urinário - vassouras-2009-1

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Prof. Bernardo TessarolloProf. Bernardo Tessarollo

Maio de 2009Maio de 2009

Diagnóstico por Imagem noDiagnóstico por Imagem no Trato UrinárioTrato Urinário

V A S S O U R A S

UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRAUNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRAFACULDADE DE MEDICINAFACULDADE DE MEDICINA

DISCIPLINA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEMDISCIPLINA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

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CAUSAS DE DOR NO FLANCO

1. UROLÓGICAS

cálculo, pielonefrite, abscesso, isquemia, tumor

2. NÃO - UROLÓGICAS

outras doenças retroperitoneais, colecistite, apendicite,

infarto ou abscesso esplênico, diverticulite, doenças

músculo-esqueléticas, etc .

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OBSTRUÇÃO URINÁRIAOBSTRUÇÃO URINÁRIA

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CONCEITO

• Dilatação pielocalicial (hidronefrose) ocasionada por obstrução mecânica ao fluxo de urina

• Classificada em obstrução urinária aguda ou crônica segundo o tempo de evolução

• Obstrução urinária aguda: cálculos• Obstrução urinária crônica: cálculos, tumores,

estenoses de junção, anormalidades vesicais, processos inflamatórios

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OBSTRUÇÃO URINÁRIA(ANÚRIA)

US

RINS NORMAIS DILATAÇÃO ALT. DE PARÊNQUIMA

RX DE ABDOME

LITÍASENORMAL

TC HELICOIDAL

LITÍASE OUTRAS INCONCLUSIVOCONTRASTE VENOSO

RIM NÃO FUNCIONANTE

RM PIELOGRAFIA ANT PIELOGRAFIA RETRÓGRADA

LITÍASE

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USG

• método não-invasivo e de baixo custo • mais sensível que a radiografia simples e menos

sensível que a TC helicoidal• identifica a dilatação pielocalicial e a presença de

litíase • sensibilidade baixa para cálculos menores que 5

mm e os localizados na porção média do ureter

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DILATAÇÃO PIELOCALICIAL NA USG

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OBSTRUÇÃO AGUDA NA USG

• rins normais ou discretamente aumentados

• eventuais coleções perinefréticas

• dilatação pielocalicial leve a moderada (às vezes ausente)

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OBSTRUÇÃO CRÔNICA NA USG

• dimensões renais reduzidas

• irregularidae e diminuição da espessura da cortical

• dilatação pielocalicial moderada a acentuada

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Obstrução Urinária Aguda Obstrução Urinária Aguda (urografia excretora)(urografia excretora)

• nefrograma progressivamente denso

• opacificação tardia pielocalicial

• aumento do rim

• dilatação do sistema coletor e ureter

• ruptura espontânea do sistema pielocalicial

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UROGRAFIA EXCRETORA

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UROGRAFIA EXCRETORA

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Cálculo coraliforme

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CÁLCULO CORALIFORME NA USG

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MIGRAÇÃO DE CÁLCULO URETERAL

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TC HELICOIDAL SEM CONTRASTE VENOSO

AJR 2000; 175: 329-32.Urology 2001; 58: 170-3.Invest Rdaiol 2000; 35: 672- 5.

1994 - primeira descrição

Método mais sensível sensibilidade : 94 - 100 %

especificidade : 93 - 100 %

Detecção / Localização / Tamanho / Densidade

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TC HELICOIDAL

• sinal direto: identificação do próprio cálculo

• sinais indiretos:

- dilatação ureteral e pielocalicial,

- borramento da gordura perinéfrica e/ou periureteral,

- nefromegalia, edema da parede ureteral

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Problemas

* PRINCIPAL = flebolitos pélvicos.

* Ureterolitíase não-obstrutiva.

* Sinais de obstrução SEM cálculo :

HIV ? Passagem recente? Tumor ? Estenose ?

* Hematúria SEM cálculo - Tumor ?

* Pequenos cálculos de densidade muito baixa.

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CÁLCULO CORALIFORME NA TC

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CÁLCULO NA JUNÇÃO URETERO-VESICAL NA TC

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LINFONODO MESENTÉRICO SIMULANDO CÁLCULO

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RESSONÂNCIA MAGNÉTICARESSONÂNCIA MAGNÉTICA

• identifica o cálculo e alguns sinais de obstrução

secundária

• vantagens: não há radiação ou meio de contraste

venoso

• desvantagens: custo alto, tempo longo de exame e

incapacidade de permitir boa identificação das

vias urinárias quando não há dilatação

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OBSTRUÇÕES MECÂNICAS NÃO-LITIÁSICAS

• Fibrose retroperitoneal• Tumores malignos retro-peritoneais• Tumores ureterais• Endometriose• Compressão vascular• Estenose de junção pieloureteral• Coágulos• Processos inflamatórios retro-peritoneais

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ESTENOSE DE JUNÇÃO PIELO-URETERAL

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HEMATÚRIAHEMATÚRIA

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HEMATÚRIA SEM CAUSA APARENTE

CISTOSCOPIA RX ABDOME SIMPLES

UROGRAFIA TC LITÍASE US

ARTERIOGRAFIA

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F 40a

Pielonefrite

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H 40a

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H 16a

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Pielonefrite em rim em ferradura com cateter

duplo J à direita

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TUMORES TUMORES

PRIMÁRIOS PRIMÁRIOS

DAS VIAS URINÁRIASDAS VIAS URINÁRIAS

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TUMORES EPITELIAIS

• Ca de Céls. Transicionais ( CCT)

Papilífero, Exofítico, Séssil

• Ca de Céls Epidermóides

( escamoso)

• Adenocarcinoma Mucinoso

• Tumores Mesodérmicos

• Tumores Secundários

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CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS

Mulher 50 anos Infecção

- Massa sólida focal

- Cálculo

- Simula pielonefrite xantogranulomatosa

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UROGRAFIA EXCRETORAUROGRAFIA EXCRETORA

• Falha de enchimento 60%

• Irregularidade caliciana

• Amputação de cálice 19%

• Redução da função 13%

• Hidronefrose 06%

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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Tumor 8- 30 U.H.

C. 18- 55 U.H

Coágulo 50-60 U.H.

Cálculo 100-250 U.H.

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Mulher 68a hematúria

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TUMORES DO URETER

U.E.- Exclusão funcional 46%

Hidronefrose 34%

Falha de enchimento 19%

S. do cálice ( berman)

TC - Diagnóstico diferencial com cálculo

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CARCINOMA DE BEXIGA

• 90% Epitelial ( CCT)

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ESTADIAMENTO CLÍNICO DOS TUMORES

VESICAISEstágio 0 Tumor restrito à mucosa

Estágio A Invasão da lâmina própria

Estágio B Infiltração da camada muscular

Infiltração superficial

Infiltração profunda

Estágio C Infiltração perivesical

Estágio D Metástases locais ou à distância

Linfonodos abaixo da bifurcação aórtica

Linfonodos acima da bifurcação aórtica e/ou

metástases à distância

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- Achados mais freqüentes

- Massa intra luminal

- Espessamento parietal

- Impregnação com contraste

- Calcificações tênues

- Retração da parede

- Densificação da gordura peri-vesical

- Impregnação da gordura adjacente

- Extensão para estruturas vizinhas

Tomografia Computadorizada

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Hematúria de causa aparente Avaliação clínico laboratorial

US Eco Doppler

Lesão Vascular Negativo

Instável estável

Angiografia Conduta expectante

Embolização Cirurgia

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CAUSAS DETERMINANTES

• Trauma- ?%

- Aberto

- Fechado

- Projétil de arma de fogo ( PAF)

HEMATÚRIA

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CAUSAS DETERMINANTES

• Cirurgias renais a céu aberto- ? %

- Pielotomia

- Pielotomia anatrófica

- Nefrectomia parcial

HEMATÚRIA

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CAUSAS DETERMINANTES

• Biópsia renal percutânea- 36%

- Rins nativos

- Rins transplantados

• Biópsia Cirúrgica

HEMATÚRIA

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IATROGENIA> 50%

RESOLUÇÃO ESPONTÂNEA- 70%

HEMATÚRIA

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