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X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx) 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS: CONHECIMENTO POPULAR NO MUNICÍPIO DE PATOS - PB. LAIZY PAIVA NUNES DE AMORIM Patos, PB. 2016

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  • X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx)

    1

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

    CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL

    CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

    UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS: CONHECIMENTO POPULAR

    NO MUNICÍPIO DE PATOS - PB.

    LAIZY PAIVA NUNES DE AMORIM

    Patos, PB.

    2016

  • X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx)

    2

    LAIZY PAIVA NUNES DE AMORIM

    UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS: CONHECIMENTO POPULAR NO

    MUNICÍPIO DE PATOS - PB.

    Orientadora: Profa. Dr

    a. Maria das Graças Veloso Marinho

    Trabalho de Conclusão de Curso

    apresentado à Unidade Acadêmica

    de Ciências Biológicas como

    requisito para a obtenção do grau de

    Licenciado em Ciências Biológicas.

    Patos, PB.

    2016

  • X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx)

    3

  • X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx)

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  • X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx)

    5

    RESUMO

    O uso de plantas medicinais é uma prática antiga no tratamento de enfermidades humanas e vem

    atravessando gerações, o que permitiu o fortalecimento da medicina tradicional, a partir da sabedoria

    popular, sendo um instrumento importante no recurso terapêutico e aliado à etnofarmacologia. O objetivo

    desta pesquisa foi realizar um levantamento das plantas medicinais utilizadas pelos moradores locais de

    04 (quatro) comunidades do município de Patos-PB. Foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas com

    80 informantes entre 23 a 85 anos, registrando as informações das 46 espécies medicinais, sobre o uso,

    parte utilizada, indicação terapêutica e formas de preparo dos remédios caseiros, além de coleta do

    material botânico e produção de exsicatas. As amostras do material botânico foram obtidas através de

    indicação dos informantes, a identificação dos táxons foi realizada a partir da utilização de bibliografia

    especializada, análise morfológica das estruturas vegetativas e reprodutivas, por comparações com

    material já identificado no acervo do Herbário do Centro de Saúde e Tecnologia Rural (CSTR), consulta a

    especialistas e guias de imagens. As famílias com maior representatividade na pesquisa foram Fabaceae

    (7 spp.), Lamiaceae (6 spp.) Asteraceae (5 spp). Quanto às preparações dos remédios caseiros constatou-

    se que todas as partes da planta são utilizadas, predominando as folhas (46%) e os caules (27%).

    Observaram-se várias formas de preparo, sendo o chá a mais indicada (72%). Verificou-se que os

    moradores dos bairros estudados mantêm a tradição de utilizar plantas medicinais. A maioria dos

    entrevistados eram mulheres, informando que este conhecimento vem sendo passado por seus pais, sendo

    esta forma uma das mais propensas a continuidade entre vários fatores culturais em uma comunidade.

  • X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx)

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    SUMÁRIO

    RESUMO……………………………………………………………………………. 7

    ABSTRACT…………………………………………………………………………. 8

    1. INTRODUÇÃO................................................................................................ 8

    2. MATERIAL E MÉTODOS.............................................................................. 9

    2.1 Aspectos fisiográficos da área de estudo.................................................. 9

    2.2 Coletas de dados e método etnobotânico aplicado................................... 10

    2.3 Coleta e identificação das espécies medicinais........................................ 10

    2.4 Análises quantitativas das informações................................................... 11

    3. RESULTADOS E DISCUSSÃO..................................................................... 11

    4. CONCLUSÕES................................................................................................ 18

    5. REFERÊNCIAS................................................................................................ 18

    6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................. 18

    7. ANEXOS

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    7

    LISTA DE FIGURAS

    FIGURA 1. Localização da área de estudo, mapa do Estado da Paraíba, em destaque o município de

    Patos-PB............................................................................................................................. ...........................

    FIGURA 2. Espécies de plantas medicinais mais indicadas para tratamento de enfermidades citadas pelos

    informantes.................................................................................................................. ..................................

    FIGURA 3. Estado civil dos entrevistados....................................................................................................

    FIGURA 4. Nível de instrução de escolaridade dos participantes................................................................

    FIGURA 5. Herança de conhecimento das espécies de plantas medicinais dos moradores do município de

    Patos-PB........................................................................................................................... .............................

    FIGURA 6. Formas de preparo das espécies usadas como medicinais no município de Patos- PB............

    FIGURA 7. Partes vegetais utilizadas para a elaboração dos medicamentos caseiros..................................

  • X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx)

    8

    VOL. X, NUM. X 2016

    www.scientiaplena.org.br doi: 10.14808/sci.plena.20XX.XXXXXX

    Utilização de plantas medicinais: conhecimento popular no

    município de Patos - PB.

    Use of medicinal plants: popular knowledge in Patos county - PB.

    L.P.N. Amorim*; M. G. V. Marinho

    Unidade Acadêmica de Ciências Biológicas/Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande, CEP 58708-110, Patos-PB, Brasil.

    [email protected]

    (Recebido em dia de mes de ano; aceito em dia de mes de ano)

    ______________________________________________________________________

    O uso de plantas medicinais é uma prática antiga no tratamento de enfermidades humanas e vem

    atravessando gerações, o que permitiu o fortalecimento da medicina tradicional, a partir da sabedoria

    popular, sendo um instrumento importante no recurso terapêutico e aliado à etnofarmacologia. O objetivo

    desta pesquisa foi realizar um levantamento das plantas medicinais utilizadas pelos moradores locais de

    04 (quatro) comunidades do município de Patos-PB. Foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas com

    80 informantes entre 23 a 85 anos, registrando as informações das 46 espécies medicinais sobre o uso,

    parte utilizada, indicação terapêutica e formas de preparo dos remédios caseiros, além de coleta do

    material botânico e produção de exsicatas. As amostras do material botânico foram obtidas através de

    indicação dos informantes, a identificação dos táxons foi realizada a partir da utilização de bibliografia

    especializada, análise morfológica das estruturas vegetativas e reprodutivas, por comparações com

    material já identificado no acervo do Herbário do Centro de Saúde e Tecnologia Rural (CSTR), consulta a

    especialistas e guias de imagens. As famílias com maior representatividade na pesquisa foram Fabaceae

    (7 spp.), Lamiaceae (6 spp.) Asteraceae (5 spp). Quanto às preparações dos remédios caseiros constatou-

    se que todas as partes da planta são utilizadas, predominando as folhas (46%) e os caules (27%).

    Observaram-se várias formas de preparo, sendo o chá a mais indicada (72%). Verificou-se que os

    moradores dos bairros estudados mantêm a tradição de utilizar plantas medicinais. A maioria dos

    entrevistados eram mulheres, informando que este conhecimento vem sendo passado por seus pais, sendo

    esta forma uma das mais propensas a continuidade entre vários fatores culturais em uma comunidade.

    Palavras-chave: Benefícios; Comunidade; Fitoterápicos.

    ABSTRACT

    The use of medicinal plants is an ancient method on the treatmemt of mankind's illnesses and it has

    passed through generations, allowing to empower the traditional medicine, from the popular knowledge, it

    http://www.scientiaplena.org.br/

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    9

    became an important instrument for the therapeutic use and allied to ethnopharmacology. The objective of

    the research was to collect data of the medicinal plants that were used by the local residents from 04

    (four) communities from Patos county. It was done semistructured interviews with 80 informants between

    23 to 85 years old, and registering the information of the 46 medicinal species, about the use, the part that

    is used, therapeutic indication and ways that the homemade remedies were prepared, besides collecting

    the botany material and production of exsiccatae. The samples from the botanical material were obtained

    by the indications of the informants, the taxa identification was fulfilled thorough the use of specialized

    bibliography, morphological analysis of the vegetative structure and reproductive, by comparing material

    already identified in the collection from the Herbarium of the Rural Technology Health Centre (RTHC),

    consultation of the experts and images guide. The families with more representativity in the research were

    Fabaceae (7 spp.), Lamiaceae (6 spp.) Asteraceae (5 spp.). As the homemade remedies preparations it was

    found that all the parts of the plant were used, predominating the leaves (46%) and the stems (27%). It

    was observed at several ways to prepare, the tea was the most recommended (72%). It was found that the

    residents from the researched neighbohoods keep the tradition of using medicinal plants. Most of the

    informamts were women, who informed that this knowledge was passed from their parents, this being the

    most prone way to be sustained between several cultural factors in a community.

    Keywords: Benefits; Community; Herbal medicines.

    1. INTRODUÇÃO

    O uso de plantas medicinais faz parte da prática da medicina popular. Trata-se de uma forma eficaz de atendimento primário a saúde, podendo complementar ao tratamento usualmente empregado,

    para a população de menor renda [1]. O crescente interesse pelo uso de plantas na atualidade está

    relacionado a vários fatores como: o alto custo dos medicamentos industrializados, a crise econômica, a

    falta de acesso da população à assistência médica e farmacêutica e uma tendência dos consumidores em utilizar produtos de origem vegetal [2]. Partes da planta como raiz, caule, folha podem fornecer

    substâncias ativas que serão empregadas na obtenção de um medicamento [3].

    O termo etnobotânica foi empregado pela primeira vez em 1895 por Harshberger, que embora não o tenha definido, apontou maneiras pelas quais poderia ser útil à investigação científica [4].

    Maciel (2002) [5] vem afirmar que a etnobotânica é citada na literatura como sendo um dos

    caminhos alternativos que mais evoluiu nos últimos anos para a descoberta de produtos naturais bioativos. A etnobotânica tem sido definida como “o estudo das inter-relações diretas entre seres humanos e

    plantas” [6].

    A utilização das plantas medicinais no Brasil teve início com seus primeiros habitantes, os

    grupos indígenas, que utilizavam as espécies nativas e fizeram uma seleção das plantas que serviam para curar doenças, distinguindo-as das venenosas [7].

    Segundo Franco (2005) [8] o uso popular de plantas medicinais é uma arte que acompanha o ser

    humano desde os primórdios da civilização, sendo fundamentada no acúmulo de informações repassadas oralmente.

    Accorsi Wr. (2000) [9] Diz que a necessidade exige e a ciência busca a unificação do progresso

    com aquilo que a natureza oferece, respeitando a cultura do povo em torno do uso de produtos ou ervas

    medicinais para curar os males. A prática etnobotânica recebeu diferentes enfoques com o passar do tempo, cada qual refletindo a

    formação acadêmica dos pesquisadores envolvidos. Sendo de natureza interdisciplinar, permitiu e permite

    agregar colaboradores de diferentes ciências, com enfoques diversos, como o social, cultural, da

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    agricultura, da paisagem, da taxonomia popular, da conservação de recursos genéticos, da linguística e

    outros [10]. Tradicionalmente, etnobotânicos de todo o mundo têm registrado plantas, seus usos por

    populações humanas e formas terapêuticas (no caso de plantas medicinais). Esse tipo de procedimento

    proporciona o progresso dos estudos básicos e aplicados, fitoquímicos e farmacológicos, uma vez que

    fornece a matéria-prima aos pesquisadores de áreas afins e o conjunto de dados necessários para as análises pretendidas. Nesta perspectiva, reconhecer a importância das relações entre o homem e a

    natureza significa um avanço cognitivo, em que a ciência é utilizada para proteger o patrimônio cultural e

    a biodiversidade (SANTOS; LIMA; FERREIRA, 2008) [11]. A partir desse estudo em determinadas comunidades locais, pode-se averiguar as potencialidades

    dos recursos vegetacionais. Tendo em vista que, o estudo da etnobotânica busca o registro do uso das

    plantas, assim como as formas de manejo como são empregadas por comunidades tradicionais. Portanto o objetivo do presente trabalho foi realizar um estudo etnobotânico de espécies vegetais

    utilizadas como plantas medicinais por moradores locais de 04 (quatro) comunidades do município de

    Patos-PB. Tendo importância para o aprimoramento dos conhecimentos acerca do uso dessas plantas no

    tratamento de enfermidades acometidas pelos moradores. Foram observadas as partes das plantas utilizadas, indicação, modos de uso e modos de preparo as principais doenças combatidas.

    2. MATERIAL E MÉTODOS

    2.1 Aspectos fisiográficos da área de estudo

    O presente trabalho foi realizado no município de Patos-PB, localizado na macrorregião

    Nordeste, da mesorregião do Sertão, no Estado da Paraíba, nas coordenadas 7º1’34” Sul e 37º16’36”

    Oeste (Figura 1). Possui uma população estimada de 105.531 habitantes (IBGE, 2010). A cidade abrange uma área de 473,1 Km² e altitude média de 242 m. Seu clima de acordo com a classificação de Köppen, é

    do tipo BSw’h’, quente seco, semi-árido, com chuvas irregulares. A vegetação é a caatinga xerofítica

    (adaptada à seca), onde ocorrem à presença de cactáceas, arbustos e também árvores de pequeno a médio porte, sendo ela a vegetação nativa típica, é composta de espécies arbóreas, arbustivas, ervas e possui

    espécies endêmicas do bioma Caatinga que são usadas para fins medicinais, onde, não se sabe de

    realizações de estudos no local com a vegetação [12].

    FIGURA 1. Localização da área de estudo, mapa do Estado da Paraíba, em destaque o município de Patos-PB.

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    Quando à saúde pública, tem enquadramento como Gestão Plena do Sistema Municipal, ou seja,

    é responsável por sua população e pactua a absorção referenciada de outros municípios, possuindo os 03

    níveis de atenção à saúde: básica, especializada e hospitalar, sendo sede de uma macrorregional de saúde.

    Segundo o IBGE (2010) [13], há 74 estabelecimentos de saúde sendo 48 públicos (42 Municipais e 06 Estaduais) e 26 privados, com um total de 271 leitos hospitalares.

    2.2 Coletas de dados e método etnobotânico aplicado

    A coleta dos dados etnobotânicos foi realizada de maio á agosto de 2016, em 04 (quatro) bairros

    na cidade de Patos - PB: Santo Antônio, Jatobá, Mutirão, Maternidade através de entrevistas semi-

    estruturadas, consistindo em 20 questionários por bairro, no qual visa à obtenção de informações sobre o

    potencial medicinal e características botânicas das plantas utilizadas. Foram registrados dados

    etnobotânicos sobre as principais plantas medicinais, baseados nos seguintes procedimentos: 1)

    Aproximação inicial da comunidade; 2) Identificação das pessoas na faixa etária de 23 a 85 anos que

    tinham um conhecimento adquirido sobre as plantas medicinais da região; 3) Relações das plantas

    medicinais homem-ambiente; 4)informação sobre a maneira de uso; 5) As indicações terapêuticas

    atribuídas pelos usuários a cada espécie de planta.

    Os dados foram compilados com base em análises quantitativas por meio de um questionário

    semi-estruturado, constituída de questões socioculturais e ambientais com os integrantes de cada bairro,

    adaptado de Berlin e Berlin (2005) [14]. As abordagens foram realizadas diretamente aos membros da

    comunidade em suas respectivas residências. Para concretizar a entrevista, os moradores que aceitaram

    participar da pesquisa, um total de 80 participantes teve que preencher o Termo de Consentimento Livre

    Esclarecido – TCLE, de acordo com o modelo elaborado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres

    Humanos.

    Para obteção do consentimento da comunidade, o trabalho foi apresentado aos informantes, onde

    foram esclarecidos seus objetivos e procedimentos. Posteriormente, o trabalho foi submetido ao Comitê

    de Ética em Pesquisas com Seres Humanos (CEP) do Hospital Universitário Alcides Carneiro,

    Universidade Federal de Campina Grande, de acordo com a Resolução nº 466/12.

    As informações dadas sobre as plantas medicinais constam de nome comum, nome científico,

    família botânica, indicação, partes usadas, modos de uso e modos de preparo. As plantas utilizadas por

    cada bairro foram coletadas nas entrevistas, com auxílio dos moradores.

    2.3 Coleta e identificação das espécies medicinais

    O material botânico foi obtido por meio de indicação dos moradores prensadas e secadas em

    estufa de madeira a 60°C, posteriormente montada exsicatas, seguindo-se as técnicas usuais de herborização encontradas em Judd et al. (2009) [15]. O material herborizado foi devidamente identificado

    e incorporado ao acervo do Herbário do Centro de Saúde e Tecnologia Rural (Herbário CSTR) da

    Universidade Federal de Campina Grande, Campus de Patos. Análises morfológicas para as identificações das espécies foram realizadas a partir da utilização

    de bibliografia especializada Judd et al. (2009) [15], análise morfológica das estruturas vegetativas e

    reprodutivas e por comparações com material já identificado no acervo do Herbário do Centro de Saúde e

    Tecnologia Rural (CSTR), consulta a guias de imagens [16]. Informações adicionais foram obtidas em Lorenzi; Matos (2008) [17], e Trópicos [18].

  • X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx)

    12

    2.4 Análises quantitativas das informações

    Os dados quantitativos foram analisados e dispostos por número de citações e expressos em

    porcentagem e de frequência relativa pelo software Microsoft Excel® 2010 e dispostos na forma de

    gráficos e tabelas. A organização da lista florística segue o sistema de classificação Angiosperm

    Phylogeny Group-APG III [19] e a nomenclatura e grafia dos táxons foi consultada no banco de dados da

    Lista de Espécies da Flora do Brasil [20].

    3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

    Foram citadas 46 espécies, dentre as famílias as que tiveram maior representatividade foram

    Fabaceae (7 spp.), Lamiaceae (6 spp.) e Asteraceae (5 spp.). Com relação às 46 espécies citadas

    predominaram 6 (seis) mais indicadas conforme mostra a figura 2.

    FIGURA 2. Espécies de plantas medicinais mais indicadas para tratamento de enfermidades citadas pelos

    informantes.

    Dos 80 informantes envolvidos na pesquisa, 69 eram mulheres com 86% e 11 eram homens com

    14%, e todos sem exceção se disponibilizaram a serem entrevistados no primeiro contato. Com relação à

    faixa etária dos informantes, há uma larga variação, estando entre 23 à 85 anos. Porém as faixas etária

    mais frequentes foram as de 30 à 60 anos de idade. De acordo com o tempo de moradia varia numa de escala de 1 a 50 anos sendo que em destaque

    temos, o tempo de 10 - 30 anos, seguido der 30 – 50 anos. Este último dado é importante, pois mostra os

    hábitos culturais preservados e outras finalidades das plantas. Em relação ao estado civil dos entrevistados, 39 informantes são casados (49%), 20 solteiros

    (25%), 11 viúvos (14%) e 10 outros (12 %) (Figura 3).

    14

    23

    31

    23

    12 10

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    Anacardiumoccidentale

    L. (Cajú)

    Mentha xvillosa Huds.

    (Hortelã)

    PlectranthusbarbatusAndrews(Boldo)

    Lippia alba(Mill) N.E. Br

    (ErvaCidreira)

    Achyroclinesatureioides(Lam.) DC.(Marcela)

    Punicagranatum L.

    (Romã)

  • X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx)

    13

    49%

    25%

    14% 12%

    0%

    10%

    20%

    30%

    40%

    50%

    60%

    Casados Solteiros Viuvos Outro

    (po

    rce

    nta

    gem

    )

    70%

    15% 12%

    3%

    0%

    10%

    20%

    30%

    40%

    50%

    60%

    70%

    80%

    Sabe ler eescrever

    Sabem ler eescreve pouco

    Não sabe ler Assina o nome

    (po

    rcen

    tage

    m)

    FIGURA 3. Estado civil dos entrevistados.

    Acerca do nível de instrução de escolaridade dos participantes, foi visto que a grande maioria sabe

    ler e escrever, resultando um total de 70% e sabem ler e escreve pouco 15%, não sabe ler 12% e 3%

    assina o nome. A maioria das pessoas entrevistadas estão inseridas no maior nível de instrução (Figura 4).

    FIGURA 4. Nível de instrução de escolaridade dos participantes.

    Dos entrevistados, 70 afirmaram usar as plantas medicinais para tratamentos de enfermidades

    (87%) e apenas 10 disseram que nunca usaram (13%), os dados referentes às plantas citadas encontram-se

    na tabela 1.

  • X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx)

    14

    Tabela 1: Plantas medicinais utilizadas pelas comunidades estudadas, família botânica, nome científico e popular,

    partes utilizadas, indicação terapêutica e formas de uso.

    Família/Nome científico

    Nome popular

    Parte

    Utilizada

    Indicação

    terapêutica

    Forma de Uso

    ADOXACEAE

    Sambucus australis Cham.

    e Schltdl.

    Sabugueiro

    Folha e flores

    Antioxidante,

    Resfriado,

    Sinusite

    Infuso

    ASTERACEAE

    Chamomilla recutita (L.)

    Rauschert

    Egletes viscosa (L.) Less.

    Calendula officinalis L.

    Mikania glomerata Spreng.

    Vernonia condensata Baker

    Camomila

    Macela

    Calêndula

    Guaco

    Boldo

    Folhas

    Semente

    Flor

    Folhas

    Folhas

    Calmante,

    Digestivo

    Problemas

    digestivos e

    intestinais

    Gastrite,

    Feridas, micoses

    na pele

    Antigripal

    Febre, gripe,

    dores

    Infuso

    Maceração

    Infuso

    Decocto

    Infuso ou Decocto

    AMARANTHACEAE

    Jusicia pectoralis var.

    stenophylla Leonard

    Chenopodium ambrosioides L.

    Anador

    Mastruz

    Folhas

    Folhas

    Micose na pele,

    Reumatismo,

    Cólicas,

    Expectorante

    Inflamação,

    Tosse,

    Gripe,

    vermífugo

    Infuso

    Infuso,

    Banho,

    Tintura, Sumo

    ANACARDIACEAE

    Anacardium occidentale L.

    Myracrodruon urundeuva

    Allemão

    Cajueiro

    Aroeira

    Entrecasca,

    Casca

    Entrecasca

    Inflamação,

    Antidiarreico

    Cicatrizante,

    antiinflamatório

    Chá, Tintura

    Banho, lambedor,

    infuso

    APIACEAE

    Foeniculum vulgare Mill.

    Anethum graveolens

    Erva doce

    Endro

    Folhas

    Folhas

    Resfriado,

    Tosse,

    Bronquite,

    Febre

    Digestão

    Infuso

    Infuso

  • X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx)

    15

    Coriandrum sativum L.

    Coentro Folhas Digestão difícil Infuso

    ASPHODELACEAE

    Aloe vera (L.) Burm. f.

    Babosa

    Polpa da

    folha

    Queimaduras,

    Ferimentos de

    pele

    Sumo

    ARECACEAE

    Cocos nucifera L.

    Coco

    Óleo

    Gripe,

    emagrecedor,

    inflamações

    Trituração

    BROMELIACEAE

    Ananas comosus (L.) Merr.

    Abacaxi

    Casca, polpa

    Bronquite, tosse

    catarral

    Lambedor

    EUPHORBIACEAE

    Cnidoscolus phyllacanthus

    (Mull.) Pax & l. Hoffm

    Jatropha curcos L.

    Favela, faveleira

    Pinhão Manso

    Entrecasca

    Folhas,

    Raízes,

    Semente

    Inflamação

    geral

    Cicatrizantes,

    Diuréticos,

    antireumática

    Decocto

    Maceração

    PHYLLANTHACEAE

    Phyllanthus niruri L.

    Quebra pedra

    Raízes

    Pedra nos rins,

    inflamação, urina

    Decocto

    FABACEAE

    Senna occidentalis (L.)

    Hymenaea courbaril L.

    Stryphnodendron adstringens

    (Mart.) Coville

    Mimosa tenuiflora (Willd.)

    Poir.

    Poincianella pyramidalis (Tul.)

    L. P. Queiroz.

    Fedegoso

    Jatobá

    Barbatenon

    Jurema preta

    Catingueira

    Folhas

    Casca

    Casca

    Entrecasca

    Casca e Flor

    Fungicida e

    bactericida

    (afecções da

    pele)

    Diarreia,

    Fadiga,

    Intestino preso,

    Problemas na

    Bexiga

    Anti-

    inflamatório

    Inflamação da

    próstata.

    Gripe, Inflamações no

    corpo

    Calmante,

    Infuso

    Decocto, garrafada

    Maceração,

    Lambedor,

    Banho, Tintura

    Decocto

    Infuso

  • X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx)

    16

    Bauhinia forficata Link.

    Amburana cearensis (Allemão)

    A. C. Sm

    Mororó

    Imburana

    Casca, Folha,

    Flor

    Cascas e

    Sementes

    controlo de

    pressão,

    hiperglicemia

    Bronquite,

    Asma, Gripes e

    Resfriados.

    Infuso

    Decocto

    LAMIACEAE

    Mentha x villosa Huds.

    Rosmarinus officinalis L.

    Plectranthus barbatus Andrews

    Lavandula officinalis Chaix &

    Kitt

    Ocimum bralicum L.

    Plectranthus amboinicus

    (Lour.) Spreng.

    Hortelã

    Alecrim

    Boldo

    Alfazema

    Manjerição

    Malva

    Folhas

    Folhas e

    cascas

    Folhas

    Folhas

    Folha

    Folhas

    Gripe, catarro,

    cólicas,

    garganta

    Dores, Má

    digestão, Gases,

    Fraqueza,

    Memória.

    Febre, gripe,

    dores

    Sinusite,

    Insônia,

    Enxaqueca.

    Problemas

    digestivos em

    geral

    Problemas de

    fígado e digestão

    Infuso, lambedor

    Infuso, Decocto

    Infuso, Decocto

    Infuso

    Infuso

    Infuso

    MYRTACEAE

    Eucalyptus globulus Labill.

    Psidium guajava L.

    Eucalipto

    Goiaba,

    goiabeira

    Folhas

    Folhas, fruto

    Gripe, sinusite

    Diarréia

    Infuso

    Infuso

    OLACACEAE

    Ximenia americana L.

    Ameixa

    Casca

    Inflamações

    Banho de assento,

    Decocto

    POACEAE

    Cymbopogon citratus (DC.)

    Stapf.

    Capim santo

    Folhas

    Cólicas uterinas

    e intestinais,

    Febre

    Infuso

    PUNICACEAE

    Punica granatum L.

    Romã,

    romãzeira

    Caule, Raiz

    Casca do

    fruto e

    sementes

    Inflamação,

    Contra vermes

    (solitárias),

    Diarréias

    crônicas

    Maceração

    SAPOTACEAE

    Sideroxylon obtusifolium

    Quixabeira

    Casca

    Inflamações

    ovarianas

    Infuso, Decocto,

    Maceração

    ROSACEAE

    Diurético,

  • X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx)

    17

    Rubus fruticosus Linnaeus Amora Folhas, frutos Diarreia

    sanguinolenta

    Infuso, Decocto

    RUTACEAE

    Citrus aurantium L.

    Laranja,

    laranjeira

    Folhas

    Antigripal, má

    digestão,

    Insônia

    Infuso

    RUBIACEAE

    Carapichea ipecacuanha

    (Brot.)L. Andersson

    Morinda citrofolia Linn.

    Papaconha

    Noni

    Raízes

    Fruto

    Anti-

    inflamatório

    Emagrecedor

    Infuso

    Infuso

    THEACEAE

    Camellia sinensis (L.) Kuntze

    Chá-preto

    Folhas

    Indigestão,

    Baixa o

    colesterol do

    sangue

    Infuso

    VERBENACEAE

    Lippia alba (Mill) N.E. Br.

    Erva cidreira, cidreira

    Folhas

    Calmante, Atividades

    analgésicas

    Infuso, lambedor

    ZINGIBERACEAE

    Costus spicatusJacq

    Cana do Brejo

    Raiz

    Diurético

    Infuso

    LAURACEAE

    Laurus nobilis L.

    Louro

    Folha

    Distúrbios da

    digestão, Gripe

    Infuso

    COMBRETACEAE

    Combretum leprosum Mart.

    Mofumbo

    Folha, Frutos

    Tosse e

    Coqueluche

    Infuso

    No critério de herança desses conhecimentos sobre plantas medicinais, a maioria alegou ter aprendido com os pais (59%), com os avós (23%), TV (2%), livros (3%) e outros (13%) como mostra na

    figura 5. Com isso entende-se que a sabedoria sobre plantas medicinais vem de geração a geração, sendo que assim essas informações ainda serão repassadas.

    FIGURA 5. Herança de conhecimento das espécies de plantas medicinais dos moradores do município de Patos-PB

    59%

    23%

    13%

    3% 2% 0% 0%

    10%

    20%

    30%

    40%

    50%

    60%

    70%

    Pais Avós Outros Livros Tv Rádio

  • X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx)

    18

    72%

    14% 7% 7% 0%

    10%

    20%

    30%

    40%

    50%

    60%

    70%

    80%

    Chá Lambedor Banho Maceração

    44%

    23%

    10% 5% 7% 3%

    8% 0%

    5%

    10%

    15%

    20%

    25%

    30%

    35%

    40%

    45%

    50%

    Sales (2009) [21] vem confirmar o que foi dito acima, o uso de plantas medicinais é uma prática

    antiga, a qual possivelmente foi repassada oralmente de geração a geração pelos seus antecedentes. Sobre o preparo das plantas, varia de acordo com as tradições culturais assim como as partes

    utilizadas e suas indicações: lambedor, xarope, chás por decocção e infusão, macerado em água, banho de assento, compressas e outros. Verificou-se entre os informantes que o chá foi à forma de preparo mais

    citada, seguido de lambedor (72%) e (14%), respectivamente. (Figura 6).

    FIGURA 6. Formas de preparo das espécies usadas como medicinais no município de Patos- PB.

    Com relação às partes das plantas mais utilizadas foram: folhas (44%), caule/cascas (23%), raízes

    (10%), flor (5%), semente (7%), fruto (8%) e óleo (3%). (Figura 7).

    A partir dos dados obtidos percebe-se uma grande aceitabilidade dos entrevistados com relação ao uso das plantas medicinais, muitas pessoas ainda mantêm a forma tradicional de curar suas enfermidades,

    através desses vegetais.

    FIGURA 7. Partes vegetais utilizadas para a elaboração dos medicamentos caseiros

  • X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx)

    19

    As plantas medicinais são utilizadas para as mais diversas finalidades, as indicações mais

    freqüentes de uso dos fitoterápicos foram: analgésico, antiinflamatório, antidiarréico, problemas

    intestinais e digestivos, calmante, gripe, dores, febre e cólicas. De acordo com Teixeira (2006) [22], as

    plantas medicinais adquiridas e cultivadas com maior frequência para o uso pelas populações, são aquelas empregadas como analgésicos e para transtornos digestivos.

    4. CONCLUSÃO

    A finalidade da pesquisa de investigar o conhecimento das práticas populares sobre a utilização de

    plantas medicinais foi de grande importância, pois com os resultados adquiridos, constatou-se que os

    moradores das comunidades estudadas, ainda mantêm a tradição de utilizar plantas medicinais para os mais diversos fins, sendo uma forma de cultura que vem se mantendo com o passar do tempo. A maioria

    dos entrevistados foram mulheres, informando que este conhecimento vem sendo passado na maior parte

    por seus pais, sendo esta forma de ensino uma das mais propensas a continuidade entre vários fatores culturais em uma comunidade. Os estudos etnobotânicos são importantes para incentivar e a elaborar

    trabalhos que auxiliem na ampliação do conhecimento do patrimônio biológico ao mesmo tempo em que

    se ampliariam as perspectivas das gerações futuras usufruírem destes recursos.

    5. AGRADECIMETNOS

    Aos informantes das comunidades estudadas município de Patos-PB, pelas informações. A

    professora Maria das Graças Veloso Marinho pela orientação, a Leidson Allan Ferreira de Lucena pelas

    valiosas sugestões. E, de forma especial, Marlon de Alencar Rocha pelo apoio e a Talytta Mendes Ramos

    que expontaneamente se envolveu neste trabalho.

    6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    1. ELDIN S, DUNFORD A. Fitoterapia na atenção primária a saúde. São Paulo: Manole; 2001.

    2. BASTOS, G. M. Uso de preparações caseiras de plantas medicinais utilizadas no tratamento de

    doenças infecciosas.Fortaleza, 2007. 108 p. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas).

    Universidade Federal do Ceará.

    3. ROSA, R.L.; BARCELOS, A.L.V. and BAMPI, G. Investigação do uso de plantas medicinais no

    tratamento de indivíduos com diabetes melito na cidade de Herval D' Oeste - SC. Rev. bras.

    plantas medicinais. 2012, vol.14, n.2, pp. 306-310.

    4. SCHULTES, R. E.; Lloydia 1962, 25, 257.

    5. MACIEL, M.A.M. et al. Plantas medicinais: a necessidade de estudos multidisciplinares. Revista

    Química Nova, v. 23, n. 3, p. 429-438. 2002.

    6. FORD, R.I. 1978. Ethnobotany: historical diversity and synthesis. In: R.I. Ford; M. Hodge &

    W.L. Merril (eds.). The nature and status of ethnobotany. Annals of Arnold Arboretum.

    Michigan: Museum of Anthropology, University of Michigan. Anthropological Papers 67: 33-49.

    7. BRITO, V. F. S; DANTAS, I. C; DANTAS, G. D. S. Plantas medicinais utilizadas pela comissão

    de mulheres na zona rural no município de Lagoa Seca–PB. Revista de Biologia e Farmácia,

    Campina Grande, v. 3, n. 1, p. 112-123, 2009.

  • X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx)

    20

    8. FRANCO, E.A.P. A diversidade etnobotânica no quilombo Olho d’água dos Pires, Esperantina,

    Piauí, Brasil. 2005. 104p. D issertação (Mestrado - Área de concentração em Desenvolvimento e

    Meio Ambiente) -PRODEMA, Universidade Federal de Piauí, Teresina.

    9. ACCORSI WR. Medicina natural, um novo conceito. A fórmula: guia de negócios 2000; 2(4):5.

    10. MING, L.C.; AMARAL JUNIOR, A. Aspectos etnobotânicos de plantas medicinais na

    Reserva Extrativista "Chico Mendes". 1995.180p.Tese (Doutorado em Botânica) -

    Departamento de Botânica, Instituto de Biociências, UNESP, Botucatu.

    11. SANTOS, M.R.A., LIMA, M.R. & FERREIRA, M.G. 2008. Uso de plantas medicinais pela população de Ariquemes, em Rondônia. Horticultura Brasileira, 26(2): 244–250.

    12. SILVA, C.G. ET AL . Levantamento etnobotânico de plantas medicinais em área de Caatinga na comunidade do Sítio Nazaré, município de Milagres, Ceará, Brasil. Rev. bras. plantas med.,

    Botucatu. 2015; 17(1):133-142, doi: 10.1590/1983-084X/12_055

    13. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2010. Disponível em: .

    14. BERLIN EA, Berlin B 2005. Some fi eld methods in medical ethnobiology. Field Meth 17: 235-

    268.

    15. JUDD WS, CAMPBEL CS, KELLONGG EA, STEENS PF, DONOGUE MJ. Sistemática

    Vegetal: um enfoque filogenético. Porto Alegre: Artmed; 2009. 362p.

    16. CATÁLOGO DE PLANTAS MEDICINAIS DA CAATINGA: guia para ações de extensão/ Ulysses Paulino de Albuquerque (org.) et al. - - Bauru, SP: Canal6, 2010.68 p. ; 16 cm.

    17. LORENZI H, MATOS FJA. Plantas medicinais no Brasil: Nativas e Exóticas. Nova

    Odessa: Instituto Plantarum; 2008. 544 p.2.

    18. TRÓPICOS. Disponível em: < http://www.tropicos.org/> Acesso em: 15/08/2016. 19. APG [Angiosperm Phylogeny Group] III. An update of the Angiosperm Phylogeny Group

    classification for the orders and families of flowering plants. Botanical Journal of the Linnean

    Society. 2009; 161(2): 105-121, doi: 10.1111/j.1095-8339.2009.00996.x. 20. FLORA DO BRASIL 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <

    http://floradobrasil.jbrj.gov.br/ >. Acesso em: 07 Ago. 2016

    21. SALES, G.P.S., ALBUQUERQUE, H.N., CAVALCANTI, M.L.F. Estudo do uso de plantas medicinais pela comunidade quilombola Senhor do Bonfim-Areia-PB. Revista de Biologia e

    Ciências da Terra, v. 1, n. 2, p. 31-36, 2009. 22. TEIXEIRA, S. A; Melo, J. I. M. de. (2006). Plantas medicinais utilizadas no município de Jupi,

    Pernambuco, Brasil. IHERINGIA, 61(1-2): 5-11.

  • X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx)

    21

    ANEXOS

  • X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx)

    22

    Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

    Nome da Pesquisa: Etnobotânica

    Pesquisadora responsável: Dra Maria das Graças Veloso Marinho.

    Aluna pesquisadora: Laizy Paiva Nunes de Amorim

    Informações sobre a Pesquisa: Estamos realizando um estudo sobre o conhecimento e utilização

    de plantas medicinais, e para isso, solicitamos a sua colaboração respondendo algumas questões sobre

    este assunto. O objetivo dessa pesquisa será realizar um levantamento etnobotânico de plantas medicinais

    utilizadas pelos moradores do município de (Colocar cidade), Paraíba, resgatando o conhecimento da sabedoria popular no contexto sócio-cultural e ambiental. A sua participação é muito importante, pois

    trará contribuição em relação ao tema abordado tanto para as participantes do estudo como também para o

    ensino e a pesquisa.

    Eu, ___________________________________________, abaixo assinado, tendo recebido as

    informações acima, concordo em participar da pesquisa, pois estou ciente de que terei de acordo com a Resolução 466 de 12 de dezembro de 2012 item IV, todos os meus direitos abaixo relacionados:

    – A garantia de receber todos os esclarecimentos sobre as perguntas do questionário antes e durante o

    transcurso da pesquisa, podendo afastar-se em qualquer momento se assim o desejar, bem como está assegurado o absoluto sigilo das informações obtidas.

    – A segurança plena de que não serei identificado (a), mantendo o caráter oficial da informação, assim

    como está assegurado que a pesquisa não acarretará nenhum prejuízo individual ou coletivo. – A segurança de que não terei nenhum tipo de despesa material ou financeira durante o desenvolvimento

    da pesquisa, bem como, esta pesquisa não causará nenhum tipo de risco, dano ou mesmo constrangimento

    moral e ético ao entrevistado. – A garantia de que toda e qualquer responsabilidade nas diferentes fases da pesquisa é dos

    pesquisadores, bem como, fica assegurado que poderá haver divulgação dos resultados finais em órgãos

    de divulgação científica em que a mesma seja aceita.

    – A garantia de que todo o material resultante será utilizado exclusivamente para a construção da pesquisa e ficará sob a guarda dos pesquisadores, podendo ser requisitado pelo entrevistado em qualquer momento.

    Tenho ciência do exposto acima e desejo participar da pesquisa.

    Patos – PB, _____ de __________________ de 2016.

    Pesquisadora responsável: Maria das Graças Veloso Marinho. Endereço: Inácio Fernandes, 220. Bairro: Jardim Queiróz, Patos-PB. Telefone: (83) 88069352.

    ______________________________________________

    Atenciosamente,

    ________________________________________ Assinatura da Pesquisadora Responsável

    Digital do(a) participante

    Assinatura do (a) participante

  • X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx)

    23

    ROTEIRO PARA ENTREVISTAS- COMUNIDADE

    A- Sobre o informante

    01 Nome:_______________________________________________

    02 Sexo: ( ) Feminino Idade:______ anos

    ( ) Masculino

    03 Há quanto tempo reside no local?

    ( ) recente ( ) entre 10 a 30 anos ( ) mais de 50 anos

    ( ) entre 2 a 10 anos ( ) entre 30 a 50 anos ( ) não lembra

    04 Qual seu estado civil?

    ( ) Solteiro(a) ( ) Casado(a) ( ) Viúvo(a) ( ) Outros

    05 Qual o seu nível de instrução?

    ( ) Sabe ler e escrever ( ) Sabe ler e escrever pouco

    ( ) Sabe apenas assinar o nome ( ) Não sabe ler, nem escrever

    B- Sobre as plantas medicinais

    01 Você costuma usar remédios feitos com plantas medicinais? Sim ( ) Não ( )

    02 Há quanto tempo utiliza plantas medicinais?________________

    03 De quem herdou os conhecimentos sobre o uso das plantas medicinais?

    ( ) Pais ( ) Avós ( ) TV ( ) Rádio ( ) Livros ( ) Outros

    04 Quais as partes da planta que você mais usa?

    ( ) Raízes ( ) Cascas ( ) Folhas ( ) Flores ( ) Frutos ( ) Sementes

    05 De que forma usa as plantas?

    ( ) Chá ( ) Lambedor ( ) Xarope ( ) Outros______________

    06 Responda sobre o quadro abaixo:

  • X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx)

    24

    PLANTAS MEDICINAIS

    Nome Popular Parte da planta utilizada Indicações

  • X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx)

    25

    PESQUISA DE CAMPO

    ENTREVISTA Nº ____________ DATA: _______/_______/_______

    LOCAL: ____________________________________________________

    DADOS PESSOAIS:

    -Nome: _____________________________________________________

    - Sexo: F ( ) M ( ) Idade: ____________

    - Estado Civil: Solteiro ( ) Casado ( ) Viúva ( ) Outro ( )

    - Você tem filhos: Sim ( ) Não ( )

    - Há quanto tempo mora no local?_____________________

    - Onde morou antes?_______________________________

    - Qual a escolaridade? ( ) Analfabeto ( ) 1º grau completo

    ( ) 1º grau incompleto ( ) 2º grau completo

    ( ) 2º grau incompleto ( ) 3º grau completo

    ( ) 3º grau incompleto

    - Qual o seu nível de instrução: Sabe ler e escrever ( )

    Sabe apenas assinar o nome ( )

    Sabe ler e escrever pouco ( )

    Não sabe ler nem escrever ( )

    - De onde vêm seus conhecimentos com plantas medicinais?

    Pais ( ) Avós ( ) TV ( ) Rádio ( ) Jornal ( ) experiência própria ( )

    - Qual a sua profissão?

    Agricultor ( ) Comerciante ( ) Funcionário público ( ) Outra ( )

    PLANTAS MEDICINAIS

    Costuma usar plantas medicinais? Com que freqüência? Quais plantas você consume que tem uso medicinal? Descreva a planta. - Para quais enfermidades costuma utilizar tal planta? Descreva.

  • X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx)

    26

    - Essa planta é nativa ou cultivada? - Qual a parte da planta que mais usa? Folha ( ) Flor ( ) Fruto ( ) Semente ( ) Raiz ( ) Casca ( ) Entrecasca ( ) Óleo ( ) - De que forma prepara? Chá ( ) Lambedor ( ) Maceração ( ) Decocção ( ) Infusão ( ) Outros ( ) PLANTAS ALIMENTARES

    Você costuma usar plantas como alimento? Quais plantas você consome? Descreva as plantas. - Qual o principal motivo do consumo? Alimento ( ) Econômico ( ) Hábito ( ) Remédio ( ) Outros ( ) - Qual a parte da planta que mais usa? Folha ( ) Flor ( ) Fruto ( ) Semente ( ) Polpa ( ) Água ( ) - Com que freqüência? - Qual a principal forma de consumo? Suco ( ) In natura ( ) Alimento ( ) Na comida ( ) Outros ( ) - Essa planta é nativa ou cultivada? PLANTAS TÓXICAS Você conhece alguma planta que seja tóxica? Descreva a planta. - Qual parte da planta é tóxica? Toda a planta ( ) Folha ( ) Leite ( ) Caule ( ) Outros ( ) - Já sofreu algum tipo de intoxicação por meio dessa planta? De que maneira? Ingestão ( ) Dérmica ( ) Outra ( ) - No caso de intoxicação por tal planta o que fazer para amenizar tais sintomas? - Essa planta é nativa ou cultivada? - Usa essa planta com outra finalidade?

  • X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx)

    27

  • X.X. PrimeiroAurotSobrenome et al., Scientia Plena x, xxxxxx (20xx)

    28