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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO POLITÉCNICO DA UFSM
CURSO TÉCNICO EM GEOPROCESSAMENTO
UTILIZAÇÃO DO GEOPROCESSAMENTO COMO FERRAMENTA NO DIAGNOSTICO AMBIENTAL
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
João Francisco Piovezan Ramos
Santa Maria, RS, Brasil 2015
UTILIZAÇÃO DO GEOPROCESSAMENTO COMO FERRAMENTA NO DIAGNOSTICO AMBIENTAL
João Francisco Piovezan Ramos
Relatório de Habilitação Profissional apresentado ao Curso Técnico em Geoprocessamento da Universidade Federal de Santa Maria - RS, como
requisito parcial para obtenção do título de Técnico em Geoprocessamento
Orientador: Elódio Sebem
Santa Maria, RS, Brasil 2015
Universidade Federal de Santa Maria Colégio Politécnico da UFSM
Curso Técnico em Geoprocessamento
A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova o Relatório de Estágio
UTILIZAÇÃO DO GEOPROCESSAMENTO COMO FERRAMENTA NO DIAGNOSTICO AMBIENTAL
Elaborado por João Francisco Piovezan Ramos
Como requisito parcial para obtenção do título de Técnico em Geoprocessamento
COMISSÃO EXAMINADORA:
Elódio Sebem, Dr. (Presidente/Orientador)
Antoninho João Pegoraro, Dr. (UFSM)
Fernando Silveira Moraes, Eng. Ambiental e Sanitarista (Plátano Ambiental)
Santa Maria, 22 de junho de 2015
Universidade Federal de Santa Maria Colégio Politécnico da UFSM
Curso Técnico em Geoprocessamento
UTILIZAÇÃO DO GEOPROCESSAMENTO COMO FERRAMENTA NO DIAGNOSTICO AMBIENTAL
Relatório de Estágio realizado na PLÁTANO SOLUÇÕES AMBIENTAIS LTDA
Elaborado por João Francisco Piovezan Ramos
Elódio Sebem, Dr. (Presidente/Orientador)
Fernando Silveira Moraes, Eng. Ambiental (Supervisor da empresa)
João Francisco Piovezan Ramos (Estagiário)
Santa Maria, 22 de junho de 2015
RESUMO
Relatório de Estágio Colégio Politécnico da UFSM
Universidade Federal de Santa Maria
UTILIZAÇÃO DO GEOPROCESSAMENTO COMO FERRAMENTA NO DIAGNOSTICO AMBIENTAL
AUTOR: JOÃO FRANCISCO PIOVEZAN RAMOS ORIENTADOR: ELÓDIO SEBEM Santa Maria, 22 de junho de 2015
O Estágio Supervisionado, de 200 horas como requisito parcial para a formação no
curso de Técnico em Geoprocessamento do Colégio Politécnico da UFSM, foi desenvolvido na empresa Plátano Soluções Ambientais Ltda., localizada no município de Santa Maria – RS. Foram desenvolvidas atividades relacionadas a mapeamento temático ambiental de propriedades rurais, além da análise de dados espaciais e confecção de plantas, utilizando softwares específicos de geoprocessamento. O estágio proporcionou desenvolvimento técnico e pessoal do estagiário, além de ampliar a sua visão sobre o mercado de trabalho.
Palavras-chave: Mapeamento temático. Geoprocessamento. Analise ambiental.
INDICE DE FIGURAS
Figura 1 - Carta do Exército com divisa da Propriedade. ........................................................ 15
Figura 2 - Imagem de Satélite e vetor de divisa da propriedade. ............................................ 15
Figura 3 - Mapa de acesso a propriedade. ............................................................................... 16
Figura 4 - Mapa de localização do Empreendimento. ............................................................. 17
Figura 5 - Mapa Temático Ambiental de Uso e Ocupação do Solo. ....................................... 17
Figura 6 - Legenda do Mapa Temático Ambiental ................................................................. 18
Figura 7 - Tabela de Coordenadas da Propriedade .................................................................. 18
Figura 8 - Tabela Quantitativa de Áreas .................................................................................. 19
Figura 9 - Layout da Planta ..................................................................................................... 20
INDICE DE QUADROS
Quadro 1 – Tabela de Coordenadas da Propriedade................................................................18
Quadro 2 – Tabela Quantitativa de Áreas................................................................................19
SUMÁRIO
INDICE DE FIGURAS ................................................................................................................................. 6
INDICE DE QUADROS ............................................................................................................................... 6
SUMÁRIO ................................................................................................................................................. 7
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 8
1.1. Histórico da Empresa .............................................................................................................. 8
1.2. Justificativa .............................................................................................................................. 9
1.3. Objetivos ................................................................................................................................. 9
1.3.1. Objetivo Geral ................................................................................................................. 9
1.3.2. Objetivos específicos ....................................................................................................... 9
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................................... 10
2.1. Contexto Ambiental .............................................................................................................. 10
2.2. Sistemas de Informação Geográfica ...................................................................................... 10
2.3. O Uso e Cobertura do Solo .................................................................................................... 11
3. MATERIAIS E METODOS ................................................................................................................ 12
3.1. Materiais ............................................................................................................................... 12
3.2. Métodos ................................................................................................................................ 12
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................................................... 14
4.1. Apresentação dos resultados e discussão ............................................................................. 14
4.1.1. Carta do Exército ........................................................................................................... 14
4.1.2. Imagem de Satélite ........................................................................................................ 14
4.1.3. Mapa de Acesso ............................................................................................................ 16
4.1.4. Mapa de Localização ..................................................................................................... 16
4.1.5. Mapa Temático.............................................................................................................. 16
4.1.6. Layout da Planta ............................................................................................................ 19
5. CONCLUSÕES ................................................................................................................................. 21
6. RECOMENDAÇÕES AO CURSO ....................................................................................................... 22
7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................................... 23
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1. INTRODUÇÃO
O Estágio Curricular foi realizado na empresa Plátano Soluções Ambientais LTDA,
sediada na cidade de Santa Maria, RS. O período de estágio foi compreendido entre os meses
de abril e junho de 2015. Foi realizado o estágio em um total de 200 horas, com 25 horas de
carga horária semanal. Desenvolveu-se no estágio a elaboração e confecção de mapas temáticos
ambientais e o levantamento de divisas a campo com finalidade cadastral.
1.1. Histórico da Empresa
A Plátano Soluções Ambientais Ltda. é uma empresa essencialmente prestadora e
intermediadora de serviços de meio ambiente, como avaliação de impactos, de atividades
potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais. Tal foco surgiu decorrente da
demanda de mercado existente, bem como da necessidade junto à legislação de proteção e
conservação ambiental.
Os sócios da empresa iniciaram os processos de estudos de mercado, delimitações de
sua área de atuação e serviços sob uma estrutura domiciliar, em outubro de 2010. O lançamento
do edital para intrusão de microempresas na Incubadora Tecnológica (ITEC) do Centro
Universitário Franciscano fez a sociedade agregar suas dependências na instituição, surgindo
então a Plátano Ambiental, em março de 2012.
Os primeiros serviços que a empresa ofereceu foram licenciamento ambiental,
levantamento topográfico e geoprocessamento. O motivo de acometimento dessas áreas fez-se
em virtude de uma considerável demanda de serviço por parte do mercado. Salienta-se, ainda,
que tais serviços são derivados da Engenharia Ambiental.
Gradativamente, outros ramos das ciências ambientais foram sendo somados. Dentre
estes, destacam-se o mapeamento de processos industriais e perícias ambientais. Como
consequência do aumento da demanda de serviços, bem como atividades de escritório, a Plátano
Ambiental passou a setorizar-se. A empresa é composta, atualmente, por três principais setores:
setor administrativo, e setores operacional e gestão de projetos.
A empresa localiza-se no município de Santa Maria, RS, na Avenida Rio Branco,
número 639, sala 413 A, sob direção dos sócios Vitor Bolzan, Fernando Silveira Moraes e João
Francisco Piovezan Ramos. Desde do ano de 2012, a Plátano Soluções Ambientais é integrante
da ITEC, Incubadora Tecnológica do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA).
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1.2. Justificativa
Existe uma grande demanda no mercado de trabalho por mão de obra qualificada. Os
cursos técnicos preenchem essa lacuna, formando profissionais com conhecimento em
execução de serviços e projetos, sendo assim o estágio curricular de vital importância para
nortear o aluno em direção ao mercado de trabalho.
1.3. Objetivos
1.3.1. Objetivo Geral
Aplicar os conhecimentos técnicos desenvolvidos durante a realização do curso
técnico em geoprocessamento, em atividades empresarias que gerem lucro e prosperidade para
a sociedade de uma forma geral.
1.3.2. Objetivos específicos
(a) Aplicar os conhecimentos técnicos adquiridos em sala de aula;
(b) Aprender a identificar diferentes elementos ambientais que compõem o bioma
pampa;
(c) Usar softwares de geoprocessamento como ferramenta de obtenção de
informação, para diagnósticos ambientais complexos;
(d) Confeccionar mapas temáticos ambientais.
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Contexto Ambiental
O capital econômico dentro das balizas da sociedade atual é praticamente toda
alicerçada na apropriação de bens ambientais. Embora seja uma alternativa para o
desenvolvimento, a velocidade de restauração do ambiente natural vem sendo menor que a
evolução do mercado, o que caracteriza a matéria prima como finita. Não obstante, muitos dos
custos com conservação e recuperação desses bens não são computados pelo mercado
(TANCREDI et al., 2012).
Grande parte das necessidades de capacitação e de desenvolvimento da empresa
originam-se das consequências ambientais decorrentes da expansão ou criação de novas
divisões de atividades econômicas na sociedade. Trata-se de perturbações ambientais inerentes
de tais ações, que geram diversos impactos ambientais negativos, muitas vezes preocupantes
tanto em termos de abrangência, quanto de magnitude.
Dentro desse contexto, a legislação ambiental brasileira iniciou o reconhecimento dos
aspectos supracitados simultaneamente à Constituição da República de 1988, cuja doutrina
abordou aspectos ambientais em vários dispositivos, com ênfase no artigo 225 (RAMBUSH;
RENDER, 2011). Esse artigo da constituição trata, dentre diversos assuntos, da conservação
ambiental, o que remete a necessidade de ferramentas que promovam tal ação. Nesse caso, tem-
se o geoprocessamento como ferramenta de mensuração, planejamento e diagnóstico ambiental.
2.2. Sistemas de Informação Geográfica
A falta de planejamento no campo e na cidade é um ponto fraco a ser trabalhado na
sociedade atual. Exemplo disso são as ocorrências de inúmeros desastres naturais como
alagamentos, inundações e deslizamentos, bem como o crescimento urbano desordenado e o
acúmulo de residências nas regiões às margens dos centros das cidades. Frente a essa
problemática, o mapeamento planialtimétrico de uma região é uma ferramenta de grande
importância no que se diz respeito ao planejamento urbano, haja vista que tal mapeamento
proporciona alguns benefícios como: representação em três dimensões (3D), mapeamento
clinográfico e hipsométrico, representação vetorial do escoamento superficial e extração da rede
11
de drenagem. (ASPIAZÚ, ALVES & VALENTE, 2011; MARCELINO, 2007; OLIVEIRA &
CAMARGO, 2005).
A utilização do Sistema de Informações Geográficas (SIG) no apoio à tomada de
decisões tem possibilitado uma maior versatilidade nas análises das informações que são
geradas com o uso dessa ferramenta (SCHALLENBERGER, 2012). Estas podem servir como
base para os mais variados projetos, que vão desde demarcação de áreas de preservação
permanente, até identificação de áreas de risco de alagamento ou enchente.
O estudo fisiográfico de recursos hídricos pode se desenvolver como uma alternativa
de monitorar os diferentes problemas com os recursos naturais. Com o uso integrado de
ferramentas como o Sistema de Informação Geográfica (SIG) e informações de relevo, torna-
se mais simples e rápida a caracterização morfométrica de bacias hidrográficas, por exemplo,
além de fornecer resultados mais precisos. Para Arai et al. (2012), a obtenção de dados das
características hídricas via SIG contribuem para o planejamento ambiental, pois dessa forma
sabe-se qual a dinâmica hídrica do meio em questão, como a intensidade de escoamento da água
e dimensões da área de estudo. Ainda, por possuir algumas peculiaridades, os recursos hídricos
permitem a mescla de informações com o clima, solo, água e relevo.
2.3. O Uso e Cobertura do Solo
O estudo do uso do solo em certa região vem sendo um aspecto de interesse essencial
para o entendimento da organização do espaço, sendo necessário a frequente adaptação dos
registros de uso e ocupação do solo para com as necessidades analisadas (ROSA, 2007).
Segundo Ferreira et al. (2005), a definição de uso e ocupação consiste, basicamente, em trazer
conhecimento de toda a sua utilização pela porção antrópica, ou pela formação dos tipos e
categorias de vegetação natural que compõem o solo.
Conforme as metodologias de trabalhos e estudos como uso e ocupação do solo, se
torna possível descrever o espaço físico de um determinado local, seja este uma área de plantio
ou até mesmo uma bacia hidrográfica, visando o entendimento dos impactos do homem sobre
a região (ADÔRNO et al. 2011). A análise do uso do solo, de acordo com Ferreira et al. (2011)
tem bastante importância, ao passo que as consequências do mau uso causam degradação no
ambiente.
12
3. MATERIAIS E METODOS
3.1. Materiais
Na realização do estágio, utilizou-se como base cartográfica, imagens de satélite,
adquiridas por meio do Software Google Earth Pro, dados vetoriais coletados de sites
institucionais como IBGE e Biblioteca Digital da FEPAM, além de cartas topográficas do
exército. Todos os dados utilizados possuem informações georreferenciadas, facilitando assim
o seu uso em conjunto e contribuindo para o objetivo dos trabalhos realizados. Também foram
utilizados dados obtidos a campos com aparelhos de GPS de navegação, que cumprem o seu
papel devido a escala dos trabalhos ser menor, tornando o seu erro insignificante para o
propósito em questão.
3.2. Métodos
Por meio de conhecimentos em Sistemas de Informação Geográfica, primeiramente se
obteve as bases de informação, que são organizadas em uma pasta digital nomeada e datada
conforme o cliente, pasta esta, armazenada no servidor de dados da empresa. Basicamente os
dados são: Pontos de GPS dos vértices da propriedade, fotos que facilitem a identificação das
características ambientais, documentos com dados do cliente, imagem de satélite obtida e pós-
processada através de metodologia desenvolvida pela empresa, cartas topográficas do exército
referente ao local em especifico do empreendimento.
Primeiramente são espacializados os dados da divisa da propriedade e após isso
inseridas as imagens georreferenciadas da carta e da imagem de satélite. Na sequência são
criados todos os arquivos vetoriais padrões solicitados pelo órgão que requereu o mapa,
geralmente e em sua maior parte, a FEPAM, durante o processo de licenciamento ambiental de
atividade rural. Cada arquivo vetorial representa uma característica ambiental de uso do solo,
por exemplo: área cultivada, floresta nativa, floresta implantada, sede, água, etc.
Segundo, esses dados vetoriais obtidos através da vetorização das características de
uso e cobertura do solo, são quantificados por meio de software especifico, definindo assim
suas áreas especificas e a sua porcentagem em relação a área total da propriedade.
Terceiro, de posse de todas essas informações, os dados compilados são inseridos em
um layout previamente confeccionado pela empresa, que cumpre todas os itens solicitados pelo
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órgão requerente. Os dados vetoriais são divididos em três principais tipos: polígonos, linhas e
pontos. Os polígonos contêm as informações de área e são utilizados para os índices de uso e
ocupação, as linhas geralmente representam recursos hídricos de menor porte e rotas de acesso
a propriedade e os pontuais, os vértices do empreendimento, ou pontos importantes na
explicação de acesso. A soma desses fatores, resulta em um mapa temático ambiental de uso e
ocupação do solo da propriedade que serve como ferramenta de análise para o órgão regulador
e de planejamento para o proprietário do empreendimento.
14
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1. Apresentação dos resultados e discussão
A empresa Plátano Ambiental realiza uma ampla gama de serviços relacionados com
geoprocessamento e topografia. Esses serviços servem de base de informações espaciais para
os licenciamentos, planos e projetos que a empresa realiza.
O exemplo usado a seguir demonstra a produção de um mapa temático ambiental, que
utilizada técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento, que ilustrem as diferentes
características de uso e ocupação do solo em diferentes propriedades rurais.
Os resultados obtidos na análise e confecção dos dados geoespaciais foram
satisfatórios para a empresa e cumpriram seu objetivo junto ao órgão que o analisa. O mapa em
questão é complexo e exige um conhecimento generalista de quem o executa, base de
conhecimentos essa, muito bem estruturada no técnico em geoprocessamento, possibilitando o
técnico cumprir com a função e responsabilidade que lhe foi proposta.
Podemos dividir o mapa temático ambiental nos seguintes subitens:
4.1.1. Carta do Exército
Representa a localização da divisa da propriedade em relação as cartas topográficas do
exército, serve de base para a análise de recursos hídricos consolidados na propriedade, assim
como nascentes, banhados, entre outros (Figura 1).
4.1.2. Imagem de Satélite
Espacialização da imagem de satélite da propriedade, que serviu de base para a
vetorização das características de uso e ocupação do solo, juntamente com o arquivo vetorial
de divisa (Figura 2).
15
Figura 1 - Carta do Exército com divisa da Propriedade. Fonte: Plátano Ambiental
Figura 2 - Imagem de Satélite e vetor de divisa da propriedade. Fonte: Plátano Ambiental
16
4.1.3. Mapa de Acesso
Explica qual a principal rota de acesso a propriedade, facilita o acesso a mesma, por
parte do órgão fiscal regulamentador (Figura 3).
Figura 3 - Mapa de acesso a propriedade. Fonte: Plátano Ambiental
4.1.4. Mapa de Localização
Situa o empreendimento em relação ao estado, região e município (Figura 4).
4.1.5. Mapa Temático
É o principal objeto desse mapeamento, caracterizando todo o uso e ocupação do solo
da propriedade em questão, definindo percentualmente qual a quantidade de cada item,
mostrando também áreas de preservação permanente, coordenadas dos vértices e lindeiros da
propriedade (Figura 5).
17
Figura 4 - Mapa de localização do Empreendimento. Fonte: Plátano Ambiental
Figura 5 - Mapa Temático Ambiental de Uso e Ocupação do Solo. Fonte: Plátano Ambiental
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Salientando ainda a legenda (Figura 6) com todas as classes existentes nessa
propriedade, a tabela de coordenadas dos vértices (Quadro 1) e a tabela quantitativa de áreas
(Quadro 2), que compõe esse mapa temático.
Figura 6 - Legenda do Mapa Temático Ambiental. Fonte: Plátano Ambiental
Coordenadas UTM
Vértice E (m) N (m)
1 237327,098 6697137,054
2 237340,486 6697133,323
3 237700,055 6696941,632
4 237709,977 6696939,648
5 238169,956 6696994,417
6 238180,672 6697000,767
7 238426,338 6697194,045
8 238442,610 6697208,729
9 238456,103 6697215,079
10 238559,688 6697229,367
11 238637,873 6697231,351
12 238841,102 6697166,087
13 239054,625 6697090,990
14 239093,651 6697079,745
15 238300,978 6695647,466
16 237383,140 6696077,726
17 237393,062 6696103,785
18 237397,669 6696153,701
19 237409,648 6696352,827Quadro 1 - Tabela de Coordenadas da Propriedade.
Fonte: Plátano Ambiental
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TABELA QUANTITATIVA DE ÁREAS Categorias Área (ha) Percentagem (%)
Área Cultivada 138,46
(ha) 82,51% Arborização 0,46 (ha) 0,27% Açudes 0,40 (ha) 0,24% Campo Nativo 1,91 (ha) 1,14% Construções 0,10 (ha) 0,06% Mangueira 0,10 (ha) 0,06% Mata Nativa 11,68 (ha) 6,96% Mato Implantado 1,06 (ha) 0,63% Pastagem 4,91 (ha) 2,93% Pomar 0,25 (ha) 0,15% Solo exposto 8,47 (ha) 5,05%
Total 167,80
(ha) 100,00%
Categorias Comprimento Total (m / km) Canais de Drenagem 335,90 m / 0,33 km Canais de Irrigação 157,78 m / 0,15 km
Quadro 2 - Tabela Quantitativa de Áreas. Fonte: Plátano Ambiental
4.1.6. Layout da Planta
Outro fator imprescindível para o correto entendimento e analise do mapa é um layout
organizado e que contenha o maior número de informações para a realização correto dos
pareceres ambientais. O layout foi desenvolvido pela empresa com a colaboração do estagiário
(Figura 9).
20
Figura 7 - Layout da Planta. Fonte: Plátano Ambiental
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5. CONCLUSÕES
O estágio curricular profissional supervisionado possibilitou ao aluno entrar em contato
com o mercado de trabalho e com outros profissionais que já possuem experiência na área de
geoprocessamento, refinando assim suas experiências teóricas e práticas, além de exercitar o
seu relacionamento interpessoal. A empresa disponibilizou orientação e estrutura para a
realização do estágio com total satisfação, além de conectar os conhecimentos com as áreas de
Engenharia Ambiental e topografia, mostrando assim ao futuro profissional que ele tem espaço
no mercado de trabalho.
Em áreas que envolvam analises espaciais, um profissional capacitado e com
conhecimentos técnicos de execução, tem uma participação vital em uma equipe
multidisciplinar, sendo muitas vezes a principal ferramenta de obtenção de dados e resultados.
O Curso Técnico em Geoprocessamento do Colégio Politécnico da Universidade Federal de
Santa Maria, possui uma excelente estrutura, tanto física quanto profissional, formando
profissionais que tem a qualificação para fazerem a diferença no ambiente que irão se inserir,
tanto no meio profissional como no acadêmico.
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6. RECOMENDAÇÕES AO CURSO
O curso possui uma visão estratégica interessante de formação de profissionais. É de
suma importância a constante atualização em relação as necessidades do mercado, sendo que
alterações nesse sentido podem resultar em uma maior inserção dos alunos em empresas da
área. Capacitando o estudante em ferramentas digitais e topográficas de ponta de tecnologia o
curso tem muito a ganhar.
Sugiro também a busca de parcerias corporativas que ajudem a fomentar o
desenvolvimento de projetos bilaterais que ajudem no crescimento intelectual de ambas
instituições, além de financiar a execução de projetos.
Outro fator de interesse do profissional recentemente formado e ter o entendimento de
processos burocráticos quanto ao registro no conselho de classe e as atribuições do profissional.
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7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASPIAZÚ, C.; ALVES, L. M.; VALENTE, O. F. Modelos digitais de terrenos conceituação e importância. Boletim de Pesquisa Florestal, Colombo, n. 21, p.27-36, dez., 2001. MARCELINO, E. V. Desastres naturais e geotecnologias: conceitos básicos. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, Santa Maria, 2007. Disponível em: <http://www.inpe.br/crs/geodesastres/imagens/publicacoes/conceitosbasicos.pdf>. Acesso em: 16 de junho de 2015. MEDEIROS, H. R.; TOREZAN, J. M. D.; NETO, O. C. P. Uso e Ocupação do Solo no Entorno de Projeto de Restauração Ecológica Influenciando na Regeneração do Sub-Bosque. Geografia – Revista do Departamento de Geociências. Londrina. v. 19, n.3, p. 85-97, 2010. OLIVEIRA, M. A. de; CAMARGO, Y. J M. de. Aplicativo integrado a um sistema CAD para geração do modelo digital do terreno. Universidade Federal De Goiás Escola De Engenharia Elétrica e de Computação. Goiânia, 2005. Disponível em: < http://www.getec.cefetmt.br/~mario/TCC_Mario.pdf>. Acesso em: 16 de junho de 2015. RAMBUSH, F.; BENDER, S. A competência da polícia militar ambiental de Santa Catarina para realizar exame pericial ambiental no processo penal. Revista Ordem Pública e Defesa Social, v. 4, p. 55-75, 2011. SCHALLENBERGER, L. F. A. Mapeamento das Áreas de Risco da Região Urbana de Santa Maria – RS In: 3º Congresso Internacional de Tecnologias para o Meio Ambiente. 2012. Bento Gonçalves – RS – Brasil. Anais... Bento Gonçalves, 2012. TANCREDI, N. S. H. et al. Uso de geotecnologias em laudos periciais ambientais: estudo de caso no município de Jacundá, Pará. Revista Geografar, v. 7, p. 1-19, 2012.