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Utilização de Links e Grupos Décio Ferreira - arquiteto, consultor e formador certificado pelo ATC e ACC EdiCAD, e Autodesk Post Sales Engineer na CPCis AB6006-V Otimização dos processos de trabalho através do uso de Vínculos (Links) e Grupos. Utilização dos vários tipos de Grupos. Reforçar a vantagem na utilização de Vínculos e Grupos na gestão de projetos com mais do que um modelo. Iremos também abordar a combinação dos Vínculos com Opções de Projeto e Fases de Projeto Objetivos da sessão: No final desta sessão, ficará habilitado para: Utilizar Grupos de Modelo, Grupos de Anotações e Grupos de Modelo com Anotações; Utilizar Projetos Vinculados (Links) Identificar vantagens e inconvenientes na utilização de Grupos e de Projetos Vinculados (Links)

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Utilização de Links e Grupos

Décio Ferreira - arquiteto, consultor e formador certificado pelo ATC e ACC EdiCAD, e Autodesk Post Sales Engineer na CPCis

AB6006-V Otimização dos processos de trabalho através do uso de Vínculos (Links) e Grupos. Utilização dos vários tipos de Grupos. Reforçar a vantagem na utilização de Vínculos e Grupos na gestão de projetos com mais do que um modelo. Iremos também abordar a combinação dos Vínculos com Opções de Projeto e Fases de Projeto

Objetivos da sessão: No final desta sessão, ficará habilitado para:

Utilizar Grupos de Modelo, Grupos de Anotações e Grupos de Modelo com Anotações;

Utilizar Projetos Vinculados (Links)

Identificar vantagens e inconvenientes na utilização de Grupos e de Projetos Vinculados (Links)

Utilização de Links e Grupos

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Sobre o orador: Arquiteto desde 2003, Décio Ferreira cedo iniciou o seu trabalho em Autodesk® Revit® Architecture. Tem

desenvolvido consultadoria, formação e implementação de utilizadores em soluções Autodesk® para o mercado de

Arquitetura, Engenharia e Construção, em especial na utilização da tecnologia BIM.

Atualmente é Autodesk Post Sales Engineer na CPCis onde também desenvolve trabalho em soluções Autodesk®

Revit®.

Desenvolve trabalhos em consultadoria e implementação de sistemas BIM e é formador certificado em produtos

Autodesk® através da EdiCAD, Autodesk Authorized Training Center e Autodesk Certification Center.

É detentor do Certificado Profissional e Associate em Autodesk® Revit® 2011 e 2012, AutoCAD® 2011 e 2012 e

Certificado Associate em 3DS Max ® 2012.

Participou no Autodesk University 2010 (AU 2010) realizado em Las Vegas (USA) e foi orador no AU Virtual 2010 na

sessão AB210-5V/AB222-6V - Da Arquitetura ao Projeto Integrado. Também participou no Autodesk University

2011 e foi orador no AU Virtual 2011 da sessão AC5488 - CUI para todos nós e da sessão AB3968 - Estudos

Conceptuais: do estudo da forma à análise energética. Este ano apresenta-se como orador da sessão AB6006-V

– Utilização de Links e Grupos.

É moderador e administrador do fórum de língua portuguesa www.revitpt.com e colabora com o Fernando Oliveira

no blog http://revit-pt.blogspot.com/.

@: [email protected]

Certificações produtos Autodesk:

AutoCAD 2011 AutoCAD 2012

Autodesk Revit Architecture 2011 Autodesk Revit Architecture 2012

3DS Max ® 2012

Utilização de Links e Grupos

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Índice

Introdução .............................................................................................................................................. 5

Utilizar Grupos de Modelo, Grupos de Anotação e Grupos de Modelo com Anotação ..................... 6

Criar, Inserir e Editar Grupos de Modelo ........................................................................................ 6

Criar Grupos de Modelo ............................................................................................................ 7

Inserir Grupos de Modelo .......................................................................................................... 9

Editar Grupos de Modelo ........................................................................................................ 10

Criar, Inserir e Editar Grupos de Anotação ................................................................................... 15

Criar, Inserir e Editar Grupos de Modelo com Anotação ............................................................... 16

Criar Grupos de Modelo com Anotação ................................................................................... 16

Inserir Grupos de Modelo com Anotação ................................................................................ 18

Editar Grupos de Modelo com Anotação ................................................................................. 18

Criar e Importar Grupos através de ficheiros *.rvt (bibliotecas) ..................................................... 20

Criar Grupos através de ficheiros *.rvt (bibliotecas) ................................................................. 21

Importar Grupos através de ficheiros *.rvt (bibliotecas) ............................................................ 23

Editar Grupos através de ficheiros *.rvt (bibliotecas) ............................................................... 24

Utilizar Modelos Vinculados ............................................................................................................... 28

Entender os princípios da utilização dos Vínculos (Links) ............................................................. 28

Vínculos: Quando e Porquê? ....................................................................................................... 28

Planear e Organizar o Projeto para a utilização de Modelos Vinculados ....................................... 29

Edifícios em Altura .................................................................................................................. 29

Edifícios em Área de Implantação ........................................................................................... 29

Vincular Modelos (Links) .............................................................................................................. 29

Editar e Controlar as Visibilidades dos Vínculos ........................................................................... 31

Controlo das Visibilidades dos Vínculos .................................................................................. 31

Configurações Adicionais de Visualização .............................................................................. 33

Identificação dos objetos pertencentes aos modelos vinculados.............................................. 35

Possibilidade de etiquetagem dos elementos existentes nos modelos vinculados ................... 35

Variações no mesmo modelo vinculado: Design Options......................................................... 36

Aplicação das várias configurações de uma vista a outra(s) vista(s) ........................................ 37

Potencialidades na utilização de vínculos .................................................................................... 39

Identificar vantagens e desvantagens na utilização de Grupos e de Projetos Vinculados (Links) . 43

Vantagens, Desvantagens e Boas Práticas na utilização dos Grupos........................................... 43

Vantagens, Desvantagens e Boas Práticas na utilização dos Modelos Vinculados ....................... 44

Utilização de Links e Grupos

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Considerações Finais .......................................................................................................................... 45

Conclusão ............................................................................................................................................ 46

Referências Bibliográficas .................................................................................................................. 47

Utilização de Links e Grupos

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INTRODUÇÃO

O processo de desenvolvimento de um projeto de arquitetura, desde a conceção até à conclusão e, depois de construído, naquilo que se chama o ciclo de vida, é um processo deveras complexo e que deve ser avaliado e analisado desde os primeiros esquiços (ainda na fase de conceção e de definição de formas).

Assim, este pequeno manual, parte integrante de complemento da sessão gravada e disponibilizada no AU Virtual, pretende salientar algumas ferramentas disponibilizadas pelo Autodesk® Revit® Architecture que têm por objetivo automatizar ainda mais o processo de modelação e documentação através da utilização dos vários tipos de Grupos e da possibilidade de inserção de Modelos Vinculados no nosso projeto. Duas ferramentas que permitem uma mais rápida atualização de qualquer alteração e que seja repercutida na totalidade do modelo.

Preparados para esta aventura?

Então, sejam bem-vindos à minha sessão que prevejo com a duração de 45 minutos.

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UTILIZAR GRUPOS DE MODELO, GRUPOS DE ANOTAÇÃO E GRUPOS DE MODELO COM ANOTAÇÃO

É fácil pensarmos nos Grupos como sendo um tipo de “bloco” (pensando como um utilizador de AutoCAD).

Mas pensar dessa forma torna-se um pouco redutor, pois trabalhar com Grupos em Autodesk® Revit® é muito mais do que isso. São elementos essenciais para composições repetitivas no nosso projeto. Mas existem grandes diferenças:

Criar um grupo é uma tarefa muito simples. Mesmo sendo um grupo com objetos 2D ou 3D, facilmente se altera o ponto de inserção. O mesmo não podemos dizer que um bloco 2D;

Alterar um grupo depois de este ter sido criado também se torna muito fácil. Praticamente qualquer elemento da equipa poderá fazer essa alteração, o que significa que ninguém ficará parado por não conseguir fazer qualquer alteração;

Copiar grupos pelo nosso projeto é simples. Estes grupos podem ser copiados em diferentes níveis, rodados e mesmo espelhados (apesar de devermos evitar esta ultima operação, mas isso abordaremos mais à frente);

Ainda assim, apesar desta facilidade de manuseamento, existem boas práticas que teremos que ter em mente quando usarmos os grupos. Estes devem ser o mais simples possível e devemos evitar inserir objetos hospedados em grupos.

Criar, Inserir e Editar Grupos de Modelo

Como foi referido anteriormente, criar, inserir e editar os grupos é um processo muito simples. Vamos a ele?

Para isso, utilizarei uma base simplificada de uma parte de um projeto com 4 quartos.

Imagem 1 – Modelo base simplificado

O objetivo será a criação e inserção de instâncias da Instalação Sanitária (I.S.) nos restantes quartos.

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Imagem 2 – Resultado final pretendido

Criar Grupos de Modelo

O primeiro passo para a criação do grupo é a seleção dos elementos que pretendemos incluir no grupo. Ter em atenção que iremos selecionar apenas objetos do modelo, sem quaisquer anotações.

Imagem 3 – Objetos pretendidos

No separador Modify, painel Create, clicar em Create Group (atalho GP).

Imagem 4 – Comando no separador Modify

Na caixa de diálogo seguinte, inserir o nome pretendido para o Grupo.

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Imagem 5 – Caixa de diálogo de definição do nome a atribuir ao Grupo

:: NOTA ::

Caso a seleção inclua qualquer elemento de anotação, a caixa de diálogo apresentada será idêntica à seguinte:

Depois de clicar em Ok, o grupo fica criado. Este mantém-se selecionado como um único elemento,

facilitando assim a sua identificação. Quando selecionado, este tem também a indicação da sua origem.

Imagem 6 – Grupo criado e selecionado

Todos os Grupos criados e inseridos no nosso projeto podem ser acedidos pelo Navegador de Projeto (Project Browser).

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Imagem 7 – Grupo criado e selecionado

Inserir Grupos de Modelo

A inserção de outras instâncias de grupos é também um processo simples. Para isso basta simplesmente copiar um inserido ou simplesmente arrastar o modelo do Navegador de Projeto.

Ter em atenção que quando da inserção de uma nova instância do Grupo (sem ser através de uma cópia), este é inserido através da origem; como tal, este processo de inserção do Grupo poderá ser facilitado através da alteração da mesma.

Imagem 8 – Inserção de uma instância do Grupo

Para proceder à sua alteração, basta selecionar uma das instâncias deste Grupo e arrastar a Origem para o ponto pretendido.

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Imagem 9 – Redefinição da Origem do Grupo

:: NOTA ::

Todas as origens das instâncias deste grupo foram automaticamente alteradas, sem que tenham sido alteradas as suas inserções do local inicialmente inserido.

Ao voltar a inserir o mesmo, este já tem como referência a nova origem.

Imagem 10 – Inserção de uma instância do Grupo com nova Origem

Editar Grupos de Modelo

O processo de edição dos Grupos é também simples. Através de vários tipos de edição, o objetivo final é termos o seguinte resultado:

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Imagem 11 – Resultado a obter após todas as edições

Para editarmos, basta selecionar o grupo e na barra das opções, no separador de contexto, clicar em Edit Group.

Imagem 12 – Iniciar o processo de Edição de um Grupo

Já em modo de edição, todos os objetos que não fazem parte do grupo ficam a meio tom (cinza) e são disponibilizadas algumas opções de gestão do mesmo.

Imagem 13 – Opções disponibilizadas durante o processo de Edição de um Grupo

Temos então as seguintes opções:

Add – permite adicionar outro objeto que não seja parte integrante do mesmo;

Remove – permite remover algum objeto do modelo;

Attach – permite adicionar Grupos de Anotação;

Finish – permite confirmar a edição do Grupo, aceitando todas as alterações;

Cancel – permite cancelar quaisquer alterações que tenham sido efetuadas desde a edição do mesmo;

:: NOTA ::

Apenas quando selecionada a opção Finish, todo o trabalho efetuado desde o início da edição é gravado.

Neste caso iremos retirar as duas camas do grupo.

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Imagem 14 – Remoção de objetos do Grupo

Depois de editado e confirmado, de todas as instâncias inseridas, todas ficaram sem as camas no grupo.

Imagem 15 – Seleção de Grupos agora redefinidos

Então, e se pretendermos uma alteração em apenas algumas instâncias: por exemplo, ao invés de termos todos os quartos com roupeiros de encastrar, se pretendermos dois deles como mobiliário?

Nesta situação, poderemos duplicar este Grupo e criar um novo, grupo esse que sofrerá o mesmo procedimento de edição que referi.

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Imagem 16 – Duplicação de Tipo do Grupo

Duplicado o Grupo (passamos a ter dois Grupos, cada um com as suas instâncias), poderemos fazer a edição pretendida.

Imagem 17 – Novo Grupo criado e alterado

Agora com dois grupos distintos, poderemos proceder à alteração de outra Instância, mesmo as já inseridas – como se de um objeto comum do Revit® se tratasse.

Imagem 18 – Alteração de Instância através do seletor de Tipos

Efetuada a alteração, obteremos o seguinte resultado:

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Imagem 19 – Resultado obtido após a alteração

Neste momento temos duas instâncias de cada grupo.

Ainda existe a possibilidade de, por exemplo, nos dois quartos da esquerda, não existir o bidé. Ou seja, em todo o modelo existir uma exceção em apenas uma (ou mais) Instâncias. O primeiro pensamento seria: criar outros dois grupo. No entanto, podemos excluir quaisquer objetos do grupo na(s) Instância(s) pretendida(s).

Para ser possível a seleção de um dos objetos de um Grupo, sobrepor o rato sobre o objeto e com o auxilio da tecla das tabulações selecionar o bidé. Selecionado o objeto, é possível identificarmos um símbolo que, ao clicarmos, irá excluir o objeto apenas da Instancia a que pertence.

Imagem 20 – Objeto selecionado a excluir do grupo apenas na Instância que pertence

Efetuada a seleção e exclusão dos objetos apenas das instâncias que se pretende, obteremos o seguinte resultado.

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Imagem 21 – Resultado obtido após edição

:: NOTA ::

Caso se pretenda incluir novamente no modelo os objetos excluídos, proceder da mesma forma como o explicado para o excluir.

Esta exclusão é refletida também nas quantificações dos objetos:

Antes da exclusão Depois da exclusão

Criar, Inserir e Editar Grupos de Anotação

O processo de criação de Grupos de Anotação é em todo idêntico ao de Grupos de Modelo. A única diferença é que estes só poderão incluir elementos de anotação.

No Navegador de Projeto, estes Grupos ficam agrupados em Detail.

Imagem 22 – Consulta do Grupo no Navegador de Projeto

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No entanto, e caso estes se refiram a elementos que não sejam parte integrante do modelo, estes não poderão ser criados, tais como cotas ou etiquetas de objetos.

Imagem 23 – Mensagem de erro obtida quando da criação do Grupo

Uma vez que se trata novamente de um processo de criação, inserção e edição, não irei expor novamente todos esses passos.

Criar, Inserir e Editar Grupos de Modelo com Anotação

O processo de criação de Grupos de Modelo com Anotação será, portanto, um misto dos dois anteriormente exemplificados.

Estes podem ser criados ambos logo de início, ou numa fase posterior quando temos um Grupo do Modelo criado e depois queremos acrescentar vários tipos de Anotações.

Fase inicial Fase Posterior

Criar Grupos de Modelo com Anotação

Vamos começar por criar um Grupo com Anotação desde o início, ou seja, vamos criar um Grupo de Modelo da Instalação Sanitária já com a etiqueta da área do compartimento.

Imagem 24 – Caixa de diálogo que permite atribuir os nomes aos Grupos a criar

Clicado em OK, teremos o Grupo criado.

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Imagem 25 – Consulta do Grupo no Navegador de Projeto

Uma grande vantagem destes Grupos “mistos” é a possibilidade de podermos no mesmo Grupo, ter mais do que um Grupo de Anotação, permitindo assim ter vários tipos de informações.

Vamos então criar um novo Grupo de Anotação associado ao Grupo de Modelo I.S.. Antes da sua criação, vamos proceder à cotagem da divisão (ou a outro tipo de anotação que pretenda).

Imagem 26 – Cotagem da I.S.

Criadas as cotas, vamos então proceder à edição do Grupo do Modelo. Já em modo de edição, clicar em Attach.

Imagem 27 – Criação de um novo Grupo de Anotação associado ao Grupo de Modelo I.S..

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Depois de clicar em Ok, resta apenas adicionar os elementos pretendidos, bastando para isso selecioná-los. Depois de tudo selecionado, clicar em Finish até voltar ao Ambiente de Trabalho. Temos assim o Grupo criado.

Imagem 28 – Grupo de Modelo com dois Grupos de Anotação.

Inserir Grupos de Modelo com Anotação

O processo de inserção do Grupo é idêntico ao já referido anteriormente.

Imagem 29 – Resultado obtido após a inserção de várias instâncias do mesmo Grupo.

Editar Grupos de Modelo com Anotação

O processo de edição não sofre qualquer tipo de alteração face ao explicado; apenas agora, uma vez que temos um misto de três grupos, teremos de ter em atenção qual o que pretendemos editar.

Caso queiramos alterar alguma coisa no Grupo de Anotação, teremos que o selecionar e editar – ter em atenção que apesar de unidos, estão “separados”.

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Imagem 30 – Edição do Grupo de Anotação

O mesmo acontecerá se pretendermos editar o Grupo de Modelo. Ou seja, apesar de pertencerem a um único Grupo, terão que ser editados em separado.

Além deste tipo de edição, e uma vez que neste momento temos 2 tipos de Grupos de Anotação, temos a possibilidade de optar por qual ou quais os que pretendemos ativar naquela Instância. Para isso, basta selecionar a Instância, no separador de contexto clicar em Attached Detail Groups e na caixa de diálogo selecionar o(s) pretendido(s).

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Imagem 31 – Seleção do Grupo de Anotação pretendido para Instância do Grupo selecionado

Com base no pretendido, poderemos obter o seguinte resultado.

Imagem 32 – Resultado obtido após as edições pretendidas

Criar e Importar Grupos através de ficheiros *.rvt (bibliotecas)

Muitas vezes existe uma necessidade prática de termos organizações de determinados objetos, de determinados compartimentos que, apesar de cada caso ser um caso, são utilizados em cários projetos.

Por exemplo, e utilizando este exemplo, uma Instalação Sanitária para pessoas com mobilidade condicionada.

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Imagem 33 – Exemplo de I.S. de pessoas com mobilidade reduzida

Estes Layouts podem ser arquivados em bibliotecas pessoais para, assim que se pretenda, podemos utilizá-los nos nossos projetos.

Criar Grupos através de ficheiros *.rvt (bibliotecas)

Estas bibliotecas são projetos nativos do Autodesk Revit ®, ou seja, com a extensão *.rvt. Estes, por sua vez, podem ser obtidos de duas formas:

através do aproveitamento de um grupo criado num projeto;

através de um projeto iniciado com o Modelo (Template);

A criação destas bibliotecas a partir dos Grupos criados no nosso projeto passa por gravar o Grupo num ficheiro. Para isso, aceder ao Grupo pretendido no Navegador de Projeto e clicar com o botão direito sobre o mesmo e selecionar a opção Save Group….

Imagem 34 – Gravação do Grupo para um ficheiro

Resta agora apenas selecionar onde queremos guardar o nosso ficheiro e atribuir um nome. Além do nome, que pode manter o do Grupo criado, podemos definir se pretendemos ou não que os Grupos de Anotação que eventualmente existam sejam também eles gravados.

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Imagem 35 – Gravação do Grupo para um ficheiro

A partir deste momento, é um ficheiro que pode ser aberto e trabalhado da forma que pretendermos.

A criação destas bibliotecas a partir de um novo projeto passa por… iniciar um novo projeto . Com este processo, e por uma questão de gestão do ponto de origem, deveremos ter o cuidado de o definir através da origem do projeto.

Imagem 36 – Gravação do Grupo para um ficheiro

Os vários tipos de Grupos de Anotação associados ao Modelo serão definidos pelos vários tipos de informação 2D que adicionem a várias vistas.

Imagem 37 – Vistas do projeto

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Importar Grupos através de ficheiros *.rvt (bibliotecas)

Caso o Grupo já exista no projeto e tenha sido gravado para outro ficheiro para, por exemplo, alguém trabalhar com ele, basta no navegador de projeto clicar com o botão direito sobre o bloco e selecionar a opção Reload….

Imagem 38 – Recarregamento do Grupo para o Projeto

Caso o Grupo não exista no projeto e ainda esteja na nossa biblioteca, no separador Insert, painel Load from Library, clicar em Load as Group e selecionar o ficheiro pretendido.

Imagem 39 – Recarregamento do Grupo para o Projeto

Na caixa de diálogo de importação, ter em atenção as opções que se encontram no inferior da mesma.

Imagem 40 – Importação do modelo como Grupo

Após o tempo necessário para o seu carregamento, teremos o seguinte resultado da importação:

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Imagem 41 – Grupo resultante da importação

O processo de inserção dos grupos pelo nosso projeto é em todo idêntico ao já explicado pelo que não iremos abordar aqui novamente esse processo.

Após inseridas as instâncias necessárias, teremos um resultado idêntico ao que aqui apresento.

Imagem 42 – Resultado obtido após as importações

Editar Grupos através de ficheiros *.rvt (bibliotecas)

Resta apenas agora definirmos as visualizações dos grupos de Anotação pretendidos.

Imagem 43 – Opções de Grupos de Anotação em Vistas em Planta

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Uma vez que temos também Grupos em Vistas perpendiculares aos pavimentos, poderemos defini-las e selecionar qual o Grupo pretendido.

Imagem 44 – Opções de Grupos de Anotação em Vistas em Alçado ou Corte

Ficam algumas imagens do projeto importado:

Imagem 45 – Planta com indicação dos equipamentos

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Imagem 46 – Alçado com indicação dos materiais

Imagem 47 – Alçado Cotado

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Imagem 48 – Vista em perspetiva cortada

Imagem 49 – Vista em perspetiva cortada

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UTILIZAR MODELOS VINCULADOS

Acabamos de verificar que os Grupos podem ser uma ferramenta poderosa que ajuda a agilizar o fluxo de trabalho de conceção, mas podemos cair numa situação em que comprometemos a performance do computador face à quantidade de Grupos criados.

Nesse sentido, o Autodesk® Revit® disponibiliza uma outra ferramenta que permite trabalhar com estes elementos repetitivos, evitando assim o problema do tamanho do ficheiro: os vínculos (Links).

Entender os princípios da utilização dos Vínculos (Links)

Quando da opção de utilização de vínculos, é necessário estarmos conscientes de algumas limitações que podem não ser confortáveis ao longo do trabalho.

Um vínculo pode ser definido a partir de um Grupo já criado, como também pode ser definido a partir de um novo projeto.

Imagem 50 – Criação de um vínculo (Link) a partir da seleção de um Grupo

Quando num vínculo utilizamos paredes, estas não se irão intersetar da forma esperada.

:: NOTA ::

Numa fase inicial de projeto, a necessidade de obtermos as interseções bem efetuadas é necessário apenas por motivos gráficos, não sendo essencial para a obtenção do modelo.

No entanto, se converter esse vínculo em Grupo (Bind), essas ligações serão novamente possíveis.

Numa analogia ao AutoCAD®, os vínculos estão para o Autodesk® Revit® como os XREF’s para o AutoCAD®.

Vínculos: Quando e Porquê?

Quando há necessidade de gestão da dimensão do tamanho do ficheiro, em projetos muito grandes, a utilização dos vínculos torna-se uma muito boa opção.

São também utilizados em muitas outras situações:

edifícios separados fisicamente;

planeamento num terreno através da utilização de massas contextuais;

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edifícios de grande escala;

inserção de outras especialidades (estrutura, mecânica, águas e esgotos,…);

Planear e Organizar o Projeto para a utilização de Modelos Vinculados

Um aspeto importante quando trabalhamos com vínculos prende-se com a forma como “desmontamos” o nosso projeto para podermos trabalhar em partes separadas.

Não existe propriamente uma receita, mas existe algumas regras e orientações que tenho sempre presente quando planeio o trabalho em vínculos.

Edifícios em Altura

Nestas situações, poderá ser dividido da seguinte forma:

pele – toda a parte exterior do edifício, incluindo todos os objetos;

blocos – prumadas verticais de acessos e caixas de elevadores;

plantas de pavimentos – contém todos os elementos repetitivos;

Edifícios com grande Área de Implantação

Um pouco ao contrário da anterior, neste caso não há necessidade de grandes cópias na vertical, pelo que se torna mais útil a separação, por exemplo, por áreas funcionais.

Vincular Modelos (Links)

Para inserir um vínculo, no separador Insert, painel Link, clicar em Link Revit.

Imagem 51 – Importação de um Vínculo

Na janela que surge é necessário identificar qual o projeto a vincular. Além disso, é importante ter em atenção onde será inserido esse projeto, pelo que deveremos ter em atenção a sua posição – Positioning.

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Imagem 52 – Caixa de diálogo da inserção de um projeto vinculado

As outras opções disponíveis em Positioning são:

Auto – Center-to-center – permite a inserção do projeto utilizando como ponto de referência o centro geométrico do ficheiro importado;

Auto – Origin-to-Origin – permite a inserção do projeto fazendo coincidir a origem do vínculo com a origem do projeto para onde está a ser importado;

Auto – By shared Coordinates – permite a inserção do projeto utilizando como ponto de referência as coordenadas georeferenciais;

Manual – Origin – permite a inserção do projeto através da colocação do rato na origem do desenho importado;

Manual – Base point – permite a inserção do projeto através do seu ponto base;

Manual – Center – permite a inserção do projeto através do centro geométrico;

Podem ser inseridos quantos vínculos entendermos. Também os já importados podem ser copiados quantas vezes for necessários. Para mais facilmente identificarmos as instâncias, é recomendável a atribuição de um nome a cada uma, bastando para isso selecioná-la e nas propriedades atribuir o pretendido.

Imagem 53 – Caixa de diálogo da inserção de um projeto vinculado

Após toda esta importação e cópias, temos o seguinte resultado:

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Imagem 54 – Caixa de diálogo da inserção de um projeto vinculado

Editar e Controlar as Visibilidades dos Vínculos

A edição e controlo das visibilidades dos vínculos é um processo essencial para podermos controlar o que pretendemos visualizar.

Controlo das Visibilidades dos Vínculos

A partir do momento em que temos uma instância como vínculo, é possível controlarmos alguns parâmetros de visibilidade, por vista. Com a utilização de vínculos, passamos a ter mais um separador no controlo das visibilidades e grafismos das vistas onde estão agrupados os controlos das instâncias vinculadas no nosso projeto – Visibility/Graphics.

Imagem 55 – Visibilidade e Grafismos da vista corrente

Utilização de Links e Grupos

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Em cada um dos projetos vinculados, conseguimos ver aquilo que podemos identificar como sendo o “pai” (ou seja, o modelo inserido), bem como os “filhos” (ou seja, as instâncias/cópias do modelo). Dentro da lógica dos vínculos, ao alterar o “pai”, iremos alterar automaticamente todos os “filhos”.

Imagem 56 – Visibilidade e Grafismos da vista corrente

No separador Revit Links, temos as seguintes colunas que permitem esse controlo:

Visibility – permite mostrar ou ocultar a instância ou o modelo na vista;

Halftone – permite representar o modelo a meio tom na vista;

Underlay – permite representar o modelo como referência na vista;

Display Settings – permite definir as configurações adicionais de visualização para cada modelo vinculado na vista;

A visibilidade para os modelos vinculados do Autodesk® Revit® é controlada por vista. No entanto toda a gestão pode ser facilitada através da utilização de modelos de vistas – View Templates – o que poderá ser facilmente replicada noutras vistas.

Imagem 57 – Caixa de diálogo que permite a definição e edição dos modelos de vistas: View Templates

Utilização de Links e Grupos

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Configurações Adicionais de Visualização

Para podermos configurar a visibilidade dos tipos de objetos, teremos que aceder à instância do projeto vinculado e em Display Settings clicar em Not Overridden.

Imagem 58 – Visibilidade e Grafismos da vista corrente

Através desta opção, iremos alterar apenas a instância identificada: Piso 1.

Imagem 59 – Definição da forma como serão configuradas as visibilidades dos objetos

Estas configurações de visibilidade podem ser efetuadas em três níveis:

By host view – permitem as configurações da vista onde está inserido;

By linked view – permitem as configurações através da vista do projeto vinculado

Utilização de Links e Grupos

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Custom – permitem várias configurações disponibilizadas

Na prática, torna possível, por exemplo, duas situações:

1. Desligar determinada categoria e desligar essa categoria não só no modelo anfitrião, como

também nos modelos vinculados – By host view;

Imagem 60 – Definição da opção By host view

2. Não desligar determinada categoria, mas desligá-la apenas na instância (ou em todas) do

modelo vinculado – Custom;

Imagem 61 – Definição da opção By linked view

Ao definirmos a opção Custom, torna-se possível definirmos a visibilidade pretendida em função das categorias: Model, Annotation, Analytical e Imported.

Utilização de Links e Grupos

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Imagem 62 – Definição da opção Custom para os objetos do modelo

Identificação dos objetos pertencentes aos modelos vinculados

Apesar dos modelos vinculados serem identificados como sendo um objeto, podemos selecionar apenas um dos objetos. Para isso, bastará sobrepor o rato sobre um dos objetos e com o auxílio da tecla das tabulações, selecionar um objeto. Após a seleção, efetuar a cópia para a memória do programa (Ctrl+C) e de seguida copiar (Ctrl+V) no modelo anfitrião.

Possibilidade de etiquetagem dos elementos existentes nos modelos vinculados

Uma vez inseridos os objetos no modelo vinculado que pretendemos etiquetar, torna-se possível essa operação. Por exemplo, se pretendermos inserir a identificação dos vãos, estando estes inseridos no vínculo, bastará inserir a etiqueta (Tag).

Imagem 63 – Planta do Piso 1 com os vãos identificados por etiqueta

:: NOTA ::

Na versão 2012 do Revit®, foi acrescentada a possibilidade de etiquetar compartimentos e keynotes nos modelos vinculados.

Utilização de Links e Grupos

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Variações no mesmo modelo vinculado: Design Options

Por vezes torna-se necessário inserir variações de soluções e de ocupação dos pisos em função da necessidade do projeto. Para isso, poderemos inserir um novo vínculo, resolvendo assim essa aparente limitação; no entanto, todo este processo poderá resultar num aumento significativo de vínculos inseridos.

Esta situação, além de poder aumentar substancialmente o número de vínculos – por exemplo, imaginemos três variações de organização espacial –, também torna, por exemplo, a alteração das louças sanitárias um trabalho ainda mais penoso, pois será necessário alterar os três vínculos.

Se utilizarmos, por exemplo, as Opções de Projeto (Design Options), poderemos apresentar variações sempre e apenas com o mesmo vínculo, tornando esse tipo de alterações centralizado apenas num modelo vinculado.

Para isso, aceder às visibilidades e clicar na opção do Display Settings da instância do vínculo pretendido.

Imagem 64 – Identificação da instância pretendida

No separador Basics, selecionar a opção Override display settings for this instance e depois Custom. Desta forma ativamos a possibilidade de alterar o pretendido nesta instância.

Imagem 65 – Seleção da opção de customização pretendida

No separador Design Options, identificar qual ou quais as opções de projeto pretendidas.

Utilização de Links e Grupos

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Imagem 66 – Identificação das Opções de Projeto pretendidas

Desta forma, temos outra organização espacial pretendida.

Imagem 67 – Resultado obtido com as Opções de Projeto pretendidas

Todas essas opções terão que ser efetuadas em todas as vistas pretendidas podendo, desta forma, e apenas com um modelo vinculado, ter variações de projeto.

Imagem 68 – Várias opções de projeto aplicados às várias instâncias do modelo vinculado

Aplicação das várias configurações de uma vista a outra(s) vista(s)

Apesar de ser um processo simples, implica que sejam selecionadas as configurações pretendidas em todas as vistas.

Este trabalho poderá ser substancialmente agilizado se utilizarmos os modelos aplicados às vistas: View Templates.

Vamos então utilizar essa funcionalidade numa situação prática.

Uma vez que definimos na vista 3D as Opções de Projeto pretendidas, vamos iniciar o processo por criar um modelo de vista com base nessa vista.

Utilização de Links e Grupos

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No navegador de projeto, sobre a vista 3D, clicar com o botão direito do rato e selecionar a opção Create View Template From View….

Imagem 69 – Menu de contexto

Na caixa de diálogo, atribuir o nome pretendido: Solução A.

Imagem 70 – Atribuição do nome ao Modelo de Vista

Após clicar em OK, surge uma caixa de diálogo onde deveremos selecionar o pretendido. Uma vez que este modelo de vista é exclusivo para a definição e alteração das visibilidades dos objetos dos modelos vinculados, vamos retirar todos os vistos referentes às outras opções, garantindo assim o seu perfeito funcionamento.

Imagem 71 – Configuração das opções pretendidas a associar ao modelo de Vista

Utilização de Links e Grupos

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:: NOTA ::

A partir da versão 2009 do Revit®, tornou-se possível a inclusão ou exclusão de configurações particulares aos Modelos de Vistas, facilitando desta forma o trabalho com os Links.

Após clicar no OK, teremos o View Template definido.

Depois de criada outra vista 3D, por exemplo uma câmara, resta-nos atribuir o View Template à mesma. Para isso, sobre o nome da vista no Navegador de Projeto, clicar com o botão direito e selecionar a opção Apply Template Properties….

Imagem 72 – Menu de contexto

Selecionar o View Template criado anteriormente (Solução A) e clicar no OK. Obteremos o seguinte resultado:

Imagem 73 – Resultado obtido após a aplicação do Modelo da Vista a várias vistas

Potencialidades na utilização de vínculos

Quando da decisão de usar vínculos, é necessário termos presentes alguns aspetos que considero importantes no processo de trabalho:

1. Quantificar elementos integrantes nos vínculos

É possível quantificar os elementos constantes nos vínculos sem qualquer problema, bastando para isso ativar essa opção quando da criação das Tabelas de Quantidades.

Utilização de Links e Grupos

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Imagem 74 – Caixa de diálogo de criação de Tabelas de Quantidades

2. Utilização ou não de vínculos com vínculos aninhados

É possível definirmos se pretendemos ou não (Attachement e Overlay, respetivamente) ver os vínculos aninhados de um vínculo. Essa opção pode ser acedida através do gestor de vínculos.

Imagem 75 – Caixa de diálogo do Gestor de Vínculos (Manage Links)

3. Manuseamento dos vínculos diretamente no Navegador de Projeto

É possível inserirmos novas cópias dos vínculos através do clique e arraste do vínculo para o ambiente de trabalho.

Imagem 76 – Vínculo acessível diretamente do Navegador de Projeto

É também possível, através do clique do botão direito sobre o vínculo, aceder às principais opções de gestão do mesmo.

Utilização de Links e Grupos

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Imagem 77 – Opções do menu de contexto

4. Definir áreas em projetos vinculados e inseridos em tabelas

Desde a versão 2009 é possível definir as áreas dos projetos vinculados, incluindo, assim, a possibilidade de criar esquemas de cores.

5. Cotar elementos e inserir outros tipos de etiquetas

É possível procedermos à cotagem e etiquetagem dos objetos e materiais dos vínculos.

6. Copiar e colar os elementos de um vínculo

Através do auxílio da tecla das tabulações, é possível selecionar e copiar elementos desde o vínculo ao projeto principal.

7. Controlar a visibilidade dos objetos dos vínculos

É possível controlarmos a visibilidade dos objetos inseridos nos vínculos.

Imagem 78 – Opções de Visibilidade e grafismo do vínculo

8. Inserir um vínculo como grupo no projeto

Ao inserirmos o vínculo no projeto, este fica como Grupo no nosso projeto.

Utilização de Links e Grupos

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Imagem 79 – Separador de contexto de um vínculo

Utilização de Links e Grupos

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IDENTIFICAR VANTAGENS E DESVANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DE GRUPOS E DE PROJETOS

VINCULADOS (LINKS)

É difícil, por vezes, optarmos por uma ou outra solução, pois ambas têm vantagens e desvantagens. O importante por vezes é sabermos quais as boas práticas na utilização de cada um dos processos.

Será melhor os Grupos? Os vínculos? A resposta depende do projeto e, sem a mais pequena dúvida, do fluxo de trabalho.

Para projetos menores, onde o tamanho e desempenho não são problemas de maior, os grupos devem funcionar bem. Para projetos de maior envergadura, com muitos elementos que se repetem, os vínculos vão reduzir o tamanho do ficheiro, tornando assim o trabalho no modelo mais rápido.

Vantagens, Desvantagens e Boas Práticas na utilização dos Grupos

Aqui ficam alguns registos com vantagens, desvantagens e de boas práticas a seguir na utilização de Grupos.

1. Vantagens

a. Facilidade de criação de Grupos;

b. Facilidade de criação de layouts de mobiliários numa divisão;

c. Podem ser guardados em bibliotecas e usados em outros projetos;

d. Configurações de compartimentos repetitivos;

2. Desvantagens

a. Devido à facilidade de criação de Grupos, facilmente caímos no excesso de Grupos

criados, que terá como consequência alguma confusão;

b. Necessidade de manter o elemento hospedeiro e o hospedado no mesmo grupo (por

exemplo uma porta e a parede);

c. Usar ligações entre outros elementos que não pertençam ao Grupo (Attach);

d. Alturas entre os pisos (inferior e superior) deve ser igual, quando copiados os Grupos entre

níveis;

e. Colocar muitas instâncias de um grupo aumenta o tamanho do ficheiro e diminui a

performance do computador uma vez que quando houver necessidade de alterar o Grupo,

será necessário mais tempo de atualização de todo o modelo;

f. Quando da utilização de trabalho colaborativo – Worksharing –, o Grupo pode conter

elementos de vários Worksets.

3. Boas Práticas

a. Não inserção de elementos Datum (níveis e eixos);

b. Evitar Grupos dentro de Grupos (Grupos aninhados);

c. Manter o hospedeiro e o hospedado juntos no mesmo Grupo;

d. Criação de Grupos para as Paredes Cortina (Curtain Wall);

e. Evitar efetuar o espelho dos Grupos (Mirror) (na prática nem faz sentido);

f. Evitar Grupos que demorem mais de 20mns a serem trabalhados;

g. Se houver necessidade de diminuir o tamanho do ficheiro, utilizar vínculos (Links);

Utilização de Links e Grupos

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h. Quando do trabalho em Whorksharing, fazer com que todos os elementos de um grupo

pertençam ao mesmo Workset;

Vantagens, Desvantagens e Boas Práticas na utilização dos Modelos Vinculados

1. Vantagens

a. Manipulação do projeto e dimensão do ficheiro;

b. Facilidade de copiar várias instâncias identificando-as com nomes;

c. Possibilidade de etiquetar os objetos;

d. Possibilidade de criar opções de projeto, tornando o modelo vinculado mais flexível;

2. Desvantagens

a. Alturas entre os pisos (inferior e superior) devem ser iguais, quando copiados os vínculos

entre níveis;

b. Junção dos diferentes objetos quando se intersetam;

Utilização de Links e Grupos

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Agora que abordamos estes dois assuntos para melhor compreendermos a diferença entre ambos, existem ainda mais alguns aspetos que considero importantes a ter em linha de conta. Não é meu objetivo vender uma receita como a melhor para uma situação ou outra, mas sim ajudar a tirar o máximo partido do potencial de ambas as ferramentas.

Em última análise, os critérios do projeto devem ditar a sua direção. Na prática, estas duas opções destinam-se a melhorar os fluxos de trabalho.

Alguns exemplos:

quando se procura uma ferramenta que mantém a consistência durante todo o projeto e que permite uma gestão do conteúdo repetitivo, quando o tamanho do ficheiro não é um problema e onde a interatividade com o resto do modelo é crucial, os grupos são o caminho a percorrer;

:: NOTA ::

Lembre-se que é possível, em qualquer altura, passar um Grupo para um Vínculo, e vice-versa.

quando olhamos para uma ferramenta que permite que se trabalhe com uma quantidade grande de repetições de elementos que têm pouca ou nenhuma interatividade dentro do projeto e pretende manter o tamanho do ficheiro pequeno e ainda ser capaz de definir o projeto, os vínculos apresentam-se como uma melhor opção;

Utilização de Links e Grupos

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CONCLUSÃO

E pronto, concluímos assim a utilização de Links e/ou de Grupos, passando pelas vantagens,

desvantagens e boas práticas na sua utilização. Como disse ao longo deste documento, não é objetivo

deixar uma receita, mas sim levantar alguns problemas e soluções sobre a utilização de ambas as

ferramentas. Independentemente da ferramenta adotada, é sempre possível passar um vínculo para

Grupo e vice-versa.

Espero assim que tenham encontrado aqui o que esperavam encontrar, que tenham ficado todas ou a

maioria das dúvidas que teriam sobre esta temática esclarecidas.

Não se esqueçam que este material é uma peça importante de um todo, isto é, está complementado com

a gravação da aula bem como com o material extra.

Realço a minha disponibilidade para o esclarecimento de alguma questão adicional que considerem

pertinente.

O meu muito obrigado e até breve!

Décio Ferreira

Sítio

www.pfarquitectos.com

Blog

http://revit-pt.blogspot.com/

Email

[email protected]

Skype

deciosantosferreira

Utilização de Links e Grupos

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AUBIN, Paul F., Mastering Autodesk Revit Building, Tomson Delmar Learning

GARCIA, José, Autodesk Revit Building – Curso Completo, FCA

KRYGEL, Eddy, DEMCHAK, Greg, DZAMBAZOVA, Tatjana, Mastering Revit Architecture 2010, Sybex

Serious Skills

KRYGEL, Eddy, READ, Phil, VANDEZANDE, James, Mastering Revit Architecture 2011, Sybex Serious

Skills

READ, Phil, KRYGEL, Eddy, VANDEZANDE, James, Autodesk Revit Architecture 2012 - Essencials,

Sybex Serious Skills

WING, Eric, Autodesk Revit Architecture 2012 – No Experience Required, Sybex Serious Skills