usabilidade - navegação - ergonomia e heurísticas de nielsen

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Page 1: Usabilidade - Navegação - Ergonomia e Heurísticas de Nielsen

IHC

Usabilidade, Navegabilidade,Ergonomia e

Heurísticas de Nielsen

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Page 2: Usabilidade - Navegação - Ergonomia e Heurísticas de Nielsen

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IHC – Usabilidade

Usabilidade significa facilidade de uso e diz respeito ao grau de satisfação do

usuário ao interagir com um produto ou interface.

Um site com boa usabilidade é aquele que proporciona uma experiência

agradável aos visitantes, permitindo que eles naveguem e atinjam seus

objetivos com facilidade e conforto. Steve Krug, em seu livro ‘Não me faça

pensar’, diz que “nem todos pensam como você, sabem o que você sabe, nem

usam a web como você”. Ou seja, a usabilidade na grande rede consiste em

estruturar um site pensando nas necessidades do usuário final e não nas

suas. O maior desafio é justamente entender o que o visitante quer da sua

página. Feito isso, eliminam-se as barreiras entre a informação e o usuário. As

chances de ele ir para um site concorrente diminuem, garantindo bons

resultados para seu site.

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IHC – NavegabilidadeNavegação é um termo bastante amplo. Na web, ela se dá pelo movimento

através de espaços virtuais pela busca de informação. É centrada em

objetivos e ações, e compreender este conceito-chave é primordial para

realizar um bom projeto de navegação. O foco da navegação é dar suporte às

tarefas do usuário. Para isso, é preciso compreender aspectos como o que as

pessoas querem fazer e como elas se comportam, assim será possível prever

suas reações e comportamentos diante do site, elaborando, a partir daí, uma

navegação adequada. A base da navegação são os links. É clicando neles

que passeia-se pelas seções, pula-se de uma página a outra. Porém, a

navegação também é conduzida por todos os elementos visuais presentes na

página. O design aplicado nas interfaces tem, além do valor estético, o valor

funcional, ou seja, ele deve contribuir para a navegabilidade do projeto.

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IHC – Navegabilidade (continuação)

Não existe uma receita pronta para se projetar uma boa navegação, mas

algumas considerações podem ajudar:

• A navegação deve ser facilmente aprendida. Se os visitantes forem

obrigados a gastar tempo aprendendo como se utiliza um mecanismo

complexo, não terão energia para absorver o conteúdo.

• Para completar tarefas, as pessoas precisam ter ferramentas adequadas em

mãos; para tomar decisões sobre movimentos e caminhos a percorrer,

precisam ter orientação. Os elementos de navegação devem estar sempre

visíveis, quando necessários.

• Os usuários são diferentes, desde o equipamento até as suas preferências.

Portanto, dependendo do público-alvo, deve-se apresentar diferentes

alternativas, como versões para diferentes conexões (discada ou banda larga).

Mapas e/ou mecanismos de busca podem ajudar.

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• Evite o excesso de níveis hierárquicos (ou páginas intermediárias) em que o

usuário tenha que completar um grande número de passos para alcançar

conteúdos importantes.

• Na mídia impressa, a navegação está implícita e existe um vocabulário

conhecido, como índices, sumários etc. Entretanto, na web, essas convenções

não existem ainda, estamos diante de um vocabulário visual, onde cada

elemento gráfico tem um significado.

• A navegação deve ser adequada aos objetivos da empresa e também aos

usuários. Um site de comércio não deve ter o mesmo tipo de solução de

navegação que um site de entretenimento. No primeiro, o internauta

provavelmente terá pouco tempo para gastar e irá direto ao produto de

interesse. Já no segundo, estará disposto a navegar livremente, sem pressa.

IHC – Navegabilidade (continuação)

Page 6: Usabilidade - Navegação - Ergonomia e Heurísticas de Nielsen

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De onde vim? Onde estou? Para onde vou?

As respostas dessas três perguntas devem sempre estar bem claras para

quem navega. A sensação de segurança é o que mantém o usuário no site.

Ninguém gosta de se sentir perdido. Para que isso não aconteça, podem ser

usadas algumas técnicas:

1) Cores diferenciadas

Caso o site tenha um cabeçalho, por exemplo, que mude de cor a cada seção,

o visitante memoriza mais facilmente que seção ele já visitou. Essa técnica

deve ser mais utilizada quando o menu não for grande, não tiver mais que

cinco itens, pois depende da memorização do usuário.

IHC – Navegabilidade (continuação)

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2) Links visitados

Outra forma de não deixar o visitante perdido é aplicar uma cor diferenciada

nos links já visitados: poupa o tempo do usuário em carregar uma página já

vista.

3) Migalhas de pão (breadcrumbs)

Consiste em mostrar ao visitante as páginas que ele visitou até chegar na qual

ele está. Como se perdidos numa selva, jogássemos migalhas de pão no chão

para não perdermos o caminho de volta. Apresenta-se, em sequência, os

nomes das seções.

Ex.: Home > Empresa > Equipe > Palavra do Presidente

IHC – Navegabilidade (continuação)

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IHC – Ergonomia

Ergonomia e interação humano-computador (IHC)

A ergonomia se preocupa com aspectos globais relacionados a um produto, a

uma estação de trabalho ou a uma organização. A palavra ergonomia origina-

se do grego ergon, que significa trabalho e nomos, que traduz regras, normas

e leis. Seu objetivo é elaborar um conjunto de conhecimentos que deve

resultar em uma melhor adaptação do homem aos meios tecnológicos e aos

ambientes de trabalho e de vida, proporcionando um máximo de conforto,

segurança e bom desempenho de suas atividades.

Page 9: Usabilidade - Navegação - Ergonomia e Heurísticas de Nielsen

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IHC – Ergonomia (continuação)

A usabilidade nasce da ergonomia, refere-se à relação de um usuário

específico com uma interface específica, na realização de uma determinada

tarefa. Da mesma forma que a ergonomia, a usabilidade tem o foco no

usuário, nas características humanas e nas maneiras de o sistema atender a

essas características. Já a interação humano-computador começou a ser

estudada por profissionais de informática e psicologia no fim dos anos 70 e

início dos anos 80. A pesquisa em IHC se preocupa em estipular métodos,

conceitos e tecnologias associados ao desenvolvimento de sistemas

interativos fáceis de utilizar e centrados no usuário. Tudo isso com o objetivo

de buscar soluções que otimizem a relação da máquina com o ser humano.

Page 10: Usabilidade - Navegação - Ergonomia e Heurísticas de Nielsen

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IHC – Heurísticas de Nielsen

Avaliação Heurística

Heurística quer dizer ‘arte de inventar’, ‘descobrir’, ‘método analítico para a

descoberta de verdades científicas’. Esse método consiste na avaliação de um

site, a partir de princípios pré-definidos, por uma equipe de três a cinco

especialistas em interface e Interação Homem-Computador. Na avaliação

heurística, especialistas examinam um protótipo de acordo com as heurísticas,

ou seja, com algumas normas da usabilidade. Neste teste, é possível detectar

75% dos erros. É aconselhável fazer esta análise nos primeiros estágios do

projeto, para filtrar os erros mais graves. Em seguida, deve-se aplicar os

testes com usuários.

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IHC – Heurísticas de Nielsen (cont.)

As 10 heurísticas de Nielsen

1ª.) Manter o usuário sempre informado sobre as ações e dar orientações de

procedimentos em cada situação.

2ª.) O site deve falar a linguagem do usuário, utilizando palavras, frases e

conceitos familiares, apresentando as informações em uma ordem natural e

lógica.

3ª.) Dar ao usuário informações para que ele possa fazer ou desfazer ações.

4ª.) Oferecer ao usuário um padrão de navegação em todas as páginas.

5ª.) A partir de um projeto cuidadoso, deve-se minimizar a ocorrência de erros.

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6ª.) Objetos, ações e opções visíveis auxiliam o usuário a localizar o que

deseja, mesmo na navegação de uma página a outra.

7ª.) Projetar a interface de forma a atender tanto os usuários experientes como

os novatos.

8ª.) Informações apresentadas (textos e elementos gráficos) devem ser

relevantes e relacionadas diretamente ao assunto, o conceito do site.

9ª.) As mensagens de erro devem ser claras e objetivas (não use códigos) e,

além de indicar o problema, precisam sugerir uma solução.

10ª.) Oferecer ferramentas de ajuda e documentação que auxiliem a busca de

informações (busca por palavras ou o mapa do site, por exemplo).

IHC – Heurísticas de Nielsen (cont.)

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Na avaliação heurística são testados, então, se esses princípios estão

corretamente aplicados ao site. Os especialistas respondem, em formulários,

separadamente sobre cada item, classificando, por exemplo, de muito

insatisfeito até muito satisfeito. É criado um relatório e as modificações são

realizadas no projeto original. Depois, outros testes ainda devem ser aplicados

até se chegar a um resultado ideal.

IHC – Heurísticas de Nielsen (cont.)