vi encontro nacional dos mestrados profissionais
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VI ENCONTRO NACIONAL DOS MESTRADOS PROFISSIONAIS. PNPG 2010-2020 e as perspectivas da Educação Profissional Profa. Divina das Dôres de Paula Cardoso Vice-Coordenadora do segmento das IFES- FOPROP Salvador, 17-19 novembro de 2010. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
VI ENCONTRO NACIONAL DOS MESTRADOS PROFISSIONAIS
PNPG 2010-2020 e as perspectivas da Educação Profissional
Profa. Divina das Dôres de Paula Cardoso
Vice-Coordenadora do segmento das IFES- FOPROP
Salvador, 17-19 novembro de 2010
CONTRIBUIÇÃO DO FOPROP AO PNPG NO CONTEXTO DAS ASSIMETRIAS REGIONAIS
DISTRIBUIÇÃO DOS INDICADORES DE PÓS-GRADUAÇÃO PELAS MESORREGIÕES
BRASILEIRAS
EQUIPE IDEALIZADORA DA PROPOSTA
Hélio Leães Hey- UFSM- Coordenador do
COPROPI/ANDIFES
Maria Lucia Camargo- UFSC-Vice-coordenadora do
FOPROP-SUL
Pedro Gilberto- UNISINOS- Coordenador do FOPROP
RS
Lilian Figueiró Teixeira e Dorotea Frank Kersk
UNISINOS
Danilo Giroldo- FURG
PROPOSTA APOIADA PELOS DEMAIS MEMBROS DO
DIRETÓRIO NACIONAL DO FOPROP
Realidades Norteadoras• As assimetrias existentes no sistema de pós-graduação
brasileiro têm sido apontadas em vários documentos relativos à pós-graduação bem como nos planos nacionais de pós-graduação.
• Neste contexto, elenca-se:- assimetrias regionais; - entre instituições na própria região;- nos estados; e- entre áreas de conhecimento.
• Essas desigualdades vêm sendo combatidas por meio de políticas de incentivos e indução.
• No contexto destaca-se a destinação de 30% dos recursos dos fundos setoriais às políticas científicas e de pós-graduação para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Realidades Norteadoras
• Sucesso tem sido obtido destacando-se:
- existência de universidades com PPG consolidados na grande maioria dos estados brasileiro;
- centros de excelência em determinadas regiões brasileiras o que reflete na construção de uma massa crítica de doutores qualificados.
• Não obstante, grandes e variadas assimetrias ainda persistem, em vários níveis:
- em termos quantitativos na distribuição geográfica dos indicadores da PG pelo país
- em termos qualitativos na distribuição dos conceitos dos programas constatados pela avaliação da CAPES;
- em termos de áreas de conhecimento.
Realidades Norteadoras• Desta forma e para reflexão acerca destas assimetrias na PG
brasileira vinculada às projeções para o futuro, algumas perguntas:
- definir as políticas de indução e incentivo à pós-graduação com um olhar nas regiões e nas unidades da federação é eficaz na redução das assimetrias?
- a redução das assimetrias deve ter como alvo produzir uma homogeneidade de indicadores de pós-graduação e entre áreas do conhecimento em todas as unidades da federação?
Os dados disponíveis no GEOCAPES considerando a distrubuição dos Programas, bolsas e docentes por unidades da federação, mostram a classificação conhecida: Sudeste, Sul, Nordeste, Centro Oeste e Norte.
Distribuição dos Programas de Pós-graduação por Unidades da Federação do Brasil (Método dos quartis)
Distribuição das Bolsas de Pós-graduação por Unidades da Federação do Brasil (Método dos quartis)
Distribuição dos Docentes de Pós-graduação por Unidades da Federação do Brasil (Método dos quartis)
Realidades Norteadoras
• Por outro lado o conhecimento da realidade é a de que muito embora a classificação seja adequada, importantes distorções ocorrem em todas as regiões e em todas as unidades da federação com situações de IES altamente carentes.
• Assim a proposição do FOPROP para uma análise levando em conta as mesorregiões com o recurso de algorítimos mais estreitos na perspectiva de que as políticas de indução à redução dessas assimetrias devam contemplar a análise dos indicadores nacionais por mesorregiões brasileiras.
Pressupostos Iniciais para a Proposta
• A análise da distribuição geográfica dos indicadores científicos e tecnológicos, incluindo os de pós-graduação, por mesorregiões, agrega precisão ao diagnóstico. Torna-se portanto possível identificar diferentes graus de consolidação na formação de recursos humanos em nível de pós-graduação, desde a incipiência até a excelência, independentemente da unidade da federação ou macrorregião.
• O diagnóstico com este grau de precisão permite orientar políticas estratégicas de desenvolvimento científico e tecnológico identificadas com as vocações de cada mesorregião, consolidando o processo de interiorização do ensino superior brasileiro.
MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO DOS MAPAS
• Construção de uma planilha com as 137 mesorregiões brasileiras para cada indicador de pós-graduação
- Número de PPGs, Bolsas e Docentes de pós-graduação
- Discentes em fase final de conclusão
- Métodos de agrupamento
- Quartis para comparação com o GeoCapes
- Cores semelhantes para facilitar a comparação
- “k-means” para ampliar o número de intervalos
- Cores em escala
Distribuição dos programas de pós-graduação pelas Mesorregiões Geográficas do Brasil no ano de 2009 (Método dos quartis adaptado).
Distribuição das Bolsas de Pós-graduação por Mesorregiões brasileiras (método dos quartis adaptado)
Distribuição dos Docentes de Pós-graduação por Mesorregiões brasileiras (método dos quartis adaptado)
Realidades Observadas
• Pelo exposto, quando se procede à análise por mesorregiões geográficas, verifica-se que as regiões metropolitanas, principalmente as litorâneas, concentram a excelência da pós-graduação nacional, considerando todos os indicadores da PG: distribuição de bolsas, docentes e programas de pós-graduação.
• Adicionalmente em cada estado da federação, notadamente das regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste, observa-se grandes vazios no contexto da PG.
Outra abordagem
• A análise da distribuição geográfica dos indicadores de pós-graduação por mesorregião foi também realizada ampliando o número de faixas de classificação dos mapas o que foi feito utilizando o algorítimo “k-means” em 10 intervalos considerando que um número maior de intervalos permite uma diferenciação mais nítida do quartil superior que mostra um intervalo muito amplo.
Distribuição dos Programas de Pós-graduação por Mesorregiões brasileiras (k-means)
Distribuição das Bolsas de Pós-graduação por Mesorregiões brasileiras (k-means)
Distribuição dos docentes de pós-graduação pelas Mesorregiões Geográficas do Brasil no ano de 2009 (algorítimo “k-means”). -
Realidades Observadas
• A análise por mesorregiões geográficas considerando K-means confirma claramente que para além das grandes regiões metropolitanas, principalmente as litorâneas, existe um grande vazio em termos da excelência da pós-graduação nacional, considerando todos os indicadores da PG: distribuição de bolsas, docentes e programas de pós-graduação.
Outra abordagem
• Uma análise mais aprofundada, foi feita relativizando os indicadores pela população (100.000 habitantes) de cada mesorregião.
• Como se constata a seguir, há também alterações na distribuição dos programas de pós-graduação relativizados pela população, apresentando situação similar quando pelo método K-means.
- Distribuição dos programas de pós-graduação relativizado pela população de cada Mesorregiões Geográficas do Brasil no ano de 2009 (Método dos quartis).
Outros mecanismos de visualização
• A análise percentual dos dados também evidenciam as grandes diferenças por região considerando as mesorregiões que as constituiem.
NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL0
10
20
30
40
50
60
70%
de
me
sorr
eg
iõe
s 45 a 345 18 a 44 7 a 17 1 a 6 0
Percentual de Mesorregiões de cada Macrorregião brasileira em cada intervalo de distribuição de PPGs
NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL0
10
20
30
40
50
60
70
% d
e m
esor
regi
ões
678 a 5589 148 a 677 32 a 147 1 a 31 0
Percentual de Mesorregiões de cada Macrorregião brasileira em cada intervalo de distribuição de bolsas de pós-graduação
Percentual de Mesorregiões de cada Macrorregião brasileira em cada intervalo de distribuição de docentes de pós-graduação
NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE SUL0
10
20
30
40
50
60
70
% d
e m
eso
rre
giõ
es
916 a 8531 286 a 915 94 a 285 1 a 93 0
CONCLUSÕES
• A análise por mesorregiões utilizando o metodo dos quartis adaptado mostra vazios em cada estado brasileiro e quando se utiliza do K-means a situacao e ampliada de modo a que notadamente as mesorregiões metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro apresentam indicadores destacados das demais, ocupando a faixa mais alta.
CONCLUSÕESNo contexto e sumarizando observa-se:- Mesorregiões com PG consolidadas em quase todos os estados
do Brasil;- Forte concentração da PG nas regiões metropolitanas,
principalmente as litorâneas;- Grandes “desertos”científicos e tecnológicos no Brasil- FOCOS DE
AÇÕES ESTRATÉGICAS?;
- A assimetria nas faixas superiores não é tão profunda quanto nas faixas inferiores: as diferenças em nível macrorregional se dão não pela ausência de mesorregiões com alta concentração e sim pelo maior número de mesorregiões sem programas de pós-graduação.
No
CONCLUSÕES/RECOMENDAÇÕES
Os “desertos” podem ocorrer tanto pela inexistência de IES, como pela deficiência das políticas de indução empregadas até o momento.
Assim, embora a política atual venha sendo importante para consolidar a pós-graduação em algumas mesorregiões fora do eixo Sul/Sudeste, o quadro atual requer uma redefinição dessa política, articulando o governo estadual e federal, para garantir o processo de interiorização do ensino superior de qualidade sintonizado com as vocações regionais em todo o território nacional.
RECOMENDAÇÕES
• Há necessidade de consolidação dos grupos emergentes incluindo o fato do grande número de cursos de mestrado com conceito 3.
• Exemplos de estratégias que devem ser consolidadas e ampliadas são os programas de indução da CAPES em áreas estratégicas como os Editais Pró-equipamentos, tendo como área de abrangências os cursos com conceito 3.
• Este exemplo CAPES deve ser seguido pelas demais agências de fomento que, em geral, têm foco específico na excelência e não no apoio aos grupos emergentes.
RECOMENDAÇÕES
• Desta forma, se a expansão do SNPG for ampliada como as demandas de formação de recursos humanos do país requerem, é necessário desenvolver estratégias efetivas para que a curva de distribuição dos programas de pós-graduação em nível de mestrado, atualmente concentrada no conceito 3, assuma um padrão gaussiano com uma maior proporção de programas com conceitos 4 e 5.
RECOMENDAÇÕES
• Em assim sendo, a redução no número de mesorregiões sem programas, docentes e bolsas de pós-graduação e, conseqüentemente, das assimetrias em indicadores de pós-graduação, passa necessariamente pelo apoio e fortalecimento dos grupos emergentes que possuam mérito para tal, sem que com isso se prejudique a consolidação e ampliação dos grupos de excelência, responsáveis diretos pelo atual destaque do Brasil no cenário científico internacional.
RECOMENDAÇÕES
• Desta forma e considerando que ambos os objetivos são necessários para o desenvolvimento científico, tecnológico, social, cultural e econômico do país, faz-se necessário ampliar os investimentos em CT&I para que, paralelamente à garantia de manutenção e ampliação dos grupos de excelência, sejam apoiados os grupos emergentes de reconhecido mérito acadêmico.
RECOMENDAÇÕES
• Finalmente, e em reforço, considerou-se que as políticas de apoio aos emergentes não podem ser implementadas em detrimento da manutenção e ampliação dos grupos de excelência independentemente de área de conhecimento, natureza jurídica da IES e de sua localização geográfica.
• Os centros de excelência brasileiros devem ter garantida a sua capacidade de produção de conhecimento, tecnologia e inovação para o desenvolvimento da nação, atuando inclusive como promotores da consolidação de grupos emergentes alinhados com as vocações das mesorregiões brasileiras.