vá à praia arriva portugal · esta edição de verão do seu arriva jornal – a número 18 - vai...

24
>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 1 Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO Director Director Director Director Director | Manuel Santa Cruz Domingues Basto Oliveira >>> DISTRIBUIÇÃO GRA DISTRIBUIÇÃO GRA DISTRIBUIÇÃO GRA DISTRIBUIÇÃO GRA DISTRIBUIÇÃO GRATUIT TUIT TUIT TUIT TUITA INSPECÇÕES de Qualidade na ARRIVA Portugal >>> P | 06 e 07 >>> P | 06 e 07 >>> P | 06 e 07 >>> P | 06 e 07 >>> P | 06 e 07 >>> P | 08 e 09 >>> P | 08 e 09 >>> P | 08 e 09 >>> P | 08 e 09 >>> P | 08 e 09 ARRIVA no Rock in Rio Madrid PUB >>> P | 04 e 05 >>> P | 04 e 05 >>> P | 04 e 05 >>> P | 04 e 05 >>> P | 04 e 05 >>> P | 12 e 13 >>> P | 12 e 13 >>> P | 12 e 13 >>> P | 12 e 13 >>> P | 12 e 13 FLORBELA e Apeles Espanca A saga de família Vá à praia Vá à praia Vá à praia Vá à praia Vá à praia com a com a com a com a com a ARRIV ARRIV ARRIV ARRIV ARRIVA Por A Por A Por A Por A Portugal tugal tugal tugal tugal PUB

Upload: others

Post on 03-Oct-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Vá à praia ARRIVA Portugal · Esta edição de Verão do seu ARRIVA Jornal – a número 18 - vai chegar às suas mãos no mês de Agosto de 2010. Há uma grande probabilidade de

>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 1>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 1Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO

Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO Director Director Director Director Director | Manuel Santa Cruz Domingues Basto Oliveira >>> DISTRIBUIÇÃO GRADISTRIBUIÇÃO GRADISTRIBUIÇÃO GRADISTRIBUIÇÃO GRADISTRIBUIÇÃO GRATUITTUITTUITTUITTUITAAAAA

INSPECÇÕESde Qualidade naARRIVA Portugal

>>> P | 06 e 07>>> P | 06 e 07>>> P | 06 e 07>>> P | 06 e 07>>> P | 06 e 07 >>> P | 08 e 09>>> P | 08 e 09>>> P | 08 e 09>>> P | 08 e 09>>> P | 08 e 09

ARRIVAno Rock inRio Madrid

PUB

>>> P | 04 e 05>>> P | 04 e 05>>> P | 04 e 05>>> P | 04 e 05>>> P | 04 e 05

>>> P | 12 e 13>>> P | 12 e 13>>> P | 12 e 13>>> P | 12 e 13>>> P | 12 e 13

FLORBELAe Apeles EspancaA saga de família

Vá à praiaVá à praiaVá à praiaVá à praiaVá à praiacom acom acom acom acom aARRIVARRIVARRIVARRIVARRIVA PorA PorA PorA PorA Portugaltugaltugaltugaltugal

PUB

Page 2: Vá à praia ARRIVA Portugal · Esta edição de Verão do seu ARRIVA Jornal – a número 18 - vai chegar às suas mãos no mês de Agosto de 2010. Há uma grande probabilidade de

P| P| P| P| P| 2 <<< <<< <<< <<< <<< Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO

>>> notícias

A 14 de Junho o Sr. Manuel Oliveira, Presi-dente da ARRIVA Portugal acompanhou oPresidente do IMTT, Eng.º CrisóstomoTeixeira, numa detalhada visita às instala-ções da sede da ARRIVA Portugal em Pi-nheiro, Guimarães.Na altura da inauguração oficial não ti-nha sido possível ao Eng.º CrisóstomoTeixeira deslocar-se a Guimarães tendo,no entanto, ficado prometida esta visitaque se manifestou muito positiva já que

Presidente do IMTTvisita ARRIVA Portugal

em diversos momentos o interesse mani-festado foi significativo.O IMTT- Instituto da Mobilidade e dos Trans-portes Terrestres - iniciou as suas activi-dades a 1 de Novembro de 2007, assu-mindo as atribuições de três organismosextintos. O IMTT prossegue atribuições doMinistério das Obras Públicas, Transpor-tes e Comunicações em matérias do sec-tor dos transportes terrestres, incluindo asrelacionadas com habilitação de condu-

tores, certificação de veículos e de infra-estruturas ferroviárias.No quadro das suas atribuições, tem pormissão regular, fiscalizar e exercer funçõesde coordenação e planeamento do sectordos transportes terrestres. O IMTT é tambémresponsável pela supervisão e regulamen-tação das actividades deste sector, compe-tindo-lhe a promoção da segurança, da qua-lidade e dos direitos dos utilizadores dosserviços de transportes terrestres.

No passado dia 18 de Maio, a ComissãoExecutiva da AIMinho visitou a ARRIVA Por-tugal. Nesta ocasião, teve a oportunidadede conhecer a história e os projectos actu-ais e futuros da empresa, bem como discu-tir formas de colaboração entre as duasentidades. A ARRIVA é associada daAIMinho desde a sua constituição no nos-so País. Durante a visita a maior atençãodos membros da AIMinho recaiu sobre aResponsabilidade Social Empresarial e

Formação constante da ARRIVA Portugallevando em conta a formação e desenvol-vimento de competências dos colaborado-res, com planos de formação específicos,dispondo para o efeito de espaços própri-os devidamente equipados. Também foicom bastante interesse que os visitantesse inteiraram sobre a preocupaçãoambiental e eficiência energética e desustentabilidade reconhecida como prio-ridade da ARRIVA Portugal.

AIMinho em visita

BusinessInnovationCentreNo dia 28 de Junho André Viera de Castro,Presidente da Oficina de Inovação fez-seacompanhar de uma comitiva que foi rece-bida pelo Presidente da ARRIVA Portugal quecom eles manteve uma reunião informal, àqual se seguiu uma visita das instalações.A criação e o apoio a novos projectos em-presariais com carácter inovador é umadas actividades fundamentais do BICMinho, Oficina de Inovação, colaborandodefinitivamente para o desenvolvimento dotecido empresarial e, consequentemente,de toda a região.Na vertente do BIC Minho, a inovação nãofica ao nível da tecnologia mas desenvol-ve-se ao nível da organização, gestão, con-cepção de produtos, comercialização, fi-nanciamento, serviços ou de outras áreasda empresa.Foi esta visão de apoio empresarial queacabou por mover esta visita para que fos-se possível ver por dentro o funcionamentoda ARRIVA Portugal.

No passado dia 10 de Maio um grupo derepresentantes da Comissão de Trabalha-dores da TST, Transportes Sul do Tejo, com-posta pelos senhores Carlos Ferreira,António Maltês, Arménio Catarino, JoséHenriques e Leonel Freixa, deslocou-se àsnossas instalações para uma visita.Foram recebidos pelo Presidente daARRIVA Portugal com quem conversaram,tendo-se seguido uma visita às instalaçõesconduzida per Dr. Filipe Pereira.

Comissão deTrabalhadoresdos TST visitaARRIVA Portugal

Segundo foi dito ao ARRIVA Jornal, estavisita revelou-se muito interessante tendoo grupo realçado a vis]ivel qualidade ecuidado com a manutenção, bem como aqualidade dos meios disponibilizadospara o normal desempenho de funções.No fim ficou, também, uma palavra de es-pecial apreço não só para o Filipe Perei-ra, como também para o Sr. Manuel Olivei-ra pela excepcional simpatia com que for-ma recebidos.

Reformados(Ressalva)

No último número do ARRIVA Jornal refe-rimos alguns dos reformados, no entan-to, não identificámos o Sr. JerónimoFreitas. Pelo lapso, as nossas desculpase votos para uma excelente reforma.

PUB

Page 3: Vá à praia ARRIVA Portugal · Esta edição de Verão do seu ARRIVA Jornal – a número 18 - vai chegar às suas mãos no mês de Agosto de 2010. Há uma grande probabilidade de

>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 3>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 3Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO

Manuel Santa Cruz Oliveira(Presidente da Comissão Executiva

da ARRIVA Portugal)

>>> editorial

FICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICAFICHA TÉCNICA

Director | Director | Director | Director | Director | Manuel da Santa Cruz Basto OliveiraCoordenador Editorial | Coordenador Editorial | Coordenador Editorial | Coordenador Editorial | Coordenador Editorial | Marco António Lindo | [email protected] e Pré-Impressão | Grafismo e Pré-Impressão | Grafismo e Pré-Impressão | Grafismo e Pré-Impressão | Grafismo e Pré-Impressão | Alive Word Comunicação Lda | [email protected]| www.aw-passions.com

Colaboraram nesta edição | Colaboraram nesta edição | Colaboraram nesta edição | Colaboraram nesta edição | Colaboraram nesta edição | Frederico Fonseca, Isabel Andrade, Javier Fuentes,Lloyd Mason, Mafalda Raínho, Marco António Lindo, Mónica Lindo, Natacha Lima Reis

FotografiaFotografiaFotografiaFotografiaFotografia ||||| Marco António Lindo, SchutterstockPublicidade | Publicidade | Publicidade | Publicidade | Publicidade | Tel. 253 423 515 ou 220 167 542

Impressão | Impressão | Impressão | Impressão | Impressão | Naveprinter – Indústria Gráfica do Norte, S.A.Inscrito no ICS com o Inscrito no ICS com o Inscrito no ICS com o Inscrito no ICS com o Inscrito no ICS com o nº 125134Depósito legal | Depósito legal | Depósito legal | Depósito legal | Depósito legal | 264746/07Tiragem | Tiragem | Tiragem | Tiragem | Tiragem | 10 000 exemplaresPeriodicidadePeriodicidadePeriodicidadePeriodicidadePeriodicidade | BimestralPublicação Gratuita

PrPrPrPrPropriedade e Edição | opriedade e Edição | opriedade e Edição | opriedade e Edição | opriedade e Edição | ARRIVA Portugal – Transportes LdªEdifício ARRIVA, Rua das Arcas4810-647 Pinheiro, GuimarãesTel. 253 439 800 | Fax. 253 439 801

Caro/a Leitor/a, Cliente e Amigo/a,

Esta edição de Verão do seu ARRIVA Jornal– a número 18 - vai chegar às suas mãos nomês de Agosto de 2010.Há uma grande probabilidade de a maioriados nossos leitores, após um ano de inten-so trabalho ou estudo, se encontrar a gozaro seu merecido período de férias.A todos que se encontram nessa situaçãodesejamos que, chegados ao fim das féri-as, possam delas guardar muito boas recor-dações e que tal lhes dê ânimo para enfren-tarem de forma positiva o novo ano – de tra-balho ou escolar – que se avizinha.De igual forma, esperamos que todos osnossos clientes leitores e amigos que já go-zaram as suas férias, e aqueles que só maistarde o farão, experimentem igual sentimen-to de recordação agradável das mesmas.Neste ano – todos o sabemos e sentimos – acrise generalizada acentuou-se e, infeliz-mente, muitas e muitas empresas não resis-tiram e, por isso, o número de desemprega-dos aumentou.Pensando nas dificuldades acrescidas demuitas famílias e porque – sabemo-lo – onosso serviço “Vamos à Praia”, por ser a op-ção já de si mais barata, é a única forma demuitas famílias conseguirem desfrutar dosprazeres que as belas praias da nossa costalitoral Norte – nomeadamente a Póvoa deVarzim e Vila do Conde – proporcionam, cri-amos este ano um conjunto de títulos detransporte com preços ainda mais reduzidospara famílias numerosas, para estudantes epara pessoas de idade mais avançada.Esperamos também desta forma contribuirpara a alegria dos nossos estimados clien-tes neste período estival do ano de 2010.

Sabíamos já que, através do ARRIVA jornal- que com muito gosto e carinho fazemosperiodicamente para si caro leitor - pro-porcionávamos também alguns momentosde alegria a vários compatriotas nossos(alguns dos quais trabalham na nossa em-presa em Inglaterra).Porque tem vindo a aumentar o número dejornais que nos são pedidos chegou-nosagora ao conhecimento que isso se deveao facto de também cidadãos de origemBrasileira e Espanhola mostrarem interes-se e lerem habitualmente o nosso jornal.Não podíamos deixar de aqui fazer umareferência a esse facto, agradecendo-lhesa todos o interesse manifestado, prome-tendo que tudo faremos para continuar amerecer a atenção que nos dedicam e,porque também alguns deles se encontra-rão de férias, provavelmente até em Portu-gal, desejar-lhes o melhor durante a suaestadia e um óptimo regresso.Para além das notícias sobre a empresa eos seus colaboradores, o caro leitor encon-trará nesta edição uma série de artigos deinteresse que, como bem sendo hábito, pro-curamos tratar de uma forma positiva e queesperamos sejam do seu agrado.Na esperança de que no fim deste Verãotodos possam olhar com confiança paraum futuro melhor, deixo-o caro leitor, cli-ente e amigo, com a leitura deste seuARRIVA Jornal.

Page 4: Vá à praia ARRIVA Portugal · Esta edição de Verão do seu ARRIVA Jornal – a número 18 - vai chegar às suas mãos no mês de Agosto de 2010. Há uma grande probabilidade de

P| P| P| P| P| 4 <<< <<< <<< <<< <<< Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO

>>> tema de capaMarco António Lindo

A cidade à beira-mar plantada, que tantaspessoas seduz, prepara todos os anos umasérie de iniciativas para preencher os diasde quem escolhe a Póvoa de Varzim parafazer as suas merecidas férias.Cultura, música, literatura, desporto, festaspopulares, festas religiosas e animação derua, não faltam razões para usufruir da ci-dade em pleno, especialmente da margi-nal e da praia, que é sem qualquer dúvidaa maior atracção nesta altura do ano.Não pode perder, por exemplo, agastronomia poveira que tem duas caracte-rísticas bem distintas. De um lado as ricasinfluências minhotas onde os pratos de car-ne predominam e, no outro, a originalidadeda classe piscatória poveira em que, natu-ralmente, o peixe é o elemento principal.As tradições gastronómicas poveiras es-tão ligadas a um comunidade de forte iden-tidade cultural mas profundamentemarcada pela precariedade de meios.As alterações sócio-económicas do sécu-lo XX permitiram a libertação do limiar da

O Verão é uma festa!

Póvoa de Varzim

pobreza e da indigência, constante amea-ça para o pescador das classes mais mo-destas. Parco em recursos, a sua alimen-tação restringia-se aos produtos agrícolasda região e aos que ele próprio granjeavano mar, mas destes só os mais “pobres”(sardinha, raia, cação, cavala, cascarra,peixe bandalho, etc) frequentavam a suamesa, os peixes “finos” (pescada, badejo,robalo, polvo, etc) eram para venda, nãoiam à boca do pescador. Do esforço criativo para ultrapassar estaslimitações resultou a riqueza de sabor dacozinha poveira que tem como pratos dereferência a “Pescada à Poveira”, o “Arrozde Sardinha”, a “Caldeirada de Peixe” edoces simples mas deliciosos como a Ra-banada e a Aletria.Não faltam festas e iniciativas nas quais po-derá participar. No dia 1 de Agosto há a Ro-maria de Nossa Senhora da Saúde, emLaundos, no dia 8 a Festa de Nossa Senho-ra das Neves, em Aver-o-Mar, mas a festamais forte é a do dia 15 - Festa de Nossa

Senhora da Assunção, mesmo na Póvoa deVarzim e que se prolonga por toda a sema-na. Reza a história que na comunidadepiscatória poveira, que se foi instalando naorla da enseada, o culto pela virgem foi ini-cialmente dirigido à Nossa Senhora da

Lapa, cuja confraria foi criada em 1761 para«amparo dos Homens do Mar» mas, logoem 1792, tomou a designação de Irmanda-de de Nossa Senhora da Assunção. Duran-te muitos anos funcionou como uma verda-deira associação de classe, havendo nasembarcações a «rede da Senhora», cujasafra revertia para a irmandade.No dia 15 de Agosto, a Virgem é veneradacom toda a pompa e circunstância. É tãogrande o culto que o poveiro dedica à suaAugusta Padroeira que quis, desde sem-pre, mostrar esse profundo sentimento reli-gioso. Uma das tradicionais formas de ofazer é o colocar no cimo dos mastros dosseus barcos os melhores lenços da suamulher, filhas ou noiva, como homenagemà Senhora que vai passar a abençoá-los.Era assim noutros tempos e é ainda hoje,apesar da classe piscatória se encontraraltamente reduzida pela emigração.O momento mais alto dos festejoscorresponde à grandiosa procissão queconhece o auge quando, frente ao porto

O serviço de Verão de maior sucesso naARRIVA Portugal está de novo na estrada,ligando diversas localidades à linda praiada Póvoa de Varzim.Tal como em anos anteriores foi produzidaatempadamente toda a informação relativaàs diversas carreiras, tendo sido tambémimportante o apoio dado por colaboradoresde diversos sectores, fundamentalmentedas bilheteiras e motoristas, na distribuiçãodessa mesma informação.Estes são, sem dúvida, os serviços mais di-rectos garantindo também uma qualidade realacrescida em relação a qualquer outro. Nãohá necessidade de usar o automóvel quandoo autocarro faz a viagem até à praia de umaforma comoda e rápida, por um custo inferiora portagens e combustível, e eliminando tam-bém o problema do estacionamento.

BILHETE FAMÍLIA NUMEROSABILHETE FAMÍLIA NUMEROSABILHETE FAMÍLIA NUMEROSABILHETE FAMÍLIA NUMEROSABILHETE FAMÍLIA NUMEROSAE PENSIONISTE PENSIONISTE PENSIONISTE PENSIONISTE PENSIONISTA REFORMADOA REFORMADOA REFORMADOA REFORMADOA REFORMADOEste ano há novos bilhetes que permitemeconomizar em viagens para a praia duran-te os meses de Verão.Foi criado um novo bilhete decaracteristicas familiares, o “Família Nume-

rosa” em que as crianças pagam só umquarto do bilhete quando acompanhadaspor dois adultos.Outro novo bilhete criado tem por objectivofacilitar a vida aos pensionistas e reforma-dos. Assim, todos os portadores de cartão depensionista ou de reformado, numa ida e voltaà Póvoa de Varzim, pagam só meio bilhete.

PASSE DE VERÃO:PASSE DE VERÃO:PASSE DE VERÃO:PASSE DE VERÃO:PASSE DE VERÃO:ESTUDANTE E 3ª IDADEESTUDANTE E 3ª IDADEESTUDANTE E 3ª IDADEESTUDANTE E 3ª IDADEESTUDANTE E 3ª IDADEUma iniciativa a pensar em todos os portado-res de passe estudante, quer seja esse passeda ARRIVA, dos TUG ou dos TUF, e que permi-te um carregamento mensal reduzido.Também os portadores de passe 3ª IdadeTUG podem beneficiar deste serviço.Estas variantes, tanto a de Estudante comoa 3ª Idade, permitem viajar em toda a redede serviços da ARRIVA sem qualquer restri-ção horária, havendo apenas no serviço daPóvoa de Varzim um acréscimo de um euroem cada direcção.Este é um passe que permite realmente apro-veitar tempos de férias para ir passar diasao Porto, a Fafe, Braga ou Barcelos de umaforma extremamente económica.

Serviços de Verão ARRIVA Portugal

Vamos à Praia!

Page 5: Vá à praia ARRIVA Portugal · Esta edição de Verão do seu ARRIVA Jornal – a número 18 - vai chegar às suas mãos no mês de Agosto de 2010. Há uma grande probabilidade de

>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 5>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 5Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO

>>> tema de capa

PUB

Maria Helena Duarte | Fonte: www.cm-pvarzim.pt

de pesca, os andores são voltados para omar e milhares de foguetes lançados dosbarcos engalanados rebentam numestalejar ruidoso. É como se os poveirosquisessem ter a certeza de que, lá no alto,as suas preces cheguem aos ouvidos dosSantos cujas imagens ali conduzem em tri-unfo e a quem suplicam águas pacíficas emais copiosas em peixes.Em Setembro as festividades continuam. Nodia 05 são as Festas de S. Félix, em Laundos,no dia 18 até ao dia 22 é a Festa de NossaSenhora das Dores, na Póvoa de Varzim, comdestaque para o dia 19 quando se faz a Pro-cissão de Nossa Senhora das Dores, sendoque na terceira e na quarta semana de Se-tembro decorre a Feira de Nossa Senhoradas Dores. Esta é uma tradição muito antigae que junta milhares de pessoas.Na Póvoa, o culto da mãe de Jesus sob estainvocação remonta a 1768, ano em que foicolocada uma imagem na antiga capela doSenhor do Monte. A grande adesão exigiu aedificação do templo próprio, que ficou con-cluído no princípio do século XIX, mas que sóem 1866 adquiriu o aspecto actual, com aconstrução de 6 capelas circundantes (imó-

cenas representativas de passos da paixãode Cristo – as seis primeiras dores de NossaSenhora (a profecia do velho Simeão; a fugapara o Egipto; a perda e encontro do meninoJesus no templo com os doutores da lei; acaminho do Calvário; a crucificação e a des-cida da cruz). A sétima dor, a “Soledade”, estárepresentada no altar-mor por uma bela ima-gem de Nossa Senhora das Dores.A procissão de Nossa Senhora das Dorescomeçou por se realizar no quarto domingode Agosto para se fixar desde o início doséculo passado no terceiro domingo de Se-tembro. Milhares de penitentes, de todas asidades e categorias sociais, incorporam-setodos os anos no cortejo religioso, na maio-ria descalços e com velas do seu tamanhona mão ou representativas da parte do cor-po onde se pretende que ocorra a cura.Ainda se encontram grupos de pescado-res com as roupas usadas no mar aquandode naufrágios ou ocasiões de perigo, emuita gente do campo agradecendo o anoagrícola proveitoso e suplicando boas co-lheitas para as safras.Decorre em meados de Setembro esta fes-tividade com tradições seculares onde,

A PÓVOA PINTA PÓVOA PINTA PÓVOA PINTA PÓVOA PINTA PÓVOA PINTADA EM EXPOSIÇÃOADA EM EXPOSIÇÃOADA EM EXPOSIÇÃOADA EM EXPOSIÇÃOADA EM EXPOSIÇÃONO DIANA BARNO DIANA BARNO DIANA BARNO DIANA BARNO DIANA BARO Diana Bar, que até 5 de Setembro funcio-na como Biblioteca de Praia, continua a re-ceber, todos os meses, novas exposiçõesde artes plásticas. Desta vez, e entre 1 e 15de Agosto, recebe “Póvoa e…Abstrato”, daautoria de Américo Alberto (AMAL).Como o tema indica, esta é uma exposiçãode pintura onde a Póvoa desempenha umpapel principal, estando representada em11 dos 30 quadros, em óleo sobre tela, queAmérico Alberto vai apresentar. Outros 11trabalhos são pinturas abstractas, havendo ain-da três paisagens e outros cinco trabalhos detemática mais centralizada no público infantil.AMAL, ou Américo Alberto, é pintorautodidacta e considera-se amador. Nas-ceu em 1944 no concelho de Resende emudou-se para a Póvoa de Varzim em 1979.Após a reforma viu na pintura uma forma deocupar o seu tempo livre, servindo-se de

Eventos de Verão… na praia!revistas de especialidade para aprendervárias técnicas. Participou já em várias ex-posições colectivas e individuais. Recente-mente expôs no Posto de Turismo e noDiana Bar, em 2009, e em Moledo, em 2010. LEITURAS COM SABOR A MAR NALEITURAS COM SABOR A MAR NALEITURAS COM SABOR A MAR NALEITURAS COM SABOR A MAR NALEITURAS COM SABOR A MAR NAFEIRA DO LIVROFEIRA DO LIVROFEIRA DO LIVROFEIRA DO LIVROFEIRA DO LIVROEntre 30 de Julho e 15 de Agosto o conviteà leitura é inegável, com a realização daFeira do Livro da Póvoa de Varzim, no Lar-go do Passeio Alegre.A localização privilegiada, bem pertinhoda praia, as actividades de animação ouos milhares de livros a preços competiti-vos são a imagem de marca deste eventoorganizado pela Câmara Municipal e quetem como lema “A ler o mar”.Mais de 200 editoras vão estar represen-tadas na Feira, através de distribuidoras,livreiros locais e até alfarrabistas. A pardos livros existe um programa de anima-

ção que inclui um espectáculo de dança,concertos, lançamentos de livros, sessõesde leitura para crianças, a exibição de umdocumentário sobre José Saramago, ter-túlias com escritores convidados, entremuitas outras actividades.O programa pode ser consultado na ínte-gra no portal municipal, local onde tam-bém poderá seguir, através de notícias eimagens, o dia-a-dia da Feira do Livro daPóvoa de Varzim. Organizada pelo Pelouro da Cultura da Câ-mara Municipal, a Feira do Livro é uma dasactividades mais concorridas no Verãopoveiro, fruto dos milhares de veraneantesque por esta altura visitam o município.A Feira do Livro funciona de domingo a quin-ta das 16h00 às 24h00 e às sextas e sába-dos das 16h00 à 1h00. No seu último dia,15 de Agosto e feriado em honra de NossaSenhora da Assunção, a Feira está abertadas 14h00 às 24h00.

para além dos tradicionais festejos com es-pectáculos de variedades, fogo preso egrandiosa procissão, ressalta a típica emuito concorrida feira da louça (3.ª e 4.ªsemanas de Setembro).

VERÃO DESPORVERÃO DESPORVERÃO DESPORVERÃO DESPORVERÃO DESPORTIVO À PORTIVO À PORTIVO À PORTIVO À PORTIVO À PORTTTTTAAAAAO desporto fará parte do quotidiano noareal poveiro este Verão.Até ao final do mês de Agosto, todas assegundas, quartas e sextas, às 11h00, po-derá participar em aulas de aeróbica naPraia da Lagoa.O Pelouro do Desporto da Câmara Munici-pal convida-o a interromper os seus ba-nhos de sol e a praticar exercício físico comestas aulas divertidas e sempre diferentes.Mas, na iniciativa Verão Desportivo hátambém lugar para a competição. Volei-bol de Praia, Pé-Vólei e Ténis de Mesasão as modalidades em destaque. A 6 deAgosto, terá lugar a Noite do Ténis deMesa, na Esplanada do Carvalhido. Entreos dias 12 e 14 de Agosto irá realizar-sea competição Vólei 3x3/Pé-Vólei 3x3.Para ambas as provas, as inscrições –gratuitas – já se encontram abertas noEstádio Municipal.

vel classificado de interesse público). No diada festa, começa de manhã a peregrinaçãodos visitantes à igreja, percorrendo em ora-ção as seis capelinhas em redor onde se po-dem admirar, em figuras de tamanho natural,

Page 6: Vá à praia ARRIVA Portugal · Esta edição de Verão do seu ARRIVA Jornal – a número 18 - vai chegar às suas mãos no mês de Agosto de 2010. Há uma grande probabilidade de

P| P| P| P| P| 6 <<< <<< <<< <<< <<< Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO

>>> destaque TUG

PUB

Decorreram em Guimarães as festas as-sociadas ao Dia da Criança.Como é hábito os Transurbanos de Gui-marães (TUG) tomam sempre parte acti-va na festa. Este ano o local escolhidopara o espectáculo infantil foi o Largo daOliveira. A chegada das crianças foi omomento escolhido para a distribuição deofertas da ARRIVA e dos TUG.

No último mês foi renovada a informaçãoem paragens fundamentais do centro deGuimarães e algumas artérias circundantes.Tinha-se verificado no passado que algu-mas pessoas se queixavam do tamanho daletra na informação. Como será fácil enten-der, nem sempre é simples a colocação deinformação mais visível já que em alguns

Situaçãoadmirável...Um dos casos referidos é da AssociaçãoCultural e Recreativa de Nespereira ondea gentil pedido da Dª Rosa colocámos ho-rários da 84 e da 11.Um episódio engraçado e que aqui regis-tamos é de uma cliente que nos afirmouque “foi preciso a Dª Rosa colocar lá oshorários para nós (TUG) a copiarmos co-meçando a colocar informação identicapela cidade”.

locais não é possível a colocação de abrigose, por outro lado, os mais recentes não permi-tem colocação de horários das carreiras.No entanto, progressivamente esta informa-ção tem vindo a ser colocada, e até em ca-fés e associações já é possível encontraros horários da carreira ou carreiras que ser-vem o local.

Informação em paragensde autocarro deGuimarães

Numa iniciativa anual, habitualmente reali-zada no terceiro fim-de-semana de Maio,alguns condutores dos TUG, encontraram-se para uma caminhada ao Sameiro.A saída foi de Guimarães, junto ao posto doTriângulo Comercial, cerca das quatro e trin-ta da madrugada. Todos se portaram muitobem, menos o coordenador do ARRIVA Jor-nal que, por pouco, não chegava a horasda missa das oito.Para o regresso conta-se sempre com a dis-ponibilidade de dois ou três colegas quealém serem encarregados de levar o pe-queno-almoço, acabam por transportar oscaminhantes de volta à Cidade Berço.

Caminhadaao Sameirode condutoresTUG

Dia daCriança

Page 7: Vá à praia ARRIVA Portugal · Esta edição de Verão do seu ARRIVA Jornal – a número 18 - vai chegar às suas mãos no mês de Agosto de 2010. Há uma grande probabilidade de

>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 7>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 7Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO

>>> formação

Quando se vê um autocarro na rua, não háuma ideia sobre o que lhe acontece fora doolhar dos clientes.Algo muito importante na ARRIVA Portugal epara os seus colaboradores das oficinas éo cuidado real que se tem com as inspeçõesà sua frota.Para satisfazer o conhecimento geral, ex-plica-se aqui em algumas linhas as razões,meios e objectivos de uma inspecção.As razões são diversas e vão desde o gosto daempresa em dar uma boa imagem até à legal.Legalmente há que assegurar que as viatu-ras passem na Inspecção Periodica Obri-gatória, vulgo IPO. Um ponto essencial égarantir a segurança dos nossos clientes emotoristas ao promover a confiança resul-tante da redução de avarias.Quem faz as inspecções dos veículos tem aresponsabilidade de garantir o cumprimentodas inspecções planeadas assegurando areparação e manutenção dos veículos pro-movendo assim um excelente nível de segu-rança à viatura inspecionada. Cabe-lhe tam-bém verificar a documentação do veículo deforma a ter sempre toda a necessária.Um inspector na ARRIVA Portugal éoperacionalmente conhecedor das normase técnicas de segurança aplicáveis aosveículos a inspeccionar recebendociclicamente formação nas técnicas de ins-pecção do veículo, diagnóstico e elabora-ção de relatórios e possui conhecimento dequalquer documentação de manutenção eliteratura de referência essencial.Durante a inspecção são verificadas no míni-mo, as duas folhas de serviço anteriores dan-do especial atenção a todos os defeitosregistados em folhas de anteriores levando em

Qualidade de uma inspecçãoMarco António Lindo

Formaçãona ARRIVA

Lloyd Mason, comenta a sua visita àARRIVA Portugal para uma acção de

formação complementar:

“Fui convidado pela ARRIVA Portugal para umaactualização de formação em inspecções aautocarros dedicada a mecânicos de Guima-rães e Famalicão. Também participaram doisinspectores da ARRIVA Noroeste. A formaçãofoi dada em três dias a grupos separados. Du-rante esta acção pude contar com o apoio doFilipe Pereira e da Milagros Garcia que trata-ram da tradução para os participantes. Fiqueiparticularmente satisfeito com a atenção e boadisposição demonstradas.Em cada dia das apresentações na aula enco-rajei a discussão de questões que depois fo-ram seguidas na prática ao inspeccionar umveículo nas impressionantes novas oficinas.Nesta formação o meu objectivo foi reforçaras boas práticas sugerindo melhorias ondepossivel.O apoio e cooperação que recebi do pessoalajudou-me a entender que os objectivospertendidos se conseguiram. Fiquei deliciadopor ter tido esta oportunidade para apoiar aARRIVA Portugal na sua formação técnica e aofazê-lo também conseguir fazer novos amigos.Durante a minha estadia fui muito bem recebi-do pelo Sr. Manuel Oliveira e pela sua equipeque me presentearam com uma hospitalidadede primeira classe incluindo uma visita à histó-rica cidade de Guimarães.”.........................................................................................................................................................“I was invited to ARRIVA Portugal to carry outvehicle inspection refresher training with someof the engineers based at Guimarães andFamalicão depots. Two vehicle inspectors fromARRIVA Noroeste also attended the trainingwhich was delivered to separate groups overthree days. I was supported to deliverthe training by Filipe Pereira who providedtranslation over the three days, and MilagrosGarcia who provided Spanish translation on theday of their attendance. The training sessionswere well received and I was particularlypleased with the enthusiasm displayed by theengineers who attended.Each day the classroom presentationsencouraged lively discussions about the topicscovered and was then followed by apractical vehicle inspection in the impressivenew workshop.My objective for the training was to reinforcegood practice where it existed and provideguidance where it was required.The support and co-operation I received fromall the staff went a long way in helping me tofeel the objective was achieved. I am delightedto have had the opportunity of supportingARRIVA Portugal with their engineer training, andin doing so, made new friends.During my stay I was made to feel very welcomeby Manuel Oliveira and his team, who providedfirst class hospitality that included a tour of thehistoric town of Guimarães.

Quanto melhor é aformação maior é a

rentabilidade.António Antunes, ARRIVA Guimarães

conta observações essenciais especialmentecom referências como “Pode trabalhar”,“Monitorizando”, ou “Aguardando peças”.A inspecção passa também por uma análi-se visual, estando estabelecido um percur-so em redor do autocarro seguido por outrono interior, concluindo esta análise por umaverificação da parte inferior do autocarro.A mudança de cor num tubo pode fazerantever uma rutura. Um parafuso mal aper-tado, provocar uma avaria, componentes emlocais de difícil acesso não se podem es-quecer. Faróis, luzes de aviso e reflectoressão razão para uma análise cuidada, noentanto também se leva em conta nestasinspecções, questões aparentemente me-nores, como um suporte de um assento, umacampainha que não funciona ou uma lâm-pada de interior fundida.

O autocarro que passa na sua rua, o levapara o trabalho, aos seus filhos para a es-cola, ou que leva os idosos a passear, podenão ser o mais belo meio de transporte queexiste mas há em cada membro que traba-lha nas oficinas de manutenção da ARRIVAPortugal um cuidado sério de promover umaexcelente manutenção, motivado pela pre-ocupação da segurança de si e dos seus.

Page 8: Vá à praia ARRIVA Portugal · Esta edição de Verão do seu ARRIVA Jornal – a número 18 - vai chegar às suas mãos no mês de Agosto de 2010. Há uma grande probabilidade de

P| P| P| P| P| 8 <<< <<< <<< <<< <<< Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO

>>> ARRIVA no mundo

O Rock in Rio é um dos maiores acontecimen-tos musicais dos últimos anos em Madrid, sen-do a sua repercução mediatica inquestionávelcom um “cartel” de artistas extraordinário.Esta foi a segunda vez que o evento se rea-lizou em Madrid, tendo decorrido nos dias4, 5, 6, 11 e 14 de Junho de 2010.O Festival realizou-se na chamada Cidadedo Rock, próximo de Arganda del Rey as-cendendo o custo da organização a maisde 11 milhões de euros.A ARRIVA Esfera foi a empresa encarrega-da de transportar todos os espectadores queoptassem pelo uso do transporte público ten-do sido este contrato firmado em Fevereiro.Assim, ao adquirir o bilhete para qualquerdia do concerto, o portador tinha o direitode utilizar os autocarros para o recinto dosconcertos.O compromisso era garantir o transporte a cer-ca de 105 mil pessoas durante os cinco diasdo Rock in Rio repartidos por 25 mil no primei-ro dia e 20 mil em cada um dos restantes.

Para o efeito a operação foi coordenada24 horas por dia por um responsável. AARRIVA Esfera também tratou de todas asquestões operativas.Calculou-se que os autocarros necessári-os deveriam ter um mínimo de 50 lugares,embora também estivesse em contrato quecerca de dez pudessem ser de 30 lugarespara garantir pontas de serviço.Assim, no dia 4 de Junho, avançaram paraserviço 190 autocarros, tendo a ARRIVA ga-rantido 80. Destes 15 eram da ARRIVA Por-tugal, 15 da ARRIVA - Transportes Sul do Tejo,

Rock In RioMadrid

10 da ARRIVA Noroeste da Galiza e 40 deMadrid, sendo 30 da ARRIVA Esfera e 10 daARRIVA DeBlas.A operação consistiu, como já foi referi-do, no transporte dos espectadores parao Rock in Rio tendo como ponto de partidaem Madrid o Estádio Vicente Bernabeu. Oprimeiro autocarro partiu para a “Ciudaddel Rock” uma hora antes da abertura dasportas sendo necessário cerca de 45 mi-nutos em cada sentido. Um serviço com-plementar garantiu a ligação a partir daestação do Metro em Arganda.

> > > > >

Javier Fuentes

Page 9: Vá à praia ARRIVA Portugal · Esta edição de Verão do seu ARRIVA Jornal – a número 18 - vai chegar às suas mãos no mês de Agosto de 2010. Há uma grande probabilidade de

>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 9>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 9Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO

>>> ARRIVA no mundo

Dois testemunhosmadrilenos apropósito do Rockin Rio Madrid:

“Olá a todos. Há que reconhecer que gostomuito de música e juntamente com os auto-carros são as minhas duas paixões.Há uns dias o Grupo ARRIVA uniu as as duasao patrocinar o festival musical Rock in Rio,colocando à disposição dos espectadoresa sua grande infra-estrutura.Para que ninguém tivesse a desculpa dadistância para justificar perder concertos.Reconheço pessoalmente que há uns anosa ARRIVA não me dizia nada, mas pouco apouca habituei-me às suas agradáveis co-res azul e creme na paisagem urbana deMadrid e por toda a Espanha. Consta-meque a ARRIVA faz tudo o que pode e aindamais, no sentido de prestar um serviço dequalidade para o cliente, como poucasempresas.Tive a possibilidade de usar os serviços da

filial DeBlas para me movimentar entre lo-calidades dos arredores de Madrid e nota-se que algo mudou para melhor desde quea ARRIVA está na direcção desta queridaempresa de Madrid.Voltando ao tema do Festival Rock in Rio, háque dizer que desfrutei muito da música eem contrapartida uma razão para não usaro meu automóvel, mas sim os condutoresda ARRIVA.Espero que no próximo ano possa voltar adesfrutar da boa música e, por que não, tam-bém dos bons condutores e veículos daARRIVA para me levarem aos concertos.”…………………………………………………………………………………………“Hola a todos. He de reconocer que me gustamucho la música y los autobuses.Son misdos grandes pasiones.Hace unos dias el grupo Arriva ha unidomis dos aficiones patrocinando el festivalmusical Rock In Rio, poniendo adisposición de los asistentes su graninfraestructura para que nadie tuviera laexcusa de la distancia para perderse lasactuaciones musicales.Personalmente reconozco que hace unosaños ARRIVA no me sonaba de nada, pero

poco a poco me estoy acostumbrando a versus agradables colores azul y crema en elpaisaje urbano de Madrid y de toda España.Me consta que ARRIVA está haciendo todolo que puede y más para ofrecer un serviciode calidad al usuario como pocas empre-sas.He tenido ocasión de usar los servicios dela filial DeBlas para moverme por lospueblos del extraradio de Madrid y se notaque algo ha cambiado a mejor desde queARRIVA está a los mandos de ésta queridaempresa madrileña.Volviendo al tema del Festival Rock In Riohe de decir que he disfrutado mucho de lamúsica y por descontado he encontrado unanueva razón para no usar mi coche en de-terminadas circunstancias; los conductoresde ARRIVA.Espero que el próximo año pueda volver adisfrutar de la buena música y como no,tambien de los buenos conductores yvehiculos de ARRIVA para desplazarme alos conciertos.”

Francisco BarriosFrancisco BarriosFrancisco BarriosFrancisco BarriosFrancisco BarriosInspector da Empresa Municipal de

Transportes de Madrid.

PUB

“...No passado fim-de-semana estive emMadrid e ao chegar pela A3 vi toda a confu-são que o Rock in Rio provocou em Arganda.A casa dos meus cunhados não fica muitolonge do Estádio Bernabéu, e assim depoisde estacionar fui até lá ver o que se passa-va.O que havia era um montão de autocarrosjunto ao estádio a transportar gente e maisgente para os concertos. Aparentementeestava bem organizado pela ARRIVA e nãohavia excessivos problemas de tráfego.”…………………………………………………………………………………………….“...El pasado fin de semana estuve en Madridy al llegar por la A-3 ví todo el lío del Rock inRio que había formado en Arganda.La casa de mis cuñados no está muy lejosdel Bernabeu, así que una vez aparcado elcoche, me fuí hacia allí a ver lo que había.Y lo que había era un montón de autobusesy autocares que estaban junto al estadiollevando gente y gente hacia los conciertos.Aparentemente estaba bastante bien orga-nizado por Arriva, y no había excesivos pro-blemas de tráfico.”

Alfredo GutierrezAlfredo GutierrezAlfredo GutierrezAlfredo GutierrezAlfredo GutierrezBusologo

Page 10: Vá à praia ARRIVA Portugal · Esta edição de Verão do seu ARRIVA Jornal – a número 18 - vai chegar às suas mãos no mês de Agosto de 2010. Há uma grande probabilidade de

P| P| P| P| P| 10 <<< <<< <<< <<< <<< Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO

>>> cultura

Um dia, o Sr. Francisco Joaquim de GouveiaMoraes Sarmento casou com a D. JoaquinaCândida de Araújo Martins. Tiveram quatrofilhas e um filho nascido a 9 de Março de1833, a quem deram o nome de FranciscoMartins Sarmento.Os seus pais eram pessoas que tinham al-guns bens na região. Algumas propriedadesna região de Guimarães, entre as quais aCasa da Ponte em São Salvador de Briteiros.A casa onde nasceu situava-se na actualPraça República do Brasil mas foi demolidaem 1961 por questões de desenvolvimenteurbanistico da cidade de Guimarães.Das suas quatro irmãs, fica a referênciaparticular para Maria do Carmo,Viscondessa de Roriz e Maria Cândida,Viscondessa de Arneirós.Martins Sarmento frequentou a escola emGuimarães, tendo ido depois para o Colé-gio da Lapa no Porto onde fez o liceu. Deseguida foi para Coimbra onde fez o cursode Direito que completou com apenas 20anos de idade.Com a morte dos seus pais, MartinsSarmento herda uma fortuna considerável.Residiu toda a vida no Largo do Carmo, numprédio que tinha mandado construir. Casouem 1876 com D. Maria de Freitas Aguiar,prima do 2º Visconde de Pindela e do Con-de de Arnoso. Até aí apenas vivia com a suairmã Joana Carolina.Alberto Sampaio, amigo de MartinsSarmento descreve-o como, “alto, magro,de cabelos pretos e tez morena, de passoapressado e que em grupo se destacava àprimeira vista. Era de trato afável e estavahabitualmente bem-humorado, conversan-do facilmente com qualquer pessoa. Pas-

de contacto com todos os trabalhos realiza-dos nas ruínas. Tudo estava conveniente-mente legendado de forma a permitir ummelhor entendimento do exposto.O trabalho de Martins Sarmento é tão impor-tante que vai fazer com que a primeira reu-nião científica arqueológica de Portugal te-nha lugar precisamente em Guimarães. Oano era 1887 e foi a partir desse momentoque se começa a ter uma visão sobre o quesão os castros.A humildade de Martins Sarmento é claraquando a propósito dos esforços para a re-cuperação da Citânia afirmam que “se aCitânia me fez conhecido, juro aos Deusesque não foi para servir o meu País ou a His-tória dos Celtiberos que comecei a fossarnaquelas ruínas; foi simplesmente por nãoter nada que fazer (...) não sei quem foi oiniciador das conferências arqueológicasem Portugal, título que é realmente aparato-so, porém não tive qualquer intenção de ini-ciar qualquer coisa (...) lembraram-se quereunisse na Citânia alguns entendedores, ecaí na asneira de anuir, principalmente por-que contava esclarecer-me em matérias deque nada sabia e pelas quais as escava-ções me íam fazendo interessar.”Outro episódio interessante acontece quan-do o Arqueólogo, Marquês Sousa Holstein,sugere ao Duque de Ávila, que seja atribuí-da a Martins Sarmento a Comenda de SãoTiago. A sugestão é recusada pelo Ministrodo Rei considerando que Sarmento recusa-ria a honra por ser um insignificante reco-nhecimento pelos seus méritos, acrescen-tando prejorativamente... “Que mais podequerer um escavador de montes?”. A res-posta encontra-se num comentário escrito

sava normalmente o Verão em Briteiros nacasa que tinha sido dos seus pais, organi-zando regularmente festas com amigos;com as pessoas da própria aldeia. O quemais o interessava era o folclore, as trovasimprovisadas, o canto ao desafio, o som daviola e do harmónio. Em troca recebia qua-se que veneração, lealdade e amizade, daspessoas da região”.A casa ficava frente ao Monte de SãoRomão, local onde se encontravam as ruí-nas da citânia. Nesse local além de consu-mir umas horas consideráveis a ler, tambémalgumas as dedicava a caçar perdizes. Par-te do tempo dedicava a um trabalho extraor-dinário que foi o de coordenar os trabalhosde escavação nas ruínas da Citânia deBriteiros ou, mais acima, no Castro Sabroso,entre 1874 e 1879. De referir que até estemomento não havia qualquer experiênciaem Portugal no que diz respeito a este tipode escavações, havendo apenas registosde trabalhos feitos por Pereira da Costa,Carlos Ribeiro e Nery Delgado que se dedi-cavam fundamentalmente a escavar grutase dólmenes.Um prazer que tinha desde 1868 era a foto-grafia, que tinha sido descoberta menos detrinta anos antes e que lhe permitiu nos anosseguintes guardar em imagem todo o traba-lho das escavações. Essas foram colocadasem dois albuns fotográficos que servirampara suporte na divulgação dos resultadosde todos esses trabalhos arqueológicos.Estes foram apresentados à Sociedade deGeografia de Lisboa e à Real Associaçãodos Architectos e Archeologos Portuguesesonde foram cuidadosamente estudados,permitindo assim uma possibilidade única

pelo próprio Martins Sarmento num cader-no pessoal onde se lê: “Eu não achava pou-co, nem muito. Tanto recusava o Hábito deSão Tiago, como outra coisa mais valiosapara quem avalia estas futilidades. O des-prezo pelo escavador de montes é que mepareceu sofrivelmente bacoco para um Mi-nistro do Rei.” No entanto a sua respostaem relação à recusa honorífica, afirma que“a Comenda já não lhe cabia na gaveta cheiacom os seus diplomas.”Durante a sua vida escreveu milhares depáginas dedicadas às investigações arque-ológicas onde esteve envolvido, não só asjá referidas mas também diversas outras emtodo o Minho que promoveram o conheci-mento efectivo sobre as diversas culturas eformas de viver daqueles que sucessiva-mente habitaram estas regiões.Em 1882 um grupo de reconhecidosVimaranenses criou a Sociedade MartinsSarmento cujo principal propósito seria ofomento da instrução para o povo.Martins Sarmento legou a esta instituiçãotodos os seus bens, sendo de referir em es-pecial os milhares de livros da sua bibliote-ca e o seu espólio científico, constituído namaioria por peças arqueológicas encontra-das ou que tinha adquirido com a sua fortu-na pessoal.Em 1885 é instalado é um dos mais antigosmuseus arqueológicos portugueses, o Mu-seu da Cultura Castreja sendo o núcleocentral constituído precisamente com o es-pólio que pertenceu à colecção particularde Francisco Martins Sarmento.Martins Samento faleceu em Agosto de1899 com 66 anos deixando inacabadosinúmeros estudos que tinha em curso.

O “escavador demontes”

Martins Sarmento

Sociedade Martins Sarmento

Page 11: Vá à praia ARRIVA Portugal · Esta edição de Verão do seu ARRIVA Jornal – a número 18 - vai chegar às suas mãos no mês de Agosto de 2010. Há uma grande probabilidade de

>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 11>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 11Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO

>>> culturaMarco António Lindo

A Sociedade Martins Sarmento é proprietá-ria ou administradora dos seguintes bensculturais imóveis classificados:

· Claustro gótico do Convento de SãoDomingos, em Guimarães

(Monumento Nacional);· Citânia de Briteiros (Povoado fortificadode grande dimensão, em S. Salvador de

Briteiros, Guimarães– Monumento nacional);

· Castro de Sabroso (povoado fortificadoem S. Lourenço de Sande, Guimarães –

Monumento Nacional);· Penedo de Cuba e Gruta de Coriscadas

PUB

Visitar BriteirosA Citânia dispõe de um recente centrode acolhimento onde pode encontrar todaa informação sobre o local.Funciona das 9 às 18 horas e no fim davisita ainda pode tomar uma bebida nobar, muito agradável de ambiente e devistas.Com uma extensão total de cerca de 24hectares a área visitável está limitada a 7hectares sendo no entanto a variedadesuficiente para permitir em “cada esqui-na” algo surpreendente.Aqui tão perto, é um bom motivo para umpasseio de fim-de-semana.

— sepultura entre penedos (em Soalhães,Marco de Canaveses

-Imóvel de Interesse Público);· Forno dos Mouros (balneário em Carva-

lhos, Barcelos- Imóvel de Interesse Público);

· Laje dos Sinais (penedo com gravurasrupestres no Monte da Saia, em Barcelos -

Imóvel de Interesse Público);· Anta da Pêra do Moço (monumento

funerário na Guarda- Imóvel de Interesse Público);

· Mamoa de Donaiou Tumbeirinho (monumento).

Page 12: Vá à praia ARRIVA Portugal · Esta edição de Verão do seu ARRIVA Jornal – a número 18 - vai chegar às suas mãos no mês de Agosto de 2010. Há uma grande probabilidade de

P| P| P| P| P| 12 <<< <<< <<< <<< <<< Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO

A propósito de Florbela Espanca, sobrequem se pode ler na página seguinte umacrónica da sua vida, achei ser interessantefazer uma referência ao seu irmão, ApelesDemóstenes da Rocha Espanca, nascido a10 de Março de 1897.Tal como Florbela, Apeles era filho deAntónia da Conceição Lobo que morrequando ele tem 4 anos. Só então vai vivercom a irmã que vivia em Évora na casa deMariana Toscano, sua madrasta, que na re-alidade é a esposa do pai João Espanca.Sobre a vida de Antónia, Mariana, e do paiincógnito que depois acaba por não ser, nãofarei referência, já que esse tema é tambémabordado no artigo sobre a vida de Florbela.A vida do que viria a ser conhecido como oTenente Espanca tem uma importância par-ticular na vida de Florbela, por algumas ver-tentes que acabam por criar entre eles umagrande cumplicidade. Há mesmo quem levea uma forma extrema essa relação, criandomesmo a ideia de ter existido uma relaçãoincestuosa. Tudo isto é uma teoria absolu-tamente improvável visto que mesmo osmelhores biógrafos da poetisa, descartampor completo essa possibilidade.Creio que daquilo que li, e investiguei atéhoje, o que me parece claro é haver um ver-

dadeiro amor de irmãos que pela densidadedos valores a que atentam acaba por geraruma relação difícil de entender a muitos dosque os rodeiam. A ligação de Florbela comApeles é mesmo por vezes verdadeiramentematriarcal, no entanto a forma como Florbelavê o seu trabalho reconhecido pelo irmãotem, também, um peso importante para a suaauto-estima e equilíbrio.Desde cedo Apeles revela dotes artísticostendo dedicado parte da sua juventude à pin-tura. Numa forma oposta, segue carreira namarinha, cuja escola frequenta acabando ocurso em Agosto de 1917; é graduado comoaspirante. Em 1921 é promovido a guardamarinha e no ano seguinte o seu interessepela aviação cresce quando serve a bordodo cruzador Carvalho Araújo, quando estetransporta para o Brasil um dos hidroaviõesusados por Gago Coutinho e SacaduraCabral para a travessia do Atlântico Sul.Apeles correspondia-se regularmente comFlorbela sendo o elo mais importante para aestabilidade emocional da irmã especial-mente nos momentos em que ela mais sedesvalorizava.Maria Augusta Teixeira de Vasconcelos,noiva de Apeles morre tragicamente em1925, e dois anos depois a sua irmã casa

>>> cultura

com Mário Lage, o terceiro de Florbela. Éum pouco antes que Apeles decide tirar ocurso de piloto aviador.Na altura não existia em Portugal força aé-rea por isso a aviação estava a cargo damarinha e com a promoção a primeiro-te-nente no ano anterior, tinha o necessáriopara se candidatar.Nesse ano Apeles passa os primeiros diasde Junho com Florbela. Durante esses diasrevela-lhe uma crescente dificuldade emviver. Sente profundamente a morte da suanoiva e confessa vontade de morrer.Assim, ao que parece, Florbela tinha encon-trado finalmente a felicidade de viver ao ladode alguém que a sentia e compreendia,Apeles está mais só que nunca e já nemmesmo a companhia de Florbela o conse-gue manter.A seis desse mês de Junho de 1927, Apelesentra num hidroavião Hanriot 33, levanta voono Tejo, a partir da Base do Bom Sucessoem Belém. Alguns momentos depoisdespenha-se junto ao Porto Brandão, tendomorte imediata. Pode ter sido um mero aci-dente, uma triste coincidência. Os aviõesainda eram frágeis e durante muitos anosainda será comum este tipo de acidentes. Averdade é que tudo encaminha para a ideia

Marco António Lindo

PUB

de suicídio já que o modelo utilizado pelopiloto era bastante moderno e de um cons-trutor muito bom.Florbela desloca-se ao local do acidente,recolhe e guarda todos os pedaços doavião que consegue recolher.A frágil saúde de Florbela deteriora-se e nota-se na sua obra uma potencialização da mor-te; nesta última fase, dedica-se à prosa.Escreve um livro de contos, dedicado àmemória dele, As Máscaras do Destino de-dicando-o em prefácio... “A meu Irmão, aomeu querido morto.” E do qual vos deixouma passagem:

“Há nos teus olhos de oiro um tal fulgorE no teu riso tanta claridade,

Que o lembrar-me de ti é ter saudadeDuma roseira brava toda em flor.

Tuas mãos foram feitas para a dor,Para os gestos de doçura e piedade;

E os teus beijos de sonho e de ansiedadeSão como a alma a arder do próprio Amor!

Nasci envolta em trajes de mendiga;E, ao dares-me o teu amor de maravilha,

Deste-me o manto de oiro de rainha!Tua irmã... teu amor... e tua amiga...E também, toda em flor, a tua filha,

Minha roseira brava que é só minha!”

TenenteEspanca

Foi num hidroavião Hanriot 33 que Apeles se despenhou junto ao PortoBrandão, tendo morte imediata.

Page 13: Vá à praia ARRIVA Portugal · Esta edição de Verão do seu ARRIVA Jornal – a número 18 - vai chegar às suas mãos no mês de Agosto de 2010. Há uma grande probabilidade de

>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 13>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 13Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO

>>> literaturaMafalda Rainho

A 8 de Dezembro de 1894 nasce, em Vila Vi-çosa, Alentejo, Florbela Espanca, filha ilegíti-ma de Antónia da Conceição Lobo, uma “cri-ada de servir”, e do republicano João MariaEspanca. Baptizada como Flor Bela de Almada Conceição e, ainda que registada comofilha de pai incógnito, é criada pelo pai e pelamadrasta, Mariana Espanca. A 1897 nasce oseu irmão, Apeles Espanca, filho dos mesmospais, nas mesmas condições.Entre 1899 e 1906 Florbela frequenta a es-cola primária em Vila Viçosa e é nessa épo-ca que começa a assinar os seus textoscomo Flor d’Alma da Conceição. Em Novem-bro de 1903 escreve o seu primeiro poema AVida e a Morte, dando logo mostras do seupotencial para a escrita e da forma pesada eprofunda com que viria a encarar toda a suavida. Ainda no mesmo ano, Florbela escreveo seu primeiro soneto.Em 1906, aquando do término da escolari-dade primária, ingressa no actual 5º ano e,no ano seguinte, escreve o seu primeiroconto, Mamã. Em 1908 Antónia da Concei-ção Lobo falece.Ingressa no Liceu André Gouveia, no cha-mado Curso Geral do Liceu, onde está até1912, sendo uma das primeiras mulheres emPortugal a frequentar o curso secundário. Noanterior ano a terminar o Liceu, em 1911,começa a namorar Alberto Moutinho. Entre-tanto acaba por se afastar deste, uma vezque se apaixona por José Marques, futurodirector da Torre do Tombo. Mais tarde o na-moro com José Marques termina também eFlorbela reata com Alberto Moutinho comquem, a 8 de Dezembro de 1913, uma vezemancipada, casa pelo civil, aos 19 anos.Com algumas dificuldades económicas, em1914, o casal muda-se para o Redondo, naSerra d’Ossa, onde abre um colégio e lecci-ona. Numa das festas do colégio, Florbelarecita, pela primeira vez, versos seus empúblico. No ano seguinte inicia o seu cader-no Trocando Olhares, que completa ao lon-go de cerca de um ano e meio.Em 1916 Florbela vê publicados alguns dosseus poemas, em revistas como Modas eBordados e torna-se amiga da directora,Júlia Alves. Mais tarde torna-se colabora-dora do jornal Notícias de Évora.Após regressar a Évora, conclui a 1917 oseu curso com catorze valores. Ainda que asua verdadeira paixão seja as letras, acabapor matricular-se na Faculdade de Direito

de Jorge Brum do Canto. Assim, Florbelaregressa a Évora e dedica-se à escrita doseu Diário do Último Ano em 1930, mas a18 de Junho começou a trocar correspon-dência com Guido Battelli, professor italia-no, vindo a Portugal como visitante da Uni-versidade de Coimbra, e este ofereceu-separa publicar Charneca em Flor - obra quesó seria publicada após a sua morte, em1931. Nesse ano Florbela volta a tentar osuicídio duas vezes, com poucos meses dediferença, durante uma época em que aneurose se intensifica, tornando-se insupor-tável, e em que lhe é diagnosticado umedema pulmonar.É nesta época que Florbela Espanca não re-siste à sua última tentativa de suicídio e, é nodia 8 de Dezembro de 1930, dia do seu 36ºaniversário, em Matosinhos, que morre de-

pois de ingerir dois frascos de comprimidos.Postumamente são publicadas várias obras:Juvenília, ainda em 1930; Cartas de FlorbelaEspanca, por Azinhal Botelho e José EmídioAmaro em 1949; Diário do Último Ano Se-guido De Um Poema Sem Título, com prefá-cio de Natália Correia, em 1981. A obraDominó Preto ou Dominó Negro, preparadaem 1927 e anunciada em 1931 e em 1967,acaba por só ser publicada em 1982.Uma vida e obra muito sofridas, marcadaspela solidão e, ao invés, por uma grandeternura e desejo de felicidade que só serãoalcançados no infinito, Florbela Espancamarca mais que uma época. Uma obra sin-gular, uma vida singular, uma poetisa singu-lar, Florbela Espanca é a grande figura fe-minina das primeiras décadas da literaturaportuguesa do século XX.

da Universidade de Lisboa. Muda-se entãopara Lisboa e, na capital, começa a relaci-onar-se outros poetas da época e descobreo grupo de mulheres escritoras, que, naépoca, procurava crescer, ser reconheci-do. Totalmente integrada neste mundo, ini-cia a sua colaboração com jornais e revis-tas, entre os quais, Portugal Feminino.Em 1919, aquando de um aborto involuntário,Florbela vê-se obrigada a mudar-se paraQuelfes, perto de Olhão, onde apresenta osprimeiros sintomas sérios de neurose. Aindanesse ano o seu casamento desfaz-se eFlorbela decide regressar a Lisboa para ter-minar o seu terceiro ano de curso e publicara sua primeira obra poética, Livro de Mágo-as. Em 1920 inicia Claustro das Quimeras eem 1921, divorcia-se de Alberto Moutinho,de quem vivia separada havia alguns anos,voltando a casar, no Porto, com o oficial deartilharia António Guimarães.Em 1923 publica o seu Livro de Soror Sau-dade e muda-se para Gonça, perto de Gui-marães, aquando de mais um aborto, parase cuidar após o sucedido.No ano seguinte, António Guimarães pedeo divórcio, o que faz com que a família deFlorbela corte relação com ela, durante doisanos, facto este a abala profundamente.Em 1925, Florbela Espanca casa-se pelaterceira vez, agora com o médico MárioLaje, em Matosinhos. Começa a trabalharem traduções, nomeadamente em roman-ces franceses para a Livraria Civilização noPorto (que publica oito trabalhos seus), co-labora com o jornal D. Nuno, de Vila Viçosa,e prepara a obra O Dominó Preto, quandoApeles Espanca, seu irmão, falece, em 1927.Mergulhada na dor de todas as perdas acu-muladas ao longo da sua vida, e especial-mente com a dura perda do seu irmão, comquem tinha laços afectivos muito fortes,Florbela Espanca escreve o conjunto decontos de As Máscaras do Destino, em ho-menagem a Apeles (obra que viria a serpublicada postumamente, em 1931). Noano seguinte à morte do irmão, Florbela terátentado o suicídio pela primeira vez.Após este acontecimento, o casamento deFlorbela e Mário Laje desgasta-se cada vezmais, à medida que o seu estado de saúdese agrava. Para além da sua condição físi-ca, a sua neurose agrava-se.Em 1929, em Lisboa, é-lhe recusada a par-ticipação no filme Dança dos Paroxismos,

FlorbelaEspanca

Page 14: Vá à praia ARRIVA Portugal · Esta edição de Verão do seu ARRIVA Jornal – a número 18 - vai chegar às suas mãos no mês de Agosto de 2010. Há uma grande probabilidade de

P| P| P| P| P| 14 <<< <<< <<< <<< <<< Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO

Na ARRIVA há um rapaz que é quem tratada saúde aos computadores da empresa.Segundo o senhor coordenador do ARRIVAJornal os Deep Purple são provavelmente asua banda favorita e há tempos ele terá per-guntado para quando um artigo sobre estamítica banda Inglesa. Por isso, em honra doMr. Fernando Cosme, cá vai o que sei oupenso sobre os Purple.A banda nasce em 1967 por causa de umbaterista, o Chris Curtis que criou uma espé-cie de banda a que chamou Roundabout. Aintenção dele era convidar diversos elemen-tos a tocarem com ele meio à vez.Uma das pessoas a desde o início gostar es-pecialmente da ideia foi o Jon Lord que erateclista e estava na mesma banda do Chris,os The Flowerpot Men.Portanto enquanto a ideia germinava, iam-sereunindo os elementos para a concretizaçãoda ideia de rodar pessoal por essa bandabase. Tudo teria corrido bem se não fosse oChris andar a decorar o apartamento usandopapel de alumínio para as paredes. Entretan-to, houve um dia que não sei o que lhe acon-teceu. Puf; desapareceu.É por essa altura que aparece um senhorchamado Ritchie Blackmore, que era gui-tarrista e que tinha mais um outro amigo queera baterista, o Ian Pace.Afinal como a banda não ia chamar-seRoundbout, era necessário arranjar um nomejustificável e para tal nada como usar o nome damúsica favorita da avó do Ritchie, Deep Purple.

Claro que eu sabia desta mas foi o papzz queme explicou que em Symphony of Swing, umfilme exclusivamente musical de 1939, umabanda famosa da época, a de Artie Shaw, tocaexactamente esse tema, cantado por outracantora muito conhecida de então, a HelenForrest. Era um estilo recente na época, o“swing”. É brutal mas foram temas destes queanos depois por influência dos blues e de umaelevada dose de irreverência vão criar o Rock.O primeiro álbum dos Deep Purple - Shadesof Deep Purple - é de meados de 1968, e parteda sua popularidade ficou a dever-se àqueleque viria a ser o seu primeiro êxito, o temaHush, que foi também o primeiro single dabanda. Ouvindo o disco, dá para ver que nemtudo é deles. Na realidade nem percebo por-que raio é que há um tema de Jimy Hendrixque mesmo sendo Hey Joe, não creio queprecisasse de ser adaptado já que o Jimi jáfazia por o reinventar vezes demais.Sempre invulgar é o lançamento de dois ál-buns no mesmo ano mas seguindo a biogra-fia dos rapazes encontra-se The Book ofTaliesyn em Dezembro. Neste álbum voltamno fundo a “covers” de outras bandas já quevoltam a tocar um tema dos Beatles e, quantoa mim, vergonhosamente, de Niel Diamond.O vocalista inicial era um fulano de nomeRod Evans que tinha tudo a ver com o rockque se fazia, mas nada com as ideias pro-gressistas dos restantes elementos da ban-da, especialmente de Ritchie Blackmore.Felizmente em Inglaterra também há Deus.

Por acaso, o Ritchie estava já em 1969 comum velho amigo, o baterista MickUnderwood, a ver a banda Episode Six quetinha por vocalista um tal Ian Gillan. No fim,o Ritchie mais o Ian Pace juntam-se ao IanGillan e desatam de tocar. Juntamente comJon Lord, estava a nascer uma das fusõesmais maravilhosas da história dos princípi-os do que virá a converter-se um dia na es-cola do hard rock. Durante um mês seguidonão fizeram nada que não fosse tocar.O pior disto é que agora havia algo que nuncaantes tinha acontecido. Duas bandas comformações comuns em parte, e diferentes naglobalidade, a tocar ao mesmo tempo. Numestúdio tocavam com uma formação e ao vivocom outra. Para a história das traições fica ofacto de especialmente o Evans só ter sabidoque havia outro vocalista quando no dia 10de Julho de 1969 a banda sobe ao palco equi-pada com o Gillan. Bem, eu podia contar istocom mais detalhe mas a história é tão extensae complexa que para primeira parte da ban-da, os seus primórdios, já chega. E já vos faleido Roger Glover? Pois na verdade era o outroamigo do Gillan, também membro dos EpisodeSix. Recapitulando, agora que temos a ban-da “como deve ser”, depois de três álbuns etoda uma nova sonoridade para dar ao mun-do, a banda compõe-se pelo vocalista IanGillan, Ritchie Blackmore na guitarra, RogerGlover no baixo, as teclas com Jon Lord e IanPaice na bateria.Em Abril de 1970 sai o primeiro álbum com a

>>> musik by mokkzMónica Lindo

Coelho BrancoQueria entender o que é o metal. Queria umprofessor que não fosse ignorante, ensina-do por outros ignorantes; desprovido de von-tade em saber.Não é diferente de tudo o resto que se aprendena Escola. Se tenho professores que não têminteresses, objectivos ou saibam que a culturaé um alimento, não sei o que possa esperar.Bem, andava a vaguear à procura de músicasmais antigas quando me lembrei que indepen-dentemente do seu valor, Beatles e RollingStones não são nem os maiores nem os úni-cos do tempo em que o meu pai era um puto.Cresci rodeada de música. Sem contar os clás-sicos e os centos de CDS de metal e rock pe-sado, há vinil em vários formatos e uma coisaque também é interessante e que tem que serlevada em conta; as capas dos álbuns.Discos dos Pink Floyd, Deep Purple, LedZeppelin, são obras de arte de imagem. Masnesta imagem toda há algo que é a identidadede um tempo em que não havia xtc, mas havia“ácidos” e o movimento psicadélico tinha to-mado conta deste lado do mundo.Os anos cinquenta tinham sido limitados. Ti-rando a guerra da Coreia, o mundo ainda serefazia da Segunda Guerra Mundial.O Bill Haley com Rock Around The Clock quin-ze anos antes tinha feito uma música que acha-va impossível de dançar. O Jerry Lee Lewis, oChuck Berry ou o Little Richard, eram meio twist,meio soul mas eles eram os, digamos, sobrevi-ventes da Grande Guerra, e não os seus filhos.A geração que nasce ou começa a cres-cer nessa época é que vai ser o princípiode um ciclo que é o que considero o doverdadeiro rock.Nos Estados Unidos houve uma banda quetem a ver com as músicas que o meu pai pu-nha a tocar para eu adormecer, os JeffersonAirplane. Tinham uma vocalista que ele acha-va especialmente bela e que cantava entreoutras uma canção chamada White Rabit. Aletra era algo como…

“One pill makes you larger,

and one pill makes you small”

(Um comprimido põe na maior e outro pequenino)

“And the ones that mother gives you,

don’t do anything at all…”

(Os que a tua mãe te dá não fazem nada…)

“… When the men on the chessboard

get up and tell you where to go”

(… Quando o homem do tabuleiro do Xadrez

se levanta e te diz para onde ir)

“And you’ve just had some kind of mushroom,

and your mind is moving low…”

(E comeste uma espécie qualquer de cogumelo,

a tua cabeça está a andar de vagar…)

O melhor é mudar de assunto e falar deoutros seres que começaram a sua históriaprecisamente por essa altura, e que já aquireferi umas linhas acima…

DEEP PURPLE

Page 15: Vá à praia ARRIVA Portugal · Esta edição de Verão do seu ARRIVA Jornal – a número 18 - vai chegar às suas mãos no mês de Agosto de 2010. Há uma grande probabilidade de

>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 15>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 15Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO

>>> musik by mokkz

nova formação. Claro que a sonoridade é muitomais electrónica, incluindo grandes instru-mentais absolutos, como Fools. Durante esseano e o seguinte não vão a estúdio por nada.Os registos que há são pontuais, mas algo denovo surge entretanto, que é o que há quemtenha chamado de duelos entre a guitarra deRitchie e a voz de Gillan.Mesmo assim a banda de Hertfordshire atéesse momento nunca havia saído de Inglater-ra. Há algo de invulgar para fazer que é gra-var um álbum de estúdio em condições de aovivo; num palco sem espectadores. RitchieBlackmore tinha uma qualidade superior nacomposição de novos temas e é assim quenasce por exemplo Highway Star que foi es-crita numa carreira de autocarro depois deum jornalista ter perguntado como é que elescriavam as suas músicas… We’re on the road,we’re on the road, we’re a rock’n’roll ba-and!No fim de 1971 a banda chega a Montreux naSuíça onde estava a decorrer o famoso festi-val. No casino estava a tocar o Frank Zappa.

Na última noite em que dava concerto houveuma cena altamente. Alguém incendiou oCasino e Zappa que estava a tocar numsintetizador, um produto novo para a época,pára de tocar e grita textualmente “Fogo ArturBrown!” e começa a dar indicações para opúblico sobre os melhores caminhos a usarpara sair. Foi tudo tão bem feitinho que o RogerGlover ainda aproveitou para saltar para opalco no meio do fogo para ir ver o sintetizador;cool… ou HOT.A banda fica alojada no Grande Hotel deMontreux e para a gravação vai usar o es-túdio móvel dos Rolling Stones. Instalaramos instrumentos nos corredores do hotel ecomeçaram a ensaiar. O resultado é quedesde esse dia sempre que os Deep to-cam ao vivo, pelo menos quatro das setemúsicas do disco Machine Head são in-cluídos no alinhamento, entre os quais otema que provavelmente é o mais famosomundialmente, Smoke on the Water.O tema foi o último a ser gravado. Blackmoretinha inventado um riff que não tinha sido usa-do em qualquer dos outros temas do albúm eque era conhecido como “durrh-durrh”. Nãohavia letra mas então veio a ideia de escreversobre o que acontecera na gravação do dis-co. Gillan afirma que eles estavam num bar

quando Roger Glover escreveu num guarda-napo o título da música, enquanto olhava parauma foto de um jornal que mostrava fumo dorescaldo do incêndio do casino a correr sua-vemente sobre a água dos bombeiros.O Ian Gillan estava contra o título porque acha-va que ia ser mau porque o pessoal podiaassociar o título a drogas; pelo menos, ca-chimbo de água e tal. Mal imaginavam elesque 40 anos depois ainda haveriam de tocaro tema em todos os ao vivo.Em 1972 gravam ao vivo no Japão o álbummais famoso da banda, Made in Japan re-gressando rapidamente para em Itália gravarWho Do We Think We Are.A pressão é enorme com uma cadência in-crível de espectáculos e por vezes há ele-mentos que se substituem uns aos outros poradoecerem; the show must go on.Em 1972 Ian Gillan demite-se da banda ga-rantindo ainda alguns concertos entre os quaisum segundo concerto no Japão. Nesse con-certo a 23 de Junho de 1973 Jon Lord canta o

“Happy Birthday” ao colega Ian Paice e logode seguida Gillan sobe ao palco e informa opúblico que a banda acabou.A banda acaba mas não a empresa que tinhasido criada por ela, a Purple Records.Afinal há uma fase três. O vocalista e baixistados Trapeze, Glenn Hughes entrou para o lu-gar de Gillan. Tinha havido outra hipótese parasegundo vocalista com um membro dos Freeque acabou por não se concretizar. A bandapodia continuar só com quatro elementos masmesmo assim havia vontade de manter a ideiade um segundo vocalista. Por isso começa-ram a receber aquilo que chamamos hoje“demos”. No meio disto havia uma de um putogordo com a cara cheia de espinhas, de nomeDavid Coverdale. Este ser estava condenadoa fazer muita gente ficar com a pele arrepiadae deixar muita rapariga a chorar. Tinha aban-donado a escola aos quinze anos e tinha umabanda enquanto vendia roupa para boutiques.Decidiram convidá-lo para uma audição. Aofim de seis horas consecutivas a cantar ostemas todos dos Purple, o gordo ficou; masnem sabia. Eles tinham gostado tanto dele queestavam a fazer render o peixe. A banda fe-cha-se num Castelo na Escócia ondeCoverdale aproveita para compor umas mú-sicas e uns senhores decidem tratar-lhe da

imagem para o pôr “mais apresentável”. ODavid só tinha cantado uma vez ao vivo eenquanto se preparava emocionalmente paraa ideia de tornar isso quotidiano, a banda vol-ta a Montreux para gravar o álbum Burn. Umavez mais foi usada a unidade móvel dos RolingStones que além de muito boa, parecia terdado alguma sorte no passado.A banda toca com esta nova formação pelaprimeira vez na Dinamarca em 9 de Setembrode 1973. O novo álbum só vai sair em 1974.Ao vivo os dois vocalistas vão levar várias ve-zes ao limite o possível, chegando Coverdalea ficar intimidado pela qualidade do Hughes.Nesse ano Ritchie Blackmore vai mostrar pelaprimeira vez até onde consegue levar o seumau humor quando chateado. No FestivalCalifornia Jam, que tinha uma duração previs-ta de doze horas, Ritchie queria tocar ainda dedia porque o ao vivo era para filmar. Como anoi-teceu, ele partiu uma das câmaras com a suaguitarra e ainda conseguiu fazer explodir umamplificador. O realizador era um fulano co-

nhecido na época por filmar espectáculos aovivo e tinha no dia antes perguntado ao Ritchiecomo queria fazer a filmagem e perguntou-lhese ele fazia alguma intenção de partir a guitar-ra. A resposta foi textualmente… “sei lá; quemerda”; pronto. Assim sendo a guitarra foi e acâmara também.O novo álbum, Stormbringer não agradou nadaao Ritchie por ter aproximações ao funky. Eletinha quase trinta anos e isso acelerou a von-tade dele de sair para fazer uma outra banda.Para o lugar dele vem o Tommy Bolin que ti-nha um pequeno contra. Enquanto toda a for-mação anterior da banda gostava de copos,este gostava de copos e de droga, por isso,por exemplo, no “Last Concert in Japan”, orapaz não conseguia tocar porque seu braçoestava anestesiado; seringas a mais. Mesmoassim um novo álbum, Come Taste the Band,é editado. Já não chegava e o Hughes passatambém a dedicar-se às drogas. Foi uma pro-funda pena porque o Tommy era mesmo umexcelente e reconhecido músico com refe-rências muito boas até no jazz.Perante todas estas situações, em 1976 oDavid Coverdale e o Jon Lord consideramnão haver mais possibilidade de continuarcom a banda. Nesse mesmo ano o Tommymorreu de overdose em Miami.

O que poderia ter sido o fim, acabou porprovocar o germinar de excelentes novosprojectos.O Ian Gillan que entretanto se tinha converti-do em vendedor de motos, é convidado peloRoger Glover para criar uma banda com oseu nome, a Ian Gillan Band, embora a tenhadissolvido mais tarde e junto aos Black Sabath.Richie Blackmore ainda o vai buscar para in-tegrar a banda dele, os Rainbow. Teve imen-so sucesso com essa banda onde até RogerGlover ajudou.David Coverdale forma os Whitesnake ondetambém participavam Ian Paice e Jon Lordque durante esse tempo também se dedicouao clássico, ao jazz e à composição de músi-ca para filmes.Glenn Hughes voltou a constituir os Trapezeonde chegou a contar com a grande, extraor-dinária participação de Gary Moore.Bem, em 1984 a saudade, o saber e a vonta-de reúnem de novo a banda com a formaçãoquase inicial, a da segunda fase com Ian

Gillan, Blackmore, Ian Paice, Roger Glover eJon Lord. Lançam uma colectânea, PerfectStrangers, um álbum ao vivo, Nobody Perfect,e uma treta The House of Blue Light. Lamentomas na realidade ninguém gostou e foi ines-peradamente inaceitável para alguém tão bri-lhante como estes senhores. Gillan sai de novoe para o lugar dele vem o ex-Rainbow JoeLynn Turner. Com ele sai um sofrível Slaves &Masters mas Gillan regressa e já com ele umnovo álbum é editado, The Battle Rages On.O mau feitio do Ritchie Blackmore de vez emquando vem à tona, e depois de severas dis-cussões acaba por reiniciar os Rainbow en-trando para o lugar dele Steve Morse, enquantotambém começa a colaboração com os Deepum extraordinário virtuoso da guitarra, o MrJoe Satriani.Em 1998 sai um bom disco. O álbum cha-ma-se Abandon e antecede a “reforma” deJon Lord.A bem dizer a banda não está morta porqueainda há resistentes. Don Airey veio dosRainbow é com Ian Gillan, Morse Ian Paice eRoger Glover que são editados novos álbunsem 2003 e 2005, respectivamente Bananas eRapture of the Deep. Ambos são acompanha-dos por tours mundiais estando anunciadopara este ano de 2010, um novo tour.

Page 16: Vá à praia ARRIVA Portugal · Esta edição de Verão do seu ARRIVA Jornal – a número 18 - vai chegar às suas mãos no mês de Agosto de 2010. Há uma grande probabilidade de

P| P| P| P| P| 16 <<< <<< <<< <<< <<< Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO

>>> energias renováveis e ambiente [parte II]

O sol está também presente na origem dequase todas as fontes de energia e sendoo seu aproveitamento inesgotável numa es-cala temporal humana esta é, então, umadas alternativas energéticas mais promis-soras, no que diz respeito às energias pro-venientes de fontes renováveis.A radiação solar que o sol emite pode serconvertida em várias formas de energia útil,entre as quais se destacam: o aquecimen-to de águas onde sistemas solares de águaquente utilizam a radiação solar para aque-cimento de água; na culinária onde os for-nos solares utilizam a energia solar paracozinhar, secar e pasteurizar os alimentos;Dessalinização que é o processo onde seremove o excesso de sal e outros mine-rais da água por aquecimento solar; pro-dução de energia, através do efeito fotovoltaico.O efeito foto voltaico inicia-se quando a luzincide numa célula foto voltaica, parte delaé reflectida, parte é absorvida e a outra par-te passa através da célula. A luz absorvidaexcita os electrões que se encontram nolimite do estado de maior energia, fazendo-os electrões livres. Esses electrões livresmovem-se na direcção imposta pelo cam-po eléctrico aplicado dentro do cristal, dei-xando lacunas que também se movem aolongo do cristal. Se nos terminais da célulafoto voltaica tivermos um circuito, quandoo fecharmos ele vai ser percorrido por umacorrente contínua (DC).

Frederico Fonseca ([email protected])

Energia

Solar

PUB

FiguraFiguraFiguraFiguraFigura – Esquema de funcionamento de umacélula foto voltaica

Têm a vantagem de poderem ser facilmenteinstalados e integrados ao sistema eléctrico, bemcom ser possível instalar sistemas com diferentes

potências nominais.Um sistema foto voltaico poderá ser utilizado tanto

para gerar energia em sítios isolados, de difícilacesso, como para ser interligado a rede

eléctrica, como é o caso das grandes centrais fotovoltaicas, ou da micro produção em residências.

Page 17: Vá à praia ARRIVA Portugal · Esta edição de Verão do seu ARRIVA Jornal – a número 18 - vai chegar às suas mãos no mês de Agosto de 2010. Há uma grande probabilidade de

>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 17>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 17Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO

>>> saúde

Em Portugal, o consumo de tabaco é, comoem todo o mundo, uma das principais cau-sas de morbilidade e mortalidade evitáveis,constituindo um dos mais graves problemasde saúde pública, com repercussões emtoda a população (fumadora e não fumado-ra), atingindo praticamente todos os órgãose funções.As consequências do consumo de tabacoestão bem estabelecidas para um grandenúmero de doenças, com particular desta-que para o cancro em diferentes localiza-ções (cavidade oral, laringe, esófago, es-tômago, rim, bexiga), para as doenças cró-nicas do aparelho respiratório (doença pul-monar obstrutiva crónica, enfisema pulmo-nar), para as doenças cardiovasculares,(acidente vascular cerebral, doençavascular periférica, enfarte do miocárdio)para além de outros efeitos nefastos, nasaúde reprodutiva (menor fertilidade, me-nopausa mais precoce), na gravidez (gra-videz ectópica; aborto espontâneo; mortefetal in útero; parto pré-termo; baixo pesoao nascer), no aparelho gastrointestinal, nosistema endócrino, na saúde ocular, na

saúde óssea, no envelhecimento da pelee na saúde mental.A prevenção e o controlo do tabagismoconstituem áreas de acção prioritárias daDirecção-Geral da Saúde, inseridas noobjectivo mais vasto de prevenção da do-ença e promoção da saúde. Dada amultiplicidade de factores implicados nagénese do tabagismo, a sua abordagemimpõe uma combinação integrada de múl-tiplas estratégias. No âmbito do actual Pla-no Nacional de Saúde, são identificadasdiversas medidas centradas na prevençãoda iniciação do consumo e redução doconsumo do tabaco nos jovens, no reforçodas intervenções no domínio na promoçãoda cessação tabágica, na protecção dosnão fumadores da exposição ao fumoambiental e na criação de climas sociais eculturais favoráveis à adopção de estilosde vida saudáveis.Dois factos importantes a serem conside-rados quanto à adopção das primeiras me-didas referidas: a evidência demonstra quea quase totalidade dos fumadores inicia oconsumo durante a adolescência, e uma

Isabel Andrade

As consequênciasdo tabacona saúde

NÃO FUME. MIME O SEU CORPO E SINTA-SE MAIS FELIZ!

grande parte das doenças relacionadascom o tabaco apresenta um período delatência longo, o que se traduz numdesfasamento temporal entre o consumonas populações e a carga de doença quese lhe associa.Cabe à família, à comunicação social e àescola, um papel determinante, na adop-ção de medidas dirigidas à prevenção, re-dução e atraso na iniciação do consumode tabaco nos jovens. A mensagem utiliza-da não deve apenas informar os jovens so-bre as consequências do tabaco na saúde,ou ainda sobre as consequências sociais,económicas e ambientais da utilização detabaco, mas deve sobretudo capacitá-lospara saberem reagir às estratégias e práti-cas manipuladoras da indústria tabaqueira.As campanhas nos meios de comunica-ção sendo essenciais para a promoção deum ambiente livre de tabaco, desempe-nham um papel chave na transmissão deconhecimentos e na mudança de atitudese de comportamentos. Importa criar a nor-ma social em que fumar deixe de ser vistocomo “normal”.

> > > > >

Page 18: Vá à praia ARRIVA Portugal · Esta edição de Verão do seu ARRIVA Jornal – a número 18 - vai chegar às suas mãos no mês de Agosto de 2010. Há uma grande probabilidade de

P| P| P| P| P| 18 <<< <<< <<< <<< <<< Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO

>>> destaque TUFMarco António Lindo

Realizou-se no passado dia 8, a inaugura-ção da Linha Camiliana, linha azul dos Trans-portes Urbanos de Famalicão (TUF) que, talcomo foi recentemente aprovado em reuniãodo executivo municipal, engloba no seu per-curso freguesias ou locais percorridos peloescritor, ou citados na sua obra.O primeiro serviço partiu do lugar do Monte,em Vale S. Cosme, às 14h15 e a chegadaao Centro de Estudos Camilianos, em SeideS. Miguel, foi seguido da actuação do Gru-po Folclórico da Casa do Professor de VilaNova de Famalicão.Durante a viagem, um grupo de alunos docurso de Animação Sócio-Cultural da EscolaProfissional CIOR, com a colaboração do gru-po folclórico, desenvolveram animação, ima-ginando a existência dos TUF na época deCamilo Castelo Branco e como seria essa vi-agem, convidando mesmo o escritor de Seidea abdicar do seu “Bacharel” – o burro quemandou vir de Coimbra – e a viajar nos TUF.Esteve presente o vereador do Pelouros da

Cultura, Mário Passos que representou noacto o Presidente do Município. Esteve tam-bém presente o Sr. Fernando Carvalho emrepresentação do Administrador da TUF –Transportes Urbanos de Famalicão, Lda.,bem como outros representantes da ARRIVA.O acto de inauguração decorreu no auditó-rio do Centro de Estudos Camilianos, logoapós a chegada da viagem cultural.Desta vez, a viagem das 14h15 entre Monte(Vale S. Cosme) e Seide S. Miguel e regres-so (no final da actuação do grupo folclóri-co) foi gratuita.Como foi revelado quando da sua criação, aLinha Camiliana (linha azul) dos TUF desen-volve-se entre o lugar de Passelada (emLandim) e o lugar de Monte (em Vale S.Cosme) servindo, para além destes dois lu-gares, as freguesias de Seide S. Miguel eSeide S. Paio, os lugares de Pouve (Lagoa),Alminhas Roubadas (Abade de Vermoim),Quintão e Ribeirais (Requião), Antas, o cen-tro da cidade, Gavião, Cruz e Vale S. Martinho.

Transportes Urbanos de Famalicão

Linha Camilianainaugurada com festa

Rapazes vamos ao vira Foi em Seide S. MiguelÓ moças virai também Comarca FamalicãoQue um “Vira Camiliano” Que Camilo descobriuAi, a todos fica bem! O seu “Amor de Perdição”

Anda cá ó meu amor Camilo Castelo BrancoAnda e vira-te p’ra mim Viveu triste, amargurado,Olha que o nosso escritor Por amor a Ana PlácidoGosta de nos ver assim Foi preso e encarcerado.

Raparigas bem sabeis Camilo Castelo BrancoQue quando vou ao terreiro Foi um grande escritorDanço o vira e o malhão Viveu em FamalicãoE na chula sou o primeiro Escreveu romances d’amor

Mas hoje neste terreiro Sua obra é grandiosaNa festa Camiliana É impar, não tem igual!Ainda ides ver o Camilo Honra a Língua PortuguesaAi, a virar com a Ana Engrandece Portugal!

Camilo Castelo Branco, Camilo viverá sempreEm Lisboa foi nascido, Na sua Casa-MuseuFicou órfão de seus pais, Visite-o na freguesiaP’la tia foi acolhido De Seide, que o acolheu,

Foi para Vila Real, Mas não vá no “bacharel”Trás-os-Montes, terra airosa, Que Camilo deu a AnaFoi lá qu’ele iniciou Vá na Linha Azul dos TUFA sua vida amorosa A Linha Camiliana

Gavião, VNF, Junho de 2010João Cidade

PUB

Page 19: Vá à praia ARRIVA Portugal · Esta edição de Verão do seu ARRIVA Jornal – a número 18 - vai chegar às suas mãos no mês de Agosto de 2010. Há uma grande probabilidade de

>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 19>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 19Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO

>>> sociedade

O Espaço Guimarães, gerido pela Multi MallManagement (MMM), foi inaugurado no dia3 de Novembro de 2009. Com um centrocomercial de 41.000 m2, complementadopor um retail park de 7000 m2, o EspaçoGuimarães oferece marcas nacionais e in-ternacionais de referência e umhipermercado Jumbo de cerca de 16.000 m2.O Espaço Guimarães tem ainda 1960 luga-res de estacionamento gratuito.O espaço é gerido pela MMM, empresa doGrupo Multi Corporation responsável pelagestão dos centros comerciais promovidospela Multi Development. Há 10 anos no mer-cado, a empresa gere actualmente, em Por-tugal, uma carteira de 14 centros comerci-ais, tem um portfolio que envolve contratoscom cerca de 1.324 lojistas e mais de358.000 metros quadrados de área brutalocável, visitada por cerca de 75 milhões depessoas anualmente.

VÁ E VENHA NO VAI VEMVÁ E VENHA NO VAI VEMVÁ E VENHA NO VAI VEMVÁ E VENHA NO VAI VEMVÁ E VENHA NO VAI VEMA partir de agora, os visitantes do EspaçoGuimarães, têm à sua disposição algo pen-sado à medida de quem o visite: o Vaivem.Este novo transporte gratuito liga o centro da

O Espaço

Guimarãescidade e o Espaço Guimarães de forma có-moda, rápida e muito conveniente.Este serviço, desenvolvido pelo Espaço Gui-marães em parceria com o hipermercadoJumbo, pretende simplificar a vida dos visi-tantes do centro comercial, nas mais diver-sas ocasiões!Uma das sugestões para os clientes que es-tejam pensar ir jantar e depois ao cinema, iràs compras, ou simplesmente passear, é autilização do Vaivem já que é uma soluçãoconfortável, rápida e sem preocupações.Uma oportunidade que ninguém vai quererperder, afirma o Espaço Guimarães, pois noVaivem só por entrar o cliente já está a ga-nhar. Ao utilizar este serviço, o cliente vai teroportunidade de experimentar novos produ-tos e aceder a promoções especiais dentrodo próprio autocarro, entre outras surpresas.O serviço Vaivém é gratuito e funciona de 2ªa 6ªfeira, entre as 9h45 e as 22h45. O Vaivémvai percorre um trajecto circular desde ocentro da cidade até à entrada principal doEspaço Guimarães, com paragens em algunspontos estratégicos da cidade como centralde camionagem, largo do Toural, estaçãodos caminhos-de-ferro, largo da Mumadonae Universidade do Minho.....

> > > > >

Page 20: Vá à praia ARRIVA Portugal · Esta edição de Verão do seu ARRIVA Jornal – a número 18 - vai chegar às suas mãos no mês de Agosto de 2010. Há uma grande probabilidade de

P| P| P| P| P| 20 <<< <<< <<< <<< <<< Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO

>>> vinhosNatacha Lima Reis

Entre montes e pinheiros, das margens dosrios às inúmeras povoações, estende-se aRegião Vitivinícola do Dão. Berço de vinhosde grande qualidade, oferece aos visitan-tes a possibilidade de optar pela vertenteturística que mais aprecia.A Região Vitivinícola do Dão situa-se na re-gião Centro-Norte de Portugal, na provínciada Beira Alta. As vinhas, as paisagens e osencantos desta região revelam os seus se-gredos em cada uma das sub-regiões emque está dividida. A legislação base da re-gião contempla a existência das seguintessub-regiões, com personalidade própria:Serra da Estrela, Besteiros, Castendo,Silgueiros, Terras de Azurara, Terras deSenhorim e Alva.Esta região produz, maioritariamente, vinhostintos com um teor alcoólico médio de 12ºC,coloração rubi, corpo redondo e consistên-cia aveludada na boca. Convenientementeenvelhecidos, tornam-se mais macios e sua-ves, ao passo que a coloração rubi toma sub-tis reflexos atijolados, adquirindo, então, umesplendoroso «bouquet» e um final longo.Já os vinhos brancos possuem, quando jo-vens, cor citrina, aromas frutados relativa-mente complexos, mas delicados, são fres-cos na boca e têm um final delicado e ele-gante. Envelhecem de uma forma nobre eharmoniosa.Instituída em 1908, a Região Demarcada doDão merece ser visitada com atenção. Asvinhas estão escondidas pelos pinheiros,pelas giestas e pelos silvados. Dentro docarro pouco se vê, há que partir à desco-berta, pisar a terra e visitar as adegas. Opercurso da viagem segue por serras e po-voados, por caminhos de montanha ou pe-las margens dos rios.

TURISMO NO DÃOTURISMO NO DÃOTURISMO NO DÃOTURISMO NO DÃOTURISMO NO DÃOO turismo divide-se em várias vertentes.Nesta região, devido às suas característi-cas geológicas particulares, é possível en-contrar águas termais em abundância, fa-mosas pelas suas propriedades terapêuti-cas. A ida a uma das estâncias termais doDão pode também revelar-se uma excelen-te alternativa para o combate ao stresse.Existem também várias unidades que apos-tam na vinoterapia. Descoberto pelos fran-ceses, o uso do vinho como base para tra-tamentos dermatológicos e de relaxamentotem vindo a reunir um número crescente deadeptos. Uma alternativa interessante parao visitante que, através do contacto directocom distintos tipos de extractos de uva,molhos, vinhos ou óleos derivados, podedesfrutar de uma agradável experiência te-rapêutica.Aproveitando ainda os recursos da nature-za, há todo um leque de actividades lúdicase desportivas que podem e devem ser ex-perimentadas. Natação, canoagem, raftinge canyoning; escalada, rappel, slide; pas-seios pedestres, de BTT, de Todo-o-Terrenoou de charrete são alguns exemplos. Existetambém um campo de golfe e um centrohípico, ambos em Montebelo (Viseu).Finalmente, a gastronomia, que é um dosprincipais atractivos da região, destacando-se a sua grande variedade e criatividade. Ovinho assume um papel determinante comoacompanhante perfeito, realçando saborese participando mesmo na confecção de al-guns pratos. Arroz de carqueja, entrecostode vinha d’alhos, migas à lagareiro e osenchidos; leite-creme, arroz doce, castanhasde ovos, pastéis de feijão de Mangualde...Há muito por onde escolher!

DÃO

Uma região para descobrir> > > > >

Page 21: Vá à praia ARRIVA Portugal · Esta edição de Verão do seu ARRIVA Jornal – a número 18 - vai chegar às suas mãos no mês de Agosto de 2010. Há uma grande probabilidade de

>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 21>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 21Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO

>>> gastronomia

mentos enriquecidos em ómega 3, actual-mente disponíveis no mercado.Os benefícios do ómega 3 na nossa alimenta-ção são já bem conhecidos de todos, poistêm sido insistentemente divulgados pela im-prensa e pelos médicos. A ingestão de doseselevadas deste ácido gordo é indicada parareduzir depressão, melhorar a partecardiovascular e prevenir coronariopatias.Além disso, sugere-se que ele induz alongevidade e que, se usado por grávidas,terá efeito benéfico no futuro quociente de in-teligência da criança em gestação.Perante tantas promessas, a indústria daalimentação resolveu colocar ómega-3 emvários produtos nutricionais, como em be-bidas, sumos, margarina, ou seja, produtoscomummente consumidos pela população.Mas existirá veracidade nutricional em “en-riquecer” alimentos com ómega 3?As dúvidas mantêm-se, pois nem todos osómega 3 são iguais. O “bom” ómega 3 é ode cadeia longa (ácidos gordos de cadeialonga), que provém de peixes de águas pro-fundas (salmão, atum, bacalhau, albacora,cação). Os ómega 3 menos adequados, compoucos benefícios para a saúde, são osácidos gordos de cadeia curta – encontra-dos em óleos extraídos de soja, de girassolou de milho. Este minúsculo ómega 3 tam-bém está presente em alguns vegetais ver-des como os brócolos, a rúcula, ou os espi-nafres. Como este ómega é muito mais ba-rato do que aquele proveniente dos peixesde águas profundas, os fabricantes usam-no como chamariz, mas não esclarecemque o ácido gordo é o pequeno, o de ca-deia curta, de dúbias qualidadesnutricionais.Outro ponto importante é aquele levantado

Natacha Lima Reis

pelos estudiosos dos ácidos gordos. Os pro-dutos alimentares que contêm ómega 3 decadeia curta (óleos de soja, milho girassol,azeite), também contêm uma quantidadeapreciável do ácido gordo chamado deómega 6. Este é também encontrado em óle-os comestíveis e amplamente usados na ali-mentação, em contraposição ao uso demanteiga, gordura animal e gordura de coco,consideradas como pouco saudáveis. Oproblema é que os óleos que usamos todosos dias possuem na sua composição tantoo ómega 3 como ómega 6, em proporçãovariável. Os dois ácidos gordos competementre si, o que pode anular os efeitos bené-ficos deste ácido gordo no nosso organis-mo.No mercado de suplementos nutricionais ena internet existe uma enorme oferta de cáp-sulas de ómega 3 sem especificar se é decadeia longa ou curta. O consumidor nãosaberá jamais se está a ingerir “gato porlebre”, pois os rótulos são enganadores. Éfundamental saber se as cápsulas são puroómega 3 de cadeia longa, sem presençade ómega 6.O ómega 3 é uma importante ajuda para aactividade anti-inflamatória; actividade anti-trombos (entupimento dos vasos sanguíne-os); redução dos níveis de colesterol etriglicerídeos e redução da tensão arterial.Os seus benefícios estendem-se para a re-dução do risco de desenvolver diversasdoenças como diabetes; acidente vascularcerebral; artrite reumatóide; asma;síndromes inflamatórias intestinais (colites);alguns tipos de cancro; declínio mental. Al-guns estudos também indicam que o ómega3 traz benefícios para o humor, a aprendiza-gem e para o sistema imunológico.

ómega 3

Presente em peixes como o salmão, o atumou a sardinha, o ómega 3 é um ácido gordofamoso pelos importantes benefícios para asaúde. Prevenção de doenças cardíacas etromboses são apenas dois exemplos.Os ácidos gordos da série ómega 3 são umconjunto de ácidos gordos polinsaturados,que quimicamente se caracterizam por pos-suírem uma dupla ligação no 3.º átomo decarbono a contar do último radical metilo (ouseja a contar do fim da molécula). De ummodo geral, associa-se o adequado consu-mo destes ácidos gordos ao melhor funcio-namento do sistema cardiovascular e à pro-tecção do indivíduo em relação a doençascardíacas e vasculares. Para além do impor-tante papel na prevenção das doenças car-díacas, é de salientar a associação entre o

adequado consumo deste tipo de ácidos e onormal desenvolvimento do córtex cerebrale das capacidades cognitivas da criança.Planos alimentares pobres em ómega 3 au-mentam o risco da ocorrência de tromboses,aterosclerose, doenças cardíacas, altera-ções neurológicas, dificuldades de apren-dizagem, diminuição da acuidade visual,entre outros.Se consumidos em excesso, os ácidos gor-dos ómega 3 têm efeitos indesejáveis, comopor exemplo dificultar a resposta à infecçãoe alterações da coagulação sanguínea comtendência para a hemorragia. O consumoexcessivo destes ácidos é raro, mas podeacontecer, especialmente se o consumidoringerir suplementos de óleos de peixe e adi-cionalmente consumir com regularidade ali-

ALIMENTOS RICOS EM ÓMEGA 3ALIMENTOS RICOS EM ÓMEGA 3ALIMENTOS RICOS EM ÓMEGA 3ALIMENTOS RICOS EM ÓMEGA 3ALIMENTOS RICOS EM ÓMEGA 3As melhores fontes de ómega 3 são os peixes, sendo que algumas espécies possuemmaior quantidade. Peixes ricos em ómega 3: cavala; arenque; sardinha; salmão; atum;bacalhau. Outras importantes fontes de ómega 3: semente de linhaça; castanhas enozes; óleos vegetais (azeite, óleo de soja); vegetais de folhas verdes escuras.

Page 22: Vá à praia ARRIVA Portugal · Esta edição de Verão do seu ARRIVA Jornal – a número 18 - vai chegar às suas mãos no mês de Agosto de 2010. Há uma grande probabilidade de

P| P| P| P| P| 22 <<< <<< <<< <<< <<< Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO

Marco António Lindo

>>> viagens da minha terra

Em 1874, mesmo ano em que a Companhiados Caminhos de Ferro de Porto à Póvoa deVarzim e Famalicão entra em actividade,também aparece um serviço de carro “Ame-ricano” a ligar a Póvoa de Varzim a Vila doConde. O “Americano” era um veículo pa-recido com os carros eléctricos antigos quecirculam hoje no Porto, mas puxado a cava-los ou mulas.Este serviço ligava as duas vilas, servindo naPóvoa a zona balnear, passando na Rua daJunqueira e no Passeio Alegre. No princípiodo Século XX passou a operar a vapor e extin-gue-se com o surgimento de autocarros.No ano seguinte entra em operação a Com-panhia do Caminho de Ferro de Guimarães.Dez anos antes, em 1864, o cenário era bemdiferente. O comboio de Lisboa só chegavaa Gaia e custava entre 3300 e 6000 Reis,conforme a classe utilizada; na altura eramtrês as classes. Demorava mais de dozehoras, o que levando em conta as condi-ções da época era extraordinário conside-rando que a mesma viagem em 1950 tinhahorários em que a viagem era feita a carvãoem 4 horas e 40 minutos, pouco mais queum Alfa Pendular hoje em dia.Mas voltando à questão de fundo, antes daexistência da Ponte Maria Pia, a parte ferro-viária terminava em Gaia sendo o serviçoagenciado no Porto na Estação Central doPorto que funcionava na Rua de Sá da Ban-deira. Nesse escritório recebiam-se merca-dorias e vendiam-se as passagens sendopessoas e bens encaminhados para a Esta-ção das Devesas.Na Praça de D. Pedro e na Ribeira havia um

Chegare viajarno Minhodo SéculoXIX

serviço de tipóias que levavam então os cli-entes para as Devesas embora esse serviçofosse pago à parte, sendo o seu valor 200Reis ou 120 se fosse só a partir da Ribeira.Mas que fazer se quisesse viajar do Portopara Guimarães ou Famalicão? Bem, nes-se caso tinha a Companhia Portuense, queoperava um serviço regular de diligênciasque partia da Rua de São Lázaro. Já nessaaltura, este operador vinha até Vila Nova deFamalicão dando aí ligações para Guima-rães, Braga e a mais longa para Viana doCastelo, por Viatodos e Barcelos. Um bilhe-te para Famalicão custava 1100 Reis, fican-do o de Guimarães pelo mesmo preço deBraga, 1600 Reis. Famalicão para Guima-rães custava só 720 Reis.Os referidos valores são os normais porqueem algumas horas era possível o uso de umtipo de carro chamado “Coupé” com dois,três ou quatro lugares, sendo esse serviçomais caro, embora mais confortável.Todos os dias às cinco e meia da tarde ha-via um serviço de mala posta para Braga epara Guimarães, transportando portanto ocorreio. A diligência regressava ao Porto àsonze e meia da noite. Cada cliente podiatransportar até sete quilos de carga semaumento de valor no bilhete. A maior con-trariedade era a quantidade de vezes que a“carreira” era assaltada. Um dos locais maishabituais era perto de Ribeirão, próximo deFamalicão. Certo dia um desses passagei-ros do serviço escapou ileso ao ser assalta-do por uma quadrilha, eventualmente a doLuís Meirinho, também conhecida como “Amalta das vendas”.

Em agradecimento a Deus por ter sido poupa-do, mandou fazer um oratório ao Senhor dosPerdões. No mesmo local, já no século XX umemigrante pagou a construção da capela nomesmo local, que ainda existe e que mantéma sua dedicação ao Senhor dos Perdões.

E COMO IR PE COMO IR PE COMO IR PE COMO IR PE COMO IR PARA O DOURO? PORARA O DOURO? PORARA O DOURO? PORARA O DOURO? PORARA O DOURO? POREXEMPLO PEXEMPLO PEXEMPLO PEXEMPLO PEXEMPLO PARA A RÉGUA...ARA A RÉGUA...ARA A RÉGUA...ARA A RÉGUA...ARA A RÉGUA...Chegava ir à Rua Formosa de onde saía donúmero 410 um serviço regular.Segundo o Guia Histórico do Viajante noPorto, editado pela Imprensa da Universi-dade de Coimbra em 1864, este serviço ti-nha duas outras paragens no Porto, uma naRua de D. Pedro 168 e outra na actual Pra-ça da Batalha. Neste serviço um bilhete paraPenafiel custava 1200 a 1500 Reis,Amarante 2250 Reis e 4500 para a Régua.A partida era só às seis da tarde. Era incon-veniente para os passageiros mas era ahora possível para o transporte de correio.O serviço não era diário. Para Penafiel ou Lixa,efectuava-se só à terça, quinta e sábado.Para ter uma ideia da dimensão do Porto,refira-se que Matosinhos e Leça eram mes-mo arredores. Também estas localidadeseram nessa altura servidas por carreiras quesaíam de Cedofeita e do Carmo, com valo-res que rondavam os 240 Reis.O valor do transporte era muito caro. Nessaépoca o valor de 4500 Reis era correspondiaa uma libra ouro, o que cem anos depoistinha uma correspondência aproximada de270 Escudos, o suficiente para em 1965 pa-gar uma viagem de ida e volta de Guimarãesa Lisboa, e ainda receber troco.

Algo que hoje parece uma grande coisa, oserviço personalizado de entregas, vulgo“courrier” não é uma invenção do séculoXX. Por haver realmente poucos transpor-tes, havia um serviço de estafetas com duaslinhas fundamentais para Norte a partir doPorto. Uma que ia até Valença e Monção,com ligação a Tui e outra para Braga, porFamalicão com ligação a Guimarães, eramasseguradas por homens cuja história nãodá valor mas cujos nomes são realmentede pioneiros do transporte público no Minho.João Branco, Manuel Antunes, João Nevespartiam da Praça Carlos Alberto às segun-das, quartas e sábados, regressando aoPorto no dia seguinte. Para Braga e Guima-rães era às terças, quintas, sextas e domin-gos. Os nomes que mais aparecem em re-gistos são os do António Valdigem, Francis-co Mesquita, do Jacinto e Narciso JoséMarques, que saíam da Picaria, ou do JoséAntónio santa Rita que tinha a sua base nonúmero 7 da Rua da Fábrica.Grosso modo, em 1874 é inaugurada a li-nha para a Póvoa de Varzim, a Agosto de1882 abre a linha do Minho e em 1887 alinha do Douro.Muitos dos serviços de tracção animal vãodesaparecer progressivamente. Outros vãoflorescer por via das ligações com o cami-nho-de-ferro, como é caso do Manuel Cosmeda Rua de Santo António em Guimarães coma sua Nova Viação do Minho e Douro.Faltam vinte anos para o século XX; menosde quarenta para os autocarros fazerem asua afirmação. Concluiu-se uma era e umaforma de transporte.

Page 23: Vá à praia ARRIVA Portugal · Esta edição de Verão do seu ARRIVA Jornal – a número 18 - vai chegar às suas mãos no mês de Agosto de 2010. Há uma grande probabilidade de

>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 23>>> P| >>> P| >>> P| >>> P| >>> P| 23Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO

PEIXES . 20/02 A 20/03PEIXES . 20/02 A 20/03PEIXES . 20/02 A 20/03PEIXES . 20/02 A 20/03PEIXES . 20/02 A 20/03Iniciativa, expansão, oportunidades eampliação de horizontes, estarão ao seualcance. Durante este período você tende aatrair situações que levarão ao crescimentoe que podem estar atreladas a viagens,conhecimentos, e à fé na vida e em simesmo. Mas atenção com a tendência aosexcessos. Em Setembro poderá surgir asemente de uma nova possibilidade financei-ra, um negócio, ou mesmo uma formainovadora e pioneira de expressar os seustalentos e de gerar recursos. Deixe de fumar.

CARNEIRO . 21/03 A 20/04CARNEIRO . 21/03 A 20/04CARNEIRO . 21/03 A 20/04CARNEIRO . 21/03 A 20/04CARNEIRO . 21/03 A 20/04Reveja as acções e as motivações, tendocuidado com atitudes agressivas eimpulsivas. Os desafios mais importantesvão expressar-se neste Verão, especial-mente nas responsabilidades que osrelacionamentos vão trazer e nos compro-missos assumidos. No trabalho não sejademasiado autoritário. Cuide da suasaúde e desenvolva o seu lado espiritual,subjectivo e emocional.

TOURO . 21/04 A 21/05TOURO . 21/04 A 21/05TOURO . 21/04 A 21/05TOURO . 21/04 A 21/05TOURO . 21/04 A 21/05Novas parcerias profissionais poderãocomeçar a estabelecer-se em Agosto,bem como uma nova forma de lidar com otrabalho, com as actividades, interessesquotidianos e com o valor que dá àqualidade de vida. Cuidado com aindecisão, a falta de atitude, que levará àacentuação de dificuldades e cobrançasnas relações profissionais. As relaçõescom os amigos estarão estimuladas e iráencontrar alguém com quem se sentirámuito feliz. A saúde estará estável.

GÉMEOS . 23/05 A 21/06GÉMEOS . 23/05 A 21/06GÉMEOS . 23/05 A 21/06GÉMEOS . 23/05 A 21/06GÉMEOS . 23/05 A 21/06Um mês para compreender o verdadeirosignificado de amor e da profundidade devínculo emocional. Isso poderá serestimulado por experiências afectivas oumateriais desafiadoras. Não se prendademasiado à relação amorosa, dê algumespaço. Responsabilidades acrescidascom os filhos. Aceite os novos desafiosprofissionais e siga a sua intuição.Preserve o seu corpo e não deixe depraticar exercício.

CARANGUEJO . 22/06 A 23/07CARANGUEJO . 22/06 A 23/07CARANGUEJO . 22/06 A 23/07CARANGUEJO . 22/06 A 23/07CARANGUEJO . 22/06 A 23/07Desenvolver novos relacionamentos seráa sua prioridade para o mês de Agosto.Esta é uma altura de forte equilíbrioemocional, de onde irá tirar proveitotambém no seu desempenho profissional,logo que regresse de férias. Deixe fluir avida, caminhe ao longo da praia, sorria,este período será o melhor do ano.

LEÃO . 24/07 A 23/08LEÃO . 24/07 A 23/08LEÃO . 24/07 A 23/08LEÃO . 24/07 A 23/08LEÃO . 24/07 A 23/08Vai ressentir-se do ritmo de vida, sentiráque as coisas andam mais lentas do quegostaria mas a partir de 15 de Agosto, oritmo vai acelerar, havendo perspectivasde uma viagem. Trabalho e saúde sãoaspectos evidenciados nesta fase e vocêterá que realizar mudanças nestesâmbitos de vida. Atenção à tendênciapara conflitos de poder com colegas ousubordinados. Um relacionamento maisequilibrado e harmonioso vai manter asaúde e o amor estáveis.

VIRGEM . 24/08 A 23/09VIRGEM . 24/08 A 23/09VIRGEM . 24/08 A 23/09VIRGEM . 24/08 A 23/09VIRGEM . 24/08 A 23/09Resoluções relativas às finanças e aparcerias emocionais, profissionais e denegócios fazem parte dos desafios destemês. Não se deixe levar pelo que osoutros dizem mas sim pela sua ideologia emaneira de estar. Aprender a lidar com odinheiro de uma maneira saudável eequilibrada é o desafio. Mudançasemocionais são necessárias e vai come-çar a reparar em pessoas novas. Mime-see não descure a imagem.

BALANÇA . 24/09 A 22/10BALANÇA . 24/09 A 22/10BALANÇA . 24/09 A 22/10BALANÇA . 24/09 A 22/10BALANÇA . 24/09 A 22/10Vão chegar novas responsabilidades,objectivos e compromissos. Estimule arelação com a família, com as suas origensemocionais e o passado. É importantereconhecer o que deve ser mantido e o quedeve ser modificado. Período interessantepara novos relacionamentos, associaçõese parcerias ao nível profissional. Desfruteao máximo da natureza e caminhe mais.

ESCORPIÃO . 23/10 A 22/11ESCORPIÃO . 23/10 A 22/11ESCORPIÃO . 23/10 A 22/11ESCORPIÃO . 23/10 A 22/11ESCORPIÃO . 23/10 A 22/11Tente controlar os acontecimentos,evitando mudar. Pratique a contemplação,o retiro, o recolhimento, desenvolvendo-seemocionalmente e espiritualmente, seráfundamental para desenvolver projectosfuturos. Novas iniciativas profissionaispoderão ocorrer, especialmente em finaisde Julho. No amor reinará a harmonia,será um bom período. Durma mais erelaxe.

>>> horóscopo

SAGITÁRIO . 23/11 A 21/12SAGITÁRIO . 23/11 A 21/12SAGITÁRIO . 23/11 A 21/12SAGITÁRIO . 23/11 A 21/12SAGITÁRIO . 23/11 A 21/12As férias e a viagem que vai fazer trarão oconhecimento de outras culturas e oenriquecimento cultural. Em Agosto háuma tendência a novas situaçõesafectivas, emocionais, à libertação deantigas condições, para que se sinta maisfeliz. Mas questões importantes envolve-rão uma mudança de valores pessoais,com influência sobre recursos e finanças.Deverá aliar-se com pessoas com quemcompartilha ideais. E isso poderá resultarem conquistas profissionais e sociais.

CAPRICÓRNIO . 22/12 A 20/01CAPRICÓRNIO . 22/12 A 20/01CAPRICÓRNIO . 22/12 A 20/01CAPRICÓRNIO . 22/12 A 20/01CAPRICÓRNIO . 22/12 A 20/01Procure o equilíbrio nas relações. Acarreira profissional depende do cultivode bons relacionamentos, da assinaturade contratos, de chegar a acordos entrepessoas e projectos distintos. Sentirágrande energia para alimentar as relaçõese o amor. No final de Agosto poderá sentir-se inquieto interiormente, o que poderáprovocar mudanças familiares ou domésti-cas. Procure o equilíbrio.

AQUÁRIO . 21/01 A 19/02AQUÁRIO . 21/01 A 19/02AQUÁRIO . 21/01 A 19/02AQUÁRIO . 21/01 A 19/02AQUÁRIO . 21/01 A 19/02Perceberá como a cultura e a sociedadeinfluenciam sobre as regras, costumes,normas e como estas podem condicionar oseu comportamento. Liberte-se. Duranteeste mês vai gerir melhor as suas finanças,não se deixará levar por exageros emgastos. Experiências significativas poderãomostrar novos caminhos e situações, nasquais talvez nunca se tenha imaginado.Novidades, mudanças e surpresas podemcaracterizar o Verão. Alimente-se melhor.

JulhoAgosto

Page 24: Vá à praia ARRIVA Portugal · Esta edição de Verão do seu ARRIVA Jornal – a número 18 - vai chegar às suas mãos no mês de Agosto de 2010. Há uma grande probabilidade de

P| P| P| P| P| 24 <<< <<< <<< <<< <<< Nº 018 >>> 2010 2010 2010 2010 2010 | JULHO | AGOSTO