utilização de plantas autóctones em paisagismo e...

Uma opção mais

sustentável

UTILIZAÇÃO DE PLANTAS AUTÓCTONES

EM ARQUITETURA PAISAGISTA

LUSOFLORA - Colóquio "Inovação e Sustentabilidade no setor da Horticultura Ornamental" - 23 de fevereiro de 2018

Anabela Belo, Carla Pinto-Cruz, Catarina Meireles, Conceição Castro, M. Paula Simões, Paula M. Simões, Rute Matos


A UTILIZAÇÃO DE PLANTASAUTÓCTONES EM ZONAS VERDES, TANTO PÚBLICASCOMO PRIVADAS, NÃO É UMAIDEIA NOVA.


www.greencottagecreek.com www.waitrosegarden.com


http://www.freenatureimages.eu


POR QUE É FUNDAMENTAL INTRODUZIR AINDA MAIS ESPÉCIES AUTÓCTONES ?

AUMENTO DA SUSTENTABILIDADE

CONSERVAÇÃO DE ÁGUA CONSERVAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO NOSSO PATRIMÓNIO GENÉTICO

Set.2017, Pego do Altar, Santa Susanawww.seattletimes.com

www.seattletimes.com


A Generalitat Valenciana estima que, em comparação com um jardim

com exóticas, um jardim com plantas nativas possa necessitar de

apenas 5% da água utilizada (Batiste & Ferrer 2006).


CONSERVAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO NOSSO PATRIMÓNIO GENÉTICO

A utilização de espécies vegetais exóticas tanto em

meios urbanos, como em meios rurais, traz consigo

problemas ambientais graves.

Muitas das espécies cultivadas conseguem escapar

das áreas dos cultivos e naturalizar-se.

Algumas destas espécies competem com a flora

autóctone e muitas delas tornam-se invasoras.


https://worldoffloweringplants.com/acacia-melanoxylon-australian-blackwood/


clayhillforest.org

nola.com


Oenothera spp.


Pacific Bulb SocietyInvasoras.pt

Watsonia bulbillifera


Das espécies vegetais exóticas introduzidas em

Portugal, 667 encontram-se já naturalizadas

(Almeida e Freitas, 2006 e 2012).

Este valor corresponde a cerca de 18% da flora nativa

portuguesa.

Uma centena destas espécies têm comportamento

invasor no território nacional (Marchante et al. 2014).


CONSERVAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO NOSSO PATRIMÓNIO GENÉTICO

A importação de espécies exóticas prende-se, também,

com a introdução de agentes patogénicos (vírus,

bactérias e fungos) e pragas.

Não afetam só a diversidade vegetal nacional.


A pegada ecológica associada à jardinaria tradicional.

123RF


O QUE FALTA

PARA TORNAR A

UTILIZAÇÃO DE

PLANTAS

NATIVAS EM

INFRA-

ESTRUTURAS

VERDES UMA

REALIDADE ?


Equipa da Universidade de Évora: 4 grandes constrangimentos

1. A perceção estética e social do belo e a falta de sensibili-

zação para a importância da utilização de espécies nativas.

2. Falta de informação técnica sistematizada sobre a ecologia

das espécies nativas e as suas necessidades de manutenção.

3. A baixa procura de plantas nativas, incluindo por

profissionais ligados à arquitetura paisagista e à jardinagem.

4. A oferta de plantas nativas no mercado é muito limitada e

circunscrita muitas vezes a espécies arbustivas e arbóreas.


Inquérito aos municípios portugueses sobre o uso de plantas

nativas com interesse ornamental. O inquérito foi enviado por

e-mail e foram obtidas resposta de 33 municípios:

10% afirmaram não utilizar qualquer espécie de planta

nativa;

75% referiu utilizar menos de 25% de espécies nativas nos

seus jardins;

cerca de 97% dos técnicos municipais considera ser

importante aumentar o número de espécies de plantas

nativas nas infraestruturas verdes municipais.

algumas intervenções em Portugal

UTILIZAÇÃO DE PLANTAS AUTÓCTONES

NO DESENHO DE PAISAGEM

LUSOFLORA - Colóquio "Inovação e Sustentabilidade no setor da Horticultura Ornamental" - 23 de fevereiro de 2018 Conceição Castro– Universidade de Évora


Pestana Tróia Eco-Resort

- reposição da vegetação existente e integração de edifícios e limites de lotes

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Jardim das Dunas, Quarteira

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- ruscus e erica - armeria maritima e santolina


Hotel de Charme, Areias do Seixo, Mexilhoeira | Projeto: Sítio e Lugar, Lda

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Vila Moura

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Moradia Unifamiliar - Tróia

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Jardim- Comporta

- espécies dunares

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Comporta - sebes

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- sebe de murta- sebe de Teucrium sp.


Vale de Santarém | Projeto:Pbarq.

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Integração de árvores já existentes

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- freixo existente


Pátio da Botica, Évora (Universidade de Évora)

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Jardim, Mértola| Projeto: Pbarq.

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Vendas Novas

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Ribeira das Jardas, Cacém | Projeto: NPK

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Castelo de Mértola

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Jardim Gulbenkian - Lisboa

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- Ulex europaeus


Malagueira, Évora | Projeto: Arqtº Paisagista João Gomes da Silva

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- Quercus faginea


Quinta Quetzal, Vidigueira

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Castelo do Germanelo, Penela| Projeto: Sítio e Lugar, Lda

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LUSOFLORA - Colóquio "Inovação e Sustentabilidade no setor da Horticultura Ornamental" -

23 de fevereiro de 2018

Fácil integração na Paisagem Fácil adaptaçãoMaior resistência a variações climáticasReduzidos custos: consumo água e manutençãoContribuir para o equilíbrio ecológico Valorizar a Biodiversidade local (diversidade ecológica)

Enriquecer e reforçar o ecossistema

VANTAGENS DE PROJETAR COM ESPÉCIES AUTÓCTONES?

LUSOFLORA - Colóquio "Inovação e Sustentabilidade no setor da Horticultura Ornamental" -

23 de fevereiro de 2018

conhecer a vegetação autóctone

conhecer a paisagem a intervir

conhecer informação atualizada sobre disponibilidade das espécies autóctones comercializadas

O QUE É ESSENCIAL AO PROJETISTA PARA DESENHAR COM ESPÉCIES AUTÓCTONES?

Esta palestra é dedicada à memória de M. Paula Simões.

Anabela Belo, Carla Pinto-Cruz, Catarina Meireles, Conceição Castro, M. Paula Simões, Paula M. Simões, Rute Matos


utilização de plantas autóctones em paisagismo e...

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