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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
GERSON HENRIQUE MACIEL
GILMAR ARTIGAS DE CRISTO
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE TURBINA TIPO BULBO.
CURITIBA
2015
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
GERSON HENRIQUE MACIEL
GILMAR ARTIGAS DE CRISTO
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE TURBINA TIPO BULBO.
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Engenharia Mecânica, da Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito avaliativo da graduação de Engenheiro
Mecânico.
Orientador: Alexandro Stonoga Vieira da Silva
CURITIBA
2015
RESUMO
Este trabalho desenvolvido, teve como objetivo avaliar o desempenho de uma
turbina hidráulica em pequena escala através das leis de semelhança, tendo como
referência um dos modelos de turbina do tipo bulbo, utilizada na construção da usina
de Belo Monte no rio Xingu. Por tanto, foi necessário o desenvolvimento e
adaptação de uma pequena turbina hidráulica na bancada da Universidade Tuiuti do
Paraná, onde foram coletados os dados para proporcionar o referido estudo.
PALAVRAS-CHAVE: Turbina Hidráulica; Turbina Bulbo; Rendimento; Leis de
Semelhança; Triângulo Velocidade
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1: COMPONENTES DE GG DE EIXO HORIZONTAL E ACOPLAMENTO
DIRETO.................................................................................................................. 14
FIGURA 2: GEOMETRIA DE ROTORES DE TH ....................................................... 15
FIGURA 3: EXEMPLO DE TURBINA BULBO ........................................................... 16
FIGURA 4: EXEMPLO DE TURBINA KAPLAN ........................................................ 16
FIGURA 5: EXEMPLO DE TURBINA PELTON VERTICAL, VISTAS DE TOPO .... 17
FIGURA 6: EXEMPLO DE TURBINA FRANCIS ....................................................... 17
FIGURA 7: FAIXA OPERACIONAL DOS DIVERSOS TIPOS DE TURBINAS
HIDRÁULICAS ...................................................................................................... 18
FIGURA 8: TURBINA BULBO EM CORTE. .............................................................. 19
FIGURA 9: CORTE LONGITUDINAL DA TURBINA BULBO................................... 20
FIGURA 10: BANCADA PARA MONTAGEM DA TURBINA BULBO ..................... 23
FIGURA 11: SISTEMA DE TESTE PARA O PROJETO ........................................... 24
FIGURA 12: DADOS DO PROJETO APRESENTADO NO POSMEC ..................... 25
FIGURA 13: DOMÍNIO UTILIZADO PELOS AUTORES ........................................... 25
FIGURA 14: TACÔMETRO DIGITAL. ........................................................................ 27
FIGURA 15: MULTÍMETRO DE TESTE ..................................................................... 28
FIGURA 16: MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA .................................................. 29
FIGURA 17: PROTÓTIPO DA TURBINA BULBO DESMONTADA. ........................ 31
FIGURA 18: POTÊNCIAS DE UMA MÁQUINA GERATRIZ ..................................... 32
FIGURA 19: FLUXO DA ÁGUA E ALTURA GEOMETRICA. ................................... 34
FIGURA 20: BALANÇA INSTALADA PARA COLETA DA MASSA ....................... 37
LISTA DE TABELAS
TABELA 1: COMPONENTES PRINCIPAIS TURBINA BULBO. .............................. 20
TABELA 2: COLETA DE DADOS PARA CALCULO DO TORQUE. ....................... 38
TABELA 3: COLETA DE DADOS DO EXPERIMENTO REALIZADO. .................... 38
TABELA 4: RESULTADO DO RENDIMENTO GLOBAL. ......................................... 41
LISTA DE GRÁFICOS
GRAFICO 1: POTÊNCIA X ROTAÇÃO...................................................................... 39
GRAFICO 2: RENDIMENTO DA TURBINA ............................................................... 39
GRAFICO 3: RENDIMENTO DA TURBINA X RENDIMENTO GLOBAL ................. 41
LISTA DE SIGLAS
GG – Grupo gerador.
CH – Centrais hidrelétricas.
GE – Gerador Elétrico.
TH – Turbina Hidráulica.
PCH – Plantas de Centrais Hidrelétricas.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
SÍMBOLOS LATINOS
A Área [m²]
Q Vazão [Kg/s]
P Pressão [Pa]
R Raio [m]
g Aceleração da gravidade local [m/s²]
T Torque [N/m]
F Força [N]
Rpm Rotação por minuto [rot/min]
H Altura manométrica [m]
W Velocidade Angular [rad/s]
SÍMBOLOS GREGOS
Densidade da água [kg/m³]
Rendimento [%]
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 10
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................ 13
2.1. GRUPOS GERADORES – (GG) .................................................................... 13
2.2. CLASSIFICAÇÃO – TIPOS DE TH ......................................................................... 14
2.3. TURBINA BULBO ........................................................................................... 18
2.3.1 Componentes da Turbina Bulbo .................................................................. 19
2.3.2 ....................................................................................................................... 21
Funcionamento da Turbina Bulbo ......................................................................... 21
3. EXPERIMENTAL................................................................................................... 23
3.1. METODOLOGIA DE FABRICAÇÃO .............................................................. 23
3.2. MATERIAIS UTILIZADOS ...................................................................................... 26
3.3. INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO ............................................................................. 27
3.4. TACÔMETRO DIGITAL ......................................................................................... 27
3.5. MULTÍMETRO DE TESTE ..................................................................................... 28
3.6. MOTOR GERADOR DE CORRENTE CONTÍNUA ....................................................... 28
3.7. MATERIAIS DAS PEÇAS ...................................................................................... 29
3.8. CONFECÇÃO DO CONJUNTO ............................................................................... 30
3.9. MONTAGEM DO CONJUNTO ................................................................................ 31
4. PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL ................................................................... 32
5. CONCLUSÃO ........................................................................................................ 43
REFERENCIAS ............................................................................................................ 44
APÊNDICE A – TAMPA FRONTAL ........................................................................... 46
APÊNDICE B – TAMPA TRASEIRA .......................................................................... 47
APÊNDICE C – EIXO................................................................................................... 48
APÊNDICE D – MONTAGEM DA TURBINA ............................................................. 49
APÊNDICE E – FMEA SYSTEM ................................................................................. 50
APÊNDICE F – FMEA DESIGN .................................................................................. 51
APÊNDICE G – PROCEDIMENTO DE MONTAGEM ................................................ 52
10
1. INTRODUÇÃO
As turbinas hidráulicas têm a finalidade de transformar um tipo de energia que
a natureza oferece em trabalho mecânico. (MARCINTYRE, 1997). Neste caso, a
energia oferecida pela natureza de forma geral, é a energia potencial hidráulica, ou
seja, é o aproveitamento de um determinado volume de água, o qual tem
armazenado energia potencial gravitacional devido às diferenças de níveis (mais alto
para o mais baixo), ganhando energia cinética (velocidade) através do escoamento
nos rios, a fim de criar um momento em relação ao eixo do equipamento gerando
torque e rotação com o objetivo de gerar energia elétrica através do trabalho
mecânico realizado.
O uso da força das águas para gerar energia é bastante antigo e começou com a utilização das chamadas “noras”, ou rodas d’água do tipo horizontal, que através da ação direta de uma queda d’água produz energia mecânica e são usadas desde o século I a.C. A partir do século XVIII, com o surgimento de tecnologias como o motor, o dínamo, a lâmpada e a turbina hidráulica, foi possível converter a energia mecânica em eletricidade.
(FARIA, 2008).
As turbinas hidráulicas classificam-se como máquinas motrizes, por
transformar energia hidráulica em trabalho mecânico (MARCINTYRE, 1997), e
temos quatro grupos de turbinas hidráulicas principais com esta finalidade de
geração:
Turbina Francis – de reação, radiais e helicoidais.
Turbina Pelton – de ação ou impulsão, de jato e tangenciais.
Turbina Kaplan – de reação, axiais, de pás orientáveis.
Turbina Bulbo – de reação, axiais, de pás orientáveis.
Cada uma destas máquinas de fluxo mencionada apresenta uma forma
construtiva e operacional diferenciada. Formas construtivas simples onde podem ser
classificadas como: de fluxo axial, quando o fluxo de água passa pelas hélices do
sentido frontal das pás para o sentido posterior; e de fluxo radial, onde o fluxo de
11
água tem função somente na face frontal das pás dando o sentido de giro buscado
nestes equipamentos.
Neste trabalho definiram-se quatro objetivos a serem alcançados, dois
primários e dois secundários, os quais se classificam na seguinte ordem de
priorização:
Construir protótipo de uma turbina Bulbo em escala reduzida (sessenta
e cinco vezes), devido às limitações físicas do projeto.
Determinar o rendimento.
Angulação de pás.
Aplicar as leis de semelhança.
A pesquisa está pautada sobre o seguinte problema: Qual é a viabilidade
técnica do uso de turbinas do tipo bulbo para geração de energia?
O Brasil detém um dos maiores potenciais hidrelétricos do mundo, sendo que,
atualmente, sua matriz energética é composta, predominantemente, por esta fonte.
Devido às grandes transformações que o setor elétrico brasileiro tem passado
advindo do processo de transição do seu modelo estrutural, as empresas do setor
que antes estavam inseridas em um mercado monopolista, hoje se veem obrigadas
a encarar a competição para sobreviver. (BELO - 2011).
Dessa forma, as empresas deste setor, além da preocupação com a
competição hoje instaurada no mercado de eletricidade, ainda devem pensar
primeiramente nos impactos ambientais que podem causar, caso escolham de forma
errada um projeto que agrida o meio ambiente. Tem-se como exemplo a Usina de
Belo Monte no rio Xingu, que está em fase de construção atualmente, e com
previsão de conclusão em 2015, que para se conseguir a liberação de início da
construção levou cerca de 36 anos, pois os estudos de viabilidade se iniciaram em
1975 e só foi possível iniciar o projeto em 2011. Esta usina de Belo Monte nos
referencia devido ao aproveitamento de geração de energia por quilômetros
quadrados, terá instaladas turbinas do tipo Francis e Bulbo, a qual a primeira
necessita de médias quedas de água e a segunda baixas quedas de água, e mesmo
assim o reservatório previsto para a mesma é de quinhentos e dezesseis
12
quilômetros quadrados, previsto no início do projeto, um mil e duzentos quilômetros
quadrados, mas devido ao grande impacto ambiental e aos grandes debates e
manifestações realizadas, ocorreu um remodelamento do projeto. Mesmo com esta
grande redução do reservatório, esta usina produzira mais de 27,5 KW /Km², um dos
melhores aproveitamentos hidrelétricos do mundo, contra 2,8 KW /Km² de Tucuruí ou
8,6 KW/Km² da Usina de Itaipu. (INSTITUTO SÓCIO AMBIENTAL - 2014).
A turbina Bulbo foi escolhida para construção do protótipo e representação,
pois está cada vez mais sendo utilizada devido à redução dos impactos ambientais
para a construção das usinas. Por se tratar de uma turbina que trabalha com baixas
quedas de água, não necessita de grandes reservatórios e tem uma
operacionalidade a fio d’agua, ou seja, instalada em leito de rios, como as aplicadas
na UHE de Baguari, Hidrelétrica de Canoas entre PR e SP e Igarapava MG. (UHE
BAGUARI. Funcionamento da Turbina Bulbo. MG, Consórcio UHE Baguari, 2010).
O custo das obras de uma hidrelétrica utilizando a turbina bulbo reduz cerca
de 40% em relação aos modelos anteriores como a turbina Kaplan de geração de
energia, além de oferecer uma construção mais simples e rápida. (BELO, Sergio F.
F. Estudo de Caso da Perda De Sincronismo das Pás de Uma Turbina Bulbo. 64
páginas. TCC (10° período bacharel em Engenharia mecânica) – Faculdade de
Talentos Humanos, Uberaba MG, 2011.
Os indicativos mencionados justificam em desenvolver um protótipo da turbina
tipo Bulbo e seus respectivos cálculos de desempenho, para que se possa
apresentar vantagens e desvantagens deste modelo de turbina hidráulica que está
sendo aplicado nas construções atuais, visando ganhos tecnológicos e ecológicos.
13
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para a construção do protótipo, deve-se conhecer onde esta máquina de fluxo
se enquadra e é aplicada nas grandes Centrais hidrelétricas (CH).
Este capítulo aborda algumas das principais turbinas, suas aplicações,
funcionamento e tipos de rotores para conhecer melhor a utilização destas turbinas e
peculiaridades de cada uma delas, aprofundando-se no estudo das turbinas do tipo
Bulbo.
2.1. GRUPOS GERADORES – (GG)
Os GG são o coração das CH uma vez que respondem, diretamente pelas
transformações e qualidade das energias, pela estabilidade e segurança operacional
dos sistemas que conduzem e suportam as massas energéticas, além de serem o
ponto de partida para o dimensionamento físico da casa de máquinas e de todos os
periféricos utilizados na montagem, na operação e na manutenção. Tais encargos
mostram a importância de serem feitos estudos minuciosos que levem, em
condições otimizadas, à escolha, dimensionamento e especificação de seu
componente, de suas instalações e interligações, a fim de a operação e a
manutenção ocorrerem dentro de planejamentos específicos. (SOUZA, 2009).
14
FIGURA 1: COMPONENTES DE GG DE EIXO HORIZONTAL E ACOPLAMENTO
DIRETO.
FONTE: centrais hidrelétricas-2009
As disposições das Turbinas Hidráulicas (TH) e do Gerador Elétrico (GE) com
eixos horizontais são as mais usadas em Plantas de Centrais Hidrelétricas (PCH).
(SOUZA – 2009).
2.2. Classificação – Tipos de TH
As TH, segundo a ABNT, são classificadas em dois tipos, de ação, quando o
escoamento através do rotor ocorre sem variação da pressão estática, e reação,
quando o escoamento através do rotor ocorre com variação da pressão estática.
Na figura 2 estão representadas as quatro geometrias de rotores atualmente
mais industrializados com seus respectivos rendimentos internos máximos atuais,
bem como a dimensão característica – D, normalizada de cada tipo. (ZULCY DE
SOUZA – 2009)
15
FIGURA 2: GEOMETRIA DE ROTORES DE TH
FONTE: centrais hidrelétricas-2009
Com posse das características do aproveitamento hidráulico, como altura de
queda, vazão e número de máquinas, um tipo diferente de perfil hidráulico pode ser
empregado para o rotor podendo ser do tipo Francis, Pelton ou Kaplan. Dependendo
também da altura de queda e da potência de cada unidade, define-se a orientação
do eixo, vertical ou horizontal. (MAGNOLI, 2005).
Máquinas do tipo Pelton, figura 5, são indicadas para rotações específicas
inferiores a 20 rpm e quedas superiores a 200 m, já as Francis, figura 6, podem ser
utilizadas na faixa de 20 a 100 rpm e 30 a 800 m, enquanto as Kaplan, figura 4, são
utilizadas para valores superiores a 100 rpm e quedas inferiores a 70 m. Estes
limites não são fixos e há pequenas sobreposições entre eles. Para as potências
superiores a 15 MW, a escolha é por máquinas de eixo vertical, ao passo que para
potências menores é comum optar-se pelo eixo horizontal. (SIMONE, 2000).
Na configuração horizontal, as máquinas Kaplan geralmente assumem outras
variantes que são as turbinas bulbo, conforme figura 3.
16
Outra variação das turbinas Kaplan são as turbinas hélice, cuja única
diferença são as pás do rotor que, em vez de se ajustarem ao fluxo conforme a
condição de operação, estas são mantidas fixas.
FIGURA 3: EXEMPLO DE TURBINA BULBO
Fonte: Voith, 2014
FIGURA 4: EXEMPLO DE TURBINA KAPLAN
Fonte: Voith, 2014
17
FIGURA 5: EXEMPLO DE TURBINA PELTON VERTICAL, VISTAS DE TOPO
Fonte: Voith, 2014
FIGURA 6: EXEMPLO DE TURBINA FRANCIS
Fonte: Voith, 2014
A figura 7 mostra um gráfico de seleção de máquinas para grandes
aproveitamentos hidráulicos.
18
FIGURA 7: FAIXA OPERACIONAL DOS DIVERSOS TIPOS DE TURBINAS
HIDRÁULICAS
FONTE: Voith, 2014
2.3. TURBINA BULBO
A turbina bulbo apresenta-se como uma solução compacta da turbina Kaplan,
com início em 1921 onde Defour iniciou os estudos para as melhorias das turbinas
Kaplan com a intenção de utilização em baixas quedas. Teve continuidade com
Tomas, Muller e Bernshtein, porém somente em 1933 Arno Fisher patenteia este
grupo, e em 1936 a primeira construção ocorre com a empresa Escher Wyss.
A evolução das turbinas bulbo se dá nos comparativos de tamanho e potência
pois, quanto menor o tamanho e maior a potência, melhor a eficácia em termos
físicos. Se caracteriza por ter o gerador montado na mesma linha da turbina em
posição quase horizontal e envolto por um casulo que o protege do fluxo normal da
água, conforme Figura 8.
19
FIGURA 8: TURBINA BULBO EM CORTE.
FONTE: Aripuanã – MT – CEMAT, 2014
É empregada na maioria das vezes para aproveitamentos de baixa queda e
quase sempre a fio d’água. Sua concepção compacta de uma turbina Kaplan reduz
consideravelmente o volume das obras civis, tornando a mesma de menor custo. Em
compensação, o custo do equipamento eletromecânico, turbina e gerador é maior
que os das turbinas convencionais, pela tecnologia e processos de fabricação
aplicáveis em termos de ajustes e vedações.
2.3.1 Componentes da Turbina Bulbo
A Figura 9 apresenta a localização dos principais componentes em um grupo
bulbo, a Tabela 1 relaciona os números com os nomes dos respectivos
componentes.
20
FIGURA 9: CORTE LONGITUDINAL DA TURBINA BULBO
FONTE: Universidade Federal de Pernambuco–UFPE
TABELA 1: COMPONENTES PRINCIPAIS TURBINA BULBO.
NUMERO COMPONENTE NUMERO COMPONENTE
1 BULBO 6 ACESSO A TURBINA
2 TUBO DE ACESSO AO
GERADOR 7 e 9 MANCAIS
3 CÂMARA DE ADUÇÃO 10 DISTRIBUIDOR
4 SIST. DE ÓLEO DO
ROTOR 11 PÁS DO ROTOR
5 GERADOR SÍNCRONO 12 CONE OU OGIVA
6 e 8 SUSTENTAÇÃO E
PRÉ-DISTRIBUIDOR
13 CUBO
14 TUBO DE DESCARGA
FONTE: Universidade Federal de Pernambuco–UFPE
21
Abaixo a descrição das principais partes da turbina bulbo.
1 - Bulbo - Cápsula que contém todo o grupo gerador
2 - Tubo de acesso - Escada para o acesso de operadores
3 - Câmara de Adução - É posicionada na região final da queda d’água
5 - Gerador – Componente elétrico construído no interior do bulbo com
a finalidade de gerar energia elétrica.
6 e 8 - Distribuidor e Pré-Distribuidor - É um conjunto de elementos que
tem por finalidade dirigir o escoamento e controlar a vazão para o rotor.
O pré-distribuidor é fixo, e tem duas funções básicas: Direcionamento
do fluxo sem perturbações e função estrutural em máquinas verticais.
O distribuidor tem como principal função a regulação da vazão em
máquinas radiais.
11 e 13 - Rotor Kaplan - É o elemento rotativo da turbina onde se
transforma a energia do escoamento da água em trabalho mecânico.
Com relação às pás do rotor, a maioria das turbinas bulbo possui pás
móveis, como as Kaplan. Entretanto, há também construções com pás
fixas, do tipo hélice. Este tipo de construção, com rotor do tipo hélice, é
raro porque exige uma mínima variação do fluxo hidráulico e
consequentemente, da altura da lâmina d’água. O rotor pode ser
subdividido em três partes: cubo, ogiva ou cone e pás.
2.3.2 Funcionamento da Turbina Bulbo
A turbina Bulbo é instalada em pontos com baixa queda de água, até 25m, ou
até mesmo fio de água, e seu funcionamento é com hélices axiais onde a água entra
pela sucção do conjunto e é levada pelo duto forçado percorrendo o perfil da turbina
passando pelo difusor, onde ocorre o direcionamento do fluxo de água e é possível o
controle de vazão fornecida para as hélices. Com este controle de vazão é mantido
um diferencial de pressão na entrada e saída da turbina, “energia potencial”, a qual
ganha energia cinética na saída da hélice. Esta velocidade do fluído dita como
22
potência útil, é dada ao eixo sob a forma de rotação e torque, “potência de
elevação”, sendo possível então, a extração do BHP (Break Horse Power), energia
líquida gerada pela turbina cedida.
23
3. EXPERIMENTAL
3.1. METODOLOGIA DE FABRICAÇÃO
Ter-se-á como referência a turbina Bulbo instalada na usina de Belo Monte no
Pará, e dela será extraído os dimensionais do projeto, porém, para que seja possível
adaptar e aplicar na bancada de estudos da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP),
iremos reduzir em sessenta e cinco vezes o dimensional deste equipamento,
deixando em um tamanho possível de operacionalidade na bancada. A figura 10
apresenta a bancada de estudos de fluídos que será cedida pela instituição.
FIGURA 10: BANCADA PARA MONTAGEM DA TURBINA BULBO
FONTE: Próprios Autores
A figura 11, mostra como será o sistema completo do projeto.
24
FIGURA 11: SISTEMA DE TESTE PARA O PROJETO
FONTE: Próprios Autores
1. Console de armazenagem de água
2. Motobomba
3. Válvula de descarga
4. Bancada de estudo de fluídos
5. Turbina Bulbo
Segundo os autores José Gustavo Coelho e Antônio C.P. Brasil Junior no
trabalho apresentado em 2006 no 16° POSMEC em Uberlândia MG é possível a
construção de protótipos de Turbina Bulbo, e conseguir atingir o mesmo rendimento
do equipamento instalado na Usina de Belo Monte no rio Xingu. Os autores tinham
como estratégia simular a máquina toda, adotando uma metodologia com o intuito
de reproduzir realisticamente as condições de contorno utilizadas, evitando assim a
utilização de distintas simulações por partes. O domínio dos autores é retratado na
figura 12 e 13.
25
FIGURA 12: DADOS DO PROJETO APRESENTADO NO POSMEC
FONTE: Simulação Numérica de Turbinas Hidraulicas Tipo Bulbo, 2006.
FIGURA 13: DOMÍNIO UTILIZADO PELOS AUTORES
FONTE: Simulação Numérica de Turbinas Hidraulicas Tipo Bulbo, 2006.
26
Os autores concluíram que será necessário um reprojeto do rotor neste
modelo apresentado.
Dessa forma, confeccionando um protótipo da turbina do tipo Bulbo com os
dimensionais citados acima na figura 12, fornecidos na época pela Eletronotrte S/A,
e com a instalação na bancada mostrada na figura 11, poderá proporcionar novas
ideias em relação ao rendimento gerado por esta turbina, e de forma organizada,
será preenchida a tabela 2 onde nos dará dados para apresentação de curvas de
rendimento de acordo com variáveis que podem ser trabalhadas.
3.2. Materiais Utilizados
Para a fabricação deste protótipo, será utilizado materiais de fácil aquisição,
baixo custo e fácil maleabilidade, para reduzir tempo nas confecções e experimentos
até que se alcance um protótipo final que nos atenda às expectativas dimensionais e
funcionais, isto sem levar em conta o material utilizado na turbina Bulbo real.
Tem-se quatro materiais principais utilizados neste protótipo, Alumínio para
confecção do eixo e pás, Teflon para o Bulbo, Aço Carbono 1045 para confecção da
porca de fixação da hélice e rolamentos.
A escolha do alumínio para a confecção do eixo teve como principal
vantagem, a resistência a corrosão, uma vez que iremos manter esta peça do
protótipo em contato direto com a água. O teflon também foi escolhido visando não
termos problemas de corrosão por ser um polímero, porém aproveitando a fácil
usinabilibade que é encontrada na fabricação. O alumínio na construção das pás
das hélices também foi escolhido por ser resistente a corrosão como na escolha do
eixo, e aproveitando também que é um material de fácil maleabilidade, e com
resistência possível que suportar a força da água que irá incidir sobre o mesmo,
confirmando através de experimentos de bancada.
27
3.3. Instrumentos de Medição
Efetuada a compra de instrumentos para medição e coleta de dados. Com
objetivo principal a extração de rotação, tensão e corrente. Estes dados serão as
vertentes do início da fundamentação teórica até chegar ao objetivo do trabalho que
é a indicação do rendimento do protótipo da turbina bulbo.
3.4. Tacômetro Digital
Tal Instrumento tem como função básica medir o número de voltas que um
eixo irá realizar em um determinado tempo.
A utilização para o projeto é de extrema importância, pois a rotação, como
dito anteriormente, é uma das vertentes para o início dos cálculos.
A utilização deste instrumento é realizada através da emissão de um sinal a
laser, e seu retorno para o sensor da ponta do tacômetro, este retorno se dá através
da instalação de uma fita reflexiva no eixo, ao aproximar o tacômetro é realizada a
leitura e indicada no display.
FIGURA 14: TACÔMETRO DIGITAL.
FONTE: Próprios Autores
28
3.5. Multímetro de Teste
Instrumento que tem como função medir tensão, corrente e resistência
ôhmica. Será utilizado no projeto para medir qual a real energia gerada pela turbina
bulbo e compara-la com a teoria.
A utilização deste equipamento é realizada através da definição e ajuste do
que se quer medir. Possui dois duas pontas de prova, e para se aferir corrente é
conectado em série, e para se aferir tensão é conectado em paralelo, o valor é dado
diretamente no display do multímetro, de acordo com a unidade de medida
escolhida.
FIGURA 15: MULTÍMETRO DE TESTE
FONTE: Próprios Autores
3.6. Motor gerador de corrente contínua
Também chamado de Dínamo, o motor gerador de corrente contínua funciona
convertendo a energia mecânica contida na rotação do eixo do mesmo que faz com
que ocorra a geração de tensão e corrente, devido a intensidade de um campo
magnético produzido por um imã no interior do dínamo.
29
FIGURA 16: MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA
FONTE: Próprios Autores
Dados do motor gerador.
Rotação máxima: 4.000 RPM
Tensão Máxima: 24 V
Motor de corrente contínua.
3.7. Materiais das Peças
Bulbo - Utilizado o Teflon1 como matéria prima, buscando a facilidade na
vedação entre as faces e fácil usinabilidade por ser um material polimérico,
confeccionado utilizando um torno Nardini convencional com dois metros de
barramento, e uma mandriladora de bancada.
Eixo – Usinado também no torno Nardini convencional com dois metros de
barramento, porém a matéria prima utilizada é o alumio, onde não foi encontrado
1 Politetrafluoretileno (PTFE) é um polímero conhecido mundialmente pelo nome comercial teflon, A
fórmula química do monômero, o tetrafluoretileno, é CF2=CF2, e o polímero -(CF2-CF2)n- (ponto de fusão 327
graus celsius)
A marca teflon® engloba ainda outras resinas derivadas do PTFE, tais como a resina PFA (
perfluoroalcóixido), a resina FEP ( etileno propileno fluorado ) e a resina ETFE ( etil tri fluor etileno ).
30
problemas de usinagem, pois se trata de uma peça sem muitos detalhes de
fabricação. Material utilizado visa a resistência a corrosão, uma vez que estamos
trabalhando com água.
Rotor – Nesta peça é utilizada uma porca de 3/8IN, onde foi efetuado
furações de 1/16IN nas faces da mesma, buscando a trigonometria empregada na
confecção do sextavado e para manter o afastamento equidistante das pás. As
mesmas foram confeccionadas em alumínio através de um gabarito feito em papel,
onde buscou-se a padronização dimensional destas peças, e foram fixadas por um
parafuso na furação da porca sextavada já mencionada.
Os demais materiais foram comprados no mercado regional, como o motor
gerador e rolamentos.
3.8. Confecção do Conjunto
Inicia-se através da criação de um desenho manual (Sketts), após chegar a
definição do dimensional este desenho técnico em forma de croqui é lançado no
programa de desenhos chamado Solid Works.
Iniciada a confecção do bulbo primeiramente, e neste deve-se ter o cuidado
em criar as sedes da capa externa dos rolamentos, fazer o rebaixo do encosto do
rolamento lado da hélice e os labirintos de vedação.
Na confecção do eixo, é necessário o cuidado em deixar uma folga de 0,01
mm nas sedes internas dos rolamentos, dessa forma não é necessário o
aquecimento do mesmo para a montagem, pois a intenção de aquecimento é em
dilatar e aumentar o diâmetro interno da pista interna de rolamento, porém com isso
faz-se um problema, o eixo fica se deslocando axialmente, e para eliminar esta folga
excessiva, utiliza-se trava química no alojamento dos rolamentos, fixando na posição
desejada de projeto. Também é usinada uma rosca de 3/8IN 12 fios para o
posicionamento da hélice, a qual deve ficar com 20 mm de comprimento para que
seja possível regular a distância da hélice em relação ao bulbo.
31
Na confecção do rotor, deve ser criado um gabarito para traçar o dimensional
das pás na chapa de alumínio, após a marcação é efetuado o corte dando o formato
da pá, e com uma lima murça foi realizada a ajustagem da forma geométrica. Já
mencionado como foi criado a sedes das pás na porca no início deste tópico.
3.9. Montagem do Conjunto
Instala-se o motor gerador internamente na parte frontal do bulbo deixando os
fios de saída de energia para o lado de fora do mesmo através da furação realizada
no corpo do bulbo. N a outra metade do bulbo, considerada a região traseira, instala-
se o rolamento até encostar no fundo da sede destinada ao mesmo, após já é
possível instalar o eixo pela extremidade final do bulbo, inserindo no interior desta
metade, ao aproximar as duas metades, que são fixas por uma rosca, deve-se
atentar que o eixo instalado deve ser acoplado ao eixo do gerador, e fixado por um
parafuso de 1/8IN na sua extremidade, para transmitir o giro dado pelo rotor. Com os
eixos acoplados, o passo seguinte é rosquear as duas metades do bulbo até dar
aperto final, e instalar o rotor na sua extremidade.
A figura 17 é uma ilustração do protótipo definido.
FIGURA 17: PROTÓTIPO DA TURBINA BULBO DESMONTADA.
FONTE: Próprios Autores
O rendimento está ligado diretamente ao Balanço Energético, o qual demanda
informações de vazão, variação de pressão, torque e potência.
32
4. PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL
Tem-se como objetivo conhecer o rendimento desta máquina de fluxo, para
tanto foram utilizados métodos já conhecidos os quais aplicados direcionam para
uma análise em escala reduzida.
Todos os ensaios foram realizados no laboratório de Máquinas de Fluxos do
departamento de Engenharia Mecânica da Universidade TUIUTI do Paraná.
A figura 18 indica a potência útil e a gerada do sistema, ou seja, a potência
útil é o que a natureza nos fornece, em forma de energia hidráulica aplicando
diretamente nas pás do rotor, e a máquina respectivamente a transforma em energia
mecânica, na forma de potência de eixo (BHP) através da velocidade angular no
mesmo, que por final obtém-se a potência elétrica através do motor gerador
instalado no interior do casco da turbina.
FIGURA 18: POTÊNCIAS DE UMA MÁQUINA GERATRIZ
FONTE: Próprios autores.
Entende-se como Potência útil a energia que a água disponibiliza na pá da
turbina; BHP a energia que o eixo disponibiliza para o gerador elétrico; e a Potência
gerada a energia que o gerador cede.
33
.PotBHP
Útilturbina
(1)
Em que:
turbina
= Rendimento da Turbina (%)
BHP = Potência elétrica (break horse power) (w)
.Pot Útill = Potência útil (W)
Abaixo, serão detalhadas as metodologias para os cálculos do BHP e da
Potência útil.
a) Potência útil:
Para o cálculo da potência útil, aplica-se a primeira lei da termodinâmica
(balanço energético), onde se obterá o trabalho de eixo disponível.
0.
).(.2
1212
2
1
2
2
lwh
g
PPzzg
g
VbVb
(2).
Em que:
2
1Vb e 2
2Vb = velocidade inicial e final respectivamente (m/s);
g= gravidade (m/s²);
1z e 2z = altura inicial e final respectivamente (m);
1P e 2P = pressão no ponto um e ponto dois respectivamente (Pa);
= densidade (kg/m³);
h = altura manométrica (m);
34
lw = perdas sistema (m);
A figura 19 esquematiza qual é o fluxo de agua na bancada, e demonstra o
que é a altura geométrica para a turbina, que influencia diretamente na potência de
eixo e potência gerada da turbina. Quanto maior a diferença entre Z1 e Z2, maior
será a quantidade disponível de energia potencial do sistema que a agua poderá
fornecer, limitando-se somente na área de escoamento disponível pela tubulação.
FIGURA 19: FLUXO DA ÁGUA E ALTURA GEOMETRICA.
FONTE: Próprios autores.
Desconsiderando algumas grandezas da equação 2 como a velocidade inicial
e final do fluído, pressão do sistema e perdas em virtude das dimensões da bancada
de teste, e com devidas simplificações, tem-se a equação 3 do trabalho de eixo.
hgWs . (3)
Em que:
Ws = Trabalho de eixo em (J/Kg)
35
A potência útil obtém-se através da relação entre a vazão mássica e trabalho
de eixo já calculado, equação 4:
WmPot s
o
Útil. . (4)
Em que:
PotÚtil= Potencia Útil (W)
mo
= Vazão Mássica (kg/s)
W s= Trabalho de eixo (kg/s)
A vazão mássica obteve-se através de um método direto na bancada de
teste. Utilizou-se de um balde calibrado onde foi coletada a vazão d’agua para cada
experimento na saída da turbina em um intervalo de tempo.
b) BHP
O cálculo da potência no eixo da turbina foi determinado por:
WTBHP . (5)
Em que:
BHP = Potência elétrica (break horse power) (w)
T= Torque no eixo (N.m)
W= Velocidade angular (Rad/s)
36
A velocidade angular foi calcula através da coleta de dados da rotação do
eixo com o auxílio do tacômetro.
60
.2 rpmW
(6)
Em que:
W= Velocidade angular (Rad/s)
rpm= Rotação por minuto do eixo (rpm)
Para que fosse possível mensurar a potência gerada no eixo, é preciso
conhecer o torque aplicado ao mesmo, e foi baseado em um experimento de freio de
corda, mas devido às peculiaridades do projeto, adaptamos da melhor forma
possível para a execução do teste. Este princípio foi utilizado no Artigo técnico
realizado por Luís Carlos Timm, em Construção e Avaliação de uma Turbina “Tipo
Pelton”, o qual referenciou-se no freio de Prony, em que, pela variação da força
aplicada a um eixo, ocorre distensão nas molas de dois dinamômetros ocasionando
a frenagem de uma polia aplicada no eixo, gerando valores de massa em uma
balança. No experimento, foi instalada uma balança de massa próxima à turbina, e
uma alavanca engastada no centro do eixo da turbina de forma perpendicular à linha
de centro do mesmo conforme a figura 20. Quando a agua escoa pelo rotor, figura
19, o mesmo rotaciona até que a alavanca encostasse na balança e provoque uma
força em forma de massa (g), posteriormente transcrita em força (N), para o cálculo
do torque.
T=F.R (7)
37
Em que:
T= Torque no eixo (N.m)
F= Força aplica pelo braço de alavanca (N)
R= Raio do braço de alavanca (m)
FIGURA 20: BALANÇA INSTALADA PARA COLETA DA MASSA
FONTE: Próprios autores.
A tabela 2, traz os primeiros dados de entrada do experimento, e na primeira
análise temos a relação entre altura geométrica, vazão mássica, rotação e torque no
eixo, confirmando em números o que foi descrito no trabalho, em que quanto maior
for a altura geométrica do sistema, uma maior quantidade de agua escoará pelas
pás do rotor e será descrita na forma de rotação e torque no eixo, que aumentam
gradualmente como mostra na tabela.
38
TABELA 2: COLETA DE DADOS PARA CALCULO DO TORQUE.
EXPERIMENTOVAZÃO
(Kg/s)
ALTURA GEOMÉTRICA -
∆Z
(m)
VELOCIDADE (rpm) MASSA (g)
1 0,68 0,03 155 0,000
2 1,13 0,05 245 0,003
3 1,59 0,07 333 0,019
4 2,04 0,09 385 0,050
5 2,50 0,11 454 0,088
6 2,95 0,13 500 0,118
7 3,40 0,15 560 0,132
8 3,86 0,17 590 0,139
9 4,31 0,19 615 0,145
FONTE: Próprios autores.
Utilizando as equações acima citadas da potência útil e BHP, obtém-se o
rendimento da turbina, atingindo o objetivo principal do projeto em destaque.
TABELA 3: COLETA DE DADOS DO EXPERIMENTO REALIZADO.
FONTE: Próprios autores.
O primeiro gráfico obtido traz a relação entre potência útil e rotação, e o
gráfico 2 descreve a curva de rendimento da turbina em relação a rotação.
39
GRAFICO 1: POTÊNCIA X ROTAÇÃO
FONTE: Próprios autores.
GRAFICO 2: RENDIMENTO DA TURBINA
FONTE: Próprios autores.
40
Onde pode-se avaliar que, quando se atinge 500 rpm é a velocidade angular
ideal desta máquina de fluxo, pois é onde atinge o maior rendimento em relação a
rotação, aproximadamente 90%, a partir desta rotação, por mais que seja dado
vazão mássica, a eficiência terá uma curva decrescente em função de perdas do
sistema, como exemplo angulação de pá, perdas de agua nas laterais ao rotor entre
outras.
A fim de obter o rendimento global do sistema, foi coletado no experimento
valores reais de tensão e corrente geradas no gerador, pois com estes dados é
possível aplicar na expressão seguinte, onde tem-se a potência gerada real do
experimento.
P=i.U (8)
Em que:
P= Potencia Gerada (W)
i= Corrente real gerada (A)
U= Tensão real gerada (V)
Estes dados subsidiam para identificar o rendimento real elétrico do gerador,
uma vez que os dados são retirados do experimento com o auxílio do multímetro.
BHP
Pot alGerada
Elétrico
.Re (9)
Em que:
Elétrico
= Rendimento Elétrico Real (%)
.RePot alGerada= Potencia Real Gerada (W)
41
BHP = Potencia Teórica (W)
Conhecendo o rendimento da turbina e rendimento elétrico, das expressões 1
e 9 respectivamente, é possível descobrir o rendimento global do sistema, indicando
que temos perdas do sistema.
ElétricoTurbinaGlobal
. (10)
TABELA 4: RESULTADO DO RENDIMENTO GLOBAL.
EX
PE
RIM
EN
TO
ROTAÇÃO (rpm)CORRENTE
(A)
TENSÃO
(V)
POTÊNCIA
GERADA (W)
POTÊNCIA ÚTIL
(W)
RENDIMENTO
GLOBAL
1 155 0,010 1,62 0,016 0,200 8,1%
2 245 0,020 1,93 0,039 0,554 7,0%
3 333 0,020 2,23 0,045 1,091 4,1%
4 385 0,030 2,50 0,075 1,799 4,2%
5 454 0,030 2,89 0,087 2,695 3,2%
6 500 0,030 3,12 0,094 3,758 2,5%
7 560 0,040 3,59 0,144 4,998 2,9%
8 590 0,040 3,78 0,151 6,431 2,4%
9 615 0,040 4,02 0,161 8,025 2,0% FONTE: Próprios autores.
GRAFICO 3: RENDIMENTO DA TURBINA x RENDIMENTO GLOBAL
FONTE: Próprios autores.
42
Explicando o gráfico 3, sabemos que não é possível a curva de rendimento
golbal ser maior que a curva de rendimento da turbina, pois o rendimento global
sempre terá perdas para o sistema, como dissipação de energia térmica devido o
atrito, torque necessário para girar o rotor do motor em função das escovas, perdas
do rotor da turbina e vários outros pontos que influenciam.
A disparidade abrupta nas curvas dos rendimentos, ocorre devido ao erro no
mal dimensionamento do motor gerador, pois no experimento foi possível atingir
somente a 15% da velocidade nominal do gerador, e refletiu diretamente na análise
global.
43
5. CONCLUSÃO
A turbina tipo Bulbo confeccionada atingiu o objetivo didático proposto,
utilizando materiais de baixo custo, selecionados com ligas resistentes a corrosão
para a aplicação, devido ao foco na operação submersa em água e permitindo a
avaliação dos parâmetros que caracterizam o equipamento, sendo torque, potência
mecânica e rendimento.
O valor máximo de rendimento atingido na turbina de 89% foi satisfatório nas
condições em que o experimento foi executado, já o valor do rendimento global,
afirmamos que esta comprometido, próximo de 10%, pois ocorreu grande dificuldade
na especificação e compra do gerador no mercado, devido às dimensões reduzidas
do mesmo que necessitávamos para execução do projeto. Este gerador foi
especificado de forma errada e foi possível atingir somente 15% da velocidade
nominal do mesmo.
Propomos melhoria e continuidade do projeto, através dos estudos do ângulo
de entrada da água nas pás e angulação das pás, que influenciam no controle de
vazão e rotação da turbina Bulbo. E como tema principal, deixamos a proposta de
reespecificar o motor gerador empregado, de forma que seja possível a utilização
dos valores de saída do mesmo e traga uma comparação mais conclusiva entre o
rendimento da turbina e rendimento global do sistema.
44
REFERENCIAS
ABINE TEC – 2007. Disponível em: www.tec.abinee.org.br > Acesso em: 12 outubro 2014.
AMARAL JUNIOR, Derli Dias do – Projeto de uma turbina axial para micro
aproveitamentos hidráulicos com ênfase no cálculo dos perfis do rotor e distribuidor.
São Paulo. Dissertação de Mestrado – Escola Politécnica da USP, 2014.
BELO, Sérgio Fernando. Estudo de Caso da Perda de Sincronismo das Pás de uma Turbina Bulbo. 64 folhas. Estudo de Caso (graduação). Faculdade de Talentos Humanos - FACTHUS. Uberaba-MG, 2011.
FUNCIONAMENTO DA TURBINA BULBO, MG, Consórcio UHE Baguari, 2010. Disponível em: www.uhebaguari.com.br/page/noticia.ver.asp?iN=15. > Acesso em: 11 outubro 2014.
FOX, Robert W. – Mecânica dos Fluídos, editora GEN – Grupo Editorial Nacional,
Sétima Edição, Rio de Janeiro, RJ, 2013.
INSTITUTO SÓCIO AMBIENTAL. Especial Belo Monte. Altamira–PA: out. 2009. Disponível em: < http://www.socioambiental.org/esp/bm/psm.asp > Acesso em: 12 outubro 2014.
KOSLIK JUNIOR, Antônio - Máquinas de Fluxo. UTFPR. Curitiba, 2010.
LAURIA, Douglas, 1993. MOSONYI, Emil.1988 - Vol. I. Brief Historical Survey.
MACINTYRE, Archibald Joseph – Bombas e Instalações de Bombeamento, Editora Guanabara Koogan S.A., Rio de Janeiro, RJ, Segunda Edição, 1969.
MINI USINAS HIDRELÉTRICAS ALTERIMA GERADORES (MHU) - 2014
Disponível em: <http://www.alterima.com.br/index.asp?InCdSecao=19> Acesso em: 12 outubro 2014.
45
PFLEIDERER, Carl & PETERMANN, Hartwig - Máquinas de Fluxo, Livros Técnicos e
Científicos Editora, Rio de Janeiro, RJ, 1979.
SOUZA, Zulcy de - Centras Hidrelétricas, editora Interciência, Rio de Janeiro, RJ, Segunda Edição, 2009.
TURBINAS HIDRÁULICAS – 2014. Disponível em: < http://meusite.mackenzie.com.br/mellojr/Turbinas%20Hidr%E1ulicas/CAP%CDTULO%203REV.htm > Acesso em: 12 outubro 2014.
46
APÊNDICE A – TAMPA FRONTAL
47
APÊNDICE B – TAMPA TRASEIRA
48
APÊNDICE C – EIXO
49
APÊNDICE D – MONTAGEM DA TURBINA
50
APÊNDICE E – FMEA SYSTEM
51
APÊNDICE F – FMEA DESIGN
52
APÊNDICE G – PROCEDIMENTO DE MONTAGEM
72±0,50
R30
20,0°
2
70 40
30,0°
40
2
25
3,50
35
35
20
A
A
ROSCA 2" 8UN - 2B
VISTA ISOMÉTRICA
5,0±0,2
23±0,1
SEÇÃO A-A
Nº DO ITEM MATERIAL QTD.
2 TEFLON 1
POLEGADAS
.030" ± .005"
250 µin RA MAX.
TOLERÂNCIAS GERAIS NÃO ESPECIFICADAS
DIMENSÕES EM: MILIMETROSQUEBRAR CANTOS VIVOS
± 0,20
± .50°± 2,± 0,5
PERPENDICULARISMO
RUGOSIDADE: 6,4 µm RA MAX.
CONCENTRICIDADE
X.X
ANGULARX.
PARALELISMO
X.XX
RAIOS0,25 L.T.I. .010" L.T.I.0,25 EM 2500,25 EM 250
± .03"
± .50°± .1"
.010" EM 10"
.010" EM 10"
± .010"
0,75 ± 0,130,50 x 45° .020" x 45°
.X
.XX
.XXX
-
DOCUMENTO SOLIDWORKS
--
USINAGEMCALDERARIATOLERÂNCIAS GERAIS NÃO ESPECIFICADAS
( CONF. DIN 8570 Grau B )
DIMENSÕES LINEARES ( mm )
até acima
± 1
30 de30até315± 2
1000até315de
± 3
acima
2000até1000de
acima
± 44000até2000de
acima
± 6 ± 88000até4000de
acima
± 1012000até8000de
acima
± 1216000até
12000de
acima
± 1420000até
16000de
acima
± 16
20000de
acima
DIMENSÕES ANGULARESaté 315 ± 45´
± 30´acima de 315 até 1000± 20´acima de 1000
RUGOSIDADE:
ULTIMA JUNTA: -
A3
Todas as informações contidas neste documento são confidenciais e de propriedade exclusiva da AKER SOLUTIONS e não podem ser copiadas, reproduzidas ou usadas em nenhuma circunstância sem consentimento escrito.
PESOESCALADATAAPROVADOVERIFICADODESENHADOPROJETADO Kg1:115/04/2015--Cristo, G.Maciel, G.
REV.DESENHO PRÉVIO
--
N° AKS
APÊNDICE AFOLHA
1 / 1REV.
00
TAMPA FRONTAL
PSL - ENGENHARIA INDUSTRIAL
2
13
75,50
15
47
40,0 51,50 8
22,0
R0,20 TIP
20
25
ROSCA 2" 8UN - 2A
ROSCA 3/4"
VISTA ISOMÉTRICA
Nº DO ITEM MATERIAL QTD.
1 TEFLON 1
POLEGADAS
.030" ± .005"
250 µin RA MAX.
TOLERÂNCIAS GERAIS NÃO ESPECIFICADAS
DIMENSÕES EM: MILIMETROSQUEBRAR CANTOS VIVOS
± 0,20
± .50°± 2,± 0,5
PERPENDICULARISMO
RUGOSIDADE: 6,4 µm RA MAX.
CONCENTRICIDADE
X.X
ANGULARX.
PARALELISMO
X.XX
RAIOS0,25 L.T.I. .010" L.T.I.0,25 EM 2500,25 EM 250
± .03"
± .50°± .1"
.010" EM 10"
.010" EM 10"
± .010"
0,75 ± 0,130,50 x 45° .020" x 45°
.X
.XX
.XXX
-
DOCUMENTO SOLIDWORKS
--
USINAGEMCALDERARIATOLERÂNCIAS GERAIS NÃO ESPECIFICADAS
( CONF. DIN 8570 Grau B )
DIMENSÕES LINEARES ( mm )
até acima
± 1
30 de30até315± 2
1000até315de
± 3
acima
2000até1000de
acima
± 44000até2000de
acima
± 6 ± 88000até4000de
acima
± 1012000até8000de
acima
± 1216000até
12000de
acima
± 1420000até
16000de
acima
± 16
20000de
acima
DIMENSÕES ANGULARESaté 315 ± 45´
± 30´acima de 315 até 1000± 20´acima de 1000
RUGOSIDADE:
ULTIMA JUNTA: -
A3
Todas as informações contidas neste documento são confidenciais e de propriedade exclusiva da AKER SOLUTIONS e não podem ser copiadas, reproduzidas ou usadas em nenhuma circunstância sem consentimento escrito.
PESOESCALADATAAPROVADOVERIFICADODESENHADOPROJETADO Kg1:115/04/2015--Cristo, G.Maciel, G.
REV.DESENHO PRÉVIO
--
N° AKS
APÊNDICE BFOLHA
1 / 1REV.
00
TAMPA TRASEIRA
PSL - ENGENHARIA INDUSTRIAL
76
56
20
8 5
3
60,00° ROSCA M10
ROSCA 1/8"
VISTA ISOMÉTRICA
Nº DO ITEM DESCRIÇÃO QTD.
5 ALUMÍNIO 1
POLEGADAS
.030" ± .005"
250 µin RA MAX.
TOLERÂNCIAS GERAIS NÃO ESPECIFICADAS
DIMENSÕES EM: MILIMETROSQUEBRAR CANTOS VIVOS
± 0,20
± .50°± 2,± 0,5
PERPENDICULARISMO
RUGOSIDADE: 6,4 µm RA MAX.
CONCENTRICIDADE
X.X
ANGULARX.
PARALELISMO
X.XX
RAIOS0,25 L.T.I. .010" L.T.I.0,25 EM 2500,25 EM 250
± .03"
± .50°± .1"
.010" EM 10"
.010" EM 10"
± .010"
0,75 ± 0,130,50 x 45° .020" x 45°
.X
.XX
.XXX
-
DOCUMENTO SOLIDWORKS
--
USINAGEMCALDERARIATOLERÂNCIAS GERAIS NÃO ESPECIFICADAS
( CONF. DIN 8570 Grau B )
DIMENSÕES LINEARES ( mm )
até acima
± 1
30 de30até315± 2
1000até315de
± 3
acima
2000até1000de
acima
± 44000até2000de
acima
± 6 ± 88000até4000de
acima
± 1012000até8000de
acima
± 1216000até
12000de
acima
± 1420000até
16000de
acima
± 16
20000de
acima
DIMENSÕES ANGULARESaté 315 ± 45´
± 30´acima de 315 até 1000± 20´acima de 1000
RUGOSIDADE:
ULTIMA JUNTA: -
A3
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PESOESCALADATAAPROVADOVERIFICADODESENHADOPROJETADO Kg1:115/04/2015--Cristo, G.Maciel, G.
REV.DESENHO PRÉVIO
--
N° AKS
APÊNDICE CFOLHA
1 / 1REV.
00
EIX0
PSL - ENGENHARIA INDUSTRIAL
3
21
20
A
A
VISTA ISOMÉTRICA
10
Seção A-A
Rosca M3 (6X)
Rosca M10
40
45°
20 8
3,15
4
VISTA ISOMÉTRICA 1 8
1
ITEM 1
ITEM 2
Nº DO ITEM DA HÉLICE DESCRIÇÃO QTD.
1 Porca (pas) 1
2 Pa 6
3 Parafuso M3 6
POLEGADAS
.030" ± .005"
250 µin RA MAX.
TOLERÂNCIAS GERAIS NÃO ESPECIFICADAS
DIMENSÕES EM: MILIMETROSQUEBRAR CANTOS VIVOS
± 0,20
± .50°± 2,± 0,5
PERPENDICULARISMO
RUGOSIDADE: 6,4 µm RA MAX.
CONCENTRICIDADE
X.X
ANGULARX.
PARALELISMO
X.XX
RAIOS0,25 L.T.I. .010" L.T.I.0,25 EM 2500,25 EM 250
± .03"
± .50°± .1"
.010" EM 10"
.010" EM 10"
± .010"
0,75 ± 0,130,50 x 45° .020" x 45°
.X
.XX
.XXX
-
DOCUMENTO SOLIDWORKS
--
USINAGEMCALDERARIATOLERÂNCIAS GERAIS NÃO ESPECIFICADAS
( CONF. DIN 8570 Grau B )
DIMENSÕES LINEARES ( mm )
até acima
± 1
30 de30até315± 2
1000até315de
± 3
acima
2000até1000de
acima
± 44000até2000de
acima
± 6 ± 88000até4000de
acima
± 1012000até8000de
acima
± 1216000até
12000de
acima
± 1420000até
16000de
acima
± 16
20000de
acima
DIMENSÕES ANGULARESaté 315 ± 45´
± 30´acima de 315 até 1000± 20´acima de 1000
RUGOSIDADE:
ULTIMA JUNTA: -
A3
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REV.DESENHO PRÉVIO
--
N° AKS
APÊNDICE DFOLHA
1 / 1REV.
00
HÉLICE DA TURBINA
PSL - ENGENHARIA INDUSTRIAL
1 78
6
5
3
4
2
Nº DO ITEM
DESCRIÇÃO QUANTIDADE
1 Tampa traseira 1
2 Tampa Frontal 1
3 ROLAMENTO - AFBMA 12.1.4.1 - 0070-22 - 8,SI,NC,8_68 2
4 Gerador 1
5 Eixo 1
6 Subconjunto Pa 1
7 Parafuso 1-8 1
8 Parafuso M8 1
POLEGADAS
.030" ± .005"
250 µin RA MAX.
TOLERÂNCIAS GERAIS NÃO ESPECIFICADAS
DIMENSÕES EM: MILIMETROSQUEBRAR CANTOS VIVOS
± 0,20
± .50°± 2,± 0,5
PERPENDICULARISMO
RUGOSIDADE: 6,4 µm RA MAX.
CONCENTRICIDADE
X.X
ANGULARX.
PARALELISMO
X.XX
RAIOS0,25 L.T.I. .010" L.T.I.0,25 EM 2500,25 EM 250
± .03"
± .50°± .1"
.010" EM 10"
.010" EM 10"
± .010"
0,75 ± 0,130,50 x 45° .020" x 45°
.X
.XX
.XXX
-
DOCUMENTO SOLIDWORKS
--
USINAGEMCALDERARIATOLERÂNCIAS GERAIS NÃO ESPECIFICADAS
( CONF. DIN 8570 Grau B )
DIMENSÕES LINEARES ( mm )
até acima
± 1
30 de30até315± 2
1000até315de
± 3
acima
2000até1000de
acima
± 44000até2000de
acima
± 6 ± 88000até4000de
acima
± 1012000até8000de
acima
± 1216000até
12000de
acima
± 1420000até
16000de
acima
± 16
20000de
acima
DIMENSÕES ANGULARESaté 315 ± 45´
± 30´acima de 315 até 1000± 20´acima de 1000
RUGOSIDADE:
ULTIMA JUNTA: -
A3
Todas as informações contidas neste documento são confidenciais e de propriedade exclusiva da AKER SOLUTIONS e não podem ser copiadas, reproduzidas ou usadas em nenhuma circunstância sem consentimento escrito.
PESOESCALADATAAPROVADOVERIFICADODESENHADOPROJETADO Kg1:215/04/2015--Cristo, G.Maciel, G.
REV.DESENHO PRÉVIO
--
N° AKS
APÊNDICE EFOLHA
1 / 3REV.
00
MONTAGEM DA TURBINA BULBO
PSL - ENGENHARIA INDUSTRIAL
POLEGADAS
.030" ± .005"
250 µin RA MAX.
TOLERÂNCIAS GERAIS NÃO ESPECIFICADAS
DIMENSÕES EM: MILIMETROSQUEBRAR CANTOS VIVOS
± 0,20
± .50°± 2,± 0,5
PERPENDICULARISMO
RUGOSIDADE: 6,4 µm RA MAX.
CONCENTRICIDADE
X.X
ANGULARX.
PARALELISMO
X.XX
RAIOS0,25 L.T.I. .010" L.T.I.0,25 EM 2500,25 EM 250
± .03"
± .50°± .1"
.010" EM 10"
.010" EM 10"
± .010"
0,75 ± 0,130,50 x 45° .020" x 45°
.X
.XX
.XXX
-
DOCUMENTO SOLIDWORKS
--
USINAGEMCALDERARIATOLERÂNCIAS GERAIS NÃO ESPECIFICADAS
( CONF. DIN 8570 Grau B )
DIMENSÕES LINEARES ( mm )
até acima
± 1
30 de30até315± 2
1000até315de
± 3
acima
2000até1000de
acima
± 44000até2000de
acima
± 6 ± 88000até4000de
acima
± 1012000até8000de
acima
± 1216000até
12000de
acima
± 1420000até
16000de
acima
± 16
20000de
acima
DIMENSÕES ANGULARESaté 315 ± 45´
± 30´acima de 315 até 1000± 20´acima de 1000
RUGOSIDADE:
ULTIMA JUNTA: -
A3
Todas as informações contidas neste documento são confidenciais e de propriedade exclusiva da AKER SOLUTIONS e não podem ser copiadas, reproduzidas ou usadas em nenhuma circunstância sem consentimento escrito.
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N° AKS
APÊNDICE EFOLHA
2 / 3REV.
00
MONTAGEM DA TURBINA BULBO
PSL - ENGENHARIA INDUSTRIAL
POLEGADAS
.030" ± .005"
250 µin RA MAX.
TOLERÂNCIAS GERAIS NÃO ESPECIFICADAS
DIMENSÕES EM: MILIMETROSQUEBRAR CANTOS VIVOS
± 0,20
± .50°± 2,± 0,5
PERPENDICULARISMO
RUGOSIDADE: 6,4 µm RA MAX.
CONCENTRICIDADE
X.X
ANGULARX.
PARALELISMO
X.XX
RAIOS0,25 L.T.I. .010" L.T.I.0,25 EM 2500,25 EM 250
± .03"
± .50°± .1"
.010" EM 10"
.010" EM 10"
± .010"
0,75 ± 0,130,50 x 45° .020" x 45°
.X
.XX
.XXX
-
DOCUMENTO SOLIDWORKS
--
USINAGEMCALDERARIATOLERÂNCIAS GERAIS NÃO ESPECIFICADAS
( CONF. DIN 8570 Grau B )
DIMENSÕES LINEARES ( mm )
até acima
± 1
30 de30até315± 2
1000até315de
± 3
acima
2000até1000de
acima
± 44000até2000de
acima
± 6 ± 88000até4000de
acima
± 1012000até8000de
acima
± 1216000até
12000de
acima
± 1420000até
16000de
acima
± 16
20000de
acima
DIMENSÕES ANGULARESaté 315 ± 45´
± 30´acima de 315 até 1000± 20´acima de 1000
RUGOSIDADE:
ULTIMA JUNTA: -
A3
Todas as informações contidas neste documento são confidenciais e de propriedade exclusiva da AKER SOLUTIONS e não podem ser copiadas, reproduzidas ou usadas em nenhuma circunstância sem consentimento escrito.
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N° AKS
APÊNDICE EFOLHA
3 / 3REV.
00
MONTAGEM DA TURBINA BULBO
PSL - ENGENHARIA INDUSTRIAL