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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO ALBERTO DOS SANTOS MUNIZ VERIFICAÇÃO DA EFETIVIDADE DOS EXERCÍCIOS BENCH PRESS E PECK DECK PARA O GRUPAMENTO MUSCULAR DO PEITORAL: UMA REVISÃO VITÓRIA DE SANTO ANTÃO 2017

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

ALBERTO DOS SANTOS MUNIZ

VERIFICAÇÃO DA EFETIVIDADE DOS EXERCÍCIOS BENCH PRESS

E PECK DECK PARA O GRUPAMENTO MUSCULAR DO PEITORAL:

UMA REVISÃO

VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

2017

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIAS DO ESPORTE

ALBERTO DOS SANTOS MUNIZ

VERIFICAÇÃO DA EFETIVIDADE DOS EXERCÍCIOS BENCH PRESS

E PECK-DECK PARA O GRUPAMENTO MUSCULAR DO PEITORAL:

UMA REVISÃO

VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

2017

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória, como requisito para a obtenção do título de bacharel em Educação Física. Orientador: Prof. Dr. Wilson Viana de Castro Melo

Catalogação na fonte Sistema de Bibliotecas da UFPE – Biblioteca Setorial do CAV.

Bibliotecária Giane da Paz Ferreira Silva, CRB-4/977

M966v Muniz, Alberto dos Santos.

Verificação da efetividade dos exercícios Bench Press e Peck-Deck para o grupamento muscular do peitoral: Uma revisão / Daniela Fernanda da Silva Barbosa.- Vitória de Santo Antão, 2017.

36 folhas: Il. fig.

Orientador: Wilson Viana de Castro Melo TCC (Graduação) – Universidade Federal de Pernambuco. CAV, Bacharelado

em Educação Física, 2017.

1. Treinamento físico. 2. Bench Press. 3. Peck-Deck. I. Melo, Wilson Viana de Castro (Orientador). II. Título.

796.41 CDD (23.ed.) BIBCAV/UFPE-202/2017

ALBERTO DOS SANTOS MUNIZ

VERIFICAÇÃO DA EFETIVIDADE DOS EXERCÍCIOS BENCH PRESS

E PECK-DECK PARA O GRUPAMENTO MUSCULAR DO PEITORAL:

UMA REVISÃO

TCC apresentado ao Curso de Graduação em

Educação Física bacharelado da Universidade

Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de

Vitória, como requisito para a obtenção do título de

bacharel em Educação Física.

Aprovado em: 01/12/2017.

BANCA EXAMINADORA

________________________________________ Prof. Dr. Wilson Viana de Castro Melo (Orientador)

Universidade Federal de Pernambuco

_________________________________________ Prof. Dr. Adriano Bento Santos (Examinador Interno)

Universidade Federal de Pernambuco

_________________________________________

Prof. Dr. Daniel da Rocha Queiroz (Examinador Externo) Universidade Federal de Pernambuco

Aos meus pais, namorada e amigos,

que me apoiaram, não medindo

esforços para que eu pudesse

conseguir apresentar este trabalho.

AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Dr. Wilson Viana, a meus pais e a minha namorada Morgana

Dias, pela orientação, grande disposição em me ajudar e pelo incentivo

incondicional, agradeço também aos meus amigos Ewerton Maciel e Luis Henrique

que me deram bastante apoio na elaboração deste trabalho.

RESUMO

Atualmente a prática do treinamento com pesos tem sido alvo de procura pelas pessoas que buscam além da saúde e ganho de força, um resultado estético mais rápido e isto leva ao questionamento: qual seria o exercício mais eficaz para o fortalecimento e aumento da massa muscular da musculatura trabalhada? Com este intuito, foi realizada uma revisão sistemática a fim de pesquisar na literatura cientifica estudos que apontassem a efetividade aguda e crônica de dois exercícios comumente utilizados no treinamento resistido nos ginásios de musculação, bench press e peck deck. Para isto foi realizada uma busca de artigos na base de dados Google Acadêmico, publicados entre 2012 e 2017. Toda a coleta de artigos foi realizada entre os meses de agosto a novembro de 2017. Foram excluídos das análises os artigos não disponíveis, livros, teses e dissertações, além de artigos de revisão. Após a busca foram identificados 574 artigos, onde foi realizada a leitura dos títulos e selecionados 58 artigos, destes 18 foram selecionados para leitura do resumo. Quatro artigos seguiram todos os critérios de inclusão e foram lidos na íntegra. Após a observação dos artigos apresentados por esta revisão foi possível considerar que o exercício de bench press apresenta alguns estudos agudos e crônicos, onde o mesmo se mostra muito eficaz para o fortalecimento e aumento da massa muscular da musculatura do peitoral, porém quando se trata do exercício de peck deck ainda faltam mais estudos para de fato ter uma opinião sobre sua real eficácia.

Palavras-chave: Bench press, peitoral, peck deck, comparação.

ABSTRACT

Currently, the practice of weight training has been the target of people seeking health and gain of strength, a faster aesthetic result and the measurement of questioning: what is the most effective exercise for strengthening and increasing the mass Muscle Muscle? With this in mind, a systematic review was conducted to investigate in the scientific literature studies that indicated an acute and chronic effectiveness of two exercises, commonly no resistance training in gymnasiums, bench press and peck deck. For the search of articles in the Google Academic database, published between 2012 and 2017. A whole collection of articles was carried out between August and November 2017. Books, theses and dissertations were excluded from the analyzes not available, review articles. After the search, 574 articles were identified, where a reading of the titles was done and 58 articles were selected, these 18 were selected for reading the abstract. Four articles followed all the inclusion criteria and as read in full. After an observation of the articles presented by this review and possible to consider that the bench press exercise presents some studies and suggestions, the same shows very effective for strengthening and increasing muscle mass of the pectoral muscles, peck deck exercise are still missing more studies to actually have an opinion about its true effectiveness. Key-words: Bench press, pectoral, peck deck, comparison.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Desenho da musculatura peitoral maior....................................................13

Figura 2 - Teste de Esforço Máximo Progressivo (1RM)..........................................17

Figura 3 - Exercício bench press..............................................................................20

F i g u r a 4 - E x e r c í c i o p e c k

deck . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

Figura 5 - Fluxograma da sistemática de seleção dos artigos utilizados nesta

revisão........................................................................................................................23

LISTA DE ABREVIAÇÕES

1RM Teste de uma Repetição Máxima

IEMG Eletromiografia integrada

PGR1 Primeiro Grupo de adolescentes avaliado no estudo

PGR3 Terceiro Grupo de adolescentes avaliado no estudo

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Descrição das características dos artigos utilizados nesta revisão.........25

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 12

2 REVISÃO DE LITERATURA.................................................................................. 13

2.1 Anatomia da musculatura do peitoral maior....................................................... 13

2.2 Força muscular e hipertrofia muscular................................................................ 14

2.3 Exercício Físico e Treinamento Resistido........................................................... 18

2.4 Exercício bench press e exercício peck deck...................................................... 19

3 OBJETIVOS ......................................................................................................... 22

3.1 Objetivo Geral...................................................................................................... 22

3.2 Objetivos Específicos...........................................................................................

22

4 METODOLOGIA.................................................................................................... 23

6 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 24

7 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 28

REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 29

12

1 INTRODUÇÃO

O peitoral é um músculo em forma de leque que possui duas seções, ou

cabeças. A cabeça clavicular superior tem origem na clavícula, e a cabeça externa

inferior tem origem no esterno. As duas cabeças avançam em uma direção externa

por meio da parede torácica, fundindo-se em um único tendão que se insere no

úmero (EVANS, 2007). A medida que as seções musculares se inserem, o tendão

sofre torção, de tal modo que a cabeça superior se prende em um ponto abaixo da

cabeça inferior. Além disso o peitoral maior ainda promove adução, flexão e rotação

interna do braço, e, dessa forma, movimenta o braço para a frente e

transversalmente ao tórax durante os movimentos como flexão ou extensão

(EVANS, 2007).

O exercício de peck deck é um exercício monoarticular que segundo

Delavier (2002) deverá ser executado com auxílio de aparelho, como também o

bench press, outro exercício, executado deitado sobre um banco horizontal, ambos

solicitam o músculo peitoral para sua execução, sendo estes bastante utilizados por

praticantes do treinamento resistido em academias (DELAVIER, 2002). Atualmente é

perceptível um aumento no número de pessoas que procuram treinar em academias

seja com um objetivo estético, seja pela busca da melhora na saúde, qualidade de

vida ou lazer (ARAUJO et al., 2007).

Mediante isto buscou-se na literatura artigos científicos que tratassem de

análises comparativas entre os dois exercícios citados anteriormente, afim de

verificar a efetividade dos mesmos, para fortalecimento e aumento da massa

muscular do peitoral.

13

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Anatomia da musculatura do peitoral

Segundo Kretzler e Richardson (1989) anatomicamente, o músculo

peitoral maior possui formato triangular, com origem na clavícula medial, superfície

anterior do esterno, cartilagens costais e aponeurose do músculo oblíquo externo do

abdômen, convergindo lateralmente por meio de duas cabeças distintas (clavicular e

esternocostal) para inserir-se, lateralmente e por sobre o tendão do bíceps braquial,

no córtex lateral da goteira bicipital do úmero proximal. Na inserção óssea, o tendão

do músculo peitoral maior apresenta uma lâmina anterior constituída pela cabeça

clavicular (superior) e uma lâmina posterior composta pelas fibras profundas e

inferiores da cabeça esternocostal, realizando sobre si mesma uma espiral (180°)

até a inserção demonstrado na figura 1.

Figura 1 – Desenho da musculatura peitoral maior e peitoral menor.

FONTE: https://www.musculacao.net/wp-content/uploads/2013/06/A112.jpg

14

Além disso o músculo peitoral maior é um rotador medial e importante

adutor do ombro e é inervado pelos nervos peitoral medial e lateral (MARMOR,

BECTHOL, HALL, 1961; WOLFE, WICKIEWICZ, CAVANAUGH, 1992). Segundo

Netter (2014) o músculo peitoral menor anatomicamente possui sua origem da 2ª à

5ª costela, próximo à união da cartilagem costal com a costela, sua inserção fica

na borda medial do processo coracóide da escápula. O peitoral menor tem como

ação principal a estabilização da escápula.

2.2 Força muscular e hipertrofia muscular

Força muscular é a ação ou produto da ação que um músculo ou grupo

muscular pode gerar em velocidade específica ou determinada (KOMI, 2006).

Segundo Prestes et al. (2010) pode-se classificar força muscular como

força absoluta, força hipertrófica, resistência de força, força explosiva e força

máxima.

Força absoluta é a máxima quantidade de força que um músculo pode

gerar, em geral ocorrendo em situações extremas, principalmente em

emergências, hipnose ou mediante auxílios ergogênicos.

A força máxima seria a quantidade máxima de tensão que um músculo ou

grupo muscular pode gerar durante uma repetição em determinado

exercício, é também considerada a força máxima gerada por uma

contração muscular, podendo ser desenvolvida por meio de ações

concêntricas, excêntricas e isométricas.

A força resistência é quando você consegue manter várias repetições em

determinados exercícios, essa é uma manifestação da força importante

para que a pessoa tenha capacidade física para realizar as tarefas do dia

a dia. Também contribui substancialmente para modalidades como lutas,

ciclismo, natação e fisiculturismo.

Já a força explosiva seria o produto da força e da velocidade do

movimento. Também é considerada a habilidade de movimentar o corpo

e/ou um objeto no menor período de tempo. De modo geral, esse termo é

conhecido como potência muscular que também é uma forma de

15

manifestação da força determinante para várias modalidades esportivas,

como o arremesso de peso, lançamento de dardos e salto em distância, e

para idosos que apresentam dificuldades em executar movimentos de

maneira rápida.

Outros autores também afirmam que a força máxima é a maior força que

o sistema neuromuscular pode mobilizar através de uma contração máxima

voluntária, ocorrendo de maneira dinâmica ou estática, alcança-se a força máxima

dinâmica quando ocorre a superação do máximo de carga possível em uma única

contração concêntrica. Por outro lado a força máxima estática é produzida quando

se realiza uma contração voluntária máxima contra uma resistência insuperável, é o

que podemos chamar também de força isométrica máxima (GUEDES, 1997;

PLATONOV e BULATOVA, 1998; WEINECK, 1999; ZATSIORSKY, 1999; BADILLO;

AYESTÄRAN, 2001).

A força reativa é a capacidade do músculo de realizar rapidamente um

ciclo alongamento-encurtamento. Força explosiva é definida como força produzida

na menor unidade de tempo. Enquanto que a força de resistência é a capacidade

que o sistema neuromuscular possui de sustentar níveis de força moderado por

intervalos de tempo prolongado (GUEDES, 1997; MARTIN et al, 1997; PLATONOV;

BULATOVA, 1998; WEINECK,1999; ZATSIORSKY, 1999; BADILLO; AYESTÄRAN,

2001).

Fisher et al. (2011) têm afirmado que tanto as sobrecargas leves, como as

mais intensas, desde que o treinamento seja realizado até a exaustão, podem

promover adaptações como a hipertrofia muscular (aumento de massa muscular).

Esse processo de aumento da massa muscular é caracterizado, por meio do

aumento de proteínas contráteis no músculo, sobretudo na musculatura esquelética.

Isso ocorre geralmente pelo estimulo mecânico imposto ao músculo (PRESTES et

al., 2010).

De acordo com Bompa e Cornacchia (2000) hipertrofia é considerada o

aumento do tamanho muscular, ocorrendo por meio do aumento da secção

transversa de cada fibra muscular. Já Santarém (1995) de forma mais abrangente,

define hipertrofia muscular como sendo caracterizada pelo aumento no tamanho das

fibras musculares devido ao acúmulo tanto de substâncias contráteis a actina e a

miosina, quanto de substâncias não contráteis principalmente glicogênio e água, no

16

sarcoplasma das fibras musculares. Os ganhos de massa muscular proveniente do

treinamento diferem de indivíduo para indivíduo devido ao potencial individual para o

desenvolvimento, estrutura física e composição corporal (LEIGHTON, 1987). A

hipertrofia muscular, também, tem sido apontada como uma das principais

adaptações da musculatura esquelética diante do treinamento de força (FLECK;

KRAEMER, 1997; AAGARD, 2003).

Acerca de parâmetros avaliativos de força muscular Prestes (2010) afirma

que o meio mais utilizado para se avaliar a força máxima em aparelhos de

musculação convencionais é o teste de uma repetição máxima ou 1RM. Segundo

Moura (2013) o teste de 1RM, é um teste amplamente utilizado por profissionais que

trabalham na prescrição de treinamentos de força, sendo definido como a carga

externa máxima que um indivíduo é capaz de movimentar em uma única vez, com

um movimento padronizado e em um determinado exercício. Esta carga externa

movimentada é considerada a sua força dinâmica máxima (100% de força) para o

exercício específico, sendo assim, o teste de 1RM determina o esforço máximo dos

indivíduos com relação a capacidade de força dinâmica (MOURA, 2013).

De maneira ampla, independentemente das variações de protocolo

adotado algumas características são genéricas e estão representadas na figura 2.

Nesta figura é possível observar as características de esforço progressivo do teste

(em forma de escada). Cada “degrau da escada” é constituído por uma tentativa de

aumento da carga externa a qual é constituída por uma ou duas repetições do

movimento do exercício executado. Estas tentativas do teste de 1RM continuam

sendo realizadas, porém sempre adotando uma carga externa mais elevada. Os

intervalos de descanso são proporcionados entre as tentativas no intuito de que se

permita a recuperação energética, metabólica e psicológica do indivíduo que está

realizando o teste. Como o teste é de esforço máximo as cargas externas vão sendo

aumentadas gradativamente até que o movimento não seja executado, de forma

mecanicamente correta e/ou com o arco articular de movimento completo, por mais

de uma repetição do movimento (MOURA, 2013).

17

Figura 2: Teste de Esforço Máximo Progressivo (1RM)

Teste de Esforço Máximo Progressivo (1RM)

Intervalo 1’ a 5’#

2 REP.*

2 REP.*

FONTE: Modificado de Moura (2013)

Intervalo 1’ a 5’#

Intervalo 1’ a 5’#

1 REP. (1RM)**

2 REP.* 68Kg=100%

66Kg

63Kg

55Kg

1 RM

2 REP

2 REP

TENTATIVA DE

SUPERAÇÃO DE

QUILAGEM

66 Kg INTERVALO

RECUPERATIVO

18

O percentual de 1RM é utilizado tanto como medida diagnóstica da força

muscular, quanto como parâmetro para a prescrição e monitoração de um

determinado exercício (MACDONAUGH; DAVIES, 1984). Outro método utilizado

para avaliar a atividade muscular é a eletromiografia, uma ferramenta da

biomecânica que também pode ser utilizada para o entendimento da ação muscular

nos exercícios resistidos com o objetivo da melhora na resistência, força e hipertrofia

muscular (OZMUN et al., 1994; McBRIDE; BLAAK; TRIPPLET-McBRIDE, 2003).

A eletromiografia pode ser definida como o estudo da função muscular

por meio da análise do sinal elétrico emanado durante as contrações musculares

(BASMAJIAN; DE LUCA, 1985). A eletromiografia registra os potenciais elétricos

gerados pela despolarização das fibras musculares durante a contração, podendo

ser considerada medida indireta de força muscular. Além de avaliar a capacidade de

contração, a eletromiografia registra a sua amplitude em microvolts (μV), sendo que

os valores registrados em repouso caracterizam o tônus basal do músculo (RETT et

al., 2005).

2.3 Exercício Físico e Treinamento Resistido

Segundo Caspersen (1985), o exercício físico é uma atividade planejada,

repetitiva e estruturada que tem como objetivo a melhoria ou a manutenção de um

ou mais componentes da aptidão física. Isto é, define-se por uma sequência de

movimentos de diferentes segmentos corporais de maneira sistematizada, que são

executados de forma planejada e coerente, buscando atingir um determinado

objetivo. Nadeau e Peronnet (1985) afirmam que a prática de exercício físico pode

gerar muitos benefícios à saúde da terceira idade, por serem capazes de aumentar a

força do indivíduo e a massa muscular, reduzir o percentual de gordura corporal,

além de também aumentar a força do indivíduo facilitando a sua locomoção, mantêm

a pressão sanguínea e a frequência cardíaca dentro de padrões aceitáveis para a

idade.

Nahas (2001) divide os benefícios da atividade física em categorias a

partir da meia idade, podendo ser analisados a partir da perspectiva individual ou

social da seguinte maneira:

19

Os benefícios fisiológicos – melhoria de controle dos níveis de glicose,

aumento da capacidade aeróbia, aprimoramento da flexibilidade e

equilíbrio.

Os benefícios psicológicos - relaxamento, diminuição da ansiedade,

melhoria na saúde mental e redução do risco de depressão.

Os benefícios sociais – melhoria na integração com a comunidade.

Já o treinamento físico é formado pelos métodos e processos de treino,

utilizando de forma sequencial o exercício físico em obediência aos princípios da

periodização e que buscam levar o atleta ao ápice de sua forma física específica, a

partir de uma base geral ótima (DANTAS, 2003). De acordo com Verchoshanskij

(1998) o aumento constante do potencial motor e a melhoria da capacidade do

indivíduo de utilizá-lo eficazmente, deve ser considerada a variável principal no

processo de treinamento.

O treinamento resistido de acordo com Teixeira (2001) caracteriza-se

como qualquer metodologia de treinamento que utilize como princípio básico a

utilização de uma resistência que se oponha a uma tensão gerada pela contração da

musculatura esquelética. Atualmente o treinamento resistido é um dos métodos de

treino que vem ganhando muitos adeptos em todo mundo, por apresentar aumento

de algumas das capacidades físicas como força, potência, resistência muscular e

flexibilidade, apresentando também um método de treinamento totalmente adaptável

ao praticante, além de ser a atividade física mais eficaz quando se trata de

modelagem corporal e de apresentar um baixo índice de lesões (GIANOLLA, 2003).

Segundo Santarém (1999) o treinamento resistido possui também um

grande atrativo para a população que busca como principal objetivo a estética,

devido aos efeitos que este treinamento causa na modelagem do corpo, tanto para o

homem quanto para a mulher. Além disso o treinamento resistido também

desenvolve o sistema musculoesquelético e melhora os níveis de saúde e de força

física, desempenho atlético ou para prevenção e reabilitação ortopédicas

(BALSAMO; SIMÃO, 2007). O treinamento resistido também pode ser utilizado na

reabilitação cardíaca, já que, com o aumento da força proporcionado pelo treino as

atividades diárias ficam mais fáceis, ocasionando assim um menor esforça para o

coração protegendo-o (SANTARÉM, 2000).

20

O treinamento resistido é também um dos exercícios físicos mais

completos objetivando o aprimoramento de algumas das aptidões físicas do corpo,

tais como: melhora da composição corporal, resistência cardiovascular, força

muscular, resistência muscular, flexibilidade, agilidade, equilíbrio, potência, tempo de

reação e coordenação motora. Outras provas da eficiência significativa para

manutenção da saúde seria o retardo do envelhecimento e redução dos índices de

doenças causadas pelo sedentarismo (FLECK; FIGUEIRA JÚNIOR, 2003;

BALSAMO; SIMÃO, 2007).

2.4 Exercício bench press e exercício peck deck

Segundo Delavier (2002) o bench press é um exercício que solicita todo o

peitoral maior, o peitoral menor, o tríceps, o feixe anterior do deltoide, os serráteis

anteriores e o coracobraquial; como apresentado na (figura 3) o exercício deve ser

executado deitado sobre um banco horizontal, com os glúteos em contato com o

banco, os pés apoiados contra o solo, além de segurar a barra com as duas mãos

em pronação com uma distância superior à da largura dos ombros; ao longo do

movimento o praticante deverá inspirar ao descer a barra, controlando o movimento

até o peito, e depois realizar o movimento de desenvolvimento com a barra

expirando no final do esforço. O exercício de bench press durante sua execução

utiliza as articulações dos ombros e cotovelos, e quando executado corretamente

auxilia no desenvolvimento dos grupamentos musculares do peitoral, deltoides

anteriores, tríceps braquiais, serratus, coraco-braquiais (OJASTO; HÄKKINEN, 2009;

SCHICK et al., 2010)

21

Figura 3: Exercício de bench press

FONTE: http://workoutlabs.com/wp-content/uploads/watermarked/Barbell_Bench_Press_M_WorkoutLabs.png

Diferente do bench press que é um exercício multiarticular, o peck deck

apresentado na figura 4, é um exercício monoarticular que segundo Delavier (2002)

deverá ser executado sentado no aparelho, com os braços afastados em posição

horizontal, cotovelos flexionados repousando sobre o ponto de aplicação da força,

antebraços e punhos relaxados, durante o movimento o praticante deverá inspirar e

em seguida aproximar os braços ao máximo, depois expirar no final do movimento e

retornar os braços ao ponto inicial do movimento. Este exercício trabalha o músculo

peitoral maior alongando-o, ele permite durante a aproximação dos cotovelos,

localizar o esforço na parte external do peitoral, ele também desenvolve o

coracobraquial e a cabeça curta do bíceps. O exercício peck deck também permite

nas repetições mais longas uma congestão intensa dos músculos, além de ser

recomendado para os iniciantes, por permitir a aquisição de força suficiente para

posteriormente, possibilitar a realização de exercícios mais complexos.

22

Figura 4: Exercício depeck deck

Fonte: https://dicasdemusculacao.org/wp-content/uploads/2017/06/execucao-peck-deck-

corretamente.jpg

23

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Pesquisar na literatura científica estudos agudos e crônicos que indiquem

a efetividade dos exercícios bench press e peck deck, voltados para o fortalecimento

e o aumento da massa muscular da musculatura do peitoral.

3.2 Objetivos Específicos:

Realizar um levantamento na literatura acerca dos resultados alcançados em

estudos agudos quanto ao fortalecimento e aumento da massa muscular na

musculatura do peitoral por meio do exercício bench press;

Realizar um levantamento na literatura acerca dos resultados alcançados em

estudos crônicos quanto ao fortalecimento e aumento da massa muscular na

musculatura do peitoral por meio do exercício bench press;

Realizar um levantamento na literatura acerca dos resultados alcançados em

estudos agudos no fortalecimento e aumento da massa muscular da

musculatura do peitoral por meio do exercício peck deck;

Realizar um levantamento na literatura acerca dos resultados alcançados em

estudos crônicos no fortalecimento e aumento da massa muscular da

musculatura do peitoral por meio do exercício peck deck;

Comparar os resultados encontrados nestes estudos.

24

4 METODOLOGIA

Para esta revisão sistemática da literatura foi realizada uma busca de

artigos na base de dados Google Acadêmico, publicados entre 2012 e 2017,

utilizando os seguintes termos e operadores lógicos: (Bench press); (pectoral); (peck

deck); (exercise); (comparison) juntamente com o conectivo “and”. Toda a pesquisa

de artigos foi realizada entre os meses de agosto e novembro de 2017. A seleção

dos artigos utilizados foi feita por meio de três avaliadores, a fim de minimizar o

caráter subjetivo desta etapa. Durante a busca e seleção foram utilizados, os

seguintes limites: artigos originais publicados nos últimos 5 anos. Foram excluídos

das análises os artigos não disponíveis, livros, teses e dissertações, além de artigos

de revisão. Após a busca dos artigos, foram realizadas as leituras dos títulos e do

resumo para seleção dos mesmos. Os artigos que seguiram todos os critérios de

inclusão foram lidos na íntegra. Na figura 5 consta o fluxograma da sistemática de

seleção dos artigos utilizados nesta revisão.

Figura 5:Fluxograma de inclusão de estudos selecionados na revisão.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

FONTE: Muniz, A.S. (2017)

Artigos selecionados pelos

descritores: (N: 574)

Artigos selecionados por título

(N: 58)

Artigos excluídos: artigos de

revisão, artigos não disponíveis,

livros, teses e dissertações.

(N: 40)

Artigos selecionados pela leitura do

resumo e metodologia

(N: 18)

Artigos incluídos nesta revisão

(N: 4)

Iden

tifi

caçã

o

Tria

gem

El

egib

ilid

ade

Incl

usã

o

Figura 5: Fluxograma de inclusão de estudos selecionados na revisão.

25

A busca inicial na base de dados resultou na identificação de 574 artigos.

A partir daí foi realizada uma triagem onde, por análise de título foram selecionados

58 artigos, desses 40 foram excluídos por não atenderem aos critérios de inclusão,

restando 18 artigos selecionados pela leitura do resumo e metodologia. Ao final do

processo restaram 4 artigos que foram lidos na integra e incluídos no trabalho.

Os estudos selecionados foram publicados entre os anos de 2012 e 2017.

Os mesmos apresentaram aplicações práticas dos exercícios peck deck e/ou bench

press no o fortalecimento e aumento da massa muscular da do peitoral. Na tabela 1

estão descritas as características dos artigos utilizados nesta revisão:

Tabela 1: Resultado dos estudos acerca do fortalecimento e aumento da massa

muscular na musculatura do peitoral

Autor Amostra Período Treinamento

Estatística Teste utilizado Parâmetro avaliado

Resultados encontrados

Soares et al. 2016

14participantes

1 semana

Treinamento Resistido com Pesos

Shapiro-Wilk e de Levene

ANOVA one-way post-hoc Bonferroni

Teste de 10 RM

Eletromiografia Superficial

(sEMG)

Atividade muscular

Para a atividade muscular

avaliada através da (IEMG) dos

músculos peitoral maior e tríceps braquial,

não foram observadas diferenças

significantes durante a

realização do exercício bench pressnas três

condições.

Mascarenhas et al 2015

25participantes

8 semanas

Treinamento de força

ANOVA One-way

Tukey’s

Teste de 1 RM Avaliação

Antropométrica com

estadiômetro, dobras

cutâneas IMC

Aumento da força muscular Mudanças na composição corporal

Nenhuma alteração

significativa na composição corporal foi

encontrada após o programa de treinamento de força. O grupo

(PGR1) teve um aumento

significativo na força em relação

ao grupo (PGR3)

Gołaś et al. 2017

8participantes 1 semana

Treinamento resistido com pesos

ANOVA two-way post-hoc Tukey’s

Teste de 1 RM Eletromiografia de superfície

(sEMG)

Atividade muscular pela eletromiografia

A análise estatística mostrou que não houve alterações na atividade muscular do peitoral utilizando o sistema de pre-exaustão

Vuk e Čorak 2015

1 participante 1 semana

Treinamento Resistido com Pesos

Série de Análise de Regressã

Mensuração da dobra cutânea

Mudanças na composiç

Houve um aumento significativo no

26

o Simples Mensuração do volume

muscular (cm)

ão massa, gordura corporal e volumes para peitoral

perímetro em (cm) do tórax durante o período de ganho de massa

FONTE: Muniz, A.S. (2017)

Nota: (IEMG) = Eletromiografia integrada; (PGR1) = primeiro grupo de adolescentes avaliado no estudo; (PGR3) = terceiro de adolescentes avaliado no estudo

Soares et al. (2016), utilizaram em seu estudo uma amostra composta de

14 homens treinados com idade entre 25 e 29 anos, o experimento foi realizado em

duas sessões espaçadas de no mínimo 72 horas, na primeira sessão foram obtidos

dados antropométricos (massa, estatura e distância biacrômial) e dados pessoais

(idade, tempo de treinamento) por meio de um questionário. Logo após a avaliação

inicial, os sujeitos foram familiarizados com os procedimentos experimentais e com

os exercícios utilizados. Foi realizado um teste de repetições máximas para definir a

sobrecarga máxima para 10 repetições (10RM) em cada exercício específico (bench

press na barra guiada e tríceps polia) de forma aleatorizada, com um tempo de

intervalo de 30 minutos entre eles.

Na segunda sessão, foram avaliadas duas formas diferentes de

exercícios, sendo a primeira forma com pré-exaustão, que consiste na realização de

um movimento puramente uniarticular antes de um movimento biarticular,

favorecendo assim um melhor desempenho nos exercícios, além de aumentar a

eficácia do trabalho muscular durante o treinamento (FLECK; KRAEMER, 1999). A

segunda forma utilizou o método tradicional, ou seja realizar o treinamento sem

utilizar a pré-exaustão. Os resultados demonstraram um menor número de

repetições máximas executadas no exercício bench press na condição pré-exaustão

em comparação com controle e tradicional. Quanto à atividade muscular avaliada

pela eletromiografia integrada não foram observadas diferenças significantes para

peitoral maior e tríceps braquial durante a realização dos exercícios em todas as

condições.

Gołaś et al. (2017) utilizaram em seu estudo uma amostra composta de 8

atletas masculinos de várias modalidades esportivas com experiência no

treinamento resistido durante pelo menos três anos, cada indivíduo usou os

exercícios incluídos no estudo por pelo menos três meses antes da coleta de dados.

27

Os participantes não realizaram nenhum exercício de resistência por 72 horas antes

do teste e todas as sessões experimentais foram separadas por 7 dias.

Na sessão 1 foi realizado o teste de 1RM no bench press com barra. Nas

sessões 2, 3 e 4 foi realizada uma única repetição do bench press com 95% de 1RM

antes e depois da pré-exaustão do peitoral maior, tríceps braquial e deltoide anterior,

essas sessões foram randomizadas e incluíram pré-exaustão de um grupo muscular

diferente. Considerando os resultados do artigo de Gołaś et al. (2017), observou-se

que nos exercícios de bench press ao utilizar o sistema de pré-exaustão, não

ocorreram mudanças significativas na ativação da musculatura do peitoral,

apontando que os treinadores não devem se prender ao método de pré-exaustão, se

objetivarem uma maior atividade do peitoral maior durante a realização do exercício

de bench press.

Vuk e Čorak(2015) utilizaram em seu estudo uma amostra composta por

apenas um homem de 38 anos, atleta de fisiculturismo, durante seu período de

preparação para a competição, o atleta utilizou os exercícios de bench press e peck-

deck para o fortalecimento e aumento da massa muscular da musculatura do

peitoral. Foi possível observar que tanto o exercício de bench press quanto o

exercício peck deck, incluídos no sistema de treinamento do atleta em questão se

mostraram bastante eficazes melhorando consideravelmente o perímetro muscular

da região do tórax durante a fase de condicionamento do atleta para o campeonato.

Mascarenhas et al (2015) utilizaram em seu estudo uma amostra

composta por 25 adolescentes jogadores de handball do sexo masculino, sendo

estes divididos em tres grupos de acordo com a classificação do pico da taxa de

crescimento (MIRWALD, 2002), que realizaram um programa de treinamento de

força durante 8 semanas divididos em dois blocos. O bloco 'A' utilizou para os

membros superiores os exercícios de bench press no banco reto, bench press no

banco inclinado, peck deck, desenvolvimeto frontal de ombros, elevação lateral,

tríceps na polia. O bloco 'B' realizou exercícios diferentes do bloco ‘A’ para o

fortalecimento dos membros superiores.

Acerca dos resultados encontrados no estudo de Mascarenhas et al

(2015), em que não foram encontradas mudanças significativas na composição

corporal após o programa de treinamento de força, mas apenas que o grupo de

adolescentes que entram tardemente no pico de crescimento, obtiveram um

aumento significativo na força em relação ao grupo de adolescentes que entrou

28

precocemente no pico de crescimento, podem ser explicados pelo fato do estudo

utilizar adolescentes que ainda estão passando por período maturacional, além de

que também o próprio autor menciona a necessidade de controle da questão

hormonal e alimentar dos sujeitos. Como método avaliativo foi utilizado o teste

máximo de repetição (1RM).

6 CONCLUSÃO

Após a observação dos artigos apresentados por esta revisão, foi possível

considerar que existem estudos agudos e crônicos, nos quais o exercício de bench

press se mostra muito eficaz para o aumento da massa muscular e o fortalecimento

da musculatura do peitoral, também foram encontrados artigos que combinavam o

exercício bench press com técnicas de treino como a de pré-exaustão, que mesmo

não apresentando diferenças na eletromiografia é algo que também necessita de

estudo. Porém quando se trata do exercício de peck deck ainda faltam mais estudos

para verificar sua eficácia para o fortalecimento e aumento da massa muscular da

musculatura do peitoral.

Entretanto foi importante ressaltar também a necessidade de que sejam feitas

novas buscas e realizados novos trabalhos, afim de obter mais resultados acerca de

possíveis técnicas de treino em conjunto com os exercícios bench press e peck

deck, que venham potencializar ainda mais o fortalecimento e aumento da massa

muscular da musculatura do peitoral.

29

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