menos espontânea, a verdade é que não chega para ocupar a oferta que nós temos, ou melhor, só chega para ocupar 50%”. Vencer a “praga” da sazonalidade foi outro desafi o apontado por Fre-derico Costa, que reconheceu que “continua em cima do nosso turis-mo, apesar de todos os esforços que têm vindo a ser feitos nos últimos 20 anos de diversifi cação, de invenção de produtos complementares ou di-ferentes”. O caminho, defendeu o presidente do Turismo de Portugal, terá que ser “trabalhar no produto”, porque o desafi o é “ser mais atrativos no In-verno”.“O Verão é uma questão de preço, é competitivo em qualquer parte do mundo e nós temos um destino fan-tástico e altamente competitivo na época de Verão. Mas na época de Inverno nós não so-mos competitivos, de facto. Há uma concorrência muito forte, há oferta a nível internacional e nós temos que trabalhar ao nível da engenharia do produto, temos que trabalhar no pro-

Destaque V I A J A R

2013 / MARÇO

Os novos desafios da promoção turística

FREDERICO COSTA

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S “SESSÕES + MER-CADO”, organizadas pelo Turismo de Portugal em parceria com a BTL, têm

em 2013, a sua segunda edição - decorrendo entre 27 de feverei-ro e 1 de março, no auditório do pavilhão 2 da FIL, no Parque das Nações. Este ano, há quatro novos mercados em evidência nesta iniciativa - Poló-nia, China, Índia e Emirados Árabes Unidos - que acrescem aos presen-tes na edição de 2012 - Espanha, França, Itália, Reino Unido, Irlanda, Estados Unidos, Alemanha, Bene-lux, Escandinávia e Brasil. Nestas sessões, os coordenadores

das Equipas de Turismo nos mer-cados externos irão partilhar com os empresários do setor informa-ção estratégica relevante para re-forçar a sua capacidade comercial e promocional, nomeadamente o estado atual e tendências de cada mercado, bem como as estraté-gias de abordagem mais efi cazes.Os empresários interessados nos mercados emergentes da China, Índia e Emirados Árabes Unidos, vão poder também contactar com agentes turísticos especializados convidados para o efeito, que fala-rão sobre as necessidades dos turis-tas desses mercados, a formatação do produto e adequação da oferta,

partilhando e seu conhecimento profundo dos mesmos.No âmbito da melhoria das práticas de negócio das empresas, realiza-se ainda uma sessão de trabalho com um responsável do maior operador turístico mundial - a TUI -, que partilhará com os empresários as suas novas políticas de qualidade e exigências para seleção de forne-cedores, baseadas na avaliação da satisfação dos seus clientes.No total, serão 15 as “Sessões + Mercado” desenvolvidas pelas Equipas do Turismo de Portugal, que darão a conhecer o contexto e as potencialidades de captação de turistas mercado a mercado

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A oferta turística de Portugal mereceu em 2012 mais de 8500 referências em meios de comunicação social internacionais, um aumento de 22% em relação ao ano anterior, indica o Turismo de Portugal. Os maiores crescimentos verificaram-se nos meios online (+40%) e nas grandes reportagens realizadas para a televisão (+24%).Portugal foi alvo de mais de 60 reportagens televi-sivas sobre os seus vários atrativos turísticos, com destaque para o património cultural, a gastronomia e vinhos e o touring cultural e paisagístico, em canais internacionais como TVE (Espanha), TF1 (França), dk4 (Dinamarca), NBC (EUA), Travel Channel (Reino Unido) e RAI1 (Itália), o que contribuiu para uma melhor per-ceção e valorização da marca Portugal no seu todo.Do total de 8600 referências alcançadas na comu-nicação social internacional, 4786 tiveram lugar em meios online, mais de 3700 ocorreram na imprensa escrita, 73 em televisão (incluindo as 61 reportagens) e 43 em rádio, difundidas em 14 mercados emisso-res - Brasil, Espanha, Rússia, Dinamarca, Bélgica,

Holanda, Irlanda, Suécia, França, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Itália e Polónia.Quase metade das referências abordou mais do que um produto turístico e mais do que uma região em simultâneo. Isoladamente, os produtos mais referen-ciados foram city breaks, touring cultural e paisagís-tico, gastronomia e vinhos, incidindo nas regiões de Lisboa, Porto e Norte, Algarve, Madeira e Alentejo. As 8600 notícias totalizaram um valor equivalente de publicidade (AVE) de 470 milhões de euros (quatro vezes superior ao de 2011).Muitas destas notícias resultaram de iniciativas desenvolvidas pelos Destinos regionais em articulação com o Turismo de Portugal, convidando os jornalistas a realizarem viagens de familiarização com a oferta turística do País. Em 2012 realizaram-se mais de 400 destas visitas a Portugal, envolvendo mais de 750 jornalistas. Todas as atividades de comunicação junto da impren-sa internacional realizadas pelas entidades turísticas representaram um investimento de 3 milhões de euros.“O incremento sentido na qualidade e extensão dos programas televisivos sobre Portugal demonstra que o País foi internacionalmente valorizado, não só pela diversidade e excelência da sua oferta turística, mas também do ponto de vista da sua imagem global.Por outro lado, o aumento da visibilidade internacio-nal de Portugal nos meios online está em linha com a nova estratégia de apoio à venda em desenvolvimento pelo Turismo de Portugal, com forte incidência nos meios digitais para garantir a presença e visibilidade do em todas as etapas do processo de decisão de compra e uma interação permanente com o consumi-dor”, considera nota do Turismo de Portugal.

Destino Portugal aumenta exposição na imprensa internacional

Destaque

A

“Sessões +Mercado” regressam à BTL com 4 novos

mercados para apoiar as empresas

duto, na nossa oferta”, afi rmou. O preço, “cuja pressão tem torna-do inviável muito da economia que existe em Portugal”, foi outro de-safi o colocado por Frederico Costa. “È preciso levantar o valor médio; a viabilidade das empresas, “encon-trando novas de formas de fi nanciar e viabilizar a actividade económica”; e a diversifi cação de mercados, con-tinuando, paralelamente, o trabalho nos mercados tradicionais, “que são os nossos principais” e onde é preci-so crescer.

APOIO ÀS EMPRESAS

Neste sentido, “e para dar resposta a estes desafi os”, o Turismo de Por-tugal tem duas prioridades máximas: apoiar as empresas, “que são o mo-tor da economia e não o Estado.” “Estamos a falar em requalifi cação da oferta, em ajudar as empresas com a sua tesouraria, na prorroga-ção dos prazos de pagamento, dar mais oxigénio e mais tempo às em-presas, porque é de tempo que preci-samos nesta fase. E, isto, o Estado e o Turismo de Portugal têm de estar prontos para dar”, considerou Fre-derico Costa.O responsável frisou ainda não estar a pensar apenas em apoios do Es-tado, mas também “na banca, nos serviços”, defendendo que “novas formas de fi nanciar a actividade eco-nómica e de viabilizar a actividade económica têm que aparecer no mer-cado porque facto a pressão sobre as empresas é gigantesca”. Outro objetivo do Turismo de Por-tugal é “trazer mais turistas a Por-tugal, fi carem cá mais tempo e gas-tarem mais dinheiro.” “Focalizar totalmente todos os nossos recursos e forças em trazer mais gente para Portugal. Não vamos encontrar so-lução no mercado interno, temos que o tentar manter e dar as condições para que não desça, mas não tenha-mos a menor da dúvidas que é lá fora que vamos encontrar soluções para a nossa economia, resultados das em-presas e criação emprego.”

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CENTRO DE PORTU-GAL, na qualidade de des-tino nacional convidado da BTL “vai ter uma forte

dinâmica de negócio e comunicacio-nal. Estas duas componentes per-mitem chegar aos diversos públicos atribuindo maior visibilidade ao des-tino”, conforme declarou à Viajar o seu presidente.De acordo com Pedro Machado, a Região Centro de Portugal hoje “é um destino que oferece diversidade ao consumidor e produtos genuínos. Áreas como a Ria de Aveiro, a Serra da Estrela, as regiões vitivinícolas da Bairrada e do Dão, as Aldeias do Xisto, as Aldeias Históricas, o Geopark Naturtejo ou a componen-te urbana das cidades, entre outras possibilidades, evidenciam a assime-tria do território e são fator de atra-tividade”.Mas tratando-se de um território tão heterogéneo, “a componente cultural e patrimonial, a vertente de natureza, a gastronomia e vinhos é decisiva na dinamização dos fl uxos turísticos e estruturação da visita”, realça Pedro Machado.VIAJAR - SENDO O DESTINO NACIONAL CONVIDADO, QUE VISIBILIDADE PRETENDE O CENTRO DE PORTUGAL TER NA BTL, TANTO NA VERTENTE PRO-FISSIONAL COMO PÚBLICO?PEDRO MACHADO - O Centro de Portugal tem, hoje em dia, um grau

de maturidade que lhe permite atin-gir o estatuto de destino nacional convidado na BTL. Esta condição resulta do trabalho desenvolvi-do junto do setor profi ssional e do grande público. Enquanto destino nacional convidado, o espaço Cen-tro de Portugal na BTL vai ter uma forte dinâmica de negócio e comu-nicacional. Estas duas componentes permitem chegar aos diversos públi-cos atribuindo maior visibilidade ao Destino.

V - QUE SEGMENTOS VAI PRIVI-LEGIAR NESTA BTL, UMA FEIRA QUE SE PRETENDE TAMBÉM TEMÁTICA, APOSTANDO NO MI, GOLFE, TURISMO RELIGIOSO, TURISMO RURAL ETC.?PM - Os produtos Meeting Indus-try, Golfe e Turismo Religioso são a aposta da Feira de Turismo de Lis-boa 2013. O golfe é um produto pou-co expressivo na economia turística do Centro de Portugal. No entanto, ao nível do MI, estão em curso novos investimentos no território regional que virão permitir uma aposta efeti-va nesta área, e a captação de gran-des congressos. Vamos dar destaque aos segmentos turismo religioso + judaísmo, assim como ao turismo de saúde + turismo médico. Estas são áreas em crescimento, com capa-cidade de gerar receita e forte po-tencialidade de desenvolvimento na região Centro, seja pelos equipamen-tos existentes, impacto da indústria do conhecimento e cultura científi ca na região, know-how dos atores en-volvidos e tendências de procura dos mercados.

V - QUE AÇÕES DE DESTAQUE VAI DESENVOLVER O CENTRO DE PORTUGAL DURANTE A FEIRA?PM - O espaço Centro de Portugal na BTL’13 conta com a presença de cinco comunidades intermunicipais e 28 empresas do settor regional. Cada um dos intervenientes tem uma área específi ca dentro do stand. O que signifi ca que o Centro está coeso e organizado nesta feira de turismo, e que vai trazer um modelo de negócio dinâmico aos cinco dias do certame. Vamos apresentar diversos projetos importantes para a região. É o caso da nova campanha de marketing para a Ria de Aveiro e do SIG Ria de Aveiro, da Conferência Interna-cional Caminhos de Santiago, dos novos projetos para as Aldeias His-tóricas de Portugal, da candidatura da Universidade de Coimbra a Patri-mónio Mundial da UNESCO, entre outras iniciativas. Vão decorrer di-versos momentos de Show Cooking e provas de vinhos comentadas, há sorteios de estadias e outras ofer-tas complementares. Pelo que estão

Centro oferece diversidade e produtos genuínos

DESTINO NACIONAL CONVIDADO DA BTL

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garantidos cinco dias de constante ação e animação no espaço Centro de Portugal nesta BTL.

UMA MARCA CONSOLIDADA

V - O CENTRO DE PORTUGAL OFERECE HOJE UMA PANÓPLIA DE PRODUTOS, MAIS ESTRUTU-RADOS, PARA OFERECER O ANO INTEIRO. JÁ SE PODE AFIRMAR QUE ESTA É UMA MARCA TURÍS-TICA CONSOLIDADA?PM - Efetivamente, o Centro de Por-tugal é uma marca turística conso-lidada. Aliás, esta é a primeira vez que o Centro é o destino nacional convidado da BTL, refl exo claro da visibilidade e notoriedade da mar-ca. Do mesmo modo, o Centro tem sido palco dos maiores congressos profi ssionais especializados no setor turístico, como é o caso dos últimos dois congressos da APAVT, do con-gresso da AHP, de diversas galas com agentes do setor, entre outras iniciativas. Estes dados demonstram a atenção dada ao destino pelo setor profi ssional, uma vez que o mesmo garante uma oferta diversifi cada e estruturada.V - O QUE É HOJE A REGIÃO CEN-TRO DE PORTUGAL?PM - A Região Centro de Portugal é um território vasto e heterogéneo. É um destino que oferece diversidade ao consumidor e produtos genuínos. Áreas como a Ria de Aveiro, a Serra da Estrela, as regiões vitivinícolas da Bairrada e do Dão, as Aldeias do Xisto, as Aldeias Históricas, o Geopark Naturtejo ou a componen-te urbana das cidades, entre outras possibilidades, evidenciam a assime-tria do território e são fator de atra-tividade. V - QUE PRODUTOS, NO ÂMBITO DO PENT (EMBORA AINDA EM DISCUSSÃO) PRIVILEGIA?PM - O PENT privilegia para o Cen-tro de Portugal os produtos touring e turismo de saúde – suportado na procura termal. No entanto, os pro-dutos não se esgotam na orientação expressa no documento em discus-são, sendo que, o turismo de saúde deve articular/agregar as valências do turismo médico que nesta região tem forte expressão. A questão do turismo religioso, com destaque para o judaísmo, é também decisivo no desenvolvimento do turismo e na captação de novos mercados emis-sores (como é o caso do mercado norte americano, israelita.). Mas tratando-se de um território tão he-

terogéneo, a componente cultural e patrimonial, a vertente de natureza, a gastronomia e vinhos é decisiva na dinamização dos fl uxos turísticos e estruturação da visita.

CONCENTRAR ESTRATÉGIAS PROMOCIONAIS

V - O CENTRO DE PORTUGAL TEM COMO SEU PRINCIPAL MERCA-DO O TURISMO INTERNO. DADA A SITUAÇÃO ATUAL DO PAÍS, O QUE VAI FAZER ESTE ANO PARA ATRAIR ESTE MERCADO?PM - Desde logo, a nossa presença na BTL 2013 está direcionada para

o mercado interno, e vai representar no ano em curso a ação promocional com maior investimento. Como é do conhecimento dos leitores da Viajar, o processo de reorganização admi-nistrativa do turismo está em curso, e vem agregar os ex-pólos de de-senvolvimento turístico da Serra da Estrela e Leiria/Fátima no território Centro de Portugal. Esta nova con-fi guração vai permitir concertar es-tratégias promocionais no mercado interno e externo. Vamos continuar a trabalhar nas plataformas online e vamos promover press trips, e fam trips e outras viagens de incentivo.V - O MERCADO EXTERNO TAM-

BÉM JÁ COMEÇA A REPRESEN-TAR UMA FATIA SIGNIFICATIVA. O QUE ESTÁ PREVISTO AO NÍVEL DA PROMOÇÃO ESTE ANO? PM - A promoção externa obedece à contratualização celebrada com o Turismo de Portugal, IP. Deste modo, estão previstas diversas ações nos mercados de Espanha, França, Itália, Benelux (especial incidência no mercado holandês), Alemanha, Reino Unido e Brasil. No cas es-pecífi co do Brasil, que tem apresen-tado elevados índices de crescimento na região Centro, destaco o encontro da Associação Brasileira das Ope-radoras de Turismo – BRAZTOA, no Centro de Portugal nos dias 25 e 26 Fevereiro. O Encontro BRA-ZTOA 2013 acontece no Centro de Portugal após reuniões efetuadas no Rio de Janeiro, aquando da nossa participação na Feira das Américas – ABAV 2012, que decorreu em Ou-tubro 2012 no Rio de Janeiro. V - O TURISMO MUDA, MAIS UMA VEZ, DE SECRETÁRIO DE ESTA-DO? NA SUA OPINIÃO DEVE-SE PRIVILEGIAR UMA POLÍTICA DE CONTINUIDADE OU PENSA QUE SE DEVEM ADOTAR NOVAS ESTRATÉGIAS? QUAIS EM SUA OPINIÃO?PM - Aguardo com expetativa pe-las diretivas do novo secretário de estado,e desejo que possa dar se-quência à reforma que tem vindo a ser trabalhada, e que vai permi-tir estabilizar a promoção interna e externa. No momento em que se perspetiva o próximo quadro comu-nitário, espero que possa trazer um cunho pessoal ao debate, no sentido de dotar este novo mecanismo de di-nâmicas operacionais, apoiar o tra-balho desenvolvido pelas regiões e o trabalho em conjunto, privilegiando a proximidade entre a secretaria de estado do turismo e os organismos regionais.

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TURISMO DE MACAU EM PORTUGAL vai di-namizar este ano ações à volta do 60º aniversário do

Grande Prémio, a decorrer no início de novembro, e da 25ª edição do Festival Internacional de Fogo de Artifício, que terá lugar no território entre setembro e outubro.Em declarações à Viajar, o coor-denador do Centro de Promoção e Informação Turística de Macau no nosso país, Rodolfo Faustino, “pre-tendemos dinamizar ações à volta destes dois temas e criar entusiasmo para que se visite Macau, pois são dois grandes momentos de motiva-ção para o território”.Estes são os focos para este ano, mas “continuamos a promover Macau com a sua oferta histórica, esta grande ligação de 450 anos da história entre Portugal e Macau”, acrescenta. 2013 para Macau será especial, pois é o ano em que se comemoram os 60 anos de um evento histórico, o Grande Prémio de Macau, marcan-do a agenda desportiva e turística da região, tendo-se afi rmado como o evento de maior relevância pro-mocional, assim como a 25ª edição do Festival Internacional de Fogo de Artifício.A par disso, de acordo com Rodolfo Faustino, “vamos continuar ações junto do público, através da parti-cipação em Feiras, nas Escolas de Hotelaria e Turismo onde mostra-mos as possibilidades de Macau aos alunos, professores, através de ações gastronómicas, mas também junto das entidades ofi ciais e Câ-maras Municipais, através da nossa exposição sobre o patrimínio histó-rico de Macau. Gostamos de estar presentes em todas as grandes ma-nifestações públicas para mostrar o que é o Macau de hoje”. Em 2012, apesar da conjuntura económica, o mercado português apresentou

um crescimento de 8% em Macau. Para 2013 o responsável refere que “estou extremamente ansioso para este ano, que vai ser um ano extre-mamente complicado em Portugal e não sabemos como o mercado se vai comportar em relação a Macau”. Não é de estranhar este crescimen-to contínuo de turistas portugueses para Macau. “Nestes últimos anos, creio que temos feito um trabalho muito sério de promoção da Região Administrativa Especial de Macau em Portugal, com alguma credibili-dade e fundamentos. E o fruto desse trabalho tem tido refl exo, que acaba por se verifi car no número de por-tugueses que têm visitado Macau. Também não é alheio a isso, as par-cerias que temos vindo a estabelecer a todos os níveis”, registou o res-ponsável pela promoção do Turismo de Macau no nosso país.Em 2012 Macau estabelecer com a APAVT uma parceria intitula-da ‘Macau: Destino Preferido da APAVT, “criando-se assim sinergias muito importantes, não só no mer-

cado português como também nos mercados lusófonos, onde se inclui o brasileiro através da congénere brasileira, a ABAV – Associação Brasileira das Agências de Viagens. Esta parceria, para além de reforçar a já longa relação entre o Turismo de Macau e a APAVT, veio potenciar o estabelecimento de formas de coo-peração entre esta associação e em-presários e entidades de Macau, ten-do sido realizada, neste âmbito, uma viagem de familiarização a Macau, com a Direcção da APAVT e ope-radores portugueses, onde se esta-beleceram acordos e parcerias com operadores locais. A conjugação de todas essas ações foram muito posi-tivas e refl etiram nalgum crescimen-to”, indicou Rodoldo Fuastino. De referir também que a APAVT já re-alizou quatro congressos em Macau

MERCADO DE REFERÊNCIA

Portugal continua a ser um mercado de referência para Macau e a nova diretora dos Serviços do Turismo do

território, Helena Senna Fernandes, conhecedora e com ligações fortes a Portugal “não deixará de apoiar e querer contar com este mercado importante, que mais não seja pelas ligações históricas, disse Rodolfo Faustino, para acrescentar que “es-tamos a falar de algo muito sério, com mais de 450 anos de ligação profunda, ou seja, um trata-se de mercado de paixão e de sentimen-tos”.“Os portugueses vão conhecendo Macau e os jovens também estão à procura daquele destino. As pessoas com relações afetivas com o terri-tório vão procurando igualmente informações e fi cam muito agrada-dos e, quando o visitam, chegam en-tusiasmadas com o que veem – um território extraordinário”, garante o responsável. No entanto refere que nunca poderemos pensar em Macau como um destino fi nal dos portugue-ses, mas sim conjugado com outros destinmos da região asiática.Desde a primeira edição da BTL, o Turismo de Macau marca de novo presença no evento, este ano a co-memorar os seus 25 anos. Locali-zado no pavilhão 3, a presença do Turismo de Macau na BTL 2013 é mercada pelo reforço da imagem da campanha “Momentos Memoráveis – Sentir Macau”, pela tradicional presença de um calígrafo e desenhis-ta e pelo habitual sorteio de uma viagem para duas pessoas a Macau, incluindo alojamento. Um stand com 54 m2 que possibilitará aos visitantes vivenciar uma experiência que remonta no quotidiano maca-ense do passado, presente e futuro, num território património histórico-cultural/ turismo de negócios/turis-mo de lazer. “Vamos festejar o 25º aniversário da BTL, uma vez que Macau está presente neste evento desde a primeira hora, voltado para o nosso património, com as cara-terísticas que têm a ver com esta

Promoção em Portugal à volta do 60º Grande Prémio

e 25º Festival de Fogo de Artifício

MACAU

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12Destaque v i a j a r

2013 / MarÇO

ligação histórica entre Portugal e Macau, que tantos prémios nos con-feriram”, realçou rodolfo Faustino.assim, no ano da Serpente, de acor-do com o calendário chinês, um ano de muita reflexão, planeamento e de procura de respostas, a estratégia do Turismo de Macau passa pela consolidação da imagem de turismo de qualidade e da variedade da ofer-ta turística, de forma a criar uma atmosfera favorável para o desen-volvimento do turismo de lazer e de negócios e que continue a fascinar os portugueses, inclusivamente a geração mais nova, atraída por uma crescente oferta de excelente quali-dade em termos de turismo de lazer, dereuniões, incentivos, convenções e exibições, dando assim resposta à sua pretensão de se posicionar como Centro Mundial de Turismo.Saliente-se que, nos últimos 7/8 anos o território teve um crescimen-to exponencial em termos de oferta turística e de hotelaria. Nos últimos 10 anos passou de 10 mil para 26 mil quartos e de 8 mihões para 28 milhões de visitantes o ano passado, tudo isso devido a grandes investi-mentos que foram feitos em infraes-truturas turísticas. Daí que Macau aposta na segmen-tação da sua oferta e na procura de novos mercados, que passam pelo Mi, uma vez que foram feitos grandes investimentos neste setor e nos incentivos aos casamentos e via-gens de lua de mel, designadamente junto dos jovens. rodolfo Faustino referiu que “estamos muito interes-sados em divulgar Macau junto dos jovens porque, com todas as ações que desenvolvem através das novas tecnologias e novos meios de comu-nicação, são os grandes promotores dos destinos. Onde se encontram estão a comunicar-se e são vistos por milhões de pessoas através das redes sociais”.Há cada vez mais operadores turís-ticos portugueses a programarem Macau, mas o responsável pela pro-moção do território no nosso país “gostaria que fossem mais e espero que isso venha a ser possível. Pre-tendiamos que um dia houvesse voos diretos para Macau para que fosse possível atingir níveis de programa-ção desejáveis”..

Destino em crescimento

Portugal foi o 3º país europeu com mais turistas na hotelaria de Ma-cau, com 13.285, +55,1% que em

2011. Os dados publicados pela Di-recção dos Serviços de Estatísticas e Censos (DSEC) indicam que os hotéis de Macau tiveram em 2012 mais 4.756 turistas residentes em Portugal que em 2011,.Mas o crescimento não se fez ape-nas pela chegada de mais hóspedes portugueses, pois, segundo os dados da DSEC, simultaneamente hou-ve aumentos do tempo médio que permaneceram nas unidades que passou de 2,1, em 2011, para 2,25 noites em 2012 (+7,1%).Estes dados mostram que em 2012 houve um claro reforço da preferên-cia dos portugueses pelos 5 estrelas de Macau que concentraram 58,9% das dormidas dos residentes em

Portugal, em alta face aos 56,2% de 2011.Os dados da DSEC mostram ainda que apesar de ter tido crescimento em hóspedes e em dormidas, a hote-laria de Macau terminou 2012 com um decréscimo da taxa de ocupa-ção em 1,05 pontos, mantendo-se ainda assim bem acima dos 80%, com 83,07%. Esta queda ficou a

dever-se ao aumento da capacidade hoteleira, já que em Dezembro a sua oferta ascendia a 26.069 quartos com 66.577 camas em cem unida-des hoteleiras, mais 11.911 camas que no ano anterior.Macau teve em 2012 mais 1,2 mil turistas residentes em Portugal que em 2011 de acordo com os dados publicados pela DSEC) da região. Os dados da DSEC indicam que 2012 foi para Macau um ano de crescimento dos turistas residen-tes em países europeus, com um aumento de 4,7%. Em visitantes, incluindo turistas e excursionistas, as chegadas a Macau de residentes em países europeus aumentaram 4,3% em 2012, para 262.692. Para esse crescimento contribuíram, além de Portugal, a rússia, com +62,6%, para 26.844, a alemanha, com +1,8%, para 29.320, a Suíça, com +6,1%, para 7.521, e o con-junto dos países não especificados, com +3,8%, para 48.856.Macau recebeu 28,08 milhões de turistas em 2012, o que representa um aumento de 0,3% face a 2011, segundo informou a nova direto-ra dos Serviços de Turismo da re-gião, Helena de Senna Fernandes, que anunciou a abertura de dois escritórios de promoção no estran-geiro e também que estão em cur-so estudos que visam diversificar os locais visitados pelos turistas. Do total de visitantes, 89%, ou 25 milhões, chegaram da China con-tinental, Hong Kong e Tawain, en-quanto emissores, como a Coreia do Sul e a Tailândia registaram os mais fortes crescimentos na Ásia, com aumentos de 11% e 17,8%, respetivamente.a Coreia, que em 2012 ascendeu a quarto emissor em número de excur-sionistas em Macau, e a rússia, que foi o que teve o maior crescimento, estão nas prioridades do Turismo de Macau, anunciou Helena Senna Fer-nandes, que revelou estar a planear a abertura de escritórios de promo-ção turística nesses dos mercados. Helena de Senna Fernandes , ci-tada pela imprensa local referiu que estão a ser realizados estudos que têm por objetivo diversificar os locais de visita, através da cria-ção de novos pólos de atração em locais como as Portas do Cerco, que podem ajudar a reduzir a pres-são em zonas do centro da cidade. Macau dispõe atualmente, segundo a directora dos Serviços de Turismo, de 26 719 quartos, em 102 hotéis.

EntidadE regional de Turismo de Porto e Norte de Portugal volta a mar-car presença na Bolsa de

Turismo de Lisboa. Pela primeira vez, a Missão Douro participa na BTL no espaço destinado ao Turis-mo do Porto e Norte de Portugal, com iniciativas que visam a promo-ção desta região. Provas de vinho do Porto e Espumante, degustação de azeite biológico ou apresenta-ções de enólogos são algumas das atividades previstas.a participação do TPNP é feita em conjunto com os municípios e agen-tes económicos da região, numa estratégia de afirmação do Porto e Norte de Portugal como destino turístico que tem registado uma tendência crescente de evolução dos diferentes segmentos da procura tu-rística. a organização do espaço institucio-nal assenta numa lógica de articu-lação dos produtos estratégicos, es-pecificamente, Turismo de Natureza, Touring Cultural & Paisagístico e dos Patrimónios, Turismo religioso, Gastronomia e vinhos, Turismo de Saúde e Bem-Estar, City & Short Breaks e Turismo de Negócios, acrescidos dos produtos comple-mentares Golfe e Turismo Náutico. a Turismo do Porto e Norte de Portugal, E.r. continuará a inovar na interatividade e nos conteúdos

multimédia disponibilizados pelos municípios e indexados aos sete produtos estratégicos. Esta aposta permite ao viisitante conhecer um novo rosto turístico da região atra-vés de soluções exclusivas e inova-doras perfeitamente enquadradas e eficientemente suportadas, orienta-das para práticas ambientalmente responsáveis.Numa perspetiva de continuidade com as edições anteriores, haverá uma grande aposta na área do ne-gócio, evidenciando a possibilidade

da realização de reservas e venda de pacotes de férias/fins-de-semana criados pelos players privados, con-tribuindo, assim, para aumentar a visibilidade e promoção do Turismo do Porto e Norte de Portugal.Desta forma, o Turismo do Porto e Norte de Portugal, E.r. preparou um Programa de animação que contará com um diversificado leque de atividades e ações de promoção, contribuindo decisivamente para a afirmação das especificidades regio-nais dos municípios envolvidos.

Porto e norte de Portugal apresenta 7 produtos

estratégicos

A

soltrópico aposta na proximidade com os destinos DurAnte A BtL, a soltrópico estará presente nos stands de alguns dos seus principais destinos. Açores, cabo Verde, são tomé e turquia serão os locais onde se poderá encontrar a equipa soltrópico total-mente disponível para fornecer toda a informação sobre programas de férias. Além disso, o operador turís-tico marca também uma presença institucional no stand da APAVt.De acordo com nuno Anjos, diretor comercial da soltrópico, “no ano passado experimentámos esta estratégia mais próxima dos nossos parceiros locais e correu muito bem. Desta forma, os nossos especialis-tas conseguem estar mais focados, com reuniões de negócios mais produtivas, e, na vertente do grande público, os visitantes da BtL que se interessam por um determinado destino podem ter logo ali informa-ções detalhadas sobre programas de férias soltrópico. Pensamos que desta forma conseguimos prestar um serviço mais adequado aos objectivos da BtL, aproximando-nos ainda mais dos nossos parceiros.”

La Formentera estreia-se na BtL

conheciDA como o último paraíso do mediterrâneo, o Patronato municipal de turismo de Formentera, mais conhecido como isla La Formentera estreia-se este ano na BtL. Formentera é a mais pequena ilha habitada do Arquipélago das Baleares. situada a sul da ilha de ibiza é um autêntico bosque subma-rino, que foi declarado Património da humanidade pela unesco em 1999. só se consegue chegar a Formentera de barco vindo de ibiza. esta inacessibilidade transforma-a num local tranquilo para fugir do stress e da massificação. A sua participação pela primeira vez na BtL é, segundo Fátima Vila maior, diretora da BtL “a prova de como existe um forte interesse por parte do destino espanha e das suas províncias, neste caso em especial das Baleares, que ao participarem pela primeira vez com La Formentera, mostram o interesse em dar a conhecer os seus paraísos ao destino Portugal e ao resto da europa”.

“Os EsPEcialistas”, que jun-ta 13 empresas de turismo, alicer-çando os seus princípios nos fatores especialidade e a qualidade dos seus produtos e serviços, estarão presen-tes na BTL 2013, no Stand C14 do Pavilhão 3, contando com a presença permanente de nove das marcas que compõem o grupo.Uma presença que será marcada por um workshop que se realizará no dia

28, quinta-feira, entre as 18h e as 20h, um momento que contará com a presença dos seus 13 membros - across, image Tours, Pullmantur, aTr, vT, Tivoli Hotéis, Keytel, Turis-mo da África do Sul, angra 2000, Master Turismo, Travel My Way, inter Mundial e Travelport.após a presença na BTL 2013, “Os Especialistas” regressam à estrada, em abril, para o seu já tradicional

road-show por algumas cidades por-tuguesas, cujo objetivo passa, entre outros, por disponibilizar tarifas, ca-tálogos definitivos e informação mais concreta aos agentes de viagens.Um road-show que se iniciará a 16 de abril no algarve, no restaurante Sétima Onda, em albufeira, a que se seguirá Coimbra, a 17, no Hotel vila Galé, terminando a 18, no Porto, na Fundação Cupertino de Miranda.

“Os Especialistas” organizam workshop

13v i a j a r

2013 / MarÇO Destaque

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Wine MoMents & GourMet, agência de animação turística com sede e operação no Douro apresenta na BTL

o conceito e as propostas do seu portefó-lio – serviço de qualidade, personalizado e chave na mão. Está presente em espaço próprio (pavilhão 3 stand número 3C24a) na área de animação turís-tica. Como mostra da oferta da Wine Moments & Gour-met vão estar disponíveis para venda três propos-tas: “Ser duriense por um dia”, “Workshop de ini-ciação à prova de vinhos” e “vouchers provas de vinhos”.Quem optar por “Ser duriense por um dia” vai po-der colocar-se na pele de um autêntico duriense. Este programa contempla viagem de comboio com destino a uma quinta em pleno coração do alto Douro vinhateiro, na qual será visitada adega, com explicação sobre os processos de vinificação, en-garrafamento e feitoria dos vinhos, com respectiva prova. Segue-se um tradicional almoço servido ao ar livre (caso condições climatéricas sejam favorá-veis) que se prolongará com continuação da aqui-sição de conhecimento sobre dos vinhos e região.ao fazer um “Workshop de iniciação à prova de vi-

nhos”, realizado no Museu do Douro, que ocupa um antigo edifício da Companhia Geral da agricultura dos vinhos do alto Douro, pretende-se proporcio-nar ao cliente a aquisição de conhecimentos sen-soriais, aromas, cheiros, defeitos e harmonizações. Pretende-se de uma forma detalha e personalizada que o cliente adquira competências específicas e que sejam autónomos na apreciação de vinhos.

Sob a oferta “vouchers provas de vinhos”, a Wine Moments & Gourmet propõe três experiências ví-nicas distintas no que aos vinhos diz respeito, mas também ao tipo de quinta de onde os mesmos pro-vêm. a primeira terá lugar numa quinta tradicional, onde o cliente terá contacto directo com os respon-sáveis pelos processos de vinificação. a segunda, numa emblemática quinta da região, cuja história e a persistência ao longo de anos de trabalho le-varam a que seja uma das maiores da região; a terceira, numa quinta de charme, exemplo de que a

tradição e a modernidade podem caminhar juntas para oferecer ao cliente um serviço de qualidade e requinte. a constituição da Wine Moments & Gourmet sur-giu da vontade intrínseca de dois jovens durienses – jorge alves e rui Soares – em quererem partilhar o seu conhecimento e paixão pela região com todos aqueles que a visitam em busca dos seus magní-ficos encantos. “Mergulhar” nos temas do vinho, vinha, património, história e gastronomia duriense pelas mãos de quem conhece e vive o Douro é a mais-valia desta nova empresa.a Wine Moments & Gourmet propõe-se a suprimir uma lacuna de transmissão de conhecimentos atra-vés de uma oferta séria e em serviço chave na mão, proporcionada por pessoas que vivem, sentem, tra-balham e possuem know-how da matéria. amigos pessoais de longa data, apaixonados pelo Douro, formados em engenharia agronómica e com larga experiência em enologia, jorge alves e rui Soares – impulsionadores de diversos projectos no Douro (viticultura, enologia e turismo), sendo tam-bém produtores em nome próprio, com os vinhos Quanta Terra e Esmero, respectivamente – são os mentores deste projeto.

nova agência de animação turística propõe experiências no Douro

Wine MoMents & GourMet

Oficina da Natureza dá lugar a Portugal Green Walks

A OficiNA dA NAturezA, enquanto empresa, deu lugar à Portugal Green Walks. Mantendo os mesmos objetivos de dar a conhecer o que de melhor existe no Porto e Norte, mas agora com uma ambição mais internacional, a empresa está presente na BtL, no espaço institucional do turismo Porto e Norte de Portugal. durante o evento, a empresa apresenta os seus mais recentes produtos relativos ao caminho Português de Santiago, mais flexí-veis e totalmente personalizados, tais como: A versão Autoguiada: Sem datas marcadas, para fazer em total liberdade; A versão para Grupos: Sem datas marcadas, com guia especializado e apoio logístico. de realçar também o produto turístico emergente no Norte de Portugal, a rota do romântico.recorde-se que a Portugal Green Walks aposta numa oferta criativa e inovadora em 3 áreas de atuação onde é especialista: turismo de Natureza, Gastronomia & Vinhos e turismo cultural.

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A PArques De sintrA marca presença na edi-ção de 2013 da BTL, promovendo os parques e monumentos sob a sua tutela.Este ano a empresa tem um stand próprio no sec-tor Multidestinos, no qual a Parques de Sintra se insere enquanto empresa de animação turística.a conceção do stand da Parques de Sintra ficou a cargo da equipa técnica da empresa, que idealizou um local de exposição e reunião acolhedor e amigo do ambiente, seguindo a política de sustentabili-dade que a empresa tem vindo a promover, sendo ele totalmente construído com madeira de árvores caídas na Serra de Sintra, utilizada habitualmente pela Parques de Sintra para efetuar restauros e re-parações nos polos sob a sua tutela. Foi ainda pri-vilegiada a imagem dos parques e monumentos no contexto da Paisagem Cultural de Sintra (UNES-CO), sendo possível observar imagens destes locais. Este espaço vai contar com a presença diária de colaboradores que prestarão informação sobre os diversos polos sob tutela da empresa, assim como

sobre os serviços que disponibiliza. Será também distribuído material informativo, como guias, ma-pas e brochuras. adicionalmente estará no local a representação comercial da Parques de Sintra, no sentido de reunir com todos os profissionais que, de forma es-pontânea ou através de agendamento antecipado, pretendam conhecer as vantagens que a empresa oferece aos parceiros da indústria.

sintra promove parques e monumentos

“Entre a serra e o mar encontra-se um local único e inspirador”

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Turismo em espaço rural, na sua dimensão histórica enquanto TER,

aparece pela primeira vez no universo estatístico nacional no ano de 1983 (Dec. Lei n.º 423/83). Embora reporte aos anos 70, só nos meados da década seguinte foi objecto de tipificação e apoio financeiro. Concretamente à recu-peração dos edifícios e seu equipa-mento. Surgem assim novas formas de actividades de turismo e lazer dispersas pelo espaço rural, afectas a tempo parcial e complementares de outras das famílias promotoras.Na origem tratou-se apenas de tu-rismo de habitação (em bom rigor casas afectas a turismo de habita-ção), depois diferenciado também em turismo rural e agroturismo, e posteriormente juntaram-se os hotéis rurais (finais dos anos 80), e mais tarde as casas de campo, o turismo de aldeia e os parques de campismo rural (segunda metade anos 90).Mais tarde, em 2002 (Dec. Lei n.º 54, de 11/03), surge a designação genérica de “Empreendimentos de turismo no espaço rural” nas mo-dalidades (7) de Turismo de habi-tação, Turismo rural, Agro-turismo, Turismo de Aldeia, Casas de Cam-po, Hotéis rurais, e Parques de campismo rurais. E posteriormente, em 2008 (Dec. Lei n.º, de 39, de 07/03), até à actualidade, nas mo-dalidades / grupos (3) de Casas de campo, Agro-turismo, e Hotéis ru-rais.Na última década (2002-2012), à semelhança do Turismo no seu con-ceito mais lato, também o Turismo Rural passou por profundas alte-rações que colocaram em causa a sua caracterização e identidade, e que conduziram os seus actores ao desenvolvimento de massa crítica quanto à sua evolução conceptual, crescimento e desenvolvimentos fu-turos. É um período que correspon-de a uma dinâmica de crescimento a vários níveis.

Proliferação de empreendimentos, desenvolvimento de cultura empre-sarial, mais e melhor posicionamen-to perante as necessidades do mer-cado, mais e melhor produto, mais prática associativa, e aparecimento de marcas turísticas de referência.

RedifiniR identidade e valoR

Este rápido crescimento teve um efeito nefasto porque não permitiu ao sector (re)definir a sua identi-dade e valor, nem permitiu confluir num conceito mais adequado e que recobre um conjunto diversificado de modalidades de alojamento e de actividades turísticas mais con-dizentes com a variedade e riqueza dos recursos do território.

Em contraciclo, a pouca estabili-dade legislativa, o turismo de ha-bitação que lhe deu origem (e re-ferência) mas que já não integra, outras modalidades de alojamento que foram incluídas e que logo ha-veriam de ser excluídas, a indefini-ção do conceito de Turismo Rural, e a quase total ausência de políticas públicas de turismo, não conferiram ao Turismo Rural a competitividade necessária à sua afirmação e con-quista dos mercados.

empReendimentos de excelente qualidade

O Turismo Rural em Portugal, nes-ta última década, evoluiu bastante para além “daquele” produto isola-do e disperso, pouco organizado e

pouco profissional, e sem capacida-de de se promover e de vender.Pelo contrário, hoje podemos dizer que temos empreendimentos de ex-celente qualidade, quer ao nível dos que se posicionam individualmente no mercado quer ao nível dos que estão organizados e concertados em rede.Temos alguns bons exemplos como a Geopark Naturtejo (talvez o me-lhor exemplo de formatação de produto que temos em Portugal), a Via Algarviana (de importância extrema para um outro posiciona-mento do Algarve nos mercados internacionais), as Casas Açoria-nas, Casas Brancas, Rota Vicentina, Heranças do Alentejo, Aldeias do Xisto, Hotéis Rurais de Portugal, e Rede de Tabernas do Alto Tâmega. Mas é preciso fazer mais, muito mais, e este é o tema da actualidade e o desafio que se coloca a um sec-tor historicamente marginal à dis-tribuição, mergulhado na comple-xidade das suas dificuldades muito específicas, e que precisa de orga-nizar os vários agentes (públicos e privados) em torno de objectivos comuns pela promoção do sector e pelo desejável maior equilíbrio e coesão do território. Através de um plano de marketing integrado e sob um chapéu da marca para afirmar Portugal como um destino de refe-rência nesta área.

tuRismo RuRal e o pent O actual contexto de crise genera-lizada, de maiores dificuldades e de enormes constrangimentos, pode e deve ser gerador de oportunidades que importa atalhar para a deseja-da afirmação do Turismo Rural em Portugal.Considerando que os empresários apostam cada vez mais no turismo rural;Considerando que é uma realida-de que as novas gerações buscam novos padrões de vida assentes na implementação ou transferência de

Opinião V i A j A R

2013 / MARçO

10 anos de crescimento e de (in)definições

o turismo rural em portugal

17

projectos empresariais para os ter-ritórios rurais;E considerando a revisão do Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT), no qual se regista, e saú-da, o aparecimento pela primeira vez no documento, da consideração e necessidade de estruturar a oferta de turismo da natureza, nomeada-mente em MEiO RURAL.É importante não perder o tempo destas oportunidades, fazer algum “trabalho de casa”, de concertação e de trabalho em rede, no sentido do melhor tratamento do que é efecti-vamente um bem comum, e o nosso verdadeiro Património Nacional. O território e o turismo.A referência implícita ao TURiS-MO EM MEiO RURAL no PENT, ainda que simbólica, deve ser en-tendida como um passo importante pelo reconhecimento que é dado ao sector. Simbólica por redutora na sua menção porque apenas regista e expressa a necessidade de “Es-truturar a oferta”, e apenas pela afectação que lhe é associada no documento: “em particular para os segmentos de passeios (a pé, de bicicleta ou a cavalo), de observa-ção de aves ou do turismo equestre (…)”.Mas representa, sem dúvida, um

passo importante, e histórico, da parte do Governo para que se venha a melhorar a proposta de valor, e se possa constituir numa aposta clara e continuada no sector.

um veRdadeiRo pRoduto estRatégico

Porque o TURiSMO EM MEiO RURAL em muito pode contribuir com as suas valências, não só para o engrandecimento da marca tu-rística “Portugal” nos mercados internacionais, mas também, e prin-cipalmente, para o desenvolvimento mais equilibrado do todo do territó-rio. Consubstanciando-se dessa for-ma como um motor importante ao

desenvolvimento social, económico e ambiental a nível local, regional e nacional. Em resumo, consideran-do-o como um verdadeiro produto estratégico.importa assim confluir num con-ceito mais adequado e abrangente, e que considere e recobra de uma forma integrada, as pessoas, as organizações, as regiões, um con-junto diversificado de modalidades de alojamento, de produtos estra-tégicos, e de actividades turísticas mais condizentes com a variedade e riqueza dos recursos do todo do território.Porque as identidades territoriais do nosso país apresentam um rá-cio de natureza rural de 90%, dos

quais 23% é formado por Áreas Protegidas e Rede Natura, e se po-dendo concluir de uma forma não abusiva que as políticas públicas de turismo não têm tido, até à data, impacto na larga fatia de 67% do território que constituirá, gros-so modo, o turismo rural. Ou seja, há todo um país por “descobrir”, e deve-se utilizar a força e o impacto do turismo rural para beneficiar o maior equilíbrio territorial, e desta forma minimizar as assimetrias re-gionais;O sector privado, ele próprio que há muito anseia pela sua “carta de al-forria”, tem agora a “bola” do seu lado, no sentido da sua contribuição abalizada para o diagnóstico con-ceptual e para o encontrar das me-didas mais adequadas à melhor de-finição e prossecução da desejada estratégia de afirmação. Assumin-do-se de uma forma concertada e em rede para que seja desenvolvida uma orientação nacional que per-mita estabelecer planos, programas e acções integradas que satisfaçam as necessidades competitivas, e de projecção internacional do TURiS-MO EM MEiO RURAL.

por luís GalvanitoDiretor Executivo da TuriPortugal

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18Entrevista v i a j a r

2013 / MarÇO

m entrevista à via-jar, o delegado do Turis-mo de Espanha em Portu-gal, antonio Nieto faz uma

panorâmica do que se tem feito no nosso país no sentido de cativar cada vez mais portugueses a visitarem Es-panha. No ano passado cerca de 1,8 milhões de turistas lusos visitaram o país vizinho, tendo-se saldado numa quebra da 0,9%. O que cairam mais foram a estadia média e os gastos to-tais, em cerca de 8%, respetivamente. Embora com um orçamento mais re-duzido, a Delegação do Turismo espa-nhol em Portugal não cruza os bra-ços, garante o responsável, referindo que há um conjunto de ações que vão continuar a ser desenvolvidas, com imaginação, criatividade e em par-ceria, dando ênfase às regiões e pro-dutos de maior proximidade para, no mínimo manter a quota de mercado. É que Espanha é o primeiro destino estrangeiro de férias dos portugueses.viajar – COMO É quE sE COM-POrTOu O TurisMO DE POrTu-guEsEs Para EsPaNha O aNO PassaDO?antonio nieto – Os hábitos de consumo dos portugueses estão a mudar com a situação económica que o país está a viver, o consumo interno está a cair cerca de 6% e, tudo isso, afeta também o mercado das viagens. No entanto, Espanha, o primeiro destino estrangeiro dos por-tugueses está-se a comportar melhor do que outros destinos, provavelmen-te pela proximidade e pelos bons pre-ços que o destino está a praticar.Os dados que temos do 2012 di-zem que o turismo português para Espanha caiu 0.9%, o que não é praticamente nada, especialmente, considerando a situação económica que se vive em Portugal. Por exem-plo, outros países europeus com uma situação económica mais favorável, como a holanda e a Bélgica caíram para Espanha cerca de 5%, e a itália teve uma quebra também de 5,1%.surpreende-nos que um país como este, pelas dificuldades que atravessa,

mantenha praticamente o número de turistas que continua a ir a Espanha. a estadia média e o gasto total é que caiu cerca de 8%, respetivamente. No entanto, a Espanha continua a ser o primeiro destino estrangeiro de fé-rias dos portugueses.v – PODE quaNTifiCar O Nú-MErO DE POrTuguEsEs quE visiTaraM EsPaNha EM 2012?an- O Ministério espanhol do Turis-mo diz que em 2012 visitaram o país 1,8 milhões de portugueses.v – quais sãO as rEgiõEs PrEfErENCiais DOs POrTuguE-sEs?an – a galiza é o primeiro desti-no dos portugueses e cresceu o ano passado 5%. Em segundo lugar em número de visitantes é a andaluzia, embora tenha tido uma quebra, em 2012, de 7%, mas Madrid teve um crescimento de 7% e a Catalunha também aumentou. Estes são os principais destinos dos portugueses em Espanha. Outras regiões tiveram comportamentos desiguais. as regi-ões como as astúrias e o País Bas-co baixaram, enquanto assistimos a

crescimentos interessantes em Ma-drid, Catalunha e Baleares.v – E as CaNárias?an – as Canárias tiveram uma que-bra de 22%, apesar de a Binter es-tar agora a voar diretamente de Las Palmas para Lisboa. Trata-se de um destino que os portugueses ainda co-nhecem mal, por isso, no nosso plano de Marketing queremos desenvolver ainda mais a procura por este desti-no, porque fica ao lado de Portugal e já existem voos diretos. havia ante-riormente apenas algumas operações charter no verão, mas agora com a operação direta da Binter, acredita-mos que esses números podem au-mentar, porque pode ser um destino alternativo às Caraíbas e alguns do Mediterrâneo.

ObjetivO: Manter a quOta de MercadO

v – quE aÇõEs PrETENDE DEsENvOLvEr EsTE aNO Para CaTivar Os POrTuguEsEs?an – O que pretendemos é continuar a manter a quota de mercado, mes-

mo tendo em conta a situação difícil que Portugal e Espanha enfrentam. vamos continuar a trabalhar os di-ferentes destinos e produtos que os portugueses apreciam. No que respei-ta a produtos os portugueses gostam da cultura – folclore, arte, música, – o estilo de vida dos espanhóis, gostam dos grandes eventos e das praias do Mediterrâneo. vamos continuar a promover esses produtos em que vi-mos trabalhando nos últimos anos, embora com menos orçamento.vamos tentando trabalhar, por um lado, junto dos agentes de viagens, operadores turísticos e companhias aéreas, e por outro, muito direta-mente ao público final, porque é o consumidor que vai a uma agência de viagens e escolhe o local de férias. ao mesmo tempo, muitos portugue-ses, devido à semelhança linguística, entram na internet, escolhem o seu destino e vão de carro para Espanha porque, a proximidade facilita isso.Por isso, vamos tentar dar ênfase aos destinos de proximidade, uma vez que entendemos que pode ser relevante pela sensação de gastar menos numa

viagem. Por outro lado, uma das nos-sas apostas vai passar pelas grandes cidades espanholas.ao mesmo tempo, sabemos que algu-mas companhias aéreas estão a abrir novos mercados, por isso, vamos ten-tar com elas, a promoção desses no-vos destinos espanhóis.v – quE iNsTruMENTOs uTiLiza O TurisMO DE EsPaNha NEssas PrOMOÇõEs?an – Temos um plano de Marketing que elaboramos todos os anos, divi-dido em ações individuais, que são financiadas através de orçamento próprio da Turespanha e de verbas das regiões espanholas que têm in-teresse no mercado português. De-senvolvemos ações por produtos, por exemplo, a gastronomia, que é mui-to apreciada. quando há um evento importante, como aconteceu com o Madrid fusion, que reuniu grandes chefes internacionais, convidámos al-guns jornalistas a irem. aliás, quando organizamos uma viagem a Espanha tentamos colocar sempre a gastrono-mia como uma motivação. Esse plano de ações, por sua vez, é aprovado pela Turespanha e pelas regiões, que têm autonomia para in-troduzir atividades que considerem interessantes para desenvolver no mercado português.Este ano temos uma estratégia mui-to forte nas redes sociais, porque o público português adere de maneira simples e eficaz. Temos também os nossos boletins e newsletters, entre outros.Como as nossas verbas são escassas, não podemos desenvolver grandes campanhas em televisão ou através de outdoors, mas trabalhamos com imaginação, muita criatividade e muita parceria, através de acordos e convénios com parceiros que possam ter interesses comuns de divulgação da Espanha em Portugal.

trabalhar cOM parceirOs

v – COM agêNCias DE viagENs E COMPaNhias aÉrEas, O quE sE TEM fEiTO?an – Temos fortes parcerias. Todos os anos, em abril/maio, realizamos um roadshow pelas principais cida-des portuguesas. juntamos a oferta dos grandes operadores turísticos e das companhias aérea que voam para Espanha e vamos pelas cidades portuguesas, convocando os agentes de viagens e mostrando as novidades desses nossos parceiros.Trabalhamos com a TaP, a air Eu-

ropa, a iberia, a Easyjet e agora com a Binter. somos parceiros naturais, temos convénios e trabalhamos jun-tos. ás vezes organizamos viagens a Espanha em que as companhias aéreas apoiam a parte aérea e nós a terrestre. Divulgamos a Espanha através de concursos, passatempos no facebook, apresentações, através de cursos de formação para agentes de viagens, e temos parcerias, nomea-damente, com a abreu, a geostar e a sporski, este em relação à neve.Portanto, mesmo com pouco dinhei-ro, tentamos ser produtivos, criativos e colocar projetos que possam inte-ressar os operadores turísticos e as agências de viagens.v – NOrMaLMENTE sãO as rE-giõEs quE PrOPõEM as aÇõEs a DEsENvOLvEr NO MErCaDO POrTuguês?an - a partir do mês de outubro começamos a preparar o plano de ações a desenvolver no ano seguinte. Como escritório em Portugal, faze-mos algumas sugestões a Espanha e às regiões. sendo uma antena em Portugal, podemos detetar algumas

oportunidades para algumas regiões. Por exemplo, este ano, em relação às Canárias, achamos que o destino poderia fazer um maior esforço no mercado português. uma vez que tem voos diretos, devia fazer algumas ações junto dos operadores turísticos, agências de viagens e público final.Outras vezes fazemos algumas ações de pura promoção, vendo a possibili-dade de incluir matérias em revistas de tiragem nacional. Por exemplo, recentemente, com as cidades patri-mónio da humanidade de Espanha, financiámos durante três emanas um especial numa revista portugue-sa de grande tiragem para divulgar os atrativos dessas cidades. foi a Delegação do Turismo Espanhol em Portugal que abriu a possibilidade à rede dessas cidades para aproveitar uma oportunidade dedicada às férias de Natal porque, essas cidades ficam perto de Portugal e podiam ser uma alternativa à neve.Primeiro, tentamos convencer às re-giões que nem tudo o que ouvem em Espanha corresponde exatamente à realidade. Às vezes a realidade não

é tão negra como as notícias pas-sam, apesar de sabermos todos que Portugal vive um momento de crise. Tentamos, com dados, relatórios e conhecedores do mercado, mostrar o que está a acontecer. Não podemos esquecer que, por exemplo, a fatura-ção das agências de viagens, através do BsP, manteve-se o ano passado, o que mostra que o turismo está a fun-cionar de forma distinta de outros se-tores da economia, que estão a sofrer a crise de forma mais direta.v – O faCTO DE havEr EM POr-TugaL agêNCias DE viagENs E OPEraDOrEs TurísTiCOs EsPaNhóis vEiO iNCrEMENTar, DE aLguMa fOrMa, O DEsTiNO EsPaNha?an – facilita o contacto, mas tra-balhamos com todos os operadores turísticos e agências de viagens por-tugueses. Os espanhóis são mais um parceiro. O ano passado, por exemplo, não fizemos nada com a halcon via-gens, que é espanhola, e trabalhámos com outras operadoras e agências portuguesas.

cOnquistar pOrtugueses pelO preçO

v – quais sãO as suas ExPETa-Tivas Para EsTE aNO?an – É difícil saber. Nos últimos dois anos a palavra que melhor define como vai evoluir o ano, é incerteza. vai depender de muitos fatores. No entanto, acredito que, tanto os portu-gueses como os espanhóis, bem como os cidadãos dos países ocidentais, não prescindem de alguns períodos de férias. É como uma conquista que ad-quirimos: o direito ao descanso para tirar algum tipo de férias.O que somos é muito mais sensíveis ao preço. Nos últimos dois anos as pessoas reservam as suas férias à úl-tima hora, olha para o preço mais do que nunca. Então, Espanha manter os atuais níveis ou até decrescer 1% a 2% seria um enorme sucesso.No entanto, no começo de 2012 as nossas previsões eram de cair 4% a 4,5% e apenas se registou um de-créscimo de 0,9%.vai ser um ano difícil e tudo vai de-pender muito das ofertas que os operadores turísticos colocarem no mercado, o preço, o que poderá fazer com que os portugueses se animem e tirar alguns dias, não tanto como costumavam fazer, mas talvez por-que Espanha, estando tão perto, seja mais um atrativo para ser escolhido como destino de férias.

vamos dar ênfase às regiões e produtos de maior proximidade

Antonio nieto, diretor do turismo espAnhol em portugAl

e

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moving your way

moving your wayCOM PaTrOCíNiO

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www.europcar.pt

Isabel Tavares nova diretora geral de Marketing e Vendas da Hoti HotéisIsabel Tavares é a nova diretora geral de Marketing e vendas da Hoti Hotéis. Licen-ciada em Gestão de Empresas pela Facul-dade de Economia da Universidade do Por-to, isabel Tavares chega ao grupo Hoti após seis �anos no grupo Pestana, onde desem-penhou, entre outros, os cargos de chefe de Produto - Pestana Hotelaria Portugal e de responsável do Departamento de Produto, Marketing, Comunicação, revenue e repor-ting das Pousadas de Portugal.Mantendo a estratégia de crescimento, o Grupo Hoti, cadeia hoteleira portuguesa com mais de três décadas de experiência e uma dispersão geográfica de Norte a Sul do país, continua a apostar em Portugal. ainda no primeiro semestre, abrirá o Hotel da Musica no Porto. Um design hotel alusi-vo ao tema “Musica” localizado no requa-lificado Mercado do Bom Sucesso com 85 quartos. No segundo semestre deste ano, será a vez do Hotel Tryp Lisboa aeroporto. a sua loca-lização junto ao aeroporto de Lisboa, é um

dos apelativos desta nova uni-dade hoteleira de 168 quartos, a que se acres-centa uma vasta área de salas de reuniões e con-gressos. O grupo hotelei-ro Hoti Hotéis iniciou a sua ati-vidade em 1980. Composto por 100% de capi-tais portugue-ses, dedica-se à prestação de

serviços hoteleiros sob a forma de proprie-dade, exploração, gestão ou franquia.Nos seus mais de trinta anos de vida, o Grupo Hoti Hotéis associou-se já a núme-ros empreendimentos de relevo em Portu-gal e nos PaLOP’s, entre os quais o Hotel D. Henrique (Porto), o Grande Hotel do Porto (Porto), o Grande Hotel da Figueira (Figueira da Foz), o Hotel Solverde Gran-ja (Espinho), o Hotel Montebelo (viseu), o Hotel Hotti Bissau (Guiné-Bissau), o Hotel Tryp Oriente (Lisboa, Parque das Nações), o Hotel Tryp Porto Expo (Matosinhos, Ex-ponor), o  Meliá ria Hotel & Spa (avei-ro), o Meliá Madeira Mare resort & Spa (Funchal), o Hotel Star inn Porto (Porto) e, mais recentemente, o Meliá Braga Hotel & Spa (Braga).

Tunisair nomeia   novo diretor geral para a Península Ibérica

a TunIsaIr nomeou jamel Ben Haj ali como novo diretor geral da companhia para Espanha e Portugal, em substituição de Moncef Ben Dhahbi.O novo diretor da Tunisair, casado e pai de 2 filhos, é licenciado em Organização e Gestão de recursos Humanos e trabalha na compa-nhia ha 20 anos.Desde o seu recrutamento em 1993, ocupou diferentes postos de responsabilidade, em es-pecial nas àreas de gestão e auditoria interna. Durante quase 3 anos dirigiu a representa-ção da Tunisair na argélia, e de regresso à

sede da companhia  dirigiu a Direção da ins-pecção durante 4 anos.O novo diretor geral da Tunisair ciente das suas responsabilidades afirma que “ há que preparar a empresa para o futuro e para superar a crise do mercado”. acrescentou ainda que “a companhia necessita de uma importante re-estruturação ” para que a Tu-nisair seja de novo reconhecida como “Em-baixador do destino Tunisia”.apesar do decréscimo do número de passa-geiros espanhois e portugueses, jamel Ben Haj ali, confia no potencial do mercado emis-sor para a peninsula iberica e no apoio dos tour operadores e agências de viagens  para com a companhia aérea.Durante o inverno, a companhia opera com saida do mercado emissor ibérico com 9 voos regulares por semana de Espanha (4 voos de Madrid, 4 voos de Barcelona e 1 voo de Bilbao) e     1 voo semanal de Portugal, de Lisboa.Para o verão, a companhia eleva a sua oferta a 13 voos regulares, 11 de Espanha e 2 de Lisboa.

sandra Matos é a nova directora comercial do Grupo Hotéis realsandra Matos é a nova direc-tora comercial do Grupo Hotéis real, assumindo a estratégia comercial das nove unidades do Grupo.Com uma longa experiência em hotelaria, nomeadamente em ho-téis de cinco estrelas, Sandra Ma-tos iniciou a sua carreira no Hotel Quinta da Marinha & villas, onde desenvolveu diversas funções nas áreas de alojamento e golfe. Em 2002 ingressou nos Hotéis She-raton como promotora de vendas, continuando o percurso no Hotel Corinthia Lisboa, onde ascen-deu a Chefe de vendas. antes de aceitar o presente desafio dirigiu a área de marketing e vendas do Hotel Cascais Miragem, desen-volvendo simultaneamente alguns projetos a título pessoal na área da consultoria em turismo. a entrada de Sandra Matos é a confirmação do sucesso das vá-rias alterações estruturais imple-mentadas no Grupo no passado ano. Em 2012, a nível operacio-nal, o Grupo Hotéis real nomeou quatro novos diretores de unida-des: Diogo Fonseca e Silva para o Grande real villa itália Hotel &

Spa, joão Máximo para o Gran-de real Santa Eulália resort & Hotel SPa, rita Machado para o real Bellavista Hotel & SPa, e jorge Teixeira para o real Mari-na Hotel & SPa.Os departamentos Comercial, re-venue e Marketing mantêm uma estrutura centralizada e passam a reportar diretamente à adminis-tração, desempenhando um papel fundamental na definição das li-nhas estratégicas do Grupo.O departamento de recursos Hu-manos ganhou também uma nova direcção com a entrada de amé-rico Baptista. américo Baptista tem como de-safio encontrar o equilíbrio entre as necessidades dos colaborado-res e as do Grupo. Dos inúmeros projectos que desenvolve, desta-camos a aposta na formação e comunicação interna, bem como a aposta na gestão de carreiras e oportunidades a nível interno.

a aMadeus anunciou, ter mantido, mais uma vez, a posição de lide-rança como empresa líder em investigação e Desenvolvimento (i&D) na Europa, de acordo a Comissão Europeia.O 2012 EU industrial r&D investment Scoreboard, um relatório anu-al publicado pela Comissão Europeia, estuda as 1000 maiores em-presas europeias a investir em r&D durante 2011 e classifica-as de acordo com o valor total investido.a amadeus investiu 347,5 milhões de euros no ano de 2011, um au-mento de 6,7% em relação a 2010, na investigação e no desenvolvi-mento de tecnologias direcionadas ao setor de viagens e turismo. Este investimento representou 12,7% do total de receitas e assegurou a posição de liderança da empresa na Europa pelo total investido em i&D no setor.a inovação é um dos principais catalisadores por detrás do progresso e crescimento da amadeus, que tem permitido à empresa o alcance de uma posição competitiva notável no mercado. O total investido entre 2004 e 2011 equivaleu a mais de 2 mil milhões de euros.a amadeus tem dezasseis centros de i&D à volta do mundo (Nice, Londres, Sydney, antuérpia, aachen, Frankfurt, Boston, Miami, Toron-to, Estrasburgo, Tucson, Bangalore, Bogotá, varsóvia, istanbul e Ban-guecoque), que acolhe uma equipa de mais de 4500 colaboradores.

a TraVelPorT nomeou George Harb di-retor-geral da multinacional no mercado chi-nês, ficando responsável pelo desenvolvimen-to de oportunidades de negócio numa região em franco crescimento. O novo responsável da Travelport China trabalha na multinacio-nal de turismo há sete anos. antes de assumir este novo desafio, foi diretor de marketing da Travelport para a região da Ásia-Pacífico, tendo posteriormente assumido a liderança do depar-tamento comercial da Ásia, em 2007, nomeadamente dos mercados de Hong Kong, Taiwan e China.recentemente, George Harb fazia a gestão das relações entre a Travel-port e os seus parceiros por toda a região da Ásia – Pacífico. Nos últi-mos três anos, esteve também envolvido diretamente no apoio à parceria entre a Travelport e a Travelsky que culminou recentemente no acordo de distribuição de conteúdos das unidades hoteleiras. Neste novo cargo, George Harb reporta a Simon Nowroz, responsável pelo desenvolvimen-to do negócio da Travelport em mercados emergentes como China, índia, japão e Brasil. George Harb é formado em engenharia e marketing pela Universidade de Tecnologia de Sydney e em administração empresarial pelo Henley Management College. O novo responsável da Travelport China possui uma vasta experiência adquirida pela passagem por mul-tinacionais como vodafone, Philips Mobile Communications, Telstra ou Pacnet, onde desempenhou funções relacionadas com gestão de vendas e de produto, análise de mercado, processos de negócio e marketing. a Travelport está no mercado chinês há mais de dez anos, com escritórios em Pequim, Shanghai e Guangzhou.

a ana - aeroportos de Portugal e a ÁrEaS oferecem, na área restrita do aeroporto de Lisboa, um inovador espaço comercial que pretende divulgar marcas, produtos e experiências que re-presentem o que de melhor se faz em Portugal. Dividida em cinco domínios - Cultura, artesanato, Design, Moda e Sabores - a loja Portfolio terá um papel determi-nante na promoção das empresas nacionais junto de quem viaja.Consciente que um aeroporto não é apenas um local de passa-gem, mas também uma valiosa oportunidade de criar e fomentar

a imagem do destino onde ele se encontra a aNa criou a marca Portfolio – Made of Portugal, para uma loja onde se vive e res-pira toda a autenticidade, origi-nalidade, criatividade e inovação de que Portugal é feito. a Por-tfolio é um conceito desenvolvido conjuntamente pela aNa aero-portos e pela Áreas, que detém a gestão operacional do espaço.além dos 5 domínios, integrados na loja, existe ainda um espaço designado Portfolio Selection, composto por produtos exclusi-vos da marca. No balcão gour-met, podem degustar-se os sa-bores tradicionais de Portugal e os visitantes serão surpreendidos, aqui e ali, por diversas iniciativas ligadas à desmonstração da arte e cultura Portuguesa. E para dar ainda mais dimensão de Portugalidade�, associaram-se à Portfolio a fadista Cuca ro-seta e o chef Henrique Sá Pessoa como embaixadores do espaço.

George Harb assume cargo de diretor-geral da Travelport China

amadeus é premiada líder da europa em I&d no setor de viagens e turismo

aeroporto de lisboa tem novo espaço para promover o talento e as marcas portuguesas

Valéria Leal é a nova diretora Recursos Humanos do Grupo Pestana no Brasil O GRuPO Pestana contratou Valéria Leal para assumir o cargo de Diretora de Recursos Humanos no Brasil. Com uma carreira de 20 anos nas áreas de Recursos Humanos esta profissional vem valorizar os quadros do Grupo Pestana num país que conta com 9 hotéis da empresa. Valéria Leal iniciou o seu percurso como analista tendo pos-teriormente passado por vários cargos e departamentos até chegar a diretora de Recursos Humanos. nos últimos cinco anos assumiu este papel no sheraton Rio Hotel & Resorts.

Miguel Barradas junta-se à equipa across Com mais de 30 anos como guia, dos quais 14 no Club Vip onde desempenhava as funções de guia e de comercial, as mesmas funções que desempenhou durante 9 anos na nortravel, Miguel Barradas passou a integrar a equipa do operador turís-tico across, com as funções de diretor comercial.

assis Ferreira reconduzido no Conselho de administração da estoril-sol sGPs e III

em assembleia geral extraordi-nária de accio-nistas, Mário assis Ferreira foi reconduzido como vice-presidente do Conselho de administração da estoril-sol sGPs, e presidente do Conselho de administração da estoril-sol III - Casinos, mas sem funções executivas. após 28 anos como gestor da estoril-sol, Mário assis Ferreira solicitou, invocando razões pessoais, no sen-tido de não ocupar funções executivas.nesta assembleia geral, onde esti-veram represen-tados 91,61% do capital social, foram eleitos, para o quadriénio de 2013 a 2016, os corpos sociais da estoril-sol, tendo sido nomeada uma Comissão executiva para cada uma das referidas socieda-des, com amplos poderes, competên-cia e responsabi-lidade direta pela gestão da respetiva empresa e unida-des operacionais.

Pessoas e factos

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2013 / marçO Hotelaria

De realçar a sua carta de vinhos que muda quatro vezes por ano. igual-mente, os clientes respondem a um questionário com cinco perguntas sobre vinhos e, de acordo com as respostas o hotel escolhe três a cin-co marcas. Nesta componente de vinhos, o The Yeatman oferece ainda uma carta com uma seleção de 82 vinhos a copo em que o cliente pode apreciar em qualquer local do hotel.Da mesma forma, o seu Spa vino-thérapie Caudalie é um dos nome-ados para os ‘Luxury Spa awards 2013”’. O World Luxury Spa awar-ds distinguiu spas por todo o mundo, que respeitam determinados parâ-metros de qualidade, inovação e ser-viços. O Spa vinothérapie Caudalie no The Yeatman orgulha-se de ser um dos nomeados deste concurso, o que reflete a excelência dos seus

serviços, a qualidade dos seus pro-dutos e tratamentos e ainda as suas magníficas e luxuosas instalações.O Spa Caudalie do The Yeatman tem mais de 2000m2, que inclui 10 salas de tratamentos, duas delas para casais. No Spa pode-se ainda usufruir do banho romano, da sala de relaxamento com vistas panorâ-micas sobre o rio Douro e a cidade do Porto, do duche vichy e do sho-wer experience, da sauna, hammam, tepidarium, e ainda da piscina inte-rior panorâmica e ginásio. Conforme refere miguel velez, “o nosso Spa é mais do que a cereja em cima do bolo. É o recheio do próprio bolo, com destaque para a sua pisci-na panorâmica que pode ser usada o ano todo e com uma vista fantás-tica, considerada como as 12 mais bonitas do mundo. a piscina interior

tem também a mesma vista e, na minha opinião, a melhor hora de a usar é ao entardecer, quando o sol se está a pôr e começam a acender as luzes da cidade do Porto”.Os tratamentos disponíveis seguem o menu de tratamentos da Caudalie, usando os reconhecidos produtos da marca francesa, famosos pelas suas propriedades antioxidantes, prove-nientes das vinhas“Todos os prémios são importantes para nós e deixam-nos orgulhosos, mas há alguns que nos enchem o coração, e os de dimensão interna-cional têm um sabor extra, primeiro porque estamos a competir com os melhores do mundo e depois porque ganhamos. Trabalhamos para os clientes, dando-lhes o melhor servi-ço e queremos proporcionar o que há de melhor na hotelaria mundial,

todos os dias queremos fazer me-lhor e os prémios têm sido o reco-nhecimento desse trabalho e dessa procura intensa pela excelência”, considerou miguel velez.Depois de um ano, em que miguel velez clássica de fantástico e em que o hotel, no seu segundo ano de operação atinge bons resultados a vários níveis, no reconhecimento dos prémios, nas receitas e na qualidade de serviço conferida pelas várias au-ditorias, o seu diretor geral está oti-mista em relação a 2013. “Há pon-tos a melhorar, queremos aumentar as receitas e quebrar alguns para-digmas de que julho e agosto não se vende no Porto, queremos maior estabilidade e atingir maturidade. Queremos crescer o negócio. a equi-pa já provou que consegue afirmar-se e demonstrar que é capaz”.

s vinhos, a gastrono-mia, a localização e o ser-viço são as componentes

que diferenciam o The Ye-atman hotel, uma unidade de luxo, que beija o Porto e tem o rio Douro a seus pés. mais do que um hotel, o The Yeatman é um conceito, que proporciona experiências inesque-cíveis aos seus hóspedes e outros clientes, que mesmo ficando noutras unidades da região, usufruem do seu badalado restaurante.De acordo com o seu diretor geral, miguel velez, essas são as grandes mais valias do hotel. “Se pegar-mos no vinho, na gastronomia e na envolvente fica um produto úni-co, muito apreciado pelos turistas, 40% dos quais são estrangeiros, nomeadamente ingleses, franceses, brasileiros, americanos, alemães e espanhóis”. Um cliente que é hoje mais exigente e que não procura um hotel só para dormir.“Somos um hotel vínico, mas tam-bém um hotel gastronómico, um resort e um Spa ao mesmo tempo, dentro do que há de melhor a nível mundial. Um hotel butique, de char-me e de excelência”, sublinhou o responsável.O restaurante da unidade ostenta uma estrela michelin, oferecendo gastronomia com toque de moderni-dade, usando os melhores peixes da nossa costa, as melhores carnes e os melhores produtos nacionais, tra-tados de uma forma única. Depois tem a componente vínica, com mais de 25 mil exemplares, seguindo-se a sua envolvência, que é a cidade do Porto com a Serra do Pilar como pano de fundo e o rio Douro mesmo a seus pés.”Diríamos que quase se consegue tocar a ribeira do Porto”, realçou o seu orgulhoso diretor ge-ral.O hotel, que está rodeado das Ca-ves do vinho do Porto, fica a cerca de hora e meia da região do Douro, com toda a sua história e tradição e a poucos minutos do mar. “Não estamos apenas a falar de um ho-

tel, mas também de um destino que se complementam”, referiu miguel velez, para acrescentar que “quan-do vamos promover o hotel, um dos veículos que utilizamos é o facto de termos, a uma curta distância, 3 pa-trimónios da humanidade: O Porto, Foz Côa e Guimarães. Não há mui-tos locais no mundo que oferece to-das estas atrações”.Desde a sua abertura em 2010, o The Yeatman tem sido amplamente distinguido com prémios e reconhe-cimentos nacionais e internacionais, entre os quais se destacam a atri-buição de Estrela michelin ao seu restaurante, “Prémio de Excelên-cia” pela Wine Spectator, a mais influente revista internacional de vinhos, “melhor Hotel independen-te”, “Garfo de Platina”, pelo Guia Boa Cama Boa mesa do Expresso,

entre outras distinções. O restau-rante do The Yeatman foi distin-guido também com o prémio de “restaurante com melhor Serviço de vinhos 2012” nos “melhores do ano 2012” pela revista Wine Este é mais um reconhecimento do ex-celente serviço de vinhos prestado pelo restaurante estrela michelin do The Yeatman, cuja carta de vi-nhos já foi igualmente galardoada pela conceituada revista america-na Wine Spectator com o prémio de “Best of award of Excellence 2012” e pela revista de vinhos com a distinção “a melhor Carta de vinhos”.The Yeatman conta com 72 par-ceiros vínicos, alguns dos melhores produtores nacionais, das várias regiões vitivinícolas, usufruindo de uma garrafeira com mais de 25.000

garrafas, de mais de mil diferentes qualidades, que é a maior coleção de vinhos Portugueses do mundo. São esses parceiros que dão nome e decoram os quartos e suites, com o mínimo de 40 metros quadrados, todos com varanda e a mesma vista espetacular sobre o Porto. O The Yeatman, que se apresen-ta como embaixador dos vinhos portugueses de qualidade superior, proporciona jantares vínicos às quintas-feiras e organiza provas de vinhos em que o diretor de vinhos explica tudo sobre as regiões, as castas, os sabores e os paladares que estão por trás de cada uma das marcas e ainda pode visitar a imponente garrafeira, terminando com um jantar onde vai encontrar a nossa gastronomia confecionada de forma requintada.

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Miguel Velez

Mais do que um hotel, o The Yeatman é um conceito

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roia está a percor-rer o seu caminho na-tural de afirmação. Como pretende lá chegar é o tema

da entrevista que joão Madeira, di-retor-geral do Troiaresort, concedeu à viajar.Este que pode ser considerado um novo destino turístico em Portugal, uma vez que apresenta uma nova realidade, nasceu em 2008 e oferece uma conjunto integrado de produtos e serviços de alta qualidade. Viajar – TrOia é uM nOvO dEsTinO TurísTiCO. POdEMOs dizEr quE já é uM dEsTinO COnsOlidadO?joão Madeira – não. Troia está a percorrer o seu caminho natural de afirmação. não é um destino novo, nomeadamente, no mercado nacional, ou seja a antiga Troia era conhecida e, agora, o nosso caminho é mostrar aos portugueses esta nova Troia. é este o caminho que estamos a percorrerPor outro lado, iniciámos também o processo de internacionalização. Como qualquer destino em Portugal, necessita do mercado internacional e, neste aspeto, é um caminho que te-mos ainda que percorrer e vai levar algum tempo a consolidar-se.V – O quE TêM fEiTO dE COn-CrETO nEssE sEnTidO?jM – a nível nacional, temos cada vez mais promovido a nossa comu-nicação e, os resultados de 2012 vieram compensar esse esforço, con-seguindo gerar tráfego e notoriedade. é esse o nosso principal objetivo e, a ideia é manter esse esforço de co-municação, convidando as pessoas a irem ao destino, pois acreditamos que Troia tem, para o mercado português, uma caraterística de afetividade e uma ligação emocional. Hoje muita gente que faz férias em Troia já lá ti-nha estado no passado. é por aí que temos de trabalhar. Por outro lado, há outra mais valia, que é a sua localização e a proximi-dade com lisboa, o nosso mercado natural. nesse aspeto, cada vez mais evidenciamos as facilidades de chegar

a Troia, pois estamos a menos de uma hora de lisboa. sabemos que esta-mos a competir com destinos mais enraizados, como o algarve, porque hoje em dia, devido às facilidades das vias de comunicação, tanto num como noutro destino os portugueses podem fazer um fim-de-semana ou uma escapada rápida.no que respeita ao mercado inter-nacional, estamos a trabalhar sobre duas vertentes. ao nível da hotelaria tradicional, procurando operações como a que vamos ter este ano, es-tando já fechada com o mercado francês. Estamos também a fazer um esforço muito grande em relação ao golfe e os resultados para 2013 são interessantes, nomeadamente para o primeiro trimestre, muito acima do ano passado e com aceitação muito boa por parte dos operadores escan-dinavos.a outra vertente tem a ver com o turismo residencial, onde estamos a fazer um grande trabalho de promo-ção internacional, nomeadamente, no

reino unido, Europa Central, Bene-lux, alemanha e Escandinávia.V – O TrOiarEsOrT dEsEnvOl-vEu CaMPanHas dE PrOMO-ÇãO dE MOdO ininTErruPTO aO lOngO dOs MEsEs dE 2012 (aBril a dEzEMBrO dE 2012) Para PrOMOvEr O dEsTinO dE TrOia. quE rEsulTadOs OBTEvE?jM – O grande esforço de promoção para nós é estarmos permanentemen-te nos meios de comunicação social e, para isso, precisamos de desenvolver atividades e, o que temos feito é ter, continuamente, atividades em Troia, embora focados muito na época alta, porque estamos a falar de um destino em que a sazonalidade ainda é signi-ficativa.as pessoas não procuram só aloja-mento, mas mais do que isso, ou seja, atividades complementares e, o Troia-resort tem muito para oferecer.O ano passado fizemos 13 dias con-tínuos de atividades ambientais. no verão tivemos 51 dias ininterruptos

com mais de 600 horas de atividades. é por aí que vamos continuar, ou seja, ter um destino de qualidade das suas infraestruturas, mas promovendo ani-mação no espaço e permitir às pes-soas a possibilidade de escolherem o que pretendem fazer, seja uma ativi-dade de golfe, na praia, ambiental ou náutica. O facto de uma pessoa não ser golfista, não a impede de usufruir do espaço e utilizar o seu magnífico restaurante. O mesmo acontece em relação à marina.V – O TrOiarEsOrT dEsEnvOl-vEu uMa ParCEria na TElE-nOvEla “danCing days”, quE EsTá EM ExiBiÇãO na siC. COM quE OBjETivO?jM – um das ferramentas de pro-moção e de afirmação do destino em 2012 foi no facto do Troiaresort ter integrado algumas cenas da novela líder de audiência em Portugal. Com isso quisemos ser inovadores, mos-trar o que Troia tem, convidar as pes-soas a visitarem o resort e a contar aos seus amigos.

Um resort integrado

V – O quE é quE O TrOiarEsOrT OfErECE aO nívEl dE PrOdu-TOs?jM – nós oferecemos aquilo que hoje em dia se denomina de um resort in-tegrado, num raio de 1 Km. Tudo está à distância de um passeio a pé. Esta é uma vantagem de Troia.Temos golfe, marina, as ruínas ro-manas, um monumento nacional, um espaço muito interessante onde as pessoas ficam surpreendidas quando o visitam, bem como várias praias reconhecidas pela sua elevada quali-dade. Temos também a oferta tradi-cional da hotelaria – um cinco estre-las da amorim Turismo, os 4 estrelas aqualuz geridos por nós (sonae Tu-rismo), e os apartamentos turísticos, quer na vertente do turismo residen-cial (venda de unidades), como para exploração hoteleira.Existem ainda outros segmentos como os congressos que constituem uma oferta diferenciadora, com dois espaços, seja com o centro de congressos para mil pessoas, seja o centro de eventos para 600 pessoas. finalmente, o casino.se percorrermos esta oferta, certa-mente não haverá em Portugal um local com esta verdadeira concentra-ção de serviços.V – qual é O PaPEl dO sEgMEn-TO Mi nO rEsOrT?jM – O último trimestre de 2012 correu-nos bem e este ano, apesar de estar a haver uma retração forte ao nível do mercado das empresas, com menos eventos e menor dura-ção. Com o lançamento mundial do Mazda 6 em Troia conseguimos um mês de janeiro muito bom ao nível da hotelaria. Os dados que temos para 2013 são interessantes e melhores que o ano passado. Também neste segmento privilegia-mos a nossa proximidade com lisboa e o facto de oferecermos um ambien-te de resort, situação muito procura-da pelas empresas.V – EM 2012 O TrOiarEsOrT ParTiCiPOu EM CaMPanHas dE iMOBiliáriO E MarCOu PrE-sEnÇa EM fEiras naCiOnais E inTErnaCiOnais E EnCOnTrOs dE iMOBiliáriO EM váriOs MErCadOs. POdE-nOs falar uM POuCO Mais sOBrE issO?jM – Estive recentemente na suécia a participar numa feira e estivemos em duas feiras, em gotemburgo e na Bélgica (gent).O ano passado, tivemos de junho a

setembro uma campanha forte no reino unido, a nível da imprensa, que vamos reforçar novamente. Te-mos vindo a trabalhar, primeiro, para promover Portugal, conversando com as pessoas a virem ao país e depois focando os pontos fortes da região, a sua proximidade com lisboa, a concentração de serviços e, concreta-mente, ao que ao turismo residencial diz respeito, mostrar que as unidades geram rendimento aos seus proprie-tários.V – O gOvErnO lanÇOu uMa CaMPanHa dE dinaMizaÇãO dO TurisMO rEsidEnCial. COMO é quE O TrOiarEsOrT EnCara EssE dEsafiO?jM – Estamos ligados a este projeto através da associação Portuguesa de resorts, ao qual somos membro fundador e satisfeitos com o empe-nho do governo. Em 2011 e 2112 já tínhamos constatado o empenho das Embaixadas e Consulados, através do apoio a várias ações que fizemos no Canadá, Eua e frança, em cola-

boração também com o Turismo de Portugal. nesse aspeto, a diplomacia económica está a virar-se para essa área. Pensamos que este empenho é necessário, porque o que estamos a vender é produto nacional, a expor-tar algo que está cá dentro e a gerar valor porque, quem compra uma uni-dade em Portugal, vai usá-la e muito mais vezes que um turista tradicional, que virá cá uma semana ou 15 dias. são pessoas que, provavelmente, pas-sarão a viver em Portugal vários me-ses do ano e gerarão receitas.V – O quE é quE O TurisMO rE-sidEnCial rEPrEsEnTa já nO TrOiarEsOrT?jM – Para qualquer resort, o turismo residencial é fundamental em termos de projeção do destino e de combate à sazonalidade, até porque, os pro-prietários, designadamente quando falamos de 2ª residência, vão regu-larmente ao longo do ano, criando tráfego para o resort.Em Troia temos vendido mais de 230 unidades, mas tendo em conta a di-

mensão do resort, queremos mais. no entanto, não podemos esquecer que o Troiaresort foi inaugurado em 2008, quando se iniciou a crise económica que assola o mundo. Mesmo assim, acreditamos que ainda existe poten-cial no mercado interno, e o mercado internacional terá que ser o grande caminho que teremos de seguir. Por isso, estamos a fazer esse esforço de promoção internacional e é bem-vindo que o governo tenha acreditado que é um produto turístico estratégi-co. foi importante ver no lançamento desse programa, a presença de três ministros - da Economia, dos negó-cios Estrangeiros e da administração interna.demos o primeiro passo com a assi-natura daquele protocolo, as primei-ras ações virão já durante o mês de março e, vamos todos trabalhar para que tenhamos os resultados espera-dos.

resUltados satisfatórios

V – E a HOTElaria TradiCiOnal COMO TEM COrridO?jM – Temos feito sucessivamente me-lhor de ano para ano, mas também estamos numa fase de crescimento. Em 2012 estivemos muito perto de atingir a barreira a que nos tínhamos proposto, que era de atingir os 100 mil clientes, tendo ficado em cerca de 98 mil. assim, acreditamos que 2013 vai continuar a ser de consoli-dação e de afirmação do Troiaresort, nomeadamente pela sua proximidade a lisboa.acreditamos que, apesar da crise económica, os portugueses continu-arão a fazer férias, provavelmente, mais curtas, gastar menos e o facto de estarmos próximos de lisboa e mais próximos do público do norte para o algarve são vantagens que va-mos tentar explorar, aliando ao facto de haver ainda muita gente que não conhece esta nova realidade de Troia.V – quE sEgMEnTOs é quE Pri-vilEgiaM?jM – Para além dos segmentos espe-cíficos do golfe e da marina, aí muito focados no mercado internacional, destaca-se que o resort, como um todo, é um destino de famílias, e é por aí que assenta na nossa aposta. no verão, 30% dos nossos clientes no aqualuz são crianças e, isso afirma Troia como um destino de famílias. é um destino com diversidade de ofer-ta, extremamente seguro, não só pelo serviço que prestamos, mas também pelo enquadramento natural, já que

troia está a percorrer o seu caminho natural de afirmação

João Madeira, diretor-geral do troiaresort

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2013 / MarÇO Hotelaria

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2013 / MarÇO

se trata de uma península, pela ani-mação que oferecemos e bom serviço.v – QueM é Que prOcura O TrOiaresOrT?JM – 85% dos nossos clientes são portugueses e o nosso esforço vai nes-se sentido, quer ao nível da hotelaria como do turismo residencial. No que respeita ao mercado internacional, de realçar a primeira operação de grande dimensão com um operador francês.V – NãO cONsTiTui perigO a depeNdêNcia de uM só Mer-cadO?JM – Muita gente dizia isso no início de 2012 e nós crescemos no merca-do nacional, apesar do aumento do internacional. O ano saldou-se num crescimento de 10% de ocupação na hotelaria. acreditamos que, ape-sar de tudo, vamos continuar a atrair portugueses e esperamos atingir bons resultados este ano.V – Mais de 21 Mil pessOas de-raM as bOas viNdas a 2013 NO FiM de aNO azul, uMa iNicia-Tiva OrgaNizada eM parceria cOM as câMaras MuNicipais de seTúbal e de grâNdOla, O TrOiaresOrT Teve 80% de Taxa de OcupaÇãO e recebeu 10 Mil pessOas Na TrOiaMa-riNa (Mais QuaTrO Mil Que NO aNO aNTeriOr). sãO esTes eveNTOs Que vãO aFirMaNdO O desTiNO?JM - estes números provam o êxito do evento e demonstram que a racio-nalização do investimento, repartido entre todas as entidades interve-nientes, é a melhor forma de supe-rar constrangimentos orçamentais e garantir a promoção de um destino turístico. esta ação é também uma forma de potenciar um ativo muito pouco ex-plorado que é o estuário do sado. pouca gente em portugal sabe que é considerado uma 30 baías mais belas do mundo e tem uma coló-nia permanente de golfinhos que só existem seis no mundo. portanto, a nossa ideia foi juntar as forças vivas dos concelhos de setúbal e grândo-la, o Turismo do alentejo litoral e de lisboa e vale do Tejo, oferecendo um fogo de artifício sincronizado e um programa de animação que não se circunscreveu apenas à noite de 31 de dezembro.acima de tudo, o que pretendemos é criar programas diferentes, diversifi-car, variar e oferecer algo de inovador e diferenciador, não só na época alta, mas também em datas específicas.

V – eM pOucOs aNOs de exisTêNcia O TrOiaresOrT recebeu váriOs préMiOs, Tais cOMO dO TurisMO de pOrTu-gal, dO FesTival arT&Tur – FesTival iNTerNaciONal de FilMes de TurisMO, dO Turis-MO dO aleNTejO, beM cOMO a baNdeira azul. é iMpOrTaNTe para O cONHeciMeNTO e de-seNvOlviMeNTO dO prOjeTO?JM – para nós, tudo o que seja re-conhecimento externo do nosso es-forço, é importante. 2012 foi um ano importante para nós pois, desde as ruínas romanas e o ambiente rece-beram prémios, passando pelas men-ções honrosas do Turismo de portu-gal, pelo prémio ao nosso filme e, já em 2013, as ruínas romanas foram premiadas pelo Turismo do alentejo. para além da bandeira azul que, desde a sua existência, hasteamos nas nossas praias e na marina, há

a acrescentar o prémio que rece-bemos relacionado com uma ação promovida pela Troia-Natura. Todos os bilhetes vendidos na travessia do sado, 10 cêntimos revertem-se para esta sociedade que tem como exclu-siva atividade ações e intervenções de divulgação de atividades ambienteis. uma das ações foi um livro simples, para crianças, sobre os roazes do sado, que motivou o prémio.

ElEvada prEocupação ambiEntal

V – Há uMa preOcupaÇãO NOTó-ria de pOlíTica aMbieNTal NO TrOiaresOrT. O Que é Que se TeM FeiTO a esse Nível?JM – isto começa desde o início do projeto, em 2000, quando os promo-tores viram que o tema ambiental era algo diferenciador. acreditamos que não há destino no mundo que queira

vencer que não tenha em considera-ção as questões ambienteis.No Troiaresort tudo o que está cons-truído e que esteja previsto tem essa preocupação. costumamos dizer que o ambiente construído está perfeita-mente ligado ao ambiente natural e as pessoas que vão a Troia reconhe-cem essa grande vantagem.implementámos um sistema de ges-tão ambiental certificado de acordo com o isso 14001. por outro lado, fo-mos mais à frente e fizemos o registo num sistema comunitário europeu muito focado na comunicação com os clientes, tendo sido os primeiros em portugal a obter uma série de certificações, como o eco Hotel ou o eco golf.portanto, é algo de que estamos mui-to orgulhosos e uma mais valia para o resort. O cliente de hoje já não paga mais pelo facto de estar num ambien-te ou num projeto sustentável. exige isso e nós temos muito orgulho em dá-lo e divulgá-lo, já que em Troia as atividades ambientais contam cada vez com mais participantes.V – Quais sãO as previsões para 2013?JM – depois de um 2012 de cres-cimento, 2013 vai ser um ano difí-cil. Há algo que não conseguimos quantificar, que são as alterações ao nível fiscal que, em 2012 não acon-teceram. O rendimento das pessoas vai baixar. Mas relativamente a Troia vamos continuar a trabalhar em duas vertentes – o mercado nacional, para fidelizar, através do serviço que pres-tamos, os que já foram ao resort , e captar novos clientes, pelo facto de ser um destino novo em portugal. as estatísticas dizem que no ano anterior os portugueses sairam me-nos para fora e viajaram mais dentro do país portanto, é por aí que vamos concentrar os esforços. por outro lado, a nível do mercado internacio-nal e no que respeita ao golfe, vamos prosseguir as nossas ações principal-mente no mercado escandinavo e, em relação do turismo residencial, não deixando de parte os mercados com potencial face às novas condições que o governo criou com a nova política de vistos de residência e com o novo regime fiscal, estamos a olhar com atenção a rússia e a china.ao nível da hotelaria tradicional, para além da aposta no mercado francês, vamos ter operações menores com o reino unido, principalmente para os apartamentos turísticos, na modali-dade de longa estadia, por forma a esbater a sazonalidade.

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2013 / MarÇO Hotelaria

Monte da Lua é o novo Turismo de Natureza do sotavento algarvio. loca-lizado em estoi, junto ao

parque Natural da ria Formosa, a duas horas e meia de lisboa e a 15 minutos do aeroporto internacional de Faro. este novo projeto turístico é o local ideal para relaxar e aprovei-tar várias experiências, entre a praia e o campo. concebido debaixo do slogan The Quietest algarve, o Monte da lua promete dinamizar o convívio com a natureza e oferecer experiên-cias e sensações de tranquilidade Marcado por um ambiente acolhedor e relaxante, o Monte da lua possui seis quartos, piscina, grande espaço exterior jardinado e uma vasta varie-dade de experiências que permitem aos seus hóspedes usufruir do equi-líbrio único entre praia e campo que o sotavento tem para oferecer. O es-paço pretende explorar um conceito de tranquilidade que está pouco de-senvolvido no algarve, o qual é domi-nado por grandes unidades hoteleiras que apostam no chamado “turismo de massas”. este Turismo de Natureza fica a ape-nas 10 minutos das mais belas praias de portugal, como a praia do barril, da ilha de Faro, deserta, cabanas, culatra, ilha de Tavira e armona. está bastante próximo do aeroporto internacional de Faro e o facto de se poder usufruir de sol praticamente durante todo o ano, o que não acon-tece noutras zonas do país onde o Tu-rismo de Natureza está mais desen-volvido, faz com que seja um local de eleição 365 dias por ano. são inúme-ras as atividades outdoor que podem ser realizadas na região, tudo debai-xo do selo de qualidade do Monte da lua. entre elas, recomendam-se os passeios pedestres, estando nove dos 34 percursos pedestres algarvios num raio de 20 km de distância do Monte da lua. para quem a cami-nhada não é solução, os passeios de bTT/bicicleta apresentam-se como uma alternativa viável para disfrutar da riqueza única da região. a ciclovia

do algarve é a única a nível nacional

que está inserida na rede europeia de ciclovias, sendo procurada todo o ano por milhares de turistas adeptos do ciclismo e do cicloturismo. O per-curso que liga vila real de sto antó-nio a sagres oferece nesta área uma grande diversidade de paisagens, en-tre zonas junto ao mar e outras mais interiores. destacam-mos também os trilhos do parque Natural da ria Formosa e alguns percursos urbanos e rurais, que permitem aliar a nature-za à cultura e ao património de vilas e cidades algarvias. Os amantes do birdwatching en-contram no algarve, e sobretudo na região do sotavento, um dos seus “santuários”. esta é uma das expe-riencias mais requisitadas do Monte da lua.

O Turismo de Natureza, através das

suas parcerias estratégicas, organiza visitas guiadas por alguns dos pon-tos de referência para observação de aves no algarve, onde os hóspedes podem apreciar distintas espécies de aves ao mesmo tempo desfrutar de paisagens fantásticas. Todas as visitas são acompanhadas por guias certificados pelo icNb (instituto da conservação da Natureza e da biodiversidade), que partilham co-nhecimentos sobre biodinâmica, bio-diversidade e aspectos culturais dos espaços a visitar. O Monte da lua é também um refú-gio de referência para quem reconhe-ce a qualidade dos campos de golfe algarvios. a unidade hoteleira está a escassos quilómetros de magníficos campos, como o benamor golf (18

buracos / par 71); castro Marim

golf- (18 buracos / par 72); Mon-te rei golf (18 buracos / par 72); Quinta da ria golf (18 buracos / par 72), Quinta de cima golf (18 bura-cos / par 72); e Quinta do vale (18 buracos / par 72). No novo Turismo de Natureza, os hóspedes podem também deliciar-se com os magníficos pequenos-almo-ços e refeições confecionados com os melhores produtos da região, e com as provas de vinho organizadas pelo Monte da lua com os produtores da região. é possível também a degus-tação de outros produtos regionais, como a aguardente de figo, o licor de alfarroba, o licor de amêndoa, os doces (abóbora, amêndoa, figo e la-ranja) e as ervas aromáticas (azeite e vinagre com orégãos, chá de poejo, chá de tília, entre outros). se a es-colha recair pela refeição fora do alojamento, as opções são também diversificadas. carlos gonçalves, di-retor-geral e mentor do projeto Mon-te da lua, é da opinião que o sota-vento algarvio “reúne tudo o que de melhor o algarve tem para oferecer. este algarve mais calmo permite embarcar numa viagem de relaxa-mento e de experiências inesquecíveis e o Monte da lua é o espaço ideal para o acolher”.

A melhor forma de disfrutar o outro algarveo

Monte dA LuA

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2013 / marçO Hotelaria

4 estrelas de Natureza No águahotels MoNdiM

de Basto ...

No alto da moNtaNha, com uma vista singular sobre o rio Tâ-mega, o primeiro águahotels conta já com 4 anos de funcionamento e é considerado um dos melhores hotéis do norte de Portugal. Este design hotel de montanha tem 49 unidades de alojamento, incluin-do quartos duplos, suites e chalés de montanha, todos totalmente equipados e decorados com linhas minimalistas. a partir do hotel, a vista deslumbrante da montanha até o rio é verdadeiramente surpre-endente. O hotel dispõe de um res-taurante com terraço, um bar, uma piscina exterior, um parque infantil e um spa fantástico, com piscina interior. Para aqueles que procuram a emoção de actividades de monta-nha a escolha é infinita. aventura é garantida... Uma paisagem cortar a respiração também...

águahotels riverside ... uM 4 estrelas No algarve

para todos...

Com o Rio aRade como pano de fundo, uma vista magnífica para monchique e para a cidade de Por-timão, o águahotels riverside é o local ideal para uns dias de descan-so no clima ameno do algarve.aberto desde abril de 2012, o águahotels riverside tem 134 uni-dades de alojamento totalmente equipadas e decoradas num con-

ceito de luxo minimalista. Constru-ído de forma modular, os quartos podem ser divididos em quartos duplos, suites juniores e suites fa-miliares, que podem acomodar até 5 adultos.a acessibilidade foi um ponto-chave na conceção deste projeto. No águahotels riverside todos os clientes, independentemente de suas restrições de mobilidade, po-dem usufruir de todos os serviços e comodidades, tirando o máximo partido das suas férias.

águahotels vale da lapa ... o luxo de 5 estrelas

No algarve ...

o águahotels Vale da Lapa, um resort de luxo aberto há 2,5 anos, está localizado junto à vila turística de Carvoeiro, e é já uma referência nos 5 estrelas para famílias na região.Todas as suas suites e villas com pis-cina privada foram desenhadas com o objetivo de conforto e funcionalida-de, sem descurar o detalhe e o bom gosto na decoração. Todas estão to-

talmente equipados para que se sinta em casa. Com extensos jardins, lagos e ribeiros, o águahotels vale da Lapa é o lugar ideal para jogos infantis e para relaxamento dos adultos.O resort tem em sua ampla gama de serviços como spa com piscina inte-rior aquecida, jacuzzi, sauna, banho turco e sala de exercícios, Oferece ain-da o restaurante Pátio da Lapa, bar, minimercado, kids club gratuito (sa-zonal), parque infantil, sala de jogos, campos de paddle ténis, um campo desportivo e um mini-golfe.

om quatRo hotéis em Portugal – dois de 4 estrelas e dois de 5 estre-

las - águahotels mondim de Basto, o recentemente inaugura-do águahotels Douro Scala no nor-te, o águahotels vale da Lapa e o águahotels riverside, no algarve, o Grupo águahotels é presentemente uma história de sucesso na indús-tria hoteleira nacional, que conti-nua em expansão e consolidação.Paulo Lourenço, águahotels diretor administrativo do Grupo, salienta que “apesar dos tempos difíceis que se vivem não podemos deixar de desfrutar de momentos de des-canso e fuga à realidade do dia-a-dia, aproveitando para recarregar baterias.”Situado em paisagens únicas, os dois águahotels no norte são lu-gares mágicos, onde é possível ter momentos de puro relaxamento e tempo para a família. No águahotels mondim de Basto o contacto com a natureza é uma constante e a beleza das paisagens não deixa ninguém indiferente. aqui é possível experimentar emocionan-tes atividades de montanha, fazer caminhadas ao ar livre ou mesmo conhecer as pitorescas aldeias da região, ou ficar-se pelas facilidades de Spa do hotel, ideais para uns momentos de relaxamento total.No águahotels Douro Scala encon-trará a tradição e riqueza do patri-mónio histórico e cultural de uma região cuja paisagem foi designada Património mundial pela UNESCO. aqui, os passeios pela vinha, os se-rões à lareira na companhia de um bom livro ou o relaxamento no SPa fazem da estadia dos seus visitantes um verdadeiro retiro.Nos dois águahotels no sul, perto de algumas das mais belas praias do algarve e junto a pitorescas aldeias turísticas, existem dois refúgios perfeitos para dias incríveis de re-laxamento e diversão, a dois ou em famílias.

Com do rio arade como pano de fundo, uma vista magnífica para monchique e a cidade de Portimão ao longe, o águahotels riverside é o cenário ideal para uns dias de des-canso no clima ameno do algarve, desfrutando de revigorantes banhos de sol ou fazendo passeios pelo rio no barco privativo do hotel. No águahotels vale da Lapa encon-trará um resort de luxo, com am-plas zonas exteriores ajardinadas, localizado junto ao Carvoeiro. as unidades de alojamento com ca-pacidade de 2 a 6 pessoas foram cuidadosamente projetadas e equi-padas de forma a proporcionar o maior conforto tanto a casais como a famílias. Este é o sítio ideal para as brincadeiras de verão das crian-ças, em contacto com a natureza, e para o descanso dos adultos.

águahotels douro scala ... 5 estrelas de luxo

e tradição ...

Com 43 uNidades de aloja-mento magnificamente decorados, incluindo quartos duplos ou twin e uma suíte presidencial, o águaho-tels Douro Scala é o resultado de uma restauração extraordinária da histórica Quinta do Paço, uma mansão do século Xvi com vista para o vale do Douro. O hotel dis-põe ainda de um restaurante pano-râmico com terraço, bar, biblioteca, capela, sala de jogos, sala de confe-rências, piscinas interior e exterior e spa, bem como todos os serviços de cinco estrelas, como recepção 24 horas, porteiro, serviço de quar-to e concierge. Uma visita ao Douro águahotels Sclala é a oportunida-

de perfeita para explorar a região, para conhecer o seu património cul-tural relacionado com a produção de vinho, uma atividade desenvolvi-da ao longo do rio Douro, desde o século Xviii.

Renove os seus sentidos no águahotels

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30Reportagem v i a j a R

2013 / MaRÇO 31 Reportagemv i a j a R

2013 / MaRÇO

esde as neves per-pétuas dos Himalaias, às praias douradas do sul da península, a Ín-

dia, em qualquer estação do ano, proporciona-lhe a possibilidade de diversificar as suas férias. a primei-ra palavra em hindi que irá ouvir será “Namaskar”. Trata-se de uma palavra mágica e amável de boas-vindas, pronunciada com sincerida-de, com as mãos juntas e a cabeça inclinada. Tanta cortesia e hospitalidade não podem deixar ninguém indiferente e é o ponto de partida para umas fé-rias diferentes, que se tornam numa história de amor.

DelhiDelhi é a cidade histórica e capital da Índia que se divide entre o antigo e o moderno. a sua força e cor, os concorridos bazares e a arquitetura mogol da antiga Delhi, contrastam com o esplendor moderno de Nova

Delhi, cujas amplas avenidas do jardim de Lutyens oferecem a me-lhor perspetiva da cidade. Em De-lhi poderá explorar os cantos mais curiosos da antiga cidade, como jama Masjid, a maior mesquita da Índia ou o Qutub Minar, a tor-re de vitória do século 13 d. C., de 70 metros de altura, construída de grés vermelho.

Mas reserve tempo para explorar as praças e as feiras repletas de cor e atividade, onde poderá comprar qualquer artigo de artesanato de todas as regiões da Índia. a não perder estão edifícios como o antigo forte Purana Quila, os túmu-los de Lodi e Safdarjung, o Forte vermelho ou ainda os jardins Mon-góis.

AgrAa par de Delhi, as cidades de agra e jaipur formam um triângulo de fé. a 200 km a sul de Delhi encontra-se a cidade de agra e, talvez, a que alberga o mais emblemático, mági-co e imponente símbolo da Índia: o Taj Mahal. Trata-se de um mausoléu de már-more branco mandado construir

ÍNDIA Íncrível e incomparável

pelo imperador Shah jahan como símbolo do seu amor pela sua espo-sa Mumtaj Mahal. Outro ponto de interesse, onde cer-tamente perderá um dia completo a explorar as suas maravilhas, é o enorme forte vermelho de agra. aqui, pode também visitar o El Si-kandra, um mausoléu majestoso, edificado na memória do grande

imperador mogol, akbar, bem como o Forte de agra, cidadela que era o centro da florescente dinastia dos mogóis. Encontra também a “Moti Masjid”, a maior mesquita do mun-do de mármore puro na qual, ainda hoje, ressoa a chamada à prece do Muezzin, e o túmulo de itmad-ud-Daulah. Por outro lado, Fatehpur Sikri, a 38

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km de agra ou a meia hora de car-ro, antiga capital do império mogol, apresenta os seus gloriosos palácios e pátios mogóis. a poucos quilómetros encontra-se a célebre reserva de pássaros de “Ghana”, onde milhares de aves migratórias, procedentes da lon-gínqua Sibéria, fazem aqui escala. a 55 km de agra poderá visitar o forte Bharatpur.

rAjAsthAn (rAjAstão)jaipur, capital de Rajasthan, é o estado mais colorido da Índia. Si-tuada a 230 km de Delhi, jaipur é conhecida como a “cidade cor-de-rosa”, onde se reflete o esplendor real de Rajasthan, a terra de cora-josos guerreiros. as impressionan-tes fortalezas e palácios são teste-munhos do passado glorioso e da sua tradição artística. Na rua principal da cidade anti-ga encontra-se o Hawa Mahal, ou Palácio dos ventos – é um muro finamente esculpido atrás do qual as mulheres da corte podiam as-sistir de longe às procissões. No grande palácio da cidade podem-se contemplar coleções muito interes-santes de rajpoutes, armas e belas miniaturas.Também pode visitar o observató-rio real e o “Sisodia Rani Palace”, palácio construído por uma rainha. Mas o que caracteriza verdadeira-mente jaipur é o seu extraordinário artesanato e as suas pequenas in-dústrias: nos pequenos bazares ani-mados próximos de Hawa Mahal, pode comprar, a preços acessíveis, saris e tecidos de ricos cores, pan-tufas de jodhpur de pele de camelo maravilhosamente bordadas ou pe-quenas sapatilhas de seda de jaipur, madeiras lacadas e cobres esmalta-dos. Há na cidade inúmeros e célebres

joalheiros e é extremamente curio-so poder contemplar, numa dessas lojas existentes nas ruelas, sacos cheios de esmeraldas, diamantes e safiras que o proprietário dispõe em grandes quantidades.Também a visita a jaisalmer, a ci-dade dourada, situada no meio do grande deserto Thar, é imprescin-dível. Pode viver uma fantasia no dorso de um camelo ou contemplar a imponente fortaleza de jaisalmer ou ouvir a música do deserto.a cerca de 160 km de jaipur en-contra-se Ranthambore. Declara-do santuário de animais em 1974, Ranthambore representa as ruínas de uma fortaleza que de vez em quando é visitada por tigres. Três lagoas permitem observar os bi-sontes indianos, os crocodilos e um grande número de aves.

KhAjurAhoSituado nas férteis planícies do Madhya Pradesh, na província do Bundelkhand, afastado das grandes cidades e centros comerciais, Kha-juraho continua a ser um enigma para os historiadores de arte. Clas-sificada como Património Mun-dial pela Unesco, os seus templos constituíram, no que deve ter sido a época medieval, uma cidade ca-tedral, gerando uma abundância de esculturas de um explícito carácter erótico. Cada muro das fachadas, cada ja-nela, cada coluna e até o teto têm esculturas de personagens de ori-gem mitológica ou histórica e, en-quanto muitas esculturas represen-tam a mulheres de seios generosos e de curvas elegantes em jogos ino-centes, outras representam o amor carnal. assim sendo, o templo de Kanda-riya Mahadev é considerado como o exemplo mais desenvolvido da arquitetura de templos da Índia central. Este templo, dedicado ao deus Siva, é também o maior dos templos de Khajuraho. Encontra-se situado muito próximo do templo de Ma-tangeshwara, o único de todo o complexo onde o ídolo (Siva) é ainda adorado nos nossos dias e onde têm lugar diariamente os ritu-ais e assembleias de preces. junto ao Madhya Pradesh encontra-se o magnífico estado de Chattisgarh, famoso pela sua beleza natural e a sua cultura tribal, que permanece inalterada.

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2013 / MaRÇO 33 Reportagemv i a j a R

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Varanasi É o mais antigo centro de peregri-nação de toda a Índia e onde se respira, por todas partes, o profun-do e místico Hinduísmo. varanasi, Kashi ou Bénares figuram entre as cidades mais antigas do mundo e representam o coração espiritual da Índia Hindu. Para alcançar o Nirvana, dizem, é preciso morrer e ser incinerado aqui. Mas não sem antes tomar banho no Ganges, para purificar a alma. Uma visita a varanasi sem ver os ghats nas primeiras horas da alvo-rada ficaria incompleta. ao despon-tar a aurora em varanasi, é possível ver uma multidão de banhistas que se aglutinam em torno a numerosos ghats da margem do Ganges, para oferecer as suas humildes preces matinais. No que à cidade diz respeito, vara-nasi é completamente diferente. É como uma teia de aranha de ruelas estreitas e tortuosas e de avenidas pitorescas, percorridas por pere-grinos e sadhus errantes (homens santos), sacerdotes hindus (Braha-manes) que dedicam oferendas aos deuses, espetáculos e hinos védicos; tudo envolto pelos aromas de incen-so que emanam dos templos hindus.Um passeio de barco pelo rio é a forma mais interessante de contem-plar os palácios e os ghats, incluin-do dois de cremação.

HimacHal PradesH Himachal Pradesh é o paraíso eco-lógico da flora e fauna da Índia. Os seus animais selvagens perfazem 64 espécies de mamíferos, 463 es-pécies de aves, 44 espécies de rép-teis e 316 espécies aquáticas. Os seus cursos de água fria e morna são ideias para a pesca, sendo Kulu, Binwa que desagua no Béas, Dehra

e a barragem de Pong, verdadeiros paraísos para os pescadores com cana.Para quem procura desportos de aventura, do esplendor da Natureza à excitação do desporto, do repouso à ação, da visão panorâmica à visão sobre o terreno, do sagrado ao mís-tico, as montanhas Himachal Pra-desh proporcionam um verdadeiro contraste de aventuras, para todos os gostos.a impressionante e grandiosa mag-nificência dos Himalaias, com as suas fileiras de cumes coroados de neves perpétuas, as suas encostas repletas de bosques de um verde-escuro e as suas acolhedoras coli-nas, fazem desta região um verda-deiro paraíso para o montanhista e o alpinista., onde se combinam a caminhada com os prazeres do campismo, da escalada e da pes-ca. a caminhada preferida é a de Chambra pelo porto de indrahar.

dHaramsHalaa cidade de Dharamshala, no alto vale de Kangra, tem como pano de fundo o magnífico Maciço dos

Dhauladhars, que se eleva a mais de quatro mil metros.Dharamsala é a sede da sua Santi-dade o Dalai Lama, chefe espiritual dos tibetanos. Uma pequena cidade encantadora que teve o privilégio único de ser o local de residência eleito pelo chefe espiritual e tempo-ral do povo tibetano. a Cidade alta tibetana encontra-se ligada à Cidade Baixa, com ves-tígios da presença britânica, tais como a igreja de São joão no de-serto, onde se encontra enterrado Lord Elgin e bairros como McLe-odganj.a cidade está dominada pelo tem-plo budista com os seus “moinhos de oração”. Também poderá con-templar o Tsugllagkhand, com as suas três estátuas de Shakyamuni,Padmasambhava e alokitesvara; a residência do Dalai Lama, a biblio-teca das obras e arquivos tibetanos, o secretariado tibetano e o institu-to médico e astro tibetano, todos estes situados em McLeodganj.

ladakH e ZanskarLadakh e Zanskar são regiões que

mantém o convite à aventura. a vi-sita da cidade de Leh é o princípio de um itinerário turístico clássico na região do Ladakh. a descober-ta tradicional inclui a visita aos mosteiros mais significativos da região, dispersos no vale do indo, entre o impressionante mosteiro de Lamayuru, a oeste, e o prestigioso estabelecimento de Hemis, a este.Kargil, no coração dos Himalaias, permite a pratica de todas as ativi-dades relacionadas com a aventura, especialmente atrativa para aque-les que desejam viajar ao centro das montanhas da cordilheira ou descobrir o vale exótico de Zanskar.

kolkata (calcutá), darjeeling e sikkim

Este é um lugar histórico, de vi-talidade efervescente e atmosfera única. Considerada como a capital cultural da Índia moderna, Kolka-ta deu ao mundo poetas e músicos, que deixaram majestosos edifícios: academia de Belas artes, indian Museum, victoria Memorial, Pa-lácio de Mármore, Fort William, entre outros.

Darjeeling é a estação de montanha mais conhecida no Bengala do oes-te. Célebre pelas suas plantações de chá, entre as quais figura a do “Happy valley”, Darjeeling consti-tui a “antecâmara” do Tibete pelos seus inúmeros mosteiros de lamas. É merecedor de uma visita, entre outros, o Mosteiro de Ghum, a oito quilómetros. Província da Índia, mas sobretu-do país dos Himalaias, o Sikkim (Gangtok é a capital) encanta pela beleza das suas paisagens, pela cal-ma e pelo seu silêncio.

triângulo da FéNa região de Orissa encontramos o circuito dos templos: Bhuba-neshwar, Puri e Konarak. Bhuba-neshwar é conhecida como a cidade dos 500 templos, com a aparência de uma cidade moderna, mas de aspeto antigo. a 90 quilómetros a nordeste de Bhubaneshwar existem três colinas isoladas da cordilhei-ra asiática: Lalitagiri, Ratnagiri e Udayagiri. Estas colinas albergam as ruínas de um complexo monásti-co budista único no mundo.

Puri é a verdadeira cidade religiosa. À entrada da cidade, pode admirar-se a aura do templo de jagannath, com a sua torre de santuário de ses-senta e três metros. já Konarak é a anfitriã do Templo do Sol, um dos mais surpreendentes símbolos da arquitectura religiosa. Este templo, a flor da arte dos templos do Orissa, é verdadeiramente fascinante.

mumbaiMumbai (Bombay) é a cidade “es-pelho” da Índia. Ponto de conver-gência de povoações e de culturas é a terra de contrastes por excelência. O Maharashtra é um dos mais vastos estados da Índia e a cidade moderna de Mumbai (aproximada-mente de 13 milhões de habitantes) representa a diversidade impressio-nante de etnias, religiões e línguas deste estado indiano.Há cidades importantes como Pune, aurangabad e Nasik, uma longa planície costeira provida de belas praias de areia, estações de monta-nha e vários lugares históricos, en-tre os quais contam-se os inúmeros fortes de Shivaji, tal como as mag-

níficas covas de Elephanta, Ellora e ajanta. a cidade devia o seu nome de “Bombay” aos portugueses, que a denominaram “Bom Baía”, a bela baía. Os ingleses, que a rece-beram como dote devido ao casa-mento entre a infanta portuguesa Catarina de Bragança e Carlos ii de inglaterra em 1661, deram esse nome ao arquipélago inteiro. as co-vas budistas de Kanheri (séculos ii e v), as covas hindus de jogeshvari e as de Elephanta (século vi) são testemunhas da antiguidade do ar-quipélago.

coVas de ajanta e elloraMumbai é o ponto de partida de inúmeras excursões. Seria lógico escolher aurangabad como base para visitar as covas de ajanta e Ellora. Mas a cidade merece uma visita, visto que possui monumen-tos históricos extremamente inte-ressantes. Seguindo para ajanta, podemos visitar um total de 29 covas, 24 são “viharas” e as cinco restantes “chaityas”. além das pin-turas rupestres, estas covas estão também adornadas com esculturas.

Os muros de ajanta, imensa “tela” de granito, foram o suporte no qual os budistas esculpiram a sua fé. as covas de Ellora, 34 no total, são uma bela representação da to-lerância que os indianos tentaram sempre manter. Pertencem a três das religiões praticadas no país: o hinduísmo, o budismo e o jainismo.

karnatakaO encanto intemporal das aldeias e cidades da região de Karnataka, a cordilheira dos Ghats Ocidentais e as belas cascatas de jog e Siva-samudra ou a selva selvagem de Bandipur e Nagarahole reservam infindáveis encantos. Chennai é um local a visitar pela rica cultura. a sua arte clássica, os rituais das suas danças e da sua música são únicos e não foram adulterados pela influência exterior.Terá que assistir a um espetáculo “Bharatnatyam”, a dança típica da região. Hampi, situado nas margens do Tugabhadra na região de Bella-ry, em Karnataka, é um vasto mo-numento que é testemunha de uma era de triunfos e tragédias

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34Reportagem v i a j a R

2013 / MaRÇO

KeralaCom os seus 579 quilómetros de costas, Kerala alberga um povo de marinheiros. Em Kochi coabitam pacificamente judeus e cristãos, hindus e muçulmanos. É também o porto principal, lugar de partida dos barcos carregados de produtos para exportação.Em Cheruthuruthi, a 32 km de Tri-chur e 110 km de Kochi, encontra-se a célebre academia de “Kérala Kalamandalam” onde os bailarinos de Kathakali Mohiniattam apren-dem disciplinas de grande rigor. Mais a norte encontra-se Kozhïko-de, um dos mais antigos portos da Índia. O seu primeiro nome, Calicut, deu origem à palavra “calicó” (te-cido). Continuar ao longo da costa é chegar a Cannanore, bonito porto onde desembarcou vasco da Gama em 1498.Thiruannathapuram (capital do es-tado) está construída sobre sete co-linas. Não pode deixar de visitar o célebre templo Padmanabhaswami. Nos arredores da cidade encontra-se uma das mais belas praias da Índia: KovalamOutro ponto de interesse são os “Backwaters” (os canais), onde se podem efectuar cruzeiros de luxo, mas também em ferry, entre Kollam (Quilon), Kottayam e alleppey.

Goa Falar de Goa, esta antiga colónia portuguesa, é evocar palmeiras, quilómetros e quilómetros de areia dourada, um património cultural in-crível, igrejas magníficas, templos, monumentos… Uma mistura única de cultura: uma agradável síntese entre a cultura indiana e o encanto das tradições portuguesas.Cognominado de “Pérola do Orien-

te” ou de “Paraíso dos turistas”, o Estado de Goa situa-se na costa oeste da Índia, na cintura costeira de Konkan. Paniji (Panjim), a capital do Esta-do, fica situada nas margens do rio Mandovi. vasco da Gama, Marga-on, Mapusa e Pondá são as outras cidades de relevo. apesar de Goa dispor de um aero-porto nacional e internacional, lo-calizado em Diabolim, uma viagem de comboio de Mumbai até Mad-gaon proporciona uma experiência típica e repleta de encanto.

Mas para quem quer conhecer a região por inteiro, é fácil organizar um itinerário permitindo visitar o Estado de norte a sul. Os circuitos a Norte de Goa seguem do cabo de Forte aguada, logo à saída de Panaji, em direção à fronteira com o Maharashtra, a norte. Logo no inicio da praia de Forte aguada estende-se uma banda ininterrupta de praias, esperando pelos turistas e os fãs de banhos de sol.Sinquerim, Candolim, Calangute, Baga, anjune, vagator, Morjim e arambol são as praias mais fre-

quentadas nos circuitos do norte de Goa. O forte Tiracol, no extremo norte do território, foi construído num grande promontório, propor-cionando uma vista magnífica para o mar. as praias do sul com suas extensões de areia branca cintilante, assim como o seu mar calmo estendem-se por Bogmalo, Utorda, Majorda, Colva, Benaulim, Cavelossim e Mo-bor. a pequena baía de Palolem é também magnífica. Com uma população maioritaria-mente cristã de várias gerações, a igreja desempenha um papel im-portante na vida social, cultural e religiosa de Goa. a igreja mais antiga é a da Nossa Senhora do Rosário no Monte Santo, na velha Goa. as principais igrejas são a Basílica do Bom jesus, a Sé Cate-dral, a igreja de Santo Catejan, e a maior de todas, hoje em ruínas, a igreja agustinha de Nossa Senhora da Graça. Em Goa, também pode visitar os templos mais venerados da religião hindu, tais como: Shri Manguesh em Priol, Shri Naguesh, Shri Mahalsa Narayani, uma di-vindade local, Shri Ramnathi em Kavalem e Shri Shanta Durga. Se gosta de museus, tem de visitar o Museu de arte Cristã, o Museu de arqueologia do Estado, o Museu Pilar e o Museu Naval. Se é amante da Natureza, deverá visitar o San-tuário Bondla, o parque Cotigao, a reserva de aves do Dr. Salim ali e o parque Bhagwan Mahaveer. as festas religiosas do Hinduísmo, do Cristianismo e das outras religi-ões, são comemoradas com grande pompa. a mais célebre de todas é o Carnaval de Goa, que tem uma lon-ga história e é habitualmente come-morado em Fevereiro de cada ano.

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o sentido de desenvol-ver o seu departamento comercial, o Operador Egotravel anunciou a con-

tratação de Ricardo Teles para o car-go de diretor Comercial.Ricardo Teles é um profissional com mais de 15 anos de experiência, ten-do passado já pelo setor da Aviação (Ampliar), Agências de Viagens (Best Travel) e Tour Operação (Ca-tai).Esta contratação enquadra-se no projecto de expansão da Egotravel, liderada por Eduardo Pinto Lopes, permitindo uma cada vez maior aproximação às agências de viagens e parceiros de negócio.“A minha prioridade é dar todo o apoio às necessidades das agências de viagens, em relação ao produto da Egotravel, colocando toda a qua-lidade, produtos e serviços ao dispor dos agentes de viagens. Apesar do exigente ano de 2013, estou seguro que com este trabalho de cooperação e proximidade, teremos um ano de sucessos.” sublinhou Ricardo Teles.

Páscoa em sharm el sheikh,

Entretanto, o operador turístico está a promover para as férias da Páscoa programas de sete noites nas praias de Sharm El Sheikh, no Egito, com alojamento em regime de tudo incluí-do (TI) a partir de 755 euros.Sharm El Sheikh é um destino conhe-cido pelas condições que oferece para praticar mergulho e snorkeling, devido à variedade de corais e peixes colori-

dos, além de outros desportos aquáti-cos. Outro ícone do destino é a diver-sidade de artigos que se encontram nas lojas e bazares da cidade, pas-sando por artesanato local, especia-rias, tecidos, mobiliário, entre outros. A vida noturna é também um dos atractivos de Sharm El Sheikh, com uma grande variedade de restauran-tes, bares e discotecas.As propostas da EGO Travel, além das sete noites de alojamento em re-gime TI, incluem voos de ida e volta e respetivas taxas à partida de Lisboa a 18 e 25 de março e a 1 de abril, transferes e seguro básico de viagem. O preço de 755 euros é para um pa-cote com alojamento no 4 estrelas Tropicana Rosetta & Jasmine. Outras opções são os 4 estrelas Sharm Holiday Resort e Amwaj Re-sort, respectivamente a partir de 770 e 907 euros por pessoa em quarto duplo. Para ficar em unidades 5 es-trelas, o operador tem programas com alojamento nos hotéis Tropicana LTI Azure e Meliá Sharm, a partir de 845 e 928 euros, respectivamente.

MsC Cruzeiros vai re-gressar aos Emirados Ára-bes Unidos na temporada de inverno 2013/2014,

com cruzeiros a bordo do MSC Liri-ca, navio com capacidade para mais de 2.000 passageiros.A 5 de Novembro de 2013, o MSC Lirica parte de Génova para um cru-zeiro de 19 dias, chegando ao Dubai no dia 22 de Novembro, depois de fazer escala em Civitavecchia, Itália, La Valletta (Malta), Piraeus (Gré-cia), Port Said e Safaga (Egipto), Salalah e Muscat (Omã). De 23 de Novembro de 2013 a 29 de Março de 2014, o MSC Lirica irá fazer 18 cruzeiros de 8 dias desde o Dubai, com escala em Abu Dha-bi (EAU), Khor al Fakkan (EAU), Muscat (Omã) e Kashab (Omã), com overnight no Dubai, de forma aos passageiros desfrutarem da vida

nocturna deste oásis no deserto. “O regresso da MSC Cruzeiros aos Emirados, reafirma a nossa forte crença no potencial da região como um destino inovador e altamente de-sejável para os cruzeiristas”, disse Pierfrancesco Vago, CEO da MSC Cruises. “Como parte de um amplo compromisso para encorajar o cres-cimento futuro, a recente decisão do governo dos Emirados Árabes Unidos de permitir vistos de entra-da múltipla para os passageiros de

cruzeiros simplificou drasticamente os procedimentos, tornando a região ainda mais atractiva para as compa-nhias de cruzeiros e garantindo que cada vez mais viajantes podem des-cobrir este fantástico destino com facilidade”.Durante as aventuras da MSC nos Emirados, os cruzeiristas podem desfrutar de um programa de excur-sões desenhado para revelar a magia e o mistério deste enigmático mundo de contrastes.

A 7.ª Convenção AnuAl dA ArP - Associação Rodoviária de Transportadores Pesados de Passa-geiros, que teve lugar em Santarém, concluiu que o valor das coimas está desajustado da realidade nacional e que, isoladamente, as empresas não con-seguem ser competitivas.Subordinada ao tema “Cooperar para competir”, a convecção realçou a necessidade de convergência de práticas entre empresas de transporte e a iden-tificação dos custos da atividade e a definição de preços recomendados. Os cerca de 80 participantes consideraram que o autocarro não pode ser enca-rado como o parente pobre do turismo, o serviço ocasional em autocarro continua a ser vítima de concorrência desleal e que um motorista não pode ter um horário de trabalho de um empregado de escritório.Por outro lado, a convenção concluiu que é preciso criar barreiras à entrada no acesso à atividade, que o capital investido apresenta baixa rentabilidade e retorno financeiro com um período demasiado lon-go, que a sazonalidade agrava-se em cenários de crise e que é fundamental uma subida de preços que envolva todos os transportadores

APós uM ProCesso profundo de revitalização no valor de 50 milhões de dólares, o Legend of the Seas dei-xou já os estaleiros de Singapura, iniciando a sua programação pelo su-deste da Ásia. O Legend of the Seas é assim, o mais recente navio da frota a receber algumas das novas caraterís-ticas e upgrades da Royal Caribbean Internacional. Os hóspedes podem agora desfrutar de algumas das principais atrações oferecidas pelos navios da classe Oa-sis, como os restaurantes de especia-lidade Chops Grill, Izumi, Chef’s Ta-ble e desfrutar de refeições leves no Park Café. Foram introduzidos tam-bém novos espaços como o Diamond Club, dedicado a membros Diamond e de níveis superiores do programa de fidelização Crown&Anchor, e o Con-cierge Club, para membros Diamond Plus, Pinnacle e hóspedes em suites selecionadas. Agora as opções de entretenimento a bordo incluem ecrã de cinema no

deck exterior, perfeito para visualizar filmes ao ar livre e novas experiências de entretenimento aéreo no Centrum, o principal ponto de encontro e co-ração do navio. Camarotes novos e modernos com televisões LCD, vários pontos de sinalização digital e Wi-Fi em todo o navio, tudo isto para me-lhorar a experiência do hóspede a bordo.Até Março, o navio vai navegar no Sudeste Asiático, desde Singapura. As opções de itinerários incluem: Ma-lásia (três noites), Sudeste Asiático (quatro ou cinco noites), Bangueco-que e Ko Samui (cinco noites) e Bor-

néu (sete noites). A partir de Abril, o navio irá navegar no itinerário do Sudeste Asiático de quatro noites, desde Singapura e depois volta para a Europa para a época do verão, onde irá começar por navegar pelo Medi-terrâneo Ocidental desde Roma.O Legend of the Seas divide o verão na Europa de 2013 entre os portos Italianos de Roma (Civitavecchia) e Veneza. De Maio a Agosto, o navio navegará pelo Mediterrâneo Oci-dental de sete noites, partindo de Génova, Itália; Provença (Marse-lhesa), França; e Barcelona, Palma de Maiorca e Valência, Espanha. Um itinerário de nove noites na Pe-nínsula Italiana, com partida a 31 de Agosto, irá trazer o Legend of the Seas a Veneza, de onde passará a oferecer itinerários de dez noites nas Ilhas Gregas e onze noites na Grécia e Turquia, em Setembro e Outubro 2013. No final do ano o navio pas-sará a navegar nas Caraíbas do Sul e Canal do Panamá.

Agências V I A J A R

2013 / MARçO

ricardo teles reforça egotravelMsC Cruzeiros regressa

aos emirados Árabes unidos

Novo diretor comercial

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2013 / MARçO Cruzeiros

N a

halcon Viagens lança cruzeiro aéreo dos açores

a halcoN ViageNs lança um programa exclusivo para um cru-zeiro aéreo aos açores, visitando 6 ilhas: s. miguel, Flores, Faial, Pico, Terceira e graciosa, a partir de 7 de abril até 20 de outubro, com a duração de 8 dias pelo valor de 599 euros por pessoa. este valor será acrescido de 140 euros de taxas de aeroporto e combustível, bem como 30 euros de processo de reserva. com partidas de lisboa e Porto em aviões da companhia aérea saTa e estadia de 7 noites, em regime de alojamento e pequeno almoço, nos hotéis são miguel Park (2 noites), hotel das Flores (1 noite), hotel do canal (1noite) no Faial, hotel caravelas (1 noite) no Pico, hotel Terceira mar e, por último, graciosa resort & Business hotel.Timóteo gonçalves, diretor geral da halcon Viagens comentou: “optámos por apenas incluir

avião – transfers e alojamento, dando ainda a possibilidade de reservar um jantar diário nos hotéis incluindo bebidas, pois facilmente cada cliente/família poderá contratar localmente um táxi ou rent-a-car para fazer as visitas/excursões pretendidas”.acrescentou ainda que para além deste facto, uma clientela mais jovem até poderá partir à desco-berta ou aproveitar as atividades/experiências que existem em cada ilha mas, que dificilmente poderão ser incluídas em pacotes turísticos atendendo à diversi-dade de interesses dos consumi-dores.

Porto de Portimão vai receber 55 escalas de navios de cruzeiros este ano ao loNgo de 2013, estão previs-tas para o Porto de Portimão 55 escalas de navios de cruzeiros, e um total estimado de 35 mil pas-sageiros, o que representará um crescimento de 53 por cento face ao ano passado.

das escalas já agendadas para este ano e que se iniciarão a 9 de março, nove serão inaugurais, destacando-se o movimento dos dias 5 e 28 de maio, com três navios simultaneamente em Portimão.em 2012, este porto recebeu 36 escalas distribuídas entre março e dezembro, com 18 506 passa-geiros, tendo sido o sexto melhor registo anual desde 1995 no que toca ao número de passageiros,

o que contribuiu quer para a ate-nuação do efeito da sazonalidade no turismo algarvio, quer para a dinamização económica da região, em especial do comércio tradicional.os estudos elaborados sobre o Porto de Portimão apontam para um potencial de aproximadamen-te 250 mil passageiros por ano, caso sejam concretizadas diver-sas intervenções estruturantes, como são o prolongamento do cais de acostagem, permitindo acolher simultaneamente dois navios de grandes dimensões, a dragagem de estabelecimento de fundos a dez metros na barra, do canal de navegação e da bacia de manobra, assim como a aquisição de um rebocador de apoio às operações em porto e navegação na costa e a constru-ção de um moderno terminal de passageiros.

Convenção da ArP: É preciso cooperar para competir

Concluída a revitalização do legend of the seasTop atlântico om campanha “Poupança

ToP = Férias ToP”

a esPíriTo saNTo ViageNs vai estar, pelo décimo terceiro ano consecutivo, na BTl, que irá decorrer na Fil entre 27 de fevereiro e 3 de março. Nos dias dedicados aos profissionais, a Top atlântico estará inserida no stand da espírito santo Viagens, 3d15, no Pavilhão 3. de 1 a 3 de março, dias dedicados ao público em geral, o stand irá apresentar em exclusivo a imagem da Top atlântico, com o objetivo de promover a venda direta. sob o lema: “Poupança ToP = Férias ToP”, a Top atlântico irá apresentar aos visitantes da Feira um conjunto de ofertas, tanto para Portugal como para o estrangeiro, destinadas a ir ao encontro das diferentes necessidades do cliente. sempre com a segurança “melhor preço garantido!”, que assegura a devolução da diferença se encontrar o mesmo produto disponível para venda noutras agências a preço inferior, até uma semana antes da partida. está ainda incluído um seguro de cancelamento da viagem, que permite marcar as férias atempadamente e ao melhor preço, com a tranquilidade de não perder o investimen-to feito, oferecendo ainda a possibilidade de upgrade do mesmo, a preços competitivos.os produtos que estarão disponíveis na BTl irão estar tam-bém acessíveis em toda a rede de agências da Top atlântico, entre 1 e 24 de março, permitindo assim a todos os que não puderem ir ao certame, beneficiar das ofertas ToP.

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United Airlines in-troduziu conetividade de internet Wi-Fi por satélite a bordo, no primeiro dos

seus aviões widebody que serve rotas internacionais, tornando-se a primei-ra companhia aérea internacional com base estabelecida nos Estados Unidos a oferecer aos seus clientes a possibilidade de estarem conectados enquanto viajam em rotas internacio-nais de longo-curso.O primeiro avião equipado com tec-nologia satélite Ku-band da Pana-sonic Avionics Corporation, é um Boeing 747 que opera em rotas tran-satlânticas e transpacíficas.Adicionalmente, a United instalou Wi-Fi Ku-band por satélite em dois aviões Airbus 319, a operar em rotas domésticas, oferecendo aos clientes, durante o voo, um serviço de Internet mais rápido do que o proporcionado pela tecnologia air-to-ground (ATG). A empresa espera completar a insta-lação do Wi-Fi por satélite em 300

aviões da frota principal, até ao final deste ano.Os clientes podem optar por duas ve-locidades: Standard, com um preço inicial entre os $3.99 e os $14.99, dependendo da duração do voo, e Acelerada, com um preço inicial en-tre $5.99 e $19.99, que oferece ve-locidades de download mais elevadas do que a Standard.A United vai instalar Wi-Fi por sa-télite nos aviões Airbus 319 e 320

e nos aviões Boeing 737, 747, 757, 767, 777 e 787. Os clientes vão poder utilizar a bordo desses aviões os seus dispositivos sem fios, como portáteis, smartphones e tablets, para se liga-rem ao serviço de internet usando o hotspot disponível no voo.A United está a atualizar a sua fro-ta com um investimento de mais de 550 milhões de dólares em melhorias adicionais a bordo, incluindo oferta da maior frota do mundo de aviões

equipados com assentos-cama, com mais de 175 aviões com assentos-cama reclináveis a 180 graus em cabines premium, assim que a com-panhia aérea termine a instalação no segundo trimestre, espaço adicional para as pernas, nos lugares Economy Plus, disponibilizando mais assentos deste tipo do que qualquer outra companhia aérea norte-americana, renovação da frota transcontinental “p.s.” de aviões que voam entre Nova Iorque e Los Angeles e São Francis-co, oferecendo uma cabine premium melhorada, com assentos-cama total-mente reclináveis, serviço de Internet Wi-Fi, e entretenimento personali-zado on-demand em todos os assen-tos, opções melhoradas de entreteni-mento a bordo, com transmissão de conteúdos em vídeo na frota Boeing 747-400, bem como compartimentos de arrumação modernizados nos avi-ões Airbus 152, permitindo uma ar-rumação significativamente superior da bagagem de mão.

mA vez que a Assem-bleia da República se prepara para aprovar uma nova lei destinada à

reorganização das entidades regio-nais de turismo, a AHETA apela ao bom senso dos deputados da nação para a necessidade de acautelar princípios e direitos fundamentais não contemplados na proposta do governo.Para a AHETA, importa assegurar, desde logo, que o número de repre-sentantes das entidades privadas não seja inferior ao das instituições públicas. Para isso, torna-se neces-sário concentrar em organismos as-sociativos dos empresários essa re-presentatividade, evitando soluções demasiado complexas e confusas, consubstanciadas em actos eleito-rais controversos e, por conseguin-te, pouco transparentes, deixando antever, embora disfarçadamente, a intenção de manter tudo na mesma.A representação das entidades pri-vadas compete às suas organiza-ções representativas, cujos dirigen-tes são democraticamente eleitos entre os seus pares em escrutínio

secreto. Sujeitar as entidades as-sociativas privadas, no âmbito da nova proposta de lei das ERTs, a mais uma eleição interna, tendo em vista atribuir-lhes um voto na As-sembleia-Geral Eleitoral, a par de qualquer outra entidade individual e particular ou instituição pública é recusar, por um lado, a sua legitimi-

dade e, por outro, desvirtuar prin-cípios democráticos universalmente aceites, contribuindo para acirrar ódios e gerar conflitos desnecessá-rios.A AHETA “recusa frontalmente continuar a desempenhar um pa-pel meramente simbólico na nova ERTA, sem qualquer capacidade para influenciar e/ou participar nas acções de promoção e divulgação do turismo regional, quer a nível in-terno quer internacionalmente, bem como participar e/ou legitimar ór-gãos feridos de representatividade democrática, turística e empresa-rial. Está em causa, nomeadamente, a exigência de tornar mais eficazes e eficientes os recursos do país pos-tos ao serviço do turismo, através do envolvimento e co-responsabi-lização do sector privado na sua gestão e maximização”considera comunicado da associação algarvia. A actual proposta de lei, “infeliz-mente, não só não acrescenta nada de novo relativamente à situação anterior, como contribui para acen-tuar ainda mais a componente po-lítica e partidária na gestão destes

organismos, diz a AHETA, para re-cordar que foi, precisamente, “este modelo de gestão que contribuiu, decisivamente, para a fragilização e o descrédito destes organismos perante o sector, os mercados turís-ticos e a opinião pública em geral”.A associação refere, por outro lado que “a situação de dificuldades que o sector atravessa impedem que as estruturas empresariais privadas aceitem continuar a sujeitar-se e submeter-se a modelos de gestão que já provaram ser ineficazes e desastrosos para a actividade tu-rística”.“Subtrair a influência e participa-ção da iniciativa privada na promo-ção turística, resumindo-a unica-mente à intervenção de organismos públicos, desvirtua os princípios que devem nortear o marketing & vendas do turismo, designadamente no que se refere à necessidade de se construir uma ligação estável e duradoura entre o produto/oferta, as companhias aéreas e os canais de comercialização e distribuição nos países de origem dos turistas”, conclui o comunicado.

ConheCer o Parque Nacional da Gorongosa nunca foi tão fácil. O PNG acaba de lançar um novo site interativo - http://www.gorongosa.org/pt -que permite explorar virtualmente a Gorongosa. Este site atualizado permite des-cobrir a história do Parque através de uma cronologia controlada pelo utiliza-dor, aprender sobre os projetos comunitários e de conservação em curso, saber mais sobre as diferentes atividades disponíveis para os visitantes e muito mais!A natureza interativa do novo site oferece formas envolventes e apelativas que nos permitem conhecer melhor a Gorongosa, participar nos acontecimentos, e ficar envolvido com o quotidiano do Parque: O deslumbre da imagem, da natu-reza, da fauna e flora, da preservação e desenvolvimento sustentável.

Tecnologias v I A j A R

2013 / MARçO

United Airlines lança serviço de Wi-Fi por satélite

AhetA contesta proposta de lei das entidades regionais de turismo

39v I A j A R

2013 / MARçO

Air France, KLM, Delta e Alitalia lançam AgentConnect.biz

A Air FrAnCe, A KLM, A DeLtA e A ALitALiA acabam de lançar o “AgentConnect.biz”, o novo sítio dedicado aos agentes de viagens. esta página internet fornece as ferramentas necessárias e informações detalha-das para responder aos pedidos dos clientes, 24 horas por dia, 7 dias da semana. AgentConnect.biz substitui afkl.biz e será implementado ao longo de 2013 no mundo inteiro. Portugal é um dos primeiros países a beneficiar desta nova plataforma.este novo sítio interativo permite aceder de forma imediata a um conjunto de informações e caraterísticas de cada país. Facilita o trabalho dos agen-tes de viagens que podem desta forma encontrar as informações essenciais e ferramentas necessárias para melhor servir os clientes das quatro com-panhias. A nova página de acolhimento do AgentConnect.biz oferece uma navegação imediata para o conteúdo organizado em 4 secções: My space - esta sec-ção está adaptada às necessidades de cada agente de viagens e permite-lhe ter acesso ao seu perfil, aceder ao programa Crescendo, encontrar os contactos de cada companhia, procurar informação e participar em e-quizzes; Sales and support - esta secção é uma ajuda às vendas. Fornece informações úteis para preparar a viagem assim como as ferramentas de cada companhia. Os agentes também encontrarão uma nova secção com informação específica relativa ao seu país; news and promotions - esta sec-ção é dedicada às informações comerciais e ofertas especiais das quatro companhias. A partir desta página, os utilizadores podem aceder às últimas e-newsletter e publicações arquivadas; Products & services - esta secção inclui destinos, as diferentes cabines, serviços em terra e a bordo, etc.

Freeport inaugura Centro de Congressos

Turismo

A U

Parque nacional da Gorongosa tem novo site

Sendo o Mi, um dos segmentos que a BtL privilegia nesta edição, o país passou a oferecer mais um espaço para congressos. O Freeport acaba de inaugurar, o que considera o maior Centro de Congressos da Península ibérica em número de salas e audi-tórios.Com uma área de 12.500 m2, o novo Centro de Congressos Freeport é o único centro de congressos do país com uma oferta mais de 20 salas e auditórios com capacidade entre os 96 e os 800 lugares, sala multiusos de 2.000 m2, uma sala de exposições de 500 m2 e diversas zonas de apoio, numa estrutura de tipologia única na Península ibérica.representando um valor de inves-timento de 3 milhões de euros, o Centro de Congressos Freeport, é inaugurado após um conjunto de obras de adaptação dos auditórios,

foyer, salas multiusos e espaços de circulação que visaram adaptar o espaço às exigências de áreas e fun-cionalidades próprias de uma infra-estrutura com estas funções.A requalificação do mesmo espaço que já serviu como complexo de cinemas, pautou-se pela conservação integral da imagem do edifício e a sua estrutura interior.As intervenções efetuadas e a instalação de novos equipamentos permitiram a criação de espaços multifacetados para uma utilização flexível que, para além de congres-sos, seminários e conferências prevê ainda a realização de espectáculos, concertos, exposições, feiras e even-tos de caráter social e corporativo.De acordo com nuno Oliveira, diretor-geral do Freeport, “o novo Centro de Congressos constitui-se como uma nova área de negócios do maior

outlet da europa, que irá complemen-tar a nossa principal atividade, que é o retalho. identificámos uma oportu-nidade para contribuir para o turis-mo de negócios em Portugal, uma necessidade apontada pelo Plano estratégico nacional de turismo, e reunimos os melhores parceiros para criar o maior e mais completo centro de congressos em Portugal”. Com uma localização previligiada junto à reserva natural do estuário do rio tejo o Centro de Congressos Freeport goza de excelentes acessibi-

lidades que lhe permitem estar ape-nas a 5 minutos da Ponte Vasco da Gama e a 20 minutos do Parque das nações e do Aeroporto de Lisboa.O espaço conta com 21 auditórios dos 95 aos 800 lugares de capaci-dade, um foyer com duas zonas de receção distintas, uma sala multiusos de 2.000 m2, uma sala de exposições de 500 m2 e diversas zonas de apoio, assim como um estacionamento inte-rior e exterior com capacidade para 2.475 lugares.O Auditório 1 utiliza um dos maiores ecrãs do país, com uma área de pro-jeção 250 m2.O facto de estar localizado no Freeport, o maior outlet da europa permite-lhe ainda beneficiar de uma extensa área comercial com mais de 140 lojas com uma oferta que inclui as mais prestigiadas marcas interna-cionais.

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40

m museu virtual dos Descobrimentos, jornadas sobre o papel dos portugueses e an-daluzes nas expedições marítimas da época e

passeios a bordo de réplicas de embarcações históricas são as principais ações do projeto «Descubriter – Rota Europeia dos Descobrimentos», apresentado em Sagres. A iniciativa junta o Algarve a Andaluzia e quer levar os turistas a navegar pela epopeia que envolveu as duas regiões entre os séculos XV e XVII.Para já, a maior parte das ações ainda só está no papel, mas todas terão de ser postas em prática até ao final de julho. Desde um museu interativo online com documentos, imagens, vídeos e arquivos relacionados com os Desco-brimentos até campanhas de sensibilização em barcos semelhantes aos usados nas viagens ultramarinas da épo-ca, muitas são as propostas deste projeto que liga sete entidades do território ibérico: Fundación Nao Victoria, Prodetur (Diputación de Sevilla), Ayuntamiento de Palos de la Frontera, Turismo do Algarve, Direção Regional de Cultura do Algarve, Câmara Municipal de Vila do Bispo e Promosagres. Num investimento de cerca de 450 mil euros, cofinanciados a 75 por cento pelo Programa Ope-rativo de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal 2007-2013 (POCTEP), esta rota turística pretende pro-

mover a cultura, a história e o património das navegações do território de onde partiram as primeiras expedições marítimas do mundo.“Este é um projeto lúdico de grande envergadura, e com rigor histórico, que está a ser desenvolvido por uma equi-pa transfronteiriça que inclui entidades algarvias. É uma iniciativa que vai certamente valorizar o património luso-espanhol”, sustenta o presidente do Turismo do Algarve, Desidério Silva. A apresentação oficial do Descubriter decorreu a bordo da Nao Victoria, uma réplica à escala natural do barco que no século XVI completou a primeira viagem de cir-cumnavegação, sob o comando de Juan Elcano.

s turistas estão a gas-tar mais durante as visitas em lazer ao Porto e Norte de Portugal. Entre os me-

ses de outubro e dezembro – de acor-do com estudo trimestral sobre o per-fil dos turistas que visitam a região, desenvolvido pelo IPDT – Instituto de Turismo – o gasto médio situou-se nos 678 euros. Trata-se, por isso, de um aumento de 15 por cento face ao mesmo período de 2011, durante o qual, em média, os turistas despen-deram 591 euros. Os dados obtidos sustentam a tendência de aumento dos gastos, já registada no terceiro trimestre de 2012. Entre os meses de julho e setembro, os turistas haviam gasto, em média, 693 euros, durante a visita ao Norte do país, mais 10 por cento do que no período homólogo.Este dado torna-se tanto mais inte-ressante quanto o estudo dá conta de que o rendimento médio do tu-rista em lazer – fixado nos 2.068 euros – caiu mais de 250 euros face ao período homólogo de 2011, outra tendência que se tem vindo a repercu-tir. O valor gasto no último trimestre de 2012 supera, inclusive, os gastos obtidos em 2010 (655 euros por tu-

rista), pelo que, e desde que o estudo é levado a cabo, nunca o gasto dos turistas em lazer durante o último tri-mestre do ano foi tão elevado como em 2012. No segmento de negócios, o gasto médio quedou-se pelos 548 euros, um valor ligeiramente inferior ao verificado em 2011 (553 euros). Quando comparado com os valores registados em 2010 (662 euros), a quebra nesta vertente ascende a 20 por cento. Os dados relativos ao último trimes-tre de 2012 mostram que quer a TAP quer a Ryanair continuam a conso-lidar a posição de liderança no que concerne ao transporte de turistas para o Norte do país nos segmentos

de negócios e de lazer, respetivamen-te. Durante o período em questão, as quotas de mercado da companhia de bandeira nacional e da low-cost ir-landesa fixaram-se nos 65 (TAP) e nos 67 por cento (Ryanair). A com-panhia portuguesa foi mesmo aquela que mais viu a quota de mercado dis-parar face a igual período de 2011, quando esta se situava nos 44,4 por cento. Mais turistas, menos dormidasApesar da dimensão do grupo de turistas que viajou para o PNP ter aumentado, face a 2011, o estudo revela uma redução da estada média neste segmento. Os turistas pernoita-ram no Grande Porto cerca de nove noites (menos uma que em 2011). A

quebra é maior no que toca às dormi-das no Norte de Portugal. No último trimestre de 2012, a estada média dos visitantes nesta região situou-se nos 7,77 noites, contra as 14,44 registadas no período homólogo de 2011. Por fim, importa destacar que, durante o período em análise, Espanha e França foram os países de origem de dois terços dos turistas que visitaram a região Norte do país tendo como “porta de entrada” o Ae-roporto Sá Carneiro. O “Perfil do Turista que visita o Por-to e Norte de Portugal” é um estudo trimestral levado a cabo pelo IPDT – Instituto de Turismo, em parceria com a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal (ER-TPNP) e com o Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Os dados recolhidos têm por base um inquérito por entrevista pessoal (neste caso 552), aplicado na sala de embarque do aeroporto. Abordando aspetos como o motivo da visita à região, a frequência de vi-sitas ao Porto e Norte de Portugal e a satisfação do turista, o estudo pre-tende traçar a evolução do perfil dos turistas que visitam a região, quer em lazer quer em negócios.

O renOvadO Enoturismo da Her-dade do Esporão, em Reguengos de Monsaraz, foi considerado o melhor projeto de enoturismo da região, pré-mio atribuído pelo Turismo do Alen-tejo. Com um conceito que alia vinho e gastronomia, enquadrado num ce-nário privilegiado de contacto com a natureza, a Herdade do Esporão sempre se afirmou como um dos pro-jetos de referência de enoturismo em Portugal. Em 2012, ano da conclusão das obras de renovação da Herdade, cerca de 17.500 pessoas visitaram a Herdade do Esporão, das quais 65% repre-sentam visitantes internacionais, pro-venientes do Brasil, Estados Unidos da América, Reino Unido, Alemanha e países do Norte da Europa. Pioneiro em Portugal - aberto desde 1997 – o Enoturismo da Herdade do

Esporão é destinado aos entusiastas da cultura do vinho e da gastrono-mia alentejana e pretende reforçar a ligação às raízes do Alentejo e a Portugal. O recente projeto de remo-delação visou a ampliação das insta-lações e dos jardins e a construção de um novo restaurante, um espaço multiusos com capacidade para 110 pessoas, um wine-bar e uma loja.A proposta é de “um dia bem pas-sado”: visita às vinhas e às adegas, provas de vinhos e azeites acompa-nhados por petiscos regionais ou al-

moço no restaurante da Herdade são algumas das atividades que convidam os visitantes a conhecer melhor o universo Esporão e a desfrutar das iguarias típicas da região. A ligação à terra e ao ecossistema que é pre-servado na Herdade é um dos pilares do projeto, sendo possível organizar passeios para observação da fauna e flora, pic-nics na vinha, visitas às es-cavações arqueológicas, entre outros programas. Promovidos pelo Turismo do Alen-tejo, os Prémios visam distinguir a oferta turística da região alentejana. Esta edição premiou sete categorias, disputadas por 57 projetos: Melhor Projeto Público, Melhor Evento, Me-lhor Gastronomia, Melhor Animação Turística, Melhor Enoturismo, Me-lhor Turismo Rural e Melhor Empre-endimento Turístico.

Os entusiastas de ornitologia vão passar a ter mais informação dis-ponível quando estiverem de olho nas aves que sobrevoam a região. Esta é pelo menos a intenção do Turismo do Algarve, que apresentou os novos painéis informativos de birdwatching que deverão ser implantados no ter-reno pelas autarquias locais e entida-des que gerem as áreas protegidas do destino. Os locais privilegiados para observar aves a olho nu ou através de teles-cópios ou binóculos no Algarve vão agora conhecer uma nova realidade que melhora as condições da prática de birdwatching: futuros equipamen-tos de sinalética que irão assinalar os percursos e fornecer informações

úteis sobre as espécies que se podem avistar. O primeiro passo já foi dado pelo Turismo do Algarve, através da apre-sentação aos parceiros dos protótipos que servirão de base às estruturas a distribuir pelos locais de interesse já identificados por toda a região. Ago-ra caberá a cada um aplicar o layout

criado pela empresa NATA Design aos novos equipamentos e instalá-los.“Continuamos empenhados em pro-mover o turismo de nichos na região, sobretudo o birdwatching, apreciado por mais de dois milhões de ingleses e por 48 milhões de norte-americanos. E para solidificar o produto no desti-no precisamos de estruturas de apoio

como as que hoje apresentámos”, explica o presidente do Turismo do Algarve, Desidério Silva. A sinalética e os painéis foram desen-volvidos no âmbito do amplo projeto «Birdwatching no Algarve», que tem o apoio financeiro do Programa Ope-racional Algarve 21 e que envolve (entre outros) as câmaras munici-pais, a associação Almargem, o Ins-tituto da Conservação da Natureza e das Florestas e o Turismo do Algarve.De salientar que 40 por cento do ter-ritório do Algarve está classificado como Rede Natura 2000 e que a re-gião tem dois parques naturais, uma reserva natural, dois sítios classifica-dos e 10 zonas de proteção especial para aves.

Regiões V I A J A R

2013 / MARçO

algarve e andaluzia promovem os descobrimentos

turistas gastam mais 80 euros nas visitas ao Porto e norte de Portugal

Projeto temático Descubriter aPresentaDo em sagres

41V I A J A R

2013 / MARçO Regiões

UO

TPNP sugere ao Governo aposta estratégica no Turismo Religioso, de Natureza, Cinegético e na Gastronomia e Vinhos

O TURismO dO PORTO e Norte de Portugal, através de proposta apresentada pelo seu presidente, melchior moreira, entregou à tutela um conjunto de contributos para a revisão do PENT - “Plano Estratégico Nacional do Turismo”. A importância atribuída pelo TPNP no tocante ao Turismo Religioso como produto estratégico, a Gastronomia e Vinhos, o Turismo Natureza e o Turismo Cinegético são algumas das particularidades consideradas essenciais tendo presente a importância das mes-mas na Região Norte e nas suas virtualidades enquanto promotoras do Turismo.O TPNP considera a atual proposta de revisão uma melhoria subs-tancial quando comparada com a primeira versão, embora não se considere totalmente satisfeito. de todo o modo, a atual versão parece, ao TPNP, perfeitamente exequível e em conformidade com a realidade atual.Entende o TPNP que o produto “Gastronomia e Vinhos” é absolu-tamente prioritário para o destino Porto e Norte sendo importante o facto de o TPNP estar a apostar numa candidatura da gastronomia da Região Norte a Património imaterial da Humanidade da UNEsCO.Entende o TPNP que o produto “Turismo Religioso” deverá ter o merecido relevo sendo estratégico para a Região Norte e estando a contribuir fortemente para a notoriedade do destino. O mesmo exemplo se aplica ao produto “Turismo Natureza” graças a uma oferta multifacetada existente na Região Norte (Parques Naturais, Geoparques - Arouca e macedo de Cavaleiros; etc). Por último, em termos de sumário/destaques, uma referência especial ao pro-duto “Turismo Cinegético” (pesca e caça), tendo como objetivo o aproveitamento dos recursos cine-géticos existentes e a dinamização turística de áreas menos favore-cidas com especial atenção para o interior do país, sem esquecer o volume de negócios que este pro-duto movimenta anualmente.

Herdade do esporão distinguida com prémio de “melhor enoturismo” turismo do algarve apresenta novos equipamentos

de birdwatching da região

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42Internacional v I a j a r

2013 / MarçO 43v I a j a r

2013 / MarçO aviação

Copa do Mundo vai gerar 68 mil milhões de euros

Tripadvisor incluiu Jardim Majorelle na listagem das atrações mais faladas do mundo

ANA: Tráfego de passageiros cresce 0,4% em janeiro

Hotelaria do Rio de Janeiro preparada

Um dos principais destinos turísticos do Brasil é sede da Copa do Mundo da FIFA 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016, o Rio de Janeiro está a provar que tem capacidade para receber os turistas que irão visitá-lo no decorrer dos megaeventos. Dados da Pesquisa dos Serviços de Hospedagem, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que a região metropolitana do Rio concentra 609 esta-belecimentos, 38.565 unidades habitacionais e capacidade para hospedar 83.130 pessoas.

Além disso, estão a ser preparados na região cinco mil quartos até à Copa de 2014 e já estão em cons-trução mais 4,5 mil leitos para 2016. Sem contar com os hotéis que estão a ser modernizados. Importa igualmente destacar que o Rio de Janeiro possui a maior proporção de hotéis de luxo e de categoria superior do país, com 18,2% estabelecimentos.A pesquisa encomendada pelo Ministério do Turismo Brasileiro ao IBGE reve-la que o Rio de Janeiro é a cidade com maior capacidade para receber turistas nos municípios vizinhos fora da região metropolitana. São 964 estabelecimentos, com 23.279 unidades habita-cionais capazes de acolher 62.853 visitantes simulta-neamente. Na lista estão incluídos municípios como Teresópolis, Petrópolis e os integrantes da Região dos Lagos.

IPDT lança MBA em Aviação

o ipdT - Instituto de Turismo e a Associação dos Pilotos Portugueses de Linha Aérea (APPLA) preparam-se para lançar um MBA especia-lizado em aviação. O Master in Business Administration in Aviation é fruto de um protocolo de colaboração assinado entre o IPDT e a APPLA e conta com um corpo de docentes e especialistas de renome inter-nacional, provenientes de diversas universidades, com destaque para Cranfield, Maryland, Bordéus, City London e ISCTE. As aulas decorrem em Lisboa, ao longo de um ano, e iniciam-se no dia 22 de março.Boeing, Airbus, Embraer, TAP, SATA Açores, White Airways, Gestair, Groundforce, VIP, Acumen Strategy, Neuro Stat Solutions, Through the Looking Glass e Barrocas Advogados são apenas algumas das empre-sas cujos especialistas vão partilhar conhecimentos no MBA. Com o objetivo de qualificar profissionais para atuar no setor da aviação, numa filosofia de “training the trainer program”, a formação é dirigida a pilotos, quadros técnicos médios e superiores com experiência aero-náutica ou com responsabilidade pela definição de estratégias, tomada de decisão, desenvolvimento organizacional e formação, nas diversas áreas da organização.Ao longo do ano de aprendizagem, os participantes vão ter a oportu-nidade de participar em 16 seminários, como “Airline Fleet Planning”, “Global Aviation Management”, e “Aviation Law and Regulations”. Com uma componente de ensino à distância bastante avançada, os alunos têm à disposição uma plataforma de gestão de projectos que permite otimizar a aprendizagem. O MBA em Aviation tem a acreditação da Universidade Fernando Pessoa, instituição que possibilita a continua-ção de estudos para mestrado em Ciências Empresariais.

o sediar uma das com-petições desportivas mais relevantes da atualidade, o Brasil vê criada a oportuni-

dade de transformar cidades, alavan-car o turismo e outros setores impor-tantes da economia. até a realização da Copa do Mundo da FIFa Brasil 2014, serão anos de investimentos em infraestruturas, mobilidade urba-na, qualificação de pessoal e renova-ção de várias áreas que irão impactar em 68 mil milhões de euros na eco-nomia do país até 2019. De facto, tanto o sector público como o priva-do estão em preparação para receber os 3,7 milhões de turistas brasileiros e estrangeiros que deverão gerar, no período do evento, cerca de 3,5 mil milhões de euros para a economia brasileira.Os investimentos realizados visam responder à procura turística do mundial, que aumentará substancial-mente com a realização do evento - estima-se a entrada de cerca de 600 mil turistas estrangeiros, conside-

rando somente os 30 dias de jogos. O impacto sobre a economia do país também ficará como legado para o futuro, beneficiando o sector turísti-co (hotéis, programas de capacitação profissional) e a área de infraestru-tura (aeroportos, estradas, segurança pública).a realização do maior evento do fu-tebol mundial, em território brasilei-ro, também irá dinamizar, de forma acentuada, o mercado local de traba-lho. a expetativa na criação de em-pregos indica que a Copa criará mais de 700 mil postos de trabalho, entre permanentes e temporários. além disso, a realização do mundial será uma grande oportunidade para a projeção mundial do Brasil como destino turístico. Espera-se que 375 transmissoras de Tv e cerca de 19 mil profissionais de imprensa acom-panhem o evento. a audiência acu-mulada pode chegar a 26,3 bilhões de pessoas, em 214 países. É neste plano que a Embratur (Insti-tuto Brasileiro de Turismo) investe na

comunicação da marca Brasil. O Ins-tituto aproveita, por meio de diver-sas ações, a grande oportunidade de mostrar ao mundo toda a diversidade natural e cultural do país, divulgar os atrativos turísticos das cidades que receberão os jogos e tornar o Brasil muito mais conhecido, e admirado, pelo mundo.a Copa do Mundo FIFa 2014 faz parte de uma série de eventos in-ternacionais que terá o Brasil como palco e que ocorrerão no decorrer de uma década. Estes marcos começa-ram com a disputa dos jogos Milita-res, e da Organização da rio+20, e prosseguem com a Copa das Confe-derações em 2013, a Copa do Mundo da FIFa em 2014 e, finalmente, com os jogos Olímpicos e Paralímpicos em 2016.

depois de ter considerado Mar-raquexe o melhor destino africano e o sexto melhor destino do mundo em 2012, a Tripadvisor incluiu ago-ra o jardim Majorelle na listagem das atrações mais faladas do mundo. Localizado no coração de Marraque-xe este jardim exuberante - um dos muitos espaços verdes da cidade - é um verdadeiro recanto de exotismo, quietude e tranquilidade, tornando-se numa das mais importantes atracões turísticas de Marraquexe. a harmonia deste quadro luxuriante oferece um passeio mágico longe do bulício da cidade. O jardim foi criado ao longo de quarenta anos por jac-ques Majorelle - pintor francês que aqui se estabeleceu em 1924. apaixo-nado por Marrocos, adquire o terreno, decide construir uma villa mourisca e, com a ajuda do arquiteto Sinoir, cons-

trói o seu estúdio num estilo art Deco. Progressivamente embeleza o jardim em volta da casa com centenas de variedades raras de árvores e plantas que o artista trouxe dos quatro cantos do mundo e pinta a propriedade de um azul ultramarino, ainda hoje conheci-do por “azul Majorelle” transforman-do o espaço numa verdadeira e fasci-nante obra de arte. Mais tarde a casa foi comprada pelo famoso costureiro Yves Saint Laurent e por Pierre Bergé que decidem habitar a casa do artista,

rebatizando-a de villa Oasis. Iniciam então importantes trabalhos de restauração. O atelier do pintor é transformado num museu berbere (no qual são expostas as coleções pessoais de Yves Saint Laurent e Pierre Bergé) e o jardim, cuidadosamente restaura-do, integra buganvílias,bambus, lourei-ros iúscas, gerânios, hibiscos, mais de 400 variedades de palmeiras e 1800 espécies de cactos e uma grande va-riedade de flores tropicais. Neste jardim Yves Saint Laurent en-controu durante anos “uma fonte inesgotável de inspiração”. após a sua morte a 1 junho de 2008 em Paris, as suas cinzas foram espalhadas pelos roseirais da casa villa Oasis e um me-morial, composto de uma coluna ro-mana trazida Tanger, foi colocado num pedestal levando assim os visitantes a recordar o famoso estilista e sua obra.

o Tráfego de passagei-ros nos aeroportos aNa durante o mês de janeiro de 2013 revelou um cres-cimento de 0,4% em rela-ção ao mesmo período do ano transato, com destaque para o crescimento do seg-mento low cost (+7,6%).No entanto, esta tendência não foi generalizada nos aeroportos geridos pela aNa. as-sim, enquanto no aeroporto de Lis-boa o tráfego de passageiros cres-ceu 2,4%, no aeroporto Francisco Sá Carneiro (Porto) o decréscimo foi de -1,7%, no aeroporto de Faro de -3,9% e os aeroportos dos aço-res geridos pela aNa de -6,3%. De realçar que pela primeira vez o ae-roporto de Lisboa processou mais de 1 milhão de passageiros durante

o mês de janeiro.Em termos de mercados, destaque para os crescimentos de França, Suiça, reino Unido e Holanda. ao nível das principais companhias aé-reas, easyjet e Transavia registaram os maiores crescimentos. Em janei-ro, TaP Portugal (47,7%), easyjet (13,2%) e ryanair (11,5%) pro-cessaram 72,4% dos passageiros nos aeroportos aNa.

A

pib brAsileiro

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44 v i a j a r

2013 / MarçOaviação

easyJet, responde às várias so-licitações de passageiros do seg-mento de negócios e oferece novi-dades para a rota Lisboa-Madrid.

assim, o avião a319 passou recentemente a estar baseado na base operacional de Lis-boa, o que permite à easyjet garantir melho-res horários de ida e regresso para a capital espanhola. Compatível com as reuniões de negócios no início do dia, o primeiro voo da manhã parte, agora, de Lisboa às 7H00 e chega a Madrid às 9H25, hora espanhola (mais 1 hora). O último voo, de regresso, parte da cidade de Madrid às 18H00, locais, e chega a Lisboa às 18H20.Para reforçar a aposta da easyjet em Lis-

boa, e em Portugal, e juntando ao portefólio de rotas de tarifas baixas, a companhia dis-ponibiliza na rota Lisboa-Madrid multifre-quência �diária, com 2 voos de ida e 2 voos de regresso, 7 dias por semana.Outra das novidades nesta rota é o facto de a tripulação que faz a rota Lisboa-Madrid é a partir de agora portuguesa, facilitando o contacto para os passageiros que viajam nos voos para a capital espanhola.Os passageiros podem também optar pela tarifa flexível, que permite mudanças ilimi-tadas de dia e hora conforme as reuniões sejam alteradas, pelo speedy boarding, que permite embarque especial antes dos outros passageiros, e pelo lugar preferencial.

easyJet com novidades na rota Lisboa-Madrid A

Aeroporto de Faro facilita receção de grupos

O AerOpOrtO de Faro tem mais um serviço dedicado aos passageiros que viajam em grupo. trata-se dos espaços Ad-Hoc, concebidos para serem utilizados por operadores turísticos, dmc´s e organizadores de congressos. Os espaços Ad-Hoc destinam-se a facilitar a receção de grupos, tanto na chegada como na partida, oferecendo um espaço facilmente reconhecível pelos membros do grupo.enquanto um Welcome Desk é um local onde as pessoas, essencialmente, recolhem informação, os espaços Ad-hoc permitem, para além da comunicação de um evento e a distribuição de informação e/ou de brindes, que os pas-sageiros aí aguardem para se agrupar já que, se assim se desejar, pode dispor de lugares sentados.este espaço de acolhimento, delimitado através da utilização de biombos e assinalado através de totens para mais fácil identificação, pode ser montado e dispo-nibilizado em duas localizações nas Chegadas (Sala de recolha de bagagem ou átrio público) ou nas partidas, junto à porta de embarque. Neste último caso, por razões de Segurança, o serviço é prestado por uma funcionária do aeroporto.Os espaços Ad-Hoc - serviço integrado na marca Groups Airport – já estão disponíveis no Aeroporto de Lisboa e, futuramente, poderão vir a ser disponibilizados no Aeroporto F. Sá Carneiro, no porto, e no Aeroporto João paulo II, em ponta Delgada.

Banif e SAtA reforçam parceria com lançamento de Cartão SAtA Imagine Gold

O BANIF e A SAtA reforçam a sua relação de parceria com o lançamento do Cartão SAtA Imagine Gold. este novo cartão de crédito destina-se a clientes e não clientes Banif, particulares e empresas, e disponibiliza vantagens aos seus utilizadores, das quais se destaca a conversão em milhas de todos os movimen-tos realizados com o cartão SAtA Imagine Gold e ainda um pacote de seguros alargado.

A parceria entre o Banif e a SAtA teve início em 2006 e, passados 6 anos, continua a fortalecer a relação entre as duas empresas, gerando produtos de valor para os seus Clientes.este novo cartão permite acumular milhas com o valor de todos os seus pagamentos, que poderão ser utilizadas e trocadas por viagens do Grupo SAtA e restantes parceiros (1 euro em compras ou cashad-vance = 1 milha) e ainda faz escala numa série de vanta-gens como a oferta de 5.000 milhas como prémio de adesão e a oferta de 150 milhas adicionais sempre que atingir 1.000 euros /mês.Até 22 de Março o Banif ofe-rece ainda condições promo-cionais às novas adesões ao Cartão Sata Imagine Gold.

tráfego de 2012: sWIss regista um novo recorde

de receitas de passageirosa sWIss internacional air Lines (SWiSS) transportou um total de 15.816.469 passageiros em 2012, o maior valor anual da história da aviação Suíça. No entanto, um maior número de passageiros não se traduz necessariamen-te em melhores lucros e os rendimentos da SWiSS continuam a sofrer devido aos preços elevados do petróleo e à descida do valor das tarifas.O volume de passageiros da SWiSS para 2012 foi de mais 3,3% em rela-ção ao ano anterior, em que a empresa transportou 15.317.275 passageiros. a capacidade total anual aumentou 4,7% em relação a 2011 em termos de assento-quilómetro oferecido (aSK). a taxa de ocupação global para o ano foi de 82,9% (contra 81,8% em 2011). a empresa operou 150 860 voos em 2012,

representando um aumento de 0,5% so-bre o ano anterior.O índice de ocupação de lugares na rede intercontinental da SWiSS ascendeu a 87,1% em 2012, uma melhoria de 1,4 pontos percentuais em relação a 2011. O volume de tráfego total aumentou 7,5% em termos de quilómetros passageiros (rPK) e capacidade total de assentos-quilómetro oferecidos (aSK) registou um aumentou de 5,8% em relação ao perío-do anterior.Na rede europeia da SWiSS a capacida-de de assento disponível por quilómetro cresceu em 2012 de 2,4% em relação ao ano anterior. O volume total de tráfego em termos de passageiros-quilómetro trans-portados aumentou 3% e o índice euro-peu de taxa de ocupação ficou em 74,7%, em comparação com 2011 de 74,3%.

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2013 / MarçO aviação

Star alliance melhora airpass Ásia

A StAr AlliAnce lançou um Airpass Ásia melhorado, que abrange viagens para destinos em todo o con-tinente asiático. Além dos 15 países e territórios já oferecidos, este produto passa a incluir agora o Bangladesh, Nepal, paquistão e Sri Lanka. O seu âmbito foi também alargado com vista a incluir todos os destinos da Star Alliance no Japão e voos adicionais para a Índia.“O novo Airpass Ásia, com o aumento de roteiros possíveis, vem correspon-der à vontade crescente dos viajantes de explorar o continente asiático numa só viagem feita com o Airpass, uma necessidade que não foi plena-mente satisfeita no passado”, referiu Horst Findeisen, vice-presidente para o Desenvolvimento Comercial e de Negócio da Star Alliance.O Airpass Ásia é válido para um mínimo de três voos e um máximo de dez, com a possibilidade de escolher entre mais de 235 destinos. entre os países que podem ser visitados através de uma viagem com o Airpass Ásia destacam-se o Camboja, a China, incluindo Hong Kong, a Indonésia, Malásia, Mongólia, Mianmar, Filipinas, Singapura, Coreia do Sul, taiwan, tailândia e Vietname.As novidades introduzidas no Airpass Ásia fazem parte de um programa mais vasto de dinamização de todos os produtos tarifários oferecidos pela Star Alliance. Após a recente refor-mulação, são agora sete os produtos tarifários da Aliança: Airpass África; Airpass Ásia; Airpass China; Airpass europa; Airpass América do Norte; tarifa Circuito do pacífico;tarifa de Volta-ao- Mundo.“estas tarifas permitem aos clientes maximizar as suas oportunidades de viagens em companhias aéreas da Star Alliance e demonstram o valor de uma forte rede coletiva regional”, comentou Findeisen.O Airpass da Star Alliance permite aos clientes viajar numa região geo-gráfica determinada utilizando voos oferecidos pelas diversas companhias aéreas da Star Alliance. As tarifas são calculadas na base do flight coupon e oferecem uma melhor relação preço/produto do que na compra de bilhetes individuais para os mesmos percursos. Os Airpass podem ser adquiridos em conjugação com qualquer bilhete de ida-e-volta internacional para viagens na região numa companhia aérea membro da Star Alliance.

Vendas da taP no exterior ultrapassam os 1,6 mil milhões

taP reuniu, em Lisboa, os seus r epre s en tan -tes nos diversos

mercados para um balan-ço da atividade da Dire-ção de vendas em 2012 e definição das metas para 2013.O diretor de vendas da TaP, Carlos Paneiro, que falava aos jornalistas no final do almoço que reuniu os responsáveis de vendas da TaP, os administra-dores Luiz Mór, Manoel Torres e Luís rodrigues, o presidente do Turismo de Portugal, Frederico Costa,bem como os presidentes da CTP, Francisco Calheiros, da aPavT, Pedro Costa Ferreira, e da aHP, Miguel júdice, bem como a diretora da BTL, Fátima vila Maior, referiu alguns números so-bre o desempenho deste setor em 2012, tendo destacado que a com-panhia vendeu 75% das passagens aéreas fora de Portugal.a Europa continua a liderar as vendas de passagens, com 36,7% do total. as améri-cas representaram 29,9%, devi-do ao forte contributo do Brasil (23,6%), seguindo-sePortugal (25%) e África (6,6%). as agências de viagens mantêm-se como o principal canal de vendas em 2012 (75%do total), mas as vendas diretas cresceram 19,3%. O maior aumen-to percentual verificou-se no canal internet (+38,9%), que já tem um peso de 13,7% no total das ven-das, que compara com 10,4% em 2011, enquanto as transações rea-lizadas através do Contact Center aumentaram 11,9%.a taxa média de ocupação dos voos voltou a subir em 2012, atin-gindo 76,6%. as linhas do Brasil foram as que tiveram uma taxa mais elevada (83%) e as ligações com os EUa registaram a maior subida (+3,7 pontos), para 80,1%. a ocupação dos voos intraeuropeus passou de 71,2% para 72,5%.Carlos Paneiro, indicou que em 2012 esses representantes no es-trangeiro realizaram vendas de

aproximadamente 1.600 milhões de euros (sem incluir outras ac-tividades, como a manutenção, por exemplo), cerca de metade dos quais em países europeus, que reforçaram a sua prepon-derância, com um aumento em 8,4%, aproximadamente 40% no continente americano e cer-ca de 9% em países africanos, que foi a região onde mais cres-ceu, com um aumento de 10,6%. Portugal manteve-se em 2012 o maior mercado da companhia em vendas de passagens, mas com um decréscimo das ven-das, que atendendo à conjuntu-ra económica que o País está a viver foi de “apenas 1,3%”, como sublinhou Carlos Paneiro. apesar desse decréscimo no seu maior mercado, a TaP teve em 2012 um aumento das vendas de passagens em 5,7%, o que signi-fica que o crescimento foi feito em vendas no estrangeiro, que são sempre passageiros que têm como destino o País ou que, pelo menos, passam pelos aeroportos de Lisboa e do Porto, constituindo-se tanto num caso como no outro como exportações.

reuNIDA A MAIOr FOrçA De VeNDAS De pOrtuGAL

NO MuNDO“Só espero que vendam muito e trabalhem muito porque isso são certamente resultados mais positi-vos para o nosso País”, foi a men-sagem que o presidente do Turismo de Portugal, Frederico Costa, dei-xou aos responsáveis de vendas da TaP nos vários mercados onde a companhia está implantada.“O vosso sucesso é o sucesso do turismo em Portugal”, sublinhou

Frederico Costa, no almoço. Frederico Costa, que repre-sentava o secretário de Esta-do do Turismo, recentemen-te empossado considerou que “sendo a TaP a maior empresa exportadora, é verdade que vocês são os responsáveis pelas maiores exportações de Portugal”, para acrescentar que es-

tava reunida na sala “maior força de vendas de Portugal no mundo”. “É de assinalar isso”, referiu, su-blinhando de seguida que também o turismo “é um setor de exporta-ção por excelência, o mais impor-tante de Portugal”, representando 14% das exportações globais e 45% das exportações de serviços. Entretanto, Carlos Paneiro dis-se, na ocasião, que além das ven-das, os responsáveis reunidos em Lisboa também trabalha-ram na redução de custos co-merciais e que neste aspecto “a grande novidade é a eliminação da comissão normal no Brasil”. a TaP chega, assim, à chamada “comissão zero” por um processo gradual, iniciado a 1 de agosto de 2011 com uma redução de 6% para 3%, seguida por reduções para 2% a partir de 1 de Novem-bro e 1% a partir de 1 de janeiro de 2012.Carlos Paneiro explicou que a re-muneração dos agentes de viagens brasileiros segue um padrão seme-lhante ao que vigora em Portugal, com a cobrança de taxas de emis-são aos clientes, embora com um processo diferente, pois no Brasil, “não é permitido colocar no bi-lhete da companhia” essa taxa, ao contrário do que acontece em Portugal.

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2013 / MarÇO

Mundo Abreu 2013Feira de vendas por excelência

11ª edição da Feira de viagens Mundo abreu já tem data marca-da. No fim-de-semana de 6 e 7 de abril, a FiL será o palco do grande

certame que, este ano, ocupará o pavilhão 1 e promete lotação esgotada.Paixão, compromisso e credibilidade definem o caráter do único evento com venda direta em Portugal e um dos maiores da Europa. “a feira Mundo abreu não é uma passare-la de vaidades, quem vai, vai para vender. É um evento cem por cento vocacionado para a venda”, afirma Diamantino Pereira, diretor-geral da abreu.além da presença na FiL, a abreu terá mais de 80 lojas abertas em todo o país, incluindo ilhas, durante a realização da feira, afirman-do-se assim como uma grande oportunidade de promoção e vendas.

O espaço vai receber novos expositores e contar com as já tradicionais presenças, que, este ano, ocuparão uma área de exposição ainda maior. a Disney, que se revelou um dos maiores sucessos da edição anterior, terá ainda mais destaque, ficando a promessa da presença de duas das suas personagens. “É um produto extraordinário que vai surpreen-der os visitantes, quer a nível de disponibi-lidade, quer de preços” avança Diamantino Pereira. Dubai é um dos novos destinos presentes, re-presentado pela Emirates. O Brasil terá uma forte participação, uma vez que continua a ser um destino muito acarinhado. Espanha, que galardoou a agência com a distinção máxima “Condecoração de Mérito Turístico” atribuído pela primeira vez a uma instituição portuguesa, continua a ser um destino muito importante. já Macau será outra das presen-

ças em destaque, com um produto aliciante. E, incontornavelmente e por mérito próprio, ao desenvolverem produtos de qualidade e muito acessíveis que atraem o público por-tuguês, também os cruzeiros estarão larga-mente representados.as brochuras com as ofertas serão apre-sentadas e disponibilizadas exatamente um mês antes do evento. À semelhança do ano anterior, as 3 brochuras dividem-se em in-ternacional, Portugal (incluindo Madeira e açores) e TaP Portugal, que continua a ser um parceiro privilegiado, oferecendo tarifas especiais e lugares garantidos.responsáveis não quantificam o peso da fei-ra no volume de negócios da empresa, mas assumem claramente a sua importância. ar-tur abreu, administrador das viagens abreu, destaca sobretudo “a importância da venda antecipada, que serve também de indicador de tendências para o resto do ano, aliado a um carácter de marketing permanente, que ajuda a criar a imagem do evento que vem aliciando mais e mais público”. a confiança é outro dos fatores chave para o sucesso do Ma, que mantém credibilidade e prestígio junto do público. Em 2012 a abreu renovou o título de marca de confiança dos portu-gueses, recebendo pela 12ª vez consecutiva o galardão de marca de confiança da revista Selecções do reader’s Digest.Diamantino Pereira frisa ainda que o Mun-do abreu é uma espécie de exercício de team building, que é organizado e levado a cabo por staff próprio da agência. “Sem o esforço e dedicação de colegas, parceiros e fornece-dores, com os quais existe uma relação de confiança bilateral, nada seria possível. Só a paixão coletiva pela empresa é que explica o sucesso deste evento. isso, aliado ao fator mais importante, que é o ter um produto ali-ciante e credível para vender. “Quem vai com vontade, vende e acaba por ter retorno. Tendo em conta as dificuldades que enfrentamos, ter a capacidade de, ano após ano, continu-ar a promover o Ma é um motivo de grande orgulho”, afirma Diamantino Pereira, que adianta a sua saída do cargo de diretor-geral Mundo abreu, não se desligando de todo da abreu, ficando antónio Pinto da Silva o res-ponsável máximo do certame.Entretanto, a agência abreu prepare-se para a sua Convenção anual que vai decor-rer no dia 16 de Março, no hotel vila Galé, em Coimbra, à semelhança ao ano anterior. O encontro, que reúne mais de 600 colabora-dores, servirá para identificar e avaliar pro-blemas e buscar soluções.

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Pestana South Beach - Art Deco Hotel abre em soft opening

O GruPO PeStAnA estreia-se na América do norte com o Pestana South Beach, em Miami. O Art Deco Hotel está já a funcionar em “soft opening”, tendo recebido os seus primeiros hóspedes no passado dia 14 de feve-reiro. Com esta nova unidade, o maior grupo hoteleiro português conquista um novo continente e festeja mais uma inauguração no ano em que comemora quarenta anos. Situado no coração de South Beach, em James Avenue, no Art Deco District, o Pestana South Beach é um bouti-que hotel distribuído por 4 edifícios art deco, classifica-dos pelo Historical Preservation Board. Com uma deco-ração moderna e “retro beach”, o hotel tem 97 quartos e suites, assim como dois luxuosos apartamentos com dois quartos cada. A piscina fica situada num charmoso pátio central, complementada com o Mermaid Café e Pool Bar que garante o máximo conforto aos hóspedes. Caracterizado pelo charme da arquitetura, aliada às funcionalidades da recuperação contemporânea cuidada e funcional, este hotel garante a máxima qualidade e um serviço de topo num ponto nevrálgico de uma das mais movimentadas cidades do mundo. Fica a dois minutos da Ocean Drive, da fantástica praia de South Beach e a apenas dois passos do Miami Beach Convention Center, do Lincoln road e do Miami Beach Golf Club, o que faz desta unidade a opção ideal tanto para viagens de lazer como para negócios. “A América do norte é um mercado muito apelativo e estrategicamente importante para o Grupo Pestana. A abertura do Pestana South Beach é um marco na história do grupo que sublinha os seus 40 anos com a abertura de uma unidade num destino chave, que rece-be milhares de turistas todos os anos”, explica José roquette, administrador responsável pela América do norte. Miami é uma cidade cosmopolita, cheia de glamour e repleta de animação, um destino chave que conta com cerca de dez milhões de turistas todos os anos. Para negócios ou lazer, South Beach é hoje o centro cultural de Miami, o ponto de encontro de inúmeras celebridades que aí procuram as praias mais famosas, a vida noturna mais badalada e as melhores lojas e restaurantes.

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2013 / MARÇO

O B S E R V A Ç Ã O

MI, Golfe e Turismo Religioso são segmentos-chave desta BTL

Estrangeiros gastam 8,6 mil milhões de euros em PortugalOS GASTOS dos turistas estrangei-ros em Portugal atingiram um novo recorde no ano passado de 8,6 mil milhões de euros, mais 460 milhões que em 2011 e mais mil milhões que em 2010, segundo os dados publicados pelo Banco de Portugal.O aumento da receita turística no passado em 5,6% relativamente a 2011 e em 13,2% face a 2010 é ainda mais acentuado quan-do comparado com os anos de 2009 e 2008, face aos quais teve incrementos de 24,6% ou 1,6 mil milhões de euros e 15,7% ou 1,1 mil milhões de euros, respetiva-mente. Em Dezembro de 2012, por sua vez, os gastos dos turistas estrangeiros em Portugal ascenderam a 600,4 milhões de euros, mais 4,9% ou mais 27,9 milhões que em 2011. Relativamente aos anos de 2010 e 2009, o mês de Dezembro do ano passado foi mais forte em 6,9% ou 38,7 milhões de euros e 20,8% ou 103,3 milhões de euros, respetiva-mente.Entretanto, os gastos dos portu-gueses em viagens e turismo no estrangeiro tiveram uma quebra em Dezembro de 1,3% ou 2,88 milhões de euros face ao mês homólogo do ano anterior, o que se refletiu num quebra do ano em 0,9% ou 27,59 milhões de euros.Os dados publicados pelo Banco de Portugal mostram que os gas-tos dos portugueses em viagens e turismo no estrangeiro ascende-ram a 22,6 milhões de euros em Dezembro, que além da quebra relativamente a Dezembro de 2011 também representa uma quebra face ao mês homólogo de 2010 em 1,6% ou 3,6 milhões. Durante o ano de 2012, os portu-gueses despenderam em viagens e turismo no estrangeiro 2,945 mil milhões de euros, menos 0,9% ou 27,59 milhões que no ano anterior, menos 3,2% ou menos 25,9 milhões que em 2010 e ainda menos 1,8% ou menos 27 milhões que em 2009. Com os gastos dos turistas estran-geiros em Portugal a aumentar 5,6% para um valor recorde de 8,6 mil milhões de euros, o saldo entre gastos e receitas ficou nos 5,6 mil milhões de euros, mais 9,4% que em 2011.

Destaque

OMEMORAR 25 ANOS é uma etapa de peso, sobre-tudo quando tem agregado a si um nome como BTL,

que reúne não só um historial de sucesso, como também o espaço de eleição para os profi ssionais ligados à área turística, funcionado como o grande barómetro do mercado, e pon-te estratégica entre continentes.Não é novidade que Portugal é por excelência um país orientado para o Turismo. A cada ano, a cada edição BTL, este potencial é revelado, inclu-sive pelas mensagens de acolhimento. “O Mundo faz escala aqui” é um dos principais claims deste ano, para re-ceber os seus visitantes, profi ssionais e público em geral. Potenciar novos contactos e promo-ver novos negócios são os principais objetivos da organização. Os resulta-dos de 2012 comprovam que a BTL continua a ser um espaço de eleição, onde, no ano passado, estiveram presentes mais de 65 mil visitantes, mais de 900 expositores e mais de 45 destinos. No que diz respeito ao programa de Hosted Buyers, a últi-ma edição contou com a presença de mais de 2200 visitantes profi ssionais, agendaram-se mais de 2400 reuni-ões, e estiveram presentes 398 com-pradores convidados, oriundos de 28 países.A pensar em novas áreas de ação, a 25 ª edição da BTL aposta este ano nos segmentos de Turismo Religioso, o Golfe e a Meeting Industry, que vão estar com especial destaque ao nível da programação para “hosted buyers”. Para MI, esta edição da BTL inclui uma agenda de trabalho organizada nesse sentido, já que Portugal é, cada vez mais, pela sua posição estratégi-ca, o destino ideal para a organização

de reuniões, viagens de incentivo, con-ferências, exposições e eventos.É desde há alguns anos sabido que Portugal é destino de eleição de gol-fe de mercados como o alemão e in-glês. O objetivo é que mais mercados descubram o potencial do nosso país. Assim, a Feira integra o PortugalGolf Show, um evento de golfe que tem vindo a ter cada vez mais destaque a nível nacional. Distinguido como melhor destino in-ternacional para férias de golfe pelos “Travel Agent Choice Awards”, e em outubro último como melhor destino de golfe da Europa pelos World Tra-vel Awards 2012, o golfe é um dos produtos turísticos estratégicos para Portugal, e como tal um dos segmen-tos com maior destaque na próxima edição do certame. Ao integrar o PortugalGolf Show a BTL aumenta, assim a oferta junto dos buyers, no sentido de combater a sazonalidade, já que o turismo de golfe, é por si só um segmento com muito potencial.Outras apostas passam pelo turismo

rural - com a BTL Rural no pavilhão 2 -, e o enoturismo, que se estreia com destaque na feira (no pav. 3), graças a uma parceria com a Vinitur, operador recetivo especializado em turismo de vinho e gastronomia para Portugal. Segundo a organização, o enoturismo conta com “presença agrupada e forte de empresas do se-tor”.Com o objetivo de fomentar a pro-moção turística e visibilidade dos principais destinos nacionais, foi criado em 2008 o destino convidado nacional. Este ano a região eleita foi a zona centro, que reúne os distritos de Castelo Branco, Coimbra, Aveiro e Viseu. Presentes na BTL desde 2009, e sobejamente conhecidos pela multi-plicidade de ofertas e contrastes, são uma referência a nível gastronómico, cultural e de lazer.Desde a sua primeira edição até 2012 a BTL foi visitada por 994.618 visitantes profi ssionais e grande pú-blico que responderam à chamada das 15.261 empresas e entidades expositoras presentes ao longo de 24 edições.O investimento da organização na feira tem rondado os 10 milhões de euros nas últimas 10 edições, com o valor investido em promoção a ron-dar os 3 milhões de euros para o mes-mo período.

DIRETOR GERALJosé Madureira

DIRETOR EXECUTIVOFrancisco Duarte

EDITOREDIMOTO Soc. Publicações Periódicas, Lda.

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ADMINISTRAÇÃO E REDACÇÃORua Prof. Alfredo Sousa, nº1 1600-188 LISBOATels.: 21 754 31 90 e-mail: [email protected]

FOTOGRAFIAArquivo, Fotolia, Casa da ImagemRogério Sarzedo, Raquel Madureira

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PROPRIETÁRIO:José MadureiraNº Contr.: 112963692

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NAS COMEMORAÇÕES DAS BODAS DA PRATA

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PROMOÇÃO DO TURIS-MO DE PORTUGAL no exterior vai diminuir ao nível de participação em

feiras internacionais, que custa anu-almente mais de 5 milhões de euros, e será reforçada com a criação de um circuito de 26 workshops a reali-zarem-se em 16 mercados. Frederico Costa, presidente do Tu-rismo de Portugal, que falava num almoço, em Lisboa, com os respon-sáveis de vendas da TAP em todo o mundo, dedicou a sua intervenção aos novos desafi os da promoção turística, referindo que vão aconte-cr alterações ao nível da estratégia e da acção pontual nos mercados. “Vamos participar em menos feiras. Mas em alternativa às feiras vão se realizar 26 workshops em 16 mer-cados”. “A TAP participa ativamente na promoção dos workshops do Turismo de Portugal no exterior”, a decorrer este ano. Carlos Paneiro, director ge-ral de Vendas da TAP, reforçou que a companhia fez uma parceria estraté-gica com o Turismo de Portugal para apoio a estas iniciativas, até “porque muitos destes mercados são rotas para onde a TAP voa”.Carlos Paneiro precisou, ainda, que a TAP vai oferecer as viagens a dois técnicos que o TP enviar aos mer-cados internacionais, assim como uma terceira viagem a ser sorteada nestes workshops, que a companhia considerou serem igualmente do seu interesse.No que respeita à ação nos merca-dos, são duas as orientações iden-tifi cadas por Frederico Costa, que evidenciou algumas alterações face ao que tem vindo a ser feito: “A pri-meira tem a ver com a diversifi cação de mercados, que tem que acontecer, salvaguardando os mercados tra-dicionais. E aqui estamos a falar na Rússia, na Ucrânia, na Polónia, na China, nos Emirados, fazer mais no Brasil, na Venezuela, Colômbia, México e Canadá.” A estratégia não passa, segundo Frederico Costa, por ir e ter planos para todos os merca-

dos, “mas temos que começar a fa-zer trabalho lá, o Turismo de Portu-gal tem essa obrigação.”“A segunda, que vão ver menos tam-bém, é publicidade. Vamos desviar um pouco dessa orientação”, referiu Frederico Costa, considerando que “é muito importante falar de Portu-gal e tratar da imagem do País. Mas, nesta fase, precisamos de resultados já e, portanto, vamos falar menos de Portugal e tentar apoiar mais a venda: ir a circuitos mais comerciais, trabalhar mais com os operadores. Vamos trabalhar muito mais online e ser mais efi cazes no que fazemos em termos de imagem.”

REEQUILÍBRIO AÉREO

Por fi m, o TP vai “estar, em 2013, muito mais focado no reequilíbrio

entre a dependência low cost, char-ter, tradicional, tradicional bandeira. A verdade é que alguns dos nossos destinos estão muito dependentes de low costs e temos que reequilibrar o transporte – com algum risco, é claro”, afi rmou Frederico Costa, frisando que “é prejudicial fi car-mos dependentes de um só tipo de operação, seja ela um operador, um mercado ou uma companhia aérea. Este reequilíbrio é fundamental em alguns destinos”, nomeadamente o Algarve.Como tal, “vai haver uma muito maior abertura do Turismo de Por-tugal para trabalhar, tentar captar ou suportar e sustentar novas rotas ou já existentes.O ano que está a começar vai ser para o Turismo “muito idêntico” a 2012, em que, embora com “alguns

resultados operacionais positivos”, o setor teve um ano “muito, muito difícil”, pela “grande pressão sobre os resultados das empresas”, alertou o presidente do Turismo de Portugal.Para estas previsões concorrem as crises económicas em alguns dos mais importantes mercados para a hotelaria portuguesa, como o pró-prio mercado interno e o espanhol, mas também questões estruturais que pressionam a viabilidade das empresas do setor. Superar a baixa taxa de ocupação dos estabelecimentos hoteleiros por-tugueses foi o primeiro desafi o iden-tifi cado por Frederico Costa, que a esse propósito sublinhou que se se tratasse de uma fábrica de parafu-sos, a realidade actual signifi caria que “metade da produção não sairia para fora da fábrica, não seria se-quer posta à venda”, porque “a pro-cura que nós todos criamos, com as nossas acções, com a nossa comer-cialização, com a nossa venda, mais ou menos espontânea, a verdade é que não chega para ocupar a oferta que nós temos, ou melhor, só chega para ocupar 50%”. Vencer a “praga” da sazonalidade foi outro desafi o apontado por Fre-derico Costa, que reconheceu que “continua em cima do nosso turis-mo, apesar de todos os esforços que têm vindo a ser feitos nos últimos 20 anos de diversifi cação, de invenção de produtos complementares ou di-ferentes”. O caminho, defendeu o presidente do Turismo de Portugal, terá que ser “trabalhar no produto”, porque o desafi o é “ser mais atrativos no In-verno”.“O Verão é uma questão de preço, é competitivo em qualquer parte do mundo e nós temos um destino fan-tástico e altamente competitivo na época de Verão. Mas na época de Inverno nós não so-mos competitivos, de facto. Há uma concorrência muito forte, há oferta a nível internacional e nós temos que trabalhar ao nível da engenharia do produto, temos que trabalhar no pro-

Destaque V I A J A R

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Os novos desafios da promoção turística

FREDERICO COSTA

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S “SESSÕES + MER-CADO”, organizadas pelo Turismo de Portugal em parceria com a BTL, têm

em 2013, a sua segunda edição - decorrendo entre 27 de feverei-ro e 1 de março, no auditório do pavilhão 2 da FIL, no Parque das Nações. Este ano, há quatro novos mercados em evidência nesta iniciativa - Poló-nia, China, Índia e Emirados Árabes Unidos - que acrescem aos presen-tes na edição de 2012 - Espanha, França, Itália, Reino Unido, Irlanda, Estados Unidos, Alemanha, Bene-lux, Escandinávia e Brasil. Nestas sessões, os coordenadores

das Equipas de Turismo nos mer-cados externos irão partilhar com os empresários do setor informa-ção estratégica relevante para re-forçar a sua capacidade comercial e promocional, nomeadamente o estado atual e tendências de cada mercado, bem como as estraté-gias de abordagem mais efi cazes.Os empresários interessados nos mercados emergentes da China, Índia e Emirados Árabes Unidos, vão poder também contactar com agentes turísticos especializados convidados para o efeito, que fala-rão sobre as necessidades dos turis-tas desses mercados, a formatação do produto e adequação da oferta,

partilhando e seu conhecimento profundo dos mesmos.No âmbito da melhoria das práticas de negócio das empresas, realiza-se ainda uma sessão de trabalho com um responsável do maior operador turístico mundial - a TUI -, que partilhará com os empresários as suas novas políticas de qualidade e exigências para seleção de forne-cedores, baseadas na avaliação da satisfação dos seus clientes.No total, serão 15 as “Sessões + Mercado” desenvolvidas pelas Equipas do Turismo de Portugal, que darão a conhecer o contexto e as potencialidades de captação de turistas mercado a mercado

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A oferta turística de Portugal mereceu em 2012 mais de 8500 referências em meios de comunicação social internacionais, um aumento de 22% em relação ao ano anterior, indica o Turismo de Portugal. Os maiores crescimentos verificaram-se nos meios online (+40%) e nas grandes reportagens realizadas para a televisão (+24%).Portugal foi alvo de mais de 60 reportagens televi-sivas sobre os seus vários atrativos turísticos, com destaque para o património cultural, a gastronomia e vinhos e o touring cultural e paisagístico, em canais internacionais como TVE (Espanha), TF1 (França), dk4 (Dinamarca), NBC (EUA), Travel Channel (Reino Unido) e RAI1 (Itália), o que contribuiu para uma melhor per-ceção e valorização da marca Portugal no seu todo.Do total de 8600 referências alcançadas na comu-nicação social internacional, 4786 tiveram lugar em meios online, mais de 3700 ocorreram na imprensa escrita, 73 em televisão (incluindo as 61 reportagens) e 43 em rádio, difundidas em 14 mercados emisso-res - Brasil, Espanha, Rússia, Dinamarca, Bélgica,

Holanda, Irlanda, Suécia, França, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Itália e Polónia.Quase metade das referências abordou mais do que um produto turístico e mais do que uma região em simultâneo. Isoladamente, os produtos mais referen-ciados foram city breaks, touring cultural e paisagís-tico, gastronomia e vinhos, incidindo nas regiões de Lisboa, Porto e Norte, Algarve, Madeira e Alentejo. As 8600 notícias totalizaram um valor equivalente de publicidade (AVE) de 470 milhões de euros (quatro vezes superior ao de 2011).Muitas destas notícias resultaram de iniciativas desenvolvidas pelos Destinos regionais em articulação com o Turismo de Portugal, convidando os jornalistas a realizarem viagens de familiarização com a oferta turística do País. Em 2012 realizaram-se mais de 400 destas visitas a Portugal, envolvendo mais de 750 jornalistas. Todas as atividades de comunicação junto da impren-sa internacional realizadas pelas entidades turísticas representaram um investimento de 3 milhões de euros.“O incremento sentido na qualidade e extensão dos programas televisivos sobre Portugal demonstra que o País foi internacionalmente valorizado, não só pela diversidade e excelência da sua oferta turística, mas também do ponto de vista da sua imagem global.Por outro lado, o aumento da visibilidade internacio-nal de Portugal nos meios online está em linha com a nova estratégia de apoio à venda em desenvolvimento pelo Turismo de Portugal, com forte incidência nos meios digitais para garantir a presença e visibilidade do em todas as etapas do processo de decisão de compra e uma interação permanente com o consumi-dor”, considera nota do Turismo de Portugal.

Destino Portugal aumenta exposição na imprensa internacional

Destaque

A

“Sessões +Mercado” regressam à BTL com 4 novos

mercados para apoiar as empresas

duto, na nossa oferta”, afi rmou. O preço, “cuja pressão tem torna-do inviável muito da economia que existe em Portugal”, foi outro de-safi o colocado por Frederico Costa. “È preciso levantar o valor médio; a viabilidade das empresas, “encon-trando novas de formas de fi nanciar e viabilizar a actividade económica”; e a diversifi cação de mercados, con-tinuando, paralelamente, o trabalho nos mercados tradicionais, “que são os nossos principais” e onde é preci-so crescer.

APOIO ÀS EMPRESAS

Neste sentido, “e para dar resposta a estes desafi os”, o Turismo de Por-tugal tem duas prioridades máximas: apoiar as empresas, “que são o mo-tor da economia e não o Estado.” “Estamos a falar em requalifi cação da oferta, em ajudar as empresas com a sua tesouraria, na prorroga-ção dos prazos de pagamento, dar mais oxigénio e mais tempo às em-presas, porque é de tempo que preci-samos nesta fase. E, isto, o Estado e o Turismo de Portugal têm de estar prontos para dar”, considerou Fre-derico Costa.O responsável frisou ainda não estar a pensar apenas em apoios do Es-tado, mas também “na banca, nos serviços”, defendendo que “novas formas de fi nanciar a actividade eco-nómica e de viabilizar a actividade económica têm que aparecer no mer-cado porque facto a pressão sobre as empresas é gigantesca”. Outro objetivo do Turismo de Por-tugal é “trazer mais turistas a Por-tugal, fi carem cá mais tempo e gas-tarem mais dinheiro.” “Focalizar totalmente todos os nossos recursos e forças em trazer mais gente para Portugal. Não vamos encontrar so-lução no mercado interno, temos que o tentar manter e dar as condições para que não desça, mas não tenha-mos a menor da dúvidas que é lá fora que vamos encontrar soluções para a nossa economia, resultados das em-presas e criação emprego.”

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CENTRO DE PORTU-GAL, na qualidade de des-tino nacional convidado da BTL “vai ter uma forte

dinâmica de negócio e comunicacio-nal. Estas duas componentes per-mitem chegar aos diversos públicos atribuindo maior visibilidade ao des-tino”, conforme declarou à Viajar o seu presidente.De acordo com Pedro Machado, a Região Centro de Portugal hoje “é um destino que oferece diversidade ao consumidor e produtos genuínos. Áreas como a Ria de Aveiro, a Serra da Estrela, as regiões vitivinícolas da Bairrada e do Dão, as Aldeias do Xisto, as Aldeias Históricas, o Geopark Naturtejo ou a componen-te urbana das cidades, entre outras possibilidades, evidenciam a assime-tria do território e são fator de atra-tividade”.Mas tratando-se de um território tão heterogéneo, “a componente cultural e patrimonial, a vertente de natureza, a gastronomia e vinhos é decisiva na dinamização dos fl uxos turísticos e estruturação da visita”, realça Pedro Machado.VIAJAR - SENDO O DESTINO NACIONAL CONVIDADO, QUE VISIBILIDADE PRETENDE O CENTRO DE PORTUGAL TER NA BTL, TANTO NA VERTENTE PRO-FISSIONAL COMO PÚBLICO?PEDRO MACHADO - O Centro de Portugal tem, hoje em dia, um grau

de maturidade que lhe permite atin-gir o estatuto de destino nacional convidado na BTL. Esta condição resulta do trabalho desenvolvi-do junto do setor profi ssional e do grande público. Enquanto destino nacional convidado, o espaço Cen-tro de Portugal na BTL vai ter uma forte dinâmica de negócio e comu-nicacional. Estas duas componentes permitem chegar aos diversos públi-cos atribuindo maior visibilidade ao Destino.

V - QUE SEGMENTOS VAI PRIVI-LEGIAR NESTA BTL, UMA FEIRA QUE SE PRETENDE TAMBÉM TEMÁTICA, APOSTANDO NO MI, GOLFE, TURISMO RELIGIOSO, TURISMO RURAL ETC.?PM - Os produtos Meeting Indus-try, Golfe e Turismo Religioso são a aposta da Feira de Turismo de Lis-boa 2013. O golfe é um produto pou-co expressivo na economia turística do Centro de Portugal. No entanto, ao nível do MI, estão em curso novos investimentos no território regional que virão permitir uma aposta efeti-va nesta área, e a captação de gran-des congressos. Vamos dar destaque aos segmentos turismo religioso + judaísmo, assim como ao turismo de saúde + turismo médico. Estas são áreas em crescimento, com capa-cidade de gerar receita e forte po-tencialidade de desenvolvimento na região Centro, seja pelos equipamen-tos existentes, impacto da indústria do conhecimento e cultura científi ca na região, know-how dos atores en-volvidos e tendências de procura dos mercados.

V - QUE AÇÕES DE DESTAQUE VAI DESENVOLVER O CENTRO DE PORTUGAL DURANTE A FEIRA?PM - O espaço Centro de Portugal na BTL’13 conta com a presença de cinco comunidades intermunicipais e 28 empresas do settor regional. Cada um dos intervenientes tem uma área específi ca dentro do stand. O que signifi ca que o Centro está coeso e organizado nesta feira de turismo, e que vai trazer um modelo de negócio dinâmico aos cinco dias do certame. Vamos apresentar diversos projetos importantes para a região. É o caso da nova campanha de marketing para a Ria de Aveiro e do SIG Ria de Aveiro, da Conferência Interna-cional Caminhos de Santiago, dos novos projetos para as Aldeias His-tóricas de Portugal, da candidatura da Universidade de Coimbra a Patri-mónio Mundial da UNESCO, entre outras iniciativas. Vão decorrer di-versos momentos de Show Cooking e provas de vinhos comentadas, há sorteios de estadias e outras ofer-tas complementares. Pelo que estão

Centro oferece diversidade e produtos genuínos

DESTINO NACIONAL CONVIDADO DA BTL

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garantidos cinco dias de constante ação e animação no espaço Centro de Portugal nesta BTL.

UMA MARCA CONSOLIDADA

V - O CENTRO DE PORTUGAL OFERECE HOJE UMA PANÓPLIA DE PRODUTOS, MAIS ESTRUTU-RADOS, PARA OFERECER O ANO INTEIRO. JÁ SE PODE AFIRMAR QUE ESTA É UMA MARCA TURÍS-TICA CONSOLIDADA?PM - Efetivamente, o Centro de Por-tugal é uma marca turística conso-lidada. Aliás, esta é a primeira vez que o Centro é o destino nacional convidado da BTL, refl exo claro da visibilidade e notoriedade da mar-ca. Do mesmo modo, o Centro tem sido palco dos maiores congressos profi ssionais especializados no setor turístico, como é o caso dos últimos dois congressos da APAVT, do con-gresso da AHP, de diversas galas com agentes do setor, entre outras iniciativas. Estes dados demonstram a atenção dada ao destino pelo setor profi ssional, uma vez que o mesmo garante uma oferta diversifi cada e estruturada.V - O QUE É HOJE A REGIÃO CEN-TRO DE PORTUGAL?PM - A Região Centro de Portugal é um território vasto e heterogéneo. É um destino que oferece diversidade ao consumidor e produtos genuínos. Áreas como a Ria de Aveiro, a Serra da Estrela, as regiões vitivinícolas da Bairrada e do Dão, as Aldeias do Xisto, as Aldeias Históricas, o Geopark Naturtejo ou a componen-te urbana das cidades, entre outras possibilidades, evidenciam a assime-tria do território e são fator de atra-tividade. V - QUE PRODUTOS, NO ÂMBITO DO PENT (EMBORA AINDA EM DISCUSSÃO) PRIVILEGIA?PM - O PENT privilegia para o Cen-tro de Portugal os produtos touring e turismo de saúde – suportado na procura termal. No entanto, os pro-dutos não se esgotam na orientação expressa no documento em discus-são, sendo que, o turismo de saúde deve articular/agregar as valências do turismo médico que nesta região tem forte expressão. A questão do turismo religioso, com destaque para o judaísmo, é também decisivo no desenvolvimento do turismo e na captação de novos mercados emis-sores (como é o caso do mercado norte americano, israelita.). Mas tratando-se de um território tão he-

terogéneo, a componente cultural e patrimonial, a vertente de natureza, a gastronomia e vinhos é decisiva na dinamização dos fl uxos turísticos e estruturação da visita.

CONCENTRAR ESTRATÉGIAS PROMOCIONAIS

V - O CENTRO DE PORTUGAL TEM COMO SEU PRINCIPAL MERCA-DO O TURISMO INTERNO. DADA A SITUAÇÃO ATUAL DO PAÍS, O QUE VAI FAZER ESTE ANO PARA ATRAIR ESTE MERCADO?PM - Desde logo, a nossa presença na BTL 2013 está direcionada para

o mercado interno, e vai representar no ano em curso a ação promocional com maior investimento. Como é do conhecimento dos leitores da Viajar, o processo de reorganização admi-nistrativa do turismo está em curso, e vem agregar os ex-pólos de de-senvolvimento turístico da Serra da Estrela e Leiria/Fátima no território Centro de Portugal. Esta nova con-fi guração vai permitir concertar es-tratégias promocionais no mercado interno e externo. Vamos continuar a trabalhar nas plataformas online e vamos promover press trips, e fam trips e outras viagens de incentivo.V - O MERCADO EXTERNO TAM-

BÉM JÁ COMEÇA A REPRESEN-TAR UMA FATIA SIGNIFICATIVA. O QUE ESTÁ PREVISTO AO NÍVEL DA PROMOÇÃO ESTE ANO? PM - A promoção externa obedece à contratualização celebrada com o Turismo de Portugal, IP. Deste modo, estão previstas diversas ações nos mercados de Espanha, França, Itália, Benelux (especial incidência no mercado holandês), Alemanha, Reino Unido e Brasil. No cas es-pecífi co do Brasil, que tem apresen-tado elevados índices de crescimento na região Centro, destaco o encontro da Associação Brasileira das Ope-radoras de Turismo – BRAZTOA, no Centro de Portugal nos dias 25 e 26 Fevereiro. O Encontro BRA-ZTOA 2013 acontece no Centro de Portugal após reuniões efetuadas no Rio de Janeiro, aquando da nossa participação na Feira das Américas – ABAV 2012, que decorreu em Ou-tubro 2012 no Rio de Janeiro. V - O TURISMO MUDA, MAIS UMA VEZ, DE SECRETÁRIO DE ESTA-DO? NA SUA OPINIÃO DEVE-SE PRIVILEGIAR UMA POLÍTICA DE CONTINUIDADE OU PENSA QUE SE DEVEM ADOTAR NOVAS ESTRATÉGIAS? QUAIS EM SUA OPINIÃO?PM - Aguardo com expetativa pe-las diretivas do novo secretário de estado,e desejo que possa dar se-quência à reforma que tem vindo a ser trabalhada, e que vai permi-tir estabilizar a promoção interna e externa. No momento em que se perspetiva o próximo quadro comu-nitário, espero que possa trazer um cunho pessoal ao debate, no sentido de dotar este novo mecanismo de di-nâmicas operacionais, apoiar o tra-balho desenvolvido pelas regiões e o trabalho em conjunto, privilegiando a proximidade entre a secretaria de estado do turismo e os organismos regionais.

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TURISMO DE MACAU EM PORTUGAL vai di-namizar este ano ações à volta do 60º aniversário do

Grande Prémio, a decorrer no início de novembro, e da 25ª edição do Festival Internacional de Fogo de Artifício, que terá lugar no território entre setembro e outubro.Em declarações à Viajar, o coor-denador do Centro de Promoção e Informação Turística de Macau no nosso país, Rodolfo Faustino, “pre-tendemos dinamizar ações à volta destes dois temas e criar entusiasmo para que se visite Macau, pois são dois grandes momentos de motiva-ção para o território”.Estes são os focos para este ano, mas “continuamos a promover Macau com a sua oferta histórica, esta grande ligação de 450 anos da história entre Portugal e Macau”, acrescenta. 2013 para Macau será especial, pois é o ano em que se comemoram os 60 anos de um evento histórico, o Grande Prémio de Macau, marcan-do a agenda desportiva e turística da região, tendo-se afi rmado como o evento de maior relevância pro-mocional, assim como a 25ª edição do Festival Internacional de Fogo de Artifício.A par disso, de acordo com Rodolfo Faustino, “vamos continuar ações junto do público, através da parti-cipação em Feiras, nas Escolas de Hotelaria e Turismo onde mostra-mos as possibilidades de Macau aos alunos, professores, através de ações gastronómicas, mas também junto das entidades ofi ciais e Câ-maras Municipais, através da nossa exposição sobre o patrimínio histó-rico de Macau. Gostamos de estar presentes em todas as grandes ma-nifestações públicas para mostrar o que é o Macau de hoje”. Em 2012, apesar da conjuntura económica, o mercado português apresentou

um crescimento de 8% em Macau. Para 2013 o responsável refere que “estou extremamente ansioso para este ano, que vai ser um ano extre-mamente complicado em Portugal e não sabemos como o mercado se vai comportar em relação a Macau”. Não é de estranhar este crescimen-to contínuo de turistas portugueses para Macau. “Nestes últimos anos, creio que temos feito um trabalho muito sério de promoção da Região Administrativa Especial de Macau em Portugal, com alguma credibili-dade e fundamentos. E o fruto desse trabalho tem tido refl exo, que acaba por se verifi car no número de por-tugueses que têm visitado Macau. Também não é alheio a isso, as par-cerias que temos vindo a estabelecer a todos os níveis”, registou o res-ponsável pela promoção do Turismo de Macau no nosso país.Em 2012 Macau estabelecer com a APAVT uma parceria intitula-da ‘Macau: Destino Preferido da APAVT, “criando-se assim sinergias muito importantes, não só no mer-

cado português como também nos mercados lusófonos, onde se inclui o brasileiro através da congénere brasileira, a ABAV – Associação Brasileira das Agências de Viagens. Esta parceria, para além de reforçar a já longa relação entre o Turismo de Macau e a APAVT, veio potenciar o estabelecimento de formas de coo-peração entre esta associação e em-presários e entidades de Macau, ten-do sido realizada, neste âmbito, uma viagem de familiarização a Macau, com a Direcção da APAVT e ope-radores portugueses, onde se esta-beleceram acordos e parcerias com operadores locais. A conjugação de todas essas ações foram muito posi-tivas e refl etiram nalgum crescimen-to”, indicou Rodoldo Fuastino. De referir também que a APAVT já re-alizou quatro congressos em Macau

MERCADO DE REFERÊNCIA

Portugal continua a ser um mercado de referência para Macau e a nova diretora dos Serviços do Turismo do

território, Helena Senna Fernandes, conhecedora e com ligações fortes a Portugal “não deixará de apoiar e querer contar com este mercado importante, que mais não seja pelas ligações históricas, disse Rodolfo Faustino, para acrescentar que “es-tamos a falar de algo muito sério, com mais de 450 anos de ligação profunda, ou seja, um trata-se de mercado de paixão e de sentimen-tos”.“Os portugueses vão conhecendo Macau e os jovens também estão à procura daquele destino. As pessoas com relações afetivas com o terri-tório vão procurando igualmente informações e fi cam muito agrada-dos e, quando o visitam, chegam en-tusiasmadas com o que veem – um território extraordinário”, garante o responsável. No entanto refere que nunca poderemos pensar em Macau como um destino fi nal dos portugue-ses, mas sim conjugado com outros destinmos da região asiática.Desde a primeira edição da BTL, o Turismo de Macau marca de novo presença no evento, este ano a co-memorar os seus 25 anos. Locali-zado no pavilhão 3, a presença do Turismo de Macau na BTL 2013 é mercada pelo reforço da imagem da campanha “Momentos Memoráveis – Sentir Macau”, pela tradicional presença de um calígrafo e desenhis-ta e pelo habitual sorteio de uma viagem para duas pessoas a Macau, incluindo alojamento. Um stand com 54 m2 que possibilitará aos visitantes vivenciar uma experiência que remonta no quotidiano maca-ense do passado, presente e futuro, num território património histórico-cultural/ turismo de negócios/turis-mo de lazer. “Vamos festejar o 25º aniversário da BTL, uma vez que Macau está presente neste evento desde a primeira hora, voltado para o nosso património, com as cara-terísticas que têm a ver com esta

Promoção em Portugal à volta do 60º Grande Prémio

e 25º Festival de Fogo de Artifício

MACAU

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ligação histórica entre Portugal e Macau, que tantos prémios nos con-feriram”, realçou rodolfo Faustino.assim, no ano da Serpente, de acor-do com o calendário chinês, um ano de muita reflexão, planeamento e de procura de respostas, a estratégia do Turismo de Macau passa pela consolidação da imagem de turismo de qualidade e da variedade da ofer-ta turística, de forma a criar uma atmosfera favorável para o desen-volvimento do turismo de lazer e de negócios e que continue a fascinar os portugueses, inclusivamente a geração mais nova, atraída por uma crescente oferta de excelente quali-dade em termos de turismo de lazer, dereuniões, incentivos, convenções e exibições, dando assim resposta à sua pretensão de se posicionar como Centro Mundial de Turismo.Saliente-se que, nos últimos 7/8 anos o território teve um crescimen-to exponencial em termos de oferta turística e de hotelaria. Nos últimos 10 anos passou de 10 mil para 26 mil quartos e de 8 mihões para 28 milhões de visitantes o ano passado, tudo isso devido a grandes investi-mentos que foram feitos em infraes-truturas turísticas. Daí que Macau aposta na segmen-tação da sua oferta e na procura de novos mercados, que passam pelo Mi, uma vez que foram feitos grandes investimentos neste setor e nos incentivos aos casamentos e via-gens de lua de mel, designadamente junto dos jovens. rodolfo Faustino referiu que “estamos muito interes-sados em divulgar Macau junto dos jovens porque, com todas as ações que desenvolvem através das novas tecnologias e novos meios de comu-nicação, são os grandes promotores dos destinos. Onde se encontram estão a comunicar-se e são vistos por milhões de pessoas através das redes sociais”.Há cada vez mais operadores turís-ticos portugueses a programarem Macau, mas o responsável pela pro-moção do território no nosso país “gostaria que fossem mais e espero que isso venha a ser possível. Pre-tendiamos que um dia houvesse voos diretos para Macau para que fosse possível atingir níveis de programa-ção desejáveis”..

Destino em crescimento

Portugal foi o 3º país europeu com mais turistas na hotelaria de Ma-cau, com 13.285, +55,1% que em

2011. Os dados publicados pela Di-recção dos Serviços de Estatísticas e Censos (DSEC) indicam que os hotéis de Macau tiveram em 2012 mais 4.756 turistas residentes em Portugal que em 2011,.Mas o crescimento não se fez ape-nas pela chegada de mais hóspedes portugueses, pois, segundo os dados da DSEC, simultaneamente hou-ve aumentos do tempo médio que permaneceram nas unidades que passou de 2,1, em 2011, para 2,25 noites em 2012 (+7,1%).Estes dados mostram que em 2012 houve um claro reforço da preferên-cia dos portugueses pelos 5 estrelas de Macau que concentraram 58,9% das dormidas dos residentes em

Portugal, em alta face aos 56,2% de 2011.Os dados da DSEC mostram ainda que apesar de ter tido crescimento em hóspedes e em dormidas, a hote-laria de Macau terminou 2012 com um decréscimo da taxa de ocupa-ção em 1,05 pontos, mantendo-se ainda assim bem acima dos 80%, com 83,07%. Esta queda ficou a

dever-se ao aumento da capacidade hoteleira, já que em Dezembro a sua oferta ascendia a 26.069 quartos com 66.577 camas em cem unida-des hoteleiras, mais 11.911 camas que no ano anterior.Macau teve em 2012 mais 1,2 mil turistas residentes em Portugal que em 2011 de acordo com os dados publicados pela DSEC) da região. Os dados da DSEC indicam que 2012 foi para Macau um ano de crescimento dos turistas residen-tes em países europeus, com um aumento de 4,7%. Em visitantes, incluindo turistas e excursionistas, as chegadas a Macau de residentes em países europeus aumentaram 4,3% em 2012, para 262.692. Para esse crescimento contribuíram, além de Portugal, a rússia, com +62,6%, para 26.844, a alemanha, com +1,8%, para 29.320, a Suíça, com +6,1%, para 7.521, e o con-junto dos países não especificados, com +3,8%, para 48.856.Macau recebeu 28,08 milhões de turistas em 2012, o que representa um aumento de 0,3% face a 2011, segundo informou a nova direto-ra dos Serviços de Turismo da re-gião, Helena de Senna Fernandes, que anunciou a abertura de dois escritórios de promoção no estran-geiro e também que estão em cur-so estudos que visam diversificar os locais visitados pelos turistas. Do total de visitantes, 89%, ou 25 milhões, chegaram da China con-tinental, Hong Kong e Tawain, en-quanto emissores, como a Coreia do Sul e a Tailândia registaram os mais fortes crescimentos na Ásia, com aumentos de 11% e 17,8%, respetivamente.a Coreia, que em 2012 ascendeu a quarto emissor em número de excur-sionistas em Macau, e a rússia, que foi o que teve o maior crescimento, estão nas prioridades do Turismo de Macau, anunciou Helena Senna Fer-nandes, que revelou estar a planear a abertura de escritórios de promo-ção turística nesses dos mercados. Helena de Senna Fernandes , ci-tada pela imprensa local referiu que estão a ser realizados estudos que têm por objetivo diversificar os locais de visita, através da cria-ção de novos pólos de atração em locais como as Portas do Cerco, que podem ajudar a reduzir a pres-são em zonas do centro da cidade. Macau dispõe atualmente, segundo a directora dos Serviços de Turismo, de 26 719 quartos, em 102 hotéis.

EntidadE regional de Turismo de Porto e Norte de Portugal volta a mar-car presença na Bolsa de

Turismo de Lisboa. Pela primeira vez, a Missão Douro participa na BTL no espaço destinado ao Turis-mo do Porto e Norte de Portugal, com iniciativas que visam a promo-ção desta região. Provas de vinho do Porto e Espumante, degustação de azeite biológico ou apresenta-ções de enólogos são algumas das atividades previstas.a participação do TPNP é feita em conjunto com os municípios e agen-tes económicos da região, numa estratégia de afirmação do Porto e Norte de Portugal como destino turístico que tem registado uma tendência crescente de evolução dos diferentes segmentos da procura tu-rística. a organização do espaço institucio-nal assenta numa lógica de articu-lação dos produtos estratégicos, es-pecificamente, Turismo de Natureza, Touring Cultural & Paisagístico e dos Patrimónios, Turismo religioso, Gastronomia e vinhos, Turismo de Saúde e Bem-Estar, City & Short Breaks e Turismo de Negócios, acrescidos dos produtos comple-mentares Golfe e Turismo Náutico. a Turismo do Porto e Norte de Portugal, E.r. continuará a inovar na interatividade e nos conteúdos

multimédia disponibilizados pelos municípios e indexados aos sete produtos estratégicos. Esta aposta permite ao viisitante conhecer um novo rosto turístico da região atra-vés de soluções exclusivas e inova-doras perfeitamente enquadradas e eficientemente suportadas, orienta-das para práticas ambientalmente responsáveis.Numa perspetiva de continuidade com as edições anteriores, haverá uma grande aposta na área do ne-gócio, evidenciando a possibilidade

da realização de reservas e venda de pacotes de férias/fins-de-semana criados pelos players privados, con-tribuindo, assim, para aumentar a visibilidade e promoção do Turismo do Porto e Norte de Portugal.Desta forma, o Turismo do Porto e Norte de Portugal, E.r. preparou um Programa de animação que contará com um diversificado leque de atividades e ações de promoção, contribuindo decisivamente para a afirmação das especificidades regio-nais dos municípios envolvidos.

Porto e norte de Portugal apresenta 7 produtos

estratégicos

A

soltrópico aposta na proximidade com os destinos DurAnte A BtL, a soltrópico estará presente nos stands de alguns dos seus principais destinos. Açores, cabo Verde, são tomé e turquia serão os locais onde se poderá encontrar a equipa soltrópico total-mente disponível para fornecer toda a informação sobre programas de férias. Além disso, o operador turís-tico marca também uma presença institucional no stand da APAVt.De acordo com nuno Anjos, diretor comercial da soltrópico, “no ano passado experimentámos esta estratégia mais próxima dos nossos parceiros locais e correu muito bem. Desta forma, os nossos especialis-tas conseguem estar mais focados, com reuniões de negócios mais produtivas, e, na vertente do grande público, os visitantes da BtL que se interessam por um determinado destino podem ter logo ali informa-ções detalhadas sobre programas de férias soltrópico. Pensamos que desta forma conseguimos prestar um serviço mais adequado aos objectivos da BtL, aproximando-nos ainda mais dos nossos parceiros.”

La Formentera estreia-se na BtL

conheciDA como o último paraíso do mediterrâneo, o Patronato municipal de turismo de Formentera, mais conhecido como isla La Formentera estreia-se este ano na BtL. Formentera é a mais pequena ilha habitada do Arquipélago das Baleares. situada a sul da ilha de ibiza é um autêntico bosque subma-rino, que foi declarado Património da humanidade pela unesco em 1999. só se consegue chegar a Formentera de barco vindo de ibiza. esta inacessibilidade transforma-a num local tranquilo para fugir do stress e da massificação. A sua participação pela primeira vez na BtL é, segundo Fátima Vila maior, diretora da BtL “a prova de como existe um forte interesse por parte do destino espanha e das suas províncias, neste caso em especial das Baleares, que ao participarem pela primeira vez com La Formentera, mostram o interesse em dar a conhecer os seus paraísos ao destino Portugal e ao resto da europa”.

“Os EsPEcialistas”, que jun-ta 13 empresas de turismo, alicer-çando os seus princípios nos fatores especialidade e a qualidade dos seus produtos e serviços, estarão presen-tes na BTL 2013, no Stand C14 do Pavilhão 3, contando com a presença permanente de nove das marcas que compõem o grupo.Uma presença que será marcada por um workshop que se realizará no dia

28, quinta-feira, entre as 18h e as 20h, um momento que contará com a presença dos seus 13 membros - across, image Tours, Pullmantur, aTr, vT, Tivoli Hotéis, Keytel, Turis-mo da África do Sul, angra 2000, Master Turismo, Travel My Way, inter Mundial e Travelport.após a presença na BTL 2013, “Os Especialistas” regressam à estrada, em abril, para o seu já tradicional

road-show por algumas cidades por-tuguesas, cujo objetivo passa, entre outros, por disponibilizar tarifas, ca-tálogos definitivos e informação mais concreta aos agentes de viagens.Um road-show que se iniciará a 16 de abril no algarve, no restaurante Sétima Onda, em albufeira, a que se seguirá Coimbra, a 17, no Hotel vila Galé, terminando a 18, no Porto, na Fundação Cupertino de Miranda.

“Os Especialistas” organizam workshop

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Wine MoMents & GourMet, agência de animação turística com sede e operação no Douro apresenta na BTL

o conceito e as propostas do seu portefó-lio – serviço de qualidade, personalizado e chave na mão. Está presente em espaço próprio (pavilhão 3 stand número 3C24a) na área de animação turís-tica. Como mostra da oferta da Wine Moments & Gour-met vão estar disponíveis para venda três propos-tas: “Ser duriense por um dia”, “Workshop de ini-ciação à prova de vinhos” e “vouchers provas de vinhos”.Quem optar por “Ser duriense por um dia” vai po-der colocar-se na pele de um autêntico duriense. Este programa contempla viagem de comboio com destino a uma quinta em pleno coração do alto Douro vinhateiro, na qual será visitada adega, com explicação sobre os processos de vinificação, en-garrafamento e feitoria dos vinhos, com respectiva prova. Segue-se um tradicional almoço servido ao ar livre (caso condições climatéricas sejam favorá-veis) que se prolongará com continuação da aqui-sição de conhecimento sobre dos vinhos e região.ao fazer um “Workshop de iniciação à prova de vi-

nhos”, realizado no Museu do Douro, que ocupa um antigo edifício da Companhia Geral da agricultura dos vinhos do alto Douro, pretende-se proporcio-nar ao cliente a aquisição de conhecimentos sen-soriais, aromas, cheiros, defeitos e harmonizações. Pretende-se de uma forma detalha e personalizada que o cliente adquira competências específicas e que sejam autónomos na apreciação de vinhos.

Sob a oferta “vouchers provas de vinhos”, a Wine Moments & Gourmet propõe três experiências ví-nicas distintas no que aos vinhos diz respeito, mas também ao tipo de quinta de onde os mesmos pro-vêm. a primeira terá lugar numa quinta tradicional, onde o cliente terá contacto directo com os respon-sáveis pelos processos de vinificação. a segunda, numa emblemática quinta da região, cuja história e a persistência ao longo de anos de trabalho le-varam a que seja uma das maiores da região; a terceira, numa quinta de charme, exemplo de que a

tradição e a modernidade podem caminhar juntas para oferecer ao cliente um serviço de qualidade e requinte. a constituição da Wine Moments & Gourmet sur-giu da vontade intrínseca de dois jovens durienses – jorge alves e rui Soares – em quererem partilhar o seu conhecimento e paixão pela região com todos aqueles que a visitam em busca dos seus magní-ficos encantos. “Mergulhar” nos temas do vinho, vinha, património, história e gastronomia duriense pelas mãos de quem conhece e vive o Douro é a mais-valia desta nova empresa.a Wine Moments & Gourmet propõe-se a suprimir uma lacuna de transmissão de conhecimentos atra-vés de uma oferta séria e em serviço chave na mão, proporcionada por pessoas que vivem, sentem, tra-balham e possuem know-how da matéria. amigos pessoais de longa data, apaixonados pelo Douro, formados em engenharia agronómica e com larga experiência em enologia, jorge alves e rui Soares – impulsionadores de diversos projectos no Douro (viticultura, enologia e turismo), sendo tam-bém produtores em nome próprio, com os vinhos Quanta Terra e Esmero, respectivamente – são os mentores deste projeto.

nova agência de animação turística propõe experiências no Douro

Wine MoMents & GourMet

Oficina da Natureza dá lugar a Portugal Green Walks

A OficiNA dA NAturezA, enquanto empresa, deu lugar à Portugal Green Walks. Mantendo os mesmos objetivos de dar a conhecer o que de melhor existe no Porto e Norte, mas agora com uma ambição mais internacional, a empresa está presente na BtL, no espaço institucional do turismo Porto e Norte de Portugal. durante o evento, a empresa apresenta os seus mais recentes produtos relativos ao caminho Português de Santiago, mais flexí-veis e totalmente personalizados, tais como: A versão Autoguiada: Sem datas marcadas, para fazer em total liberdade; A versão para Grupos: Sem datas marcadas, com guia especializado e apoio logístico. de realçar também o produto turístico emergente no Norte de Portugal, a rota do romântico.recorde-se que a Portugal Green Walks aposta numa oferta criativa e inovadora em 3 áreas de atuação onde é especialista: turismo de Natureza, Gastronomia & Vinhos e turismo cultural.

A

A PArques De sintrA marca presença na edi-ção de 2013 da BTL, promovendo os parques e monumentos sob a sua tutela.Este ano a empresa tem um stand próprio no sec-tor Multidestinos, no qual a Parques de Sintra se insere enquanto empresa de animação turística.a conceção do stand da Parques de Sintra ficou a cargo da equipa técnica da empresa, que idealizou um local de exposição e reunião acolhedor e amigo do ambiente, seguindo a política de sustentabili-dade que a empresa tem vindo a promover, sendo ele totalmente construído com madeira de árvores caídas na Serra de Sintra, utilizada habitualmente pela Parques de Sintra para efetuar restauros e re-parações nos polos sob a sua tutela. Foi ainda pri-vilegiada a imagem dos parques e monumentos no contexto da Paisagem Cultural de Sintra (UNES-CO), sendo possível observar imagens destes locais. Este espaço vai contar com a presença diária de colaboradores que prestarão informação sobre os diversos polos sob tutela da empresa, assim como

sobre os serviços que disponibiliza. Será também distribuído material informativo, como guias, ma-pas e brochuras. adicionalmente estará no local a representação comercial da Parques de Sintra, no sentido de reunir com todos os profissionais que, de forma es-pontânea ou através de agendamento antecipado, pretendam conhecer as vantagens que a empresa oferece aos parceiros da indústria.

sintra promove parques e monumentos

“Entre a serra e o mar encontra-se um local único e inspirador”

Carvoeiro | Algarve | Portugal

O Vale d´Oliveiras Quinta Resort & Spa localiza-se perto de Carvoeiro no Algarve, e apresenta-se como uma excelente opção de ferias durante todo o ano.

Foi concebido para receber tanto famílias, como grupos de pequena e média dimensão. O Resort conta com um elegante Hotel de 22 quartos e 2 suites, e 80 Moradias (T1 e T2)

numa área de 9 hectares com magníficas vistas para a serra e campo de golfe adjacente. As melhores praias ficam a apenas 3Km de distancia.

Facilidades: Restaurante | Pool Bar | Tennis Bar |  Health Club com piscina interior aqueci-da, sauna, Jacuzzi e ginásio | Spa com 5 salas de tratamento, sala de relaxamento, banho turco e cabeleiro | 2 Salas de reunião (até 120 pessoas) | Quinta biológica | Kids Club | 2 piscinas

exteriores | 2 campos de ténis – relvado artificial | 1 campo polivalente – relvado artificial.

Contactos | Tel: +351 282 380 560e-mail: [email protected] · www.valedoliveirasresort.com

one of the

Page 33: Viajar 312

16

Turismo em espaço rural, na sua dimensão histórica enquanto TER,

aparece pela primeira vez no universo estatístico nacional no ano de 1983 (Dec. Lei n.º 423/83). Embora reporte aos anos 70, só nos meados da década seguinte foi objecto de tipificação e apoio financeiro. Concretamente à recu-peração dos edifícios e seu equipa-mento. Surgem assim novas formas de actividades de turismo e lazer dispersas pelo espaço rural, afectas a tempo parcial e complementares de outras das famílias promotoras.Na origem tratou-se apenas de tu-rismo de habitação (em bom rigor casas afectas a turismo de habita-ção), depois diferenciado também em turismo rural e agroturismo, e posteriormente juntaram-se os hotéis rurais (finais dos anos 80), e mais tarde as casas de campo, o turismo de aldeia e os parques de campismo rural (segunda metade anos 90).Mais tarde, em 2002 (Dec. Lei n.º 54, de 11/03), surge a designação genérica de “Empreendimentos de turismo no espaço rural” nas mo-dalidades (7) de Turismo de habi-tação, Turismo rural, Agro-turismo, Turismo de Aldeia, Casas de Cam-po, Hotéis rurais, e Parques de campismo rurais. E posteriormente, em 2008 (Dec. Lei n.º, de 39, de 07/03), até à actualidade, nas mo-dalidades / grupos (3) de Casas de campo, Agro-turismo, e Hotéis ru-rais.Na última década (2002-2012), à semelhança do Turismo no seu con-ceito mais lato, também o Turismo Rural passou por profundas alte-rações que colocaram em causa a sua caracterização e identidade, e que conduziram os seus actores ao desenvolvimento de massa crítica quanto à sua evolução conceptual, crescimento e desenvolvimentos fu-turos. É um período que correspon-de a uma dinâmica de crescimento a vários níveis.

Proliferação de empreendimentos, desenvolvimento de cultura empre-sarial, mais e melhor posicionamen-to perante as necessidades do mer-cado, mais e melhor produto, mais prática associativa, e aparecimento de marcas turísticas de referência.

RedifiniR identidade e valoR

Este rápido crescimento teve um efeito nefasto porque não permitiu ao sector (re)definir a sua identi-dade e valor, nem permitiu confluir num conceito mais adequado e que recobre um conjunto diversificado de modalidades de alojamento e de actividades turísticas mais con-dizentes com a variedade e riqueza dos recursos do território.

Em contraciclo, a pouca estabili-dade legislativa, o turismo de ha-bitação que lhe deu origem (e re-ferência) mas que já não integra, outras modalidades de alojamento que foram incluídas e que logo ha-veriam de ser excluídas, a indefini-ção do conceito de Turismo Rural, e a quase total ausência de políticas públicas de turismo, não conferiram ao Turismo Rural a competitividade necessária à sua afirmação e con-quista dos mercados.

empReendimentos de excelente qualidade

O Turismo Rural em Portugal, nes-ta última década, evoluiu bastante para além “daquele” produto isola-do e disperso, pouco organizado e

pouco profissional, e sem capacida-de de se promover e de vender.Pelo contrário, hoje podemos dizer que temos empreendimentos de ex-celente qualidade, quer ao nível dos que se posicionam individualmente no mercado quer ao nível dos que estão organizados e concertados em rede.Temos alguns bons exemplos como a Geopark Naturtejo (talvez o me-lhor exemplo de formatação de produto que temos em Portugal), a Via Algarviana (de importância extrema para um outro posiciona-mento do Algarve nos mercados internacionais), as Casas Açoria-nas, Casas Brancas, Rota Vicentina, Heranças do Alentejo, Aldeias do Xisto, Hotéis Rurais de Portugal, e Rede de Tabernas do Alto Tâmega. Mas é preciso fazer mais, muito mais, e este é o tema da actualidade e o desafio que se coloca a um sec-tor historicamente marginal à dis-tribuição, mergulhado na comple-xidade das suas dificuldades muito específicas, e que precisa de orga-nizar os vários agentes (públicos e privados) em torno de objectivos comuns pela promoção do sector e pelo desejável maior equilíbrio e coesão do território. Através de um plano de marketing integrado e sob um chapéu da marca para afirmar Portugal como um destino de refe-rência nesta área.

tuRismo RuRal e o pent O actual contexto de crise genera-lizada, de maiores dificuldades e de enormes constrangimentos, pode e deve ser gerador de oportunidades que importa atalhar para a deseja-da afirmação do Turismo Rural em Portugal.Considerando que os empresários apostam cada vez mais no turismo rural;Considerando que é uma realida-de que as novas gerações buscam novos padrões de vida assentes na implementação ou transferência de

Opinião V i A j A R

2013 / MARçO

10 anos de crescimento e de (in)definições

o turismo rural em portugal

17

projectos empresariais para os ter-ritórios rurais;E considerando a revisão do Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT), no qual se regista, e saú-da, o aparecimento pela primeira vez no documento, da consideração e necessidade de estruturar a oferta de turismo da natureza, nomeada-mente em MEiO RURAL.É importante não perder o tempo destas oportunidades, fazer algum “trabalho de casa”, de concertação e de trabalho em rede, no sentido do melhor tratamento do que é efecti-vamente um bem comum, e o nosso verdadeiro Património Nacional. O território e o turismo.A referência implícita ao TURiS-MO EM MEiO RURAL no PENT, ainda que simbólica, deve ser en-tendida como um passo importante pelo reconhecimento que é dado ao sector. Simbólica por redutora na sua menção porque apenas regista e expressa a necessidade de “Es-truturar a oferta”, e apenas pela afectação que lhe é associada no documento: “em particular para os segmentos de passeios (a pé, de bicicleta ou a cavalo), de observa-ção de aves ou do turismo equestre (…)”.Mas representa, sem dúvida, um

passo importante, e histórico, da parte do Governo para que se venha a melhorar a proposta de valor, e se possa constituir numa aposta clara e continuada no sector.

um veRdadeiRo pRoduto estRatégico

Porque o TURiSMO EM MEiO RURAL em muito pode contribuir com as suas valências, não só para o engrandecimento da marca tu-rística “Portugal” nos mercados internacionais, mas também, e prin-cipalmente, para o desenvolvimento mais equilibrado do todo do territó-rio. Consubstanciando-se dessa for-ma como um motor importante ao

desenvolvimento social, económico e ambiental a nível local, regional e nacional. Em resumo, consideran-do-o como um verdadeiro produto estratégico.importa assim confluir num con-ceito mais adequado e abrangente, e que considere e recobra de uma forma integrada, as pessoas, as organizações, as regiões, um con-junto diversificado de modalidades de alojamento, de produtos estra-tégicos, e de actividades turísticas mais condizentes com a variedade e riqueza dos recursos do todo do território.Porque as identidades territoriais do nosso país apresentam um rá-cio de natureza rural de 90%, dos

quais 23% é formado por Áreas Protegidas e Rede Natura, e se po-dendo concluir de uma forma não abusiva que as políticas públicas de turismo não têm tido, até à data, impacto na larga fatia de 67% do território que constituirá, gros-so modo, o turismo rural. Ou seja, há todo um país por “descobrir”, e deve-se utilizar a força e o impacto do turismo rural para beneficiar o maior equilíbrio territorial, e desta forma minimizar as assimetrias re-gionais;O sector privado, ele próprio que há muito anseia pela sua “carta de al-forria”, tem agora a “bola” do seu lado, no sentido da sua contribuição abalizada para o diagnóstico con-ceptual e para o encontrar das me-didas mais adequadas à melhor de-finição e prossecução da desejada estratégia de afirmação. Assumin-do-se de uma forma concertada e em rede para que seja desenvolvida uma orientação nacional que per-mita estabelecer planos, programas e acções integradas que satisfaçam as necessidades competitivas, e de projecção internacional do TURiS-MO EM MEiO RURAL.

por luís GalvanitoDiretor Executivo da TuriPortugal

V i A j A R

2013 / MARçO Opinião

o

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18Entrevista v i a j a r

2013 / MarÇO

m entrevista à via-jar, o delegado do Turis-mo de Espanha em Portu-gal, antonio Nieto faz uma

panorâmica do que se tem feito no nosso país no sentido de cativar cada vez mais portugueses a visitarem Es-panha. No ano passado cerca de 1,8 milhões de turistas lusos visitaram o país vizinho, tendo-se saldado numa quebra da 0,9%. O que cairam mais foram a estadia média e os gastos to-tais, em cerca de 8%, respetivamente. Embora com um orçamento mais re-duzido, a Delegação do Turismo espa-nhol em Portugal não cruza os bra-ços, garante o responsável, referindo que há um conjunto de ações que vão continuar a ser desenvolvidas, com imaginação, criatividade e em par-ceria, dando ênfase às regiões e pro-dutos de maior proximidade para, no mínimo manter a quota de mercado. É que Espanha é o primeiro destino estrangeiro de férias dos portugueses.viajar – COMO É quE sE COM-POrTOu O TurisMO DE POrTu-guEsEs Para EsPaNha O aNO PassaDO?antonio nieto – Os hábitos de consumo dos portugueses estão a mudar com a situação económica que o país está a viver, o consumo interno está a cair cerca de 6% e, tudo isso, afeta também o mercado das viagens. No entanto, Espanha, o primeiro destino estrangeiro dos por-tugueses está-se a comportar melhor do que outros destinos, provavelmen-te pela proximidade e pelos bons pre-ços que o destino está a praticar.Os dados que temos do 2012 di-zem que o turismo português para Espanha caiu 0.9%, o que não é praticamente nada, especialmente, considerando a situação económica que se vive em Portugal. Por exem-plo, outros países europeus com uma situação económica mais favorável, como a holanda e a Bélgica caíram para Espanha cerca de 5%, e a itália teve uma quebra também de 5,1%.surpreende-nos que um país como este, pelas dificuldades que atravessa,

mantenha praticamente o número de turistas que continua a ir a Espanha. a estadia média e o gasto total é que caiu cerca de 8%, respetivamente. No entanto, a Espanha continua a ser o primeiro destino estrangeiro de fé-rias dos portugueses.v – PODE quaNTifiCar O Nú-MErO DE POrTuguEsEs quE visiTaraM EsPaNha EM 2012?an- O Ministério espanhol do Turis-mo diz que em 2012 visitaram o país 1,8 milhões de portugueses.v – quais sãO as rEgiõEs PrEfErENCiais DOs POrTuguE-sEs?an – a galiza é o primeiro desti-no dos portugueses e cresceu o ano passado 5%. Em segundo lugar em número de visitantes é a andaluzia, embora tenha tido uma quebra, em 2012, de 7%, mas Madrid teve um crescimento de 7% e a Catalunha também aumentou. Estes são os principais destinos dos portugueses em Espanha. Outras regiões tiveram comportamentos desiguais. as regi-ões como as astúrias e o País Bas-co baixaram, enquanto assistimos a

crescimentos interessantes em Ma-drid, Catalunha e Baleares.v – E as CaNárias?an – as Canárias tiveram uma que-bra de 22%, apesar de a Binter es-tar agora a voar diretamente de Las Palmas para Lisboa. Trata-se de um destino que os portugueses ainda co-nhecem mal, por isso, no nosso plano de Marketing queremos desenvolver ainda mais a procura por este desti-no, porque fica ao lado de Portugal e já existem voos diretos. havia ante-riormente apenas algumas operações charter no verão, mas agora com a operação direta da Binter, acredita-mos que esses números podem au-mentar, porque pode ser um destino alternativo às Caraíbas e alguns do Mediterrâneo.

ObjetivO: Manter a quOta de MercadO

v – quE aÇõEs PrETENDE DEsENvOLvEr EsTE aNO Para CaTivar Os POrTuguEsEs?an – O que pretendemos é continuar a manter a quota de mercado, mes-

mo tendo em conta a situação difícil que Portugal e Espanha enfrentam. vamos continuar a trabalhar os di-ferentes destinos e produtos que os portugueses apreciam. No que respei-ta a produtos os portugueses gostam da cultura – folclore, arte, música, – o estilo de vida dos espanhóis, gostam dos grandes eventos e das praias do Mediterrâneo. vamos continuar a promover esses produtos em que vi-mos trabalhando nos últimos anos, embora com menos orçamento.vamos tentando trabalhar, por um lado, junto dos agentes de viagens, operadores turísticos e companhias aéreas, e por outro, muito direta-mente ao público final, porque é o consumidor que vai a uma agência de viagens e escolhe o local de férias. ao mesmo tempo, muitos portugue-ses, devido à semelhança linguística, entram na internet, escolhem o seu destino e vão de carro para Espanha porque, a proximidade facilita isso.Por isso, vamos tentar dar ênfase aos destinos de proximidade, uma vez que entendemos que pode ser relevante pela sensação de gastar menos numa

viagem. Por outro lado, uma das nos-sas apostas vai passar pelas grandes cidades espanholas.ao mesmo tempo, sabemos que algu-mas companhias aéreas estão a abrir novos mercados, por isso, vamos ten-tar com elas, a promoção desses no-vos destinos espanhóis.v – quE iNsTruMENTOs uTiLiza O TurisMO DE EsPaNha NEssas PrOMOÇõEs?an – Temos um plano de Marketing que elaboramos todos os anos, divi-dido em ações individuais, que são financiadas através de orçamento próprio da Turespanha e de verbas das regiões espanholas que têm in-teresse no mercado português. De-senvolvemos ações por produtos, por exemplo, a gastronomia, que é mui-to apreciada. quando há um evento importante, como aconteceu com o Madrid fusion, que reuniu grandes chefes internacionais, convidámos al-guns jornalistas a irem. aliás, quando organizamos uma viagem a Espanha tentamos colocar sempre a gastrono-mia como uma motivação. Esse plano de ações, por sua vez, é aprovado pela Turespanha e pelas regiões, que têm autonomia para in-troduzir atividades que considerem interessantes para desenvolver no mercado português.Este ano temos uma estratégia mui-to forte nas redes sociais, porque o público português adere de maneira simples e eficaz. Temos também os nossos boletins e newsletters, entre outros.Como as nossas verbas são escassas, não podemos desenvolver grandes campanhas em televisão ou através de outdoors, mas trabalhamos com imaginação, muita criatividade e muita parceria, através de acordos e convénios com parceiros que possam ter interesses comuns de divulgação da Espanha em Portugal.

trabalhar cOM parceirOs

v – COM agêNCias DE viagENs E COMPaNhias aÉrEas, O quE sE TEM fEiTO?an – Temos fortes parcerias. Todos os anos, em abril/maio, realizamos um roadshow pelas principais cida-des portuguesas. juntamos a oferta dos grandes operadores turísticos e das companhias aérea que voam para Espanha e vamos pelas cidades portuguesas, convocando os agentes de viagens e mostrando as novidades desses nossos parceiros.Trabalhamos com a TaP, a air Eu-

ropa, a iberia, a Easyjet e agora com a Binter. somos parceiros naturais, temos convénios e trabalhamos jun-tos. ás vezes organizamos viagens a Espanha em que as companhias aéreas apoiam a parte aérea e nós a terrestre. Divulgamos a Espanha através de concursos, passatempos no facebook, apresentações, através de cursos de formação para agentes de viagens, e temos parcerias, nomea-damente, com a abreu, a geostar e a sporski, este em relação à neve.Portanto, mesmo com pouco dinhei-ro, tentamos ser produtivos, criativos e colocar projetos que possam inte-ressar os operadores turísticos e as agências de viagens.v – NOrMaLMENTE sãO as rE-giõEs quE PrOPõEM as aÇõEs a DEsENvOLvEr NO MErCaDO POrTuguês?an - a partir do mês de outubro começamos a preparar o plano de ações a desenvolver no ano seguinte. Como escritório em Portugal, faze-mos algumas sugestões a Espanha e às regiões. sendo uma antena em Portugal, podemos detetar algumas

oportunidades para algumas regiões. Por exemplo, este ano, em relação às Canárias, achamos que o destino poderia fazer um maior esforço no mercado português. uma vez que tem voos diretos, devia fazer algumas ações junto dos operadores turísticos, agências de viagens e público final.Outras vezes fazemos algumas ações de pura promoção, vendo a possibili-dade de incluir matérias em revistas de tiragem nacional. Por exemplo, recentemente, com as cidades patri-mónio da humanidade de Espanha, financiámos durante três emanas um especial numa revista portugue-sa de grande tiragem para divulgar os atrativos dessas cidades. foi a Delegação do Turismo Espanhol em Portugal que abriu a possibilidade à rede dessas cidades para aproveitar uma oportunidade dedicada às férias de Natal porque, essas cidades ficam perto de Portugal e podiam ser uma alternativa à neve.Primeiro, tentamos convencer às re-giões que nem tudo o que ouvem em Espanha corresponde exatamente à realidade. Às vezes a realidade não

é tão negra como as notícias pas-sam, apesar de sabermos todos que Portugal vive um momento de crise. Tentamos, com dados, relatórios e conhecedores do mercado, mostrar o que está a acontecer. Não podemos esquecer que, por exemplo, a fatura-ção das agências de viagens, através do BsP, manteve-se o ano passado, o que mostra que o turismo está a fun-cionar de forma distinta de outros se-tores da economia, que estão a sofrer a crise de forma mais direta.v – O faCTO DE havEr EM POr-TugaL agêNCias DE viagENs E OPEraDOrEs TurísTiCOs EsPaNhóis vEiO iNCrEMENTar, DE aLguMa fOrMa, O DEsTiNO EsPaNha?an – facilita o contacto, mas tra-balhamos com todos os operadores turísticos e agências de viagens por-tugueses. Os espanhóis são mais um parceiro. O ano passado, por exemplo, não fizemos nada com a halcon via-gens, que é espanhola, e trabalhámos com outras operadoras e agências portuguesas.

cOnquistar pOrtugueses pelO preçO

v – quais sãO as suas ExPETa-Tivas Para EsTE aNO?an – É difícil saber. Nos últimos dois anos a palavra que melhor define como vai evoluir o ano, é incerteza. vai depender de muitos fatores. No entanto, acredito que, tanto os portu-gueses como os espanhóis, bem como os cidadãos dos países ocidentais, não prescindem de alguns períodos de férias. É como uma conquista que ad-quirimos: o direito ao descanso para tirar algum tipo de férias.O que somos é muito mais sensíveis ao preço. Nos últimos dois anos as pessoas reservam as suas férias à úl-tima hora, olha para o preço mais do que nunca. Então, Espanha manter os atuais níveis ou até decrescer 1% a 2% seria um enorme sucesso.No entanto, no começo de 2012 as nossas previsões eram de cair 4% a 4,5% e apenas se registou um de-créscimo de 0,9%.vai ser um ano difícil e tudo vai de-pender muito das ofertas que os operadores turísticos colocarem no mercado, o preço, o que poderá fazer com que os portugueses se animem e tirar alguns dias, não tanto como costumavam fazer, mas talvez por-que Espanha, estando tão perto, seja mais um atrativo para ser escolhido como destino de férias.

vamos dar ênfase às regiões e produtos de maior proximidade

Antonio nieto, diretor do turismo espAnhol em portugAl

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2013 / MarÇO Entrevista

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20Pessoas e factos v i a j a r

2013 / MarÇO

moving your way

moving your wayCOM PaTrOCíNiO

21v i a j a r

2013 / MarÇO

www.europcar.pt

Isabel Tavares nova diretora geral de Marketing e Vendas da Hoti HotéisIsabel Tavares é a nova diretora geral de Marketing e vendas da Hoti Hotéis. Licen-ciada em Gestão de Empresas pela Facul-dade de Economia da Universidade do Por-to, isabel Tavares chega ao grupo Hoti após seis �anos no grupo Pestana, onde desem-penhou, entre outros, os cargos de chefe de Produto - Pestana Hotelaria Portugal e de responsável do Departamento de Produto, Marketing, Comunicação, revenue e repor-ting das Pousadas de Portugal.Mantendo a estratégia de crescimento, o Grupo Hoti, cadeia hoteleira portuguesa com mais de três décadas de experiência e uma dispersão geográfica de Norte a Sul do país, continua a apostar em Portugal. ainda no primeiro semestre, abrirá o Hotel da Musica no Porto. Um design hotel alusi-vo ao tema “Musica” localizado no requa-lificado Mercado do Bom Sucesso com 85 quartos. No segundo semestre deste ano, será a vez do Hotel Tryp Lisboa aeroporto. a sua loca-lização junto ao aeroporto de Lisboa, é um

dos apelativos desta nova uni-dade hoteleira de 168 quartos, a que se acres-centa uma vasta área de salas de reuniões e con-gressos. O grupo hotelei-ro Hoti Hotéis iniciou a sua ati-vidade em 1980. Composto por 100% de capi-tais portugue-ses, dedica-se à prestação de

serviços hoteleiros sob a forma de proprie-dade, exploração, gestão ou franquia.Nos seus mais de trinta anos de vida, o Grupo Hoti Hotéis associou-se já a núme-ros empreendimentos de relevo em Portu-gal e nos PaLOP’s, entre os quais o Hotel D. Henrique (Porto), o Grande Hotel do Porto (Porto), o Grande Hotel da Figueira (Figueira da Foz), o Hotel Solverde Gran-ja (Espinho), o Hotel Montebelo (viseu), o Hotel Hotti Bissau (Guiné-Bissau), o Hotel Tryp Oriente (Lisboa, Parque das Nações), o Hotel Tryp Porto Expo (Matosinhos, Ex-ponor), o  Meliá ria Hotel & Spa (avei-ro), o Meliá Madeira Mare resort & Spa (Funchal), o Hotel Star inn Porto (Porto) e, mais recentemente, o Meliá Braga Hotel & Spa (Braga).

Tunisair nomeia   novo diretor geral para a Península Ibérica

a TunIsaIr nomeou jamel Ben Haj ali como novo diretor geral da companhia para Espanha e Portugal, em substituição de Moncef Ben Dhahbi.O novo diretor da Tunisair, casado e pai de 2 filhos, é licenciado em Organização e Gestão de recursos Humanos e trabalha na compa-nhia ha 20 anos.Desde o seu recrutamento em 1993, ocupou diferentes postos de responsabilidade, em es-pecial nas àreas de gestão e auditoria interna. Durante quase 3 anos dirigiu a representa-ção da Tunisair na argélia, e de regresso à

sede da companhia  dirigiu a Direção da ins-pecção durante 4 anos.O novo diretor geral da Tunisair ciente das suas responsabilidades afirma que “ há que preparar a empresa para o futuro e para superar a crise do mercado”. acrescentou ainda que “a companhia necessita de uma importante re-estruturação ” para que a Tu-nisair seja de novo reconhecida como “Em-baixador do destino Tunisia”.apesar do decréscimo do número de passa-geiros espanhois e portugueses, jamel Ben Haj ali, confia no potencial do mercado emis-sor para a peninsula iberica e no apoio dos tour operadores e agências de viagens  para com a companhia aérea.Durante o inverno, a companhia opera com saida do mercado emissor ibérico com 9 voos regulares por semana de Espanha (4 voos de Madrid, 4 voos de Barcelona e 1 voo de Bilbao) e     1 voo semanal de Portugal, de Lisboa.Para o verão, a companhia eleva a sua oferta a 13 voos regulares, 11 de Espanha e 2 de Lisboa.

sandra Matos é a nova directora comercial do Grupo Hotéis realsandra Matos é a nova direc-tora comercial do Grupo Hotéis real, assumindo a estratégia comercial das nove unidades do Grupo.Com uma longa experiência em hotelaria, nomeadamente em ho-téis de cinco estrelas, Sandra Ma-tos iniciou a sua carreira no Hotel Quinta da Marinha & villas, onde desenvolveu diversas funções nas áreas de alojamento e golfe. Em 2002 ingressou nos Hotéis She-raton como promotora de vendas, continuando o percurso no Hotel Corinthia Lisboa, onde ascen-deu a Chefe de vendas. antes de aceitar o presente desafio dirigiu a área de marketing e vendas do Hotel Cascais Miragem, desen-volvendo simultaneamente alguns projetos a título pessoal na área da consultoria em turismo. a entrada de Sandra Matos é a confirmação do sucesso das vá-rias alterações estruturais imple-mentadas no Grupo no passado ano. Em 2012, a nível operacio-nal, o Grupo Hotéis real nomeou quatro novos diretores de unida-des: Diogo Fonseca e Silva para o Grande real villa itália Hotel &

Spa, joão Máximo para o Gran-de real Santa Eulália resort & Hotel SPa, rita Machado para o real Bellavista Hotel & SPa, e jorge Teixeira para o real Mari-na Hotel & SPa.Os departamentos Comercial, re-venue e Marketing mantêm uma estrutura centralizada e passam a reportar diretamente à adminis-tração, desempenhando um papel fundamental na definição das li-nhas estratégicas do Grupo.O departamento de recursos Hu-manos ganhou também uma nova direcção com a entrada de amé-rico Baptista. américo Baptista tem como de-safio encontrar o equilíbrio entre as necessidades dos colaborado-res e as do Grupo. Dos inúmeros projectos que desenvolve, desta-camos a aposta na formação e comunicação interna, bem como a aposta na gestão de carreiras e oportunidades a nível interno.

a aMadeus anunciou, ter mantido, mais uma vez, a posição de lide-rança como empresa líder em investigação e Desenvolvimento (i&D) na Europa, de acordo a Comissão Europeia.O 2012 EU industrial r&D investment Scoreboard, um relatório anu-al publicado pela Comissão Europeia, estuda as 1000 maiores em-presas europeias a investir em r&D durante 2011 e classifica-as de acordo com o valor total investido.a amadeus investiu 347,5 milhões de euros no ano de 2011, um au-mento de 6,7% em relação a 2010, na investigação e no desenvolvi-mento de tecnologias direcionadas ao setor de viagens e turismo. Este investimento representou 12,7% do total de receitas e assegurou a posição de liderança da empresa na Europa pelo total investido em i&D no setor.a inovação é um dos principais catalisadores por detrás do progresso e crescimento da amadeus, que tem permitido à empresa o alcance de uma posição competitiva notável no mercado. O total investido entre 2004 e 2011 equivaleu a mais de 2 mil milhões de euros.a amadeus tem dezasseis centros de i&D à volta do mundo (Nice, Londres, Sydney, antuérpia, aachen, Frankfurt, Boston, Miami, Toron-to, Estrasburgo, Tucson, Bangalore, Bogotá, varsóvia, istanbul e Ban-guecoque), que acolhe uma equipa de mais de 4500 colaboradores.

a TraVelPorT nomeou George Harb di-retor-geral da multinacional no mercado chi-nês, ficando responsável pelo desenvolvimen-to de oportunidades de negócio numa região em franco crescimento. O novo responsável da Travelport China trabalha na multinacio-nal de turismo há sete anos. antes de assumir este novo desafio, foi diretor de marketing da Travelport para a região da Ásia-Pacífico, tendo posteriormente assumido a liderança do depar-tamento comercial da Ásia, em 2007, nomeadamente dos mercados de Hong Kong, Taiwan e China.recentemente, George Harb fazia a gestão das relações entre a Travel-port e os seus parceiros por toda a região da Ásia – Pacífico. Nos últi-mos três anos, esteve também envolvido diretamente no apoio à parceria entre a Travelport e a Travelsky que culminou recentemente no acordo de distribuição de conteúdos das unidades hoteleiras. Neste novo cargo, George Harb reporta a Simon Nowroz, responsável pelo desenvolvimen-to do negócio da Travelport em mercados emergentes como China, índia, japão e Brasil. George Harb é formado em engenharia e marketing pela Universidade de Tecnologia de Sydney e em administração empresarial pelo Henley Management College. O novo responsável da Travelport China possui uma vasta experiência adquirida pela passagem por mul-tinacionais como vodafone, Philips Mobile Communications, Telstra ou Pacnet, onde desempenhou funções relacionadas com gestão de vendas e de produto, análise de mercado, processos de negócio e marketing. a Travelport está no mercado chinês há mais de dez anos, com escritórios em Pequim, Shanghai e Guangzhou.

a ana - aeroportos de Portugal e a ÁrEaS oferecem, na área restrita do aeroporto de Lisboa, um inovador espaço comercial que pretende divulgar marcas, produtos e experiências que re-presentem o que de melhor se faz em Portugal. Dividida em cinco domínios - Cultura, artesanato, Design, Moda e Sabores - a loja Portfolio terá um papel determi-nante na promoção das empresas nacionais junto de quem viaja.Consciente que um aeroporto não é apenas um local de passa-gem, mas também uma valiosa oportunidade de criar e fomentar

a imagem do destino onde ele se encontra a aNa criou a marca Portfolio – Made of Portugal, para uma loja onde se vive e res-pira toda a autenticidade, origi-nalidade, criatividade e inovação de que Portugal é feito. a Por-tfolio é um conceito desenvolvido conjuntamente pela aNa aero-portos e pela Áreas, que detém a gestão operacional do espaço.além dos 5 domínios, integrados na loja, existe ainda um espaço designado Portfolio Selection, composto por produtos exclusi-vos da marca. No balcão gour-met, podem degustar-se os sa-bores tradicionais de Portugal e os visitantes serão surpreendidos, aqui e ali, por diversas iniciativas ligadas à desmonstração da arte e cultura Portuguesa. E para dar ainda mais dimensão de Portugalidade�, associaram-se à Portfolio a fadista Cuca ro-seta e o chef Henrique Sá Pessoa como embaixadores do espaço.

George Harb assume cargo de diretor-geral da Travelport China

amadeus é premiada líder da europa em I&d no setor de viagens e turismo

aeroporto de lisboa tem novo espaço para promover o talento e as marcas portuguesas

Valéria Leal é a nova diretora Recursos Humanos do Grupo Pestana no Brasil O GRuPO Pestana contratou Valéria Leal para assumir o cargo de Diretora de Recursos Humanos no Brasil. Com uma carreira de 20 anos nas áreas de Recursos Humanos esta profissional vem valorizar os quadros do Grupo Pestana num país que conta com 9 hotéis da empresa. Valéria Leal iniciou o seu percurso como analista tendo pos-teriormente passado por vários cargos e departamentos até chegar a diretora de Recursos Humanos. nos últimos cinco anos assumiu este papel no sheraton Rio Hotel & Resorts.

Miguel Barradas junta-se à equipa across Com mais de 30 anos como guia, dos quais 14 no Club Vip onde desempenhava as funções de guia e de comercial, as mesmas funções que desempenhou durante 9 anos na nortravel, Miguel Barradas passou a integrar a equipa do operador turís-tico across, com as funções de diretor comercial.

assis Ferreira reconduzido no Conselho de administração da estoril-sol sGPs e III

em assembleia geral extraordi-nária de accio-nistas, Mário assis Ferreira foi reconduzido como vice-presidente do Conselho de administração da estoril-sol sGPs, e presidente do Conselho de administração da estoril-sol III - Casinos, mas sem funções executivas. após 28 anos como gestor da estoril-sol, Mário assis Ferreira solicitou, invocando razões pessoais, no sen-tido de não ocupar funções executivas.nesta assembleia geral, onde esti-veram represen-tados 91,61% do capital social, foram eleitos, para o quadriénio de 2013 a 2016, os corpos sociais da estoril-sol, tendo sido nomeada uma Comissão executiva para cada uma das referidas socieda-des, com amplos poderes, competên-cia e responsabi-lidade direta pela gestão da respetiva empresa e unida-des operacionais.

Pessoas e factos

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2013 / marçO 23v i a j a r

2013 / marçO Hotelaria

De realçar a sua carta de vinhos que muda quatro vezes por ano. igual-mente, os clientes respondem a um questionário com cinco perguntas sobre vinhos e, de acordo com as respostas o hotel escolhe três a cin-co marcas. Nesta componente de vinhos, o The Yeatman oferece ainda uma carta com uma seleção de 82 vinhos a copo em que o cliente pode apreciar em qualquer local do hotel.Da mesma forma, o seu Spa vino-thérapie Caudalie é um dos nome-ados para os ‘Luxury Spa awards 2013”’. O World Luxury Spa awar-ds distinguiu spas por todo o mundo, que respeitam determinados parâ-metros de qualidade, inovação e ser-viços. O Spa vinothérapie Caudalie no The Yeatman orgulha-se de ser um dos nomeados deste concurso, o que reflete a excelência dos seus

serviços, a qualidade dos seus pro-dutos e tratamentos e ainda as suas magníficas e luxuosas instalações.O Spa Caudalie do The Yeatman tem mais de 2000m2, que inclui 10 salas de tratamentos, duas delas para casais. No Spa pode-se ainda usufruir do banho romano, da sala de relaxamento com vistas panorâ-micas sobre o rio Douro e a cidade do Porto, do duche vichy e do sho-wer experience, da sauna, hammam, tepidarium, e ainda da piscina inte-rior panorâmica e ginásio. Conforme refere miguel velez, “o nosso Spa é mais do que a cereja em cima do bolo. É o recheio do próprio bolo, com destaque para a sua pisci-na panorâmica que pode ser usada o ano todo e com uma vista fantás-tica, considerada como as 12 mais bonitas do mundo. a piscina interior

tem também a mesma vista e, na minha opinião, a melhor hora de a usar é ao entardecer, quando o sol se está a pôr e começam a acender as luzes da cidade do Porto”.Os tratamentos disponíveis seguem o menu de tratamentos da Caudalie, usando os reconhecidos produtos da marca francesa, famosos pelas suas propriedades antioxidantes, prove-nientes das vinhas“Todos os prémios são importantes para nós e deixam-nos orgulhosos, mas há alguns que nos enchem o coração, e os de dimensão interna-cional têm um sabor extra, primeiro porque estamos a competir com os melhores do mundo e depois porque ganhamos. Trabalhamos para os clientes, dando-lhes o melhor servi-ço e queremos proporcionar o que há de melhor na hotelaria mundial,

todos os dias queremos fazer me-lhor e os prémios têm sido o reco-nhecimento desse trabalho e dessa procura intensa pela excelência”, considerou miguel velez.Depois de um ano, em que miguel velez clássica de fantástico e em que o hotel, no seu segundo ano de operação atinge bons resultados a vários níveis, no reconhecimento dos prémios, nas receitas e na qualidade de serviço conferida pelas várias au-ditorias, o seu diretor geral está oti-mista em relação a 2013. “Há pon-tos a melhorar, queremos aumentar as receitas e quebrar alguns para-digmas de que julho e agosto não se vende no Porto, queremos maior estabilidade e atingir maturidade. Queremos crescer o negócio. a equi-pa já provou que consegue afirmar-se e demonstrar que é capaz”.

s vinhos, a gastrono-mia, a localização e o ser-viço são as componentes

que diferenciam o The Ye-atman hotel, uma unidade de luxo, que beija o Porto e tem o rio Douro a seus pés. mais do que um hotel, o The Yeatman é um conceito, que proporciona experiências inesque-cíveis aos seus hóspedes e outros clientes, que mesmo ficando noutras unidades da região, usufruem do seu badalado restaurante.De acordo com o seu diretor geral, miguel velez, essas são as grandes mais valias do hotel. “Se pegar-mos no vinho, na gastronomia e na envolvente fica um produto úni-co, muito apreciado pelos turistas, 40% dos quais são estrangeiros, nomeadamente ingleses, franceses, brasileiros, americanos, alemães e espanhóis”. Um cliente que é hoje mais exigente e que não procura um hotel só para dormir.“Somos um hotel vínico, mas tam-bém um hotel gastronómico, um resort e um Spa ao mesmo tempo, dentro do que há de melhor a nível mundial. Um hotel butique, de char-me e de excelência”, sublinhou o responsável.O restaurante da unidade ostenta uma estrela michelin, oferecendo gastronomia com toque de moderni-dade, usando os melhores peixes da nossa costa, as melhores carnes e os melhores produtos nacionais, tra-tados de uma forma única. Depois tem a componente vínica, com mais de 25 mil exemplares, seguindo-se a sua envolvência, que é a cidade do Porto com a Serra do Pilar como pano de fundo e o rio Douro mesmo a seus pés.”Diríamos que quase se consegue tocar a ribeira do Porto”, realçou o seu orgulhoso diretor ge-ral.O hotel, que está rodeado das Ca-ves do vinho do Porto, fica a cerca de hora e meia da região do Douro, com toda a sua história e tradição e a poucos minutos do mar. “Não estamos apenas a falar de um ho-

tel, mas também de um destino que se complementam”, referiu miguel velez, para acrescentar que “quan-do vamos promover o hotel, um dos veículos que utilizamos é o facto de termos, a uma curta distância, 3 pa-trimónios da humanidade: O Porto, Foz Côa e Guimarães. Não há mui-tos locais no mundo que oferece to-das estas atrações”.Desde a sua abertura em 2010, o The Yeatman tem sido amplamente distinguido com prémios e reconhe-cimentos nacionais e internacionais, entre os quais se destacam a atri-buição de Estrela michelin ao seu restaurante, “Prémio de Excelên-cia” pela Wine Spectator, a mais influente revista internacional de vinhos, “melhor Hotel independen-te”, “Garfo de Platina”, pelo Guia Boa Cama Boa mesa do Expresso,

entre outras distinções. O restau-rante do The Yeatman foi distin-guido também com o prémio de “restaurante com melhor Serviço de vinhos 2012” nos “melhores do ano 2012” pela revista Wine Este é mais um reconhecimento do ex-celente serviço de vinhos prestado pelo restaurante estrela michelin do The Yeatman, cuja carta de vi-nhos já foi igualmente galardoada pela conceituada revista america-na Wine Spectator com o prémio de “Best of award of Excellence 2012” e pela revista de vinhos com a distinção “a melhor Carta de vinhos”.The Yeatman conta com 72 par-ceiros vínicos, alguns dos melhores produtores nacionais, das várias regiões vitivinícolas, usufruindo de uma garrafeira com mais de 25.000

garrafas, de mais de mil diferentes qualidades, que é a maior coleção de vinhos Portugueses do mundo. São esses parceiros que dão nome e decoram os quartos e suites, com o mínimo de 40 metros quadrados, todos com varanda e a mesma vista espetacular sobre o Porto. O The Yeatman, que se apresen-ta como embaixador dos vinhos portugueses de qualidade superior, proporciona jantares vínicos às quintas-feiras e organiza provas de vinhos em que o diretor de vinhos explica tudo sobre as regiões, as castas, os sabores e os paladares que estão por trás de cada uma das marcas e ainda pode visitar a imponente garrafeira, terminando com um jantar onde vai encontrar a nossa gastronomia confecionada de forma requintada.

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Miguel Velez

Mais do que um hotel, o The Yeatman é um conceito

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roia está a percor-rer o seu caminho na-tural de afirmação. Como pretende lá chegar é o tema

da entrevista que joão Madeira, di-retor-geral do Troiaresort, concedeu à viajar.Este que pode ser considerado um novo destino turístico em Portugal, uma vez que apresenta uma nova realidade, nasceu em 2008 e oferece uma conjunto integrado de produtos e serviços de alta qualidade. Viajar – TrOia é uM nOvO dEsTinO TurísTiCO. POdEMOs dizEr quE já é uM dEsTinO COnsOlidadO?joão Madeira – não. Troia está a percorrer o seu caminho natural de afirmação. não é um destino novo, nomeadamente, no mercado nacional, ou seja a antiga Troia era conhecida e, agora, o nosso caminho é mostrar aos portugueses esta nova Troia. é este o caminho que estamos a percorrerPor outro lado, iniciámos também o processo de internacionalização. Como qualquer destino em Portugal, necessita do mercado internacional e, neste aspeto, é um caminho que te-mos ainda que percorrer e vai levar algum tempo a consolidar-se.V – O quE TêM fEiTO dE COn-CrETO nEssE sEnTidO?jM – a nível nacional, temos cada vez mais promovido a nossa comu-nicação e, os resultados de 2012 vieram compensar esse esforço, con-seguindo gerar tráfego e notoriedade. é esse o nosso principal objetivo e, a ideia é manter esse esforço de co-municação, convidando as pessoas a irem ao destino, pois acreditamos que Troia tem, para o mercado português, uma caraterística de afetividade e uma ligação emocional. Hoje muita gente que faz férias em Troia já lá ti-nha estado no passado. é por aí que temos de trabalhar. Por outro lado, há outra mais valia, que é a sua localização e a proximi-dade com lisboa, o nosso mercado natural. nesse aspeto, cada vez mais evidenciamos as facilidades de chegar

a Troia, pois estamos a menos de uma hora de lisboa. sabemos que esta-mos a competir com destinos mais enraizados, como o algarve, porque hoje em dia, devido às facilidades das vias de comunicação, tanto num como noutro destino os portugueses podem fazer um fim-de-semana ou uma escapada rápida.no que respeita ao mercado inter-nacional, estamos a trabalhar sobre duas vertentes. ao nível da hotelaria tradicional, procurando operações como a que vamos ter este ano, es-tando já fechada com o mercado francês. Estamos também a fazer um esforço muito grande em relação ao golfe e os resultados para 2013 são interessantes, nomeadamente para o primeiro trimestre, muito acima do ano passado e com aceitação muito boa por parte dos operadores escan-dinavos.a outra vertente tem a ver com o turismo residencial, onde estamos a fazer um grande trabalho de promo-ção internacional, nomeadamente, no

reino unido, Europa Central, Bene-lux, alemanha e Escandinávia.V – O TrOiarEsOrT dEsEnvOl-vEu CaMPanHas dE PrOMO-ÇãO dE MOdO ininTErruPTO aO lOngO dOs MEsEs dE 2012 (aBril a dEzEMBrO dE 2012) Para PrOMOvEr O dEsTinO dE TrOia. quE rEsulTadOs OBTEvE?jM – O grande esforço de promoção para nós é estarmos permanentemen-te nos meios de comunicação social e, para isso, precisamos de desenvolver atividades e, o que temos feito é ter, continuamente, atividades em Troia, embora focados muito na época alta, porque estamos a falar de um destino em que a sazonalidade ainda é signi-ficativa.as pessoas não procuram só aloja-mento, mas mais do que isso, ou seja, atividades complementares e, o Troia-resort tem muito para oferecer.O ano passado fizemos 13 dias con-tínuos de atividades ambientais. no verão tivemos 51 dias ininterruptos

com mais de 600 horas de atividades. é por aí que vamos continuar, ou seja, ter um destino de qualidade das suas infraestruturas, mas promovendo ani-mação no espaço e permitir às pes-soas a possibilidade de escolherem o que pretendem fazer, seja uma ativi-dade de golfe, na praia, ambiental ou náutica. O facto de uma pessoa não ser golfista, não a impede de usufruir do espaço e utilizar o seu magnífico restaurante. O mesmo acontece em relação à marina.V – O TrOiarEsOrT dEsEnvOl-vEu uMa ParCEria na TElE-nOvEla “danCing days”, quE EsTá EM ExiBiÇãO na siC. COM quE OBjETivO?jM – um das ferramentas de pro-moção e de afirmação do destino em 2012 foi no facto do Troiaresort ter integrado algumas cenas da novela líder de audiência em Portugal. Com isso quisemos ser inovadores, mos-trar o que Troia tem, convidar as pes-soas a visitarem o resort e a contar aos seus amigos.

Um resort integrado

V – O quE é quE O TrOiarEsOrT OfErECE aO nívEl dE PrOdu-TOs?jM – nós oferecemos aquilo que hoje em dia se denomina de um resort in-tegrado, num raio de 1 Km. Tudo está à distância de um passeio a pé. Esta é uma vantagem de Troia.Temos golfe, marina, as ruínas ro-manas, um monumento nacional, um espaço muito interessante onde as pessoas ficam surpreendidas quando o visitam, bem como várias praias reconhecidas pela sua elevada quali-dade. Temos também a oferta tradi-cional da hotelaria – um cinco estre-las da amorim Turismo, os 4 estrelas aqualuz geridos por nós (sonae Tu-rismo), e os apartamentos turísticos, quer na vertente do turismo residen-cial (venda de unidades), como para exploração hoteleira.Existem ainda outros segmentos como os congressos que constituem uma oferta diferenciadora, com dois espaços, seja com o centro de congressos para mil pessoas, seja o centro de eventos para 600 pessoas. finalmente, o casino.se percorrermos esta oferta, certa-mente não haverá em Portugal um local com esta verdadeira concentra-ção de serviços.V – qual é O PaPEl dO sEgMEn-TO Mi nO rEsOrT?jM – O último trimestre de 2012 correu-nos bem e este ano, apesar de estar a haver uma retração forte ao nível do mercado das empresas, com menos eventos e menor dura-ção. Com o lançamento mundial do Mazda 6 em Troia conseguimos um mês de janeiro muito bom ao nível da hotelaria. Os dados que temos para 2013 são interessantes e melhores que o ano passado. Também neste segmento privilegia-mos a nossa proximidade com lisboa e o facto de oferecermos um ambien-te de resort, situação muito procura-da pelas empresas.V – EM 2012 O TrOiarEsOrT ParTiCiPOu EM CaMPanHas dE iMOBiliáriO E MarCOu PrE-sEnÇa EM fEiras naCiOnais E inTErnaCiOnais E EnCOnTrOs dE iMOBiliáriO EM váriOs MErCadOs. POdE-nOs falar uM POuCO Mais sOBrE issO?jM – Estive recentemente na suécia a participar numa feira e estivemos em duas feiras, em gotemburgo e na Bélgica (gent).O ano passado, tivemos de junho a

setembro uma campanha forte no reino unido, a nível da imprensa, que vamos reforçar novamente. Te-mos vindo a trabalhar, primeiro, para promover Portugal, conversando com as pessoas a virem ao país e depois focando os pontos fortes da região, a sua proximidade com lisboa, a concentração de serviços e, concreta-mente, ao que ao turismo residencial diz respeito, mostrar que as unidades geram rendimento aos seus proprie-tários.V – O gOvErnO lanÇOu uMa CaMPanHa dE dinaMizaÇãO dO TurisMO rEsidEnCial. COMO é quE O TrOiarEsOrT EnCara EssE dEsafiO?jM – Estamos ligados a este projeto através da associação Portuguesa de resorts, ao qual somos membro fundador e satisfeitos com o empe-nho do governo. Em 2011 e 2112 já tínhamos constatado o empenho das Embaixadas e Consulados, através do apoio a várias ações que fizemos no Canadá, Eua e frança, em cola-

boração também com o Turismo de Portugal. nesse aspeto, a diplomacia económica está a virar-se para essa área. Pensamos que este empenho é necessário, porque o que estamos a vender é produto nacional, a expor-tar algo que está cá dentro e a gerar valor porque, quem compra uma uni-dade em Portugal, vai usá-la e muito mais vezes que um turista tradicional, que virá cá uma semana ou 15 dias. são pessoas que, provavelmente, pas-sarão a viver em Portugal vários me-ses do ano e gerarão receitas.V – O quE é quE O TurisMO rE-sidEnCial rEPrEsEnTa já nO TrOiarEsOrT?jM – Para qualquer resort, o turismo residencial é fundamental em termos de projeção do destino e de combate à sazonalidade, até porque, os pro-prietários, designadamente quando falamos de 2ª residência, vão regu-larmente ao longo do ano, criando tráfego para o resort.Em Troia temos vendido mais de 230 unidades, mas tendo em conta a di-

mensão do resort, queremos mais. no entanto, não podemos esquecer que o Troiaresort foi inaugurado em 2008, quando se iniciou a crise económica que assola o mundo. Mesmo assim, acreditamos que ainda existe poten-cial no mercado interno, e o mercado internacional terá que ser o grande caminho que teremos de seguir. Por isso, estamos a fazer esse esforço de promoção internacional e é bem-vindo que o governo tenha acreditado que é um produto turístico estratégi-co. foi importante ver no lançamento desse programa, a presença de três ministros - da Economia, dos negó-cios Estrangeiros e da administração interna.demos o primeiro passo com a assi-natura daquele protocolo, as primei-ras ações virão já durante o mês de março e, vamos todos trabalhar para que tenhamos os resultados espera-dos.

resUltados satisfatórios

V – E a HOTElaria TradiCiOnal COMO TEM COrridO?jM – Temos feito sucessivamente me-lhor de ano para ano, mas também estamos numa fase de crescimento. Em 2012 estivemos muito perto de atingir a barreira a que nos tínhamos proposto, que era de atingir os 100 mil clientes, tendo ficado em cerca de 98 mil. assim, acreditamos que 2013 vai continuar a ser de consoli-dação e de afirmação do Troiaresort, nomeadamente pela sua proximidade a lisboa.acreditamos que, apesar da crise económica, os portugueses continu-arão a fazer férias, provavelmente, mais curtas, gastar menos e o facto de estarmos próximos de lisboa e mais próximos do público do norte para o algarve são vantagens que va-mos tentar explorar, aliando ao facto de haver ainda muita gente que não conhece esta nova realidade de Troia.V – quE sEgMEnTOs é quE Pri-vilEgiaM?jM – Para além dos segmentos espe-cíficos do golfe e da marina, aí muito focados no mercado internacional, destaca-se que o resort, como um todo, é um destino de famílias, e é por aí que assenta na nossa aposta. no verão, 30% dos nossos clientes no aqualuz são crianças e, isso afirma Troia como um destino de famílias. é um destino com diversidade de ofer-ta, extremamente seguro, não só pelo serviço que prestamos, mas também pelo enquadramento natural, já que

troia está a percorrer o seu caminho natural de afirmação

João Madeira, diretor-geral do troiaresort

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se trata de uma península, pela ani-mação que oferecemos e bom serviço.v – QueM é Que prOcura O TrOiaresOrT?JM – 85% dos nossos clientes são portugueses e o nosso esforço vai nes-se sentido, quer ao nível da hotelaria como do turismo residencial. No que respeita ao mercado internacional, de realçar a primeira operação de grande dimensão com um operador francês.V – NãO cONsTiTui perigO a depeNdêNcia de uM só Mer-cadO?JM – Muita gente dizia isso no início de 2012 e nós crescemos no merca-do nacional, apesar do aumento do internacional. O ano saldou-se num crescimento de 10% de ocupação na hotelaria. acreditamos que, ape-sar de tudo, vamos continuar a atrair portugueses e esperamos atingir bons resultados este ano.V – Mais de 21 Mil pessOas de-raM as bOas viNdas a 2013 NO FiM de aNO azul, uMa iNicia-Tiva OrgaNizada eM parceria cOM as câMaras MuNicipais de seTúbal e de grâNdOla, O TrOiaresOrT Teve 80% de Taxa de OcupaÇãO e recebeu 10 Mil pessOas Na TrOiaMa-riNa (Mais QuaTrO Mil Que NO aNO aNTeriOr). sãO esTes eveNTOs Que vãO aFirMaNdO O desTiNO?JM - estes números provam o êxito do evento e demonstram que a racio-nalização do investimento, repartido entre todas as entidades interve-nientes, é a melhor forma de supe-rar constrangimentos orçamentais e garantir a promoção de um destino turístico. esta ação é também uma forma de potenciar um ativo muito pouco ex-plorado que é o estuário do sado. pouca gente em portugal sabe que é considerado uma 30 baías mais belas do mundo e tem uma coló-nia permanente de golfinhos que só existem seis no mundo. portanto, a nossa ideia foi juntar as forças vivas dos concelhos de setúbal e grândo-la, o Turismo do alentejo litoral e de lisboa e vale do Tejo, oferecendo um fogo de artifício sincronizado e um programa de animação que não se circunscreveu apenas à noite de 31 de dezembro.acima de tudo, o que pretendemos é criar programas diferentes, diversifi-car, variar e oferecer algo de inovador e diferenciador, não só na época alta, mas também em datas específicas.

V – eM pOucOs aNOs de exisTêNcia O TrOiaresOrT recebeu váriOs préMiOs, Tais cOMO dO TurisMO de pOrTu-gal, dO FesTival arT&Tur – FesTival iNTerNaciONal de FilMes de TurisMO, dO Turis-MO dO aleNTejO, beM cOMO a baNdeira azul. é iMpOrTaNTe para O cONHeciMeNTO e de-seNvOlviMeNTO dO prOjeTO?JM – para nós, tudo o que seja re-conhecimento externo do nosso es-forço, é importante. 2012 foi um ano importante para nós pois, desde as ruínas romanas e o ambiente rece-beram prémios, passando pelas men-ções honrosas do Turismo de portu-gal, pelo prémio ao nosso filme e, já em 2013, as ruínas romanas foram premiadas pelo Turismo do alentejo. para além da bandeira azul que, desde a sua existência, hasteamos nas nossas praias e na marina, há

a acrescentar o prémio que rece-bemos relacionado com uma ação promovida pela Troia-Natura. Todos os bilhetes vendidos na travessia do sado, 10 cêntimos revertem-se para esta sociedade que tem como exclu-siva atividade ações e intervenções de divulgação de atividades ambienteis. uma das ações foi um livro simples, para crianças, sobre os roazes do sado, que motivou o prémio.

ElEvada prEocupação ambiEntal

V – Há uMa preOcupaÇãO NOTó-ria de pOlíTica aMbieNTal NO TrOiaresOrT. O Que é Que se TeM FeiTO a esse Nível?JM – isto começa desde o início do projeto, em 2000, quando os promo-tores viram que o tema ambiental era algo diferenciador. acreditamos que não há destino no mundo que queira

vencer que não tenha em considera-ção as questões ambienteis.No Troiaresort tudo o que está cons-truído e que esteja previsto tem essa preocupação. costumamos dizer que o ambiente construído está perfeita-mente ligado ao ambiente natural e as pessoas que vão a Troia reconhe-cem essa grande vantagem.implementámos um sistema de ges-tão ambiental certificado de acordo com o isso 14001. por outro lado, fo-mos mais à frente e fizemos o registo num sistema comunitário europeu muito focado na comunicação com os clientes, tendo sido os primeiros em portugal a obter uma série de certificações, como o eco Hotel ou o eco golf.portanto, é algo de que estamos mui-to orgulhosos e uma mais valia para o resort. O cliente de hoje já não paga mais pelo facto de estar num ambien-te ou num projeto sustentável. exige isso e nós temos muito orgulho em dá-lo e divulgá-lo, já que em Troia as atividades ambientais contam cada vez com mais participantes.V – Quais sãO as previsões para 2013?JM – depois de um 2012 de cres-cimento, 2013 vai ser um ano difí-cil. Há algo que não conseguimos quantificar, que são as alterações ao nível fiscal que, em 2012 não acon-teceram. O rendimento das pessoas vai baixar. Mas relativamente a Troia vamos continuar a trabalhar em duas vertentes – o mercado nacional, para fidelizar, através do serviço que pres-tamos, os que já foram ao resort , e captar novos clientes, pelo facto de ser um destino novo em portugal. as estatísticas dizem que no ano anterior os portugueses sairam me-nos para fora e viajaram mais dentro do país portanto, é por aí que vamos concentrar os esforços. por outro lado, a nível do mercado internacio-nal e no que respeita ao golfe, vamos prosseguir as nossas ações principal-mente no mercado escandinavo e, em relação do turismo residencial, não deixando de parte os mercados com potencial face às novas condições que o governo criou com a nova política de vistos de residência e com o novo regime fiscal, estamos a olhar com atenção a rússia e a china.ao nível da hotelaria tradicional, para além da aposta no mercado francês, vamos ter operações menores com o reino unido, principalmente para os apartamentos turísticos, na modali-dade de longa estadia, por forma a esbater a sazonalidade.

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2013 / MarÇO Hotelaria

Monte da Lua é o novo Turismo de Natureza do sotavento algarvio. loca-lizado em estoi, junto ao

parque Natural da ria Formosa, a duas horas e meia de lisboa e a 15 minutos do aeroporto internacional de Faro. este novo projeto turístico é o local ideal para relaxar e aprovei-tar várias experiências, entre a praia e o campo. concebido debaixo do slogan The Quietest algarve, o Monte da lua promete dinamizar o convívio com a natureza e oferecer experiên-cias e sensações de tranquilidade Marcado por um ambiente acolhedor e relaxante, o Monte da lua possui seis quartos, piscina, grande espaço exterior jardinado e uma vasta varie-dade de experiências que permitem aos seus hóspedes usufruir do equi-líbrio único entre praia e campo que o sotavento tem para oferecer. O es-paço pretende explorar um conceito de tranquilidade que está pouco de-senvolvido no algarve, o qual é domi-nado por grandes unidades hoteleiras que apostam no chamado “turismo de massas”. este Turismo de Natureza fica a ape-nas 10 minutos das mais belas praias de portugal, como a praia do barril, da ilha de Faro, deserta, cabanas, culatra, ilha de Tavira e armona. está bastante próximo do aeroporto internacional de Faro e o facto de se poder usufruir de sol praticamente durante todo o ano, o que não acon-tece noutras zonas do país onde o Tu-rismo de Natureza está mais desen-volvido, faz com que seja um local de eleição 365 dias por ano. são inúme-ras as atividades outdoor que podem ser realizadas na região, tudo debai-xo do selo de qualidade do Monte da lua. entre elas, recomendam-se os passeios pedestres, estando nove dos 34 percursos pedestres algarvios num raio de 20 km de distância do Monte da lua. para quem a cami-nhada não é solução, os passeios de bTT/bicicleta apresentam-se como uma alternativa viável para disfrutar da riqueza única da região. a ciclovia

do algarve é a única a nível nacional

que está inserida na rede europeia de ciclovias, sendo procurada todo o ano por milhares de turistas adeptos do ciclismo e do cicloturismo. O per-curso que liga vila real de sto antó-nio a sagres oferece nesta área uma grande diversidade de paisagens, en-tre zonas junto ao mar e outras mais interiores. destacam-mos também os trilhos do parque Natural da ria Formosa e alguns percursos urbanos e rurais, que permitem aliar a nature-za à cultura e ao património de vilas e cidades algarvias. Os amantes do birdwatching en-contram no algarve, e sobretudo na região do sotavento, um dos seus “santuários”. esta é uma das expe-riencias mais requisitadas do Monte da lua.

O Turismo de Natureza, através das

suas parcerias estratégicas, organiza visitas guiadas por alguns dos pon-tos de referência para observação de aves no algarve, onde os hóspedes podem apreciar distintas espécies de aves ao mesmo tempo desfrutar de paisagens fantásticas. Todas as visitas são acompanhadas por guias certificados pelo icNb (instituto da conservação da Natureza e da biodiversidade), que partilham co-nhecimentos sobre biodinâmica, bio-diversidade e aspectos culturais dos espaços a visitar. O Monte da lua é também um refú-gio de referência para quem reconhe-ce a qualidade dos campos de golfe algarvios. a unidade hoteleira está a escassos quilómetros de magníficos campos, como o benamor golf (18

buracos / par 71); castro Marim

golf- (18 buracos / par 72); Mon-te rei golf (18 buracos / par 72); Quinta da ria golf (18 buracos / par 72), Quinta de cima golf (18 bura-cos / par 72); e Quinta do vale (18 buracos / par 72). No novo Turismo de Natureza, os hóspedes podem também deliciar-se com os magníficos pequenos-almo-ços e refeições confecionados com os melhores produtos da região, e com as provas de vinho organizadas pelo Monte da lua com os produtores da região. é possível também a degus-tação de outros produtos regionais, como a aguardente de figo, o licor de alfarroba, o licor de amêndoa, os doces (abóbora, amêndoa, figo e la-ranja) e as ervas aromáticas (azeite e vinagre com orégãos, chá de poejo, chá de tília, entre outros). se a es-colha recair pela refeição fora do alojamento, as opções são também diversificadas. carlos gonçalves, di-retor-geral e mentor do projeto Mon-te da lua, é da opinião que o sota-vento algarvio “reúne tudo o que de melhor o algarve tem para oferecer. este algarve mais calmo permite embarcar numa viagem de relaxa-mento e de experiências inesquecíveis e o Monte da lua é o espaço ideal para o acolher”.

A melhor forma de disfrutar o outro algarveo

Monte dA LuA

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2013 / marçO Hotelaria

4 estrelas de Natureza No águahotels MoNdiM

de Basto ...

No alto da moNtaNha, com uma vista singular sobre o rio Tâ-mega, o primeiro águahotels conta já com 4 anos de funcionamento e é considerado um dos melhores hotéis do norte de Portugal. Este design hotel de montanha tem 49 unidades de alojamento, incluin-do quartos duplos, suites e chalés de montanha, todos totalmente equipados e decorados com linhas minimalistas. a partir do hotel, a vista deslumbrante da montanha até o rio é verdadeiramente surpre-endente. O hotel dispõe de um res-taurante com terraço, um bar, uma piscina exterior, um parque infantil e um spa fantástico, com piscina interior. Para aqueles que procuram a emoção de actividades de monta-nha a escolha é infinita. aventura é garantida... Uma paisagem cortar a respiração também...

águahotels riverside ... uM 4 estrelas No algarve

para todos...

Com o Rio aRade como pano de fundo, uma vista magnífica para monchique e para a cidade de Por-timão, o águahotels riverside é o local ideal para uns dias de descan-so no clima ameno do algarve.aberto desde abril de 2012, o águahotels riverside tem 134 uni-dades de alojamento totalmente equipadas e decoradas num con-

ceito de luxo minimalista. Constru-ído de forma modular, os quartos podem ser divididos em quartos duplos, suites juniores e suites fa-miliares, que podem acomodar até 5 adultos.a acessibilidade foi um ponto-chave na conceção deste projeto. No águahotels riverside todos os clientes, independentemente de suas restrições de mobilidade, po-dem usufruir de todos os serviços e comodidades, tirando o máximo partido das suas férias.

águahotels vale da lapa ... o luxo de 5 estrelas

No algarve ...

o águahotels Vale da Lapa, um resort de luxo aberto há 2,5 anos, está localizado junto à vila turística de Carvoeiro, e é já uma referência nos 5 estrelas para famílias na região.Todas as suas suites e villas com pis-cina privada foram desenhadas com o objetivo de conforto e funcionalida-de, sem descurar o detalhe e o bom gosto na decoração. Todas estão to-

talmente equipados para que se sinta em casa. Com extensos jardins, lagos e ribeiros, o águahotels vale da Lapa é o lugar ideal para jogos infantis e para relaxamento dos adultos.O resort tem em sua ampla gama de serviços como spa com piscina inte-rior aquecida, jacuzzi, sauna, banho turco e sala de exercícios, Oferece ain-da o restaurante Pátio da Lapa, bar, minimercado, kids club gratuito (sa-zonal), parque infantil, sala de jogos, campos de paddle ténis, um campo desportivo e um mini-golfe.

om quatRo hotéis em Portugal – dois de 4 estrelas e dois de 5 estre-

las - águahotels mondim de Basto, o recentemente inaugura-do águahotels Douro Scala no nor-te, o águahotels vale da Lapa e o águahotels riverside, no algarve, o Grupo águahotels é presentemente uma história de sucesso na indús-tria hoteleira nacional, que conti-nua em expansão e consolidação.Paulo Lourenço, águahotels diretor administrativo do Grupo, salienta que “apesar dos tempos difíceis que se vivem não podemos deixar de desfrutar de momentos de des-canso e fuga à realidade do dia-a-dia, aproveitando para recarregar baterias.”Situado em paisagens únicas, os dois águahotels no norte são lu-gares mágicos, onde é possível ter momentos de puro relaxamento e tempo para a família. No águahotels mondim de Basto o contacto com a natureza é uma constante e a beleza das paisagens não deixa ninguém indiferente. aqui é possível experimentar emocionan-tes atividades de montanha, fazer caminhadas ao ar livre ou mesmo conhecer as pitorescas aldeias da região, ou ficar-se pelas facilidades de Spa do hotel, ideais para uns momentos de relaxamento total.No águahotels Douro Scala encon-trará a tradição e riqueza do patri-mónio histórico e cultural de uma região cuja paisagem foi designada Património mundial pela UNESCO. aqui, os passeios pela vinha, os se-rões à lareira na companhia de um bom livro ou o relaxamento no SPa fazem da estadia dos seus visitantes um verdadeiro retiro.Nos dois águahotels no sul, perto de algumas das mais belas praias do algarve e junto a pitorescas aldeias turísticas, existem dois refúgios perfeitos para dias incríveis de re-laxamento e diversão, a dois ou em famílias.

Com do rio arade como pano de fundo, uma vista magnífica para monchique e a cidade de Portimão ao longe, o águahotels riverside é o cenário ideal para uns dias de des-canso no clima ameno do algarve, desfrutando de revigorantes banhos de sol ou fazendo passeios pelo rio no barco privativo do hotel. No águahotels vale da Lapa encon-trará um resort de luxo, com am-plas zonas exteriores ajardinadas, localizado junto ao Carvoeiro. as unidades de alojamento com ca-pacidade de 2 a 6 pessoas foram cuidadosamente projetadas e equi-padas de forma a proporcionar o maior conforto tanto a casais como a famílias. Este é o sítio ideal para as brincadeiras de verão das crian-ças, em contacto com a natureza, e para o descanso dos adultos.

águahotels douro scala ... 5 estrelas de luxo

e tradição ...

Com 43 uNidades de aloja-mento magnificamente decorados, incluindo quartos duplos ou twin e uma suíte presidencial, o águaho-tels Douro Scala é o resultado de uma restauração extraordinária da histórica Quinta do Paço, uma mansão do século Xvi com vista para o vale do Douro. O hotel dis-põe ainda de um restaurante pano-râmico com terraço, bar, biblioteca, capela, sala de jogos, sala de confe-rências, piscinas interior e exterior e spa, bem como todos os serviços de cinco estrelas, como recepção 24 horas, porteiro, serviço de quar-to e concierge. Uma visita ao Douro águahotels Sclala é a oportunida-

de perfeita para explorar a região, para conhecer o seu património cul-tural relacionado com a produção de vinho, uma atividade desenvolvi-da ao longo do rio Douro, desde o século Xviii.

Renove os seus sentidos no águahotels

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esde as neves per-pétuas dos Himalaias, às praias douradas do sul da península, a Ín-

dia, em qualquer estação do ano, proporciona-lhe a possibilidade de diversificar as suas férias. a primei-ra palavra em hindi que irá ouvir será “Namaskar”. Trata-se de uma palavra mágica e amável de boas-vindas, pronunciada com sincerida-de, com as mãos juntas e a cabeça inclinada. Tanta cortesia e hospitalidade não podem deixar ninguém indiferente e é o ponto de partida para umas fé-rias diferentes, que se tornam numa história de amor.

DelhiDelhi é a cidade histórica e capital da Índia que se divide entre o antigo e o moderno. a sua força e cor, os concorridos bazares e a arquitetura mogol da antiga Delhi, contrastam com o esplendor moderno de Nova

Delhi, cujas amplas avenidas do jardim de Lutyens oferecem a me-lhor perspetiva da cidade. Em De-lhi poderá explorar os cantos mais curiosos da antiga cidade, como jama Masjid, a maior mesquita da Índia ou o Qutub Minar, a tor-re de vitória do século 13 d. C., de 70 metros de altura, construída de grés vermelho.

Mas reserve tempo para explorar as praças e as feiras repletas de cor e atividade, onde poderá comprar qualquer artigo de artesanato de todas as regiões da Índia. a não perder estão edifícios como o antigo forte Purana Quila, os túmu-los de Lodi e Safdarjung, o Forte vermelho ou ainda os jardins Mon-góis.

AgrAa par de Delhi, as cidades de agra e jaipur formam um triângulo de fé. a 200 km a sul de Delhi encontra-se a cidade de agra e, talvez, a que alberga o mais emblemático, mági-co e imponente símbolo da Índia: o Taj Mahal. Trata-se de um mausoléu de már-more branco mandado construir

ÍNDIA Íncrível e incomparável

pelo imperador Shah jahan como símbolo do seu amor pela sua espo-sa Mumtaj Mahal. Outro ponto de interesse, onde cer-tamente perderá um dia completo a explorar as suas maravilhas, é o enorme forte vermelho de agra. aqui, pode também visitar o El Si-kandra, um mausoléu majestoso, edificado na memória do grande

imperador mogol, akbar, bem como o Forte de agra, cidadela que era o centro da florescente dinastia dos mogóis. Encontra também a “Moti Masjid”, a maior mesquita do mun-do de mármore puro na qual, ainda hoje, ressoa a chamada à prece do Muezzin, e o túmulo de itmad-ud-Daulah. Por outro lado, Fatehpur Sikri, a 38

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km de agra ou a meia hora de car-ro, antiga capital do império mogol, apresenta os seus gloriosos palácios e pátios mogóis. a poucos quilómetros encontra-se a célebre reserva de pássaros de “Ghana”, onde milhares de aves migratórias, procedentes da lon-gínqua Sibéria, fazem aqui escala. a 55 km de agra poderá visitar o forte Bharatpur.

rAjAsthAn (rAjAstão)jaipur, capital de Rajasthan, é o estado mais colorido da Índia. Si-tuada a 230 km de Delhi, jaipur é conhecida como a “cidade cor-de-rosa”, onde se reflete o esplendor real de Rajasthan, a terra de cora-josos guerreiros. as impressionan-tes fortalezas e palácios são teste-munhos do passado glorioso e da sua tradição artística. Na rua principal da cidade anti-ga encontra-se o Hawa Mahal, ou Palácio dos ventos – é um muro finamente esculpido atrás do qual as mulheres da corte podiam as-sistir de longe às procissões. No grande palácio da cidade podem-se contemplar coleções muito interes-santes de rajpoutes, armas e belas miniaturas.Também pode visitar o observató-rio real e o “Sisodia Rani Palace”, palácio construído por uma rainha. Mas o que caracteriza verdadeira-mente jaipur é o seu extraordinário artesanato e as suas pequenas in-dústrias: nos pequenos bazares ani-mados próximos de Hawa Mahal, pode comprar, a preços acessíveis, saris e tecidos de ricos cores, pan-tufas de jodhpur de pele de camelo maravilhosamente bordadas ou pe-quenas sapatilhas de seda de jaipur, madeiras lacadas e cobres esmalta-dos. Há na cidade inúmeros e célebres

joalheiros e é extremamente curio-so poder contemplar, numa dessas lojas existentes nas ruelas, sacos cheios de esmeraldas, diamantes e safiras que o proprietário dispõe em grandes quantidades.Também a visita a jaisalmer, a ci-dade dourada, situada no meio do grande deserto Thar, é imprescin-dível. Pode viver uma fantasia no dorso de um camelo ou contemplar a imponente fortaleza de jaisalmer ou ouvir a música do deserto.a cerca de 160 km de jaipur en-contra-se Ranthambore. Declara-do santuário de animais em 1974, Ranthambore representa as ruínas de uma fortaleza que de vez em quando é visitada por tigres. Três lagoas permitem observar os bi-sontes indianos, os crocodilos e um grande número de aves.

KhAjurAhoSituado nas férteis planícies do Madhya Pradesh, na província do Bundelkhand, afastado das grandes cidades e centros comerciais, Kha-juraho continua a ser um enigma para os historiadores de arte. Clas-sificada como Património Mun-dial pela Unesco, os seus templos constituíram, no que deve ter sido a época medieval, uma cidade ca-tedral, gerando uma abundância de esculturas de um explícito carácter erótico. Cada muro das fachadas, cada ja-nela, cada coluna e até o teto têm esculturas de personagens de ori-gem mitológica ou histórica e, en-quanto muitas esculturas represen-tam a mulheres de seios generosos e de curvas elegantes em jogos ino-centes, outras representam o amor carnal. assim sendo, o templo de Kanda-riya Mahadev é considerado como o exemplo mais desenvolvido da arquitetura de templos da Índia central. Este templo, dedicado ao deus Siva, é também o maior dos templos de Khajuraho. Encontra-se situado muito próximo do templo de Ma-tangeshwara, o único de todo o complexo onde o ídolo (Siva) é ainda adorado nos nossos dias e onde têm lugar diariamente os ritu-ais e assembleias de preces. junto ao Madhya Pradesh encontra-se o magnífico estado de Chattisgarh, famoso pela sua beleza natural e a sua cultura tribal, que permanece inalterada.

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Varanasi É o mais antigo centro de peregri-nação de toda a Índia e onde se respira, por todas partes, o profun-do e místico Hinduísmo. varanasi, Kashi ou Bénares figuram entre as cidades mais antigas do mundo e representam o coração espiritual da Índia Hindu. Para alcançar o Nirvana, dizem, é preciso morrer e ser incinerado aqui. Mas não sem antes tomar banho no Ganges, para purificar a alma. Uma visita a varanasi sem ver os ghats nas primeiras horas da alvo-rada ficaria incompleta. ao despon-tar a aurora em varanasi, é possível ver uma multidão de banhistas que se aglutinam em torno a numerosos ghats da margem do Ganges, para oferecer as suas humildes preces matinais. No que à cidade diz respeito, vara-nasi é completamente diferente. É como uma teia de aranha de ruelas estreitas e tortuosas e de avenidas pitorescas, percorridas por pere-grinos e sadhus errantes (homens santos), sacerdotes hindus (Braha-manes) que dedicam oferendas aos deuses, espetáculos e hinos védicos; tudo envolto pelos aromas de incen-so que emanam dos templos hindus.Um passeio de barco pelo rio é a forma mais interessante de contem-plar os palácios e os ghats, incluin-do dois de cremação.

HimacHal PradesH Himachal Pradesh é o paraíso eco-lógico da flora e fauna da Índia. Os seus animais selvagens perfazem 64 espécies de mamíferos, 463 es-pécies de aves, 44 espécies de rép-teis e 316 espécies aquáticas. Os seus cursos de água fria e morna são ideias para a pesca, sendo Kulu, Binwa que desagua no Béas, Dehra

e a barragem de Pong, verdadeiros paraísos para os pescadores com cana.Para quem procura desportos de aventura, do esplendor da Natureza à excitação do desporto, do repouso à ação, da visão panorâmica à visão sobre o terreno, do sagrado ao mís-tico, as montanhas Himachal Pra-desh proporcionam um verdadeiro contraste de aventuras, para todos os gostos.a impressionante e grandiosa mag-nificência dos Himalaias, com as suas fileiras de cumes coroados de neves perpétuas, as suas encostas repletas de bosques de um verde-escuro e as suas acolhedoras coli-nas, fazem desta região um verda-deiro paraíso para o montanhista e o alpinista., onde se combinam a caminhada com os prazeres do campismo, da escalada e da pes-ca. a caminhada preferida é a de Chambra pelo porto de indrahar.

dHaramsHalaa cidade de Dharamshala, no alto vale de Kangra, tem como pano de fundo o magnífico Maciço dos

Dhauladhars, que se eleva a mais de quatro mil metros.Dharamsala é a sede da sua Santi-dade o Dalai Lama, chefe espiritual dos tibetanos. Uma pequena cidade encantadora que teve o privilégio único de ser o local de residência eleito pelo chefe espiritual e tempo-ral do povo tibetano. a Cidade alta tibetana encontra-se ligada à Cidade Baixa, com ves-tígios da presença britânica, tais como a igreja de São joão no de-serto, onde se encontra enterrado Lord Elgin e bairros como McLe-odganj.a cidade está dominada pelo tem-plo budista com os seus “moinhos de oração”. Também poderá con-templar o Tsugllagkhand, com as suas três estátuas de Shakyamuni,Padmasambhava e alokitesvara; a residência do Dalai Lama, a biblio-teca das obras e arquivos tibetanos, o secretariado tibetano e o institu-to médico e astro tibetano, todos estes situados em McLeodganj.

ladakH e ZanskarLadakh e Zanskar são regiões que

mantém o convite à aventura. a vi-sita da cidade de Leh é o princípio de um itinerário turístico clássico na região do Ladakh. a descober-ta tradicional inclui a visita aos mosteiros mais significativos da região, dispersos no vale do indo, entre o impressionante mosteiro de Lamayuru, a oeste, e o prestigioso estabelecimento de Hemis, a este.Kargil, no coração dos Himalaias, permite a pratica de todas as ativi-dades relacionadas com a aventura, especialmente atrativa para aque-les que desejam viajar ao centro das montanhas da cordilheira ou descobrir o vale exótico de Zanskar.

kolkata (calcutá), darjeeling e sikkim

Este é um lugar histórico, de vi-talidade efervescente e atmosfera única. Considerada como a capital cultural da Índia moderna, Kolka-ta deu ao mundo poetas e músicos, que deixaram majestosos edifícios: academia de Belas artes, indian Museum, victoria Memorial, Pa-lácio de Mármore, Fort William, entre outros.

Darjeeling é a estação de montanha mais conhecida no Bengala do oes-te. Célebre pelas suas plantações de chá, entre as quais figura a do “Happy valley”, Darjeeling consti-tui a “antecâmara” do Tibete pelos seus inúmeros mosteiros de lamas. É merecedor de uma visita, entre outros, o Mosteiro de Ghum, a oito quilómetros. Província da Índia, mas sobretu-do país dos Himalaias, o Sikkim (Gangtok é a capital) encanta pela beleza das suas paisagens, pela cal-ma e pelo seu silêncio.

triângulo da FéNa região de Orissa encontramos o circuito dos templos: Bhuba-neshwar, Puri e Konarak. Bhuba-neshwar é conhecida como a cidade dos 500 templos, com a aparência de uma cidade moderna, mas de aspeto antigo. a 90 quilómetros a nordeste de Bhubaneshwar existem três colinas isoladas da cordilhei-ra asiática: Lalitagiri, Ratnagiri e Udayagiri. Estas colinas albergam as ruínas de um complexo monásti-co budista único no mundo.

Puri é a verdadeira cidade religiosa. À entrada da cidade, pode admirar-se a aura do templo de jagannath, com a sua torre de santuário de ses-senta e três metros. já Konarak é a anfitriã do Templo do Sol, um dos mais surpreendentes símbolos da arquitectura religiosa. Este templo, a flor da arte dos templos do Orissa, é verdadeiramente fascinante.

mumbaiMumbai (Bombay) é a cidade “es-pelho” da Índia. Ponto de conver-gência de povoações e de culturas é a terra de contrastes por excelência. O Maharashtra é um dos mais vastos estados da Índia e a cidade moderna de Mumbai (aproximada-mente de 13 milhões de habitantes) representa a diversidade impressio-nante de etnias, religiões e línguas deste estado indiano.Há cidades importantes como Pune, aurangabad e Nasik, uma longa planície costeira provida de belas praias de areia, estações de monta-nha e vários lugares históricos, en-tre os quais contam-se os inúmeros fortes de Shivaji, tal como as mag-

níficas covas de Elephanta, Ellora e ajanta. a cidade devia o seu nome de “Bombay” aos portugueses, que a denominaram “Bom Baía”, a bela baía. Os ingleses, que a rece-beram como dote devido ao casa-mento entre a infanta portuguesa Catarina de Bragança e Carlos ii de inglaterra em 1661, deram esse nome ao arquipélago inteiro. as co-vas budistas de Kanheri (séculos ii e v), as covas hindus de jogeshvari e as de Elephanta (século vi) são testemunhas da antiguidade do ar-quipélago.

coVas de ajanta e elloraMumbai é o ponto de partida de inúmeras excursões. Seria lógico escolher aurangabad como base para visitar as covas de ajanta e Ellora. Mas a cidade merece uma visita, visto que possui monumen-tos históricos extremamente inte-ressantes. Seguindo para ajanta, podemos visitar um total de 29 covas, 24 são “viharas” e as cinco restantes “chaityas”. além das pin-turas rupestres, estas covas estão também adornadas com esculturas.

Os muros de ajanta, imensa “tela” de granito, foram o suporte no qual os budistas esculpiram a sua fé. as covas de Ellora, 34 no total, são uma bela representação da to-lerância que os indianos tentaram sempre manter. Pertencem a três das religiões praticadas no país: o hinduísmo, o budismo e o jainismo.

karnatakaO encanto intemporal das aldeias e cidades da região de Karnataka, a cordilheira dos Ghats Ocidentais e as belas cascatas de jog e Siva-samudra ou a selva selvagem de Bandipur e Nagarahole reservam infindáveis encantos. Chennai é um local a visitar pela rica cultura. a sua arte clássica, os rituais das suas danças e da sua música são únicos e não foram adulterados pela influência exterior.Terá que assistir a um espetáculo “Bharatnatyam”, a dança típica da região. Hampi, situado nas margens do Tugabhadra na região de Bella-ry, em Karnataka, é um vasto mo-numento que é testemunha de uma era de triunfos e tragédias

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KeralaCom os seus 579 quilómetros de costas, Kerala alberga um povo de marinheiros. Em Kochi coabitam pacificamente judeus e cristãos, hindus e muçulmanos. É também o porto principal, lugar de partida dos barcos carregados de produtos para exportação.Em Cheruthuruthi, a 32 km de Tri-chur e 110 km de Kochi, encontra-se a célebre academia de “Kérala Kalamandalam” onde os bailarinos de Kathakali Mohiniattam apren-dem disciplinas de grande rigor. Mais a norte encontra-se Kozhïko-de, um dos mais antigos portos da Índia. O seu primeiro nome, Calicut, deu origem à palavra “calicó” (te-cido). Continuar ao longo da costa é chegar a Cannanore, bonito porto onde desembarcou vasco da Gama em 1498.Thiruannathapuram (capital do es-tado) está construída sobre sete co-linas. Não pode deixar de visitar o célebre templo Padmanabhaswami. Nos arredores da cidade encontra-se uma das mais belas praias da Índia: KovalamOutro ponto de interesse são os “Backwaters” (os canais), onde se podem efectuar cruzeiros de luxo, mas também em ferry, entre Kollam (Quilon), Kottayam e alleppey.

Goa Falar de Goa, esta antiga colónia portuguesa, é evocar palmeiras, quilómetros e quilómetros de areia dourada, um património cultural in-crível, igrejas magníficas, templos, monumentos… Uma mistura única de cultura: uma agradável síntese entre a cultura indiana e o encanto das tradições portuguesas.Cognominado de “Pérola do Orien-

te” ou de “Paraíso dos turistas”, o Estado de Goa situa-se na costa oeste da Índia, na cintura costeira de Konkan. Paniji (Panjim), a capital do Esta-do, fica situada nas margens do rio Mandovi. vasco da Gama, Marga-on, Mapusa e Pondá são as outras cidades de relevo. apesar de Goa dispor de um aero-porto nacional e internacional, lo-calizado em Diabolim, uma viagem de comboio de Mumbai até Mad-gaon proporciona uma experiência típica e repleta de encanto.

Mas para quem quer conhecer a região por inteiro, é fácil organizar um itinerário permitindo visitar o Estado de norte a sul. Os circuitos a Norte de Goa seguem do cabo de Forte aguada, logo à saída de Panaji, em direção à fronteira com o Maharashtra, a norte. Logo no inicio da praia de Forte aguada estende-se uma banda ininterrupta de praias, esperando pelos turistas e os fãs de banhos de sol.Sinquerim, Candolim, Calangute, Baga, anjune, vagator, Morjim e arambol são as praias mais fre-

quentadas nos circuitos do norte de Goa. O forte Tiracol, no extremo norte do território, foi construído num grande promontório, propor-cionando uma vista magnífica para o mar. as praias do sul com suas extensões de areia branca cintilante, assim como o seu mar calmo estendem-se por Bogmalo, Utorda, Majorda, Colva, Benaulim, Cavelossim e Mo-bor. a pequena baía de Palolem é também magnífica. Com uma população maioritaria-mente cristã de várias gerações, a igreja desempenha um papel im-portante na vida social, cultural e religiosa de Goa. a igreja mais antiga é a da Nossa Senhora do Rosário no Monte Santo, na velha Goa. as principais igrejas são a Basílica do Bom jesus, a Sé Cate-dral, a igreja de Santo Catejan, e a maior de todas, hoje em ruínas, a igreja agustinha de Nossa Senhora da Graça. Em Goa, também pode visitar os templos mais venerados da religião hindu, tais como: Shri Manguesh em Priol, Shri Naguesh, Shri Mahalsa Narayani, uma di-vindade local, Shri Ramnathi em Kavalem e Shri Shanta Durga. Se gosta de museus, tem de visitar o Museu de arte Cristã, o Museu de arqueologia do Estado, o Museu Pilar e o Museu Naval. Se é amante da Natureza, deverá visitar o San-tuário Bondla, o parque Cotigao, a reserva de aves do Dr. Salim ali e o parque Bhagwan Mahaveer. as festas religiosas do Hinduísmo, do Cristianismo e das outras religi-ões, são comemoradas com grande pompa. a mais célebre de todas é o Carnaval de Goa, que tem uma lon-ga história e é habitualmente come-morado em Fevereiro de cada ano.

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o sentido de desenvol-ver o seu departamento comercial, o Operador Egotravel anunciou a con-

tratação de Ricardo Teles para o car-go de diretor Comercial.Ricardo Teles é um profissional com mais de 15 anos de experiência, ten-do passado já pelo setor da Aviação (Ampliar), Agências de Viagens (Best Travel) e Tour Operação (Ca-tai).Esta contratação enquadra-se no projecto de expansão da Egotravel, liderada por Eduardo Pinto Lopes, permitindo uma cada vez maior aproximação às agências de viagens e parceiros de negócio.“A minha prioridade é dar todo o apoio às necessidades das agências de viagens, em relação ao produto da Egotravel, colocando toda a qua-lidade, produtos e serviços ao dispor dos agentes de viagens. Apesar do exigente ano de 2013, estou seguro que com este trabalho de cooperação e proximidade, teremos um ano de sucessos.” sublinhou Ricardo Teles.

Páscoa em sharm el sheikh,

Entretanto, o operador turístico está a promover para as férias da Páscoa programas de sete noites nas praias de Sharm El Sheikh, no Egito, com alojamento em regime de tudo incluí-do (TI) a partir de 755 euros.Sharm El Sheikh é um destino conhe-cido pelas condições que oferece para praticar mergulho e snorkeling, devido à variedade de corais e peixes colori-

dos, além de outros desportos aquáti-cos. Outro ícone do destino é a diver-sidade de artigos que se encontram nas lojas e bazares da cidade, pas-sando por artesanato local, especia-rias, tecidos, mobiliário, entre outros. A vida noturna é também um dos atractivos de Sharm El Sheikh, com uma grande variedade de restauran-tes, bares e discotecas.As propostas da EGO Travel, além das sete noites de alojamento em re-gime TI, incluem voos de ida e volta e respetivas taxas à partida de Lisboa a 18 e 25 de março e a 1 de abril, transferes e seguro básico de viagem. O preço de 755 euros é para um pa-cote com alojamento no 4 estrelas Tropicana Rosetta & Jasmine. Outras opções são os 4 estrelas Sharm Holiday Resort e Amwaj Re-sort, respectivamente a partir de 770 e 907 euros por pessoa em quarto duplo. Para ficar em unidades 5 es-trelas, o operador tem programas com alojamento nos hotéis Tropicana LTI Azure e Meliá Sharm, a partir de 845 e 928 euros, respectivamente.

MsC Cruzeiros vai re-gressar aos Emirados Ára-bes Unidos na temporada de inverno 2013/2014,

com cruzeiros a bordo do MSC Liri-ca, navio com capacidade para mais de 2.000 passageiros.A 5 de Novembro de 2013, o MSC Lirica parte de Génova para um cru-zeiro de 19 dias, chegando ao Dubai no dia 22 de Novembro, depois de fazer escala em Civitavecchia, Itália, La Valletta (Malta), Piraeus (Gré-cia), Port Said e Safaga (Egipto), Salalah e Muscat (Omã). De 23 de Novembro de 2013 a 29 de Março de 2014, o MSC Lirica irá fazer 18 cruzeiros de 8 dias desde o Dubai, com escala em Abu Dha-bi (EAU), Khor al Fakkan (EAU), Muscat (Omã) e Kashab (Omã), com overnight no Dubai, de forma aos passageiros desfrutarem da vida

nocturna deste oásis no deserto. “O regresso da MSC Cruzeiros aos Emirados, reafirma a nossa forte crença no potencial da região como um destino inovador e altamente de-sejável para os cruzeiristas”, disse Pierfrancesco Vago, CEO da MSC Cruises. “Como parte de um amplo compromisso para encorajar o cres-cimento futuro, a recente decisão do governo dos Emirados Árabes Unidos de permitir vistos de entra-da múltipla para os passageiros de

cruzeiros simplificou drasticamente os procedimentos, tornando a região ainda mais atractiva para as compa-nhias de cruzeiros e garantindo que cada vez mais viajantes podem des-cobrir este fantástico destino com facilidade”.Durante as aventuras da MSC nos Emirados, os cruzeiristas podem desfrutar de um programa de excur-sões desenhado para revelar a magia e o mistério deste enigmático mundo de contrastes.

A 7.ª Convenção AnuAl dA ArP - Associação Rodoviária de Transportadores Pesados de Passa-geiros, que teve lugar em Santarém, concluiu que o valor das coimas está desajustado da realidade nacional e que, isoladamente, as empresas não con-seguem ser competitivas.Subordinada ao tema “Cooperar para competir”, a convecção realçou a necessidade de convergência de práticas entre empresas de transporte e a iden-tificação dos custos da atividade e a definição de preços recomendados. Os cerca de 80 participantes consideraram que o autocarro não pode ser enca-rado como o parente pobre do turismo, o serviço ocasional em autocarro continua a ser vítima de concorrência desleal e que um motorista não pode ter um horário de trabalho de um empregado de escritório.Por outro lado, a convenção concluiu que é preciso criar barreiras à entrada no acesso à atividade, que o capital investido apresenta baixa rentabilidade e retorno financeiro com um período demasiado lon-go, que a sazonalidade agrava-se em cenários de crise e que é fundamental uma subida de preços que envolva todos os transportadores

APós uM ProCesso profundo de revitalização no valor de 50 milhões de dólares, o Legend of the Seas dei-xou já os estaleiros de Singapura, iniciando a sua programação pelo su-deste da Ásia. O Legend of the Seas é assim, o mais recente navio da frota a receber algumas das novas caraterís-ticas e upgrades da Royal Caribbean Internacional. Os hóspedes podem agora desfrutar de algumas das principais atrações oferecidas pelos navios da classe Oa-sis, como os restaurantes de especia-lidade Chops Grill, Izumi, Chef’s Ta-ble e desfrutar de refeições leves no Park Café. Foram introduzidos tam-bém novos espaços como o Diamond Club, dedicado a membros Diamond e de níveis superiores do programa de fidelização Crown&Anchor, e o Con-cierge Club, para membros Diamond Plus, Pinnacle e hóspedes em suites selecionadas. Agora as opções de entretenimento a bordo incluem ecrã de cinema no

deck exterior, perfeito para visualizar filmes ao ar livre e novas experiências de entretenimento aéreo no Centrum, o principal ponto de encontro e co-ração do navio. Camarotes novos e modernos com televisões LCD, vários pontos de sinalização digital e Wi-Fi em todo o navio, tudo isto para me-lhorar a experiência do hóspede a bordo.Até Março, o navio vai navegar no Sudeste Asiático, desde Singapura. As opções de itinerários incluem: Ma-lásia (três noites), Sudeste Asiático (quatro ou cinco noites), Bangueco-que e Ko Samui (cinco noites) e Bor-

néu (sete noites). A partir de Abril, o navio irá navegar no itinerário do Sudeste Asiático de quatro noites, desde Singapura e depois volta para a Europa para a época do verão, onde irá começar por navegar pelo Medi-terrâneo Ocidental desde Roma.O Legend of the Seas divide o verão na Europa de 2013 entre os portos Italianos de Roma (Civitavecchia) e Veneza. De Maio a Agosto, o navio navegará pelo Mediterrâneo Oci-dental de sete noites, partindo de Génova, Itália; Provença (Marse-lhesa), França; e Barcelona, Palma de Maiorca e Valência, Espanha. Um itinerário de nove noites na Pe-nínsula Italiana, com partida a 31 de Agosto, irá trazer o Legend of the Seas a Veneza, de onde passará a oferecer itinerários de dez noites nas Ilhas Gregas e onze noites na Grécia e Turquia, em Setembro e Outubro 2013. No final do ano o navio pas-sará a navegar nas Caraíbas do Sul e Canal do Panamá.

Agências V I A J A R

2013 / MARçO

ricardo teles reforça egotravelMsC Cruzeiros regressa

aos emirados Árabes unidos

Novo diretor comercial

37V I A J A R

2013 / MARçO Cruzeiros

N a

halcon Viagens lança cruzeiro aéreo dos açores

a halcoN ViageNs lança um programa exclusivo para um cru-zeiro aéreo aos açores, visitando 6 ilhas: s. miguel, Flores, Faial, Pico, Terceira e graciosa, a partir de 7 de abril até 20 de outubro, com a duração de 8 dias pelo valor de 599 euros por pessoa. este valor será acrescido de 140 euros de taxas de aeroporto e combustível, bem como 30 euros de processo de reserva. com partidas de lisboa e Porto em aviões da companhia aérea saTa e estadia de 7 noites, em regime de alojamento e pequeno almoço, nos hotéis são miguel Park (2 noites), hotel das Flores (1 noite), hotel do canal (1noite) no Faial, hotel caravelas (1 noite) no Pico, hotel Terceira mar e, por último, graciosa resort & Business hotel.Timóteo gonçalves, diretor geral da halcon Viagens comentou: “optámos por apenas incluir

avião – transfers e alojamento, dando ainda a possibilidade de reservar um jantar diário nos hotéis incluindo bebidas, pois facilmente cada cliente/família poderá contratar localmente um táxi ou rent-a-car para fazer as visitas/excursões pretendidas”.acrescentou ainda que para além deste facto, uma clientela mais jovem até poderá partir à desco-berta ou aproveitar as atividades/experiências que existem em cada ilha mas, que dificilmente poderão ser incluídas em pacotes turísticos atendendo à diversi-dade de interesses dos consumi-dores.

Porto de Portimão vai receber 55 escalas de navios de cruzeiros este ano ao loNgo de 2013, estão previs-tas para o Porto de Portimão 55 escalas de navios de cruzeiros, e um total estimado de 35 mil pas-sageiros, o que representará um crescimento de 53 por cento face ao ano passado.

das escalas já agendadas para este ano e que se iniciarão a 9 de março, nove serão inaugurais, destacando-se o movimento dos dias 5 e 28 de maio, com três navios simultaneamente em Portimão.em 2012, este porto recebeu 36 escalas distribuídas entre março e dezembro, com 18 506 passa-geiros, tendo sido o sexto melhor registo anual desde 1995 no que toca ao número de passageiros,

o que contribuiu quer para a ate-nuação do efeito da sazonalidade no turismo algarvio, quer para a dinamização económica da região, em especial do comércio tradicional.os estudos elaborados sobre o Porto de Portimão apontam para um potencial de aproximadamen-te 250 mil passageiros por ano, caso sejam concretizadas diver-sas intervenções estruturantes, como são o prolongamento do cais de acostagem, permitindo acolher simultaneamente dois navios de grandes dimensões, a dragagem de estabelecimento de fundos a dez metros na barra, do canal de navegação e da bacia de manobra, assim como a aquisição de um rebocador de apoio às operações em porto e navegação na costa e a constru-ção de um moderno terminal de passageiros.

Convenção da ArP: É preciso cooperar para competir

Concluída a revitalização do legend of the seasTop atlântico om campanha “Poupança

ToP = Férias ToP”

a esPíriTo saNTo ViageNs vai estar, pelo décimo terceiro ano consecutivo, na BTl, que irá decorrer na Fil entre 27 de fevereiro e 3 de março. Nos dias dedicados aos profissionais, a Top atlântico estará inserida no stand da espírito santo Viagens, 3d15, no Pavilhão 3. de 1 a 3 de março, dias dedicados ao público em geral, o stand irá apresentar em exclusivo a imagem da Top atlântico, com o objetivo de promover a venda direta. sob o lema: “Poupança ToP = Férias ToP”, a Top atlântico irá apresentar aos visitantes da Feira um conjunto de ofertas, tanto para Portugal como para o estrangeiro, destinadas a ir ao encontro das diferentes necessidades do cliente. sempre com a segurança “melhor preço garantido!”, que assegura a devolução da diferença se encontrar o mesmo produto disponível para venda noutras agências a preço inferior, até uma semana antes da partida. está ainda incluído um seguro de cancelamento da viagem, que permite marcar as férias atempadamente e ao melhor preço, com a tranquilidade de não perder o investimen-to feito, oferecendo ainda a possibilidade de upgrade do mesmo, a preços competitivos.os produtos que estarão disponíveis na BTl irão estar tam-bém acessíveis em toda a rede de agências da Top atlântico, entre 1 e 24 de março, permitindo assim a todos os que não puderem ir ao certame, beneficiar das ofertas ToP.

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United Airlines in-troduziu conetividade de internet Wi-Fi por satélite a bordo, no primeiro dos

seus aviões widebody que serve rotas internacionais, tornando-se a primei-ra companhia aérea internacional com base estabelecida nos Estados Unidos a oferecer aos seus clientes a possibilidade de estarem conectados enquanto viajam em rotas internacio-nais de longo-curso.O primeiro avião equipado com tec-nologia satélite Ku-band da Pana-sonic Avionics Corporation, é um Boeing 747 que opera em rotas tran-satlânticas e transpacíficas.Adicionalmente, a United instalou Wi-Fi Ku-band por satélite em dois aviões Airbus 319, a operar em rotas domésticas, oferecendo aos clientes, durante o voo, um serviço de Internet mais rápido do que o proporcionado pela tecnologia air-to-ground (ATG). A empresa espera completar a insta-lação do Wi-Fi por satélite em 300

aviões da frota principal, até ao final deste ano.Os clientes podem optar por duas ve-locidades: Standard, com um preço inicial entre os $3.99 e os $14.99, dependendo da duração do voo, e Acelerada, com um preço inicial en-tre $5.99 e $19.99, que oferece ve-locidades de download mais elevadas do que a Standard.A United vai instalar Wi-Fi por sa-télite nos aviões Airbus 319 e 320

e nos aviões Boeing 737, 747, 757, 767, 777 e 787. Os clientes vão poder utilizar a bordo desses aviões os seus dispositivos sem fios, como portáteis, smartphones e tablets, para se liga-rem ao serviço de internet usando o hotspot disponível no voo.A United está a atualizar a sua fro-ta com um investimento de mais de 550 milhões de dólares em melhorias adicionais a bordo, incluindo oferta da maior frota do mundo de aviões

equipados com assentos-cama, com mais de 175 aviões com assentos-cama reclináveis a 180 graus em cabines premium, assim que a com-panhia aérea termine a instalação no segundo trimestre, espaço adicional para as pernas, nos lugares Economy Plus, disponibilizando mais assentos deste tipo do que qualquer outra companhia aérea norte-americana, renovação da frota transcontinental “p.s.” de aviões que voam entre Nova Iorque e Los Angeles e São Francis-co, oferecendo uma cabine premium melhorada, com assentos-cama total-mente reclináveis, serviço de Internet Wi-Fi, e entretenimento personali-zado on-demand em todos os assen-tos, opções melhoradas de entreteni-mento a bordo, com transmissão de conteúdos em vídeo na frota Boeing 747-400, bem como compartimentos de arrumação modernizados nos avi-ões Airbus 152, permitindo uma ar-rumação significativamente superior da bagagem de mão.

mA vez que a Assem-bleia da República se prepara para aprovar uma nova lei destinada à

reorganização das entidades regio-nais de turismo, a AHETA apela ao bom senso dos deputados da nação para a necessidade de acautelar princípios e direitos fundamentais não contemplados na proposta do governo.Para a AHETA, importa assegurar, desde logo, que o número de repre-sentantes das entidades privadas não seja inferior ao das instituições públicas. Para isso, torna-se neces-sário concentrar em organismos as-sociativos dos empresários essa re-presentatividade, evitando soluções demasiado complexas e confusas, consubstanciadas em actos eleito-rais controversos e, por conseguin-te, pouco transparentes, deixando antever, embora disfarçadamente, a intenção de manter tudo na mesma.A representação das entidades pri-vadas compete às suas organiza-ções representativas, cujos dirigen-tes são democraticamente eleitos entre os seus pares em escrutínio

secreto. Sujeitar as entidades as-sociativas privadas, no âmbito da nova proposta de lei das ERTs, a mais uma eleição interna, tendo em vista atribuir-lhes um voto na As-sembleia-Geral Eleitoral, a par de qualquer outra entidade individual e particular ou instituição pública é recusar, por um lado, a sua legitimi-

dade e, por outro, desvirtuar prin-cípios democráticos universalmente aceites, contribuindo para acirrar ódios e gerar conflitos desnecessá-rios.A AHETA “recusa frontalmente continuar a desempenhar um pa-pel meramente simbólico na nova ERTA, sem qualquer capacidade para influenciar e/ou participar nas acções de promoção e divulgação do turismo regional, quer a nível in-terno quer internacionalmente, bem como participar e/ou legitimar ór-gãos feridos de representatividade democrática, turística e empresa-rial. Está em causa, nomeadamente, a exigência de tornar mais eficazes e eficientes os recursos do país pos-tos ao serviço do turismo, através do envolvimento e co-responsabi-lização do sector privado na sua gestão e maximização”considera comunicado da associação algarvia. A actual proposta de lei, “infeliz-mente, não só não acrescenta nada de novo relativamente à situação anterior, como contribui para acen-tuar ainda mais a componente po-lítica e partidária na gestão destes

organismos, diz a AHETA, para re-cordar que foi, precisamente, “este modelo de gestão que contribuiu, decisivamente, para a fragilização e o descrédito destes organismos perante o sector, os mercados turís-ticos e a opinião pública em geral”.A associação refere, por outro lado que “a situação de dificuldades que o sector atravessa impedem que as estruturas empresariais privadas aceitem continuar a sujeitar-se e submeter-se a modelos de gestão que já provaram ser ineficazes e desastrosos para a actividade tu-rística”.“Subtrair a influência e participa-ção da iniciativa privada na promo-ção turística, resumindo-a unica-mente à intervenção de organismos públicos, desvirtua os princípios que devem nortear o marketing & vendas do turismo, designadamente no que se refere à necessidade de se construir uma ligação estável e duradoura entre o produto/oferta, as companhias aéreas e os canais de comercialização e distribuição nos países de origem dos turistas”, conclui o comunicado.

ConheCer o Parque Nacional da Gorongosa nunca foi tão fácil. O PNG acaba de lançar um novo site interativo - http://www.gorongosa.org/pt -que permite explorar virtualmente a Gorongosa. Este site atualizado permite des-cobrir a história do Parque através de uma cronologia controlada pelo utiliza-dor, aprender sobre os projetos comunitários e de conservação em curso, saber mais sobre as diferentes atividades disponíveis para os visitantes e muito mais!A natureza interativa do novo site oferece formas envolventes e apelativas que nos permitem conhecer melhor a Gorongosa, participar nos acontecimentos, e ficar envolvido com o quotidiano do Parque: O deslumbre da imagem, da natu-reza, da fauna e flora, da preservação e desenvolvimento sustentável.

Tecnologias v I A j A R

2013 / MARçO

United Airlines lança serviço de Wi-Fi por satélite

AhetA contesta proposta de lei das entidades regionais de turismo

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2013 / MARçO

Air France, KLM, Delta e Alitalia lançam AgentConnect.biz

A Air FrAnCe, A KLM, A DeLtA e A ALitALiA acabam de lançar o “AgentConnect.biz”, o novo sítio dedicado aos agentes de viagens. esta página internet fornece as ferramentas necessárias e informações detalha-das para responder aos pedidos dos clientes, 24 horas por dia, 7 dias da semana. AgentConnect.biz substitui afkl.biz e será implementado ao longo de 2013 no mundo inteiro. Portugal é um dos primeiros países a beneficiar desta nova plataforma.este novo sítio interativo permite aceder de forma imediata a um conjunto de informações e caraterísticas de cada país. Facilita o trabalho dos agen-tes de viagens que podem desta forma encontrar as informações essenciais e ferramentas necessárias para melhor servir os clientes das quatro com-panhias. A nova página de acolhimento do AgentConnect.biz oferece uma navegação imediata para o conteúdo organizado em 4 secções: My space - esta sec-ção está adaptada às necessidades de cada agente de viagens e permite-lhe ter acesso ao seu perfil, aceder ao programa Crescendo, encontrar os contactos de cada companhia, procurar informação e participar em e-quizzes; Sales and support - esta secção é uma ajuda às vendas. Fornece informações úteis para preparar a viagem assim como as ferramentas de cada companhia. Os agentes também encontrarão uma nova secção com informação específica relativa ao seu país; news and promotions - esta sec-ção é dedicada às informações comerciais e ofertas especiais das quatro companhias. A partir desta página, os utilizadores podem aceder às últimas e-newsletter e publicações arquivadas; Products & services - esta secção inclui destinos, as diferentes cabines, serviços em terra e a bordo, etc.

Freeport inaugura Centro de Congressos

Turismo

A U

Parque nacional da Gorongosa tem novo site

Sendo o Mi, um dos segmentos que a BtL privilegia nesta edição, o país passou a oferecer mais um espaço para congressos. O Freeport acaba de inaugurar, o que considera o maior Centro de Congressos da Península ibérica em número de salas e audi-tórios.Com uma área de 12.500 m2, o novo Centro de Congressos Freeport é o único centro de congressos do país com uma oferta mais de 20 salas e auditórios com capacidade entre os 96 e os 800 lugares, sala multiusos de 2.000 m2, uma sala de exposições de 500 m2 e diversas zonas de apoio, numa estrutura de tipologia única na Península ibérica.representando um valor de inves-timento de 3 milhões de euros, o Centro de Congressos Freeport, é inaugurado após um conjunto de obras de adaptação dos auditórios,

foyer, salas multiusos e espaços de circulação que visaram adaptar o espaço às exigências de áreas e fun-cionalidades próprias de uma infra-estrutura com estas funções.A requalificação do mesmo espaço que já serviu como complexo de cinemas, pautou-se pela conservação integral da imagem do edifício e a sua estrutura interior.As intervenções efetuadas e a instalação de novos equipamentos permitiram a criação de espaços multifacetados para uma utilização flexível que, para além de congres-sos, seminários e conferências prevê ainda a realização de espectáculos, concertos, exposições, feiras e even-tos de caráter social e corporativo.De acordo com nuno Oliveira, diretor-geral do Freeport, “o novo Centro de Congressos constitui-se como uma nova área de negócios do maior

outlet da europa, que irá complemen-tar a nossa principal atividade, que é o retalho. identificámos uma oportu-nidade para contribuir para o turis-mo de negócios em Portugal, uma necessidade apontada pelo Plano estratégico nacional de turismo, e reunimos os melhores parceiros para criar o maior e mais completo centro de congressos em Portugal”. Com uma localização previligiada junto à reserva natural do estuário do rio tejo o Centro de Congressos Freeport goza de excelentes acessibi-

lidades que lhe permitem estar ape-nas a 5 minutos da Ponte Vasco da Gama e a 20 minutos do Parque das nações e do Aeroporto de Lisboa.O espaço conta com 21 auditórios dos 95 aos 800 lugares de capaci-dade, um foyer com duas zonas de receção distintas, uma sala multiusos de 2.000 m2, uma sala de exposições de 500 m2 e diversas zonas de apoio, assim como um estacionamento inte-rior e exterior com capacidade para 2.475 lugares.O Auditório 1 utiliza um dos maiores ecrãs do país, com uma área de pro-jeção 250 m2.O facto de estar localizado no Freeport, o maior outlet da europa permite-lhe ainda beneficiar de uma extensa área comercial com mais de 140 lojas com uma oferta que inclui as mais prestigiadas marcas interna-cionais.

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m museu virtual dos Descobrimentos, jornadas sobre o papel dos portugueses e an-daluzes nas expedições marítimas da época e

passeios a bordo de réplicas de embarcações históricas são as principais ações do projeto «Descubriter – Rota Europeia dos Descobrimentos», apresentado em Sagres. A iniciativa junta o Algarve a Andaluzia e quer levar os turistas a navegar pela epopeia que envolveu as duas regiões entre os séculos XV e XVII.Para já, a maior parte das ações ainda só está no papel, mas todas terão de ser postas em prática até ao final de julho. Desde um museu interativo online com documentos, imagens, vídeos e arquivos relacionados com os Desco-brimentos até campanhas de sensibilização em barcos semelhantes aos usados nas viagens ultramarinas da épo-ca, muitas são as propostas deste projeto que liga sete entidades do território ibérico: Fundación Nao Victoria, Prodetur (Diputación de Sevilla), Ayuntamiento de Palos de la Frontera, Turismo do Algarve, Direção Regional de Cultura do Algarve, Câmara Municipal de Vila do Bispo e Promosagres. Num investimento de cerca de 450 mil euros, cofinanciados a 75 por cento pelo Programa Ope-rativo de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal 2007-2013 (POCTEP), esta rota turística pretende pro-

mover a cultura, a história e o património das navegações do território de onde partiram as primeiras expedições marítimas do mundo.“Este é um projeto lúdico de grande envergadura, e com rigor histórico, que está a ser desenvolvido por uma equi-pa transfronteiriça que inclui entidades algarvias. É uma iniciativa que vai certamente valorizar o património luso-espanhol”, sustenta o presidente do Turismo do Algarve, Desidério Silva. A apresentação oficial do Descubriter decorreu a bordo da Nao Victoria, uma réplica à escala natural do barco que no século XVI completou a primeira viagem de cir-cumnavegação, sob o comando de Juan Elcano.

s turistas estão a gas-tar mais durante as visitas em lazer ao Porto e Norte de Portugal. Entre os me-

ses de outubro e dezembro – de acor-do com estudo trimestral sobre o per-fil dos turistas que visitam a região, desenvolvido pelo IPDT – Instituto de Turismo – o gasto médio situou-se nos 678 euros. Trata-se, por isso, de um aumento de 15 por cento face ao mesmo período de 2011, durante o qual, em média, os turistas despen-deram 591 euros. Os dados obtidos sustentam a tendência de aumento dos gastos, já registada no terceiro trimestre de 2012. Entre os meses de julho e setembro, os turistas haviam gasto, em média, 693 euros, durante a visita ao Norte do país, mais 10 por cento do que no período homólogo.Este dado torna-se tanto mais inte-ressante quanto o estudo dá conta de que o rendimento médio do tu-rista em lazer – fixado nos 2.068 euros – caiu mais de 250 euros face ao período homólogo de 2011, outra tendência que se tem vindo a repercu-tir. O valor gasto no último trimestre de 2012 supera, inclusive, os gastos obtidos em 2010 (655 euros por tu-

rista), pelo que, e desde que o estudo é levado a cabo, nunca o gasto dos turistas em lazer durante o último tri-mestre do ano foi tão elevado como em 2012. No segmento de negócios, o gasto médio quedou-se pelos 548 euros, um valor ligeiramente inferior ao verificado em 2011 (553 euros). Quando comparado com os valores registados em 2010 (662 euros), a quebra nesta vertente ascende a 20 por cento. Os dados relativos ao último trimes-tre de 2012 mostram que quer a TAP quer a Ryanair continuam a conso-lidar a posição de liderança no que concerne ao transporte de turistas para o Norte do país nos segmentos

de negócios e de lazer, respetivamen-te. Durante o período em questão, as quotas de mercado da companhia de bandeira nacional e da low-cost ir-landesa fixaram-se nos 65 (TAP) e nos 67 por cento (Ryanair). A com-panhia portuguesa foi mesmo aquela que mais viu a quota de mercado dis-parar face a igual período de 2011, quando esta se situava nos 44,4 por cento. Mais turistas, menos dormidasApesar da dimensão do grupo de turistas que viajou para o PNP ter aumentado, face a 2011, o estudo revela uma redução da estada média neste segmento. Os turistas pernoita-ram no Grande Porto cerca de nove noites (menos uma que em 2011). A

quebra é maior no que toca às dormi-das no Norte de Portugal. No último trimestre de 2012, a estada média dos visitantes nesta região situou-se nos 7,77 noites, contra as 14,44 registadas no período homólogo de 2011. Por fim, importa destacar que, durante o período em análise, Espanha e França foram os países de origem de dois terços dos turistas que visitaram a região Norte do país tendo como “porta de entrada” o Ae-roporto Sá Carneiro. O “Perfil do Turista que visita o Por-to e Norte de Portugal” é um estudo trimestral levado a cabo pelo IPDT – Instituto de Turismo, em parceria com a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal (ER-TPNP) e com o Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Os dados recolhidos têm por base um inquérito por entrevista pessoal (neste caso 552), aplicado na sala de embarque do aeroporto. Abordando aspetos como o motivo da visita à região, a frequência de vi-sitas ao Porto e Norte de Portugal e a satisfação do turista, o estudo pre-tende traçar a evolução do perfil dos turistas que visitam a região, quer em lazer quer em negócios.

O renOvadO Enoturismo da Her-dade do Esporão, em Reguengos de Monsaraz, foi considerado o melhor projeto de enoturismo da região, pré-mio atribuído pelo Turismo do Alen-tejo. Com um conceito que alia vinho e gastronomia, enquadrado num ce-nário privilegiado de contacto com a natureza, a Herdade do Esporão sempre se afirmou como um dos pro-jetos de referência de enoturismo em Portugal. Em 2012, ano da conclusão das obras de renovação da Herdade, cerca de 17.500 pessoas visitaram a Herdade do Esporão, das quais 65% repre-sentam visitantes internacionais, pro-venientes do Brasil, Estados Unidos da América, Reino Unido, Alemanha e países do Norte da Europa. Pioneiro em Portugal - aberto desde 1997 – o Enoturismo da Herdade do

Esporão é destinado aos entusiastas da cultura do vinho e da gastrono-mia alentejana e pretende reforçar a ligação às raízes do Alentejo e a Portugal. O recente projeto de remo-delação visou a ampliação das insta-lações e dos jardins e a construção de um novo restaurante, um espaço multiusos com capacidade para 110 pessoas, um wine-bar e uma loja.A proposta é de “um dia bem pas-sado”: visita às vinhas e às adegas, provas de vinhos e azeites acompa-nhados por petiscos regionais ou al-

moço no restaurante da Herdade são algumas das atividades que convidam os visitantes a conhecer melhor o universo Esporão e a desfrutar das iguarias típicas da região. A ligação à terra e ao ecossistema que é pre-servado na Herdade é um dos pilares do projeto, sendo possível organizar passeios para observação da fauna e flora, pic-nics na vinha, visitas às es-cavações arqueológicas, entre outros programas. Promovidos pelo Turismo do Alen-tejo, os Prémios visam distinguir a oferta turística da região alentejana. Esta edição premiou sete categorias, disputadas por 57 projetos: Melhor Projeto Público, Melhor Evento, Me-lhor Gastronomia, Melhor Animação Turística, Melhor Enoturismo, Me-lhor Turismo Rural e Melhor Empre-endimento Turístico.

Os entusiastas de ornitologia vão passar a ter mais informação dis-ponível quando estiverem de olho nas aves que sobrevoam a região. Esta é pelo menos a intenção do Turismo do Algarve, que apresentou os novos painéis informativos de birdwatching que deverão ser implantados no ter-reno pelas autarquias locais e entida-des que gerem as áreas protegidas do destino. Os locais privilegiados para observar aves a olho nu ou através de teles-cópios ou binóculos no Algarve vão agora conhecer uma nova realidade que melhora as condições da prática de birdwatching: futuros equipamen-tos de sinalética que irão assinalar os percursos e fornecer informações

úteis sobre as espécies que se podem avistar. O primeiro passo já foi dado pelo Turismo do Algarve, através da apre-sentação aos parceiros dos protótipos que servirão de base às estruturas a distribuir pelos locais de interesse já identificados por toda a região. Ago-ra caberá a cada um aplicar o layout

criado pela empresa NATA Design aos novos equipamentos e instalá-los.“Continuamos empenhados em pro-mover o turismo de nichos na região, sobretudo o birdwatching, apreciado por mais de dois milhões de ingleses e por 48 milhões de norte-americanos. E para solidificar o produto no desti-no precisamos de estruturas de apoio

como as que hoje apresentámos”, explica o presidente do Turismo do Algarve, Desidério Silva. A sinalética e os painéis foram desen-volvidos no âmbito do amplo projeto «Birdwatching no Algarve», que tem o apoio financeiro do Programa Ope-racional Algarve 21 e que envolve (entre outros) as câmaras munici-pais, a associação Almargem, o Ins-tituto da Conservação da Natureza e das Florestas e o Turismo do Algarve.De salientar que 40 por cento do ter-ritório do Algarve está classificado como Rede Natura 2000 e que a re-gião tem dois parques naturais, uma reserva natural, dois sítios classifica-dos e 10 zonas de proteção especial para aves.

Regiões V I A J A R

2013 / MARçO

algarve e andaluzia promovem os descobrimentos

turistas gastam mais 80 euros nas visitas ao Porto e norte de Portugal

Projeto temático Descubriter aPresentaDo em sagres

41V I A J A R

2013 / MARçO Regiões

UO

TPNP sugere ao Governo aposta estratégica no Turismo Religioso, de Natureza, Cinegético e na Gastronomia e Vinhos

O TURismO dO PORTO e Norte de Portugal, através de proposta apresentada pelo seu presidente, melchior moreira, entregou à tutela um conjunto de contributos para a revisão do PENT - “Plano Estratégico Nacional do Turismo”. A importância atribuída pelo TPNP no tocante ao Turismo Religioso como produto estratégico, a Gastronomia e Vinhos, o Turismo Natureza e o Turismo Cinegético são algumas das particularidades consideradas essenciais tendo presente a importância das mes-mas na Região Norte e nas suas virtualidades enquanto promotoras do Turismo.O TPNP considera a atual proposta de revisão uma melhoria subs-tancial quando comparada com a primeira versão, embora não se considere totalmente satisfeito. de todo o modo, a atual versão parece, ao TPNP, perfeitamente exequível e em conformidade com a realidade atual.Entende o TPNP que o produto “Gastronomia e Vinhos” é absolu-tamente prioritário para o destino Porto e Norte sendo importante o facto de o TPNP estar a apostar numa candidatura da gastronomia da Região Norte a Património imaterial da Humanidade da UNEsCO.Entende o TPNP que o produto “Turismo Religioso” deverá ter o merecido relevo sendo estratégico para a Região Norte e estando a contribuir fortemente para a notoriedade do destino. O mesmo exemplo se aplica ao produto “Turismo Natureza” graças a uma oferta multifacetada existente na Região Norte (Parques Naturais, Geoparques - Arouca e macedo de Cavaleiros; etc). Por último, em termos de sumário/destaques, uma referência especial ao pro-duto “Turismo Cinegético” (pesca e caça), tendo como objetivo o aproveitamento dos recursos cine-géticos existentes e a dinamização turística de áreas menos favore-cidas com especial atenção para o interior do país, sem esquecer o volume de negócios que este pro-duto movimenta anualmente.

Herdade do esporão distinguida com prémio de “melhor enoturismo” turismo do algarve apresenta novos equipamentos

de birdwatching da região

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2013 / MarçO 43v I a j a r

2013 / MarçO aviação

Copa do Mundo vai gerar 68 mil milhões de euros

Tripadvisor incluiu Jardim Majorelle na listagem das atrações mais faladas do mundo

ANA: Tráfego de passageiros cresce 0,4% em janeiro

Hotelaria do Rio de Janeiro preparada

Um dos principais destinos turísticos do Brasil é sede da Copa do Mundo da FIFA 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016, o Rio de Janeiro está a provar que tem capacidade para receber os turistas que irão visitá-lo no decorrer dos megaeventos. Dados da Pesquisa dos Serviços de Hospedagem, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que a região metropolitana do Rio concentra 609 esta-belecimentos, 38.565 unidades habitacionais e capacidade para hospedar 83.130 pessoas.

Além disso, estão a ser preparados na região cinco mil quartos até à Copa de 2014 e já estão em cons-trução mais 4,5 mil leitos para 2016. Sem contar com os hotéis que estão a ser modernizados. Importa igualmente destacar que o Rio de Janeiro possui a maior proporção de hotéis de luxo e de categoria superior do país, com 18,2% estabelecimentos.A pesquisa encomendada pelo Ministério do Turismo Brasileiro ao IBGE reve-la que o Rio de Janeiro é a cidade com maior capacidade para receber turistas nos municípios vizinhos fora da região metropolitana. São 964 estabelecimentos, com 23.279 unidades habita-cionais capazes de acolher 62.853 visitantes simulta-neamente. Na lista estão incluídos municípios como Teresópolis, Petrópolis e os integrantes da Região dos Lagos.

IPDT lança MBA em Aviação

o ipdT - Instituto de Turismo e a Associação dos Pilotos Portugueses de Linha Aérea (APPLA) preparam-se para lançar um MBA especia-lizado em aviação. O Master in Business Administration in Aviation é fruto de um protocolo de colaboração assinado entre o IPDT e a APPLA e conta com um corpo de docentes e especialistas de renome inter-nacional, provenientes de diversas universidades, com destaque para Cranfield, Maryland, Bordéus, City London e ISCTE. As aulas decorrem em Lisboa, ao longo de um ano, e iniciam-se no dia 22 de março.Boeing, Airbus, Embraer, TAP, SATA Açores, White Airways, Gestair, Groundforce, VIP, Acumen Strategy, Neuro Stat Solutions, Through the Looking Glass e Barrocas Advogados são apenas algumas das empre-sas cujos especialistas vão partilhar conhecimentos no MBA. Com o objetivo de qualificar profissionais para atuar no setor da aviação, numa filosofia de “training the trainer program”, a formação é dirigida a pilotos, quadros técnicos médios e superiores com experiência aero-náutica ou com responsabilidade pela definição de estratégias, tomada de decisão, desenvolvimento organizacional e formação, nas diversas áreas da organização.Ao longo do ano de aprendizagem, os participantes vão ter a oportu-nidade de participar em 16 seminários, como “Airline Fleet Planning”, “Global Aviation Management”, e “Aviation Law and Regulations”. Com uma componente de ensino à distância bastante avançada, os alunos têm à disposição uma plataforma de gestão de projectos que permite otimizar a aprendizagem. O MBA em Aviation tem a acreditação da Universidade Fernando Pessoa, instituição que possibilita a continua-ção de estudos para mestrado em Ciências Empresariais.

o sediar uma das com-petições desportivas mais relevantes da atualidade, o Brasil vê criada a oportuni-

dade de transformar cidades, alavan-car o turismo e outros setores impor-tantes da economia. até a realização da Copa do Mundo da FIFa Brasil 2014, serão anos de investimentos em infraestruturas, mobilidade urba-na, qualificação de pessoal e renova-ção de várias áreas que irão impactar em 68 mil milhões de euros na eco-nomia do país até 2019. De facto, tanto o sector público como o priva-do estão em preparação para receber os 3,7 milhões de turistas brasileiros e estrangeiros que deverão gerar, no período do evento, cerca de 3,5 mil milhões de euros para a economia brasileira.Os investimentos realizados visam responder à procura turística do mundial, que aumentará substancial-mente com a realização do evento - estima-se a entrada de cerca de 600 mil turistas estrangeiros, conside-

rando somente os 30 dias de jogos. O impacto sobre a economia do país também ficará como legado para o futuro, beneficiando o sector turísti-co (hotéis, programas de capacitação profissional) e a área de infraestru-tura (aeroportos, estradas, segurança pública).a realização do maior evento do fu-tebol mundial, em território brasilei-ro, também irá dinamizar, de forma acentuada, o mercado local de traba-lho. a expetativa na criação de em-pregos indica que a Copa criará mais de 700 mil postos de trabalho, entre permanentes e temporários. além disso, a realização do mundial será uma grande oportunidade para a projeção mundial do Brasil como destino turístico. Espera-se que 375 transmissoras de Tv e cerca de 19 mil profissionais de imprensa acom-panhem o evento. a audiência acu-mulada pode chegar a 26,3 bilhões de pessoas, em 214 países. É neste plano que a Embratur (Insti-tuto Brasileiro de Turismo) investe na

comunicação da marca Brasil. O Ins-tituto aproveita, por meio de diver-sas ações, a grande oportunidade de mostrar ao mundo toda a diversidade natural e cultural do país, divulgar os atrativos turísticos das cidades que receberão os jogos e tornar o Brasil muito mais conhecido, e admirado, pelo mundo.a Copa do Mundo FIFa 2014 faz parte de uma série de eventos in-ternacionais que terá o Brasil como palco e que ocorrerão no decorrer de uma década. Estes marcos começa-ram com a disputa dos jogos Milita-res, e da Organização da rio+20, e prosseguem com a Copa das Confe-derações em 2013, a Copa do Mundo da FIFa em 2014 e, finalmente, com os jogos Olímpicos e Paralímpicos em 2016.

depois de ter considerado Mar-raquexe o melhor destino africano e o sexto melhor destino do mundo em 2012, a Tripadvisor incluiu ago-ra o jardim Majorelle na listagem das atrações mais faladas do mundo. Localizado no coração de Marraque-xe este jardim exuberante - um dos muitos espaços verdes da cidade - é um verdadeiro recanto de exotismo, quietude e tranquilidade, tornando-se numa das mais importantes atracões turísticas de Marraquexe. a harmonia deste quadro luxuriante oferece um passeio mágico longe do bulício da cidade. O jardim foi criado ao longo de quarenta anos por jac-ques Majorelle - pintor francês que aqui se estabeleceu em 1924. apaixo-nado por Marrocos, adquire o terreno, decide construir uma villa mourisca e, com a ajuda do arquiteto Sinoir, cons-

trói o seu estúdio num estilo art Deco. Progressivamente embeleza o jardim em volta da casa com centenas de variedades raras de árvores e plantas que o artista trouxe dos quatro cantos do mundo e pinta a propriedade de um azul ultramarino, ainda hoje conheci-do por “azul Majorelle” transforman-do o espaço numa verdadeira e fasci-nante obra de arte. Mais tarde a casa foi comprada pelo famoso costureiro Yves Saint Laurent e por Pierre Bergé que decidem habitar a casa do artista,

rebatizando-a de villa Oasis. Iniciam então importantes trabalhos de restauração. O atelier do pintor é transformado num museu berbere (no qual são expostas as coleções pessoais de Yves Saint Laurent e Pierre Bergé) e o jardim, cuidadosamente restaura-do, integra buganvílias,bambus, lourei-ros iúscas, gerânios, hibiscos, mais de 400 variedades de palmeiras e 1800 espécies de cactos e uma grande va-riedade de flores tropicais. Neste jardim Yves Saint Laurent en-controu durante anos “uma fonte inesgotável de inspiração”. após a sua morte a 1 junho de 2008 em Paris, as suas cinzas foram espalhadas pelos roseirais da casa villa Oasis e um me-morial, composto de uma coluna ro-mana trazida Tanger, foi colocado num pedestal levando assim os visitantes a recordar o famoso estilista e sua obra.

o Tráfego de passagei-ros nos aeroportos aNa durante o mês de janeiro de 2013 revelou um cres-cimento de 0,4% em rela-ção ao mesmo período do ano transato, com destaque para o crescimento do seg-mento low cost (+7,6%).No entanto, esta tendência não foi generalizada nos aeroportos geridos pela aNa. as-sim, enquanto no aeroporto de Lis-boa o tráfego de passageiros cres-ceu 2,4%, no aeroporto Francisco Sá Carneiro (Porto) o decréscimo foi de -1,7%, no aeroporto de Faro de -3,9% e os aeroportos dos aço-res geridos pela aNa de -6,3%. De realçar que pela primeira vez o ae-roporto de Lisboa processou mais de 1 milhão de passageiros durante

o mês de janeiro.Em termos de mercados, destaque para os crescimentos de França, Suiça, reino Unido e Holanda. ao nível das principais companhias aé-reas, easyjet e Transavia registaram os maiores crescimentos. Em janei-ro, TaP Portugal (47,7%), easyjet (13,2%) e ryanair (11,5%) pro-cessaram 72,4% dos passageiros nos aeroportos aNa.

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pib brAsileiro

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2013 / MarçOaviação

easyJet, responde às várias so-licitações de passageiros do seg-mento de negócios e oferece novi-dades para a rota Lisboa-Madrid.

assim, o avião a319 passou recentemente a estar baseado na base operacional de Lis-boa, o que permite à easyjet garantir melho-res horários de ida e regresso para a capital espanhola. Compatível com as reuniões de negócios no início do dia, o primeiro voo da manhã parte, agora, de Lisboa às 7H00 e chega a Madrid às 9H25, hora espanhola (mais 1 hora). O último voo, de regresso, parte da cidade de Madrid às 18H00, locais, e chega a Lisboa às 18H20.Para reforçar a aposta da easyjet em Lis-

boa, e em Portugal, e juntando ao portefólio de rotas de tarifas baixas, a companhia dis-ponibiliza na rota Lisboa-Madrid multifre-quência �diária, com 2 voos de ida e 2 voos de regresso, 7 dias por semana.Outra das novidades nesta rota é o facto de a tripulação que faz a rota Lisboa-Madrid é a partir de agora portuguesa, facilitando o contacto para os passageiros que viajam nos voos para a capital espanhola.Os passageiros podem também optar pela tarifa flexível, que permite mudanças ilimi-tadas de dia e hora conforme as reuniões sejam alteradas, pelo speedy boarding, que permite embarque especial antes dos outros passageiros, e pelo lugar preferencial.

easyJet com novidades na rota Lisboa-Madrid A

Aeroporto de Faro facilita receção de grupos

O AerOpOrtO de Faro tem mais um serviço dedicado aos passageiros que viajam em grupo. trata-se dos espaços Ad-Hoc, concebidos para serem utilizados por operadores turísticos, dmc´s e organizadores de congressos. Os espaços Ad-Hoc destinam-se a facilitar a receção de grupos, tanto na chegada como na partida, oferecendo um espaço facilmente reconhecível pelos membros do grupo.enquanto um Welcome Desk é um local onde as pessoas, essencialmente, recolhem informação, os espaços Ad-hoc permitem, para além da comunicação de um evento e a distribuição de informação e/ou de brindes, que os pas-sageiros aí aguardem para se agrupar já que, se assim se desejar, pode dispor de lugares sentados.este espaço de acolhimento, delimitado através da utilização de biombos e assinalado através de totens para mais fácil identificação, pode ser montado e dispo-nibilizado em duas localizações nas Chegadas (Sala de recolha de bagagem ou átrio público) ou nas partidas, junto à porta de embarque. Neste último caso, por razões de Segurança, o serviço é prestado por uma funcionária do aeroporto.Os espaços Ad-Hoc - serviço integrado na marca Groups Airport – já estão disponíveis no Aeroporto de Lisboa e, futuramente, poderão vir a ser disponibilizados no Aeroporto F. Sá Carneiro, no porto, e no Aeroporto João paulo II, em ponta Delgada.

Banif e SAtA reforçam parceria com lançamento de Cartão SAtA Imagine Gold

O BANIF e A SAtA reforçam a sua relação de parceria com o lançamento do Cartão SAtA Imagine Gold. este novo cartão de crédito destina-se a clientes e não clientes Banif, particulares e empresas, e disponibiliza vantagens aos seus utilizadores, das quais se destaca a conversão em milhas de todos os movimen-tos realizados com o cartão SAtA Imagine Gold e ainda um pacote de seguros alargado.

A parceria entre o Banif e a SAtA teve início em 2006 e, passados 6 anos, continua a fortalecer a relação entre as duas empresas, gerando produtos de valor para os seus Clientes.este novo cartão permite acumular milhas com o valor de todos os seus pagamentos, que poderão ser utilizadas e trocadas por viagens do Grupo SAtA e restantes parceiros (1 euro em compras ou cashad-vance = 1 milha) e ainda faz escala numa série de vanta-gens como a oferta de 5.000 milhas como prémio de adesão e a oferta de 150 milhas adicionais sempre que atingir 1.000 euros /mês.Até 22 de Março o Banif ofe-rece ainda condições promo-cionais às novas adesões ao Cartão Sata Imagine Gold.

tráfego de 2012: sWIss regista um novo recorde

de receitas de passageirosa sWIss internacional air Lines (SWiSS) transportou um total de 15.816.469 passageiros em 2012, o maior valor anual da história da aviação Suíça. No entanto, um maior número de passageiros não se traduz necessariamen-te em melhores lucros e os rendimentos da SWiSS continuam a sofrer devido aos preços elevados do petróleo e à descida do valor das tarifas.O volume de passageiros da SWiSS para 2012 foi de mais 3,3% em rela-ção ao ano anterior, em que a empresa transportou 15.317.275 passageiros. a capacidade total anual aumentou 4,7% em relação a 2011 em termos de assento-quilómetro oferecido (aSK). a taxa de ocupação global para o ano foi de 82,9% (contra 81,8% em 2011). a empresa operou 150 860 voos em 2012,

representando um aumento de 0,5% so-bre o ano anterior.O índice de ocupação de lugares na rede intercontinental da SWiSS ascendeu a 87,1% em 2012, uma melhoria de 1,4 pontos percentuais em relação a 2011. O volume de tráfego total aumentou 7,5% em termos de quilómetros passageiros (rPK) e capacidade total de assentos-quilómetro oferecidos (aSK) registou um aumentou de 5,8% em relação ao perío-do anterior.Na rede europeia da SWiSS a capacida-de de assento disponível por quilómetro cresceu em 2012 de 2,4% em relação ao ano anterior. O volume total de tráfego em termos de passageiros-quilómetro trans-portados aumentou 3% e o índice euro-peu de taxa de ocupação ficou em 74,7%, em comparação com 2011 de 74,3%.

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2013 / MarçO aviação

Star alliance melhora airpass Ásia

A StAr AlliAnce lançou um Airpass Ásia melhorado, que abrange viagens para destinos em todo o con-tinente asiático. Além dos 15 países e territórios já oferecidos, este produto passa a incluir agora o Bangladesh, Nepal, paquistão e Sri Lanka. O seu âmbito foi também alargado com vista a incluir todos os destinos da Star Alliance no Japão e voos adicionais para a Índia.“O novo Airpass Ásia, com o aumento de roteiros possíveis, vem correspon-der à vontade crescente dos viajantes de explorar o continente asiático numa só viagem feita com o Airpass, uma necessidade que não foi plena-mente satisfeita no passado”, referiu Horst Findeisen, vice-presidente para o Desenvolvimento Comercial e de Negócio da Star Alliance.O Airpass Ásia é válido para um mínimo de três voos e um máximo de dez, com a possibilidade de escolher entre mais de 235 destinos. entre os países que podem ser visitados através de uma viagem com o Airpass Ásia destacam-se o Camboja, a China, incluindo Hong Kong, a Indonésia, Malásia, Mongólia, Mianmar, Filipinas, Singapura, Coreia do Sul, taiwan, tailândia e Vietname.As novidades introduzidas no Airpass Ásia fazem parte de um programa mais vasto de dinamização de todos os produtos tarifários oferecidos pela Star Alliance. Após a recente refor-mulação, são agora sete os produtos tarifários da Aliança: Airpass África; Airpass Ásia; Airpass China; Airpass europa; Airpass América do Norte; tarifa Circuito do pacífico;tarifa de Volta-ao- Mundo.“estas tarifas permitem aos clientes maximizar as suas oportunidades de viagens em companhias aéreas da Star Alliance e demonstram o valor de uma forte rede coletiva regional”, comentou Findeisen.O Airpass da Star Alliance permite aos clientes viajar numa região geo-gráfica determinada utilizando voos oferecidos pelas diversas companhias aéreas da Star Alliance. As tarifas são calculadas na base do flight coupon e oferecem uma melhor relação preço/produto do que na compra de bilhetes individuais para os mesmos percursos. Os Airpass podem ser adquiridos em conjugação com qualquer bilhete de ida-e-volta internacional para viagens na região numa companhia aérea membro da Star Alliance.

Vendas da taP no exterior ultrapassam os 1,6 mil milhões

taP reuniu, em Lisboa, os seus r epre s en tan -tes nos diversos

mercados para um balan-ço da atividade da Dire-ção de vendas em 2012 e definição das metas para 2013.O diretor de vendas da TaP, Carlos Paneiro, que falava aos jornalistas no final do almoço que reuniu os responsáveis de vendas da TaP, os administra-dores Luiz Mór, Manoel Torres e Luís rodrigues, o presidente do Turismo de Portugal, Frederico Costa,bem como os presidentes da CTP, Francisco Calheiros, da aPavT, Pedro Costa Ferreira, e da aHP, Miguel júdice, bem como a diretora da BTL, Fátima vila Maior, referiu alguns números so-bre o desempenho deste setor em 2012, tendo destacado que a com-panhia vendeu 75% das passagens aéreas fora de Portugal.a Europa continua a liderar as vendas de passagens, com 36,7% do total. as améri-cas representaram 29,9%, devi-do ao forte contributo do Brasil (23,6%), seguindo-sePortugal (25%) e África (6,6%). as agências de viagens mantêm-se como o principal canal de vendas em 2012 (75%do total), mas as vendas diretas cresceram 19,3%. O maior aumen-to percentual verificou-se no canal internet (+38,9%), que já tem um peso de 13,7% no total das ven-das, que compara com 10,4% em 2011, enquanto as transações rea-lizadas através do Contact Center aumentaram 11,9%.a taxa média de ocupação dos voos voltou a subir em 2012, atin-gindo 76,6%. as linhas do Brasil foram as que tiveram uma taxa mais elevada (83%) e as ligações com os EUa registaram a maior subida (+3,7 pontos), para 80,1%. a ocupação dos voos intraeuropeus passou de 71,2% para 72,5%.Carlos Paneiro, indicou que em 2012 esses representantes no es-trangeiro realizaram vendas de

aproximadamente 1.600 milhões de euros (sem incluir outras ac-tividades, como a manutenção, por exemplo), cerca de metade dos quais em países europeus, que reforçaram a sua prepon-derância, com um aumento em 8,4%, aproximadamente 40% no continente americano e cer-ca de 9% em países africanos, que foi a região onde mais cres-ceu, com um aumento de 10,6%. Portugal manteve-se em 2012 o maior mercado da companhia em vendas de passagens, mas com um decréscimo das ven-das, que atendendo à conjuntu-ra económica que o País está a viver foi de “apenas 1,3%”, como sublinhou Carlos Paneiro. apesar desse decréscimo no seu maior mercado, a TaP teve em 2012 um aumento das vendas de passagens em 5,7%, o que signi-fica que o crescimento foi feito em vendas no estrangeiro, que são sempre passageiros que têm como destino o País ou que, pelo menos, passam pelos aeroportos de Lisboa e do Porto, constituindo-se tanto num caso como no outro como exportações.

reuNIDA A MAIOr FOrçA De VeNDAS De pOrtuGAL

NO MuNDO“Só espero que vendam muito e trabalhem muito porque isso são certamente resultados mais positi-vos para o nosso País”, foi a men-sagem que o presidente do Turismo de Portugal, Frederico Costa, dei-xou aos responsáveis de vendas da TaP nos vários mercados onde a companhia está implantada.“O vosso sucesso é o sucesso do turismo em Portugal”, sublinhou

Frederico Costa, no almoço. Frederico Costa, que repre-sentava o secretário de Esta-do do Turismo, recentemen-te empossado considerou que “sendo a TaP a maior empresa exportadora, é verdade que vocês são os responsáveis pelas maiores exportações de Portugal”, para acrescentar que es-

tava reunida na sala “maior força de vendas de Portugal no mundo”. “É de assinalar isso”, referiu, su-blinhando de seguida que também o turismo “é um setor de exporta-ção por excelência, o mais impor-tante de Portugal”, representando 14% das exportações globais e 45% das exportações de serviços. Entretanto, Carlos Paneiro dis-se, na ocasião, que além das ven-das, os responsáveis reunidos em Lisboa também trabalha-ram na redução de custos co-merciais e que neste aspecto “a grande novidade é a eliminação da comissão normal no Brasil”. a TaP chega, assim, à chamada “comissão zero” por um processo gradual, iniciado a 1 de agosto de 2011 com uma redução de 6% para 3%, seguida por reduções para 2% a partir de 1 de Novem-bro e 1% a partir de 1 de janeiro de 2012.Carlos Paneiro explicou que a re-muneração dos agentes de viagens brasileiros segue um padrão seme-lhante ao que vigora em Portugal, com a cobrança de taxas de emis-são aos clientes, embora com um processo diferente, pois no Brasil, “não é permitido colocar no bi-lhete da companhia” essa taxa, ao contrário do que acontece em Portugal.

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2013 / MarÇO

Mundo Abreu 2013Feira de vendas por excelência

11ª edição da Feira de viagens Mundo abreu já tem data marca-da. No fim-de-semana de 6 e 7 de abril, a FiL será o palco do grande

certame que, este ano, ocupará o pavilhão 1 e promete lotação esgotada.Paixão, compromisso e credibilidade definem o caráter do único evento com venda direta em Portugal e um dos maiores da Europa. “a feira Mundo abreu não é uma passare-la de vaidades, quem vai, vai para vender. É um evento cem por cento vocacionado para a venda”, afirma Diamantino Pereira, diretor-geral da abreu.além da presença na FiL, a abreu terá mais de 80 lojas abertas em todo o país, incluindo ilhas, durante a realização da feira, afirman-do-se assim como uma grande oportunidade de promoção e vendas.

O espaço vai receber novos expositores e contar com as já tradicionais presenças, que, este ano, ocuparão uma área de exposição ainda maior. a Disney, que se revelou um dos maiores sucessos da edição anterior, terá ainda mais destaque, ficando a promessa da presença de duas das suas personagens. “É um produto extraordinário que vai surpreen-der os visitantes, quer a nível de disponibi-lidade, quer de preços” avança Diamantino Pereira. Dubai é um dos novos destinos presentes, re-presentado pela Emirates. O Brasil terá uma forte participação, uma vez que continua a ser um destino muito acarinhado. Espanha, que galardoou a agência com a distinção máxima “Condecoração de Mérito Turístico” atribuído pela primeira vez a uma instituição portuguesa, continua a ser um destino muito importante. já Macau será outra das presen-

ças em destaque, com um produto aliciante. E, incontornavelmente e por mérito próprio, ao desenvolverem produtos de qualidade e muito acessíveis que atraem o público por-tuguês, também os cruzeiros estarão larga-mente representados.as brochuras com as ofertas serão apre-sentadas e disponibilizadas exatamente um mês antes do evento. À semelhança do ano anterior, as 3 brochuras dividem-se em in-ternacional, Portugal (incluindo Madeira e açores) e TaP Portugal, que continua a ser um parceiro privilegiado, oferecendo tarifas especiais e lugares garantidos.responsáveis não quantificam o peso da fei-ra no volume de negócios da empresa, mas assumem claramente a sua importância. ar-tur abreu, administrador das viagens abreu, destaca sobretudo “a importância da venda antecipada, que serve também de indicador de tendências para o resto do ano, aliado a um carácter de marketing permanente, que ajuda a criar a imagem do evento que vem aliciando mais e mais público”. a confiança é outro dos fatores chave para o sucesso do Ma, que mantém credibilidade e prestígio junto do público. Em 2012 a abreu renovou o título de marca de confiança dos portu-gueses, recebendo pela 12ª vez consecutiva o galardão de marca de confiança da revista Selecções do reader’s Digest.Diamantino Pereira frisa ainda que o Mun-do abreu é uma espécie de exercício de team building, que é organizado e levado a cabo por staff próprio da agência. “Sem o esforço e dedicação de colegas, parceiros e fornece-dores, com os quais existe uma relação de confiança bilateral, nada seria possível. Só a paixão coletiva pela empresa é que explica o sucesso deste evento. isso, aliado ao fator mais importante, que é o ter um produto ali-ciante e credível para vender. “Quem vai com vontade, vende e acaba por ter retorno. Tendo em conta as dificuldades que enfrentamos, ter a capacidade de, ano após ano, continu-ar a promover o Ma é um motivo de grande orgulho”, afirma Diamantino Pereira, que adianta a sua saída do cargo de diretor-geral Mundo abreu, não se desligando de todo da abreu, ficando antónio Pinto da Silva o res-ponsável máximo do certame.Entretanto, a agência abreu prepare-se para a sua Convenção anual que vai decor-rer no dia 16 de Março, no hotel vila Galé, em Coimbra, à semelhança ao ano anterior. O encontro, que reúne mais de 600 colabora-dores, servirá para identificar e avaliar pro-blemas e buscar soluções.

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Pestana South Beach - Art Deco Hotel abre em soft opening

O GruPO PeStAnA estreia-se na América do norte com o Pestana South Beach, em Miami. O Art Deco Hotel está já a funcionar em “soft opening”, tendo recebido os seus primeiros hóspedes no passado dia 14 de feve-reiro. Com esta nova unidade, o maior grupo hoteleiro português conquista um novo continente e festeja mais uma inauguração no ano em que comemora quarenta anos. Situado no coração de South Beach, em James Avenue, no Art Deco District, o Pestana South Beach é um bouti-que hotel distribuído por 4 edifícios art deco, classifica-dos pelo Historical Preservation Board. Com uma deco-ração moderna e “retro beach”, o hotel tem 97 quartos e suites, assim como dois luxuosos apartamentos com dois quartos cada. A piscina fica situada num charmoso pátio central, complementada com o Mermaid Café e Pool Bar que garante o máximo conforto aos hóspedes. Caracterizado pelo charme da arquitetura, aliada às funcionalidades da recuperação contemporânea cuidada e funcional, este hotel garante a máxima qualidade e um serviço de topo num ponto nevrálgico de uma das mais movimentadas cidades do mundo. Fica a dois minutos da Ocean Drive, da fantástica praia de South Beach e a apenas dois passos do Miami Beach Convention Center, do Lincoln road e do Miami Beach Golf Club, o que faz desta unidade a opção ideal tanto para viagens de lazer como para negócios. “A América do norte é um mercado muito apelativo e estrategicamente importante para o Grupo Pestana. A abertura do Pestana South Beach é um marco na história do grupo que sublinha os seus 40 anos com a abertura de uma unidade num destino chave, que rece-be milhares de turistas todos os anos”, explica José roquette, administrador responsável pela América do norte. Miami é uma cidade cosmopolita, cheia de glamour e repleta de animação, um destino chave que conta com cerca de dez milhões de turistas todos os anos. Para negócios ou lazer, South Beach é hoje o centro cultural de Miami, o ponto de encontro de inúmeras celebridades que aí procuram as praias mais famosas, a vida noturna mais badalada e as melhores lojas e restaurantes.

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