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Leia também:

* A sua paz...........................................pág.02 * Diferentes pontos de vistas............ pág.03 * Sábio é quem simplifica...................pág.05 * Comece mudando a si mesmo........pág.07

PREPARANDO SEUS FILHOS PARA A VIDA

As histórias para crescer:

Um guia para os pais

Papo de maconheiro II3 - A maconha precisa ser

legalizada?4 - A maconha é menos

prejudicial do que o álcool e cigarro?

pág.03

No dia 16 de julho de 2019 na sede da Associação Família de Caná, o psicólogo Cláudio M. Nogueira, diretor do JORNAL CRIAR-T VIDA fez o lançamento

do livro: Preparando Seus Filhos Para a Vida, um guia para os pais.Confira na mais fotos do evento.pág.05

Lançamento do livro:

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C.N.P.J 05.493.830/0001-11Redação e Administração - Belo Horizonte - MGe-mail: projetocriar@yahoo.com.brsite: www.jornalcriartvida.com.brDiretor editorial e executivo: Cláudio Martins NogueiraEditora de arte: V. M. A. NogueiraDepartamento comercial: (31) 4109-1192 Impressão: O Tempo - Serviços Gráficos Obs.: A Redação não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados e nem pelas publicidades, que são de intei-ra responsabilidade de seus autores.

Exemplares Local Doador8.000 Grande Barreiro Patrocinadores

Fui surpreendido com a notícia de que o Governo Federal tomou a decisão de retirar do Conselho Nacional de políticas sobre drogas. Apesar de discordar de muitas posturas do Conselho Federal de Psicologia em relação ao tratamento de dependentes de álcool e outras drogas, não posso apoiar esta iniciativa. Como um governo abre mão dos profissionais de psicologia no desenvolvimento de uma política pública sobre drogas? Sabemos que a dependência química tem consequências físicas, psicológicas, sociais e emocionais. É preciso na verdade ampliar este conselho com mais representantes da sociedade civil para realmente encontrar um caminho para solucionar um problema tão grave. Infelizmente, o caminho que está sendo tomado é exatamente o oposto. Numa democracia os governantes devem ampliar os espaços de participação popular. Somente assim iremos construir um país melhor. Precisamos entender que nossos problemas serão resolvidos quando conseguirmos nos or-ganizar enquanto sociedade civil através das associações comunitárias, ONG’S, sindicatos de trabalhadores e patronais, igrejas etc. É neste sentido que o nosso trabalho evolui, buscando sempre o envolvimento de comerciantes, leitores, políticos e demais pessoas interessadas no tema de prevenção e recuperação de dependentes e seus familiares. Muito obrigado por todos que abraçam esta causa com a gente.

Para Refletir

Continuação da edição anterior

Fale e impressione de mo-do rápido e fácil

Alguns segredos dos bons oradores podem ser resu-midos desta maneira:

A) Fale sempre de algum assunto em que você tenha competência adquirida atra-vés da experiência e estu-dos: Conte ao seu público o que a vida lhe ensinou. Procure tópicos do seu passado como os seus primeiros anos de vida, suas lutas iniciais para progredir, passatempos e recreações. Aprofunde nas suas áreas específicas do seu conhecimento levando em consideração suas ex-periências incomuns, cren-ças e convicções.

B) Certifique-se de que es-teja empolgado pelo tema proposto: A empolgação e o entusiasmo são contagio-sos. Através deles você con-segue colocar alegria e bom

humor até em temas sérios e dramáticos. O público gosta de palestrantes des-contraídos e bem humora-dos;

C) Anseie que os ouvintes participem da sua palestra: A participação é muito im-portante porque ela dá a garantia de que seu público esta interagindo com sua fala. Um bom orador tem sempre a preocupação de fazer perguntas, abrir de-bates controlados e ob-serva os semblantes de seus ouvintes: lágrimas, sorrisos, sono, ansiedades, deslocamento, etc. Confor-me o andamento da pales-tra, o orador deve utilizar recursos didáticos para prender a atenção do públi-co.

D) Não abuse de leituras enfadonhas e textos expo-sitivos muito densos: Na- da pior para quebrar o cli-ma de uma palestra quan- do o orador começa a ler um texto longo, desviando sua atenção do seu público.

Os suportes visuais são bem vindos quando tem pouco texto. Devem São apenas um roteiro com as ideias principais. Não “mate” seu público de tédio;

E) Limite seu assunto: uma dica boa é limitar em oito ideias chaves por hora de palestra. Poucos assuntos ou uma pauta muito extensa demonstra insegurança, falta de con-teúdo, desorganização e falta de foco;

F) Desenvolva o poder da reserva: Reunir no mínimo dez vezes mais informações do que aquilo que vai dizer. Isto é importante para au-mentar a autoconfiança e a segurança ao falar.

G) Intercalar ilustrações e exemplos: Isto deve ser feito levando em conside-ração alguns aspectos im-portantes:

1º) Humanize: Os exem-plos pessoais são a maneira mais segura de prender a

atenção do público;

2º) Personalize: Dar nome às histórias, mesmo que se-jam fictícios é uma ótima ferramenta para trazer a teoria para a realidade do público;

3º) Seja específico: Com-plete sua fala com riqueza de detalhes, porém sem ser muito prolixo;

4º) Diálogo com o público: Outra ferramenta impor-tante para dramatizar a fa-la;

5º) Visualize: 85% dos nos-sos conhecimentos vem através da visão. Enriqueça sua palestra com demons-trações visuais;

Continua na próxima edição

Cláudio M. Nogueira Psicólogo clínico

Texto baseado no livro “Como falar em público e influenciar pessoas no

mundo dos negócios”Dale Carnegie

A palavra “ideia” veio do grego, mas a palavra grega original significava, apenas, “enxergar”. Era uma ação puramente vi-sual e não tinha nada a ver com criatividade. Foi só no século XV que os franceses deram à palavra “ideia” a conotação abstra-ta que ela tem hoje, a de enxergar o que ainda não existe. E, talvez, nem ve-nha, a existir. Porque, da palavra “ideia”, derivou a palavra ideal, um estado de perfeição que só existe na imaginação das pessoas. Como, por exemplo, o ma-rido ideal, a mulher ideal ou o funcionário ideal. Não por acaso, um dos ditados

mais repetidos através dos séculos – errar é humano – seguiu por culpa das ideias. O primeiro ser hu-mano que construiu, em sua própria imaginação, um barco, certamente deve ter afundado nas primeiras tentativas de fazer com que ele boiasse. E seus colegas de tribo, que não que não acreditavam em ideias, com certeza disseram eu pensar era muito arriscado e fazia mal à saúde. Mas um outro teve a ideia do remo, outro imaginou o le-me, outro pensou na vela, e o ser humano conquistou o mundo. Porém, antes que isso acontecesse, milhares morreram afogados por-

que cometeram erros de execução. O erre, muitas vezes, é o pedágio a ser pago na estrada do suces-so. Muitas empresas não toleram o erro e casti-gam os funcionários que cometem erros. Se o erro é o resultado de uma de-satenção ou de uma de-sobediência, a empresa até tem o direito de punir os que erram. Mas, se o erro for o resultado de uma ideia, aí já é diferente. As boas empresas incentivam seus funcionários a ter ideias e aceitam que nem todas as ideias vão funcionar com perfeição. Já as empresas antiquadas consideram que o funcionário ideal é o que

não pensa, só faz o óbvio, contrariando o próprio sen-tido da palavra. Só erra quem pensa. Errar é natu-ral, errar é humano, matar ideias é desumano.

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Aprenda a falar em público - Parte III

Reflexão para o seu dia – lenda japonesa

Perto de Tóquio vivia um grande Samurai, já idos, que se dedicava a ensinar zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Queria derrotar o Samurai e co-meçou a insultá-lo. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu ros-to, gritou insultos, ofendeu seus ancestrais.

Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tar-de, sentindo-se exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se. De-sapontados, os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.

Se alguém chega até você comum presente, e você não aceita, a quem pertence o presente?

A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos.

O mesmo vale pa-

ra a inveja, a raiva e os insultos. Quando não são aceitos, continuam perten-cendo a quem o carregava consigo.

“A sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma. Só se você permitir...”

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Diferentes pontos de vistas

Um famoso escritor estava em sua sala de es-tudo. Pegou a caneta e co-meçou a escrever:

No ano passado precisei fazer uma cirurgia para a retirada da vesícula biliar. Tive que ficar de cama por um bom tempo.

Nesse mesmo ano, cheguei à idade de 60 anos e tive que renunciar ao meu trabalho favorito. Havia permanecido 30 anos naquele editorial.

No mesmo ano, experimentei a dor pela morte de meu pai e meu filho fracassou em seu exa-me médico porque teve um acidente de automóvel e ficou hospitalizado por vários dias. A destruição do carro foi outra perda.

Ao final escreveu:

“FOI UM ANO MUITO MAL!”

Quando a esposa do escritor entrou na sala, o encontrou triste em meio aos seus pensamentos. Por trás dele, leu o que estava escrito no papel.

Saiu da sala em silêncio e voltou com outro papel que colocou ao lado do papel de seu marido.

Quando o escritor viu o papel, encontrou es-crito o seguinte:

No ano passado finalmente me desfiz de minha vesícula biliar, de-pois de passar anos com dor.

Completei 60 anos com boa saúde e me retirei do meu trabalho. Agora posso utilizar meu tempo para escrever com maior paz e tranquilidade.

No mesmo ano, meu pai, com a idade de 95 anos, sem depender de nada e sem nenhuma condição crítica, conheceu seu Criador.

No mesmo ano, Deus abençoou o meu filho com uma nova oportunida-de de vida. Meu carro foi destruído, mas meu filho ficou vivo sem nenhuma sequela.

Ao final, ela escreveu:

“ESSE ANO FOI UMA

GRANDE BENÇÃO!”

Eram os mesmos acontecimentos, mas com pontos de vista diferentes. Se refletimos que poderia ter acontecido algo mais estaremos verdadeiramente agradecidos ao Senhor.

Autor desconhecido

Não é a FELICI-DADE que nos faz AGRA-DECIDOS, mas, sim, o AGRADECIMENTO que nos faz FELIZES! Sempre há algo para agradecer! Vo-cê escolhe como escrever sua história!

Graças, Deus, por mais um dia! Tenha um dia feliz na presença do Senhor!

Histórias para crescer

Drogas: A Doença3 Jornal CRIAR-T VIDA, Belo Horizonte, Agosto / 2019 / Ed. 186

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Nesta edição vamos Continuar a nossa reflexão sobre mais argumentos utilizados pelos dependentes de maconha:

Argumento n: 03 – A maconha é menos prejudicial do que o álcool e o cigarro de nicotina:

Nos anos 2000 alguns estudos da Organi-zação Mundial de Saúde chegou a divulgar esta constatação. Compara-dos com os malefícios físicos do álcool e do cigarro sem sombra de dúvidas a maconha preju-dica menos o nosso corpo do que estas drogas. Um detalhe importante: “PREJUDICA”.

Outra observação importante a fazer é que o ser humano não é só um corpo. Nós somos seres providos de sentimentos, inteligência, emoções e relacionais, ou seja, vi-vemos em sociedade. Con-siderando estes aspectos da natureza humana é possível constatar que a maconha comparada ao cigarro é ao álcool é muito mais prejudi-cial. A maconha provoca no seu dependente uma apatia generalizada, uma desmotivação pela vida e um isolamento social com a família e com a sociedade como um todo. Seu ciclo de amizade é restrito aos usuários da droga.

Estudos em todo o mundo já constataram que a maconha pode facilitar surtos de esquizofrenia, doença mental grave que não tem cura e de difícil tratamento. Além disto, quadros clínicos como de-pressão, ansiedade, sín-drome do pânico e tantos outros é mais comum nos dependentes de maconha.

Sua capacidade laboral e de estudos fica

comprometida e o processo de amadurecimento psíqui-co se torna mais lento. Outro fator pouco falado em relação a maconha é que com o desenvolvimento tecnológico hoje existe a maconha transgênica, com alto teor de THC que possui o nome comercial de Skank capaz de lesar o Sistema Nervoso Cerebral muito mais rápido do que a maconha natural dos anos 70.

Para piorar a situa-ção, com a populariza-ção do consumo desta droga, cada vez mais os adolescentes e jovens começam a fazer o uso da maconha mais cedo, afetando diretamente o cé-rebro ainda em desenvol-vimento, podendo trazer sequelas pelo resto e de suas vidas e quadros graves de dependência.

Argumento nº 02 – A maconha precisa ser legalizada, vários países já fizeram isto:

Esta afirmativa é desprovida da verdade. Na prática a grande maioria dos países em todo o mundo proíbe o consumo desta droga. Atualmente temos 31 países que legalizou o consumo, sendo doze deles apenas descriminalizou o uso. O plantio e o comércio continuam proibidos.

Além disto, mais 29 paí-ses regulamentou o uso medicinal da planta. Nos EUA somente quatro Estados (Alasca, Oregon, Colorado e Washington) adotaram uma política de legalização desta droga.

É importante ressaltar que no Brasil o plantio, o comércio e o uso de maconha são proibidos. Assim nada adianta o argumento que

em outro é liberado, afinal, nós moramos no Brasil e devemos obedecer às leis dele.

Legalizar a maconha no Brasil vai ser um caus. Um país continental que apenas 4% da população conseguem formar num curso superior e que tem problemas básicos a serem resolvidos e praticamente não existe fiscalização no consumo ilegal do álcool e do cigarro pelos adoles-centes, dificilmente vai con-seguir fiscalizar o consumo de maconha.

Continua na próxima edição

Cláudio Martins NogueiraPsicólogo clínico

especialista em dependência química

Adaptado do site www.usp.br

Acompanhe este tema também no nosso canal do Youtube:

criartvida: o canal da sobriedade

Série: Papo de maconheiro

Site: jornalcriartvida.com.br

Papo de maconheiro II

Drogas: o tratamento

Continuação da edição anterior

Quinta etapa: Pensar em você - como ser huma-no, fragilizado com a dependência química do seu próximo.

Estas etapas você só terá condições de cumpri-las participando das reuniões semanais das famílias. Nos grupos de apoio você irá reconstruir sua vida e poderá salvar a vida do dependente.

Para efeito de informações à família, a premícia básica para uma pessoa aceitar o tratamento é: “O dependente só aceitará o tratamento se as desvantagens de usar drogas forem maiores do que as vantagens.” A família desesperada sempre atua amenizando as desvantagens do uso de drogas, ou seja, toda vez que o usuário vai sentir os prejuízos da droga, a família não permite que ele responda por estas conseqüências. Exemplo clássico é a presença dos cobradores, geralmente,

a família paga as contas para aliviar a pressão.

Enquanto a família permanecer facilitando as coisas para o dependente, ele não vai buscar ajuda. Assim ele não sente que as desvantagens de usar drogas são maiores do que as vantagens.

A família, ao se preparar através de reuniões em grupos de apoio, participação em palestras e seminários, leituras específicas sobre o assunto, vai se capacitando e construindo uma nova forma de abordagem do problema, o que permitirá uma mudança no seu comportamento, possibilitando a utilização dos princípios do AMOR EXIGENTE no processo de intervenção.

3. Amor Exigente

M o v i m e n t o surgido nos anos 70, organizado por um casal de terapeutas americanos, com o propósito de estruturar a família, a fim de fortalecê-la para melhor lidar com a problemática do dependente químico.

É também uma proposta de educação para prevenção e solução de problemas de desvio de comportamento, com envolvimento ou não de álcool e outras drogas.Esta proposta é baseada na compreensão, no respeito, na responsabilidade e na disciplina. Foi adotada por vários grupos de apoio e por fazendas de recuperação de

dependentes químicos em todo o mundo.

A maior dificuldade destes grupos, consiste em mobilizar os pais, família e a sociedade a assumirem sua responsabilidade na prevenção e na recuperação de jovens com desvios de comportamento.

A proposta tem como objetivo:

* Encorajar a família a agir ao invés de reagir (só falar);

* Inibir a violência e a agressividade;

* Construir a cooperação familiar e comunitária.

4. Intervenção

É um processo que visa a ação conjunta de todos os membros da família, amigos, empregadores, etc... que passam a exercer sobre o dependente algum tipo de pressão para que ele aceite um tratamento. Essa técnica consiste em, de forma coordenada, relacionar todos os fatos concretos - se possível documentados de todos os comportamentos negativos do dependente.

Extraído da cartilha: Drogas, efeitos e

tratamentos.Cláudio M. Nogueira

Psicólogo ClínicoEspecializado em

dependência química

Continua na próxima edição

Este ditado me traz a ideia do Hobby World, aquele soldado que roubava dos ricos para dar aos po-bres. Comportamento am-bíguo e contraditório. Ao mesmo tempo em que ele cometia um crime (rou-bar) ele fazia uma caridade (doava). Onde fica a ética desta atitude?

Muitas vezes nos deparamos com esta reali-dade. Na ânsia de alcançar nossas metas de vendas é comum o vendedor utilizar argumentos mentirosos pa-ra convencer o comprador a levar aquele produto. Na tentativa de impedir que nosso filho venha a usar drogas nós recorremos a argumentos mentirosos e manipuladores.

Será que os fins justificam os meios? Será que com o pretexto de com-bater a corrupção pode-mos rasgar a constituição de um país e por em risco o regime democrático e de direito? Será que com o objetivo de ganhar eleições tudo é válido, inclusive di-vulgar Fake News contra os adversários na tentativa de desqualificá-lo?

Infelizmente, esta prática é cada vez mais co-mum na sociedade como um todo. Vale tudo para eu levar vantagem em tudo. O compromisso ético e o respeito às leis devem es-tar acima dos objetivos, ou seja, os meios são mais importantes do que os fins. Se alcançarmos os fins sem ética é questão de tempo para todo o seu projeto ruir.Como diz minha mãe com sabedoria: “a mentira tem perna curta”. Mais cedo ou mais tarde a verdade vai vir à tona. Nada contra aos ideais nobres e aos objetivos sociais elevados, mas tudo isto deve ser al-cançado com dignidade.

Portanto, soa melhor e trás uma paz espiritual enorme se mudarmos es-te ditado colocando um não nele: “Os fins NÃO jus-tificam os meios”. Assim, o nosso heroi Hobby World não é tanto heroi assim. Ele seria se encontrasse outros meios de adquirir através do trabalho ou doação recursos para atender as necessidades dos pobres e não através do roubo dos ricos.

Pensem nisto, só assim construiremos um mundo melhor através das nossas atitudes.

Cláudio Martins Nogueira

Psicólogo clínicoContato:

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Sede – Rua Henrique Gorceix, 80 - Padre Eustáquio Reuniões: 3ª, 4ª e 5ª às 19h 30 min.

Unid. Barreiro – Salão Paroquial da Igreja São Paulo da Cruz - Barreiro. Reuniões: Sábado às 17:00h.

Unid. Eldorado - Salão Paroquial da Igreja Nossa Se-nhora da Glória - Próximo ao Big Shopping. Reuniões: 2ª e 4ª às 19h 30min.

Unid. Alto Vera Cruz - Salão Paroquial da Igreja Nossa Senhora Aparecida - Rua Desembargador Bráulio, 978 - Alto Vera Cruz. Reuniões 2ª às 19:00h.

Unid. Maria Goret - Projeto de inclusão social - Rua dos Coqueiros, 205 - Bairro Maria Goret. Reuniões 4ª às 20:00 h.

Unid. Inconfidentes - Paróquia N. S. Sagrado Coração - Praça do Cigano - Rua Manoel Gonçalves de Rezende, 155 - Bairro Inconfidentes - Reuniões 6ª às 19:30 h 30min.

Ajude a salvar vidas! Participe dos Grupos de apoio para familiares

e dependentes de álcool e outras drogas

3462-9221

Grupos de Apoio da Família de Caná

Os fins justificam os meios

Na edição an-terior abordamos o tema sobre o limite do tra-tamento. Na ocasião frisa-mos a importância de es-tabelecer um programa de tratamento, afinal, a de-pendência química é uma doença progressiva e que dificilmente o dependente conseguirá parar de usar as drogas sozinho.

Aqui vamos refle-tir um pouco sobre o limite de horários, especialmente do noturno. O Amor Exi-gente bate muito nesta tecla por vários motivos:

1 – Recuperar a autori-dade perdida - Ao esta-belecer um horário sema-nal de chegar em casa à noite, os pais assumem o controle sobre a rotina da

casa, especialmente do dependente.

2 – Reduz exposição ao risco – Todos os estudos mostram que os crimes e os acidentes de trânsito mais graves ocorrem no período de 00hs as 05hs da manhã.

3 – Abre espaço para o diálogo familiar – Quan-do os pais tomam uma postura mais ativa neste limite implica numa ne-cessidade do dependente de negociar um horário melhor com os pais.

4 – Melhora do sono familiar – Todos da famí-lia começam a dormir melhor, inclusive o pró-prio dependente. Como consequência, o dia tem

a tendência de ser mais produtivo, viabilizando uma possibilidade de tra-balho ou estudo para o de-pendente;

5 – Mais economia – A balada é cara. Bebidas, comidas, ingressos, convi-tes, etc.. Ficam muito onerosos se são repetitivos e frequentes. Restringindo estas saídas tende a ter muita economia.

A família precisa saber que a noite é boa somente enquanto a festa não termina. Os jovens precisam compreender que a vida de baladas durante a semana não condiz com a vida das pessoas de bem. Com exceção de quem trabalha a noite, todos os demais

trabalhadores precisam estar descansados para enfrentar uma rotina de 10/12 horas por dia de trabalhos e estudos de segunda a sexta.

Cabe aos pais a responsabilidade de co-locar este limite. Caso ele não cumpra os horários determinados ele vai ter que sofrer as consequên-cias. Mas isto é tema para a edição de setembro.

Cláudio Martins Nogueira

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Codependência: dicas de tratamento

Doenças: Prevenção e Tratamento 4Jornal CRIAR-T VIDA, Belo Horizonte, Agosto / 2019 / Ed. 186

Todas as terças às 12:15

Agora na 1ª Terça com a presença do psicólogo Cláudio Martins Nogueira

3312-1000

O limite do horário

“Maria Jiló” é uma senhora de 92 anos, miúda e tão elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.

Hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente e não havia outra solução.

Depois de esperar pacientemente por 02 horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quan-do a atendente veio dizer que seu quarto estava pron-to. Enquanto ela manobra-va o andador em direção ao elevador, a atendente deu uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclu-sive das cortinas floridas que enfeitavam a janela.

A senhora a inter-rompeu com o entusiasmo de uma garotinha que aca-bou de ganhar um filhote de

cachorrinho:

- Ah, eu amo essas cortinas!

- Dona “Maria Jiló”, a se-nhora ainda nem viu seu quarto. Espera um pouco...

- Isto não tem nada a ver! - ela respondeu - Felicidade é algo que você decide por princípio. Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada. Vai depender de como eu preparo minha expectativa.

- E eu já decidi que vou amar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo.

- Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem...

Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.

- Simples assim? - pergunta a atendente.

- Nem tanto; isto é para quem tem autocontrole e todos podem aprender. Exigiu de mim um certo ‘treino’ pelos anos afora, mas é bom saber que ain-

da posso dirigir meus pen-samentos e escolher, em consequência, os sentimen-tos.

Calmamente a senhora con-tinuou:

- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só re-tira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidade na sua Conta de Lembranças. E, aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco de Lembranças. Como vo-cê vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica.

Autor desconhecido

As duas galinhas

Todos diziam que psicólogo não entra de férias. O hábito de anali-sar o comportamento hu-mano e dos demais seres vivos perpassa a vida de um bom profissional de psicologia. Recentemente tive esta experiência em alguns dias que tirei num hotel em Caldas Novas.

Fazendo uma cor-rida pela manhã na área verde do hotel me deparei com uma galinha com seus pintinhos recém-nascidos. A galinha desesperada entrou no meio da mata e seus filhotes foram corren-do atrás dela. A ameaça da aproximação de um estranho fez aquela doce criatura fugir do perigo.

Mais tarde, no mesmo dia, encontrei outra galinha com cerca de oito filhotes já “ado-lescentes” e pude repa-rar um comportamento totalmente diferente da mãe galinha em relação àquela que vi pela manhã. Seus filhos estavam mais distantes da mãe. Cada qual estava pastando a alguns metros de distân-cia da mãe. Quando a mãe encontrava alguma coisa interessante para comer ela os chamava para dividir a ceia. Ficou muito claro para mim que o papel das mães é diferente em cada fase do desenvolvimento dos fi-lhos.

Infelizmente, mui-tos pais não se apercebem diante desta realidade e continuam tratando os seus filhos como se fos-sem recém-nascidos du-rante toda a vida, ge-rando muitos conflitos e problemas, agravando cada vez mais a situação familiar tendo reflexos na sociedade como um todo.Que possamos aprender com estas duas galinhas. Em cada tempo uma aten-ção diferente. Um cuidado e um respeito diferente.

Leia o livro “PRE-PARANDO SEUS FI-LHOS PARA A VIDA.” Com certeza ele pode te ajudar nesta grande mis-são de serem pais.

Cláudio M. Nogueira Psicólogo clínico

Dê preferência aos nossos Anunciantes No dia 16 de julho de 2019 as 19hs30min o psicólogo Cláudio Martins Nogueira, diretor do jornal Criar-T Vida lançou seu segundo livro “PREPA-RANDO SEUS FILHOS PARA A VIDA”.

O evento contou com a presença e apoio do Padre Osvaldo Gonçalves, idealizador e fundador da Associação Família de Caná que há cerca de 40 anos dá assistência a família através de encontros de adolescentes, jovens, casais e senhoras. Além disto, há mais de 30 anos mantém uma fazenda de recuperação de dependentes de álcool e outras drogas com apoio de reuniões de grupos familiares.

Nosso evento teve a

honra de receber o Dire-tor Presidente da Editora Fórum, o Senhor Luís Cláudio Rodrigues Fer-reira que, através do depar-tamento Fórum Social, edi-tou o nosso livro.

Registramos a pre-sença também de vários voluntários do Grupo Amor Exigente, Caná, do Amor Exigente Barroca, Grupo do GRAFA (Grupo de Apoio da Família de Caná), além de meus familiares e amigos.

Gostaria de agrade-cer a todos os presentes. Foi uma satisfação enorme saber que posso contar com o apoio de tanta gente séria e de um coração maior do que o mundo. Quando conheço pessoas assim re-nasce minha esperança de

um mundo cada vez melhor e que vale a pena lutar por isto apesar de tanta dor e sofrimento. Que Deus nos abençoe sempre nesta no-bre caminhada.

Cláudio Martins NogueiraPsicólogo clínicoEspecializado em

dependência química

Lançamento do livro na Família de Caná

Sábio é quem simplificaHistórias para crescer

Psicologia5 Jornal CRIAR-T VIDA, Belo Horizonte, Agosto / 2019 / Ed. 186

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A gratidão, de forma abrangente, é quando reconhecemos as dádivas que a vida nos proporciona ou quando prestamos reconheci-mento por uma ação ou benefício recebido, quando nos sentimos gratos e agradecidos.

Quando agrade-cemos, liberamos as travas energéticas negativas, a mente adquire um estado de calma, o coração permanece tranquilo e nos livramos das tensões cotidianas.

Tal emoção tão sublime nos faz valorizar as bênçãos recebidas a cada minuto do dia e melhor ainda, a perceber outras que nunca havíamos notado.Se você agradece pelo que recebe, a vida te dá cada vez mais!

É necessário tomar a gratidão um hábito diário. Todos os dias ao acordar, agradeça pelo novo dia, pelo seu emprego, pelos seus amigos, pela sua família, pela sua cama confortável e quentinha, pelo café gostoso, pela sua saúde... Agradeça também pelas dificuldades. Essa parte é mais difícil, porém, tente hoje, mesmo que não queira. Com o passar dos dias vai ficando mais fácil. Ao agradecer pelos nossos problemas, já começamos a transformá-los em solução, favorecendo o despertar da nossa sabe-

doria para lidar com si-tuações difíceis. E além do mais, às vezes o que parece ser uma tragédia agora, mais tarde se mostra como a maior bem-aventurança de sua vida.

15 passos para ativar a gratidão:

1 – Aprecie

2 – Pare de rotular

3 – Seja otimista

4 – Se livre do seu passado

5 – Evite comparações

6 – Seja bondoso

7 – Seja ativo e não reativo

8 – Nutra suas relações

9 – perdoe

10 – Evite querer impressionar os outros

11 – Se comprometa com seus objetivos

12 – Cuide do seu corpo

13 – Acredite

14 – Sonhe

15 – Se doe

E diga sempre: “obrigado, obrigado, obrigado!” Esse simples gesto vai revolucionar a sua vida.

Autora: Marina Almeida

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Preparando seus filhos para a vida

ATEN

ÇÃO! Seja consciente:

Leia e repasse este jornal. Ele pode ajudar a salvar vidas afundadas

nas drogas. Não use para outros fins.

A direção, os leitores e os patrocinadores agradecem.

Mude o negativo sentindo gratição

Para Refletir

Dicas para uma alimentação saudável

Medicina & Saúde 6Jornal CRIAR-T VIDA, Belo Horizonte, Agosto / 2019 / Ed. 186

Enquanto o Bru-xismo se caracteriza pe-lo ranger dos dentes, o apertamento consiste no apertar involuntário dos dentes com força excessi-va, ou seja acima da for-ça aplicada em atividade dentais normais, como por exemplo a mastigação.

É difícil a iden-tificação da causa exata do bruxismo. Sabe-se que frequentemente está rela-cionado a fatores psicoló-gicos, como ansiedade, nervosismo e estresse.

O Bruxismo e o apertamento dentário po-dem trazer consequências graves ao paciente, como desgaste dental intenso, inflamações, problemas de canal e na gengiva e até mesmo dores de cabeça.

No caso específico do apertamento, a força excessiva sobre a arcada dentária pode resultar em quebra de dentes, próteses, alterações na posição e do-

res miofasciais.

É preciso que o paciente esteja atento a sinais que possam indicar essa condição, para iniciar o tratamento o quanto antes.

Dentre os sintomas mais comuns do bruxismo, des-tacam-se:

- Dor de cabeça e enxaque-ca;

- Dor nos dentes;

- Dor na mandíbula – nos músculos e/ou na articula-ção;

- Dor no pescoço;

- Ruídos ou estalos ao abrir a boca;

- Zumbidos no ouvido.

O diagnóstico de bruxismo e apertamento é clínico e pode ser feito pelo próprio dentista por meio da observação de si-

nais, como desgaste nos dentes e alterações nos músculos da face, ou quando o paciente se quei-xa de dores.

A toxina botulínica é benéfica no tratamento do bruxismo e do aperta-mento. O dentista realiza aplicação de pequenas do-ses junto à musculatura. Devido à a ação da subs-tância, ocorre uma redução na capacidade de contra-ção desses músculos. A musculatura da região mandibular não consegue mais se contrair com tanta intensidade, diminuindo assim a movimentação que leva ao bruxismo e ao paertamento dentário.

O resultando não é permanente, diminuin-do em, aproximadamente, 3 a 4 meses. Por esse motivo, é recomendada a reaplicação a cada 6 me-ses.

Se você acredita que possa ter esses pro-blemas e gostaria de uma avaliação, entre em conta-to conosco pelo WhatsApp:

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Saiba os sintomas do Bruxismo e Apertamento

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O coração bombeia sangue para todos os órgãos do corpo, através de “tubos” chamados artérias. A tensão gerada na parede das artérias é denominada pressão arterial.

A hipertensão ar-terial ou “pressão alta” é a elevação da pressão arterial para números aci-ma dos valores conside-rados normais (140/90

mhg – em pelo menos 3 ocasiões). Essa disfunção pode gerar lesões nos chamados órgãos alvas, como o coração, o cérebro e as artérias.

O que pode fazer mal a pressão Arterial?

- Cigarro;

- alimentos gordurosos;

- obesidade;

- estresse;

- sal;

- sedentarismo;

- bebidas alcoólicas.

Dicas para uma vida mais saudável:

- Dedique-se a uma alimen-

tação saudável. Prefira alimentos leves como sa-ladas, legumes e evite gor-duras, sal e açucares.

- Pratique exercícios físi-cos. O ideal é manter uma frequência de 2 a 3 vezes por semana, por pelo me-nos 30 minutos.

- Prefira escadas ao ele-vador, aproveite oportu-nidades cotidianas para ca-minhar mais, escolhe uma atividade física que você goste, assim não será um sacrifício.

- Sabia que uma caminhada de 30 minutos por dia, re-

duz exponencialmente o risco de hipertensão.

- Não fumar.

- Evite o consumo de bebidas alcoólicas.

- Mantenha-se em seu peso ideal.

- Pratique leveza. A tensão e o estresse diário também pode elevar sua pressão arte-rial.

- Escolha qualidade de vida e menos estresse.

- Sorria.

- Controle sua pressão arterial periodicamente. Procure um médico para realizar esse controle por pelo menos uma vez por ano.

- Portar um cartão infor-mativo com os valores aferidos da sua pressão arterial normal é interes-sante.

- Utilize medicamentos respeitando as prescrições médicas. Respeite a indicação do seu médico para o seu tratamento.

Fonte: CMB – Centro Médico Bandeirantes

Hipertensão ou pressão alta o que é?Saúde

Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.

As instituições Executivas, Legislativas e Judiciárias também são um dos alvos da Agenda 2030. Em seu Objetivo 16, a Agenda prevê que os países combatam a corrupção, a impunidade, as práticas abusivas e discriminatórias, a tortura, bem como todas as formas de restrição das liberdades individuais Meu comentário:

Neste objetivo vimos com muita clareza a importância da sociedade civil se organizar em ONG’S (Organizações Não Governamentais) pacíficas com políticas claras e objetivas, visando a inclusão de medidas concretas para alcançar o desenvolvimento sustentável.

Para tanto, em parceria com os poderes públicos (Executivo, Legislativo e Judiciário), a sociedade civil deve

pautar suas ações com transparência e com respeito as leis vigentes do país em questão.

O problema se torna mais complexos quando estes poderes deixam ser levados pela ganância e pela corrupção, submetendo ao poder maior que é o econômico. Por interesses escusos, políticos, empresários, juízes, procuradores do Estado e ONG’s são seduzidos por este poder maior.

Quando a lei não é respeitada temos o caus. Quem vai punir os abusos das próprias autoridades que precisam ser punidas?Infelizmente esta é uma realidade cruel de muitos países. Práticas abusivas de poder, declarações de líderes políticas de

homofobia, racismo e de defesa da tortura como mecanismo de coação ainda é comum nos dias de hoje. A imparcialidade da justiça sendo comprometida por interesses políticos e econômicos atingindo os direitos humanos e as liberdades individuais é ainda uma realidade.

Não temos outra saída a não ser a organização da sociedade das pessoas éticas, de bem. Pessoas que tem como partido político a honestidade, a solidariedade e o amor ao ser humano. Empresários, trabalhadores, políticos, juízes e procuradores que ainda acreditam nos princípios morais para construir um mundo mais justo e sustentável para todos.

VOCÊ TAMBÉM É RESPONSÁVEL PELA PRESERVAÇÃO OU DESTRUIÇÃO DO

NOSSO PLANETA! QUE LADO VOCÊ ESTÁ?

Cláudio Martins Nogueira

ONU - Agenda 2030: desenvolvimento sustentável - XVI

Comece mudando a si mesmo: ninguém muda o mundo se não consegue mudar a si mesmo.

Cuide da saúde do planeta: não desperdice água, não jogue lixo no lugar errado, não maltrate os animais ou desmate as árvores.

Por mais que você não queira, nós nasce-mos no mesmo planeta, compartilhamos com ele os mesmos efeitos e con-sequências de sua explora-ção.

Seja responsável: não cul-pe os outros pelos seus problemas, não seja opor-tunista, não seja vingativo. Quem tem um pouquinho de bom senso percebe que podemos viver em harmo-nia, respeitando direitos e deveres.

Acredite em um mundo me-

lhor: coragem, honestida-de, sinceridade, fé, esperan-ça são virtudes gratuitas que dependem de seu esforço e comprometimento com sua honra e caráter.

Não espere recom-pensas por estas virtudes, te-nha-as por consciência de seu papel neste processo. Te-nha humildade, faça o bem.

Trabalhe: não tenha medo de errar, com humildade se aprende, fazer o bem atrairá o bem para você mesmo e trabalhando valorizarás o

suor de teu esforço para alcançar seus objetivos.

Busque a verdade, a per-feição: uma posição realista frente aos obstáculos, uma atitude positiva diante da vida.

Defenda, participe, inte-gre-se à luta pacífica pela justiça, paz e amor: um mundo justo é pacífico, e onde há paz pode-se estar preparado para viver um grande amor.

Autor desconhecido

Comece mudando a si mesmo

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Histórias para crescer

Ecologia7 Jornal CRIAR-T VIDA, Belo Horizonte, Agosto / 2019 / Ed. 186

Problemas com álcool e outras drogas?Não espere o dependente pedir ajuda. Entre em contato

3462-9221 site: familiadecana.com.br

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E-mail: consultcon@consultcom.com.br

Será que precisa?

Será que precisa,chegar na sua casa,tocar na sua alma, retirar seus filhos,

acordar de madrugada,comprometer suas

finanças,destruir seu corpo?

Será que precisa,deixar cicatrizes,

feridas que não fecham,destruição sem medida.Degradação humana?

Será que precisa,acontecer tudo isso,para você acordar,

para você perceber,que as drogas te devora,

te consome, te aliena,te mata?

Seja inteligente,não espera o pior

saia antes que seja tarde,busque ajuda, pois,

você nasceu para ser feliz,

não para usar drogas.

Cláudio Martins Nogueira

Poesia

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Criartvida - o canal da sobriedade

@claudiomartinspsicólogo@jornalcriartvida

A praçaA praça sem graça

sem brinquedoscom medo.

Sem lixeira.Só sujeira.Só tristeza.

Sem esperança.Me dá a certeza

do descasoda insensibilidade

da falta de prioridadeda nossa sociedade.

Me dá a certeza da durezado coração do homem

que se consome, consumindo a vida,

perdida,esquecida,

no materialismo capitalista,

do lucro imoral.A praça

destruídapor vândalos, pichadores,

atores de um mundo.Sem educação.

Sem paixão.Sem coração.

Precisamos recuperar...A praça.A graça.

Limpar nossas angústias,investir na vida

e não apenas no lucro.Pense nisto, pense em

Cristoe faça uma oração,

para que você possa amar...

Amar a praça.

Cláudio M. Nogueira

Livro: O outro lado da drogaContinuação da edição

anterior

2. Alguns abandonam o dependente. Acreditam que ele é um sem-vergonha e vagabundo. Usa droga porque quer. Não acredi-tam no argumento de ser uma “doença”. Partem pa-ra a indiferença ou para a violência e agressividade, achando que assim vão re-solver o problema.

3. Outros adotam a posi-ção de salvadores. São os famosos facilitadores ou financiadores da droga pa-ra o dependente. São estes que sustentam o vício. Por causa deles, o dependente demora a aceitar o trata-mento.

4. Por último, poucos membros da família pos-suem a sensibilidade de reconhecer este problema como uma doença e acre-ditam que existe a pos-sibilidade de tratamento.

Estas reações são intensificadas quando a de- inclui o consumo do crack. O processo de dependência

rápido provocado por esta droga e a destruição da vida do dependente em todos os aspectos (físico, emocional, social, moral e espiritual) vão conduzi-lo à marginalidade e à violência, sendo comuns os furtos mais frequentes dentro e fora de casa.

O que fazer diante desta situação? Como proceder de forma mais correta e segura? Quais os cuidados que devo tomar? Vão aqui algumas dicas importantes para os familiares:

1. Nunca discuta com o dependente quando ele estiver sobre o efeito da droga. Sobre o efeito do crack e cocaína o depen-dente pode ficar muito agressivo e violento. Ele não possui controle sobre seus atos, além de muitos terem efeitos paranoicos (mania de perseguição). Discutir com ele nestas circunstâncias, além de ser improdutivo, é perigoso.

2. Procure um grupo de ajuda mútua que trata deste assunto. Estes grupos são importantes para que vo-cê possa compartilhar suas experiências com os de-mais participantes. Este apoio vai fortalecer toda a família, além de aumentar os conhecimentos sobre

esta doença e os possíveis tratamentos.

3. Procure informação sobre a dependência quí-mica, a codependência e o tratamento: a maioria da sociedade conhece muito pouco sobre esta doença e muito menos sobre o tratamento. Participar de palestras, ler bons livros, jornais e revistas que tratam deste assunto é muito importante para mudar as crenças dos fa-miliares e, assim, mudar a postura diante da situa-ção.

4. Invista no tratamento, não na doença. A família deve, em primeiro lugar, investir no seu próprio tratamento. Comprar livrosvros, participar de reu-niões, palestras e cursos. Se necessário, procurar uma ajuda profissional especializada em depen-dência química, como mé-dicos, psicólogos, conse-lheiros etc. Esta posição é importante porque, na maioria das vezes, o de-pendente acredita que não precisa de tratamento, que para quando quiser. A família tem que buscar ajuda para aprender o que fazer para ele querer ajuda. Investir na doença é continuar pagando suas dívidas, continuar caindo nos jogos de chantagem

do dependente, é montar negócios, pagar escola, emprestar dinheiro, com-prar carro etc., todo esse dinheiro seria mais bem aproveitado se fosse joga-do no vaso! Pelo menos assim não correria o risco de matar seu ente querido de overdose.

Contiua na próxima edição

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Vivência 8Jornal CRIAR-T VIDA, Belo Horizonte, Agosto / 2019 / Ed. 186

Livro “Preparando seus filhos para a vida” já faz sucesso entre os leitores. “Bom dia, parabéns pelo lançamento do livro, na minha humilde avaliação percebi quanta humildade vindo de você. Fiquei or-gulhoso, peço desculpas por ter interferido dando aquele recado sobre o Sr. Joaquim, talvez esta é uma situação que preciso disciplinar. Em tempo estou lendo o livro, sim-plesmente maravilhoso.” Almiro AE Caná

“Muito bom seu livro e nem dá vontade de parar”.

“Um texto atraí a leitura do próximo. Com certe-za vou comprar para pre-sentear meus colegas de ministério. Como eu te falei ministério “Paterni-dade”. Educando filhos á maneira de Deus. É o serviço voluntário que trabalho na Igreja Batista Getsêmani.

Parabéns. Pelo seu lindo trabalho “desenvolvendo muito bem o talento”. Que Deus te deu. Resgatando vidas e famílias.

Tudo é muito atual. É nos-sa realidade.

Texto com linguagem simples. E por ser nossa

realidade é muito atraente. Um texto chama o outro a leitura. E é uma leitura rápida.

Sou professora de educação infantil. Trabalho serviço voluntário com criança de primeira infância…Isso também atraiu para a leitura do livro. Muita saúde para você, Dr. Cláu-dio”.

Nilda – AE Caná

“Leitura super simples de fácil entendimento e bem agradável de leitura com temas de extrema importância e relevância para aos pais. Super in-dico.”

Priscilla Amor Exigente - Barroca

“Excelente! o livro ele é uma base da minha vi-da. Não fui criada com paparicação. Estou lendo aos poucos, pois o tempo não dá pra ler de uma vez. Mas é muito bom e eu estou fazendo maior propaganda.”

Aparecida – Família de Caná - Barreiro

Nosso novo livro faz sucesso entre os leitoresRetornos inesperados

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Em um determi-nado período do meu tempo de ativa tive uma moto e claro que nem pelo fato de eu ter que dirigir eu não bebia ou bebia menos, o consumo era o mesmo.

Lembro que era um domingo e se eu não estou enganado teve apresentação de shows em frente a prefeitura da cidade onde moro, fui pra lá junto com alguns amigos, deixei a moto na casa de um deles. Naquele dia eu estava hilário muito brincalhão e certamente muito bêbado, lembro vagamente que eu chamei bastante a atenção das pessoas por causa de minhas palhaçadas, terminado o show no final da tarde, eu fui com meu amigo até a casa dele e peguei minha moto para ir ate um posto de gasolina na cidade vizinha onde dava muito movimento nos domingos, mas antes resolvi que seria legal passar em casa pera pegar minha irmã, claro que meus pais não deixaram ela sair comigo, pois eu estava completamente bêbado.

Meu pai certamen-te preocupado comigo disse bravo que não era para mim sair com a moto e eu como não me dava bem com ele por ele não gostar da forma que eu bebia, na mesma hora disse que se ele tentasse impedir eu ia pegar a moto e me jogar embaixo de um caminhão, fui para o posto de gasolina e lá junto com alguns amigos tomei 35 long necks de cerveja.

Levei uma amiga que mora duas cidades depois em casa, mesmo após ter consumido o suficiente para ter nos matado na direção daquela moto, mas graças a uma mão divina fui e voltei ao posto em segurança.

Ao chegar em casa meu pai e minha mãe é claro estavam me esperando, mas adiantou eles tentarem falar alguma coisa pra mim, eu estava completamente fora de si, meu pai ao levantar a voz comigo escutou o ridículo do desrespeito de um filho com relação a um pai, ou seja, eu o desafiei, disse a ele ficar na dele porque senão... O restante eu tenho até vergonha de postar, mas eu falei e é isso que realmente importa.

Por muito tempo fiz meus pais perderem noites de sono tranquilo pra esperarem por um marmanjo bêbado que ás vezes ao receber o sermão deles caia em prantos dizendo que eu era assim por ter levado umas palmadas quando eu era pequeno, tolice, eu era assim porque sou um alcoólatra e só por mais 24 horas não tirei mais o sono deles.

Assim funciona a recuperação de um AA, um dia de cada vez, evitando o primeiro gole, aquele gole que pode levar um alcoólico em recuperação de volta ao fundo do poço.

Fonte:Membro do AA

Via Internet

Viver em recuperação

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Diário de um alcoólatra

Esses seus cabelos bran-cos, bonitosEsse olhar cansado, pro-fundoMe dizendo coisas, num gritoMe ensinando tanto, do mundo...E esses passos lentos, de agoraCaminhando sempre co-migoJá correram tanto na vidaMeu querido, meu velho, meu amigo...

Sua vida cheia de históriasE essas rugas marcadas pelo tempoLembranças de antigas vitórias Ou lágrimas choradas ao ventoSua voz macia me acalmaE me diz muito mais do que eu digoMe calando fundo na almaMeu querido, meu velho, meu amigo...

Seu passado vive presenteNas experiências contidasNesse coração conscienteDa beleza das coisas da vidaSeu sorriso franco me ani-maSeu conselho certo me en-sinaBeijo suas mãos e lhe digo:Meu querido, meu velho, meu amigo

Eu já lhe falei de tudo, mas tudo isso é poucoDiante do que sinto...Olhando seus cabelos tão bonitos, beijo suas mãos e digo:Meu querido, meu velho, meu amigo

Roberto Carlos

Obs.: Uma homenagem da direção do Jornal CRIAR-T VIDA!

A todos os papais leitores!

Homenagem aos paisMeu querido, meu velho, meu amigo