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5º Encontro da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional Mesa Redonda: Atribuições federativas nos sistemas públicos de garantia de direitos Atribuições dos entes federados no SUAS – Sistema Único de Assistência Social Jaime Rabelo Adriano Secretário-Executivo da CIT/SUAS Coordenador-Geral de Apoio à Gestão Descentralizada MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME Secretaria Nacional de Assistência Social

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5º Encontro da Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional

Mesa Redonda: Atribuições federativas nos sistemas públicos de garantia de direitos

Atribuições dos entes federados no SUAS – Sistema Único de Assistência Social

Jaime Rabelo Adriano Secretário-Executivo da CIT/SUAS

Coordenador-Geral de Apoio à Gestão Descentralizada

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME Secretaria Nacional de Assistência Social

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5º Encontro da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional - CAISAN

Sumário: organização da apresentação

1. O que é a Assistência Social? (as seguranças afiançadas esuas funções e a quem se destina);

2. O Sistema Único de Assistência Social – SUAS (seus princípiose diretrizes; modelo de organização da assistência social e;suas ofertas);

3. A concepção de Gestão do SUAS (descentralizado eparticipativo e; a responsabilidade e gestão compartilhada);

4. Norma Operacional Básica do SUAS (o que ela disciplina; asresponsabilidades dos entes; Pacto de Aprimoramento doSUAS e, o Modelo de Financiamento).

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Constituição Federal de 1988

Art. 194

“A Seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade,

destinada a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social”

Art. 203

“A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social.”

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Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS

“A Assistência Social, direito do cidadão e dever do

Estado, é política de seguridade não contributiva, que provê os mínimos sociais”. (Art. 1° da LOAS)

A assistência social

como política pública,

orienta-se pelos

direitos de cidadania

e não pela ajuda ou

favor.

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Acolhida: provida por meio da oferta pública de espaços e serviços para a realização da proteção social

Renda: operada por meio da concessão de auxílios financeiros e da concessão de benefícios continuados para cidadãos não incluídos no sistema contributivo de proteção social, que apresentem vulnerabilidades decorrentes do ciclo de vida e ou incapacidade para a vida independente e para o trabalho.

Convívio ou vivência familiar, comunitária e social: construção, restauração e o fortalecimento de laços de pertencimento, de natureza geracional, intergeracional, familiar, de vizinhança e interesses comuns e societários

Desenvolvimento de autonomia: desenvolvimento de capacidades e habilidades para o exercício do protagonismo e da cidadania; a conquista de melhores graus de liberdade; a conquista de maior grau de independência pessoal e qualidade, nos laços sociais, para os cidadãos e as cidadãs sob contingências e vicissitudes.

Apoio e auxílio: quando sob riscos circunstanciais, exige a oferta de auxílios em bens materiais e em pecúnia, em caráter transitório, denominados de benefícios eventuais para as famílias, seus membros e indivíduos.

SEGURANÇAS AFIANÇADAS PELA ASSITÊNCIA SOCIAL

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A QUEM SE DESTINA?

Às famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social: por privação ou precariedade de renda; por dificuldade de acesso a serviços públicos; por fragilização de vínculos; por discriminações. que tiveram seus direitos violados:

⁻ por violência intrafamiliar; ⁻ por ato infracional; ⁻ por abuso ou exploração sexual; ⁻ por situação de rua; ⁻ por abandono; ⁻ por maus tratos; ⁻ por trabalho infantil; ⁻ por afastamento do convívio familiar etc.

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O que é portanto a Assistência Social?

É política de garantia de direitos que opera serviços, programas, projetos e benefícios para:

prevenir/reduzir situações de risco social e pessoal;

proteger pessoas e famílias em situações de vulnerabilidade;

Criar medidas e possibilidades de socialização e inclusão social;

monitorar as exclusões e riscos sociais da população

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FUNÇÕES DA ASSISTÊNCIA

SOCIAL

a vigilância socioassistencial

a proteção social

a defesa de direitos

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SUAS

UNIÃO

ESTADOS

MUNICÍPIOS

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A Assistência Social organiza-se sob a forma de sistema público não contributivo, descentralizado e participativo, denominado

SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS

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PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS

DO SUAS

Integralidade da

proteção social: oferta das provisões em

sua completude, por meio de conjunto

articulado de serviços, programas, projetos e

benefícios socioassistenciais.

Gratuidade:

a assistência social deve ser prestada sem

exigência de contribuição ou contrapartida.

Universalidade:

todos têm direito à proteção

socioassistencial, prestada a quem dela

necessitar.

Intersetorialidade: integração e articulação da rede socioassistencial com as demais políticas e

órgãos setoriais.

Equidade:

respeito às diversidades regionais, culturais, socioeconômicas,

políticas e territoriais, priorizando aqueles que

estiverem em situação de vulnerabilidade e risco

pessoal e social.

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DIRETRIZES ESTRUTURANTES DA GESTÃO DO SUAS

primazia da responsabilidade do Estado na condução da política de assistência social

descentralização político-administrativa e comando único das ações em cada esfera de governo

financiamento partilhado entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios

matricialidade sociofamiliar

territorialização

fortalecimento da relação democrática entre Estado e sociedade civil

controle social e participação popular

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SUAS - UM NOVO MODELO DE ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

Enfoque na proteção social, a partir da configuração de um sistema que reorganiza as ações por níveis de

complexidade (Proteção Social Básica e Especial de Média e Alta complexidade) e projeta a universalização e a eqüidade.

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Níveis de Proteção Social e escala de risco e vulnerabilidade

Proteção Social Básica

Proteção Social de Média Complexidade

Proteção Social de Alta Complexidade

Ausência de Vínculos Familiares e Comunitários

Vínculos Familiares e Comunitários Mantidos

Vínculos Familiares e Comunitários Fragilizados

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Proteção Social Básica: a) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF);b) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos;c) Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas.

Proteção Social Especial de Média Complexidade: a) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI);b) Serviço Especializado em Abordagem Social;c) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa deLiberdade Assistida (LA), e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC); d) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias;e) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua.

Proteção Social Especial de Alta Complexidade: a) Serviço de Acolhimento Institucional (Abrigo institucional, Casa-Lar, Casa de Passagem eResidência Inclusiva); b) Serviço de Acolhimento em República;c) Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora;d) Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências.

Serviços Socioassistenciais

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Programas e Benefícios

• Proteção Social Básica

– Benefício de Prestação Continuada – BPC

– BPC na Escola

– BPC Trabalho

– AcesSUAS Trabalho

– Benefícios Eventuais (natalidade, funeral e calamidades)

• Proteção Social Especial

– Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI

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Concepção de Gestão do SUAS

O modelo de gestão do SUAS é descentralizado e participativo,

fundamentado na cooperação entre as esferas de governo, cabendo competências

comuns e específicas a cada esfera, garantindo o comando único das ações em

cada esfera de governo.

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CARÁTER DESCENTRALIZADO E DEMOCRÁTICO DA GESTÃO

O parágrafo único do artigo 194, da Constituição federal, estabelece que compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base

no objetivo, entre outros, o “caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a

participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados”.

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Ações Articuladas

• O artigo 11 da LOAS define que “as ações das três esferasde governa na área da assistência social realizam-se deforma articulada, cabendo a coordenação e as normasgerais à esfera federal e a coordenação e execução dosprogramas, em suas respectivas esferas, aos Estados, aoDistrito Federal e aos Municípios”.

• Compete ao órgão da Administração Pública Federalresponsável pela coordenação da Política Nacional deAssistência Social, entre outros, conforme estabelece oartigo 19 da LOAS, coordenar e articular as ações no campoda assistência social.

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Responsabilidades e Gestão Compartilhadas

• A regulamentação e operacionalização da gestão eorganização do sistema, que se pretende único, ouseja, com princípios e diretrizes a serem observadosem todo o território nacional, em um contexto degrande diversidade socioeconômica e territorial eautonomia dos entes federados, só são possíveis, emum regime democrático, através da instituição deespaços permanentes de negociação e pactuaçãoentre os três níveis gestão.

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Responsabilidades e Gestão Partilhadas

• Segundo a Norma Operacional Básica de 1998:

“a organização federativa do Estado brasileiro e a responsabilidade partilhada pelas três esferas de governo com a assistência social, pressupõe a implementação de espaços de articulação entre os gestores, como forma de viabilizar a implementação da Política de Assistência Social. As Comissões Intergestores podem cumprir essa função pois são instâncias de negociação e pactuação quanto aos aspectos operacionais da gestão do Sistema Descentralizado e Participativo da Assistência Social. “

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Gestão Compartilhada do SUAS – instâncias de Negociação e Pactuação

• Quanto à gestão compartilhada no SUAS, os foros de negociação epactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema são:a Comissão Intergestores Tripartite (CIT), em âmbito nacional, e a ComissãoIntergestores Bipartite (CIB) em âmbito estadual.

• As CIB é um espaço de articulação entre os gestores (estaduais emunicipais), objetivando a viabilizar a Política de Assistência Social,caracterizando-se como instância de negociação e pactuação quanto aosaspectos operacionais da gestão do Sistema Único de Assistência Social noâmbito estadual;

• A CIT é um espaço de articulação entre os gestores (federal, estaduais emunicipais), objetivando a viabilizar a Política de Assistência Social,caracterizando-se como instância de negociação e pactuação quanto aosaspectos operacionais da gestão do Sistema Único de Assistência Social emâmbito nacional.

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CIT – Comissão Intergestores Tripartite do SUAS

Estados (FONSEAS)

Municípios (CONGEMAS)

União (SNAS)

Pacto de Aprimoramentodo SUAS;

Prioridades e Metas para aGestão Municipal;

Pacto de Aprimoramentoda Gestão dos Estados e doDF;

Critérios de Partilha para oCofinanciamento Federal;

Diretrizes para aRegionalização dos Serviçosda Proteção Social Especial.

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CIB – Comissão Intergestores Bipartite e do SUAS

Estado (SEAS)

Municípios (COEGEMAS)

Pacto de Aprimoramento do SUASno Estado;

Prioridades e Metas para a GestãoMunicipal dos Municípios doEstado;

Prioridades e Metas para a Gestãodo Estado;

Critérios de Partilha para oCofinanciamento Estadual;

Diretrizes para a Regionalizaçãodos Serviços da PSE;

Definição do processo demunicipalização da PSB.

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Gestão Participativa do SUAS

• A Gestão participativa e o Controle Social se dá através das instânciasdeliberativas do SUAS, ou seja: os Conselhos de Assistência Social –CAS.

• Os CAS são mecanismos institucionais que visam garantir aparticipação popular e seu controle sobre os atos e decisões estataispor meio de um processo de gestão conjunta da política deAssistência Social.

• As pactuação realizadas no âmbito das CIT e CIB são objeto dedeliberação dos Conselhos Nacional e Estaduais de Assistência Social;que são as instâncias máximas do Sistema.

• Os CAS são compostos por 50% de representantes governamentais e50% de representantes da Sociedade Civil dividida entre Entidades,Trabalhadores e Usuários de Assistência Social.

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Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social (NOB SUAS)

Disciplina a gestão pública da Política de Assistência em todo território brasileiro, exercida de forma sistêmica

pelos entes federativos, em consonância com a Constituição Federal, de 1988, e a Lei Orgânica da

Assistência Social (LOAS), de 1993.

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Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social (NOB SUAS) estabelece:

• Os objetivos, os princípios, as seguranças, as diretrizes e princípios éticosdo SUAS;

• Os tipos de gestão e responsabilidades comuns e exclusivas dos entes(União, Estados, Distrito Federal e Municípios);

• Os Planos de Assistência Social;

• O Pacto de Aprimoramento do SUAS;

• O Processo de Acompanhamento no SUAS;

• A Gestão financeira e Orçamentária do SUAS;

• A Vigilância Socioassistencial;

• A Gestão do Trabalho;

• O Controle Social do SUAS;

• As Instâncias de Negociação e Pactuação do SUAS

• Regras de Transição.

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Responsabilidades do Entes – NOB SUAS

• Responsabilidades Comuns

• Responsabilidades da União

• Responsabilidades dos Estados

• Responsabilidade do Distrito Federal

• Responsabilidades dos Municípios

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• organizar e coordenar o SUAS em seu âmbito, observando asdeliberações e pactuações de suas respectivas instâncias;

• estabelecer prioridades e metas visando à prevenção e aoenfrentamento da pobreza, da desigualdade, dasvulnerabilidades e dos riscos sociais;

• normatizar e regular a política de assistência social em cadaesfera de governo, em consonância com as normas gerais daUnião;

• assegurar recursos orçamentários e financeiros próprios para ofinanciamento dos serviços tipificados e benefícios assistenciaisde sua competência, alocando-os no fundo de assistência social;

Responsabilidades Comuns dos Entes – Exemplos

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• garantir e organizar a oferta dos serviços socioassistenciaisconforme Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais;

• estruturar, implantar e implementar a Vigilância Socioassistencial;

• Implementar a gestão do trabalho e a educação permanente;

• promover a articulação intersetorial do SUAS com as demaispolíticas públicas e o sistema de garantia de direitos;

• prover a infraestrutura necessária ao funcionamento do conselhode assistência social, garantindo recursos materiais, humanos efinanceiros, inclusive para as despesas referentes a passagens ediárias de conselheiros representantes do governo ou da sociedadecivil, no exercício de suas atribuições;

Responsabilidades Comuns dos Entes – Exemplos

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• realizar o monitoramento e a avaliação da política deassistência social e assessorar os Estados, o Distrito Federal eos Municípios para seu desenvolvimento;

• propor diretrizes para a prestação dos serviçossocioassistenciais, pactuá-las com os Estados, o DistritoFederal e os Municípios e submetê-las à aprovação do CNAS;

• apoiar técnica e financeiramente os Estados, o Distrito Federale os Municípios na implementação dos serviços, programas,projetos e benefícios de proteção social básica e especial, dosprojetos de enfrentamento da pobreza e das açõessocioassistenciais de caráter emergencial;

Responsabilidades da União – Exemplos

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• coordenar e gerir a Rede SUAS;

• apoiar técnica e financeiramente os Estados, e o DistritoFederal e Municípios na implantação da vigilânciasocioassistencial;

• decidir sobre a concessão e renovação da certificação deentidade beneficente de assistência social no âmbito daassistência social;

• responder pela concessão e manutenção do Benefício dePrestação Continuada - BPC definido no art. 203 daConstituição Federal;

Responsabilidades da União – Exemplos

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• destinar recursos financeiros aos Municípios, a título departicipação no custeio do pagamento dos benefícios eventuaisde que trata o art. 22, da LOAS, mediante critérios estabelecidospelo Conselho Estadual de Assistência Social - CEAS;

• cofinanciar, por meio de transferência regular e automática, namodalidade fundo a fundo os serviços, programas, projetos ebenefícios eventuais e o aprimoramento da gestão, em âmbitoregional e local;

• organizar, coordenar e prestar serviços regionalizados daproteção social especial de média e alta complexidade, deacordo com o diagnóstico socioterritorial e os critériospactuados na CIB e deliberados pelo CEAS;

Responsabilidades dos Estados – Exemplos

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• garantir condições financeiras, materiais e estruturais para ofuncionamento efetivo da CIB e do CEAS;

• apoiar técnica e financeiramente os Municípios na implantação e naorganização dos serviços, programas, projetos e benefíciossocioassistenciais;

• municipalizar os serviços de proteção social básica executadosdiretamente pelos Estados, assegurando seu cofinanciamento;

• elaborar plano de apoio aos Municípios com pendências eirregularidades junto ao SUAS, para cumprimento do plano deprovidências acordado nas respectivas instâncias de pactuação edeliberação;

Responsabilidades dos Estados – Exemplos

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• destinar recursos financeiros para custeio dos benefícioseventuais, mediante critérios e prazos estabelecidos peloConselho de Assistência Social do Distrito Federal - CASDF;

• executar os projetos de enfrentamento da pobreza, incluindoa parceria com organizações da sociedade civil;

• atender às ações socioassistenciais de caráter de emergência;

• prestar os serviços socioassistenciais;

• organizar a oferta de serviços de forma territorializada, emáreas de maior vulnerabilidade e risco, de acordo com odiagnóstico socioterritorial;

Responsabilidades dos Municípios – Exemplos

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• alimentar o Censo SUAS;

• realizar a gestão local do BPC, garantindo aos seusbeneficiários e famílias o acesso aos serviços, programas eprojetos da rede socioassistencial;

• gerir, no âmbito municipal, o Cadastro Único e o ProgramaBolsa Família;

• prestar informações que subsidiem o acompanhamentoestadual e federal da gestão municipal;

Responsabilidades dos Municípios – Exemplos

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O Pacto de Aprimoramento do SUAS firmado entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios é o instrumento pelo qual se materializam as metas e as

prioridades nacionais no âmbito do SUAS, e se constitui em mecanismo de indução do

aprimoramento da gestão, dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais.

O PACTO DE APRIMORAMENTO DO SUAS

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A periodicidade de elaboração do Pacto é quadrienal, com o acompanhamento e a revisão anual das prioridades e metas estabelecidas.

A pactuação das prioridades e metas se dará no último ano de vigência do PPA de cada ente federativo.

A União deverá pactuar na CIT, no último ano de vigência do PPA de cada ente Federativo, a cada 4 (quatro anos), as prioridades e metas nacionais para Estados, Distrito Federal e Municípios.

O PACTO DE APRIMORAMENTO DO SUAS

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PACTO – PRIORIDADES E METAS (MUNICÍPIOS) PRIORIDADE META

Acompanhamento familiar pelo PAIF Atingir taxa de acompanhamento do PAIF das famílias cadastradas no CadÚnico de 15 % para municípios de Peq. I e 10% para os demais portes.

Acompanhamento pelo PAIF das famílias com membros beneficiários do BPC

Atingir taxa de acompanhamento do PAIF das famílias com membros beneficiários do BPC: 25 % para municípios de Peq. Porte I e 10% para os demais portes.

Reordenamento dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

Atingir o percentual de 50% de inclusão do público prioritário no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

Adequação da legislação Municipal à legislação do SUAS.

100% dos municípios com Lei que regulamenta a Assistência Social e o SUAS atualizada

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME Secretaria Nacional de Assistência Social

PRIORIDADE META

Reordenamento institucional e programático dos órgãos gestores da assistência social dos Estados e do Distrito Federal para adequação ao SUAS.

Atingir em 100% dos estados com instituição na estrutura do órgão gestor de assistência social, áreas constituídas como subdivisões administrativas da Proteção Social Básica, Proteção Social Especial, Gestão do Fundo Estadual de Assistência Social e Gestão do SUAS com competência de: Gestão do Trabalho e Vigilância Socioassistencial.

Ampliação da cobertura do PAEFI e Serviço de Acolhimentos de crianças e adolescentes em municípios de Pequeno Porte I e II

Implantar ou ampliar os CREAS regionais até 2015 conforme pactuação na CIT e deliberado pelo CNAS

Coordenação, gerenciamento, execução e cofinanciamento de programas de capacitação para gestores, trabalhadores e conselheiros.

Capacitar 74.124 trabalhadores prioritariamente com vínculo formal (estatutário e celetista) até 2015, no âmbito do Capacita SUAS, conforme metas específicas para cada estado e DF, pactuadas na CIT e deliberadas pelo CNAS.

PACTO – PRIORIDADES E METAS (ESTADOS)

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NOVO MODELO DE FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

Implantação da Transferências "fundo a fundo", realizadas pelo Fundo Nacional de Assistência Social - FNAS aos fundos estaduais, municipais e do Distrito Federal;

Repasse regular e automático, propiciando a continuidade da oferta de Serviços e Programas;

Instituição dos Piso de Proteção para o financiamento dos serviços socioassistenciais;

Pactuação de critérios de partilha pelas comissões intergestoras (CIB e CIT) e deliberação pelos conselhos de assistência social.

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Autorização de utilização de recursos do cofinanciamento federal para pagamento de servidores públicos (Lei 12.435/2011), assunto já regulamentado pelo CNAS (60% dos recursos);

Instituição o Incentivo a Gestão Descentralizada do SUAS – IGD SUAS aos moldes do IGD PBF;

A NOB SUAS 2012 institui o repasse em Blocos de Financiamento (Proteção Básica e Especial; Gestão do SUAS; Gestão do PBF)

Previsão no Decreto n• 7.788, de 15 de agosto de 2012, de transferência fundo-a-fundo também para apoio a projetos de ampliação ou construção de equipamentos públicos de assistência social, e para aquisição de material permanente essencial ao serviço;

Novo Modelo de Financiamento da Assistência Social

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Conselho

Plano

Fundo

Condição para Repasse de Recursos da União

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Benefícios Assistenciais

Diretamente aos

destinatários

Serviços, Programas e

Apoio à Gestão

Transferência Fundo a

Fundo, regular e automática, com repasse continuado a

estados e municípios

Projetos

Transferências Voluntárias

Fundo a Fundo

(Convênios)

MODELO DE REPASSE DO SUAS

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Pacto Federativo

• O SUAS é fundado no pacto entre os entes federativos, o queassegura a unidade de concepção da política de AssistênciaSocial em todo território nacional, sob o paradigma dosdireitos à proteção social pública de seguridade social e àdefesa da cidadania.

• Assegura, ainda, a primazia e a precedência da regulaçãoestatal sobre essa atividade pública, cuja dinâmicademocrática sob controle social prevê a participação dapopulação e da sociedade na formulação e controle das açõese o comando único das ações em cada esfera de governo.

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Federalismo Cooperativo

• A plena concretização do federalismo cooperativo no paísrequer o aprimoramento de instrumentos legais einstitucionais de cooperação intergovernamental.

• Trata-se, portanto, de uma estratégia fundamental frente àescassez de recursos públicos, à diferenciada capacidadegerencial e fiscal dos entes federados, às profundasdesigualdades socioeconômicas regionais e à natureza cadavez mais complexa dos problemas urbanos, ambientais e dedesenvolvimento econômico territorial, que exigem soluçõesintersetoriais e intergovernamentais.

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O B R I G A D O

[email protected]

(61) 2030 3104