universo criativo 00

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Cinema Capa Entrevista Técnologia A FANTÁSTICA OBRA DE JOHN REUEL TOLKIEN E SEU MAIS NOVO FILME Intuos Creative E SUA FORMA PRÁTICA NA HORA DE TRABALHAR COM TABLETS. VIRGO OS SEGREDOS PARA UMA ILUSTRAÇÃO CAMPEÃ EMERSON LOPES FALA DE SEU MAIS NOVO PROJETO: Alfredo o vampiro Edição 1 - n0 00 - 2014 Destaque criativos

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Bem vindo ao futuro. Nós vivemos no futuro, disso não temos duvidas. Basta lembrarmos-nos de uns cinco anos atrás, por exemplo. Como era o seu aparelho celular, ou a sua televisão? A internet ajudou muito a difundir a globalização de informações e ideias, onde cotidianamente temos alguma forma de contato com um mundo que antes só seria possível em filmes hollywoodianos. A revista Universo Criativo quer ajudar a você leitor a entender um pouco mais sobre tudo isso que está acontecendo ao nosso redor: cinema, artes, literatura, games, modas, tecnologias e muitas outras tendências que a cada dia nos levam a contemplar um mundo novo. Aqui você irá conhecer os mais variados profissionais de inúmeras áreas diferentes, pessoas influentes que nos auxiliam a ter contato com todo esse universo cultural que gostamos de chamar de futuro.

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Page 1: Universo criativo 00

CinemaCapa

Entrevista

Técnologia

O mundo de

Hobbit

A FANTÁSTICA OBRA DE JOHN REUEL TOLKIEN E SEU MAIS NOVO FILME

Intuos CreativeE SUA FORMA PRÁTICA NA HORA DE TRABALHAR COM TABLETS.

VIRGOOS SEGREDOS PARA UMA

ILUSTRAÇÃO CAMPEÃ

EMERSON LOPES FALA DE SEU MAIS NOVO PROJETO:

Alfredo o vampiro

Edição 1 - n0 00 - 2014

Destaque criativos

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Nós vivemos no futuro, disso não temos duvidas. Basta lembrarmos-nos de uns cinco anos atrás, por exemplo. Como era o seu aparelho celular, ou a sua televisão?

A internet ajudou muito a difundir a globalização de informações e ideias, onde cotidianamente temos alguma forma de contato com um mundo que antes só seria possível em filmes hollywoodianos.

A revista Universo Criativo quer ajudar a você leitor a entender um pouco mais sobre tudo isso que está acontecendo ao nosso redor: ci-nema, artes, literatura, games, modas, tecnolo-gias e muitas outras tendências que a cada dia nos levam a contemplar um mundo novo.

Aqui você irá conhecer os mais variados profissionais de inúmeras áreas diferentes, pessoas influentes que nos auxiliam a ter contato com todo esse universo cultural que gostamos de chamar de futuro.

BEM-VINDO

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Expediente

A arte que ilustra a capa desta edição é de Davis Von Randow, Dir. Pedagógico da Unicon curso de concept art. Davis atua no mercado como ilustrador, designer, pesquisador, professor e palestrante. E é redator e colunista da Universo Criativo.

Responsável pela diagração e idealização da Universo Criativo, Daniel Bruno está se formando em Desgin Gráfico e comunicação visual, embora já atue no mercado a alguns anos.

Formando em Design Gráfico e ilustração digital, Igor Hollanda é um dos responsáveis por matérias relacionadas a games jogos e tecnologia.

Psiquiatra, nerd, bom de papo e parecido com o Will Smith, Rodolfo é um dos colunistas também responsáveis por tecnologia e assuntos gerais e tem um espaço exclusivo para a publicação de contos e analise literária.

Cinéfilo e jogador de Magic, Diego Correa é um dos responsáveis por matérias de relacionadas a games jogos e tecnologia. E também é responsável por matérias relacionadas a Magic, card games e RPG.

Fotografo, animador, modelador e especialista em pós produção, Eduardo Castro é o responsável pelo bloco de fotografia e pós produção da Universo Criativo.

Modelo, dançarina e tatuadora profissional, Renata Dyntsikou é a responsável por matérias relacionadas a tatuagem, moda, tendências e artes urbanas na Universo Criativo.

Davis Von Randow

Daniel Bruno Altheman Kühl

Igor Hollanda

Rodolfo Xavier

Diego Correa

Eduardo Castro

Renata Dyntsikou

Ficha Técnica

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Um universo ao

seu alcance

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SUMÁRIO

Hobbit

PS4 vs. XBOX ONE

A fantástica obra de John Reuel Tolkien com o seu mais novo filme e a origem dessa história.

Quem está no controle? Saiba o que pode ser decisivo na hora de escolher o seu

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DESTAQUE

SE LIGA!

Destaque do mês

Técnologia

Top10

Escolhemos os 5 melhores ilustradores, quer participar ? Veja como.

Intuos Criative e sua forma prática de trabalhar com tablets, Cintiq Company e sua forma de transformar o mundo o seu estúdio

Gosta de Vampíros? Então não deixe de acompanhar os 10 melhores livros sobre esse tema.

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Diego Santos

Sushi

Emerson Lopes

Tutorial

Rodolfo XavierEduardo Castro

Renata Dyntsikou

COLUNA

CULTURA

ENTREVISTA

CAPA

Gosta de Magic? Conheça aqui um pouco desse fantástico jogo de cartas

Saiba como agir quando o assunto é Sushi, um prato histórico e com muita cultura

Entrevistamos um profissional em animação: Turma da Mônica

entre outros.

Aprenda como fazer uma ilustração campeã, seguindo o passo-a dessa arte produzida por Davis Von Randow

Um conto de ficção científica NOIR, baseado em 1961. Fique por dentro das novidades e conheça

as funções de sua câmera fotografica

Você conhece de tattoo? Aqui você encontra as informações necessárias

de cada estilo

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PERFIL

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Destaque do mês

Você já atua no mercado? Essa revista é pra você, mande seu portfólio e conte-nos um pouco a seu respeito.Nos contate por email, facebook ou nosso site.

www.facebook.com/revistauniversocriativowww.revistauniversocriativo.com.br

[email protected]@www

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Daniel R. LustosaNascido no Rio de Janeiro em 1º de março de 1978. Ele vive atualmente no Rio de Janeiro com sua esposa e duas gatas. Começou a trabalhar com ilustração aos 15 anos. Se formou como designer gráfico pela UniverCidade em 2008. Em 2009 resolveu mudar seu foco profissional e começou a trabalhar com concept art para games. Em 2010 montou, juntos com seus sócios, a Critical Studio onde trabalhou no game Dungeonland. Atualmente trabalha como ilustrador freelancer

Espaço Criativo

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Espaço criativo

Viviane NonatoCarioca, 26 anos, estudante de computação gráfica, utiliza softwares livres como MyPaint, Gimp e Krita como ferramentas principais no desenvolvimento de suas ilustrações.

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Espaço Criativo

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Fred PompeuCarioca, 21 anos, começou a desenhar bem novo por influência do pai que também era desenhista e técnico naval, desde cedo foi percebendo a paixão pela arte.No começo de 2013 começou seus estudos de pintura digital, onde descobriu uma área com que pudesse evoluir seus traços e sua capacidade de criação, eem muito pouco tempo foi ganhando suas premiações por sua rápida evolução e empenho do seu trabalho. Com isso obteve oportunidades de trabalhar e estudar com pessoas importantes e prestar serviço em diferentes lugares com criação de artes.

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Rafael da CalRafael da Cal, 20 anos - “comecei a desenhar desde muito novo, frequentando aulas e treinando bastante. A pouco tempo comecei profissionalmente. As inspirações para minhas artes podem vir de qualquer lugar, mas principalmente de musicas e artes urbanas, além de imagens que vejo no dia a dia. Apesar de estar ingressando no aprendizado ea pintura digital, todos os meus trabalhos ainda são tradi-cionais. Sobre os materias que uso, sao basicamente canetas, grafite, lápis de cor e aquarela.”

Espaço Criativo

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Espaço Criativo

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Daniel VictorCarioca, 32 anos - “comecei a desenhar por volta dos 11 anos quando fui apresentado as historias em quadrinhos até bem pouco tempo atrás nunca tive um professor ou metas didáticas para a evolução do meu traço, acredito que minha evolução inicial se deu ouvindo criticas e sendo persistente, mas a pouco tempo tive a oportunidade de estudar grandes técnicas na Unicon, que me ajudou bastante. Sempre li quadrinhos, joguei vídeo-game e assisti muitos filmes de diversos gêneros, e acredito que minha biblioteca visual não seja pequena, a sim minhas inspirações brotam naturalmente. Gosto muito do traço mais simples e realista, mas também gosto de variações de temas.”

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Afim de divulgar sua arte? Este espaço é seu, aproveite para nos mandar sua arte e nos contar

um pouco sobre seu trabalho.É bem simples, basta nos enviar por email.

Mas é importante lembrar, só irão apa-recer os leitores que curtirem a nossa

página do Facebook.

Espaçodo leitor

www.facebook.com/revistauniversocriativowww.revistauniversocriativo.com.br

[email protected]@www

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Top 10|Livros de vampíro

A equipe da Universo criativo fez um levantamento dos livros de vampiro mais lidos no Brasil, para nossa surpresa cerca de 87% dos leitores nacionais consome livros de vampiro e esses foram os 10 livros mais comentados. Escondam seus pescoços!

Do autor irlandês Bran Stoker, “Drácula” apresenta o personagem e antagonista, o vampiro Conde Drácula. Este livro é a gênese do vampiro no imaginário ocidental. Desde seu lançamento, em 1898, tornou-se um êxito comercial. Posteriormente Dracula teve várias adapta-ções pro cinema onde foi imortalizado por Bela Lugosi, Cristopher Lee e Gary Oldman

Escrito em 1973 e publicado em 1976, o clássico romance apresenta o enigmático e complexo universo vampiresco, apresentan-do-os como predadores ferozes. Ao contrario do que muitos pensam, para Anne Lestat é o seu personagem favorito, cuja personalidade e cujos motivos serão abordados de forma mais profunda na obra seguinte, “O Vampiro Lestat” e em outras obras seguintes.

Drácula Bram Stoker

Entrevista com o VampiroAnne Rice

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Saga CrepúsculoStephanie mayer

Seu segundo romance, A Hora do Vampiro, apresenta os donos da escuridão da forma como ela foi instaurada por Bram Stoker, cruéis, poderosos e sedutores, brincando com a morte e com nossos medos mais secretos, resquícios da infância que a muito esquecemos em lugares obscuros em nossa mente. Assim Stephen king cria mais essa incrível obra.

Opinião - Faz frente a outros sucessos como por exemplo “IT”.

A Hora do VampiroStephen king

Deixe ela entrarJohn Ajvide Lindqvist

Apesar de ser o primeiro romance escrito por John Ajvide Lindqvist, é um dos melhores e inquietantes livros já escritos sobre o tema, vampiros. Com uma narrativa coloquial e realista aos padrões suecos, Deixe ela entrar é um belo exemplar de terror e horror.

Com um triangulo amoroso entre uma humana, um vampiro e um lobisomem, Stephenie Meyer conseguiu emplacar por um bom tempo entre os jovens a sua visão dos vampiros e todo o seu mundo atraentemente sombrio, dando sequência a 5 filmes .

Opinião -Aff... para mim são fadas.

Inspirado na série de TV Vampire Diaries, a obra literária tem a mis-são de contar as perspectivas de cada um dos personagens princi-pais, Stefan, Damon e Katherine, em um prequel a série.

Opinião - Menos “pior” que Crepúsculo.

Diário do vampiro L. J. Smith

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Um misto de Dorian Gray com um cunho literlamente

psicológico, este erótico e eletrizante conto revela

o Conde Laszlo Drácula como um médico que está

preso a um juramento para curar e ajudar as pessoas e

incontrolável desejo assassino de alimentar-se do sangue

de lindas mulheres.

A Vida Secreta de Laszlo,

Conde Drácula

Roderick Anscombe

Vampiro: A Máscara Livro do Jogador

É inegável que Vampiro a máscara influenciou toda uma geração, principalmente para quem joga RPG, mas uma curiosidade é que muitos de seus principais aspectos, como classes, hierarquias, entre outros são claramente perceptíveis em outras obras literárias e áudio visuais, tais como Underworld e pasmem Crepúsculo. Super recomendado!

Parece até anedota uma história de sete vampiros portugueses no Bra-sil moderno, mas não é, Os Sete é uma história de terror urbana com personagens muito bem construídos, viscerais e envolventes. Os Sete é um marco da literatura de vampiros no Brasil, sendo um sucesso de vendas e traz uma série de mais quatro livros.

Os SeteAndré Vianco

Esta obra literária é um suplemento para o RPG “Vampiro: A Máscara”, que narra o que seria a verdadeira origem dos vampiros, e pode ser considerada a lendária “bíblia vampírica”, embora muitos vampiros sequer saibam de sua existência.Segundo “O livro de nod”, a marca que Caim teria recebido de Deus seria a maldição do vampirismo. O livro é uma coletânea de fragmentos do Livro de Nod original (que teria sido escrito pelo próprio Caim), os fragmentos foram reunidos dentro de possíveis contextos, em três Crônicas: Crônica de Caim, Crônica das Sombras e Crônica dos Segredos.

O Livro de NodSan Chupp

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Filmes e Livros|O Hobbit

O brilhante escritor John Reuel Tolkien, mais conhe-cido como J.R.R.Tolkien, criador das fantásticas obras literárias. “A trilogia O Senhor dos Anéis (1954 a 1955), O Silmarillion (1977) e O Hobbit (1937)”, nasceu em 3 de janeiro de 1892 em Blomfonteio no Estado Livre de Orange (atual África do Sul) e faleceu em 2 de Setembro de 1973 aos 81 anos de idade na sua terra amada em Bournemouth, Inglaterra, antes de sua morte em 1972 Tolkien foi denominado Comandante da Ordem do Im-pério Britânico pela Rainha Elizabeth II.

Tolkien antes de escrever as obras de sua vida, serviu ao exercito e, em 1916, depois de se casar, foi chama-do para a guerra. Tolkien sobreviveu a Primeira Guerra Mundial, onde começou a escrever os primeiros ras-cunhos do que se tornaria sua obra prima, um mundo complexo e fantástico, denominado Arda.

Tornou-se professor de anglo-saxão de inglês e literatura inglesa na Universidade de Oxford, onde em 1928, enquanto examinava as provas dos alunos que queriam ingressar na Universidade, ele contou que um dos alunos deixou uma das paginas em branco, e ele escreveu nela “Em um buraco no chão vivia um Hobbit”, foi a partir desta frase que ele começou a escrever “O Hobbit”

Tolkien

O brilhante escritor John Reuel Tolkien

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Conta a saga do hobbit Bilbo – um ser baixo, pacato, de pés grandes e peludos, que sem nem saber a o certo o porque se aventurara pela Terra Média ao lado do Gran-de mago Gandalf e de Treze anões liderados por Thorin Escudo de Carvalho, em uma missão para retomar sua terra natal Erebor a Montanha Solitária, que a muito tempo atrás fora saqueada pelo terrível dragão Smaug.

Encontrando vários obstáculos pelo caminho, como Trolls comedores de gentes, Orcs criaturas abomináveis, Gigantes de pedra, Aranhas Grotescas, uma estranha criatura chamada Gollum e o ardiloso Smaug, porém en-contraram também vários aliados e amigos ao longo da jornada como o Elfo Elrond senhor de Rivendell, que os ajudaram a decifrar um mapa que mostrava uma passa-gem secreta na montanha, as fabulosas Águias Gigantes, Beorn um homem que se transforma em um urso e Bard, um arqueiro habilidoso e honrado da Cidade do Lago.

O Livro teve tanto sucesso que Tolkien foi sondado para uma nova aventura, então lhes ofereceu “O Silma-rillion” que para ele era sua principal obra. Porém Stan-ley Unwin seu editor, preferiu não arriscar e não publi-cou a obra, então Tolkien decidiu continuar a saga dos hobbit que lhe consumiu doze anos de trabalho, mas o tornaria um dos mais conceituados escritores de todos os tempos, em fim nos presenteando com “O Senhor dos Anéis”.

Concluindo então o que Tolkien chamava de Mundo Secundário, com novas normas, uma realidade à parte, “Arda” terra na qual e o cenário de suas obras literárias, onde é povoada por seres fantásticos, como os Valar, os Maiar, e os mais conhecidos , hobbit, elfos, anões, trolls, orcs e cercada de mistérios e magia.

Tolkien influênciou e continua influênciando, a criação de histórias fantásticas, em diversos segmentos como no jogo de RPG Dungeons & Dragon o famoso “D&D” e o desenho da mesma franquia, aqui conhecido como Caverna do Dra-gão, e outras obras cinematográficas como O Cristal Encan-tado (1982), a famosa A História sem Fim (1984), Labirinto (1986), A Lenda (1986). Willow-Na Terra da Magia (1988), Coração de Dragão (1996) entre outros.

Peter Jackson, um grande fã de Tolkien, dirigiu os três filmes da franquia O Senhor dos Anéis lançados em 2001,2002 e 2003, ganhadores de 17 Óscars ao todo, e em 2012 Peter Jackson lançou o fantástico, O Hobbit - Uma Jornada Inesperada, o primeiro de três seqüência, a segunda foi lançada em dezembro de 2013, A Desolação de Smaug.

LivroO Hobbit

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Peter Jackson, traz para o cinema uma visão da obra de Tolkien um pouco diferente, porém sem perder a essência da história, a versão para o cinema traz mais batalhas, per-sonagens e acontecimentos que são apenas mencionados no livro, como o Mago Radagast o Castanho, o conselho branco e uma grande novidade é o Elfo Legolas nessa nova sequência para o cinema “A Desolação de Smaug” , Peter Jackson transforma todos os anões em guerreiros nato, em-bora no livro poucos são realmente guerreiros, e em varias situações no livro os anões fogem ao invés de lutar, uma cena que demonstra isso é a parte onde eles são capturados pelos Orcs da montanha, logo após sobreviverem aos gigan-tes de pedra, não ocorre uma batalha propriamente dita entre eles; os anões correm para sobreviverem, já no filme temos bastante batalhas, o clímax da guerra no livro prati-camente só ocorre na “Batalha dos Cinco Exércitos” no final da história, isso de forma alguma diminui a obra cinemato-gráfica perante a literária, pois como já havia mencionado Peter Jackson transmite toda a essencial da história de uma forma fantástica para a adaptação no cinema. A superação da ganância, egoísmo, cobiça, e da evolução e amadureci-mento de Bilbo com sua aceitação perante ao grupo, po-rém isso começou a ser apresentado na segunda franquia

O Hobbit - A desolução de Smaug. Vários pesquisadores acreditam que esse amadurecimento que ocorre no pro-tagonista “Bilbo” esta relacionado com as experiência de Tolkien durante a Primeira Guerra, e o palco de sua obra teve inspiração direta do poema “Beowulf”, já que Tolkien era um grande admirador deste poema, e já publicou di-versos trabalhos de analise profunda sobre o poema.

E para quem ainda não leu, não deixem de ter a fantástica experiencia deconhecer esta obra literária, O Hobbit.

O Filme em relação ao livro

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O Hobbit - Lá e de volta outra vez

19 Dezembro de 2014 nos melhores cinemas

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Coluna | Rodolfo Xavier

Quartas feiras nunca são bons dias. Você já está cansado da segunda e da terça, mas ainda falta muito pro sábado. Desde moleque que eu não gosto do meio da semana, quando minha mãe me forçava a ir ao culto, ouvir o pastor. Até hoje eu culpo as quartas por ser católico. Detesto os jornais de quarta, cheios de furos desinteressantes, detesto os programas de rádio de quarta, aqueles tapa buracos ridículos. Mas, acima de tudo, odeio os casos das quartas.

Foi justamente numa quarta feira que a porta da Gómez & Chavez foi aberta por aquela mulher aos prantos. Meu parceiro a rece-beu com seu melhor olhar de “sim, podemos descobrir quem é a meretriz que está lhe roubando o marido” enquanto eu tirei os pés da minha mesa e fui pegar um pouco de café. O relógio de parede marcava umas cinco e quinze, se me lembro bem. Voltei com duas xícaras e entreguei uma pra nossa mais nova cliente. Não era adultério, como suspeitara o perspicaz detetive Declan Gómez, e como, admito, suspeitei igualmente. Nosso novo caso era um desaparecimento.

A dama de vestido rosa se apresentou como Victoria Hartmann, esposa do não tão famoso assim Dr. Emmanuel Hartmann, pro-missor patologista, que recebera um convite para ingressar em um laboratório de pesquisa da força aérea há quatro semanas. O jovem doutor telefonava para sua adorável esposa todas as noites, após o serviço, para ouvir sua voz doce declarando sau-

Albuquerque,Novo México, 1961

Rodolfo XavierContos

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dades e, com certeza, outros temas mais íntimos. Ocor-ria que, há sete dias não ligava para casa.

- E quando fui até a base pedir pra falar com ele – comple-tou, soluçando – me negaram a entrada, e disseram que não trabalhava lá ninguém com esse nome.

- Senhora – disse meu parceiro, tomando nota – tem fo-tos ou documentos do doutor?

Enquanto a mulher entregava algumas fotos de um ho-mem na casa dos trinta, loiro de olhos azuis, e a cartei-ra de habilitação do desaparecido, me perdi momenta-neamente em conjecturas. Se tivesse inventado toda a história para fugir com uma amante, não haveria neces-sidade das ligações diárias no início do “período de tra-balho”. O que me deixa com a opção de chafurdar em algum caso abafado dos militares. Eu realmente odeio quartas feiras.

Com que então, na primeira hora de sol da quinta, já es-távamos eu e meu parceiro às portas da Base Aérea de Kirtland, questionando dois recrutas com cara de sono. Nossa primeira visita teria sido completamente infrutífe-ra, pois sequer passamos da guarita de entrada, não fos-se pelo Buick Century branco e cinza que passou ao lado do nosso Corvair preto. Na hora não fez muito sentido, e voltamos pro escritório levemente contrariados. Resolvi cobrar alguns favores, mas foi uma tarde de telefonemas incompletos e gente graúda desligando na minha cara.

Já passava das nove da noite quando Declan foi pra casa. Ele tinha mulher e filhos, não ficava bem para um ho-mem de quase cinqüenta anos ficar na rua até tão tar-de. Como não me sobrou muita coisa depois do divór-cio, resolvi continuar no escritório, examinando alguns recortes de jornal e documentos antigos. Alguma coisa em algum canto da minha cabeça não se encaixava, pa-recia estar perdendo alguma coisa. Até que encontrei um recorte de um jornal de 1947, eu devia ter uns de-zesseis anos. Um Major posava constrangido ao lado de uns destroços de um balão meteorológico em Roswell, alguns quilômetros distante de Albuquerque.

Roswell. A placa do Buick era de Roswell. E me deviam alguns favores muito sérios lá. Fui até o arquivo e abri a pasta do Sargento Alfred M. Berkley, já tirando o fone do gancho. Ele se lembrava bem de mim, e qua-se nem precisei sugerir que caso ele não colaborasse, sua esposa receberia as fotos “calientes” dele na com-panhia do jovem soldado White. O velho sargento foi bastante amável e cooperativo, me confirmando, sim, a saída de uma dupla de agentes em um Buick do ano e da cor que eu descrevera.

- Mas são civis, Chavez. – ele ressaltou – E um deles nem americano é. Pelo sotaque é inglês.

Desliguei o telefone pensativo, e me sentei no sofá com um copo de café e um cigarro aceso. Por que diabos ope-rativos civis estariam envolvidos em pesquisas militares e que, ainda por cima, precisam de um patologista? De-finitivamente tinha algo muito errado nisso tudo. Esse era um raciocínio válido e que, sem dúvida, me levaria à um ponto chave no caso, mas que nunca completei. Fui interrompido por um bater desordenado na porta e um choro familiar. Me levantei e tirei o revolver do coldre, abrindo a porta devagar. A senhora Hartmann dessa vez vestia um tailleur vinho e mancava levemente, por conta de um salto quebrado. Deixei que entrasse no escritório e a moça se largou sobre o sofá, as lágrimas borrando a maquiagem e escorrendo pelas bochechas.

- O que houve, senhora – perguntei, segurando-lhe os ombros para chamar-lhe a atenção.

- Emmanuel voltou pra casa – choramingou – mas ele está tão... diferente... tão...

Ela não conseguiu completar. Balbuciava palavras des-conexas, tremia. Dei um telefonema que tirou meu par-ceiro da cama e, após meia hora, nos encontramos na entrada da residência dos Hartmann.

- E a mulher – perguntou Gómez – onde a deixou?

- No sofá do escritório, parceiro. Não quis perder muito tempo levando ela ao hospital, estava em choque, mas não estava machucada.

Sacamos os revólveres e entramos na casa do doutor, meu parceiro à frente. No interior, vidros quebrados pontilhavam o chão de madeira enquanto móveis jaziam desordenados, alguns tombados, outros quebrados. A mesa da sala de jantar repousava quebrada em dois

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grandes pedaços. Todas as luzes permaneciam apaga-das, algumas lâmpadas quebradas. Menos a cozinha. Pudemos ver, através de uma fresta da porta entreaber-ta, a luz escapando pelo caminho estreito, por vezes blo-queada por um facho de sombra que descobrirmos, ao nos aproximarmos mais, ser uma das pás do ventilador de teto que se partira e balançava, pendurada por al-guns fiapos de madeira.

E, sentado em um banco, descansava o doutor Hartmnn.

Meu parceiro já tinha me contado muitas histórias da segunda guerra, e eu mesmo já vira muitas coisas ao longo do meu trabalho como investigador. Mas nada daquela forma. O doutor balbuciava algum idioma que eu não entendia, e de sua boca escorria uma saliva arroxeada

e pegajosa. Os olhos estavam revirados e desprendiam um líquido de igual cor e viscosidade, bem como das orelhas. Sobre seu colo segurava uma faca grande de churrasco, pingando sangue. Olhava diretamente entre nós, como se não estivéssemos ali pra ele.Gómez se aproximou devagar, baixando um pouco a

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arma e estendendo a mão para o senhor Hartmann, que continuava em sua catatonia. Sua intenção de desarma-lo nunca se concretizou, entretanto. Ouvimos, na rua, o ronco de um motor e o cantar de pneus, e parece que isso foi o primeiro estímulo que compartilhamos com o jovem doutor. A facada que se seguiu foi mais rápida do que os combatentes treinados que eujá tinha visto. Em um arco veloz, uma cascata vermelha desabou da jugu-lar do meu parceiro, que se ajoelhou, agarrando-se às últimas gotas de vida que se esvaiam.

Tenho certeza que acertei quatro disparos antes de ser esfaqueado no ombro esquerdo e perder terreno, recu-ando para a sala, cambaleante. Aquele homem parecia não sentir as perfurações os projéteis e apenas avan-çou na minha direção como se nada tivesse acontecido. O doutor, vomitando aquela gosma roxa, subiu sobre mim, indo ao chão comigo. Senti a perfuração no lado direito do meu peito e consegui segurar seu punho antes da lâmina ser enterrada completamente. Doeu como o inferno. Ergui o revólver e encostei o cano em sua têmpora, apertando o gatilho, trêmulo.

O crânio explodiu em uma secreção púrpura, trazendo junto um fedor que quase me fez vomitar. Empurrei o corpo pra longe, enojado, e me arrastei uns metros pelo chão da sala, recobrando o fôlego. Ouvi passos aden-trando o recinto e pude ver os dois homens de terno preto, que dirigiam o buick com a placa de Roswell. Um deles se adiantou e apontou uma pistola na minha dire-ção e, embora não seja do meu feitio desistir facilmente, me sentia completamente sem forças.

- Espere um instante – murmurou o outro – ele não pa-rece contaminado.

- Não podemos arriscar – Engatilhou a pistola, articu-lando as palavras de forma fluente, com um sotaque cocky britânico.

- Claro que podemos. – riu o americano, se aproximan-do de mim e agaixando-se ao meu lad – Prazer detetive Chavez. Eu sou o agente Silva, e o meu amigo rude é o agente Summers. Temos que conversar sobre a agência e uma proposta de trabalho. Mas primeiro vamos resol-ver essa bagunça toda aqui.

Aquela foi a noite do meu recrutamento. A noite em que eu aprendi que de fato não estávamos sós no univer-so. Depois de um ano, os eventos do tipo estão ficando mais freqüentes, e acabo de receber minha nova missão. Mais um recrutamento. Parece que a atividade aumen-tou tanto que os superiores suspeitam de uma invasão. Mais uma quarta feira. Odeio quartas feiras.

O próximo recruta se chama William Carter.

Page 40: Universo criativo 00

Entrevista | Emerson Lopes

Emerson Lopes | Ilustrador

Como você começou?Bom eu desenho desde pequeno, como a maioria das

pessoas fazem, a diferença é que eu continuei desenhan-do, até que um belo dia eu consegui entrar em contato com o estudio de animação do Alexandre Martins em São Gonçalo, isso por volta do ano de 97, onde comecei a me familiarizar com pessoas do ramos e a aprender técnicas e com o passar eu fui trabalhar na Labocine.

Você pode contar um pouco mais sobre sua passagem na Labocine?

Quando comecei a trabalhar na Labocine, acho que em 2004, eu pude participar do primeiro grupo de animado-res da empresa e tivemos a missão de fazer o filme Xuxi-nha e guto contra os mostros do espaço. Nosso desafio foi fazer essa animação no software Flash, todos os ani-madores da equipe sabiam utilizar o programa em niveis variados, mas cada um vinha de uma origem diferente. O desafio para essa animação foi agrupar todo esse pessoal em uma unidade de estilo.

No ano seguinte tivemos a oportunidade de conhecer o Maurício de Souza e fazer o curta, Turma da Mônica em uma aventuras no tempo, onde já tinhamos um entendi-mento de estilo e tudo correu muito bem. Fato engraçado é que nunca li tanto os gibis da turma da mônica.

Trabalhei em outros curtas da turma da mônica, Peixo-nautas e em meados de 2006 surgiu a oportunidade de participar do MSP+50 esse foi o segundo seguiemtno do projeto onde se reuniram 50 autores diferentes para fazer uma homenagem aos personagens dele. Eu fui um desses autores e eu pude trabalhar fazendo o Piteco.

Uma vida animadaNo dia 31 de outubro de 2013 o colunista Davis Von Randow teve a oportunidade de participar de um encontro de ilustradores e artistas na Aliança Francesa, a Expo Imagem e Palavras, onde conhecemos o ilustrador Emerson Lopes, que nos concedeu uma entrevista. Confira!

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Outras públicações

Sempre pensei em criar um série de tirinhas de quadrinhos e fiz vários testes, tentei varias coisas diferentes, mas sempre voltava a ideia de um personagem que era meio atrapalhado, meio bobão que não se dava muito bem com as garotas, inicialmente eu o chamava de Jonas, um nome meio aleatório. Tendo a influência de alguns amigos, aperfeiçoei e comecei a defini - lo como um personagem meio ingênuo e atra-palhado, onde optei pelo formato de tirinhas, por se adequar bem a qualquer mídia, princi-palmente a internet.

O Personagem foi fundamento no estilo car-toon, duas cabeças e meia, mas faltava algo vi-sualmente diferente, aí me veio a cabeça, “por que não fazer dele um vampiro?”, mas não um vampiro moderninho tipo “crepúsculo” e sim um vampiro clássico no estilo do Drácula, com capa. A graça é exatamente essa, um vampiro desse estilo vivendo em um mundo normal e ninguém liga, assim nasceu o Alfredo.

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UNICON - Curso de Arte DigitalAv. Ernani do Amaral Peixoto, 116 sala 802Centro - Niterói | Rio de Janeiro

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Coluna | Diego Santos

Magic é um jogo de estratégia de turnos ambientado em uma temática de fantasia e ficção, em Magic você faz o papel de um mago poderoso, denominado “ Planinalta” que enfrenta outro Planinalta por conquistas, poder e glória, no qual utiliza de arsenais de mágicas e criaturas sob seu comando para derrotar seus oponentes. O jogo consiste em um Deck ( baralho composto por no mínimo 60 cartas ) que contém uma estratégia especifica da qual você criou para jogar, e 20 pontos de vida. O objetivo como na grande parte dos jogos é derrotar seus opo-nentes, existem praticamente 4 ocasiões nas quais um jogador pode ser declarado derrotado.

1. Quando os pontos de vida do jogador chegar á zero “0”

2. Quando o jogador tiver que comprar uma carta, porém não puder faze-lo, pois não possui mais cartas em seu grimório “Deck”.

3. Quando um efeito de uma carta disser que o jogador ganha o jogo, ou que o oponente perde o jogo, permanentes depois de serem resolvidas.

4. Quando um jogador tiver 10 ou mais marcadores de veneno (estes marcadores não são vinculados a os 20 pontos de vida do jogador), os marcadores de veneno pertencem a uma estratégia especifica do jogo.

O JOGO

Diego SantosFilmes e jogos

por dentrodo jogo.Magic: theGathering, é um jogo de (TCG, Trading Card Game) cartas colecionáveis, inventado em 1993 pelo PHD em matemática combinatória Ri-chard Garfield, e desde então vem se tornando um grande sucesso, ganhando no mesmo ano de seu lançamento o OriginAwards pelo melhor jogo de fantasia ou de ficção cientifica e o prêmio de me-lhor apresentação gráfica para um jogo de mesa. E em 2003 foi incluído no Hall da Fama na revista “GAMES” na comemoração de aniversário de 10 anos de lançamento do jogo.

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OS TIPOS DE CARTAS

AS ÁREAS DE JOGO

Em Magic basicamente temos 2 tipos de cartas, as “Permanentes” e as “Não-permanentes”.As Permanentes são cartas que apo sserem jogadas ou como o termo do jogo diz “Conjuradas” permanecem no jogo, ou seja elas não são descartadas após a Conju-ração. Os tipos de Permanentes são:Artefato, Criatura, Terreno, Encantamento e Planeswalker .

As Não-permanentes são cartas que após o seu uso no caso sua Conjuração, são enviadas para o cemitério, estas cartas não permanecem em jogo, elas fazem seu efeito e seguem direto para o cemitério. Os tipos de Não-permanentes são Magicas Instantânea e Feitiço.

1. Grimório ou deck, é o local onde ficam suas cartas no qual você ira “comprando” durante o jogo.

2. Campo de batalha, local onde ficam as permanentes.

3. Cemitério, é para onde as permanentes destruídas vão e as não-permanentes depois de serem resolvidas.

4. Mão ou Hand,são as cartas das quais você pode jogar pagando os respectivos custos da Mana, a Mão deve estar sempre oculta de seus oponentes, você inicia o jogo com 7 cartas na Mão no qual só pode ter no máximo as 7 cartas,

amenos que um efeito de uma carta diga que não a limites de cartas na Mão, do contrario tem de descartar o excedente.

5. Stack ou Pilha, é uma zona não física , onde as mágicas usadas são “empilhadas” e resolvidas de cima para baixo, na qual a última a ser resolvida e a primeira a ser jogada.

6. Exilio, é parecido com o cemitério, a diferença é que as cartas que são exiladas não poderão ser devolvidas para o jogo, diferente das cartas do cemitério que apesar de não estarem sendo usadas ainda estão em jogo.

Em Magic, existem determinadas zonas e cada uma delas tem seus objetivos específicos:

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Renata DyntsikouDicas sobre Tatuagens

ConhecendoA história das tatuagens

MAORI

A tatuagem é uma forma de arte que tem sido praticada por diversas culturas desde os tempos pré-históricos.

São feitas por perfuração ou corte da pele com um objeto pontiagudo que em geral foi mergulhado em tinta indelé-vel ou corante, esses corantes variam a partir de extratos de plantas, minérios em pó, e até cinzas.

As culturas primitivas usavam tatuagens, não só para fins decorativos, mas também para designar posições hierárquicas e status sociais, algumas eram feitas para fins religiosos e místicos, enquanto outros eram aplicadas como marcadores para párias sociais, escravos ou condenados.

Em nossa contemporaneidade conseguimos ver nas ruas pessoas que continuam usando tatuagens para fins religiosos e místicos, mas em geral com conotação de homenagem ou designação de estilos de vida.

O que é a tatuagem ?

Coluna | Renata Dyntsikou

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A história da tatuagem Maori

Como a tatuagem Maori tornou-se popular

Em 1769, durante sua viagem ao Pacífico Sul, o capitão Ja-mes Cook e o naturalista Joseph Banks tiveram primeira vez contato com as tatuagens intrincadas dos homens da tribo Maori e ficaram fascinados e intrigados pelas formas com-plexas dessas tatuagens tribais. Uma vez que os Maori não mantinha registros escritos, a data exata em que os Maori adotaram a arte da tatuagem ainda é incerto. O que sabe-mos, no entanto, é que Abel Tasman e sua tripulação, que foram os primeiros a chegar à Nova Zelândia em 1642, não tiveram contato com qualquer Maori tatuado na época.

É provável que os Maori adotaram a arte muito mais tar-de, inspirados talvez por outros tipos de arte corporal poli-nésia. Outra possibilidade sugere que a tatuagem Maori foi simplesmente trazida para a Nova Zelândia da Polinésia ao invés de ser desenvolvidos separadamente.

Registros contam que os Maori levavam muitas das vezes as cabeças tatuadas dos seus inimigos como troféus duran-te a guerra, e mantinham-nas em caixas cerimoniais orna-mentados como símbolos de poder, conquista e proteção. Durante a primeira década do século 19, os europeus fize-ram contato regular com tribos Maori. Um grupo de missio-nários mais tarde decidiram converter os Maoris em 1814, levando com eles um chefe chamado Hongi, que foi trazido com eles para a Inglaterra.

A popularidade da tatuagem tradicional maori diminuiu um pouco no início do século 19, quando os colonizadores europeus chegaram. Grande parte do significado e impor-tância da tatuagem Maori foi perdida devido à colonização. Mas um crescente interesse na tatuagem

Maori criou uma forma híbrida da arte antiga. Mui-tas pessoas hoje em dia, a maioria estrangeiros, pas-saram a admirar a beleza e complexidade dos traços da tatuagem Maori.

Hoje em dia há um crescente interesse em tatuagens do “Tipo Maori”, o que inspira diversos artistas a combinarem os desenhos tradicionais com o novo, agregando assim uma forma de arte integrada. Embora seja importante mencionar que o processo da tatuagem que vemos nos estúdios são muito diferentes do processo tribal., o que muita das vezes gera um resultado de má qualidade em relação aos Maori. Conhecida como falsas Maori

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