viaduto que liga as avenidas pedro i e portugal é...

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ANO II - EDIÇÃO 16 JUNHO DE 2013 EM MÍDIA FOCO Depois de muita espera finalmente foi inaugurado o viaduto Oscar Niemeyer, localizado na interseção das avenidas Pedro I e Portugal. Ainda com vários acabamentos para serem terminados o local já está sendo utilizado pelos motoristas e, embora prático, muitas reclamações estão sendo feitas devido à falta de orientação, a uma sinalização ainda não eficiente e à falta de demarcações no solo. A nova e importante passagem faz parte de uma série de obras a serem realizadas no local, que incluem outras intervenções e mais viadutos ao longo da Pedro I. O tráfego na nova via fluirá no sentido Santa Branca / Itapoã, e, no viaduto já existente, no sentido Itapoã / Santa Branca. Este será demolido no final deste mês de junho ou começo do próximo para que seja erguido um novo. Ambos servirão de rotatória no entorno da futura Estação Pampulha do BRT (Bus Rapid Transit), que será construída entre eles. Uma das alças do viaduto Oscar Niemeyer, que dá acesso à Pedro I para quem segue no sentido Planalto e Venda Nova, permanecerá fechada até a segunda etapa da obra. Em seus 16 quilômetros de extensão, a Avenida Dom Pedro I formará, junto à Avenida Antônio Carlos, um corredor para o BRT , com pistas exclusivas para ônibus, estações de embarque e terminais de integração. Muitas coisas ainda serão feitas nas proximidades do local e toda a região terá um outro aspecto. Tudo isso gera intervenções e mudanças significativas na rotina do trânsito local, e, certamente, deixará as vias bastante congestionadas. Talvez até mais do que já está hoje. Por isso a Prefeitura pede muita paciência e cautela com as significativas intervenções, prometendo um trânsito bem melhor no futuro. Com tantas obras são muitas as re- clamações de moradores, motoristas e pedestres. Muitos estão céticos às mudanças e querem pagar para ver se realmente haverá melhorias; outros acreditam nas inter- venções, mas reclamam bastante da mudança de rotina do local e da considerável retenção no trânsito de tirar a paciência de qualquer um, além da falta de orientação nesses primeiros dias. Leia mais nas páginas 6, 7 e 9 Viaduto que liga as avenidas Pedro I e Portugal é inaugurado COMPLEXO DA PAMPULHA - O conjunto arquitetônico da Pampulha, formado pelo Iate Tênis Clube, Igrejinha da Pampu- lha, Museu de Arte Moderna e Casa do Baile, completou 70 anos em maio, poré resenta problemas de manutenção m, ap em suas obras. Moradores, comerciantes e a população que visita ou passa pelo local não estão satisfeitos com o estado em que a Lagoa da Pampulha e seus arredores se encontram: poluição da água, má conservação das pistas de cooper e dos aparelhos de ginástica, mau cheiro, entre outros. Obras estão previstas para todo o complexo, mas há uma expectativa se realmente haverá mudanças significativas e despoluição ou se será algo feito apenas para maquiar o local para a Copa de 2014. Página 20 PRÓXIMA EDIÇÃO - Em nossas próximas edições teremos matérias sobre o crescimento e a concentração de CONCESSIONÁRIAS de veículos em pontos específicos da região e a sua importância para os bairros locais, além da evolução e do crescimento dos espaços de dos ESTÉTICA bairros locais e sobre a reciclagem e o caminho do descar- LIXO tado pelos moradores. Falaremos ainda sobre o problema da falta de nas principais vias da VAGAS PARA ESTACIONAR região, do crescimento da rede de na região da HOTELARIA Pampulha e do crescimento e diversidade dos ESTABE- LECIMENTOS GASTRONÔMICOS locais. Participe se você tiver alguma identificação ou quiser opinar sobre algum desses e de outros assuntos. BRENO PATARO CID COSTA NETO CID COSTA NETO

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Page 1: Viaduto que liga as avenidas Pedro I e Portugal é inauguradoemfocoturismo.com.br/fotos/arquivo145_11-06-35planalto_em_foco_16.pdf · Deve caminhar harmonica-mente em direção à

ANO II - EDIÇÃO 16JUNHO DE 2013

EM MÍDIAFOCO

Depois de muita espera finalmente foi inaugurado o viaduto Oscar Niemeyer, localizado na interseção das avenidas Pedro I e Portugal. Ainda com vários acabamentos para serem terminados o local já está sendo utilizado pelos motoristas e, embora prático, muitas reclamações estão sendo feitas devido à falta de orientação, a uma sinalização ainda não eficiente e à falta de demarcações no solo. A nova e importante passagem faz parte de uma série de obras a serem realizadas no local, que incluem outras intervenções e mais viadutos ao longo da Pedro I.

O tráfego na nova via fluirá no sentido Santa Branca / Itapoã, e, no viaduto já existente, no sentido Itapoã / Santa Branca. Este será demolido no final deste mês de junho ou começo do próximo para que seja erguido um novo. Ambos servirão de rotatória no entorno da futura Estação Pampulha do BRT (Bus Rapid Transit), que será construída entre eles. Uma das alças do viaduto Oscar Niemeyer, que dá acesso à Pedro I para quem segue no sentido Planalto e Venda Nova, permanecerá fechada até a segunda etapa da obra. Em seus 16 quilômetros de extensão, a Avenida Dom Pedro I formará, junto à Avenida Antônio Carlos, um corredor para o BRT , com pistas exclusivas para ônibus, estações de embarque e terminais de integração. Muitas coisas ainda serão feitas nas proximidades do local e toda a região terá um outro aspecto.

Tudo isso gera intervenções e mudanças significativas na rotina do trânsito local, e, certamente, deixará as vias bastante congestionadas. Talvez até mais do que já está hoje. Por isso a Prefeitura pede muita paciência e cautela com as significativas intervenções, prometendo um trânsito bem melhor no futuro. Com tantas obras são muitas as re-clamações de moradores, motoristas e pedestres. Muitos estão céticos às mudanças e querem pagar para ver se realmente haverá melhorias; outros acreditam nas inter-venções, mas reclamam bastante da mudança de rotina do local e da considerável retenção no trânsito de tirar a paciência de qualquer um, além da falta de orientação nesses primeiros dias.

Leia mais nas páginas 6, 7 e 9

Viaduto que liga as avenidas Pedro Ie Portugal é inaugurado

COMPLEXO DA PAMPULHA - O conjunto arquitetônico da Pampulha, formado pelo Iate Tênis Clube, Igrejinha da Pampu-lha, Museu de Arte Moderna e Casa do Baile, completou 70 anos em maio, poré resenta problemas de manutenção m, apem suas obras. Moradores, comerciantes e a população que visita ou passa pelo local não estão satisfeitos com o estado em que a Lagoa da Pampulha e seus arredores se encontram: poluição da água, má conservação das pistas de cooper e dos aparelhos de ginástica, mau cheiro, entre outros. Obras estão previstas para todo o complexo, mas há uma expectativa se realmente haverá mudanças significativas e despoluição ou se será algo feito apenas para �maquiar� o local para a Copa de 2014. Página 20

PRÓXIMA EDIÇÃO - Em nossas próximas edições teremos matérias sobre o crescimento e a concentração de CONCESSIONÁRIAS de veículos em pontos específicos da região e a sua importância para os bairros locais, além da evolução e do crescimento dos espaços de dos ESTÉTICAbairros locais e sobre a reciclagem e o caminho do descar-LIXOtado pelos moradores. Falaremos ainda sobre o problema da falta de nas principais vias da VAGAS PARA ESTACIONARregião, do crescimento da rede de na região da HOTELARIAPampulha e do crescimento e diversidade dos ESTABE-LECIMENTOS GASTRONÔMICOS locais. Participe se você tiver alguma identificação ou quiser opinar sobre algum desses e de outros assuntos.

BRENO PATARO

CID COSTA NETO

CID COSTA NETO

Page 2: Viaduto que liga as avenidas Pedro I e Portugal é inauguradoemfocoturismo.com.br/fotos/arquivo145_11-06-35planalto_em_foco_16.pdf · Deve caminhar harmonica-mente em direção à

2 Junho de 2013

CRÔNICACRÔNICA

É um exercício muito difícil falar sobre um tema tão amplo e tão complexo. Difícil achar um ponto de partida. O amor é um assunto muito debatido que gera pontos de vista tão diversos e está sempre em voga. Mesmo sendo algo tão difundido, as pessoas pensam que não, mas certamente têm muita dificuldade em exercer essa ação de amar. E nos dias atuais isso se torna ainda

mais difícil. Falar que você ama uma pessoa pode parecer algo tão simples e óbvio como respirar, mas não é. Percebe-mos no dia a dia a dificuldade que as pessoas têm de manter relações saudáveis e positivas. Que Deus abençoe sempre os casamentos, mas hoje se torna cada vez mais comum os que não duram mais de dois a três anos, e, quando duram, muitas vezes estão desgastados e o casal busca pelo menos se tolerar para viver em harmonia. Mas ainda bem que há muitas exceções.

A construção do amor depende da superação da má vontade e das dificuldades do dia a dia diante das afinida-des e do respeito às diferenças. Deve caminhar harmonica-mente em direção à amizade e à afinidade intelectual. As dificuldades e tensões do cotidiano nos impedem de ver como realmente somos, assim como nos impede de ver melhor os outros. E tudo isso interfere bastante em um relacionamento.

Todos nós cometemos erros e em uma relação sempre existem diferenças, pontos de impasse e pensamentos contrários. Isso é comum. Se tudo fosse perfeitamente harmônico talvez nem tivesse graça. Mas, quando aconte-

cem essas diferenças, o mais importante é que exista diálogo e respeito para que não haja agressões, acusações, desvalorização e ofensas.

Mesmo quando há um compromisso, no momento de se unir e assinar papéis, ninguém está preso a ninguém. Isso não é a garantia de posse e de que a pessoa estará sempre ao seu dispor, mesmo quando se quer ou se acredita nisso. Um relacionamento só cumpre sua finalidade maior quando é baseado no respeito e no cuidado. É preciso aceitar o outro em seus piores momentos ou mesmo quando certas diferenças são gritantes. É preciso praticar diariamente a humildade, o afeto, a ternura, o olhar de carinho que verdadeiramente acolhe. O amor é troca e cumplicidade e não pode ser considerado um jogo, pois em um jogo alguém sempre perde de alguma maneira. Por isso é fundamental cuidar bem de quem você ama em qualquer circunstância da vida. Pode não fazer falta agora, mas depois certamente fará. A rotina faz as pessoas relaxarem, mas, quando perdem, normalmente sentem muito a falta daquela presença e dos hábitos do dia a dia.

Nos tempos atuais, é cada vez mais frequente o sentimento e a queixa sobre as dificuldades de relaciona-mento na vida das pessoas. Certamente você acaba sempre sabendo de uma relação que não deu certo ou já ouviu um amigo ou um familiar se queixando. Mas por que será que é tão difícil realizar o encontro amoroso?

A experiência do encontro intersubjetivo e, principal-mente, do encontro amoroso tão desejado e sonhado em verso e prosa, letra e música, depende de uma subjetividade que passou pela fase do narcisismo primário para a experiência da alteridade, que se mantém durante a vida em uma cultura que lhe ofereça modelos de sustentação. Complexo isso, mas o fato é que o amor nunca é totalmente calmo, manso e sereno, justamente porque se realiza nessa intersubjetividade, num espaço de encontro e desencontro,

de esperanças e desejos. Quando duas pessoas permitem se conhecer, se interessar de verdade por universos pessoais distintos, deixam algo de si e trazem algo do outro.

O certo é que temas como os da sexualidade e do amor são fundamentais ao ser humano. Desde que existe a cultura, eles são pautas obrigatórias do diálogo humano, sob as mais diversas formas e diretrizes. Todos têm certa necessidade de entender melhor assuntos que muitas vezes são apenas sentidos.

O amor anda junto com vários sentimentos: bondade, humildade, loucura, insensatez, ciúme, intensidade, ameni-dades, calma, agitação, entre muitos outros. O amor é a transgressão maior. É lírico, profundo, transformador, rebelde. O amor rompe com a solidão e inaugura uma vida compartilhada, inédita, e proporciona mais sabedoria e conhecimento, além de uma visão mais ampla e otimista do mundo. Mas o amor é também um processo de autodesco-nhecimento. Por que? Imagine só... Você começa a conviver com uma pessoa que até então não conhecia, mas tem a necessidade de conhecer aos poucos. É como uma página de papel em branco ou uma tela de computador vazia esperando para ser preenchida. Diante dessas páginas em branco, somos obrigados a nos passar a limpo e relativizar as certezas acumuladas para formarmos uma nova identidade. É por essas e outras que o amor é uma intercomunicação íntima de duas consciências que se respeitam, onde cada um tem o outro como sujeito de seu amor.

Por isso, arrisque-se mais, ouse, expresse-se, tente ou mesmo rompa quando for necessário para que o novo possa chegar. Perca o medo e permita, vez ou outra, que o coração arrase a razão sem buscar explicações para o que se sente. A vida é assim e todos merecem sempre desfrutar de momen-tos ímpares, únicos, plenos.

Fabily Rodrigues [email protected]

O amor nos tempos atuais

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EM MÍDIAFOCO

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O Planalto em Foco é uma publicação informativa mensal voltada aos moradores, comerciantes e demais interessados dos bairros da região do Planalto. Independente e imparcial, não temos comprometimento ou vínculo com nenhuma associação, empresa ou empresário, político ou entidade. Nosso objetivo é informar, esclarecer, debater, criticar e melhorar a qualidade de vida da região. Faremos isso por meio de informações úteis, dicas, curiosidades e notícias voltadas a todos os envolvidos, de uma maneira ou de outra, com os bairros locais. Distribuído gratuitamente nos bairros Planalto e Itapoã, e parte do Campo Alegre, Vila Clóris, Santa Amélia e Santa Branca.

EXPEDIENTE

EM FOCO MÍDIAwww.emfocomidia.com.br

Jornalista responsável(redação e edição):

Fabily Rodrigues MG 09127 JP

Fotos:Cid Costa Neto eFabily Rodrigues

Diagramação: Cid Costa Neto

Jornalistas: Ana Izaura DuarteJoão Paulo Dornas

Revisão:Liani Gemignani

E-mail:[email protected]

Impressão: Bigráfica

Periodicidade: Mensal

Distribuição Gratuita

Tiragem: 10 mil exemplares

Endereço: Rua Francisco Vaz

de Melo, 20, salas 4 e 5Jaraguá

CEP 31.255-710Belo Horizonte - MG

Contato / Publicidade: (31) 3441-2725

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3Junho de 2013

Uma reviravolta pode ocorrer no caso da Mata do Planalto. Após a não recomendação do Ministério Público para a construção de conjun-tos habitacionais, a construtora responsável fez novas investidas para viabilizar o empreendi-mento. Conhecida como Mata do Maciel, era de propriedade do Sr. Marcial do Lago. Por mais de 40 anos, ele a conservou intacta, sem jamais cogitar qualquer venda e sempre reafirmou a sua perspectiva de conservação integral dos cerca de 300 mil metros quadrados, equivalen-te a 27 campos de futebol, contando com a colaboração dos moradores dos bairros Planal-to, Itapoã, Vila Clóris, Campo Alegre e adjacênci-as. Após o falecimento do dono, como infeliz-mente costuma acontecer, o herdeiro vendeu o terreno para a Construtora Rossi, que, sem

consultar a comunidade, mandou elaborar o projeto e iniciou o processo de licenciamento para a construção de 16 prédios de 15 anda-res, num total de 760 apartamentos e 1016 vagas de garagens.

Indignados, os moradores iniciaram diversas passeatas, carreatas, seminários, audiências públicas e reuniões com o Movi-mento das Associações de Moradores de Belo Horizonte, Câmara de Vereadores, Assembleia Legislativa, PBH, órgãos municipais da Regula-ção Urbana e do Meio Ambiente e com o Minis-tério Público de MG. �A defesa da Mata do Planalto tem contado com intensa colaboração da sociedade, que aderiu à causa, inclusive, com divulgação na internet e redes sociais. Em março de 2011, o Ministério Público recomen-

dou ao prefeito Márcio Lacerda a não destrui-ção da Mata do Planalto, alertando para a inviabilidade de se conceder licença para a construção desses prédios, concluindo como inviável, tendo em vista os grandes impactos ambientais da obra, já que no local se encon-tram nascentes, cursos d'água e área de preser-vação permanente, sendo classificada como bioma da Mata Atlântica. Passados dois anos, a construtora volta a insistir em novo laudo técnico. Um Termo de Ajustamento de Conduta foi proposto e iniciado através de um Termo de Compromisso Preliminar, que seria assinado pelo Ministério Público (compromitente), pela Rossi Residencial S/A (compromissária) e pela Associação Comunitária do Planalto e Adjacên-cias (interveniente). A Associação não aceitou

assinar o documento, por considerar válidos todos os argumentos técnicos e jurídicos do MPMG�, conta o advogado e defensor da Mata e da Associação Comunitária do Planalto e Adjacências, Wilson Campos.

No dia 8 de maio a Associação Comunitá-ria do Planalto e Adjacências (ACPAD) entregou, no Ministério Público Estadual, um documento em resposta à proposta de Termo Preliminar de Ajustamento de Conduta entre a empresa Rossi (e as demais empresas vinculadas) e o Ministé-rio Público (MP). Esse termo permite às empre-sas envolvidas na negociação fazerem estudos técnicos na Mata do Planalto para averiguarem a possibilidade de construção na área. (João Paulo Dornas)

Mata do Planalto volta a ser ameaçada

Como vocês foram recebidos no MP e como o senhor analisa as atuações e intenções da promotoria no caso?

No ato da entrega, a promotora disse em reunião e este foi protocolizado pela Assistente da Promotoria de Justiça de Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo, que ouviu as entida-des ali representadas e se comprometeu no encaminhamento das questões e da documen-tação. A presidente da Associação Comunitária do Planalto e Adjacências, Sra. Magali Ferraz Trindade, pediu ao MP que acompanhe de perto o desenvolvimento do processo, zelando pelo meio ambiente, e agindo com firmeza de acordo com os termos de sua Recomendação e Laudo Técnico contrários ao empreendimento.

O vereador Leonardo Matos (PV) tem um projeto que torna a Mata do Planalto como área de preservação ambiental e recebeu

parecer favorável recentemente pelos verea-dores da Comissão de Legislação e Justiça da Câmara Municipal. Como está esse trâmite?

Na última reunião das Associações de Moradores de Belo Horizonte, foi sugerida emenda ao projeto do vereador Leonardo Matos, no sentido de se evitar brechas no texto. As comunidades demonstraram confiança no projeto que prevê a preservação e a proteção de áreas de cobertura vegetal remanescente de domínio privado justificando-se pela relevância das espécies vegetais e animais abrigados ou pela contribuição à qualidade ambiental urbana. De se destacar, no entanto, que os moradores dos bairros da região da Mata do Planalto querem toda a extensão da área verde mantida na sua integralidade, intocável e fechada na sua preservação, em função da

grande biodiversidade de flora e fauna, das nascentes e da importância ecológica para a área do entorno. A verticalização corre a todo vapor, que, por sua vez adentra os espaços restritos, reservados até então como áreas de preservação permanente e de diretrizes especi-ais. As comunidades não são contra as cons-trutoras, os empreendimentos, o desenvolvi-mento ou o crescimento da cidade, mas, exigem que estes sejam de forma coordenada, sustentável, com planejamento e com respeito ao meio ambiente.

Quais são as perspectivas dos próximos trâmites judiciais do caso e qual será a estratégia da Associação?

Vamos dar continuidade à defesa intransi-gente da Mata do Planalto, no sentido de exigir do COMAM e do COPAM a não concessão de

licença ao empreendimento; pressionar pela aprovação na Câmara, do Projeto de Lei 89/2013, do vereador Leonardo Matos; lutar pela desapropriação ou permuta do terreno da Mata do Planalto, a bem do interesse público; exigir do poder público a conservação e manu-tenção integral da mata, como hoje está; confiar na fiscalização severa do Ministério Público; empreender novas mobilizações populares em defesa da preservação da Mata do Planalto; convocar todas as Associações de Moradores de Belo Horizonte a somar esforços; buscar o apoio da OAB e das entidades profis-sionais que prezem a justiça, o direito, o meio ambiente e o bem estar social; demandar judicialmente, caso necessário, propondo Ações Cíveis e Criminais às competentes instâncias do Poder Judiciário.

ENTREVISTA

Wilson Campos, Advogado e defensor da Mata e da Associação Comunitária do Planalto e Adjacências

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4 Junho de 2013

Existem duas explicações para o termo �Festa Junina�. A primeira diz que surgiu em função das festividades que ocorrem durante o mês de junho; a outra, que teve origem nos países católicos da Europa em homena-gem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina. De acordo com historiadores, essa festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governa-do por Portugal).

Nessa época havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, caracterís-tica típica das danças nobres, e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradi-ção de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da Península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha. Todos esses elementos foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasi-leiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.

Na região Sudeste é tradicio-

nal a realização de quermesses, que são festas populares realiza-das por igrejas, colégios, clubes, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típi-cas e jogos para animar os visitan-tes. A dança da quadrilha geral-mente ocorre durante toda a quermesse.

Estão chegando as tradicio-nais e divertidas festas juninas que mudam a rotina de toda a região, proporcionando muita animação, comidas saborosas, danças e músicas típicas, crendi-ces populares, entre outros hábi-tos e costumes. São muitas as festas na região, que acontecerão nos clubes, ruas, escolas e pra-ças. Vale a pena comparecer e conferir!

JUNHOCRECHE COMUNITÁRIA CRISTO OPERÁRIO22 de junho, a partir das 15h Rua Risoleta Pinto Sardinha, 41 - Planalto (3494-2398)

JARAGUÁ COUNTRY CLUB22 de junho, a partir das 18hRua Amável Costa, 07 � Jaraguá (3490-9100 / 3491-9110)

PROMOVE PAMPULHA 28 de junho, a partir das 19hAv. Alfredo Camaratti, 121, São Luiz (3492-3866)

CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DOWN (CEDEDOWN)29 de junho, a partir das 17hAv. Doutor Cristiano, 2137 � Planalto (3492-9338)

8º ARRAIÁ VERDE E AMARELO (COMUNIDADE NOSSA SENHORA APARECIDA)29 de junho, a partir das 17hRua Líder, 251, Aeroporto (3497-7758)

JULHOFESTA JUNINA DA AABB 6 de julho, a partir das 18hAv. Otacílio Negrão de Lima, 11840 - Pampulha (3490-9900)

ARRAIÁ DA PIETÁ (PARÓQUIA N.SRA DA MISERICÓRDIA) 6 de julho, a partir das 19h Rua Professor Baeta Vina, 591 -

Itapoã (3443-8382)

IATE TÊNIS CLUBE6 de julho, a partir das 20hAv. Otacílio Negrão de Lima, 1350 - São Luiz (3490-8400)

COLÉGIO DONA CLARA6 de julho, a partir das 14h30Rua Orozimbo Nonato, 640 - Dona Clara (3497-6919) FESTA JULINA DO CLUBE LABAREDA 13 de julho, a partir das 20hAv. Portugal, 4020 - Itapoã (2112-5555)

FORRÓ DA ESPERANÇA (PARÓQUIA SANTA CATARINA LABOURÉ)13 de julho, a partir das 20hPraça Santa Catarina Labouré - Dona Clara (3491-9824)

FESTAS JUNINAS ANIMAM A REGIÃO GILSON DE SOUZA

AABB-BH

Planalto em Focovia web

Quem quiser conferir as últimas edições do Planalto em Foco digitalmente e saber um pouco mais sobre a Em Foco Mídia - empresa que administra os nossos jornais - basta acessar nosso site (em construção) www.emfocomidia.com.br ou pelo Facebook através do endereço www.facebook.com/emfocomidia . Aproveitando a popularidade e a facilida-de de acesso para quem utiliza essa rede social, disponibilizamos nossas páginas separadamente e também informamos sobre as pautas que iremos trabalhar, e estamos abertos para ouvir opiniões e reivindicações, além de sugestões e reclamações. No site Em Foco Mídia é possível conferir o jornal em uma qualida-de melhor via PDF e ver as edições dos jornais Jaraguá, Ouro Preto e Cidade Nova em Foco.

Há espaços para comentar as matéri-as, elogiar, criticar, debater, opinar e ainda sugerir temas para nossas próximas edições. Como é comum no Facebook, curta nossa página e nos ajude a divulgar ainda mais o Jornal da região. Todos os comentários serão bem-vindos e respon-didos. Em breve ambos os sites estarão mais completos e com muitas novidades, mais fotos e matérias mais completas ou mais resumidas para facilitar a leitura.

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5Junho de 2013

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ruído é considerado um problema mundial de saúde e ocupa o tercei-ro lugar no ranking de problemas ambientais que mais afetam as populações do mundo inteiro. Por incrível que pareça, o barulho mata. O relatório da OMS aponta que são 210 mil as vítimas fatais no mundo inteiro de infarto todo ano e 120 milhões as que têm a audição afetada pelo barulho. Em 24 de abril foi comemorado o Dia Internacional da Consciência Sobre o Ruído, que tem como principal objetivo conscientizar a população brasileira sobre os ruídos e seus efeitos

Segundo a fonoaudióloga especialista em audiologia da Sonora Consultoria em Comunicação e Saúde Ocupacional, Vanessa Jaffar, os sons comuns da vida moderna, como barulho de carros, buzinas, telefones, eletrodomésticos, obras, tocadores de músi-ca, carros de sons, ônibus, entre outros, podem ocasionar, além dos distúrbios auditi-vos, estresse, dor de cabeça, aumento da pressão arterial, insônia, depressão e outros distúrbios. �Durante o dia a dia recomenda-se fazer uso equilibrado de tocadores de música, televisão e rádio, monitorando o volume, pois o ouvido é um órgão que se adapta às circuns-tâncias externas. Da mesma maneira que ele se acostuma ao som alto, também se adapta aos baixos. Por isso a importância de não deixar o volume muito alto. Além disso, é importante evitar conversas longas ao telefo-ne e a exposição a sons muito altos e em tempo prolongado�, informa.

Perda auditiva e prevençãoA perda auditiva pode estar presente em

todas as etapas da vida. Fabiola Aquino, fonoaudióloga especialista em Audiologia da Sonora Consultoria em Comunicação e Saúde Ocupacional, explica que a perda auditiva é provocada geralmente por traumas mecâni-cos, acidentes de trânsito, perfuração por objetos enfiados dentro do ouvido, exposição a barulhos excessivos e por doenças congêni-tas ou adquiridas. �Pode ocorrer ainda no nascimento, principalmente em bebês pre-maturos, por causa dos medicamentos tomados pela mãe; ao longo do crescimento,

por conta da exposição ao ruído intenso; nos trabalhadores, que muitas vezes ficam expos-tos a ruídos intensos sem um protetor ou acompanhamento; além da terceira idade, onde o fator maior é por conta da presbiacu-sia, que é a diminuição auditiva relacionada ao envelhecimento�.

A fonoaudióloga Aline Moreira Lucena informa que em todas as fases da vida o ruído tem que ser controlado. �As crianças que estão na primeira fase gostam de brinquedos com barulho, mas é importante monitorar o nível deste ruído. Na fase da adolescência há o uso excessivo de eletrônicos. Muitos adoles-

centes aumentam o volume do videogame ou do som por causa da adrenalina, mas isto causa um estresse para as células auditivas. Na fase adulta o ruído está relacionado à vida social, pois muitos ambientes têm música mecânica ou ao vivo, além das constantes conversas entre as pessoas. Além de prejudi-car a audição, prejudica a voz, porque, para serem escutadas as pessoas precisam falar mais alto. No idoso a perda auditiva está vinculada à idade. O ideal nessa fase é evitar sons em volume alto para as células não se acostumarem�, comenta.

Aline Lucena completa, dizendo que a conscientização é a melhor maneira para reduzir os problemas causados pelo excesso de ruído. �Os pais devem mostrar às crianças a importância do cuidado com a audição e acostumá-las com volume baixo dos eletrôni-cos e variar as brincadeiras que produzem ruído intenso. Os adultos devem minimizar o uso de sons altos, TV e música. Ao conversar com alguém em um ambiente com muitas pessoas e barulho, recomenda-se aproximar-se mais ou procurar um local mais tranquilo�, informa.

Sons nocivosSons que ultrapassam 85 dBs são

geralmente considerados nocivos. A música alta, como em boates, está em torno de 100 a 120 dBs. �O Ministério do Trabalho regula-mentou 85 dB para oito horas de trabalho. Em som de 115 dBs o tempo de exposição é de sete minutos. Normalmente, quem fica expos-to a esse tipo de ruídos, como nas boates, costuma escutar, logo depois, alguns zumbi-dos. Isso é uma defesa do ouvido�, explica a fonoaudióloga Vanessa Jaffar.

Outro vilão da audição é o fone de ouvi-do. �O uso de fone de ouvido com som muito alto não resulta na perda total da audição, mas a lesão adquirida dificilmente será recuperada. O modelo ideal são os modelos em forma de concha. Outro cuidado é com o volume: o ideal é escutar outros ruídos além da música. O tempo também é um agravante. É importante reduzir o tempo e o volume, para evitar lesões�, conclui Vanessa Jaffar. (Ana Izaura Duarte)

Excesso de barulho pode comprometer a audição

O aparecimento da perda auditiva pode ocorrer gradualmente e, muitas vezes, apenas nos damos conta de nossas dificuldades através da reação de outras pessoas em nosso círculo de convivência. Abaixo algumas perguntas que podem ajudá-lo a analisar se sua audição precisa ser verificada:

1- Você costuma pedir para que as pessoas repitam o que acabaram de dizer?2- Você prefere o volume da TV ou do rádio mais alto do que os demais?3- As pessoas parecem estar murmurando quando falam com você?4- Você sente zumbido nos ouvidos?5- Você responde coisas diferentes das que foram perguntadas?6- Você sente dificuldades durante conversas ao telefone?7- Você escuta o que as pessoas falam, mas não entende?

Se a resposta para alguma dessas perguntas for afirmativa, é recomendável que se procure um otorrinolaringologista para uma avaliação mais detalhada.

Fonte: Sonora Consultoria em Comunicação e Saúde Ocupacional

Fique atento!O som em excesso a que você se expõe não afeta somente sua audição, mas também seu corpo inteiro!

Alguns efeitos do ruído no ser humano:

Os efeitos podem não ser imediatos, mas são cumulativos!

zumbido e insônia

aumento da produção dehormônios da tireóide

aumento da produção deadrenalina e corticotrofina

contração devasos sanquíneos

dilatação da pupila edor de cabeça

aumento do ritmo dobatimento cardíaco

contração do estômagoe abdomem

reação muscular

SAÚDE E BEM-ESTAR

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6 Junho de 2013

A principal obra do complexo de trânsito planejado na altura das avenidas Portugal e Dom Pedro I já está sendo utilizada pelos motoristas. O viaduto, batizado de Oscar Niemeyer, em homenagem ao arquiteto da Pampulha, foi inaugurado no dia 18 de maio nas comemorações dos 70 anos do comple-xo da Lagoa da Pampulha. A passagem faz parte do complexo viário que inclui outras intervenções na Avenida Portugal e a dupli-cação da Avenida Dom Pedro I. Segundo a Prefeitura, os recursos investidos no viaduto foram de R$ 14,2 milhões.

A interseção viária, que integrará as obras do BRT (Bus Rapid Transit), faz a liga-ção entre as Ruas Cheik Nagib Assrauy, no bairro Itapoã, e Mário Jofre de Freitas, no bairro Jardim Atlântico. O tráfego na nova via fluirá no sentido Santa Branca / Itapoã, e na antiga, no sentido Itapoá / Santa Branca. O viaduto antigo será demolido no final de junho ou início de julho. No local será erguido um novo. Ambos terão mão única e servirão de rotatória no entorno da futura Estação Pampulha do BRT, que será construída entre eles. Uma das alças do viaduto Oscar Nieme-yer, que dá acesso à Pedro I para quem segue no sentido Planalto e Venda Nova, permane-cerá fechada até a segunda etapa da obra.

De acordo com a BHTrans, o objetivo dessa nova obra é desafogar o trânsito e permitir a operação da futura estação de integração BRT Pampulha. Cerca de 40 linhas da região serão integradas à estação. Em 16 quilômetros de extensão, a Avenida Dom Pedro I formará, junto à Avenida Antônio Carlos, um corredor para o BRT com pistas exclusivas para ônibus, estações de embar-que e terminais de integração.

Outras intervençõesA região passará por momentos compli-

cados por causa da demolição do antigo viaduto e da construção do novo, entre outras intervenções, e isto certamente deixará o trânsito ainda pior do que já está atualmente. A Prefeitura pede cautela nesses momentos. �Os motoristas terão que ter muita atenção, pois as mudanças de sinali-zação e de fluxo serão consideráveis. Além disso, pedimos um pouco de paciência à população, pois será uma grande interven-ção, então é natural existir alguns pontos com o trânsito mais lento. Essa paciência vai ser recompensada no final, pois o trânsito ficará muito bom�, explica o secretário municipal da Regional Pampulha, Humberto Pereira. Ele afirma que existirá uma grande mobilização da Prefeitura para deixar os motoristas e pedestres bem informados. �Por causa das mudanças de trânsito, nós dare-mos todo o suporte de monitoramento através dos profissionais da BHTrans, de placas indicativas e de folhetos que explica-rão as mudanças. Esses serão entregues aos motoristas nos semáforos�, ressalta.

Humberto Pereira ainda explica que as obras irão avançar com inaugurações ainda este ano no sentido Vilarinho. �Além da demolição do viaduto antigo da Avenida Portugal, inauguraremos entre agosto e setembro o viaduto da Rua Monte Castelo. Em seguida faremos o da Rua Montese, e assim por diante�, esclarece. Segundo a SUDECAP (Superintendência de Desenvolvi-mento da Capital), as obras do BRT na região, iniciadas em novembro de 2012, deverão ser concluídas até o fim custarão deste ano e cerca de R$ 90 milhões.

Mesmo com abertura do novo viaduto, motoristas e pedestres

BREN

O PA

TARO

JOÃO

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ORNA

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Barragem da Pampulha fica constantemente congestionada nos horários de pico

Liberação do viaduto, sentido Planalto/Itapoã, para acesso dos primeiros veículos

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7Junho de 2013

População exige melhoriasO mineiro tem a fama de ser desconfia-

do. Quando se trata de obras na cidade essa desconfiança fica ainda mais evidente. Mesmo com a abertura do Viaduto Oscar Niemayer, muitos ainda acham que o trânsito não vai melhorar. A maioria considera a sinalização implantada confusa e reivindica uma melhor orientação. �Já dirigi nesse novo viaduto da Avenida Portugal e o trânsito lá está muito confuso. É muito mal sinalizado. Não sei o que melhorou porque ainda tem muito congestionamento no local. Eles deveriam nos orientar melhor. A Prefeitura não informou sobre a sinalização, não vejo faixas indicativas e nem funcionários da BHTrans�, reclama a engenheira Carolina Malta.

Do ponto de vista dos pedestres a queixa parece igual. �Acho que ficou bonito e útil, mas o viaduto não oferece segurança para os pedestres. Creio que haverá muitos aciden-tes. Falta muita informação. Os usuários de ônibus e os pedestres estão sendo muito prejudicados nessa mudança. Não vejo ninguém da Prefeitura informando e auxilian-do�, opina o servidor público Wilson Santos.

Outros aguardam o fim da obra para ter uma opinião definitiva. O assistente adminis-trativo Luis Carlos Costa conta com a paciên-cia. �Mesmo com a construção do novo viaduto, o trânsito ainda não melhorou porque há muitas coisas a serem feitas. As obras são muitas e tem muito engarrafamen-to. Ainda não dá para ter uma noção de como vai ficar. Mas sou otimista e acho que a tendência é melhorar. Quando estiver tudo pronto vai melhorar bastante. Mas o viaduto ainda está inacabado. Enquanto isso só nos resta esperar. Já não aguento mais esse trânsito�, reclama.

Para os taxistas que transitam no local apenas o novo viaduto ainda não sinaliza uma concreta melhoria. Daividson Sebastian está pessimista. �Não vi melhora alguma com esse novo viaduto. Está muito tumultua-

do ainda e difícil de entender os desvios. A sinalização é falha. Os motoristas ficam sem saber para onde ir. Vamos esperar a conclu-são da outra parte da Avenida Portugal, pois acho que as melhorias ainda não chegaram. Além disso, acho que a Portugal ainda é muito estreita. Deveriam alargar a via. Ele fica 'agarrada' em grande parte por causa da pista reduzida e pela quantidade enorme de carros que passa pelo local. A tendência é piorar com o aumento de veículos na região�, afirma.

OtimismoO taxista Márcio Augusto Magalhães está

mais otimista, mas, mesmo assim, reivindica outras soluções. �O viaduto melhorou o trânsito, porém está bem confuso. No sentido Céu Azul e no sentido Venda Nova, o fluxo está muito lento por causa das obras. No entanto, no trecho que ficou pronto (sentido Centro) deu uma melhorada. Mas acho que, de uma forma geral, o fluxo só melhoraria se implan-tassem um rodízio de carros. As obras são necessárias, mas só isto não resolve definiti-vamente este grande problema. São muitos veículos. Sou taxista há dois anos e meio e percebo que o número de carros só aumenta. Ninguém vai deixar o carro na garagem com o transporte público do jeito que está�, comen-ta.

Para concluir, o jornalista Fábio Siqueira comentou que já errou as entradas várias vezes pela falta de clareza nas sinalizações, mas que hoje reconhece que os desvios são úteis e ajudarão a melhorar o trânsito no local. �Admito que a sinalização é fraca e não há avisos no solo para indicar a direção que se deve tomar. São muitas as pessoas erran-do o caminho e dando voltas para acertar. Percebo alguns motoristas meio perdidos, mas é uma questão de costume. Ninguém pode dizer que não mudou nada. O congesti-onamento vai continuar, mas creio que o viaduto será útil, como outros já feitos na cidade�, afirma. (João Paulo Dornas)

reclamam do trânsito local e da falta de orientaçãoFOTOS: CID COSTA NETO

DIVULGAÇÃO BHTRANS

Após a abertura do viaduto, obras para a construção da Estação Pampulha deverão acelerar. Muitos pontos no entorno do local serão arrumados e estruturados

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8 Junho de 2013

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9Junho de 2013

População acredita em melhorias, mas ainda desconfia das obras na região

�Sou taxista, moro na região do Santa Amélia, passo na Portugal todos os dias e acho que o trânsito ainda está muito complicado. Não vi melhora alguma com esse novo viaduto. Está difícil entender os desvios. A sinalização é falha e os motoristas ficam sem saber para onde ir. É muito confuso. Vamos ver se depois que a outra parte da Portugal ficar pronta o trânsito flui melhor, pois acho que as melhorias ainda não chegaram. Além disso, é preciso alargar a pista da Avenida Portugal.�Daividson Sebastian, Taxista

�Estou ansioso para ver como vai ficar a outra parte do viaduto. Acho que para a Copa do ano que vem não ficará pronto. Tem muita coisa a ser feita ainda na Portugal e na Pedro I. Enquanto isso, o trânsito ainda está confuso. São muitas mudanças de mão e contramão. Até a população entender, vai demorar. Os usuários de ônibus e pedestres estão sendo muito prejudicados com essa mudança. Não vejo ninguém informando e auxiliando. Acho que ficou bonito e útil, mas não há segurança para pedestres.� Wilson Santos, Servidor Público

�O novo viaduto melhorou o trânsito, mas ainda está bem confuso. A parte que vai para o bairro Céu Azul ainda é problemática. Quando dirijo no sentido Venda Nova, já vemos uma nova obra. Estou aguardando para ver como vai ficar aquele trecho, pois hoje está horroroso por causa das obras. O trecho no sentido Centro que ficou pronto teve uma boa melhoria, mas acho que, de uma forma geral, o fluxo de Belo Horizonte só melhoraria se fosse implantado um rodízio de veículos.�Márcio Augusto Magalhães, Taxista

�Os motoristas terão que ter muita paciência e bastante atenção às mudanças e às sinalizações, pois serão consideráveis. Teremos muitas intervenções e a população precisará entender esse momento. É natural que haja pontos com o trânsito mais lento. Tudo isso será recompensado no final, pois o trânsito ficará muito bom. Além da demolição do viaduto antigo da Avenida Portugal, inauguraremos, entre agosto e setembro deste ano, o da Rua Monte Castelo. Em seguida faremos o da Rua Montese.�Humberto Pereira, Secretário Municipal da Regional Pampulha

�Moro na região da Pampulha e passo pela Avenida Portugal todos os dias. Além disso, trabalho na Antônio Carlos. São várias obras e isso ocasiona muitos engarrafamentos. Ainda não deu para ter uma noção de como vai ficar, pois apenas esse primeiro viaduto ficou pronto. Mas sou otimista e acho que a tendência é melhorar. Quando estiver tudo pronto o trânsito vai melhorar bastante. Enquanto isso, só nos resta esperar. Mas devo admitir que já não aguento mais esse trânsito.� Luis Carlos Costa, Assistente Administrativo

�Moro no Itapoã e passo sempre pelas obras da Avenida Portugal. Nunca recebi nenhum panfleto indicando mudanças de trânsito do novo viaduto. Já dirigi nele e vi que está muito confuso e bastante mal sinalizado. As informações são obscuras e depois é um 'Deus nos acuda'. O motorista que se vire para achar o caminho certo. Só me resta ter paciência e esperar que todo o complexo fique pronto. Tenho uma boa expectativa para o fim das obras, mas aguentar os engarrafamentos e a falta de informação está difícil.� Carolina Malta, Engenheira

ENQUETE

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A quem incumbe a responsabilidade do zelo pelas praças? Essa discussão é polêmica e talvez infindável. O que sabemos é que de nada adianta um jogar para o outro. A Prefeitu-ra deve fazer sua parte sim e nós temos que cobrar e exigir sempre. É nosso direito e dever deles, mas também temos que fazer nossa parte para tornar o local mais agradável e bem frequentado. Como? Contribuindo para a limpeza, chamando a atenção de quem não a mantém limpa, denunciando abusos e incenti-vando as pessoas a fazer o mesmo.

Em nossa edição do mês de março (nº 14) questionamos a sujeira e o mau cuidado com as praças da região. Em nota, a Prefeitura respondeu a reportagem, prometendo dias melhores a esses espaços. Confira caso a caso abaixo:

1) Proximidades da Avenida Pedro I, esquina com a Avenida Montese (Santa Branca)

Por conta dos motéis da região, há mais de uma década é intensa a presença de prostituição no local. Isso trouxe vários pontos de consumo de crack, assaltos e até assassinatos. Qual o planejamento local?

A Secretaria Regional Pampulha esclare-ce que, por meio das gerências de Educação e Políticas Sociais, juntamente com outras instituições parceiras, desenvolveu um traba-lho de abordagem com as profissionais do sexo da região do bairro Santa Branca. Um dos resultados mais positivos desse trabalho foi a implementação de uma turma de Educação de Jovens e Adultos (EJA) para trabalhar especificamente com esse público. As aulas são realizadas na instituição "Árvore que Dá Fruto", localizada na Rua Martinica, nº 40, Santa Branca. (3491-2290). Atualmente, a Regional Pampulha, por meio da Gerência de Políticas Sociais, está dialogando com a Coordenadoria de Direitos Humanos/Centro

de Referência LGBT, a fim de retomar o traba-lho de abordagem local e dar continuidade à proposta de tentar promover a inclusão social das profissionais do sexo que atuam naquela região.

Independente do trabalho de aborda-gem local com as instituições parceiras, os serviços da Assistência Social permanecem à disposição para o atendimento na Gerência Regional de Assistência Social, com escuta qualificada, encaminhamentos e orientação, conforme as diretrizes do Sistema Único da Assistência Social (SUAS). Vale esclarecer ainda que, no Brasil, a prostituição não é considerada crime. Por esse motivo, cabe ao poder público atuar no sentido de conscienti-zar essas pessoas dos riscos e oferecer servi-ços que as incentivem a buscar outras formas de sobreviverem.

2) Praça Engenheiro Marra (Santa Amélia)Os moradores de rua e usuários de

crack promovem sujeira com colchões, necessidades fisiológicas, garrafas de bebida alcoólica entre outros detritos. Como a PBH está atuando no local?

Os técnicos do Serviço Especializado de Abordagem Social da Regional Pampulha realizam o monitoramento e abordagens sistemáticas desses indivíduos nos três turnos de trabalho (manhã, tarde e noite), há aproxi-madamente três anos, de forma a sensibilizar o grupo para a saída responsável da rua, diante de todos seus direitos e deveres enquanto cidadãos. O Serviço Especializado de Abordagem Social nas Ruas faz um traba-lho de monitoramento e acompanhamento dos indivíduos com trajetória de vida nas ruas, oferecendo-lhes os serviços da rede socioas-sistencial (como abrigo, república, albergue, documentação, encaminhamento para servi-

ços de saúde, emprego e retorno à cidade de origem). Todo esse trabalho visa à adesão voluntária e ao possível resgate dos vínculos familiares rompidos.

No ano de 2012 foram realizados mais de 80 atendimentos a essas pessoas no local, além de outros atendimentos feitos na sede da Regional Pampulha. Através das sensibiliza-ções das equipes técnicas, o grupo passou a se organizar no que tange ao trabalho com materiais recicláveis, acessando os demais Serviços da Assistência Social, tais como: Plantão Social, Abrigo São Paulo, Centro de Referência para População de Rua, e outras políticas públicas: Programa de Transferência de Renda, saúde clínica e mental. Ressalta-mos que no ano de 2012 duas destas pessoas foram incluídas no Programa Bolsa Moradia, mas não efetivaram sua inclusão por falta de organização mínima necessária à acessibilida-de. Em 2013, o casal que permanecia no local foi inserido no Programa Bolsa Moradia e hoje está residindo em imóvel alugado.

3) Praça Dr. Celestino Marra (Santa Amélia)A praça é um ótimo espaço para ativida-

des, no entanto, não há eventos e ainda possui moradores de rua. Qual o planeja-mento para o local?

A limpeza está programada para o final do mês de junho. Em breve, essa praça também receberá os equipamentos da Academia a Céu Aberto. Quanto à questão dos moradores de rua, a demanda será encaminhada para os técnicos do Serviço de Abordagem Social da Regional Pampulha.

4 ) Praça Carlota Martini (Santa Branca)O local poderia ser melhor aproveitado,

mas a praça serve apenas como jardim. Como aproveitar o espaço?

Será analisada a possibilidade de instala-ção de Academia a Céu Aberto nessa praça. Por enquanto, não há previsão de se fazer intervenções na área.

5) Praças da Saudade e Ércia Santos (Santa Branca) e Três Poderes (Itapoã)

Muitos moradores reclamam da intensa sujeira causada por moradores de rua e usuários de crack. Além disso, as praças estão mal cuidadas, com prostituição, assalto e tráfico de drogas, há inclusive jovens que as utilizam para terem relações sexuais.

As praças serão revitalizadas como compensação pelas obras da duplicação da Avenida Pedro I. A limpeza será feita por agora. Em relação à solicitação de abordagem à população de rua na Praça da Saudade e nas proximidades da Av. Pedro I com Av. Montese e na Praça dos Três Poderes, a Secretaria Regio-nal Pampulha esclarece que a PBH oferece o Serviço Especializado de Abordagem Social nas Ruas, que faz um trabalho de monitora-mento e acompanhamento dos indivíduos com trajetória de vida nas ruas, oferecendo-lhes os serviços da rede socioassistencial (como abrigo, república, albergue, documen-tação, encaminhamento para serviços de saúde, emprego e retorno à cidade de origem). Todo esse trabalho visa à adesão voluntaria e ao possível resgate dos vínculos familiares rompidos. Esse grupo também é monitorado há três anos e, no momento, a presença de pessoas que fazem da rua local permanente de moradia não é frequente. Salientamos que atos e comportamentos que infringem a lei escapam à competência do Serviço Especiali-zado de Abordagem Social. Nesse caso, a Polícia Militar deve ser acionada para as medidas cabíveis.

Responsabilidade pelas praças da região

Junho de 2013

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11Junho de 2013

UNIFENAS Função: ESTÁGIO PARA ALUNOS DE CURSOS SUPERIORES Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, estar cursando os cursos de Enfermagem, Biomedicina, Farmácia ou Química. As vagas são para estagiar nas unidades Jaraguá e Itapoã.Função: ESTÁGIO PARA ALUNOS DE CURSOS TÉCNICOS Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, estar cursando os cursos técnicos em Química, Biotecnologia ou Patologia Clínica. As vagas são para estagiar nas unidades Jaraguá e Itapoã.Contato: Enviar o currículo para o e-mail: [email protected].

CENTRO DE COMPRAS VIABRASIL PAMPULHA (Itapoã) Função: AUXILIAR DE AUDITORIA Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, entre 16 e 18 anos. Salário: R$ 555,00. Horário de trabalho de 10h às 16h ou de 16h às 22h. Função: AGENTE DE SEGURANÇA Vagas: 2Especificações / Perfil: Sexo masculino, 2º grau completo, ter concluído o curso de vigilante. Salário: R$ 910,00 + benefícios. Horário de trabalho de 12h às 00h. Escala 12x36. Contato: Entrar em contato pelos telefones 3347-7721, 2126-3200 ou encaminhar currículo para [email protected].

SUPER NOSSO PAMPULHAFunção: ATENDENTE DE CAIXA Vagas: 2Função: AUXILIAR DE OPERAÇÕES(AÇOUGUE) Vagas: 5Função: AUXILIAR DE OPERAÇÕES(FRIOS) Vagas: 5Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 1º grau incompleto, entre 18 a 50 anos. Não é necessário ter experiência. A empresa oferece oportunidades para pessoas

com deficiência.Contato: Interessados comparecer à Av. Amazonas, 1.464 - Barro Preto, de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h, munidos dos documentos pessoais.

WALMART PAMPULHA (Planalto) Função: FARMACÊUTICO Vagas: 1 Especificações / Perfil: Sexo feminino, curso superior em Farmácia concluído, domínio no pacote Office, disponibilidade de horário (traba-lhos aos domingos e feriados).Função: PADEIRO Vagas: 1 Função: AÇOUGUEIRO Vagas: 1 Função: PEIXEIRO Vagas: 1Função: OPERADOR DE CAIXA Vagas: 10Especificações / Perfil: Sexo masculino, 1º grau completo, disponibilidade de horário(trabalhos aos domingos e feriados), experiência comprovada em CTPS.Função: FISCAL DE LOJA Vagas: 4Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 2º grau completo, disponibilidade de horário (trabalhos aos domingos e feriados), Não é necessário ter experiência.Contato : Enviar cur rículo para o e-mail [email protected], citando o nome da vaga no campo do assunto.

SUPERMERCADOS BH (Planalto) Função: OPERADOR DE CAIXA Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 2º grau completo, acima de 18 anos. Não é necessário ter experiência. Função: REPOSITOR Vagas: 4Especificações / Perfil: Sexo masculino, acima de 18 anos. Não é necessário ter experiência. Função: AUXILIAR DE PADARIA Vagas: 2Função: ATENDENTE DE FRIOS Vagas: 2Função: AUXILIAR DE AÇOUGUE Vagas: 3Especificações / Perfil: Ambos os sexos, acima de 18 anos. Não é necessário ter experiência.

Função: FAXINEIRA Vagas: 2 Especificações / Perfil: Ambos os sexos, acima de 18 anos. Não é necessário ter experiência. Contato: Interessados deverão acessar o site: www.supermercadosbh.com.br/trabalheconosco ou comparecer na Rua Guarani, 559, Centro, de segunda a sexta-feira, entre 8h e 11h, munidos de documentos pessoais e carteira de trabalho.

LBV Função: OPERADOR DE TELEMARKETING (Vaga destinada para pessoas com deficiência) Vagas: 5Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 2º grau completo, não é necessária experiência, acima de 18 anos. Contato: Entregar currículo em horário comercial, das 8h às 17h, na Avenida Cristiano Machado, 10.765 � Planalto ou enviar currículo para [email protected].

CRONOS SUSTENTÁVEL (Itapoã) Função: ELETROTÉCNICO Vagas: 1 Especificações / Perfil: Ambos os sexos, ensino técnico completo ou em curso, com ou sem experiência. Preferencialmente morar na região.Função: ELETROMECÂNICO Vagas: 1 Especificações / Perfil: Ambos os sexos, ensino técnico completo ou em curso, com ou sem experiência. Preferencialmente morar na região.Função: TÉCNICO EM MECÂNICA Vagas: 2 Especificações / Perfil: Ambos os sexos, ensino técnico completo ou em curso, com ou sem experiência. Preferencialmente morar na região.Função: INSTALADOR DE AQUECEDOR SOLAR Vagas: 1 Especificações / Perfil: Ambos os sexos, conhecimento em hidráulica, com ou sem experiência. Preferencialmente morar na região.Função: ELETRICISTA Vagas: 1 Especificações / Perfil: Ambos os sexos, com

experiência. Preferencialmente morar na região.Função: BOMBEIRO HIDRÁULICO Vagas: 1 Especificações / Perfil: Ambos os sexos, com ex-periência na função. Preferencialmente morar na região.Contato: Enviar currículo para [email protected].

MILA Função: AUXILIAR DE ESTOQUE Vagas: 1Especificações / Perfil: Sexo masculino, com vivência anterior na função, disponibilidade para trabalhar aos sábados. Horário de trabalho: 8h às 18h de segunda a sexta-feira, disponibilidade aos sábados. Salário + benefícios. Função: LAVADOR DE VEÍCULOS Vagas: 1Especificação / Perfil: Sexo Masculino, com ou sem experiência. Horário de trabalho: de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e escalas aos sábados. Necessário possuir habilitação na categoria B. Contato: Enviar currículo com foto para [email protected], com nome da vaga, ou entrar em contato com Silvia através do 3499-4145. TOTAL CLEAN LAVAJATO (Jaraguá)Função: LAVADOR DE VEÍCULOS Vagas: 2Função: POLIDOR AUTOMOTIVO Vagas: 1Especificação / Perfil: Sexo masculino, com experiência e referências. Para ambas as vagas o horário é das 8h às 17h48, de segunda a sábado, com uma folga semanal. Salário: Base da categoria + 20% de insalubridade + VT + benefícios indiretos. Preferencialmente morar na região.Contato: Entrar em contato com Cristiano pelo telefone 3443-7491 ou comparecer à Rua

sDuarte da Costa, 441 - Jaraguá (exceto 4ª -feiras).

Novamente divulgamos as vagas de empregos na região através da disponibilidade de nossos anunciantes e demais parceiros, e esperamos contribuir, tanto com as empresas que precisam preencher estas vagas, quanto com os moradores e demais interessados. Continuaremos usando este espaço em nossas próximas edições para que nossos parceiros e empresas sérias e idôneas possam oferecer suas vagas e assim faremos nosso trabalho social de ajudar aqueles que precisam trabalhar. Os dados da empresa, contato, especificações e quantidade de vagas podem ser enviados para [email protected].

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12 Junho de 2013

Discreta. Essa é a palavra usada para classificar as comemorações das sete déca-das do Complexo da Pampulha pelos gesto-res envolvidos. Mas, infelizmente, o belo-horizontino tem mais motivos para se enver-gonhar do que para se orgulhar devido ao calamitoso estado em que se encontra o Complexo. Os problemas são muitos: desde a poluição da água, passando por má conser-vação das pistas de cooper e dos aparelhos de ginástica e mau cheiro, até problemas na estrutura das famosas obras de Oscar Nieme-yer. Há quanto tempo os governantes prome-tem uma revitalização da orla? Há quanto tempo se fala em despoluir os córregos que a abastecem, como Ressaca e Sarandí, para se ter uma solução definitiva? A Prefeitura anuncia intervenções, mas fica a dúvida se será apenas um �tapa buraco� para 2014 ou se realmente irá fazer com que esse até então maravilhoso cartão-postal da cidade tenha realmente melhorias significativas. Sendo assim, a Lagoa da Pampulha é motivo de reflexão e não de celebração.

O conjunto arquitetônico formado pelo Iate Tênis Clube, Igreja da Pampulha, Museu de Arte Moderna e Casa do Baile completou 70 anos neste mês de maio. Para especialis-tas da Universidade Federal de Minas Gerais existe um sério problema de manutenção das obras. No caso da Casa do Baile e do Museu, as restaurações, após muitas reivindicações, começaram, mas na Igrejinha e no Iate, por não serem de responsabilidade da Prefeitura, estão atrasadas. A Igreja de São Francisco de Assis possui problemas, como descolamento de pastilhas e infiltrações internas e externas. O prédio é da Arquidiocese de BH. A promessa é que, em agosto, as obras de manutenção, custeadas pelo Ministério da Cultura, se iniciem. No caso do clube, até o momento não existe nenhuma obra sendo realizada.

Na Casa do Baile foram investidos R$ 210 mil em parceria com a iniciativa privada, segundo a Fundação Municipal de Cultura. O piso, as esquadrias, o mármore e a cobertura estão em reforma. No Museu de Arte, segundo o órgão, estão sendo feitas recomposições do piso de vidro da entrada, da pintura do local e limpeza dos carpetes. O investimento é de R$ 110 mil. Ambos deverão reabrir em agosto.

Problema com a águaPesquisadores apontam que a Lagoa da

Pampulha nunca foi tão suja. Três estudos comprovam a situação. Tendo em vista não só a Copa do Mundo, mas, principalmente, a saúde ambiental e da própria população, nos questionamos: quando a irresponsabilidade e o descaso vão acabar? Não é possível que um local tão tradicional e tão importante para a cidade se mantenha neste triste e deplorá-vel estado.

Dentre os principais problemas encon-trados, segundo estudos do Laboratório de Gestão Ambiental de Reservatórios da UFMG, lista-se assoreamento, eutrofização (degra-dação de lagos e demais reservatórios ao

excesso de nutrientes na água), deposição inadequada de lixo, alto risco de doenças de veiculação hídrica, além de uma alta conta-minação por metais pesados, o que impossi-bilita veementemente a pesca no local. Apesar da deterioração, a análise mostra o caminho para salvar o cartão-postal, mas para isso é preciso que haja um esforço maior por parte do poder público. São ações em várias frentes, desde a conscientização da população até o saneamento da rede de esgoto.

Ainda dentro da UFMG, segundo tese do doutorando em Ciências Biológicas Nelson Azevedo Santos Teixeira de Melo, desenvolvi-da no Laboratório de Limnologia, Ecotoxicolo-gia e Ecologia Aquática (LIMNEA), a Lagoa da Pampulha descarrega uma média diária de 413 miligramas de metano (CH4) por metro quadrado, chegando a picos de 1.852 mili-gramas. O segundo reservatório com maior emissão de metano é Três Marias, que é muito maior que a Lagoa, mas emite menos, cerca de 273 miligramas em média. A situação da

Pampulha é bem mais crítica, pois sofre com esgoto, enquanto Três Marias, com a decom-posição da mata inundada. O metano é um dos principais gases do efeito estufa, oriundo da decomposição da matéria orgânica.

No terceiro estudo, o último laudo do Instituto Mineiro de Gestão das Águas aponta que nada escapa à poluição no espelho d'água de 42 quilômetros quadrados da Lagoa da Pampulha. Amostras colhidas nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2012, apontam todos os níveis e exemplares de coliformes fecais (presentes no esgoto doméstico) acima do tolerado pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente. Foi o pior resulta-do na história da Lagoa. Nunca um levanta-mento havia mostrado contaminação a ponto de comprometer 100% das amostras. Em 2011, os coliformes estavam presentes em 92% e em 2010 eram 87%. O nível considera-do �bom� desapareceu: caiu de 4% em 2011 para zero em 2012. O Governo de Minas implantou uma sonda que monitora em tempo real a qualidade da água.

Gestores anunciam ações Foi licitada pela Prefeitura a dragagem

para desassoreamento da Lagoa da Pampu-lha. O julgamento aconteceu no dia 4 de abril e o Consórcio Nova Pampulha, formado pelas empresas Andrade Gutierrez e Ambitec, será responsável pela obra. O custo é de R$ 108,5 milhões. As obras começam em junho e a previsão de término é março de 2014. A dragagem consiste na escavação ou remoção de solo ou rochas do fundo de rios e lagos. Consistirá na retirada de materiais orgânicos e inorgânicos sedimentados, carreados ao longo dos anos pelos afluentes da bacia hidrográfica, composta pelos córregos Mergu-lhão, Tijuco, Ressaca, Sarandi, Água Funda, Braúna, Olhos d'Água e AABB.

A previsão é retirar um total de 800 mil metros cúbicos de sedimentos até o início da Copa do Mundo da FIFA. O que se pretende é que o material seja dragado, succionado e transportado através de tubulações para um local próximo, no entorno da Lagoa, onde deverá ser desidratado mecanicamente, facilitando o transporte para algum local mais distante, licenciado pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente. A Superintendência de Desenvolvimento da Capital (SEDECAP) informou que já emitiu a ordem de serviço para o desassoreamento.

O próximo passo para o reconhecimento da região e para atrair visitantes é a busca pelo título de Patrimônio Histórico da Huma-nidade. São R$ 32 milhões em investimentos do Ministério da Cultura. Espera-se uma resposta, até 2016, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), responsável por conce-der o título. Em vistorias, a UNESCO já apon-tou muitos problemas, entre eles a falta de mobilidade na orla, de banheiros públicos, de sinalização e o crônico problema da poluição que inviabiliza o título. (João Paulo Dornas)

70 Anos do Complexo da Pampulha: o que comemorar?FOTOS: CID COSTA NETO

Igrejinha da Pampulha passará por manutenção em agosto para reparar problemas como infiltrações; Avenida Otacílio Negrão de Lima é recapeada em frente ao Iate; e a Casa do Baile aproveita recurso da iniciativa privada para reforma do piso, esquadrias, jardins, entre outros