versão tri online julho 2015

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Novo Hamburgo Junho/Julho de 2015 Ano 15 - Nº 49 O desenvolvimento de games no Brasil Sua ideia na prática Pag. 3 Acadêmicos da Feevale conquistam 3˚ lugar Do Japão para o Brasil: Animes marcaram época e ainda fazem sucesso Feevale no 20˚ Festival Mundial de Publicidade de Gramado Pag. 12 Pag. 13

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Page 1: Versão Tri online Julho 2015

Novo HamburgoJunho/Julho de 2015Ano 15 - Nº 49

O desenvolvimento de games no Brasil

Sua ideia na prática

Pag. 3

Acadêmicos da Feevale conquistam 3˚ lugar

Do Japão para o Brasil:Animes marcaram época e ainda fazem sucesso

Feevale no 20˚ Festival Mundial de Publicidade de Gramado

Pag. 12

Pag. 13

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filme Footloose. A dança ani-mou a todos e rendeu vários aplausos e pedidos de “Bis!” – atendidos pelos responsáveis, que fizeram a ação mais uma vez no dia seguinte. Houve também uma apresentação da música Singing in the rain, na qual o personagem caracteri-zado de Don Lockwood dan-çou e chamou a atenção dos participantes para o estande.“Mesmo com o frio típico de Gramado, o clima no estande estava quente e animado. Com diversas atrações, os dias de participação no festival ren-deram muitas visitas, elogios e fotos. Os visitantes fizeram vários clicks no Mundo de Oz, interagindo com os persona-gens que circulavam ao redor.”, disse Gabriela de Oliveira, alu-na de Publicidade e da equipe da AGECOM.

ÍNDICECARTA AO LEITOR EDITORIAL

Na segunda edição de 2015 a equipe do Jor-nal Tri decidiu trazer um pouco do univer-so do Animes. Os personagens de origem japonesa fazem sucesso no Brasil desde os princípios da década de 1960 e desde então os personagens conquistam fãs de todas as idades. De gancho, a publicação desse bimestre traz uma reportagem sobre o desenvolvimento de jogos digitais no país e como exemplo fala no game “Tormenta” que foi o primei-ro jogo desenvolvido em uma universidade brasileira, em uma parceria entre o curso de Jogos Digitais da Universidade Feevale e a Jambô Editora. Não saindo do real objetivo do TRI que é fa-lar em comunicação, o periódico apresenta uma nova ferramenta no Facebook, o Ins-tant Articles, uma plataforma desenvolvida para jornais de notícias online. E o “Tá na Vibe” apresenta aplicativos como o Perisco-pe e o Fyuse que podem ser aliados a repór-teres e assessores de imprensa em cobertura de eventos. O publicitário Kevin Zung, diretor de cria-ção da Agência Publicis conversou com a nossa equipe e deu dicas aos estudantes. E ainda tem o Interpúblicos que fala sobre os 45 anos de Relações Públicas na Universi-dade.

Jornal Laboratório da Agência Experimental de Comunicação AGECOM FEEVALE

Presidente da Aspeur: Luiz Ricardo BohrerReitora: Inajara Vargas Ramos

Pró-reitor de Planejamento e Administração:Prof. Alexandre Zeni

Pró-reitora de Ensino:Denise Ries Russo

Pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação:João Alcione Sganderla Figueiredo

Pró-Reitor de Inovação: Cleber Cristiano Prodanov

Pró-reitora de Extensão e Assuntos Comunitários:

Gladis Luiza BaptistaDiretora do Instituto de Ciências Sociais

Aplicadas: Profª Angelita Renck GerhardtCoordenador do Curso de Comunicação Social:

Profª Adriana StürmerOrientação: Profª Christine Bahia e

Profª Vanessa ValiatiDireção do Projeto Gráfico:

Profª Rosana Vaz SilveiraProjeto Gráfico: Guilherme Blos

Capa: Arthur SchneiderReportagem: Andrei Souza, Bruna Beck, Evelyn

Haag, Felipe dos Santos, Gabriele Possebon, Iasmin Kerber, John Rocha, Larissa Ataídes,

Paola Yohana Bonne, Patrian Gomes, Patrícia Franck, Solange Neitzke e Ubiratan Júnior.Diagramação: Arthur Schneider, Giancarlo Couto, Larissa Ataídes e Ubiratan Júnior.

Contato: [email protected]

6. Tendências da Comunicação Instant Articles a nova plataforma

para jornalistas

11. Eu no mercadoNessa edição uma estudante de

Publicidade e Popaganda conta a sua história

14. Por dentro do Intercom Sul 2015Saiba como foi a edição desse ano e

onde ocorrerá a próxima

Central. AnimesConheça a histórias dos personagens

que marcam gerações

4. Na TelaSérie sobre publicitário

/JornalismoFeevale/RelacoesPublicasFeevale

/PublicidadeePropagandaFeevale

refugiodafoca.blogspot.com.br

rpresente.blogspot.com.br

Encontre a Comunicação Social Feevale na web

Equipe Tri

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CAPA DA EDIÇÃO Nº 49

Texto: Gabriele Possebon e Patricia [email protected] - [email protected]

A Feevale esteve presente na 20ª edição do Festi-val Mundial de Publi-

cidade de Gramado e a equipe da AGECOM planejou um es-tande com diversas atividades baseadas no mote “Luz câmera criação”, que relacionou publi-cidade e cinema.A estética do estande foi inspi-rada em personagens famosos de filmes e, para isso, quatro alunos da Universidade: Crys-thian Arnon, Letícia Andreolli, Gustavo Santana e Luíza Finger se caracterizaram como Char-les Chaplin, Marilyn Monroe, Don Lockwood e Mortícia Ad-dams. Durante o evento, eles circularam pelos corredores, distribuindo brindes e convi-dando as pessoas a visitarem o estande da Feevale.A atividade que mais movi-mentou o estande foi a do Mi-

Feevale no 20° Festival Mundial de Publicidade

ni-Madrugadão, no qual os competidores receberam um briefing de uma empresa pre-sente no Festival e tiveram 45 minutos para desenvolver um anúncio para solucionar um problema da empresa. O prê-mio oferecido pela empresa para os quatro vencedores foi um voo de helicóptero.Para entreter os visitantes que chegavam ao estande para re-laxar, foi feito um vídeo rela-cionando cenas de filmes com propagandas inspiradas nessas cenas. Os filmes eram bastante conhecidos, como O Exorcista e Star Wars, e as propagandas divertiram os espectadores.Uma atividade que atraiu mui-tos curiosos foi a Câmera Se-creta, que consistia em caixas com áreas da publicidade, na qual o visitante escolhia sua área favorita e, colocando a

mão dentro da caixa, retira-va um papel com uma suges-tão de filme relacionado a ela. Vários retornaram ao estande para participar mais de uma vez da atividade e convidaram seus amigos. Muitos saíram de

lá comentando que estavam animados para assistir aos fil-mes sugeridos.Na hora de maior movimento, parte da equipe da AGECOM se reuniu e fez um Flash Mob inspirado em uma música do

Estande da Universidade Feevale atraiu centenas de visitantesFoto: Iasmin Kerber

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# 4 # 5

municado oficial: “Tivemos pouco co-nhecimento sobre qual seria o papel da marca no último episódio da série, e que história rica eles decidiram contar. ‘Hilltop’ é um dos ícones da história da Coca-Cola, e o final da série ofereceu a quem está na empresa e também a quem a vê de fora a chance de experi-mentar a mágica do comercial no con-texto da época de sua criação”. Publicidade nativa ou admiração à marca? Em qualquer situação, o último episódio de Mad Men teve um bom re-trospecto nos fãs, tendo boas resenhas e contando com 3,3 milhões de espec-tadores no dia da estréia do episódio nos Estados Unidos, sendo o terceiro episódio mais assistido na história da série.

gens em suas obras, a banda resolveu gravar versões diferentes das mes-mas músicas nos três discos. No fil-me, essa transição aparece na forma de depoimentos e gravações inéditas.O filme vai ser produzido por finan-ciamento coletivo através do site Tra-ga seu Show: tragaseushow.com.br/bideoubalde. “A gente pensou que uma forma legal de fazer isso era através de um crowdfunding, e acabamos encon-trando o pessoal do Traga Seu Show que são nossos parceiros e amigos, então a gente resolveu criar junto com eles esse crowdfundingpara realização de um filme, ”destacou Carlinhos. A campanha está prevista para encerrar em julho, os valores para ajudar são a partir de R$ 15,00. Quem contribuir ganha prêmios que vão de downloads de áudios do DVD, camisas, canecas, capa de almofadas, DVD autografado até um pocket show acústico exclusivo.O objetivo é arrecadar 56 mil reais. O diretor será Gabriel Von Doscht, que acompanhou a Bidê por seis anos em todos os shows. O filme está previsto para ser lançado no começo do ano que vem em cinemas de todo o Brasil.

NA TELA MÚSICATexto: Felipe dos [email protected]

Bidê ou Balde lancará filme sobre a bandaO longa será realizado com a ajuda de fãs através de crowdfunding

Series Finale de Mad Men e o Hilltop, da Coca-Cola

Mad Men desde seu início foi definida como uma série fora do comum: Os episó-

dios nunca foram desenvolvidos para atender os pedidos do público que a assiste. Porém seu series finale foi ba-seado principalmente em conceber o famoso “final feliz” a seus personagens, ou quase todos. O que mais chamou a atenção no episódio foi sua cena fi-

nal, onde Don Draper, publicitário e protagonista da série, está meditando, quando aparenta ter a ideia de um co-mercial para a Coca-Cola, o icônico Hilltop, que leva o jingle “I’d like to buy the world a Coke” (Eu gostaria de comprar uma Coca-Cola para o mun-do). Deixando subentendido que Dra-per retornou para o mercado publici-tário, no qual estava afastado. No final

da cena, é exibido o comercial inteiro e encerrando com chave de ouro as sete temporadas e 8 anos de gravações de Mad Men. Hilltop é um comercial onde pesso-as de culturas diferenciadas aparecem cantando o jingle da Coca-Cola, à bei-ra de uma colina. Foi criado em 1971 pelo antigo diretor criativo da McCann Erickson, Bill Backer. Atualmente, Ba-cker vive em uma fazenda na Virgínia com sua esposa. Não costuma olhar muita televisão e confessou em uma entrevista ter desistido de olhar Mad Men na segunda temporada, pois não se identificava com Don Draper, ape-sar do personagem ter sido inspirado em Backer.A assessoria da Coca-Cola afirmou que a participação do comercial em Mad Men não foi comprada, e sim uma inserção benéfica dos produtores da série. No dia seguinte da estreia do episódio, a Coca-Cola registrou um aumento de 991% nas conversas em redes sociais que envolviam o nome da marca. A marca celebra em um co-

Texto: Evelyn [email protected]

Criada em Porto Alegre, no final de 1998, a banda Bidê ou Balde é um grande nome da cena do

Rock Gaúcho. Com hits, como: “Melis-sa”, “Mesmo que Mude”, “Microondas,” a banda não só conquistou o Rio Gran-de do Sul, mas o Brasil. A Bidê, como é chamada pelos fãs, já conquistou al-guns prêmios em sua jornada, como o de revelação do ano de 2001 pela MTV.

Agora a banda resolveu sair do comum e lançou o projeto de um filme “Bidê ou Balde – Se Exibindo Pras Visitas.Ideia já era antiga, o projeto ganhou força quando o grupo passou a ser acompanhado de perto por câmeras. Tanto Carlinhos quanto o guitarrista Rodrigo Pilla tratam o filme como algo essencial para a carreira, a discussão era o formato a qual seria produzido.

O longa-metragem vai reproduzir ima-gens inéditas desde 2007 como shows, gravação de discos, participações espe-ciais e viagens. “ A gente pensou fazer um DVD, mas nos demos conta que DVD é uma coisa muito anos 90, e a gente é mais anos 80, se lembramos das bandas dos anos 80 que faziam seus próprios filmes, tipo: AC/DC e David Bowie. Uma galera dos anos 80 resol-veram fazer seus filmes e foram todos lindos fracassos comercias ou não, mas a gente achou interessante quebrar essa maldição com a Bidê ou Balde e oferecer ao público um grande filme de rock que vá fazer um grande su-cesso e virar um blockbuster,”ressaltou Carlinhos Carneiro, que é vocalista.O longa vai dar foco para a produção da trilogia de discos intitulada “Kil-gore Trio” que envolvem o EP “Adeus Segunda Feira Triste”, e os discos “Eles São Assim e Assim Por Diante” e “Gil-gongo! Ou, A última transmissão da Rádio Ducher” que será lançado em agosto. Os três álbuns têm seus títu-los tirados de obras do autor norte-a-mericano e mostram uma nova fase da Bidê. Vonnegut repete persona-

O filme contará a trajetória da banda na estrada Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

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# 6 # 7

Na metade do mês de maio o Facebook lançou o “Instant Articles”, em português algo parecido com “artigos instan-tâneos”, uma ferramenta que permite os editores de jor-

nais criarem artigos interativos e acesso mais rápido na rede social. Milhares de pessoas no mundo recorrem ao Facebook para acom-panhar notícias em tempo real, que os jornais e canais de televisão postam em suas páginas. A empresa de Mark Zuckerberg percebeu que muitos dos usuários acompanham e compartilham as notícias através de dispositivos móveis, e que para abrir o website com a notícia levam cerca de oito segundos para ter o acesso a página externas a rede social. Com a nova função, a leitura se torna dez vezes mais rápida, segundo o Facebook. Para os editores das redações de jornais a nova ferramenta pos-sibilita uma maior interatividade em suas reportagens, com a uti-lização de imagens em alta resolução que podem ser ampliadas, vídeos que rodam automaticamente, mapas interativos e trechos de áudios. De acordo com o Facebook, os veículos de mídia podem optar por controlar a venda de anúncios veiculados em seu conteú-do ou pela plataforma de publicidade da rede social, considerando que o leitor não sai da rede social para ler as notícias. O Facebook realizou junto com o anuncio da nova plataforma a parceria com nove veículos de comunicação: The New York Ti-mes, The Guardian, Spiegel, Bild, National Geographic, BuzzFe-ed, NBC, Atlantic e BBC News. Os usuários da rede social podem acompanhar os conteúdos publicados pelos parceiros iniciais que acessam a rede pelo aplicativo para iPhone. O facebook ainda não informou se os aparelhos com Android serão contemplados com a nova ferramenta.

Texto: Ubiratan Júnior [email protected]ÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO QUEM É O CARA?Texto: Solange Neitzke

[email protected]

Kevin Zung fala sobre a profissão de publicitário

Kevin é formado em Publicidade e Propaganda, está na Publicis Brasil desde 2009, e em 2014 as-

sumiu a função de Diretor-executivo de Criação da agência. Já foi premiado em festivais de publicidade como Can-nes, New York Festivals e Clio. Traba-lhou nas Agências Salles Chemistri, Z+ e Master Comunicação. O publicitário foi um dos palestrantes do 20° Festival Mundial de Publicidade e concedeu uma entrevista à equipe do Jornal TRI. Confira:

Qual é o papel de um Diretor Executivo de Criação em uma Agência? Ele dá a cara da criação da agência intei-ra. Uma agência do tamanho da Publi-cis, tem alguns diretores de criação, eles são responsáveis por algumas marcas, eles se aprofundam nas marcas. O papel do Executivo de Criação é ter uma visão geral, de qual é a postura criativa daque-la agência, qual seu objetivo na criação das campanhas.

Como você faz para passar a ideia corre-ta de uma marca? Entender a marca profundamente, o que ela pretende falar. Esse já é um papel bas-tante difícil, de entender o cliente, enten-der o que ele quer comunicar. Depois tra-zer ideias que solucionem o problema, de

uma maneira inovadora e criativa, que esteja alinhado com o DNA da empresa.

Depois da criação de uma campanha, como fazer para reproduzi-la em dife-rentes canais? Primeiro fazer uma escolha dos canais, quais os pontos de contato com o con-sumidor são mais importantes naque-le momento. Porque dificilmente uma campanha vai poder estar em todos. Ter o mínimo de coerência na mensagem que se está passando em cada canal, e se adequar, porque cada um tem suas par-ticularidades. A mensagem tem que ser passada como um todo, mas de diferentes formas em cada canal.

Quando você estava na faculdade, em

qual área imaginava trabalhar? Jamais imaginei que iria ser diretor exe-cutivo. Eu sempre queria ter oportuni-dade de trabalhar e de crescer. Graças a Deus, trabalhei muito, tive sorte e pessoas que me ajudaram muito a chegar aonde eu cheguei. O que eu fiz foi abraçar toda e qualquer oportunidade que me deram e correr atrás.

Qual a importância desse Festival para a publicidade? Muito importante. Acontece em uma cidade que tem um Festival de Cinema muito forte. Isso aproxima muito o ci-nema e a publicidade, porque eles tem coisas muito próximas. É um Festival Mundial, que tem o papel de trazer co-nhecimento, debates, porque a indústria

precisa conversar nesses momentos de mudança. Como você vê o mercado publicitário no Brasil para quem está na faculdade e também para quem já é formado? É um ano desafiador, não só para o mer-cado publicitário, mas para a economia do país. Os clientes precisam de parcei-ros em momentos difíceis. Assim que as agências devem se posicionar neste mo-mento. Mas eu sempre disse que para as pessoas que têm talento, que estão dis-postas a pôr a mão na massa e trabalhar, sempre vai ter espaço, seja em agências, ou em qualquer outro lugar.

O que um acadêmico pode fazer para en-trar mais preparado no mercado de tra-balho? Eu acho que entender o mercado, ler, conversar com pessoas que trabalham na área são iniciativas importantes. As vezes faltam organizações que colocam o acadêmico em contato com o mercado de trabalho. As agências de propaganda têm a felicidade, de você poder pegar o telefo-ne e ligar para alguém que você admira, para aquele redator, diretor de arte, de criação e falar ‘’eu admiro teu trabalho, eu queria conversar com você, será que poderia me receber? ’’ Acho que mui-ta gente começou assim no mercado de agência, e ainda é uma boa alternativa.

Foto: Divulgação

Facebook lança ferramenta destinada a jornalistas

“É um ano desafiador, não só para o mercado publicitário, mas para a economia do país”

O “Instant Articles” permite aos veículos de mídia criarem conteúdo diretamente na rede social

Dica do Nerd

Lisane DutraEstudante de Jornalismo

“Na minha opinião, isso é algo muito diferen-ciado para o mercado. É disso que precisamos, de tecnologias inovadoras que façam a dife-rença no nosso dia dia. Acredito que quando chegar no Brasil isso vá nos beneficiar em vá-rias maneiras, como, na rua, no trabalho e em qualquer lugar que estivermos. É um método que permite a mídia criar anúncios de manei-ra instantânea, fazendo com que o leitor fique sabendo da notícia de forma mais ágil. Creio que os jornalistas vão ser um dos primeiros a terem esta ferramenta, pois podem postar e dis-ponibilizar conteúdos atuais para as pessoas.”

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MATÉRIA DE CAPA

Do Japão para o Brasil: Animes marcaram época e ainda fazem sucesso

Provavelmente você fez parte da geração de crianças e adolescen-tes que sentavam no sofá, em

frente à TV, para ver os famosos ani-mes transmitidos; Dragon Ball Z, Ca-valeiro dos Zodíacos, Naruto e outros diversos nomes atraiam nossos olha-res para a telinha. Populares em todo o mundo, o termo anime tem origem controversa: alguns defendem que vem do inglês animation (animação), ou-tros historiadores citam que vem da palavra francesa animée (“animado”). Em 1906 apareceram os primeiros filmes de animação, mas o surgimento de forma mais aperfeiçoada passa pelo fim da segunda guerra mundial, quan-do alguns artistas japoneses de desta-que japonês, em contato com a cultura ocidental, conheceram os quadrinhos e desenhos animados modernos. Na dé-cada de 1950, seguindo a mídia do oci-dente, artistas e estúdios japoneses co-meçaram a investir e elaborar projetos de animação experimental. Os mangás - história em quadrinhos de origem ja-

ponesa - já eram sucesso na época, e quando reinavam absoluto entre o pú-blico, foi lançado o animê Hakujaden - A lenda da serpente branca - estre-ando em 22 de outubro de 1958, sen-do a primeira produção lançada em circuito comercial da Toey Animation. Nascia então o primeiro anime espe-cialmente feito para televisão, veicu-lado pela emissora TBS com produ-ção do estúdio Otogi, em 25 de junho de 1962, com duração de dois anos. No ano seguinte, foi lançado o Astro Boy, desenho baseado em uma man-gá de Osamu Tezuka e considerado o grande propulsor do gênero, atingin-do sucesso com o público dos Estados Unidos. Abordando temas bastante va-riados (dramas, ficção, terror, aventura, psicologia, romance, comportamento, mitologia etc.) e usando uma direção de arte ágil, com enquadramentos ousados, os animes alcançaram a ex-plosão de sucesso na década de 1970, logo após o triunfo de Speed Racer. No Brasil, o anime chegou por volta

de 1960, com National Kid!, que anos depois foi censurado pela ditadura militar por conta de seus personagens “voadores”. Mas o crescimento das séries de animação japonesa em nos-so país aconteceu nos anos 90, com a estreia de Cavaleiros Do Zodíaco, na TV Manchete e Dragon Ball, no SBT. O êxito foi tamanho que qual-quer produto lançado com referência aos animes se esgotavam rapidamente nas lojas. Responsável e marcada por lançar a cultura nipônica de anima-ção no Brasil, a TV Manchete ainda reproduziu Shurato, Sailor Moon e Yu Yu Hakusho. Outros nomes como Samurai X, Sakura Card Captors também conquistaram o país tupini-quim e invadiram bancas e telinhas.

O retorno de Dragon Ball

Criado por Akira Toriyama e apresentado aos brasileiros em 1996, Dragon Ball con-

quistou uma legião de fãs de todas as idades. O anime, que nasceu de um mangá através da revista japone-sa Shonen Jump, estreou no forma-to de animação no dia 26 de abril de 1989 com exibição da Fuji Television. Contando as aventuras do seu pro-

tagonista, o Sayajin Son Goku e os guerreiros Z, a animação japonesa é inspirada na mitologia chinesa, car-regada de magias, dragões, macacos, alienígenas e lutadores com super po-deres que, juntamente com uma pita-da cômica em meio a tudo isso, lide-rou audiências não só no Japão, mas também na Europa e América Latina.Separado em três fases, Dragon Ball, Dragon Ball Z e Dragon Ball GT , (este último sem levar a assinatura de Aki-ra Toriyama), tem em Dragon Ball Z a fase mais lembrada e celebrada pe-los fãs. Quem não lembra das batalhas contra Freeza? Ou o torneio do Cell? O comilão Majin Boo e as fusões de Goku e Vedita? Thalles Velho, 27 anos, chefe de segurança privada, fez parte da geração que saia da escola corren-do para acompanhar a saga de Goku para salvar a humanidade, segundo ele mesmo conta, “Dragon Ball Z jun-tamente com Cavaleiro dos Zodíacos

marcaram minha infância e adoles-cência. Cavaleiros foi o primeiro que eu acompanhei, passava na extinta TV Manchete, nos anos 90, lembro até do primeiro episódio que apareceu o Seiya. Na fase da adolescência eu saia da escola de manhã e ia correndo para casa acompanhar o episódio inédi-to de Dragon Ball Z que ia passar na TV ao meio dia, causava ansiedade, eu e meus amigos comentávamos cada nova batalha. Eu colecionava os bo-necos dos personagens, era muito fã”.Mas não era só de sucesso com os jovens que os animes viviam, muitos deles so-freram censuras por alguns canais e por pais que acreditavam que as animações poderiam trazer más influências aos seus filhos, devido às cenas violentas de batalha: “ Algumas cenas eram proi-bidas, cortadas pela TV Manchete por serem consideradas fortes demais para o horário. Às vezes eu tinha que olhar escondido da minha mãe e do meu pai, pois eles não deixavam eu olhar. Mas sempre tive consciência de que aqui-lo não poderia me influenciar e, real-mente, não me influenciou, sinto sau-dade de desenhos”, relembrou Thalles. Duas grandes notícias agradaram os fãs dos guerreiros Z que, após 18 anos, vão voltar a ver episódios inéditos do anime que vai levar o nome de Dra-gon Ball Super. A nova animação será

transmitida pela Fuji TV, e tem estreia prevista para 5 de julho, no Japão. Akira Toriyama, criador da franquia japonesa, está trabalhando na histó-ria, que se passará após a vitória de Goku sobre Majin Boo. A outra boa notícia foi o lançamento de mais um longa-metragem, que estreou no dia 18 de junho, no Brasil. Chamado de Dragon Ball: O renascimento de Fre-eza, o longa ressuscita o vilão Freeza para se vingar dos Sayajins. Ambas as notícias animaram a estudante de jor-nalismo Andressa Lima: “A estreia de uma nova temporada de Dragon Ball e o lançamento do filme deixaram fãs, como eu, animados. Desde seu fim, o anime deixou saudades e estas novi-dades são presentes entregues àquelas crianças dos 1990 e 2000 que acom-panharam a saga. As notícias relem-bram a quão boa foi a infância graças a imaginação destes autores e a presença destes personagens nas minhas tardes”. Outro retorno, aguardado pelos apre-ciadores de animes, é uma nova tem-porada de Digimon com os perso-nagens originais da história contada na primeira fase. Comemorando 15 anos de existência, e com estreia pre-vista para novembro, no Japão, a nova trama apresentará os personagens em sua fase adolescente, com muitas aventuras em Digimon Adventure Tri.

Texto:Larissa Ataídes e Patrian Gomes [email protected] [email protected]

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# 10 # 11EU NO MERCADO DE TRABALHOTexto: Paola Yohana Bonne [email protected]

TÁ NA VIBE

cancelamento do evento, acreditam que se a forma como o evento é feito mudar, haverá mais inscritos e um maior nú-mero de interessados.

A Associação Riograndense de Publicidade (ARP) cancelou a 3ª edição do Criarp, Prêmio

Criatividade ARP. O anúncio do cance-lamento da premiação ocorreu na me-tade do mês de maio e em carta aberta ao mercado, a direção da entidade enfa-tizou que o motivo é o baixo número de inscritos e que a realização dessa edição do prêmio teria um alto custo financei-ro que poderia comprometer a saúde financeira da associação e da próxima

gestão. O Criarp foi criado em 2013 com o ob-jetivo de premiar apenas os melhores trabalhos em um formato com catego-rias mais modernas, substituindo o Sa-lão da Propagando, premiação anterior. A ideia era oferecer custos menores de inscrição, ampliando as oportunidades para as empresas e diminuindo a neces-sidade de investimentos. Em seu primeiro ano, a competição recebeu mais de 1.200 trabalhos. Em

Bruna Beckbrunabeck@Prêmio CRIARP 2015 foi cancelado

2015, o Prêmio recebeu apenas 324 pe-ças inscritas, menos que a metade de 2014 e quase um terço a menos que em 2013, foi um total de 28 empresas ins-critas, sendo a metade agências. Após o cancelamento da premiação a ARP realizou um debate com a par-ticipação de 40 profissionais da área, a associação explicou novamente os mo-tivos do cancelamento do evento e ou-viu algumas sugestões dos participantes do debate. Os profissionais são contra o

No terceiro ano bateu o de-sespero, chegou o ano do vestibular e eu tinha desis-

tido do curso escolhido há alguns anos. Minha irmã, que estudava na Feevale, me trouxe alguns folders, já dizendo saber qual eu escolheria. Olhei todos, li todas as informações, separei alguns, mas sabia que era Publicidade e Propaganda o que eu queria. Exatamente o que ela disse.Logo no primeiro semestre fui me apaixonando mais e mais pela pro-fissão e desejando fazer parte deste

mercado extremely crazy. Hoje tra-balho em uma agência bem conhe-cida no Vale dos Sinos, Agência SPR, na área da Criação e tenho, cada vez mais certeza que este é meu lugar.Existem aqueles momentos que tu pensa “Putz, e se a criatividade aca-bar? E se eu não conseguir?”, mas é exatamente isso que faz seguir. Where there’s a will, there’s a way. Cada novo briefing, cada novo desafio, novo jei-to de falar o que tantas vezes foi dito, mas de uma nova forma, faz com que de mais vontade de seguir na profis-

são. E, sim, é uma profissão louca, sé-rio!, onde a melhor maneira de crescer é viajar – literalmente e na maionese –, mas é exatamente isso que faz com que ela encante tanto e se prolifere.Acredito que a melhor forma de apro-veitar tudo aquilo que nos é oferecido na faculdade e, na maioria das vezes, não damos muito valor, é largar “aque-le emprego seguro” e estagiar em uma agência, porque a oportunidade de cres-cimento que te é oferecida, é tipo pro-paganda de mastercard, não tem preço.Paola Yohana Bonne , 21 anos

4° semestre Publicidade e Propaganda

O aplicativo Periscope é uma aposta criada pelo Twitter que permite aos usuários transmitir vídeos ao vivo pelos seus dispositivos

móveis e obter interações de seus espectadores do mundo todo em tempo real. A ideia do Periscope é uma mistura da Twitcam, plataforma do próprio Twitter onde o usuário pode fazer transmissões ao vivo a partir de seu computador, e do Vine, app usado para postar vídeos de no máximo sete segundos, já gravados anteriormente. O Periscope é uma plataforma simples, que facilita a comunicação e integração em tempo real. O app está disponível para Android e IOS, e é gratuito.

Periscope

Choosic

Choosic é um aplicativo similar ao Tinder, mas no qual você conhece músicas e não pessoas. Ao se cadastrar no app o usuário seleciona seus gêneros musicais

favoritos, então o Choosic te sugere canções de acordo com eles. A cada música é possível dar o like ou dislike e ao selecionar o like em uma música ela é colocada em uma playlist, que o usuário po-derá escutar por meio do próprio aplicativo. A maioria das canções sugeridas pelo app não são famosas, dando a possibilidade de conhecer novas músicas e artistas.

Fyuse

Livros de colorir

A ilustradora escocesa Johanna Basford deu início a uma grande ten-dência ao lançar, em 2013, o livro de colorir para adultos chama-do “Jardim Secreto”. O livro obteve muito sucesso, principalmen-

te por ser visto como uma alternativa de terapia contra o estresse, e tambémcausou grande movimentação nas redes sociais, com os

“artistas” postando fotos dos resulta-dos de suas pinturas. Logo surgiram mais alguns lançamentos do tipo, e as vendas foram tão numerosas que várias editoras acabaram ingressan-

do no novo mercado, lançando livros com temas variados que vão de mandalas,

estampas e paisagens às obras de Andy Warhol, cele-bridades, zumbis e ilustrações eróticas. A nova mania

também influenciou de maneira positiva as vendas de lá-pis de cor, que aumentaram significativamente fora da época da volta às aulas.

O aplicativo Fyuse permite a captura de fotos em 360°, podendo registrar vários ângu-los da mesma imagem, podendo ampliar

a paisagem em volta. Ele funciona como uma rede social, a foto aparece na timeline, onde acontece a integração entre os usuários, forma bem parecida

com o Instagram. Também é possível ligar o perfil do Fyuse ao do Facebook, podendo compartilhar as fotos. O aplicativo começou a fazer sucesso durante a Copa do Mundo no Brasil, depois, passou por ajustes e foi disponibilizado em aparelhos Android e IOS.

Page 7: Versão Tri online Julho 2015

# 12 # 13

jeto para os jurados, chamada de pit-ch, correspondia a 50% da nota final. Além dessas etapas, aconteceram tam-bém workshops com empreendedores que já tem experiência no mercado. O grupo da Feevale ficou em 3° lu-gar no pitch. Umas das integrantes do grupo, Aline Rosa destaca “Foi uma oportunidade de experimentar, um desafio para a nossa vida profissio-nal e que tivemos resultado positivo”. O grupo tem o objetivo de efetivar o aplicativo e lançá-lo no mercado. Para isso, está ocorrendo reuniões com professores e mentores, que es-tão os auxiliando em cada proces-so, sugerindo qual será o melhor ca-minho para a execução do projeto. A competição acontece em diver-sos estados do Brasil. Para partici-par não é necessário ter experiên-cia na área de empreendedorismo. A data da próxima edição em Por-to Alegre será divulgada através do site www.ideationbrasil.com.br.

A organização dessa busca, seria feita por filtros, como a localização do con-sultório de cada médico, ou hospital em que trabalha, se tem convênio com algum plano de saúde, e sua disponibi-lidade de agenda. O resultado aparece-ria em forma de ranking para o usuário. Organizada pelo Grupo Ideation Brasil, a competição tem como obje-tivo desenvolver a confiança empre-endedora em universitários. Crian-do projetos, e tirando-os do papel. A competição é destinada a alunos de

Chroma Squad, Toren e diversos projetos pequenos estão ganhando força e estão começando a surgir na mídia”, disse Edu-ardo Müller, coordenador do Laboratório de Jogos Digitais da Universidade Feeva-le e chefe de desenvolvimento do jogo. “Em produção nós temos visto muitos estúdios surgindo e desenvolvendo pro-jetos bem bacanas. Eu acredito que den-tro de três ou quatro anos nós veremos pelo menos um ou dois estúdios brasilei-ros bem firmados”, acrescentou Tiago Ra-guze, professor que ajudou na produção do game.

O setor é um dos que cresce anualmente no país

# 12 Texto: Solange Neitzki [email protected]

O desenvolvimento de games no Brasil

Texto: Andrei [email protected]

O mercado de desenvolvimento de games no Brasil dá amostras de que tende a evoluir e ganhar um

espaço considerável nos próximos anos, sendo capaz de competir em nível de igualdade com produções estrangeiras. Novas produtoras independentes estão surgindo e lançando seus jogos na mídia através de recursos como o crowdfunding e o Steam Greenlight, que têm ajudado inúmeros desenvolvedores brasileiros a financiar seus projetos. Outro detalhe que deve ser levado em consideração são empresas como a Labindie, que oferece programas e plataformas gratuitas com o objetivo de ampliar o processo de desen-volvimento de jogos no Brasil. Com orçamento de R$ 400 mil, o game Toren da produtora Swordtales, de Porto Alegre, foi à primeira produção nacional a captar recursos através da Lei Rouanet, criada pelo Ministério da Cultura para incentivar a arte brasileira. Com versões para PC e PS4, Toren chegou às lojas vir-tuais no dia 12 de maio por R$ 19,99 na Steam e R$ 29,99 na PSN, e espera elevar o nível de qualidade dos games nacionais.Fundado em 2011 por Alessandro Mar-tinello e outros dois sócios, o estúdio Swordtales iniciou o desenvolvimento

de Toren ainda dentro de um curso de pós-graduação em jogos eletrônicos. Inspirado por games como Zelda, Ico e Shadow of the Colossus e pelas anima-ções do diretor japonês Hayao Miya-zaki, o grupo concebeu a história de Moonchild, uma garota que tem como missão conquistar sua própria liberdade e salvar a humanidade em seu percur-so por uma torre tão alta quanto o céu, criada pela soberba dos homens. Ques-tionado a respeito do futuro do mercado brasileiro de games, Alessandro diz que “nós estamos em um momento de au-toafirmação, onde conseguimos quebrar inúmeras barreiras para desenvolver produtos nacionais que podem compe-tir com os estrangeiros.”No dia 31 de março, a Universidade Fe-evale, por meio do curso de Jogos Digi-tais, e a Jambô Editora lançaram o jogo Tormenta: O Desafio dos Deuses. O game é o primeiro jogo digital do Bra-sil desenvolvido em uma universidade. O Desafio dos Deuses é ambientado no universo de Tormenta, o cenário de RPG mais popular do país que conta a história do mundo de Arton, repleto de dragões-reis gigantescos, sumo-sacer-dotes invencíveis e conflitos entre deu-

ses. No jogo digital, que é compatível com as plataformas PC e Mac, é possível jogar com um ou dois jogadores. O jogo pode ser encontrado por meio da loja online do site Splitplay, especializado em jogos brasileiros.“O mercado de desenvolvimento de ga-mes no Brasil está começando a se formar. Temos um grande aumento no número de desenvolvedores que estão trabalhan-do de maneira independente, mas pela primeira vez os produtos brasileiros estão começando a surgir no mercado mun-dial com uma força maior. Jogos como

Jogo desenvolvido pelo curso de Jogos Digitais da Universidade Feevale Foto: Divulgação

Sua Ideia na PráticaAcadêmicos da Feevale recebem 3° lugar

O grupo representante da Uni-versidade Feevale era com-posto por Aline Rosa, Ariel

Ferraz, Yuri Gonçalvez, Vinícius Ko-etz, alunos de publicidade e propa-gandas e Vanessa Corneo, de Relações Públicas. A proposta empreendedo-ra criada por eles, era um aplicativo de celular chamado PróCura, uma rede colaborativa em benefício da saúde. Por meio dele, as pessoas po-deriam solicitar, ou indicar médicos para seus amigos e outros usuários.

graduação que estejam matriculados em alguma universidade do Estado. No Rio Grande do Sul, esta foi a 2° edição e aconteceu de 11 de abril a 30 de maio de 2015 em Porto Alegre. Sua Ideia na Prática foi inspirada em competições de empreendedoris-mo que acontecem nas melhores uni-versidades da Califórnia. O estado é considerado um dos grandes produto-res de empreendedorismo do mundo. Antes de elaborar o projeto, cada grupo deveria detectar um problema real do seu público alvo. A partir dis-so, criavam uma solução através de um modelo de negócios, o Lean Can-vas, que é usado especialmente para resolução de problemas. Em cada fase da disputa os grupos tinham que criar toda a estrutura do aplicativo, com protótipos e plano de negócios. Durante os dois meses da competi-ção foram 5 etapas, 4 delas se basea-vam, cada uma, em 10% da nota final do Grupo. A apresentação final do pro-

Acadêmicos respresentaram a Feevale em competição Foto: Divulgação

Page 8: Versão Tri online Julho 2015

# 14 # 15VOCÊ NO TRITexto: Andrei [email protected]

Um filme legal e que recomendo é “Os intocáveis”, baseado em fatos reais, conta a história de um homem multimilionário que sofre um acidente grave onde perde a sua esposa e também acaba ficando tetraplégico. Um garoto negro do subúrbio vem pedir emprego pra ele, e o homem faz uma aposta com o rapaz que ele não aguentaria cuidar dele por pelo menos um mês, mas o menino ganha o desafio, e com isso os dois acabam se tornando grandes amigos. Monica Ferreira, 23 anos. Curso: Fisioterapia, 4º semestre.Indicação: Os intocáveis

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Os acadêmicos da Universida-de Feevale participaram da XXII Exposição da Pesquisa

Experimental em Comunicação (Ex-pocom). O evento fez parte do XVI

Por dentro do Intercom Sul 2015

Congresso de Ciências da Comuni-cação na Região Sul (Intercom Sul), que ocorreu durante os dias 4, 5 e 6 de junho na Universidade da Região de Joinville (Univille), em Joinville,

Santa Catarina, sob a coordenação do Prof. Silvio Simon. O grande destaque se da às apresenta-ções de trabalhos realizadas em mais uma edição do Expocom. As apresen-

tações ocorreram em diversas salas do Prédio E da Univille, reunindo es-tudantes do Rio Grande do Sul, San-ta Catarina e Paraná. Alisson Brum, acadêmico do 4° semestre de Publici-dade e Propaganda da Universidade Feevale falou sobre a experiência de participar do Intercom este ano. “Eu gosto bastante do Intercom Sul por-que eu penso que ele é um evento que possibilita que nós acadêmicos de co-municação possamos expor trabalhos que produzimos durante o semestre e também ver as produções que acadê-micos de outras universidades estão realizando. Eu acho que é um mo-mento de trocar experiências, conhe-cer novas pessoas e enxergar novas possibilidades dentro do mercado da comunicação. É muito gratificante a gente poder estar vivendo este mo-mento, porque com certeza isso vai refletir muito no nosso futuro.” A edição de 2015 contou com mais de 1400 acadêmicos de diversas univer-sidades da Região Sul do Brasil que participaram de palestras, minicursos e oficinas. Os participantes também apresentaram seus trabalhos acadê-

micos para os jurados do evento. Fo-ram realizadas mesas de debate que abordaram temas como o consumo do jovem nos tempos de convergên-cia e a importância do convívio social em meio a Universidade. Durante o Expocom também foi realizado um painel sobre a importância do ensino da comunicação nas universidades e uma conferência para discutir sobre as mídias sociais na comunicação da cidade. Quem marcou presença foi o publicitário Marcel Bely, conhecido por inovar nas postagens da fan page da prefeitura de Curitiba no Face-book. A cerimônia de encerramento foi marcada pela entrega dos troféus do Expocom 2015 e também pelo ví-deo que apresentava a Pontifícia Uni-versidade Católica do Paraná (PUC--PR), que será a sede da edição 2016 do congresso Intercom Sul, que de-verá reunir mais de dois mil partici-pantes do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraguai e Argentina. Assim, o evento voltará ao Paraná pela primeira vez desde 2011, quando ocorreu na Universidade Estadual de Londrina (UEL).

O livro que eu indico é “Se eu ficar” da Gayle Forman. É sobre uma menina que sofre um acidente de carro. Seus pais acabam morrendo nesse acidente e ela fica em coma, mas ela vê tudo o que está acontecendo por fora do corpo dela. O livro deu origem ao filme.Jessica Furtado, 20 anos, Curso: Quiropraxia, 4º semestre Indicação: Se eu ficar

Eu recomendo o filme “A lenda do pianista do mar”. É a história de um pianista muito talentoso que nasceu em um barco e nunca pisou em terra firme, mesmo que o barco atracasse nos portos ele não descia, e no decorrer do conto ele aca-ba se apaixonando por uma mulher. Ela então insiste pra que ele saía do navio para que fossem morar juntos. Então ele fica com essa decisão a tomar- Sair ou não sair do barco? Só olhando o filme para descobrir. Muito bom, e com várias músicas boas.Elenor Anderson da Silveira, 27 anos, Curso: Ciências Biológicas, 3º semestre. Indicação: A lenda do pianista do mar

BARBADA. Câmera digital FujiFilm S4500, nova! R$ 900,00. Interessados: [email protected]

Page 9: Versão Tri online Julho 2015

As inscrições para o Inovamundi da Uni-versidade Feevale estão abertas e seguem até o dia 10 de agosto. O Inovamundi é um programa de estimulo a inovação e a pro-dução do conhecimento, que busca disse-minar os saberes científicos, tecnológicos e inovadores produzidos na instituição, a partir de visão criativa e sistêmica.A feira ocorrerá entre de 06 a 09 de outubro de 2015, no Campus II da Universidade e durante a atividade ocorrem dois eventos: o “Seminário de Pós-graduação” que opor-tuniza a divulgação dos avanços científicos e tecnológicos, gerados por alunos da pós--graduação Lato e Stricto Senso e/ou par-ticipantes do Programa de Aperfeiçoamen-to Cientifico da Feevale, em diversas áreas de conhecimento; e a “Feira de Iniciação Cientifica – FIC” reúne acadêmicos de gra-

Giro daCOMUNICAÇÃO>>>>>

Inovamundi é um programa de

estímulo a inovação e prudução do conhecimento

Exposição de novas marcas de

moda criadas pelos acadêmicos

da disciplina de Comunicação da

Moda

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INOVAMUNDI FEEVELE 2015: INSCRIÇÕE ABERTAS

9° BRANDFASHION FEEVALE

duação que desenvolvem atividades de inicia-ção a pesquisa, possibilitando a socialização dos avanços do conhecimento originado des-tas atividades.Uma terceira atividade ocorre no Campus I, nos dias 7 e 8 de outubro de 2015. A “Feira de Iniciação à Pesquisa – FIP” promove e forta-lece a divulgação e a discussão da produção da pesquisa na Educação Básica, estabelecen-

do uma maior interação entre a comunidade estudantil e desta com o público externo, pos-sibilitando troca de experiências e aprimora-mento dessas atividades neste nível de ensino. As inscrições para esse evento ocorrem de 01 a 18 de setembro de 2015.Para outras informações e inscrições acesse ao site http://www.feevale.br/hotsites/ino-vamundi/apresentacao.

O evento ocorreu no dia 25 de junho, en-tre os prédios azul e amarelo do Campus II da Universidade Feevale. A 9ª edição do BrandFashion, evento que consiste em uma apresentação de projetos de criação de no-vas marcas de moda, desenvolvidas duran-te o semestre na disciplina de Comunicação da Moda, na modalidade de ensino a dis-tância, ministrada pela professora Rosa-na Vaz Silveira e pela tutora Gisele Franke. Além da apresentação das marcas, os acadêmicos expositores também tive-ram a oportunidade de conhecer diferen-tes ideias de negócios em moda e a cria-

tividade na criação da comunicação da marca dos seus colegas, considerando que alguns estudantes irão continuar desenvol-vendo o projeto após o término da disciplina.E também o evento serve como avaliação final. O objetivo do Brandfasion é explorar dife-entes ideias de negócios em moda e a criati-vidade na criação da comunicação. O evento proporciona aos estudantes a experimentação do processo de comunicação que pode im-pulcionar uma marca de moda no mercado. A próxima edição do BrandFashion ocorrerá no final do próximo semestre em local ain-da não definido pela organização do evento.