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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
ALBERTO DOS SANTOS MUNIZ
VERIFICAÇÃO DA EFETIVIDADE DOS EXERCÍCIOS BENCH PRESS
E PECK DECK PARA O GRUPAMENTO MUSCULAR DO PEITORAL:
UMA REVISÃO
VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIAS DO ESPORTE
ALBERTO DOS SANTOS MUNIZ
VERIFICAÇÃO DA EFETIVIDADE DOS EXERCÍCIOS BENCH PRESS
E PECK-DECK PARA O GRUPAMENTO MUSCULAR DO PEITORAL:
UMA REVISÃO
VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
2017
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória, como requisito para a obtenção do título de bacharel em Educação Física. Orientador: Prof. Dr. Wilson Viana de Castro Melo
Catalogação na fonte Sistema de Bibliotecas da UFPE – Biblioteca Setorial do CAV.
Bibliotecária Giane da Paz Ferreira Silva, CRB-4/977
M966v Muniz, Alberto dos Santos.
Verificação da efetividade dos exercícios Bench Press e Peck-Deck para o grupamento muscular do peitoral: Uma revisão / Daniela Fernanda da Silva Barbosa.- Vitória de Santo Antão, 2017.
36 folhas: Il. fig.
Orientador: Wilson Viana de Castro Melo TCC (Graduação) – Universidade Federal de Pernambuco. CAV, Bacharelado
em Educação Física, 2017.
1. Treinamento físico. 2. Bench Press. 3. Peck-Deck. I. Melo, Wilson Viana de Castro (Orientador). II. Título.
796.41 CDD (23.ed.) BIBCAV/UFPE-202/2017
ALBERTO DOS SANTOS MUNIZ
VERIFICAÇÃO DA EFETIVIDADE DOS EXERCÍCIOS BENCH PRESS
E PECK-DECK PARA O GRUPAMENTO MUSCULAR DO PEITORAL:
UMA REVISÃO
TCC apresentado ao Curso de Graduação em
Educação Física bacharelado da Universidade
Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de
Vitória, como requisito para a obtenção do título de
bacharel em Educação Física.
Aprovado em: 01/12/2017.
BANCA EXAMINADORA
________________________________________ Prof. Dr. Wilson Viana de Castro Melo (Orientador)
Universidade Federal de Pernambuco
_________________________________________ Prof. Dr. Adriano Bento Santos (Examinador Interno)
Universidade Federal de Pernambuco
_________________________________________
Prof. Dr. Daniel da Rocha Queiroz (Examinador Externo) Universidade Federal de Pernambuco
Aos meus pais, namorada e amigos,
que me apoiaram, não medindo
esforços para que eu pudesse
conseguir apresentar este trabalho.
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Dr. Wilson Viana, a meus pais e a minha namorada Morgana
Dias, pela orientação, grande disposição em me ajudar e pelo incentivo
incondicional, agradeço também aos meus amigos Ewerton Maciel e Luis Henrique
que me deram bastante apoio na elaboração deste trabalho.
RESUMO
Atualmente a prática do treinamento com pesos tem sido alvo de procura pelas pessoas que buscam além da saúde e ganho de força, um resultado estético mais rápido e isto leva ao questionamento: qual seria o exercício mais eficaz para o fortalecimento e aumento da massa muscular da musculatura trabalhada? Com este intuito, foi realizada uma revisão sistemática a fim de pesquisar na literatura cientifica estudos que apontassem a efetividade aguda e crônica de dois exercícios comumente utilizados no treinamento resistido nos ginásios de musculação, bench press e peck deck. Para isto foi realizada uma busca de artigos na base de dados Google Acadêmico, publicados entre 2012 e 2017. Toda a coleta de artigos foi realizada entre os meses de agosto a novembro de 2017. Foram excluídos das análises os artigos não disponíveis, livros, teses e dissertações, além de artigos de revisão. Após a busca foram identificados 574 artigos, onde foi realizada a leitura dos títulos e selecionados 58 artigos, destes 18 foram selecionados para leitura do resumo. Quatro artigos seguiram todos os critérios de inclusão e foram lidos na íntegra. Após a observação dos artigos apresentados por esta revisão foi possível considerar que o exercício de bench press apresenta alguns estudos agudos e crônicos, onde o mesmo se mostra muito eficaz para o fortalecimento e aumento da massa muscular da musculatura do peitoral, porém quando se trata do exercício de peck deck ainda faltam mais estudos para de fato ter uma opinião sobre sua real eficácia.
Palavras-chave: Bench press, peitoral, peck deck, comparação.
ABSTRACT
Currently, the practice of weight training has been the target of people seeking health and gain of strength, a faster aesthetic result and the measurement of questioning: what is the most effective exercise for strengthening and increasing the mass Muscle Muscle? With this in mind, a systematic review was conducted to investigate in the scientific literature studies that indicated an acute and chronic effectiveness of two exercises, commonly no resistance training in gymnasiums, bench press and peck deck. For the search of articles in the Google Academic database, published between 2012 and 2017. A whole collection of articles was carried out between August and November 2017. Books, theses and dissertations were excluded from the analyzes not available, review articles. After the search, 574 articles were identified, where a reading of the titles was done and 58 articles were selected, these 18 were selected for reading the abstract. Four articles followed all the inclusion criteria and as read in full. After an observation of the articles presented by this review and possible to consider that the bench press exercise presents some studies and suggestions, the same shows very effective for strengthening and increasing muscle mass of the pectoral muscles, peck deck exercise are still missing more studies to actually have an opinion about its true effectiveness. Key-words: Bench press, pectoral, peck deck, comparison.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Desenho da musculatura peitoral maior....................................................13
Figura 2 - Teste de Esforço Máximo Progressivo (1RM)..........................................17
Figura 3 - Exercício bench press..............................................................................20
F i g u r a 4 - E x e r c í c i o p e c k
deck . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Figura 5 - Fluxograma da sistemática de seleção dos artigos utilizados nesta
revisão........................................................................................................................23
LISTA DE ABREVIAÇÕES
1RM Teste de uma Repetição Máxima
IEMG Eletromiografia integrada
PGR1 Primeiro Grupo de adolescentes avaliado no estudo
PGR3 Terceiro Grupo de adolescentes avaliado no estudo
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Descrição das características dos artigos utilizados nesta revisão.........25
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 12
2 REVISÃO DE LITERATURA.................................................................................. 13
2.1 Anatomia da musculatura do peitoral maior....................................................... 13
2.2 Força muscular e hipertrofia muscular................................................................ 14
2.3 Exercício Físico e Treinamento Resistido........................................................... 18
2.4 Exercício bench press e exercício peck deck...................................................... 19
3 OBJETIVOS ......................................................................................................... 22
3.1 Objetivo Geral...................................................................................................... 22
3.2 Objetivos Específicos...........................................................................................
22
4 METODOLOGIA.................................................................................................... 23
6 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 24
7 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 28
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 29
12
1 INTRODUÇÃO
O peitoral é um músculo em forma de leque que possui duas seções, ou
cabeças. A cabeça clavicular superior tem origem na clavícula, e a cabeça externa
inferior tem origem no esterno. As duas cabeças avançam em uma direção externa
por meio da parede torácica, fundindo-se em um único tendão que se insere no
úmero (EVANS, 2007). A medida que as seções musculares se inserem, o tendão
sofre torção, de tal modo que a cabeça superior se prende em um ponto abaixo da
cabeça inferior. Além disso o peitoral maior ainda promove adução, flexão e rotação
interna do braço, e, dessa forma, movimenta o braço para a frente e
transversalmente ao tórax durante os movimentos como flexão ou extensão
(EVANS, 2007).
O exercício de peck deck é um exercício monoarticular que segundo
Delavier (2002) deverá ser executado com auxílio de aparelho, como também o
bench press, outro exercício, executado deitado sobre um banco horizontal, ambos
solicitam o músculo peitoral para sua execução, sendo estes bastante utilizados por
praticantes do treinamento resistido em academias (DELAVIER, 2002). Atualmente é
perceptível um aumento no número de pessoas que procuram treinar em academias
seja com um objetivo estético, seja pela busca da melhora na saúde, qualidade de
vida ou lazer (ARAUJO et al., 2007).
Mediante isto buscou-se na literatura artigos científicos que tratassem de
análises comparativas entre os dois exercícios citados anteriormente, afim de
verificar a efetividade dos mesmos, para fortalecimento e aumento da massa
muscular do peitoral.
13
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Anatomia da musculatura do peitoral
Segundo Kretzler e Richardson (1989) anatomicamente, o músculo
peitoral maior possui formato triangular, com origem na clavícula medial, superfície
anterior do esterno, cartilagens costais e aponeurose do músculo oblíquo externo do
abdômen, convergindo lateralmente por meio de duas cabeças distintas (clavicular e
esternocostal) para inserir-se, lateralmente e por sobre o tendão do bíceps braquial,
no córtex lateral da goteira bicipital do úmero proximal. Na inserção óssea, o tendão
do músculo peitoral maior apresenta uma lâmina anterior constituída pela cabeça
clavicular (superior) e uma lâmina posterior composta pelas fibras profundas e
inferiores da cabeça esternocostal, realizando sobre si mesma uma espiral (180°)
até a inserção demonstrado na figura 1.
Figura 1 – Desenho da musculatura peitoral maior e peitoral menor.
FONTE: https://www.musculacao.net/wp-content/uploads/2013/06/A112.jpg
14
Além disso o músculo peitoral maior é um rotador medial e importante
adutor do ombro e é inervado pelos nervos peitoral medial e lateral (MARMOR,
BECTHOL, HALL, 1961; WOLFE, WICKIEWICZ, CAVANAUGH, 1992). Segundo
Netter (2014) o músculo peitoral menor anatomicamente possui sua origem da 2ª à
5ª costela, próximo à união da cartilagem costal com a costela, sua inserção fica
na borda medial do processo coracóide da escápula. O peitoral menor tem como
ação principal a estabilização da escápula.
2.2 Força muscular e hipertrofia muscular
Força muscular é a ação ou produto da ação que um músculo ou grupo
muscular pode gerar em velocidade específica ou determinada (KOMI, 2006).
Segundo Prestes et al. (2010) pode-se classificar força muscular como
força absoluta, força hipertrófica, resistência de força, força explosiva e força
máxima.
Força absoluta é a máxima quantidade de força que um músculo pode
gerar, em geral ocorrendo em situações extremas, principalmente em
emergências, hipnose ou mediante auxílios ergogênicos.
A força máxima seria a quantidade máxima de tensão que um músculo ou
grupo muscular pode gerar durante uma repetição em determinado
exercício, é também considerada a força máxima gerada por uma
contração muscular, podendo ser desenvolvida por meio de ações
concêntricas, excêntricas e isométricas.
A força resistência é quando você consegue manter várias repetições em
determinados exercícios, essa é uma manifestação da força importante
para que a pessoa tenha capacidade física para realizar as tarefas do dia
a dia. Também contribui substancialmente para modalidades como lutas,
ciclismo, natação e fisiculturismo.
Já a força explosiva seria o produto da força e da velocidade do
movimento. Também é considerada a habilidade de movimentar o corpo
e/ou um objeto no menor período de tempo. De modo geral, esse termo é
conhecido como potência muscular que também é uma forma de
15
manifestação da força determinante para várias modalidades esportivas,
como o arremesso de peso, lançamento de dardos e salto em distância, e
para idosos que apresentam dificuldades em executar movimentos de
maneira rápida.
Outros autores também afirmam que a força máxima é a maior força que
o sistema neuromuscular pode mobilizar através de uma contração máxima
voluntária, ocorrendo de maneira dinâmica ou estática, alcança-se a força máxima
dinâmica quando ocorre a superação do máximo de carga possível em uma única
contração concêntrica. Por outro lado a força máxima estática é produzida quando
se realiza uma contração voluntária máxima contra uma resistência insuperável, é o
que podemos chamar também de força isométrica máxima (GUEDES, 1997;
PLATONOV e BULATOVA, 1998; WEINECK, 1999; ZATSIORSKY, 1999; BADILLO;
AYESTÄRAN, 2001).
A força reativa é a capacidade do músculo de realizar rapidamente um
ciclo alongamento-encurtamento. Força explosiva é definida como força produzida
na menor unidade de tempo. Enquanto que a força de resistência é a capacidade
que o sistema neuromuscular possui de sustentar níveis de força moderado por
intervalos de tempo prolongado (GUEDES, 1997; MARTIN et al, 1997; PLATONOV;
BULATOVA, 1998; WEINECK,1999; ZATSIORSKY, 1999; BADILLO; AYESTÄRAN,
2001).
Fisher et al. (2011) têm afirmado que tanto as sobrecargas leves, como as
mais intensas, desde que o treinamento seja realizado até a exaustão, podem
promover adaptações como a hipertrofia muscular (aumento de massa muscular).
Esse processo de aumento da massa muscular é caracterizado, por meio do
aumento de proteínas contráteis no músculo, sobretudo na musculatura esquelética.
Isso ocorre geralmente pelo estimulo mecânico imposto ao músculo (PRESTES et
al., 2010).
De acordo com Bompa e Cornacchia (2000) hipertrofia é considerada o
aumento do tamanho muscular, ocorrendo por meio do aumento da secção
transversa de cada fibra muscular. Já Santarém (1995) de forma mais abrangente,
define hipertrofia muscular como sendo caracterizada pelo aumento no tamanho das
fibras musculares devido ao acúmulo tanto de substâncias contráteis a actina e a
miosina, quanto de substâncias não contráteis principalmente glicogênio e água, no
16
sarcoplasma das fibras musculares. Os ganhos de massa muscular proveniente do
treinamento diferem de indivíduo para indivíduo devido ao potencial individual para o
desenvolvimento, estrutura física e composição corporal (LEIGHTON, 1987). A
hipertrofia muscular, também, tem sido apontada como uma das principais
adaptações da musculatura esquelética diante do treinamento de força (FLECK;
KRAEMER, 1997; AAGARD, 2003).
Acerca de parâmetros avaliativos de força muscular Prestes (2010) afirma
que o meio mais utilizado para se avaliar a força máxima em aparelhos de
musculação convencionais é o teste de uma repetição máxima ou 1RM. Segundo
Moura (2013) o teste de 1RM, é um teste amplamente utilizado por profissionais que
trabalham na prescrição de treinamentos de força, sendo definido como a carga
externa máxima que um indivíduo é capaz de movimentar em uma única vez, com
um movimento padronizado e em um determinado exercício. Esta carga externa
movimentada é considerada a sua força dinâmica máxima (100% de força) para o
exercício específico, sendo assim, o teste de 1RM determina o esforço máximo dos
indivíduos com relação a capacidade de força dinâmica (MOURA, 2013).
De maneira ampla, independentemente das variações de protocolo
adotado algumas características são genéricas e estão representadas na figura 2.
Nesta figura é possível observar as características de esforço progressivo do teste
(em forma de escada). Cada “degrau da escada” é constituído por uma tentativa de
aumento da carga externa a qual é constituída por uma ou duas repetições do
movimento do exercício executado. Estas tentativas do teste de 1RM continuam
sendo realizadas, porém sempre adotando uma carga externa mais elevada. Os
intervalos de descanso são proporcionados entre as tentativas no intuito de que se
permita a recuperação energética, metabólica e psicológica do indivíduo que está
realizando o teste. Como o teste é de esforço máximo as cargas externas vão sendo
aumentadas gradativamente até que o movimento não seja executado, de forma
mecanicamente correta e/ou com o arco articular de movimento completo, por mais
de uma repetição do movimento (MOURA, 2013).
17
Figura 2: Teste de Esforço Máximo Progressivo (1RM)
Teste de Esforço Máximo Progressivo (1RM)
Intervalo 1’ a 5’#
2 REP.*
2 REP.*
FONTE: Modificado de Moura (2013)
Intervalo 1’ a 5’#
Intervalo 1’ a 5’#
1 REP. (1RM)**
2 REP.* 68Kg=100%
66Kg
63Kg
55Kg
1 RM
2 REP
2 REP
TENTATIVA DE
SUPERAÇÃO DE
QUILAGEM
66 Kg INTERVALO
RECUPERATIVO
18
O percentual de 1RM é utilizado tanto como medida diagnóstica da força
muscular, quanto como parâmetro para a prescrição e monitoração de um
determinado exercício (MACDONAUGH; DAVIES, 1984). Outro método utilizado
para avaliar a atividade muscular é a eletromiografia, uma ferramenta da
biomecânica que também pode ser utilizada para o entendimento da ação muscular
nos exercícios resistidos com o objetivo da melhora na resistência, força e hipertrofia
muscular (OZMUN et al., 1994; McBRIDE; BLAAK; TRIPPLET-McBRIDE, 2003).
A eletromiografia pode ser definida como o estudo da função muscular
por meio da análise do sinal elétrico emanado durante as contrações musculares
(BASMAJIAN; DE LUCA, 1985). A eletromiografia registra os potenciais elétricos
gerados pela despolarização das fibras musculares durante a contração, podendo
ser considerada medida indireta de força muscular. Além de avaliar a capacidade de
contração, a eletromiografia registra a sua amplitude em microvolts (μV), sendo que
os valores registrados em repouso caracterizam o tônus basal do músculo (RETT et
al., 2005).
2.3 Exercício Físico e Treinamento Resistido
Segundo Caspersen (1985), o exercício físico é uma atividade planejada,
repetitiva e estruturada que tem como objetivo a melhoria ou a manutenção de um
ou mais componentes da aptidão física. Isto é, define-se por uma sequência de
movimentos de diferentes segmentos corporais de maneira sistematizada, que são
executados de forma planejada e coerente, buscando atingir um determinado
objetivo. Nadeau e Peronnet (1985) afirmam que a prática de exercício físico pode
gerar muitos benefícios à saúde da terceira idade, por serem capazes de aumentar a
força do indivíduo e a massa muscular, reduzir o percentual de gordura corporal,
além de também aumentar a força do indivíduo facilitando a sua locomoção, mantêm
a pressão sanguínea e a frequência cardíaca dentro de padrões aceitáveis para a
idade.
Nahas (2001) divide os benefícios da atividade física em categorias a
partir da meia idade, podendo ser analisados a partir da perspectiva individual ou
social da seguinte maneira:
19
Os benefícios fisiológicos – melhoria de controle dos níveis de glicose,
aumento da capacidade aeróbia, aprimoramento da flexibilidade e
equilíbrio.
Os benefícios psicológicos - relaxamento, diminuição da ansiedade,
melhoria na saúde mental e redução do risco de depressão.
Os benefícios sociais – melhoria na integração com a comunidade.
Já o treinamento físico é formado pelos métodos e processos de treino,
utilizando de forma sequencial o exercício físico em obediência aos princípios da
periodização e que buscam levar o atleta ao ápice de sua forma física específica, a
partir de uma base geral ótima (DANTAS, 2003). De acordo com Verchoshanskij
(1998) o aumento constante do potencial motor e a melhoria da capacidade do
indivíduo de utilizá-lo eficazmente, deve ser considerada a variável principal no
processo de treinamento.
O treinamento resistido de acordo com Teixeira (2001) caracteriza-se
como qualquer metodologia de treinamento que utilize como princípio básico a
utilização de uma resistência que se oponha a uma tensão gerada pela contração da
musculatura esquelética. Atualmente o treinamento resistido é um dos métodos de
treino que vem ganhando muitos adeptos em todo mundo, por apresentar aumento
de algumas das capacidades físicas como força, potência, resistência muscular e
flexibilidade, apresentando também um método de treinamento totalmente adaptável
ao praticante, além de ser a atividade física mais eficaz quando se trata de
modelagem corporal e de apresentar um baixo índice de lesões (GIANOLLA, 2003).
Segundo Santarém (1999) o treinamento resistido possui também um
grande atrativo para a população que busca como principal objetivo a estética,
devido aos efeitos que este treinamento causa na modelagem do corpo, tanto para o
homem quanto para a mulher. Além disso o treinamento resistido também
desenvolve o sistema musculoesquelético e melhora os níveis de saúde e de força
física, desempenho atlético ou para prevenção e reabilitação ortopédicas
(BALSAMO; SIMÃO, 2007). O treinamento resistido também pode ser utilizado na
reabilitação cardíaca, já que, com o aumento da força proporcionado pelo treino as
atividades diárias ficam mais fáceis, ocasionando assim um menor esforça para o
coração protegendo-o (SANTARÉM, 2000).
20
O treinamento resistido é também um dos exercícios físicos mais
completos objetivando o aprimoramento de algumas das aptidões físicas do corpo,
tais como: melhora da composição corporal, resistência cardiovascular, força
muscular, resistência muscular, flexibilidade, agilidade, equilíbrio, potência, tempo de
reação e coordenação motora. Outras provas da eficiência significativa para
manutenção da saúde seria o retardo do envelhecimento e redução dos índices de
doenças causadas pelo sedentarismo (FLECK; FIGUEIRA JÚNIOR, 2003;
BALSAMO; SIMÃO, 2007).
2.4 Exercício bench press e exercício peck deck
Segundo Delavier (2002) o bench press é um exercício que solicita todo o
peitoral maior, o peitoral menor, o tríceps, o feixe anterior do deltoide, os serráteis
anteriores e o coracobraquial; como apresentado na (figura 3) o exercício deve ser
executado deitado sobre um banco horizontal, com os glúteos em contato com o
banco, os pés apoiados contra o solo, além de segurar a barra com as duas mãos
em pronação com uma distância superior à da largura dos ombros; ao longo do
movimento o praticante deverá inspirar ao descer a barra, controlando o movimento
até o peito, e depois realizar o movimento de desenvolvimento com a barra
expirando no final do esforço. O exercício de bench press durante sua execução
utiliza as articulações dos ombros e cotovelos, e quando executado corretamente
auxilia no desenvolvimento dos grupamentos musculares do peitoral, deltoides
anteriores, tríceps braquiais, serratus, coraco-braquiais (OJASTO; HÄKKINEN, 2009;
SCHICK et al., 2010)
21
Figura 3: Exercício de bench press
FONTE: http://workoutlabs.com/wp-content/uploads/watermarked/Barbell_Bench_Press_M_WorkoutLabs.png
Diferente do bench press que é um exercício multiarticular, o peck deck
apresentado na figura 4, é um exercício monoarticular que segundo Delavier (2002)
deverá ser executado sentado no aparelho, com os braços afastados em posição
horizontal, cotovelos flexionados repousando sobre o ponto de aplicação da força,
antebraços e punhos relaxados, durante o movimento o praticante deverá inspirar e
em seguida aproximar os braços ao máximo, depois expirar no final do movimento e
retornar os braços ao ponto inicial do movimento. Este exercício trabalha o músculo
peitoral maior alongando-o, ele permite durante a aproximação dos cotovelos,
localizar o esforço na parte external do peitoral, ele também desenvolve o
coracobraquial e a cabeça curta do bíceps. O exercício peck deck também permite
nas repetições mais longas uma congestão intensa dos músculos, além de ser
recomendado para os iniciantes, por permitir a aquisição de força suficiente para
posteriormente, possibilitar a realização de exercícios mais complexos.
22
Figura 4: Exercício depeck deck
Fonte: https://dicasdemusculacao.org/wp-content/uploads/2017/06/execucao-peck-deck-
corretamente.jpg
23
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
Pesquisar na literatura científica estudos agudos e crônicos que indiquem
a efetividade dos exercícios bench press e peck deck, voltados para o fortalecimento
e o aumento da massa muscular da musculatura do peitoral.
3.2 Objetivos Específicos:
Realizar um levantamento na literatura acerca dos resultados alcançados em
estudos agudos quanto ao fortalecimento e aumento da massa muscular na
musculatura do peitoral por meio do exercício bench press;
Realizar um levantamento na literatura acerca dos resultados alcançados em
estudos crônicos quanto ao fortalecimento e aumento da massa muscular na
musculatura do peitoral por meio do exercício bench press;
Realizar um levantamento na literatura acerca dos resultados alcançados em
estudos agudos no fortalecimento e aumento da massa muscular da
musculatura do peitoral por meio do exercício peck deck;
Realizar um levantamento na literatura acerca dos resultados alcançados em
estudos crônicos no fortalecimento e aumento da massa muscular da
musculatura do peitoral por meio do exercício peck deck;
Comparar os resultados encontrados nestes estudos.
24
4 METODOLOGIA
Para esta revisão sistemática da literatura foi realizada uma busca de
artigos na base de dados Google Acadêmico, publicados entre 2012 e 2017,
utilizando os seguintes termos e operadores lógicos: (Bench press); (pectoral); (peck
deck); (exercise); (comparison) juntamente com o conectivo “and”. Toda a pesquisa
de artigos foi realizada entre os meses de agosto e novembro de 2017. A seleção
dos artigos utilizados foi feita por meio de três avaliadores, a fim de minimizar o
caráter subjetivo desta etapa. Durante a busca e seleção foram utilizados, os
seguintes limites: artigos originais publicados nos últimos 5 anos. Foram excluídos
das análises os artigos não disponíveis, livros, teses e dissertações, além de artigos
de revisão. Após a busca dos artigos, foram realizadas as leituras dos títulos e do
resumo para seleção dos mesmos. Os artigos que seguiram todos os critérios de
inclusão foram lidos na íntegra. Na figura 5 consta o fluxograma da sistemática de
seleção dos artigos utilizados nesta revisão.
Figura 5:Fluxograma de inclusão de estudos selecionados na revisão.
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
FONTE: Muniz, A.S. (2017)
Artigos selecionados pelos
descritores: (N: 574)
Artigos selecionados por título
(N: 58)
Artigos excluídos: artigos de
revisão, artigos não disponíveis,
livros, teses e dissertações.
(N: 40)
Artigos selecionados pela leitura do
resumo e metodologia
(N: 18)
Artigos incluídos nesta revisão
(N: 4)
Iden
tifi
caçã
o
Tria
gem
El
egib
ilid
ade
Incl
usã
o
Figura 5: Fluxograma de inclusão de estudos selecionados na revisão.
25
A busca inicial na base de dados resultou na identificação de 574 artigos.
A partir daí foi realizada uma triagem onde, por análise de título foram selecionados
58 artigos, desses 40 foram excluídos por não atenderem aos critérios de inclusão,
restando 18 artigos selecionados pela leitura do resumo e metodologia. Ao final do
processo restaram 4 artigos que foram lidos na integra e incluídos no trabalho.
Os estudos selecionados foram publicados entre os anos de 2012 e 2017.
Os mesmos apresentaram aplicações práticas dos exercícios peck deck e/ou bench
press no o fortalecimento e aumento da massa muscular da do peitoral. Na tabela 1
estão descritas as características dos artigos utilizados nesta revisão:
Tabela 1: Resultado dos estudos acerca do fortalecimento e aumento da massa
muscular na musculatura do peitoral
Autor Amostra Período Treinamento
Estatística Teste utilizado Parâmetro avaliado
Resultados encontrados
Soares et al. 2016
14participantes
1 semana
Treinamento Resistido com Pesos
Shapiro-Wilk e de Levene
ANOVA one-way post-hoc Bonferroni
Teste de 10 RM
Eletromiografia Superficial
(sEMG)
Atividade muscular
Para a atividade muscular
avaliada através da (IEMG) dos
músculos peitoral maior e tríceps braquial,
não foram observadas diferenças
significantes durante a
realização do exercício bench pressnas três
condições.
Mascarenhas et al 2015
25participantes
8 semanas
Treinamento de força
ANOVA One-way
Tukey’s
Teste de 1 RM Avaliação
Antropométrica com
estadiômetro, dobras
cutâneas IMC
Aumento da força muscular Mudanças na composição corporal
Nenhuma alteração
significativa na composição corporal foi
encontrada após o programa de treinamento de força. O grupo
(PGR1) teve um aumento
significativo na força em relação
ao grupo (PGR3)
Gołaś et al. 2017
8participantes 1 semana
Treinamento resistido com pesos
ANOVA two-way post-hoc Tukey’s
Teste de 1 RM Eletromiografia de superfície
(sEMG)
Atividade muscular pela eletromiografia
A análise estatística mostrou que não houve alterações na atividade muscular do peitoral utilizando o sistema de pre-exaustão
Vuk e Čorak 2015
1 participante 1 semana
Treinamento Resistido com Pesos
Série de Análise de Regressã
Mensuração da dobra cutânea
Mudanças na composiç
Houve um aumento significativo no
26
o Simples Mensuração do volume
muscular (cm)
ão massa, gordura corporal e volumes para peitoral
perímetro em (cm) do tórax durante o período de ganho de massa
FONTE: Muniz, A.S. (2017)
Nota: (IEMG) = Eletromiografia integrada; (PGR1) = primeiro grupo de adolescentes avaliado no estudo; (PGR3) = terceiro de adolescentes avaliado no estudo
Soares et al. (2016), utilizaram em seu estudo uma amostra composta de
14 homens treinados com idade entre 25 e 29 anos, o experimento foi realizado em
duas sessões espaçadas de no mínimo 72 horas, na primeira sessão foram obtidos
dados antropométricos (massa, estatura e distância biacrômial) e dados pessoais
(idade, tempo de treinamento) por meio de um questionário. Logo após a avaliação
inicial, os sujeitos foram familiarizados com os procedimentos experimentais e com
os exercícios utilizados. Foi realizado um teste de repetições máximas para definir a
sobrecarga máxima para 10 repetições (10RM) em cada exercício específico (bench
press na barra guiada e tríceps polia) de forma aleatorizada, com um tempo de
intervalo de 30 minutos entre eles.
Na segunda sessão, foram avaliadas duas formas diferentes de
exercícios, sendo a primeira forma com pré-exaustão, que consiste na realização de
um movimento puramente uniarticular antes de um movimento biarticular,
favorecendo assim um melhor desempenho nos exercícios, além de aumentar a
eficácia do trabalho muscular durante o treinamento (FLECK; KRAEMER, 1999). A
segunda forma utilizou o método tradicional, ou seja realizar o treinamento sem
utilizar a pré-exaustão. Os resultados demonstraram um menor número de
repetições máximas executadas no exercício bench press na condição pré-exaustão
em comparação com controle e tradicional. Quanto à atividade muscular avaliada
pela eletromiografia integrada não foram observadas diferenças significantes para
peitoral maior e tríceps braquial durante a realização dos exercícios em todas as
condições.
Gołaś et al. (2017) utilizaram em seu estudo uma amostra composta de 8
atletas masculinos de várias modalidades esportivas com experiência no
treinamento resistido durante pelo menos três anos, cada indivíduo usou os
exercícios incluídos no estudo por pelo menos três meses antes da coleta de dados.
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Os participantes não realizaram nenhum exercício de resistência por 72 horas antes
do teste e todas as sessões experimentais foram separadas por 7 dias.
Na sessão 1 foi realizado o teste de 1RM no bench press com barra. Nas
sessões 2, 3 e 4 foi realizada uma única repetição do bench press com 95% de 1RM
antes e depois da pré-exaustão do peitoral maior, tríceps braquial e deltoide anterior,
essas sessões foram randomizadas e incluíram pré-exaustão de um grupo muscular
diferente. Considerando os resultados do artigo de Gołaś et al. (2017), observou-se
que nos exercícios de bench press ao utilizar o sistema de pré-exaustão, não
ocorreram mudanças significativas na ativação da musculatura do peitoral,
apontando que os treinadores não devem se prender ao método de pré-exaustão, se
objetivarem uma maior atividade do peitoral maior durante a realização do exercício
de bench press.
Vuk e Čorak(2015) utilizaram em seu estudo uma amostra composta por
apenas um homem de 38 anos, atleta de fisiculturismo, durante seu período de
preparação para a competição, o atleta utilizou os exercícios de bench press e peck-
deck para o fortalecimento e aumento da massa muscular da musculatura do
peitoral. Foi possível observar que tanto o exercício de bench press quanto o
exercício peck deck, incluídos no sistema de treinamento do atleta em questão se
mostraram bastante eficazes melhorando consideravelmente o perímetro muscular
da região do tórax durante a fase de condicionamento do atleta para o campeonato.
Mascarenhas et al (2015) utilizaram em seu estudo uma amostra
composta por 25 adolescentes jogadores de handball do sexo masculino, sendo
estes divididos em tres grupos de acordo com a classificação do pico da taxa de
crescimento (MIRWALD, 2002), que realizaram um programa de treinamento de
força durante 8 semanas divididos em dois blocos. O bloco 'A' utilizou para os
membros superiores os exercícios de bench press no banco reto, bench press no
banco inclinado, peck deck, desenvolvimeto frontal de ombros, elevação lateral,
tríceps na polia. O bloco 'B' realizou exercícios diferentes do bloco ‘A’ para o
fortalecimento dos membros superiores.
Acerca dos resultados encontrados no estudo de Mascarenhas et al
(2015), em que não foram encontradas mudanças significativas na composição
corporal após o programa de treinamento de força, mas apenas que o grupo de
adolescentes que entram tardemente no pico de crescimento, obtiveram um
aumento significativo na força em relação ao grupo de adolescentes que entrou
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precocemente no pico de crescimento, podem ser explicados pelo fato do estudo
utilizar adolescentes que ainda estão passando por período maturacional, além de
que também o próprio autor menciona a necessidade de controle da questão
hormonal e alimentar dos sujeitos. Como método avaliativo foi utilizado o teste
máximo de repetição (1RM).
6 CONCLUSÃO
Após a observação dos artigos apresentados por esta revisão, foi possível
considerar que existem estudos agudos e crônicos, nos quais o exercício de bench
press se mostra muito eficaz para o aumento da massa muscular e o fortalecimento
da musculatura do peitoral, também foram encontrados artigos que combinavam o
exercício bench press com técnicas de treino como a de pré-exaustão, que mesmo
não apresentando diferenças na eletromiografia é algo que também necessita de
estudo. Porém quando se trata do exercício de peck deck ainda faltam mais estudos
para verificar sua eficácia para o fortalecimento e aumento da massa muscular da
musculatura do peitoral.
Entretanto foi importante ressaltar também a necessidade de que sejam feitas
novas buscas e realizados novos trabalhos, afim de obter mais resultados acerca de
possíveis técnicas de treino em conjunto com os exercícios bench press e peck
deck, que venham potencializar ainda mais o fortalecimento e aumento da massa
muscular da musculatura do peitoral.
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