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www.paroquiasantateresinha.com.br Ano V - Número 58 - Novembro de 2011 Entrevista Pe. Marcelo Maróstica fala das propostas da Igreja para 2012 pág. 16 Pastoral Familiar Discípulos missionários na Pastoral pág. 6 Família Salesiana Roberto fala sobre a missão do cristão: evangelizar pág. 4 Dom Bosco ensinando catecismo a seus amigos. Esta imagem está situada em cima do altar do Santíssimo na Paróquia. Vamos Evangelizar? Veja matéria especial que preparamos sobre as frentes evangelizadoras da Paróquia (págs. 8 e 9)

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www.paroquiasantateresinha.com.brAno V - Número 58 - Novembro de 2011

EntrevistaPe. Marcelo Maróstica fala das propostas da Igreja para 2012

pág. 16

Pastoral FamiliarDiscípulos missionários na Pastoral

pág. 6

Família SalesianaRoberto fala sobre a missão do cristão: evangelizar

pág. 4

Dom Bosco ensinando catecismo a seus amigos. Esta imagem está situada em cima do altar do Santíssimo na Paróquia.

Vamos Evangelizar?Veja matéria especial que preparamos sobre as frentes evangelizadoras da Paróquia (págs. 8 e 9)

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Santa Teresinha em Ação 2

Um olhar para o céu!

Editorial Santo do mês

Santo André Dung-Lac e seus companheiros

Indicamos

“Quando Deus se calou”

Novembro começou nos convidando a darmos um jeitinho de olhar para o céu. Nos fez recordar, com o despertar de uma saudade, os nossos entes queridos que já morreram e no entanto estão bem vivos em nossos corações e lembranças. Esta comemoração dos fiéis falecidos, dia de oração pelos mortos ou dia de finados, na igreja católica, não vem separado do dia que a precedeu, 1º de novembro, o dia de todos os Santos, cuja celebração litúrgica no Brasil é transferida neste ano para sábado à tarde e domingo, dias 05 e 06 de novembro. O dia de todos os Santos vem celebrar em conjunto as centenas de santos canonizados que não couberam no calendário litúrgico e os milhares e milhões de santos e santas, pessoas como nós, que gozam junto a Deus de uma felicidade e viver eternos. É a nova vida em Deus, a meta de toda a humanidade, criada por Deus e unida e redimida em Cristo. Vivem intercedendo a Deus por nós e à nossa espera. Trabalham pela instauração definitiva do Reino de Deus, novos céus e nova terra, morada de Deus com os homens.Novembro é tempo de encerramento do Ano Litúrgico com a Solenidade de Cristo Rei. Cele-bração que nos lembra o retorno de Jesus para o estabelecimento definitivo do Reino de Deus. Nossa história pessoal e de toda a Humanidade caminha para um Reino onde não haverá mais o egoísmo, a violência, a pobreza, a doença, sofrimento e morte, pois Cristo à tudo superou.Com o inicio do novo ano litúrgico – Ano B – com a proclamação do Evangelho de Marcos, o Advento tem inicio com os 4 domingos que preparam o natal, a celebração da vinda do Filho de Deus feito Homem. A novena de Natal em Família, a montagem do presépio em cada casa e família, a novena litúrgica de natal, a ornamentação de nossas igrejas, capelas e lugares públicos lembrando o nascimento de Jesus, nos colocarão em atitude de vigilância e espera de Jesus Me-nino, o Nosso Salvador, o Deus feito Homem para a humanidade acolher o divino.Animando e despertando em nós este sentido de Deus, a valorização das coisas de Deus, a nossa fé, está a Palavra de Deus. Nela encontraremos sempre o apelo para que voltemos os nossos olhos e nossos corações para o alto, para o céu, para Deus e para os valores humanos e cristãos que orientam e renovam a vida de cada um de nós e da humanidade inteira.Momentos de Evangelização serão vividos em várias programações: O Festival da Juventude Sa-lesiana (05/11) no Colégio Santa Teresinha com a presença animada de mais de 2.000 Jovens; a celebração do Dia nacional da Juventude na Arquidiocese com o tema “Juventude e Prota-gonismo feminino – jovens mulheres tecendo relações de vida – No Colégio Luiza de Mari-lac (06/11); a Reunião dos CPP e CAEP das paróquias do Setor Santana com Dom Joaquim (16/11) na Paróquia Nossa Senhora da Salette; .o Encontro dos coordenadores paroquiais de catequese da Região Sant´Ana (22/11) no Centro Pastoral Frei Galvão; A Semana de Liturgia para os MESAC (28-29-30/11), no Colégio Luiza de Marilac; a Campanha Nacional para a Evangelização com a Coleta Nacional no 3º Domingo do Advento, dias 10 e 11 de Dezembro.Preparando as festas de 1ª Comunhão (27/11 e 04/12) a catequese familiar programou as con-fissões dos pais para o dia 21/11 à noite e das crianças no dia 24/11, pela manhã e pela tarde. Dia 03/11, sábado, os jovens e adultos do Colégio Santa Teresinha que se preparam para a Crisma, os adultos do catecumenato de nossa paróquia e da paróquia N. S. Aparecida receberão este sacramento numa celebração no auditório Dom Bosco, com a presença de Dom Joaquim.Acompanhemos e participemos destes momentos que vão fechando com chave de ouro o cami-nho feito por todos nós. O tempo não para de passar. Mas se o vivemos em Cristo, ele se renova e eterniza.

Um abraço a todos!Pe. Ademar e Equipe do Editorial

O Jornal Santa Teresinha Em Ação reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

Expediente

Santa Teresinha Em Ação Publicação da Paróquia Santa Teresinha – Arquidiocese de São Paulo – Região Episcopal SantanaDistribuição interna, sem fins lucrativos.

Paróquia: Praça Domingos Correia da Cruz, 140,Santa Terezinha - Cep.: 02405-060 – São Paulo – SPTel.: (11) 2979-8161Site: www.paroquiasantateresinha.com.brDiretor: Pe. Ademar Pereira de Souza, SDBProjeto gráfico: Caio BuenoJornalista responsável: Daya Lima - MTb - 48.108Usina Projetos Editoriais (11) 3872-5776

Pesquisa: PASCOMRevisão: PASCOMFotos: PASCOM e Banco de ImagensImpressão:Gráfica AtlânticaTel. (11) 4615-4680Tiragem: 3.000 exemplaresemail:[email protected]

Santo André Dung-Lac era de família pobre, reconheceu a riqueza do Dom Sacerdotal e foi ordenado Padre em 1823; em meio às perseguições de-

sejava ardentemente testemunhar Jesus Cristo com o martírio, pois dizia que “aqueles que morrem pela fé sobem ao céu”. Na Ásia, iniciou-se grande perseguição aos cristãos. De 1625 a 1886, os governantes tudo fizeram para despertar o ódio e a vingan-ça contra a religião cristã e àqueles que anun-ciavam o Evangelho ou tornavam-se cristãos. Mas, quanto mais os perseguiam, mais aumen-tava o fervor dos cristãos. Esse período culmi-nou com a morte de 117 santos: Sacerdotes, Bispos, pais de famílias, jovens, crianças, catequistas, seminaristas, militares. Todos estes mostrando a universalidade do chamado à Santidade com o próprio sangue. E é neste dia, 24/11, que comemoramos a santidade

dos 117 mártires vietnamitas que testemunha-ram seu amor a Cristo, tanto na vida como na morte. O Papa João Paulo II, em 1988, cano-nizou alguns dos muitos ousados na fé, que se encontram entre o período de 1830 até 1870.

Fonte: Canção Nova

O novo álbum de Pe. Zezinho, “Quando Deus se calou”, apresenta uma catequese madura, abrangendo diversas temáticas na área Teológica, catequética e espiritual. Numa linguagem Pastoral, ele fala sobre te-mas polêmicos e que precisam ser dialogados na Igreja, na escola, na comunidade e família. Preço sugerido: R$ 19,80.

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Estamos vivendo um tempo de mudança de época que consiste em tempos que afetam os critérios de compreensão da realidade e dos valores norteadores das identidades. Tempo de separação entre fé e vida, entre religião e ação, falta de ética nas escolas, nas rela-ções econômicas, nas leis sociais, nas ações políticas. Na sociedade está cada vez mais acentuado e presente o laicismo agressivo e intolerante para com a presença e prática dos critérios cristãos e evangélicos nos relaciona-mentos pessoais e sociais.Este tempo de mudança de época tem duas características que se destacam; primeira-mente o relativismo em que as pessoas osci-lam diante das inúmeras ofertas de vida, de felicidade imediata, confundindo as pessoas que acabam por escolher as satisfações ime-diatas, mesmo que prejudiquem os outros. Em segundo lugar, os fundamentalismos que se fecham em um aspecto da vida e da reali-dade, como se fosse o todo. O fundamenta-lismo não considera o pluralismo, não leva

em conta o caráter histórico e nem percebe a realidade como um todo complexo e inter-ligado. Estas realidades atuais geram reações perniciosas, entre as quais constatamos: 1. Laicismo militante contra a Igreja e o Evangelho. 2. A irracionalidade da cultu-ra mediática. 3. Amoralismo generaliza-do, desrespeito às leis e às pessoas e falta de consideração com o povo, seus anseios e necessidades básicas de sobrevivência. 4. O lucro e os bens materiais regulam as relações humanas, familiares e sociais. 5. As pessoas são tidas como descartáveis. 6. A natureza é desrespeitada e dilacerada. 7. A política não respeita os valores éticos. 8. As instituições básicas da sociedade são corrompidas pela desonestidade. O que dizer, ainda do caos da falta de assis-tência aos doentes? A vida no planeta e a vida humana são manipuladas sem critérios morais e sem a proteção de leis justas sobre a segurança, a saúde, a educação, a moradia e o trabalho que possam garantir às crianças, aos

adultos e aos idosos uma vida humana dig-na e integral. Diante deste quadro podemos desanimar achando que tudo está perdido, ou podemos reagir com sabedoria respondendo ao tempo presente com uma verdadeira re-novação integral e a uma conversão pastoral, discernindo os sinais dos tempos. A verdadeira fé em Cristo Salvador não per-mite, aos cristãos conscientes de sua fé, desertar do mundo que Deus lhes confiou. Como Igreja viva de Cristo, devemos san-tificar - ensinar - pastorear este mundo que Deus nos confiou para administrar em favor de todos. A conversão pessoal e a conversão pastoral têm seu fundamento numa espiritu-alidade fundamentada na Palavra de Deus, alimentada pela Eucaristia e praticada pela Caridade efetiva. O saudoso beato João Pau-lo II nos convidava freqüentemente a buscar e a viver novo ardor, novos métodos e nova expressão de viver e testemunhar a fé, a es-perança e a caridade, que são os fundamentos da vida cristã coerente.

Santa Teresinha em Ação 3

Com as bênçãos e a estima de Dom Joaquim Justino Carreira

Palavra do Pastor

Confiamos à proteção da Virgem Maria - Es-trela da Nova Evangelização, a Assembléia Paroquial que está sendo preparada para que Deus nos ajude a tomarmos decisões coe-rentes com o Evangelho e a missão da Igreja, para que a Boa Nova do Evangelho chegue a todos através do anúncio e do testemunho de todos nós, os batizados.

A verdadeira fé em Cristo Salvador não permite, aos cristãos conscientes de sua fé, desertar do mundo que Deus lhes confiou.

Novembro é tempo privilegiado para assem-bléias, encontros e revisões para avaliar o ano que passou e programar o ano seguinte estabelecendo metas a partir de necessida-des mais urgentes para a ação evangelizado-ra realizada em nossas comunidades cristãs.

Se por um lado, a vida da Igreja acontece concretamente nas comunidades, por outro lado, toda comunidade é parte de uma Igreja cuja organização é mais ampla e universal, e desse todo recebe força, luz, orientação e o reconhecimento de sua autenticidade como participação no corpo eclesial.

A missão é de todos e é conjunta, de modo que os objetivos gerais da Igreja devem nor-tear os objetivos das comunidades em par-ticular. Numa comunidade paroquial que envolve diversos grupos, pastorais, movi-mentos, associações é que a Igreja se visibi-liza e se faz presente em meio à sociedade. Tal como ramos ligados à videira para que deem fruto, cada comunidade necessita sen-

tir a sua ligação com a Igreja como um todo e com as comunidades próximas (setor) e de toda uma região ou diocese. Cada paroquia-no, agente de pastoral, membro de grupos, movimentos e associações participantes de uma comunidade paroquial deve sentir-se envolvido na missão da Igreja que a comu-nidade paroquial encarna, busca, realiza e põe a serviço desta missão, que une à todos, os seus dons, o carisma de seus grupos, mo-vimentos e associações, a ação pastoral, o trabalho em comum, a oração e reflexão.

Mais que a uniformidade, a unidade é fun-damental para o serviço da evangelização e objetivos comuns devem ser estabelecidos e assumidos por todos para a eficácia da ação evangelizadora. Este sentir-se parte co – responsável da Igreja, da comunidade paro-quial, de sua ação missionária é sinal de con-versão para o sentido eclesial, de pertença à Igreja e de seguimento de Cristo. Seguir a Cristo sem fazer parte ativa na Igreja é como querer nascer e viver sem ter uma mãe.

Convido a todos os irmãos e irmãs de nossa comunidade paroquial de Santa Teresinha a darmos um passo a mais em nossa conversão a Cristo e a Igreja, quando as novas propos-tas de Evangelização estão sendo assumidas por toda a Igreja do Brasil (ver Doc. Da CNBB 94 – Diretrizes da Ação Evangeliza-dora da Igreja Católica para os anos 2012-2015), a Arquidiocese de São Paulo e nossa Região Sant ’Ana estão realizando as suas Assembléias propondo as prioridades para os próximos anos e todos estamos empe-nhados em dinamizar a ação missionária de nossas comunidades paroquiais.Sejam todas essas urgências e objetivos orientadores da formação e da ação de nos-sas pastorais, grupos, movimentos e asso-ciações a nível paroquial.

O Encontro com Cristo, tão vital para a nossa existência hu-mana, através da sua Palavra, da Eucaristia, da Comunidade dos Irmãos na Fé, da Caridade au-têntica e evangelizadora, meios indispensáveis para tal encon-tro, não se fará sem a experiên-cia de ser Igreja e sem o auxílio da comunidade. Nela evangeli-zamos e somos evangelizados, conhecemos a Cristo e o teste-munhamos.

Tudo num processo de partilha, de dar e re-ceber. A unidade do corpo, na missão, nos objetivos, na ação conjunta e orgânica, nas programações em comum, em momentos celebrativos com a adesão e presença de todos reforça a comunhão e possibilita viver a fraternidade que faz sentir o Cristo vivo e presente e enchem de alegria e otimismo os nossos corações.

Palavra do Pároco

Rever metas para programar a missão

Pe. Ademar Pereira de Souza

Brilhe para todos, a luz de Deus

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Santa Teresinha em Ação 4

Formação

Evangelização

Quem passa pela Praça Do-mingos Correia da Cruz, onde está localizada a Paróquia Santa Teresinha, sente-se harmoni-zado com a essência de flores e árvores do jardim cuidado por mãos preocupadas em oferecer uma linda entrada da Igreja.

Semear nesta praça florida e no jardim inter-no da Paróquia, é tarefa diária de Reinaldo de Souza Araújo. “A Igreja é como se fosse minha segunda casa. Ao cuidar dos jardins da Paróquia, sinto a presença de Deus! Me-xer com minhas plantinhas dá uma paz imensa. Não sinto o tempo passar. Toda segunda-feira antes de iniciar meu trabalho, entro na Igreja para agradecer o fim de se-mana e a nova jornada. Entregar nossas vi-das nas mãos de Deus nos dá muita paz. Sem Ele e Fé não somos nada. Deus é tudo!

Reinaldo de Souza Araújo, jardineiro da paróquia

Reinaldo de Souza Araújo

Eu sou Igreja

A evangelização deve ser enten-dida como o testemunho e anun- cio do mistério da salvação e seu ponto de partida é Deus,

o Amor que se revela eficazmente como salvação, paz, justiça e reconciliação para os homens. A mensagem de salvação per-manece sempre idêntica, mas para que ela seja comunicada em cada tempo da história é preciso conhecer a situação do homem e da comunidade aos quais ela é enviada. Não significa conhecer todos os aspectos dos acontecimentos e os mistérios que en-volvem o ser humano, mas discernir aqueles que produzem repercussões profundas em toda a vida moral, religiosa, social. Em re-sumo significa identificar corretamente os sinais dos tempos, como sinais da presença de Deus na historia, mas esta identificação só é possível de ser feita corretamente sob a luz da Fé em Jesus Cristo. Sem a graça do Espírito Santo, que opera em todos, por meio de todos e por todos, o homem não pode discernir os sinais dos tempos. Como a obtenção da graça exige vigia e oração, pode-se concluir que “vigiar

e orar” são instrumentos absolutamente necessários para o evangelizador e o cate-quista. Deus não se deixa monopolizar por uma pessoa ou por um grupo, mas revela-se sempre como Senhor e Pai de todos os ho-mens e, por isso, o individualista não con-segue discernir corretamente os sinais dos tempos. Há ainda um ponto tão importante quanto o discernimento para que o evan-gelizador cumpra seu papel missionário: o testemunho da caridade. O que caracteriza a moral cristã é a síntese perfeita entre o amor a Deus e o amor ao próximo. Deus revelou-

se a si mesmo manifestando seu amor pelo homem e o homem só pode alcançar o co-nhecimento existencial de Deus-Amor à medida que se unir a Deus no seu amor por todos os homens. Como membro da Igreja o batizado tem a missão de evangelizar o mundo inteiro por meio do dom do Espírito Santo, mas, aquele que não quiser se tornar mensageiro e testemunha da paz, é incapaz de receber esse dom.

Paulo Henriques

Deus revelou-se a si mesmo manifestando seu amor pelo homem e o homem só pode alcançar o conheci-mento existencial de Deus-Amor à medida que se unir a Deus no seu amor por todos os homens.

Família Salesiana

Nossa missão: Evangelizar

O ímpeto de evangelizar mar-cou a vida de São João Bosco. Sua missão evangelizadora foi anunciada no sonho que teve

aos nove anos de idade, ainda que não tenha compreendido de imediato. Com o passar dos anos, o sonho começou a tomar forma e concretizar-se. No início de seu sacerdócio, Dom Bosco encontrou muita resistência, principalmente dos outros padres e autori-dades políticas locais. Foi considerado lou-co e transgressor da ordem pública. Assim, contava apenas com os conselhos espiritu-ais do Pe. Cafasso e a ajuda de alguns ben-feitores que reconheciam seu trabalho. A confiança inabalável na Providência Divina fez com caminhasse com olhos fixos no seu objetivo. Logo foi conquistando a confiança das pessoas e com muito trabalho e oração, sua obra foi crescendo. Chegado determi-

nado momento, já não era capaz de condu-zir sozinho todo o trabalho a ser feito, assim, começou contar com a ajuda de sua mãe, de alguns de seus alunos e com leigos. Primei-ramente, fundou a Congregação Salesiana (1859). Anos mais tarde, reconhecendo a necessidade do trabalho com as meninas pobres, juntamente com Madre Mazza-rello, fundou o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (1872). Em 1876, fundou a Associação dos Salesianos Cooperadores, um grupo de leigos com o mesmo objetivo: evangelização da juventude. Hoje, temos 30 grupos associados à Família Salesiana e mais 27 aguardando para ingressar nesse grupo. Dom Bosco compreendeu bem e preco-cemente comparado à Igreja que a missão de evangelizar é tarefa de todo cristão ba-tizado. Isso é tão verdade que se não fosse assim, sua obra não teria prosperado tanto

e não se manteria viva até os dias atuais. Portanto, nós, membros dessa Família evan-gelizadora, precisamos reconhecer e colo-car nossos dons a serviço da evangelização. Cada um tem aquilo que gosta de fazer, que tem mais habilidade, que se interessa. Na casa de Dom Bosco, há espaço para todos aqueles que querem trabalhar em favor dos jovens. Basta querer.

Roberto Giannini Macedo

Livreto da Novena de Natal 2011, já à venda

na secretaria ou na lojinha por apenas R$ 2,00 o exemplar.Forme seu grupo

e adquira os livretos antes que acabem.

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Santa Teresinha em Ação 5

Durante a oração do Angelus, no último dia 30/10, o Papa Bento fez uma referencia à celebração dos fiéis defuntos, que a Igreja realizou no dia 2/11. O papa convidou os católicos a rezarem por quem já morreu, falando numa “certeza” de vida para lá da morte. “Desde os primeiros tempos da fé cristã, a Igreja terrena - reconhecendo a comunhão de todo o corpo místico de Jesus Cristo - cultivou com grande piedade a me-mória dos defuntos e ofereceu sufrágios por eles”, disse. O papa considera que a oração pelos mortos é “não só útil, mas necessá-ria”, deixando votos de que “o pranto, de-vido ao afastamento terreno, não prevaleça sobre a certeza da ressurreição”.

Fonte: CNBB

A rcebispo de São Paulo alerta para a simplicidade das ações: “vamos retomar as nossas refe-rências” No último dia 29/10

a Arquidiocese de São Paulo promoveu a Assembleia Arquidiocesana de Pastoral 2011 onde reuniu, no auditório da Facul-dade Paulus de Tecnologia e Comunicação (FAPCOM), representantes dos diversos organismos pastorais, como coordenado-res de pastorais, padres, leigos, religiosos, etc. Com a proposta de refletirem e debate-rem sobre os dados colhidos da campanha “Paróquia, Torna-te O Que Tu És” (Carta Pastoral do Cardeal Dom Odilo Scherer), os presentes também puderam saber mais das Diretrizes Gerais da Ação Evangeliza-dora da Igreja no Brasil (DGAE). Para se ter uma ideia, Dom Milton Kenan Junior, bispo auxiliar de São Paulo e referencial do Secre-tariado Arquidiocesano de Pastoral, apre-sentou as cinco urgências da Igreja. (veja na pág. 16) Para reforçar, o cardeal falou sobre a simplicidade do documento e que ele, ape-nas, retoma a referência da Igreja. “Nós não

inventamos a Igreja, nós sempre nos encon-tramos de novo com nossa origem, nosso ponto de referência, Jesus Cristo”. Ficou claro, durante o encontro, que a ação forte de 2012 será a evangelização dos jovens como preparação para a Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá no Rio de Janei-ro, em 2013.

Neste mês de outubro tivemos, no Oratório, muitas atividades para as nossas crianças. A co-meçar pela ação social promo-

vida pelo Centro Universitário Salesiano (Unisal): que promoveu, no dia 09 de outu-bro, um momento de auxilio as famílias das crianças, através dos professores e alunos dos cursos de Direito, Pedagogia e Admi-nistração que realizaram trabalhos de orien-tação nas áreas criminal, civil, economia do-méstica e pedagógica com a realização das oficinas.

A ação foi muita bem vinda e aceita pelos atendidos, e a ação que aconteceu pela pri-meira se estenderá com um projeto mais consistente para o ano de 2012, que visará um melhor acompanhamento das crianças e suas famílias contribuindo assim para uma melhor qualidade de vida dos respectivos atendidos.

Outra atividade ocorrida foi a festa das crianças que contou com a colaboração da coordenação da Educação Infantil do Colé-gio Santa Teresinha, dos Salesianos Coope-radores e dirigentes do Oratório que juntos

puderam fazer uma bonita festa, com brin-quedos infláveis, brincadeiras e um gostoso lanche. Tendo sempre o início com a Santa Missa presidida pelo nosso querido Padre Aramis. E encerrando o mês tiveram um passeio no Sitio Santa Teresinha com pisci-na e um churrasco.

Essas ações visam sempre contribuir com a melhoria de vida das crianças que vindo de uma realidade que nem sempre favorece o desenvolvimento de suas potencialidades, pois, como dizia Dom Bosco: “Dê-se ampla liberdade para correr, gritar, brincar e que somente não se cometa pecado...”. A brin-cadeira e as atividades esportivas ajudam muito na formação humana das crianças e assim vamos contribuindo para a melhoria das famílias.

Quem quiser conhecer e contribuir, aceite o convite feito pelo nosso Reitor-Mor: “Vinde e Vede”.

Viva Dom Bosco!S. Alexandro Santana

Mensagem do Papa para o Dia de Finados

Igreja em Ação

Assembleia Arquidiocesana de Pastoraldebate temas urgentes para a Igreja

Nosso Oratório

Vinde e Vede

Arcebispo de São Paulo, Cardeal Dom Odilo Scherer

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Santa Teresinha em Ação 6

Estreia

Articulação da Juventude Salesiana e os grupos de Voluntariado

A Estreia de Dom Pascual Chá-vez Vilanueva, SDB, para 2011 traz significativa reflexão sobre os grupos de Voluntariado que

se desenvolvem nos projetos da Articulação da Juventude Salesiana. Compreende-se por “voluntário o ator social e agente de transfor-mação, que presta serviços não remunerados em benefício da comunidade; doando seu tempo e conhecimentos, realiza um trabalho gerado pela energia de seu impulso solidário, atendendo tanto às necessidades do próximo ou aos imperativos de uma causa, como às suas próprias motivações pessoais, sejam estas de caráter religioso, cultural, filosófico, político, emocional”.

Os jovens, ao optarem pelo voluntaria-do, descobrem um espaço de iniciativa e de serviço corajoso na contramão de uma mentalidade individualista e consumista. Ao mesmo tempo, as ex-periências de voluntariado ajuda-os a amadurecer a visão vocacional da vida como dom e como serviço.

Dom Pascual Chávez nos convida a ver este “si-nal dos tempos” que é o voluntariado em seus múltiplos valores, principalmente na educação à solidariedade e na riqueza vocacional que ele inclui. Dom Bosco, desde o início de sua obra educativa, soube motivar os seus meninos, frequentemente muito jovens, para compro-missos quase heróicos de voluntariado. Lem-bremos, por exemplo, os jovens voluntários na época da cólera em Turim, em julho de 1854. Uma notícia alarmante percorre as ruas da ci-dade: a cólera se alastra pela região da Ligúria como uma mancha de óleo nas aldeias do baixo Piemonte. Na periferia da cidade, nos dias 30 e 31 de julho apareciam os primeiros casos da terrível peste. O bairro mais atingido de Tu-rim é Borgo Dora, que confina com Valdoco. Todos os dias mais de cem vítimas jazem pelas diversas casas e nos lazaretos.O presidente da Câmara dirige um forte apelo aos sacerdotes, religiosos e religiosas: morrem pessoas nos lazaretos por falta de médicos e enfermeiras. Precisa-se de gente de boa von-tade, disposta a arriscar a vida. Naquela noite D. Bosco falou aos jovens do seu Oratório: “O

presidente da Câmara lançou um apelo. Se en-tre os maiores alguém se sentir com coragem de vir comigo aos hospitais e às casas particu-lares a tratar os doentes da cólera, faremos uma obra boa e agradável ao Senhor. Garanto-vos se procurardes viver todos na graça de Deus a cólera não terá aqui entrada”. Catorze dos maiores se inscreveram. Poucos dias depois, outros trinta jovens conseguiram obter a licença, apesar de serem ainda muito novos. Foram dias de trabalho intenso! Du-rante mais de um mês aqueles 44 jovens não mediram sacrifícios. D. Bosco dava o exemplo a todos: sempre pronto a acudir, a confortar, a administrar os sacramentos. Com as primeiras chuvas do outono, o número de vítimas foi di-minuindo. A 21 de novembro deu-se por fim o estado de “emergência”. Os jovens tinham aprendido e vivido com D. Bosco o que é ser voluntário, em ações bem pontuais e em be-nefício da comunidade atingida pela cólera, doando seu tempo e conhecimentos.Uma das chaves fundamentais do sistema edu-cativo de Dom Bosco foi o envolvimento dos próprios jovens em sua educação e na transfor-mação do ambiente, além de ser uma verdadei-ra escola de cidadania e de santidade.Também nós, hoje, enfatiza o Reitor Mor, me-diante o voluntariado, queremos propor uma visão vocacional da vida, inspirada no Evange-lho vivido segundo a Espiritualidade Juvenil Salesiana. Nessa perspectiva o voluntariado possibilita aos jovens viverem valores e atitu-des que caracterizam a “cultura vocacional”, pois, contribui para educá-los à cultura da solidariedade perante os outros, sobretudo os mais necessitados, faz crescer neles o espírito de acolhida, a abertura para o outro, e quase naturalmente à abertura do dom total e gratui-to de si mesmos. Assim, a experiência de vo-luntariado confirmará a vida dos jovens como cidadãos e como cristãos empenhados e não se reduz a uma experiência entre tantas outras vividas no tempo da juventude. A Família Sale-siana ao acolher as mensagens contidas na Es-treia do Reitor Mor, se compromete também em promover o voluntariado, pois trata-se de uma proposta que deve, cada vez mais, ser co-nhecida, valorizada e acompanhada.

Ir.Valentina Augusto – FMA

Pastoral Familiar

Discípulos missionários na Pastoral

C om ênfase cada vez maior, pede-se aos fiéis uma atitude de discípulo missionário, a partir do encontro pessoal com

Cristo. Conhecer Jesus – ser discípulo – e apresentá-lo ao irmão – ser missionário. As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil colocam como primeira das cinco urgências “Igreja em estado per-manente de missão”. Mas o que significa isto? Vamos montar grupos e sair por aí divulgando o Evangelho nas praças ou de porta em porta?Na verdade, não é esta a resposta que a Igreja espera, mesmo porque é de baixa eficácia. A proposta das Diretrizes é que cada Igreja Particular, cada Paróquia, cada Pastoral dê um sentido missionário as atividade que já executam. Na Pastoral Familiar temos incontáveis oportunidades para orientar nosso trabalho para a missão. Podemos começar com os pais que pro-curam o Batismo para seus filhos. A grande maioria está afastada da Igreja e a ela volta somente na busca do sacramento. Se nos organizarmos, podemos visitar estas famí-lias, oferecer e dar, se necessário, nossa ajuda na oração, na escuta, na caridade. O mesmo pode ser aplicado nas cateque-ses de primeira eucaristia e de crisma, bem

como na preparação ao matrimônio. De-vemos ocupar estes tempos entre os sacra-mentos em que a maioria dos católicos se afasta. Outro campo favorável para esta ação missionária está nas escolas. As confession-ais, caso dos nossos Colégios Santa Tere-sinha e Madre Mazzarello, têm procurado atender o apelo. Mas as não confessionais, principalmente as escolas públicas, que têm a obrigatoriedade de fornecer ensino religioso (a opcionalidade em freqüentar as aulas é dos alunos e seus pais) podem rece-ber esta ação missionária, desenvolvida não só com os alunos, mas também com suas famílias. Em suma, missão é transmitir o Evangelho, propor ao irmão que ele faça a experiência de um Deus vivo em sua vida. E isto pode ser buscado em todas as ações de nossa Pastoral. Afinal, outra urgência apontada pelas Diretrizes é “Igreja: casa de iniciação à vida cristã”, pela qual TODOS, inclusive NÓS, devem passar. Mas isto já é outra história e fica para o mês que vem.

Ana Filomena e Luiz FernandoPastoral Familia

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Paróquias podem reciclar óleo de cozinha com ajuda da Sabesp

Santa Teresinha em Ação 7

Campanha da Fraternidade

Redação

Direito

Redação

UNISAL oferece apoio jurídico para comunidade carente da Zona NorteCom o objetivo de ajudar a população carente que não tem condições de pagar um advogado para resolver seus entraves judiciais foi que a UNISAL – Universidade Salesiana – montou o Núcleo de Prática Jurídica Prof. Fernando Cesar Novaes. O núcleo, que funciona de se-gunda a sexta, das 13h às 17h, e aos sábados, das 8h ao meio dia, faz, em média, 60 atendi-mentos por mês. De acordo com Eliza Roma-no dos Reis, coordenadora do núcleo, “além de ajudar a população da região, os alunos podem aprender, na prática, o que é passado em sala de aula, já que fazem curso de Direi-to e vão encarar situações parecidas durante toda vida”. Os casos mais procurados no nú-cleo são da vara civil e da família. Entretanto, a coordenadora diz que eles podem atuar em várias situações. “Atendemos muitos casos de pessoas que não conseguem remédios e pre-cisam recorrer à justiça para fazer valer seu direito”. Além desses casos, Dra. Eliza diz que guarda de filhos também lidera a lista de atendimentos do núcleo.

O despejo de óleo de fritura irregularmente no meio ambiente pode contaminar rios, lagos e comprometer a vida de espécies marinhas. Pela Internet e redes sociais circula a informa-ção de que 1 litro de óleo pode prejudicar até 25 mil litros de água. No próprio solo, o lança-mento indevido também é prejudicial, causan-do a proliferação de microorganismos e danos às plantas. Jogar óleo nos ralos também provo-ca entupimentos nas instalações internas e nas próprias redes de coleta de esgotos. Restos de lixo, muitas vezes jogados indevidamente pela população, aglutinam-se com o óleo e for-mam uma barreira rígida de sujeira. A Sabesp, como uma empresa de soluções ambientais, desde 2007, engajou-se em projetos alternati-vos para reciclagem e aproveitamento do óleo de cozinha. Na época foi firmada parceria com a Sociedade de Amigos de Bairro Cerqueira César (SAMOORC) e a ONG Trevo para uma campanha pioneira de coleta de óleo de fritura

na região. O sucesso foi tanto que hoje, além de condomínios, a Sabesp coleta óleo em pa-róquias também. Um exemplo de paróquia que recicla o óleo de cozinha é a do Parque Continental e, de acordo com Marcelo Morgado, assessor de meio ambiente da Sabesp, “o exemplo desta paróquia deveria ser seguido por todas, já que além de ajudarem o meio ambiente, conse-guem alguma verba para a Igreja, já que o óleo, além de doado, pode ser vendido para ONG Trevo”. Para poder participar desta iniciativa e cumprir os objetivos propostos pela CF 2011 (sobre sustentabilidade e meio ambiente), as paróquias devem se cadastrar no site da Sa-besp e preencher um formulário. A adesão é gratuita e a empresa entra em contato com a comunidade, fornecedor o receptor de óleo. Em datas previstas, a ONG passa na paróquia e retira o material coletado. Mais informações, www.sabesp.com.br/meioambiente

Quem pode participar?Além de precisar ser da Zona Norte de São Paulo, o núcleo atende pessoas que não têm condições de pagar por um advogado e, para isso, precisa comprovar que ganha até três salários mínimos.

Como participar?A pessoa precisa comparecer no núcleo (Rua Augusto Tolle, 575 – Santa Teresinha – São Paulo) de segunda a sexta, das 13h às 17, ou aos sábados, das 8h ao meio dia, portando RG para registrar o agendamento. “Não temos fila de espera. A pessoa vem até nós, se cadastra e marca o retorno com um de nossos advogados”, ressalva a coordena-dora.

Mais informações sobre o núcleo, (11) 2973-1591

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Santa Teresinha em Ação Santa Teresinha em Ação 8 9

Destaque

É tempo de evangelizarO mês de novembro, para a Igreja, é destinado à evangelização dos povos. Para quem não sabe, a Evangelização é a primei-ra missão da Igreja (cf. Lc 24,46-48; Mt 28,19). “Cumprir essa missão não é tarefa opcional, mas parte integrante da iden-tidade cristã...” (cf. Doc. de Aparecida 144).Como ressalta o novo testamento, evange-lizar é a vocação primordial, a identidade profunda do Povo de Deus. (Evangeli Nun-tiandi 14).Consiste em proclamar o “nome, doutrina, vida, promessas do Reino e do Mistério de Jesus de Nazaré; Filho de Deus” (Evangeli Nuntiandi 22).(10º Plano de Pastoral 2009 – 2012- Ar-quidiocese de São Paulo).

Por conta disso, a Igreja do Brasil, na sua 49º Assembléia Geral, estabeleceu como objetivo geral da Ação Evangelizadora da Igreja, para os anos 2011 – 2015: Evange-lizar a partir de Jesus Cristo e na Força do Espírito Santo, como Igreja discípula, mis-sionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangé-lica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida (cf Jo 10,10) rumo ao Reino definitivo.

Para as paróquias, “Anunciar a Palavra de Deus e testemunhá-la pela vida é a primei-ra e mais importante missão; é Jesus Cris-to que, através da comunidade paroquial, e nela, quer continuar a ser o anunciador e mestre da Boa Nova (Evangelho)”. (cf Paró-quia torna-te o que tu és 3) .Na Paróquia Santa Teresinha, o anúncio da Palavra, encontra o lugar central e faz parte

( Ritual de Iniciação Cristã de Adultos), pensou-se em oferecer, para os adultos em forma de catecumenato, uma formação a mais, somando, aos temas próprios de pre-paração para os sacramentos, outros temas de espiritualidade e vivência cristã, atualida-des e aprofundamento bíblico – teológico. O projeto é voltado para todos os paroquia-nos, agentes de pastoral, membros de gru-pos, associações e movimentos. É uma pena que a maioria de nossos agentes de pasto-rais e paroquianos não tem despertado para a importância de uma formação continuada e não valorizem estas oportunidades ofere-cidas pela paróquia e Região. Os encontros acontecem às quartas-feiras, às 20h.

A Comunidade Nazaré: É a comunidade sobrevivente, nos seus 42 anos de existência, unindo moradores, famí-lias, adultos, jovens e crianças, para a ora-ção, terços, novenas, reflexão da Palavra de Deus, festas, auxílio mútuo, caridade frater-na, celebrações. Uma experiência de frater-nidade que deveria se multiplicar em outros setores da paróquia, ruas e condomínios. Parabéns comunidade Nazaré pela fé, pela fraternidade e pela perseverança. A comu-nidade Nazaré reúne-se na Rua Hortência, e em outras residências dos participantes.

As capelinhas de Nossa Senhora Auxiliadora: Com aquele sentido missionário, 150 famí-lias recebem a visita da imagem de Nossa Se-nhora Auxiliadora, que fica um dia em cada casa e todo o mês o ciclo das visitas se reno-va. Os cinco grupos de 30 casas ou famílias participantes são coordenados pela Asso-ciação de Maria Auxiliadora que está em for-mação em nossa paróquia e que tem, desde o tempo de Dom Bosco, a missão de levar a palavra de Deus, a fé e a vivência cristã ao Povo de Deus, pela intercessão de Nossa Senhora Auxiliadora. Cada família recebe a imagem, propostas de oração e reflexão da Palavra de Deus, a oração de consagração e outros. Todos os dias 24 de cada mês se reúnem na paróquia para a celebração de Nossa Senhora portando as capelinhas. No dia 24 de Maio a celebração solene de Maria sob o título de Nossa Senhora Auxiliadora e prestigiada por todos os participantes.

de todo o trabalho catequético evangeliza-dor realizado e da ação das diversas pasto-rais, grupos, movimentos e associações. Um exemplo é o Curso de Noivos, onde cada ca-sal recebe e aprende a usar a Bíblia.Podemos citar algumas iniciativas evangeli-zadoras da Paróquia Santa Teresinha. Den-tre elas, a Celebração da Eucaristia; A Cate-quese Familiar; A Lectio Divina; O Projeto Água Viva; A Comunidade Nazaré; As cape-linhas de Nossa Senhora Auxiliadora.

A Celebração da Eucaristia:A Missa, em sua liturgia da Palavra, a pre-paração dos leitores, dos salmistas, dos cantores, desde a qualidade do som, o bom uso dos microfones, os folhetos à disposição bem antecipadamente, o destaque da mesa da Palavra (ambão) e o lecionário. É de suma importância a Homilia por parte dos sacer-dotes que se tem esmerado em comunicar e atualizar a Palavra de Deus.

A Catequese Familiar: Que realiza um trabalho que aproxima as prioridades da catequese e família e integra a família num trabalho de Evangelização e aprofundamento conjunto de pais e filhos, parentes e amigos participantes de um mes-mo ambiente familiar, na preparação para a primeira eucaristia das crianças na faixa de idade de 8 a 13 anos. Nas casas, o acompa-nhamento dos pais é feito pelos casais pilotos.

A Lectio Divina:É um momento privilegiado de evangeliza-ção que reúne, todas as segundas-feiras, um bom número de pessoas. É um método de leitura, sistematizado por um monge que viveu no século XII e de nome Guigo. Une estudo e oração e visa, em primeiro lugar, a pessoa que lê. Segue o processo em qua-tro etapas: ler, meditar, orar, contemplar. E isso é lectio divina, leitura da Palavra de Deus que é chamado leitura orante da Bí-blia.

O Projeto Água Viva:Nasceu junto à catequese de adultos para os Sacramentos de Iniciação à Vida Cristã, o Batismo e a 1ª Eucaristia e Crisma. Preo-cupados em aplicar as orientações do RICA

Catequese Familiar: Encontro de Casais é uma das frentes evangelizadoras

Projeto Água Viva: Formação a mais para os adultos católicos

Lectio Divina: leitura, meditação, oração e contemplação Catequese Familiar: reunião para

alinhar ações de evangelização

Comunidade Nazaré que tem um importante trabalho na Paróquia

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Santa Teresinha em Ação 10

Espaço Vicentino

destas Obras Unidas: o Abrigo dos Velhi-nhos Frederico Ozanam. O Abrigo acolhe idosas reconhecidamente pobres e caren-tes, com mais de 60 anos, independentes, sem condições de ser cuidada pelos filhos ou parentes. O atendimento é gratuito. Como toda a atividade vicentina, que não é uma ilha, não acontece sozinha, está intima-mente ligada e conta com o apoio da comu-nidade e de um círculo de amigos que reco-nhece o trabalho realizado. Mesmo assim, ainda temos algumas dificuldades. Dificul-dades estas que buscamos superá-las a cada dia. Nessa área, estamos buscando por pes-soas e/ou empresas de boa vontade que aju-dem o Abrigo, doando carne, frango, peixe e frutas, legumes e verduras; alimentos bá-sicos que nos ajudarão a melhorar sensivel-mente a qualidade das refeições no Abrigo.Visite o site do Abrigo dos Velhinhos Fre-derico Ozanam, www.abrigoozanam.org.br e colabore com nosso objetivo de propor-cionar, cada vez mais, melhor qualidade de vida às idosas ali residentes.Lembre-se: “Ninguém é tão pobre que não tenha nada para dar, nem tão rico que não tenha nada para receber!”

Enio Elias é vicentino

V iver o amor por Jesus Cristo: é a opção de vida do cristão, é a opção de vida dos Vicentinos! Espelhando-se em São Vicen-

te de Paulo quando afirmava: “Os pobres nos abrem as portas para a eternidade”, e no próprio Cristo que prometeu aos que praticassem obras de misericórdia em seu nome: “cem por um, e o reino do céu”, os Vicentinos procuram mitigar o sofrimento dos pobres, colocando-se à disposição do irmão carente, buscando despertá-lo para que melhore suas condições, bem como de sua família, tanto material quanto espiritual.Os Vicentinos ajudam a comunidade de vá-rias formas. Em todos os lugares, procuram dar testemunho da sua fé cristã traduzida em obras, não somente procurando mitigar a miséria, mas também descobrir e remediar as situações que a geram. Levam auxílio a quantos precisarem, independentemente de raça, cor, nacionalidade, credo político ou religioso e posição social. Procuram, pela oração, pela meditação da Sagrada Escritura e pela fidelidade aos ensinamentos da Igre-ja, serem testemunhas do amor a Cristo, em suas relações com os mais desprovidos, bem como, nos diversos aspectos da vida. O objetivo das Conferências é prestar um so-corro temporário, e nesse período, auxiliar

as famílias a recuperarem sua dignidade hu-mana. Essa motivação é realizada em visitas semanais, onde há uma troca de experiên-cias numa busca constante de uma solução para os momentos de dificuldades. Nesses encontros, buscamos esclarecer e orientar as diversas possibilidades existentes, como a formação profissional, através de cursos gratuitos, bolsas de estudo ou descontos, mas sempre almejando a realização pessoal.Além das pessoas carentes que buscam a ajuda e alimento, junto aos vicentinos, te-

mos também as casas denominadas Obras Unidas (asilos, creches, hospitais, etc), espalhadas pelo Brasil e pelo mundo afora, que visam melhorar cada vez mais a qualida-de de vida das pessoas carentes, em situação de risco, possibilitando amparo material e espiritual, em conformidade com o carisma Vicentino. A Conferência, sediada em nossa Paróquia, homenageia Santa Margarida Ma-ria Alacoque, aquela que recebeu de Cristo, em visão, a incumbência de divulgar seu Sa-grado Coração, e realiza um trabalho numa

Vicentino: uma ação do Coração!

Salesianidade

Reflexões para o mêsMês de novembro, lembramos dos entes queridos que partiram para a casa do Pai, dia de finados. Rezemos por eles, para que tenham o descanso prometido e merecido. Também lembramos de todos os santos, aquelas pessoas que passaram por essa vida e fazendo o bem e forma premiados no céu. Com a festa de Cristo Rei no dia 20 de novembro, encerramos o ano litúrgico de 2011. O seu Reino é o Reino da verdade e da vida, da santidade e da graça, da justiça, do amor e da paz.

O ano litúrgico termina com esta festa, que salienta a importância de Cristo como cen-tro da história universal. É o alfa e o ômega, o princípio e o fim. Cristo reina nas pessoas com a mensagem de amor, justiça e serviço.

O Reino de Cristo é eterno e universal, quer dizer, para sempre e para todos os homens. Iniciamos o tempo do Advento, especial de preparação para a vinda do Menino Jesus, a festa do Natal.

É um tempo de encontro com Jesus. A me-mória de seu nascimento aponta para a rea-lidade de sua presença eterna entre nós. A importância do Advento é a vigilância para o reconhecimento e a acolhida de Jesus de Nazaré, o Filho de Deus. O ano que inicia, é tempo da construção do mundo novo possível, de justiça e paz, de fraternidade e partilha, pois é fiel o Deus que nos chama para realizar tal sonho. Ain-da uma mensagem do Bem-Aventurado João Paulo II.

Uma saudação do céu:Passa silenciosa e devota a procissão de fi-éis que deixam mensagem e orações em seu túmulo. Podemos ter certeza de que nosso amado Papa agora está na janela da casa do Pai, de onde nos vê e nos abençoa. Com estas palavras, o Cardeal Ratzinger – futuro Papa Bento XVI – na homilia das exé-quias, despediu-se de João Paulo II.Atualmente, o túmulo é visitado por milha-res de pessoas todos os anos, e inúmeras mensagens são depositadas sobre ele: “Gos-taria de aprender a perdoar como você”, “Ajuda-me a viver o meu amor com uma doce pureza e na verdade”; “Trarei sempre em meu coração suas palavras: Não tenhais medo”.

Uma menina deixou este singelo poema:Papa nosso, tão amado, aonde você foi?Anunciar a Boa-Nova que aos homens irmana! Você viajou pelo mundo todo, deu a volta completa: Você foi até as pessoas e abriu a mente delas; Você foi até os doentes e deu coragem a eles; Você foi até mesmo aos ladrões e eles chora-ram seus pecados;Você foi até os jovens e os conquistou.

Pe. Aramis Francisco Biaggi

Macarronada beneficente do ano passado arrecadou donativos para o Abrigo

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Santa Teresinha em Ação 11

Finados

Reflexões sobre a morte e suas circunstâncias

Este espaço foi especialmente pensado para você, paroquiano de Santa Teresinha, mostrar seus talentos. Se você escreve poemas, contos, histórias, entre no site da paróquia, vá em Nossos Talentos www.paroquias-antateresinha.com.br/nossostalentos e publique. Sua obra vai estar no site e poderá ser publicada aqui no Jornal também.

Samara de Abreu Nicaretta é coroinha

O dia de finados, ou da Come-moração de todos os fiéis defuntos, nos oferece uma ótima oportunidade para

pensar sobre a morte e sobre as situações e circunstâncias que a envolvem. Como li-damos com a morte e os seus rituais? Como concebemos o sacramento que nos prepara para a morte? Por que rezamos pelos mor-tos? Deparamo-nos, constantemente, com questões desta natureza, e nem sempre en-contramos uma resposta satisfatória. Assim sendo, o propósito desta breve reflexão é lançar luzes sobre estas questões e elucidá-las de modo sucinto.Unção dos Enfermos: conhecida antiga-mente como “extrema unção”, tem como finalidade preparar para a morte. É um sa-cramento ministrado somente por ministros ordenados, isto é, padres e Bispos. O Cate-cismo da Igreja assim fala sobre este sacra-mento: “Pela sagrada Unção dos Enfermos e pela oração dos presbíteros, a Igreja toda entrega os doentes aos cuidados do Senhor sofredor e glorificado, para que os alivie e salve” (n. 1499). Portanto, a unção dos en-fermos não é um passaporte para a morte, como muitos imaginam, mas uma prepara-ção sacramental que coloca os enfermos sob os cuidados de Deus. Portanto, ninguém deve ter medo de receber esse sacramento. Pelo contrário, deve ser desejado e recebi-do como a presença de Deus que entra na vida da pessoa enfraquecida pela doença e a fortalece. Se, por ventura, a pessoa vier a falecer, estará preparada para morte.Rezar pelos mortos: outro tema que intriga muitos fiéis é a oração pelos mortos. Deve-se rezar pelos mortos? A oração tem algum poder no destino de quem já morreu? Estas e outras questões povoam o imaginário re-ligioso quando se trata de relacionamento com os mortos. No dia de finados muitos visitam os cemitérios e vão rezar pelos mor-tos, porém, ainda resta dúvida sobre se deve ou não rezar pelos mortos. O que a Igreja diz sobre isso? A Igreja aprova a oração pe-los mortos através da seguinte afirmação: “a união daqueles que estão a caminho, com os irmãos falecidos, de maneira alguma se interrompe, antes vê-se fortalecida pela co-

munhão dos bens espirituais (cf. LG 49). A Igreja, desde os primeiros tempos, vem cultivando com grande piedade a memória dos defuntos e oferecendo por eles sufrá-gios” (cf. Missal Romano, p. 693). Assim sendo, não há nenhum problema em rezar pelos mortos. A oração ajuda a manter viva a lembrança daqueles que um dia passaram pela nossa vida.Cremação: outro tema relacionado aos mortos que ainda restam dúvidas é sobre a cremação do corpo. Muitas perguntas sur-gem em torno deste tema, principalmen-te se a Igreja aceita ou não a cremação. A Igreja incentiva o sepultamento, mas não coloca objeções sobre a cremação, porque queimar o corpo não significa queimar a alma. A cremação é uma escolha da família e este ato não desvirtua da fé católica se for praticado com princípios cristãos. Assim dizem alguns documentos da Igreja sobre este tema: Catecismo da Igreja: “A Igreja permite a cremação, se esta não manifestar uma posição contrária à fé na ressurreição dos corpos” (nº 2301); Código de Direi-to Canônico: “A Igreja recomenda insis-tentemente que se conserve o costume de sepultar os corpos dos defuntos; mas não proíbe a cremação, a não ser que tenha sido escolhida por motivos contrários à doutrina cristã” (Cân. 1176 § 3). Ritual de Exéquias: “Àqueles que tiverem optado pela crema-ção do próprio cadáver pode conceder-se a possibilidade de celebrarem as Exéquias cristãs, a não ser que a sua decisão seja de-vida a razões contrárias à fé cristã” (nº 16). Desse modo, os principais documentos da Igreja, não colocam objeção a cremação, mas apenas objetam se ela consistir em atos contrários a fé cristã. Temos, assim, um re-sumo sobre alguns dos temas que estão rela-cionados com a morte e suas circunstâncias. Informações mais aprofundadas sobre estes temas poderão ser encontradas em duas obras de minha autoria: “Missa do Sétimo Dia” (Ed. A Partilha) e “Ritos de Passagem no Catolicismo” (Ed. Mauad), com previsão de lançamento para dezembro/11.

Pe. José Carlos Pereira, CPwww.pejosecarlospereira.com.br

AmigoTenho um amigo bondoso

Meu amigo é estudioso Meu amigo é inteligenteMeu amigo é carinhoso

Meu amigo é fielEstá sempre comigo

Meu amigo é feliz Isto sim é um grande amigo

Meu amigo me incentiva Me convida a estudar

Meu amigo é tudo de bom Sem ele não posso ficar

Tenho um amigo de fé Que me traz tranquilidade

Tudo que desejo a ele É paz e felicidade

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Santa Teresinha em Ação 12

Juventude Salesiana

Jovens Sarados resgata juventude afastada da Igreja

Movimento nascido em 2008 está espalhado pelos quatro cantos do paísQuando você escuta a frase “eu sou um jovem sarado”, o que vem à cabeça é uma pessoa que malha muito na academia e fica com o corpo definido. Entretanto, para um grande grupo de jovens da Igreja, ser “sarado” significa outra coisa, quer dizer que foi sarado por Jesus Cristo.Os Jovens Sarados, que existe desde 2008, é um movimento idealizado por Pe. Edimilson Lopes, da Canção Nova. Segun-do ele, no começo, ainda sem um nome definido, ele gostava de ter os jovens por perto e se reuniam para cantar, ler a pala-vra de Deus, etc. Depois foi tomando corpo e hoje é um grupo grande, espalhado pelos quatro cantos do país.Para quem não sabe, o Jovens Sarados já está em 17 cidades brasileiras e, só em São Paulo, existem três grupos. Na Zona Norte, o movimento que é coordenado por Daniel Bernardes e tem cerca de 140 jovens.“Nosso trabalho é diversificado. Temos frentes em obras so-ciais, em paróquias e, também, em evangelização dos jovens. A proposta do movimento é resgatar esse jovem que hoje não quer saber de Jesus Cristo”, afirma Daniel.O coordenador do movimento na Zona Norte diz que o gru-po tem trazido bons resultados para a Igreja, já que consegue mapear onde o jovem está, fala a linguagem dele, e o resgata para Cristo.“Dividimos o grupo e cada um fica com uma missão a cumprir. Nos reunimos toda quarta-feira, onde fazemos atendimento com oração pessoal. Aos sábados, nos reunimos sempre a partir das 19h, na Paróquia Nossa Senhora dos Prazeres, que fica na Av. Gal. Ataliba Leonel - 3013 - Parada Inglesa, São Paulo”.E é neste endereço que quem quiser participar do grupo pode procurar. Daniel diz que os jovens são muito bem vindos e, principalmente, por conta da Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá em 2013, precisam movimentar a juventude de São Paulo.“Tal como este ano, vamos fazer retiros e mais encontros para trazermos mais jovens para Cristo. A juventude de São Paulo é de Jesus Cristo”, finaliza.

“ Nosso trabalho é diversificado. Temos frentes em obras sociais, em paróquias e, também, em evangelização dos jovens. A proposta do movimento é resgatar esse jovem que hoje não quer saber de Jesus Cristo.”

Encontro dos Jovens Sarados promovido pela Canção Nova

Em todo Brasil, 17 cidades têm um núcleo do movimento

Pe. Edimilson, fundador dos Jovens Sarados, em evento

promovido no começo do ano

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Santa Teresinha em Ação 13

Tá Ligado?

U m dia alguém me disse que quando queremos alguma coisa temos que saber pedir especificamente o que que-

remos para a pessoa não nos dar a coisa errada. Disse ainda que com Deus deveria ser exatamente da mesma forma: ainda que Deus soubesse o que se passava no meu co-ração, eu deveria dizer em minhas orações o que queria com exatidão. Muitas vezes, queremos alguma coisa que acreditamos ser o melhor e assim pedimos aquilo para Deus com toda a fé e esperança. Ele nos deu o li-vre arbítrio e o próprio Jesus falou: “Pedi e vos será dado! Procurai e achareis! Batei e a porta vos será aberta! Pois todo aquele que pede recebe; quem procura encontra; e a quem bate a porta será aberta.” (Mt 7, 7-8). Assim, por vezes acabamos conseguindo aquilo que tanto desejamos, mas depois nos

revoltamos com Deus quando tudo não sai como planejamos. Temos que saber pedir o que queremos a Deus, mas também estarmos abertos a sua vontade! Senão, qual o sentido de rezarmos “Seja feita a Tua vontade assim na terra como no céu”? Temos que enten-der que, por vezes, não conseguimos ver o todo, ver o plano que Deus traçou para nós e acabamos pedindo coisas pequenas per-to da grandeza do que Deus nos preparou. Queremos um novo emprego para ganhar um valor determinado, mas ao invés de pedirmos abertamente preferimos definir o foco, sem nos abrirmos à graça Divina. Queremos uma pessoa ao nosso lado para dividir alegrias e tristezas, vitórias e der-rotas; mas optamos por dar um nome que temos convicção de ser o melhor. Usamos do livre arbítrio e depois queremos reclamar com Deus pelas infinitas pedras que encon-tramos frente ao nosso pedido.Talvez a nossa vida não esteja 100%, nossa felicidade ainda não é plena pelo simples motivo de não nos abrirmos totalmente à Graça de Deus, não termos entregue nosso destino em Suas mãos.“Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia.” (II Pedro 3:8). Saiba-mos pedir, esperar e depositar nossa vida, nosso futuro nas mãos do Pai.“Tudo tem a hora certa pra acontecer, e na maioria das vezes aquilo que você mais de-seja só vai acontecer quando você menos esperar.” William Shakespeare

Henrique Elias

Saber pedirNesta edição, excepcionalmente,não teremos “Papo de Criança”

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Santa Teresinha em Ação 14

Espaço Pet Saúde

Pet também tira férias Câncer de Lula é o mais comum entre os tumores de cabeça e pescoço

Com a época de viagem de férias chegan-do sempre vem à dúvida do que fazer com nossos animais de estimação. Existem algu-mas opções, então vamos por partes; para deixar o animal em casa o ideal é que algum conhecido possa dar uma olhadinha, cuidar da alimentação e dar um pouco de atenção. Deixar o animal sozinho por muito tempo é um grande risco, ele pode se machucar e ficar muito tempo sem tratamento podendo agravar o machucado, pode virar a vasilha d’água e ficar bastante tempo com sede. Al-guns cães ficam muito tristes quando sozi-nhos e podem ficar depressivos e se recusar a comer. É claro que não há problema em deixá-lo por algumas horas, mas quando esse tempo é superior a um dia deve ser evi-tado. Para levá-lo existem hotéis e pousadas que recebem cães e gatos cobrando taxas extras, pesquise na internet as possibilida-des. E a opção mais usada é um hotel espe-cializado para animais que exige alguns cui-dados, primeiramente na escolha, que não deve ser feita de última hora. Pesquise, vi-site os hotéis observando: a higiene, as aco-

modações, os cães que estão hospedados lá no momento, se eles gostam dos tratadores. Pergunte se o hotel tem assistência veteriná-ria e converse com o veterinário responsá-vel. Prefira hotéis com indicações de amigos ou de seu veterinário de confiança. Escolha feita comece o quanto antes a adaptação do seu animal, umas semanas antes comece a misturar a ração que será oferecida no hotel com a ração que ele está acostumado. Caso o animal seja muito apegado impeça-o, aos poucos, de seguir você o tempo todo. Veri-fique a vacinação e vermifugação do animal deixando tudo em dia, pois o estresse mes-mo mínimo pode deixá-lo mais suscetível a doenças. Na bagagem envie um pano com o seu cheiro, pode ser uma camiseta usada, e os brinquedos preferidos. Cheiros e objetos conhecidos ajudam. Pronto, agora uma boa viagem!

Drª Raquel Fraga RaimondoMédica veterinária

Nas últimas semanas, o Brasil ficou sabendo que o ex-presi-dente Luiz Inácio Lula da Silva sofre de um câncer de laringe. Ele já começou o tratamento que, no momento, é feito com quimioterapia.

O câncer de laringe, tal como a maioria dos cânceres, é altamente curável se detectado logo no início da doença. No caso do pre-sidente, o tumor está na fase intermediária, porém, com grandes chances de cura.Assim como a maioria dos cânceres de ca-beça e pescoço, o câncer de laringe é pre-disposto pelo tabaco e pelo uso excessivo do álcool e, em maior medida ainda, pela associação de ambos. Por isso, a primeira medida para se prevenir deste tipo de tumor é evitar o uso excessivo de álcool e passar longe do cigarro. A gravidade do câncer de laringe pode ser pior se a pessoa, por conta do cigarro e da bebida, já apresente outros tipos de pato-logias comuns a quem fuma e bebe, como

hipertensão, doenças cardiovasculares, cir-rose ou desnutrição. Nesses casos, o tumor da laringe fica muito mais agressivo, com poucas chances de cura.Os sintomas deste tipo de câncer que re-presenta 25% dos tumores da região da ca-beça e do pescoço são bem comuns (INCA – Instituto Nacional do Câncer). O paciente pode começar com uma dor de garganta e ter rouquidão. Além disso, dificuldade para engolir e sensação de um caroço na garganta também fazem parte dos sintomas.De acordo como INCA, o maior problema que o paciente pode a fim de curar o câncer são as deformidades na voz, que o tratamen-to, se feito com cirurgia, pode fazer o pa-ciente perder a voz por completo. Por isso, para preservar a voz, se for possí-vel, trata-se com quimioterapia ou radiote-rapia e, só no último caso, a cirurgia para a retirada do tumor.

Deixar o animal sozinho por muito tempo é um grande risco, ele pode se machucar e ficar muito tempo sem tratamento podendo agravar o machucado, pode virar a vasilha d’água e ficar bastante tempo com sede.

Ao lado de Guido Mantega, Dilma Rousseff visita Lula em São Paulo

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Santa Teresinha em Ação 15

Aconteceu na Paróquia

Veja essas e outras notíciasno site da Paróquia

• Silêncio, tema do Dia Mundial das Comunicações 2012

• Aplicativo para smartphones leva informações sobre a JMJ 2013

• Papa proclama Ano da Fé em 2012

• Pronto o pôster da Estreia para 2012

www.paroquiasantateresinha.com.br

Catequese Familiar promove Tarde de Espiritualidade e fala do poder da oração

No domingo, dia 25/09, a Catequese Fa-miliar promoveu a Tarde de Espiritualidade, onde recebeu pais de crianças que estão fa-zendo a preparação para a Primeira Eucaristia. Durante o evento, o Agente de Pastoral Gilson fez uma preleção sobre a importância de se abrir ao Espírito Santo para que Ele oriente nossas orações. Já Pe. Maurício Miranda, sale-siano pároco da Paróquia São João Bosco, do alto da Lapa, refletiu com os pais sobre o po-der da oração. Para por em prática a reflexão,

orou com os pais que estavam em grupos ou em dois. Ressaltou ainda que a catequese deve ser não só para os filhos, mas um processo contínuo em nossas vidas. O que aprendemos, aos nove anos de idade, não nos serve mais quando atingimos a idade adulta e compreen-demos diversas coisas de forma diferente de nossa infância. Por isso, estar sempre ao lado dos filhos, reforçando os valores de vida e da Igreja, é tão importante para o amadurecimen-to de cada um deles.

Retiro dos MESACs no Sítio Santa Teresinha

Dia 12 de outubro, onde se celebra também o Dia das Crianças, a Paróquia Santa Teresinha realizou sua missa solene em honra a Nossa Senhora Aparecida na celebração da noite, às 19h30. Mesmo sendo à noite, essa missa teve uma “cara” diferente, já que muitas crianças estavam na Igreja, trazidas por seus familiares. Foi também uma missa festiva, já que Jeffer-son, músico costumeiro das missas das 18h, estava fazendo aniversário e fez questão de tocar, durante a missa, uma música que trazia uma particular Ação de Graças a Nossa Senho-ra Aparecida pelos seus 30 anos

Uma missa diferenteno dia da Padroeira do Brasil

Novos Salesianos Cooperadores

O Centro Local Santa Teresinha dos Sale-sianos Cooperadores acolheu, no último dia 15 de outubro, o compromisso público de mais dois membros, SC Rosana P. V. Nichio e SC Ibrahim Chahin. Os novatos já participavam da vida do Centro Local há algum tempo e desenvolvem um trabalho de formação de coroinhas junto às crianças do Oratório Santa Teresinha. A celebração do compromisso público é feita na presença do Coordenador Provincial dos SSCC, o SC Evanio A. Santinon, e do Inspetor Salesia-no, Pe. Marco Biaggi, que nessa ocasião re-presenta o Reitor-Mor Salesiano. Com esse compromisso, o Centro Local Santa Teresi-nha passa a contar agora com 18 Salesianos Cooperadores e planeja, para o início de 2012, a abertura de um novo programa de formação para leigos vocacionados com o carisma salesiano.

Foi no dia 12 de outubro, quando se celebra Nossa Senhora Aparecida, que os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão (ME-SAC) da Paróquia Santa Teresinha partici-param de um retiro no Sítio Santa Teresinha. Esse era um antigo desejo da Coordenação deste Ministério que acabou se concretizando este ano e deverá se constituir em programa-

ção de formação do Ministério todos os anos seguintes. A pregação do retiro esteve a cargo de Pe. Ademar que levou os MESACs a refleti-rem, tomando como base, o texto bíblico das bo-das de Caná em um momento de “deserto”, em uma oração pessoal e particular, da qual o próprio pároco tornou-se um exemplo.

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Santa Teresinha em Ação 16

EntrevistaPor Daya Lima

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Horários das MissasSegundas-feiras, às 16h30 e 19h30De terça a sexta, às 8h e 19h30Aos sábados, às 8h e às 16hAos domingos, às 7h30, 9h30, 11h, 18h e 19h30

Adoração: todas as quintas, 8h e 19h30 e,nas primeiras sextas do mês, às 7h30

Horário da secretaria:De segunda à sexta, das 8h às 12h e das 13h às 19h30Aos sábados, das 8h ao 12h e das 13h às 18hTel. (11) 2979-8161

“2012 será de forte preparação para JMJ”Secretário de Pastoral da Arquidiocese fala das atividades que a Igreja propôs para o ano que vem2011 está no fim e a Igreja vem pre-parando ações para o ano que vem. Por conta disso, no último dia 29, houve uma assembleia, a nível dio-cesano, para definirem as diretrizes a serem iniciadas já no começo de 2012.Para falar um pouco sobre o assun-to, fomos conversar com Pe. Mar-celo Maróstica, secretário arquidi-ocesano de Pastoral. Ele conta, para nós, quais serão as prioridades da Igreja no ano que vem.

STA. Pe. Marcelo, o que foi a As-sembleia Arquidiocesana de Pasto-ral 2011?Pe. Marcelo Maróstica: Foi uma reunião onde o clero, junto com os coordenadores de pastorais, religiosos, movimentos, associações, ou seja, todos os envolvidos com a Igreja pu-deram discutir as ações propostas pela Carta Pastoral de D. Odilo (Paróquia, torna-te o que tu és) e, também, falar sobre as atividades que serão trabalhadas em 2012. Cerca de 400 pes-soas participaram.

STA. As paróquias, em geral, con-seguiram trabalhar as propostas da Carta Pastoral?Pe. Marcelo Maróstica: Na sua grande maioria sim. Foi gratificante observar o quan-to existem paróquias engajadas e fazendo um movimento grande em prol da evangelização. As cinco urgências identificadas pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) estão sendo trabalhadas nas comunidades e frutos já podem ser vistos.

STA. Quais urgências são essas, Padre?Pe. Marcelo Maróstica: Primeira urgên-cia é Igreja: estado permanente de missão; se-gunda, Igreja: casa de iniciação de vida cristã; terceira, Igreja: lugar de ação bíblica da vida e da pastoral; quarta, Igreja: comunidade de co-munidades; e quinta, Igreja: a serviço da vida plena para todos. Entretanto, nós acrescenta-mos mais uma urgência, que seria a Evangeli-zação da Juventude.

STA. Como, de fato, as paróquias têm atendido essas prioridades? Pe. Marcelo Maróstica: De forma bem ativa e renovadora. A ideia é chegar ao povo onde ele estiver. Temos casos de paróquias que fazem missas em condomínios, em pra-ças, fábricas, e isso é muito produtivo. Outras paróquias têm mudado o horário de atendi-mento, para poder estar aberta quando a pessoa chega. Tudo isso tem trazido bons resultados.

STA. Porque a Igreja está preocu-pada com isso?Pe. Marcelo Maróstica: Obviamente, porque hoje as pessoas não vão mais a missa por vontade própria. O “fenômeno urbano”, ou seja, a vida corrida da cidade acaba afas-tando as pessoas da Igreja, por isso, estamos em um movimento contrário, vamos onde elas estão. A proposta é que a igreja se torne mais missionária. Antigamente, a Igreja, como um todo, tinha uma visão de cristandade, onde todo mundo era católico e não precisava ser missionária. Hoje não. O mundo mudou e a Igreja tem que ser mais evangelizadora para alcançar todo povo.

STA. E para o ano que vem, quais são as novidades?Pe. Marcelo Maróstica: Além de con-tinuarmos trabalhando as cinco urgências, vamos dar mais ênfase na sexta, ou seja, na evangelização dos jovens. Em 2013 tem Jorna-da Mundial da Juventude (JMJ) e precisamos estar preparados. 2012 será um ano de forte preparação para a JMJ.

STA. Deixe uma mensagem para os paroquianos.Pe. Marcelo Maróstica: Na Carta Pas-toral, Dom Odilo pede para as paróquias serem aquilo que são, que sejam pedras vivas e não mortas. Que cada paroquiano de Santa Teresinha seja uma pedra viva na missão que Cristo o confiou.

A proposta é que a igreja se torne mais missionária. Antigamente, a Igreja, como um todo, tinha uma visão de cristandade, onde todo mundo era católico e não precisava ser missionária. Hoje não. O mundo mudou e a Igreja tem que ser mais evangelizadora para alcançar todo povo.