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ESTADO DO TOCANTINS SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE SECRETARIA DA INFRA-ESTRUTURA DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO TOCANTINS V . v , -4 E644 ` ` E -St October 2002 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL T PROJETO DE INFRA-ESTRUTURA RURAL' =PIER= A a PALM Outubro de 2002' Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized Public Disclosure Authorized

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ESTADO DO TOCANTINSSECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE

SECRETARIA DA INFRA-ESTRUTURADEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO TOCANTINS

V . v , -4 E644` ̀ E -St October 2002

RELATÓRIO DE

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ESTADO DO TOCANTINSSECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE

SECRETARIA DA INFRA-ESTRUTURADEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO TOCANTINS

RELATORIO DEAVALIAÇÃO AMBIENTAL

PROJETO DE INFRA-ESTRUTURA RURAL= PIER =

ORGANIZADO PORRicardo Ribeiro Dias

Vitor Bellia

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CRÉDITOS DE AUTORIA

TEXTO EXPLICATIVO

Ricardo Ribeiro DiasRicardo de Souza Fava

Vitor BelliaFausto Nieri Moraes Sarmento

Rafael Gonzales PerezOrlando Francisco de Almeida Rocha

Coordenação editorial à cargo daDiretoria de Zoneamento Ecológico-Econõmico - DZE

Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente - SEPLAN

Revisão de TextoWaleska Zanina Amorim

Diagramação e Arte FinalLuciano Ricardo de Souza

Paulo Augusto Barros de Sousa

DIAS, Ricardo Ribeiro; FAVA, Ricardo de Souza; BELLIA, Vitor; SARMENTO,Fausto Nieri Moraes; PEREZ, Rafael Gonzalez e ROCHA, Orlando Francisco deAlmeida.

Avaliação Ambiental. Projeto de Infra-Estrutura Rural - PIER. Palmas, Org.por Ricardo Ribeiro Dias e Vitor Bellia. SEPLAN/DZE, 2002.

53 p., llust.,Executado pela Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente, e

Secretaria da Infra-Estrutura.1. 1. Tocantins, Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente. Secretaria daInfra-Estrutura. li. Título.

CDU 504.05

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Sumãrio

LISTA DE FIGURAS ............ , . , . . . . . . , , . v

LISTA DE TABELAS ............ ,. . . . .vii

1 - OBJETIVO DO PIER. 1

2 - INSERÇÃO AMBIENTAL DO ESTADO DO TOCANTINS. 2

3 - OCUPAÇÃO HUMANA. 53.1 - Da Pré-história ao Século XX .................................... .. ... .. .. 5

3.2 - O Século XX e a criação do Estado .................................. , ., .. ., ., 5

3.3 - O Novo Estado do Toca ntins.6, 3.4 -PAspectos Sociais6.

3.5 - Populações Frágeis .6........ ..

4 - CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO NATURAL E CULTURAL DO TOCANTINS. 94.1 - Areas prioritárias para Conservação do Cerrado ................................................ , 9

5 - ESTADO DA ARTE E CONSERVAÇÃO NO ESTADO DO TOCANTINS .135.1 - G estão Territorial ................................. 13

5.2 - Unidades de Conservação ...................................................... , , . 14

6 - SISTEMA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO TOCANTINS .176.1 - Competencias Institucionais ...................................... . . . . . , , ... 17

6.2 - Diagnóstico Institucional .......................................... 19

7 - Avaliação dos Impactos do PIER .217.1 - Descrição dos Investimentos do PIER ................................... 21

7.2 - Avaliação Ambiental do Projeto ............................... . . . . . . 24

7.3 - Impacto das Estradas que Serão Financiadas no âmbito do PIER ....................................................... 28

7.4 - Impacto das Obras Rodoviárias do 10 Ano do PIER

8 - Conclusão .31

APÊNDICE 1 .33APÊNDICE II 44

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Lista de Figuras

Figura 1 - Situação geográfica do Estado do Tocantins ............................................................................. 3

Figura 2 - Biomas no Tocantins .............................................................................. 4

Figura 3 - Antropismo no Tocantins. Período 1971 - 1991 ............................................................................. 7

Figura 4 - Áreas indigenas e remanescentes de quilombolas .1...................................................................... i0

Figura 5 - Áreas prioritárias para conservação da biodiversidade no Cerrado e Pantanal ................... 11

Figura 6 - Áreas prioritárias para conservação da biodiversidade em ambientes de floresta ... ........... 11

Figura 7 - Áreas estaduais prioritárias para conservação ambiental definidas baseado no Zoneamento

Agroecolgico .............................................................................. 12

Figura 8 - Unidades de conservação de proteção integral e de uso sustentável no Tocantins ............. 15

Figura 9 - Representação esquemática do sistema gestão ambiental no Tocantins ............................... 18

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Lista de Siglas e Abreviaturas

APA - Area de Proteção Ambiental

AID - Area de Influência Direta

Ali - Area de Influência Indireta

ART - Anotação de Responsabilidade Técnica

CEZEE - Conselho Estadual de Zoneamento Ecológico-Econõmico

COEMA -Conselho Estadual de Meio Ambiente

CONAMA - Conselho Nacional de Meio Ambiente

DERTINS - Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins

DZE - Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico

DFID - Department for International Development

DMA - Diretoria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

EIA - Estudos de Impacto Ambiental

FLONA - Floresta Nacional

FUNAI - Fundação Nacional do índio

IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

INCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

MMA - Ministério do Meio Ambiente

NATURATINS - Instituto Natureza do Tocantins

PCA - Plano de Controle Ambiental

PPG7 - Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do BrasilPIER - Projeto de Infra-Estrutura Rural

RIMA - Relatório dc Impacto Ambiental

RPPN - Reserva Particular do Patrimõnio Natural

SEPLAN - Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente

SEUC - Sistema Estadual de Unidades de Conservação

SIG - Sistema Geográfico Estadual de Informações

TDR - Termo de Referência

Ti - Terras Indígenas

UC - Unidade de Conservação

ZAE - Zoneamento Agroecológico

ZEE - Zoneamento Ecológico-Econõmico

vii

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AVALIAÇÃO AMBIENTALPROJETO DE INFRA-ESTRUTURA RURAL - PIER

1. Objetivo do PIER

O Governo do Estado do Tocantins propôs ao Banco Mundial o apoio financeiro àexecução do Projeto de Infra-Estrutura Rural (PIER), visando reforçar a sua políticade promoção de altas taxas de desenvolvimento econômico, social e ambientalsustentáveis, no longo prazo, proporcionando a redução dos desequilíbrios regionaisa partir da utilização de instrumentos de gestão integrados aos sistemas deplanejamento em todos os níveis da administração pública. O PIER foi concebidocomo instrumento que deve atuar em sinergia com outros projetos em andamento,por isso suas ações ocorrerão prioritariamente nas áreas-programa do `Sudeste` edo "Bico do Papagaio".

Neste sentido, com os componentes do PIER espera-se:

* perenizar e/ou assegurar o tráfego nas rodovias municipais de acesso àsáreas produtivas mais pobres do Estado e aos serviços públicos coletivos;

• melhorar as condições de tráfego e reduzir o custo de transporte nasrodovias coletoras de administração estadual;

* favorecer a consolidação da política de uso dos recursos naturais do Estado;

* ampliar e consolidar o sistema estadual de unidades de conservação;

* efetivar a participação da iniciativa privada e das comunidades locais noplanejamento e gestão dos programas públicos nos níveis regional emunicipal;

* fortalecer a capacidade gerencial dos municípios nos sistemas de proteçãoambiental e na sustentação financeira dos projetos de infra-estrutura ruralmunicipal, intermunicipal e/ou estadual;

modernizar e fortalecer a capacidade gerencial das instituições estaduaisenvolvidas no PIER.

As ações a serem empreendidas para execução do PIER estão apresentadas noApêndice 1, detalhadas e orçadas de acordo com seus componentes esubcomponentes.

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AVALIAÇÃO AMBIENTALPROJETO DE INFRA-ESTRUTURA RURAL - PIER

2. Inserção Ambiental do Tocantins

O Tocontins situa-se na parte oriental da Região Norte, entre as coordenadasgeográficas de 50 00' e 140 00 de latitude Sul e 440 30' e 51 00' de longitude Oeste deGreenwhich (Figura 1). O Estado, com seus 278.420,78 km2, representa 3,3% do territóriobrasileiro e 7.2% da Região Norte. A parte do Tocantins inserida na Amazónia Legalequivale a 5,4% deste território.

O clima é quente, úmido a subúmido, com moderada deficiência hídrica no períodomais seco. As precipitações situam-se entre 1.300 e 2.100 mm/anuais e são distribuídasem duas estações bem marcadas: uma seca (maio/novembro), denominadalocalmente verão e uma chuvosa (dezembro/abril), denominada de inverno.

A vegetação natural está distribuída nas regiões fitoecológicas do Cerrado (88% daárea do Estado), da Floresta Ombrófila (12%) e de tensão ecológica, no contato entreas duas feições principais (Figuras 2 e 3). As formações vegetais destas regiõesfitoecológicas abrigam um número elevado de espécies vegetais e animais,importantes para a conservação da biodiversidade.

O Estado é drenado pelos rios que compõem o sistema hidrográfico do Araguaia(104.990,8 km2) e do Tocantins (173.429,9 km2). As vazões médias desses rios, poucoantes da confluência, sobem a 5.000 m3/s, para cada um deles. No sistema Tocantins,predominam rios de vales mais encaixados, que cortam terrenos de planaltos edepressões, caracterizando um rio de corredeiras com grande potencial hidrelétrico.Por sua vez, no sistema Araguaia, os rios nascem nos divisores de água com a baciado Tocantins e logo atingem e passam a percorrer áreas predominantemente deplanície.

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Figura 1- Situação geográfico do Estado do Tocantins.

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Figura 2 - Biomas no Tocantins.

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AVALIAÇÃO AMBIENTALPROJETO DE INFRA-ESTRUTURA RURAL - PIER

3. Ocupação Humano

3.1 Da Pré-história ao Século XX

A ocupação humana da região que hoje compõe o Estado do Tocantins é muitoantiga, calcula-se que tenha se iniciado a dez mil anos, fixando populações emfunção da abundãncia e diversidade da caça, da pesca e das possibilidades dacoleta de alimentos de origem vegetal.

A ocupação por povos extrativistas, depois por horticultores e ceramistas, se manteveaté o século XVII quando a região passou a ser visitada e explorada por colonizadorese bandeirantes paulistas em busca de ouro e principalmente de escravos indígenas,os quais eram vendidos e usados na produção de açúcar da antiga Capitania de SãoVicente.

No século XVIII, a ocupação se consolidou com a mineração de pedras preciosas ecom a descoberta das aluviões auríferas. Datam dessa época, a criação e odesenvolvimento de cidades, tais como Peixe e Porto Real (hoje, Porto Nacional),passagem obrigatória das bandeiras em busca de garimpos e escravos no nortegoiano. Já neste mesmo século XVIII, praticamente todos os grupos indígenasautóctones foram contatados e passaram a conviver com os colonizadores, oraestabelecendo guerras, ora comercializando produtos minerais e da floresta. Nãorestaram nações nem grupos isolados.

3.2 O Século XX e a Criação do TocantinsIntroduzida inicialmente como elemento complementar à mineração, a pecuária,que servia de meio de transporte, alimentação e vestuário, expandia-se no refluxodaquela atividade, reforçada por uma frente pecuarista proveniente do Maranhão,de onde se deslocaram pequenos criadores de gado, no sentido oeste, à procura demelhores pastagens.

O avanço da fronteira econõmica, mediatizado pela abertura da rodovia BR-153(Belém-Brasília), alterou em profundidade a frágil estrutura socioeconõmica vigente,impondo novas relações com o Sudeste, afora as já estabelecidas com o Nordeste eo Norte do País.Além disso, essa rodovia e a abertura de alguns acessos transversais a partir delaredirecionaram e incentivaram a movimentação do excedente de mão de obranordestina, notadamente maranhense, no sentido da fronteira amazõnica, impondoum novo ritmo aos movimentos populacionais até então verificados. O caráter indutorda Belém-Brasília possibilitou a implantação e o crescimento de inúmeros núcleosurbanos ao longo de seu traçado, fundamentando a estruturação daquela que maistarde seria a rede urbana do Estado do Tocantins.

Até a implantação do Estado, em 1 de janeiro de 1989, de modo geral, a atividadeeconõmica e a população estavam concentradas à esquerda do Rio Tocantins,privilegiando as margens da rodovia Belém-Brasília. Em toda a parte oriental doEstado, aproximadamente 42% da área estadual, no ano de 1980, habitava somente25% da população total e a produção económica não chegava a 15% da produçãoestadual. A dotação de infra-estrutura econõmica, estradas e energia elétrica seguiao mesmo padrão.

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AVALIAÇÃO AMBIENTALPROJETO DE INFRA-ESTRUTURA RURAL - PIER

3.3 O Novo Estado do Tocantins

Para impulsionar um crescimento econômico mais equilibrado, a primeira grandedecisão governamental foi construir a capital definitiva do Estado, Palmas, à margemdireita do Rio Tocantins. Com isso, a dotação da infra-estrutura econômica -adensamento da malha de transportes, melhoria significativa das especificaçõestécnicas da mesma e fornecimento de energia elétrica, decorrentes de investimentosmaciços no setor - na parte oriental do Estado, cresceu a passo mais rápido,melhorando o equilíbrio espacial da distribuição dos investimentos em infra-estruturabásica.

Comparativamente, o Estado do Tocantins, apesar de sua curta existência e daescassez crônica de recursos, tem conseguido, no contexto nacional, ser o Estado dafederação com maiores êxitos alcançados na diminuição das disparidadeseconômicas entre suas regiões e na distribuição espacial de sua população (Figura 3).

3.4 Aspectos Sociais

A população total do Estado passou de 920.000 pessoas em 1991 para 1.160.000 em2000, com crescimento médio anual superior a 2,5% ao longo do período. Adistribuição espacial da população tem como característica a sua concentração nacapital (quase 12% do total) e nas cidades ao longo da Belém-Brasília. Grandes áreasapresentam vazios demográficos com densidade populacional inferior a 2 hab./km2 .

A população do Estado é predominantemente jovem. Aproximadamente 35,2% dapopulação total têm menos de 15 anos de idade, fato que se reflete na estrutura doensino básico. O ano 2000 teve 32.700 estudantes matriculados no ensino pré-escolar,330.000 no ensino fundamental e 62.600 estudantes no nível médio. Em 2001, 11.500estudantes estavam matriculados em instituições de nível superior. Os dados de 1999mostram que a taxa de analfabetismo da população adulta atingia cerca de 16,6%.

No ano 2000, o Estado dispunha de 74 hospitais com 2.360 leitos e 617 médicos. Eranotável, na maioria das localidades, com exceção da capital, a carência deprofissionais em diversas especialidades. O aparelhamento das unidades públicas desaúde existentes, na opinião dos gestores do sistema, chega a ser precário em muitasdelas.

No período 1994-1999, a economia do Tocantins cresceu num ritmo mais rápido que aeconomia brasileira. Este fato, devido ao pequeno tamanho relativo da baseeconômica, resulta num crescimento anual médio superior a 25% ao ano. Contudo oPIB per capita permanece em níveis muito baixos, correspondendo a R$ 2.000,00/ano.

3.5 - Populações Frágeis

Dois grupos de populações frágeis devem ser destacados:

• os povos indígenas, que habitam cinco áreas, todas demarcadas eatendidas pela FUNAI. Inexistem reivindicações indígenas para a criação denovas áreas (Figura 4).

• as populações tradicionais, representadas pelas quebradeiras de cocobabaçu (Região Norte do Estado) e pelos remanescentes de quilombolas,praticamente absorvidos pela sociedade, mas que ainda conservamcostumes de sua tradição. Estes últimos grupos se concentram especialmentenas regiões Jalapão e Sudeste do Estado, respectivamente em Mateiros(Mumbucas) e no município de Arroias (Lagoa da Pedra).

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AVALIAÇÃO AMBIENTALPROJETO DE INFRA-ESTRUTURA RURAL - PIER

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Antropismo

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; 1988 a 1991

Fonte:

An~z .ia pmdziado pela SAE e IBGE.TeIras ndg a: FUNAI,

Figura 3- Antropismo no Tocantins. Período 1971 - 1991.

Apresados, mortos pelos colonizadores, ou dizimados pelas doenças por estestransmitidas, muitos povos indígenas desapareceram, tendo sobrevivido algunspoucos grupos. Hoje se verifica um significativo crescimento da população indígenasediada no Tocantins.

Cerca de 7% do território do Estado do Tocantins é ocupado por terras indígenas (TI)habitadas por vários grupos etno-linguísticos. O mais importante numericamente é opovo Xerente, com 2.207 pessoas distribuídas em 34 aldeias e ocupando uma área185.246 ha no município de Tocantínia. Também bastante numeroso, o povo Krahõtem uma população de 1.765 pessoas que se distribuem por 13 aldeias, numa área de302.533 ha, nos municípios de Goiatins e Itacajá.

Os Apinajé são 1.234 pessoas, ocupam uma área de 141.904 ha, próxima aTocantinópolis; enquanto os Karajá e Javaé, somando 1.178 indivíduos, dispõem demaior área territorial, 1.390.000 ha, no Parque Indígena do Araguaia, na parte sul da

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AVALIAÇÃO AMBIENTALPROJETO DE INFRA-ESTRUTURA RURAL - PIER

Ilha do Bananal. Todos estes povos pertencem ao tronco lingüístico Macro-Jê, que, àépoca da chegada dos brancos, habitava o sul do Maranhão entre Balsas e Carolina.

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AVALIAÇÃO AMBIENTALPROJETO DE INFRA-ESTRUTURA RURAL - PIER

4. Conservação do Patrimônio Natural e Cultural do Tocontins

4.1 Áreas Prioritárias para Conservação do Cerrado

Os estudos que estabeleceram as áreas prioritárias para conservação do cerradodelimitaram- as com base nas distribuições de elementos da biota, enfatizando áreasde alta riqueza de espécies, com alto grau de endemismo biológico e com presençade comunidades únicas. As áreas de maior importância biológica concentram-se nosEstados de Goiás, Bahia, Mato Grosso e Tocantins, ao longo do eixo central dadistribuição do bioma Cerrado (Figuras 5, 6 e 7).

Apesar da importãncia destas áreas para a conservação da biodiversidade, oreduzido número de unidades de conservação em toda a região de ocorrência docerrado é um problema sério. Em quase todas as áreas prioritárias, a criação de novasunidades foi assinalada como a ação mais urgente. Entre elas destacam-se o GrandeSertão Goiás-Bahia, Três Biomas, Serra da Mesa e Chapada dos Veadeiros, Vale do RioAraguaia e Pantanal do Rio das Mortes. Estas áreas reúnem alto valor biológico, comgraus acentuados de pressão antrópica, mas ainda em condições de viabilizar tantoa criação de unidades de conservação como o manejo de áreas naturais. Arealização de inventários foi a principal recomendação para áreas já reconhecidascomo prioritárias, como o Vale e Serra do Paranã e Serra do Cipó, assim como pararegiões sobre as quais pouco conhecimento científico foi gerado, como o sul doTocantins e o Alto da Boa Vista.

Os ambientes únicos do Cerrado tocantinense estão representados por ecossistemasnos domínios das planícies do Araguaia, nos chapadões do Jalapão e norte doEstado, e nas serranias do centro-sul e sudeste do Tocantins. No domínio das planíciesdo Araguaia são verificadas as "ipucas" ("fragmentos florestais naturais que ocorremnas proximidades da Ilha do Bananal"), a Ilha do Bananal, o conjunto de lagos doParque Estadual do Cantão (berçário da ictiofauna, principalmente de pirarucu -Aroipama gigas), além de ocorrência de endemismos de fauna e grande diversidadede flora.

Nas chapadas do Jalapão, os destaques são: a formação de dunas (única nocerrado brasileiro), a beleza cênica de paisagens e as águas de rios e lagos, bemcomo a ocorrência de espécies raras e/ou ameaçadas de extinção da faunabrasileira. Nas chapadas do norte do Tocantins, além da beleza cênica, as árvoresfossilizadas da formação geológica Pedra de Fogo, em termos de extensão equantidade de exemplares em diferentes dimensões, têm expressividades regional enacional.

Nas serranias do centro-sul e sudeste do Tocantins, encontram-se águas termais e apeculiaridade do rio Azuis, o menor do mundo (142m), de águas puras e cristalinas,além dos contrafortes da Serra Geral do Tocantins de inigualável beleza cênica eocorrências de inúmeras cavernas e grutas.

Desde a constituição do Estado do Tocantins, o turismo faz parte das prioridades doGoverno Estadual. É dentro desta perspectiva que, grande parte do PatrimônioCultural, recebe apoio governamental e vem sendo preservado.

Neste sentido, tem grande destaque a área-programa da região Sudeste do Estado,que guarda as mais antigas cidades do Tocantins, onde se destacam Arraias eNatividade. Arraias tem ruas calçadas de pedra e muitas ladeiras, mantendo seu arcolonial e tradições com forte influência africana. A presença do negro foi, desde1736, tão marcante na vida da cidade que, até hoje, é predominante na população.

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AVALIAÇÃO AMBIENTALPROJETO DE INFRA-ESTRUTURA RURAL - PIER

Na cultura não é diferente: danças africanas como a súcia e a congada, bem comoo jogo da capoeira, fazem parte de quase todas as festas populares.

Natividade, por sua vez, foi a cidade criada pelos desbravadores da região no iníciodo séc. XVIII. Tombada, em 1984, pelo Patrimônio Histórico Nacional, a cidadeconserva a arquitetura colonial de influências portuguesa e francesa em antigoscasarões e ruas estreitas. Natividade também possui uma população da raça negraem sua maioria, descendentes de escravos levados no período aurífero do início doséc. XIX.

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Figura 4 - Áreas indígenas e remanescentes de quilombolas.

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AVALIAÇÃO AMBIENTAL

PROJETO DE INFRA-ESTRUTURA RURAL - PIER

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Figura 6 - Áreas prioritárias para conservação da biodiversidade em ambientes defloresta.

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5. Estado do Arte do Conservação Ambiental no Tocantins

5.1 Gestão Territorial

5.1.1 Fundamentos

A gestão territorial ou ordenamento territorial pode ser considerado como o processode compatibilização das atividades de uso dos recursos naturais e ocupação doespaço territorial com as características e qualidade dos ambientes natural eantropogênico, que visa permitir a derivação de bem estar para todos os gruposhumanos envolvidos e que, ao mesmo tempo, seja sustentável, através daconservação dos recursos para as futuras gerações.

Nesse processo, o Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) é considerado oinstrumento mais importante porque, além de permitir o planejamento de uso da terrae dos recursos naturais ecológico, económico e socialmente aceitáveis, ele propicia aelaboração de cenários condicionados por muitas variáveis, podendo-se estabelecerprognósticos de alta credibilidade sobre a evolução temporal dos recursosambientais. Estas características permitem que o processo de definição das zonasecológicas-econômicas e dos cenários seja desenvolvido através de negociaçãocom agentes sociais locais, permitindo também que a legitimação do ZEEdesencadeie ações proativas ou preventivas, incentivos e políticas para promover oscenários e, até mesmo, a regulação de atividades de uso dos recursos naturais.

As diretrizes adotadas para a gestão territorial do Tocantins, para que as políticas dedesenvolvimento sustentável sejam viabilizadas são:

promover a utilização adequada dos recursos naturais;

estimular atividades econômicas com tecnologias e sistemas de produçãosustentáveis;

adotar, melhorar, desenvolver e por em prática medidas de gestão territorial;

. implementar tecnologias de informação voltadas a disponibilização dedados e informações de interesse dos agentes públicos, privados e sociais;

priorizar a definição de unidades de uso econômico e a criação de unidadesde conservação e

. promover o uso sustentável e a conservação dos recursos naturaiscontemplando acordos entre os agentes públicos, privados e sociais.

5.1.2 Situação Atual

Na primeira fase do ZEE Tocantins, foram realizados os levantamentos e mapeamentosnecessários ao conhecimento dos recursos naturais do Estado em escalas de até1:250.000, bem como foram construídos os documentos de consulta e orientaçãooriginalmente previstos. Em grande parte esses trabalhos foram executados por meiodos recursos do Tesouro do Estado e do Banco Mundial (Contrato número 3.714- BR) erecursos do PPG-7, aportados através do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Na Fase 1, denominada de Zoneamento Agroecológico (ZAE), os levantamentos quemerecem destaque como contribuição para a gestão do território, são: aCompartimentação Geoambiental (Regiões Ecológicas), o ZoneamentoAgroecológico propriamente dito e a Potencialidade de Uso das Terras. Taislevantamentos também permitiram a definição das Áreas Prioritárias para

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Conservação Ambiental no Estado do Tocantins e a estruturação do SistemaGeográfico Estadual de Informações (SIG e Atlas do Tocantins). Como conseqüênciadestes trabalhos, destaca-se a criação de onze unidades de conservação desde 1995e o uso, praticamente obrigatório, dos produtos gerados pelo ZEE em todas asavaliações ambientais de empreendimentos no Tocantins.

A Fase II e atual refere-se ao ZEE Bico do Papagaio, onde há uma execução maisdetalhada e aprimorada dos produtos do ZAE, com a geração de produtos quedefinirão zonas de uso econômico, áreas de conservação ambiental, indicadoresambientais para o uso da terra, incentivos à produção voltados para as melhorias daqualidade ambiental e penalidades disciplinares ou compensatórias ao nãocumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradaçãoambiental. Enfim, busca-se favorecer a consolidação da política de uso dos recursosnaturais do Estado.

5.1.3 O Futuro da Gestão Territorial

Após atuar mais intensamente na conservação ambiental, proporcionando osfundamentos para a criação de onze novas Unidades de Conservação nos últimosoito anos, a próxima fase da Gestão Territorial no Tocantins deverá ser caracterizada:

• pela continuidade dos processos de legalização e instalação de U.C.s,concebidas, agora, dentro de um planejado Sistema Estadual de Unidades deConservação (SEUC);

* pelo detalhamento do ZEE e pela implantação participativa dos instrumentoseconômicos e de incentivo social oriundos das recomendações efetuadas apartir dos mapeamentos já realizados, com foco na redução da predação eda poluição, bem como, sempre que possível, na busca do aumento dascapacidades de suporte ambientais.

5.2 Unidades de Conservação

A criação de unidades de conservação é um dos instrumentos de gestão territorialmais utilizados pelo Governo do Estado (Figura 8). Com uma meta de alcançar 10%da área estadual para preservar os ecossistemas do Tocantins, na forma de áreas deproteção integral, o governo vem criando e implantando unidades de conservaçãoatravés da aplicação de recursos próprios do Tesouro do Estado, de recursos oriundosde medidas compensatórias da implantação de grandes empreendimentos, ou deambas as fontes.

Nos últimos oito anos, foram criadas onze unidades de conservação estadual(Apêndice II), sendo quatro de proteção integral e sete de uso sustentável. No período1995-2001, houve um aumento na área das unidades de conservação do Estado em24.887,22 km2 (8,9 % da área do Estado), sendo 21.988,25 km2 (7,9,0% da área doEstado) como APAs e 2.898,97 km2 (1,0% da área do Estado) como parques emonumento natural.

Nas doze áreas estaduais prioritárias para conservação ambiental e nas cincoprioritárias para conservação da biodiversidade do Cerrado e Pantanal (de acordocom o IBAMA/MMA), o Governo do Tocantins já criou três APAs (APAs do Jalapão, Fozdo Rio Santa Teresa e Ilha do Bananal/ Cantão), dois parques (Jalapão e Cantão) eum monumento natural (Árvores Fossilizadas do Estado do Tocantins).

Todas as unidades de conservação estão delimitadas, mas apenas cinco têm suasáreas demarcadas. As unidades de conservação de proteção integral ainda não

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foram regularizadas em termos de domínio das terras pelo Estado. Somente osparques estaduais do Lajeado e Cantão têm em andamento processos de aquisiçãodas terras, contando com recursos de compensação ambiental da Usina HidrelétricaLuís Eduardo Magalhães (Lajeado) e do Tesouro do Estado.

Foram elaborados planos de gestão somente para as APAs Serra do Lajeado e Ilha doBananal/Cantão, enquanto que para o Parque Estadual do Cantão foi realizado oplano de manejo. Em processo de contratação, encontra-se a elaboração dos planosde manejo dos parques estadual do Jalapão e Lajeado, e de gestão da APA doJalapão.

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Os parques estaduais do Jalapão e Cantão contam com equipes de gerenciamentoe fiscalização em operação. Somente no Parque Estadual do Cantão existe equipede gerenciamento com fiscalização permanente sediada em Caseara, no NúcleoRegional do Naturatins.

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6. Sistema de Proteção Ambiental do Tocantins

6.1 Competências Institucionais

O sistema de proteção ambiental institucionalizado no Estado do Tocantins é formadopela Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente - SEPLAN, especificamente pelasdiretorias de Zoneamento Ecológico-Económico (DZE) e de Meio Ambiente e RecursosHídricos (DMA), pelo Instituto Natureza do Tocantins - Naturatins, Comissão Estadual deZoneamento Ecológico-Econômico - CEZEE e pelo Conselho Estadual de MeioAmbiente - COEMA (Figura 6).De acordo com o Decreto N.° 965, de 25 de maio de 2000, à SEPLAN compete, nasáreas ambiental, econômica e de desenvolvimento sustentável:

* a formulação, coordenação e implementação dos sistemas estatísticos e depesquisas socioeconômicas;

* o acompanhamento e assessoramento, no ãmbito do planejamentoestratégico, das unidades da estrutura básica do Poder Executivo e daadministração pública direta e indireta:

• o planejamento, coordenação e acompanhamento da política estadual demeio ambiente, de recursos naturais e de desenvolvimento sustentável;

* a realização do zoneamento ecológico-econômico e gestão territorial;o planejamento, coordenação e acompanhamento da política estadual derecursos hídricos;

o planejamento, coordenação e acompanhamento da política e ações deturismo ecológico e

* o assessoramento ao Governador do Estado na tomada de decisões emassuntos da competência da SEPLAN.

Além destas competências, cabe também à SEPLAN a manutenção e atualizaçãodo sistema estadual geográfico de informações.

De acordo com a Lei N.° 858, de 28 de julho de 1996 e Decreto N.O 1.015, de 25 deagosto de 2000, ao Naturatins compete:

* a execução da política ambiental do Estado;* o monitoramento e controle ambiental;

* a fiscalização do cumprimento da legislação ambiental;

a prestação de serviços correlatos que lhe sejam resultante de convênios,acordos e contratos e

* a execução da política estadual de recursos hídricos.

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Figura 9 - Representação esquemática do sistema gestão ambiental no Tocantins.

À CEZEE, criada através do Decreto N.° 5.562/92, de 30 de abril de 1992 e sob aCoordenação Geral da SEPLAN, compete:

planejar, coordenar, acompanhar e avaliar a execução dos trbalhos do ZEEdo Estado do Tocantins;

articular-se com o Governo Federal, junto à Comisso Coordenadora do ZEE,com vistas a compatíbilização desses trabalhos com aqueles executadospelo Governo Federal e

• articular-se com organismos internacionais, no sentido de buscar apoiotécníco e financeiro, através da captação de recursos específicos para aexecução dos trabalhos do ZEE do Estado do Tocantins.

Cabe também a CEZEE aprovar e propor medidas específicas para garantir umaocupação territorial ordenada do Tocantins, bem como para assegurar a gestão dosrecursos naturais.

Criado pela lei N.° 752, de 07 de abril de 1995, que alterou o art. 40 da Lei 261/91,regulamentado pelos decretos 033 , de 20 de abril de 1995 e 10.459, de 08 de junho de1994, ao COEMA/TO compete:

* otimizar, avaliando, assessorando e propondo ao Governo do Estado doTocantins, políticas, procedimentos e metas no âmbito das decisõesambientais;

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• manter intercambio com o Conselho Nacional do Meio Ambiente -CONAMA e baixar normas de sua competência, necessárias à aplicação desuas resoluções em nível estadual;

* estabelecer, mediante proposta do Órgão Estadual do Meio Ambiente,normas critérios e padrões relativos ao controle, melhoria e preservação daqualidade ambiental;

• referendar o Licenciamento Ambiental de projetos públicos ou privados queimpliquem na necessidade de elaboração de Estudo de Impacto Ambientale respectivo Relatório de Impacto Ambiental EIA/RIMA;

• decidir, em última instãncia administrativa, sobre licenças indeferidas epenalidades impostas pelo NATURATINS, conforme legislação ambiental emvigor;

• determinar, em grau de recurso, a perda ou restrição de benefícios fiscaisconcedidos pelo Poder Público Estadual ou Municipal, em caráter geral oucondicional e perda ou suspensão de participação em linhas definanciamentos de estabelecimentos oficiais de crédito estaduais, devendosolicitar idênticas providências junto aos órgãos e entidades federais, quandofor o caso;

• definir alternativas de intervenção em áreas prioritárias de açãogovernamental, relativas ao meio ambiente, visando a preservação emelhoria da qualidade e sustentabilidade ambiental;

• definir estratégias na ordenação territorial, quando de ocupação e uso dosespaços territoriais, de acordo com suas limitações e condicionantesecológicos e ambientais, propostas pelo órgão Estadual do Meio Ambiente eZoneamento Ecológico Econômico;

• homologar as programações orçamentárias do Fundo Estadual de MeioAmbiente;

• baixar resoluções e demais normas necessárias para garantir a preservação emelhoria da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico no Estado doTocantins e

* deliberar sobre quaisquer matérias de interesse do COEMA/TO.

Ao Governador do Estado compete a decisão final sobre as deliberações da CEZEE edo COEMA/TO, sancionando-as ou vetando-as e tomando as medidas necessáriaspara as suas implementações por meio de projetos de lei, decretos e medidasprovisórias.

6.2 Diagnóstico Institucional

Observam-se dois fatos que devem ser destacados na operacionalização de todas astarefas institucionais relacionadas:

• há evidentes superposições entre as atividades das DZE e DMA, na SEPLAN,bem como entre estas e o Instituto Naturatins;

• o aparente gigantismo do Instituto Naturatins, quando se leva emconsideração a quantidade e a diversidade de funções e objetivos a eleatribuídos, à medida que concentra ações de licenciamento e de fiscalização,operação de UCs, reprodução de espécies e até pesquisa básica em projetoslocalizados.

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No primeiro caso, hoje é notável a harmonia entre os três organismos (DZEE; DMA eNaturatins), pois as superposições institucionais são diuturnamente resolvidas atravésdas ótimas relações profissionais entre seus dirigentes. Entretanto, não parecerecomendável a manutenção do stotus quo, haja vista a transitoriedade dos cargosque estes dirigentes ocupam.

No segundo caso, observou-se que o Naturatins opera com estrutura semelhante a doIBAMA, atendendo uma multiplicidade de tarefas que mantém o órgãopermanentemente em foco, sujeito a críticas constantes, num momento porque "nãofiscalizou direito", em outro porque "não licenciou direito", mais adiante porque"permitiu o saque de produtos florestais da UC", e assim sucessivamente.

Visando estabelecer um plano de superação destas inconsistências institucionais eoperacionais, o PIER prevê:

* a execução de um Estudo Institucional dos Órgãos Ambientais do poderexecutivo estadual e

• a implantação das recomendações resultantes de tal estudo.

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7. Avaliação dos Impactos do PIER

7.1 Descrição dos Investimentos do PIER

7.1.1 Os Grandes Componentes do PIER

Agregando os componentes do Projeto apresentados no Apêndice 1 pode-se dividi-loem quatro macro-componentes:

Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Regional e Local;

Sistema de Proteção Ambiental / Gestão Territorial;

Melhoramentos e conservação de rodovias estaduais (coletoras) e

* Melhoramentos e conservação de rodovias municipais (vicinais)

Com base no IDH (ONU), foram escolhidas como áreas prioritárias de aplicação doPIER as áreas mais pobres do Estado do Tocantins, com a dupla finalidade deconcentrar os investimentos - tornando os retornos mais sensíveis - e de combater apobreza rural. Estas áreas prioritárias são o Sudeste do Tocantins e o Bico do Papagaio,este situado no norte do Estado.

Os investimentos já programados, conforme estes quatro componentes, totalizam US$88,0 milhões, acrescidos de US$ 12,0 milhões, a título de reservas, para contingênciasfísicas e financeiras.

7.1.2 Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Regional e Local

Neste macro-componente, estão concentrados investimentos institucionais, avaliadosem US$ 6,0 milhões, onde se espera:

* efetivar a participação da iniciativa privada e das comunidades locais noplanejamento e gestão dos programas públicos, nos níveis regional emunicipal;

* fortalecer a capacidade gerencial dos municípios nos sistemas de proteçãoambiental e de sustentação financeira dos projetos de infra-estrutura ruralmunicipal, intermunicipal e regional e

• modernizar e fortalecer a capacidade gerencial das instituições estaduaisenvolvidas no PIER

Para tanto, este componente envolverá:

* o fortalecimento institucional da Diretoria de Planejamento da SEPLAN,equipando-a e treinando seu pessoal, com vistas a obter um núcleogerencial que sirva de modelo e que seja capaz de incentivar a formaçãode equipes de planejamento e de assistência técnica aos municípios ecomunidades rurais por todas as regiões do Estado, bem como que sirva deapoio ao desenvolvimento gerencial e da capacidade de planejamentomunicipal e intermunicipal (regional);

. o estabelecimento de um núcleo, também na SEPLAN, voltado àprogramação, elaboração e execução de um sistema de treinamentoscontínuos voltados ao aperfeiçoamento dos administradores municipais edos líderes comunitários (sociedade civil);

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• o apoio técnico e financeiro à implantação e operação, por parcerias, deUnidades Técnicas Regionais, formadas por quaisquer tipos de organizações(ONGs, órgãos públicos, empresas privadas, ou parcerias entre elas), cujoobjeto seja os apoios técnicos, administrativos e legais às prefeiturasmunicipais e às organizações comunitárias;

* o apoio técnico e financeiro à constituição e operação dos Conselhos deDesenvolvimento Regional, que serão basicamente organizaçõescomunitárias, cujo objeto será estabelecer um controle popular mais efetivosobre o planejamento regional, sobre os orçamentos e sobre a aplicaçãoefetiva dos recursos públicos e

* o fortalecimento da Diretoria de Pesquisas e Informações da SEPLAN, áreaem que as deficiências se justificam pela carência de dados para aelaboração de projetos e para a avaliação dos resultados ex-post.

7.1.3 Sistema de Proteção Ambiental / Gestão Territorial

Como Sistema de Proteção Ambiental / Gestão Territorial, estão reunidos osInvestimentos em conservação e proteção ambiental, zoneamento ecológico-econômico e conhecimento de recursos naturais e socioeconômicos avaliados emUS$ 9,0 milhões, voltados à:

* ampliação e consolidação do Sistema Estadual de Unidades deConservação (SEUC);

o favorecimento à consolidação da política de uso dos recursos naturais doEstado e

* consolidação do sistema de monitoramento e controle do uso dos recursosnaturais e da qualidade ambiental do Tocantins

Neste componente, estão previstas as atividades de:

• revisar e consolidar os critérios para estruturação do Sistema Estadual deUnidades de Conservação (SEUC);

• projetar os Planos de Manejo e Implantar pelo menos seis novas Unidades deConservação de Proteção Integral no Estado, que se somarão às UCs deadministração estadual já legalizadas e operantes, ampliando o SEUC;

. iniciar a implantação das recomendações emanadas dos trabalhos járealizados pelo Zoneamento Ecológico-Econômico, detalhando, caso a caso, see quando necessário:

- o conhecimento sobre os recursos naturais, especialmente os recursosbióticos e a água;

- o conhecimento sobre o meio antrópico, especialmente sobre asexpectativas da população e sobre as condições objetivas decombate à pobreza;

- estabelecer os instrumentos econômicos e legais de gestão, comfocos na proteção dos recursos naturais disponíveis; na recuperaçãodos recursos degradados e no aumento das capacidades de suporteambientais, e na proteção de grupos sociais frágeis (índios epopulações tradicionais);

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- apoiar o estabelecimento e o registro das áreas de reserva legalexigidas por lei em todas as propriedades rurais;

- estabelecer o sistema de licenciamento ambiental das propriedades /atividades rurais;

* iniciar a Implantação do Sistema de Informações Hidrometeorológicas. incentivar a participação da sociedade civil e das organizações

comunitárias nas decisões que envolvam a gestão dos recursos naturais e ouso do solo;

* fortalecer e Modernizar a Diretoria do Zoneamento Ecológico-Econõmico daSeplan, visando:

- atualizar e aumentar a capacidade de processamento dos sistemasde informática da DZE;

- estabelecer planos e rotinas de modernização contínua e deatualização dos dados acumulados sobre os recursos do Estado doTocantins;

- implantar sistema permanente de monitoramento ambiental paraemissão anual do Relatório da Qualidade Ambiental do Tocantins. Orelatório será realizado através da coleta de dados ambientais e suascomparações com as condições dos anos anteriores;

- implantar mecanismos de difusão das informações e de incentivo aouso dos mecanismos de gestão por todos os organismos públicos eprivados;

. estudar o sistema de proteção ambiental do Estado como um todo,especialmente os organismos capitaneados diretamente pela Seplan (DZE;DMA e Naturatins), visando detectar suas fragilidades e propor as mudançaslegais que se fizerem necessárias para o fortalecimento institucional de todoo setor.

7.1.4 Melhoramentos e Conservação de Rodovias Estaduais (coletoras)

Este macro-componente reserva, além dos investimentos em infra-estrutura rural,aqueles voltados à modernização e aperfeiçoamento dos mecanismos de gestão damalha rodoviária, especialmente à gestão da conservação da infra-estrutura jádisponível.

Avaliado em US$ 23,0 milhões, este componente responderá com investimentosessencialmente em estradas estaduais e em fortalecimento institucional do DERTINS.Neste caso incluindo a ampliação das residências de conservação e a modernizaçãodos aspectos administrativos e de comunicações internas desse órgão. Tambémvoltado à modernização, o PIER incluirá o financiamento de um projeto-piloto deconservação rodoviária contratada.

7.1.5 Melhoramentos e Conservação de Rodovias Municipais (vicinais)

Os investimentos diretos em estradas rurais (US$ 50,0 milhões) visam perenizar e/ouassegurar o tráfego nas rodovias municipais de acesso às áreas produtivas maispobres do Estado e aos serviços públicos coletivos através da eliminação de pontoscríticos.

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O macro-componente inclui também a capacitação dos municípios para aadministração da malha rodoviária municipal, assim como a implantação piloto deconservação terceirizada.

7.2 Avaliação Ambiental do Projeto

7.2.1 Componentes Institucionais e de Gestão Territorial

Observa-se, neste relatório, que os investimentos essencialmente institucionais (GestãoGeral do PIER e Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Regional e Local) sãoneutros em relação ao meio ambiente sensu-strictu, devendo representar ummelhoramento significativo nas relações sociais (meio antrópico), com ademocratização prevista para as decisões envolvendo investimentos governamentais.Conseqüentemente, em relação a estes dois macro-componentes, os impactosambientais ou são neutros, ou são positivos.No caso dos investimentos em proteção ambiental, capitaneados pelo ZEE, osimpactos ambientais são essencialmente positivos, ou por visarem a conservaçãopura e simples dos recursos naturais através da implantação de novas UCs ou porvisarem a recuperação e o aumento dos ativos ambientais através da implantaçãode políticas de desenvolvimento sustentável.

Alguns impactos negativos sobre o meio antrópico, apenas potenciais, poderãoatingir as populações hoje residentes, ou tirar seu sustento, nas áreas onde se planejaimplantar as novas UCs.

É importante destacar a consciência da equipe do Estado responsável pelo ZEE, queregistrou , no "Plano Estratégico para Gestão Territorial do Tocantins", a mobilização ea participação das comunidades locais e de grupos de interesse para a elaboração:do plano de ZEE, programas de gestão territorial e criação/implantação de Unidadesde Conservação.

Nestas oportunidades, as medidas de mitigação dos impactos negativos podem seridentificadas, suas soluções devidamente desenhadas e, a seguir, executadas,sempre contando com processo participativo.Como conseqüência, os impactos ambientais deste componente gerarão elevadosaldo positivo.

7.2.2 Os Investimentos em Infra-Estrutura Rural (30 e 40 componentes)

* Investimentos Físicos

No terceiro caso, envolvendo investimentos em infra-estrutura rural, é que seconcentram os impactos ambientais potencialmente negativos. Evidentemente, aparcela destes investimentos, que são classificados como de fortalecimentoinstitucional e de modernização técnico-administrativa do DERTINS, são neutros emrelação ao meio ambiente. O mesmo resultado - a neutralidade - pode seratribuído aos investimentos na ampliação da capacidade de atendimento dasResidências de Conservação, porque eles se referem ao re-equipamento, àampliação e ao treinamento das equipes alocadas nas residências.

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Todavia, o mesmo não ocorre com as obras rodoviárias envolvidas no projeto. Estasobras são de dois tipos:

- Estradas Estaduais (coletoras) - Os investimentos em estradas coletorasvisarão a perenização dos principais eixos de acesso às áreas produtivas (servidaspelas vicinais), buscando que estes empreendimentos incorporem o atributo deoferecer segurança de tráfego ao longo de todo o ano. Suas característicastécnicas envolverão:

(a) uma plataforma capaz de receber revestimento, com largura mínimade 8,0m;

(b) podem ser objeto seja de encascalhamento (revestimento primário),seja de asfaltamento;

(c) as rampas deverão atender em geral uma inclinação de até 8%(excepcionalmente de até 10%) e

(d) os raios de curvatura deverão ser superiores a 1 00m.

- Estradas Municipais (vicinais) - Neste caso os investimentos visarãomelhorar o acesso às áreas produtivas através da intervenção em pontos críticos darede vicinal existente. Isto significa dotar estas estradas de pontes e bueirosdefinitivos (normalmente em concreto). Tais obras - associadas à superação dosobstáculos oferecidos pela drenagem natural - serão sempre complementadaspelas terraplanagens e revestimentos necessários aos acessos e transposições, bemcomo pelas ações de reabilitação da drenagem superficial ("bigodes", descidasd'água, canalizações, outras) e da reposição do revestimento primário, sempre quefor o caso.

O Licenciamento Ambiental das Estradas

- A Internalização da Variável Ambiental nos Operações do DERTINS

Registra-se que as operações de licenciamento ambiental e de construção deestradas "ambientalmente corretas" estão bem consolidadas, tanto no Naturatins,órgão licenciador, como no DERTINS, que é o órgão executor. Afinal, o DERTINS,quando ainda era uma divisão da antiga SETO - Secretaria de Transportes e Obras,em 1993, foi o primeiro oraanismo rodoviário brasileiro a incluir condicionantesambientais nas especificacões aerais para obras rodoviárias, ou seja:estabelecendo critérios ambientais para aceitar e fazer medições e pagamentosde serviços tradicionais (terraplenagem, drenagem, pavimentação, etc.). Estemodus operandi substituiu a prática anterior de criar novos itens de serviços, quedeveriam ser pagos aos empreiteiros que os fizessem. Assim, no caso de obras parao DERTINS, se os empreiteiros não recuperarem as áreas degradadas, asespecificações determinam o corte em média de 20% do valor do serviço,correspondendo a uma multa muito pesada para os padrões de preçosnormalmente praticados. Este modus operandi foi aplicado com sucesso nas obrasdo programa anterior do Banco e se consolidou durante o período de uso dosrecursos (1994-1998), ao mesmo tempo em que o exemplo do DERTINS se estendeupara outros órgãos rodoviários.

- O Processo de Licenciamento

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(a) Licença Prévia ou de Viabilidade Ambiental

O organismo licenciador do Tocantins, que é o Instituto NATURATINS, estabelece osTermos de Referência para a apresentação de documentos, estudos e projetosbásicos ambientais nas diversas fases de licenciamento. Assim, na fase inicial, sãopreparados os estudos ambientais básicos - que pode ser um EIA (Estudo deImpacto Ambiental completo) aplicável nos casos de novas rodovias, ou um PCA(Plano de Controle Ambiental) aplicável nos casos de melhoramentos de estradasexistentes. Estes documentos se destinam a comprovar a viabilidade ambiental doempreendimento em estudo e, caso tenham resultado positivo, dão lugar à emissãoda Licença Prévia (LP).

Para estabelecer o TDR citado, o Naturatins faz uso dos documentos produzidospelo ZEE, avaliando:

* os impedimentos de ordem ambiental;

* as áreas destinadas ao uso econômico e

• recursos ambientais a serem monitorados.

Entre os impedimentos de ordem ambientais registrados no ZEE, são destacados:

• áreas indígenas;

* populações frágeis;

• unidades de conservação e ecossistemas frágeis

* núcleos urbanos ou semi-urbanos; e

• patrimônio cultural.

É importante registrar que a legislação brasileira oferece garantias bastante claraspara a preservação de áreas indígenas e de áreas ocupadas por quilombolas, deáreas ocupadas por unidades de conservação e de sítios destinados à preservaçãocultural. No Brasil, a legislação estabelece que qualquer obra nova a ser situadanuma faixa de 10 km no entorno das áreas protegidas (área tampão da UC)precisa: estar integrada ao zoneamento ambiental destas, ser considerada noplano de manejo e aceita pelo operador da unidade (IBAMA ou IPHAN se federal,NATURATINS, se estadual, FUNAI, se forem índios, e assim por diante), queobrigatoriamente é ouvido.

Ainda nesta fase de concessão de Licença Prévia é exigida a Análise Integrada dosImpactos do Empreendimento no Meio Ambiente, que deve embasar aidentificação e avaliação dos impactos decorrentes do empreendimento, dentreoutros os relacionados a seguir:

• desmatamentos;

• interferências com a vegetação ciliar ou de galeria;

• inundações;

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• instabilidade de encostas e aterros;

• erosões;

* assoreamentos;

* caixas de empréstimo lateral;

• bota-foras;

• explotação de cascalheiras, pedreiras e jazidas de areia;

• implantação e desmobilização de canteiros de obras;

• ocupação desordenada dos espaços marginais da rodovia;

• interface rodovia x cidade e rodovia x ocupação rural;

• incremento às atividades econômicas;

* potencialização de endemias e

* agressões à fauna e flora.

(b) Licença de Instalação ou de Garantias Ambientais

A Licença Prévia não dá direito à construção, mas ela especifica as exigências degarantias ambientais aue deverão ser satisfeitas para a obtenção da Licença deInstalação (LI). Assim, comprovada a viabilidade ambiental do empreendimento, aLicença Prévia estabelece os componentes que deverão constar do Plano deControle Ambiental do Empreendimento, onde e quando deverão ser detalhados,dimensionados e orçados os programas que visam mitigar e/ou otimizar osimpactos identificados, nos quais deverão constar:

* sua natureza: preventivos ou corretivos;

fase do empreendimento em que deverão ser adotados;* o fator ambiental a que se destina: físico, biológico ou socioeconômico;

* prazo de permanência de sua aplicação: curto, médio ou longo;

* equipes, materiais e equipamentos necessários;

responsabilidade por sua implementação: empreendedor, poder público ououtro e

* o orçamento de sua execução.

Finalmente, a Licença prévia culmina por exigir a elaboração de um programa deacompanhamento e monitoramento dos impactos positivos e negativos durante asetapas de pavimentação, operação e manutenção das rodovias, definindo fatorese parâmetros a serem observados, compreendendo:

. indicação e justificativa dos parâmetros selecionados para avaliação dosimpactos sobre cada um dos fatores ambientais considerados;

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. indicação e justificativa da rede de amostragem, incluindo o seudimensionamento;

* indicação e justificativa dos métodos de coleta e análise de amostras;

• definição de equipes, materiais e equipamentos necessários;

* indicação e justificativa da periodicidade de amostragens para cadaparametro, segundo os diversos fatores ambientais;

• indicação e justificativa dos métodos a serem empregados noprocessamento das informações levantadas, visando retratar o quadro deevolução dos impactos ambientais causados pelo empreendimento e

• responsabilidade por sua implementação: empreendedor, poder público ouempresas privadas.

Somente após a definição deste conjunto de programas, e assinados oscompromissos assumidos pelo empreendedor, é emitida a Licença de Instalação(LI), que permite a execução das obras programadas.

De todo modo, mesmo a Licença de Instalação é emitida sob condiçõesespecificadas na própria licença, entre elas uma cláusula pétrea rezando que onão cumprimento de compromissos assumidos pelo empreendedor terá comoconseqüência o embargo das obras e, quando for o caso, o enquadramento na Lei9.605, conhecida como Lei dos Crimes Ambientais.

7.3 Impactos das Estrados que Serão Financiadas no Âmbito do PIER

7.3.1 Critérios de Seleção dos Estradas

As primeiras estradas (estaduais coletoras e vicinais municipais) a serembeneficiadas pelo PIER estão situadas nas regiões do Bico do Papagaio e Sudestedo Tocantins, pois estas apresentam:

• baixos valores do índice de Desenvolvimento Humano (IDH/ONU);

* ocupação antrópica intensa e antiga;

• bom potencial de desenvolvimento agropastoril;

* sujeição a outros programas de desenvolvimento que poderão atuarsinergicamente com o PIER.

As estradas estaduais serão selecionadas dentre as que mais coletem tráfego dasvicinais selecionadas, potencializando as complementaridades das melhoriasprogramadas.

As estradas municipais (vicinais) a serem beneficiadas, por sua vez, obedecerão aosseguintes critérios de elegibilidade:

* estarem situadas em áreas de mais intensa ocupação humana e destinadasao desenvolvimento agropastoril segundo o ZEE;

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* terem sido indicadas por prefeituras e, complementarmente por moradoreslocais, para efeito de avaliação técnica in loco;

* apresentarem constatada ocupação rural no seu entorno;

* as soluções de engenharia serem compatíveis com os padrões do PIER;

* estarem entre as mais prioritárias segundo fóruns de desenvolvimento locale/ou prefeituras (que ordenarão tais prioridades a partir dos resultados doslevantamentos efetuados).

7.3.2 Estradas Estaduais (coletoras)

Em se tratando de investimentos em rodovias coletoras, podem ocorrer dois casos:

* o uso dos traçados de obras existentes para a construção ou melhoramentoda coletora, apenas corrigindo curvas e rampas em termos de geometria. Emgeral estas obras não saem da faixa de domínio; ou

* a construção de rodovias novas, onde inexistem traçados e infra-estruturasaproveitáveis.

No primeiro caso, independentemente da pavimentação ou não da estrada,considera-se que a obra existente já causou a ocupação econômica do entorno(Área de Influência Indireta - AlI) e, portanto, que os novos impactos estarãorestritos à Área de Influência Direta (AID), ou seja, à área objeto das obras.

Confirmada esta situação, o organismo licenciador dispensa a elaboração de umEIA-RIMA e exige a apresentação do documento intitulado "Plano de ControleAmbiental - PCA", voltado ao controle, à mitigação e à compensação dosimpactos negativos decorrentes da construção (obra) propriamente dita. OTDR,padrão para elaboração dos PCAs para estas estradas, está apresentadocomo Apêndice 11 deste relatório.

Já, no segundo caso, que se refere a estradas com novos traçados, há possibilidadede impactos bem mais amplos, especialmente na Ali. Isto faz com que o licenciadornormalmente exija Estudos de Impacto Ambiental completos (EIA-RIMA), emconformidade com as Resoluções do CONAMA de números 001/86 e 237/97.

7.3.3 Estrados Municipais (vicinais)

Os investimentos programados para as estradas vicinais destinam-se aomelhoramento e à garantia de tráfego de estradas existentes e, assim, têm comocaracterística os baixos impactos ambientais negativos. Segundo a legislaçãobrasileira, à medida que não são feitas aberturas de novas estradas, as obrasprogramadas estarão sujeitas apenas ao licenciamento para supressão da camadavegetal no entorno das pontes e bueiros a construir, o que corresponde aodesmatamento que sempre se dará na largura mínima necessária para permitir aslides da construção programada. Neste caso, os projetos ambientais necessários sereduzem à identificação e medição das áreas que deverão ter a vegetaçãosuprimida e, apenas no caso de perdas muito extensas - o que não ocorre com osmelhoramentos programados para as rodovias vicinais (municipais) e coletoras

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(estaduais) - a intervenção do organismo licenciador (no caso o Naturatins) exige acompensação pelas perdas causadas, com base na Resolução 20/96 do CONAMA.

7.4 Impactos das Obras Rodoviárias do 10 Ano do PIER

7.4.1 Estrados Estaduais (coletoras)

A partir dos estudos levados a efeito pelo DERTINS, procurando enquadrar asdemandas locais aos critérios de elegibilidade dos investimentos previamenteacordados, decidiu-se que não serão realizadas obras em rodovias coletoras naárea-programa do Bico do Papagaio. Já, na área-programa do Sudeste, com basena localização das rodovias vicinais a melhorar, nas consultas efetuadas na regiãoe nas verificações de campo das reivindicações obtidas junto aos poderes públicosmunicipais, o DERTINS aceitou que deverá melhorar a infra-estrutura e pavimentar arodovia TO-387, existente, interligando Porto Alegre do Tocantins, Taipas doTocantins e Conceição do Tocantins, numa extensão de 1 10,9 km.O mapa de potencialidade de uso dos terras, com as localizações desta coletora edas rodovias vicinais de seu entorno que receberão melhorias, está apresentado naFigura 11. Observa-se que a rodovia esta fora da área de influência de unidades deconservação e terras indígenas. Apesar de pequena parte desta rodovia, nasproximidades de Taipas do Tocantins, estar situada nos contrafortes de uma regiãorelativamente acidentada (área de alta limitação natural para uso agropecuário),ela e as rodovias municipais servem uma extensa área destinada ao uso intensivopara produção (potencialidade para culturas de ciclo curto e longo e/ou pecuáriaintensiva).

A TO-387 é uma obra que pode ser melhorada e construída aproveitando o leito daestrada existente, sem atingir benfeitorias (residenciais ou comerciais) que exijamreassentamentos de famílias ou de negócios. Os impactos das obras desta estradase resumirão àqueles causados pelas operações de construção e, a seguir, pelasoperações de conservação, ficando restritos portanto à faixa de domínio ao longoda estrada e às áreas de extração de materiais de construção. Estes impactosserão, normalmente, ou evitados, ou mitigados, pelos Projetos Básicos Ambientaisdisponíveis para estas obras derivados que são do PCA descrito antes.A necessidade de pavimentação desta rodovia surgiu das reivindicações recebidasdurante o levantamento de campo realizado pelo DERTINS. Ela ainda não dispõede projeto final de engenharia e do PCA. Como conseqüência, a rodovia deveráter sua pavimentação transferida para ano dois do PIER, após terem sidoestabelecidas as garantias ambientais que fazem parte do licenciamentoambiental da obra.

7.4.2 Estrados Municipais (vicinais)

No primeiro ano do projeto estão previstas intervenções visando perenizar ascondições de tráfego em 1.100 km de estradas vicinais existentes, selecionadassegundo os critérios expostos na subseção 7.3.1. Elas servem de acesso àspropriedades rurais distribuídas entre os municípios que compõem as áreas-programa, tanto do Bico do Papagaio como do Sudeste. Todas estas estradas serãoobjeto de obras de baixo impacto, conforme a descrição já feita neste capítulo e,portanto, estarão sujeitas apenas à licença para supressão da cobertura vegetal.Este tipo de desmotamento será feito em áreas pequenas, entorno dos bueiros e

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pontes a construir, onde a largura será restrita o suficiente para permitir asatividades de construção / melhoramento.

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Figura 1 1 - Potencialidade de uso das terras e as localizações do TO-387 e rodoviasmunicipais (vicinais) no seu entorno.

8. CONCLUSÃO

O PIER, tal como foi concebido, concentrará investimentos (mais de 15% do total)em desenvolvimento social e em conservação ambiental nos regiões mais pobresdo Estado, fato que gerará impactos sociais e ambientais francamente positivos,com reflexos sociais em todo o Tocantins e ambientais que transcendem o próprioPaís, voltado que está à conservação da biodiversidade do cerrado, considerado o9o mais importante dos "hot-spots" do Planeta.

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Por outro lado, as obras rodoviárias programadas privilegiam a perenização do leitoexistente, buscando conceder segurança ao tráfego nas áreas produtivas situadasnas áreas mais pobres do Estado do Tocantins.

Os empreendimentos apresentam baixos impactos ambientais a somar aosimpactos pré-existentes, ao mesmo tempo que são facilmente mitigados pelosimples controle de qualidade de execução das obras. Normalmente, a mitigaçãoé obtida pela aplicação das especificações derivadas dos PCAs e do Caderno deEspecificações Gerais para Obras Rodoviárias adotado pelo DERTINS, que incorporade maneira incisiva o manejo ambiental em todos os serviços.

As obras nessas estradas representam fortes incentivos à produção e, assim, aretenção das populações hoje desassistidas que, em outras condições, engrossamtanto as periferias das grandes cidades como participam do avanço sobre áreasainda hoje recobertas pelo cerrado ou pelas florestas.

Em resumo, à medida que os impactos ambientais deste tipo de obras foremcontrolados, mitigados e/ou compensados, também às construções poderão seratribuídos saldos ambientais e sociais positivos.

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APÊNDICE 1SÍNTESE DO PROJETO DE INFRA-ESTRUTURA RURAL (PIER)

1° Macro Componente do Projeto: US$ 6,00 milhõesA- 1. Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Regional e Local

InvestimentoComponente Subcomponente (sem taxas) Detalhe

(US$1.000)

1.1 Preparação de um diagnóstico e planode ação detalhado para fortalecer a Seplan- Palmas para: a) plonejar e monitorar odesenvolvimento socioeconômico doEstado; b) fomentar as funções deplanejamento regional no Estado e sua Assistência técnica para assessorar a SEPLAN noarticulação com a própria Seplan e c) refinamento do subcomponente e complementar

1. Fortalecimento fomentar a gestão municipal. O plano de competências especificas (oito meses).Institucional ao Nível ação deverá, pelo menos: a) detalhar o

gerenciamento do sub-componente, 240,0Estadual geremento dfoco, a trnsparencia e * especialista em planejamento (1), especialista emincrementando o foco, a procia e administração pública (1), especialista finanços públicasgovernabilidade inerentes ao processo de (1), especialista em estatisticas sócio-económicas (1),(US$ 676,0 mil) planejamento; b) refinar a estratégia de advogado (1), total de 40 H.ms S$ 6 mi/H,mês.

desconcentração; c) especificar as variáveisadoao()ttlde4Hmê,aU$6m/Hêssocioeconõmicas para a avaliação dosimpactos sobre o nível de pobreza a seremmonitorados; d) detalhar o programa decapacitação; e, e) absorver feed-bock dasUTRs.

1 .2 Cap.citação dos funcionários da - Cursos de longa e média duração, em gestão pública,SEPLAN/Palmas para a) a gestão do planejamento urbano e regional, economia regional,planejamento estadual: b) atender às finanças públicas, gestão territorial, montagem de cenáriosdemandas de apoio dos municipios em (3 treinandos.ano/ano, 3 anos): US$ 24 mil/treinando.anogestão e planejamen.o municipal;e,c)456,0 * Treinamentos de média/curta duração - 32 cursos - (50gestão e planejamento municipal; e, c)tucoáis4seaspran,4ns)monitorar variáveis socioeconõmicas funcionários, 4 semanas por ano, 4 anos);municipais relevantes para a configuração e US$200/treinando.semanaavaliação de programas sociais do Estado. * Intercâmbios com outros países e/ou Estados (1 mês de

intercâmbio, 5 funcionários por ano, 4 anos), US$ 4 mil/mês

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* Veículo utilitário (2): US$ 25 mil/veículo1.3 Reequipamento da área de * Veículo passeio (1): US$ 6 mil/veículoplanejamento (Palmas), modernizando o 81,0 * Computadores completos e periféricos (7): US$ 2 mil/uativo existente. * Notebooks (2): US$ 4,0 mil/unidade

* Conjunto de Móveis: US$ 3 mil* Veículo utilitário (2): US$ 25 mil/veículo

1.4 Reequipamento do área de pesquisas * Computadores completos e periféricos (6): US$ 2 mil/udo SEPLAN (Palmas), modernizando o ativo 100,0 * Notebooks (2): US$ 4,0 mil/unidadeexistente. * Softwares (GIS, SPSS, outros): US$ 20 mil

* Data-show (1), cãmera digital (3), outros: US$ 10 mil

2. FortalecimentoInstitucional das funções 2.1 Implantação física dos Unidades Técnicas *Instalações (US$ 35 mil/UTR)de Planejamento a nível Regionais - UTRs - do Bico do Papagaio e do 200,0 Veículo (US$6 mil/UTR)Regional Sudeste. Em seguida, das UTRs do Jalapão e Informática e outros (US$ 9 mil/UTR)

Nordeste(US$ 3.308 mil)

2.2 Financiamento das UTRs para que estasexerçam: a) suporte técnico e executivo aos * Custos operacionais do pessoal da Seplan que integra asCONDERs; b) assistência técnica e fomento UTRs: US$3,0 mil/UTR.mês, 54 mesesde iniciativas para a criação de associações 2.724,0 * Contrato de consultoria para o desempenho das funçõesinter-municipais para a gestão de serviços de técnicas das UTRs: 5H.mês/UTR/mês, 48 meses, US$5,0infra-estrutura e c) suporte técnico aos mil/H.mêsmunicipios.

2.3 Envolvendo a participação de fórunslocais e disseminação de informações, Assistência técnica externa complementarpreparação de dois projetos-piloto de * 8 meses, 4 H.mês/mês/plano piloto, US$ 6 mil/H.mesdesenvolvimento regional (Bico do Papagaio 384,0e Sudeste). Com base nessas experiências,definição de estratégia para expandi-laspara outras regiões do Estado

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3.1 Elaboração de diagnóstico da gestão3. Fortalecimento municipal; montagem de perfis municipais; e,Institucional dos funções com base no diagnóstico, refinamento dadeIgestitucona das t s estratégia para a colaboração da SEPLAN 1200* Assistência técnica para o diagnóstico e montagem daMunicipal no fortalecimento do gerenciamento estratégia: 20 H.mês, US$ 6 mil/H.mês.US 124m municipal. e do Consórcio Meso-Oeste(USS 1.224 mil) (região entorno do Parque Estadual do

Cantão)

3.2 Apoio (sob forma de reforço técnico Ano Ano Ano Totallocal, treinamento, equipamentos e custos Item 2 3 4 Custosoperacionais) aos consórcios intermunicipais Reforço técnico local 10,0 5,0 1,0 16,0 anuais edas regiões do projeto (início a partir do Ano 460,0 Equipamentos: 6,0 2,0 - 8,0 totais2, conforme definições derivados dos Treinamento: 10,0 8,0 8,0 26,0 por UT, 5subcomponentes 1.1 e 3.1) e do Consórcio C o , , , 4 con-Meso-Oeste (região entorno do Parque Ci1 sórciosEstadual do Cantão) Total (US$ mil) 40,0 29,0 23,0 92,0

3.3 Apoio (sob forma de reforço técnico Ano Ano Anolocal, treinamento e equipamentos) aos Item 3 4 Totalconsórcios intermunicipais externos a regiões Reforço técnico local 10,0 5,0 1,0 16,0 Idem, 6do projeto (início a partir do Ano 3, conforme 300,0 Equipamentos 6,0 2,0 - 8,0 con-definições derivadas do subcomponente 3. 1) Treinamento 10,0 8,0 8,0 26,0 sórciose do Consórcio Meso-Oeste (região entorno _1,0

do Parque Estadual do Cantão) Total (US$ mil) 26,0 15,0 9,0 50,03.4 Preparação e divulgação de guias emanuais de planejamento e de sistemas deinformação municipal, com vistas a 80 0 * preparação dos manuais (10 H.mês, US$ 6 mil/H.mês)uniformizar critérios (seu início depende dos * divulgação dos manuais (US$ 20 mil)definições derivados do subcomponente3.1.)3.5 Assessoramento técnico, capacitação etreinamento (seminários, oficinas, workshops) * um evento/mês, durante 48 meses (US$ 5 mil/evento)para o exercício da gestão municipal (seu 264,0 * apoio ao assessoramento técnico (2 H.mès/ano, 2 anos,início depende dos definições derivadas do US$ 6 mil/H.mês)subcomponente 3.1.) ______.)________ _ __. __. __

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2° Macro-componente do Projeto: US$ 9,00 milhõesA-2. Sistema de Proteção Ambiental / Gestão Territorial

Investimento

Componente Subcomponente (sem taxas) Detalhe

(US$1.000)05 ZEEs regionais (U$ 30,00/km2 x 244.168 km2 );01 Zoneamento agroclimático nas áreas de uso intensivo

1. Planejar o uso e a 1.1 Realização de zoneamentos para produção, exceto no Bico do Papagaio (U$ 1,00/ km2

ocupação das terras do agroecológico, agrícola e ecológico- 6.404,6 x 107.244 km2);Tocontins. econõmico; 500 diárias para trabalhos de campo (U$ 33,33 cada);

54 passagens (U$ 666.67 cada);06 aquisições de material de consumo (U$ 1.666,67 cada).03 estudos (U$ 6,000.00 H.mês x 2 H);03 programas (U$ 6,000.00 H.mês x 2 H);

1.2 Definição de instrumentos legais e 44,5 01 campanha de apresentação e discussão (U$ 6,000.001.efinõiçãos deistueto eai5 H.mês x 3 H);econômicos; 20 diárias para trabalhos de campo (U$ 33,33 cada);

02 passagens (U$ 666.67 cada);01 aquisição de material de consumo (U$ 500.00 cada).

01 programa de certificação ambiental de propriedades1.3 Definição da certificação ambiental rurais (U$ 6,000.00 H.mês x 2 H);1.3 propriefin dades rurafisaçao ambienta20 diárias para trabalhos de campo (U$ 33,33 cada);de propriedades rurais 15,1 03 passagens (U$ 666.67 cada);

01 aquisição de material de consumo (U$ 500.00).

05 camponhas de oficinas (U$ 6,000.00 H.mês x 15 H);05 planos de desenvolvimento regional sustentável (U$

1.4 Elaboração de planos de 112,3 6,000.00 H.mês x 3 H);desenvolvimento regional sustentável 20 diárias para trabalhos de campo (U$ 33,33 cada);

02 passagens (U$ 666.67 cada);01 aquisição de material de consumo (U$ 500.00).

2. Promover o capital social, 05 revisões participativas (U$ 6,000.00 H.mês x 10 H);a valorização da 2.1 Promoção e ampliação da 35 oficinas de planejamento (U$ 6,000.00 H.mês x 105 H);participação e participação dos agentes sociais na 1.047,5 15 consultas públicas (U$ 6,000.00 H.mês x 45 H);conscientização ambiental gestão dos recursos naturais; O estudo (U$ 6,000.00 H.mês x 02 H);dos agentes sociais para a 2100 diárias para trabalhos de campo (U$ 33,33 cada);

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eficácia da gestão territorial. 06 passagens (U$ 666.67 cada);03 aquisições de material de consumo (U$ 500.00 cada).

05 campanhas de conscientização ambiental (U$ 6,000.002.2 Promoção de campanhas de H.mês x 10 H);conscientização ambiental 162,0 05 campanhas de apresentação e discussão (U$ 6,000.00

H.mês x 15 H);300 diárias para trabalhos de campo (U$ 33,33 cada);02 passagens (U$ 666.67 cada);02 aquisições de material de consumo (U$ 666,67 cada).

2.3 Promoção do crescimento eaperfeiçoamento do capital social, 06 programas (U$ 6,000.00 H.mês x 12 H);sobretudo dos populações 20 diárias para trabalhos de campo (U$ 33,33 cada);marginalizadas e excluidas pela 01 passagem (U$ 666.67).modernização tecnológica

3. Contribuir para 01 programa (U$ 6,000.00 H.mês x 2 H);3. Cribur pr 05AER (U$6,000.00H.mêsx 120H);preservação da 01 revisão das áreas potenciais para UCs (U$ 6,000.00 H.mêsbiodiversidade, proteção de x2H)ecossistemas e habitats, e x H);conservação dos recursos 3.1 Revisão e identiticação de áreas 01 estudo de priorização de áreas para UCs (U$ 6,000.00naturais através da para unidades de conservação 855,0 H.mês x 2 H):implantação de UCs e CEs 01 campanha de apresentação e discussão de UCs (U$com a manutenção de 6,000.00 H.mês x 15 H).bancos genéticos e 200 diárias para trabalhos de campo (U$ 33,33 cada);ecossistemas. 02 passagens (U$ 666.67 cada);01 aquisição de material de consumo (U$ 1,000.00).

3.2Ciaçoeimplantação das unidades 200 diárias para trabalhos de campo (U$ 33,33 cada);de2 Consraç ção 3,3 02 passagens (U$ 666.67 cada);

01 aquisição de material de consumo (U$ 333.33).

01 estudo para indicação de corredores ecológicos (U$3.3 Indicação e implantação de 6,000.00 H.mês x 2 H);corredores ecológicos 17,0 60 diárias para trabalhos de campo (U$ 33,33 cada);03 passagens (U$ 666.67 cada);

03 aquisições de material de consumo (U$ 1,000.00 cada).

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AVALIAÇÃO AMBIENTAL

PROJETO DE INFRA-ESTRUTURA RURAL - PIER

01 campanha de consultas públicas (U$ 6,000.00 H.mês x 5H);01 estudo para definição de percentuais de reserva legal

3.4 Revisão de reserva legal. 46,8 (U$ 6,000.00 H.mês x 2 H);75 diárias para trabalhos de campo (U$ 33,33 cada),03 passagens (U$ 666.67 cada);01 aquisição de material de consumo (U$ 333.33).01 programa de proteção dos mananciais e um estudopara proposição e priorização de áreas de proteção (U$

3.5 Proteção dos mananciais superficiais 23,6 6,000.00 H.mês x 3 H);e subterrãneos 100 diárias para trabalhos de campo (U$ 33,33 cada):

03 passagens (U$ 666.67 cada);01 aquisição de material de consumo (U$ 333.33).

4. Realizar o monitoramentosocioambiental do Tocantins, 4.1 Identificação e definição de 01 lista de indicadores socioambientais (U$ 6,000.00 H.mêsatraves de tecnicas de indicadores socioambientais 13,0 x 2 H);geoprocessamento e 01 passagem (U$ 666.67 cada);sensoriamento remoto, e de 01 aquisição de material de consumo (U$ 333.33).indicadores socioambientais

35 atualizações de software (U$ 2,500.00 cada);09 computadores (3,500.00 cada);05 pacotes de periféricos (U$ 1,000.00 cada);01 programa de monitoramento socioambiental (U$6,000.00 H.mês x 2 H);

4.2.Monitoramento socioambiental 1.522,0 02 relatórios (0$ 6,00o HsltaHs (U$ 2000)00 H.mês x 5 H);

06 mapeamentos de cobertura e uso da terra (U$ 0,85/km2

x 278.000 km2) - (U$ 6,000.00 H.mês x 236 H);100 diárias para trabalhos de campo (U$ 33,33 cada);05 passagens (U$ 666.67 cada);06 aquisições de material de consumo (U$ 666.67 cada).

5. Aprimorar oconhecimento sobre os 02 programas de conhecimento (U$ 6,000.00 H.mês x 2 H);recursos naturais do Estado, 5.1 Elaboração de programas de 20 diárias para trabalhos de campo (U$ 33,33 cada);integrando-os e conhecimento 26,6 02 passagens (U$ 666.67 cada);conjugando-os aos fatores 02 aquisições de material de consumo (U$ 333.33 cada).socioeconômicos e culturais

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AVALIACÃO AMBIENTALPROJETO DE INFRA-ESTRUTURA RURAL - PIER

01 estudo de flora e fauna e 01 atualização / revisão dedados biofísicos (U$ 6,000.00 H.mês x 216 H);

5.Levatams 1.303,6 150 diárias para trabalhos de campo (U$ 33,33 cada);03 passagens (U$ 666.67 cada);

.________________________________ 02 aquisições de material de consumo (U$ 333.33 cada).01 levantamento de dados, 01 diagnóstico e 01 lista de

5.3 Levantamentos dos recursos indicadores (U$ 6,000.00 H.mês x 28 H);humanos e de infra-estruturas básica e 183,1 225 diárias para trabalhos de campo (U$ 33,33 cada);social. 10 passagens (U$ 666.67 cada);

01 aquisição de material de consumo (U$ 1,000.00).6. Regular e incentivar o usoda terra, e de sistemas de . 01 estudo de implementação (U$ 6,000.00 H.mês x 2 H),produção e tecnologias, .1 Implementação de Instrumentos 20 diárias para trabalhos de campo (U$ 33,33 cada);visando um modelo próprio económicos de mercado, financeiros e 13,5 01 passagem (U$ 666.67 cada);de desenvolvimento fiscais para produção sustentável; 01 aquisição de material de consumo (U$ 166.67).sustentável.

6.2 Implementação de instrumentos 01 estudo de implementação (U$ 6,000.00 H.mês x 2 H);econõmicos de mercado, financeiros e 20 diárias para trabalhos de campo (U$ 33,33 cada);fiscais para a recuperação e/ou 13,50 01 passagem (U$ 666.67 cada);ampliação das capacidades 01 aquisição de material de consumo (U$ 166.67).ambientais;

6.3 Implementação de instrumentos 01 estudo de implementação (U$ 6,000.00 H.mês x 2 H);legais com penalidades disciplinares 20 diárias para trabalhos de campo (U$ 33,33 cada);e/ou compensatórias ao não 13,5 01 passagem (U$ 666.67 cada);cumprimento da preservação oucoprrmeçãod dapsegraação am b 01 aquisição de material de consumo (U$ 166.67).correção da degradação ambiental;

01 estudo de implementação (U$ 6,000.00 H.mês x 2 H):6.4 Implementação da certificação 13,5 20 diárias para trabalhos de campo (U$ 33,33 cada);ambiental de propriedades rurais , 01 passagem (U$ 666.67 cada);

01 aquisição de material de consumo (U$ 166.67).

01 programa de parcerias (U$ 6,000.00 H.mês x 2 H);6.5 Difusão e divulgação de tecnologias 73,6 300 diárias para trabalhos de campo (U$ 33,33 cada);e sistemas de produção sustentáveis , 75 passagens (U$ 666.67 cada);

05 aquisições de material de consumo (U$ 1,666.67 cada).

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AVALIAÇÃO AMBIENTALPROJETO DE INFRA-ESTRUTURA RURAL - PIER

7. Garantir a eficácia dosistema de gestão territorial 7.1 Manutenção da difusão do sistema 2 05 renovações de contrato Oracle (U$ 3,000.00 cada)para apoiar a política de de gestão territorial 7,0 01 programa de manutenção (U$ 6,000.00 H.mês x 2 H).sustentabilidade do governo.

60 0 05 atualizações do atlas do Tocantins e 05 atualizações da7.2 Atualização do sistema estadual de , base de dados geográficos (U$ 6,000.00 H.mês 10 H)informações geográficas

05 publicações do CD base de dados (U$ 3,000.00 cada);05 publicações do atlias do Tocantins em papel (U$ 5,000.00cada);05 publicações do CD atlas digital (U$ 3,000.00 cada);

7.3 Disseminação do conhecimento 568,6 04 publicações de relatórios (U$ 20,000.00 cada);sobre ossrecursosnaturais do oneci ntins 12 campanhas de propaganda em ródio e TV (U$ 10,000.00sobre os recursos naturais do Tocantins cada};

01 publicação na web (U$ 6,000.00 H.mês x 2 H);16 eventos (U$ 6,000.00 H.mês x 48 H);250 diárias para trabalhos de campo (U$ 33,33 cada);16 aquisições de material de consumo (U$ 333,33 cada).01 programa com estudo de implementação (U$ 6,000.00

7.4 Definição e implantação de 21,0 H.mês x 3 H);mecanismos que assegurem o uso do 20 diórias para trabalhos de campo (U$ 33,33 cada);sistema de gestão territorial pelo poder 03 passagens )U$ 666.67 cada);público 01 aquisição de material de consumo (U$ 333.33).

01 curso de mestrado (U$ 24,000.00 x 10 alunos x 03 anos);

410,0 01 curso de doutorado (U$ 24,000.00 x 05 alunos x 04 anos);7.5 Capacitação de recursos humanos 02 aquisições de material de consumo (U$ 5,000.00 cada).em gestão territorial Obs: ambos os cursos devem contemplar linhas de

pesquisa em gestão pública, gestão territorial eplanejamento regional;

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AVALIAÇÃO AMBIENTAL

PROJETO DE INFRA-ESTRUTURA RURAL - PIER

30 Macro-componente do Projeto: US$ 23,00 milhõesA-3. Melhoramentos e Conservação de Rodovias Estaduais (Coletoras)

Investimento

Componente Subcomponente (sem taxas) Detalhe

(US$1.000)

Ver TDR específicoo Detalhamento dos atributos institucionais requeridos

1. Fortalecimento da 1.1 Reforço institucional (assistência técnica). * Avaliação dos gaps de capacitaçãoCapacidade de O reforço deve abranger o conjunto SEINF e * Montagem de um referencial de longo prazoPlanejamento Rodoviário DERTINS, em estreita articulação com a * Estabelecimento de uma tática e das prioridadesdo Estado SEPLAN desembocando, em termos práticos, 500,0 * Detalhamento das ações de reforço institucional(SEINF/DERTINS) em um programa plurianual rodoviário, e no * Desenvolvimento de manuais, sistemas e

emprego rotineiro de uma gestão procedimentos(US$ 1.185,0 mil) compreensiva da malha estadual. * Aprimoramento da base de informação (GIS, etc.)

* Assessoramento na implementação(46 H.mês, 17 meses)

Universo de treinandos: 200 funcionários1.2 Treinamento e capacitação de pessoal 320,0 Carga de treinaniento: 80 h / funcionário / anotécnico/administrativo (SEINF e DERTINS) , Horizonte de Treinamento: 4 anos

Custo Unitário: US$ 5 / treinando.hora1.3 Adequação do hardware de informaçãoe comunicação (rede e SGBD), com Ver TDR especificoimplantação / aprimoramento lntranet e 165,0 o Hardware (US$ 150 mil)lnternet SEINF / DERTINS / Residências o Treinamento: 50 funcionários, US$ 300/funcionárioRodoviárias

Ver TDR específico1.4 Seleção e aquisição de aplicativos Gestão fisica e financeira, gestão e contratos de obras,especialistas para órgãos rodoviários (gestão sistema de cadastro da malha, controle e administraçãode contratos e gestão da malha rodoviária), 200,0 da manutenção, gerencia de pavimentos, sistema dee treinamento dos funcionários atendimento municipal, informações gerenciais e._____________________________________ .________________ interface georeferenciada

2. Melhoramento e 2.1 Melhorar rodovias coletoras, assegurandoconservação de compatibilidade entre a sua capacidade de I Implantação/pavimentação de 150 km de rodoviasrodovias coletoras. escoamento com o tráfego de sua rede 15.000,0 coletoras prioritárias (US$ 100 mil/km)

(US$ 18.600,0 mil) tributária de vicinais

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AVALIAÇÃO AMBIENTAL

PROJETO DE INFRA-ESTRUTURA RURAL - PIER

2.2 Implanaçãod projtospiotod* Conservação contratada (piloto) de 500 km da rede2.2 Implantação de projetos-piloto de rodoviária estadual pavimentada e 500 km da nãoconservação descentralizada da rede 2.550,0 pavimentada por três anos. Inclui a preparação de Editais.rodoviária estadual (respectivamente US$1.000 e 700/km.ano)

o Formulação, treinamento, implantação eoperacionalização do sistema de monitoramento,

2.3 Avaliar a eficácia da terceirização do apropriado e dos respectivos relatórios demanutenção dos estradas esteduais face ao 3000 acompanhamento (1000 km dos contratos-piloto e 1000 kmmanutenção dtuaslesrada esaduas fce a 30,0 de rodovias similares cuja manutenção de faça nos moldesmodelo atual. atuais - administração direta).

* Preparação do Relatório conclusivo após três anos.Recomendações para a universalização. (30 H.mês)

2.4 Reequilibrar o sistema de DistritosRodoviários, com vistas a aprimorar sua Implantação de 3 novas residências rodoviáriascapacidade de gerenciamento, em 750,0 * Instalações e Obras civis (US$ 235 mil/residência)harmonia com a política de * Equipamento de escritório (US$ 15 mil/residência)desconcentração.

3. Programa de açãoambiental e decomunicação social 3.1 Montagem do Programa de açãopara as comunidades ambiental e de comunicação social para as 1460 0,2% do valor dos componentes rodoviários - 3 e 4, (numafetadas pelo comunidades afetadas pelo componente total de US$ 73 milhões)componente de obras de obras rodoviárias

(US$ 1.606,0 mil)

3.2 Implantação das ações planejadas 1460,0 2% do valor dos componentes rodoviários - 3 e 4, (num totalde US$ 73 milhões)

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PROJETO DE INFRA-ESTRUTURA RURAL - PIER

40 Macro-componente: US$ 50,00 milhõesA-4. Melhoramentos e Conservação de Rodovias Municipais (Vicinais)

Investimento

Componente Subcomponente (sem taxas) Detalhe

(US$1000)

1. Eliminação de pontos 1.1 Implantar melhorias pontuais na redecríticos da rede municipal (pontes e drenagem), para 42.0000 * Implantação de melhorias em cerca de 4.200 km da rederodoviária municipal assegurar circulação do tráfego em vicinal, incluindo 420 pontes e 670 bueiros. (US$10 mil/km)

qualquer época do ano na malha prioritária.

. Montagem de manual (6 H.mês)2. Capacitação dos 2.1 Apoio à elaboração de planos diretores Treinamento do pessoal (40 H.mês)

2. Capacitção dos muicipais d transports e gestã Assistência na implantação dos novos processos (12muniípis paa a rodoviária, a serem preparados com a 700,0 H.mês)

administraçao da malha participação de organismos e comunidades o Follow-up por quatro anos (3 H.mês/anotrodoviária municipal locais. o Aquisição de 15 notebooks + GPS (c/cabos e antenas) +

softwares de GIS para as residências darem suporte aos______________________ municípios US$ 4 mil/residência

3. Terceirização da 3.1 Implantação de projetos-piloto de * Conservação contratada de 1.000 km da rede rodoviáriamanutenção da malha conservação descentralizada da rede 2.000,0 municipal prioritária (piloto), por três anos. Inclui arodoviária municipal rodoviária municipal preparação de Editais. (US$200/km.ano)

* Formulação, treinamento, implantação eoperacionalização do sistema e dos respectivos relatórios

3.2 Processo de monitoramento e avaliação, de acompanhamento (1000 km dos contratos-pilôto e 1000apropriado para comparar a eficácia da 300,0 km de rodovias similares cuja manutenção de faça nosterceirização face ao modelo atual. moldes atuais - administração direta).

* Preparação do Relatório conclusivo após dois anos.Recomendações para a universalização (30 H.mêsl

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AVALIAÇÃO AMBIENTAL

PROJETO DE INFRA-ESTRUTURA RURAL - PIER

APÊNDICE 11UNIDADES DE CONSERVAÇÃO CRIADAS PELO ESTADO DO TOCANTINS

- QUADRO GERAL DO GRUPO USO SUSTENTÁVEL -

Nome Municípios Categoria de Área( ha Bioma Situação Atual Planejadoabrangidos Manejo predominante

* Criada em Lei n° 1.116, deAPA ~~~~~~~~~~Área de Proteção 158150 mzna *9 de dezembro de 1999; * Plano de Gestão;Das Nascentes de Araguaína Ambiental (APA) 15.821,5000 Amazõni Não fiscalizada; Zoneamento Ambiental

Araguaína l Não demarcada

A PA * Criada pela Lei n° 905, deFoz do Rio Santa Peixe Área de Proteção 50.359,7200 Cerrado 20 de maio de 1997; * Plano de GestãoTereza Ambiental (APA) * Fiscalizaçao;

* Processo de demarcaçãoAbreulãndia, * Criada pela Lei n° 907, deAraguacema 20 de maio de 1997; * Projeto de

APA Coseara Áre dePotçoZoneamento Ambiental e DesenvolvimentoIlha do Bananal! Chapada de Areia APr 1.678.000,0000 Cerrado Plano de Gestosenvl eAmbiental (APA)Ssetvl oCraoCantão Divinópolis, Dois lrmaos elaborados; financiado pelo DFID

Marianópolis, Monte * Fiscalização;Santo, Pium U Demarcada.

Mateiros; *CriÍada pela Lei n0 1. 172, Plano de Gestão;APapão acoros Área ( PÃt ) 461.730,0000 Cerrado de 31 de julho de 2000 Zoneamento Ambiental;Jalapão Novoe Acordo; Tcnis Ambiental (APA> 617000 erd Demarcado através do Fsaiaã rqetPonte Alta do Tocantins ~~~~~~~~~~memorial descritivo *Fsaiaa rqet* Criada pela Lei n° 1.098,

A PA Pot ainl Área de Proteção 037000Craode 20 de outubro de 1999; - Plano de Gestão;Lago de Palmas Porto Nacional Ambiental (APA) 50.370,0000 Cerrdo . Não demarcada; d Zoneamento Ambiental

* É fiscalizada* Criada pelo Decreto n° 1.444.

APA Paranã, Peixe e Área de Proteção de 18 de março de 2002, DO.Lago de Peixe! Angical São Salvador do Tocantins Ambienta] (APA) 78.873,8200 Cerrado n 1. 153 de 20 de março de * Elaborar Plano de Gestão2002;

* Não demarcada* Criada em Lei n° 906, de 20 de

Aparecida do Rio Negro maio de 1997; : Implementar Plano deAPA Lajeado Área de Proteção 121.415,4996 Cerrado r Zoneamento Ambiental etoSerra do Lajeado Palmas Ambiental (APA) i Fcalizaão: pi Fiscalização treqüente

Tocontínia * Fiscalização parcial:* Demarcada

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AVALIAÇÃO AMBIENTAL

PROJETO DE INFRA-ESTRUTURA RURAL - PIER

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO CRIADAS PELO ESTADO DO TOCANTINS- QUADRO GERAL DO GRUPO DE PROTEÇÃO INTEGRAL -

Nome Municípdos ManeJg o Área( ha) Bioma Situação Atual Planejado

Criado pela Lei n0 996, de14 de julho de 1998 ealterada pela Lei n°1.319, de 4 de abril de2002, DO. 1 163 em . Plano de manejo em fase

Ecótono de 08/04/02 pag. 27858; de execução;Parque Estadual do Cantão Pium Parque 90.017,8946 Cerrado / . Plano de Manejo . Regularização fundiária

Amazônia elaborado em 2001; da Unidade de. Demarcado; Conservação. Fiscalização freqüente;* Mais de 25% da área

está desapropriada emais 30% o será em 2002

- Criado pela Lei n0 1.203, . Regularização fundiárioParque Estadual do de 12 de janeiro de 2001; da Unidade deJalapão Mateiras Parque 158.885,4662 Cerrado .Não demarcado; Conservação;

. Não sinalizado . Plano de Manejo;N Fiscalização

. Criado pela Lei nd 1.224, . Regularização fundiária

Provisória n° 370 de 1 d1 deMonumento Natural dos Monumento setembro de 2000 e Plano derao;

Pavrqes Eosiliaduldasd Piadlmias Patrque 32.15300922 Cerrada alDemrcada o; e O1 9,.Fsaiaã

Estado do Tocntins de 04 de outubro deao2000, Dr i n° 981 de18/10/2000.

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AVALIAÇÃO AMBIENTALPROJETO DE INFRA-ESTRUTURA RURAL - PIER

FUTURAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO A SEREM CRIADAS PELO ESTADO DO TOCANTINSSEGUNDO O ATLAS DO TOCANTINS - SEPLAN - DZE

Nome Municípios Categoria de Área( há Bioma Situação Atual PlanejadoNome ~~~abrangidos Manejo Ae(h) predominante Staã ta lnjd* Definir categoria de

Água morna ~São Salvador A eii 2.9330 erd Viagem técnica de Manejo da UC;Água Morna do Tocantins A definir 321.693,3000 Cerrado reconhecimento * Iniciar processo de

planejamento e gestão.* Projeto de criação e

Aragominas implantação elaborado; * Viagem técnicaBarreira Branca Muricilandia Reserva Biológica 10.000,0000 Amazônia * Parceria com o INCRA realizada definiu a área

para definição da área* Área da União;* Ofício do IBAMA

solicitando área para * SEPLAN/NATURATINSFLONA (Floresta buscam em parceria

Encontro das Águas Esperantina Parque 2.711,9100 Amazônia Nacional), Dec. N° 1.298 com o INCRA a criaçãode 27/10/1994; da referida Unidade de

* IBAMA não implementou Conservação.referida UC. Processoparalisado.

* Proposta Categoria deGuaraí e * Viagem técnica de Manejo Estação

Ribeirão Tranqueira Presidente A definir 71.124,4200 Amazônia reconhecimento Ecológica;Kennedy realizada * Iniciar processo de

planejamento e gestão.* Definir categoria de

Rio Palmeiras DinplsAdfnr5.9,00 Cerrado . Viagem técnica de Manejo da UC;Rio Palmeiras Dianópolis A definir 55.697,0000 Cerrado reconhecimento * Iniciar processo de

planejamento e gestão.* Definir categoria de

Serra da Cangalha Campos Lindos A definir 59.173,7400 Cerrado conhecimento téIniiarproesso de g

46___ _ _ __ _ _ __ _ _ _ _ _ __ _ _ __ _ _ __ _ _ __ _ _ __ _ _ __ _ __ _ __ _ _ __ _ __p la n eja m e n toae m e tste t o

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AVALIACÃO AMBIENTAL

PROJETO DE INFRA-ESTRUTURA RURAL - PIER

FUTURAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO A SEREM CRIADAS PELO ESTADO DO TOCANTINSSEGUNDO O ATLAS DO TOCANTINS - SEPLAN - DZE

Nome ~~Municípios Categoria de Área ho Bioma iuçoAua lnjdNome | abran gidos Manejo real a predominante Situação Atual Planejado

. Definir categoria deSerra dos Arraios Arroios A definir 101.960,8000 Cerrado r Viagem técnica de Manejo da UC;reconhecimento . Iniciar processo de

planeiamento e gestão.* Definir categoria de

Serra das Caldas Jaú do Tocontins A definir 52.186,9800 Cerrado r Viagem técnica de Manejo da UC;reconhecimento . Iniciar processo de

planeiamento e gestão.* Definir categoria de

Serra do Bom Despacho Arraias A definir 34.021,5900 Cerrado reconhecimento * Iniciar process de

planeiamento e gestão.Chapada daChativdade, * Definir categoria de

Natividade, .~~~~~Cerao Viagem técnica de Manejo da UC;Serra do Mumbuca natividade e A definir 146.471,1000 Cerrado reconhecimento D iniciar processo dePindorama do planejamento e gestão.

Tocantins

* Definir categoria deSerra Grande Jaú do Tocantins A definir 61.597,5000 Cerrado reconhecimento * Iniciar processo de

planejamento e gestão.

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UNIDADES DE CONSERVAÇÃO FEDERAIS EXISTENTES NO ESTADO DO TOCANTINS- QUADRO GERAL DO GRUPO USO SUSTENTÁVEL -

Nome Municípios Categoria de Área( ha Bioma Situação Atual Planejadoabrangidos Manejo predominanteAraguaçu - TOCocalinho - MT

Meandros do Rio Nova Crixás - GO Área ( APro.eçr Criada pelo * Iniciar processo deAraguaia São Miguel do Araguaia - Arbenade AProeã 57.126,0000' Cerrado *Dec. s/n, de 02/10/98 planejamento e gestãoGOAmina AA

Serr do abatnga Alto Parnaíba -MA Área de Proteção 2705056 erao Criada pelo * Iniciar processo deSerra da Tabatinga Mateiros - TO Ambiental (APA 27.075,05462 Cerrado Dec. 99.278, de 06/06/90 planejamento e gestão

Reserva Extrativista do * Criada pelo Dec. 535, de * Iniciar processo deExtremo Norte do Carrasco Bonito Reserva Extrativista 9.280,0000 Cerrado 20/05/92 plonejamento e gestão

Estado do Tocontins

* Criada pela PortariaReserva Particular do IBAMA 106/2000, de * Iniciar processo dePatrimõnio Natural Abreulôndia - TO RPPN 127,9500 Cerrado 27/12/00. Proprietário: plunejamento e gestão

Água Bonita * Álvaro Antõnio LovatoRocha

Reserva Particular do Criada pela PortariaPatrimônio Natural Palmas -TO RPPN 113,6100 Cerrado IBAMA 68/2001, de * Iniciar processo deBelaimõVis Natural Palmas -TO RPPN 113,6100 Cerrado 21/05/01. Proprietário: planejamento e gestãoBela Vista * Selman Arruda Alencar

* Criada pela PortariaReserva Particular do IBAMA 146/98-N, de Iniciar processo de

Patrimõnio Natural Almas - TO RPPN 745,0000 Cerrado 26/11/01. Proprietário: planejamento e gestãoMINEHAHA * Antônio FranciscoParente Fortes

* Criada pela PortariaReserva Sítio IBAMA 105/96-N, de * Iniciar processo deEcológico Monte Palmas - TO RPPN 52,7366 Cerrado 30/10/98. Proprietário: plonejamento e gestão

Santo 1 1 1 1 -* Vicente Ferreira Feitosa

'A área total da APA Meandros do Rio Araguaia são 357.126,0000 ha2 área total da APA Serra da Tabatinga são 61.000,0000 ha

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PROJETO DE INFRA-ESTRUTURA RURAL - PIER

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO FEDERAIS EXISTENTES NO ESTADO DO TOCANTINS- QUADRO GERAL DO GRUPO DE PROTEÇÃO INTEGRAL -

Nome Municípios Categoria de Área( ha) Bioma Situação Atual Planejado

Criado em 1959 e áreaalterada pelo Dec.

84.844/80;Lagoa da Confusão - ~~~~~~~~Plano de Manejo

Parque Nacional do TO Parque Nacional 557.714 Cerrado elaborado em 2001; Falta regularizar situaçãoAraguaia Pim-TOPaqeNcoa 55.1Crad Cerca de 350.000 há fundiário

das terras encontram-seocupadas pelos índiosmediante decreto do

ministro da justiça.Formoso do Rio Preto -

BAAlto Parnaíba - MA Falta regularizar situação

Parque Nacional Barreiras do Piauí, Criado pelo Dec. s/n de fundiárioc ãdas Nascentes do Corrente, Gilbués e São Parque Nacional 107.075,42483 Cerrado 16/07/2002; Plano de Manejo a ser

Rio Parnaíba Gonçalo do Gurguéia - elaboradoPi

Lizarda, Mateiros e SãoFélix do Tocantins - TO

Almas - TOMateiros - TO

E ã E c Ponte Alta do Tocantins Criada pelo Dec. s/n, deestação ra Ecolgc -10 Estação 5438694 Crao27/09/2001; Iniciar processo deErtan Gerldos Rio da Conceição - TO Ecológica 654.378,65974 Cerrado Situação fundiária não planejamento e gestão

Formosa do Rio Preto - regularizadaBA

A área total do Porque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba são 729.813,5510 ha4A área total da Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins são 716. 306,0000 ha

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Apêndice 1II

TERMO DE REFERÊNCIA (TDR)

1. Objeto

Este Termo de Referência - TDR visa definir o conteúdo mínimo do Plano de ControleAmbiental (PCA) referente ao projeto.da rodovia ..................trecho ... a ser apresentado pela Secretaria da Infra-Estruturaatravés do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Tocantins(DERTINS) ao Instituto Natureza do Tocontins (Naturatins).

2. Antecedentes

A resolução CONAMA 001/86 coloca `Estradas de Rodagem` na linha de projetossujeitos a EIA/RIMA. Não obstante, em função das especificidades das obras que sequer licenciar: obra a ser executada em áreas já totalmente antropizadas, obracom traçado coincidente com grande parte da estrada pré-existente e obra seminterferência com áreas indígenas e unidades de conservação; a elaboração doPlano de Controle Ambiental se apresenta como uma alternativa mais adequada àobtenção do licenciamento da referida obra, à medida que são evitados extensosestudos que pouco ou nada contribuem para o aumento da qualidade ambientaldo Estado.

Este TDR não substitui, modifica, complementa ou regulamenta os dispositivos legaisem vigor, no âmbito federal, estadual ou municipal. Assim, na elaboração dos PCAdeverão ser observadas a legislação em vigor e as normas complementares dosórgãos ambientais competentes.

3. Fonte de dados para os Estudos

A base de informações para a elaboração do PCA será formada pelos:

Zonea mento Ecológico-Econômico;

Projeto de Engenharia e

. Dados primários coletados em trabalho de campo. Aqui se ressalta anecessidade de levantamento do passivo ambiental para subsidiar aproposição de medidas de controle.

4. Conteúdo e Apresentação do PCA

4.1 Identificação do Empreendedor e do Responsável pelo PCA

Deverá conter os seguintes dados:

* nome e/ou razão social;

* CPF e/ou CGC;

. endereço;

* telefone, fax, e-mail e

representantes legais e pessoas para contato.

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4.2 Caracterização do Empreendimento

Neste item, deverá ser feita uma descrição técnica do projeto, contemplando sualocalização, descrição das principais características técnicas do projeto deengenharia, bem como sua inserção nas políticas de investimentos e ambientaisdos governos municipal, estadual, federal e legislação vigente.

4.3 Diagnóstico Ambiental

Deverão ser feitas uma descrição e uma análise do meio físico, biótico e antrópicona área de influência do empreendimento, enfocando o grau de sensibilidade evulnerabilidade do meio natural, bem como o detalhamento dos métodos etécnicas escolhidas para a condução do diagnóstico.

O diagnóstico deverá conter avaliação específica da influência doempreendimento em qualquer de suas fases com:

áreas indígenas;

* unidades de conservação;

* núcleos urbanos ou semi-urbanos; e

* patrimõnio histórico.

4.4 Análise Integrada do Empreendimento e Meio Ambiente

Esta análise deverá embasar a identificação e avaliação dos impactos decorrentesdo empreendimento, dentre outros os que seguem abaixo:

* desmatamentos;

interferências com a vegetação ciliar;

. inundações;

instabilidade de encostas e aterros;

. erosões;

. assoreamentos;

caixas de empréstimo lateral;

* bota-foras;

explotação de cascalheiras, pedreiras e jazidas de areia;

implantação e desmobilização de canteiros de obras;

ocupação desordenada dos espaços marginais da rodovia;

interface rodovia x cidade e rodovia x ocupação rural;

incremento às atividades econõmicas;

potencialização de endemias e

agressão à fauna.

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4.5 Controle Ambiental do Empreendimento

Deverão ser detalhados, dimensionados e orçados os programas que visam mitigare/ou otimizar os impactos identificados, nos quais deverão constar:

* sua natureza: preventivos e corretivos;

* fase do empreendimento em que deverão ser adotados;

* o fator ambiental a que se destina: físico, biológico ou sócio-económico;

* prazo de permanência de sua aplicação: curto, médio ou longo;

* equipes, materiais e equipamentos necessários e

responsabilidade por sua implementação: empreendedor, poder público ououtro.

4.6 Programa de Acompanhamento e Monitoramento

Elaborar um programa de acompanhamento e monitoramento dos impactospositivos e negativos durante as etapas de pavimentação, operação emanutenção das rodovias, definindo fatores e parametros a serem observados,compreendendo:

• indicação e justificativa dos parãmetros selecionados para avaliação dosimpactos sobre cada um dos fatores ambientais considerados;

• indicação e justificativa da rede de amostragem, incluindo o seudimensionamento;

* indicação e justificativa dos métodos de coleta e análise de amostras;

* definição de equipes, materiais e equipamentos necessários;

. indicação e justificativa da periodicidade de amostragens para cadaparâmetro, segundo os diversos fatores ambientais;

. indicação e justificativa dos métodos a serem empregados noprocessamento das informações levantadas, visando retratar o quadro deevolução dos impactos ambientais causados pelo empreendimento e

responsabilidade por sua implementação: empreendedor, poder público ououtros.

5. Responsabilidade Técnica

Os estudos serão realizados por equipe multidisciplinar devidamente habilitada. OPCA deverá ser devidamente assinado pelos profissionais integrantes da equipe,com anotação da responsabilidade técnica (ART) no competente ConselhoProfissional com área de jurisdição no Estado do Tocantins.

6. Prazo de Conclusão do Trabalho

O prazo máximo previsto para a realização do PCA será de .............. dias corridospara a entrega da versão final do estudo, contado da data de expedição daordem de serviço.

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7. Forma de Pagamento

Os serviços serão pagos por preço global. As empresas deverão levar emconsideração o seguinte cronograma de receitas:

aos ... dias: Relatório Mensal -...... % (. .. por cento)

aos ... dias: Relatório Intermediário . ...... % (. .. por cento)

* aos .... dias: Versão Final e Aprovação -........ % (. .. por cento)

Os pagamentos serão efetivados mediante a apresentação dos relatórios, bemcomo a versão final e aprovação dos estudos. Deverão ser entregues 06 (seis)cópias do PCA em sua versão final.

Palmas - TO, ....... de 200.

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GOVERNO DO ESTADODO TOCANTINS

José Wilson Siqueira CamposGovernador

João Lisboa da CruzVice-Governador

SECRETARIA DO PLANEJAMENTO SECRETARIA DA INFRA-ESTRUTURAE MEIO AMBIENTE

Ataíde de OliveiraLivio William Reis de Carvalho Secretário

SecretárioSérgio Leão

Nilton Claro Costa Secretário ExecutivoSubsecretário

Silvio LeãoDiretor de Apoio Estratégico

Ricardo Ribeiro DiasDiretor de Zoneamento António Pereira BarrosEcológico-Econômico Coordenador de Planejamento

Belizário Franco Neto DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADODiretor de Meio Ambiente DO TOCANTINS

e Recursos HidricosManoel José Pedreira

Diretor GeralGlênio Benvindo de Oliveira

Diretor de Orçamento Ricardo de Souza FavaDiretor Técnico

Félix Valóis GuaráDiretor de Planejamento

Joaquín Eduardo Manchola CifuentesDiretor de Pesquisa

e Informações

Ana Maria DemétrioDiretora de

Administração e Finanças

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~~~- _ ? - .s

~~ i~* GOVERNO: t;tM FFEDERAL

GOVERNO DO -k. **-. BANCO MUNDIALESTADO DO TOCANTINS .- j $. jr ;.j.TÓ:

EIECI ul j 4 ' . 'ij$F'' . .. j

EXECUÇcAo:

% SEPLMN SEINFSECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE SECRETARIA DA INFRA-ESTRUTURAAANO - Esplanada das Secretarias AANO -Esplanada das SecretariasFones: (63) 218.1151 -218.1195 Fone: (63) 218.1600Fax: (63) 218.1158 -218.1098 Fax: (63) 218.1691CEP: 77.085-050 CEP: 77.003-902PALMAS -TOCANTINS PALMAS -TOCANTINShttp://wwwseplan.to.gov.br e-mail:[email protected] http://www.seinf.to.gov.br e-maii:[email protected]

DERTINSDEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEMDO ESTADO DO TOCANTINS104 NORTEAv. LO-04, n° 34Fone: (63) 218.1696Fax: (63) 218.1696CEP: 77.053-070PALMAS - TOCANTINSe-mail:[email protected]

EMPRESAS CONTRATADAS:

O IK O S 106 SUL-Atlameda 16 Lote 24lconen-an ;

_I'ESQUIIS Al :A tLIt)1`LTDA Palmas-Tocantins CEP:77123-110

2ns su . . e1 s 14 Sola C2 Fones: (63) 215.1510PcoErnos - Tor ati!s C`EP 77125-4;,0 rnhp:ilww.cteengenharia.comibrC"TC: 2, 22 3 ` e-r-ail:cte cteegenaria,co-.br

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