VESPAS GALHADORAS DE VESPAS GALHADORAS DE EUCALIPTOS NO BRASILEUCALIPTOS NO BRASIL

Eng. Agrônoma Rosylaine Aparecida PereiraDepto.de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola – ESALQ/USP Piracicaba, SPE-mail: rapereir@esalq.usp.br

GALHAS

• o que são: crescimentos anormais – hipertrofia

e hiperplasia;

• indução;

• partes da planta atacadas;

• especificidade;

• agentes indutores: ácaros, nematóides, fungos, bactérias e insetos;

• insetos: coccídeos, afídeos, psilídeos, coleópteros, lepidópteros,

dípteros e himenópteros;

• importância:

- passado: medicina, indústria e alimento humano por mais de 1000

anos na China, Índia e Europa;

- atualmente: ácido tanínico, corantes e tinturas retirados de

algumas galhas;

- geralmente galhas não causam problemas econômicos;

- controle: bastante difícil;

Vespas galhadoras de Eucaliptos no Mundo

2000 - Leptocybe invasa

2001 - Ophelimus maskelli

1995 - Aprostocetus sp.

2001 - Nambouria xanthops -

1921 - Ophelimus eucalypti

Espécies que invadiram Nova Zelândia

Espécie invadiu Hawai

2000 - Epichrysocharis burwelli

1987 - Ophelimus “near” eucalypti

Galhas sobre Eucaliptos - invasoras

Leptocybe invasa

Ophelimus maskelli

Primeiro registro de ocorrência - 2000

Distribuição de L. invasa - 2008

Leptocybe invasa

Distribuição de O. maskelli - 2008

Ophelimus maskelli

Ophelimus maskelli

• causa numerosas galhas em ambos os ladosdas folhas e causa a queda prematura destastanto em plantas jovens como adultas;

• desenvolvimento do inseto paralelo aodesenvolvimento da galha;

E. rudis

E. globulusE. grandis

E. camaldulensis

EsEspécies de eucaliptos hospedeiras

Leptocybe invasa

• induz galhas em pecíolos, ramos e na nervuraprincipal das folhas;

• oviposição relacionada com época do apare-cimento de novas brotações;

• partenogênese telítoca;

• causam graves injúrias em plantas jovens;

E. gunii

E. globulus

Plantas hospedeiras

E. camaldulensis

10 espécies:

• E. botryoides

• E. bridgesiana

• E. camaldulensis

• E. globulus

• E. gunii

• E. grandis

• E. robusta

• E. saligna

• E. tereticornis

• E. viminalis.

Vespas galhadoras de Eucaliptos no Brasil

Epichrysocharis burwelli

• micro-vespa (cerca de 1mm), nativa da Austrália;

• induzem galhas em folhas de Corymbia citriodora;

• introduzida acidentalmente nos EUA em 1999 e no Brasil,

encontrada pela primeira vez em 2003;

• fêmea oviposita na epiderme foliar, induzindo a formação de galhas

que dão aspecto de pequenas verrugas à superfície das folhas;

• as larvas eclodem dos ovos e se desenvolvem no interior

das galhas até pupar;

• os adultos emergem das galhas através de um orifício

circular;

• galhas: danos às folhas, e possível redução na produção de

óleo essencial;

• controle: até o momento, não existe qualquer medida de

controle que possa ser recomendada;

Epichrysocharis burwelli

Adultos da vespa-da-galha Epichrysocharis burwelli

Aspecto das galhas de Epichrysocharis burwelli

Aspecto das galhas verdes e secas

Emergência do adulto da vespa-da-galha

• micro-vespa (cerca de 1,1 – 1,4mm), nativa da Austrália;

• induzem galhas em folhas de espécies de Eucalyptus,

principalmente E. camaldulensis;

• atualmente encontra-se distribuída por vários países como, Argéria,

Irã, Israel, Itália, Jordânia, Quênia, Marrocos, Espanha, Síria,

Turquia, Uganda e mais recentemente encontrada no Brasil;

• somente fêmeas são encontradas (partenogênese telítoca);

Leptocybe invasa

• fêmea oviposita na epiderme foliar de folhas jovens, na nervura

principal de tais folhas e no parênquima dos pecíolos;

• as larvas eclodem dos ovos e se desenvolvem no interior das

galhas até pupar;

• os adultos emergem das galhas através de um orifício circular;

• galhas: causam substanciais injúrias em plantas jovens;

• controle: até o momento, não existe qualquer medida de controle

que possa ser recomendada;

• preocupação;

• controle.

Leptocybe invasa

Muito obrigada!