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X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx)
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS: CONHECIMENTO POPULAR
NO MUNICÍPIO DE PATOS - PB.
LAIZY PAIVA NUNES DE AMORIM
Patos, PB.
2016
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LAIZY PAIVA NUNES DE AMORIM
UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS: CONHECIMENTO POPULAR NO
MUNICÍPIO DE PATOS - PB.
Orientadora: Profa. Dr
a. Maria das Graças Veloso Marinho
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado à Unidade Acadêmica
de Ciências Biológicas como
requisito para a obtenção do grau de
Licenciado em Ciências Biológicas.
Patos, PB.
2016
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RESUMO
O uso de plantas medicinais é uma prática antiga no tratamento de enfermidades humanas e vem
atravessando gerações, o que permitiu o fortalecimento da medicina tradicional, a partir da sabedoria
popular, sendo um instrumento importante no recurso terapêutico e aliado à etnofarmacologia. O objetivo
desta pesquisa foi realizar um levantamento das plantas medicinais utilizadas pelos moradores locais de
04 (quatro) comunidades do município de Patos-PB. Foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas com
80 informantes entre 23 a 85 anos, registrando as informações das 46 espécies medicinais, sobre o uso,
parte utilizada, indicação terapêutica e formas de preparo dos remédios caseiros, além de coleta do
material botânico e produção de exsicatas. As amostras do material botânico foram obtidas através de
indicação dos informantes, a identificação dos táxons foi realizada a partir da utilização de bibliografia
especializada, análise morfológica das estruturas vegetativas e reprodutivas, por comparações com
material já identificado no acervo do Herbário do Centro de Saúde e Tecnologia Rural (CSTR), consulta a
especialistas e guias de imagens. As famílias com maior representatividade na pesquisa foram Fabaceae
(7 spp.), Lamiaceae (6 spp.) Asteraceae (5 spp). Quanto às preparações dos remédios caseiros constatou-
se que todas as partes da planta são utilizadas, predominando as folhas (46%) e os caules (27%).
Observaram-se várias formas de preparo, sendo o chá a mais indicada (72%). Verificou-se que os
moradores dos bairros estudados mantêm a tradição de utilizar plantas medicinais. A maioria dos
entrevistados eram mulheres, informando que este conhecimento vem sendo passado por seus pais, sendo
esta forma uma das mais propensas a continuidade entre vários fatores culturais em uma comunidade.
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SUMÁRIO
RESUMO……………………………………………………………………………. 7
ABSTRACT…………………………………………………………………………. 8
1. INTRODUÇÃO................................................................................................ 8
2. MATERIAL E MÉTODOS.............................................................................. 9
2.1 Aspectos fisiográficos da área de estudo.................................................. 9
2.2 Coletas de dados e método etnobotânico aplicado................................... 10
2.3 Coleta e identificação das espécies medicinais........................................ 10
2.4 Análises quantitativas das informações................................................... 11
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO..................................................................... 11
4. CONCLUSÕES................................................................................................ 18
5. REFERÊNCIAS................................................................................................ 18
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................. 18
7. ANEXOS
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LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1. Localização da área de estudo, mapa do Estado da Paraíba, em destaque o município de
Patos-PB............................................................................................................................. ...........................
FIGURA 2. Espécies de plantas medicinais mais indicadas para tratamento de enfermidades citadas pelos
informantes.................................................................................................................. ..................................
FIGURA 3. Estado civil dos entrevistados....................................................................................................
FIGURA 4. Nível de instrução de escolaridade dos participantes................................................................
FIGURA 5. Herança de conhecimento das espécies de plantas medicinais dos moradores do município de
Patos-PB........................................................................................................................... .............................
FIGURA 6. Formas de preparo das espécies usadas como medicinais no município de Patos- PB............
FIGURA 7. Partes vegetais utilizadas para a elaboração dos medicamentos caseiros..................................
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VOL. X, NUM. X 2016
www.scientiaplena.org.br doi: 10.14808/sci.plena.20XX.XXXXXX
Utilização de plantas medicinais: conhecimento popular no
município de Patos - PB.
Use of medicinal plants: popular knowledge in Patos county - PB.
L.P.N. Amorim*; M. G. V. Marinho
Unidade Acadêmica de Ciências Biológicas/Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande, CEP 58708-110, Patos-PB, Brasil.
(Recebido em dia de mes de ano; aceito em dia de mes de ano)
______________________________________________________________________
O uso de plantas medicinais é uma prática antiga no tratamento de enfermidades humanas e vem
atravessando gerações, o que permitiu o fortalecimento da medicina tradicional, a partir da sabedoria
popular, sendo um instrumento importante no recurso terapêutico e aliado à etnofarmacologia. O objetivo
desta pesquisa foi realizar um levantamento das plantas medicinais utilizadas pelos moradores locais de
04 (quatro) comunidades do município de Patos-PB. Foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas com
80 informantes entre 23 a 85 anos, registrando as informações das 46 espécies medicinais sobre o uso,
parte utilizada, indicação terapêutica e formas de preparo dos remédios caseiros, além de coleta do
material botânico e produção de exsicatas. As amostras do material botânico foram obtidas através de
indicação dos informantes, a identificação dos táxons foi realizada a partir da utilização de bibliografia
especializada, análise morfológica das estruturas vegetativas e reprodutivas, por comparações com
material já identificado no acervo do Herbário do Centro de Saúde e Tecnologia Rural (CSTR), consulta a
especialistas e guias de imagens. As famílias com maior representatividade na pesquisa foram Fabaceae
(7 spp.), Lamiaceae (6 spp.) Asteraceae (5 spp). Quanto às preparações dos remédios caseiros constatou-
se que todas as partes da planta são utilizadas, predominando as folhas (46%) e os caules (27%).
Observaram-se várias formas de preparo, sendo o chá a mais indicada (72%). Verificou-se que os
moradores dos bairros estudados mantêm a tradição de utilizar plantas medicinais. A maioria dos
entrevistados eram mulheres, informando que este conhecimento vem sendo passado por seus pais, sendo
esta forma uma das mais propensas a continuidade entre vários fatores culturais em uma comunidade.
Palavras-chave: Benefícios; Comunidade; Fitoterápicos.
ABSTRACT
The use of medicinal plants is an ancient method on the treatmemt of mankind's illnesses and it has
passed through generations, allowing to empower the traditional medicine, from the popular knowledge, it
http://www.scientiaplena.org.br/
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became an important instrument for the therapeutic use and allied to ethnopharmacology. The objective of
the research was to collect data of the medicinal plants that were used by the local residents from 04
(four) communities from Patos county. It was done semistructured interviews with 80 informants between
23 to 85 years old, and registering the information of the 46 medicinal species, about the use, the part that
is used, therapeutic indication and ways that the homemade remedies were prepared, besides collecting
the botany material and production of exsiccatae. The samples from the botanical material were obtained
by the indications of the informants, the taxa identification was fulfilled thorough the use of specialized
bibliography, morphological analysis of the vegetative structure and reproductive, by comparing material
already identified in the collection from the Herbarium of the Rural Technology Health Centre (RTHC),
consultation of the experts and images guide. The families with more representativity in the research were
Fabaceae (7 spp.), Lamiaceae (6 spp.) Asteraceae (5 spp.). As the homemade remedies preparations it was
found that all the parts of the plant were used, predominating the leaves (46%) and the stems (27%). It
was observed at several ways to prepare, the tea was the most recommended (72%). It was found that the
residents from the researched neighbohoods keep the tradition of using medicinal plants. Most of the
informamts were women, who informed that this knowledge was passed from their parents, this being the
most prone way to be sustained between several cultural factors in a community.
Keywords: Benefits; Community; Herbal medicines.
1. INTRODUÇÃO
O uso de plantas medicinais faz parte da prática da medicina popular. Trata-se de uma forma eficaz de atendimento primário a saúde, podendo complementar ao tratamento usualmente empregado,
para a população de menor renda [1]. O crescente interesse pelo uso de plantas na atualidade está
relacionado a vários fatores como: o alto custo dos medicamentos industrializados, a crise econômica, a
falta de acesso da população à assistência médica e farmacêutica e uma tendência dos consumidores em utilizar produtos de origem vegetal [2]. Partes da planta como raiz, caule, folha podem fornecer
substâncias ativas que serão empregadas na obtenção de um medicamento [3].
O termo etnobotânica foi empregado pela primeira vez em 1895 por Harshberger, que embora não o tenha definido, apontou maneiras pelas quais poderia ser útil à investigação científica [4].
Maciel (2002) [5] vem afirmar que a etnobotânica é citada na literatura como sendo um dos
caminhos alternativos que mais evoluiu nos últimos anos para a descoberta de produtos naturais bioativos. A etnobotânica tem sido definida como “o estudo das inter-relações diretas entre seres humanos e
plantas” [6].
A utilização das plantas medicinais no Brasil teve início com seus primeiros habitantes, os
grupos indígenas, que utilizavam as espécies nativas e fizeram uma seleção das plantas que serviam para curar doenças, distinguindo-as das venenosas [7].
Segundo Franco (2005) [8] o uso popular de plantas medicinais é uma arte que acompanha o ser
humano desde os primórdios da civilização, sendo fundamentada no acúmulo de informações repassadas oralmente.
Accorsi Wr. (2000) [9] Diz que a necessidade exige e a ciência busca a unificação do progresso
com aquilo que a natureza oferece, respeitando a cultura do povo em torno do uso de produtos ou ervas
medicinais para curar os males. A prática etnobotânica recebeu diferentes enfoques com o passar do tempo, cada qual refletindo a
formação acadêmica dos pesquisadores envolvidos. Sendo de natureza interdisciplinar, permitiu e permite
agregar colaboradores de diferentes ciências, com enfoques diversos, como o social, cultural, da
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agricultura, da paisagem, da taxonomia popular, da conservação de recursos genéticos, da linguística e
outros [10]. Tradicionalmente, etnobotânicos de todo o mundo têm registrado plantas, seus usos por
populações humanas e formas terapêuticas (no caso de plantas medicinais). Esse tipo de procedimento
proporciona o progresso dos estudos básicos e aplicados, fitoquímicos e farmacológicos, uma vez que
fornece a matéria-prima aos pesquisadores de áreas afins e o conjunto de dados necessários para as análises pretendidas. Nesta perspectiva, reconhecer a importância das relações entre o homem e a
natureza significa um avanço cognitivo, em que a ciência é utilizada para proteger o patrimônio cultural e
a biodiversidade (SANTOS; LIMA; FERREIRA, 2008) [11]. A partir desse estudo em determinadas comunidades locais, pode-se averiguar as potencialidades
dos recursos vegetacionais. Tendo em vista que, o estudo da etnobotânica busca o registro do uso das
plantas, assim como as formas de manejo como são empregadas por comunidades tradicionais. Portanto o objetivo do presente trabalho foi realizar um estudo etnobotânico de espécies vegetais
utilizadas como plantas medicinais por moradores locais de 04 (quatro) comunidades do município de
Patos-PB. Tendo importância para o aprimoramento dos conhecimentos acerca do uso dessas plantas no
tratamento de enfermidades acometidas pelos moradores. Foram observadas as partes das plantas utilizadas, indicação, modos de uso e modos de preparo as principais doenças combatidas.
2. MATERIAL E MÉTODOS
2.1 Aspectos fisiográficos da área de estudo
O presente trabalho foi realizado no município de Patos-PB, localizado na macrorregião
Nordeste, da mesorregião do Sertão, no Estado da Paraíba, nas coordenadas 7º1’34” Sul e 37º16’36”
Oeste (Figura 1). Possui uma população estimada de 105.531 habitantes (IBGE, 2010). A cidade abrange uma área de 473,1 Km² e altitude média de 242 m. Seu clima de acordo com a classificação de Köppen, é
do tipo BSw’h’, quente seco, semi-árido, com chuvas irregulares. A vegetação é a caatinga xerofítica
(adaptada à seca), onde ocorrem à presença de cactáceas, arbustos e também árvores de pequeno a médio porte, sendo ela a vegetação nativa típica, é composta de espécies arbóreas, arbustivas, ervas e possui
espécies endêmicas do bioma Caatinga que são usadas para fins medicinais, onde, não se sabe de
realizações de estudos no local com a vegetação [12].
FIGURA 1. Localização da área de estudo, mapa do Estado da Paraíba, em destaque o município de Patos-PB.
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Quando à saúde pública, tem enquadramento como Gestão Plena do Sistema Municipal, ou seja,
é responsável por sua população e pactua a absorção referenciada de outros municípios, possuindo os 03
níveis de atenção à saúde: básica, especializada e hospitalar, sendo sede de uma macrorregional de saúde.
Segundo o IBGE (2010) [13], há 74 estabelecimentos de saúde sendo 48 públicos (42 Municipais e 06 Estaduais) e 26 privados, com um total de 271 leitos hospitalares.
2.2 Coletas de dados e método etnobotânico aplicado
A coleta dos dados etnobotânicos foi realizada de maio á agosto de 2016, em 04 (quatro) bairros
na cidade de Patos - PB: Santo Antônio, Jatobá, Mutirão, Maternidade através de entrevistas semi-
estruturadas, consistindo em 20 questionários por bairro, no qual visa à obtenção de informações sobre o
potencial medicinal e características botânicas das plantas utilizadas. Foram registrados dados
etnobotânicos sobre as principais plantas medicinais, baseados nos seguintes procedimentos: 1)
Aproximação inicial da comunidade; 2) Identificação das pessoas na faixa etária de 23 a 85 anos que
tinham um conhecimento adquirido sobre as plantas medicinais da região; 3) Relações das plantas
medicinais homem-ambiente; 4)informação sobre a maneira de uso; 5) As indicações terapêuticas
atribuídas pelos usuários a cada espécie de planta.
Os dados foram compilados com base em análises quantitativas por meio de um questionário
semi-estruturado, constituída de questões socioculturais e ambientais com os integrantes de cada bairro,
adaptado de Berlin e Berlin (2005) [14]. As abordagens foram realizadas diretamente aos membros da
comunidade em suas respectivas residências. Para concretizar a entrevista, os moradores que aceitaram
participar da pesquisa, um total de 80 participantes teve que preencher o Termo de Consentimento Livre
Esclarecido – TCLE, de acordo com o modelo elaborado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres
Humanos.
Para obteção do consentimento da comunidade, o trabalho foi apresentado aos informantes, onde
foram esclarecidos seus objetivos e procedimentos. Posteriormente, o trabalho foi submetido ao Comitê
de Ética em Pesquisas com Seres Humanos (CEP) do Hospital Universitário Alcides Carneiro,
Universidade Federal de Campina Grande, de acordo com a Resolução nº 466/12.
As informações dadas sobre as plantas medicinais constam de nome comum, nome científico,
família botânica, indicação, partes usadas, modos de uso e modos de preparo. As plantas utilizadas por
cada bairro foram coletadas nas entrevistas, com auxílio dos moradores.
2.3 Coleta e identificação das espécies medicinais
O material botânico foi obtido por meio de indicação dos moradores prensadas e secadas em
estufa de madeira a 60°C, posteriormente montada exsicatas, seguindo-se as técnicas usuais de herborização encontradas em Judd et al. (2009) [15]. O material herborizado foi devidamente identificado
e incorporado ao acervo do Herbário do Centro de Saúde e Tecnologia Rural (Herbário CSTR) da
Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos. Análises morfológicas para as identificações das espécies foram realizadas a partir da utilização
de bibliografia especializada Judd et al. (2009) [15], análise morfológica das estruturas vegetativas e
reprodutivas e por comparações com material já identificado no acervo do Herbário do Centro de Saúde e
Tecnologia Rural (CSTR), consulta a guias de imagens [16]. Informações adicionais foram obtidas em Lorenzi; Matos (2008) [17], e Trópicos [18].
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2.4 Análises quantitativas das informações
Os dados quantitativos foram analisados e dispostos por número de citações e expressos em
porcentagem e de frequência relativa pelo software Microsoft Excel® 2010 e dispostos na forma de
gráficos e tabelas. A organização da lista florística segue o sistema de classificação Angiosperm
Phylogeny Group-APG III [19] e a nomenclatura e grafia dos táxons foi consultada no banco de dados da
Lista de Espécies da Flora do Brasil [20].
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram citadas 46 espécies, dentre as famílias as que tiveram maior representatividade foram
Fabaceae (7 spp.), Lamiaceae (6 spp.) e Asteraceae (5 spp.). Com relação às 46 espécies citadas
predominaram 6 (seis) mais indicadas conforme mostra a figura 2.
FIGURA 2. Espécies de plantas medicinais mais indicadas para tratamento de enfermidades citadas pelos
informantes.
Dos 80 informantes envolvidos na pesquisa, 69 eram mulheres com 86% e 11 eram homens com
14%, e todos sem exceção se disponibilizaram a serem entrevistados no primeiro contato. Com relação à
faixa etária dos informantes, há uma larga variação, estando entre 23 à 85 anos. Porém as faixas etária
mais frequentes foram as de 30 à 60 anos de idade. De acordo com o tempo de moradia varia numa de escala de 1 a 50 anos sendo que em destaque
temos, o tempo de 10 - 30 anos, seguido der 30 – 50 anos. Este último dado é importante, pois mostra os
hábitos culturais preservados e outras finalidades das plantas. Em relação ao estado civil dos entrevistados, 39 informantes são casados (49%), 20 solteiros
(25%), 11 viúvos (14%) e 10 outros (12 %) (Figura 3).
14
23
31
23
12 10
0
5
10
15
20
25
30
35
Anacardiumoccidentale
L. (Cajú)
Mentha xvillosa Huds.
(Hortelã)
PlectranthusbarbatusAndrews(Boldo)
Lippia alba(Mill) N.E. Br
(ErvaCidreira)
Achyroclinesatureioides(Lam.) DC.(Marcela)
Punicagranatum L.
(Romã)
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13
49%
25%
14% 12%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Casados Solteiros Viuvos Outro
(po
rce
nta
gem
)
70%
15% 12%
3%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Sabe ler eescrever
Sabem ler eescreve pouco
Não sabe ler Assina o nome
(po
rcen
tage
m)
FIGURA 3. Estado civil dos entrevistados.
Acerca do nível de instrução de escolaridade dos participantes, foi visto que a grande maioria sabe
ler e escrever, resultando um total de 70% e sabem ler e escreve pouco 15%, não sabe ler 12% e 3%
assina o nome. A maioria das pessoas entrevistadas estão inseridas no maior nível de instrução (Figura 4).
FIGURA 4. Nível de instrução de escolaridade dos participantes.
Dos entrevistados, 70 afirmaram usar as plantas medicinais para tratamentos de enfermidades
(87%) e apenas 10 disseram que nunca usaram (13%), os dados referentes às plantas citadas encontram-se
na tabela 1.
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Tabela 1: Plantas medicinais utilizadas pelas comunidades estudadas, família botânica, nome científico e popular,
partes utilizadas, indicação terapêutica e formas de uso.
Família/Nome científico
Nome popular
Parte
Utilizada
Indicação
terapêutica
Forma de Uso
ADOXACEAE
Sambucus australis Cham.
e Schltdl.
Sabugueiro
Folha e flores
Antioxidante,
Resfriado,
Sinusite
Infuso
ASTERACEAE
Chamomilla recutita (L.)
Rauschert
Egletes viscosa (L.) Less.
Calendula officinalis L.
Mikania glomerata Spreng.
Vernonia condensata Baker
Camomila
Macela
Calêndula
Guaco
Boldo
Folhas
Semente
Flor
Folhas
Folhas
Calmante,
Digestivo
Problemas
digestivos e
intestinais
Gastrite,
Feridas, micoses
na pele
Antigripal
Febre, gripe,
dores
Infuso
Maceração
Infuso
Decocto
Infuso ou Decocto
AMARANTHACEAE
Jusicia pectoralis var.
stenophylla Leonard
Chenopodium ambrosioides L.
Anador
Mastruz
Folhas
Folhas
Micose na pele,
Reumatismo,
Cólicas,
Expectorante
Inflamação,
Tosse,
Gripe,
vermífugo
Infuso
Infuso,
Banho,
Tintura, Sumo
ANACARDIACEAE
Anacardium occidentale L.
Myracrodruon urundeuva
Allemão
Cajueiro
Aroeira
Entrecasca,
Casca
Entrecasca
Inflamação,
Antidiarreico
Cicatrizante,
antiinflamatório
Chá, Tintura
Banho, lambedor,
infuso
APIACEAE
Foeniculum vulgare Mill.
Anethum graveolens
Erva doce
Endro
Folhas
Folhas
Resfriado,
Tosse,
Bronquite,
Febre
Digestão
Infuso
Infuso
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Coriandrum sativum L.
Coentro Folhas Digestão difícil Infuso
ASPHODELACEAE
Aloe vera (L.) Burm. f.
Babosa
Polpa da
folha
Queimaduras,
Ferimentos de
pele
Sumo
ARECACEAE
Cocos nucifera L.
Coco
Óleo
Gripe,
emagrecedor,
inflamações
Trituração
BROMELIACEAE
Ananas comosus (L.) Merr.
Abacaxi
Casca, polpa
Bronquite, tosse
catarral
Lambedor
EUPHORBIACEAE
Cnidoscolus phyllacanthus
(Mull.) Pax & l. Hoffm
Jatropha curcos L.
Favela, faveleira
Pinhão Manso
Entrecasca
Folhas,
Raízes,
Semente
Inflamação
geral
Cicatrizantes,
Diuréticos,
antireumática
Decocto
Maceração
PHYLLANTHACEAE
Phyllanthus niruri L.
Quebra pedra
Raízes
Pedra nos rins,
inflamação, urina
Decocto
FABACEAE
Senna occidentalis (L.)
Hymenaea courbaril L.
Stryphnodendron adstringens
(Mart.) Coville
Mimosa tenuiflora (Willd.)
Poir.
Poincianella pyramidalis (Tul.)
L. P. Queiroz.
Fedegoso
Jatobá
Barbatenon
Jurema preta
Catingueira
Folhas
Casca
Casca
Entrecasca
Casca e Flor
Fungicida e
bactericida
(afecções da
pele)
Diarreia,
Fadiga,
Intestino preso,
Problemas na
Bexiga
Anti-
inflamatório
Inflamação da
próstata.
Gripe, Inflamações no
corpo
Calmante,
Infuso
Decocto, garrafada
Maceração,
Lambedor,
Banho, Tintura
Decocto
Infuso
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Bauhinia forficata Link.
Amburana cearensis (Allemão)
A. C. Sm
Mororó
Imburana
Casca, Folha,
Flor
Cascas e
Sementes
controlo de
pressão,
hiperglicemia
Bronquite,
Asma, Gripes e
Resfriados.
Infuso
Decocto
LAMIACEAE
Mentha x villosa Huds.
Rosmarinus officinalis L.
Plectranthus barbatus Andrews
Lavandula officinalis Chaix &
Kitt
Ocimum bralicum L.
Plectranthus amboinicus
(Lour.) Spreng.
Hortelã
Alecrim
Boldo
Alfazema
Manjerição
Malva
Folhas
Folhas e
cascas
Folhas
Folhas
Folha
Folhas
Gripe, catarro,
cólicas,
garganta
Dores, Má
digestão, Gases,
Fraqueza,
Memória.
Febre, gripe,
dores
Sinusite,
Insônia,
Enxaqueca.
Problemas
digestivos em
geral
Problemas de
fígado e digestão
Infuso, lambedor
Infuso, Decocto
Infuso, Decocto
Infuso
Infuso
Infuso
MYRTACEAE
Eucalyptus globulus Labill.
Psidium guajava L.
Eucalipto
Goiaba,
goiabeira
Folhas
Folhas, fruto
Gripe, sinusite
Diarréia
Infuso
Infuso
OLACACEAE
Ximenia americana L.
Ameixa
Casca
Inflamações
Banho de assento,
Decocto
POACEAE
Cymbopogon citratus (DC.)
Stapf.
Capim santo
Folhas
Cólicas uterinas
e intestinais,
Febre
Infuso
PUNICACEAE
Punica granatum L.
Romã,
romãzeira
Caule, Raiz
Casca do
fruto e
sementes
Inflamação,
Contra vermes
(solitárias),
Diarréias
crônicas
Maceração
SAPOTACEAE
Sideroxylon obtusifolium
Quixabeira
Casca
Inflamações
ovarianas
Infuso, Decocto,
Maceração
ROSACEAE
Diurético,
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Rubus fruticosus Linnaeus Amora Folhas, frutos Diarreia
sanguinolenta
Infuso, Decocto
RUTACEAE
Citrus aurantium L.
Laranja,
laranjeira
Folhas
Antigripal, má
digestão,
Insônia
Infuso
RUBIACEAE
Carapichea ipecacuanha
(Brot.)L. Andersson
Morinda citrofolia Linn.
Papaconha
Noni
Raízes
Fruto
Anti-
inflamatório
Emagrecedor
Infuso
Infuso
THEACEAE
Camellia sinensis (L.) Kuntze
Chá-preto
Folhas
Indigestão,
Baixa o
colesterol do
sangue
Infuso
VERBENACEAE
Lippia alba (Mill) N.E. Br.
Erva cidreira, cidreira
Folhas
Calmante, Atividades
analgésicas
Infuso, lambedor
ZINGIBERACEAE
Costus spicatusJacq
Cana do Brejo
Raiz
Diurético
Infuso
LAURACEAE
Laurus nobilis L.
Louro
Folha
Distúrbios da
digestão, Gripe
Infuso
COMBRETACEAE
Combretum leprosum Mart.
Mofumbo
Folha, Frutos
Tosse e
Coqueluche
Infuso
No critério de herança desses conhecimentos sobre plantas medicinais, a maioria alegou ter aprendido com os pais (59%), com os avós (23%), TV (2%), livros (3%) e outros (13%) como mostra na
figura 5. Com isso entende-se que a sabedoria sobre plantas medicinais vem de geração a geração, sendo que assim essas informações ainda serão repassadas.
FIGURA 5. Herança de conhecimento das espécies de plantas medicinais dos moradores do município de Patos-PB
59%
23%
13%
3% 2% 0% 0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Pais Avós Outros Livros Tv Rádio
-
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18
72%
14% 7% 7% 0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Chá Lambedor Banho Maceração
44%
23%
10% 5% 7% 3%
8% 0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
Sales (2009) [21] vem confirmar o que foi dito acima, o uso de plantas medicinais é uma prática
antiga, a qual possivelmente foi repassada oralmente de geração a geração pelos seus antecedentes. Sobre o preparo das plantas, varia de acordo com as tradições culturais assim como as partes
utilizadas e suas indicações: lambedor, xarope, chás por decocção e infusão, macerado em água, banho de assento, compressas e outros. Verificou-se entre os informantes que o chá foi à forma de preparo mais
citada, seguido de lambedor (72%) e (14%), respectivamente. (Figura 6).
FIGURA 6. Formas de preparo das espécies usadas como medicinais no município de Patos- PB.
Com relação às partes das plantas mais utilizadas foram: folhas (44%), caule/cascas (23%), raízes
(10%), flor (5%), semente (7%), fruto (8%) e óleo (3%). (Figura 7).
A partir dos dados obtidos percebe-se uma grande aceitabilidade dos entrevistados com relação ao uso das plantas medicinais, muitas pessoas ainda mantêm a forma tradicional de curar suas enfermidades,
através desses vegetais.
FIGURA 7. Partes vegetais utilizadas para a elaboração dos medicamentos caseiros
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As plantas medicinais são utilizadas para as mais diversas finalidades, as indicações mais
freqüentes de uso dos fitoterápicos foram: analgésico, antiinflamatório, antidiarréico, problemas
intestinais e digestivos, calmante, gripe, dores, febre e cólicas. De acordo com Teixeira (2006) [22], as
plantas medicinais adquiridas e cultivadas com maior frequência para o uso pelas populações, são aquelas empregadas como analgésicos e para transtornos digestivos.
4. CONCLUSÃO
A finalidade da pesquisa de investigar o conhecimento das práticas populares sobre a utilização de
plantas medicinais foi de grande importância, pois com os resultados adquiridos, constatou-se que os
moradores das comunidades estudadas, ainda mantêm a tradição de utilizar plantas medicinais para os mais diversos fins, sendo uma forma de cultura que vem se mantendo com o passar do tempo. A maioria
dos entrevistados foram mulheres, informando que este conhecimento vem sendo passado na maior parte
por seus pais, sendo esta forma de ensino uma das mais propensas a continuidade entre vários fatores culturais em uma comunidade. Os estudos etnobotânicos são importantes para incentivar e a elaborar
trabalhos que auxiliem na ampliação do conhecimento do patrimônio biológico ao mesmo tempo em que
se ampliariam as perspectivas das gerações futuras usufruírem destes recursos.
5. AGRADECIMETNOS
Aos informantes das comunidades estudadas município de Patos-PB, pelas informações. A
professora Maria das Graças Veloso Marinho pela orientação, a Leidson Allan Ferreira de Lucena pelas
valiosas sugestões. E, de forma especial, Marlon de Alencar Rocha pelo apoio e a Talytta Mendes Ramos
que expontaneamente se envolveu neste trabalho.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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tratamento de indivíduos com diabetes melito na cidade de Herval D' Oeste - SC. Rev. bras.
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5. MACIEL, M.A.M. et al. Plantas medicinais: a necessidade de estudos multidisciplinares. Revista
Química Nova, v. 23, n. 3, p. 429-438. 2002.
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Michigan: Museum of Anthropology, University of Michigan. Anthropological Papers 67: 33-49.
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Campina Grande, v. 3, n. 1, p. 112-123, 2009.
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Piauí, Brasil. 2005. 104p. D issertação (Mestrado - Área de concentração em Desenvolvimento e
Meio Ambiente) -PRODEMA, Universidade Federal de Piauí, Teresina.
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10. MING, L.C.; AMARAL JUNIOR, A. Aspectos etnobotânicos de plantas medicinais na
Reserva Extrativista "Chico Mendes". 1995.180p.Tese (Doutorado em Botânica) -
Departamento de Botânica, Instituto de Biociências, UNESP, Botucatu.
11. SANTOS, M.R.A., LIMA, M.R. & FERREIRA, M.G. 2008. Uso de plantas medicinais pela população de Ariquemes, em Rondônia. Horticultura Brasileira, 26(2): 244–250.
12. SILVA, C.G. ET AL . Levantamento etnobotânico de plantas medicinais em área de Caatinga na comunidade do Sítio Nazaré, município de Milagres, Ceará, Brasil. Rev. bras. plantas med.,
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268.
15. JUDD WS, CAMPBEL CS, KELLONGG EA, STEENS PF, DONOGUE MJ. Sistemática
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16. CATÁLOGO DE PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA: guia para ações de extensão/ Ulysses Paulino de Albuquerque (org.) et al. - - Bauru, SP: Canal6, 2010.68 p. ; 16 cm.
17. LORENZI H, MATOS FJA. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e Exóticas. Nova
Odessa: Instituto Plantarum; 2008. 544 p.2.
18. TRÓPICOS. Disponível em: < http://www.tropicos.org/> Acesso em: 15/08/2016. 19. APG [Angiosperm Phylogeny Group] III. An update of the Angiosperm Phylogeny Group
classification for the orders and families of flowering plants. Botanical Journal of the Linnean
Society. 2009; 161(2): 105-121, doi: 10.1111/j.1095-8339.2009.00996.x. 20. FLORA DO BRASIL 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <
http://floradobrasil.jbrj.gov.br/ >. Acesso em: 07 Ago. 2016
21. SALES, G.P.S., ALBUQUERQUE, H.N., CAVALCANTI, M.L.F. Estudo do uso de plantas medicinais pela comunidade quilombola Senhor do Bonfim-Areia-PB. Revista de Biologia e
Ciências da Terra, v. 1, n. 2, p. 31-36, 2009. 22. TEIXEIRA, S. A; Melo, J. I. M. de. (2006). Plantas medicinais utilizadas no município de Jupi,
Pernambuco, Brasil. IHERINGIA, 61(1-2): 5-11.
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ANEXOS
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Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Nome da Pesquisa: Etnobotânica
Pesquisadora responsável: Dra Maria das Graças Veloso Marinho.
Aluna pesquisadora: Laizy Paiva Nunes de Amorim
Informações sobre a Pesquisa: Estamos realizando um estudo sobre o conhecimento e utilização
de plantas medicinais, e para isso, solicitamos a sua colaboração respondendo algumas questões sobre
este assunto. O objetivo dessa pesquisa será realizar um levantamento etnobotânico de plantas medicinais
utilizadas pelos moradores do município de (Colocar cidade), Paraíba, resgatando o conhecimento da sabedoria popular no contexto sócio-cultural e ambiental. A sua participação é muito importante, pois
trará contribuição em relação ao tema abordado tanto para as participantes do estudo como também para o
ensino e a pesquisa.
Eu, ___________________________________________, abaixo assinado, tendo recebido as
informações acima, concordo em participar da pesquisa, pois estou ciente de que terei de acordo com a Resolução 466 de 12 de dezembro de 2012 item IV, todos os meus direitos abaixo relacionados:
– A garantia de receber todos os esclarecimentos sobre as perguntas do questionário antes e durante o
transcurso da pesquisa, podendo afastar-se em qualquer momento se assim o desejar, bem como está assegurado o absoluto sigilo das informações obtidas.
– A segurança plena de que não serei identificado (a), mantendo o caráter oficial da informação, assim
como está assegurado que a pesquisa não acarretará nenhum prejuízo individual ou coletivo. – A segurança de que não terei nenhum tipo de despesa material ou financeira durante o desenvolvimento
da pesquisa, bem como, esta pesquisa não causará nenhum tipo de risco, dano ou mesmo constrangimento
moral e ético ao entrevistado. – A garantia de que toda e qualquer responsabilidade nas diferentes fases da pesquisa é dos
pesquisadores, bem como, fica assegurado que poderá haver divulgação dos resultados finais em órgãos
de divulgação científica em que a mesma seja aceita.
– A garantia de que todo o material resultante será utilizado exclusivamente para a construção da pesquisa e ficará sob a guarda dos pesquisadores, podendo ser requisitado pelo entrevistado em qualquer momento.
Tenho ciência do exposto acima e desejo participar da pesquisa.
Patos – PB, _____ de __________________ de 2016.
Pesquisadora responsável: Maria das Graças Veloso Marinho. Endereço: Inácio Fernandes, 220. Bairro: Jardim Queiróz, Patos-PB. Telefone: (83) 88069352.
______________________________________________
Atenciosamente,
________________________________________ Assinatura da Pesquisadora Responsável
Digital do(a) participante
Assinatura do (a) participante
-
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ROTEIRO PARA ENTREVISTAS- COMUNIDADE
A- Sobre o informante
01 Nome:_______________________________________________
02 Sexo: ( ) Feminino Idade:______ anos
( ) Masculino
03 Há quanto tempo reside no local?
( ) recente ( ) entre 10 a 30 anos ( ) mais de 50 anos
( ) entre 2 a 10 anos ( ) entre 30 a 50 anos ( ) não lembra
04 Qual seu estado civil?
( ) Solteiro(a) ( ) Casado(a) ( ) Viúvo(a) ( ) Outros
05 Qual o seu nível de instrução?
( ) Sabe ler e escrever ( ) Sabe ler e escrever pouco
( ) Sabe apenas assinar o nome ( ) Não sabe ler, nem escrever
B- Sobre as plantas medicinais
01 Você costuma usar remédios feitos com plantas medicinais? Sim ( ) Não ( )
02 Há quanto tempo utiliza plantas medicinais?________________
03 De quem herdou os conhecimentos sobre o uso das plantas medicinais?
( ) Pais ( ) Avós ( ) TV ( ) Rádio ( ) Livros ( ) Outros
04 Quais as partes da planta que você mais usa?
( ) Raízes ( ) Cascas ( ) Folhas ( ) Flores ( ) Frutos ( ) Sementes
05 De que forma usa as plantas?
( ) Chá ( ) Lambedor ( ) Xarope ( ) Outros______________
06 Responda sobre o quadro abaixo:
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PLANTAS MEDICINAIS
Nome Popular Parte da planta utilizada Indicações
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PESQUISA DE CAMPO
ENTREVISTA Nº ____________ DATA: _______/_______/_______
LOCAL: ____________________________________________________
DADOS PESSOAIS:
-Nome: _____________________________________________________
- Sexo: F ( ) M ( ) Idade: ____________
- Estado Civil: Solteiro ( ) Casado ( ) Viúva ( ) Outro ( )
- Você tem filhos: Sim ( ) Não ( )
- Há quanto tempo mora no local?_____________________
- Onde morou antes?_______________________________
- Qual a escolaridade? ( ) Analfabeto ( ) 1º grau completo
( ) 1º grau incompleto ( ) 2º grau completo
( ) 2º grau incompleto ( ) 3º grau completo
( ) 3º grau incompleto
- Qual o seu nível de instrução: Sabe ler e escrever ( )
Sabe apenas assinar o nome ( )
Sabe ler e escrever pouco ( )
Não sabe ler nem escrever ( )
- De onde vêm seus conhecimentos com plantas medicinais?
Pais ( ) Avós ( ) TV ( ) Rádio ( ) Jornal ( ) experiência própria ( )
- Qual a sua profissão?
Agricultor ( ) Comerciante ( ) Funcionário público ( ) Outra ( )
PLANTAS MEDICINAIS
Costuma usar plantas medicinais? Com que freqüência? Quais plantas você consume que tem uso medicinal? Descreva a planta. - Para quais enfermidades costuma utilizar tal planta? Descreva.
-
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- Essa planta é nativa ou cultivada? - Qual a parte da planta que mais usa? Folha ( ) Flor ( ) Fruto ( ) Semente ( ) Raiz ( ) Casca ( ) Entrecasca ( ) Óleo ( ) - De que forma prepara? Chá ( ) Lambedor ( ) Maceração ( ) Decocção ( ) Infusão ( ) Outros ( ) PLANTAS ALIMENTARES
Você costuma usar plantas como alimento? Quais plantas você consome? Descreva as plantas. - Qual o principal motivo do consumo? Alimento ( ) Econômico ( ) Hábito ( ) Remédio ( ) Outros ( ) - Qual a parte da planta que mais usa? Folha ( ) Flor ( ) Fruto ( ) Semente ( ) Polpa ( ) Água ( ) - Com que freqüência? - Qual a principal forma de consumo? Suco ( ) In natura ( ) Alimento ( ) Na comida ( ) Outros ( ) - Essa planta é nativa ou cultivada? PLANTAS TÓXICAS Você conhece alguma planta que seja tóxica? Descreva a planta. - Qual parte da planta é tóxica? Toda a planta ( ) Folha ( ) Leite ( ) Caule ( ) Outros ( ) - Já sofreu algum tipo de intoxicação por meio dessa planta? De que maneira? Ingestão ( ) Dérmica ( ) Outra ( ) - No caso de intoxicação por tal planta o que fazer para amenizar tais sintomas? - Essa planta é nativa ou cultivada? - Usa essa planta com outra finalidade?
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