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Para acabar com as ideias pré-estabelecidas em relação aos pneus de camião e ao consumo Verdadeiro ou Falso?

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Para acabar com as ideias pré-estabelecidas em relação aos pneus de camião

e ao consumo

Verdadeiro ou Falso?

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Baixa Resistência ao rolamento...

E que mais

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Todos os profissionais do transporte afirmam: o preço do combustível tem um peso importante nos custos de exploração. e é verdade: este item pode representar até 30% dos custos de exploração* de uma empresa de transporte. Por isso, todas as soluções encontradas para reduzir o consumo de combustível de um veículo são bem vindas! neste campo, a escolha dos pneus tem um papel importante, ainda que por vezes seja ignorada. As novas gerações de pneus de “muito baixa resistência ao rolamento” (ou pneus lRR, a sua sigla em inglês de “low-Rolling Resistance“) podem ajudar a alcançar economias reais.Mas até que ponto? em que condições? e como ficar esclarecido com a grande oferta de pneus existente hoje em dia? O objetivo deste guia é responder a estas perguntas e a muitas mais, com total clareza

Tudo o que você sempre quis saber sobre os pneus de camião e a sua relação com a economia de combustível, encontra neste documento. Boa leitura!... E consiga substanciais economias de combustível!

*Fonte: Bundesverband Güterverkehr logistik und entsorgung (BGl) e.V., de julho de 2010 a julho de 2011

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Os pneus de baixa resistência ao rolamento não são nenhuma novidade.

Verdadeiro

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Michelin, é pioneira neste campo. A sua primeira geração de pneus de baixo consumo de energia para camião começou-se a comercializar em 1995. Desde então, os pneus evoluíram muito. Os intensos trabalhos de investigação e desenvolvimento permitiram melhorar ainda mais a eficiencia energética, a fiabilidade, a duração e a “reesculturabilidade“, reforçando ao memo tempo a aderência e, portanto, a segurança do condutor e da carga.Atualmente, mediante o tipo de utilização de cada veículo, este pode beneficiar de uma solução adaptada.

Os distribuidores de pneus são especialistas e recomendam aos utilizadores os melhores pneus para cada caso. Também os Técnicos dos fabricantes, aconselham os transportadores e ajudam-nos a elegir a solução que melhor responderá às suas expectativas e às exigências da sua atividade.

Embora os primeiros pneus de baixa resistência ao rolamento tenham nascido a meados dos anos

1990, o impacto dos pneus no consumo dos veículos é estudado desde há muito tempo. Mais exatamente,

desde finais do século XIX.Em agosto de 1896, a famosa empresa De Dion-Bouton emprestou um dos seus automóveis de vapor à MICHELIN para determinar

que pneus do fabricante, inflados com ar ou os de bandas maciças, permitiam obter melhores resultados. O veredito foi indiscutível: num percurso de 50 km que serviu de circuiro de prova, o veículo equipado com pneus de bandas maciças consumiu 323 litros de água e 39 kg de

carvão, circulando a uma velocidade de 27,6 km/h. Com os pneus inflados com ar, os pilotos apenas necessitaram de 232 litros de

água e 27,5 kg de carvão para percorrer a mesma distância, mas circulando muito mais rápido:

32,6 km/h.

Economizar EnErgia: uma vElha E boa idEia!

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Se o consumo dos veículos tem diminuído nos últimos 20 anos, é graças aos avanços técnicos realizados pelos fabricantes de veículos e os pneus têm pouco a ver com este desenvolvimento..

Verdadeiro e falso

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no consumo de um veículo, não se pode esquecer a parte relacionada com os pneus. Mas isso não é tudo.Os pneus são responsáveis por quase 30% do consumo do veículo. em outras palavras, aproximadamente um depósito em cada três serve unicamente… para vencer a resistência ao rolamento dos pneus! A explicação é simples: ao entrar em contato com a estrada, o pneu opõe resistência, deforma-se e aquece. este fenómeno é o responsável de uma parte do consumo de combustível. Quanto mais alta é a resistência ao rolamento, mais energia deve proporcionar o motor para que o veículo avance e, portanto, maior consumo de combustível.

logicamente para diminuir o consumo deve-se reduzir esta resistência. É o que permitem as novas gerações de pneus, graças à composição da borracha, à estrutura e ao desenho especial da escultura da banda de rolamento. Resultado: durante toda a sua vida útil, a utilização destes pneus pode permitir uma economia de combustível.

Mas não é suficiente. Para reduzir de forma duradoura o consumo de combustível, há que ter em conta muitos fatores importantes, como são os parâmetros relacionados com a configuração do veículo e seu equipamento: tipo de veículo, motorização e tipo de óleo do motor, binário do eixo motor, relação da caixa de velocidades, aerodinâmica, natureza e volume da carga, tipo de pneus… Também os fatores externos que suportará o condutor: estado da estrada, tráfico, meteorologia…Também influenciam outros fatores como a manutenção do veículo: estado da mecânica, pressão dos pneus… e evidentemente, os que dependem da forma de conduzir do condutor: eficiente… ou não!

Este fato dá que pensar: os pneus são responsáveis por 1/3 do consumo do veículo. Damos um exemplo para perceber melhor o que representa esta realidade e a economia potencial que se pode esperar. Um conjunto articulado de 40 toneladas com 5 eixos consome, em média 33 litros por cada 100 km. Neste caso, apenas 9,9 litros de combustível (ou seja, 30%) servem para vencer a resistência ao rolamento dos pneus. Até aqui, nada muito significativo... Mas, suponhamos que esta camião percorre 100 000 km num ano: uma boa média no mundo do transporte a longa distância. Falamos então de 9 900 litros de combustível por ano que são utilizados exclusivamente para vencer a resistência ao rolamento dos pneus. Desta forma, é mais bem avaliado o interesse vital da economia alcançável com pneus de muito baixa resistência ao rolamento.

1/3 dE um dEpósito dE combustívEl sErvE ExclusivamEntE para vEncEr a rEsistência ao rolamEnto dos pnEus!

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Todos os pneus de muito baixa resistência ao rolamento são iguais.

Falso

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Aliás, muito longe da realidade. Para ajudar os utilizadores na sua escolha, a comunidade europeia introduziu o novo regulamento ce/1222/2009. A partir de novembro de 2012, todos os pneus novos comercializados na União europeia devem ter uma classificação especial. concretamente, os pneus estão classificados segundo 3 performances chave: a resistência ao rolamento, a aderência em molhado e as emissões sonoras. Demonstra-o o seguinte: para a resistência ao rolamento (e portanto, a eficiência energética!) a variação de consumo de combustível entre pneus verdes com uma classificação B ou c pode chegar aos 2,5 litros por cada 100 km: uma pequena diferença que pesa muito no balanço anual...Podemos fazer a mesma observação para a travagem em molhado. Por exemplo, entre as duas classes c e B, quando um camião passa de 60 km/h a 20 km/h em 30 metros, a distância de travagem reduz aproximadamente em 15%: ou seja, 4,5 metros. Uma distância aparentemente pequena, mas que pode alterar tudo em termos de segurança!Também será necessário considerar as qualidades acústicas dos pneus. Sobretudo no que sefere à entrega de mercadorias na ámbito urbano, onde este critério é cada vez mais importante. Para isso: a regulamentação europeia avalia o ruído gerado pelos pneus no exterior do veículo. Tem em conta o nível de decibéis (dB) emitidos na rodagem, comparativamente com o nível máximo que se autorizará na homologação do pneu. na nova classificação, o nível de ruído é representado com uma imagem que representa uma, duas ou três ondas negras: uma única onda indica o melhor rendimento sonoro (menos de 3 dB abaixo do limite legal); três ondas representam o resultado menos satisfatório (ruído superior ao futuro limite legal para a homologação, mas inferior ao limite atualmente autorizado).

Para escolher os pneus, a resistência ao rolamento, a aderência em molhado e o nível sonoro são critérios importantes. A questão reside em encontrar o melhor compromisso em função das necessidades específicas de cada utilização: para isso, os conselhos dos fabricantes de veículos e dos fabricantes e distribuidores de pneus, são uma valiosa ajuda.

Para mais informação sobre a etiquetagem europeia e valores mencionados anteriormente, consulte a página: www.michelintransport.com

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Todos os fabricantes prometem uma redução no consumo graças aos pneus. Mas não podem demonstrá-lo.

Falso, mas ...

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A investigação dá os seus frutos: os fabricantes das marcas mais importantes que investem muito em investigação e Desenvolvimento (i+D) conseguiram realizar verdadeiras proezas em matéria de resistência ao rolamento. O que é demonstrado, sobretudo, com os testes realizados com pneus novos.com efeito, as performances dos pneus são objeto de um grande número de testes, análises e ensaios de todo o tipo, cada vez mais rigorosos. no entanto, não esquecer que estes testes se realizam na maioria dos casos com pneus novos e que um pneu tem uma longa vida útil.Antes do lançamento de um novo produto, os fabricantes de pneus geralmente realizam uma série de testes em laboratório e em circuito. A estas, há que adicionar as que realizam sob o controlo de observadores independentes, ou as encomendadas a especialistas independentes, como os organismos de homologação alemães TÜV ou DeKRA. e, a modo de complemento, os fabricantes supervisionam testes em condições reais de utilização, diretamente com os utilizadores. em conclusão: para ser um pneu de muito baixa resistência ao rolamento não basta indicá-lo, tem que se demonstrar!Para, além disso, existe toda uma série de fatores muito difíceis de controlar, que podem alterar os resultados dos testes realizados. Assim, por exemplo, as condições meteorológicas podem ter uma grande influência sobre o consumo de combustível. Geralmente, os testes impostos e aplicados aos grandes fabricantes têm em conta estas variáveis. A Michelin recomenda realizar testes de longa duração e em condições reais de utilização.em conclusão, uma coisa é certa: para economizar combustível, os pneus das grandes marcas, com muito baixa resistência ao rolamento, são os mais adequados.

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Com a nova etiquetagem europeia, os testes com pneus já não são necessários.

Falso

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A nova etiquetagem europeia dos pneus fornece informação sobre três áreas: a eficiência energética através da resistência ao rolamento, a aderência em molhado… Mas não avalia todos os critérios que devem ser levados em conta na hora de escolher um pneu. Por exemplo, não indica nada acerca da vida útil do pneu, a sua resistência ao desgaste, a sua aderência em curva, a sua eficácia na travagem em seco, o conforto que proporciona, a estabilidade que assegura à carga, a sua capacidade para filtrar as irregularidades da estrada, nem as possibilidades que oferece enquanto ao recauchutado e reesculturado… numerosas e importantes performances que os fabricantes de pneus medem durante os diferentes testes.Para, além disso, há que ter em conta os diferentes tipos de utilização. Todos os transportadores não exigem o mesmo aos seus pneus.

Portanto, a escolha de um pneu resultará do subtil equilíbrio entre as performances do produto, as especificações próprias da atividade do transportador e as necessidades que este tenha identificado com a sua experiência. Fabricantes e distribuidores de pneus devem ajudar o utilizador a encontrar o melhor pneu para cada caso.

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Os pneus com muito baixa resistência

ao rolamento não são mais ecológicos.

Falso

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Além do menor consumo energético e diminuição do ruído, os pneus de muito baixa resistência ao rolamento gerem menos cO2 (dióxido de carbono). É matemático: quanto mais baixa a resistência ao rolamento de um pneu menos combustível consome e, portanto, liberta menos gás nocivo para a atmosfera. cada litro de combustível economizado traduz-se em 2,66 kg de cO2 que não são emitidos para o meio ambiente. Os melhores pneus de muito baixa resistência ao rolamento permitem reduzir as emissões de cO2. Por exemplo, um camião semi-reboque de 5 eixos que economize 1 litro/100 km e que percorra 100.000 km ao ano: emitirá para a atmosfera 2,6 toneladas menos de cO2 ao ano!

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Os pneus de muito baixa resistência ao rolamento são mais caros.

Verdadeiro e falso

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efetivamente, os pneus de baixa resistência ao rolamento podem ser mais caros que outros pneus no momento da compra. Mas, este custo adicional pode amortizar-se rapidamente.

consideremos, por exemplo, os pneus Michelin destinados ao tranporte de longo curso. Os pneus de muito baixa resistência ao rolamento oferecem uma grande quantidade de inovações: resistência do pneu, rendimento quilométrico, resistência térmica, eficientes compostos de borrachas de última geração… fruto de intensos trabalhos de i+D, tudo foi otimizado para permitir aos transportadores fazer mais quilómetros, ao mesmo tempo que economizam combustível.

Menos paragens nas gasolineiras e um rendimento quilométrico maior: no final, maior rentabilidade!

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Entre os pneus para ‘‘longo curso’’ e de muito baixa resistência ao rolamento, os pneus das grandes marcas são o dobro do preço. No entanto, não permitem realizar o dobro dos quilómetros...

Falso

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não exageremos! É verdade que os pneus para “longo curso” são mais caros que os restantes. Mas esta diferença de preço está totalmente justificada. Os pneus de grandes marcas oferecem geralmente melhores performances, em todos os âmbitos: segurança, duração, consumo energético, aderência… Para o transporte de longo curso, alguns destes pneus de muito baixa resistência ao rolamento podem inclusive percorrer mais quilómetros, utilizando todo o potencial de borracha a gastar. e para, além disso, economizam combustível. e isso não é tudo: ao serem reesculturáveis e renováveis, prolongam a vida útil do pneu mantendo todas as suas performances. não é casualidade que os grandes fabricantes de veículos equipem os seus camiões para longo curso exclusivamente com pneus de grandes marcas. Sobretudo quando tentam otimizar o consumo dos seus camiões!

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Falso

Os pneus de muito baixa resistência ao rolamento têm pior comportamento em estrada e travam menos eficazmente em molhado.

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A nova etiquetagem europeia, que avalia as performances dos pneus enquanto à aderência em molhado, permite realmente, ver tudo mais claro. evidentemente não se trata de sacrificar a segurança dos condutores pela economia de combustívelO comportamento em estrada, as distâncias de travagem em estrada seca e molhada, em linha reta ou em curva, são circunstâncias nas quais os pneus de muito baixa resistência ao rolamento também devem ser excelentes. está claro que conjugar eficiência energética e aderência, independentemente do estado da estrada, não é uma equação fácil de resolver, porque entram em jogo propriedades físicas e químicas às vezes antagonistas. Mas o trabalho de i+D sobre a arquitetura geral do pneu, sobre os novos compostos de borracha, sobre a escultura e o desenho da banda de rolamento, assim como as técnicas de fabrico, permitem conciliar estas performances antagónicas.

Para garantir ao mesmo tempo segurança e eficiência energética ótimas, em qualquer estação do ano, mencionamos alguns conselhos para os transportadores: eleger sempre os pneus que respondam melhor à utilização habitual do veículo. escolher, mediante as necessidades, especialmente para o eixo motriz, pneus que tenham a marcação “M+S” e “3PMSF” (esta abreviatura significa em inglês “Three Peak Mountain Snow Flake”, em Português “três picos de montanha com flocos de neve”.): o que garante mobilidade segura também no inverno.

Privilegiar sempre a escolha de pneus com lamelas em toda a altura do taco de borracha: melhoram a travagem e a aderência transversal e reforçam desse modo a segurança desde o primeiro ao último quilómetro.

Apesar da segurança se basear em grande parte no tipo de pneus que equipa o veículo, também depende, de igual forma, da sua manutenção. Não esqueçamos que uns pneus com pressão insuficiente são sinónimo de aumento da distância de travagem, de perda de manuseamento e de controle, mas também de gastos adicionais, porque estes pneus vão-se desgastar de forma prematura.Além disso, pneus com pressão insuficiente aumentam a resistência ao rolamento e, portanto, o consumo de combustível e as emissões de CO2.

cuidado com os pnEus com prEssão insuficiEntE!

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Os pneus de muito baixa resistência ao rolamento duram menos.

Falso, mas ...

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As novas gerações de pneus de muito baixa resistência ao rolamento fizeram progressos significativos no que se refere ao rendimento quilométrico. Além disso, o reesculturado e o renovado destes pneus permitem prolongar a sua vida útil.

Mas a verdadeira questão não é esta. O que temos que perguntar é o seguinte: que pneu se procura e para que utilização? Para responder a esta pergunta, os grandes fabricantes desenvolvem diferentes gamas de pneus para os profissionais da estrada. O transporte de obras e construção não tem as mesmas necessidades, nem as mesmas limitações que o transporte de mercadorias. Por seu lado, o transporte de longo curso não está submetido às mesma exigências que a distribuição urbana.

em resumo: para tirar o melhor partido dos pneus, é necessário escolher os que melhor correspondem a cada utilização. e, para escolher bem, nada melhor que o conselho de profissionais!

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Com os pneus de muito baixa resistência ao rolamento, o conforto de condução não é o mesmo.

Falso

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O conforto é um critério importante para os profissionais da estrada e um campo em que os pneus desempenham um papel importante. Vibrações, buracos, deformações no pavimento de todo o tipo: os pneus das grandes marcas, com a pressão correta, estão desenhados para amortizar os golpes e suportar as deformações. na verdade, o conforto é um dos critérios que se avalia rigorosamente durante os testes de performances. Que o pneu tenha a classificação “baixa resistência ao rolamento”, não altera nada... Graças aos compostos de borracha, ao desenho da sua escultura e à estrutura da carcaça, um pneu de muito baixa resistência também oferece um nível de conforto muito elevado. Sempre e quando seja utilizado corretamente, porque o conforto de condução não depende apenas da qualidade dos pneus.

Também é importante: ter os pneus em bom estado, com a pressão correta e a carga uniformemente distribuída no interior do reboque e devidamente protegida.

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Os pneus de baixa resistência ao rolamento não são para o inverno.

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É certo que nem todos os pneus com muito baixa resistência ao rolamento estão adaptados para utilização em condições extremas de inverno. no entanto, é fácil identificar os pneus mais adequados para condições de inverno.As siglas “M+S” (“Mud and Snow”, barro e neve) indicam que está adaptado às condições de inverno. Se, para além disso, tem o pictograma com o floco de neve (“3PMSF”: Three Peak Mountain Snow Flake) indica que o pneu foi submetido a um teste específico em neve que responde às exigências do regulamento R-117 da cee. este teste garante o cumprimento de desempenhos mínimos em condições invernais. Assim, se cumprem o conjunto de exigências impostas pelos diferentes países europeus, tais como a normativa em matéria de pneus para condições de inverno na Alemanha.

na escolha dos pneus, os distribuidores são profissionais e são conhecedores das normativas vigentes acerca dos pneus para condições de inverno e das características dos pneus de muito baixa resistência!

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O reesculturado é perigoso e não permite economizar nada.

Falso, mas ...

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não é perigoso com duas condições: que o pneu tenha sido concebido para ser reesculturado e que a operação seja efetuada por um profissional, cumprindo as regras recomendadas pelo fabricante. Por exemplo, os pneus Michelin são fabricados com uma reserva de borracha suficiente para suportar um reesculturado de qualidade, sem alterar a sua solidez nem a sua resistência. neste tipo de pneus, o reesculturado deve praticar-se quando a profundidade de piso restante esteja entre os 2 e 4 mm. Permite prolongar o potencial de aderência, com toda a segurança, renovando as arestas vivas nos canais e a altura de escultura aproximadamente equivalente à de um pneu a meia vida (de 5 a 8 mm).Se realizada nestas condições, no momento em que o pneu oferece a mais baixa resistência ao rolamento, esta operação pode aumentar a vida útil do pneu até 25%, permitindo continuar a economizar cerca de 2 litros de combustível aos 100 km*: você ganha 2 vezes!

*1,94 litros/100 km autenticado perante notário em um teste comparativo realizado em junho de 2007 entre dois conjuntos camião semi-reboque que circulavam carregados da mesma forma e cujo eixo direcional estava equipado com pneus Michelin XZA 2 eneRGY™ na dimensão 315/80 R 22.5, no eixo motriz com pneus Michelin XDA 2+ eneRGY™ na dimensão 315/80 R 22,5 e o semi-reboque com pneus Michelin XTA 2+ eneRGY™ na dimensão 385/65 R 22.5.

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Em conclusão...

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economizar combustível sem perder duração e segurança, é possível! Reduzir as emissões de cO2; menor consumo de matérias primas: é melhor para o planeta!Para escolher os pneus de muito baixa resistência ao rolamento que se adaptem melhor à sua empresa, consulte os profissionais do pneu…

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