valvuloplastia por balão em canídeo com estenose pulmonar

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Valvuloplastia por Balão em Canídeo com Estenose Pulmonar Congénita

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Valvuloplastia por Balão em Canídeo

com Estenose Pulmonar Congénita

ECOCARDIOGRAFIA

PRÉ-CIRÚRGICA

Eixo longo 4 câmaras paraesternal direito - Dilatação do

ventrículo direito (VD), com hipertrofia moderada da parede

livre e do septo interventricular.

Eixo curto paraesternal direito

- Aplanamento do septo interventricular.

Válvula pulmonar (VP) e artéria pulmonar

- Fusão das cúspides da VP.

Doppler contínuo - Fluxo anterógrado turbulento com

velocidade elevada (6.3 m/s), acompanhado de

insuficiência.

Procedimento de valvuloplastia

pulmonar

Acesso vascular (técnica de Seldinger modificada): a.

individualização da veia jugular direita; b. introdução de agulha

20G; c. introdução de guia de acesso vascular 0.014’’ através da

agulha; d. colocação de Introductor 8 Fr após dilatação do vaso

com um venodilatador

a b

c d

Pressões: Avaliação de pressões do VD (68mmHg) e AP

(14mmHg) com catéter Swan-Ganz (Edwards Lifesciences ®).

Angiografia: Angiograma do VD com injecção de

contraste não iónico (1 mL/kg) através de catéter Pigtail 5

Fr (BALT Extrusion®).

Valvuloplastia pulmonar: cateterização da AP com

catéter Multipurpose (BALT Extrusion®) e introdução de

guia Amplatz® Stiff (COOK Medical ®) de 260 cm 0.035”;

Valvuloplastia pulmonar: teste da integridade do balão

Valvuloplastia pulmonar: introdução do catéter balão

(Tyshak II 14 mm x 4 cm: COOK Medical ®) através da

guia até à artéria pulmonar

Valvuloplastia pulmonar: dilatação do balão através da válvula

pulmonar; o desaparecimento da incisura no balão aquando da sua

dilatação denota o provável sucesso do procedimento, confirmado por

uma redução da pressão no VD (36 mmHg) e aumento a nível da AP

(26 mmHg). Foram efectuadas duas dilatações.

Ecocardiografia após intervenção

Doppler contínuo - Fluxo anterógrado turbulento com

velocidade de 4.33 m/s, acompanhado de insuficiência.

DISCUSSÃO:

A VPP é um procedimento seguro com uma taxa de sucesso

que ronda os 70 a 80%. Este caso ilustra a sua eficácia

numa estenose valvular tipo A, com uma redução de cerca

de 54% do gradiente transvalvular. Esta redução poderá ser

ainda mais acentuada após redução da inflamação das

cúspides pulmonares resultante do trauma infligido pelo

procedimento. O benefício deste procedimento deveria ser

ponderado em todos os casos de estenose pulmonar de

forma a melhorar a esperança e qualidade de vida destes

pacientes.