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VALDIRENE JUDAI MISSAWA
ARTIGO FINAL - CARTOGRAFIA EM 3D: ASPECTOS DO RELEVO -
LONDRINA
2013
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VALDIRENE JUDAI MISSAWA
CARTOGRAFIA EM 3D: ASPECTOS DO RELEVO
Artigo apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional da Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná sob a orientação da Professora Doutora Adriana Castreghini de Freitas Pereira - UEL.
LONDRINA – PARANÁ 2013
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CARTOGRAFIA EM 3D: ASPECTOS DO RELEVO
MISSAWA, VALDIRENE JUDAI1
PEREIRA, ADRIANA CASTREGHINI DE FREITAS2
RESUMO Ao observar a comunidade escolar, diagnosticou-se que, em geral, os alunos têm dificuldades em fazer a correta leitura e interpretação dos mapas. O recurso da maquete que é uma representação tridimensional concreta e palpável da realidade, os alunos são estimulados a reconhecer as especificidades comuns a seu conhecimento e a desenvolverem uma alfabetização cartográfica na prática. Portanto, a criação de maquetes pelos alunos poderá solucionar o problema de dificuldade na interpretação de mapas bidimensionais, a partir da realização e visualização do relevo nas três dimensões da maquete (largura, altura e comprimento). Palavras-Chave: Cartografia. Relevo. Maquete.
ABSTRACT Observing the school community, it was diagnosed that in general, the students have some difficulties in making the correct map reading and interpretation. In this sence, observing the model that is one tangibly and real three- dimensional representation of the reality, the students are encouraged to recognize common specificities about your own knowledge and to develop a cartographic literacy. Therefore, the creation of models by the students may solve the problem of the difficulty in the interpretation of two-dimensional maps, and to become relief real in the three dimensions of the model (width, height and length). Keywords: Cartography. Relief. Model. 1 INTRODUÇÃO
Os mapas sempre estiveram associados à Geografia. O desenvolvimento
das noções de orientação, localização e representação gráfica é muito importante.
Ele surge como forma de expressão e comunicação entre os homens. Assim,
percebe-se que o estudo da linguagem cartográfica vem reafirmando sua
importância e que contribui não apenas para que os alunos compreendam os
mapas, mas também que desenvolvam as capacidades relativas à representação do
1 VALDIRENE JUDAI MISSAWA, professora PDE. 2 PEREIRA, Adriana Castreghini de Freitas. Professora orientadora e Doutora.
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espaço. É necessário que construam conhecimentos fundamentais sobre essa
linguagem, como pessoas que representam e codificam o espaço. Em sentido geral,
os mapas têm por objetivo a comunicação, a transferência de conhecimentos, de
ideias, de informação de uma pessoa à outra ou a um grupo. Portanto, o cartógrafo
fornece a informação por meio de um mapa em um caminho adequado, de modo
que, uma via de comunicação ótima seja criada entre ele e o usuário do mapa
(PEREIRA, 1998).
Neste contexto, Duarte (2002) aponta que: Jamais poderá haver algo num mapa que não seja capaz de ser decifrado, já que a legenda é responsável pelo esclarecimento do conteúdo do documento cartográfico. Cores, símbolos e letreiros devem compor um conjunto harmonioso que tem por objetivo fornecer determinadas informações ao leitor (DUARTE, 2002).
Em sua proposta metodológica para compreensão da tridimensionalidade,
Almeida (1994), apresenta as vantagens da maquete para se chegar ao domínio
sobre o espaço: • Contorna a dificuldade da representação plana da terceira dimensão; • Permite ver o todo e reflete sobre ele através de um modelo reduzido; • Não exige compreensão de relações matemáticas de medidas para
entender que se trata de uma redução (miniatura); • Há mesmo na forma tridimensional que se aproxima do real, uma eleição
dos símbolos para representar objetos e uma seleção dos mesmos, resultando em certo grau de generalização, que é aspecto fundamental da cartografia;
• Projeta o sujeito para fora do contexto espacial no qual está inserido permitindo-lhe primeiro estabelecer relações espaciais entre a posição do seu corpo e os elementos da maquete; depois com seu deslocamento em torno da maquete, assume perspectivas diferentes e é forçado a se descentrar para estabelecer relações espaciais entre os elementos na maquete e não mais em relação ao próprio corpo (ALMEIDA, 1994, p.71-72).
No que se refere à representação do espaço geográfico, a apropriação da
linguagem cartográfica é um aspecto importante, quando se trata de pensar na
educação do indivíduo habilitado a participar na interlocução e comunicação de sua
época.
Portanto a representação do espaço geográfico pode ocorrer através de
diversos meios que utilizam a linguagem cartográfica, e dentre elas, podem-se
destacar os mapas, globos, fotografias, imagens de satélites, gráficos, maquetes e
outros.
Ao observar a comunidade escolar, diagnosticou-se em geral, que os alunos
possuem dificuldades em fazer a correta abstração para a interpretação correta de
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mapas, diante disso, buscou-se técnicas na tentativa de superar essa dificuldade. A
metodologia utilizada no ensino de Geografia constitui um dos principais motivos das
dificuldades de aprendizagem dos alunos, pois de acordo com Francischett (2002)
”as atividades desenvolvidas em sala de aula, na maioria das vezes, estão
desvinculadas da realidade vivenciada pelos alunos”, contribui para isso a não
utilização de outros recursos na prática cotidiana na sala de aula.
Assim, torna-se necessária a incorporação de outras formas de linguagem
ou outras formas de leitura da realidade, como o uso da internet e a construção de
maquetes 3D do relevo paranaense, para que os alunos possam realizar a leitura
correta dos mapas bidimensionais. De acordo com Cavalcanti: É verdade que a sociedade mudou e avançou em muitos aspectos, e que a escola e o ensino de Geografia não têm acompanhado satisfatoriamente essa mudança. Por isso mesmo, a escola e o ensino de Geografia precisam, de fato mudar, precisam estar mais ligados à vida atual (CAVALCANTI, 2008, p.33).
A maquete é um recurso didático eficiente que mostra o relevo num plano
tridimensional, diferentemente de uma carta topográfica, que apresenta o relevo num
plano bidimensional. Fazer com que o aluno, principalmente do ensino fundamental,
compreenda conceitos abstratos como curvas de nível numa carta topográfica, é
difícil. A utilização de maquetes, no ensino fundamental e médio, facilita o
entendimento da noção de altitude do relevo, pois os alunos estão em fase de
formação cognitiva.
Assim para Simielli (1991): Esta noção de altitude nem sempre é apreendida nos mapas onde o relevo é apresentado pela hipsometria e/ou curvas de nível, em decorrência do fato de que nas séries iniciais do 1º grau os alunos ainda apresentam-se com um nível de abstração em desenvolvimento, incipientes para compreender a representação de elementos tridimensionais em superfícies planas (mapas). A maquete aparece então como o processo de restituição do “concreto” (relevo) a partir de uma “abstração” (curvas de nível), centrando-se aí sua real utilidade, complementada com os diversos usos a partir deste modelo concreto trabalhado pelos alunos (SIMIELLI, 1991).
Ainda por Simielli (1991): É importante que no momento em que os alunos estejam trabalhando com a maquete consigam, de acordo com o seu nível, produzir conhecimento. Essa produção se faz a partir das informações que os elementos da maquete em si traduzem, assim como de informações que possam ser sobrepostas à maquete e trabalhadas para a elaboração de conceitos e de fenômenos, como também de suas interações com o relevo (SIMIELLI, 1991).
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A maquete é uma das formas de representação do espaço que tem como
vantagem o fato de permitir a percepção do abstrato e do concreto. Ou seja, permite
que a curva de nível - representada bidimensionalmente no mapa- seja apresentada
em relevo- representado tridimensionalmente na maquete; possibilitando a
representação de outros elementos da paisagem- rios, estradas, áreas urbanas e
rurais, etc. Além disso, na construção do modelo, há apreensão de conceitos
cartográficos necessários à leitura e compreensão de uma representação, tais como:
simbologia cartográfica, proporção, generalização, orientação e localização
(SIMIELLI, 1991; 1999).
Na construção da maquete acontecem ações concretas com os alunos,
representando as transformações realizadas pelos indivíduos que habitam, vivem e
transformam o espaço geográfico, além de possibilitar a compreensão das relações
que estão por trás destes processos, o entendimento da reprodução das relações
contidas existentes na sociedade. Ignorar a sociedade social, histórica e dialógica
das representações cartográficas é desconsiderar seu valor comunicativo, sua
importância na relação, no processo de evolução do homem e na interpretação do
mundo.
Considerando o papel fundamental da cartografia, ou seja, localizar,
representar, evidenciar relações lógicas e possibilitar explicações, os mapas são mal
empregados nas escolas e os estudantes necessitam encontrar caminhos que
facilitem e incentivem a sua plena utilização (LE SANN, 1997).
Percebe-se assim, que o ponto principal do processo de representação, no
qual o mundo real se transforma em modelo conceitual, é o homem enquanto sujeito
do conhecimento que mediante a observação, o estudo e a mediação, obtêm um
modelo conceitual e o transforma em representação do real, assim, a maquete, além
de representar o espaço geográfico e o contexto nele inserido, representa o
pensamento de quem a idealiza. Este pensamento manifesta-se na simbologia da
representação que é a linguagem (FRANCISCHETT, 2005).
Ainda por Francischett, (2005): Uma vez que a visão é um dos principais canais para obtenção de informações, educar o olhar é atitude fundamental para a leitura e interpretação do mundo. Assim como não há sentido sem palavras, nem sem signos, é difícil entender geograficamente o espaço sem as representações cartográficas (FRANCISCHETT, 2005).
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É importante então instigar a utilização de novos recursos didáticos para a
renovação das práticas pedagógicas de Geografia, através de uso de computadores,
imagens de satélites e programas de edição de imagens. Torna-se relevante a
utilização de outros recursos didáticos próprios a aprendizagem, sendo que a
construção de produtos cartográficos pelos alunos propicia o entendimento do
sistema de signos (VYGOSTSKY apud FRANCISCHETT, 2002), condições
importantes para o desenvolvimento das aulas de Geografia. Além disso, a
elaboração de simbologias apropriadas aos mapas temáticos representando o
espaço do aluno possibilita ao estudante situar-se nesse ambiente, tão familiar na
vida cotidiana do aluno.
A Geografia é uma ciência que ajuda a ler o mundo, como caracteriza
Callai: Ler o mundo da vida, ler o espaço e compreender que as paisagens que podemos ver são resultados da vida em sociedade, dos homens na busca da sua sobrevivência e da satisfação das suas necessidades. Em linhas gerais, esse é o papel da Geografia na escola (CALLAI, 2005, p. 228-229).
Segundo Katuta (1997), para que possamos fazer a leitura de um mapa
temos que ser alfabetizados, assim como na linguagem escrita. Ainda que a
linguagem cartográfica seja considerada especifica, necessita-se do mínimo de
compreensão desta.
Dessa maneira, fica explícito que ao apropriar-se da linguagem cartográfica,
o aluno estará apto a reconhecer representações de realidades mais complexas,
que exigem maior nível de abstração. (Diretrizes Curriculares da Educação Básica
de Geografia, SEED/PR, 2008, p.83).
2 DESENVOLVIMENTO
Para o desenvolvimento da pesquisa foram traçados diversos procedimentos
teóricos e práticos em formato de aulas que foram aplicadas com alunos do ensino
médio na disciplina de Geografia do CEEBJA de Apucarana. O projeto desenvolvido
foi aplicado para um grupo de dezessete alunos, onde a faixa etária variava entre 19
anos até 60 anos de idade.
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Serão descritos a seguir os procedimentos de aplicação das atividades pré-
estabelecidas na Produção Didático-Pedagógica para a implementação do projeto
Cartografia em 3D: Aspectos do Relevo.
Atividade I – Traçar isolinhas.
Durante a realização dessa atividade pode-se perceber que os alunos com
mais idade tiveram mais dificuldades para entender o esquema de trocar os
números pelas cores pré-estabelecidas, os alunos não trouxeram o material pedido
(lápis de cor) o que dificultou a atividade. Os alunos mais novos em idade
entenderam logo a dinâmica da tarefa e a realizaram com mais facilidade. Foi uma
atividade que trouxe satisfação ao ser concluída e depois de traçados o contorno
nas cores hipsométricas, os alunos começaram a entender a dinâmica das curvas
de nível.
Fonte: Autora, 2013. Figura 1 – Traçar isolinhas
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Fonte: Autora, 2013. Figura 2 – Traçar isolinhas
Atividade II – Noções de curva de nível para entenderem como são formadas
Primeiramente os alunos ficaram muito interessados com o que iríamos
fazer com a batatinha. A maioria deles cortou a batata corretamente (base mais
larga). Embora alguns tiveram que cortá-la novamente, visto que a base ficou mais
fina. A atividade proposta foi uma tarefa bem inovadora, criativa e simples e mesmo
sendo aplicada na modalidade de EJA os alunos acharam a experiência em curva
de nível na batata bem interessante e divertida. Como pode ser observado em um
dos comentários dos alunos: “Como uma atividade tão simples pode ensinar tanto”.
A maioria dos alunos entendeu que era uma nova forma de aprendizagem e
através dela ficou mais fácil de entender o processo de como as curvas de nível são
formadas. O que também chamou a atenção foi à representação das curvas de nível
no tridimensional dando o efeito na altura, comprimento e largura.
As dificuldades observadas novamente foram falta de material (batata,
canetas e réguas), mas a professora providenciou os materiais necessários para a
execução da atividade.
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Fonte: Autora, 2013. Figura 3 – Noções de curva de nível
Fonte: Autora, 2013. Figura 4 – Noções de curva de nível
Atividade III – Representação em maquete de área montanhosa
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Para construir a maquete, em primeiro lugar foi feita a coloração da carta
hipsométrica, onde o verde representa a altitude mais baixa do relevo a ser
mapeada, seguido do amarelo, laranja, vermelho, marrom e violeta, respectivamente
representando as altitudes mais altas. Durante a atividade pode-se perceber que a
maioria dos alunos entendeu que as cores hipsométricas representam as altitudes,
acharam a atividade interessante e perceberam a diferença entre as altitudes num
terreno.
Fonte: Autora, 2013. Figura 5 – Representação em maquete de área montanhosa
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Fonte: Autora, 2013. Figura 6 – Representação em maquete de área montanhosa
Atividade IV – Dicionário ilustrado.
Para a execução desta atividade e a possibilidade de dar sequência para as
demais atividades no laboratório de informática foi necessário que os alunos
possuíssem conceitos de algumas palavras pré determinadas e para isto foram
selecionadas as seguintes palavras: GPS, Altitude, Altura, Topografia, Isolinhas,
Cartografia, Sensoriamento Remoto, Altimetria, Marco Zero, Aerofotogrametria,
Elipsóide, Acurácia, Planimetria, Georeferenciamento,
Geodésia, Movimentos Tectônicos, Bússola, Pluviômetros, Tsunamis,
Azimute.
Para a construção do dicionário ilustrado, os alunos foram divididos em
grupos e que fizeram a margem, colocando as palavras cada uma em uma folha de
sulfite, classificando-as depois em ordem alfabética. Foram distribuídos os
dicionários e começaram a procurar o significado das mesmas. Depois de concluída
essa etapa foram distribuídas revistas e jornais onde os alunos procuravam figuras
relacionadas à palavra ou ao seu significado. Foi uma atividade onde os alunos
desenvolveram e aperfeiçoaram os conceitos de palavras utilizadas na cartografia
além dos alunos se envolverem com esmero nessa atividade, mostraram-se
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motivados, interessados, socializaram materiais e interagiram uns com os outros,
questionando e pedindo explicação quando surgiam dúvidas. Pode-se observar que
houve compreensão e assimilação de conteúdos.
Fonte: Autora, 2013. Figura 7 – Dicionário ilustrado
Fonte: Autora, 2013. Figura 8 – Dicionário ilustrado
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Atividade V – Laboratório de informática.
Os alunos foram levados para o laboratório de informática para que
entrassem em contado com o mundo da Cartografia. Para isso foi selecionado o
seguinte site www.ibge.gov.br/ibgeteen/atlasescolar/index.shtm e nos ícones o que é cartografia? História da Cartografia e Conceitos e Técnicas os alunos teriam
que ler e depois responderem algumas questões pré elaboradas relacionadas com
os temas pesquisados. Foi uma atividade tranquila de ser trabalhada onde os
computadores foram usados individualmente e os alunos acharam muito proveitoso
porque fizeram muitas descobertas ao ler o conteúdo do site do IBGE.
Fonte: Autora, 2013. Figura 9 – Laboratório de informática
Atividade VI – Laboratório de informática.
Essa atividade foi mais tranqüila de ser realizada, pois os alunos já sabiam
como proceder com os computadores e no referido site http://www.guiageo.com/ gostaram de manipular a interatividade da localidade de sua residência com o local
do trabalho, enfim seu cotidiano.
Divertiram-se ao realizarem a atividade de fixação, encontrando e
localizando os continentes e depois o mapa do Paraná colocando os países e
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estados que fazem fronteira com nosso estado. Diziam que fazia muito tempo que
não praticavam esse tipo de atividade somente no primário tiveram essa experiência
como atividade.
Fonte: Autora, 2013. Figura 10 – Laboratório de informática
Fonte: Autora, 2013. Figura 11 – Atividade de fixação localizando os continentes
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Atividade VII – Pintura da carta topográfica planialtimétrica do IBGE em escala 1: 100 000 de Apucarana.
Para executar essa atividade primeiramente fez-se uma série de perguntas
sobre a referida altitude do município de Apucarana. Eles responderam que o
referido município era um do mais alto do Paraná por ser conhecido e referendado
como Cidade Alta. Foi dividida a carta topográfica de Apucarana em nove pedaços e
no quadro de giz foram colocadas as cores que deveriam ser pintadas as referidas
altitudes como segue:
* De zero a 100m de verde bem claro.
* De 100m a 200 de verde claro.
* De 200m a 500 de amarelo claro.
* De 500m a 1000m de amarelo mais acentuado.
* De 1000m a 1500m de laranja.
* De 1500m a 2000m de laranja forte.
* De 2000m a 2500m de vermelho.
* De 2500m a 3000m de marrom claro.
* De 3000m a 4000m de violeta.
* De 4000m a 5000m de violeta claro.
* De 5000m a 6000m de violeta bem claro.
* Acima de 6000m de branco.
O satisfatório da atividade foi que alguns alunos desenvolveram sua própria
técnica, observando cada quadrado e perceberam que não havia cotas diferentes e
mataram a charada que era da mesma cor e não era tão difícil como parecia.
Descobriram ainda que Apucarana possui uma altitude que varia entre os 850m de
altitude, portanto não tão alta como é divulgado em nosso município.
Durante a execução da atividade houve interação, socialização e
brincadeiras, ou seja, aprenderam se divertindo. Observou-se também a liderança
de alguns alunos. Uma minoria de alunos não se comprometeu e fez o trabalho de
qualquer maneira. Após a conclusão de pintarem a carta topográfica montamos um
quebra cabeça e foi bem fácil de visualizarem a altitude de nosso município.
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Fonte: Autora, 2013. Figura 12 – Pintura em carta topográfica
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Fonte: Autora, 2013. Figura 13 – Pintura em carta topográfica Atividade VIII – Mapa do relevo paranaense em técnica de mosaico.
Para a execução dessa atividade foi tirada xerox do mapa do Paraná que
possui as divisões do relevo: Litoral, Serra do Mar, Primeiro Planalto, Segundo
Planalto e Terceiro Planalto. Depois foi entregue pedaços de papel nas cores pré-
determinadas para as devidas altitudes onde os alunos teriam que cortar e fazer
colagens nas referidas altitudes. Foi preciso modificar os papéis laminados pela
camurça uma vez que não conseguia encontrar as cores estabelecidas para as
cores hipsométricas. Os alunos foram orientados a fazerem de verde o litoral, de
amarelo a Serra do Mar, de laranja o Primeiro Planalto, de vermelho o Segundo
Planalto e de violeta o Terceiro Planalto.
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Foi uma atividade que surpreendeu muito, por serem alunos da modalidade
EJA do ensino médio fizeram com capricho e gostaram muito, alegaram que se
divertiram e apreenderam as cores hipsométricas referente às altitudes do relevo
paranaense. Todos realizaram a tarefa com prazer, ficando um clima agradável.
Fonte: Autora, 2013. Figura 14 – Mapa do relevo paranaense em técnica de mosaico
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Fonte: Autora, 2013. Figura 15 – Mapa do relevo paranaense em técnica de mosaico Atividade IX – Montagem de maquete do relevo paranaense.
Primeiramente os alunos foram divididos em grupos de seis integrantes e
riscaram com carbono no papelão e cartolina (esses foram os materiais
selecionados para a execução da elaboração da maquete), as respectivas curvas de
nível com altitude de até 300m, depois recortaram e pintaram na cor verde que era à
base da maquete.
Na sequência fizeram o mesmo procedimento e pintaram de amarelo, com
as linhas de curva de nível de 300 a 600m.
O mesmo procedimento foi feito:
- com as linhas de curva de nível de 600 a 800m na cor laranja;
- com as linhas de curva de nível de 800 a 1.000m na cor vermelha;
- com as linhas de curva de nível de 1.000 a 1.200m na cor marrom;
- com as linhas de curva de nível acima de 1.200m só que na cor violeta;
A construção de maquete é um excelente recurso auxiliador do estudo das
formas topográficas. Esta atividade contribuiu para o conhecimento topográfico dos
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alunos, porque ao reproduzirem o relevo paranaense de forma tridimensional,
passaram a entender e perceberam que as diferentes altitudes interferem na
ocupação humana. Os alunos identificaram as altitudes e suas respectivas cores
hipsométricas, ou seja, houve o entendimento do conteúdo. Mais uma vez
despertaram a socialização dos alunos e liderança de alguns.
Fonte: Autora, 2013. Figura 16 – Maquete do relevo Paraná
Fonte: Autora, 2013. Figura 17 – Maquete do relevo Paraná
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Fonte: Autora, 2013. Figura 18 – Maquete do relevo do Paraná
Fonte: Autora, 2013. Figura 19 – Maquete do relevo do Paraná
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Atividade X – Perfil topográfico a partir de mapas.
Para fazer esta atividade foram selecionados alguns trechos de mapas pré-
selecionados para que os alunos traçassem o perfil topográfico. Para isso traça-se
uma reta, que corresponde à seção transversal do perfil topográfico. Depois de feito
isso o mapa foi colocado numa folha de papel milimetrado de maneira em que o eixo
horizontal sobre o qual se vai construir o perfil seja paralelo à linha reta que foi
traçada no mapa. Depois foi projetado sobre o eixo horizontal respeitando cada
curva de nível com a linha reta, traçando assim um eixo vertical representando a
altitude localizando e marcando o valor de cada cota ou curva de nível e unindo
todos os pontos correspondentes às curvas de nível originando assim o perfil
topográfico.
O perfil topográfico indica as sinuosidades existentes no relevo escolhido.
Os alunos utilizaram técnicas diferentes para traçarem o perfil topográfico do relevo
escolhido.
Fonte: Autora, 2013. Figura 20 – Traçando o perfil topográfico
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Fonte: Autora, 2013. Figura 21 – Traçando o perfil topográfico
Atividade XI – Laboratório de informática e Google Earth.
Para executar essa atividade foi necessário levar os alunos novamente ao
laboratório de informática e os mesmos foram orientados a acessarem o Google
Earth para selecionarem os itens obter rotas e colocarem o endereço da escola e o
endereço de sua residência, após foram à barra de ferramentas e visualizaram a
escala e os respectivos quilômetros, depois foram até o editar e mais uma vez
visualizaram o perfil de elevação.
O resultado da pesquisa proposta foi satisfatório uma vez que reforçou a
atividade anterior que era traçar o perfil topográfico a partir de um mapa; os alunos
puderam constatar e fazer uma análise do caminho que percorrem em seu cotidiano
que até então não era percebido. Falavam que é muito bom poderem visualizar o
percurso que fazem diariamente utilizando essa tecnologia e que não sabiam que o
computador mostrava dessa forma tal percurso que executam de casa até o trabalho
e do trabalho até a escola.
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Fonte: Autora, 2013. Figura 22 – Acessando o Google Earth
Fonte: Autora, 2013. Figura 23 – Acessando o Google Earth
Atividade XII – Mapa conceitual.
Os alunos foram motivados e lembraram-se das primeiras aulas de
cartografia que tiveram e reproduziram uma quantidade razoável de palavras:
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mapas, símbolos, paralelos, espaço geográfico, desenho de mapas, isolinhas,
orientação, rio, latitude, legenda, ponto de referência, meridiano, longitude, escala,
título, curvas de nível, altura, cores hipsométricas, nível do mar, altitude, relevo,
limite, oceanos.
Depois, foi distribuída uma folha para cada aluno e eles copiaram essas
palavras e foram estimulados a fazerem um texto com as mesmas.
No início, os alunos reclamaram, pois a maioria prefere falar a escrever, mas
no final escreveram textos maravilhosos onde se pode comprovar o entendimento do
assunto estudado durante a implementação do PDE.
Fonte: Autora, 2013. Figura 24 – Elaborando textos através do mapa conceitual
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Fonte: Autora, 2013. Figura 25 – Elaborando textos através do mapa conceitual
Atividade XIII – Produção de texto através de acróstico.
Foi uma atividade que no início assustou os estudantes, pois não estavam
acostumados com esse tipo de atividade. Depois que analisaram o acróstico
apresentado foram motivados e gostaram da ideia. Criaram-se conjuntamente cinco
acrósticos que resultaram numa aprendizagem satisfatória e verificou-se que
compreenderam o conteúdo. Todos os alunos participaram e contribuíram para a
elaboração do acróstico. Antes da aplicação da atividade, imaginou-se que a mesma
fosse prejudicada, devido ao pequeno número de alunos presentes na aula, neste
dia, pois chovia muito. Mas no final tudo saiu como planejado.
Esses foram os acrósticos produzidos coletivamente:
C ores hipsométricas representam toda
A ltitude que aparece no
R elevo que são
T ransformados em maquetes
O rientando no mapa o espaço
G eográfico, demonstrando em forma de
R elevo
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A lterando de certa
F orma, toda visão e
I ndice de conhecimento
A dquirido no coletivo de Geografia.
Computador, hoje faz parte do
A mbiente escolar com leitura do
R eal usando novas
T ecnologias
O nde o espaço
G eográfico está presente em nossa
R ealidade
A nalisando que a
F ronteira para a
I nternet hoje não existe e sim a
A rticulação entre os conhecimentos.
C írculo Polar faz parte da
A ntártida, onde tem pouco
R elevo e baixa
T emperatura e a
O xigenação, ocorrendo também
G randes tempestades no inverno
R esumindo
A ssim como se
F osse um
I nverno que conhecemos em
A lgumas regiões polares.
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Fonte: Autora, 2013. Figura 26 – Criando acrósticos
C artografia digital, hoje é uma
A rma
R evolucionária a ser
T rabalhada
O nde comporta
G eralmente pontos positivos
R evelando assim ao ensino
A ssuntos atrativos utilizando o computador
F erramenta importante de
I nformações para visualizar conhecimentos
A dquiridos.
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C urvas de nível podem ser
A presentadas através dos
R elevos, que são
T ransformados com o tempo
O correndo, então
G randes mudanças em
R elação a toda
A ltitude e o espaço geográfico
F ormando assim as
I solinhas que
A prendemos nas aulas diferenciadas.
Fonte: Autora, 2013. Figura 27 – Criando acrósticos
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Atividade XIV – Questionário.
Foi uma atividade bem satisfatória de ser executada. Todos os dezessete
alunos resolveram as questões que tratavam dos seguintes conteúdos para a
verificação de aprendizagem quanto a aplicação do projeto de implementação.
Para essa verificação foi feita questões de múltiplas escolhas que tratavam
de conteúdos relevantes da cartografia como: Escala, Legenda, Convenções e
Linguagens Cartográficas, Latitude, Longitude, Paralelos, Meridianos, Coordenadas
Geográficas, Curvas de nível, Perfil topográfico, Altitude e Sensoriamento Remoto.
Tabela I: Temas tratados nas questões.
Temas tratados nas questões
Questão 1 Escala
Questão 2 Legenda
Questão 3 Convenções Cartográficas
Questão 4 Latitude
Questão 5 Paralelos
Questão 6 Longitude
Questão 7 Meridianos
Questão 8 Coordenadas Geográficas
Questão 9 Curvas de nível
Questão 10 Linguagem Cartográfica
Questão 11 Perfil Topográfico
Questão 12 Coordenadas Geográficas
Questão 13 Curva de nível - Altitude
Questão 14 Escala
Questão 15 Sensoriamento Remoto Fonte: Autora, 2013.
Segue as questões:
1) A relação entre o tamanho real de um objeto ou de uma superfície e o
tamanho representado no desenho ou mapa chama-se:
a) Legenda
b) Curva de nível
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c) Escala
2) Estão discriminados os símbolos utilizados nos mapas e seus
significados, portanto, é um dos elementos fundamentais para a compreensão das
mensagens que um mapa pretende transmitir. Entender essa linguagem é
compreender sua:
a) Convenção Cartográfica
b) Legenda
c) Escala
3) Conjunto de símbolos e cores utilizados nos mapas para representar
elementos geográficos são as:
a) Coordenadas Geográficas
b) Atlas Geográfico
c) Convenções Cartográficas
4) É o afastamento, medido em graus, da linha do Equador a um ponto
qualquer da superfície terrestre. Ela vai de 0° a 90° e pode ser norte e sul. Estamos
falando da:
a) Longitude
b) Latitude
c) Isolinhas
5) Círculo Polar Ártico, Trópico de Câncer, Linha do Equador, Trópico de
Capricórnio e Círculo polar Antártico, são exemplos de:
a) Meridianos
b) Paralelos
c) Longitude
6) Afastamento, medido em graus, do meridiano de Greenwich a um ponto
qualquer da superfície. Ela vai de 0° a 180° e pode ser leste ou oeste. É a:
a) Longitude
b) Legenda
c) Meridiano
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7- São linhas verticais que ligam um pólo a outro pólo da Terra. Dividem a
Terra em dois hemisférios: Leste e Oeste ou Ocidental e Oriental. Estamos falando
dos:
a) Paralelos
b) Convenções
c) Meridianos
8) São um sistema que permite a localização na superfície terrestre,
baseiam-se em linhas imaginárias traçadas sobre o globo terrestre. Através dos
paralelos e meridianos é possível estabelecer localizações precisas em qualquer
ponto do planeta. São as:
a) Coordenadas Geográficas
b) Convenções Climáticas
c) Convenções Milionárias
9) As curvas de níveis servem para:
a) A representação das isóbaras de superfície.
b) A representação das áreas povoadas.
c) A representação do relevo.
10 ) Considerando as definições que constituem a linguagem cartográfica,
relacione a primeira coluna à segunda.
(1) Escala, projeção cartográfica e título
(2) Relação entre a distância ou o comprimento no mapa e a distância real
correspondente à área mapeada
(3) Representação plana da Terra
(4) Representação cartográfica sobre uma superfície esférica
( ) escala
( ) elementos que compõem um mapa
( ) globo terrestre
( ) mapa
33
A seqüência correta é
(A) 2, 1, 4, 3.
(B) 1, 2, 3, 4
(C) 3, 4, 1, 2
11) (UFAL) Observe atentamente. O desenho a seguir trata-se de um
esboço de curva de nível representando o relevo.
* Assinale qual a forma do relevo que mais se aproxima do que está
representado pelas curvas de nível no trecho de X à Y:
a)
34
b)
c)
12) (CEEBJA - Apucarana) A orientação é fundamental para se situar no
espaço em relação ao local onde se pretende chegar. Hoje os pilotos utilizam os
processos modernos de orientação, além dos instrumentos de grande precisão e
eficiência como radares e os satélites. Estes instrumentos servem para:
a) Coordenadas geográficas
b) Projeção cilíndrica
c) Croquis
13) Curvas de nível são linhas que unem pontos do terreno com a mesma:
a) Altitude
b) Altura
c) Intensidade hipsométricas
14) Para representar na realidade do mapa um espaço geográfico faz-se
necessário uma correspondência entre as dimensões mapa/espaço. Para tal, usa-se
o (a):
a) Símbolo ou sinal gráfico.
b) Legenda.
35
c) Escala.
15) (CEEBJA - Apucarana) Atualmente novas tecnologias como fotografias
aéreas, as imagens por satélites artificiais, radar e programas de computadores
específicos tornaram a confecção de mapas mais rápida, além de permitir maior
grau de precisão e de atualização. A essa forma de observação de paisagem que
amplia a compreensão da Geografia sobre os processos globais embora jamais
substitua completamente o olhar sobre a paisagem. O texto refere-se ao:
a) Atlas
b) Sensoriamento remoto
c) Meridiano de Greenwich
Os alunos acertaram as questões conforme descrito no gráfico 1 :
Fonte: Autora, 2013.
Gráfico 1 – Porcentagem de acertos por questões
Desta forma foi possível verificar que durante a aplicação da implementação
do projeto Cartografia em 3D: Aspectos do relevo os alunos tiveram um
aproveitamento muito bom quanto ao entendimento do conteúdo estudado.
36
Atividade XV – Exposição de painel com as fotos e trabalhos dos alunos.
Foi uma atividade muito elogiada pelos demais professores, funcionários,
alunos e equipe pedagógica da escola. Através da exposição ficou claro o
entendimento que os alunos tiveram quanto ao assunto estudado no projeto.
Fonte: Autora, 2013. Figura 28 – Exposição de painel com as fotos e trabalhos dos alunos
37
Fonte: Autora, 2013. Figura 29 – Exposição de painel com as fotos e trabalhos dos alunos
Fonte: Autora, 2013. Figura 30 – Exposição de painel com as fotos e trabalhos dos alunos
38
Fonte: Autora, 2013. Figura 31 – Exposição de painel com as fotos e trabalhos dos alunos
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Minha experiência com o PDE foi muito positiva, pois se trata de um
programa inovador, uma política pública de formação continuada, compromissada
com a valorização do professor, que leva em consideração a experiência
pedagógica da Educação Básica e os conhecimentos do Ensino Superior,
proporcionando subsídios teórico-práticos para o desenvolvimento de ações
educacionais, sistematizadas que resultam em redimensionamento da prática
educativa e que cria condições materiais e pedagógicas para a qualificação do
professor, possibilitando a interação virtual entre professor do PDE e demais
professores da Rede Estadual, viabilizado num espaço de estudo e discussão
através do GTR, (grupo de trabalho em rede), incentivando o aprofundamento
teórico metodológico, através de ideias, experiências, leituras e reflexões
socializando-as com os demais professores da rede pública, mesmo porque em
geografia é possível fazermos descobertas, pois essa disciplina faz parte de nosso
cotidiano. O desenvolvimento do projeto “Cartografia em 3D: Aspectos do Relevo”
junto aos alunos do CEEBJA de Apucarana se desenvolveu de forma tranquila,
39
dentro do planejado. As atividades confirmaram as expectativas propostas no
projeto, uma vez que houve o retorno esperado junto aos alunos. É indispensável
destacar que a motivação dos alunos foi além do que esperávamos, pois a maneira
como foi desenvolvida a proposta constituiu-se novidade para todos. A utilização de
maquetes durante as aulas de geografia comprovou a visualização e o entendimento
nas três dimensões (largura, altura e comprimento), fato este verificado na
exposição do painel de fotos e trabalhos elaborados pelos próprios alunos. Outro
destaque foi à utilização do laboratório de informática da escola que colocou
diretamente os alunos em contato com recursos tecnológicos. Nota-se que a
aproximação do estudante com os modernos recursos tecnológicos, constituiu-se
em instrumento de motivação e aprofundamento sobre o estudo da Cartografia
proposta no projeto.
Portanto, conclui-se que o método adotado para desenvolvimento da
pesquisa mostrou-se satisfatório, observando-se que os alunos participaram de
todas as atividades, pesquisando, aprendendo e somando conhecimentos com os
colegas, o que trouxe um crescimento intelectual a todos os participantes da
pesquisa, professora e alunos.
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