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1 Vetos no CN Liderança do Governo no Congresso Nacional ARMA DE USO RESTRITO 56/2019 - Pacote ancrime - PL 6341/2019 CRIMES CONTRA A HONRA 56.19.001 Inseria o emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibidocomo qualificadora nos cri- mes de homicídio. Policiais poderiam ser excessivamente penalizados em decorrência do uso de suas armas no exercício de sua função. Ex: conflito armado contra facções criminosas. VETO PARCIAL TRANCOU 04/03 24 itens INICIA NA CD VIDEOCONFERÊNCIA 56.19.002 Quando comedos ou divulgados na internet teriam a sua pena triplicada. Viola princípio da proporcionalidade, além da medida propiciar a superlotação das delegacias, visto que a pena passaria a ser superior a dois anos, o que obrigaria a abertura de inquérito e não permiria lavratura de Termo Cins- cunstanciado. 56.19.003 Estabelecia a obrigatoriedade da realização de audiência de custódia após prisão em flagrante ou por prisão provisória, não permindo videoconferência. Norma poderia arrastar e dificultar o proces- so ao proibir a realização de videoconferências. 56.19.004 Agentes invesgados em inquéritos policiais por fatos relacionados ao uso da força letal pra- cados no exercício profissional seriam defendidos pela Defensoria Pública, salvo nos locais onde ela não esvesse instalada. Haveria invasão de competência da AGU e das Procuradorias Estaduais, que possuem a função de representar as unidades federadas e seus respecvos agentes públicos. 56.19.005 A indicação de defensor contratado ocorreria quando fosse manifestado a inexistência de de- fensor público lotado na área territorial onde tramita o inquérito e com atribuição para nele atuar, hipó- tese em que poderia ser indicado profissional, impossibilitando, inclusive, que o Poder Público ulize pro- fissional dos seus próprios quadros. 56.19.006 Na hipótese de não atuação da Defensoria Pública, os custos com o patrocínio dos interesses dos invesgados correrão por conta do orçamento próprio da instuição a que este esteja vinculado à época da ocorrência dos fatos invesgados. DEFESA DE AGENTES PÚBLICOS DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA E MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS

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Vetos no CN Liderança do Governo no Congresso Nacional

ARMA DE USO RESTRITO

56/2019 - Pacote anticrime - PL 6341/2019

CRIMES CONTRA A HONRA

56.19.001 Inseria “o emprego de arma de fogo de uso restrito ou proibido” como qualificadora nos cri-

mes de homicídio. Policiais poderiam ser excessivamente penalizados em decorrência do uso de suas

armas no exercício de sua função. Ex: conflito armado contra facções criminosas.

VETO PARCIAL TRANCOU 04/03

24 itens INICIA NA CD

VIDEOCONFERÊNCIA

56.19.002 Quando cometidos ou divulgados na internet teriam a sua pena triplicada. Viola princípio da

proporcionalidade, além da medida propiciar a superlotação das delegacias, visto que a pena passaria a

ser superior a dois anos, o que obrigaria a abertura de inquérito e não permitiria lavratura de Termo Cins-

cunstanciado.

56.19.003 Estabelecia a obrigatoriedade da realização de audiência de custódia após prisão em flagrante

ou por prisão provisória, não permitindo videoconferência. Norma poderia arrastar e dificultar o proces-

so ao proibir a realização de videoconferências.

56.19.004 Agentes investigados em inquéritos policiais por fatos relacionados ao uso da força letal prati-

cados no exercício profissional seriam defendidos pela Defensoria Pública, salvo nos locais onde ela não

estivesse instalada. Haveria invasão de competência da AGU e das Procuradorias Estaduais, que possuem

a função de representar as unidades federadas e seus respectivos agentes públicos.

56.19.005 A indicação de defensor contratado ocorreria quando fosse manifestado a inexistência de de-

fensor público lotado na área territorial onde tramita o inquérito e com atribuição para nele atuar, hipó-

tese em que poderia ser indicado profissional, impossibilitando, inclusive, que o Poder Público utilize pro-

fissional dos seus próprios quadros.

56.19.006 Na hipótese de não atuação da Defensoria Pública, os custos com o patrocínio dos interesses

dos investigados correrão por conta do orçamento próprio da instituição a que este esteja vinculado à

época da ocorrência dos fatos investigados.

DEFESA DE AGENTES PÚBLICOS DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA E MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS

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Vetos no CN Liderança do Governo no Congresso Nacional

BOM COMPORTAMENTO

ACORDOS

56.19.011 Permitia que o preso que obtivesse bom comportamento e cometesse alguma falta, após um

ano de sua ocorrência, poderia readquirir o requisito para a sua progressão de regime. Dispositivo faria

com que presos que cometessem faltas pudessem ser beneficiados com a progressão.

56.19.012 Permitia que o MP celebrasse acordo para que não houvesse processo cível nas ações de im-

probidade administrativa desde que houvesse, ao menos: o integral ressarcimento do dano.

56.19.013 A reversão, à pessoa jurídica lesada, da vantagem indevida obtida, ainda que oriunda de agen-

tes privados.

56.19.014 Pagamento de multa de até 20% do valor do dano ou da vantagem auferida, atendendo a situ-

ação econômica do agente.

56.19.015 Em qualquer caso, a celebração do acordo levaria em conta a personalidade do agente, a na-

tureza, as circunstâncias, a gravidade e a repercussão social do ato de improbidade, bem como as vanta-

gens, para o interesse público, na rápida solução do caso.

56.19.016 Autorizava que o acordo pudesse ser realizado no curso da ação de improbidade. Agente in-

frator estaria sendo incentivado a continuar no trâmite da ação judicial, visto que disporia, por lei, de

um instrumento futuro com possibilidade de transação.

56.19.017 Permitia que as negociações para a celebração do acordo ocorressem entre o MP e o investi-

gado ou demandado e o seu defensor. Comando exclui o ente público lesado da possibilidade de cele-

bração do acordo, o que representa retrocesso da matéria, haja vista se tratar de real interessado na

finalização da demanda, além de não ter harmonia com o sistema jurídico vigente.

56.19.018 O acordo celebrado pelo MP, no plano judicial ou extrajudicial, deveria ser aprovado, no prazo

de até 60 dias, pelo órgão competente para apreciar as promoções de arquivamento do inquérito civil.

56.19.019 Aprovado no prazo de 60 dias, o acordo seria encaminhado ao juízo competente para fins de

homologação.

COLETA DE DNA

56.19.007 Condenados por crimes dolosos praticados com violência grave contra a pessoa, bem como

por crime contra a vida, contra a liberdade sexual ou por crime sexual contra vulnerável, seriam obriga-

dos a realizar identificação do perfil genético por coleta de DNA. Texto limita a possibilidade de coleta de

DNA apenas para tais crimes, excluindo alguns crimes hediondos como genocídio, tráfico internacional

de armas, etc.

56.19.008 Não permitia a utilização do DNA para práticas de fenotipagem genética e busca familiar. A

técnica poderia auxiliar no desvendamento de crimes, podendo identificar estupradores com a coleta do

DNA, no caso, do feto abortado ou do bebê;

56.19.009 Obrigava o poder público a descartar imediatamente a amostra biológica após a identificação

do perfil genético, o que poderia impedir o exercício do direito da defesa com a rechecagem do exame.

56.19.010 Determinava que a coleta fosse realizada somente por peritos oficiais, o que não é possível,

visto que em alguns estados o número de peritos é insuficiente.

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Vetos no CN Liderança do Governo no Congresso Nacional

DEFESA DE AGENTES PÚBLICOS DOS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA E MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS

56.19.022 Agentes investigados em inquéritos policiais por fatos relacionados ao uso da força letal prati-

cados no exercício profissional seriam defendidos pela Defensoria Pública, salvo nos locais onde ela não

estivesse instalada. Haveria invasão de competência da AGU e das Procuradorias Estaduais, que possuem

a função de representar as unidades federadas e seus respectivos agentes públicos.

56.19.023 A indicação de defensor deveria ser precedida de manifestação de que não existe defensor

público lotado na área territorial onde tramita o inquérito e com atribuição para nele atuar, hipótese em

que poderá ser indicado profissional que não integre os quadros próprios da Administração.

56.19.024 Na hipótese de não atuação da Defensoria Pública, os custos com o patrocínio dos interesses

dos investigados correriam por conta do orçamento próprio da instituição a que este estivesse vinculado

à época da ocorrência dos fatos investigados.

Matéria poderá ser declarada inconstitucional por adentrar competências previstas para AGU e Procu-

radorias. Além de ampliar, por lei ordinária, as competências constitucionais da DPU.

ESCUTAS AMBIENTAIS

56.19.020 Escutas poderiam ser instaladas por operação policial disfarçada ou no período noturno, exce-

to na “casa” dos indivíduos. Dispositivo geraria insegurança jurídica ao excluir a “casa”, visto jurisprudên-

cia do STF que determina a inviolabilidade do domicílio abrange também outros endereços utilizados pa-

ra moradia temporária, como hotéis e pousadas, e atividade profissional, como escritórios.

56.19.021 A instalação das escutas poderiam ocorrer sem conhecimento da polícia ou MP, podendo ser

utilizadas para defesa. Dispositivo contraria interesse público, visto que prova não deve ser considerada

lícita ou ilícita unicamente em razão da parte que irá beneficiar.

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Vetos no CN Liderança do Governo no Congresso Nacional

57/2019 - Franquias de empresas públicas e sociedades de economia mista - PLC 219/2015

57.19.001 Permitia que empresas públicas, sociedades de economia mista e entida-

des controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, DF e municípios ado-

tassem o sistema de franquia por meio da Lei de Licitações.

57.19.002 Sistema deveria ser precedido de Oferta Pública de Franquia, mediante publicação, pelo me-

nos anualmente, em 1 (um) jornal diário de grande circulação no Estado onde será oferecida a franquia.

57.19.003 A Circular de Oferta de Franquia deveria indicar os critérios objetivos de seleção do franquea-

do definidos pelo franqueador.

57.19.004 Os critérios objetivos de seleção do franqueado deveriam ser publicados juntamente à Oferta

Pública de Franquia.

Promove insegurança jurídica, visto que os dispositivos confrontam regras de licitação da Lei das Esta-

tais - determina que empresas estatais realizem licitações baseadas nesta lei.

VETO PARCIAL TRANCOU 04/03

4 itens INICIA NA CD

58/2019 - Avaliação periódica de saúde de motoristas profissionais - PLS 407/2012

58.19 Projeto previa que motoristas de transporte rodoviário de passageiros e de

cargas passassem a ter direito a programas permanentes de saúde, podendo reali-

zar avaliações periódicas.

Matéria vetada por estabelecer obrigação para o Executivo, além de criar despesa obrigatória sem indi-

cação de fonte e impacto. Ademais, contraria o interesse público ao determinar que sejam criados me-

canismos para tornar compulsória a submissão do motorista à avaliação de saúde.

VETO TOTAL TRANCOU 04/03

INICIA NO SF

59/2019 - Disponibilização de sangue, medicamentos e demais recursos a todos

os pacientes do SUS - PLS 416/2009

VETO TOTAL TRANCOU 04/03

INICIA NO SF

59.19 Matéria vetada criava despesa obrigatória ao Poder Público ao determinar, a todos os pacientes

do SUS, o fornecimento de sangue, componentes, hemoderivados, medicamentos e outros recursos ne-

cessários ao diagnóstico, à prevenção e tratamento de doenças.

Projeto inicialmente garantia o tratamento de pacientes portadores de hemofilias, porém foi alterado

para atender todos os pacientes do SUS.

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Vetos no CN Liderança do Governo no Congresso Nacional

60.19.002 Empresas cujos proprietários, controladores, diretores e respectivos cônjuges fossem detento-

res de cargos comissionados ou de cargos eletivos não poderiam ter acesso à programas de incentivo do

governo federal. Texto viola os princípios da isonomia e da proporcionalidade.

60.19.003 Vedação não se aplicaria quando a investidura do cargo ocorresse por concurso.

60.19.004 Vedação não se aplicaria às sociedades anônimas de capital aberto que tenham como acionis-

ta minoritário pessoa detentora de cargo comissionado ou de cargo eletivo.

60.19.005 Benefícios do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondu-

tores não se aplicariam às pessoas jurídicas cujos proprietários, controladores, diretores e seus respecti-

vos cônjuges fossem detentores de cargos, empregos ou funções públicas, incluídos os de direção e os

eletivos.

60.19.006 Vedação não se aplicaria quando a investidura do cargo ocorresse por concurso.

60.19.007 Vedação não se aplicaria às sociedades anônimas de capital aberto que tenham como acionis-

ta minoritário pessoa detentora de cargo comissionado ou de cargo eletivo.

61/2019 - PPA 2020 - 2023 - PLN 21/2019

61.19.001 Dispositivo inseria as metas dos “17 Objetivos do Desenvolvimento Sus-

tentável” estabelecidas pela ONU no PPA.

Governo considera a importância diplomática e política dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

da Organização das Nações Unidas, porém, vetou o dispositivo por entender que as metas são recomen-

dações, logo, se entrassem no PPA passariam a ter obrigatoriedade jurídica, o que não é compatível

com os procedimentos de internalização dos atos internacionais, o que violaria a CF.

Secretaria de Governo: riscos variam com a derrubada do veto, podendo incluir:

a) Judicialização do tema junto ao STF, em razão da incorporação de uma Resolução ao orde-

namento jurídico sem observância do trâmite constitucional;

b) Atuação exacerbada do Tribunal de Contas da União nos Ministérios, a exemplo do ocorri-

do no PPA 2016-2019, determinando ações e a alocação de recursos e reduzindo a autono-

mia dos Ministros.

VETO PARCIAL TRANCOU 04/03

1 item INICIA NA CD

60.19.001 Matéria vetada permitia que empresas gerassem crédito financeiro de

75% sobre o valor de investimentos realizados em Pesquisa, Desenvolvimento e

Inovação Mínimo (PD&IM) decorrentes de tecnologias desenvolvidas no País, desde

que limitados a 3% do valor da base de cálculo do PD&IM no período de apuração. Proposta provocaria

aumento de renúncia de receita sem indicar a respectiva fonte de custeio, violando a Lei de Responsa-

bilidade Fiscal.

Ministério da Economia - Projeta impacto, por meio de renúncia fiscal, de:

- 27 milhões em 2020;

- 29 milhões em 2021; e

- 31 milhões em 2022.

60/2019 - Política industrial para o setor de tecnologias da informação e comunicação - PL 4805/2019

VETO PARCIAL TRANCOU 04/03

7 itens INICIA NA CD

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Vetos no CN Liderança do Governo no Congresso Nacional

62/2019 - Prorrogação do prazo para utilização do Recine - PL 5815/2019

62.19 Projeto prorrogava até 2024 a isenção de impostos para a instalação de cine-

mas e prorrogava incentivos fiscais da Lei do Audiovisual, com dedução de parte do

imposto de renda de pessoas físicas e jurídicas que financiassem projetos da Agência Nacional do Cine-

ma - Ancine.

Texto criava novas despesas para o governo sem apresentar as fontes de receita, o que fere a Lei de Res-

ponsabilidade Fiscal.

Ministério da Economia - Projeta impacto, por meio de renúncia fiscal, de R$ 8 milhões nos

próximos 3 anos.

VETO TOTAL TRANCOU 04/03

INICIA NA CD

01/2020 - Natureza técnica e singular dos serviços prestados por advogados e por

profissionais de contabilidade - PL 4489/2019

01.20 Dispensava a licitação dos serviços advocatícios e contábeis por órgãos públi-

cos. Dispensa ocorreria mesmo em situação não extraordinária. Logo a administração

estaria livre para contratar tais profissionais sem obedecer os critérios da Lei de Licitações. Comando

afronta a obrigatoriedade de licitar.

02/2020 - Adaptação das salas de cinema e regulamentação da Carteira de Identi-

ficação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista - PL 2573/2019

02.20.001 Dispositivo determinava que cinemas reservassem uma sessão mensal

para pessoas com autismo. Sala deveria oferecer os recursos de acessibilidade necessários. Matéria é

semelhante a tratada na MP 917 que dá prazo para que cinemas se adequem à Lei Brasileira de Inclusão.

Ademais, não especifica a necessidade de pagamento pela sessão, ou ainda, se a referida obrigatorieda-

de de reserva de sessão mensal permitiria a abertura da sala de cinema a outros públicos, de modo que

o estabelecimento privado não fique prejudicado, caso não haja público de pessoas com transtorno do

espectro autista em quantidade razoável para a exibição.

02.20.002 Determinava prazo de 180 dias para que a União, Estados e Municípios regulamentassem a

norma, o que viola o princípio da separação dos Poderes, já que a regulamentação de leis é competência

privativa do Executivo.

VETO PARCIAL TRANCOU 04/03

2 itens INICIA NA CD

VETO TOTAL TRANCOU 04/03

INICIA NA CD

03/2020 - Auxílio financeiro a trabalhadores informais afetados pelo coronavírus - PL 1066/2020

03.20.001 Dispositivo ampliava o BPC ao elevar o limite de renda familiar para 1/2 salário mínimo. A concessão do benefício ocorreria a partir de 1° de janeiro de 2021. Matéria é similar a tratada no veto 55 que foi derrubado. Governo entende que há violação das regras da LRF, além de contrariar interesse público. ME projeta impacto de R$20 bilhões ao ano.

03.20.002 Texto determina aos bancos públicos federais a criação de contas “poupança social digital” para os beneficiários do coronavoucher. O veto foi no inciso IV que tornava essas contas aptas a receber exclusivamente recursos provenientes e programas sociais governamentais, do PIS/Pasep e do FGTS.

Portanto, com o veto, as contas passam a poder receber recursos de quaisquer fontes. Governo entende que o texto anterior limitava a liberdade do beneficiário ao criar tal critério para recebimento de benefí-cios.

VETO PARCIAL TRANCOU 03/05

3 itens INICIA NA CD

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Vetos no CN Liderança do Governo no Congresso Nacional

03.20.003 Texto original determinava que, caso o beneficiário futuramente deixasse de cumprir os re-

quisitos necessários para a concessão do benefício, teria o direito cessado.

Como é um benefício temporário, o veto se deu para que a avaliação de características ocorra somente

uma vez, sem risco de retirá-lo por perda dos requisitos de concessão inicial.

04/2020 - Alteração na LDO para 2020 no tocante a critérios das emendas de bancada - PLN 2/2020

04.20.001 Vetado o dispositivo que criava regras para contingenciar as emendas de

bancada não impositivas. Governo alega que medida traria rigidez orçamentária e

dificultaria a gestão fiscal no exercício de 2020, especialmente no tocante ao alcance

da meta de resultado primário.

Ocorre que, em razão do decreto de calamidade, como nada será contingenciado, esse parágrafo perde

o efeito.

VETO PARCIAL TRANCOU 06/05

1 item INICIA NA CD

05/2020 - Crédito Rural - MPV 897/2019

05.20.001 Dispositivo vetado não considerava, para fim de base de cálculo da contri-

buição do empregador rural pessoa física, as parcelas da produção que não fossem objeto de repasse ao

cooperado por fixação de preço.

05.20.002 Considerava como receita bruta aquela oriunda da comercialização da produção o valor da

fixação de preço repassado ao cooperado pela cooperativa, não compreendidos valores pagos, credita-

dos ou capitalizados a título de sobras, os quais não representassem preço ou complemento de preço.

05.20.003 Não considerava como receita bruta, para fins de base de cálculo das contribuições sociais, a

entrega ou o retorno de produção para a cooperativa nas operações em que não ocorresse repasse pela

cooperativa a título de fixação de preço, não podendo o mero retorno caracterizar permuta, compensa-

ção, dação em pagamento ou ressarcimento que represente valor, preço ou complemento de preço.

05.20.004 Previa a aplicação do caráter interpretativo do Código Tributário Nacional ao comandos ante-

riores, mesmo a atos e fatos passados.

Razão do veto: itens 001 a 004 - ao excluir determinadas parcelas da produção que compõe a base de

cálculo da contribuição devida pelo empregador rural pessoa física, acaba por acarretar renúncia de re-

ceita, sem o cancelamento equivalente de outra despesa obrigatória e sem que esteja acompanhada de

estimativa do seu impacto orçamentário , o que viola a LRF e LDO.

Ademais, sobre a aplicação do caráter interpretativo do CTN, o dispositivo gera insegurança jurídica ao

permitir a sua aplicação a atos e fatos pretéritos, por não definir o que venha ser uma lei interpretativa,

de forma que não se coibiria violações às limitações das leis retroativas na seara tributária.

VETO PARCIAL TRANCOU 08/05

28 itens INICIA NA CD

COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS

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Vetos no CN Liderança do Governo no Congresso Nacional

EMOLUMENTOS

REDUÇÃO DE ALÍQUOTA - PIS/PASEP

05.20.005 Determinava que, nos casos em que, por força de lei, fossem utilizados valores decorrentes

de avaliação judicial ou fiscal, esses seriam os valores considerados para fixar emolumentos pelos car-

tórios.

05.20.006 Determinava que os emolumentos relacionados ao crédito rural não poderiam exceder o

menor dos seguintes valores:

0,3% do valor do crédito concedido, incluída a taxa de fiscalização judicial, limitada a 5% do valor pago

pelo usuário, não sendo permitido outros acréscimos como taxas, contribuições para o Estado, carteira

de previdência existentes ou que venham a ser criados.

05.20.007 O valor respectivo previsto na tabela estadual definida em lei, observado que:

a) Previa que nos registros, quando dois ou mais imóveis fossem dados em garantia, situados ou não na

mesma circunscrição imobiliária, com valor igual ou não, a base de cálculo dos atos seriam resultado da

divisão do valor do mútuo pelo número de imóveis, limitada ao potencial econômico de cada bem;

05.20.008 b) a averbação de aditivo de garantia real com liberação de crédito suplementar seria cobra-

da conforme o disposto no caput (para a fixação do valor dos emolumentos, a Lei dos Estados e do Dis-

trito Federal levará em conta a natureza pública e o caráter social dos serviços notariais e de registro,

atendidas ainda as seguintes regras) e terá como base de cálculo o valor do referido crédito;

05.20.009 c) a averbação de aditivo que contivesse outras alterações que não importassem mudança

no valor do crédito concedido seria considerada ato sem conteúdo econômico;

05.20.010 d) os valores de cancelamento dos serviços notoriais e de registro obedeceriam ao previsto

nas tabelas estaduais, até o limite máximo de 0,1% do valor do crédito concedido.

05.20.011 e) a prenotação, as indicações e os arquivamentos estariam incluídos nos emolumentos devi-

dos pelos registros de garantias reais previstas em Lei;

05.20.012 f) os emolumentos devidos pelo registro auxiliar de cédula ou nota de crédito e de produto

rural, não garantida por hipoteca ou alienação fiduciária de bens imóveis, obedeceriam ao previsto nas

tabelas estaduais e não poderiam exceder 0,3% do valor do crédito concedido, incluída a taxa de fiscali-

zação judicial, limitada a 5% do valor pago pelo usuário.

05.20.013 Vedava a imposição de acréscimo de taxas, como custas e contribuições para o Estado ou

Distrito Federal, carteira de previdência e etc, ao registro e averbação de situações jurídicas que hou-

vesse a intervenção de produtor rural.

Razão do veto: itens 005 a 014 - ao fixar as alíquotas dos emolumentos devidos pela constituição de

direitos reais de garantia mobiliária ou imobiliária destinados ao crédito rural, invade a competência

dos Estados e Distrito Federal para legislar sobre essa hipótese específica de tributação, confrontando a

CF.

05.20.014 Inseria “demais arranjos de comercialização que comprovem a origem do produto” como pos-

sibilidade de concessão de redução de alíquota tributária no âmbito do Pronaf. Lei vigente concede re-

dução para o agricultor familiar ou sua cooperativa. Governo vetou por haver renúncia de receita sem o

cancelamento de despesa obrigatória e sem acompanhamento de estimativa de impacto, contrariando a

LRF.

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Vetos no CN Liderança do Governo no Congresso Nacional

REBATE PARA LIQUIDAÇÃO DE CRÉDITO RURAL

05.20.015 Estendia até o final de 2020 a possibilidade de rebate para liquidação de débitos contratados

até 31 de dezembro de 2011, contratados por produtores rurais junto ao Banco do Nordeste e Banco

da Amazônia com recursos do FNE, FNO, ou com recursos mistos dos referidos Fundos com outras fon-

tes, relativas a empreendimentos localizados na área da Sudene e Sudam.

05.20.016 Permitia a concessão de rebate para operações vinculadas a atividade rural contratadas até

21 de dezembro de 2011 por agroindústrias com recursos exclusivamente dos Fundos Constitucionais

de Financiamento do Norte (FNO) e Nordeste (FNE), lançadas em prejuízo total ou parcial até 31 de de-

zembro de 2018.

05.20.017 Autorizava, até 30 de dezembro de 2020, a repactuação das dívidas das operações de crédito

rural contratadas até 31 de dezembro de 2011 com o Banco do Nordeste do Brasil S.A. ou o Banco da

Amazônia S.A., com recursos oriundos, respectivamente, do FNE ou do FNO, ou com recursos mistos

dos referidos Fundos com outras fontes, relativas a empreendimentos localizados na área de abrangên-

cia da Sudene e da Sudam, atualizadas até a data da repactuação de acordo com critérios estabeleci-

dos.

05.20.018 Autorizava a concessão de rebate para liquidação, até 30 de dezembro de 2020, das opera-

ções de crédito rural referentes a uma ou mais operações do mesmo mutuário, contratadas até 31 de

dezembro de 2011 com bancos oficiais federais, relativas a empreendimentos localizados na área de

abrangência da Sudene e da Sudam, exceto as contratadas com recursos oriundos dos Fundos Constitu-

cionais de Financiamento, observadas as condições estabelecidas.

05.20.019 Alterava para 31 de outubro de 2019 como data limite para encaminhamento à dívida ativa

das operações de risco da União, que se enquadrassem no item anterior.

05.20.020 Autorizava a concessão de desconto para a liquidação, até 30/12/2020, de dívidas originárias

de operações de crédito rural inscritas em dívida ativa da União ou encaminhadas para inscrição até 31

de julho de 2020, relativas a inadimplência ocorrida até 31 de dezembro de 2019, descontos deveriam

incidir sobre o valor consolidado, por inscrição em dívida ativa da União.

05.20.021 Estendia, os descontos para liquidação de dívidas originárias de crédito rural às dívidas con-

traídas no âmbito do Fundo de Terras e da Reforma Agrária (Banco da Terra) e do Acordo de Emprésti-

mo 4.147-BR, inscritas em dívida ativa da União até 31 de outubro de 2019, cuja inadimplência tenha

ocorrido até 31 de dezembro de 2018.

05.20.022 Dispositivo suspendia, até 30/12/2020, o encaminhamento para cobrança judicial das execu-

ções e cobranças judiciais em cursos que tratassem de débitos relativos a rebate para liquidação de cré-

dito rural contratado com FNO e FNE ou na área da Sudam e Sudene, além de débitos referentes a des-

contos ofertados para liquidação de dívida.

05.20.023 Revogava a suspensão, até 30/12/2018, o encaminhamento para cobrança judicial, as execu-

ções e as cobranças judiciais em curso e o prazo de prescrição das dívidas advindas de operações de

crédito rural.

05.20.024 Permitia o uso de rebate pela Codevasf e DNOCS em liquidações de dívidas vencidas relativas

a vendas de lotes para titulação e uso da infraestrutura de irrigação de uso comum nos perímetros pú-

blicos de irrigação.

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Vetos no CN Liderança do Governo no Congresso Nacional

IMPOSTO DE RENDA - RENOVABIO

05.20.025 Reduzia para 15% a alíquota do imposto de renda retido na fonte devido por emissor primá-

rio de créditos de descarbonização (CBIO) no âmbito da a Política Nacional de Biocombustíveis

(RenovaBio) até 31/12/2030.

05.20.026 Considerava que a alíquota do IR seria excluída na determinação do lucro real ou presumido

e no valor do resultado do exercício, porém eventuais perdas apuradas naquelas operações não seriam

dedutíveis na apuração do lucro real.

05.20.027 A exclusão da alíquota para fins de determinação de lucro não impediria o seu aproveita-

mento na apuração do lucro real das pessoas jurídicas produtoras ou importadoras de biocombustível,

das despesas administrativas ou financeiras necessárias à emissão, ao registro e à negociação dos crédi-

tos de descarbonização, inclusive aquelas referentes à certificação ou às atividades do escriturador.

05.20.028 O disposto nos itens 025 e 026 se aplicariam por igual a todas as demais pessoas físicas ou

jurídicas que realizassem, sucessivamente, operações de aquisição e alienação de Créditos de Descar-

bonização e com o registro por escriturador, salvo quando aquelas pessoas se caracterizarem legalmen-

te como “distribuidor de combustíveis”

Razão do veto: itens 025 a 028 - a proposta reduzia base de cálculo do tributo, o que acarretaria renún-

cia de receita sem o cancelamento equivalente de outra despesa, violando a LRF.

Ministério da Economia destaca:

Dispositivo prejudicial às contas públicas, pois há redução da alíquota de IRPJ e o benefício fis-

cal se prolonga por 10 anos. No entanto não há estimativa de impacto orçamentário-financeiro

no exerício que deve entrar em vigor e nos dois seguintes, conforme a LRF no seu Art. 14, além

de desrespeitar o Art. 116 da Lei nº 13.898, de 11 de novembro de 2019 (LDO) que determina

que será aprovado projeto de lei que conceda benefício de natureza tributária, que contiver

cláusula de vigência de, no máximo, cinco anos.

Informações do Ministério da Economia sobre os itens 015-024:

Dispositivo cria despesa sem apresentar estimativa de impacto orçamentário e financeiro. Fere o inte-

resse público e afronta à Constituição Federal ao não cumprir integralmente com as determinações da

LRF, LDO e do ADCT adicionados pela EC 95/2016 e art. 167, inciso III, da Constituição Federal.

Não obstante a inobservância da legislação vigente, foram solicitadas às instituições financeiras oficiais

federais informações a respeito do número de operações contratadas e valor dos rebates a conceder

que podem ser enquadrados no art. 59 do PLV, especificamente quanto à alteração do art. 3º da Lei

13.340, de 2016. Conforme a informação recebida, o valor de rebate a ser concedido que poderá impac-

tar o Tesouro Nacional tem o custo estimado de R$ 909,65 milhões (Banco do Brasil R$ 526,10 milhões,

Banco da Amazônia R$ 117,28 milhões, Banco do Nordeste R$ 266,27 milhões).

Por fim, o art. 59 do PLV nº 30/2019 também traz consequências para o agravamento da situação fiscal

do país e maior pressão sobre o Teto de Gastos, uma vez que se trata de despesa primária sujeita a essa

regra, como será comentado adiante, em meio aos efeitos da pandemia do coronavírus, a qual gera um

cenário de instabilidade e incerteza na economia global, o que, certamente, acarretará efeitos de frus-

tração de receita e aumento de despesas na economia nacional.

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Vetos no CN Liderança do Governo no Congresso Nacional

06/2020 - Telemedicina durante a crise do coronavírus - PL 696/2020

06.20.001 Texto vetado permitia a emissão e a validade de receitas médicas por

meio digital, desde que possuíssem assinatura eletrônica ou digitalizada, não sendo

necessário apresentar a receita física.

Governo entende que medida gera risco sanitário a população, visto a possibilidade de fraude. Com isso,

medicamentos controlados poderiam ter uma disparada de consumo, visto a flexibilização das regras de

segurança.

06.20.002 Dispositivo determinava que o CFM regulamentasse a telemedicina mesmo após a pandemia.

Ocorre que a regulamentação das atividades médicas, neste caso deve ocorrer, ao menos em termos

gerais, por meio de lei, como preceitua a Constituição Federal.

VETO PARCIAL TRANCOU 16/05

2 itens INICIA NA CD

07.20.000 Texto vetado dispensava o empregado infectado de apresentar atestado

como justificativa de falta durante os primeiros sete dias, em decorrência de quaren-

tena, devendo apenas comunicar o empregador do ocorrido.

Com a imposição de quarentena, o trabalhador então poderia apresentar, no oitavo dia de afastamento,

como justificativa, documento de unidade de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) ou documento ele-

trônico regulamentado pelo Ministério da Saúde.

O veto se deu pela insegurança jurídica trazida pelo texto, visto que a redação imprecisa trata como

quarentena o que juridicamente seria isolamento. Além da falta de clareza quanto ao conteúdo e alcan-

ce que o legislador pretende dar à norma.

07/2020 - Dispensa o empregado da comprovação do motivo de quarentena - PL 702/2020

VETO TOTAL TRANCOU 23/05

INICIA NA CD

08/2020 - Destinação de recursos provenientes da venda de veículos apreendidos em leilões para os

órgãos de segurança pública dos Estados e do Distrito Federal - PLC 44/2018

08.20.000 – Projeto vetado previa que o saldo remanescente da venda de veículos

apreendidos em leilões, após quitados os débitos, seriam destinados para os órgãos

de segurança pública dos Estados e do Distrito Federal.

Esse repasse ocorreria quando o antigo proprietário do veículo não recolhesse o montante no prazo de

5 (cinco) anos.

Hoje toda a verba arrecadada por leilões de veículos apreendidos é destinada ao Fundo Nacional de Se-

gurança e Educação do Trânsito – Funset, gerido pelo Ministério da Infraestrutura.

Governo entendeu que a destinação do saldo estabelecia obrigação à União, além de acarretar renúncia

de receita, sem o cancelamento equivalente de outra despesa obrigatória e sem que esteja acompanha-

da de estimativa do seu impacto orçamentário e financeiro, o que viola a LRF e a LDO.

Ministério da Economia destaca:

De acordo com o relatório de ARRECADAÇÃO EM LEILÃO, em 2019, foram arrecadados cerca de

R$ 320 milhões em leilões (não apenas de veículos). Supondo, com base quantitativo de tipos

de lotes dos leilões, que cerca de 40% desse valor seja referente aos leilões de veículos, o im-

pacto seria em torno de R$ 128 milhões ao ano .

VETO TOTAL TRANCOU 27/05

INICIA NA CD

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Vetos no CN Liderança do Governo no Congresso Nacional

09/2020 - Acesso público a informações sobre os profissionais registrados nos conselhos de fiscaliza-

ção de profissões regulamentadas - PLC 61/2018

09.20.000 Projeto vetado previa que os conselhos profissionais oferecessem, em

suas sedes e em página na internet, informações cadastrais dos profissionais regis-

trados, como nome completo, fotografia de rosto, número de registro, especialidade, se disponível, e

local principal de sua atividade, além de outras informações, a critério dos conselhos.

Governo vetou o projeto por erro de iniciativa, visto que os conselhos são considerados autarquias por

equiparação, nos termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, e por isso, caberia privativa-

mente ao Executivo propor qualquer norma nesse sentido.

Ademais, a iniciativa geraria insegurança jurídica por permitir que os conselhos cadastrassem informa-

ções do profissional além das que já são exigidas pelo projeto, não sendo especificadas quais as informa-

ções que poderiam ou não ser publicadas. Com isso, haveria potencial ofensa ao direito fundamental à

intimidade assegurado no art. 5º da Constituição.

VETO TOTAL TRANCOU 27/05

INICIA NA CD

10/2020 - Regulamentação da profissão de Historiador - PLS 368/2009

10.20.000 Projeto previa requisitos para o exercício da atividade de historiador, atri-

butos da profissão e regras para o provimento e exercício de cargos, funções ou em-

pregos de historiador.

Governo entendeu que o projeto ao disciplinar sobre a profissão, com a imposição de requisitos e condi-

cionantes, ofende direito fundamental ao restringir o livre exercício profissional, além e ferir o princípio

constitucional que determina ser livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de co-

municação, independentemente de censura ou licença.

VETO TOTAL TRANCOU 27/05

INICIA NO SF