v^* í. j recife-sabbado, 13 de abril de 1901 anno xxiv n...

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_¦—-í :..""¦ ¦ _¦' . % v^* í. .- » J____ Recife-Sabbado, 13 de Abril de 1901 ANNO XXIV N. 83- ASSIGNATURA CAPITAI Trai maxai••••• t#000 PABAMB-TO ADIAHTADO íísimero do dia 100 réis fl_9æ__—r___¥^%__PÍ ¦____- _______-__-_! ___F____M-_P_tt________flS__»*r______________ __¦_¦__p^__iB_-Vf_________5__5_p_ æK_f-_£^W_-_ _______\WJ__w _____§__-&_________^8_CTJBbH_BW____-H___-JB^^ VINCIA AM IO-ATURA FORA DA~CAPITAL Saia mexei ÍÍI59S Dm anno 27$000 PAGAMENTO ADIAHTADO Numero atrazado 200 réis .. ¦ & 4 a ;¦'-::'-:.£¦¦-V 1 •*>}»-—»_ ¦' i í * i OS MIL CONTOS O dr. Sigismundo Gonçalves é um grande «financista» ou melhor um gran- de «c economeiro.» Ecoriomeiro e financista são palavras roubadas pelo nosso enthusiasmo á lin- gua em que escrevem os cultivadores de polyanthéas e os borra-jornaes da im- prensa do governo. S. exc. inventou o systema de pagar dividas com outras dividas maiores, des- cobriu o meio de solvel-as emittindo apo- lices e os exemplos do glorioso piau- hyense arrastaram o dr. Gonçalves Fer- reira. Em dois dias, o projecto do dr. João Elysio autorisando o fabrico de mil con- tos de réis em sedulas de 500, 200 e 100 mil réis, percorreu as tres discussões da câmara humilde, tres discussões chama- mos nós, por intolerável euphemismo, aos tres espectaculos de mimica de uma assembléa de tal ordem que recebe em princípios de abril o subsidio de março, e não se lembra do atrazo de quatro ou cinco mezes nos vencimentos dos func- cionarios públicos, uma assembléa que não tem a altivez de collocar-se um pou- co acima das misérias do seu próprio interesse e vai ao extremo de arrancar do thesouro o pão dos que trabalham. No senado a mesma pressa e o mesmo escândalo se repetiram e hoje, quatro ou cinco dias depois do rascunho do dr. Gonçalves Ferieira e da* copia do dr. João Elysio. os jornaes publicaram a lei e todos os seus artigos chegaram ás mãos do governo sem o hediondo sacrilégio das emendas. Noli me tangere escreveu s. exc.; noli me tangere, repetiu o dr. João Elysio : O congresso legislativo do estado de Pernam- kuco resolve:. _ _ Artigo i_ O go remador do estado fica au- torisado a contrahir um empréstimo de 1000:000*000 em apólices nominativas ao typo de 100fl0_s2(-fl000 e 500*000, juro» de 7 %. Artigo _.» Eatas apólices serão resgatadas no prazo de um anno a contar da data da •mi.-ão, recebida» nas repartições arrecada- doraa, em pagamento de quaesquer ímpostoe estadòaa» de 1 de fevereiro de 1902, em diante. sendo immediatamente inutilisadae. S Único As que reatarem serio raagatadaa pelo thesouro.. , . Artigo 3.» Os juros de 7 % estipulados serio pagoa no acto da emissãe. dedundos dçvalor da apólice, que aerá emittida a __ao de 934000 por 100*000. Artigo 4.» Além de assignadas peloa mem- bros do tribunal do thesouro as apólices de- verão ser tambem assignadas pelo governador doestado... . _. Artigo 5.» Jlevqgam-se as disposisoes em contrario. Esses títulos sophismam grosseira- mente o decreto n. 561 31 de dezem- bro de 1898 ; vão exercer as funeções da moeda; vão entrar em todos os ne- gocios. O governo destina-os ao pagamento dos funecionarios públicos e os serviços dos funecionarios públicos são pagos em dinheiro ; o governo promette accei- tal-os em pagamento de impostos nas repartições do estado e os impostos nas repartições do estado são pagos em di- nheiro... E* ou não moeda que a nova lei estam- pa e derrama ? Os títulos são nominaes e o decreto de 31 de dezembro de 1898 não os prohibe, talvez nos ensinem os exegetas do go- •verno... São nominaes por astucia; são nomi- naes por uma ingênua esperteza da chi- cana... O empregado publico ha de recebel-os á força e como não os càpitaliss, não paga tributos, direitos e nem pode esperar o praso do resgate, ha de tro- cal-os no armazem de viveres, no «çou- gue ou na botica, sujeitando-se ás de- preciações da falta de credito do the- gjuro. O procurador da republica não é mais O dr. Santos Moreira, muito digno offi- Ciai de gabinete do dr. Gonçalves Fer- reira._ O empréstimo de mil contos nao dis- farça a emissão clandestina nem esconde a malícia de um engodo. Os proprietários"da-LÜJA NOVA avi- sam os seus freguezes, que na próxima segunda-feira, botarão -*.- E' segredo esse de gabinate, do qual a ca- mara dos deputados nio quis ou não pode le- vantar o véo,—ao qual o senado, pela toe au- torisada do sr. Francisco do Timby, procurou tornar ainda mai» tenebroso e impenetrável, nSo consentindo que sobre elle se íi_-»_ a luz de uma »ó discussão. Como viera da câmara, completamente co. berta, foi apresentada ao senado a caçarola, e do seu conteúdo apenas se soube alguma cou- sa pelo cheirume a cobres que se exiialava na passagem.n Mas será este o papel do congresso ? será esta a missão dos congressistas ? Para servi- rem de calungas chinezes de porcellana, ou de barriquinhas de crotons, antes ficassem em cima das jàrdineiras de casa ou nos canteiros do quintal da praia dos milagres.Para que diabo ser senador ou deputada* as- sim __ C_i_an_ YlLKLLA. E' verdadeiro prodígio da industria ingleza : O sabãov MAYPOLE. Único agente : Domingos Fernandes. DE PARIS 24 DE MARCO. (Continuação) A sociedade de biologia oecupou-se da arte de tingir os cabeilos, arte que pertence «aos gabinetes secretos» do toucador de homens e mulheres. Os inventores de «philocomes» declaram sempre que os seus productos «são exclusi- vãmente vegetaes einoffensivos, isentos de saes metálicos» e as maiores desconfianças devem ser a garantia de quem tiver de usal-os. Quasi todas as loções para colorir de negro cabeilos têm por base o que na lingua dos chimicos se enamà «chlorhydrato de paraphé- nylendiamina», um tóxico baptisado com uns nomes euphonicos no mundo elegante da pin- tura. O baptismo não impede que o veneno deixe o traço de sua passagem em irritações, erup- ção do couro cabelludo, erythema da. face e das mãos, eezemada fronte, da nuca e das ore- lhas, edemacia das palpebras, vermelhidão dos olhos, albuminuria, perturbações gastri- cas, contracções musculares etc. O dr. Labord experimentou doses fortes em cães que suecumbiram de quinze dias a tres semanas e na autópsia mostraram o sangue, o coração, o figado, os rins e os músculos completamente negros. E' preciso ninguém se esquecer de que pin- taado os cabeilos ou as barbas pinta sem conscienaia o saague e os nervoa. todas as suas taèrcadorias em exposição, afim defaze irem grandes liquidações, " Rua Duque de Caxias, 70. Tocando e». rindo Ha dias que nas duaa casas do confreseo, Cimo _• foaae em laboratórios de alchimia, se manipulava alguma cousa denoro, espécie de Suaria delicada para p paladar grosseiro dos que não «stão affeitoe aos manjares exqmsitos __iitu_man_ servidos na mesa do thesouro «os commenaaea ou convivaa do governo. Devia ser alguma couaa assim a laia das pi- lulas de fcotica fabricadas pelo meu aympathi- co amigo Santos Selva, as quaes, affirma es- te auffieiente pharmaceutico de decreto, ae mmargám ria boeca, não amargam no estorna- fo e dão aaúdee força, sangue e vida aos po- ras diabos que a ellas recorrem, em falta de Cousa melhor.a,',"... . _ Essa cousa mystenosa e saudável, elixir de v lona* vida ou pedra philosophal, que o con- _re?so estava manipulando, afinal veio a lu. __" parto fácil e reduzia-se a um projecto __e autorisa um novo empre«timo de mil con- KSr meio de apólices de tripla» va- Jor aos iuros de sete por cento. tto balde percorreram meus olhos, e creio quVtambem os olhos de todo mundo asco- Sia. do jornal neutro, potettíio^cgdwg: cres.o, com a eaperauça _e encontrar as ia- iões justificativas desse empréstimo, senão revelada pelo discurso de algum dos srs. con- «Passistas, pertencente á câmara ou pertenceu- t_ ao senado, ao menos por alsuma phrase, ainda que indiscreta, alguma palavraaindaque balbuciada. Mas, nada! Silencio e mysterio ! nem uma nalavra que justifique o emprego deate recur- so extremo, o ultimo de que lança mao quem iem a corda no pescoço. Se me não engano, uma das trea discussões A* aualquer projecto nas câmaras tem por fim íazer-se nella e por meio d'ella a prova da uti- lidade, da razio de ser, da necessidade publi- i, do projecto ou do que faz seu objecto im- "!?___" justamente a prova ..da. necessidade amblica. da utilidade publica, da razão de aer __m_t deste empréstimo que se anda apro- S_natí-l se tem o direito de saber com todos ___ea»^ese errai, e é justamente sobre «to aú! o congresso cala-se criminosamente, estu- ___ne_.velhacamente, por quanto nenhum 9 _òs s-nhorea deputados, nenhum dos senho- S____-_rd5nou.-e destampar o eloquen- _ deposito de seus eoahecímentos, de suas ^V^eT-atm-leTciUão, para um acto deSs6ub£^ O nome de solidariedade... ob! eomo a tagare lice parlamentar teria atordoado , . Vias trata-se de cousa séria e de resçonsanv lidada A-ola vai para o sacco e a veia orato- rtaíeccTd" repenteP O realejo poliuco não tem corda, nem tem peças para «to. Va_os lá, aenhores congreasustaa 1 Para que > é asse empréstimo 9 Maurice Talmeyr conta aoa leitores do _"o- tin que ha quinze annos eacreveu no Gaulois, em tempos de festa do Natal, um artigo de costumes intitulado Historia de uma barraca e, para escre-el-p, teve necessidade de tomar informações de locatários, desèrivolveado o seu plano com certas difflculdadea. A Historia de uma barraca foi publicada e Maurice Talmeyr dias depois procurou o indi- riduo que melhor o auxiliara. ²Eu lhe queria dizer uma cousa... ²Diga., ²E' que não sei como principie... ²Diga assim mesmo. ²Pois bem! Quero pedir-lhe desculpas... ²A mim ? ²Sim, sr.; mas receio incommodal-o... ²Não, não me incommoda... ²Pois bem!... Quando o sr. me disse ou- tro dia que tencionava escrever um artigo, não acreditei... ²E porque ? ²Ahi... O sr. não imagina o que a patroa me disse... ²Eo que foi ?... ²Ah! sr... Ella rae disse : «meu pobre F... desconfia desse homem... Diz que es- creve em jornaes, e não pôde ser verdade... Não te pediu dinheiro e se fosse jornalista não sahiria sem pedil-o...» Maurice Talmeyr chama a esse mau juizo «uma opinião" sobre a inlprensa.s jOl padre Bogsebeuf, tendo sido graduado em direito, prestou em Anvers o juramento profissional de adrogado. . . _ Cruz, órgão catholico, atacou o sacerdote em tom contrario á mansidão evangélica e o bispo da diocese appareceu dizendo que sou- bera tarde de mais da promessa feita pelo seu subordinado e qqe a desapprovara e citou em apoio uma phrase de S. Paulo: «Quem combate por Deus e o serre*, nio pôde se oecupar de negócios teinporaes.» O padre Bossebeuf apressou-se em declarar que não estava disposto a exercer a advogada. A phrase de S, Paulo protnbe que um pa- dre seja advogado—funeção que desempenha- ri sem o espirito de lucro e não prohibe que as communid^des de monges fabriquem eli- xires, pós dentrifleios,. licores. alcoólicos e aespipes de toda espécie que encorajam a gula o a embriaguez!... Agora mesmo os trappistas da África estão aproveitando os campos incultos... Os industriaes e agricultores de conventos têm sobre os leigos muitas vantagens: não pagam salário e a obediência ecclesiastica nio permitte greves... Qual é a tarefa mais impertante do seeulo XX'? pergunta agora aos seus leitores a Pa- trie. Le Passante, um dos mais apreciados chro- nistas do Figaro'}à deu-lhe a devida resposta : Quando se faz o que se deve, se tem feito o que é devido : a tarefa do seeulo XX será ape- nas manter, tão bem quanto possível, o seu Iogar entre o secule XIX e o seeulo XXI. Falleceu monsenhor Dabert, bispo de Peri- fgueux. Certo dia acceitou dos seus diocesanos of- ferecer ao Papa um solidéo novo com a clau- aula de trazer-lbea «m dos solidéos velhos, que elles conservariam como relíquia. ' A primeira parte do encargo foi desempe- nhada muito bem e Pio IX agradeceu-lhe com um sorriso de benevolência ; mas ao ouvir o pedido de troca, oppoz-lhe um non .posiumu» decisivo. Monsenhor Dabert não hesitou : ²Santíssimo Padre, sinto muito a recusa com que me fere; mas nessas condieões eu retomo o solidéo novo, que substitme o velho pois foi servido por vossa santidade. Pio IX abriu os lábios noutro sorriso... Estava sanha a causa do bispo... E.B. Cerveja Antarctica a melhor cer veja naeional de S. Paulo e o afa- mado chá Lipton. Único agente para Pernambuco Constantino Barza HINRIK SIENKIEWIGZ <«> sica-___-j-vd:o_c_i-o i (Traducção d'A Prsvineui) YI ficava mergulha-la em um profundo somno, do qual Cinna e Timon temiam algumas vezes que ella não acordasse mais. Emfim. sua fraqueza tornou-se tal que foi- lhe impossível andar sem auxilio, e fez-se mi.—er transportal-a em uma liteira. O antigo desassoceijo de Cinna redobrou de foiça e apoderou-se delle completamente: eile era feito do medo pela vida de Antéa, de uma extranha sensação de que esta moléstia tivesse um laço mysteriosocom aquillo de que se tinha tratado nor occasião da sua conver- saçào intima com Timon. O velho sábio pensava talvez do mesme modo, mas Cinna receiava interrogal-o. Entretanto, a doente consumia-se como uma fiôr, em cujo calix fixou-se um réptil veneno- so. Mas Cnina, apezar do seu desanimo, de- fendia sua mulher com toda a força do seu desespero. Primeiramente, levou-a para o deserto, nos arredores de Memphis. Vendo que a residência á sombra das pyra- mides não a livrava de suas medonhas visões, voltou para Alexandria e cercou sua mnlher de videntes, de feiticeiros que conjuravam as moléstias, de toda uma multidão de magos impudentes que, por seus processos secretos, exploram a credülidade humana. Cinna não escolhia, lançava mão de todos os meios. Por esse tempo veio de Cesaréa para Ale- xandria um medico celebre, o hebreu Joseph, filho de Khouza. Cinna levou-o immediatamente para junte de sua mulher, e desde lege a esperança rea- cendeu-se-lhe no coração. Joseph, que não cria _eta nos deuses da Grécia, «em nos dos romanos, regeitou com despreso a supposição de que o mal fosse de- vido á influencia de Hécate. Admittia antes a influencia dos demônios e aconselhava deixar o Egypto, onde, independente desses demo- nios, a saúde da joven senhora podia estar compromettida pelas emanações palustres do Delta. Sua opinião,—talvez porque elle fosse judeu,—era que partissem para Jerusalém, a cidade que os demônios não podiam frequen- tar e onde o ar era vivificante e sadio. Cinna seguio este conselho, com tanto me- lhor vontade quanto, em primeiro lugar, não havia outro expediente, e, em segundo, Jeru- salém era governada por um seu amigo, cujos ascendentes tinham sido clientes da casa dos Cinnas. De facto, o procurador Poncio acolheu o jo- ven casal de braços abertos e pôz-lhe á dis- posição sua casa de campo, sitmada perto dos muros da cidade. Mas a esperança de Cinna se tinha dissi- pado antes da sua chegada a Jerusalém. Mes- mo sobre o tombadilho da galera, a cara sinia- tra do espectro fitava Antéa, e quando chegara ao termo da viagem, a doente eaperava a hora meridiana com o mesmo terror que em Ale- xandria. E de novo os diaa passaram-se na tristeza, no receio, no desespero e á espera da morte. (ConttnúaJ. se immolavam cem UMA DO TAL... ... imbeciles osados, para ser- yimo-nós da phrase de Pompeyo Gener... (Pedaçiubo de illustração das Literaturas malsanas, copia de um fregu _ de polyanthéas.) Sahiu a phrase sem arrelia sem dar jebú... Naturalmente, como dizia Fuão Blanchú. Não se levante contra a tolice gritos dej__rror I... Não se levante, como disse certo escriptor. No mundo inteiro mais respeitado não lia ninguém... Ai! que dentista! como, inspirado, diz sempre alguém. (*) Cykano. A própria parte policial tem por di- I sados da impressão a requerimento do sr. f gados, affixou na repartição do registro á versas vezes communicado a realisação Francisco Correia dois pareceres da 5.» com- rua Quinze de Novembro n. 50, editaes de de diligencias importantes para acaptu- [.Jg^SS* « é 16, des-_u__?° °S projectos proclamas de casamentos dos seguinte» ao ' Submettidos á discussão foram, sem debate | approvados, declarando (*) Não erro por systematico. e adoro o saber plethorico : é « denteiro - Íi4 Xor pratico, « dentista » se for theorico... . (6) Sacrifício, em que victimas, isto é, cem rezes.—N. t. A parodia.—Caricaturas de Raphael Bordallo Pinheiro e M. Gustavo Bordallo Pinheiro. O melhor jornal de caricaturas portu- guezas. AGENCIA JORNALÍSTICA, rua Quinze de Novembro, 31—Recife. O dr. Barbosa Lima nomeou o dr. Àf- fonso da Costa mestre de portuguez do Gymnasio e tel-o-ia nomeado, se quizes- se, professor de sanscrito ou de grego, de musica ou de ésgrima. S. s. pretende tomar a serio a extra- vagancia do governo e se inculca o maior dos grammaticos de Santo Amaro. Na polyanthéa em homenagem ao dr. Gonçalves Ferreira s. s. escreveu meia dúzia de parvoices e nós apreciando-as sem azedumes e ás carreiras, .dissemos isto: Asseveram o diccionario de Cândido de Fi- gueiredo (Lisboa 1899) e os exemplos citados no Thesouro da lingua de frei Domingos Vieira que prolfaça é substantivo masculino... Explica o diecioaarie que nós citamos : « Prolfaça, m. (p. us.)"o mesmo que para- bem. Era mais usado no pi. «... e a grandes vozes lhes dão os prolfaças da sua chegada.i Felinto, Vida de d. Man, I, p. 75. (De prol e fa- zer. Entretanto, como nas antigas bodas se brindav» a nubente, dizendo prplrrrfaça, enten- de o autor de Eíuciánrio -quê. Ujteemo é.ont. de prole e faça e exprimia o voto ou desejo de que a noiva fosse fecunda).» , ' Os prolfaças ou as prolfaças do dr. Affonso da Costa estão bem appliciulos ou bem appli- cadas. Ante-hontem o mestre do Gymnasio corrigiu os erros typographicos : s. s. não disse que a intelligencia do dr. Gonçalves Ferreira era pai- lido e sim polida etc, etc.: o resto estava de accordo com o original. São s. s. «as defficuldades que apertam» (?) o governo e são de s. s. as outras belle- zas... No Jornal do Recife de hontem, em carta dirigida dr. Osvraldo Machado, que não teve um adjectivo para antepor ao nome do seu «amigo e collega» —r o dr. Affonso da Costa appareceu-nos de palmatória em riste... _.. rogo-te o obséquio de mandares publi- car essas linhas.» Não principiou bem, murmuramos nós: o mais atrazado dos alumnos do Gym- nasio passar-lhe-ia quinau se lesse o pe- dacinho do começo... Pretende o critico que prolfaças—è exclu- sivamente do gênero masculino e em abono do dislate faz citações. O dr. Affonso da Costa solettre de novo o que dissemos _ « Asseveram o diccionario de _andiüo de Figueiredo (Lisboa 1899) e os exem- pios citados no Thesouro da lingua etc. « Os prolfaças ou as prolfaças do dr. Affonso da Costa etc.» Não ha affirmativa nossa e quando muito s. s. descobrirá duvida ou ineer- teza.. . Prolfaça de saias, era a primeira vez que se apresentava diante dos nossos olhos e nos o conhecíamos honrando as barbas do outro sexo... O diccionario de frei Domingos Vieira diz que prolfaça é feminino e menciona os exemplos seguintes: «... dar o prolfaça do seu contenta- mento. «(Francisco de Moraes, Palmeirim da Inglaterra, cap. 12);... dar o prol- faça da tomada de Malaca. (Damião de Góes, Chronica de d. Manoel, cap. 30.). Não mostra exemplos do gênero mas- culino e para o lexicon, que nós citamos, enigma é feminino, persovejo é feminino etc. etc... Mas tenho eu culpa de certa gente que se ar- itra o direito de critica, não saber a historia e Pedem-nos que solicitemos do illustre sr. delegado fiscal do thesouro nesta ci- dade restabeleça o serviço de troca de notas dilacerads^, qme tem estado sus- penso com serio prejuizo do commer- cio. Está suspenso de facto, pois ultima- mente ninguém} iem conseguido na de- Iegacia a substituição de uma nota se- quer : porém nem ao menos isto é con- fessado com fr|ánqueza e diversos em- pregados de estabelecimentos bancários e outros passaiií__lii inutilmente horas e horas á espera^* de ver cumprida uma promessa, que á.ultima hora é sempre declarada de nenhum effeito. E o papel moeda imprestável enche os cofres das casas commerciaes como um trambolho, ao mesmo tempo em que grande falta fazem as quantias pelas quaes devia ser trocado. de um banco d'esta praça sabemos que tem em cédulas dilaceradas mais de 50 contos de reis. Ponha o sr. delegado fiscal um cobro a isto. .ri -ii A SAÚDE É A MAIOR FORTUNA ! Que serviços vão prestar ou TfojagM esses _.il contos ? Servem de *^F*_5_!_^___!_- algum rombo em a náu do .^dogouwp seg mil contos? Servem de «topa p«ra - estado ? ou vir si_plesmente de óleo de "^haça para pintar-se-lhe o costado, dando-se^he ape- nas uma ligeirãmão de verniz afim de enganar _ vista, embora os vaus continuem cheios ae ratos, embora as avarias sejam cada vez em maiur numero *?. ; .. Quem é que sabe ou ouvio dizer por amos llns reaes a que se destina esse einpresumo . Qual a sua utilidade ? qual a sua necessidade . Em algana momentos, afigurava-se a Antéa que os lábios da apparição se moviam imper- ceptivelmente e ás vezes que via sahi- delles escaravelhos negros e repellentes que voavam para ella.. B_' ao pensar nestas visões, o seu olhar en- chia-se de terror, de tal fôrma que a vida co- meçava a ápparecer-lhe como umacadeia min- terrupla de agudoa soffrimentos, e ella sup- plicava a Cinna que lhe apontasse um gladio ao coraçãe ou lbe permittiase babar qualquer veneno.,.. Ma» elle jamaia e teria podido consentir. Com seu próprio gladio ter-se-ia aberto todas as veias, se isto a podesse alliviar; porém ma- tal-a, a ella!... Nunca teria animo para tal. Quando ae lhe afigurava aquella adorada ca- becinha morta, com as palpebras fechadas, hirta, em uma immobilidade gelada, aquelle seio traspassade pelo seu próprio ferro, elle sentia que deveria ficar loueo antes de a tal se resolver! Um medico grego lhe disse que era necate que apparecia a Antéa, ao passo que os seres inviaiveis que amedrontavam tanto a doente, eram o séquito desta temível divindade. Se- gundo a sua opinião, não havia aalvaçâo pos- sivel para a joven, porque quem uma vez ti- vesse visto Hécate, devia morrer. Então Cinna que, em outras epochas, escar- necera da crença em Hécate, fez-lhe em holo- causto uma hecatombe (6); más o sacrifício não produzio nenhum allivio, e, no dia seguin- te, os olhos lugubres fitaram Antéa como de todas as outras vezes. Experimentou-se cobrir-lhe a cabeça, porém ella via a face cadaverica atravéz do velo mais espesso. Quando estava em um quarto escuro, esse rosto apparecia-lhe na parede, dissipando as trevas com a sua luz pallida e mortiça. A' tarde, a doente sentia-se me lhor. Então rog_ . ². o desenvolvimento de nossa língua 7 Muitos nomes que antigamente eram usados no gênero feminino, como clima, planeta, dia- dema, passaram a masculinos e alguns que eram empregados no masculino, como per- sonagem e prolfaças, são modernamente usa- dos como femininos. Deus nos livre do idioma do dr. Affon- so da Costa : se não o aprendemos ain- da a culpa não é de s. s., a culpa é nossa... Deus nos livre !... S. s. garantiu ao dr. Oswaldo Macha- do que os escriptores modernos muda- ram o masculino de prolfaça em femini- no e juntou o attestado ua descoberta : Fraacisco Manoel do Nascimento conhecido vulgariiente pelo nome de Felinto Elysio, (!) grande poeta, grande philologo e prefundo co- nhecedor da nossa lingua e que na phrase de Almeida Garrett valeu, por si só, uma acade-V mia, escreveu : —e a grandes vozes lhe davam as prolfaças de sua chegada, etc... Felinto Elysio escreveu como nós es crevemos : os prolfaças: «... e a grandes vozes lhes dão os prolfaças da sua chegada.—Felinto, Vida de d. Manoel, tomo I, pag. 75. (Dicc. de Cândido de Figueiredo, tomo II, pag. 371. Lisboa 1899). Isto, meu Oswaldo, não é uma resposta é simplesmente obrigação minha, pois leccio- nando grammatica no Gymnasio corre-me o dever de ensinar a quem é ignorante. Se o dr. Affonso da Costa, mais co- nhecido pela alcunha de dr. Reveu, en- sina no Gymnasio o que nos ensinou hon- tem, s. s. está abusando da paciência do governo e da confiança de todos... Porque o dr. Affonso da Costa não se matricula na escola do professor Trin- dade ou não pede umas licções ao pro- fessor Fragoso ? Aqui deixamos a s. s. um bom con selho. Preferi sempre as comedorias da CASA DE REFEIÇuÉS á travessa das Cruzes 8, onde se encontrarão os melhores vi- nhos para umalida refeição, preços com- modos. AmaphS realisar-se-á com grande solemni- dade a beação da nova capella de S. José na rua do Sol em Olinda. O acto aerá celebrado pelo digno vigário ca- pitular, monsenhor Marcolino Pacheco do Ama- ral, auxiliado petox_.vmt vigário de S. Pedro padre Augusto Álvaro da Silva. A's 10 horas da_ianhã entrará o acto, após a ceremonia e láDsto o celebrante de costas para o altar, recebi-á a nova imagem do Glorio- so S. José um rico andor carregado por aenho- ras; posto este sctbre as forquilhae effectuar- se-á a benção da dita imagem que logo tomará o lado da epístola rezando-se enlão a missa. A's 4'/« boras da tarde desfilará pelas ruas da velha eidade a «rande prociasãe de S. José observando o segiunte itinerário : rua do Sol largo do Carmo, rua Barão de Tacaruna, largo da Intendencia, ruas de S. Bento, S. Pedro Martyr, Mathias Ferreira, largo de S. Pedro e Carmo, rua do Sol á recolher, nesta occasião cantar-se-á uma ladainha e versos ao Divino padroeiro dos pescadores. O prestito aerá .organisado da seguinte for- ma: estandarte dé5. José, collegios de S. Joa- quim com a bandfa,' Diocesano e mais os que comparecerem, à? madrinhas da imagem e maia as exmas. senhoras que se apresentarem d_- _n_co :V_2giJk*..então o andor. carregado pela co'n__í__o ue ornamentações e após os paranymphos da capella. As irmandades collocar-se-ão conforme suas categorias depois doa paranymehos, encer- •.ando o prestito opalium. A coip__,s50 da festa pede attenção para a lista dos paranymphos e o comparecimento de todos as 10 horas da manhã e 41/J da tarde. ra de ladrões de cavallos e apprehensão de animaes furtados, feitas com o auxi- lio dos dignos agentes da benemérita companhia. A existência da companhia A GARAN- TIA EQÜESTRE impõe-se hoje como me- dida única para repressão de um crime que escapou sempre a severidade de nossas leis. E' evidente, que com A GARANTIA EQÜESTRE o crime de furto e roubo de cavallos desapparecerá, sem ella, este crime augmentará mantendo-se em pro- porções ameaçadoras para a nossa so- ciedade, onerando o próprio governo com maiores despezas de processo e manutenção d'esses criminosos, nas ca- deias, e augmento de trabalho para a policia. Instituições desta espécie, merecem nos paizes adiantados, todo o acolhi- mento e protecção. Ha pouco ainda M. Viger, deputado e antigo ministro da agricultura em Fran- ça, justificando um projecto de lei rela- tivo á constituição de sociedades ou cai- xa de soecorros mútuos em sua exposi- ção de motivos, disse : « os poderes públicos não têm cansado de animar e favorecer todas- as institui- ções que tendem, pelo desenvolvimento das idéias de previdência, de solitlarie- dade e de mutualidade, a melhorar as condições materiaes e moraes do povo». A A GARANTIA EQÜESTRE é úma destas._ ACTOS OFFICIAES O bacharel Pedro Elypolito de Mello Cahú, promotor publico do Altinho obte- ve, por portaria de ante hontem, 60 dias de licença para tratar de sua saúde onde lhe convier, devendo entrar no goso da mesma no praso de 15 dias. Por portaria de ante-hontem o sr. dr. governador do estado concedeu á pro- fessora da cadeira de Ribeirão, Cecília Marba de Miranda, 3 mezes de licença com ordenado, na fôrma da lei para tratar de sua saúde onde lhe convier. Foi approvado plenamente, hontem, nas matérias do 2.° anno da Faculdade de Direito, o intelligente moço João José de Moraes. Hontem concluiu o curso de prepara- torios no Gymnasio Pernambucano, o in- telligente moço Jefferson Firmino Ribei- ro, iilho do professor José Firmino Ri- beiro. O distineto tenor lyrico H. Rihuet realisará amanhã no Santa Izabel o seu beneficio, em matinée, com o auxilio de outros conhecidos artistas. O espectaculo começará á 1 hora da tarde com o seguinte programma : Primeira parte experiências pelo ap- plaudido professor Banobelab; segunda canto, pelas sras. Mathilde Cerutti, constando das árias de RugBlas e de Sam- são e Dalila; duettos Tiritando de frio e os Pirús da Mascotle, pela sympathica actriz Cândida Palácio e o beneficiado ; terceira, ultimas experiências do Bano- belab. Para esse festival artístico, que pro- mette ser interessantíssimo, não faltará, de certo, o apoio do publico pernambu- cano. A BOA DISPOSIÇÃO DO ESPIRITO. Depende da melhor disposição do es- tomago. .Alimentai-vos na CASA DE REFEI- Çv ES á travessa das Cruzes, 8, casa es- pecialista em vinhos, preços rasoaveis. ii i— O rvdm. vigário de Timbaúba, conego Augusto Cabral de Vasconcellos, que, como dissemos hontem, veio d aquella cidade, gravemente enfermo, acha-se hospedado em casa de um seu parente nalrua da Gloria. Tem sido alli muito visitado e apre- senta grandes melhoras. O club carnavalesco Immigração Ita- liana reune-se amanhã ás 4 horas da tar- de, na rua do Apollo n. 45,1.° andar, afim de approvar os seus estatutos. Pede o compauecimento de todos os sócios. O club carnavalesco Cigarreiras do Recife, reunir-se-á domingo proximo ás 10 horas do dia, no becco do Lobato n. 13, afim de eleger a sua nova direclo- ria. Communicam-nos que pela casa O Rei da Fortuna, sita á pra§a da Independen- cia n. 3 e 5, foram pagos hoatem os bi- lhetes ns. 8856, 39943 e 17739 da loteria de Sergipe extrahida no dia 10 do cor- rente, o primeiro premiado com a sorte de 8:0000, o segundo com a de 1:000,$ e o terceiro com a de 5000. Òs referidos bilhetes estão expostos na mencionada casa loterica. A' rua da Imperatriz n. 15 acaba de abrir-se uma faDrica de confeitos, bom- bons finos e chocolates, denominada Hei- vetica, e cujos productos pode-se affir- mar que em nada são inferiores aos im- portados do extrangeiro. Ao fabrico dos mesmos presidem o maior esmero e gosto artístico, podendo- se obter alli, de occasião ou por encom- menda, collecções de doces nnissimos e bem trabalhados. O proprietário desse estabelecimento, UJsr. A Girott Roy. que dispõe de muitos 4 aftbO-^-arpi^ttçàTní- principaes confeir. tarias da Suissa, acha-se apto a satisfa- zer qualquer pedido dos productos de sua casa, parajo que dispõe de gran- de sortimento. Ao sr. Girott agradecemos as amostras que nos offereceü e aos leitores recom- mendamos a Fabrica Helvetica. A festa de Nossa Senhora dos Prazeres, de Guararapes, celebrar-se-á segunda- feira próxima constando de missa canta- da ás 9 '/* e sermão ao evangelho. No domingo 7 do corrente entregamos a exma. sra. d. Maria Campello a quantia de 100(5000, qme nos fôra enviada em be- neíicio das alumnas pobres do collegio Eucharistico. Hontem, de accordo com os desejos do offertante, devia ter sido celebrada*, no mesmo collegio uma missa por alma de d. Maria Emilia da Costa Cirne. o sr. presidente que irão á saneção opportunamente. Compareceu o sr. Eduardo dOliveira. Esgotou-se a ordem do dia. ü sr. *1.* secretario communicou enviar á saneção os seguintes decretos do congresso, iniciados na câmara dos srs. deputados : !.«», autorisando a conceder-se um anno de licença com ordenado ao curador das massas fallidas do Recife, bacharel Archimedes deOli- veira e Souza. 2.°, idem a contrahir-se um empréstimo de mil contos de réis em apólices aominativas. 3.*, mandando substituir as apólices da di- vida publica do estado por outras de igual typo e juros, devendo conter a assignatura do go- vernador do estado alem das dos membros do tribunal do thesouro. O sr. presidente em seguida levantou a ses- são, designando esta ordem do dia : trabalhos de commissões. Caixa Econômica Movimento de hontem : Entradas de depósitos 24:7 _$000 Sahidas de depósitos 18:3699000 Saldo para a delegacia 6:376$0_ eontrahentes: Primeira publicação—João Gonçalves Nunes e d. Francisca Maria da Luz. sol- teiros, naturaes deste estado, residentes na freguezia de Afogados. O que funeciona nas freguezias da Bôa- Vista, Graça, Poço e Várzea, -affixou na repartição do registro, á rua Quinze de Novembro n. 54, 1> andar, editaes -le proclamas de casamentos dos seguintes eontrahentes: Primeira publicação—Dr. Orestes da Vella e d. Julieta Marques Lauria, sol- teiros, residentes na freguezia da Graça. Movimento dos presos da Casa de De- teação do Recife, em 11 de abril de 1901 Existiam 592 Entraram IS Sahiram¦>. 13 Existem 597 A saber : Nacionaes 560 Extrangeiros 26 N'u_ leilão, certo sujeito. Sempre ao correr do inartelle, Comprava, a torto e a direito. Garrafas de Mo.-Tkbello. O movimento do serviço externo da Inspectoria Geral de Hygiene durante os mezes de janeiro, fevereiro e março foi o seguinte: Desinfecções : preventivas 28 ; por va- riolas 134 ; por febre amarella 7; por tu- berculose 1 ; por sarampos 1 ; total 171. As requisições foram : officiaes 107; particulares-niedicos 19 ; particulares 45, ao todo 171.—O encarregado, dr. Alberto de Mendonça. Embarcou ante-hontem para o estado do Pará o sr. Übaldo Baptista Fragoso, desenhista do arsenal de marinha da- quelle estado e que aqui se achava de li- cença, em tratamento de sua saúde. O activo gerente da livraria Tondella Cockles & C, sr. Antônio Lins Vieira, pre- senteou-nos hontem com uma pasta das que acabam de receber aquelles senho- res e que acham-se á venda em sua casa á rua Quinze de Novembro n. 15. São muito aperfeiçoadas e de grande utilidade nas repartições publicas e em qualquer escriptorio. Agradecidos. Fizemos entrega hontem de uma car- teira com as iniciaes E. C. ao sr. José Al- fredo Garcia, da rua Nova n. 32. Termina a 20 do corrente (sabbado) o ftrazo para o pagamento á bocca do co- re da contribuição devida pelos servi- ços prestados pela Companhia Recife Drainage no segundo semestre do anno de 1900._ Amanhã ás 7 e meia horas do dia gani- da matriz de S. José o Santíssimo Sa- cramento em solemne procissão aos en- ferinos, percorrendo as principaes ruas da freguezia. Do Pará ao sol ardente •Tá não se bebe o assahy; Usa agora toda a gente Gambuquira e Lambary. No panorama Universal, árua da Im peratriz n. 15, começaram a ser exhibi- das hontem as vistas do festejo russo em Toulon, de Bordeaux, de Paris, da igreja de Lourdes e muitas outras, todas inte- ressantes. A insignificante quantia de 1$ direi- to a se apreciar cincoenta das mencio- ¦nadas vistas.-«*» jE Hontem nos foram remettidas as se- guintes publicações : Pela respectiva redacção, o n. 151 da Rua do Ouvidor, boa revista semanal que se publica no Rio de Janeiro. Pelo sr. Agostinho Bezerra, da agencia jornalística a rua Quinze de Novembro n. 31, os ns. 1761 e 1762 à'0 Pimpão e 62 d'A Parodia. Pelo sr. Leopoldo A. da Silveira, da li- vraria á rua Duque de Caxias n. 31, aquelles ns. á'0Pimpão e exemplares á"_ Seeulo (edição especial para o Brazil e celonias portuguezas) e supplemento mesmo, n. 178. Pelo sr. Manoel Nogueira de Souza, da livraria Econômica á rua Barão da Vic- toria n. 19, a Mala da Europa, n. 268. Gratos a todos. Em outra secção desta folha vão hoje publicados mais dois attestados da in- contestável utilidade da A GARANTIA EQÜESTRE, companhia de seguros con- tra furto de cavallos. De toda parte chegam as melhores re- ferencias aos bons serviços prestados ao publico por esta companhia. Senado de Pernambuco.—Et_ctuou-se hon- tem a 14.» sessão ordinária sob a presidência do sr. desembargador Antônio Pedro da Silva Marques. Estiveram presentes os srs. barão de Naza- reth, Bezerra de Carvalho, Francisco Coneia, Albino Silva, Pinheiro Ramos, Antônio Pernam- buco, Joaquim Guimarães, Coelho de Moraes, Arthur Orlando, Albino Meira e Eduardo d'01i- veira. Foi lida sendo sem debate approvada a acta da sessão antecedende. O sr. 1.* secretario procedeu á leitura do se- guinte expediente : Um officio do sr. governador do estado de- volvendo informada a petição de Antônio Au- gusto Ferreira Lima, thesoureiro da recebedo- ria do estado.—Aquém fez a requisição. Outro do 1.»secretario da câmara dos srs. de- putados, remettendo a resolução alli iniciada este anne. pelos seguintes projectos : N. 4, approvando os actos do sr. dr. gover- nador do estado, abrindo diversos créditos ex- traordinarios.—A' 5.» commissâo. N. 6, approvando o acto pelo qual o sr. dr. governador do estado creou mais um Iogar de offieial de gabinete com a gratificação annual de 6:0005.—A' 3 » commissâo. Passou-se ao expediente do sr. 2.» secreta- rio.. ,. Foi lido, submettido a discussão, sendo ap- provado sem debate, o parecer 11. 8 impres- so no jornal da casa. redigindo o projecto da câmara, n. 2, deste anno. Não havendo quemquizesse ulihsar-se da pa- lavra na hora do expediente passou-se á ordem do dia-.,..»! Foram submettidos aá.' discussão sendo ap- provados sem debate, os projectos da câmara, ns. 15 e 16, deste anno, o 1." autorisando a con- trahir-se um empréstimo de 1.000:000,5i em ano- lices nominativas e o ultimo mandando subs- tituir as apólices actualmente existentes em circulação. —Vão ambos ú 5.» commissâo para redigir-se. O sr. Joaquim Guimarães declarando achar- se incomplttta a 5.a commissâo, requereu a nomeação d'um sr. senador para assi_nar dois pareceres da mesma. O sr. presidente nomeou para tal lim ao sr. Albino Meira. Vieram a mesa e foram lidos",'ficando dispen- Recebedoria do estado.—Despachos de hon- tem : Sebastião Severino Barretto, Aquilino Affon- so, Francelina Maria da Conceição.—Informe a 1.» secção. Maria Secundina d'01iveira.—A'1.» secção Amorim Fernandes & C.—Informe a 3.» sec- ção. Manoel Rodrigues Baetista.—Indeferido, em vista do di*p._L. 110 __. 00 do regulameato de 10 de junho de 1S98. Anna dos Anjos Correia de Mello.—Não tem Iogar o que requer, visto como a peticionaria não reside na casa a que se refere. Antônio Carlos Borromeu dos Santos.—De- ferido, em vista da informação e por ser dif- ferente o ramo de negocio. O porteiro, Sebas- lido Cavalcante. ES_>_rÒ_L___S Com a quantia de lOfOOO recebemos ha dias esta carta : « Illustrada redacção d'_ Província.—Peço- vos diatribuaes pelos pobres sob a protecção de vossa empreza, a quantia junto de 10_(—0, pedindo aquelles á quem ella for repartida, rezem um Padre Nosso e uma Ave Maria, por alma de Maria Augusta. Agradeço-vos.—T. F. > Os 10,5000 conberam ás sras. dd. Anna Maria da Conceição, Carlota Miquelina Corrêa Ribeiro Amélia Panla de Mello, Francisca Marcionilla Marques e Maria do Carmo Bezerra de Menezes. Com 20^000 recebemos depois esta ou- tra carta : « Srs. redactores d'A Província,—Em signal de pezar pelo primeiro anniversario de minha cara mãe remetto-vos a quantia de _h> para fa- zerdes o obséquio de distribuir por 10 viuvas pobres, pedindo que rezem um Padre Nosso por alma de Maria. Recife, 8 de abril de 1901. —A J,» Repartimos os 20£000 com as sras. dd. Luiza Cândida Ferraz, Joanna Baptista da Conceição, Francisca Eugenia d'Al- buquerque, Ignacia Maria dos Santos, Anna Medeiros, Maria do Carmo Macha- do Rios, Maria Margarida Machado Rios, Josepha Maria do Nascimento, Elvira So- breiro de Mello e Maria Rita da Costa e Silva._^ NOTAS MILITARES EXERCITO Serão nomeados para servir no 1.° batalhão de engenharia os médicos adjunctos drs.: Marcilio Francisco Barbosa e Raymundo Theo- philo Ferreira e o pharmaceutic--adjunto José Cypriano Rodrigues. Foi transferida para a escola do Realengo a lieença concedida ao alferes do 1." regimento de cavallaria Manoel Joaquim Pereira Lobo, para no corrente anno matricular-se na escola militar do Brazil. Será reformado compulsoriamenie o tenente da arma de cavallaria Manoel * ugusto Pereira •"de Carvalho.. «"-<"-r- ¦*'-'¦ ¦*-' Foi transferido do 28.° para o _"•• batalhão de iafantaria o alferes João Francisco Filho. O medico-adjunto do exercito dr. Luiz Felip- pe Jardim foi transferido da guarnição do es- tado de S. Paulo para a da Capital Federal. Por haver sido julgado incapaz para o ser- viço do exercito foi reformado o alferes do _• batalhão de infantaria Ulysses Saturnino de Freitas. ARMADA Mandou-se desembarcar do cruzador-torpe- deiro Tymbira o _." tenente Annibal do Ama- ral Gama. Estão nomeados guardas-marinha alumnos os seguiãites aspirantes, que terminaram o 3.* anno da escola naval: Leopoldo Gomensoro, Américo Salles de Carvalho, Oscar de Aimoe- do Telles, Salustiano de Lemos Lessa, João Bittencourt Calasans. Aario Reis Filho, Au- gusto Pacheco de Araujo. João da Silva Lima Hlho, Arthur Elisiario Barbosa, Odenato de Moura, José de Lucena, loaquim Ribas de Fa- rias, Manoel Fonseca de Almeida, Mario Pi- nheiro Coimbra, Osvraldo Quintella, Mario Azambuja, Oscar Borba de Souza, Oscar Luiz dos Santos Dias, Durval de Oliveira Teixeira, Durval Galvão, Luiz Barcellos, José Alberto Nuaes e Alfredo Ruy Barbosa. Serviço militar para hoje : Superior do dia á guarnição o sr. tenente do 3i.» Joaquim Francisco Figueira de Farias. O 34.* de infantaria dará a guarnição da ci- dade. Dia ao quartel general o amanuense José Pereira Batalha. Uniforme n. 7. Serviço da brigada policial para hoje : Superior do dia á guarnição o sr. capitão-fis- cal do i.° batalhão Jeronymo Odon Ferreira Ca- bral. O 1.* batalhão dará a guarnição da cidade, com excepção da guarda da rec -bedoria, que será dada pelo e a musica da parada. Dia ao-quartel do commando da brigada o sargento amanuense Davino Ribeiro de Senna, Uniforme n. 3. Diversa— ordens: Deteminou-se que o esquadrão de cavada- ria fizesse apresentar hoje, ás 10 horas do dia, á junta sanitária deste commando o soldado Mi- guel Fidelis Barbosa, aflm de ser submettido á inspecção de saúde.* Mandou-se excluir do estado elfectivo do 1.* batalhão, a bem da disciplina, os soldados José Francisco Torres Gallindo e Autonio Felix de Moura, em vista do seu péssimo comporta- mento. Serviço da companhia de bombeiros do Recife, para hoje: Official do estado maior o 1.° sar- gento almoxarife interino n. 7. Inferior do dia o 2.° sargento chefe de turma eflectivo n. 2. Commandante da guarda o cabo ar- vorado n. 12. Corneteiro de piquete ao quartel a praça n. 6. Uniforme n. 3. Hontem funecionaram regularmente to- das as linhas do telegrapho nacional. A' noute achavam-se retidos na estação desta cidade os seguintes despachos: De P. commercio. Porto Alegre, para Epb ; da Bahia, paaa Locadio. METEOROLOGIA Boletim da capitania do porto do Recite—Es- tado do tempo de 11 :12 de abril ao meio dia: Estado do céo—meio encoberto. Estado athmosptierico—variável. M—coros—aguaceiros e relâmpagos. Vento—N N E fraco. Estado do mar—chão. Estado alhmosahericu nas J?-í /io»'a» a.i/erio- -*—variável. F. Cariion, capitão ito porto. Capitania ü.r Alagoas—Fstado »>u tempo an mesma data: _-_— do ceo— meio encoberto. Estado at/imospherico-- incerto. Meteoros—aguaceiros fortes. Vento—_ aragem. Ettaiio d:- ih,u. tranquillu. Estado ai/rnutspherict. '."¦- A__» ar.i ••«*—variável. í_n.ui _<<__ c_i—i.to Jo porta.-. O escrivão de casamentos sr. Germa- no Motta, que funeciona nos districtos ¦ Jo Recife, Santo Antônio, S. José e Alo- Total 597 Arraçoados bons. Arraçoados doentes Arraçoados loucos Alimentados á custa própria. Correccionaes 507 20 2 7 61 Total597 MOVIMENTO DA ENFERMARIA Existiam21 Sahiu1 Existem20 Fede- LisuJgeral da 78-7 loteria da Capital ral, extrahida hontem. Prêmio a de Í2.-000Í a 100» 685.".... 19761 39SÍ7 S615 OO*_-_• «••ftet*tt***M*itf ••••••¦ * *—'O j •••• •••••••••••••••••••¦*** 4-ií_ 1Õ437 16797 43289 4.-9**" Prêmios de 505000 5407 | 147*2 | _8S1 | ___ | 44811 6833 117403 1 23334 | 35654 | 47UB- SÍ45 | 2030*2 I -28797 1 41613 ; 4__« Dezenas CmD*__*• •••*•••••¦•••••••••••-• <s» ímJS 4vm * m m . m * m * * 9 » 0 » ^ ^ m » •• —I Ofc?C*kA/ «« •••••••¦*•«••¦•< Approximações 197(30 e 19762 39546 e 39548'...... Centenas Os números de 601 a 700 estão premia- dos eom 5_000. Os números de 19701 a 19300 estãe premia- dos com SõOOO. Todos os números terminados em. 5 estão premiados com 1,-jOOO. 681 19762 39541 "a 12.-0001 1:0»* 500* 20uã 20a; 100õ 10QS 1005 1003 1005 Í00_ 50# 30$ 1005 50* 25S A extracção da 138.» loteria do estado pelo systema Agave Americano, hontem, foi a seguinte: _**cnICD3. /y/••••••«••••••« -••*«•**• duU(5 Dezena simples 97. 70. Dezena composta 97 a 00 205 A extracção da 139.* loteria terá Iogar hoje, ás 5 e meia horas da tarde. Lista geral da 2.* serie do plano V da lo- teria do estado da Bahia extrahida em 12 é* abril. Prêmios de 1O.-OO0MO0O a «OOòQOO 302501-000* 9_.l"-Ofi— lljUUwi •¦•••••¦•*••••••••••>•••••••1 Aa 231-3... 32592... 2255... 18479... 31452... MH__ 38749... Premios de lOOõOOO 4002 114181 | 2-428 | 25107 | 33251 | 34787 10320 119705 | 24738 | 32556 | 43457 " 38611 Premios de 506000 3753 | 11426 | 22723 | 27062 1 28445 l 355_- 3888 i 18693 | 323S8 | 27369 1 30243 l 38934 5243 | 18962 | 23395 1 27606 1 31295 1 39453 5380| 19273 | 25134 | 27983 I 326Í0 _ 6979 119621 | 26143 | 28037 | 34471 I ..... Dezenas 3_4l a 30-50SOS 9641 a 9650:.10_ 13001 a 1301010* Approximações 30249 e 30C51100_ Vt-lKJ -a!-» a •••••• • • ¦ ¦ * • • * O*- (1 lOUU / m lO-L jf . ••••• •¦••••••••••••••««_í Centenas Os números de 30201 a 30300 estão p_mia- dos com 4£000. Os números de 9601 a 9700. estão premiados com 2.000. Os números de 13001 a 13100 estão premia- •jos com 2*000. Todos os números terminados em 50 estão premiados com 5^000. Todos os numeres terminados em 0 e 1 es- tão premiados com 2§500. Lista geral da 1 .* loteria do piano 39 do es- tado de Sergipe, extrahida no dia 12 do cor- rente: Premios iel5X)00ò a *00tOO0 15-00,5 14040 16712 9062... 27763.... 1716.... 43657.... 55662... Premios de iOOòOOO 16275 1 39622 | 46561 | 57115 Premios de SOirOO 6645 | 9875 11S473 1 26967 | 40940 | 4851Ó 8152 i 12623 1 21710 27550 J 46862 | 51996 Approcci m aç*— :ooa_ 500A 500* 200* 900* 2003 14039 16711 9061 27762 14041.. 16713.. 9063.. 27764., ¦ a ¦ 10Ü.5 50< 35_ 25* Dezenas 14031 a 1404030* 16711 a 1672030* 9061 a 9070.•..••••..•..••.•••.•• JOó 27761 a 27770IQ5 Centenas Os números de 14001 a 14100 estão premia- áos coa 5*000. . Os números de 16701 a it—CO estão pre- miados com 4*000. Os números de 9001 a 9100, estão premiados co_*2*000. Os números de 27701 a 27800, estão premia- dos com -jOOO. Todos os números terminados em 0 estão premiados com 1*000. -_____??»»—_————— Superior Tribunal de Justiça SESSÃO ORDINÁRIA EM 1-2 DE ABRIL DE 1901 P-E-inENT_ O SR. UESBUBARGXDOR MANOEL D* XASCIMHNTO FONSECA SALVXO Secretario bacharel Carreia de A tmeida A', horas do costume presentes os srs.' des- embargadores em numero legal e o dr. procu- rador geral do estado foi aberta a sessão, lida e approvada a acta da sessão antecedente. Distribuídos e passados os feitos, deram-se os seguintes julgamentos: Aggravo de petição Do Recife. Aggravante Francisco de Paula da Silva Rego, aggravada d. Angela Baptista Barrei—. Relator o sr. desembargador Carlos Vaz, adjuntos os si.. des»_hbargadores Tava- res da Silva e José Uchôa.—Nerou-se provi- mento contra o voto do sr. desembargador Car- los Vaz. De Recife Aggravante Manoel Joaquim Pes- soa, aggravado Francisco de Assis Fernandes Vianna. Relatar o sr. desembargador João Car- los; adjuntos os srs. desembargadores Carlos Vaz e José Uchôa.—Adiado. De Altinho. Aggravantes Affonso Maia & C, aggravado João Alves da Costa Filho. Relator o sr. de .mbargador Macedo Lima; revisores os srs. desembargadores Carlos Vaz e João Carlos.—Xegou-se provimento unanimemente. Appellações crimes De Barreiros. Appellante José Rodrigues Mendes, appellada a jusüça. Relator o sr. des- embargador Góes Cavalcante; revisores os srs. desembargadores Tavares da Silva e José Uchôa.—Deu-se provimento unanimemente. Do Recife. Appellante a justiça, appeílado Antônio Manoel da Silta. Relator o sr. desem- bargador Góes Cavalcante.—Deu-se provimen- to unanimemente. Do Recife. Appellantes a jusüça e Antônio de Ca*r pos Sobral, appellados os mesmos. Rela- tor o sr. desembargador Macedo Lima. - Xe- gnu-se provimento contra o voto do sr. des- embargador Levino. em parte; mandou-se ad- vertir 0 _crivão da primeira instância. " ""* '_\ . '--s* •*•_•= _**¦ I fefe E f ± ¦fie.

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    J____Recife-Sabbado, 13 de Abril de 1901 ANNO XXIV N. 83-ASSIGNATURA

    CAPITAI

    Trai maxai ••••• t#000

    PABAMB-TO ADIAHTADO

    íísimero do dia 100 réis

    fl _9 __—r ___¥ ^%__Pͦ____- _______-__-_! ___F ____M-_P_tt________flS__»*r ________ ________¦_¦ __p^ __i B_-Vf ________ _5__5_p_

    K_f -_£ ^W_-_ _______\WJ__w_____§ __-&___ ______ ^8_CTJBbH_BW____-H___-JB^^

    VINCIA AM IO-ATURAFORA DA~CAPITALSaia mexei ÍÍI59SDm anno 27$000PAGAMENTO ADIAHTADONumero atrazado 200 réis..

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    OS MIL CONTOSO dr. Sigismundo Gonçalves é um

    grande «financista» ou melhor um gran-de «c economeiro.»

    Ecoriomeiro e financista são palavrasroubadas pelo nosso enthusiasmo á lin-

    gua em que escrevem os cultivadores de

    polyanthéas e os borra-jornaes da im-

    prensa do governo.S. exc. inventou o systema de pagar

    dividas com outras dividas maiores, des-

    cobriu o meio de solvel-as emittindo apo-

    lices e os exemplos do glorioso piau-hyense arrastaram o dr. Gonçalves Fer-

    reira.Em dois dias, o projecto do dr. João

    Elysio autorisando o fabrico de mil con-

    tos de réis em sedulas de 500, 200 e 100

    mil réis, percorreu as tres discussões da

    câmara humilde, tres discussões chama-

    mos nós, por intolerável euphemismo,

    aos tres espectaculos de mimica de uma

    assembléa de tal ordem que recebe em

    princípios de abril o subsidio de março,

    e não se lembra do atrazo de quatro ou

    cinco mezes nos vencimentos dos func-

    cionarios públicos, uma assembléa quenão tem a altivez de collocar-se um pou-co acima das misérias do seu própriointeresse e vai ao extremo de arrancardo thesouro o pão dos que trabalham.

    No senado a mesma pressa e o mesmo

    escândalo se repetiram e hoje, quatro ou

    cinco dias depois do rascunho do dr.

    Gonçalves Ferieira e da* copia do dr.

    João Elysio. os jornaes publicaram a lei

    e todos os seus artigos chegaram ás mãos

    do governo sem o hediondo sacrilégio

    das emendas.Noli me tangere escreveu s. exc.; noli

    me tangere, repetiu o dr. João Elysio :O congresso legislativo do estado de Pernam-

    kuco resolve: . _ _Artigo i_ O go remador do estado fica au-

    torisado a contrahir um empréstimo de1000:000*000 em apólices nominativas ao typode 100fl0_s2(-fl000 e 500*000, juro» de 7 %.

    Artigo _.» Eatas apólices serão resgatadasno prazo de um anno a contar da data da•mi.-ão, • recebida» nas repartições arrecada-doraa, em pagamento de quaesquer ímpostoeestadòaa» de 1 de fevereiro de 1902, em diante.sendo immediatamente inutilisadae.

    S Único — As que reatarem serio raagatadaapelo thesouro. . , .

    Artigo 3.» Os juros de 7 % estipulados seriopagoa no acto da emissãe. dedundos dçvalorda apólice, que aerá emittida a __ao de 934000por 100*000.

    Artigo 4.» Além de assignadas peloa mem-bros do tribunal do thesouro as apólices de-verão ser tambem assignadas pelo governadordoestado. .. . _.

    Artigo 5.» Jlevqgam-se as disposisoes emcontrario.

    Esses títulos sophismam grosseira-mente o decreto n. 561 d» 31 de dezem-

    bro de 1898 ; vão exercer as funeções

    da moeda; vão entrar em todos os ne-

    gocios.O governo destina-os ao pagamento

    dos funecionarios públicos e os serviços

    dos funecionarios públicos são pagosem dinheiro ; o governo promette accei-

    tal-os em pagamento de impostos nas

    repartições do estado e os impostos nas

    repartições do estado são pagos em di-

    nheiro...E* ou não moeda que a nova lei estam-

    pa e derrama ?Os títulos são nominaes e o decreto de

    31 de dezembro de 1898 não os prohibe,talvez nos ensinem os exegetas do go-•verno...

    São nominaes por astucia; são nomi-

    naes por uma ingênua esperteza da chi-

    cana...O empregado publico ha de recebel-os

    á força e como não os càpitaliss,

    não paga tributos, direitos e nem podeesperar o praso do resgate, ha de tro-

    cal-os no armazem de viveres, no «çou-

    gue ou na botica, sujeitando-se ás de-

    preciações da falta de credito do the-

    gjuro.O procurador da republica não

    é mais

    O dr. Santos Moreira, muito digno offi-

    Ciai de gabinete do dr. Gonçalves Fer-

    reira. _O empréstimo de mil contos nao dis-

    farça a emissão clandestina nem esconde

    a malícia de um engodo.

    Os proprietários"da-LÜJA NOVA avi-

    sam os seus freguezes, que na próximasegunda-feira, botarão

    -*.-

    E' segredo esse de gabinate, do qual a ca-mara dos deputados nio quis ou não pode le-vantar o véo,—ao qual o senado, pela toe au-torisada do sr. Francisco do Timby, procuroutornar ainda mai» tenebroso e impenetrável,nSo consentindo que sobre elle se íi_-»_ a luzde uma »ó discussão.

    Como viera da câmara, completamente co.berta, foi apresentada ao senado a caçarola, edo seu conteúdo apenas se soube alguma cou-sa pelo cheirume a cobres que se exiialava napassagem. n

    Mas será este o papel do congresso ? seráesta a missão dos congressistas ? Para servi-rem de calungas chinezes de porcellana, ou debarriquinhas de crotons, antes ficassem emcima das jàrdineiras de casa ou nos canteirosdo quintal da praia dos milagres. •

    Para que diabo ser senador ou deputada* as-sim __

    C_i_an_ YlLKLLA.E' verdadeiro prodígio da industria

    ingleza : O sabão vMAYPOLE.

    Único agente : Domingos Fernandes.

    DE PARIS24 DE MARCO.

    (Continuação)A sociedade de biologia oecupou-se da arte

    de tingir os cabeilos, arte que pertence «aosgabinetes secretos» do toucador de homens emulheres.

    Os inventores de «philocomes» declaramsempre que os seus productos «são exclusi-vãmente vegetaes einoffensivos, isentos de saesmetálicos» e as maiores desconfianças devemser a garantia de quem tiver de usal-os.

    Quasi todas as loções para colorir de negrocabeilos têm por base o que na lingua doschimicos se enamà «chlorhydrato de paraphé-nylendiamina», um tóxico baptisado com unsnomes euphonicos no mundo elegante da pin-tura.

    O baptismo não impede que o veneno deixeo traço de sua passagem em irritações, erup-ção do couro cabelludo, erythema da. face edas mãos, eezemada fronte, da nuca e das ore-lhas, edemacia das palpebras, vermelhidãodos olhos, albuminuria, perturbações gastri-cas, contracções musculares etc.

    O dr. Labord experimentou doses fortes emcães que suecumbiram de quinze dias a tressemanas e na autópsia mostraram o sangue,o coração, o figado, os rins e os músculoscompletamente negros.

    E' preciso ninguém se esquecer de que pin-taado os cabeilos ou as barbas pinta semconscienaia o saague e os nervoa.

    todas as suastaèrcadorias em exposição, afim defazeirem grandes liquidações,"

    Rua Duque de Caxias, 70.

    Tocando e». rindoHa dias que nas duaa casas do confreseo,

    Cimo _• foaae em laboratórios de alchimia, semanipulava alguma cousa denoro, espécie deSuaria delicada para p paladar grosseiro dosque não «stão affeitoe aos manjares exqmsitos__iitu_man_ servidos na mesa do thesouro«os commenaaea ou convivaa do governo.

    Devia ser alguma couaa assim a laia das pi-lulas de fcotica fabricadas pelo meu aympathi-co amigo Santos Selva, as quaes, affirma es-te auffieiente pharmaceutico de decreto, aemmargám ria boeca, não amargam no estorna-

    fo e dão aaúdee força, sangue e vida aos po-

    ras diabos que a ellas recorrem, em falta deCousa melhor. a,',"... . _

    Essa cousa mystenosa e saudável, elixir dev lona* vida ou pedra philosophal, que o con-

    _re?so estava manipulando, afinal veio a lu.__" parto fácil e reduzia-se a um projecto__e autorisa um novo empre«timo de mil con-KSr meio de apólices de tripla» va-Jor aos iuros de sete por cento.

    tto balde percorreram meus olhos, e creio

    quVtambem os olhos de todo mundo asco-

    Sia. do jornal neutro, potettíio^cgdwg:cres.o, com a eaperauça _e encontrar as ia-iões justificativas desse empréstimo, senãorevelada pelo discurso de algum dos srs. con-«Passistas, pertencente á câmara ou pertenceu-t_ ao senado, ao menos por alsuma phrase,ainda que indiscreta, alguma palavraaindaquebalbuciada.

    Mas, nada! Silencio e mysterio ! nem umanalavra que justifique o emprego deate recur-so extremo, o ultimo de que lança mao quemiem a corda no pescoço.

    Se me não engano, uma das trea discussõesA* aualquer projecto nas câmaras tem por fimíazer-se nella e por meio d'ella a prova da uti-lidade, da razio de ser, da necessidade publi-i, do projecto ou do que faz seu objecto im-"!?___"

    justamente a prova ..da. necessidadeamblica. da utilidade publica, da razão de aer__m_t deste empréstimo que se anda apro-S_natí-l se tem o direito de saber com todos___ea»^ese errai, e é justamente sobre «toaú! o congresso cala-se criminosamente, estu-___ne_.velhacamente, por quanto

    nenhum9 _òs s-nhorea deputados, nenhum

    dos senho-

    S____-_rd5nou.-e destampar o eloquen-

    _ deposito de seus eoahecímentos, de suas

    ^V^eT-atm-leTciUão, para um acto

    deSs6ub£^O nome de solidariedade... ob! eomo

    a tagarelice parlamentar teria atordoado

    , .Vias trata-se de cousa séria e de resçonsanv

    lidada A-ola vai para o sacco e a veia orato-rtaíeccTd" repenteP O realejo poliuco não temcorda, nem tem peças para «to.

    Va_os lá, aenhores congreasustaa 1 Para que> é asse empréstimo 9

    Maurice Talmeyr conta aoa leitores do _"o-tin que ha quinze annos eacreveu no Gaulois,em tempos de festa do Natal, um artigo decostumes intitulado Historia de uma barracae, para escre-el-p, teve necessidade de tomarinformações de locatários, desèrivolveado oseu plano com certas difflculdadea.

    A Historia de uma barraca foi publicada eMaurice Talmeyr dias depois procurou o indi-riduo que melhor o auxiliara.

    Eu lhe queria dizer uma cousa...Diga. ,

    E' que não sei como principie...Diga assim mesmo.Pois bem! Quero pedir-lhe desculpas...

    A mim ?Sim, sr.; mas receio incommodal-o...Não, não me incommoda...Pois bem!... Quando o sr. me disse ou-

    tro dia que tencionava escrever um artigo,não acreditei...

    E porque ?Ahi... O sr. não imagina o que a patroa

    me disse...Eo que foi ?...Ah! sr... Ella rae disse : «meu pobre

    F... desconfia desse homem... Diz que es-creve em jornaes, e não pôde ser verdade...Não te pediu dinheiro e se fosse jornalista nãosahiria sem pedil-o...»

    Maurice Talmeyr chama a esse mau juizo«uma opinião" sobre a inlprensa.s

    jOl padre Bogsebeuf, tendo sido graduadoem direito, prestou em Anvers o juramentoprofissional de adrogado. . .

    _ Cruz, órgão catholico, atacou o sacerdoteem tom contrario á mansidão evangélica e obispo da diocese appareceu dizendo que sou-bera tarde de mais da promessa feita pelo seusubordinado e qqe a desapprovara e citou emapoio uma phrase de S. Paulo:

    «Quem combate por Deus e o serre*, niopôde se oecupar de negócios teinporaes.»

    O padre Bossebeuf apressou-se em declararque não estava disposto a exercer a advogada.

    A phrase de S, Paulo protnbe que um pa-dre seja advogado—funeção que desempenha-ri sem o espirito de lucro e não prohibe queas communid^des de monges fabriquem eli-xires, pós dentrifleios,. licores. alcoólicos eaespipes de toda espécie que encorajam a gulao a embriaguez!...

    Agora mesmo os trappistas da África estãoaproveitando os campos incultos...

    Os industriaes e agricultores de conventostêm sobre os leigos muitas vantagens: nãopagam salário e a obediência ecclesiasticanio permitte greves...

    Qual é a tarefa mais impertante do seeuloXX'? — pergunta agora aos seus leitores a Pa-trie.

    Le Passante, um dos mais apreciados chro-nistas do Figaro'}à deu-lhe a devida resposta :

    Quando se faz o que se deve, se tem feito oque é devido : a tarefa do seeulo XX será ape-nas manter, tão bem quanto possível, o seuIogar entre o secule XIX e o seeulo XXI.

    Falleceu monsenhor Dabert, bispo de Peri-fgueux.

    Certo dia acceitou dos seus diocesanos of-ferecer ao Papa um solidéo novo com a clau-aula de trazer-lbea «m dos solidéos velhos, queelles conservariam como relíquia.'

    A primeira parte do encargo foi desempe-nhada muito bem e Pio IX agradeceu-lhe comum sorriso de benevolência ; mas ao ouvir opedido de troca, oppoz-lhe um non .posiumu»decisivo. Monsenhor Dabert não hesitou :

    Santíssimo Padre, sinto muito a recusacom que me fere; mas nessas condieões euretomo o solidéo novo, que substitme o velhopois já foi servido por vossa santidade.

    Pio IX abriu os lábios noutro sorriso...Estava sanha a causa do bispo...

    E.B.

    Cerveja Antarctica a melhor cerveja naeional de S. Paulo e o afa-mado chá Lipton.Único agente para Pernambuco

    Constantino Barza

    HINRIK SIENKIEWIGZ sica-___-j-vd:o_c_i-o i

    (Traducção d'A Prsvineui)YI

    ficava mergulha-la em um profundo somno,do qual Cinna e Timon temiam algumas vezesque ella não acordasse mais.

    Emfim. sua fraqueza tornou-se tal que foi-lhe impossível andar sem auxilio, e fez-semi.—er transportal-a em uma liteira.

    O antigo desassoceijo de Cinna redobrou defoiça e apoderou-se delle completamente: eileera feito já do medo pela vida de Antéa, já deuma extranha sensação de que esta moléstiativesse um laço mysteriosocom aquillo de quese tinha tratado nor occasião da sua conver-saçào intima com Timon.

    O velho sábio pensava talvez do mesmemodo, mas Cinna receiava interrogal-o.

    Entretanto, a doente consumia-se como umafiôr, em cujo calix fixou-se um réptil veneno-so. Mas Cnina, apezar do seu desanimo, de-fendia sua mulher com toda a força do seudesespero.

    Primeiramente, levou-a para o deserto, nosarredores de Memphis.

    Vendo que a residência á sombra das pyra-mides não a livrava de suas medonhas visões,voltou para Alexandria e cercou sua mnlherde videntes, de feiticeiros que conjuravam asmoléstias, de toda uma multidão de magosimpudentes que, por seus processos secretos,exploram a credülidade humana. Cinna nãoescolhia, lançava mão de todos os meios.

    Por esse tempo veio de Cesaréa para Ale-xandria um medico celebre, o hebreu Joseph,filho de Khouza.

    Cinna levou-o immediatamente para juntede sua mulher, e desde lege a esperança rea-cendeu-se-lhe no coração.

    Joseph, que não cria _eta nos deuses daGrécia, «em nos dos romanos, regeitou comdespreso a supposição de que o mal fosse de-vido á influencia de Hécate. Admittia antes ainfluencia dos demônios e aconselhava deixaro Egypto, onde, independente desses demo-nios, a saúde da joven senhora podia estarcompromettida pelas emanações palustres doDelta. Sua opinião,—talvez porque elle fossejudeu,—era que partissem para Jerusalém, acidade que os demônios não podiam frequen-tar e onde o ar era vivificante e sadio.

    Cinna seguio este conselho, com tanto me-lhor vontade quanto, em primeiro lugar, nãohavia outro expediente, e, em segundo, Jeru-salém era governada por um seu amigo, cujosascendentes tinham sido clientes da casa dosCinnas.

    De facto, o procurador Poncio acolheu o jo-ven casal de braços abertos e pôz-lhe á dis-posição sua casa de campo, sitmada perto dosmuros da cidade.

    Mas já a esperança de Cinna se tinha dissi-pado antes da sua chegada a Jerusalém. Mes-mo sobre o tombadilho da galera, a cara sinia-tra do espectro fitava Antéa, e quando chegaraao termo da viagem, a doente eaperava a horameridiana com o mesmo terror que em Ale-xandria.

    E de novo os diaa passaram-se na tristeza,no receio, no desespero e á espera da morte.

    (ConttnúaJ.se immolavam cem

    UMA DO TAL...... imbeciles osados, para ser-

    yimo-nós da phrase de PompeyoGener...

    (Pedaçiubo de illustração dasLiteraturas malsanas, copia deum fregu _ de polyanthéas.)

    Sahiu a phrase sem arreliasem dar jebú...

    Naturalmente, como diziaFuão Blanchú.

    Não se levante contra a tolice

    gritos dej__rror I...Não se levante, como já disse

    certo escriptor.

    No mundo inteiro mais respeitadonão lia ninguém...

    Ai! que dentista! como, inspirado,diz sempre alguém. (*)

    Cykano.

    A própria parte policial tem por di- I sados da impressão a requerimento do sr. f gados, affixou na repartição do registro áversas vezes communicado a realisação Francisco Correia dois pareceres da 5.» com- rua Quinze de Novembro n. 50, editaes dede diligencias importantes para acaptu- [.Jg^SS* « é 16, des-_u__?°

    °S projectos proclamas de casamentos dos seguinte»ao ' Submettidos á discussão foram, sem debate |approvados, declarando

    (*) Não erro por systematico.e adoro o saber plethorico :é « denteiro - Íi4 Xor pratico,« dentista » se for theorico...

    .

    (6) Sacrifício, em quevictimas, isto é, cem rezes.—N. t.

    A parodia.—Caricaturas de RaphaelBordallo Pinheiro e M. Gustavo BordalloPinheiro.

    O melhor jornal de caricaturas portu-guezas. AGENCIA JORNALÍSTICA, ruaQuinze de Novembro, 31—Recife.

    O dr. Barbosa Lima nomeou o dr. Àf-fonso da Costa mestre de portuguez doGymnasio e tel-o-ia nomeado, se quizes-se, professor de sanscrito ou de grego,de musica ou de ésgrima.

    S. s. pretende tomar a serio a extra-vagancia do governo e se inculca o maiordos grammaticos de Santo Amaro.

    Na polyanthéa em homenagem ao dr.Gonçalves Ferreira s. s. escreveu meiadúzia de parvoices e nós apreciando-assem azedumes e ás carreiras, .dissemosisto:

    Asseveram o diccionario de Cândido de Fi-gueiredo (Lisboa 1899) e os exemplos citadosno Thesouro da lingua de frei Domingos Vieiraque prolfaça é substantivo masculino...

    Explica o diecioaarie que nós citamos :« Prolfaça, m. (p. us.)"o mesmo que para-

    bem. Era mais usado no pi. «... e a grandesvozes lhes dão os prolfaças da sua chegada.iFelinto, Vida de d. Man, I, p. 75. (De prol e fa-zer. Entretanto, como nas antigas bodas sebrindav» a nubente, dizendo prplrrrfaça, enten-de o autor de Eíuciánrio -quê. Ujteemo é.ont.de prole e faça e exprimia o voto ou desejo deque a noiva fosse fecunda).» ,

    'Os prolfaças ou as prolfaças do dr. Affonso

    da Costa estão bem appliciulos ou bem appli-cadas.

    Ante-hontem o mestre do Gymnasio corrigiuos erros typographicos : s. s. não disse que aintelligencia do dr. Gonçalves Ferreira era pai-lido e sim polida etc, etc.: o resto estava deaccordo com o original.

    São dè s. s. «as defficuldades que apertam»(?) o governo e são de s. s. as outras belle-zas...

    No Jornal do Recife de hontem, emcarta dirigida a» dr. Osvraldo Machado,que não teve um adjectivo para anteporao nome do seu «amigo e collega» —r odr. Affonso da Costa appareceu-nos de

    palmatória em riste..._.. rogo-te o obséquio de mandares publi-

    car essas linhas.»Não principiou bem, murmuramos nós:

    o mais atrazado dos alumnos do Gym-nasio passar-lhe-ia quinau se lesse o pe-dacinho do começo...

    Pretende o critico que — prolfaças—è exclu-sivamente do gênero masculino e em abono dodislate faz citações.

    O dr. Affonso da Costa solettre de novoo que dissemos _

    « Asseveram o diccionario de _andiüode Figueiredo (Lisboa 1899) e os exem-pios citados no Thesouro da lingua etc.

    « Os prolfaças ou as prolfaças do dr.Affonso da Costa etc.»

    Não ha affirmativa nossa e quandomuito s. s. descobrirá duvida ou ineer-teza. . .

    Prolfaça de saias, era a primeira vez

    que se apresentava diante dos nossosolhos e nos o conhecíamos honrando asbarbas do outro sexo...

    O diccionario de frei Domingos Vieiradiz que prolfaça é feminino e mencionaos exemplos seguintes:

    «... dar o prolfaça do seu contenta-mento. «(Francisco de Moraes, Palmeirimda Inglaterra, cap. 12);... dar o prol-faça da tomada de Malaca. (Damião deGóes, Chronica de d. Manoel, cap. 30.).

    Não mostra exemplos do gênero mas-culino e para o lexicon, que nós citamos,enigma é feminino, persovejo é femininoetc. etc...

    Mas tenho eu culpa de certa gente que se ar-itra o direito de critica, não saber a historia e

    Pedem-nos que solicitemos do illustresr. delegado fiscal do thesouro nesta ci-dade restabeleça o serviço de troca denotas dilacerads^, qme tem estado sus-penso com serio prejuizo do commer-cio.

    Está suspenso de facto, pois ultima-mente ninguém} iem conseguido na de-Iegacia a substituição de uma nota se-quer : porém nem ao menos isto é con-fessado com fr|ánqueza e diversos em-pregados de estabelecimentos bancáriose outros passaiií__lii inutilmente horas ehoras á espera^* de ver cumprida umapromessa, que á.ultima hora é sempredeclarada de nenhum effeito.

    E o papel moeda imprestável enche oscofres das casas commerciaes como umtrambolho, ao mesmo tempo em quegrande falta fazem as quantias pelas quaesdevia ser trocado.

    Só de um banco d'esta praça sabemosque tem em cédulas dilaceradas mais de50 contos de reis.

    Ponha o sr. delegado fiscal um cobroa isto.

    .ri -ii

    A SAÚDE É A MAIOR FORTUNA !

    Que serviços vão prestar ou TfojagM esses

    _.il contos ? Servem de *^F*_5_!_^___!_-algum rombo em a náu do .^dogouwp segmil contos? Servem de «topa p«ra- estado ? ouvir si_plesmente de óleo de "^haçapara pintar-se-lhe o costado, dando-se^he

    ape-nas uma ligeirãmão de verniz afim de enganar_ vista, embora os vaus continuem cheios aeratos, embora as avarias sejam cada vez emmaiur numero *? . ; ..

    Quem é que sabe ou ouvio dizer por amosllns reaes a que se destina esse einpresumo

    .

    Qual a sua utilidade ? qual a sua necessidade .

    Em algana momentos, afigurava-se a Antéaque os lábios da apparição se moviam imper-ceptivelmente e ás vezes que via sahi- dellesescaravelhos negros e repellentes que voavampara ella. . _'

    Só ao pensar nestas visões, o seu olhar en-chia-se de terror, de tal fôrma que a vida co-meçava a ápparecer-lhe como umacadeia min-terrupla de agudoa soffrimentos, e já ella sup-plicava a Cinna que lhe apontasse um gladioao coraçãe ou lbe permittiase babar qualquerveneno. ,..

    Ma» elle jamaia e teria podido consentir.Com seu próprio gladio ter-se-ia aberto todasas veias, se isto a podesse alliviar; porém ma-tal-a, a ella!... Nunca teria animo para tal.

    Quando ae lhe afigurava aquella adorada ca-becinha morta, com as palpebras fechadas,hirta, em uma immobilidade gelada, aquelleseio traspassade pelo seu próprio ferro, ellesentia que deveria ficar loueo antes de a tal seresolver!

    Um medico grego lhe disse que era necateque apparecia a Antéa, ao passo que os seresinviaiveis que amedrontavam tanto a doente,eram o séquito desta temível divindade. Se-gundo a sua opinião, não havia aalvaçâo pos-sivel para a joven, porque quem uma vez ti-vesse visto Hécate, devia morrer.

    Então Cinna que, em outras epochas, escar-necera da crença em Hécate, fez-lhe em holo-causto uma hecatombe (6); más o sacrifícionão produzio nenhum allivio, e, no dia seguin-te, os olhos lugubres fitaram Antéa como detodas as outras vezes.

    Experimentou-se cobrir-lhe a cabeça, porémella via a face cadaverica atravéz do velo maisespesso. Quando estava em um quarto escuro,esse rosto apparecia-lhe na parede, dissipandoas trevas com a sua luz pallida e mortiça.

    A' tarde, a doente sentia-se me lhor. Então

    rog_ . .o desenvolvimento de nossa língua 7

    Muitos nomes que antigamente eram usadosno gênero feminino, como clima, planeta, dia-dema, passaram a masculinos e alguns queeram empregados só no masculino, como per-sonagem e prolfaças, são modernamente usa-dos como femininos.

    Deus nos livre do idioma do dr. Affon-so da Costa : se não o aprendemos ain-da a culpa não é de s. s., a culpa énossa...

    Deus nos livre !...S. s. garantiu ao dr. Oswaldo Macha-

    do que os escriptores modernos muda-ram o masculino de prolfaça em femini-no e juntou o attestado ua descoberta :

    Fraacisco Manoel do Nascimento conhecidovulgariiente pelo nome de Felinto Elysio, (!)grande poeta, grande philologo e prefundo co-nhecedor da nossa lingua e que na phrase deAlmeida Garrett valeu, por si só, uma acade-Vmia, escreveu : —e a grandes vozes lhe davamas prolfaças de sua chegada, etc...

    Felinto Elysio escreveu como nós escrevemos : os prolfaças:

    «... e a grandes vozes lhes dão osprolfaças da sua chegada.—Felinto, Vidade d. Manoel, tomo I, pag. 75. (Dicc. deCândido de Figueiredo, tomo II, pag. 371.Lisboa 1899).

    Isto, meu Oswaldo, não é uma resposta ésimplesmente obrigação minha, pois leccio-nando grammatica no Gymnasio corre-me odever de ensinar a quem é ignorante.

    Se o dr. Affonso da Costa, mais co-nhecido pela alcunha de dr. Reveu, en-sina no Gymnasio o que nos ensinou hon-tem, s. s. está abusando da paciência dogoverno e da confiança de todos...

    Porque o dr. Affonso da Costa não sematricula na escola do professor Trin-dade ou não pede umas licções ao pro-fessor Fragoso ?

    Aqui deixamos a s. s. um bom conselho.

    Preferi sempre as comedorias da CASADE REFEIÇuÉS á travessa das Cruzes8, onde se encontrarão os melhores vi-nhos para umalida refeição, preços com-modos.

    AmaphS realisar-se-á com grande solemni-dade a beação da nova capella de S. José narua do Sol em Olinda.

    O acto aerá celebrado pelo digno vigário ca-pitular, monsenhor Marcolino Pacheco do Ama-ral, auxiliado petox_.vmt vigário de S. Pedropadre Augusto Álvaro da Silva.

    A's 10 horas da_ianhã entrará o acto, apósa ceremonia e láDsto o celebrante de costaspara o altar, recebi-á a nova imagem do Glorio-so S. José um rico andor carregado por aenho-ras; posto este sctbre as forquilhae effectuar-se-á a benção da dita imagem que logo tomaráo lado da epístola rezando-se enlão a missa.

    A's 4'/« boras da tarde desfilará pelas ruasda velha eidade a «rande prociasãe de S. Joséobservando o segiunte itinerário : rua do Sollargo do Carmo, rua Barão de Tacaruna, largoda Intendencia, ruas de S. Bento, S. PedroMartyr, Mathias Ferreira, largo de S. Pedro eCarmo, rua do Sol á recolher, nesta occasiãocantar-se-á uma ladainha e versos ao Divinopadroeiro dos pescadores.

    O prestito aerá .organisado da seguinte for-ma: estandarte dé5. José, collegios de S. Joa-quim com a bandfa,' Diocesano e mais os quecomparecerem, à? madrinhas da imagem emaia as exmas. senhoras que se apresentaremd_- _n_co :V_2giJk*..então o andor. carregadopela co'n__í__o ue ornamentações e após osparanymphos da capella.

    As irmandades collocar-se-ão conforme suascategorias depois doa paranymehos, encer-•.ando o prestito opalium.

    A coip__,s50 da festa pede attenção para alista dos paranymphos e o comparecimentode todos as 10 horas da manhã e 41/J da tarde.

    ra de ladrões de cavallos e apprehensãode animaes furtados, feitas com o auxi-lio dos dignos agentes da beneméritacompanhia.

    A existência da companhia A GARAN-TIA EQÜESTRE impõe-se hoje como me-dida única para repressão de um crimeque escapou sempre a severidade denossas leis.

    E' evidente, que com A GARANTIAEQÜESTRE o crime de furto e roubo decavallos desapparecerá, sem ella, estecrime augmentará mantendo-se em pro-porções ameaçadoras para a nossa so-ciedade, onerando o próprio governocom maiores despezas de processo emanutenção d'esses criminosos, nas ca-deias, e augmento de trabalho para apolicia.

    Instituições desta espécie, merecemnos paizes adiantados, todo o acolhi-mento e protecção.

    Ha pouco ainda M. Viger, deputado eantigo ministro da agricultura em Fran-ça, justificando um projecto de lei rela-tivo á constituição de sociedades ou cai-xa de soecorros mútuos em sua exposi-ção de motivos, disse :

    « os poderes públicos não têm cansadode animar e favorecer todas- as institui-ções que tendem, pelo desenvolvimentodas idéias de previdência, de solitlarie-dade e de mutualidade, a melhorar ascondições materiaes e moraes do povo».

    A A GARANTIA EQÜESTRE é úmadestas. _

    ACTOS OFFICIAESO bacharel Pedro Elypolito de Mello

    Cahú, promotor publico do Altinho obte-ve, por portaria de ante hontem, 60 diasde licença para tratar de sua saúde ondelhe convier, devendo entrar no goso damesma no praso de 15 dias.

    Por portaria de ante-hontem o sr. dr.governador do estado concedeu á pro-fessora da cadeira de Ribeirão, CecíliaMarba de Miranda, 3 mezes de licença comordenado, na fôrma da lei para tratar desua saúde onde lhe convier.

    Foi approvado plenamente, hontem,nas matérias do 2.° anno da Faculdadede Direito, o intelligente moço João Joséde Moraes.

    Hontem concluiu o curso de prepara-torios no Gymnasio Pernambucano, o in-telligente moço Jefferson Firmino Ribei-ro, iilho do professor José Firmino Ri-beiro.

    O distineto tenor lyrico H. Rihuetrealisará amanhã no Santa Izabel o seubeneficio, em matinée, com o auxilio deoutros conhecidos artistas.

    O espectaculo começará á 1 hora datarde com o seguinte programma :

    Primeira parte experiências pelo ap-plaudido professor Banobelab; segunda— canto, pelas sras. Mathilde Cerutti,constando das árias de RugBlas e de Sam-são e Dalila; duettos Tiritando de frio eos Pirús da Mascotle, pela sympathicaactriz Cândida Palácio e o beneficiado ;terceira, ultimas experiências do Bano-belab.

    Para esse festival artístico, que pro-mette ser interessantíssimo, não faltará,de certo, o apoio do publico pernambu-cano.

    A BOA DISPOSIÇÃO DO ESPIRITO.Depende da melhor disposição do es-

    tomago..Alimentai-vos na CASA DE REFEI-

    Çv ES á travessa das Cruzes, 8, casa es-pecialista em vinhos, preços rasoaveis.

    _¦ ii i—

    O rvdm. vigário de Timbaúba, conegoAugusto Cabral de Vasconcellos, que,como dissemos hontem, veio d aquellacidade, gravemente enfermo, acha-sehospedado em casa de um seu parentenalrua da Gloria.

    Tem sido alli muito visitado e apre-senta grandes melhoras.

    O club carnavalesco Immigração Ita-liana reune-se amanhã ás 4 horas da tar-de, na rua do Apollo n. 45,1.° andar,afim de approvar os seus estatutos. Pedeo compauecimento de todos os sócios.

    O club carnavalesco Cigarreiras doRecife, reunir-se-á domingo proximo ás10 horas do dia, no becco do Lobaton. 13, afim de eleger a sua nova direclo-ria.

    Communicam-nos que pela casa O Reida Fortuna, sita á pra§a da Independen-cia n. 3 e 5, foram pagos hoatem os bi-lhetes ns. 8856, 39943 e 17739 da loteriade Sergipe extrahida no dia 10 do cor-rente, o primeiro premiado com a sortede 8:0000, o segundo com a de 1:000,$ e oterceiro com a de 5000.

    Òs referidos bilhetes estão expostosna mencionada casa loterica.

    A' rua da Imperatriz n. 15 acaba deabrir-se uma faDrica de confeitos, bom-bons finos e chocolates, denominada Hei-vetica, e cujos productos pode-se affir-mar que em nada são inferiores aos im-portados do extrangeiro.

    Ao fabrico dos mesmos presidem omaior esmero e gosto artístico, podendo-se obter alli, de occasião ou por encom-menda, collecções de doces nnissimos ebem trabalhados.

    O proprietário desse estabelecimento,UJsr. A Girott Roy. que dispõe de muitos4 aftbO-^-arpi^ttçàTní- principaes confeir.

    tarias da Suissa, acha-se apto a satisfa-zer qualquer pedido dos productos desua casa, parajo que dispõe já de gran-de sortimento.

    Ao sr. Girott agradecemos as amostrasque nos offereceü e aos leitores recom-mendamos a Fabrica Helvetica.

    A festa de Nossa Senhora dos Prazeres,de Guararapes, celebrar-se-á segunda-feira próxima constando de missa canta-da ás 9 '/* e sermão ao evangelho.

    No domingo 7 do corrente entregamosa exma. sra. d. Maria Campello a quantiade 100(5000, qme nos fôra enviada em be-neíicio das alumnas pobres do collegioEucharistico.

    Hontem, de accordo com os desejos dooffertante, devia ter sido celebrada*, nomesmo collegio uma missa por alma ded. Maria Emilia da Costa Cirne.

    o sr. presidente queirão á saneção opportunamente.Compareceu o sr. Eduardo dOliveira.Esgotou-se a ordem do dia.ü sr. *1.* secretario communicou enviar á

    saneção os seguintes decretos do congresso,iniciados na câmara dos srs. deputados :

    !.«», autorisando a conceder-se um anno delicença com ordenado ao curador das massasfallidas do Recife, bacharel Archimedes deOli-veira e Souza.

    2.°, idem a contrahir-se um empréstimo demil contos de réis em apólices aominativas.

    3.*, mandando substituir as apólices da di-vida publica do estado por outras de igual typoe juros, devendo conter a assignatura do go-vernador do estado alem das dos membros dotribunal do thesouro.

    O sr. presidente em seguida levantou a ses-são, designando esta ordem do dia : trabalhosde commissões.

    Caixa EconômicaMovimento de hontem :

    Entradas de depósitos 24:7 _$000Sahidas de depósitos 18:3699000Saldo para a delegacia 6:376$0_

    eontrahentes:Primeira publicação—João Gonçalves

    Nunes e d. Francisca Maria da Luz. sol-teiros, naturaes deste estado, residentesna freguezia de Afogados.

    O que funeciona nas freguezias da Bôa-Vista, Graça, Poço e Várzea, -affixou narepartição do registro, á rua Quinze deNovembro n. 54, 1> andar, editaes -leproclamas de casamentos dos seguinteseontrahentes:

    Primeira publicação—Dr. Orestes daVella e d. Julieta Marques Lauria, sol-teiros, residentes na freguezia da Graça.

    Movimento dos presos da Casa de De-teação do Recife, em 11 de abril de 1901Existiam 592Entraram ISSahiram ¦>. 13

    Existem 597A saber :

    Nacionaes 560

    Extrangeiros 26

    N'u_ leilão, certo sujeito.Sempre ao correr do inartelle,Comprava, a torto e a direito.Garrafas de Mo.-Tkbello.

    O movimento do serviço externo daInspectoria Geral de Hygiene durante osmezes de janeiro, fevereiro e março foio seguinte:

    Desinfecções : preventivas 28 ; por va-riolas 134 ; por febre amarella 7; por tu-berculose 1 ; por sarampos 1 ; total 171.

    As requisições foram : officiaes 107;particulares-niedicos 19 ; particulares 45,ao todo 171.—O encarregado, dr. Albertode Mendonça.

    Embarcou ante-hontem para o estadodo Pará o sr. Übaldo Baptista Fragoso,desenhista do arsenal de marinha da-quelle estado e que aqui se achava de li-cença, em tratamento de sua saúde.

    O activo gerente da livraria TondellaCockles & C, sr. Antônio Lins Vieira, pre-senteou-nos hontem com uma pasta dasque acabam de receber aquelles senho-res e que acham-se á venda em sua casaá rua Quinze de Novembro n. 15.

    São muito aperfeiçoadas e de grandeutilidade nas repartições publicas e emqualquer escriptorio.

    Agradecidos.

    Fizemos entrega hontem de uma car-teira com as iniciaes E. C. ao sr. José Al-fredo Garcia, da rua Nova n. 32.

    Termina a 20 do corrente (sabbado) o

    ftrazo para o pagamento á bocca do co-

    re da contribuição devida pelos servi-ços prestados pela Companhia RecifeDrainage no segundo semestre do annode 1900. _

    Amanhã ás 7 e meia horas do dia gani-rá da matriz de S. José o Santíssimo Sa-cramento em solemne procissão aos en-ferinos, percorrendo as principaes ruasda freguezia.

    Do Pará ao sol ardente•Tá não se bebe o assahy;Usa agora toda a genteGambuquira e Lambary.

    No panorama Universal, árua da Imperatriz n. 15, começaram a ser exhibi-das hontem as vistas do festejo russo emToulon, de Bordeaux, de Paris, da igrejade Lourdes e muitas outras, todas inte-ressantes.

    A insignificante quantia de 1$ dá direi-to a se apreciar cincoenta das mencio-¦nadas vistas. -«*» •

    jE Hontem nos foram remettidas as se-guintes publicações :

    Pela respectiva redacção, o n. 151 daRua do Ouvidor, boa revista semanal quese publica no Rio de Janeiro.

    Pelo sr. Agostinho Bezerra, da agenciajornalística a rua Quinze de Novembron. 31, os ns. 1761 e 1762 à'0 Pimpão e 62d'A Parodia.

    Pelo sr. Leopoldo A. da Silveira, da li-vraria á rua Duque de Caxias n. 31,aquelles ns. á'0Pimpão e exemplares á"_Seeulo (edição especial para o Brazil ecelonias portuguezas) e supplemento d»mesmo, n. 178.

    Pelo sr. Manoel Nogueira de Souza, dalivraria Econômica á rua Barão da Vic-toria n. 19, a Mala da Europa, n. 268.

    Gratos a todos.

    Em outra secção desta folha vão hojepublicados mais dois attestados da in-contestável utilidade da A GARANTIAEQÜESTRE, companhia de seguros con-tra furto de cavallos.

    De toda parte chegam as melhores re-ferencias aos bons serviços prestadosao publico por esta companhia.

    Senado de Pernambuco.—Et_ctuou-se hon-tem a 14.» sessão ordinária sob a presidênciado sr. desembargador Antônio Pedro da SilvaMarques.

    Estiveram presentes os srs. barão de Naza-reth, Bezerra de Carvalho, Francisco Coneia,Albino Silva, Pinheiro Ramos, Antônio Pernam-buco, Joaquim Guimarães, Coelho de Moraes,Arthur Orlando, Albino Meira e Eduardo d'01i-veira.

    Foi lida sendo sem debate approvada a actada sessão antecedende.

    O sr. 1.* secretario procedeu á leitura do se-guinte expediente :

    Um officio do sr. governador do estado de-volvendo informada a petição de Antônio Au-gusto Ferreira Lima, thesoureiro da recebedo-ria do estado.—Aquém fez a requisição.

    Outro do 1.»secretario da câmara dos srs. de-putados, remettendo a resolução alli iniciadaeste anne. pelos seguintes projectos :

    N. 4, approvando os actos do sr. dr. gover-nador do estado, abrindo diversos créditos ex-traordinarios.—A' 5.» commissâo.

    N. 6, approvando o acto pelo qual o sr. dr.governador do estado creou mais um Iogar deoffieial de gabinete com a gratificação annualde 6:0005.—A' 3 » commissâo.

    Passou-se ao expediente do sr. 2.» secreta-rio. . ,.

    Foi lido, submettido a discussão, sendo ap-provado sem debate, o parecer 11. 8 já impres-so no jornal da casa. redigindo o projecto dacâmara, n. 2, deste anno.

    Não havendo quemquizesse ulihsar-se da pa-lavra na hora do expediente passou-se á ordemdo dia- .,..»!

    Foram submettidos aá.' discussão sendo ap-provados sem debate, os projectos da câmara,ns. 15 e 16, deste anno, o 1." autorisando a con-trahir-se um empréstimo de 1.000:000,5i em ano-lices nominativas e o ultimo mandando subs-tituir as apólices actualmente existentes emcirculação. —Vão ambos ú 5.» commissâo pararedigir-se.

    O sr. Joaquim Guimarães declarando achar-se incomplttta a 5.a commissâo, requereu anomeação d'um sr. senador para assi_nar doispareceres da mesma.

    O sr. presidente nomeou para tal lim ao sr.Albino Meira.

    Vieram a mesa e foram lidos",'ficando dispen-

    Recebedoria do estado.—Despachos de hon-tem :

    Sebastião Severino Barretto, Aquilino Affon-so, Francelina Maria da Conceição.—Informea 1.» secção.

    Maria Secundina d'01iveira.—A'1.» secçãoAmorim Fernandes & C.—Informe a 3.» sec-

    ção.Manoel Rodrigues Baetista.—Indeferido, em

    vista do di*p._L. 110 __. 00 do regulameato de10 de junho de 1S98.

    Anna dos Anjos Correia de Mello.—Não temIogar o que requer, visto como a peticionarianão reside na casa a que se refere.

    Antônio Carlos Borromeu dos Santos.—De-ferido, em vista da informação e por ser dif-ferente o ramo de negocio. O porteiro, Sebas-lido Cavalcante.

    ES_>_rÒ_L___SCom a quantia de lOfOOO recebemos

    ha dias esta carta :« Illustrada redacção d'_ Província.—Peço-

    vos diatribuaes pelos pobres sob a protecçãode vossa empreza, a quantia junto de 10_(—0,pedindo aquelles á quem ella for repartida,rezem um Padre Nosso e uma Ave Maria, poralma de Maria Augusta. Agradeço-vos.—T. F. >

    Os 10,5000 conberam ás sras. dd. AnnaMaria da Conceição, Carlota MiquelinaCorrêa Ribeiro Amélia Panla de Mello,Francisca Marcionilla Marques e Mariado Carmo Bezerra de Menezes.

    Com 20^000 recebemos depois esta ou-tra carta :

    « Srs. redactores d'A Província,—Em signalde pezar pelo primeiro anniversario de minhacara mãe remetto-vos a quantia de _h> para fa-zerdes o obséquio de distribuir por 10 viuvaspobres, pedindo que rezem um Padre Nossopor alma de Maria. Recife, 8 de abril de 1901.—A J,»

    Repartimos os 20£000 com as sras. dd.Luiza Cândida Ferraz, Joanna Baptistada Conceição, Francisca Eugenia d'Al-buquerque, Ignacia Maria dos Santos,Anna Medeiros, Maria do Carmo Macha-do Rios, Maria Margarida Machado Rios,Josepha Maria do Nascimento, Elvira So-breiro de Mello e Maria Rita da Costa eSilva. _^

    NOTAS MILITARESEXERCITO

    Serão nomeados para servir no 1.° batalhãode engenharia os médicos adjunctos drs.:Marcilio Francisco Barbosa e Raymundo Theo-philo Ferreira e o pharmaceutic--adjunto JoséCypriano Rodrigues.

    Foi transferida para a escola do Realengo alieença concedida ao alferes do 1." regimentode cavallaria Manoel Joaquim Pereira Lobo,para no corrente anno matricular-se na escolamilitar do Brazil.

    Será reformado compulsoriamenie o tenenteda arma de cavallaria Manoel * ugusto Pereira

    •"de Carvalho. . «"-

  • ;—-:-. - T _ - «*?

    9E

    A Provincia—Sabbado, 13 de Abril N. 83De Limoeiro. Appellãnte Manoel de Arruo»

    «Srrolho, appeilada a justiça.^Relato^°^:desembargador Macedo Lima.-Nao se tomouconhecimento unanimemente.

    PASSAGENSAppellaçãò eivei

    Do sr. desembargador Góes Cavalcante aoSP.- desembargador Tavares da Silva:

    De Canhotinho. Appellantes Domingos deOliveira Cavalcante e sua mulher, appellacioJosé Ferreira'Leite. .' ,_ -•_.'_

    Encerrou-se a sessão as 2 horas da tarde.

    . _. i, ,. . Jury do Recife &Hontem nesse tribunal não houve ses-

    são, ficando adiada para hoje a horadp costume; foram multados em 5#000cada uin os jurados que não comparece-ram, e sorteados inais os.seguintes:

    Francisco Pereira de Carvalho, EstevãoLelles-de Souza Pontes, -.Elias Avelino deBarros, José Monteiro Pessoa, Manoel deMedeiros Barbosa, Manoel Epiph-ni° deOliveira, Antônio Duarte Correia, Joa-

    âuim Ferreira Filho, Antônio Rodrigues

    e Albuquerque, Antônio Venancio Ca-valcante de Albuquerque Filho, Henri-que Diocleciano Tavares dos Santos, JoãoFelippe Carneiro Campello, JoaquimFrancisco d'01iveira Filho, dr. Jose Al-ves Bittencourt, Flosculo de Magalhães,João Francisco Pereira Gouveia, FábioFaustino Fernandes da Silva, AmaroAmado de Araujo Pessoa, Pedro Cavai-cante de Albuquerque Lins, Manoel At-onso de Gastro Nunes; j

    .' PiíBLIÜâÇGBS SÜUÜÍTÃM!:Sem responsabilidade ou

    redaeçãosolidaria.-? í«o>

    EleiçãoDOS PARANYMPHOS DA NOVA CAPELLA DE

    S.JOSÉ NA CIDADE DE OLINDA NO DIA 14DO CORRENTE :Ilimos exmos. srs. :

    Conselheiro dr. Francisco de Assis Rosae Silva.

    Conselheiro dr. Antônio Gonçalves Fer-reira. .

    Prefeito dr. Esmeraldino Bandeira.Prefeito dr. Pedro de Assis Rocha.Desembargador Antônio Pedro da Silva

    Marques.Desembargador Manoel Maria T. cia Sil-

    va.Desembargador Pedro Autran.Desembargador Carlos Vaz d'01ivéira.Commendador

    "Albino J. da Silva.

    Commendador David Baltar d'01iveira.Commendador Joaquim Felíippe da Cos-

    ta.Conselheiro municipal Guilherme' G.Pinto.Coronel Leoncio Pinto Ribeiro.Coronel Custodio J. da Silva Pessoa.Coronel Joaquim'de Mello.Coronel João Ferreira Monteiro.Coronel Calixto José de Mello.

    Íoronel Francisco Boulitreau.

    oronel João Maria d'01iveira.Coronel José Avelino R. da Silva.Coronel Tenorio.Coronel Cornelio Padilha.Tenente-coronel José Rufino C. da Silva.Major Antônio Gonçalves Ferre bra Jü-

    a$ nior.r. Alfredo Gaspar.Dr. Antônio Calvacante Pina.Dr. Lisboa Coutinho.Dr. Eustàchio Carvalho.Dr. Francisco X. Paes Barretto.Dr. João Cabral de Vasconcellos.Dr. Manoel Antônio de Passos Silva.;Dr. Antônio Severino Montenegro.Visconde de Gonçalves Pihtói.Cbnde dé Caetano Pinto.Dr. Aurélio Tavares.Dr. José Marcelinò da Rosa e Silva.Dr. Fernando P. da Silva.Dr. Josó Joaquim Alves.Dr. Apollinario da Trindade Henriques.Dr. Celso Florentino de Souza.Dr. Domingos Gonçalves de Souza Leão.Dr. Fernando de Sá.Dr. Manoel Caldas Barretto Netto.Dr. Joaquim Guimarães.Dr. Antônio Pernambuco.Dr. Eduardo d'01iveira.Dr. Samuel Hardman.Dr. Faria Neves.Dr. Bianor de Medeiros.Dr. Arthur Muniz.;Dr. José de Moraes AlcoforadoDr. José A; Gonçalves Mello.Dr. Arthur Gonçalves da Silva.Dr. Lauro Castello Branco.Dr. José Wanderley Vieira da Cunha.

    i Dr. Julic, Pires Ferreira.Dr. Joaquim A. Tavares.Tenente Adolpho Manta.Manoel Severino das Mercês.Antônio José Madeira.Arthur Sódrè da. Motta.Francisco de Assis Cardozo.João Clementino Montarroyo.Francisco Figueirôa Farias.Eugênio Regadas.Joaquim Ferreira Chaves.

    • -•José Pinto de Araujo Castro.'Manoel F. Cardozo Guimarães.y,C-rl°s G. da Costa Maia.¦ .Jjoão Fernandes d'Almeida.

    ,,; Joaquim M. da Cruz.Marcellino Cunha.Francisco Chaves.João A. da Costa Moreira.JOaquim Beltrão.Jose Pinto Lapa.Manoel Barbosa.Ildefonso Rego» __•_¦Joaquim P. da Silva.Henrique Gibson.José Joaquim M. Alves.José Pereira Lopes Alheiro.Mario.Gonçalves Ferreira.João Fernandes Ferreira.José Oliveira Mello..Gaspar Regueira.Severiano de Siqueira Calvacc«nte.Francisco do Rego Barros.Sebastião do Rego Barros.-.Augusto Pinto de Lemos.Manoel Vieira Nev.esHugolino R. Machado da Cunha.Cândido A. de Carvalho Neves.Nicanor Bandeira de Mello.Josó Carlos do Rego Valença.Thomaz de Aquino Pereira.José Prates.Manoel Ribeiro Carvalho.José de Medeiros Filho. •Alberto Moreira Lopes.Luiz Gonzaga de Araujo.Manoel de Avellar.Tenente Manoel Procopio da Silva.Dr. João Elysio de Castro.

    . ¦¦¦- _—_—_H»^—^-7-— —*

    Ao governo do estadoA. NOSSA OPINIÃO

    Nós agricultores e proprietários resi-dentes neste municipio, não podíamosnos furtar ap imperioso dever dè apre-sentar as nossos homenagens.a uma in-stituição ultimamente creada n'este es-tado,~cuja existência utÜissima, íázia-sea muito sentir, no. meio em que vivemospara garantia de nossas propriedades, amercê do furto ou roubo, que protegidospelas densas trevas da noite, zombavamdas prescripções estatuídas nas leis depunição.

    t Referimo-nos a previdencial compa-nhia de seguros mútuos A GarantiaEqüestre fundada sob os auspícios valio-sos de eméritos cavalheiros e autorisa-da por decreto do governo do estado.

    A rede proteccionista lançada sobre ogado cavallar, seguro nesta companhia,é tão salutar e produz tão immediatosbenefícios que não está longe o dia em

    que tenhamos de assistir com desvane-cimento, a completa extineção do furtoou roubo de cavallos, muito principal-mente quando todos comprehenderem a

    palpitante necessidade de collocaremsob a protecção d'esta companhia osseus animaes.

    A módica contribuição annual que so-bre o valor do animal pagamos á men-cionada companhia representa para osnossos cálculos financeiros, desde quepara manter os meios de segurança dosnossos animaes, despendemos annual-mente quantia incalculavelmente supe-rior, com construcções de boas estriba-rias e outros recursos indispensáveis a

    garantia de nossa propriedade; e aindaassim não estamos isentos da audácia

    dos ladrões que zombam de todos essesmeios empregados contra a sua incrívelousadia.

    Hoje, com a existência da instituiçãoa que nos referimos vivemos tranqnillos,deixando á livre pastagens os nossosanimaes, convictos de que, se elles des-apparecem seremos sem o menor emba-raço embolsados da respectiva impor- jtancia conforme já tem suecedido comalguns que hoje bemdizem a creação daA Garantia Eqüestre.

    Assim, pois, nós abençoamos a horaem que a inspiração benéfica dos illus-três fundadores da A Garantia Eqüestre,levou-os a sublime concepção de ummeio tão profícuo para a salvação dogado cavallar, das garras aduncas da pi-lhagem e tío assalto, constantemente em-pregados nos nossos sítios, e desejamosque a nascente prosperidade que já en-volve graciosamente os dias de tão pro-mettedora instituição continue a servirde estimulo aos que a ella dedicam to-do o seu esforço e actividade, no louva-vel afan de tornar-lhe a vida intermina,e seguro dos bens efíeitos que resultampara os que se obrigam a sua acção pro-tectora.

    Eis o que dc accordo. com a nossaopinião achamos justo exiernar sobre aercüção e útil existência da A GarantiaEqüestre em nosso estado.

    Victoria, abril de 1901.Anlonio de Oliveira Mello.Leonardo Correia de Amorim.Pedro Felisberto de Moura Nery.Antônio da Cunha Machado Pearosa.João Ignacio do Espirito Santo.João Cavalcanti de Lima.João Francisco de Barros.José Pedro Celestino.Alexandre José Maria de Hollanda Cavai-

    canti.Francisco Rodrigues da Silva.Joaquim Monteiro da Silva.João Correia de Amorim.Manoel Henrique de Souza.Jusé Francisco dc Queiroz Pedrosa.

    8 ás 4 horas da tarde ; quem faltar a esta sessão será eliminado.FeZza: Gerarão Neves da Silva, presidente.Francisco José da Fonseca, 1." secretarie

    ParabénsSALVE 13 DE ABRIL

    Felicitamos a Hermehegilda Rosa doEspirito Santo, pelo seu feliz anniversa-rio natalicio, fazendo votos á Providencia, pela repetição de datas iguaes ahoje.

    A. V.L. R.

    de

    Balancetes da Caixa Econômica eMonte de Soecorro de Pernambu-co, em 30 de março de 1901.

    CAIXA ECONÔMICAAGTIVO

    Delegacia íiscal do thesourofederal em Pernambuco. 0.332:363^390Caixa 34:143^000

    6.366:506^390PASSIVO

    Depósitos em conta cor-rente ¦j6.3.6_6:o_

    MONTE DE SOCCOiTítõ*ACTIVO

    Empréstimos sobre penho-res

    MoveisApólices da divida publica

    do estadoDéspezas geraesCaixa Econômica e/de de-posilos

    DilTerença na venda dospe-nhores

    Saldo de cadernetas apagarCaixa

    219:530^7167:49 #777

    1:000:500019:991^901)

    176:279?>710

    17:66208605:6645907

    45:852,$413

    LEA0 GAiLO kTodos os grupos a 23$,Finaes de centenas a

    500$.Finaes de dezenas a

    70iRna ie GaMgà i 14,1: andar:

    Ao commercio e ao publicoTendo eu abaixo assignado dissolvido

    a sociedade da Mercearia Rozas, á ruaMarquez do Herval n. 96 que girava coma firma Dias & Lima, retirei-me pago esatisfeito, e não me responsabilisandopelo activo ou passivo desta casa a con-tar do dia 29 de março próximo passado.

    Recife, 11 de abril de 1901.Pedro Dias Barretto.

    Luiz Pierèck participa a todos seusamigos que mudou-se para Magdalena árua Bemfica n. 60.

    DITA ES

    PASSIVOCapitalFundo de reserva da CaixaEconômica

    Saldo tíe penhores vendi-leilãoPerdas

    dos emLucros &Juros

    493:473^283

    3õ0:0ü0#)00

    6S:236,$531

    11:01932028:950£81

    55:2o6,)7;10~493:473á2S3

    DeclaraçãoO abaixo assignado pelo presente de-

    clara que n'esta data deixou a gerenGiado estabelecimento dè molhados homercado Coelho Cintra denominado Pa-vilhão do Norte, pertencente aos srs.Magalhães & Carneiro.

    Aproveita a occasião para agradeceraos mesmos srs. as maneiras attenciosascom qué sempre b trataram.

    Recife, 10 de abril de 1901.José Pereira Martins.

    Aos-agricultoresDeclaro, eu abaixo assignado Francis-

    co Aureliano da Silveira, residente hapovoação de Coqueiro deste municipio,

    âue dentre os animaes de minha proprie-

    ade, em 5 de janeiro próximo passado,foi furtado o animal segurado sob a apo-lice den. 1654, cujo animal no fim detrês dias foi encontrado ém abandono nocercado do Engenho\Pedregulho, proprie-dade dó illn\. sr. dr. Augusto GuedesGondim.

    Este moço tendo encontrado o referi-do animal em terras de sua propriedade,teve a fineza de envial-o ao illm. sr.Francisco Nunes Monteiro, digrioagentedessa companhia que me entregòtl, porpreferil-o á quantia do seguro.

    Nâo .ha duvida nenhuma que, á essarespeitável companhia devemos, nós pro-prietarios, innumeros agradecimentospor tão feliz empreza, que em boa borao governo do estado autorisou o seufunecionamento.

    Deus a conserve por muitos annos,: éo que desejo para nossa tranqüilidade.

    Coqueiro, 9 de abril de 1901.Francisco Aureliano da Silveira. .

    Reconheço « firma supra de Francisco !Aureliano da Silveira. Goyanna, 11 deabril de 19.01. Em testemunho da ver-dãde: o tabellião público, Juvencio doMonte Souza.

    E' una prodígio!.. «Illustre cidadão Marciano Beirão. — jSaúde e fraternidade—E' de rigoroso de-.ver meu não deixar em silencio um pro- jdigio do seu intitulado café reir5o. !

    «Ha muito que leio em quasi todos osjornaes dessa capital attestados da effi- jcacia desse medicamento ; para mim im- jportancia nenhuma tinham taes attesta-!dos,

    S. E. & O.Recife, 12 de abril de 1901.

    Samuel Martins, gerente tnterinp.

    io castello dc fogo??ROA MARQUEZ DO HERVAL K. 22

    Grupos a 22$.Dezenas a 80$.

    Centenas a 600$.Acceita-se notas conforme ajuste.

    B. LEAL & C— ¦ ¦ ¦ _-____¦—¦>¦—_—Assistente

    Anna Gonçalves póde ser procuradapara os misteres de sua profissão no Pe-res.

    Carteira perdidaNo dia 9 do corrente ás 7 horas da ma-

    nhã na estação central, ao partir o tremde Caruaru, perdeu-se uma carteira con-tendo sessenta e tantos mil réis em ce-dulas, diversos papeis e a apólice muni-cipal de quinhentos mil réis sob o n. 36;,paga a professora d. Luiza Cândida deAlbuquerque Jacome e pertencente aJoão Cordeiro Fonseca de Medeiros.

    Essa apólice só tem valor para seu po's-suidor, quem áchoua querendo resti-tuil-a compareça á rua Formosa n. 19que terá como recompensa o dinheirocontido.

    Important to the photographic ama-teur

    Plates developcd and retouched, en-largements made, cameras repaired l Inshort any kind of wort in the photogra-phic iine done I Photos takcn at your re -zidence.

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    sowy ! ! !Rua Quinze de Novembro n. 2, 1.° an-

    dar.Amadores de photographia

    Por preços commodos c com toda apromptidào, encarrega-se de qualquertrabalho pholographico para amadoresou prolissionaes, sendo : retoques ernchapas negativas e em positivos de qusl-quer espécies, revejagem, còllagem deprovas, preparar banhos ; formulas tís-peciaes etc. etc.

    Faz-se tambem qualquer trabalho dezincographia,ecompra-se machinas pho-tographieas jáuzadas ou seus pertences.

    Rua Quinze dc Novembro n. 2, 1.° aa-dar.

    Alfândega de Pernambucoedital n. 78

    Por ordem da inspèctoria desta repar-tição se faz publico para conhecimentodos interessados que foram descarrega-dos para a mesma com signaes de ava-ria e falta os yoluraes abaixo declaradosdevendo os seus donos ou consignatariosapresentarem-se no prazo de oito diaspara providenciarem a respeito.

    Vapor allemão Dacia, entrado de fiam-burgo, em 8 de abril corrente :

    Manifesto n. Ul.— Marca F. N. & C.2 caixas n. 82 e 1429 A, com falta.

    Marca C. C. & C, contra marca K. R.uma dita n. 4, idem.

    Marca Triângulo 66, no centro, 1 ditan. 46, idem

    Marca P. W. contra marca A. J. 1 ditan. 173, idem.

    Marca Vianna 1 dita n. 11525,'idern.Marca Lopes Alheiro 1 dita sem nu-

    mero, idem.Marca A. F. & C. 1 dita sem numero,

    vasando.Vapor inglez Scholar, entrado de Li-

    verpool em 4 de abril corrente :Manifesto n. 10't.—Marca Lavoura, 1

    caixa n. 2777, com falta.Marca Clunie 1 dita n. 383, idem.Vapor allemão Bcllaggio. entrado de

    New-York, em 5 dc abiil corrente:Manifesto n. 109.— Marca A. R. & M. 1

    caixa n. 1, com falta.Marca Caboclo, 1 dita n. 755, idem.Marca J. F. C. 1 dita n. r.5 idem.Alfândega de Pernambuco; em 11 de

    abril dc 1901.O chefe de seccáo,

    Luiz F. Codeceira.

    tóo,. deixa de ser splenjuisaclq.na. fôrmadosjannos anteriores o 12. anniversárioda installação da sociedade, havendo,porém, uma missa rezada em acção degraças á sua padroeira, na matriz doCorpo Santo, ás 10 horas do dia 5 demaio vindouro, data de sua installação

    Para assistirem á missa, desde jáacham-se convidados todos os associa-dos e suas exmas. famílias.

    Sala das sessões, em 11 de abril de1901.

    Jacintho da Silva Pontes,1.» secretario.

    Pr. BérfrdS

    Magistério municipalOs abaixo assignados convidam aos

    seus collegas, quer em exercício, querem disponibilidade a se reunirem nódia 14 do corrente (domingo), pelas 10horas da manhã, á rua Velha n. 66, afimde tratar-se de interesses da classe.

    Recife, 11 de abril de 1901.Francisco de P. Lins de Carvalho.Clodoaldo Aristheu.Antônio Euthymio Vianna.Mamede dos Reis.Romualdo Moraes.Joaquim Cláudio.

    MEDICOO dr. Leopoldo de ^Araujo, de volta

    de sua viagem a'Europa, reabri o o seuescriptorio á

    Rua do Cabugá n. 16, 1.° andaronde reside e dá consultas de 1 ás 3 datarde.

    Especialidades :Partos, Moléstias áe sentas eFaz analyses completas de

    rançasurinas e

    umdelle fiz uso. Ainda não tinha tomado aquarta dose senti-me completamente eu-rado. Actualmente posso assegurar-lheque estou bem e vigoroso.

    «Quem sòffrè de tal enfermidade deve,sem perda de tempo, usar desse famosomedicamento que, sem hesitar, póde jul-gar-se bem medicado.

    «Se s.s. quizer fazer uso desta carta,auetoriso-o em beneficio daquelles quésoffrerem de sezões.— Permitta que meassigne.—De v. s. am.° att.° obr.°—Mar-ciano Soares, tabellião em Cametá.—Cá-meta, 25 de agosto de 1890.»

    porque tomava-os por graciosos,mas acontece que fui ultimamente^taca-1 ostros UÍTuídos orgânicos,do das malditas febres íntermittentes co- OPERAC-ES A.SEPTICASnhecidas vulgarmente por sezões, e de j ,, . .— A--V ~l_r—c~"r » •uma forma anão dar-me tréguas sequer j, Maurício der Castro Machado, estabe-de um dia, era constantemente; ao cabo,! íec*d°c05? officina de alfaiate a rua es-porém, de quatro dias deliberei comprar , *reita do Rosário n. 6 roga aos srs sócios

    dos vidros de seu café eeirão e I do club de roupas.feitas, em atraso, oobséquio de mandarem pagar as semanasjá decorridas, assim como previneáqucl-les que não foram sorteados que, nãoficando quites com o mesmo, perderãoo direito ao costume, conforme a normaestabelecida por este club ; podendo osmesmos srs. entenderem-se com o pro-curador GermanoJRegueira ; outro sini,faz extensivo o mesmo pedido aquellesque já se acham de posse da roupa que épara evitar desgostos pessoaes.

    DespedidaRetirando-me no vapor Cordillére

    para Portugal, e não podendo despedir-me pessoalmente de todos os raeus ami-gos, devido aos grandes affazeres quetenho, o faço pelo presente pedindo-lhesdesculpa por esta falta ; e a todos offé-reco meus prestimos em qualquer logarem que me ache.

    Recife, 12 de abril de 1901.Antônio Vieira Lima.\

    i ¦"iiCarvão vegetal da Russinha ,

    Vende-se por 1.200 réis a sacca, postaem casa do freguez.

    Pateo" de São Pedro n. 3.Alves da Silva & C.

    Decauwille wagonetes com caçam-bas, etc.

    Vende-se 700 a 800 metros via corren-te Decauwille bitola de 50 centímetros,14 wagonetes com caçambas e 2 machi-nas de britar pedra, tudo em perfeito es-tado e por preços módicos, a tratar comSouza Pinheiro & C. Rua Bom Jesus n. 8.

    Recife, 11 de abril de 1901._-_BB

    Joaquim Tavares Arco-VerdeIrias Generosa Arco-Verde, Thomé Lins

    Arco-Verdé, Julia Cabral Arco-Verde eMaria Cândida Arco-Verde (ausentes),Jòaquina Generosa Arco-Verde, Evange-Una Americana Arco-Verde Maia, Au-gusto de Oliveira Maia, Clementina Ar-co-Verde Maia, Regina Tavares Arco-Verde, Antônio Rolira Arco-Verde e Fe-nelon Tavares Arco-Verde,profundamen-te compungidos pelo doloroso passa-mento cre seu presado esposo, pae, so-gro e avô Joaquim Tavares Arco-Verde, agradecem aos amigos e paren-tès que compareceram ao enterro e osconvidam para assistirem ás missas dosétimo dia, ás 8 horas da manhã,segundafeira 15 deste mez, no convento de S.Francisco, a todos protestando eternoreconhecimento.

    Acções entre amigosFica esta rifa que estava marcada para

    correr no dia 13 do corrente, transferi-da em vista do cavallo achur-se doentedo sangue enão encontrarmos outro quesubstitua a côr, por laulo dos bilhetespagos que se acham póde vir receber dapessoa a quem pagou á rua e numeroque está no bilhete que será pago

    i —3 ¦ B ¦ —i

    Ao commercioSilva Manta & C. avisam ao commercio

    que nesta data por mutuo accordo reti-rou-se da sua firma cammercial o sociõde industria Arthur Dowsley, continuan-do a sociedade com o mesmo ramo denegocio e a gvrar sob a mesma firma.

    Recife, 9 ue" abril de 1901,Silva Manta & C.

    Ml __ 9- "'l

    O abaixo assignado scienlifica ao com-mercio que, nesta data retirou-se pormutuo accordo da firma Silva Manta & G.livre e desembaraçado de toda c qual-quer responsabilidade.

    Recife, 9 de abril de 1901.Arthur Dowsley.

    —Z tt a «_nSalve 13 de abril!Envio respeitosas saudações aomeudis-

    tineto compadre Arnulpho Souto Maiorpor completar hoje mais um anno de pro-veitosa existência.

    13-4-901.Maria Accioly.

    Por ordem do presidente da sociedadeMixta Carnavalesca Caboclos da Jurema,participo aos sócios do cordão para as-sistirem á sessão do dia 14 do correnteem nossa sede no becco das Barreiras n.

    Occulista do hospital Pedro II.—Mu-dou o seu consultório para o n. 23 tíamesma rua tío Bom-Jesus, l.o andar.Consulta de 2 ás 3 horas da tarde.

    Residência—rua Real da Torre—Mag-dalena.

    Br. Baptista de CarvalhoConsultório á rua Duque dc Caxias u.

    55, l.o andar, dei ás 3 horas da tarde.Residência; largo da matriz de Santo

    Antônio n. 2 l.o andar.

    Aos Fabricantes de CalçadosVende-se vaquetas brancas e pretas,

    raspas, courinhos e sollas por preçossem competência, na rua de Hortas n. 52.

    Edouãrd & Capelleira.'

    Dr. Iligueira CostaMEDICO

    Especialidade: Febrs dos paizes queu-tes—esyphilis, moléstia do apparelho res-piratono.

    Emprega contra a asthma um tratamèn-to especial.

    CONSULTÓRIO—Rua do Cabugá n. 2.RESIDÊNCIA—Cáes do Capibaribe n.

    24. Attende a chamados a qualquer ho-ra tía noite.

    -i— iüt -i- .. .. -—

    Ao commercio e ao publicoAyres dos Reis & G.^ tendo mudado o

    seu estabelecimento de calçados da ruaMarcilio Dias n. 38 para a rua do Livra-mento n. 25, esperam.continuir a mere-cer dos seus amigos e freguezes a atten-ção e confiança que sempre lhes dispen-saram.

    Recife, 9 de março de 1901.Ayres dos Reis & C

    Frederico Vellozo da Silveira continuasó) á encarregar-se da compra e yanda"e

    prédios, da ven "a

    e caução de títulosdo levantamento de empréstimo de di-nheiro sobre hypotheca de prédios nes-ta cidade e seus subúrbios, descontosde lettras sob firmas garantidorás e avisaque tem diversos engenhos e «sinas paravender^ ________________»_________________.

    Dr. Freitas fiuimãrãesCommunicá á seus amigos e

    clientes que mudou o seu cônsul-toria da rua Larga do Rosário n.21 para a mesma n. 50, onde seráencontrado das 11 ás 2 horas datarde e reside lia rua Direita n.120..

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    AttençãoTodos os grupos a 23^000.Rua Estreita ao Rosário n. 2-C.

    Agnes Gibb SlevenA mass will be said

    on Saturday next at 8. Oam. at the FranciscanChurch in the rua do Im-perador for the repose ofthe soul of Agnes GibbSleven who died on the 9ult.°.

    Requiescal in pace.

    o zi GFi

    Grupos 8,20g.Os demais

    hora.

    a

    A G.L

    15, 17, e 18

    a 22§ até 1

    Sem limite a 20$.Rua Direita n. 47

    Clubs de botinss do RioSorteio diário, inscrevam se.Rua do Cabugá n. 1 A. OiPé.Chinez.

    Club PernambucanoGrupos a 22£, dezenas a 80.$, centenas

    a 600^000. Rua do Imperador n. 30, 1.»andar.

    M. C.Frolsssora

    Em um engenho o amunicipio de AguaPreta, precisa-se de uma professora queensine portuguez infantil, francez e ai-gumas sciencias, piano e trabalhos decosturas.

    Para informações, rua dos Prazeres n*12.

    — ¦'¦¦¦«-¦ _..———— —Igreja de Cbristo em Timbauba

    SALÃO DE CULTOSRÜA BELLA VISTA N. 25

    Conferência evangelista pelo sr. Saio-mão L. Ginsburg, pastor da igreja esuper, da missão, todas ás noites, co-meçando ás 7 horas, desde quarta-feira,10 até quarta-feira 17 do corrento.

    Todos são convidados ! Entrada fran-ca!

    Convém lerTijollosde construcção eladriiho,mar-

    ca reforçada c mahufacturados com bar-ro garantido, bem como areia doce csalgada, fornece-se a preços excepcio-nalmente commodos

    Amostras : na rua da Imperatriz n. 10,rua Madre Deus n. 9 e Praia, tambemn. 9.~DE?es.

    Além cio ensino de francez c inglezpratico, escripturaçâo mercantil, portu-gqç£ o arithmetica cnninicrcâal, seráinaugurado ijo dia 2 de abril próximovindouro um curso especial de tachy-graphia.

    Instituto Avies Gama, 26 de março dc1901.

    Alfredo de Albuquerque Gama,Director.

    Grande e esplendido leilãoDe ricos e importantes moveis,

    piano, porcelana, crystaes, elec-tro-plate e mais objectos de gos-to e valor, que opportunamenteserão descriptos.

    Terça-feira, 23 do correnteA'S 11 HORAS

    Na chácara sita no Caldeireiro n. 23Casa de residência do ilim. sr. com

    mendador Francisco Ribeiro Pinto Gui-marães.

    Pelo agente Gusmão.

    LEILÃO ~

    iDe mercadoriasConstando :De IU caixas com agua de Vichy de 58

    méis garrafas, 1 caixa dágua amargade Hungria, 53 dúzias de gravatas deseda de cor, 10 dúzias de gravatas degorgurão branco, 9 dúzias idem preto,4 dúzias de gravatas de cambraia bran-ca, 10 peças cie cambraia com salpi-cos, peças e cortes de casimira de côre preta, peças de setí2, chapéos parahomens e senhoras c outras muitasmercadorias.

    Segunda-feira. '15 do correnteAS 11 HORAS

    No armazém d rua do Marquez deOlinda n. 13

    O agente Gusmão, autorisado, fará lei-lão das referidas mercadorias.

    Sociedade União ileneficente dosEstivadores

    De ordem do irmão director faço scien-te a todos os sócios que se achara qui-tes com esta corporação para se acha-rem em nossa sede, ú rua do Vigário Te-norio n. 27), is andar, no domingo, 14tío corrente, ás 10 horas da manhã, afimcie reunidos ern assembléa geral, tratar-mos da eleição tía nova lii.ccloria, quetem de reger o anno social de 1901 a1902.

    Recife, 11 de abril de 1901.O 1." secretario,

    João Anlonio Climzco.

    Estrada de Ferro de Pernambucodo Recife au S. F; ancisco

    AvisoFESTA DOS PRAZERES

    Segunda-feira, 15 do correnteAlém dos trens ordinários de passa-

    geiros haverá os seguintes trens c-spe-ciaes entre as estações cie Cinco Pontase Prazeres.

    Trens especiaesIda — manhã — Cinco Pontas (partida)

    9.40.Afogados (partida) 9.43.Bòa-Viagem (partida) 10.4.Prazeres (chegada) lü.ltí.Volta—Tarde — Prazeres (partida) 3.0.Bòa-Viagem (partida) 3.8.Afogados (partida) 3.19.Cinco Pontas (chegada) 3.24.Cabo, 11 de abril de 1901.(Assignado)

    Wells Hood,Superintendente.

    Sociedade Béneficeute dos Pro-prietarios de Yehiculos

    De ordem do vice-presidente desta as-sociação são convidados todos os sóciosproprietários de carros e carroças emgeral, afim de comparecerem na sede damesma, á rua do Brum, praça Tiraden-tes n. 73, 1.° andar, domingo, 14 do cor-réhte, ás 3 horas da tarde, afim de tratar-sede grandes interesses refoieelcsi mesma classe esperando a digna directoriaque não faltarão para engrandecimentodesta classe.

    Recife, 11 de abril de 1901.O secretario,

    Cândido José Câmara Lima.

    Companhia de Fiação e Tecidos dePernambuco

    Tendo se extraviado a caulella n. 39relativa a 80 acções cresta companhiapertencente'ao sr. José de Barros An-drade Lima, de valor nominal de 200,5000enda uma, com 80 °.

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    If. 83 A Provincia-SalDbado, 13 de Abril•h^mjTKnirf-fctf-ttrfciici-i

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    BOLSA DE í*-3RNAMBDGOC0TA.ÇÕBS DA JJJNTA ÇOSlioMUiTORES

    Cambio sobre Londres à $0 d/v a 12s/14d. por láOOO do bàhcq hontem."Cambio sobre Londres a 90 d/v a 12 s/,à.bòrlJOOO particular, hontem."*¦ Cambio sobre Londres a 90 d/v a 12 l/4d. por 1&000 do banco, hoje.

    Cambio sobre. Londres à vista a 12 Vla'd. por IgOOO do banco, hoje.

    Presidente—Pedro Soares,Secretario—Antônio Leonardo RodriguesFilho. ___

    MERCADO DE GENEROSAssucar—Pára o agricultor por 15 kiios:

    33000 a 35900$ à 350005 a 2â3Ò0

    2M00 a 3S2002«|100 a 2-?30015700 ã 1*5800

    À a 157001«500 a 15600

    l a 15300

    UsinasCrystalisados......DeraerárasBranco.'l .'..Somenos ..Mascavado ."..'..'. "A.Brutos seccosBrutos mellados...Retames

    Algodão—Rclati vãmente a este productotemos a dizer que foi vendido um lotede 20 saccos da matta a 1*25,000, fechan-do o mercado sein compradores acpreço cotado.

    Aguardente—Cota-v-e a 704, exportação,.para" o agricultor a -3-300 a canária con-i*orme o grau.

    Álcool—De 1055 a 110£. fiarão agrietütorrie 33 graus a 550 e de 600, para aexportação.

    Caroços pe algodão—O preço para o..._ p.gricúltor foi a£669 os 15 kilos.

    1roKwÀr.HA — De mahgabeira.de 355000á-iOàOQO por 15 àrilcs. conforme a quali-düde.

    !^,y.s db mamona •- 2£400 por 15 fcitps.MSnõftíinal. . ,Cera ds carnaúba—-1Q5500 a 16&500 no-

    mina* por 15 "kilos.

    Cochos salgados—Coustou venda 1£02Ò.

    Coukos v-EitòÉs^Kóminal 5560 » kilo.Farinha oh jiakdtoca—A 6A500 o sacco.-Mel—Nominal a 45-5000, para o agricudof

    205000 a pipa.Milho—Cota-se a 60 réis.Pelles de cabra—Primeira sorte a 240#,

    refugo a 805000 e cabrito a 205000 ocento.

    Pelles dk carneiro—Primeira sorte h1105000, refugo a 50^000 e cordeirinhosa 1()a000 o cento.

    Sola—'8^000 e 11500O conforme a qnali-dnrie.

    3 deCONSUMO

    WJavKCADORIAS DESPACHADAS EMABRIL DE 1901

    M. Lima Sc C. 7360 volumes com 22S0O1 kil«»sde bacalháo.

    J. Gonçalves & C. 2 volumes com 375 kilosde tecidos.

    F. Nunes & C. 1 volume com 30 kilos de de-daes e caixas vazias.

    P. dos Santos 9 volumes com 523 kilos delegumes e feijão. %

    V. Castro & C. 2 volumes com 321 kilos deluuza em lâminas.

    F. Nunes & C. 1 volume com 63 kilos deobras de cobre, 1 dito com 15 kilos de cordas j müho e 150 saccos com -_e harmoniuns, 1 dito com 150 kilos dè botões, ! U. P. Leon, 100 saecua com *200 kilos de fa1 dito com 117 kilos de fio dé linho, 1 dito comi3 kilos de fitas de seda, 4 dito com 1S9 kilosde cordas decòbre.

    L. Barbosa & C. 1 volume com 49 kilos demanteiga, 26 ditos com 766 kilos de queijos, 5ditos com 278 kilos de prezuntos.

    M. J. de Miranda 8 volumes com 1310 kilosdepapel. -

    À. da Silva 1 volume com 48 kilos d« obrasde barro. í I i

    À. R. de Souza 613 volumes com 15968 kilos .

    UNI

    de ferro ebí barra e chapasÁ. de Carvalho'áfcC. 6 volumes com 686 jki-

    los de ferra-géns."C Ribeiro 1 voluine com 69 kilos de brinque-

    dos,"l dito com "SO kiios de apparelhos de

    louça. -A tTmpreza dó Gaz 13 volumes com 828 kilos 1

    de chapas de vidros. I 'Dial a 10.....i. -jLathan.l volume com 64 kilos de carne \ Dia 11.

    ©oi salmoura. !C. do Beberibe 3 volumes com 1100 kilos de ¦

    hydromètros, 1 dito com 49 kilos dé borracha jem obras V'-*'" " ' A~ ¦- i

    The Recife ao S. Francisco 30 volumes com i1620 kiios rde .pregos, 1 dito cotn 160 kilos de ichapas de zinco, 2 ditos com 122 kilos de tam- ;pas de vidro. J; j•'iA. de Carvalho 1 volume com 136 kilos de 1.-plhcefcí, fundas é thermometros, \

    - iM.-8c Pereira 1 volume com 69 kilos de unia }prensa. .,.,-•¦¦ i ACCIONISTAS. M. Souza & C. 7 volumes com 916 kilos deferragens. ^m ¦

    V. Castro ffc C..8 volumes com 384 kilos deferragens e machinas, 3 ditos com 244 kilosdeobrasdecobre e ferragens.

    H. Forster Sc C. 2 volumes com 219 kilos decadeira de madeira) 100 ditos com 4808 kilosde pregos de ferro.

    Medeiros Irmãos & C. S volumes com 231 ki-

    P. Pinto & C„ m pipas com 1740 litros dt»álcool.Para o Ceará:P. Pinto 8c C, 30 barricas com 2460 litros deálcool.No vapor nacional Maranhão, para Manáos,Carregaram:

    , P. Carneiro fc C. 30 barris comílOO litros deaguardente e 20/t e 50f4 de barricas com 4520kilos de assucar branco.? E. Rodrigues & C, 50/2 de barricas com 3000kilos de assucar branco.

    R.-Brpthiires, 50 fàrdoscom 4129kilos de ba-gaços de caroços de algodão.

    Pára Maranhão :- Bancks & C, 10 volumes com 700 kilos defumo. jP. Carneiro & C, 20/* barricas e 50 saccoscom 5470 kilos de assucar branco.

    M. r*. Irmãos, 10 pacotes com usteinis c 200esteiras.

    P. Carneiro & C, l5/2 barricas com 1290 ki-ks de assucar branco,

    No vapor nacional Guajará, para o Rio, car-saram „,„.

    S. Guimarães & C ãOO saccos com 34821kilos de algodão e 500 ditos com 1564 kilos dealgodão.

    .- i-V.. •, T

    No vapor Itacolomy, para o Rio de Janeiro,caregaram: Ví„5,.

    L. A. Silva & C, 40 pipas com 20400 litros deaguardente e 30 ditas com 15600 litros de at ¦

    H. Silva Loyo Sc C, 41 saccos com 2460 kilosde assucar branco.

    Para Corityba .„- , .,P. Alves ft C, 200 saccos com 12000 kilos de

    assucar branco.No vapor nacional Salinas, para o Para car-

    reg-aram „„Xavier Guimarães, 10 caixas com oOOO ovos.Gil Sc Rodrigues, 200 gallinhas. _ n t ., ¦M. F. Leite & C, 50 saccos com 3/o0 kilos rio

    assucar branco e 20 barricas cora 1800 kilo» deassucar refinado.

    No vapor nacional Rio Pardo, para o Rio car-regaram n-*ÁÁ , 1

    A. Irmãos & C, 4õ0 saccos com 2/üu0 kilosde assucar mascavado.

    No hiate Itajahy, para a Parahyba carrega-ram: ,V,., LG: & Valente, 200 sacces com 12000 knos de

    feijão. ,_„,-, ,Antonia A. Paiva, 10 caixas com lo0 kilos tle

    vellas de cera.Na barcaça Martha, para a Matnanguapecar-

    Andrade Maia & C, 1 caixa com tecidos dealgodão.

    Na barcaça Laui-a Sdva, para Penedo carre-*garam: ... , .. ,

    S. Araújo & C, 20 caixas com 400 kilos ciesabão.

    Para Maceió :Soares Irmãos, 1 caixa com oO kilos de bis-

    coutos.No hiate D. Sinhá, para ISatal carregaram :4. P. S. Soares, 1 caixas com cigarros.Na barcaça Aggith, para Parahyba, carrega-

    5, Araújo & C, 120 caixas com 2750 kilos desabão. j-

    Na barcaça Lição, para Maceió, carregaram .L. Ferreira & C, 75 caixas com 1650 kilos desabão. _., , ,

    A. Fernandes & C, 2 latas com 30 kilos dophosphoros e 400 barricas com 480 kilos decarvão animal. ,„,.i

    C. M. de Phosphoros, 2 caixas com 40 kilosde phospho: os.

    Para S. Miguel: -. o_C. Fernandes & C, 2 caixas com 23 kilos de

    velas dG ccriia. *Na barcaça Sympathia. para Mamanguape,

    carregaram: m,.. ¦• A. D. C. Willians, 1 faido com 22kilosdefumo. .krwn -i LF. Irmãos & C, 20 caixas com 100 kilos deveMas.

    No cutter Lidador para Macau,- carregaram^:U P Leon 100 sacco* corri MOR kilos de~" recos com 6300 kilos d« farinhaU. P. Leon,rinha. _ , ,

    Na barcaça Jovem Palmira, para Parahybacarregaram: „,rt,-,

    C. Fernandes & C, 4o caixas com. 210 kilosde vellas de cera.

    Na barcaça Phenix. para Maragogy. carre-garamMoreira & C

    Na barcaça Sram ..„..,„

    Banks & C, 2 velumes com 140 kiles deurao.

    RECEBEDORIA DO ESTADORenda geral

    Dial a 11...... 128.1995013Dia 12:

    Direitos de importação... 12.4895978Direitos de exportação.... 4.9945403

    Total 145.6835394Recife Draynage

    Dia 1 a 11.Dia 12

    30.31656384.4365905

    a-

    Total. 34.753^543PREFEITURA MUNICIPAL

    Dia 1 aDia 11 .

    10.

    oial.

    24.739A7544 5085666

    29 2Í8.142Õ

    NOTAS MARÍTIMASVAPORES ESPERADOS

    MEZ DE ABRILRio Pardo, rio sul, a 13.Pernambuco, do norte, 14.Cordillere, do sul, a 14.Sorata, do sul, a !7.Orellana, da Europa, a 20.Orissa, do sul, a 27.

    VAPORES A SAHIR

    MEZ DE ABRILAracaju e esc, S. Francisco, a 13, ás 4 IrRio e esc, Pernambuco, a 14, ás 4 horas.Bordeaux e esc, Cordillere, a 14, ás 12 h.Liverpool dir., Sorata, a 17, ás 11 horas.Talcahuano e esc, Orellana. a 20, ás 12 h.La Pallice e esc, Orissa, a 27, ás 12 hor.

    OBaBaVal

    :., 10 pacotes de cigsrrosS. Manoel, parr Natal, carrega-

    Rf.ARRECADAÇÕES

    FEDERAES, ESTADOAES E MUNICIPAESALFÂNDEGA

    ........ 408.7145342 99.179ô339

    Total 507:8935681

    ANCORADOÜRO INTERNOVapor nacional Marajó, vários gènéròs'Vapor nacional Camocim, vários gener.Vapor nacional S. Francisco, vários genVapor nacional Beberibe, vários gênerosCruzador nacional Tiradentcs, muniçõesCruzador allemão Plcasant, munições.Vapor iuglez Norseman, fiostelegraphic.Vapor iaglez Scholar, vários generos.Draga hollaiideza M. O P., era lastro.Barca norueguense iíississipe, vários ge.Barca ingleza CÒrdeíià, bacalhau.•Sarca ingleza Joh.anue, ergaBarca russa Christiane, carvão.Lugar russo Otlo, carvão.Lugar russo Der Kurtaeuder, carvão.Lugar inglez Maggie, bacalhau'.Lugar inglez Fiora, bacalhau.Lugar inglez./. Percy Bartram,bacalhau.Lugar inglez Evadne, bacalhau.Palhabote nacional Euclydes. vários gei*.Palhabote americano Edward F. S., car.Palhabote inglez Exception, xarque.Patacho nacional Rival, sal.

    PORTO DO RECIFEMOVIMENTO DO DIA 12 DE ABRIL DE 1901

    EntradasSouthampton e escala—14 dias, vapor

    inglez JaftVe, de 3425 toneladas, com-mandante J. D. Spooner, equipagem162, carga vários generos; a AmorimIrmãos & C.

    Camocim—18 dias, patacho uacional Ri-vai, de 199 toneladas, commandanteAhnibal Soutinho equipagem 10, car-ga sal; a Amorim Irmãos & C.

    SahidasCamocim e Pará—Vapor nacional Daysi,

    commandante F. R. Nascimento, cargavários generos.

    La-Plata e escala—Vapor inglez ATi7e,commandante J. D. Spooner, carga va-rios generos.

    Cofflpaaiiia de Sepros Marítimos e TerrestresINDEMNISADORA

    ESTABELECIDA NA CIDADE DO RECIFE EM 1855

    Estado financeiro em 31 de dezembro de 1900Capital de responsabili-dade 1.000:0005000

    Capital realisado 300:0005000

    Prêmios obtidos 5.298:5665449Sinistros pagos 2.954:0675166Dividendos distribuídos 1.141:0005000

    Dl CREDITO REAL DE PERMBalencete em 31de março de 1901

    M^CÜTI-VO

    los_.de lápis, meias,, etc.Cánhâ Campos & C. 2 volumes com 505 kilos

    de tecidos. VAnuérico Menezes & C. 3 volumes com 233

    kilos cfei*eças de maehiqas, 1 dito com 3 kilosde ferragens.

    Rodrigues Carvalho & C. 1 volume com 420kilos de tecidos.

    A. Santos & C. 2 volumes com 175 kilos detecidos.

    G. Jianna U C. 8 volumes com 822 kilos deferros de engommãr, S ditos com 730 kilos deferragens, ..„.,.

    A. P. da SUva & C. 25 volumes com 1161 ki-loá 'de obras de vidro, 1 dito com 234 kilos debombas de ferro, 1 dito com 43 kilos de torci-

    . Sis de algodão,'1 dito com 7 kilos de pistolas.'A. Fernandes & C. 2 volumes com 190 kilosdé tecidos de lã.

    Moreira & C. 1 volume çom 137 kilos de pon-teiras, 1 dito com 88 kilos de esponjas, pós emedicamentos.• ; Rodrigues Lima & C. 3 volumes com 744 ki-|os de tecidos. —^

    Gonçalves Cunha & C. 2 ditos com 450 kilosde tecidos.

    J. Saúhtag 1 volume com 90 kilos de couros.J. F..C. Araújo & C 1 volume com 80 kilos

    lIé~o5ràs. de vidro,.. 'Amorim Ferfiandòs & C.S4volumes eom730

    kilos o*e qúéijoi. i% C. F. Wergorovini 1 volume com 13 kilos dechapeos déJpeUo.

    %F,.' Silva '•& Cl volume com 457 Tdlos de

    fãiíoe cadeira. .,tp. F. Vei-gorovini 1 volume com 38 kilos de

    síiapéos de pello. •tóA'dS. Brack 1 volume com 27 kilos de bonecas,

    pôhtfes e, obras de cobre, 2 ditos com 158 kilòsA de chapeos de pfdba.¦"¦-Guimarães Braga & C. 4 volume comJ498.

    Pelas entradas a realisar....;Deposito da administraçãoEMPRÉSTIMOS HYPOTHECARIOS:

    Ruraes e urbanos —a longo prasoIdem idem—a curto prasó ¦.Por penhor agrieola ".

    Valores hypothecados.TITDLOS DEPOSITADOS :

    Pelo valor nominal dos titulos depositados pordiversos

    | Empréstimos sob cauçãoValores caucionariosLETTRAS HYPOTHECÁRIAS :

    Pelo valor nominal de 2964 lettras hypothecariaspertencentes ao Bunco

    APÓLICES GERAES :Pelo valor de 130 apólices geraes de juro de 5 °/0

    Apólices estaduaes. ».-.BANCO DE PERNAMBUCO:

    Dinheiro depositado em conta corrente de movi-mento

    Edifício do BancoMoveis e utenciliosDiversas contas «¦CAIXA:

    Saldo existente no cofre do Banco ".Prestações vencidasPropriedades do Banco

    6.621:700500035.017,5280300.0005000

    300:000300024:0005000

    6.956:717528016.153:3005000

    1.707:51050006:00050008:0005000

    296:4005000

    130:0005000100:0005000

    56:080510026:00050005:000500086:4415337

    12:3985717694:377571824:5005000

    26.586:7535102

    âágJuvino C. Paes Barretto..-.,: SETIMO DIA

    Maria da Silva Paes Barretto esuas filhas e Júlio de Medeiros, pro-fundamente penalisados pelo in-tausto passamento de seu presadis-simo cunhado etio Juvino C. Paes

    Barretto, convidam aos seus parentese amigos para assistirem ás missas que,Eelo

    seu etc no descanço, mandam ceie-rar na capella dos Salesianos, ás 8 ho-

    ras da manhã e na igreja dos Afflictos, ás7 horas do dia 15 do corrente, segunda-feira, setimo riia rie seu fallecimento.&2£3^S3BEmBmEmm&BmXmmmS3SEgm&mmmm9Coronel Juvino Barretto

    Pereira Carneiro & C, penalisa-dos com o fallecimento de seu pre-sado a.-'igo coronel Juvino GesarPaes Barretto, mandam celebraruma missa por sua alma, ás 8 ho-

    ras da manhã rie segunda-feira, 15 docorrente, na matriz da Bôa-Vista, convi-dando por este meio para assistem a esteacto tanto os seus amigos, como os dofinado, por cuja attenção desde já se confessam agradecidos.m^£^l&&m*mQ®^^SmZS&B3B!3;tm^m!João de Aquino Fonseca Filho

    SETiKO DIA

    +

    Francisco Gurgel do Amaral e suafamiiia, penhorarios,agradecem aosparentes e amigos que se dignaramrie acompanhará ultima moraria, os

    § restos mortaes rio seu presario gen-ro João de Aquino Fonseca Filho, etendo rie mandar celebrar missas peloseu eterno repouso, ás 8 horas da manhãdé terça-feira, 16 rio cor.-enle, na matrizda Bòá-Vista, pedem aos mesmos o favorde comparecerem a esse acto de religião, antecipando desde já os seus agra-riceimentos.Wmmm^mmm^mmm^SmmSk^^mmV^SSSBBBS^SSSBmm

    Bvangelina Carneiro FragosoSEGUNDO AXXIVERSAHIO"

    Ernesto cios Santos Fragoso e seufilho, Periro Barbosa da Silva Net-to, su?. mulher e filhos. José de Mi-randa Fragoso, sua mulher e fiinos,Leopplriina Santiago Maciel da Sil-

    va, suas irmãos e sobrinhas conviriam«os seus parentes e amigos para assisti-rem ás missas que por alma rfé sua es-tremosa esposa, mãe, entearia, filha, ir-rnà, cunharia, tia, nora e prima Evan-geíina Csroeiro Fragoso, mandam ce-lebrar ua Penha ás 5, 5 e meia, 6 c 7 ho-ras e no convento de S. Francisco ás Shoras do riia 15 do corrente, segundo an-niversario rie seu fallecimento hypothc-cando desrie já aos que comparecerem,os seus verdadeiros reconhecimentos.

    Seguirá no dia 17 para Maceió, Bahia, nicadas por escripto a esta agencia atéRio, Santos, Paranaguá, Desterro, Rio 6 (seis) dias depois das descargas das ai--.-.. v> .--:>.. ai—— 'varengas para a alfândega ou outros pon-tos por ella designados. Quando foremdescarregados volumes com termo de

    avaria, a presença da agencia é necessa

    Grande, Pelotas e Porto-Alegre

    pagas a bordo custam

    t

    t

    Gruilhermina Francisca da SilvaSETIMO DIA

    Jesuina Francisca da Silva, Ma-noel d'Olivèira Miranda, sua mulhere: filha, profundamente magoadospelo passamento de sua presada enunca esquecida irmã, tia e madri-

    nha Guilhérmina Francisca da Silva,agradecem profundamente a todas aspessoas que se dignaram acompanhar aderradeira morada os seus restos mor-taes, e de novo os convidam para assis-tirem ás missas que pelo seu eterno re-pouso mandam celebrar na Ordem Ter-ceira do Carmo, no dia 16 do corrente,ás 8 horas da manhã. Desde já antecipamseus eternos agradecimentos.GZ. ri^^:^^^TCCSSiZ=3Eí3E5XS3S232SS

    D. Mana do Carmo M. R. da CruzA. J. Barbosa Vianna e sua fami-

    lia, J. C. Vieira da Silva e sua espo-sa mandam celebrar missas pelorepouso eterno da faflecida, na se-gunda-feira, 15 do corrente, ás 8 e

    meia horas da manha, na matriz de San-to Antônio, e, para assistirem ás mesmas,conviriam aos seus parentes e pessoas desua amisade, bem como aos parentes epessoas das relações da fallecida, peloaue antecinam seus agradecimentos.

    iLeonel Felicio da Gunba SalazarPRIMEIRO ANNIVERSARIO

    Lourenço Alves Salazar Junior,suasenhora, filhos, genro c netos con-viriam aos seus parentes e pessoasde suas amisádes para assistirem ásmissas que sèrao resadas em suf-

    fragio ria alma de seu querido filho, ir-mão, cunhario e tio Leonel Felicio daCunha Salazar, na matriz do Corpo-Santo, ás 8 horas e no mosteiro rie SãoBento, em Olinda, ás 7 horas ria manhãrie sabbado, 13 «io corrente, confessan-rio-se desde já muito agradecidos ás pes-soas que se dignarem assistir a esle actorie religião e pieriosa recordação.WS&mmES^f83BEBm%Bt^mWm^B£Bammmm

    Dr. Arnei-ico Alvares Guimarães

    tD.

    Maria Ameii;- Ferreira Guima-rães e suas filhas, Alice, d. Arielai-de Guimarães Paiva, vi-va, ri. Ju-lietla Guimarães Martins c rir. Sa-muel Martins convidam a todos os

    parentes e amigos do seu pranteado cs-poso, pae e sogro dr. Américo AlvaresGuimarães para assistirem ás missasque por seu eterno repouso mandam re-sar a 13 do corrente, na matriz rie SantoAntônio, ás 8 horas da manhã, e üesdejá agradecem a todos que comparecerema este acto de religião.

    t

    „..»ftsfei

  • .,,.. 'W V- !..|UpiJL' V

    í___r-

    ^

    _8_ o sobrado á rua do Bemfi-jca n. 31 cc_n°commodos para grande

    familia, tendo agua e gaz; a tratar á ruaMarquez de Olinda n. 39.

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    da Concórdia n. 132.ama na rna

    AMA—Na rua Nova n. 21, 2.» andar,

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    servado assim como alguns dos seus ac-cessorios; a tratar á rua Duque de Caxiasn. 56.

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    ronel Suassuna n. 164 com grandequintal muradovisinha n. 162.

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