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Conversar é o caminho para a construção de um bom relacionamento. Por isso, o Pro- jeto Onça Puma realiza em 2008 o “Diálogo com a Comunidade”, espaço criado para aproximar mais o Projeto da comunidade. A apresentação do nosso novo posicio- namento como Vale foi o primeiro tema discutido. Os encontros ocorreram no mês de março, na Câmara dos Vereadores de Ourilândia do Norte, e reuniram cerca de 20 pessoas, entre formadores de opinião, professores, agentes de saúde e colonos, que vivem nas áreas de influência do Projeto. Segundo Pedro Scaldini, Supervisor de Comunicação e Relações Institucionais do Projeto, a comunidade recebeu tranqüilamen- te a implantação do novo posicionamento. “Na maioria dos encontros, não houve gran- des questionamentos sobre a mudança. A população espera que a Vale possa ser, cada vez mais, parceira das comunidades, contri- buindo para o desenvolvimento da região”, ressalta. A segunda rodada de encontros será re- alizada no final do mês de junho e início de julho, e também contará com a participação da comunidade. Em pauta, temas como edu- cação sexual, educação no trânsito e educação ambiental, com o objetivo de auxiliar nas me- lhorias de qualidade de vida e no bem-estar da população. “O objetivo central do ‘Diálogo com a Comunidade’ é aproximar o Projeto Onça Puma de toda a população, facilitando o fluxo de informações. Também pretende demonstrar a importância que a comunidade tem para o Projeto”, explica Pedro. “Diálogo”: caminho para o bom relacionamento INTERAÇÃO |Projeto Onça Puma cria canal para se aproximar mais da comunidade Encontros envolvem representantes do Projeto Onça Puma, formadores de S opinião, professores, agentes de saúde e colonos: maior fluxo de informações Por dentro da nova marca Vale: A forma da marca remete à letra “V” 9 de Vale, Vitória e Valor. O design tem significado global 9 – um coração. O coração da Vale, empresa global de origem brasilei- ra, remete à paixão com que seus empregados trabalham. Cores: o verde representa a na- 9 tureza e os vales, e o amarelo a riqueza mineral, que transforma- mos em ingredientes essenciais para nossa vida. Símbolo (infinito) = busca 9 permanente. MARÇO/ABRIL 2008 . 5 DIVERSIDADE | Músicas, danças, artesanato e pintura marcaram o II Intercâmbio Cultural VALORIZAÇÃO DA CULTURA INDÍGENA Comunidade Kayapó durante o evento: integração com o Projeto Onça Puma S Em parceria com o Núcleo de Apoio da FUNAI de Tucumã, aconteceu no dia 12 de abril o II Intercâmbio Cultural do Projeto Onça Puma. O evento ocorreu na quadra de esportes do Centro de Educação Profissional, em Ouri- lândia do Norte, numa iniciativa do Projeto Onça Puma para a valorização da cultura indígena, fazendo alusão às comemorações do Dia Nacional do Índio, come- morado em 19 de abril. A ação valorizou a cultura indígena por meio da integração dos empregados e familiares do Projeto com a comunidade Kayapó. “A cultura indígena é forte na região e um dos valores da Vale é o respeito à diversidade cultural. Por isso, o Projeto Onça Puma realiza ações de va- lorização da cultura indígena e integração aos empregados e familiares do Projeto”, ressalta Mário Henrique Lima, Analista de Comunicação do Projeto Onça Puma. Durante a programação, empregados do Projeto e seus familiares – parte que conhecia e outra parte que não conhecia a cultura indíge- na - prestigiou apresentações culturais por meio de danças, música, idioma, artesanato e pintura. Para a festa, foi mon- tado um cenário especial: uma aldeia indígena, representada pela Casa do Guerreiro, com decoração de plantas, efeitos sonoros de pássaros e riachos. A Casa do Guerreiro é o espaço onde as lideranças indí- genas se reúnem para discutir e decidir as ações para o bem-estar da comu- nidade. Também foi montado para o evento o Cine Aldeia, onde foram exibidos vídeos que mostraram as festividades locais e o dia-a-dia dos índios nas aldeias. Empresários e gestores membros da Associação Co- mercial de Ourilândia do Norte e Tucumã tiveram, durante o cur- so de Gestão Empresarial para Fornecedores, a oportunidade de ampliar seus conhecimentos e garantir maior integração entre os empreendedores locais. A capacitação, promovida pelo Projeto Onça Puma em parceria com a Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), no período de novembro de 2007 a maio de 2008, foi dividida em quatro módulos: Es- tratégia, Marketing, Finanças e Gestão de Pessoas. O curso é uma iniciativa do Pro- grama de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF) da Fiepa. As aulas foram ministradas por oito profissionais, entre professores da Faculdade do Pará (FAP) e representantes da Associação Comercial do Pará. Ao todo, 22 empresários participaram do treinamento, sendo a maior parte (70%) da área comercial, 20% do setor de serviços e 10% da indústria. “Empresários de supermer- cados, postos de gasolina, lojas de material de construção, serrarias e corretoras de plano de saúde participaram do curso”, destaca Pedro Scaldini, Supervisor de Comunicação e Re- lações Institucionais do Projeto Onça Puma. O certificado de conclusão será entregue em junho, depois dos participantes apresentarem um Plano de Negócios focado no crescimento profissional de seus empreendimentos. O processo será acompanhado por técnicos do PDF, que farão visitas periódicas para apurar os resultados de cada negócio. “Sempre enfatizo a necessida- de de nos manter atualizados. Por isso, decidi fazer o curso e incentivei os colegas”, ressalta Jadiel Schmidt Menezes, Gerente Administrativo da Arca Móveis. Segundo Evandro Diniz, consultor técnico do PDF, é importante capacitar o empresário local e contribuir para a profissionalização na área. Há a proposta de realizar mais um treina- mento com uma nova turma em agosto. Mais incentivo à quali cação empresarial NEGÓCIOS | Programa da Fiepa capacita empreendedores de Ourilândia do Norte e Tucumã No total, 22 empresários locais de diferentes áreas participaram do curso S MARÇO/ABRIL 2008 . 6 PUBLICAÇÃO BIMESTRAL DO PROJETO ONÇA PUMA. ANO 1 . Nº 9 . MARÇO/ABRIL DE 2008 PROFISSIONAIS DO FUTURO AÇÃO SOCIAL VIVE NOVO MOMENTO INTERCÂMBIO COM INDÍGENAS Evento promove interação entre a cultura dos kayapós e famílias do Projeto Onça Puma, em Ourilândia do Norte.PÁGINA 6. Parceria com a Fundação Vale amplia as ações do projeto “Elson Falcão”, que melhora a qualidade de vida de crianças. PÁGINA 2. Aprendizes da primeira turma do Curso para Operadores de Equipamentos de Mina Aprendizes da primeira turma do Curso para Operadores de Equipamentos de Mina desenvolvem novas habilidades durante aulas práticas em Ourilândia do Norte. desenvolvem novas habilidades durante aulas práticas em Ourilândia do Norte. PÁGINAS 4 e 5.

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NEGÓCIOS | Programa da Fiepa capacita empreendedores de Ourilândia do Norte e Tucumã INTERAÇÃO |Projeto Onça Puma cria canal para se aproximar mais da comunidade DIVERSIDADE | Músicas, danças, artesanato e pintura marcaram o II Intercâmbio Cultural tureza e os vales, e o amarelo a riqueza mineral, que transforma- mos em ingredientes essenciais para nossa vida. Símbolo (infinito) = busca

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Conversar é o caminho para a construção

de um bom relacionamento. Por isso, o Pro-

jeto Onça Puma realiza em 2008 o “Diálogo

com a Comunidade”, espaço criado para

aproximar mais o Projeto da comunidade.

A apresentação do nosso novo posicio-

namento como Vale foi o primeiro tema

discutido. Os encontros ocorreram no mês

de março, na Câmara dos Vereadores de

Ourilândia do Norte, e reuniram cerca de

20 pessoas, entre formadores de opinião,

professores, agentes de saúde e colonos, que

vivem nas áreas de influência do Projeto.

Segundo Pedro Scaldini, Supervisor de

Comunicação e Relações Institucionais do

Projeto, a comunidade recebeu tranqüilamen-

te a implantação do novo posicionamento.

“Na maioria dos encontros, não houve gran-

des questionamentos sobre a mudança. A

população espera que a Vale possa ser, cada

vez mais, parceira das comunidades, contri-

buindo para o desenvolvimento da região”,

ressalta.

A segunda rodada de encontros será re-

alizada no final do mês de junho e início de

julho, e também contará com a participação

da comunidade. Em pauta, temas como edu-

cação sexual, educação no trânsito e educação

ambiental, com o objetivo de auxiliar nas me-

lhorias de qualidade de vida e no bem-estar da

população. “O objetivo central do ‘Diálogo

com a Comunidade’ é aproximar o Projeto

Onça Puma de toda a população, facilitando

o fluxo de informações. Também pretende

demonstrar a importância que a comunidade

tem para o Projeto”, explica Pedro.

“Diálogo”: caminho parao bom relacionamento

INTERAÇÃO |Projeto Onça Puma cria canal para se aproximar mais da comunidade

Encontros envolvem representantes do Projeto Onça Puma, formadores de

opinião, professores, agentes de saúde e colonos: maior fluxo de informações

Por dentro da nova marca Vale: A forma da marca remete à letra “V”

de Vale, Vitória e Valor.

O design tem significado global

– um coração. O coração da Vale,

empresa global de origem brasilei-

ra, remete à paixão com que seus

empregados trabalham.

Cores: o verde representa a na-

tureza e os vales, e o amarelo a

riqueza mineral, que transforma-

mos em ingredientes essenciais

para nossa vida.

Símbolo ( inf in i to) = busca

permanente.

MARÇO/ABRIL 2008 . 5

DIVERSIDADE | Músicas, danças, artesanato e pintura marcaram o II Intercâmbio Cultural

VALORIZAÇÃO DA CULTURA INDÍGENA

Comunidade Kayapó durante o evento: integração com o Projeto Onça Puma

Em parceria com o Núcleo

de Apoio da FUNAI de Tucumã,

aconteceu no dia 12 de abril o II

Intercâmbio Cultural do Projeto

Onça Puma. O evento ocorreu na

quadra de esportes do Centro de

Educação Profissional, em Ouri-

lândia do Norte, numa iniciativa

do Projeto Onça Puma para a

valorização da cultura indígena,

fazendo alusão às comemorações

do Dia Nacional do Índio, come-

morado em 19 de abril.

A ação valorizou a cultura

indígena por meio da integração

dos empregados e familiares do Projeto com

a comunidade Kayapó. “A cultura indígena

é forte na região e um dos valores da Vale

é o respeito à diversidade cultural. Por isso,

o Projeto Onça Puma realiza ações de va-

lorização da cultura indígena e integração

aos empregados e familiares do Projeto”,

ressalta Mário Henrique Lima, Analista de

Comunicação do Projeto Onça Puma.

Durante a programação, empregados do

Projeto e seus familiares – parte

que conhecia e outra parte que

não conhecia a cultura indíge-

na - prestigiou apresentações

culturais por meio de danças,

música, idioma, artesanato e

pintura. Para a festa, foi mon-

tado um cenário especial: uma

aldeia indígena, representada

pela Casa do Guerreiro, com

decoração de plantas, efeitos

sonoros de pássaros e riachos.

A Casa do Guerreiro é o

espaço onde as lideranças indí-

genas se reúnem para discutir e

decidir as ações para o bem-estar da comu-

nidade. Também foi montado para o evento

o Cine Aldeia, onde foram exibidos vídeos

que mostraram as festividades locais e o

dia-a-dia dos índios nas aldeias.

Empresários e gestores

membros da Associação Co-

mercial de Ourilândia do Norte e

Tucumã tiveram, durante o cur-

so de Gestão Empresarial para

Fornecedores, a oportunidade

de ampliar seus conhecimentos

e garantir maior integração entre

os empreendedores locais. A

capacitação, promovida pelo

Projeto Onça Puma em parceria

com a Federação das Indústrias

do Pará (Fiepa), no período de

novembro de 2007 a maio de

2008, foi dividida em quatro módulos: Es-

tratégia, Marketing, Finanças e Gestão de

Pessoas. O curso é uma iniciativa do Pro-

grama de Desenvolvimento de Fornecedores

(PDF) da Fiepa. As aulas foram ministradas

por oito profissionais, entre professores da

Faculdade do Pará (FAP) e representantes

da Associação Comercial do Pará.

Ao todo, 22 empresários participaram do

treinamento, sendo a maior parte (70%) da

área comercial, 20% do setor de serviços e

10% da indústria. “Empresários de supermer-

cados, postos de gasolina, lojas de material de

construção, serrarias e corretoras de plano de

saúde participaram do curso”, destaca Pedro

Scaldini, Supervisor de Comunicação e Re-

lações Institucionais do Projeto

Onça Puma.

O certificado de conclusão

será entregue em junho, depois

dos participantes apresentarem

um Plano de Negócios focado

no crescimento profissional

de seus empreendimentos. O

processo será acompanhado

por técnicos do PDF, que farão

visitas periódicas para apurar

os resultados de cada negócio.

“Sempre enfatizo a necessida-

de de nos manter atualizados.

Por isso, decidi fazer o curso e incentivei os

colegas”, ressalta Jadiel Schmidt Menezes,

Gerente Administrativo da Arca Móveis.

Segundo Evandro Diniz, consultor técnico

do PDF, é importante capacitar o empresário

local e contribuir para a profissionalização na

área. Há a proposta de realizar mais um treina-

mento com uma nova turma em agosto.

Mais incentivo à qualifi cação empresarialNEGÓCIOS | Programa da Fiepa capacita empreendedores de Ourilândia do Norte e Tucumã

No total, 22 empresários locais de diferentes áreas participaram do curso

MARÇO/ABRIL 2008 . 6

PUBLICAÇÃO BIMESTRAL DO PROJETO ONÇA PUMA. ANO 1. Nº 9. MARÇO/ABRIL DE 2008

PROFISSIONAIS DO FUTURO

AÇÃO SOCIAL VIVENOVO MOMENTO

INTERCÂMBIOCOM INDÍGENAS

Evento promove interação entre

a cultura dos kayapós e famílias do

Projeto Onça Puma, em Ourilândia

do Norte.PÁGINA 6.

Parceria com a Fundação Vale

amplia as ações do projeto “Elson

Falcão”, que melhora a qualidade

de vida de crianças. PÁGINA 2.

Aprendizes da primeira turma do Curso para Operadores de Equipamentos de Mina Aprendizes da primeira turma do Curso para Operadores de Equipamentos de Mina desenvolvem novas habilidades durante aulas práticas em Ourilândia do Norte. desenvolvem novas habilidades durante aulas práticas em Ourilândia do Norte. PÁGINAS 4 e 5.

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O diálogo com as comunidades é um dos prin-

cipais recursos que utilizamos para apresentar aos

moradores de Ourilândia do Norte e Tucumã as

mudanças e avanços que vamos ter com a adoção

da marca Vale. São constantes as oficinas e reu-

niões com os moradores da região e empregados

do Projeto Onça Puma.

Nestes encontros, esclarecemos que a nova

marca chega junto com um novo posicionamento

da empresa no mercado mundial, e reforça o

nosso compromisso com a unificação de procedi-

mentos e alinhamento de estratégias, e isto tudo trará crescimento

para a comunidade.

A mudança está sendo trabalhada junto à comunidade através de

palestras sobre a nova marca, oficinas para esclarecimento das novas

estratégias e reposicionamento de imagem junto às lideranças locais.

O objetivo da empresa é promover a mudança de forma gradativa

e transparente. A nova marca Vale representa a união de todas as

empresas e unidades de negócios sob uma mesma bandeira, mantendo

o conceito de trabalho em equipe, necessário para que possamos

superar nossos desafios.

É importante ressaltar que continuaremos

honrando todos os compromissos assumidos

com as comunidades que nos cercam, sempre

alinhados com os demais valores da Vale. Uma

empresa com o tamanho e potencial da Vale só

pode crescer se conseguir unir todos os seus

empregados sob um mesmo ideal. E a marca

Vale representa essa iniciativa, já que estimula

os empregados a observarem seus colegas como

verdadeiros companheiros de equipe.

A Vale acredita que o Projeto Onça Puma

será um dos melhores produtores de ferro níquel do mundo. Nos-

so objetivo é nos tornarmos referência em produção de níquel,

sob todos os aspectos. Para isso, vamos aproveitar ao máximo

a integração e o trabalho em equipe com as outras unidades da

Vale. Unir todos sob um mesmo pensamento é um dos maiores

benefícios desta mudança, e vamos aproveitá-lo ao máximo para

obter a excelência em nossas atividades.

Luiz Humberto Fernandes Gerente Geral Administrativo

Publicação Bimestral do Projeto Onça Puma. Gerência - Área de Comunicação e Relações Institucionais.Produção - Temple Comunicação. Fotos - Arquivo Comunicação. Tiragem - 3.000 exemplares

EDITORIAL

Novos investimentos em ação socialPARCERIA | Convênio da Fundação Vale e Projeto Élson Falcão amplia benefícios a comunidades

A prática de esportes está muito além do

prazer e ganha outras dimensões no município

de Tucumã, por meio do projeto “Élson Fal-

cão”, iniciativa da Associação Comunitária

Monte Castelo em parceria com a Prefeitura

Municipal de Tucumã, comerciantes locais e

Projeto Onça Puma, que atende cerca de 400

crianças e adolescentes de baixa renda.

No início deste ano, com a entrada da

Fundação Vale nesta parceria, o projeto inau-

gurou um novo momento. A Fundação está

gerando a primeira Agência de Desenvolvi-

mento Humano (ADH) do Sudeste do Pará e

já liberou R$ 1.382.500,00 para a construção

de duas piscinas - uma semi-olímpica e outra

infantil -, vestiários, almoxarifado, consultó-

rio médico, poço artesiano, pista de atletismo,

alambrado do campo, laboratório de infor-

mática e um consultório odontológico; e a

aquisição de oito computadores, uma central

de ar-condicionado, quadra poliesportiva

coberta e iluminada com arquibancada e um

centro de formação profissional. Esta nova

estrutura vai oferecer um programa mais

efetivo e com resultados mais duradores.

A Fundação Vale estima beneficiar cerca

de 1.500 pessoas quando estiver em pleno

funcionamento. “O esporte contribui muito

com a formação cidadã e profissional de

crianças e adolescentes”, destaca Pedro Scal-

dini, Supervisor de Comunicação e Relações

Institucionais do Projeto Onça Puma.

Para ingressar na ADH, os jovens preci-

sam estar matriculados numa instituição de

ensino e se empenhar nos processos seletivos

que serão promovidos pela Agência. No futu-

ro, o projeto estará em Ourilândia do Norte.

Na opinião de Liana Verdini, Analista

de Comunicação da Fundação Vale, é funda-

mental priorizar a formação do indivíduo por

meio do esporte e de valores universais como

disciplina, respeito, dedicação e superação.

Garotos atendidos pelo projeto “Élson Falcão”: esporte como ferramenta de formação cidadã

MARÇO/ABRIL 2008 . 2

MATÉRIA DE CAPA

A primeira turma do Curso para Opera-

dores de Equipamentos de Mina iniciou, em

março, a fase prática do treinamento. Essa

atividade faz parte do Programa de Formação

Profissional, realizado pelo Projeto Onça

Puma em Ourilândia do Norte.

No total, 117 aprendizes começam a

ter contato com os equipamentos na área

operacional. Eles são acompanhados por

instrutores, consultores e profissionais expe-

rientes que garantem, além do aprendizado

prático, a segurança dos alunos.

Os cursos do programa são divididos em

duas fases: teórica e prática. A etapa teórica

dura aproximadamente três meses e reúne as

disciplinas matemática, inglês básico e rela-

cionamento interpessoal, além de matérias

voltadas para o aprendizado de conhecimentos

técnicos sobre cada um dos cursos oferecidos.

A fase prática, cujo período pode variar de seis

a 12 meses, é realizada nas áreas operacionais

do Projeto Onça Puma, com o acompanhamen-

to de um profissional qualificado.

A Analista de Recursos Humanos, Ales-

sandra Aguiar, explica que o contrato com

Montagem eletromecânica será concluída em 2009

As obras de montagem eletromecânica ini-

ciaram em abril de 2007, com a preparação das

estruturas metálicas do prédio dos fornos de fusão.

De acordo com o engenheiro Renato Dias, gestor

dos contratos de montagem eletromecânica, a fase

de contruções está prevista para ser concluída no

primeiro semestre de 2009.

Esta etapa é responsável pela preparação dos

equipamentos mecânicos e elétricos, que compõem

a planta metalúrgica, e também pela colocação das

estruturas metálicas dos prédios do processo.

Atualmente, está em andamento a montagem do

principais equipamentos: fornos de fusão, fornos

calcinadores, fornos secadores, preciptadores ele-

trostáticos, empilhadeira de minério, retomadora de

minério, britagem primária e britagem secundária.

O pico das obras está previsto para o trimestre julho/

agosto/setembro deste ano.

“Temos 2.034 colaboradores mobilizados na

obra, atuando nas três empresas contratadas de

montagem eletromecânica”, comenta Renato Dias.

“No pico das obras, está prevista a participação

de 3.300 colaboradores somente na montagem

eletromecânica”, completa.

A exploração sexual infanto-juvenil será o tema

da Campanha de Orientação Sexual, que será promo-

vida no próximo semestre pelo Projeto Onça Puma

em parceria com os poderes Executivo e Judiciário

e Conselhos Tutelares de Ourilândia do Norte e

Tucumã. De acordo com Mário Henrique Lima,

Analista de Comunicação do Projeto, a iniciativa

é resultado dos altos índices de exploração sexual

no Pará - o mesmo aparece como o oitavo Estado

no ranking nacional em denúncias registradas no

Canal Federal (Disque 100).

A idéia é criar um canal de denúncia local, através

do qual as pessoas possam ter acesso rápido e fácil,

tendo suas identidades resguardadas. Atualmente,

são realizadas reuniões com os representantes das

instituições responsáveis pela campanha para definir

as ações que irão contribuir para a construção do

evento, que terá foco na denúncia.

A programação contará com passeatas,

palestras em escolas, fixação de cartazes infor-

mativos em instituições de ensino, restaurantes,

boates, além da realização de diálogos de cons-

cientização de segurança com os empregados e

contratados do Projeto.

Exploração sexual infanto-juvenil é tema de campanha

Durante o treinamento, os aprendizes sã

PROGRAMA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL PROGRAMA DE FORMAAVANÇA EM OURILÂNDIA DO NORTEAVANÇA EM OURILÂN

OPERADORES | Turma de aprendizes inicia a parte prática

MARÇO/ABRIL 2008 . 3

ão acompanhados por instrutores, consultores e profissionais que garantem aprendizado e segurança

PROGRAMA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL AÇÃO PROFISSIONAL AVANÇA EM OURILÂNDIA DO NORTEDIA DO NORTE

do treinamento no Projeto Onça Puma

os aprendizes é por prazo determinado e tem

duração de seis meses e, ao final, dependendo

do número de vagas disponíveis, serão efeti-

vados aqueles que apresentarem um melhor

desempenho. Os demais serão cadastrados em

um banco de candidatos, que, posteriormente,

poderá ser consultado por profissionais de

todas as empresas do grupo Vale. “Enquanto

durar esse contrato, os aprendizes recebem um

salário compatível com o cargo e uma série de

benefícios, como assistência médica, transpor-

te e alimentação”, ressalta Alessandra.

PARTICIPANTES - Participam também

do Programa 20 aprendizes no curso de

Manutenção Elétrica e 34 em Manutenção

Mecânica. A expectativa é que esses nú-

meros aumentem, já que o Projeto prevê

novas capacitações para este ano. O processo

seletivo do Programa permanecerá o mes-

mo e será conduzido por uma consultoria

especializada, com a aplicação de provas

de português, matemática e conhecimentos

gerais, avaliações psicológicas, dinâmicas

de grupo e exame médico.

A gestão do Programa de Formação Pro-

fissional tanto do Projeto Onça Puma quanto

de outras unidades da Vale será realizada pelo

Instituto Crescer, que visa estabelecer novos

padrões de relacionamento das empresas com

seus públicos, por meio de projetos que promo-

vam o desenvolvimento humano. Participam,

aproximadamente, 12 consultores com forma-

ção e experiência na área de educação. Eles

vão dar suporte ao Programa, acompanhando

o desempenho dos aprendizes.

JANALIA SOARES, 19 anos, es-

tudante: “Estou adorando

participar das aulas, até

porque, antes do curso,

nunca pensei em manuse-

ar máquinas. Mas hoje pretendo atuar nessa

área profissionalmente. Sem dúvida, foi uma

descoberta maravilhosa e parabenizo o Pro-

jeto Onça Puma por essa iniciativa.”

FRANKSLANE XAVIER, 20 anos,

estudante: “Participar

do curso está sendo

uma grande oportunida-

de, especialmente para

nós, mulheres, que quase não atuamos na

área da mineração. É uma forma de sermos

reconhecidas no mercado de trabalho e,

ao mesmo tempo, nos incentiva a seguir

carreira na área.”

DEIVID OLIVEIRA DA SILVA, 21

anos, estudante: “É um

grande desafio partici-

par do curso, pois é algo

novo para mim. Projetos

como esse são de extrema importância para

a região, especialmente porque valorizam a

mão-de-obra local. Estou gostando muito de

atuar nessa área.”

MARISETE ROCHA, 33 anos,

administradora e con-

sultora do Programa de

Formação Profissional:

“O trabalho de consulto-

ria é essencial em um curso de formação

profissionalizante, já que acompanhamos

o desempenho de cada aprendiz durante as

aulas. O nosso objetivo é que eles conquis-

tem com êxito os seus espaços no mercado

e, assim, possam obter resultados positivos

na carreira profissional.”

REGINALDO RESENDE, 32 anos,

engenheiro de produção

do Projeto Onça Puma:

“É muito gratificante

apoiar os aprendizes no

curso, pois percebo o quanto eles estão dis-

postos a aprender e como se identificam

com as atividades desenvolvidas. Isso é

muito importante porque quanto mais eles

se aproximarem da realidade, melhores pro-

fissionais serão no futuro.”

MARÇO/ABRIL 2008 . 4