Verdade e liberdade em J. Ratzinger Pe. Anderson Alves

Introdução 1

1. Diálogo de J. Ratzinger com algumas filosofias modernas 2

a. O Gnosticismo 2

b. O pensamento moderno 3

c. O Marxismo 5

d. J. P. Sartre 6

2. Liberdade e verdade 6

a. A essência da liberdade humana 6

b. Liberdade, responsabilidade e bem comum 8

3. Conclusões 9

Introdução

Na atuahdade a liberdade é considerada o bem máximo e todos os demais bens estão subordinados a ela. A o se referir aos direitos, fala-se em liberdade da arte, liberdade de expressão, de modo que a liberdade tem a primazia sobre todos os outros direitos e valores morais. 0s valores que podem concorrer com a liberdade são considerados grilhões, "tabus", ou seja, resíduos de proibições de tempos passados. E a ação política tem de ser libertadora. A teologia também deve ser libertadora. A religião deve se apresentar como uma força libertadora para o homem e para a humanidade sc quer ter alguma relevância na vida púbhca. E m síntese, atualmente a liberdade se tomou o valor básico da sociedade.

A noção de verdade, por outro lado, cada vez mais gera mais suspeitas. Isso se deve ao fato de que no século passado diversas filosofias e sistemas políticos se apresentaram como detentores de uma verdade total sobre o homem e sobre a história. A dita verdade, porém, não trouxe um progresso contínuo, mas sim às tragédias das grandes guerras mundiais. Além disso, naquela época a verdade tomou-se pretexto para se reprimir a liberdade.

Isso causou um grande ceticismo na humanidade, uma grande suspeita em relação a todo tipo de verdade que não seja de caráter matemático, ligada às ciências exatas. Tudo o que supera o campo do demonstrável empiricamente parece estar ligado ao âmbito do subjetivo, que não poderia obrigar a todos igualmente.

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