uso de novas tecnologias no ensino da matematica

5/20/2018 Uso de Novas Tecnologias No Ensino Da Matematica

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO,CINCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA.CAMPUS EUNPOLIS.

RECURSO E NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DA

MATEMTICA

Eunpolis 2010


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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO,CINCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA.CAMPUS EUNPOLIS.

RECURSO E NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DA

MATEMTICA

Alesan!" S"#$a

D%!l& S"#sa

Ma!'(a Ma)na*&'a

Ma!+el" B"'el("

Val!&a Ma'"s " Ca!-" San'"s

a&ne Ol&*e&!a

Trabalho apresentado como requisito

avaliativo na disciplina de Didtica do Curso

de Licenciatura Plena em Matemtica, 3

Semestre, ministrada pelo Professor dilson

Sou!a, do "nstituto #ederal de $duca%&o,

Ci'ncia e Tecnolo(ia da )ahia*

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SUMRIO

+* "ntrodu%&o ***************************************************************************************************** 4

* -so de novas tecnolo(ias no ensino da matemtica ************************************* 5

*+ #orma%&o de professores***************************************************************************** 5

3* $scolas P.blicas / Problemticas no uso de tecnolo(ias****************************** 6

0* prender a ser usurio poderoso de uma nova tecnolo(ia **************************** 11

1* -ma nova matemtica2 Calculadora e computadores************************************ 13

* 4ideoconfer'ncia******************************************************************************************** 15

5* Comunica%&o, informa%&o, conhecimento e sabedoria********************************** 16

6 Tecnolo(ia******************************************************************************************************** 18

6*+ Tecnolo(ias na $duca%&o***************************************************************************** 20

6* $duca%7es 8 dist9ncia: aprendi!a(em 8 dist9ncia e ensino 8 dist9ncia**** 21

6*3prendi!a(ens mediadas pela Tecnolo(ia**************************************************** 22

6*0 ;ustifica%&o do ensino a Distancia************************************************************* 23


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/0INTRODUO

Com a evolu%&o da tecnolo(ia novas possibilidades de ensino

est&o sur(indo, em especial para o ensino da Matemtica, onde uma (rande

variedade de pro(ramas computacionais est dando um si(nificado especial na

constru%&o do conhecimento*

simples inser%&o de recursos tecnolA(icos n&o si(nifica

aprendi!a(em, B preciso qualidade na sua utili!a%&o e essa qualidade vai

depender de como as propostas s&o interpretadas pelos professores*

Por isso B importante que o professor aprenda a utili!ar as

ferramentas tecnolA(icas, pois se os mesmos n&o se sentirem preparados corre:se o risco da simples troca do lpis e papel pelo computador*

s ob;etivos desta linha de pesquisa s&o, basicamente, estudar

a educa%&o mediada pelas novas tecnolo(ias2 possibilidades no ensino da

Matemtica, novas prticas peda(A(icas e ambientes de aprendi!a(em

alternativos o uso de novas tecnolo(ias de informa%&o2 anlise de softwares

matemticos enfati!ando seu uso no ambiente escolar e sua influ'ncia no

processo ensino:aprendi!a(em o desenvolvimento de aplica%7es para o ensinobsico e sua transposi%&o didtica o desenvolvimento de material didtico que

venha a;udar na inclus&o di(ital*

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1 0 USO DE NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DA

MATEMTICA

1./ F"!-a23es e 4!"5ess"!es

Muitas ve!es observa:se no ambiente escolar certa eEpectativa

por parte dos professores quanto 8 vontade de utili!ar novos recursos da

informtica na educa%&o* $ essa eEpectativa 8s ve!es se transforma em

sentimento de inse(uran%a ou de resist'ncia em alterar a prtica de ensino, pois o

professor neste novo conteEto B desafiado a rever e ampliar seus conhecimentos

para enfrentar as novas situa%7es* s professores n&o t'm eEperi'ncia ematividades com o uso de tecnolo(ias, assim, parece Abvio que a forma%&o de

professores B totalmente indispensvel*

Fo entanto, n&o basta aos futuros professores ter contato com a

matemtica, as teorias educacionais e com as perspectivas da didtica* -m

contato estabelecido ao nGvel puramente teArico, em termos de conhecimento

declarativo, n&o (arante uma efetiva aquisi%&o do conhecimento profissional por

parte dos futuros professores* fato deste conhecimento ter um carcter pessoal,li(ado 8 a%&o e 8 refleE&o sobre a eEperi'ncia implica que o seu desenvolvimento

requer formas de trabalho que desenvolvam o raciocGnio lA(ico e que se;am

diversificados e tra(am eEperi'ncia aos formandos quanto a situa%7es prAEimas

das situa%7es que ocorrem na prtica*

s cursos de forma%&o inicial de professores devem tratar

prioritariamente a import9ncia do desenvolvimento dos respectivos formandos de

diversas compet'ncias no que se refere ao uso dos recursos tecnolA(icos noprocesso de ensino:aprendi!a(em* licenciando em Matemtica precisa receber

forma%&o que lhe possibilite assumir a prtica docente como compromisso social,

que se;a um pesquisador de sua prtica peda(A(ica e possa promover a

inte(ra%&o entre tecnolo(ia e educa%&o*

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6. Es+"las 478l&+as 9 P!"8le-%'&+as n" #s" e 'e+n"l")&a

Fos .ltimos anos t'm aumentado consideravelmente os espa%os

de debate sobre o uso das novas tecnolo(ias como ferramenta .til no processo

ensino aprendi!a(em* Percebe:se ainda que nem sempre estas quest7es se;am

devidamente amadurecidas no meio dos profissionais da educa%&o,

especialmente entre os professores das escolas p.blicas*

Fa maioria das ve!es, as tentativas de direcionar al(umas a%7es

s&o atropeladas nesse processo, se;a pelo autoritarismo que freqHentemente se

observa nos poderes p.blicos, se;a pela falta de clare!a dos ob;etivos, ou mesmo

pela omiss&o de muitos dos seus atores*

$m meio a estas quest7es, o ensino de matemtica no )rasil e no

mundo enfrenta uma profunda crise, eEi(indo dos professores a reformula%&o de

suas prticas, a redefini%&o das estratB(ias e a inclus&o de novas ferramentas de

ensino* Dessa forma, o uso de tecnolo(ias tem se tornado um aliado importante

nesse enfrentamento*

Um dos primeiros pontos a adequao de espaosescolares para a atividade pedaggica com as novastecnologias, cujas decises so geralmente relegadas atcnicos ou a uma ou duas pessoas da instituio, sem ocrivo da discusso pelos que fazem a escola. Os resultadosde decises oas ou ruins sero vividos todo dia, talvezdurante anos, nos prdios utilizados por alunos, professorese funcion!rios. "spaos mal#planejados t$m maioresconseq%$ncias na pr#escola e nas sries iniciais, quandoas crianas necessitam de maior movimentao e sofremmais as conseq%$ncias de condies amientais prec!rias.&'aulo (. )*sneiros+.

Dependendo do pro;eto, uma mesma rea e or%amento podem

resultar em espa%os mais adequados, ou n&o, para a atividade peda(A(ica com

as novas tecnolo(ias* I importante evitar a improvisa%&o*

Fas escolas p.blicas, B fcil perceber que a arquitetura n&o

recebe a devida import9ncia nos pro;etos de "nformtica e de ambientes para uso

da televis&o, do vGdeo e outras tecnolo(ias na escola* Fa maioria das ve!es, as

salas de aula recBm construGdas com apenas uma tomada elBtrica, locali!ada

num ponto que dificulta o uso de um simples (ravador*

Se observarmos o espa%o fGsico, encontraremos em escolas

p.blicas2 mesas fr(eis e baratas para computadores sendo de uso em escritAriosou domBstico* S&o mAveis sem espa%o para se trabalhar com cadernos ou livros,

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desencora;ando outras atividades alBm do mane;o do mouse e da aten%&o 8 tela

do computador*

s dificuldades encontradas por alunos e professores no processo

ensino:aprendi!a(em da matemtica s&o muitas e conhecidas* Por um lado, o

aluno n&o conse(ue entender a matemtica que o professor lhe ensina, muitas

ve!es B reprovado nesta disciplina, ou ent&o, mesmo que aprovado, sente

dificuldades em utili!ar o conhecimento JadquiridoJ, em sGntese, n&o conse(ue

efetivamente ter acesso a esse saber de fundamental import9ncia*

professor, por outro lado, consciente de que n&o conse(ue

alcan%ar resultados satisfatArios ;unto a seus alunos e tendo dificuldades de, porsi sA, repensar satisfatoriamente seu fa!er peda(A(ico procura novos elementos :

muitas ve!es, meras receitas de como ensinar determinados conte.dos : que,

acredita, possam melhorar este quadro* -ma evid'ncia disso B, positivamente, a

participa%&o cada ve! mais crescente de professores nos encontros, confer'ncias

ou cursos* S&o nestes eventos que percebemos o (rande interesse dos

professores pelos materiais didticos e pelos ;o(os* s atividades pro(ramadas

que discutem quest7es relativas a esse tema s&o as mais procuradas* s salas

ficam repletas e os professores ficam maravilhados diante de um novo material ou

de um ;o(o desconhecido* Parecem encontrar nos materiais a solu%&o : a fArmula

m(ica: para os problemas que enfrentam no dia:a:dia da sala de aula*

professor nem sempre tem clare!a das ra!7es fundamentais

pelas quais os materiais ou ;o(os s&o importantes para o ensino:aprendi!a(em da

matemtica e, normalmente s&o necessrios, e em que momento deve ser usado*

Keralmente costuma:se ;ustificar a import9ncia desses elementos

apenas pelo carter JmotivadorJ ou pelo fato de se ter Jouvido falarJ que o ensino

da matemtica tem de partir do concreto ou, ainda, porque atravBs deles as aulas

ficam mais ale(res e os alunos passam a (ostar da matemtica*

$ntretanto, ser que podemos afirmar que o material concreto ou

;o(os peda(A(icos s&o realmente indispensveis para que ocorra uma efetiva

aprendi!a(em da matemtica

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Pode parecer, 8 primeira vista, que todos concordem e

respondam sim a per(unta* Mas isto n&o B verdade* -m eEemplo de uma posi%&o

diver(ente B colocado por Carraher Schilemann N+


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acontecer de forma a corri(ir as defici'ncias ou defeitos da crian%a* "sto era feito

atravBs da transmiss&o do conhecimento* aprendi!a(em do aluno era

considerada passiva, consistindo basicamente em memori!a%&o de re(ras,

fArmulas, procedimentos ou verdades localmente or(ani!adas* Para o professor

desta escola : cu;o papel era o de transmissor e eEpositor de um conte.do pronto

e acabado : o uso de materiais ou ob;etos era considerado pura perda de tempo,

uma atividade que perturbava o sil'ncio ou a disciplina da classe* s poucos que

os aceitavam e utili!avam o fa!iam de maneira puramente demonstrativa,

servindo apenas de auEiliar a eEposi%&o, a visuali!a%&o e memori!a%&o do aluno*

$Eemplos disso s&o2 o flanelA(rafo, as rBplicas (randes em madeira de fi(uras

(eomBtricas, desenhos ou carta!es fiEados nas paredes*** $m sGntese, estas

constituem as bases do chamado J$nsino TradicionaisJ que eEiste atB ho;e em

muitas de nossas escolas*

R no sBc* Q4"" este tipo de ensino era questionado* Comenius

N+1


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descri%7es deveriam preceder as defini%7es o conceito nascendo da eEperi'ncia

direta e das opera%7es sobre as coisas 0, pp* +5 : +6U*

Posteriormente, Montessori N+65> : +


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Mas o empoderamento requer controle* Se os estudantes n&o

dominavam as velhas ferramentas, n&o h ob;etivo se(uro em lhes dar

ferramentas novas que tambBm n&o dominem*

$m rela%&o 8 aplicabilidade das ferramentas tecnolA(icas,

demanda aten%&o muito profunda das variveis eEistentes n&o somente nos

limites de tecnolo(ia, como tambBm da (rade curricular e das demandas dos

alunos e dos professores*

$m al(uns casos os estudantes sabem suficiente l(ebra para

resolver um problema, mas falham em usar esse conhecimento porque carecem

da fluide! ou eEperi'ncia para us:lo de forma efetiva e se(ura para resolverproblemas*

"sto mesmo se aplica 8s ferramentas eletrZnicas* prender sA o

necessrio sobre planilhas para resolver uma classe de problemas especGficos

mover:se depois a aprender um pouco sobre ferramentas de constru%&o de

soft?are de (eometria para eEplicar um con;unto particular de temas (eomBtricos,

e passar depois a outro tema, deiEa os estudantes falhos no uso destas, n&o

como especialistas que podem recorrer 8s ferramentas quando necessrio para

lhes a;udar no raciocGnio e na solu%&o de um problema*

uando as escolas fa!em planos para usar a tecnolo(ia, elas

dese;am o mesmo que com qualquer currGculo fa!er uma aproEima%&o (radual no

uso de ferramentas, uma aproEima%&o que escolha um n.mero limitado de

ferramentas, as apresente nos primeiros anos para os alunos e as utili!e

consistentemente, incrementando pro(ressivamente o domGnio e a sofistica%&o aolon(o dos anos para que nos .ltimos est(ios educacionais, os estudantes se

convertam em usurios poderosos delas para toda sua aprendi!a(em

matemtica*

bviamente, o currGculo de matemtica deve ser isso, de

matemtica, n&o de eletrZnica* Fuma sala de aula equipada com tecnolo(ia,

como numa de lpis e papel, a qualidade repousa principalmente em qu&o bem

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est&o aprendendo os estudantes a pensar matematicamente, mas o uso efetivo

da tecnolo(ia disponGvel Npapel ou eletrZnicaO tambBm importa*

ssim, a motiva%&o nas aulas de matemtica B essencialpara o

bom andamento do conte.do educacional*

Com o papel, a limpe!a e a ordem s&o importantes, como pode

atestar qualquer que tenha visto os erros que cometem os estudantes porque n&o

podem decifrar sua prApria escrita*

Com as ferramentas eletrZnicas se requerem outras habilidades*

Devemos refletir sobre quais s&o as habilidades que devem desenvolver os

estudantes para usar de maneira fluGda e efetiva as novas ferramentas a sua

disposi%&o*

TambBm se deve prover tempo e oportunidades aos professores

para que se;am competentes com as ferramentas, para que se;am fleEGveis,

possam fa!er ;uG!os rpidos em suas classes sem sentir:se constran(idos pelas

ferramentas ou limitados por sua falta de se(uran%a em utili!:las*

$sta foi uma das conclus7es principais, ainda que n&o

surpreendente, das pesquisas envolvendo a utili!a%&o de ferramentas

tecnolA(icas nas aulas de Matemtica2 o desenvolvimento profissional dos

professores em tecnolo(ia Nao que nAs a(re(amos2 especialmente no que se

refere 8s ferramentas que apAiam o desenvolvimento de habilidades de

pensamento de ordem superiorO B eEtremamente importante*

tecnolo(ia seria representada por um con;unto de

caracterGsticas especificas do sistema tBcnico no cenrio em que a mesma atua*

Podemos ent&o definir resumidamente o que seria tecnolo(ia, como sendo

qualquer insumo de produto criado ou ent&o inovado, e que este por sinal tenha

seu devido mercado, representado pelas necessidades de utili!a%&o no meio em

que se encontra inserido*

I notArio, portanto, o uso de novas tecnolo(ias pelo indivGduo naor(ani!a%&o, onde pelo fator do prAprio prB:requisito, B na escola Neduca%&oO que

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http://educacaomonografia.wordpress.com/2008/03/01/papel-motivacional-do-professor-em-matematica/http://educacaomonografia.wordpress.com/2008/03/01/papel-motivacional-do-professor-em-matematica/


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devemos nos preparar, isto B, B nesse momento que temos a chance de obtermos

conhecimento e sabedoria a fim de estarmos preparados para a futura investida

no mercado de trabalho*

;. U-a n"*a -a'e-%'&+a< Us" e +al+#la"!as e +"-4#'a"!es*

disponibilidade das calculadoras e dos computadores deve

mudar de orienta%&o o ensino da Matemtica* Lamentavelmente, ainda

permanece a insist'ncia em ensinar Xri(orosamenteY como fa!er opera%7es e

resolver equa%7es* F&o B de estranhar o desencanto cada ve! maior dos alunos

com a Matemtica, a #Gsica, a uGmica e, praticamente, todas as disciplinas

tradicionais* s alunos est&o aprendendo mal os pro(ramas tradicionais* Mas isso

n&o fa! falta* mais (rave B que n&o este;am aprendendo coisas realmente

importantes nos cursos de matemtica* "nsistir no in.til, desinteressante e

obsoleto es(ota o tempo e a ener(ia do aluno, e pre;udica, atB impede, o

aprendi!ado de coisas .teis, interessantes e atuais, essenciais para se viver na

sociedade moderna*

s matemticos (eralmente possuem pouca idBia sobre o que

est se passando em ci'ncia e en(enharia, enquanto os cientistas eEperimentais

e en(enheiros muitas ve!es n&o se apercebem das oportunidades oferecidas pelo

pro(resso da matemtica pura* $ste peri(oso desequilGbrio deve ser restaurado

tra!endo mais ci'ncias para a educa%&o dos matemticos e eEpondo os futuros

cientistas e en(enheiros a matemtica central* "sto requer novos currGculos e um

(rande esfor%o dos matemticos para tra!er as tBcnicas e idBias matemticas

fundamentais Nprincipalmente aquelas desenvolvidas nas .ltimas dBcadasO a uma

audi'ncia maior* Fecessitamos para isso a cria%&o de uma nova (era%&o de

matemticos profissionais capa!es de trafe(ar entre matemtica pura e ci'ncia

aplicada* fertili!a%&o cru!ada de idBias B crucial para a sa.de tanto das ci'ncias

quanto da matemtica*

4e;amos um problema que pode ser usado em todos os nGveis de

escolaridade* Mapear o tra;eto da casa para a escola* Per(untas como2 ual a

representa%&o (rfica do tra;eto uanto tempo para percorr':lo ual a

dist9ncia percorrida ual a velocidade do percurso Como encontrar tra;etosalternativos ue critBrios usar para decidir entre vrios tra;etos possGveis

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travBs de eEemplos simples, podemos trabalhar espa%o e tempo, medidas e

opera%7es aritmBticas, com a a;uda de uma calculadora*

-ma ve! aceita a calculadora sem restri%7es, estaria desfeito o nA

(Ardio da $duca%&o Matemtica* "sto porque a calculadora sinteti!a, na

matemtica, as (randes transforma%7es de nossa era e a entrada de uma nova

tecnolo(ia em todos os setores da sociedade* )asta lembrar que, com a ado%&o

do sistema de numera%&o indo:arbico na $uropa, no sBculo Q""", abriu:se toda

uma nova or(ani!a%&o mercantil* $ dificilmente Fe?ton teria avan%ado tanto sem

as novas possibilidades que a inven%&o dos decimais e dos lo(aritmos abriu para

os clculos*l(uns admitem o uso das calculadoras, porBm v'm as restri%7es,

todas baseadas em idBias falsas, verdadeiros mitos na $duca%&o Matemtica*

incorpora%&o de toda a tecnolo(ia disponGvel no mundo de ho;e B essencial para

tornar a Matemtica uma ci'ncia de ho;e* 4e;amos al(umas su(est7es que

podem colaborar para que a matemtica se torne uma disciplina apreciada e .til

na escola2

"nte(rar a Matemtica ao mundo moderno, discutindo e

analisando os problemas maiores da humanidade

@ecuperar o l.dico na Matemtica.

uantas ve!es num dia utili!amos uma calculadora ou al(um

instrumento que se assemelha a uma calculadora Como2 telefone, controle

remoto, painel de elevador, e tantos outros*

= 0 V&e"+"n5e!>n+&a

Tem como ob;etivo reunir alunos com habilidades similares*

ob;etivo da aprendi!a(em colaborativa B construir conhecimento coletivo e usar

este conhecimento emer(ente para solucionar um problema* NForton =ibur(,

apud Pequeno et al, p* >1O

Fo caso especGfico da $duca%&o a Dist9ncia N$DO, a

videoconfer'ncia tem emer(ido como uma ferramenta com (rande potencial paraa promo%&o de formas din9micas de aprendi!a(em, uma ve! que permite que

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pessoas, separadas e[ou impossibilitadas pela dist9ncia, ritmo de trabalho ou

outros obstculos possam intera(ir e trabalhar em tempo real, compondo um

(rupo din9mico* lBm de apresentar muitas vanta(ens como acesso a

conhecimento de especialistas, promo%&o de ambiente interativo de

aprendi!a(em, amplia%&o de oportunidades educacionais, contato visual em

tempo real, os benefGcios desse meio de comunica%&o interativo para a educa%&o

se tradu!em em maior motiva%&o, promo%&o de maior contato interpessoal,

estGmulo a formas de aprendi!a(em colaborativa, proporcionando oportunidades

para que os mais eEperientes auEiliem os que t'm menos eEperi'ncia numa dada

rea* aprendi!a(em colaborativa B destacada por autores como Forton e

=ibur(* Se(undo eles* s comunidades de aprendi!a(em n&o se encerram

somente entre as quatro paredes de uma sala de aula tradicional* $m

comunidades de aprendi!a(em, os alunos aprendem a aprender e n&o h um

elemento central considerado o (uardi&o do saber*

As diretri!es (erais para a forma%&o de professores no )rasil

eEpressas na LD)$F


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inteli('ncia* $nvolve saber dispor do conhecimento e da a%&o de modo a tra!er o

mEimo beneficio para os indivGduos* Se o conhecimento muitas ve!es nos leva a

uma postura arro(ante, a sabedoria sA se atin(e a partir da humildade, podendo

ser entendida em fun%&o da a%&o associada e no conteEto e no momento

especGfico desta a%&o, n&o podendo ser eEpressa em termos de re(ras, isto B,

n&o pode ser (enerali!ada, nem transmitida diretamente, sendo inseparvel da

reali!a%&o pessoal daquele que busca o saber*

R a tecnolo(ia da informa%&o se tradu! nas ferramentas

tecnolA(icas utili!adas em um determinado meio NsistemaO, representada a partir

da eEist'ncia dos softwares, vGdeo e teleconfer'ncias, bem como o uso da

internet, =alton N+


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preocupa%&o eEistente dessa classe de educadores e que as principais vanta(ens

constatadas na utili!a%&o de computadores na educa%&o com os alunos s&o2

Despertar da curiosidade

umento da criatividade, principalmente nos casos de

utili!a%&o no auEilio aprendi!a(em de crian%as deficientes, atB ent&o

reali!ada de uma forma n&o t&o efica!, como B o caso de pro(ramas

utili!ados pela prefeitura da cidade de S&o Paulo, na (est&o de +


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aprendi!a(em B efetuado de uma maneira simples e fcil, levando a crian%a a

apreender brincando* Festas escolas especificamente, o processo de

aprendi!a(em B acompanhado de perto por uma equipe de psicAlo(os e

peda(o(os, que analisam todo o processo de aprendi!a(em de seus estudantes,

muito embora com o advento e uso cada ve! maior da internet, esse

acompanhamento e feedac4possa se tornar mais difGcil*

$stes sites, por eEemplo, possibilitam aos usurios um acesso

fcil aos conhecimentos disponGveis no mundo inteiro, proporcionando

aprendi!a(ens atuali!adas, din9micas e interativas, promotoras de uma educa%&o

personali!ada e n&o:linear, oferecendo 8s crian%as uma nave(a%&o educativa e

ob;etiva na internet, com curiosidades, ;o(os, conhecimentos atuali!ados,

eEposi%&o de trabalhos e espa%os de opini&o*

@ 0 Te+n"l")&a

\ muitas formas de compreender a tecnolo(ia* tecnolo(ia B

concebida, de maneira ampla, como qualquer artefato, mBtodo ou tBcnica criado

pelo homem para tornar seu trabalho mais leve, sua locomo%&o e sua

comunica%&o mais fceis, ou simplesmente sua vida mais a(radvel e divertida*

tecnolo(ia, neste sentido, n&o B al(o novo / na verdade, B

quase t&o velho quanto o prAprio homem*

Fem todas as tecnolo(ias inventadas pelo homem s&o relevantes

para a educa%&o* l(umas apenas estendem sua for%a fGsica, seus m.sculos*

utras apenas lhe permitem mover:se pelo espa%o mais rapidamente e[ou com

menor esfor%o* Fenhuma dessas tecnolo(ias B altamente relevante para a

educa%&o* s tecnolo(ias que amplificam os poderes sensoriais do homem,

contudo, sem d.vida o s&o* mesmo B verdade das tecnolo(ias que estendem a

sua capacidade de se comunicar com outras pessoas* Mas, acima de tudo, isto B

verdade das tecnolo(ias, disponGveis ho;e, que aumentam os seus poderes

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intelectuais2 sua capacidade de adquirir, or(ani!ar, arma!enar, analisar,

relacionar, inte(rar, aplicar e transmitir informa%&o*

s tecnolo(ias que (randemente amplificam os poderes

sensoriais do homem Ncomo o telescApio, o microscApio, e todos os outros

instrumentos que amplificam os Ar(&os dos sentidos humanosO s&o relativamente

recentes e foram eles que, em (rande medida, tornaram possGvel a ci'ncia

moderna, eEperimental*

s tecnolo(ias que estendem a capacidade de comunica%&o do

homem, contudo, eEistem h muitos sBculos* s mais importantes, antes do

sBculo de!enove, s&o a fala tipicamente humana NconceitualO, a escrita alfabBtica,e a imprensa Nespecialmente o livro impressoO* s dois .ltimos sBculos viram o

aparecimento de vrias novas tecnolo(ias de comunica%&o2 o correio moderno, o

telB(rafo, o telefone, a foto(rafia, o cinema, o rdio, a televis&o, o vGdeo e mais

recentemente o KPS*

s tecnolo(ias que aumentam os poderes intelectuais do homem,

e que est&o centradas no computador di(ital, s&o mais recentes, tendo sido

desenvolvidas em (rande parte depois de +* computador vem

(radativamente absorvendo as tecnolo(ias de comunica%&o, 8 medida que estas

se di(itali!am*

@./0 Te+n"l")&as na E#+a2"

4rias eEpress7es s&o normalmente empre(adas para se referir

ao uso da tecnolo(ia, no sentido visto, na educa%&o* eEpress&o mais neutra,

XTecnolo(ia na $duca%&oY, parece preferGvel, visto que nos permite fa!er

refer'ncia 8 cate(oria (eral que inclui o uso de toda e qualquer forma de

tecnolo(ia relevante 8 educa%&o NXhardY ou XsoftY, incluindo a fala humana, a

escrita, a imprensa, currGculos e pro(ramas, (i! e quadro:ne(ro, e, mais

recentemente, a foto(rafia, o cinema, o rdio, a televis&o, o vGdeo e, naturalmente,

computadores e a "nternetO*

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F&o h porque ne(ar, entretanto, que, ho;e em dia, quando a

eEpress&o XTecnolo(ia na $duca%&oY B empre(ada, dificilmente se pensa em (i! e

quadro:ne(ro ou mesmo de livros e revistas, muito menos em entidades abstratas

como currGculos e pro(ramas* Formalmente, quando se usa a eEpress&o, a

aten%&o se concentra no computador, que se tornou o ponto de conver('ncia de

todas as tecnolo(ias mais recentes Ne de al(umas anti(asO* $ especialmente

depois do enorme sucesso comercial da "nternet, computadores raramente s&o

vistos como mquinas isoladas, sendo sempre ima(inados em rede / a rede, na

realidade, se tornando o computador*

#a! sentido lembrar aos educadores o fato de que a fala humana,

a escrita, e, conseqHentemente, aulas, livros e revistas, para n&o mencionar

currGculos e pro(ramas, s&o tecnolo(ia, e que, portanto, educadores v'm usando

tecnolo(ia na educa%&o h muito tempo* I apenas a sua familiaridade com essas

tecnolo(ias que as torna transparentes Ni*e*, invisGveisO a eles*

XTecnolo(ia na $duca%&oY B uma eEpress&o preferGvel a

XTecnolo(ia $ducacionalY, pois esta parece su(erir que h al(o intrinsecamente

educacional nas tecnolo(ias envolvidas, o que n&o parece ser o caso*

eEpress&o XTecnolo(ia na $duca%&oY deiEa aberta a possibilidade de que

tecnolo(ias que tenham sido inventadas para finalidades totalmente alheias 8

educa%&o, como B o caso do computador, possam, eventualmente, ficar t&o

li(adas a ela que se torna difGcil ima(inar como a educa%&o era possGvel sem elas*

fala humana NconceitualO, a escrita, e, mais recentemente, o livro impresso,

tambBm foram inventados, provavelmente, com propAsitos menos nobres do que

a educa%&o em vista* \o;e, porBm, a educa%&o B quase inconcebGvel sem essas

tecnolo(ias* Se(undo tudo indica, em poucos anos o computador em rede estar,

com toda certe!a, na mesma cate(oria*

@.1 0 E#+a23es D&s'n+&a 0 A4!en&$a)e- D&s'n+&a e Ens&n"

D&s'n+&a.

Destas tr's eEpress7es, a terceira B provavelmente a menosusada* $ntretanto, B a .nica que B tecnicamente correta*

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$duca%&o e aprendi!a(em s&o processos que acontecem dentro

do indivGduo / n&o h como a educa%&o e a aprendi!a(em ocorrer remotamente

ou a dist9ncia* $duca%&o e aprendi!a(em ocorrem onde quer que este;a a pessoa

/ e esta B, num sentido bsico e muito importante, o su;eito do processo de

educa%&o e aprendi!a(em, nunca o seu ob;eto* ssim, B difGcil ima(inar como

$duca%&o a Dist9ncia e prendi!a(em a Dist9ncia possam ser possGveis, a

despeito da popularidade dessas eEpress7es*

I perfeitamente possGvel, contudo, ensinar remotamente ou 8

dist9ncia* "sto acontece o tempo todo* S&o Paulo ensinou, 8 dist9ncia, os fiBis

crist&os que estavam em @oma, Corinto, etc* / usando cartas manuscritas*

utores, distantes no espa%o e no tempo, ensinam seus leitores atravBs de livros

e arti(os impressos* I possGvel ensinar remotamente ou 8 dist9ncia atravBs de

filmes de cinema, da televis&o e do vGdeo* $ ho;e podemos ensinar quase

qualquer coisa, a qualquer pessoa, em qualquer lu(ar, atravBs da "nternet*

ssim, a eEpress&o X$nsino a Dist9nciaY ser usada neste arti(o

sempre que houver necessidade de se referir ao ato de ensinar, reali!ado

remotamente ou a dist9ncia* ue a educa%&o e a aprendi!a(em possam

acontecer em decorr'ncia do ensino B ine(vel, mas, como ; ar(umentado, isto

n&o nos deve levar a concluir que a educa%&o e a aprendi!a(em que ocorrem em

decorr'ncia do ensino remoto ou 8 dist9ncia tambBm este;am ocorrendo

remotamente ou 8 dist9ncia*

@.6 0 A4!en&$a)ens -e&aas 4ela Te+n"l")&a

despeito de sua popularidade, $nsino a Dist9ncia n&o B a

melhor aplica%&o da tecnolo(ia na educa%&o ho;e* $ste lu(ar deve ser reservado

ao que pode ser chamado de prendi!a(em Mediada pela Tecnolo(ia*

Como mencionado, n&o h d.vida de que a educa%&o e a

aprendi!a(em podem ocorrer em decorr'ncia do ensino* Mas tambBm n&o h

d.vida de que a educa%&o pode ocorrer atravBs da auto:aprendi!a(em, atravBs

daquela modalidade de aprendi!a(em que n&o est associada a um processo de

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ensino, mas que ocorre atravBs da intera%&o do ser humano com a nature!a, com

outras pessoas, e com o mundo cultural* -ma (rande propor%&o da aprendi!a(em

humana acontece desta forma, e, se(undo al(uns pesquisadores, esse tipo de

aprendi!a(em B mais si(nificativa / isto B, acontece mais facilmente, B retida por

mais tempo e B transferida de maneira mais natural para outros domGnios e

conteEtos / do que a aprendi!a(em que ocorre em decorr'ncia de processos

formais e deliberados de ensino*

que B particularmente fascinante nas novas tecnolo(ias

disponGveis ho;e, em especial na "nternet, e, dentro dela, na =eb, n&o B que, com

sua a;uda, se;a possGvel ensinar remotamente ou 8 dist9ncia, mas, sim, que elas

nos a;udam a criar ambientes ricos em possibilidades de aprendi!a(em nos quais

as pessoas interessadas e motivadas podem aprender quase qualquer coisa sem

ter que se tornarem vGtimas de um processo formal e deliberado de ensino*

aprendi!a(em, neste caso, B mediada apenas pela tecnolo(ia*

F&o h d.vida de que atrs da tecnolo(ia h outras pessoas, que

preparam os materiais e os disponibili!am atravBs da rede* uando al(uBm usa

os recursos ho;e disponGveis na "nternet para aprender de maneiras auto:

motivadas e eEploratArias, ele usa materiais de diferentes nature!as, preparados

e disponibili!ados em conteEtos os mais variados n&o raro sem qualquer interesse

peda(A(ico, e ele fa! isso de maneira totalmente imprevisGvel, que, portanto, n&o

pode ser plane;ada, e num ritmo que B totalmente pessoal e re(ulado apenas pelo

dese;o de aprender e pela capacidade de assimilar e di(erir o que ele encontra

pela frente*

Por causa disso n&o parece vivel chamar essa eEperi'ncia de

$nsino a Dist9ncia, como se fosse a "nternet que ensinasse, ou como se fossem

as pessoas por detrs dos materiais que ensinassem* que est acontecendo

em um conteEto como o descrito B prendi!a(em Mediada pela Tecnolo(ia, auto:

aprendi!a(em, isto B, aprendi!a(em que n&o B decorrente do ensino*

ConseqHentemente, as principais cate(orias em que podem ser

classificadas as principais maneiras de utili!ar a tecnolo(ia na educa%&o s&o2

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$m apoio ao $nsino Presencial

$m apoio ao $nsino a Dist9ncia;

$m apoio 8 uto:aprendi!a(em*

@.: 0 A #s'&5&+a2" " Ens&n" D&s'n+&a

Muitas pessoas poderiam ficar tentadas a ;ustificar o $nsino a

Dist9ncia simplesmente per(untando XPor que n&oY pesar disso, h boas

ra!7es para se discutir se o $nsino a Distancia B ;ustificado, o que o ;ustifica, e

quais s&os os seus mBritos vis:8:vis o $nsino Presencial*

De um lado h aqueles que presumem que o $nsino a Dist9ncia

n&o difere, substantivamente, do $nsino Presencial* Se o ensino B al(o que deve

ser promovido, e B possGvel ensinar a dist9ncia, ent&o o $nsino a Dist9ncia est

;ustificado* Do outro lado h aqueles que v'em vanta(ens no $nsino a Dist9ncia

quando comparado ao $nsino Presencial2 maior alcance, melhor ra!&o

custo[benefGcio, e, principalmente, maior fleEibilidade tanto para ensinantes como

para aprendi!es, visto que eles acreditam que o $nsino a Dist9ncia pode ser

reali!ado de forma t&o personali!ada a ponto de tornar:se instru%&o

individuali!ada*

Contra essas duas posi%7es favorveis h aqueles que acreditam

que, no $nsino a Dist9ncia, perde:se a dimens&o pessoal que, mesmo que n&o

se;a condi%&o necessria do prAprio ensino, certamente o B para o ensino efica!*

0 A In'e!ne' e a e8 'e!" #- 4a4el 5#na-en'al 4a!a #- ens&n"e5&+a$

"nternet, especialmente atravBs da =eb, caminha rapidamente

para se tornar o (rande repositArio que arma!enar todo tipo de informa%&o que

for tornada p.blica no mundo daqui para frente* modelo, daqui para frente, n&o

ser os ensinantes, transmitindo informa%7es aos aprendi!es, mas muitosestudantes, trabalhadores, qualquer um que precise vindo em busca de

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informa%&o em lu(ares em que sabem que podem encontr:la Na =ebO* $m

lin(ua(em da "nternet, o modelo ser muito mais XpullY Nbusca da informa%&oO do

que XpushY Nentre(a da informa%&oO*

tarefa de discutir, analisar, avaliar, e aplicar essa informa%&o a

tarefas prticas ser reali!ada, mais e mais, n&o atravBs da escola, mas atravBs

de (rupos virtuais de discuss&o, onde cada um se alterna no papel de ensinante e

de aprendi!* que B virtual aqui B o (rupo, n&o a aprendi!a(em2 esta B

suficientemente real para satisfa!er a maior parte das necessidades de

aprendi!a(em das pessoas*

Se a escola puder se reinventar e tornar:se um ambiente deaprendi!a(em desse tipo, ela pode sobreviver* Mas a "nternet, a =eb, correio

eletrZnico, bate:papos, discuss7es baseadas em teEto N(rupos de discuss&oO,

videoconfer'ncias, etc*, precisar&o estar no centro dela e se tornar parte de sua

rotina* que aqui B dito da escola aplica:se a escolas de todos os nGveis,

inclusive 8s universidades*

/ 9 S"5'a!es 4a!a " Ens&n" a Ma'e-%'&+a

SoftwareB uma sequ'ncia de instru%7es a serem se(uidas e[ou

eEecutadas, na manipula%&o, redirecionamento ou modifica%&o de um

dado[informa%&o ou acontecimento*

$Eemplos de Soft?ares, que podem ser usados pra uma melhor

aprendi!a(em dos alunos2

Ge"Ge8!a2 Criado por Mar]us \ohen?arter, o Keo(ebra B umsoft?are (ratuito de matemtica din9mica que re.ne recursos de (eometria,

l(ebra e clculo* Por um lado, o Keo(ebra possui todas as ferramentas

tradicionais de um soft?are de (eometria din9mica2 pontos, se(mentos, retas e

se%7es cZnicas* Por outro lado, equa%7es e coordenadas podem ser inseridas

diretamente* ssim, o Keo(ebra tem a vanta(em didtica de apresentar, ao

mesmo tempo, duas representa%7es diferentes de um mesmo ob;eto que

intera(em entre si2 sua representa%&o (eomBtrica e sua representa%&o al(Bbrica*

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&n4l"'2#oi desenvolvido pelo Professor @ichard Parris, por volta

de +


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J8!#+(2 tividades com opera%7es de soma, subtra%&o,

multiplica%&o e divis&o de fra%7es, fatora%&o, compara%&o de valores e

convers&o*

J-Pl"'2 Pode ser usado para desenhar as fun%7es cartesianas,

paramBtricas e as fun%7es nas coordenadas polares*

J4e!+en'a)e2 tividades de porcenta(em

J&)2 I o famoso plano cartesiano muito utili!ado em desenho

(eomBtrico*

T#KMa'(2 Ro(o para treinamento de matemtica.

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C"n+l#s"

utili!a%&o de novos mBtodos no ensino da matemtica tem se

mostrado de (rande valia, uma ve! que o ensino tradicional n&o est surtindo um

efeito muito positivo, e (rande parte dos alunos n&o (ostam de matemtica ou

tem medo achando que B muito difGcil, muitas ve!es se deparam com professores

carrascos e insensGveis que querem apenas passar conte.do n&o se

preocupando com o aprendi!ado do aluno*

Sur(e a necessidade de se reformular o mBtodo, adotar novas

maneiras de se ensinar a matemtica, para que a mesma se torne mais atrativa e

de melhor compreens&o, como por eEemplo a inser%&o das novas tecnolo(iascomo o uso de calculadoras, computadores, soft?ares, videoconfer'ncias, enfim,

tornando o processo de aprendi!ado mais din9mico e interessante*

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Re5e!>n+&as B&8l&")!%5&+as

http2[[ensino*univates*br[_chaet[-so`>de`>Fovas`>Tecnolo(ias*html

http2[[???*mono(rafias*brasilescola*com[educacao[laboratorio:matematica:uma:analise:sobre:uso:das:novas:*htm

http2[[???*eca*usp*br[prof[moran[vidsal*htm

http2[[matcp*blo(spot*com[>>6[>1[por:que:se:ensina:matemtica*html

http2[[???*fae*ufm(*br[ebrapem[completos[>+:+

uso de novas tecnologias no ensino da matematica

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