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Vestibular UFSC - 2018 Prof. Elis Regina Prof. SilvyaVieira

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Vestibular UFSC - 2018

Prof. Elis Regina

Prof. SilvyaVieira

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As Fantasias Eletivas (2014) escrita por Carlos Henrique Schroeder Literatura

Contemporânea.

Olhos D`Água (2014) escrita por Conceição Evaristo Literatura Contemporânea.

Mabuel Bandeira (col.Melhores Poemas) Francisco de Assis Barbosa (seleção) ano de

lançamento 2003 escrita por Francisco de Assis Barbosa Modernismo.

Lucíola (1862) escrita por José de Alencar Romantismo prosa urbana.

Comédias para se Ler na Escola escrita por Luis Fernando Veríssimo Literatura

Contemporânea.

Quarenta Dias (2014) escrita por Maria Valéria Rezende Literatura Contemporânea.

Valsa nº 6 (1951) escrita por Nelson Rodrigues (no enredo, adota o REALISMO resultante

da leitura de obras de EÇA DE QUEIROS – pela data faz parte do MODERNISMO – na

dramaturgia com estratégias CONTEMPORÂNEAS).

Nós (2007) escrita por Salim Miguel Literatura Contemporânea Catarinense .

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ROMANTISMO Simultaneamente ao final das últimas produções do

movimento árcade, ocorreu a vinda da Família Realportuguesa para o Brasil. Esse acontecimento, no anode 1808, significou, o início do processo de Independênciada Colônia. O período compreendido entre 1808 e 1836 éconsiderado de transição na literatura brasileira devido àtransferência do poder de Portugal para as terrasbrasileiras que trouxe consigo, além da corte e da realeza,as novidades e modelos literários do Velho Continente nosmoldes franceses e ingleses. Houve também a mudança defoco artístico e cultural, da Bahia para o Rio de Janeiro,capital da colônia desde o ano de 1763.

Considera-se que o período romântico no Brasil inicia em1836, com a publicação da obra Suspiros Poéticos eSaudades, do poeta Gonçalves de Magalhães e vai até o anode 1881, com a publicação do romance realista MemóriasPóstumas de Brás Cubas de Machado de Assis.

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Características do Romantismoa) Subjetivismo e Individualismo - glorificação do que é particular e íntimo, dos sentimentos.

Segundo o professor Sergius Gonzaga, em seu livro Manual de Literatura Brasileira (Mercado Aberto,

1989):

Com frequência, o destino da grandeza individual é a "maldição", ou seja, distanciamento pessoal da vida em

sociedade, através da solidão voluntária, da orgia, da ofensa aos valores comuns, da recusa em aceitar os

princípios da comunidade. Isto ocorre em um segundo momento, quando os artistas se dão conta da

impossibilidade de uma nova experiência napoleônica e da mediocridade da burguesia pós-revolucionária,

voltada apenas para a acumulação de capital.

b) Patriarcalismo - o século XIX também é conhecido por refletir em sua literatura canônica uma

sociedade conservadora e patriarcalista. Neste modelo, a família (homem, mulher e filhos) é o núcleo

da sociedade burguesa, cujo poder está centrado na figura do pai. Os enredo giram basicamente em

torno dela, de suas relações, seus costumes e seus desejos.

Embora no Brasil o modelo de sociedade patriarcal sempre esteve presente desde o início da

colonização, no Romantismo que uma explicitação desse modelo, pois ele fazia parte do projeto

nacional presente no século XIX, isto é, aparecia na literatura como reflexo da ideologia dominante e

para estabelecer os costumes esperados na sociedade e destinados principalmente às mulheres

Com o advento do Realismo (movimento literário seguinte) muitos autores dedicam-se a criticar

este modelo e a retratar (da forma mais realista possível) as mazelas que se encontravam por trás da

família burguesa, como a submissão das mulheres, a violência praticada contra esposas e filhas e a

própria condição dessas personagens, moedas de troca a fim de garantir a situação financeira das

famílias.

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c) Eurocentrismo - com a expansão mercantilista, a europa setransformou na grande potência mundial expandindo seus mercados paraalém do continente, espalhando sua visão de mundo e acreditando nasoberania dos países e no modo de pensar europeu. As consequênciascausadas pelo choque cultural dos europeus com outras sociedades(principalmente africanas, asiáticas e americanas) criou uma série deestereótipos a respeito desses povos "bárbaros" e a ideia de que opensamento europeu seria civilizatório moldou as colônias e que foirefletida através da história principalmente na literatura do século XIX.

d) Nacionalismo - com o desenvolvimento de uma burguesia mercantil,os reinos europeus foram se dissolvendo e desenvolvendo, inicialmente,uma ideia de organização política e cultural autônoma. Nas colônias, osentimento de nacionalidade surgiu como reação à política mercantilrestritiva das metrópoles e do desejo de liberdade econômica e política.No Brasil, os escritores produziram obras importantes motivadas pelo idealnacionalista no sentido de delinear uma literatura que fosse consideradabrasileira e não mais submissa à colônia.

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LITERATURA CATARINENSE

Romantismo - 1860- 1883

Características - textos subjetivos- exaltação da natureza - religiosidade - sentimentalismo

Autores - Prosa: Duarte Schutel (A Massambu) Jovita Duarte Silva e Horácio Nunes Pires

Poesia: Alfredo Teotônio -Júlia Maria da Costa

Teatro: Álvares de Carvalho - Horário Nunes Pires

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REALISMO

O realismo foi um movimento artístico e cultural que se desenvolveu na segunda metade do século XIX.

As características do realismo estão relacionadas com a capacidade demonstrar a realidade da maneira mais verossímil possível. Desse modo, os realistas representavam a arte a partir de temas relacionados com a realidade focados nos aspectos sociais e cotidianos.

Ainda que a poesia tenha sido explorada pelos escritores realistas, foi na prosa que ela adquire grande valor literário. Caracterizado por opor-se às ideias românticas, os artistas desse período buscavam retratar a sociedade de maneira mais real, sem idealizações e forte subjetividade.

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Principais Características

Oposição aos ideais românticos

Retrato fidedigno da realidade

Objetivismo e materialismo

Universalismo e cientificismo

Veracidade e contemporaneidade

Linguagem culta, descritiva e detalhada

Temas urbanos, sociais e cotidianos

Preocupação com o presente

Crítica aos valores burgueses

Crítica as instituições sociais e a igreja católica

Denúncia social (miséria, hipocrisia, exploração, corrupção, etc.)

Investigação do comportamento humano

Personagens comuns e não idealizados

Aprofundamento psicológico das personagens

Romances de caráter documental

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LITERATURA CATARINENSE

Ideia Nova - (Realismo) - 1883

Características - desejo de renovação

Autores: Virgílio Várzea (1884 com o livro:

Tropos e Fantasias)

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Modernismo

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MODERNISMO

O modernismo foi um movimento literário e artístico do início do séc. XX, cujo objetivo era o rompimento com o tradicionalismo,parnasianismo, simbolismo e a arte acadêmica), a libertação estética, a experimentação constante e, principalmente, a independência cultural do país. Apesar da força do movimento literário modernista a base deste movimento se encontra nas artes plásticas, com destaque para a pintura.

No Brasil, este movimento possui como marco simbólico a Semana da Arte Moderna , realizada em 1922, na cidade de São Paulo, devido ao Centenário da Independência. No entanto, devemos lembrar que o modernismo já se mostrava presente muito antes do movimento de 1922.

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Primeira fase

A partir de 1922, com a Semana de Arte Moderna tem início o que chamamos de Primeira Fase do Modernismo ou Fase Heróica (1922-1930), esta fase caracteriza-se por um maior compromisso dos artistas com a renovação estética que se beneficia pelas estreitas relações com as vanguardas européias(cubismo, futurismo, surrealismo, etc.), na literatura há a criação de uma forma de linguagem, que rompe com o tradicional, transformando a forma como até então se escrevia; algumas dessas mudanças são: a Liberdade Formal (utilização do verso livre, quase abandono das formas fixas – como o soneto, a fala coloquial, ausência de pontuação, etc.), a valorização do cotidiano, a reescritura de textos do passado, e diversas outras;

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Segunda fase

Na década de 30, temos o início do período conhecido como Segunda Fase do Modernismo ou Fase de Consolidação (1930-1945), que é caracterizado pelo predomínio da prosa de ficção. A partir deste período, os ideais difundidos em 1922 se espalham e se normalizam, os esforços anteriores para redefinir a linguagem artística se une a um forte interesse pelas temáticas nacionalistas, percebe-se um amadurecimento nas obras dos autores da primeira fase, que continuam produzindo, e também o surgimento de novos poetas, entre eles Carlos Drummond de Andrade.

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Terceira Fase

(1945- até 1960); alguns estudiosos consideram a fase de 1945 até os dias de hoje como Pós-Modernista, no entanto, as fontes utilizadas para a confecção deste artigo, tratam como Terceira Fase do Modernismo o período compreendido entre 1945 e 1960 e como Tendências Contemporâneas o período de 1960 até os dias de hoje. Nesta terceira fase, a prosa dá sequência às três tendências observadas no período anterior – prosa urbana, prosa intimista e prosa regionalista, com uma certa renovação formal; na poesia temos a permanência de poetas da fase anterior, que se encontram em constante renovação, e a criação de um grupo de escritores que se autodenomina “geração de 45, e que buscam uma poesia mais equilibrada e séria, sendo chamados de neoparnasianos.

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LITERATURA CATARINENSE

Modernismo – Três grupos catarinenses

a) Geração da Academia 1921- Os Antigos

Altino Flores - José Boiteux - Othon Gama D'Eça (Homens e Algas)

*1924 - Academia Catarinense de Letras

b) Grupo Sul - 1947 - Os Novos

Arte Moderna - 1947 - É criado o Círculo de Arte Moderna

1948 - Sai o primeiro número da revista SUL - Revista do Círculo da Arte Moderna até 1957 (30 edições)

Autores: Adolfo Boss, Aníbal Nunes Pires,Antônio Paladino, Eglê Malheiros, Ody Fraga, Salim Miguel (autor que figura entre os escolhidos para o Vestibular UFSC- 2018), Silveira de Sousa, Guido Wilmar Sassi.

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LITERATURA

CATARINENSEGrupo Litoral Sul 1957

Neoconservadorismo - ideias iguais às da

Geração de 45

1958 - O grupo lança "litoral" - Revista de

Artes e Letras

1965 - O grupo se dissolve.

Autores: Rodrigo de Haro - Péricles

Prade - Iaponam Soares-Pedro Garcia

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LITERATURA CONTEMPORÂNEA

A Literatura Brasileira Contemporânea engloba asproduções do final do século XX e da primeira metade doséculo XXI sendo marcada por uma multiplicidade detendências. Ela reúne um conjunto de características dediversas escolas literárias anteriores, revelando assim, umamistura de tendências que irão inovar a poesia e a prosa(contos, crônicas, romances, novelas, etc.) do período.

Vale lembrar que muitas características da literaturacontemporânea estão relacionadas com o movimentomodernista, por exemplo, a ruptura com os valorestradicionais, entretanto, a identidade nesse momento não émais uma busca, sendo revelada por uma crise existencialdo homem pós-moderno.

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Contexto histórico

Nas últimas décadas, a cultura brasileira vivenciou um período de acentuado desenvolvimento tecnológico e industrial; entretanto, neste período ocorreram diversas crises no campo político e social.

Os anos 60 (época do governo democrático-populista de J.K.) foram repletos de uma verdadeira euforia política e econômica, com amplos reflexos culturais: Bossa Nova, Cinema Novo, teatro de Arena, as Vanguardas, e a Televisão.A crise desencadeada pela renúncia do presidente Jânio Quadros e o golpe militar que derrubou João Goulart colocaram fim nessa euforia, estabelecendo um clima de censura e medo no país (promulgação do AI-5; fechamento do Congresso; jornais censurados, revistas, filmes, músicas; perseguição e exílio de intelectuais, artistas e políticos). A cultura usou disfarces ou recuou.

A conquista do tricampeonato mundial de futebol em 1970, foi capitalizada pelo regime militar e uma onda de nacionalismo ufanista espalhou-se por todo o país, alienando as mentes e adormecendo a consciência da maioria da população por um bom período de tempo: "Brasil - ame-o ou deixe-o", a cultura marginalizou-se.Em 1979, um dos primeiros atos do presidente Figueiredo foi sancionar a lei da anistia, permitindo a volta dos exilados. Esse ato presidencial fez o otimismo e esperança renascerem naqueles que discordavam da política praticada pelos militares daquele período.

Na década de 80 inicia-se uma mobilização popular pela volta das eleições diretas, que só veio a concretizar-se em 89, com a posse de Fernando Collor de Mello, cassado em 1991.1995 : eleição e posse do presidente Fernando Henrique Cardoso.

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As principais características da literatura contemporânea são:

Mistura de tendências estéticas (ecletismo)

União da arte erudita e da arte popular

Prosa histórica, social e urbana

Poesia intimista, visual e marginal

Temas cotidianos e regionalistas

Engajamento social e literatura marginal

Experimentalismo formal

Técnicas inovadoras (recursos gráficos, montagens, colagens, etc.).

Formas reduzidas (minicontos, minicrônicas, etc.)

Intertextualidade e metalinguagem

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Principais Autores e Obras

Ariano Suassuna (1927-2014): escritor paraibano, escreveu poesias e romances, ensaios e obras de dramaturgia. Desde 1990 ocupou a cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras. É autor de “Auto da Compadecida” (1955) e “O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta” (1971).

Antônio Callado (1917-1997): escritor e jornalista nascido em Niterói, Antônio Callado escreveu obras de dramaturgia, biografia e romances, dos quais se destacam os romances “A Madona de Cedro” (1957) e “Quarup” (1967); e as obras de dramaturgia “O tesouro de Chicada Silva” (1962) e “Forró no Engenho Cananeia” (1964).

Adélia Prado (1935-): nascida na cidade de Divinópolis, em Minas gerais, Adélia Prado escreveu poesias, romances e contos. De sua produção literária destacam-se: o livro de poesias “Bagagem” (1976) e o romance “O Homem da Mão Seca” (1994).

Cacaso (1944-1987): poeta mineiro nascido em Uberaba, Antônio Carlos de Brito foi grande destaque na poesia marginal. De suas obras destacam-se os livros de poesias “Na corda bamba” (1978) e "Mar de Mineiro" (1982).

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Caio Fernando Abreu (1948-1996): escritor gaúcho nascido em Santiago, Rio Grande do Sul, Caio escreveu contos, romances, novelas e obras de dramaturgia, das quais se destacam: o livro de contos “Morangos Mofados” (1982) e o romance “Onde Andará Dulce Veiga?” (1990).

Carlos Heitor Cony (1926-): nascido no Rio de Janeiro, Carlos é escritor e jornalista, dono de uma vasta obra. Membro da Academia Brasileira de Letras desde 2000, ele escreveu contos, crônicas, romances, ensaios, obras infanto-juvenis, roteiros de cinema, telenovelas, documentários, dentre outros. De sua obra destacam-se os romances “Pessach: a travessia” (1975) e “Quase Memória” (1995).

Cora Coralina (1889-1985): Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, nasceu em Goiás. Escreveu poesias e contos utilizando o pseudônimo Cora Coralina. De sua obra destacam-se o livro de poesias “Poemas dos Becos de Goiás e estórias mais” (1965) e o livro de contos “Estórias da Casa Velha da Ponte” (1985).

Dalton Trevisan (1925-): escritor paranaense nascido em Curitiba, Dalton é um dos mais destacados contistas da literatura contemporânea. Por ser uma figura excêntrica e misteriosa Dalton Trevisan ficou conhecido pelo nome o “Vampiro de Curitiba”. De sua obra merecem destaque o livro de contos “O Vampiro de Curitiba” (1965) e a recente obra de minicontos denominada “111 Ais” (2000).

Ferreira Gullar (1930-2016): escritor maranhense nascido em São Luís, Ferreira Gullar é membro da Academia Brasileira de Letras desde 2014. Escreveu poesia, contos, crônicas, ensaios, memórias, biografias, das quais se destacam os livros de poesias “Poema Sujo” (1976) e “Em Alguma Parte Alguma” (2010). Sem dúvida seu ensaio mais conhecido é a “Teoria do não-objeto” (1959).

Lya Luft (1938): nascida na cidade de Santa Cruz do Sul, no estado do Rio Grande do Sul, Lya é escritora, tradutora e professora. Possui uma vasta obra literária desde romances, poesias, contos, ensaios e livros infantis das quais se destacam: “Canções de Limiar” (1964) e “Perdas e Ganhos”

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Millôr Fernandes (1923-2012): nascido no Rio de Janeiro, Millôr Fernandes é um artista multifacetado. Foi escritor, jornalista, dramaturgo e desenhista (cartunista). Sua obra literária está repleta de ironia, humor e sarcasmo, da qual se destaca: “Hai-Kais” (1968), “Millôr Definitivo: A Bíblia do Caos” (1994) e “A Entrevista” (2011).

Murilo Rubião (1916-1991): escritor e jornalista mineiro, Murilo foi redator de jornal e revista, se destacando na literatura com sua obra de contos: “O ex-mágico” (1947), “O pirotécnico Zacarias” (1974) e “O Convidado” (1974).

Nélida Pinõn (1937-): escritora nascida no Rio de Janeiro, Nélida Piñon foi jornalista e editora. Membro da Academia Brasileira de Letras desde 1989, Nélida escreveu ensaios, romances, contos, crônicas, e obras de literatura infantil, das quais se destacam o romance “A casa da paixão” (1977) e o livro de contos “O pão de cada dia: fragmentos” (1994).

Paulo Leminski (1944-1989): escritor curitibano pertencente à geração mimeógrafo ou literatura marginal, Paulo escreveu poesia, ensaios, romances, contos, obras de literatura infantil. De sua obra merecem destaque o livro de poesia “Distraídos Venceremos” (1987) e o romance “Agora é que são elas” (1984).

Rubem Braga (1913-1990): nascido no Espírito Santo, no município de Cachoeiro de Itapemirim, Rubem Braga é considerado um dos maiores cronistas do país. De sua obra destacam-se “Crônicas do Espírito Santo” (1984) e “O Verão e as Mulheres” (1990).

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LITERATURA CATARINENSE

Literatura Contemporânea - A partir de 1960

Prosa

a) regionalismo açoriano

Autores: Almiro Caldeira - Flavio José Cardozo, Miro Moraes

b) regionalismo alemão

Autores: Lausimar Laus - Urda Alice kluger

c)regionalismo serrano - gauchesco

Autor: Guido Wilmar Sassi

d) Ficção urbana de caráter social

Autores: Cristóvão Tezza - Harry Laus

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LITERATURA CATARINENSE

Literatura Contemporânea - A partir de 1960

Prosa

e) Literatura infanto-juvenil

Autora: Maria de Lourdes Krieger

f) Crônica

Autores: Antonieta de Barros - Jair Hamms

g) Folclore

Autor: Franklin Cascaes