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10/9/2015 1Filipa Brandão 2015/ 2016
TURISMO E HOTELARIA INTERNACIONALLICENCIATURA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO HOTELEIRA
2º ANO
TEMA 1: TURISMO – ENQUADRAMENTO TEÓRICO E CONCEPTUALIZAÇÃO
Filipa Brandã[email protected]
10/9/2015 2Filipa Brandão 2015/ 2016
1. Turismo: enquadramento teórico e conceptualização
1.1 Conceitos fundamentais associados ao Turismo e às Viagens
1.2 Classificações de Turismo
1.3 Tipos de turismo
1.4 A perspetiva sistémica do Turismo
[ 2 ]
10/9/2015 3Filipa Brandão 2015/ 2016
RELAÇÃO ENTRE LAZER,
RECREIO E TURISMO
[ 3 ]
Filipa Brandão 2015/ 2016
o LAZER é o tempo disponível que cada indivíduo possui após:
• trabalho;• estudo;• necessidades básicas (dormir, comer);• todas as outras obrigações profissionais, familiares e sociais.
“é a actividade à qual as pessoas se entregam livremente, fora das suas
necessidades e obrigações profissionais, familiares e sociais, para se
descontrair, divertir, aumentar os seus conhecimentos e a sua
espontânea participação social, livre exercício e capacidade criativa”
(Joffre Dumazdier, 1988, citado por Cunha, 2001)
CONCEITO DE LAZER, RECREIO E TURISMO
1.1 Conceitos fundamentais
[ 4 ]
Filipa Brandão 2015/ 2016
LAZER é um conceito mais abrangente, que inclui inatividade auto-imposta.
RECREIO: conjunto de atividades exercidas durante o tempo livre; pressupõe arealização de alguma atividade e motivação com o objetivo de aumentar a auto-expressão e auto-estima.
TURISMO distingue-se do recreio porque implica necessariamente umadeslocação, enquanto o recreio pode ou não dar origem a uma viagem.
Assim o turismo pode ser considerado como uma forma
particular de lazer e recreio, distinguindo-se pela
componente da viagem e duração da mesma.
CONCEITO DE LAZER, RECREIO E TURISMO
[ 5 ]
1.1 Conceitos fundamentais
Filipa Brandão 2015/ 2016
Tipo de Tempo Como o tempo é gasto
I. Tempo de Existência (43%)Tempo dedicado à satisfação de necessidades psicológicas
• Comer• Dormir• Cuidar do corpo/ necessidades físicas
II. Tempo de Subsistência (34%)Tempo dedicado a atividades remuneradas
• Trabalho
III. Lazer (23%)Tempo disponível após a satisfação das necessidades de existência e subsistência
• Recreio• Descanso• Obrigações sociais e familiares
Fonte: WTO, 1983, cit in Costa, 1996
CONCEITO DE LAZER, RECREIO E TURISMO
[ 7 ]
1.1 Conceitos fundamentais
Filipa Brandão 2015/ 2016
Turismo
Recreio
Lazer (23%)
Existência (43%)
Subsistência (34%)
CONCEITO DE LAZER, RECREIO E TURISMO
[ 8 ]
1.1 Conceitos fundamentais
Filipa Brandão 2015/ 2016
Fonte: Cooper etal., 1998)
Lazer
Lazer: Tempo disponível após a satisfaçãodas necessidades de trabalho, descanso,
alimentação, etc. (tempo que sobra).
Recreio: Pressupõe a realização de algodentro do tempo de lazer (realizar uma
actividade).
Recreio em casaLeitura, jardinagem,
ver tv, receberamigos.
Recreio fora de casaVisitar teatros,
exposições, ir aorestaurante,
desporto (participar/ assistir), visitar
amigos.
ExcursõesPassear,
piqueniques, etc.
TurismoMovimento temporário paraáreas fora do local habitual
de residência e trabalho; inclui as actividades
realizadas durante a estadia e as facilidades proporcionadas
aos visitantes; implica umadormida no local.
Casa Local Regional Nacional Internacional
[ 9 ]
1.1 Conceitos fundamentais
Filipa Brandão 2015/ 2016
1.1 Conceitos fundamentais
10/9/2015 10Filipa Brandão 2015/ 2016
DEFINIÇÕES DE TURISMO
1.1 Conceitos fundamentais
Filipa Brandão 2015/ 2016
DEFINIÇÕES PELO LADO DA PROCURA
o Organização Mundial do Turismo
o Peter Murphy
o Neil Leiper – Perspetiva Sistémica do Turismo
o Mathieson & Wall
1.1 Conceitos fundamentais
Filipa Brandão 2015/ 2016
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO
o Turismo é definido como as atividades praticadas pelos
indivíduos durante as suas viagens e permanência em locais
situados fora do seu ambiente habitual, por um período
contínuo que não ultrapasse um ano, por motivos de lazer,
negócios e outros.
1.1 Conceitos fundamentais
Filipa Brandão 2015/ 2016
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO
Existem cinco elementos que se têm de ter em conta nesta definição:
o Deslocação
o Residência habitual
o Duração da permanência
o Remuneração
o Motivação
1.1 Conceitos fundamentais
Filipa Brandão 2015/ 2016
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO
o Visitante: toda a pessoa que se
desloca para fora do seu ambiente
habitual de residência, por um
período inferior a 12 meses, com um
objetivo que não seja o de usufruir
uma atividade remunerada.
o Visitante internacional: local visitado encontra-se fora do país.
o Visitante nacional: local visitado está dentro do país da área de residênciahabitual
Critérios que distinguem
visitantes de outros viajantes:
- Ambiente habitual (frequência;
distância)
- Duração da permanência
- Motivo da viagem (atividade
não remunerada)
1.1 Conceitos fundamentais
Filipa Brandão 2015/ 2016
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO
Conceito de ambiente habitual:
o Tem como objetivo excluir do conceito de ‘visitante’ as pessoas que viajam diariamente ou semanalmente entre a sua residência e o local de trabalho ou estudo, ou outros locais visitados frequentemente. O conceito de ambiente habitual baseia-se nos seguintes critérios:
a) Distância mínima percorrida para considerar um indivíduo como visitante;
b) Duração mínima de ausência do local habitual de residência;
c) Mínima mudança entre localidades ou regiões administrativas.
1.1 Conceitos fundamentais
Filipa Brandão 2015/ 2016
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO
o Turista: todo o visitante que fica pelo menos uma noite nolocal visitado.
o Turista internacional: local visitado encontra-se fora do país
o Turista nacional: local visitado está dentro do país da área deresidência habitual
1.1 Conceitos fundamentais
Filipa Brandão 2015/ 2016
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO
o Excursionista: todo o visitante que não pernoita no localvisitado
o Excursionista internacional: local visitado encontra-se fora dopaís
o Excursionista nacional: local visitado está dentro do país daárea de residência habitual
1.1 Conceitos fundamentais
Filipa Brandão 2015/ 2016
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO
VISITANTE
Turistas Excursionistas
Objetivo da visita
Lazer Profissional Outros Motivos
• Férias• Cultura• Atividades desportivas • VFR• Outros motivos turísticos
• Congressos• Reuniões• Negócios
• Estudos• Saúde• Trânsito• Outros
Fonte: UNWTO, 1995
• Passageiros em cruzeiros• Visitantes diários• Tripulantes
1.1 Conceitos fundamentais
Filipa Brandão 2015/ 2016
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO
Classificação dos Viajantes
Turistas Excursionistas
Residentes Não residentes
Lazer/ Recreio
QuestõesProfissionais
Outras
Visitantes Outros viajantes
Caixeiros-viajantes
MembrosForças
ArmadasDiplomatasRefugiados
Passageiros em trânsito
NómadasEmigrantesTrabalh.
fronteiras
Residentes Não residentes
Lazer/ Recreio
QuestõesProfissionais
Outras
1.1 Conceitos fundamentais
Filipa Brandão 2015/ 2016
PETER MURPHY (1985)
Turismo é uma atividade relacionada com a deslocação de
pessoas para fora das suas áreas de residência habitual
(turistas e excursionistas), desde que essas deslocações
não se traduzam em permanência definitiva na área
visitada.
1.1 Conceitos fundamentais
Filipa Brandão 2015/ 2016
MATHIESON & WALL (1982)
O turismo é o movimento temporário de pessoas para fora da área de
residência e trabalho habituais, as actividades realizadas durante a estada
nessas áreas e as facilidades criadas para acolher e entreter os turistas. O
estudo do turismo inclui o estudo das pessoas que se deslocam para essas
áreas, os equipamentos e infraestruturas que são construídos para os
turistas, e o impacte económico, ambiental e sócio-cultural criado pelos
turistas nas comunidades receptoras.
1.1 Conceitos fundamentais
Filipa Brandão 2015/ 2016
DEFINIÇÕES PELO LADO DA PROCURA – LIMITAÇÕES:
o ‘Confundem’ turismo com turista.
o Torna-se ‘impossível’ circunscrever o sector do turismo.
o O Turismo emerge fundamentalmente como fenómeno sociológico e não económico.
o A ‘confusão’ instalada contribuí para que ‘todos’ saibam de turismo e para o pouco profissionalismo que impera no sector.
1.1 Conceitos fundamentais
Filipa Brandão 2015/ 2016
DEFINIÇÕES PELO LADO DA OFERTA
o Stephen Smith
o Conta Satélite do Turismo – Organização Mundial do Turismo
Vantagens:
o Turismo é definido como actividade
o Torna-se possível quantificar o valor real do sector
o Permite definir, e trabalhar, sobre a base económica e as interrelações associadas ao sector do turismo
o O Turismo pode assumir o seu valor real em termos interministeriais
o Tendências: Conta Satélite do Turismo e PROINOV (Definição de ‘clusters’ de inovação e desenvolvimento)
1.1 Conceitos fundamentais
Filipa Brandão 2015/ 2016
STEPHEN SMITH (1991)
O turismo é composto por um agregado de atividades de negócios que
direta ou indiretamente fornecem bens ou serviços que suportam as
atividades de lazer e negócio realizadas pelas pessoas fora dos locais de
residência habitual.
o Grupo I – bens e serviços fornecidos na sua quase totalidade para osturistas (e.g., linhas aéreas, hotéis, alguns restaurantes, operadoresturísticos, agências de viagens, etc.).
o Grupo II – bens e serviços fornecidos para a atividade do turismo e para aatividades não turísticas (e.g., atividades utilizadas pelos turistas e pelascomunidades locais, tais como certos restaurantes, táxis , supermercados,etc.).
1.1 Conceitos fundamentais
Filipa Brandão 2015/ 2016
CONTA SATÉLITE DO TURISMO – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO
o “Ainda que, por definição, o turismo seja um fenómeno de procura, é
necessário, do ponto de vista económico, analisar como funciona a
relação entre a procura e a oferta e quais são as consequências que
essa oferta pode ter sobre as variáveis macroeconómicas fundamentais
da economia de compilação” (OMT, 1999:2).
1.1 Conceitos fundamentais
Filipa Brandão 2015/ 2016
CONTA SATÉLITE DO TURISMO – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO
Conta Satélite do Turismo:
o Apresenta um quadro conceptual que identifica claramente quais asatividades do sector do turismo, usufruídas pelos visitantes, de modo aestimar qual o verdadeiro impacte económico do sector.
Em que consiste?
o Uma Conta Satélite é usada para medir a dimensão dos sectoreseconómicos que não estão definidos no Sistema de Contas Nacionais.
o O turismo foi a primeira atividade a usar os standards da Conta Satélitepara medir o seu impacte nas economias nacionais.
1.1 Conceitos fundamentais
Filipa Brandão 2015/ 2016
CONTA SATÉLITE DO TURISMO – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO
Conta Satélite do Turismo:
o “A CST não é mais do que um conjunto de definições e classificações
integradas em quadros organizados de forma lógica e coerente, que
permite visualizar toda a magnitude económica do turismo, tanto sob o
ponto de vista da procura como da oferta.” (OMT, 1998:48).
1.1 Conceitos fundamentais
Filipa Brandão 2015/ 2016
CONTA SATÉLITE DO TURISMO – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO TURISMO
Bens e Serviços
Bens e Serviços
Específicos do
Turismo
Bens e Serviços Não
Específicos do
Turismo
Bens e Serviços
Caraterísticos
Bens e Serviços Conexos
São os que deixariam de
existir em quantidades
significativas, ou cujo
consumo reduziria
drasticamente na ausência
de turismo
São consumidos pelos
visitantes em volumes
significativos para o
visitante e/ou fornecedor,
mas não se incluem nos
característicos.Fonte: UNWTO, 2001
1.1 Conceitos fundamentais
Filipa Brandão 2015/ 2016
PRODUTOS
CARATERÍSTICOS E
ATIVIDADES
CARATERÍSTICAS DO
TURISMO
Fonte: UNWTO, 2001
1. Serviços de Alojamento
1.1 Hotéis e outros serviços de alojamento
1.2 Residências secundárias por conta própria ou gratuitas
2. Serviços de Restauração e Bebidas
3. Serviços de Transporte de Passageiros
3.1 Transporte Ferroviário Interurbano
3.2 Transporte Rodoviário
3.3 Transporte Marítimo
3.4 Transporte Aéreo
3.5 Serviços de Apoio
3.6 Aluguer de Equipamentos de Transporte
3.7 Serviços de Manutenção e Reparação
4. Serviços de Agências de Viagem, Operadores Turísticos e
Guias-Intérpretes
4.1 Agências de Viagem
4.2 Operadores Turísticos
4.3 Serviços de Informação Turística e Guias-Intérpretes
5. Serviços Culturais
5.1 Espectáculos
5.2 Museus e Outros Serviços Culturais
6. Serviços Recreativos e Outros Serviços de Lazer
6.1 Desportos e Serviços Recreativos Desportivos
6.2 Outros Serviços de Lazer e Recreio
7. Outros Serviços Turísticos
7.1 Serviços Financeiros e de Seguros
7.2 Outros Serviços de Aluguer
7.3 Outros Serviços Turísticos
10/9/2015 30Filipa Brandão 2015/ 2016
CLASSIFICAÇÕES DE TURISMO
Filipa Brandão 2015/ 2016
CLASSIFICAÇÕES DE TURISMO
a) Origem dos visitantes
b) Repercussões na balança de pagamentos
c) Duração da permanência
TURISMO SEGUNDO…
g) Qualidade
e) Natureza dos meios de
viagem
d) Organização da viagem
f) Grau de liberdade
administrativa
1.2 Classificações de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
a) Segundo a Origem dos Visitantes
Turismo Doméstico ou Interno
Viagens dos visitantes residentes no interior do
país de residência
Turismo RecetorInbound Tourism
Viagens dos visitantes não residentes para e no
interior do país de referência
Turismo EmissorOutbound Tourism
Viagens dos residentes para outros países que
não aqueles onde residem
Turismo Interior Turismo Nacional+
TurismoInternacional
+
+
1.2 Classificações de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
Atendendo ao facto de se atravessar ou não uma fronteira, o turismo divide-se em diferentes classificações, adotadas pela OMT e pelo Eurostat (definidaspara fins estatísticos).
o Turismo doméstico ou interno: resulta das deslocações dos residentes deum país, quer tenham a nacionalidade ou não desse país, viajando apenasdentro do próprio país.
o Turismo recetor (inbound tourism): abrange as visitas a um país (país dereferência) por não residentes nesse país.
o Turismo emissor (outbound tourism): visitas de residentes de um país(país de referência) a outro(s) país(es).
a) Segundo a Origem dos Visitantes
1.2 Classificações de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
Estas formas de turismo podem ser combinadas, resultando nas seguintescategorias:
o Turismo interior: turismo realizado dentro das fronteiras de um país.Compreende o turismo doméstico e o recetor.
o Turismo nacional: movimentos dos residentes de um país. Compreende oturismo interno e emissor.
o Turismo internacional: abrange apenas as deslocações que obrigam aatravessar fronteiras, logo, consiste no turismo emissor e recetor.
a) Segundo a Origem dos Visitantes
1.2 Classificações de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
b) Segundo a Repercussão na Balança de Pagamentos
o Turismo de Exportação: Vendemos bens e serviços turísticos a
turistas estrangeiros (entrada de divisas externas). “Incoming”
o Turismo de Importação: Os nossos turistas saem para o estrangeiro e
levam para lá divisas. “Outgoing”
As entradas de visitantes estrangeiros contribuem para o ativo da balança de
pagamentos, uma vez que entram divisas. As saídas de residentes contribuem
para o passivo da balança de pagamentos, pois provocam a saída de divisas.
1.2 Classificações de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
b) Segundo a Repercussão na Balança de Pagamentos
Turismo Externo Ativo
Visitantesestrangeiros
Residentes
entramdivisas saem
divisas
Turismo Externo Passivo
1.2 Classificações de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
c) Segundo a Duração da Permanência
o Turismo de Passagem: É efetuado apenas pelo período de temponecessário para se alcançar outra localidade ou país que constitui oobjetivo da viagem, isto é, o destino final.
o Turismo de Permanência: Realizado num país, objetivo da viagem, por umperíodo de tempo variável que exigirá, pelo menos, uma dormida.
A duração da permanência depende:
o Objetivo da viagem;
o Condições existentes no local visitado;
o País de Origem;
o Duração das férias;
o Motivações.
1.2 Classificações de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
d) Segundo a Natureza dos Meios Utilizados
o Turismo Terrestre: automóvel, autocarro ou comboio;
o Turismo Náutico: Barco, navios de cruzeiro;
o Turismo Aéreo: Avião;
A maior parte dos turistas desloca-se através do automóvel ou do avião,
embora, relativamente aos países que possuem fronteiras terrestres
importantes, como Portugal, e no turismo interno, o automóvel seja mais
significativo.
1.2 Classificações de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
e) Segundo o Grau de Liberdade Administrativa
Depende das regulamentações existentes nos países, quer emissores, quer
recetores, que limitam a liberdade das deslocações dos turistas ou lhes concedem
inteira liberdade de movimentos
o Turismo Dirigido: Quando existem restrições à circulação dos turistas por
questões políticas ou económicas (ex.: Cuba; Bases militares; na União
Soviética, os turistas tinham viagens e visitas condicionadas e pré-
programadas).
o Turismo Livre: Não existem quaisquer limitações à liberdade de circulação.
1.2 Classificações de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
e) Segundo o Grau de Liberdade Administrativa
o Os países emissores, em situações de dificuldade das respetivas
balanças de pagamentos ou por razões políticas, podem limitar as saídas
dos seus nacionais por vários meios:
o Limitações na aquisição de divisas;
o Lançamento de impostos;
o Obrigação de constituição de um depósito à saída;
o Obrigação de vistos;
o Restrições na concessão de passaportes
1.2 Classificações de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
e) Segundo o Grau de Liberdade Administrativa
o Os países recetores podem também por vezes limitar a entrada de
estrangeiros ou as suas deslocações no país, sobretudo por razões
políticas:
o Visto de entrada com indicação precisa das cidades de permanência (ex-União
Soviética);
o Proibição de visita a certas localidades;
o Condicionamento da passagem de visto ou entradas através de pesados
procedimentos administrativos.
1.2 Classificações de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
f) Segundo a Organização da Viagem
o Turismo Individual: Quando alguém faz uma viagem cujo programa é fixado
pelo viajante, podendo modificá-lo livremente, com ou sem intervenção de
uma agência de viagens.
o Turismo Coletivo/Grupo/ Package Tour/ à forfait: Quando uma agência de
viagens ou operador turístico oferece, contra um pagamento que cobre a
totalidade do programa oferecido, a participação numa viagem para um
destino segundo um programa previamente fixado para todo o grupo.
1.2 Classificações de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
f) Segundo a Organização da Viagem
o No Turismo Coletivo, as componentes da viagem são determinadas antes da sua
oferta ao público, integrando um destino, o meio de transporte, o alojamento, o
modo de acompanhamento (guia).
o Inclui a viagem de ida e volta, as transferências do ponto de chegada para o
alojamento e vice-versa, alojamento, alimentação, animação e ocupação dos
tempos livres, seguros, etc.
o O preço é determinado previamente e pago antes do início da viagem.
o Ganham importância a partir da década de 1970, com a massificação do
turismo.
1.2 Classificações de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
Turismo de MinoriasTurismo individual ou formado por pequenos gruposcaracterizando-se por um princípio de seleção económicaou cultural.
g) Segundo a Qualidade
Turismo de MassasRealizado por pessoas com menor nível de rendimentos,viajando, na maioria, em grupos. O turismo de massas émais barato porque se atingem economias de escala.
o Motivos da deslocação prendem-se com necessidade de evasão ao meio e efeito de imitação;
o Transportes mais usados: automóvel, autocarro, voos charter;
o Época de férias: Verão (Julho e Agosto);
o Alojamentos de categoria mais baixa e preços mais reduzidos;
o Centros de maior concentração turística;
o Fortemente condicionado pela situação económica e medidas de caráter restritivo.
1.2 Classificações de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
Turismo de Massas vs. Turismo de Minorias
Consequências e impactos do crescente grau de massificação do turismo :
o Intensificação da utilização das infraestruturas e equipamentos turísticos
o Excessiva utilização dos espaços destruição
o Perversão da calma e repouso
o Degradação dos monumentos e centros históricos
o Destruição do património natural mais sensível
1.2 Classificações de Turismo
10/9/2015 46Filipa Brandão 2015/ 2016
TIPOS DE TURISMO
Filipa Brandão 2015/ 2016
1.3 Tipos de Turismo
TIPOS DE TURISMO
o A identificação dos tipos de turismo resulta das motivações e intenções dos
viajantes. Existe, assim, uma grande variedade de tipos de turismo,
traduzida pela diversidade de motivações.
o As regiões e os países de destino apresentam uma grande diversidade de
atrativos. A identificação dos tipos de turismo permite avaliar a adequação
da oferta existente ou a desenvolver às motivações da procura.
o Os tipos de turismo apresentados não esgotam todos os que se podem
identificar nem estabelecem uma barreira entre eles.
Filipa Brandão 2015/ 2016
TURISMO DE RECREIO
o Praticado pelas pessoas que viajam para ‘mudar de ares’ (escapismo), por
curiosidade, ver coisas novas, disfrutar das paisagens, das distrações que
oferecem as grandes cidades ou grandes centros turísticos.
o O prazer de viajar está no simples facto de mudar de lugar, por espírito de
imitação, de imposição social.
o É um tipo de turismo particularmente heterogéneo porque a noção de
prazer muda de acordo com os gostos, o caráter, o temperamento ou o meio
em que cada um vive.
1.3 Tipos de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
TURISMO DE REPOUSO
o Principais motivações:
o Relaxamento físico e mental;
o Obtenção de benefícios para a saúde;
o Recuperação física dos desgastes provocados pelo stress;
o Recuperação dos desequilíbrios psicofisiológicos provocados pela agitação da vidamoderna ou intensidade do trabalho.
o Procuram locais calmos, contato com a natureza, estâncias termais, SPAS.
São um importante segmento de mercado, principalmente originário dos grandes centros urbanos. Apreciam também a animação, desportos e recreio.
1.3 Tipos de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
TURISMO CULTURAL
o As viagens são motivadas por:
o Desejo de ver coisas novas;
o Aumentar os conhecimentos;
o Conhecer as particularidades e os hábitos de outras populações;
o Conhecer civilizações e culturas diferentes;
o Participar em manifestações artísticas;
o Motivos religiosos.
1.3 Tipos de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
TURISMO CULTURAL
Locais preferidos por turistas com motivações culturais:
o Centros culturais
o Grande museus
o Locais onde se desenvolveram no passado as grandescivilizações
o Monumentos
o Grandes centros de peregrinação
o Fenómenos naturais ou geográficos
1.3 Tipos de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
TURISMO DESPORTIVO
o As motivações desportivas alargaram-se a camadas mais vastas das populaçõesde todas as idades e estratos sociais.
o Pode assumir-se uma atitude passiva ou ativa.
o Passiva: o objetivo é o de assistir às manifestações desportivas, como os jogosolímpicos, campeonatos de futebol, jogos de inverno;
o Ativa: o objetivo é o de participar ativamente em atividades desportivas, como acaça, a pesca, desportos náuticos, alpinismo, ski, scuba diving, etc.
o As novas motivações dos turistas, que passam pelo desejo/ necessidade deférias cada vez mais ativas, levam a que o desenvolvimento de um qualquerdestino turístico deva considerar a existência de meios apropriados à prática dedesportos, tendo em consideração as possibilidades de cada local.
1.3 Tipos de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
TURISMO DE NEGÓCIOS
o As profissões e o mundo dos negócios levam à existência de movimentosturísticos importantes e com grande significado económico, devido a:
o Crescente nível de internacionalização das empresas e das economias nacionais;
o Aumento exponencial de reuniões científicas (congressos, conferências);
o Aumento de manifestações de divulgação de produtos, como feiras e exposições;
o Visitas a grandes complexos industriais ou técnicos e a explorações agrícolas oupecuárias;
o No turismo de negócios, incluem-se as deslocações organizadas pelas empresaspara os seus colaboradores, quer como prémio, quer para participarem emreuniões de contacto com outros que trabalham em locais ou países diferentes.
1.3 Tipos de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
TURISMO DE NEGÓCIOS
o Este tipo de viagens assume uma importância fulcral para os países de destino,
uma vez que são normalmente organizadas fora da época de férias (época alta)
e pagas pela empresa/ instituição a que os viajantes pertencem (logo, têm
menos restrições em termos de orçamento e despesa).
Des-sazonalizar a procura.
Receitas mais elevadas.
Turi
smo
de
Neg
óci
os
Existência de equipamentos e serviços adequados (salas reuniões, centros de congressos, espaços exposições, facilidade de contactos internacionais).
Integra atividades lúdicas e de lazer, e não apenas as profissionais.
Utilização dos equipamentos e serviços turísticos
1.3 Tipos de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
TURISMO POLÍTICO
o Participação em acontecimentos ou reuniões políticas.
o Sejam esporádicos ou regulares, representam um movimento significativo de
pessoas.
o Ex.: Duplo centenário da Revolução Francesa (Paris); Casamentos reais;
coroação de monarcas.
o Tem caraterísticas semelhantes ao Turismo de Negócios e exige condições
idênticas, acrescidas de uma organização mais cuidada por motivos
diplomáticos e de segurança.
1.3 Tipos de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
TURISMO ÉTNICO E SOCIAL
o Viagens com os objetivos de:
o Visitar amigos, parentes e organizações;
o Participar na vida em comum com as populações locais;
o Viagens de núpcias ou por razões de prestígio social;
o Viagens realizadas ao país de origem por indivíduos que residem noutro país, e seus
descendentes.
o Uma parte significativa das pessoas que integra este grupo é formada por jovens
que pretendem aumentar os seus conhecimentos ou, temporariamente, se
integram em organizações ou manifestações juvenis.
1.3 Tipos de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
NOVAS MOTIVAÇÕES – TIPOS DE TURISMO EMERGENTES
FlashpackingVersão mais recente do backpacking. Os flashpackers combinam viagens de baixo custo com alojamentos, actividades e alimentação de maior qualidade.
Slow TravelPermite conhecer o coração vida local de cada cidade e comunidade. São pessoas que gostam de passear tranquilamente pelas ruas e relacionar-se com as pessoas e o espaço, sem ter a preocupação de ver os pontos de referência assinalados previamente num mapa. Permanecem no mesmo destino no mínimo uma semana. Optam por alojamento que lhes permitam sentir-se como se estivessem em casa, o que implica ficar longe dos locais massificados e repletos de turistas. É desta forma que procuram ligar-se ao ambiente e, simultaneamente, desligar-se do resto do mundo.
1.3 Tipos de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
NOVAS MOTIVAÇÕES – TIPOS DE TURISMO EMERGENTES
Rough-luxeRelaciona-se com o luxo mas ao nível do enriquecimento pessoal e não da posse de objectos. São experiências destinadas a viajantes que têm acesso ao luxo, mas que gastam algum tempo para reflexão e para se relacionarem com as pessoas dos locais para onde viajam, bem como elementos como o ambiente, a cultura e a arquitectura. Estas experiências têm lugar em locais geograficamente deslumbrantes e o seu objectivo é o relaxamento.
StaycationModalidade de turismo com a finalidade de gastar pouco dinheiro em viagens e conhecer mais profundamente todos os locais da sua própria cidade ou região. Implica estadias curtas que permitem visitar exposições, assistir a espectáculos ou descobrir tesouros arquitectónicos.
1.3 Tipos de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
NOVAS MOTIVAÇÕES – TIPOS DE TURISMO EMERGENTES
Nano BreaksViagens de curta duração (maioritariamente de apenas uma noite) com a finalidade de conhecer o destino de forma rápida e económica.Este conceito significa que o simples acto de ir de férias, ainda que apenas por uma noite, é relaxante e um escape ao stress e problemas do dia a dia.
Geeky travelerAs principais caraterísticas deste tipo de viajante é a paixão pelas tecnologias, gadgets e a constante ligação à Internet. Implica algumas necessidades específicas a ter em consideração na altura de optar pelo local de alojamento da cidade para onde se viaja.
1.3 Tipos de Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
Outros tipos de Turismo
o Turismo de Natureza
o Turismo Espacial
o Enoturismo
o Turismo de Saúde e Bem-Estar
o Turismo de Aventura
o Turismo de Sol e Praia
o Turismo Médico
o Turismo Ativo
o Turismo Sexual
o Turismo Comunitário
o Turismo Rural
o Turismo Literário
1.3 Tipos de Turismo
10/9/2015 61Filipa Brandão 2015/ 2016
A Natureza Sistémica e
Multidisciplinar do Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
1.4 A natureza sistémica e multidisciplinar do Turismo
NEIL LEIPER (1979) – TURISMO NUMA PERSPETIVA SISTÉMICA
O turismo compreende um sistema relacionado com a deslocação de pessoas
para fora da sua área habitual de residência, por uma ou mais noites, excepto
deslocações com o objectivo da obtenção de remunerações nas áreas
visitadas e/ou em trânsito. Os elementos do sistema são os turistas, as áreas
geradoras de turismo, as regiões de trânsito, as áreas de destino e uma
indústria do turismo que lhe está associada.
Filipa Brandão 2015/ 2016
NEIL LEIPER (1979) – TURISMO NUMA PERSPETIVA SISTÉMICA
Estes elementos estão interligados espacial e funcionalmente. Possuindo as
caraterísticas de um sistema aberto, a organização destes elementos
operacionaliza-se em ambientes amplos que interagem uns com os outros:
ambientais, culturais, sociais, económicos, políticos e tecnológicos.
1.4 A natureza sistémica e multidisciplinar do Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
NEIL LEIPER (1979) – TURISMO NUMA PERSPETIVA SISTÉMICA
Turistas que partem
Turistas que regressam
Turistas que chegam e permanecem
REGIÕES GERADORASDE TURISTAS
REGIÕES RECEPTORAS DE
TURISTAS
REGIÕES DE
TRÂNSITO
Ambientes mais vastos: físico, cultural, económico, político, tecnológico
Representa a Indústria do Turismo
O Sistema Turístico de Leiper
1.4 A natureza sistémica e multidisciplinar do Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
NEIL LEIPER (1979) – TURISMO NUMA PERSPETIVA SISTÉMICA
o Regiões geradoras de turistas: definem-se como os locais de residência
permanente dos turistas. Aqui, localiza-se o mercado da indústria turística,
nomeadamente, o marketing e promoção, os operadores turísticos (grossistas) e as
agências de viagens (retalhistas).
o Regiões recetoras de turistas: locais que atraem turistas para permanência
temporária. É onde se localizam a maioria das empresas turísticas (alojamento,
restauração, serviços, entretenimento, equipamentos de recreio).
o Regiões de trânsito: constituem a ligação entre as regiões geradoras e recetoras.
As suas características influenciam a qualidade do acesso aos destinos e, desta
forma, influenciam o tamanho e direção dos fluxos turísticos. São a localização da
componente dos transportes da indústria turística.
1.4 A natureza sistémica e multidisciplinar do Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
NEIL LEIPER (1979) – TURISMO NUMA PERSPETIVA SISTÉMICA
o Indústria do Turismo:
Marketing Turístico
Transportes
Restauração
Atrações e recursos turísticos
Alojamento
Serviços turísticos em geral
1.4 A natureza sistémica e multidisciplinar do Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
NEIL LEIPER (1979) – TURISMO NUMA PERSPETIVA SISTÉMICA
Turistas que partem
Turistas que regressam
Turistas que chegam e permanecem
REGIÕES GERADORASDE TURISTAS
REGIÕES RECEPTORAS DE
TURISTAS
REGIÕES DE
TRÂNSITO
Ambientes mais vastos: físico, cultural, económico, político, tecnológico
Representa a Indústria do Turismo
Marketing e promoção
Operadores turísticos
Agências de Viagens
Transportes
Alojamento
Restauração
Entretenimento e animação
Atrações turísticas/Recursos
Serviços turísticos
1.4 A natureza sistémica e multidisciplinar do Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
O Sistema Turístico
O Sistema de Turismo de Gunn & Var
Fonte: Adaptado de Gunn e Var, 2002
1.4 A natureza sistémica e multidisciplinar do Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
O Sistema Turístico
O Sistema Turístico de Mill & Morrison
Fonte: Adaptado de Mill e Morrison, 1985
1.4 A natureza sistémica e multidisciplinar do Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
Modelo Multidisciplinar da OMT
1. Psicologia Compreensão das motivações, preferências e comportamentos dos turistas, elementos indispensáveis para conceber a oferta, promovê-la, comercializá-la e usar as melhores estratégias.
2. Antropologia Condições socioeconómicas e culturais subjacentes à necessidade de viajar. Efeito destas condições no comportamento dos viajantes, residentes e interação entre ambos.
3. Sociologia Turismo enquanto fenómeno social; turismo de massas, alterações nas preferências de destinos devido à moda, estudo de variáveis como a nacionalidade, formação, idade, género, etc.
4. Economia Estudo dos impactos económicos da atividade turística (balança de pagamentos, rendimento, emprego, etc)
5. Gestão Aquisição de competências em contabilidade, marketing, tomada de decisões, vendas, etc. são fundamentais para a atividade turística.
1.4 A natureza sistémica do Turismo
Filipa Brandão 2015/ 2016
Modelo Multidisciplinar da OMT
6. Geografia Análise do turismo numa perspetiva espacial: distribuição regional, nacional ou internacional dos mercados e dos centros turísticos, fluxos, etc.
7. Direito Aproximação das legislações dos países; maior proteção dos turistas enquanto consumidores.
8. Ecologia Capacidade de regeneração dos recursos, esgotamento dos recursos,conveniência da sua utilização para o turismo, capacidade de carga.
9. Estatística Apoio à pesquisa e estudo de outras matérias como economia, psicologia, sociologia. Permite monitorizar a evolução, situação e tendências do sector nos diversos países e em termos internacionais.
10. Educação Identificação das noções e áreas fundamentais, para a formação de base do turismo, da conceção do grau de especialização necessária, ajustamento dos cursos e planos de estudos, etc.
1.4 A natureza sistémica do Turismo
10/9/2015 72Filipa Brandão 2015/ 2016
TURISMO E HOTELARIA INTERNACIONALLICENCIATURA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO HOTELEIRA
2º ANO
TEMA 1: TURISMO – ENQUADRAMENTO TEÓRICO E CONCEPTUALIZAÇÃO
Filipa Brandã[email protected]